rio de janeiro, 3 de junho de 2009. abordagem olhares diferentes sobre as diferenças e...

25
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

109 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009

Page 2: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

ABORDAGEM

Olhares diferentes sobre as

diferenças e convergências.

VISÃO

CORRESPONDENTES

INTERNACIONAIS

VISÃO

ECONOMISTA

VISÃO

ARTISTA

Page 3: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OCIDENTE ORIENTE

CONVERGÊNCIA

1

3

4

2

5

OLHAR

SOBRE

SI

MESMO

OLHAR

SOBRE

SI

MESMOOLHAR SOBRE O OUTRO

OLHAR SOBRE O OUTRO

Page 4: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR SOBRE

- VALORES

- INOVAÇÃO

- LIDERANÇA

- RESULTADOS

- PAÍSES

- EMPRESAS

- PESSOAS+

Page 5: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OCIDENTE ORIENTE

CONVERGÊNCIA

1

3

4

2

5

OLHAR

SOBRE

SI

MESMO

OLHAR

SOBRE

SI

MESMOOLHAR SOBRE O OUTRO

OLHAR SOBRE O OUTRO

Page 6: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR SOBRE SI MESMO...

Depende do poder real (político, econômico, tecnológico), mas depende muito da autoestima.

“EUA olhando mais o crescimento do Oriente, a partir doseu crescimento econômico, mas também porque estão inseguros com relação ao futuro” – eleição do Obama

“China orgulhosa do seu crescimento, exigindo ser ouvida e exercitando o orgulho nacional” – Olimpíadas

Page 7: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR SOBRE SI MESMO...

Busca do conhecimento do outro gera equilíbrio das relações.

“O Oriente admira os valores do Ocidente (Japão) e quer conhecer e se fazer conhecer pelo Ocidente (China)”

“Ambos tem muito a ensinar ao outro:• Individual X coletivo• Amor e fidelidade à pátria• Competitividade e busca por resultados• Educação ocidental X oriental• Trabalho comunitário”

Page 8: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OLHAR SOBRE O OUTRO

OCIDENTE ORIENTE

CONVERGÊNCIA

1

3

4

2

5

OLHAR

SOBRE

SI

MESMO

OLHAR

SOBRE

SI

MESMOOLHAR SOBRE O OUTRO

Page 9: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR SOBRE O OUTRO...

As experiências levam a premissas e preconceitos que precisam ser reavaliados:

“O mundo ocidental achava o mundo oriental muito exótico, com valores muito diferentes, hábitos estranhos e vice-versa”

“A dependência mútua (Ex.: China – EUA) leva ao maior conhecimento do outro e à quebra de barreiras culturais”

“Quanto mais se tem informação um do outro mais existe aproximação:

• conhecimento que o Brasil tem hoje da China – escritório jornalismo

• conhecimento gerado pela Internet (até na dramaturgia)”

Page 10: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OCIDENTE ORIENTE

CONVERGÊNCIA

1

3

4

2

5

OLHAR

SOBRE

SI

MESMO

OLHAR

SOBRE

SI

MESMOOLHAR SOBRE O OUTRO

OLHAR SOBRE O OUTRO

Page 11: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR CONVERGENTE

A globalização trouxe oportunidades únicas de convergência.

“O mundo é plano”

“Pragmatismo econômico tem marcado o encontro das culturas → todos querem fazer negócios.”

“Livros gastam mais tempo em explicar diferenças do que valores comuns.”

“O capitalismo à moda indiana se aproveitou da estrutura das castas familiares para uso econômico.”

Page 12: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR CONVERGENTE

As janelas são para se ver e ser vistos.

“Para olhar o outro é preciso enxergar melhor a si mesmo,ter um olhar diferente sobre nós” → olhar outra cultura serve para se olhar.

“A loucura não permite diferenciar o que está dentro do que está fora de si mesmo.”

“A noção de espaço-tempo diferenciada nas culturas determina como os problemas e as oportunidades serão tratados.” - “Tempo cíclico”

Page 13: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

O OLHAR CONVERGENTE

A gestão das empresas/sociedades vem ganhando muito com a convergência.

