risg - r1 - portaria 816 - 2003

Upload: vitor-araujo

Post on 08-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    1/123

    MINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO

    SECRETARIA-GERAL DO EXRCITO

    N 51/2003

    Regulamento Interno e dos Servios

    Gerais - R-1 (RISG)

    Braslia - DF, 19 de dezembro de 2003.

    Separata aoBoletim

    do Exrcito

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    2/123

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    3/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 3

    SEPARATA AO BOLETIM DO EXRCITO

    N51/2003

    Braslia - DF, 19 de dezembro de 2003.

    1PARTE

    LEIS E DECRETOS

    Sem alterao

    2PARTE

    ATOS ADMINISTRATIVOS

    GABINETE DO COMANDANTE DO EXRCITOPORTARIA N 816, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Aprova o Regulamento Interno e dos ServiosGerais (R-1).

    O COMANDANTE DO EXRCITO, no uso da atribuio que lhe confere o art. 1 doDecreto de 24 de maio de 1994, combinado com o art. 19 da Lei Complementar n 97, de 9 de junho de1999,e de acordo com o que prope o Estado-Maior do Exrcito, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Interno e dos Servios Gerais (R-1), que com esta baixa.Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3 Revogar as Portarias do Comandante do Exrcito n 366, de 30 de julho de 2002, en 103, de 18 de maro de 2003.

    REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIOS GERAIS R-1(RISG)

    NDICE DOS ASSUNTOS

    Art. PgTtulo I - Das GeneralidadesCaptulo I - Da Finalidade e da Aplicao................................................................... 1/2 7Captulo II - Do Exrcito, do Comando do Exrcito e das Denominaes .................. 7 Seo I - Do Exrcito .............................................................................................. 3 7 Seo II - Do Comando do Exrcito......................................................................... 4/8 7 Seo III - Das Denominaes................................................................................... 9/17 8Ttulo II - Das AtribuiesCaptulo I - Nas Unidades............................................................................................ 9

    Seo I - Do Comandante........................................................................................ 18/21 9 Seo II - Do Subcomandante .................................................................................. 22/23 14

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    4/123

    4 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    Seo III - Do Ajudante-Secretrio ............................................................................ 24/25 15 Seo IV - Do S1 ........................................................................................................ 26/27 15 Seo V - Do S2........................................................................................................ 28/29 17 Seo VI - Do S3 ........................................................................................................ 30/31 17 Seo VII - Do S4 ........................................................................................................ 32/33 18 Seo VIII - Do Oficial de Comunicao Social........................................................... 34/36 19

    Seo IX - Do Oficial de Treinamento Fsico ............................................................ 37/40 20 Seo X - Dos Oficiais de Manuteno..................................................................... 41/42 20 Seo XI - Do Oficial de Comunicaes e Eletrnica................................................ 43/44 21 Seo XII - Do Oficial de Informtica......................................................................... 45/46 21 Seo XIII - Do Oficial de Defesa Qumica, Biolgica e Nuclear................................ 47/48 22 Seo XIV - Do Oficial de Munies, Explosivos e Manuteno de Armamento........ 49/51 22 Seo XV - Dos Agentes de Administrao ................................................................ 52/54 24 Seo XVI - Do Mdico ................................................................................................ 55/59 25 Seo XVII - Do Dentista............................................................................................... 60/63 27 Seo XVIII - Do Farmacutico ...................................................................................... 64/66 27

    Seo XIX - Do Capelo Militar ................................................................................... 67/68 28 Seo XX - Do Veterinrio .......................................................................................... 69/71 28 Seo XXI - Do Regente e do Mestre de Msica.......................................................... 72/73 29 Seo XXII - Dos Oficiais de Preveno de Acidentes .................................................. 74/75 29 Seo XXIII - Dos Auxiliares da Secretaria .................................................................... 76/77 30 Seo XXIV - Do Primeiro-Sargento Ajudante ............................................................... 78/79 31 Seo XXV - Dos Auxiliares das 1 , 2 , 3 e 4 Sees, do Setor Financeiro e do

    Setor de Material.................................................. .................................... 80/82 31 Seo XXVI - Dos Auxiliares do Aprovisionamento ...................................................... 83/87 33 Seo XXVII - Do Sargento Auxiliar de Munies, Explosivos e Manuteno de

    Armamento............................................................................................... 88/89 33 Seo XXVIII - Dos Auxiliares de Sade........................................................................... 90/95 34Seo XXIX - Dos Auxiliares de Veterinria .................................................................. 96/98 36 Seo XXX - Dos Auxiliares de Comunicaes e de Manuteno................................. 99/101 37 Seo XXXI - Dos Sargentos de Preveno de Acidentes ............................................... 102/103 38 Seo XXXII - Dos Motoristas e das Ordenanas............................................................. 104/105 38 Seo XXXIII - Do Pessoal da Banda de Msica ou Fanfarra ........................................... 106/108 38 Seo XXXIV - Do Pessoal da Banda de Corneteiros ou Clarins e Tambores................... 109/111 39 Seo XXXV - De Outros Elementos................................................................................ 112 39Captulo II - Nas Subunidades Incorporadas................................................................. 40

    Seo I - Do Comandante, dos Oficiais Subalternos e dos Aspirantes-a-Oficial .... 113/115 40 Seo II - Do Subtenente Encarregado do Material.................................................. 116/117 44 Seo III - Do Sargenteante e dos Sargentos.............................................................. 118/120 45 Seo IV - Do Furriel.................................................................................................. 121/122 46 Seo V - Do Graduado Encarregado de Viaturas e do Graduado Mecnico de

    Armamento Leve...................................................................................... 123/125 47 Seo VI - Dos Armeiros............................................................................................ 126/128 47 Seo VII - Dos Corneteiros ou Clarins....................................................................... 129/130 48 Seo VIII - Dos Cabos e Soldados .............................................................................. 131/133 48Captulo III - Em Outras Subunidades Incorporadas...................................................... 134/135 49

    Captulo IV - Nas Bases Administrativas ....................................................................... 136/137 49Ttulo III - Das Dependncias Internas

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    5/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 5

    Captulo I - Das Generalidades.................................................................................... 138/139 50Captulo II - Do Salo de Honra ................................................................................... 140/141 50Captulo III - Das Salas de Instruo.............................................................................. 142/143 51Captulo IV - Do Cassino de Oficiais............................................................................. 144/147 51Captulo V - Do Cassino de Subtenentes e Sargentos................................................... 148/149 51Captulo VI - Das Salas de Recreao para Cabos e Soldados ...................................... 150/151 52

    Captulo VII - Da Formao Sanitria ............................................................................. 152/155 52Captulo VIII - Do Rancho................................................................................................ 156/162 53Captulo IX - Das Oficinas ............................................................................................. 163/168 53Captulo X - Da Biblioteca e dos Espaos Culturais..................................................... 169/170 54Captulo XI - Da Cantina e de Outras Instalaes Congneres...................................... 171/172 55Ttulo IV - Dos Servios GeraisCaptulo I - Do Boletim Interno................................................................................... 173/176 55Captulo II - Dos Trabalhos Dirios.............................................................................. 177/178 57 Seo I - Da Alvorada e do Silncio ....................................................................... 179/180 57 Seo II - Da Instruo e das Faxinas....................................................................... 181/183 57

    Seo III - Do Expediente .......................................................................................... 184/186 58Captulo III - Das Escalas de Servio............................................................................. 187/191 58Captulo IV - Do Servio Interno ................................................................................... 192/196 60 Seo I - Do Oficial-de-Dia..................................................................................... 197/200 61 Seo II - Do Mdico-de-Dia.................................................................................... 201/202 64 Seo III - Do Auxiliar do Fiscal-de-Dia................................................................... 203/204 65 Seo IV - Do Adjunto............................................................................................... 205/206 65 Seo V - Do Sargento-de-Dia Subunidade........................................................... 207/209 66 Seo VI - Da Guarda do Quartel .............................................................................. 210/214 68 Seo VII - Do Comandante da Guarda ...................................................................... 215/216 69

    Seo VIII - Do Cabo da Guarda.................................................................................. 217/218 71 Seo IX - Dos Soldados da Guarda e das Sentinelas................................................ 219/225 72 Seo X - Do Reforo da Guarda.............................................................................. 226/227 74 Seo XI - Da Substituio das Guardas do Quartel e das Sentinelas....................... 228/233 75Seo XII - Das Guardas das Subunidades.................................................................. 234/235 75 Seo XIII - Do Cabo-de-Dia ....................................................................................... 236/237 76 Seo XIV - Dos Plantes............................................................................................. 238/241 77 Seo XV - Das Guardas das Garagens....................................................................... 242/243 78 Seo XVI - Das Guardas das Cavalarias e do Canil.................................................. 244/248 78 Seo XVII - Do Servio-de-Dia Enfermaria.............................................................. 249/250 79

    Seo XVIII - Do Servio de Ordens .............................................................................. 251/252 80Captulo V - Dos Servios Externos ............................................................................. 253/256 80Captulo VI - Das Formaturas ........................................................................................ 257/258 81 Seo I - Das Formaturas Gerais da Unidade e de Subunidade .............................. 259/261 81 Seo II - Da Parada Diria ...................................................................................... 262/264 82 Seo III - Das Formaturas em Quartis-Generais .................................................... 265/266 83Captulo VII - Das Revistas............................................................................................. 267 84 Seo I - Da Revista de Pessoal .............................................................................. 268/271 84 Seo II - Da Revista de Mostra ............................................................................... 272/273 86 Seo III - Da Revista de Animais............................................................................. 274/276 87

    Seo IV - Da Revista Diria de Armamento, Munio e Explosivo ........................ 277/282 87Captulo VIII - Das Inspees e Visitas ............................................................................ 283/290 88

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    6/123

    6 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    Captulo IX - Do Controle Ambiental............................................................................. 291/295 89Captulo X - Do Controle Dirio de Material Blico..................................................... 296/298 90Captulo XI - Da Preveno de Acidentes na Instruo e no Servio............................. 299/303 91Ttulo V - Das Prescries Referentes s Guarnies Militares e aos DestacamentosCaptulo I - Das Guarnies Militares.......................................................................... 304/306 92 Seo I - Do Comandante da Guarnio.................................................................. 307/311 93

