rio de janeiro segunda-feira 3 de outubro...

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CYAN MAGENTA AMARELO PRETO CMYK pág-07 v1 7 RIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA 3 DE OUTUBRO DE 2005 ESPECIAL / SEMANA NACIONAL C&T Uma goiaba ainda pouco co- nhecida, a Cortibel, está se reve- lando ótima opção para a fruticul- tura. Uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Tecnologia de Alimentos (LTA) da Uenf mos- trou que a Cortibel tem um tem- po de prateleira maior do que as demais goiabas. Em temperatura e umidade ambientes, a fruta permaneceu com a mesma tex- tura até o 16º dia após a colheita e, em alguns casos, até o 20º dia. — As outras goiabas amadu- recem e desmancham muito an- tes disso, lá pelo sétimo dia, mais ou menos. Já a Cortibel mantém a mesma textura de 16 a 20 dias após a colheita. Os primeiros fungos só começaram a se insta- lar em algumas delas aos 16 dias. E isso sem colocar na geladeira ou embalar as frutas em sacos plásticos — informa a professo- ra Karla Silva Ferreira, orientado- ra da pesquisa, desenvolvida pelo estudante de mestrado Romário Delbons Mendonça. Embora ainda não tenham si- do feitos estudos científicos nes- sa área, a professora Karla acre- dita que a goiaba Cortibel tam- bém pode ser uma boa opção pa- ra a indústria, uma vez que ela permite ao fabricante um tempo maior de armazenamento da fru- ta antes de iniciar o seu proces- samento. Se ela for manti- da sob refrigeração, se- gundo a professora, é pos- sível que se mantenha conservada por mais de 30 dias. Na pesquisa, as frutas permanece- ram numa tempera- tura média de 24ºC e em umidade do ar de 74%. Como as demais goiabas, a Cortibel revelou um alto teor de ácido ascórbico (vitamina C). Fo- ram encontrados de 70 a 140 mg de vitamina C para cada 100 gra- mas de polpa da fruta. A Cortibel se destaca também pelo alto teor de fibras: cerca de 6% em cada 100g. Segundo a professora Kar- la, é possível que o elevado teor de fibras — que parecem não ser degradadas durante o arma- zenamento — seja um dos fato- res relacionados à maior resis- tência da fruta. No entanto, ou- tros estudos ainda são necessá- rios para que isso se comprove. Originária do Espírito Santo, a Cortibel foi selecionada há cerca de 10 anos pelo produtor rural José Corti, que só recentemente registrou a nova variedade de goiaba. Ela só é comercializada no Espírito Santo, pela empresa Frucafé. No Norte Fluminense, assim como no restante do país, a fruta ainda é desconhecida. — Agora, nosso objetivo é es- tudar o potencial da Cortibel para a indústria de doces. Até hoje, nenhum estudo científico havia sido feito sobre esta goiaba. À medida que isto seja feito, acre- dito que a goiaba Cortibel passa- rá a ser mais utilizada pelos pro- dutores e pela indústria — diz a professora Karla. FÚLVIA D’ALESSANDRI E GUSTAVO SMIDERLE P esquisador da Univer- sidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) desenvolveu nova técnica de esterilização de meios de cul- tura de tecidos de plantas que dispensa o uso de autoclave - equipamento que gera calor e apresenta alto consumo de eletricidade. A técnica utiliza hipoclorito de sódio (água sa- nitária) na proporção de 0,0005% de cloro ativo total no meio de cultura. A proporção é suficiente para esterilizar o meio sem prejudicar as plantas cultivadas. A pesquisa é do agrônomo Silvio Lopes Teixeira, professor titular do Laboratório de Fito- tecnia da Uenf. Parte da técnica foi apresentada durante o II Congresso Brasileiro de Cultu- ra de Tecidos de Plantas, reali- zado em agosto, em Fortaleza (CE). Outra parte está sendo objeto de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Segundo Silvio Lopes Teixei- ra, a técnica não se aplica ape- nas ao trabalho nas biofábricas, mas a qualquer situação que exija meio de cultura esteriliza- do, como por exemplo biotec- nologia vegetal e animal, micro- biologia, medicina veterinária e humana. Experimentos ante- riores com hipoclorito de só- dio, descritos pela literatura, esterilizavam o meio, mas pre- judicavam também as plantas. No trabalho da Uenf, as plantas não apenas foram preservadas, como em alguns casos tiveram desenvolvimento superior. Te- cidos de abacaxi, por exemplo, estão tendo crescimento duas vezes e meia maior do que simi- lares cultivados em meios este- rilizados por autoclave. Além do bom resultado obti- do, a nova técnica permite que os frascos sejam enchidos com o meio de cultura e inoculados com a planta em locais não as- sépticos, dispensando o uso da capela de fluxo laminar. A cape- la é um ambiente igualmente asséptico utilizado no manu- seio do material (frascos e te- cidos vegetais) quando a este- rilização do meio é feita em au- toclave. O professor explica que pesquisadores cubanos já do- minam uma técnica de esterili- zação química, que