“Google tem gente de todo o mundo e seu entendimento das várias culturas, através de ouvintes, tem sido um diferencial para a qualidade.”

“Devemos desenvolver lideranças individuais que falem pelo coletivo.”

“A mistura de idéias é criativa por si – para as pessoas, para as empresas e para as sociedades.”

Page 14: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

Depois de vermos tudo isto, vamos dar uma parada conceitual...

AS 3 ABORDAGENS DA GESTÃO x CULTURA

CONVERGENTE (universalista)

Mais ocidental

Única melhor maneira de administrar e organizar pessoas

Baixa conexão das práticas com os objetivos estratégicos

locais

Matriz definindo políticas rígidas, desconsiderando

contexto legal e cultural → RH mais na execução

“A GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL”Betania Tanure / Paul Evans / Vladimir Pucik

Page 15: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

AS 3 ABORDAGENS DA GESTÃO x CULTURA

DIVERGENTE (relativista)

Mais Oriental

Contexto local é absoluto

“Quando em Roma, faça como os romanos.”

“Pensar global, agir local” sem conexões entre eles.

Estratégia local com dificuldades na relação com o global.

Page 16: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

AS 3 ABORDAGENS DA GESTÃO x CULTURA

DIVERGENTE / CONVERGENTE (integradora)

Lógica ocidental

+

Lógica oriental

gerando

Competência cross-cultural

• Princípios de governança corporativa comuns• Visão de resultados integrada• Competitividade nos mercados: global e local• Eficiência / eficácia com filosofia comum• Tecnologia integrada

Page 17: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

E a cultura de gestão brasileira?

OS 3 PILARES DA CULTURA BRASILEIRA

PODER

“Líder protege → liderado retribui com lealdade”

Influência na modelagem organizacional Separação de funções decisórias e de execução Personalismo Rapidez X não comprometimento / pouca

criatividade

“A GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL”Betania Tanure / Paul Evans / Vladimir Pucik

Page 18: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OS 3 PILARES DA CULTURA BRASILEIRA

RELAÇÕES

Expressão de sentimentos e emoções

INDIVIDUALISTA

(valorização de quem diz o que pensa)

X

COLETIVISTA

(valorização da expressão do que sente)

Page 19: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

OS 3 PILARES DA CULTURA BRASILEIRA

FLEXIBILIDADE

“Brasileiro é mestre na arte de conviver com os opostos” – Domenico De Masi

ADAPTABILIDADE(flexibilizar → equilibra relações)

CRIATIVIDADE(inovar → reduz papel da hierarquia)

Page 20: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

E NÓS RH?RH COMO PARCEIRO DE NEGÓCIOS E MEDIADOR

Processos de RH a serviço da estratégia

RH como catalisador / mediador entre os 3 pilares:Poder X Relações X Flexibilidade

RH como educador• Educar – “Educere” (Cícero)“Tirar do outro a motivação para a mudança, a partir do que está sendo transmitido pelo educador.”

Page 21: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

“Se você quer construir um navio, não convoque homens para juntar madeira, dar ordens e dividir o trabalho. Antes, ensine-os a se apaixonar e desejar o eterno e distante mar”

Antoine de Saint-Exupéry

Page 22: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

Não importa se:

• Ocidente X Oriente

• Norte X Sul

• Global X Local

• Matriz X Filial

• Real X Virtual

• Essencial X Aparente

• Função A X Função B

RH deve educar a empresa para a convergência:

• pelo propósito

• pelos valores humanos

• pelo respeito aos diferentes olhares

Page 23: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

Uma poesia de um grande brasileiro que mantém, depois de mais de 100 anos, um olhar brasileiro diferente sobre o mundo.

“Não é o ângulo reto que me atrai.Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem.O que me atrai é a curva livre e sensual.A curva que encontro nas montanhas do meu país,no curso sinuoso de seus rios,nas ondas do mar,nas nuvens do céu,no corpo da mulher preferida.De curvas é feito todo o Universo.O Universo curvo de Einstein.”

Page 24: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA

Oscar Niemeyer

Page 25: Rio de Janeiro, 3 de junho de 2009. ABORDAGEM Olhares diferentes sobre as diferenças e convergências. VISÃO CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS VISÃO ECONOMISTA