rio de janeiro-rj, 1º de julho de 2009

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Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009. Seminário Participação e Controle nas Políticas de Assistência Social Qual é o papel dos conselheiros de assistência social e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes no controle das políticas e do orçamento? Federação de Instituições Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro - FIB

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Seminário Participação e Controle nas Políticas de Assistência Social Qual é o papel dos conselheiros de assistência social e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes no controle das políticas e do orçamento?. Federação de Instituições Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro - FIB. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009.

Seminário Participação e Controle nas Políticas de Assistência Social

Qual é o papel dos conselheiros de assistência social e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes no controle das políticas e do

orçamento?

Federação de Instituições Beneficentes do Estado do Rio

de Janeiro - FIB

Page 2: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Sumário

1) Conhecendo o TCU

2) A Importância do Controle Social

3) Prerrogativas dos Conselhos de

Fiscalização

4) Conselhos da Área de Assistência Social

5) Desafios e Perspectivas

6) Mensagem aos Conselheiros

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Conhecendo o TCU

Page 4: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Conhecendo o TCU

Controle externo da administração pública e da gestão dos recursos

públicos federais

Assegurar a efetiva e regular gestão dos

recursos públicos, em benefício da sociedade.

NEGÓCIO MISSÃO

Ser instituição de excelência no controle

e contribuir para o aperfeiçoamento da

administração pública

Ética, efetividade, independência, justiça

e profissionalismo.

VISÃO VALORES

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TCU - Posição entre os Poderes

Legislativo

Controle Interno

Executivo JudiciárioTCU

Controle Interno

Controle Interno

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Conhecendo o TCU O TCU é integrado por 9 ministros, 6 deles

escolhidos pelo Congresso Nacional e 3 pelo Presidente da República;

Nº de servidores: 2.611 cargos efetivos;

Todos os servidores são concursados;

Em Brasília, sede do TCU, há secretarias típicas (secex) e especializadas;

Há uma secex por Estado, à exceção do Rio de Janeiro (duas).

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JURISDIÇÃO

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JURISDIÇÃO

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Estão sujeitos ao Controle do TCU Unidades Jurisdicionadas:

Órgãos da Administração Direta dos três poderes e do MPU;

Entidades da Administração Indireta e Fundacional, incluídas as empresas controladas direta ou indiretamente;

Serviços Sociais Autônomos e Conselhos Profissionais;

Agências Reguladoras e Concessionárias de serviços;

Organizações Sociais e Entidades sob Contrato de Gestão;

Fundos Constitucionais, de Investimento e Legais;

Estados, DF, Municípios e particulares (recursos repassados);

Gestores de bens/valores públicos federais

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Abrangência Geográfica da Atuação do TCU

• 5.564 municípios brasileiros;

• 26 estados e o Distrito Federal;

• 154 unidades gestoras no exterior;

EmbaixadaBrasileira

Na Austrália

Município de Serra Nova Dourada - MT

(5.530 habitantes (IBGE/ 2007)

Subsidiáriade Estatal

na Argentina

• 2.123 órgãos/entidades;• 3.441 unidades gestoras no país.

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FUNÇÕES BÁSICAS

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Conseqüências do Julgamento pela Irregularidade das Contas

Condenação do responsável ao pagamento do débito;

Possibilidade de aplicação de multa de até 100% do valor do dano;

Cobrança judicial do débito; Possibilidade de aplicação de multa de até R$

34.825,94; Inclusão do nome do responsável no Cadirreg e

oportuno encaminhamento à Justiça Eleitoral; Inabilitação para o exercício de cargo em

comissão ou função de confiança, por período de cinco a oito anos;

Page 14: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Inclusão no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN;

Ações civis e penais, nos casos de dano ao Erário por ato de gestão ilegítimo ou antieconômico, e desfalque de recursos públicos;

Declaração de inidoneidade para licitar com a Administração Pública Federal;

Decretação de indisponibilidade de bens; Suspensão do recebimento de transferências

voluntárias.

Conseqüências do Julgamento pela Irregularidade das Contas (cont.)

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Atuação do TCU na Área de Assistência Social Fiscalização do MDS e dos recursos

descentralizados;

Encontros de natureza educativa;

Auditorias de programa (Programa do Idoso, do

PETI e do Projeto Agente Jovem);

Auditorias operacionais em âmbito nacional (situação dos conselhos, cadastro único e Programa Bolsa Família);

Publicações: “Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social”.

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A Importância do Controle Social

A Constituição Federal de 1988 prevê a participação da população, por meio de

organizações representativas, no controle das ações de Estado

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Controle Social das Políticas Públicas

Saúde: participação da comunidade no SUS (art. 198, III - CF)

Assistência social: participação da população, por meio de organizações, na formulação das políticas e no controle social em todos os níveis (art. 204, II - CF)

Educação: promovida com a colaboração da sociedade (art. 205 - CF)

Criança e Adolescente: O Estado promoverá programas voltados à saúde da criança e adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais (art. 227, 1º - CF)

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Controle Social O objeto do controle social abrange:

a elaboração e execução orçamentária dos recursos arrecadados,

a fiscalização e a prestação de contas de sua utilização.