utiliza duas substâncias. O protocolo pro- posto pela Uenf - o primeiro desenvolvido no Brasil - teve o apoio de bolsas de apoio tecno- lógico do Tecnorte (Parque de Alta Tecnologia do Norte Flumi- nense), sendo uma de mestra- do e duas de graduação, além de uma bolsa de doutorado da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Com alto teor de fibras, fruta se mantém intacta por pelo menos 16 dias, podendo chegar a 20 dias Uenf cria técnica de esterilização Aplicações incluem desde as biofábricas até a medicina humana. Patente já está sendo requerida NOVA TÉCNICA desenvolvida em laboratório da Uenf permite esterilizar frutas, por exemplo, sem prejudicar sua aparência e qualidade nutricional Pesquisa da Uenf mostra que goiaba Cortibel dura mais Faetec cresce de olho no mercado de trabalho ILZA ARAÚJO Levantamento realizado nas 110 unidades da Fundação de Apoio a Escola Técnica (Faetec) constatou que o nú- mero de alunos atendidos pe- la instituição em 2004 foi de 439.479, superando em mais de duas vezes os 205 mil ma- triculados no ano de 2003 nos diversos cursos que vão da creche ao ensino superior. O estudo, que aponta um crescimento de 114,4% sobre o apurado em 2003, sinalizou também para dados interes- santes, como os cursos mais procurados e as unidades que têm mais freqüência. Ligada à Secretaria esta- dual de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Faetec gerencia uma rede de ensino técnico e profissionalizante que visa a inserção de seus alunos no mercado de trabalho. Por to- da a dinâmica da metodologia de ensino aplicada, possui unidades no ranking das dez melhores escolas do estado, segundo pesquisa do DiaDat/- Pep-Nuseg e detém premia- ções como o selo ISO 9001/2000, da ABNT. Informática na liderança - Inclusão Digital - De acordo com os dados da Faetec, 293.602 estudantes – 66% to- tal de alunos – cursaram uma das 24 especializações dos cursos de informática. Vale ressaltar que destas especia- lizações a mais procurada foi a de informática básica, que orienta os primeiros passos para o ingresso no mundo da tecnologia. Foram 165.712 alu- nos matriculados apenas nes- te módulo. O módulo avança- do, seqüência do curso bási- co, registrou 91.456 alunos. Ao todo são 179 cursos profissionalizantes de nível básico que têm, cada um, per- fil voltado para atender as exi- gências do mercado de traba- lho. Os cursos de idiomas, por exemplo, que são sempre re- quisitados nas mais diversas áreas de trabalho, somaram 54.647 alunos em turmas que, em sua maioria, concluem to- dos os módulos do curso, com duração de três anos. O inglês (34.372 alunos) e o es- panhol (16.356) lideram a preferência dos cursos de idiomas, que também oferece o francês (1.658), a lín- gua portuguesa (1.633) e técnicas de redação (628). Outros 58.373 alu- nos inscreveram-se nos demais cursos básicos profissio- nalizantes, que in- cluem, entre outras atividades, a área de saúde (cursos de auxiliar de consultório dentário, imobili- zações ortopédicas); a área de administração (atendi- mento ao cliente, auxiliar de escritório, operador de tele- marketing, recepcionista de eventos); os cursos de beleza (cabeleireiro básico e avan- çado, maquiagem, depilação, manicure); e também música, teatro, esportes, artes ma- nuais, mecânica, eletricidade, turismo, hotelaria, padaria, corte e costura e educação ambiental. ENSINO PROFISSIONALIZANTE Em 2004 o número de alunos foi de 439.479, um crescimento de 114% em relação a 2003. NÍVEL MÉDIO Nos cursos técnicos de nível médio das Esco- las Técnicas da Faetec, 20.587 alunos foram atendidos. Estas escolas oferecem cursos técni- cos especializados em habilitações que levam o aluno ao mercado de trabalho com um grande di- ferencial, a formação direcionada e qualificada para a área escolhida. São cursos de três anos em áreas como turismo, mecânica, eletrônica, in- formática, edificações, produção em audiovisual, administração, estruturas navais, máquinas na- vais, segurança no trabalho, enfermagem, patolo- gia clínica e telecomunicações, entre outras. A Faetec, atualmente, oferece 41 cursos de ní- vel médio, cinco cursos superiores e 179 cursos profissionalizantes, que também são chamados de cursos livres, devido a sua curta duração (de dois a seis meses). Além disso, a Faetec oferece também educação infantil (creche) e o ensino fun- damental. Todo este universo de atividade está distribuído em 110 unidades, entre elas, quinze escolas técnicas, 40 Ceteps (Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante), seis Institutos Superiores de Educação e quatro de Institutos Superiores de Tecnologia. CIÊNCIA EM CENA - Palestras de divulgação científica - quintas-feiras - ao meio-dia - a cada 15 dias. Teatro Gláucio Gil - Praça Cardeal Arcoverde, s/nª - Copacabana - Tel.: (21) 2299-5580/5581 - ENTRADA FRANCA