    Seo II - Do Servio de Mdico-de-Dia Guarnio.............................................. 312/313 94 Seo III - Dos Outros Servios da Guarnio........................................................... 314/315 94 Seo IV - Da Chegada e da Sada de Tropa na Gu Mil ............................................ 316/317 95Captulo II - Dos Destacamentos................................................................................... 318/320 95Ttulo VI - Dos Smbolos Nacionais e do Exrcito, das Canes e Festas MilitaresCaptulo I - Dos Smbolos Nacionais........................................................................... 321/327 96Captulo II - Dos Smbolos do Exrcito ........................................................................ 328/333 97Captulo III - Das Canes Militares .............................................................................. 334/336 97Captulo IV - Das Festas Nacionais e Militares .............................................................. 337/348 97Ttulo VII - Das Publicaes, da Correspondncia Militar, dos Protocolos e dos

    ArquivosCaptulo I - Das Publicaes ........................................................................................ 349/352 100Captulo II - Da Correspondncia Militar ..................................................................... 353/357 100Captulo III - Dos Protocolos e dos Arquivos................................................................. 358/363 101Ttulo VIII - DosCargos,dasSubstituiesTemporriase daQualificaodasPraasCaptulo I - Dos Cargos................................................................................................ 364/375 102Captulo II - Das Substituies Temporrias................................................................. 103 Seo I - Das Normas Gerais para Substituies Temporrias................................ 376/383 103 Seo II - Das Substituies nas Gu Mil e nos Elementos de Tropa Destacados ..... 384/385 104 Seo III - Das Substituies Temporrias entre Oficiais-Generais .......................... 386/390 105

    Seo IV - Das Substituies Temporrias entre Oficiais.......................................... 391/405 105 Seo V - Das Substituies Temporrias entre Praas............................................ 406/410 107Captulo III - Da Qualificao das Praas....................................................................... 411/414 108Ttulo IX - Das Prescries DiversasCaptulo I - Da Preparao de Recursos Humanos...................................................... 415/417 108Captulo II - Da Parte de Doente, do Tratamento de Sade e da Incapacidade Para o

    Servio do Exrcito.................................................................................. 109 Seo I - Da Parte de Doente ................................................................................... 418/423 109 Seo II - Do Tratamento de Sade........................................................................... 424/427 110 Seo III - Da Incapacidade para o Servio do Exrcito............................................ 428/432 111

    Captulo III - Das Apresentaes.................................................................................... 433/442 111Captulo IV - Das Frias ................................................................................................. 443/451 113Captulo V - Do Trnsito e da Instalao ...................................................................... 452/454 114Captulo VI - Dos Crculos Hierrquicos........................................................................ 455/456 115Captulo VII - Das Galerias de Retratos........................................................................... 457/460 116Captulo VIII - Das Honras Militares e do Cerimonial ..................................................... 461/462 116Captulo IX - Das Situaes Extraordinrias da Tropa................................................... 463 117 Seo I - Do Sobreaviso........................................................................................... 464/465 117 Seo II - Da Prontido ............................................................................................ 466/467 117 Seo III - Da Ordem de Marcha................................................................................ 468/469 118

    Seo IV - Das Prescries Comuns s Situaes Extraordinrias............................ 470/477 119Anexo - Glossrio de Abreviaturas e Siglas

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    7/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 7

    REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIOS GERAIS R-1(RISG)

    TTULO IDAS GENERALIDADES

    CAPTULO IDA FINALIDADE E DA APLICAO

    Art. 1 O Regulamento Interno e dos Servios Gerais (RISG) prescreve tudo quanto serelaciona com a vida interna e com os servios gerais das unidades consideradas corpos de tropa,estabelecendo normas relativas s atribuies, s responsabilidades e ao exerccio dos cargos e dasfunes de seus integrantes.

    1 O RISG tambm estabelece normas para as Gu Mil do Exrcito e para as substituiestemporrias.

    2 As prescries do RISG estendem-se s demais OM do Exrcito, no que lhes foraplicvel.

    Art. 2 Ao Comandante do Exrcito cabe resolver os casos omissos verificados naaplicao deste Regulamento.

    CAPTULO IIDO EXRCITO, DO COMANDO DO EXRCITO E DAS DENOMINAES

    Seo IDo Exrcito

    Art. 3 O Exrcito uma Instituio nacional, permanente e regular, organizada com base

    na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repblica, e destina-se defesada Ptria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    Pargrafo nico. Sem comprometimento de sua destinao constitucional, cabe tambm aoExrcito o cumprimento de atribuies subsidirias explicitadas em lei complementar.

    Seo IIDo Comando do Exrcito

    Art. 4 O Comando do Exrcito, rgo integrante da estrutura organizacional doMinistrio da Defesa e subordinado diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, tem por propsito o

    preparo e o emprego da Fora para o cumprimento de sua destinao constitucional e de suas atribuiessubsidirias.

    Art. 5 O Comando do Exrcito compreende suas OM, suas instalaes, seusequipamentos e seu pessoal em servio ativo ou na reserva.

    Art. 6 A organizao pormenorizada do Comando do Exrcito regulada por legislaoespecfica.

    Art. 7 O Comandante do Exrcito, nomeado pelo Presidente da Repblica, exerce adireo e a gesto do Exrcito, no mbito de suas atribuies.

    Pargrafo nico. O Comandante do Exrcito desempenha suas funes por intermdio dosrgos de comando, de assistncia direta e imediata, de direo e de apoio, previstos na legislao queregula a estrutura regimental do Comando do Exrcito.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    8/123

    8 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    Art. 8 O Comando do Exrcito est estruturado em:

    I - rgos de assessoramento superior:

    a) Alto Comando do Exrcito; e

    b) Conselho Superior de Economia e Finanas;

    II - rgos de assistncia direta e imediata ao Comandante do Exrcito:a) Gabinete do Comandante do Exrcito;

    b) Centro de Comunicao Social do Exrcito;

    c) Centro de Inteligncia do Exrcito; e

    d) Secretaria-Geral do Exrcito;

    III - rgo de Direo Geral, o Estado-Maior do Exrcito;

    IV - rgos de direo setorial:

    a) departamentos;

    b) secretarias; e

    c) Comando de Operaes Terrestres;

    V - rgos de apoio: diretorias, centros e institutos integrantes dos ODS;

    VI - Fora Terrestre, os comandos militares de rea; e

    VII - entidades vinculadas.

    Pargrafo nico. A Consultoria Jurdica-Adjunta do Comando do Exrcito, integrante daConsultoria Jurdica do Ministrio da Defesa, tem sua competncia, estrutura e funcionamento dispostosem ato do Advogado-Geral da Unio.

    Seo IIIDas Denominaes

    Art. 9 A F Ter, instrumento de ao do Comando do Exrcito, estruturada, em tempo depaz, para o cumprimento de misses operacionais terrestres, em C Mil A.

    Pargrafo nico. A F Ter, em tempo de guerra, objeto de organizao especial.

    Art. 10. Os C Mil A, que constituem o mais alto escalo de enquadramento das OM, sosubordinados diretamente ao Comandante do Exrcito, competindo-lhes o preparo e o empregooperacional da F Ter articulada na rea sob sua jurisdio.

    Pargrafo nico. Um C Mil A pode compreender um ou mais grandes comandos,unidades, subunidades e, eventualmente, outras OM.

    Art. 11. Grande comando a denominao genrica de qualquer comando da F Ter, privativode oficial-general, podendo ser comando militar de rea, regio militar, diviso de exrcito, brigada, artilhariadivisionria, grupamento de engenharia, grupamento logstico e comando de aviao do exrcito.

    1 As regies militares so grandes comandos territoriais, constitudos de um comando ede organizaes militares de natureza varivel.

    2 As divises de exrcito, as brigadas, as artilharias divisionrias e o Comando deAviao do Exrcito constituem os grandes comandos operacionais em tempo de paz.

    3 As artilharias divisionrias, as brigadas de artilharia e os grupamentos de engenhariaconstituem os grandes comandos de arma.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    9/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 9

    Art. 12. As grandes unidades so OM com capacidade de atuao operacional independente,bsicas para a combinao de armas e integradas por unidades de combate, de apoio ao combate e deapoio logstico.

    Pargrafo nico. As grandes unidades da F Ter so as brigadas de infantaria e de cavalaria.

    Art. 13. As OM so organizaes do Exrcito que possuem denominao oficial, QO e

    QCP, prprios.Pargrafo nico. As fraes do Exrcito integrantes de uma OM so denominadas reparties

    internas, salvo as que so unidades, SU, pelotes, sees e demais escales menores de tropa.

    Art. 14. Unidade a OM da F Ter cujo comando, chefia ou direo privativo de oficialsuperior, exceto as subunidades independentes, podendo ser regimento, batalho, grupo, esquadro deaviao, parque, base ou depsito.

    Pargrafo nico. Os comandos de fronteira so organizaes militares, comandadas poroficial superior, que renem elementos de comando, unidades, subunidades e pelotes.

    Art. 15. Corpos de tropa so as OM que possuem a misso principal de emprego em

    operaes militares, conforme for estabelecido pelo Comandante do Exrcito.Art. 16. As subunidades da F Ter so denominadas companhia, esquadro, bateria ou

    esquadrilha de aviao, consideradas, para todos os efeitos, corpos de tropa, podendo ser incorporadas ouindependentes.

    Art. 17. As OM estruturadas para exercer administrao prpria, possuindo competnciapara realizar atos e fatos de gesto de bens da Unio e de terceiros e s quais foi concedida autonomia ousemi-autonomia administrativa, so denominadas, tambm, unidades administrativas.

    TTULO IIDAS ATRIBUIES

    CAPTULO INAS UNIDADES

    Seo IDo Comandante

    Art. 18. O comando funo do grau hierrquico, da qualificao e das habilitaes,constituindo uma prerrogativa impessoal com atribuies e deveres.

    Art. 19. Os dispositivos deste Regulamento, relativos ao Cmt U, aplicam-se, tambm, aoCh ou ao Dir.

    Art. 20. O Cmt U exerce sua ao de comando em todos os setores da unidade, usando-acom a iniciativa necessria e sob sua inteira responsabilidade.

    Pargrafo nico. A ao de comando de que trata o caputdeste artigo caracterizada,principalmente, pelos atos de planejar, orientar, coordenar, acompanhar, controlar, fiscalizar e apurarresponsabilidades.

