rios portugueses da nascente à foz_2

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Rio Sabor http://inevitavelinsatisfacao.blogspot.com/2011_02_01_archive.html

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Page 1: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Sabor

http://inevitavelinsatisfacao.blogspot.com/2011_02_01_archive.html

Page 2: Rios portugueses da nascente à foz_2

BARRAGENS

Construções que visam o aproveitamento dos cursos fluviais

para, por exemplo,

reterem grandes quantidades de água

abastecerem de água áreas residenciais, agrícolas ou

industriais

produzirem energia

ajudarem à regularização

dos caudais.

São autênticas

barreiras artificiais mais

largas em baixo devido ao

aumento de pressão da água

em relação à profundidade.Barragem de Picote – Miranda do Douro

Page 3: Rios portugueses da nascente à foz_2

A água nestas represas não

pode exceder limites de

segurança necessários ao

funcionamento das

barragens, caso das

barragens de produção de

energia hidroeléctrica.

A acumulação da água a

montante das barragens leva

à formação de lagos

artificiais, normalmente,

apelidados de albufeiras.

Barragem de Castelo de Bode

Rio Zêzere

Page 4: Rios portugueses da nascente à foz_2

Nos períodos de excessiva queda pluviométrica pode ser

preciso abrir as comportas provocando cheias a jusante da

barragem.

Em períodos de seca exagerada pode ser posta em causa a

produção hidrelétrica por falta de água.

O planeamento e gestão dos recursos hídricos ibéricos tem,

obrigatoriamente que ser articulado com o planeamento e

gestão dos recursos hídricos da parte espanhola das bacias

partilhadas entre os dois países.

[ Do ponto de vista jurídico, existe enquadramento no …

Direito Internacional (com destaque para a Convenção sobre a Protecção e a

Utilização dos Cursos de Água Transfronteiriços e Lagos Internacionais – Convenção de

Helsínquia)

Direito Comunitário (com destaque para a Directiva Quadro da Água)

e num Acordo Bilateral (Convénios de 1964 e 1968 e a “Convenção sobre Cooperação

para o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-

Espanholas”, adiante designada por Convenção de Albufeira)

http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Lista.htm

Page 5: Rios portugueses da nascente à foz_2

Barragem de Meimoa

Localizada no distrito de Castelo Branco, serve para armazenamento de água e

abastecimento do aproveitamento hidroagrícola da Cova da Beira.

Page 6: Rios portugueses da nascente à foz_2

Nascente do Rio Leça Início do caudal do rio Curso médio

O Rio Leça nasce no Monte de Santa Luzia (concelho de Santo Tirso) e tem

a sua foz no oceano Atlântico, junto ao porto de Leixões. Atravessa uma

região onde a actividade industrial é intensa, o que, a par da falta de

tratamento dos resíduos industriais, muitas vezes, lançados directamente

nas suas águas, põe em perigo a qualidade das suas águas tornando-as

fortemente poluídas.

Page 7: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Vouga - Nascente

Page 8: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Vouga – curso inicial

Page 9: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Vouga – Sª da Lapa, onde nasce

Page 10: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Vouga – curso médio

Nascente: Serra da Lapa

Foz: Laguna de Aveiro

Afluentes: Rios Sul, Caima, Ul, Águeda, Marnel, Teixeira

Page 11: Rios portugueses da nascente à foz_2

Á foto aérea permite-nos verificar a planície sedimentar, um terreno baixo e

pantanoso, construída com os aluviões que, o Vouga e os seus afluentes, arrastaram

ao longo do tempo até à foz. A própria cidade de Aveiro ocupa parte do que foi um

golfo marinho pouco profundo.

Page 12: Rios portugueses da nascente à foz_2

O Rio Zêzere nasce na

Serra da Estrela, a cerca

de 1900 m de altitude.

É o segundo maior rio

português (depois do

Mondego).

Percorre uma distância

de cerca de 200km -

desde os leitos

pedregosos da Estrela,

passando pelo vale

glaciário até Manteigas,

irrigando depois todo o

deslumbrante Vale da

Cova da Beira - até se

encontrar com o Rio Tejo

em Constância.

. http://segundavida-jam.blogspot.com/2009/05/nascente-do-zezere.html

Page 13: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Zêzere – vale superior, um vale glaciar

Vale em U, testemunho do trabalho erosivo do glaciar que se formou numa época

geológica marcada por um período glaciar (descida da temperatura geral do ar). Ao

fundo, a vila de Manteigas, ocupa parte deste antigo vale, considerado o maior vale

glaciar da Europa.

Page 14: Rios portugueses da nascente à foz_2

Serra da Estrela - lagoas

Lagoas do Covão do Meio, de Francelha, do Serrano e do Covão das Quelhas, fazem

parte da ZPR - Zona de Pesca Reservada das Lagoas da Serra da Estrela.