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CYAN MAGENTA AMARELO PRETO

CMYKppáágg--0077 vv11

7RIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA3 DE OUTUBRODE 2005 ESPECIAL / SEMANA NACIONAL C&T

Uma goiaba ainda pouco co-nhecida, a Cortibel, está se reve-lando ótima opção para a fruticul-tura. Uma pesquisa desenvolvidano Laboratório de Tecnologia deAlimentos (LTA) da Uenf mos-trou que a Cortibel tem um tem-po de prateleira maior do que asdemais goiabas. Em temperaturae umidade ambientes, a frutapermaneceu com a mesma tex-tura até o 16º dia após a colheitae, em alguns casos, até o 20º dia.

— As outras goiabas amadu-recem e desmancham muito an-tes disso, lá pelo sétimo dia, maisou menos. Já a Cortibel mantém amesma textura de 16 a 20 diasapós a colheita. Os primeirosfungos só começaram a se insta-lar em algumas delas aos 16 dias.E isso sem colocar na geladeiraou embalar as frutas em sacosplásticos — informa a professo-ra Karla Silva Ferreira, orientado-ra da pesquisa, desenvolvida peloestudante de mestrado RomárioDelbons Mendonça.

Embora ainda não tenham si-do feitos estudos científicos nes-sa área, a professora Karla acre-dita que a goiaba Cortibel tam-bém pode ser uma boa opção pa-ra a indústria, uma vez que elapermite ao fabricante um tempomaior de armazenamento da fru-ta antes de iniciar o seu proces-samento. Se ela for manti-da sob refrigeração, se-gundo a professora, é pos-sível que se mantenhaconservada por mais de30 dias. Na pesquisa,as frutas permanece-ram numa tempera-tura média de 24ºC eem umidade do ar de74%.

Como as demais goiabas, aCortibel revelou um alto teor deácido ascórbico (vitamina C). Fo-ram encontrados de 70 a 140 mgde vitamina C para cada 100 gra-mas de polpa da fruta. A Cortibelse destaca também pelo alto teorde fibras: cerca de 6% em cada100g. Segundo a professora Kar-la, é possível que o elevado teorde fibras — que parecem nãoser degradadas durante o arma-zenamento — seja um dos fato-res relacionados à maior resis-tência da fruta. No entanto, ou-tros estudos ainda são necessá-rios para que isso se comprove.