..... sob a ótica não apenas da legalidade ou regularidade formal dos atos, mas, também, da legitimidade, economicidade, oportunidade e adequação ao propósito de assegurar o alcance do bem comum e do interesse público.

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Prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização

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1) Quando constatar irregularidade que caracterize descumprimento à Lei Orgânica da Assistência Social, comunicar ao Ministério Público;

2) Quando for verificada qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso, comunicar à autoridade competente (Ministério Público, Secretaria Municipal de Assistência Social, ou órgão equivalente, Vigilância Sanitária, Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS);

3) Quando ficar constatado que a entidade ou organização de assistência social tenha incorrido em descumprimento dos princípios previstos na LOAS, propor ao CNAS o cancelamento do registro da entidade;

Prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização

Page 22: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

4) Nas fiscalizações em entidades e organizações de assistência social, se constatadas irregularidades nas edificações ou nas instalações e equipamentos, que possam comprometer a qualidade do atendimento e a segurança dos usuários, o Conselho poderá: encaminhar relatório à própria entidade submetida à fiscalização, contendo exposição dos fatos verificados e recomendações para a adoção das medidas corretivas, de modo a que haja perfeito atendimento aos beneficiários dos serviços;

realizar nova visita à entidade para certificar se foram implementadas as correções e, persistindo alguma irregularidade, reiterar as recomendações.

5) Na ocorrência de infração que coloque em risco os direitos assegurados no Estatuto do Idoso, comunicar o fato ao Ministério Público, com vistas à adoção das providências cabíveis, inclusive a suspensão das atividades ou dissolução da entidade;

Prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização

Page 23: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

6) Se forem constatadas irregularidades na aplicação dos recursos repassados pelos poderes públicos às entidades e organizações de assistência social:

recomendar à entidade de assistência que corrija as irregularidades;

dar ciência à Secretaria Municipal de Assistência Social (ou órgão equivalente), com vistas à suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas;

comunicar ao Conselho Nacional de Assistência Social, com vistas ao cancelamento do registro no CNAS;

7) Se for constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos pelo FNAS para o Fundo Municipal, comunicar à SNAS/MDS que solicitará a abertura de TCE.

Prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização

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Conselhos da Área de Assistência Social

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Controle Social na Assistência Social Na área da assistência social, foram criados:

Conselhos de Assistência Social – orienta e controla os Fundos de Assistência Social; inscreve e fiscaliza as entidades e organizações de assistência social.

Conselhos do Idoso – supervisiona, acompanha, fiscaliza e avalia a política nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-administrativas.

Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família – acompanha, avalia e subsidia a fiscalização e monitora, nos municípios, o processo de cadastramento, da seleção dos beneficiários, da concessão e manutenção dos benefícios, do controle do cumprimento das condicionalidades, etc.

Conselho Tutelar - ocupa-se daquele conjunto de ações administrativas responsáveis a dar efetividade aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, traduzindo, em providências concretas, as garantias de efetivação das políticas públicas.

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Conselhos da área de Assistência Social

Conselho Municipal

de Assistência

Social - CMAS

Previsto na Lei 8.742/93

(LOAS)

Instância permanente e deliberativa do sistema

descentralizado e participativo de

assistência social

Composição paritária entre

governo e sociedade civil

Conselho Municipal do Idoso

Previsto no Decreto 5.109/04 (âmbito federal)

Órgão permanente e deliberativo

Composição paritária entre

governo e sociedade civil

Instância de Controle Social do Programa

Bolsa Família -

PBF

A Lei que criou o PBF (Lei 10.836/04) prevê que o controle e a participação social do

PBF serão realizados, em âmbito local, por um Conselho ou por um Comitê instalado

pelo Poder Público.

Composição paritária entre

governo e sociedade civil

Na hipótese de o CMAS acumular as funções de controle social do PBF, por

decisão do poder público municipal, desempenhará também as atividades

inerentes à Instância de Controle Social do PBF

Conselho Tutelar

Criado pelo Estatuto da

Criança e do Adolescente (Lei

8.069/90)

Órgão permanente e autônomo, não

jurisdicional

5 membros escolhidos

pela comunidade

local

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entre

O que se espera do Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS

Orientar e controlar o

Fundo Funicipal

Aprovar a Política de Ass.