    Art. 21. Ao Cmt U, alm de outros encargos relativos instruo, disciplina, administrao e s relaes com outras OM, prescritos por outros regulamentos ou por ordens superiores,incumbem as seguintes atribuies e deveres:

    I - superintender todas as atividades e servios da unidade, facilitando, contudo, o livre

    exerccio das funes de seus subordinados, para que desenvolvam o esprito de iniciativa, indispensvelna paz e na guerra, a busca do auto-aperfeioamento e sintam a responsabilidade decorrente;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    10/123

    10 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    II - esforar-se para que os seus subordinados faam do cumprimento do dever militar umverdadeiro culto e exigir que pautem sua conduta civil pelas normas da mais severa moral, orientando-ose compelindo-os a satisfazerem seus compromissos morais e pecunirios, inclusive de assistncia famlia, e punindo-os disciplinarmente quando se mostrarem recalcitrantes na satisfao de taiscompromissos;

    III - imprimir a todos os seus atos, como exemplo, a mxima correo, pontualidade e justia;

    IV - velar para que os oficiais sob seu comando sirvam de exemplo aos subordinados;

    V - zelar para que seus comandados observem fielmente todas as disposiesregulamentares e para que existam entre eles coeso e harmonia, a fim de facilitar o mximo rendimentoe a indispensvel uniformidade nas atividades de comando, instruo e administrao;

    VI - procurar, com o mximo critrio, conhecer os seus comandados, observandocuidadosamente suas capacidades fsica, intelectual e de trabalho, bem como suas virtudes e defeitos, noapenas para formar juzo prprio, mas tambm para prestar sobre eles, com exatido e justia, asinformaes regulamentares e outras que forem necessrias;

    VII - providenciar para que a unidade esteja sempre em condies de ser empregada;

    VIII - determinar, em observncia aos preceitos da Medicina Preventiva, que:

    a) os oficiais e as praas se submetam s vacinaes preventivas contra molstiascontagiosas e, quando for o caso, a exames complementares, sempre aps avaliao mdica; e

    b) os mdicos da OM desenvolvam, sob superviso do S3, rigorosa campanha contra o usode substncias que causem dependncia qumica e de preveno das doenas sexualmente transmissveis,com o auxlio do capelo militar e de outros especialistas;

    IX - cumprir cuidadosamente as obrigaes que lhe forem impostas pela legislaorelativa mobilizao;

    X - nomear, em BI, o MP da unidade, observando as instrues e as normas que regulam oassunto;

    XI - definir o horrio da unidade;

    XII - transcrever, a seu juzo, em BI, as recompensas concedidas pelos comandossubordinados;

    XIII - prestar honras fnebres aos seus subordinados, quando a elas fizerem jus,obedecendo s prescries do R-2;

    XIV - atender s ponderaes justas de seus subordinados, quando feitas em termosadequados e desde que sejam de sua competncia;

    XV - conceder dispensa do servio aos militares, nas condies estabelecidas na legislaovigente:

    a) at dez dias, para instalao;

    b) at oito dias, para desconto em frias, quando existir, a seu critrio, motivo de fora maior;

    c) oito dias por motivo de npcias;

    d) oito dias por motivo de luto, por falecimento de cnjuge, companheiro(a), pais, sogros,padrastos, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela, curatelado e irmos; e

    e) como recompensa, nos limites estabelecidos pelo RDE;

    XVI - conceder aos militares, nas condies estabelecidas na legislao, os perodos detrnsito a que tm direito;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    11/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 11

    XVII - publicar em BI da unidade, notas referentes a atos e fatos relativos aos seuscomandados e que devam constar de suas folhas de alteraes;

    XVIII - conceder frias aos seus subordinados, de acordo com as normas estabelecidasneste Regulamento;

    XIX - conceder aos seus comandados, dentro do limite de sua competncia, as

    recompensas de que tratam o E-1 e o RDE;XX - conceder licenas de acordo com as instrues e normas especficas em vigor;

    XXI - autorizar o uso do traje civil pelas praas, para entrada e sada da OM, bem comopara a permanncia no interior da mesma, em situaes excepcionais e quando no cumprimento demisso que assim o recomende, observado o disposto no inciso V do art. 307 deste Regulamento;

    XXII - autorizar, se julgar conveniente, que as bandas de msica, fanfarras, orquestras ebandas de corneteiros ou clarins ou os msicos toquem em festas e atos que no tenham carter poltico-partidrio;

    XXIII - emitir juzo a respeito dos militares da unidade, no s em fichas de avaliao

    como em qualquer documento anlogo, exigidos pelos rgos competentes;XXIV - providenciar para que seja lavrado o Atestado de Origem, nos casos de

    ferimentos ou doenas adquiridas por militares da unidade, em ato de servio ou na instruo, de acordocom as prescries em vigor;

    XXV - despachar ou informar, nos prazos regulamentares, os requerimentos, as partes, asconsultas, os recursos, os pedidos de reconsiderao etc, de seus subordinados, mandando arquivar osque no estejam redigidos com propriedade ou que no se fundamentem em dispositivos legais,

    publicando em BI as razes desse ato e punindo disciplinarmente os seus autores, se for o caso;

    XXVI - nomear ou designar comisses ou equipes que se tornem necessrias ao bomandamento do servio, sejam estabelecidas em legislao ou impostas pelo escalo superior;

    XXVII - corresponder-se diretamente com as autoridades civis ou militares, quando oassunto no exigir a interveno da autoridade superior, ressalvadas as restries regulamentares;

    XXVIII - participar, imediatamente, autoridade superior, fatos de natureza grave ocorridosna unidade, solicitando-lhe interveno, se no estiver em suas atribuies providenciar a respeito;

    XXIX - incluir na unidade:

    a) os oficiais, as praas e os servidores civis nela classificados ou para ela transferidos; e

    b) os voluntrios e os conscritos a ela incorporados, designando-lhes as SU em que iro servir;

    XXX - reincluir as praas desertoras que se apresentarem ou forem capturadas, se julgadas

    aptas em inspeo de sade;XXXI - distribuir, pelas SU e servios, os oficiais temporrios convocados para estgio e

    classificados na unidade;

    XXXII - realizar as movimentaes no mbito da unidade, segundo a legislao em vigore a melhor convenincia do servio;

    XXXIII - evitar que sejam empregadas no servio das reparties ou dependnciasinternas outras praas que excedam s respectivas lotaes previstas;

    XXXIV - excluir da unidade os militares que:

    a) se enquadrarem em qualquer um dos motivos de excluso do servio ativo relacionadosno E-1;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    12/123

    12 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    b) deixarem de pertencer mesma por motivo de movimentao; e

    c) forem promovidos, quando houver incompatibilidade entre o novo posto ou a novagraduao e o cargo que exerciam;

    XXXV - licenciar e excluir as praas nos limites de sua competncia, em conformidadecom a legislao em vigor;

    XXXVI - anular a incorporao de conscrito ou voluntrio que tiver ocultado sua condiode licenciado ou excludo a bem da disciplina, ou de desertor, neste ltimo caso providenciando suaapresentao OM de onde desertou;

    XXXVII - anular a incorporao de conscrito ou voluntrio moralmente inidneo ou quetenha utilizado, para o alistamento, documentos inadequados ou falsos, neste ltimo caso mandandoapresent-lo Polcia Civil, com os referidos documentos;

    XXXVIII - licenciar as praas do servio ativo e inclu-las na reserva, de conformidadecom as normas em vigor, observadas, conforme o caso, as disposies seguintes:

    a) relacionar as que, estando legalmente habilitadas, forem consideradas aptas promoo

    quando convocadas para o servio ativo;b) entregar-lhes, devidamente escriturados, os certificados a que tm direito, consoante o

    grau de instruo militar que possurem; e

    c) proceder de acordo com as prescries legais e regulamentares relativas a indenizaesdevidas Unio;

    XXXIX - manter adidos:

    a) os militares promovidos, quando existir incompatibilidade entre o novo posto ou a novagraduao e o cargo que exerciam, comunicando este fato, por meio da cadeia de comando, ao rgo demovimentao (os militares nessa situao ficam sujeitos ao recebimento de encargos);

    b) durante os prazos fixados na legislao especfica para passagem de carga e/ou encargo,quando for o caso, os militares excludos do estado efetivo da unidade;

    c) os militares em processo de transferncia para a reserva ou reforma, por qualquermotivo; e

    d) por entrar de licena, de acordo com as instrues e normas especficas em vigor;

    XL - desligar os militares movimentados, aps o trmino dos prazos citados no incisoXXXIX deste artigo e em outras situaes definidas em leis e regulamentos;

    XLI - pedir providncias autoridade superior se, decorridos dois meses doencaminhamento de processo de reforma, no houver sido solucionado;

    XLII - distribuir entre oficiais, subtenentes e sargentos, e administrar, consoante asprescries existentes, os PNR a cargo da unidade;

    XLIII - mandar encostar unidade os conscritos e os voluntrios que aguardamincorporao, bem como as praas de outras unidades que se apresentarem por motivo de servio, at odia de regresso;

    XLIV - conceder engajamento e reengajamento s praas de sua unidade, de acordo com alegislao vigente;

    XLV - remeter s autoridades competentes, na poca oportuna, os mapas, as relaes, asfichas e outros documentos que forem exigidos pelos regulamentos e por outras disposies em vigor;

    XLVI - facilitar s autoridades competentes os exames, as verificaes, as inspees e asfiscalizaes, quando determinado por autoridade superior ou em cumprimento a dispositivos regulamentares;

    XLVII - distribuir os animais e o material, de acordo com as dotaes das SU

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    13/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 13

    subordinadas, e transferi-los, dentro da unidade, quando o servio assim o exigir;

    XLVIII - assegurar que o material e o equipamento distribudos unidade estejam nasmelhores condies possveis de uso e sejam apropriadamente utilizados, manutenidos, guardados ouestocados e controlados;

    XLIX - designar oficiais, praas e servidores civis para os cargos da unidade, de acordo

    com as prescries em vigor, com o QCP ou com o QLPC, observando que nenhum oficial seja, emprincpio, mantido no mesmo cargo por mais de dois anos consecutivos;