Originária do Espírito Santo, aCortibel foi selecionada há cercade 10 anos pelo produtor ruralJosé Corti, que só recentementeregistrou a nova variedade degoiaba. Ela só é comercializadano Espírito Santo, pela empresaFrucafé. No Norte Fluminense,assim como no restante do país,a fruta ainda é desconhecida.

— Agora, nosso objetivo é es-tudar o potencial da Cortibel paraa indústria de doces. Até hoje,nenhum estudo científico haviasido feito sobre esta goiaba. Àmedida que isto seja feito, acre-dito que a goiaba Cortibel passa-rá a ser mais utilizada pelos pro-dutores e pela indústria — diz aprofessora Karla.

FFÚÚLLVVIIAA DD’’AALLEESSSSAANNDDRRII EEGGUUSSTTAAVVOO SSMMIIDDEERRLLEE

Pesquisador da Univer-sidade Estadual doNorte FluminenseDarcy Ribeiro (Uenf)

desenvolveu nova técnica deesterilização de meios de cul-tura de tecidos de plantas quedispensa o uso de autoclave -equipamento que gera calor eapresenta alto consumo deeletricidade. A técnica utilizahipoclorito de sódio (água sa-nitária) na proporção de0,0005% de cloro ativo total nomeio de cultura. A proporção ésuficiente para esterilizar omeio sem prejudicar as plantascultivadas.

A pesquisa é do agrônomoSilvio Lopes Teixeira, professortitular do Laboratório de Fito-tecnia da Uenf. Parte da técnicafoi apresentada durante o IICongresso Brasileiro de Cultu-ra de Tecidos de Plantas, reali-zado em agosto, em Fortaleza(CE). Outra parte está sendoobjeto de pedido de patentejunto ao Instituto Nacional dePropriedade Intelectual (INPI).

Segundo Silvio Lopes Teixei-ra, a técnica não se aplica ape-nas ao trabalho nas biofábricas,mas a qualquer situação queexija meio de cultura esteriliza-do, como por exemplo biotec-nologia vegetal e animal, micro-biologia, medicina veterinária ehumana. Experimentos ante-

riores com hipoclorito de só-dio, descritos pela literatura,esterilizavam o meio, mas pre-judicavam também as plantas.No trabalho da Uenf, as plantasnão apenas foram preservadas,como em alguns casos tiveramdesenvolvimento superior. Te-cidos de abacaxi, por exemplo,estão tendo crescimento duasvezes e meia maior do que simi-lares cultivados em meios este-rilizados por autoclave.

Além do bom resultado obti-do, a nova técnica permite queos frascos sejam enchidos como meio de cultura e inoculadoscom a planta em locais não as-sépticos, dispensando o uso dacapela de fluxo laminar. A cape-la é um ambiente igualmenteasséptico utilizado no manu-seio do material (frascos e te-cidos vegetais) quando a este-rilização do meio é feita em au-toclave.

O professor explica quepesquisadores cubanos já do-minam uma técnica de esterili-zação química, que utiliza duassubstâncias. O protocolo pro-posto pela Uenf - o primeirodesenvolvido no Brasil - teve oapoio de bolsas de apoio tecno-lógico do Tecnorte (Parque deAlta Tecnologia do Norte Flumi-nense), sendo uma de mestra-do e duas de graduação, alémde uma bolsa de doutorado daFaperj (Fundação de Amparo àPesquisa do Estado do Rio deJaneiro).

CCoomm aallttoo tteeoorr ddee ffiibbrraass,,ffrruuttaa ssee mmaannttéémm iinnttaaccttaappoorr ppeelloo mmeennooss 1166 ddiiaass,,

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Uenf cria técnica de esterilizaçãoAplicações incluem desde as biofábricas até a medicina humana. Patente já está sendo requerida

NNOOVVAA TTÉÉCCNNIICCAA desenvolvida em laboratório da Uenf permite esterilizar frutas, por exemplo, sem prejudicar sua aparência e qualidade nutricional

Pesquisa da Uenfmostra que goiabaCortibel dura mais

Faetec cresce de olho nomercado de trabalho

IILLZZAA AARRAAÚÚJJOO

Levantamento realizadonas 110 unidades da Fundaçãode Apoio a Escola Técnica(Faetec) constatou que o nú-mero de alunos atendidos pe-la instituição em 2004 foi de439.479, superando em maisde duas vezes os 205 mil ma-triculados no ano de 2003 nosdiversos cursos que vão dacreche ao ensino superior.