Sociale controlar a

sua execução

Aprovar o Plano

Municipal de Ass. Social

Aprovar o relatório anual de gestão

Aprovar e acompanhar a

execução orçamentária e

financeira anual do plano de aplicação do

Fundo Municipal

Propor ao CNAS o cancelamento de registro das

entidades e organizações de assistência social

Aprovar a proposta

orçamentária

Inscrever e fiscalizar as entidades de assistência

social

Regular a prestação de serviços de

natureza pública e privada no campo da

assistência social

Page 28: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

entre

Estabelecer a forma de

participação do idoso no custeio de entidade de

longa permanência;

Exercer a fiscalização das entidades

governamentais e não governamentais de

atendimento ao idoso

Receber comunicados dos profissionais de

saúde, de suspeita ou

confirmação de maus tratos contra idoso

Receber a inscrição dos programas das

entidades governamentais e não

governamentais de assistência ao idoso

Zelar pelo cumprimento

dos direitos do idoso

Exercer a supervisão, o

acompanhamento, a fiscalização e a

avaliação da política nacional do

idoso

O que se espera do Conselho Municipal do Idoso

Page 29: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

entre

Estimular a participação

comunitária no controle da

execução do PBF

Contribuir para a realização de avaliações

e diagnósticos que permitam aferir a

eficácia, efetividade e eficiência do PBF

Acompanhar, avaliar e subsidiar a fiscalização e o

monitoramento do processo de cadastramento nos municípios, da seleção dos beneficiários, do controle do cumprimento das condicionalidades, entre

outros

Acompanhar e estimular a

integração e a oferta de outras políticas

públicas que favoreçam a

emancipação das famílias beneficiárias

do PBF

Contribuir para a construção e

manutenção de um cadastro

qualificado

Acompanhar a oferta por parte dos

governos locais dos serviços necessários para a realização das

condicionalidades

O que se espera da Instância de Controle Social do PBF

Exercer o controle social

articulado

Page 30: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e

adolescentes

Entrar com representação na Justiça

em nome das pessoas, da

família...

Tomar providências para que sejam cumpridas as

medidas sócio-educativas

estabelecidas pela Justiça a

adolescentes infratores

Promover a execução de suas decisõesFiscalizar as entidades

governamentais e não-governamentais que

executem programas de proteção e sócio-

educativos destinados a crianças e adolescentes

Levar ao conhecimento do

Ministério Público fato que constitua infração

administrativa ou penal contra os

direitos da criança ou adolescente

Atender e aconselhar os pais ou

responsável

O que se espera do Conselho Tutelar

Atender as crianças e

adolescentes que tiverem seus

direitos ameaçados ou

violados e aplicar medidas de

proteção que forem cabíveis

Assessorar o Poder Executivo

local na elaboração da

proposta orçamentária

Page 31: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Desafios e Perspectivas na Interação entre o Controle Externo

e o Controle Social

Page 32: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Desafios e Perspectivas na interação entre o Controle Externo e o Controle Social

1) Auxiliar os conselheiros, para que possam exercer, com maior eficácia, seu papel como instâncias de participação da população no controle da gestão da política de assistência social;

2) Disseminar o conteúdo da nova Cartilha de Orientação aos Conselhos da Área de Assistência Social;

3) Incrementar fiscalizações na área de assistência social (a exemplo dos trabalhos de avaliação do Programa do Idoso, PETI, Fome Zero, Pessoa Portadora de Deficiência, Projeto Agente Jovem, Cadastro Único e Programa Bolsa Família);

4) Promover ações de intercâmbio e troca de informações.

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Mensagem aos conselheiros

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Iniciativa, para buscar as informações que permitam conhecer as ações na área de assistência social;

Equilíbrio, para verificar, sem confiar, nem desconfiar;

Participação, para que, com a ajuda de todos os conselheiros, a atuação dos conselhos seja eficiente;

Espera-se que sua atuação seja marcada por:

Page 35: Rio de Janeiro-RJ, 1º de julho de 2009

Bom senso, para distinguir as falhas que podem ser corrigidas pela própria administração municipal, daquelas irregularidades graves que precisam ser relatadas aos órgãos de controle;

Responsabilidade, para efetuar as verificações e relatar as irregularidades à administração municipal e aos órgãos de controle, conforme o caso;

Independência, porque o compromisso do conselheiro é com a sociedade.

Espera-se que sua atuação seja marcada por:

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Sua atuação é fundamental para o funcionamento correto dos programas e serviços na área de assistência social, pois são vocês que podem acompanhar mais de perto a aplicação dos recursos públicos.

Com a efetiva atuação de todos vocês, será possível melhorar o atendimento à população mais vulnerável, principal beneficiária das ações na área de assistência social.

Estamos juntos!Contamos com vocês!

Mensagem aos Conselheiros:

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Ismar Barbosa CruzSecretário da 4ª Secex/TCU

E-mails: [email protected] e [email protected]

Telefones: (61) 3316-7334 / 3316-7725