    L - designar, em BI, o Oficial e o Sargento de Preveno de Acidentes da unidade e, porindicao dos respectivos Cmt SU, o Oficial e o Sargento de Preveno de Acidentes de cada SU e,quando for o caso, da base administrativa;

    LI - determinar que sejam ministradas palestras sobre preveno de acidentes na instruoe em outras atividades de risco para todo efetivo pronto da OM, sob a coordenao do S3 e sob ocontrole do O Prv Acdt U;

    LII - emitir suas ordens e instrues, sempre que possvel, por intermdio do SCmt U,devendo aqueles que as receberem diretamente dar cincia ao SCmt, na primeira oportunidade;

    LIII - receber de seu antecessor os documentos sigilosos controlados, de acordo com asnormas vigentes sobre o assunto;

    LIV - encaminhar ao EME, pelos trmites regulamentares, os processos relativos aostrabalhos de natureza cientfico-militar, apresentados por seus comandados, para fins de julgamento e

    publicao;

    LV - participar, imediatamente, ao rgo competente, o local de residncia declarado pelomilitar desligado do estado efetivo, em virtude de reforma ou transferncia para a reserva, to logo sejatranscrito em BI o respectivo ato oficial;

    LVI - encaminhar ao rgo competente os requerimentos nos quais os inativos epensionistas vinculados unidade, para fins de percepo de proventos, solicitem transferncia para

    outros destinos;LVII - participar ao rgo competente o falecimento de inativos e pensionistas vinculados

    unidade;

    LVIII - fornecer, mediante requerimento do interessado e obedecida a legislaopertinente ao assunto, certido do que constar nos arquivos da unidade;

    LIX - anular em BI, quando existirem razes para isto, qualquer ato seu ou de seussubordinados, dentro do prazo de sessenta dias;

    LX - providenciar a elaborao ou a atualizao dos planos de segurana e defesa doaquartelamento, de combate a incndios, de chamada e outros;

    LXI - responsabilizar-se pelos planejamentos referentes GLO, em sua rea de jurisdio;LXII - propor o comissionamento na graduao honorfica de sargento-brigada do 1 Sgt

    que satisfaa s exigncias estabelecidas na legislao pertinente;

    LXIII - estabelecer as NGA/U;

    LXIV - conceder, de acordo com a legislao em vigor, porte de arma de fogo s praassob seu comando;

    LXV - orientar, de acordo com as normas vigentes, os procedimentos a serem adotadospela unidade, particularmente pelo pessoal de servio, quanto ao recebimento de ordens judiciais,inclusive as que no estejam dirigidas a sua OM ou no sejam da sua competncia prestar informaesou esclarecimentos;

    LXVI - encaminhar as possveis solicitaes e/ou questionamentos da mdia ao escalosuperior, a quem caber decidir pela postura e procedimento decorrentes;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    14/123

    14 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    LXVII - orientar e coordenar o processo de arquivamento, anlise, avaliao e seleo dedocumentos no mbito da unidade;

    LXVIII - manter nmero suficiente de militares cadastrados no Sistema de Inteligncia doExrcito, para fazer face a eventuais substituies, cadastrando, obrigatoriamente, os integrantes doServio de Fiscalizao de Produtos Controlados; e

    LXIX - participar, de imediato, pelo meio mais rpido disponvel, ao CCOMSEx, ao CIEe DFPC, qualquer extravio, furto ou roubo de armamento, munio ou explosivo da unidade ou dasempresas sob sua fiscalizao, independente de outras determinaes do escalo superior.

    Seo IIDo Subcomandante

    Art. 22. O SCmt U o principal auxiliar e substituto imediato do Cmt U, seu intermedirio

    na expedio de todas as ordens relativas disciplina, instruo e aos servios gerais,cuja execuo cumpre-lhe fiscalizar.

    1 O SCmt U o Chefe do EM/U e o responsvel pela coordenao dos seus elementos. 2 Nas SU independentes, o SCmt poder acumular suas funes com outros encargos

    previstos no QCP.

    Art. 23. Incumbe ao SCmt U, alm das atribuies e dos deveres estabelecidos em outrosregulamentos, o seguinte:

    I - encaminhar ao Cmt U, com as informaes necessrias, todos os documentos quedependam da deciso deste ;

    II - levar ao conhecimento do Cmt U, verbalmente ou por escrito, depois deconvenientemente apuradas, todas as ocorrncias que no lhe caiba resolver;

    III - dar conhecimento ao Cmt U das ocorrncias e dos fatos a respeito dos quais hajaprovidenciado por iniciativa prpria;

    IV - assinar documentos ou tomar providncias de carter urgente na ausncia ou noimpedimento ocasional do comandante, dando-lhe conhecimento na primeira oportunidade;

    V - zelar assiduamente pela conduta civil e militar dos oficiais e das praas da unidade;

    VI - escalar os oficiais e a SU ou as subunidades que fornecero pessoal para os serviosgerais e extraordinrios da unidade;

    VII - assinar todos os documentos referentes vida funcional do Cmt U;

    VIII - assinar todos os livros existentes na unidade, salvo os de atribuio do Cmt U, dosservios administrativos ou os relativos instruo;

    IX - autenticar as cpias do BI, bem como as ordens e instrues do Cmt U que importemem coordenao de assuntos referentes a mais de uma seo do EM e/ou SU;

    X - exercer rigorosa superviso das normas de controle do armamento, da munio e doexplosivo adotadas pela unidade, introduzindo as modificaes para o constante aperfeioamento daverificao e do acompanhamento desse material blico, alm de realizar inspees inopinadas;

    XI - receber, ao final do expediente, os mapas dirios do armamento, da munio e doexplosivo, resultantes da revista diria, para efeito de autorizao do toque de ordem, por parte do Cmt U;

    XII - manter arquivados, sob sua responsabilidade, os mapas de que trata o inciso XIdeste artigo, em pastas e locais apropriados e seguros; e

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    15/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 15

    XIII - fornecer aos civis que tenham encargos dirios no quartel, um carto de identidadeque lhes faculte o ingresso para as suas atividades, cuja validade obedea a critrios estabelecidos pela

    prpria unidade.

    Seo IIIDo Ajudante-Secretrio

    Art. 24. O ajudante-secretrio um auxiliar imediato do Cmt U, incumbindo-lhe:

    I - dirigir a escriturao referente correspondncia, ao arquivo e ao registro dasalteraes dos oficiais;

    II - redigir toda a correspondncia, cuja natureza assim o exigir;

    III - subscrever certides e papis anlogos;

    IV - manter em dia o histrico da unidade;

    V - conferir e autenticar as cpias de documentos existentes no arquivo, mandadas extrairpor autoridade competente, bem como conferir e assinar as cpias autnticas de documentos da unidade;

    VI - manter, em dia e em ordem, o arquivo da documentao da unidade, de acordo comas normas em vigor;

    VII - responder pela carga do material distribudo ao gabinete do Cmt U, do SCmt U e daSecretaria;

    VIII - receber toda a correspondncia externa destinada unidade e:

    a) entregar a sigilosa ao S2;

    b) mandar protocolar a oficial ostensiva, entregando-a ao SCmt U;

    c) fazer distribuir pelas SU a particular comum; e

    d) fazer entregar pessoalmente, mediante recibo, a registrada ou com valor, aosdestinatrios;

    IX - fiscalizar pessoalmente a expedio da correspondncia, fazendo registr-la noprotocolo em que ser passado o competente recibo;

    X - organizar a documentao referente aos processos de insubmisso e desero; e

    XI - organizar e manter em dia o livro ou fichrio de apresentao de oficiais na unidade,providenciando a devida publicao em BI.

    Art. 25. Quando no existir cargo especfico, a funo do ajudante-secretrio exercidacumulativamente pelo S1.

    Seo IVDo S1

    Art. 26. O S1 o chefe da 1 seo do EM/U, responsvel pelos encargos relativos coordenao e ao controle das atividades relacionadas com pessoal, BI, justia e disciplina, protocolo earquivo da correspondncia interna e pagamento do pessoal da unidade, incumbindo-lhe:

    I - coordenar o servio de ordens;

    II - organizar e manter em dia as relaes de oficiais e praas para efeito das escalas deservio;

    III - escalar as praas para os servios normais e extraordinrios da unidade;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    16/123

    16 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    IV - organizar o trabalho preliminar de qualificao militar das praas, de acordo com asnormas em vigor;

    V - receber a documentao diria interna, mandar protocol-la e lev-la ao SCmt U;

    VI - organizar os fichrios, os mapas, as relaes e outros documentos referentes aoefetivo da unidade;

    VII - organizar o mapa da fora e apresent-lo ao SCmt U com a devida antecedncia,quando houver formatura da unidade ou outro evento que o exija;

    VIII - responsabilizar-se pela carga do material distribudo sua seo, pela do gabinetedo S4 e pela da Fisc Adm;

    IX - comandar a Parada diria, de acordo com o previsto nos artigos correspondentes desteRegulamento;

    X - organizar e manter em dia uma relao nominal dos oficiais da unidade, com asrespectivas residncias e telefones, destinando via ao SCmt U, ao S3 (para confeco do plano dechamada) e outra para ser anexada ao livro de ordens do Of Dia;

    XI - organizar e manter em dia, sob a orientao do SCmt U, um livro de ordens do OfDia, que conter o registro das ordens internas de carter geral em vigor, que no constem das NGA/U,assim como uma cpia da planta do quartel e dos terrenos da unidade;

    XII - organizar os boletins ostensivos da unidade, conforme as determinaes do Cmt U;

    XIII - autenticar ordens e instrues que somente digam respeito a assuntos de sua seo;

    XIV - supervisionar as atividades inerentes banda de msica ou fanfarra e coordenar asrelativas banda de tambores e de corneteiros ou clarins;

    XV - apresentar sugestes referentes a transferncias, designaes, preenchimento declaros, qualificao e requalificao de pessoal;

    XVI - zelar, diligentemente, pelo moral da tropa;XVII - estar em condies de informar ao Cmt U sobre o estado moral e o disciplinar da tropa;

    XVIII - preparar a documentao necessria para instruir os processos de promoo,transferncia para a reserva, reforma e concesso de medalhas;

    XIX - controlar a escriturao referente correspondncia, ao arquivo e ao registro dasalteraes dos subtenentes e sargentos da unidade;

    XX - assessorar o ordenador de despesas nas atividades de pagamento de pessoal,cabendo-lhe:

    a) confirmar os fatos geradores dos direitos remuneratrios, conforme amparo da

    legislao, providenciando seus registros em BI; eb) fazer cumprir todas as atividades de controle referentes ao pagamento de pessoal;

    XXI - encarregar-se dos assuntos administrativos relativos ao FUSEx, quando no QCP daunidade no existir titular especfico para este encargo;

    XXII - assessorar o Cmt U quanto s providncias decorrentes de falecimento deintegrante da OM, em servio ou no;

    XXIII - supervisionar o recebimento, a conferncia e o controle da distribuio doscontracheques do pessoal militar e civil da unidade, aes que devem ser realizadas por auxiliares no

    pertencentes ao setor de pagamento, mandando registrar qualquer alterao porventura existente einformando ao Centro de Pagamento do Exrcito; e

    XXIV - manter o setor de pagamento como local restrito, impedindo a entrada de pessoasestranhas ao servio.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    17/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 17

    Art. 27. Nas SU independentes, quando no existir cargo especfico, a funo de S1 podeser exercida cumulativamente pelo SCmt U.