O estudo, que aponta umcrescimento de 114,4% sobreo apurado em 2003, sinalizoutambém para dados interes-santes, como os cursos maisprocurados e as unidades quetêm mais freqüência.

Ligada à Secretaria esta-dual de Ciência, Tecnologia eInovação, a Faetec gerenciauma rede de ensino técnico eprofissionalizante que visa ainserção de seus alunos nomercado de trabalho. Por to-

da a dinâmica da metodologiade ensino aplicada, possuiunidades no ranking das dezmelhores escolas do estado,segundo pesquisa do DiaDat/-Pep-Nuseg e detém premia-ções como o selo ISO9001/2000, da ABNT.

Informática na liderança -Inclusão Digital - De acordocom os dados da Faetec,293.602 estudantes – 66% to-tal de alunos – cursaram umadas 24 especializações doscursos de informática. Valeressaltar que destas especia-lizações a mais procurada foia de informática básica, queorienta os primeiros passospara o ingresso no mundo datecnologia. Foram 165.712 alu-nos matriculados apenas nes-te módulo. O módulo avança-do, seqüência do curso bási-co, registrou 91.456 alunos.

Ao todo são 179 cursosprofissionalizantes de nível

básico que têm, cada um, per-fil voltado para atender as exi-gências do mercado de traba-lho.

Os cursos de idiomas, porexemplo, que são sempre re-quisitados nas mais diversasáreas de trabalho, somaram54.647 alunos em turmas que,em sua maioria, concluem to-dos os módulos do curso,com duração de três anos. Oinglês (34.372 alunos) e o es-panhol (16.356) lideram apreferência dos cursos deidiomas, que também ofereceo francês (1.658), a lín-gua portuguesa (1.633)e técnicas de redação(628).

Outros 58.373 alu-nos inscreveram-senos demais cursosbásicos profissio-nalizantes, que in-cluem, entre outrasatividades, a área de

saúde (cursos de auxiliar deconsultório dentário, imobili-zações ortopédicas); a áreade administração (atendi-mento ao cliente, auxiliar deescritório, operador de tele-marketing, recepcionista deeventos); os cursos de beleza(cabeleireiro básico e avan-çado, maquiagem, depilação,manicure); e também música,teatro, esportes, artes ma-nuais, mecânica, eletricidade,turismo, hotelaria, padaria,corte e costura e educaçãoambiental.

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NÍVEL MÉDIONos cursos técnicos de nível médio das Esco-

las Técnicas da Faetec, 20.587 alunos foramatendidos. Estas escolas oferecem cursos técni-cos especializados em habilitações que levam oaluno ao mercado de trabalho com um grande di-ferencial, a formação direcionada e qualificadapara a área escolhida. São cursos de três anosem áreas como turismo, mecânica, eletrônica, in-formática, edificações, produção em audiovisual,administração, estruturas navais, máquinas na-vais, segurança no trabalho, enfermagem, patolo-gia clínica e telecomunicações, entre outras.

A Faetec, atualmente, oferece 41 cursos de ní-vel médio, cinco cursos superiores e 179 cursosprofissionalizantes, que também são chamadosde cursos livres, devido a sua curta duração (dedois a seis meses). Além disso, a Faetec oferecetambém educação infantil (creche) e o ensino fun-damental. Todo este universo de atividade estádistribuído em 110 unidades, entre elas, quinzeescolas técnicas, 40 Ceteps (Centro de EducaçãoTecnológica e Profissionalizante), seis InstitutosSuperiores de Educação e quatro de InstitutosSuperiores de Tecnologia.

CIÊNCIA EM CENA - Palestras de divulgação científica - quintas-feiras - ao meio-dia - a cada 15 dias.Teatro Gláucio Gil - Praça Cardeal Arcoverde, s/nª - Copacabana - Tel.: (21) 2299-5580/5581 - ENTRADA FRANCA