Geologicamente, são outros testemunhos da erosão glaciar.

Page 15: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Zêzere – depois da nascente

Page 16: Rios portugueses da nascente à foz_2

A barragem serve para abastecimento de água, designadamente a Lisboa,

produção de energia elétrica, defesa contras as cheia e atividades recreativas

(desportos como o windsurf, vela, remo, motonáutica e jet ski e pesca

desportiva.

Page 17: Rios portugueses da nascente à foz_2

Albufeira de Castelo de Bode

“Nasceu” em 1951 com a construção da barragem.

Localiza-se no troço terminal do rio Zêzere

Ocupa uma área com cerca de 3300 hectares (3300 campos de futebol)

O maior reservatório nacional de água, a maior captação de água

para consumo humano, serve cerca de 3 milhões de habitantes da

área da Grande Lisboa e dos municípios limítrofes.

Classificada como Albufeira de águas Públicas Protegida

Está protegida por um Plano Especial de Ordenamento do Território –

o POACB, Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode -

cujo objetivo fundamental é a salvaguarda dos recursos e valores

naturais, nomeadamente a proteção da qualidade da água

Page 18: Rios portugueses da nascente à foz_2

Nascente do Rio Mondego

“Mondeguinho”

Nasce a 1425 m de

altitude, na Sª da Estrela.

Orientação inicial:

SW/NE.

Curso médio com

orientação NE/SW

(alpina), entre um vale

apertado em rochas

graníticas e

metamórficas.

O troço terminal (cerca

de 40 km) é percorrido

através de uma planície

aluvial, extremamente

fértil e onde se localizam

alguns dos mais

produtivos arrozais da

Europa.

Page 19: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Mondego em Penacova (cerca de 30 km de Coimbra)

Nesta parte do seu curso, o rio Mondego corre de forma sinuosa entre montes

elevados, criando meandros nas margens dos quais existe, onde a sedimentação o

permite, campos agrícolas que aproveitam a fertilidade dos solos aluvionares.

Page 20: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Mondego em Coimbra, em direção à foz

O Baixo Mondego corresponde a uma extensa planície aluvionar. Desde 1970 foi criado

o Aproveitamento Hidroagrícola do Baixo Mondego inclui as infraestruturas secundárias

de rega, de drenagem e viárias.

Page 21: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Mondego – curso inferior

A 16 km da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho apresenta belos arrozais nas margens

do rio Mondego. Na imagem vê-se, também, a pista de canoagem, uma das melhores

da Europa.

Page 22: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Mondego – foz

A foz do rio Mondego localizada a sul do Cabo Mondego na Sª da Boa Viagem. A

praia da Figueira da Foz, a norte da foz do rio, constitui o maior areal do país.

Page 23: Rios portugueses da nascente à foz_2

Grutas da

nascente do

Rio Alviela (rocha calcária)

Page 24: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Alviela – nascente em pico de cheia

Page 25: Rios portugueses da nascente à foz_2

Rio Alviela

Page 26: Rios portugueses da nascente à foz_2

Nascente do rio Alviela (em

pico de cheia), na Gruta do

Alviela, um caso de

exsurgência em relevo

cársico.

O rio é um afluente do rio

Tejo.

Poço escuro

(nascente temporária

do rio Alviela)

Page 27: Rios portugueses da nascente à foz_2

Polje de Mira, localizado em Minde

Quando a precipitação é

abundante, a entrada de água

no sistema é superior ao caudal

permitido pelas nascentes, a

água eleva-se dentro da rede

subterrânea e inunda o polje

formando um “mar temporário”.

Diminuindo a precipitação, este

"mar" esvazia pelos mesmos

locais por onde inundou.

É uma vasta depressão

fechada, de fundo chato.

Tratando-se de uma forma de

relevo cársico, o polje é

drenado na periferia do

Maciço Calcário Estremenho

pelas nascentes dos rios

Lena, Alviela e Almonda .

Page 28: Rios portugueses da nascente à foz_2

A Serra de Aire localiza-se no Maciço Calcário Estremenho, uma estrutura geológica

formada no Jurássico e constituída essencialmente por calcários. As fraturas

existentes no maciço são responsáveis pela infiltração contínua da água no subsolo e

pela sua escassez à superfície. Durante milhões de anos a água tem modelado a

rocha e dessa meteorização, física e química, resultaram formas calcárias

características como grutas, algares, lapiás, dolinas, entre outras. A carência de

recursos hídricos condicionou o desenvolvimento da vida das populações que habitam

as Serras de Aire e Candeeiros.

Serra de Aire

Vasco Jorge Rosa da Silva

Page 29: Rios portugueses da nascente à foz_2

Grutas de Mira de Aire

http://cadacoisanoblog.blogspot.pt/2014_08_01_archive.html

Page 30: Rios portugueses da nascente à foz_2

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25701

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