    Seo VDo S2

    Art. 28. O S2 o chefe da 2 seo do EM/U, responsvel pelas atividades relativas Inteligncia e Contra-Inteligncia.

    Art. 29. Ao S2 incumbe:

    I - dirigir a instruo de inteligncia da unidade, em coordenao com o S3;

    II - coordenar, com os demais elementos da unidade, todas as medidas que se relacionemcom a Inteligncia e a Contra-Inteligncia;

    III - fazer relatrios e coletar informes peridicos;

    IV - receber, protocolar, processar, redistribuir ou arquivar os documentos sigilososendereados unidade;

    V - preparar e distribuir o boletim reservado;

    VI - elaborar a correspondncia sigilosa relativa sua seo e controlar os documentossigilosos da unidade, protocolando-os, ainda que elaborados em outras sees;

    VII - ter sob sua guarda pessoal o material para correspondncia criptografada(equipamentos e softwares)e os documentos sigilosos controlados;

    VIII - cooperar com o S3 na elaborao das instrues e dos planos de segurana doquartel;

    IX - cooperar com o S3 nas atividades ligadas ao planejamento operacional; e

    X - responder pela carga do material distribudo sua seo.

    Seo VIDo S3

    Art. 30. O S3 o chefe da 3 seo do EM/U, responsvel pelas atividades relativas instruo e s operaes.

    Art. 31. Ao S3 incumbe:

    I - planejar, organizar e coordenar, mediante determinao do Cmt U e com base nasdiretrizes do escalo superior, toda a instruo da unidade;

    II - organizar e manter em dia o registro da instruo de quadros;

    III - superintender a distribuio e o emprego dos meios auxiliares de instruo;

    IV - organizar e relacionar o arquivo de toda a documentao de instruo, para facilitarconsultas e inspees;

    V - planejar e realizar a seleo das praas que devam ser matriculadas nos diversoscursos, em colaborao com o S1;

    VI - organizar as cerimnias militares, em coordenao com outros oficiais do EM/U;

    VII - elaborar os documentos de instruo de sua responsabilidade e submet-los aprovao do Cmt U;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    18/123

    18 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    VIII - reunir dados que permitam ao Cmt U acompanhar e avaliar o desenvolvimento dainstruo da unidade;

    IX - preparar e coordenar os planos para:

    a) distribuio do pessoal recm-includo no efetivo da unidade, com a colaborao do S1;

    b) emprego e consumo dos meios auxiliares de instruo; e

    c) funcionamento dos diversos cursos e estgios da unidade;

    X - fiscalizar a instruo, a fim de propor medidas para obter o melhor rendimento daatividade;

    XI - coordenar as atividades dos responsveis pelos diversos ramos de instruo, tendo emvista a produo de notas, quadros e outros elementos para a sala de instruo da unidade;

    XII - propor, com a colaborao do S1, a qualificao das praas de acordo com osresultados alcanados ao trmino do perodo de instruo individual;

    XIII - elaborar instrues e planos de segurana e defesa do quartel, com a cooperao do S2;

    XIV - coordenar as palestras sobre preveno de acidentes na instruo e em atividades derisco a serem ministradas pelos O Prv Acdt;

    XV - coordenar e verificar, com a colaborao dos diversos O Prv Acdt da unidade, apreviso e o cumprimento das prescries de preveno de acidentes em todas as atividades de instruo;

    XVI - ter a seu encargo, sob a orientao do Cmt U, os estudos e as atividades deplanejamento da GLO, auxiliado pelos demais componentes do EM;

    XVII - preparar a documentao de operaes e coordenar a elaborao daquela que nofor de sua responsabilidade direta;

    XVIII - autenticar todos os livros relativos instruo; e

    XIX - responsabilizar-se pela carga do material distribudo sua seo.

    Seo VIIDo S4

    Art. 32. O S4 o chefe da 4 seo do EM/U, podendo tambm acumular os encargos deFisc Adm; como auxiliar imediato do Cmt U na administrao da unidade, o principal responsvel pela

    perfeita observncia de todas as disposies regulamentares relativas administrao, incumbindo-lhe:

    I - coordenar e fiscalizar os servios dos seus elementos de execuo nos termos dalegislao vigente e dos manuais especficos;

    II - manter estreita ligao com o S3 para providenciar o apoio material execuo dosprogramas de instruo e aos planos de emprego da unidade;

    III - zelar pelo fiel cumprimento, por todos os setores subordinados ou vinculados FiscAdm, das prescries ou normas gerais de preveno de acidentes na instruo e em outras atividades derisco, reguladas em planos de instruo e em manuais especficos, verificando as condies de seguranae o uso correto de EPI e dispositivos de segurana nas reparties e dependncias que lhe so afetas; e

    IV - assessorar o Cmt U quanto ao controle do armamento, da munio e do explosivo,supervisionando o trabalho do O Mun Expl Mnt Armt e seus auxiliares.

    Pargrafo nico. O S4 no participa dos servios estranhos sua funo, quando acumularos encargos de Fisc Adm.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    19/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 19

    Art. 33. O Fisc Adm tambm assessora o Cmt U nas providncias referentes a controleambiental, incumbindo-lhe:

    I - responsabilizar-se pela elaborao, atualizao e difuso das normas de controleambiental no aquartelamento e em reas de responsabilidade da unidade, de acordo com a legislaoambiental das esferas federal, estadual e municipal; e

    II - fiscalizar, com a colaborao do S3 e dos Cmt SU, o fiel cumprimento das normas deque trata o inciso I deste artigo, por ocasio de exerccios ou manobras militares, em campos de instruoou em outras reas cedidas para este fim.

    Seo VIIIDo Oficial de Comunicao Social

    Art. 34. O oficial de comunicao social o assessor do Cmt U nos assuntos referentes satividades de comunicao social.

    Art. 35. Ao O Com Soc incumbe:

    I - acompanhar, para efeito de levantamento do grau de satisfao do pblico interno, a

    execuo do servio especial que compreende, entre outras, as atividades de biblioteca, espaos culturais,cantina, salas de estar, atividades de recreao, barbearia, lavanderia e alfaiataria;

    II - ouvir opinio, principais anseios e preocupaes dos pblicos interno e externo,propondo medidas para explorar aspectos positivos e neutralizar efeitos negativos;

    III - quando determinado pelo Cmt U:

    a) divulgar as atividades da unidade junto aos pblicos interno e externo;

    b) organizar e conduzir os eventos sociais e culturais; e

    c) elaborar os programas de lazer e de assistncia religiosa da unidade;

    IV - cooperar no preparo e na divulgao de cerimnias cvico-militares;

    V - cooperar com o comando nos assuntos de assistncia social;

    VI - manter atualizadas as listas de autoridades locais, personalidades civis e militares,amigos da OM e integrantes dos rgos da mdia local, bem como as das datas significativas;

    VII - orientar os integrantes da OM quanto ao atendimento adequado aos pblicos externoe interno;

    VIII - confeccionar o Plano de Comunicao Social da unidade, conforme as orientaescontidas no Plano de Comunicao Social do Exrcito e de acordo com as diretrizes e determinaesrecebidas do Cmt U;

    IX - elaborar, quando necessrio, o Anexo de Comunicao Social s ordens deservio/instrues, submetendo-o apreciao do Cmt U;

    X - confeccionar a ficha de informaes de pronto interesse do SISCOMSEX, amensagem diria do SISCOMSEX e a ficha de avaliao ps-campanha, conforme previsto no Plano deComunicao Social do Exrcito, submetendo-as apreciao do Cmt U;

    XI - ligar-se com os demais rgos de comunicao social que integram o Sistema deComunicao Social do Exrcito; e

    XII - procurar conhecer os principais rgos de mdia da rea de responsabilidade da U eplanejar a sua utilizao, quando necessrio.

    Art. 36. O oficial de comunicao social, no desempenho de suas atribuies, conta com acooperao do OTF, do mdico, do capelo militar e de outros elementos designados pelo Cmt U.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    20/123

    20 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    Seo IXDo Oficial de Treinamento Fsico

    Art. 37. Em toda unidade h um OTF, possuidor do Curso de Instrutor de Educao Fsica,que o auxiliar do S3 nos assuntos que dizem respeito ao treinamento fsico da unidade.

    Art. 38. Na unidade em que no existir oficial possuidor do Curso de Instrutor de

    Educao Fsica, o Cmt U designar um oficial que revele predileo e aptido para exercer esta funo.Art. 39. Ao OTF incumbem as atribuies prescritas no C 20-20.

    Art. 40. O OTF dispe de auxiliares, previstos em QCP ou designados pelo Cmt U, paraos trabalhos de escriturao, guarda e conservao do material especializado.

    Seo XDos Oficiais de Manuteno

    Art. 41. Os oficiais de manuteno so os assessores do comando da unidade nas tarefasde manuteno, controle e inspeo dos materiais sob suas responsabilidades.

    1 Para efeito deste artigo, os oficiais de manuteno com as respectivasresponsabilidades so:

    I - encarregado do setor de aprovisionamento material relacionado com a Classe I(cmaras frigorificadas e de congelamento, congeladores, geladeiras, foges etc);

    II - encarregado do setor de material material da Classe II (fardamento, mobilirio, barracas,colches, armrios etc);

    III - O Mnt Vtr material relacionado com a Classe III (postos de abastecimentos,lavagem e lubrificao) e material da Classe IX (motomecanizao);

    IV - O Mun Expl Mnt Armt material da Classe V (armamento, munio, explosivo e

    IODCT);

    V - SCmt SU Cmdo Ap (ou da SU Cmdo, ou SU Cmdo Sv) material da Classe VI(geradores, embarcaes, bssolas, soldadores, purificadores etc);

    VI - O Com Elt material da Classe VII (telefones, equipamentos-rdios etc);

    VII - mdico material da Classe VIII (canastras, padiolas, equipamentos cirrgicos etc);e

    VIII - adjunto do S4 material da Classe IV (material de construo) e material daClasse X (outras classes).

    2 Em determinadas unidades, tais como as de engenharia de construo e de aviao doexrcito, pode haver as adaptaes necessrias em relao ao prescrito no 1 deste artigo para atender,no que couber, s caractersticas peculiares da OM.

    Art. 42. Aos oficiais de manuteno incumbe, alm de outras atribuies previstas emmanuais e normas tcnicas:

    I - planejar e conduzir a manuteno de 2 escalo do material que lhe for afeto, realizadanas respectivas oficinas de manuteno;

    II - propor a realizao de inspees tcnicas peridicas para determinar as condies domaterial da classe sob sua responsabilidade e para assegurar a execuo da manuteno, tudo de acordocom as prescries estabelecidas em manuais e normas tcnicas;

    III - antecipar-se s necessidades de manuteno e manter-se informado sobre adisponibilidade de recursos para reparaes orgnicas e para o suprimento de peas de reposio;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    21/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 21

    IV - propor ao S4 o fornecimento dos suprimentos e do ferramental indispensveis organizao e ao funcionamento da oficina;

    V - manter atualizada a escriturao relativa manuteno do material e aos suprimentosda classe sob sua responsabilidade;

    VI - apresentar ao S4, mensalmente, um relatrio de todos os trabalhos executados, para

    publicao em BI; eVII - supervisionar as atividades da oficina de manuteno que lhe for afeta, fazendo

    cumprir as normas de preveno de acidentes e verificando as condies de segurana das instalaesdessas oficinas e o uso correto de EPI e de dispositivos de segurana.

    Pargrafo nico. O oficial de manuteno de viaturas desempenha, tambm, as funesde oficial de transportes, cabendo-lhe assessorar o Cmt U nos aspectos referentes a essa atividade, inclusive ade dirigir e fiscalizar as equipes de apoio de manuteno ao movimento de viaturas, em comboio e operaes.

    Seo XIDo Oficial de Comunicaes e Eletrnica

    Art. 43. O oficial de comunicaes e eletrnica o encarregado das comunicaes e daeletrnica da unidade e o responsvel pela eficincia e continuidade de seu funcionamento.

    Art. 44. Ao O Com Elt incumbe:

    I - assessorar o comando na instruo e no emprego das comunicaes;

    II - verificar a aptido do pessoal para as atividades de comunicaes, a fim de facilitaraos Cmt SU a indicao dos homens que sero matriculados nos cursos pertinentes;

    III - dar assistncia tcnica a todo o material de comunicaes e de eletrnica da unidade,inclusive ao distribudo s SU, providenciando para que este se mantenha em perfeitas condies de

    funcionamento;IV - cooperar com o S3 nas atividades ligadas ao planejamento operacional e de GLO;

    V - responsabilizar-se pelo planejamento de comunicaes da unidade;

    VI - zelar pelo bom funcionamento das redes rdio em operao na unidade, fazendocumprir as normas em vigor; e

    VII - atentar para as normas de segurana das comunicaes, ministrando, periodicamente,instrues objetivando o adestramento nesta rea.

    Seo XII

    Do Oficial de InformticaArt. 45. O oficial de informtica o encarregado das redes de informticas da unidade e o

    responsvel pela eficincia e continuidade de seu funcionamento.

    Art. 46. Ao O Infor incumbe:

    I - controlar os recursos de informtica existentes na OM, de acordo com a legislaoespecfica;

    II - zelar pelo cumprimento da legislao em vigor;

    III - organizar e manter atualizada a pasta de licenas de software, com os programas emuso na unidade, e em estreita ligao com a Fisc Adm;

    IV - estimular o uso de softwarelivre, consoante as orientaes do Governo Federal e daSecretaria de Tecnologia da Informao;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    22/123

    22 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    V - propor, difundir e implantar normas de segurana da informao na sua OM, conformeorientaes do Cmt U e da Secretaria de Tecnologia da Informao;

    VI - integrar, tanto quanto possvel, as atividades de informtica e comunicaes, nopreparo e emprego operacional da unidade, em estreita ligao com o O Com Elt;

    VII - na OM em que existir rede local de computadores e/ou computadores com acesso

    Internet, orientar as atividades ligadas gerncia de redes, principalmente nos aspectos de segurana dainformao; e

    VIII - manter atualizados os stios da Internetde responsabilidade de sua OM.

    Seo XIIIDo Oficial de Defesa Qumica, Biolgica e Nuclear

    Art. 47. O oficial de defesa qumica, biolgica e nuclear o assessor do Cmt U em todosos assuntos referentes sua especialidade.

    Art. 48. Ao oficial de defesa qumica, biolgica e nuclear incumbe:

    I - supervisionar a instruo de defesa contra agentes qumicos, biolgicos e nucleares, soba coordenao do S3;

    II - verificar, sob a superviso do O Prv Acdt U, se as medidas de preveno de acidentesesto sendo cumpridas durante as instrues indicadas no inciso I deste artigo;

    III - fazer sugestes referentes a suprimentos de guerra qumica, bem como sobre aarmazenagem e conservao desse material;

    IV - supervisionar a instalao dos meios e a execuo das medidas de defesa contraagentes qumicos, biolgicos e nucleares; e

    V - elaborar e manter atualizado o plano de combate a incndio, submet-lo apreciao

    do O Prv Acdt U e supervisionar a execuo das medidas de preveno.

    Seo XIVDo Oficial de Munies, Explosivos e Manuteno de Armamento

    Art. 49. O oficial de munies, explosivos e manuteno de armamento oadjunto do S4 e o assessor do comando nos assuntos referentes a armamento e munio da unidade.

    Art. 50. Ao O Mun Expl Mnt Armt incumbe:

    I - colaborar na instruo de manuteno de armamento, instrumentos ticos, munio eexplosivo da unidade;

    II - colaborar no acionamento das cadeias de manuteno e suprimento;

    III - colaborar na determinao e na atualizao dos nveis de suprimento para amanuteno orgnica do armamento da unidade;

    IV - supervisionar o trabalho de controle da temperatura, da umidade e a execuo dasmedidas de segurana dos paiis ou depsitos, inclusive a elaborao dos mapas termo-higromtricosrealizada pelo seu Sgt Aux;

    V - coordenar a difuso, em BI, de normas e instrues tcnicas sobre armamento, munio eexplosivo;

    VI - supervisionar a manuteno de 2 escalo de armamento da unidade, orientando o

    emprego do ferramental, do suprimento e da mo-de-obra de pessoal especializado;VII - dirigir a remoo e a destruio dos engenhos falhados nos campos de tiro;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    23/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 23

    VIII - manter-se em dia com as informaes relativas manuteno do armamento e aoemprego e armazenamento do suprimento de Classe V;

    IX - organizar os arquivos de documentos referentes a armamento, munio e explosivo;

    X - organizar mostrurios e meios auxiliares de instruo, no que diz respeito asuprimento de Classe V;

    XI - orientar a armazenagem do suprimento da Classe V, de forma a permitir a utilizaoprioritria dos lotes mais antigos;

    XII - prestar assistncia tcnica s SU ou demais dependncias possuidoras de materialrelacionado s suas funes, diligenciando para que este se mantenha em boas condies defuncionamento e armazenagem;

    XIII - propor medidas e normas visando ao aperfeioamento da manuteno orgnica dearmamento;

    XIV - propor as medidas de segurana que se fizerem necessrias para reservas, depsitosou paiis, no que tange s condies de segurana do material e do pessoal que deve manuse-lo;

    XV - realizar as provas de observao da munio armazenada, de acordo com asespecificaes tcnicas;

    XVI - realizar, quando autorizado, a destruio dos elementos de munio e explosivocondenados em provas de exame;

    XVII - elaborar termos de exame e averiguao, realizar sindicncias e pareceres tcnicos,relacionados com sua especialidade;

    XVIII - inspecionar, mensalmente, por delegao do Cmt U, o estado do armamento, damunio e do explosivo e o funcionamento da manuteno orgnica, de acordo com as normas em vigor;

    XIX - supervisionar a escriturao relativa a armamento, munio e explosivo,

    responsabilizando-se pela atualizao de dados e de normas tcnicas;XX - fazer o levantamento, de conformidade com o QO da unidade e com as tabelas em

    vigor, das necessidades de munio e explosivo de sua OM, solicitando providncias para o seuprovimento;

    XXI - solicitar a realizao de exames de valor balstico e de estabilidade qumica, deacordo com as instrues e normas em vigor;

    XXII - auxiliar o S4 no controle da munio e do explosivo da OM;

    XXIII - controlar a existncia e o estado da munio e do explosivo da unidade,organizando e mantendo em dia um fichrio do movimento de munies e explosivos por lotes de

    fabricao e elemento de munio/explosivo;XXIV - manter-se atualizado com relao aos manuais tcnicos em vigor e s orientaes

    da RM;

    XXV - informar ao SCmt U, diariamente, ao final do expediente, a situao atualizadano(s) paiol(is), por meio de mapa prprio, a fim de permitir a liberao da tropa; e

    XXVI - realizar levantamento do perfil de todo o pessoal encarregado da manuteno eda(s) reserva(s) de armamento, bem como do(s) paiol(is) de munio.

    1 Quando a jornada de trabalho ultrapassar o horrio do trmino do expediente, pormotivo de servio, instruo ou adestramento, que implique utilizao de munio ou explosivo, o O Mun

    Expl Mnt Armt deve aguardar a tropa para que a munio e o explosivo no consumidos e/ou as sobras deestojos vazios sejam recolhidos de volta ao(s) paiol(is).

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    24/123

    24 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    2 Em hiptese alguma, a munio e o explosivo no consumidos e as sobras podem serguardados fora do(s) paiol(is) ou deixadas sob a responsabilidade de outro militar, que no o O Mun ExplMnt Armt.

    Art. 51. O oficial de munies, explosivos e manuteno de armamento, a critrio do Cmt U,no concorre s escalas de servio externo, para melhor cumprir as suas atribuies.

    Seo XVDos Agentes da Administrao

    Art. 52. Os agentes da administrao da unidade tm a competncia e as atribuiesprescritas no RAE e em outros regulamentos e instrues que estabeleam normas para a AdministraoMilitar, incumbindo-lhes:

    I - ministrar a instruo relativa aos diversos ramos de suas especialidades, deconformidade com os programas de instruo da unidade;

    II - dirigir o pessoal auxiliar das dependncias internas a seu cargo e orient-lo naexecuo dos trabalhos a ele distribudos; e

    III - exercer, durante o servio, ao disciplinar sobre o pessoal das dependncias quedirijam, apurando as faltas e participando-as autoridade a que estiverem diretamente subordinados.

    1 Os agentes da administrao so:

    I - agente diretor Cmt U, que dirige integralmente as atividades administrativas;

    II - ordenador de despesas o agente diretor se intitula ordenador de despesas, quando nafuno especfica da direo exclusiva das atividades de administrao oramentria e financeira e, noque estiver fixado em legislao especfica, na direo das atividades de administrao patrimonial;

    III - agentes executores diretos:

    a) Fisc Adm elemento de coordenao e controle de toda a administrao;b) S1 encarregado do setor de pessoal e das atividades relativas a pagamento de pessoal;

    c) encarregado do setor financeiro responsvel pelos setores de finanas (tesoureiro) e decontabilidade, exceto quando houver contador previsto no QCP, caso em que este ser o responsvel pelosetor de contabilidade;

    d) encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador) responsvel pelaexecuo das atividades de aquisio, alienao de material e de contratao de servios do seu setor,

    bem como pela administrao de todo o material sob sua responsabilidade;

    e) encarregado do setor de material (almoxarife) responsvel pela execuo das atividades

    de aquisio, alienao de material e de contratao de obras e servios da UA, bem como pelaadministrao do material a seu cargo, segundo a legislao em vigor; e

    f) encarregado da conformidade de suporte documental responsvel pela certificao ecorreo dos documentos comprobatrios das operaes relativas aos atos e fatos de gesto praticados

    por unidade gestora, e pelo arquivamento de todos os documentos administrativos emitidos por aquelaunidade, sendo subordinado diretamente ao ordenador de despesas, no desempenho de suas funes;

    IV - agentes executores indiretos:

    a) Cmt SU;

    b) chefes de servios;

    c) oficiais em geral;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    25/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 25

    d) Of Dia;

    e) subtenentes encarregados de material;

    f) encarregados de depsitos, de oficinas ou de material; e

    g) qualquer militar a que se tenha atribudo competncia para exercer atividadeadministrativa, de acordo com a legislao em vigor.

    2 Os encarregados dos setores financeiro, de aprovisionamento e de material, semprejuzo de mtua colaborao a bem do servio, so independentes entre si, do ponto de vista de suasfunes.

    3 Os oficiais que ocupam cargos de agentes de administrao, nos limites fixados peloCmt U, tomam parte na instruo de oficiais, colaborando com o S3 na instruo de assuntos de suasespecialidades.

    Art. 53. Os encarregados do setor financeiro, de aprovisionamento e de material sosubordinados diretamente ao Fisc Adm, no desempenho de suas atribuies.

    Pargrafo nico. Quando a unidade dispuser de apenas um oficial com a habilitao

    obrigatria para os cargos especificados no caputdeste artigo, este acumula as funes de encarregadodos setores financeiro, de material e de aprovisionamento.

    Art. 54. O encarregado do setor de aprovisionamento o responsvel pela fielobservncia, por todos os seus subordinados, das normas de preveno de acidentes e pela verificaodas condies de segurana no aprovisionamento e do uso correto de EPI e de dispositivos de segurana.

    Pargrafo nico. O encarregado do setor de aprovisionamento deve providenciar, junto aoMed Ch U, a inspeo de sade semestral do pessoal do seu setor, particularmente daqueles que manipulamalimentos.

    Seo XVIDo Mdico

    Art. 55. O Med mais antigo da FS chefia o Servio de Sade da unidade, secundado pelosrespectivos auxiliares, acompanha e avalia o estado sanitrio do pessoal da OM e as condies higinicasdo quartel, propondo ao Cmt U as medidas que solucionem os problemas porventura existentes, eencarrega-se, ainda, dos assuntos de natureza tcnica relativos ao FUSEx.

    Art. 56. Ao Med Ch incumbe, alm dos deveres de natureza tcnica e funcional que lheso impostos pelos regulamentos do Servio de Sade, o seguinte:

    I - assessorar o Cmt U nos assuntos relativos aos preceitos da medicina preventiva,particularmente no que diz respeito ao estabelecido no inciso VIII do art. 21 deste Regulamento;

    II - observar os diferentes preceitos de higiene em geral e de profilaxia das doenas ouafeces transmissveis ou evitveis, com a finalidade de preservar a sade dos militares e instru-losnesse sentido;

    III - realizar, diariamente, a visita mdica no pessoal apresentado pelas SU, no horriofixado pelo Cmt U;

    IV - proceder s revistas sanitrias do pessoal, de acordo com as instrues e ordens arespeito;

    V - visitar, freqentemente, acompanhado pelos seus auxiliares, as dependncias doquartel, apresentando ao Cmt U as sugestes que julgar necessrias melhoria das condies higinicas;

    VI - visitar pessoalmente, no mnimo uma vez por semana, os oficiais e as praas daunidade em tratamento em instalao de sade, quando na mesma Gu;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    26/123

    26 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    VII - assessorar o Cmt U na verificao da alegao de molstia ou de falta de aptidofsica para qualquer atividade;

    VIII - proceder, como perito, aos exames de corpo de delito e de sanidade, na forma da lei;

    IX - proceder aos inquritos epidemiolgicos determinados pelo Cmt U;

    X - proceder prova tcnica do Atestado de Origem, quando determinado pelo Cmt U;

    XI - ministrar s praas da unidade instruo sobre doenas sexualmente transmissveis,medidas de profilaxia e higiene sanitrias, primeiros socorros mdicos e combate s substncias quecausem dependncia qumica, de conformidade com os programas de instruo e as disposiesregulamentares;

    XII - realizar palestras tcnicas para oficiais e sargentos, de acordo com os programas deinstruo da unidade;

    XIII - organizar e ministrar a instruo de praas de Sade, de acordo com as diretrizes eos programas de instruo;

    XIV - dar parte diria de todas as ocorrncias referentes ao servio sob sua responsabilidade

    ao SCmt U, assinalando o movimento de militares doentes, em observao, convalescentes e baixados,fazendo acompanh-la da matria que deva ser publicada em BI, redigida sob a forma de proposta;

    XV - examinar, com o encarregado do setor de aprovisionamento, os vveres e a carneverde, quando no existir oficial veterinrio na unidade;

    XVI - providenciar a alimentao do pessoal baixado enfermaria e fiscalizar as dietas esua distribuio;

    XVII - estabelecer, de acordo com as ordens do Cmt U, um servio especial de assistncia,para socorro imediato e indispensvel, nos exerccios que, por sua natureza ou devido s condiesclimticas, aumentem as possibilidades de acidentes;

    XVIII - zelar pela ordem, pelo asseio, pelo material e pela disciplina na FS;XIX - ter, sob sua guarda e responsabilidade, os medicamentos de uso controlado, de

    acordo com as instrues especiais reguladoras do assunto;

    XX - organizar e manter em dia e em ordem a escriturao da FS e responder pela carga epela conservao do material a esta distribudo;

    XXI - escalar o servio dirio da FS;

    XXII - fazer registrar, no Livro de Registro de Acidentes em Servio, qualquer acidenteocorrido com os integrantes da OM, em ato de servio, e nos pronturios (cadernetas, fichas etc) de cadamilitar todas as alteraes relacionadas sua higidez; e

    XXIII - examinar, semestralmente, o pessoal que presta servio no aprovisionamento,especialmente aqueles que manipulam alimentos, providenciando para que estes sejam submetidos aexames laboratoriais.

    1 O Med Ch tem, sobre o pessoal da FS, autoridade administrativa quanto organizao e ao funcionamento do servio e autoridade disciplinar durante sua execuo.

    2 Em caso de incompatibilidade hierrquica do Ch FS com o dentista ou com ofarmacutico da OM, estes ficam subordinados administrativa e disciplinarmente ao Cmt U, continuando,contudo, subordinados, tcnica e funcionalmente, ao Ch FS.

    3 Ficam sob a autoridade imediata do Med Ch as praas baixadas, em convalescena ouem observao na enfermaria.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    27/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 27

    Art. 57. O(s) mdico(s) acompanha(m) a unidade em todos os seus deslocamentos eparticipa(m) da instruo de quadros, nos limites fixados pelo Cmt U.

    Art. 58. Um dos mdicos da FS ser encarregado da parte mdica do treinamento fsico,incumbindo-lhe:

    I - auxiliar tecnicamente o Cmt U na parte relativa a essas atribuies especializadas, de

    acordo com o manual especfico;

    II - proceder, juntamente com os demais mdicos da unidade e sob a direo do Ch FS, aoexame clnico de todos os militares da unidade, para fins de verificao de aptido para o treinamentofsico;

    III - proceder, auxiliado pelo OTF e pelos instrutores e monitores das SU, coleta de dadosbiomtricos do pessoal, imediatamente aps a incorporao, de acordo com as instrues especficas;

    IV - organizar, auxiliado pelo OTF, os perfis morfofisiolgicos das praas, para classific-las em turmas homogneas;

    V - cooperar, com o OTF, na organizao e no preparo das equipes da unidade;VI - ter, sob sua responsabilidade, todo o material necessrio ao exame biomtrico de

    treinamento fsico, bem como toda a documentao prevista na legislao em vigor; e

    VII - realizar, de acordo com as determinaes do Cmt U, palestras para oficiais sobreanatomia e fisiologia aplicada ao treinamento fsico militar e sobre noes sumrias desses mesmosassuntos para subtenentes, sargentos e cabos do ncleo-base.

    Pargrafo nico. O Med Ch fica encarregado do previsto neste artigo quando existirapenas um mdico na unidade.

    Art. 59. As unidades so dotadas, sempre que possvel, de um gabinete de exame fisiolgico.

    Seo XVIIDo Dentista

    Art. 60. O dentista subordinado tecnicamente ao Ch FS.

    Art. 61. O dentista acompanha a unidade em seus deslocamentos, quando o Cmt U decidirque sua presena seja indispensvel, e participa da instruo de quadros, nos limites fixados pelo Cmt U.

    Art. 62. As atribuies do dentista so as previstas por regulamentos e instrues doServio de Sade e o prescrito neste regulamento para os mdicos, no que lhe for aplicvel.

    Art. 63. O dentista tem sob sua responsabilidade todo material e medicamento,distribudos ao gabinete odontolgico.

    Seo XVIIIDo Farmacutico

    Art. 64. O farmacutico subordinado tecnicamente ao Ch FS.

    Art. 65. As atribuies do farmacutico so as prescritas por regulamentos e instrues doServio de Sade e as previstas neste regulamento para os mdicos, no que lhe for aplicvel.

    Art. 66. O farmacutico tem sob sua responsabilidade todo material e medicamentosexistentes na farmcia e no laboratrio clnico.

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    28/123

    28 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    Seo XIXDo Capelo Militar

    Art. 67. O capelo militar o assessor do Cmt U nos assuntos da assistncia religiosa e deordem tico-moral.

    Art. 68. Ao capelo militar incumbe:

    I - exercer as atividades de assistncia religiosa e espiritual dos militares, funcionrioscivis e dependentes e cooperar na educao moral dos militares das unidades que lhe forem designadas;

    II - dar particular assistncia a doentes e presos;

    III - manter seus chefes militares e os do SAREx a par de suas atividades, de acordo com aorientao que deles receber; e

    IV - auxiliar em campanhas:

    a) contra o uso de substncias que causem dependncia qumica; e

    b) preventivas das doenas sexualmente transmissveis.

    Seo XXDo Veterinrio

    Art. 69. O veterinrio da unidade dirige o servio de sade e higiene dos animais, peloqual responsvel perante o Cmt U e as autoridades tcnicas superiores.

    Art. 70. Incumbe ao veterinrio da unidade, alm das atribuies e deveres estabelecidosem outros regulamentos, especialmente o seguinte:

    I - ter a seu cargo a enfermaria e a farmcia veterinria, a ferradoria, o plantio de forragense a invernada da unidade;

    II - exercer, sobre os animais da unidade e sobre os particulares regularmente forrageados,a mais severa vigilncia sanitria;

    III - examinar a forragem e fiscalizar o forrageamento dos animais;

    IV - visitar freqentemente os depsitos de forragem a seu cargo, baias ou canil e outrasdependncias, que interessem ao servio, mantendo-se a par do estado de conservao e das condieshiginicas das mesmas, e promovendo, junto ao comando, as medidas que julgar oportunas;

    V - examinar, diariamente, a qualidade da carne verde e dos demais alimentos de origemanimal destinados ao consumo da unidade;

    VI - verificar freqentemente com o mdico e o encarregado do setor de aprovisionamentoa qualidade das raes, participando ao comando as alteraes encontradas e sugerindo as medidas que

    julgar oportunas;

    VII - proceder, diariamente, a visita aos animais baixados, doentes e em observao;

    VIII - passar os animais em revista sanitria geral, acompanhado de seus auxiliares, nosdias e horas fixados;

    IX - registrar nos cadernos especiais de registro dos animais das SU as alteraes com eles

    verificadas;X - atender, extraordinariamente, aos animais que necessitem de cuidados urgentes;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    29/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 29

    XI - propor ao comando o sacrifcio de animais cujas condies de sade aconselhem talprovidncia, fazendo sacrificar, excepcional e sumariamente, os vitimados por leses incurveis,conseqentes de acidentes graves, e os que manifestarem sintomas inconfundveis de hidrofobia;

    XII - tomar as medidas preventivas aconselhadas em casos de molstias contagiosas esurtos epidmicos, de acordo com as disposies tcnicas regulamentares, participando ao comando as

    providncias tomadas e solicitando as que julgar oportunas e escaparem sua alada;

    XIII - participar, diariamente, ao SCmt U, em livro especial, todas as alteraes ocorridasno servio, fazendo acompanh-lo da matria que deva ser publicada em BI, devidamente redigida e soba forma de proposta;

    XIV - manter em dia a escriturao e o arquivo dos documentos do servio a seu cargo;

    XV - enviar, nas pocas oportunas, ao rgo competente de que depender e por intermdiodo Cmt U, mapas, pedidos e relatrios referentes ao servio, de conformidade com as disposies e osregulamentos em vigor;

    XVI - dirigir a instruo tcnica dos enfermeiros-veterinrios e ferradores e a complementardos condutores;

    XVII - escalar o servio dirio da enfermaria-veterinria e ferradoria; e

    XVIII - assistir as revistas de animais, de acordo com o previsto neste Regulamento.

    Art. 71. Os veterinrios acompanham a unidade em todos os seus deslocamentos,participam da instruo de quadros, nos limites fixados pelo Cmt U, e o auxiliam na parte relativa suaespecialidade.

    Seo XXIDo Regente e do Mestre de Msica

    Art. 72. O regente ou o mestre de msica o encarregado da banda de msica ou fanfarrae responsvel pela apresentao desta frao.

    Art. 73. Ao regente ou ao mestre de msica incumbe:

    I - dirigir pessoalmente a instruo da banda de msica ou fanfarra;

    II - fiscalizar a parte musical da banda de tambores e de corneteiros ou clarins;

    III - responder, perante o S1, pela disciplina da banda de msica ou fanfarra nos ensaios,tocatas e formaturas, levando ao seu conhecimento as irregularidades que ocorrerem;

    IV - examinar todo o instrumental, antes de ensaios, tocatas e formaturas, participando aoS1 as alteraes que verificar;

    V - passar minuciosa revista no pessoal da banda ou fanfarra, antes das tocatas eformaturas, exigindo correta apresentao, asseio dos uniformes e limpeza do instrumental;

    VI - responder pela carga e pela manuteno do instrumental e material diverso distribudo banda de msica ou fanfarra; e

    VII - cooperar com o S1 na seleo do pessoal destinado QM de corneteiros e clarins.

    Seo XXIIDos Oficiais de Preveno de Acidentes

    Art. 74. O O Prv Acdt U o assessor do comandante de unidade em questes depreveno de acidentes na instruo e em outras atividades de risco, reguladas em planos de instruo e

    em manuais especficos, incumbindo-lhe:I - coordenar e acompanhar as atividades dos O Prv Acdt SU;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    30/123

    30 Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003.

    II - acompanhar a instruo de preveno de acidentes no mbito das subunidades;

    III - elaborar e manter atualizado o plano de preveno de acidentes da unidade;

    IV - fiscalizar o cumprimento das normas de preveno de acidentes por todos osescales de comando e setores da unidade, durante as atividades dirias, particularmente asdesenvolvidas pelo (a) Pel (Se) Sv Ge e as executadas nas oficinas de manuteno e, quando for o

    caso, na carpintaria, na serralheria, na ferradoria e em outras, verificando a utilizao correta dos EPI edispositivos de segurana;

    V - examinar e avaliar, detalhadamente, o planejamento da segurana nas diversasatividades de instruo e em suas correlatas, fiscalizando, secundado pelo respectivo O Prv Acdt SU, aao dos escales de comando envolvidos e o cumprimento das normas previstas por todos os militares

    participantes;

    VI - fazer adotar novas medidas de segurana, resultantes da observao e da experinciaobtida no decorrer da instruo e de qualquer atividade de risco; e

    VII - realizar, a critrio do Cmt U, palestras para oficiais, subtenentes e sargentos daunidade.

    1 O O Prv Acdt U, no desempenho de suas atribuies, auxiliado pelos demaisOficiais e Sargentos de Preveno de Acidentes existentes na unidade.

    2 Nos impedimentos do O Prv Acdt U, o O Prv Acdt SU mais antigo (a incluindo o dabase administrativa) responde pelas funes daquele oficial.

    Art. 75. O O Prv Acdt SU o assessor de seu comandante na implementao e nafiscalizao das medidas de preveno de acidentes na instruo e em outras atividades de risco,reguladas em planos de instruo e em manuais especficos, incumbindo-lhe:

    I - ministrar a instruo de preveno de acidentes, no mbito da SU;

    II - fiscalizar o cumprimento das normas de preveno de acidentes por todos os escalesde comando e setores da SU, durante as atividades dirias, verificando o uso correto dos equipamentos edispositivos de segurana essenciais;

    III - implementar o planejamento de preveno de acidentes das diversas atividades deinstruo e de suas correlatas, desenvolvidas no mbito da SU, fiscalizando a ao de todos oscomandantes de frao e o cumprimento das normas previstas por todos militares participantes; e

    IV - propor novas medidas de preveno de acidentes resultantes da observao e daexperincia obtidas no decorrer da instruo e de qualquer atividade de risco.

    1 O O Prv Acdt SU, no desempenho de suas atribuies, auxiliado pelo Sgt Prv AcdtSU.

    2 Nos impedimentos do O Prv Acdt SU, o Cmt SU deve designar outro oficial pararesponder por essas funes.

    3 Para os efeitos deste artigo, base administrativa considerada uma subunidade.

    Seo XXIIIDos Auxiliares da Secretaria

    Art. 76. O sargento auxiliar de pessoal o auxiliar imediato do ajudante-secretrio,cabendo-lhe:

    I - organizar e manter em ordem e em dia o arquivo da unidade, de acordo com as normasem vigor;

  • 7/22/2019 Risg - r1 - Portaria 816 - 2003

    31/123

    Separata ao Boletim do Exrcito N 51, de 19 de dezembro de 2003. - 31

    II - executar e distribuir s praas da secretaria os trabalhos de escriturao, de acordo comas instrues recebidas do ajudante-secretrio; e

    III - zelar pe