rio de janeiro. 10 de novembro de 1926 num. 1.101...

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CORRIGE OS ERROS DOS IGNORANTES. ANNO XXI PUBLICA-SE A5 RIO DE JANEIRO. 10 DE NOVEMBRO DE 1926 NINHO Ê li /fl BER NUM. 1.101 5EMAHARIO DAS CREAMCA5 Desce d'ahi, Miguelzinho Não ' penses siquer tocar No fofo e macio ninho Que é um puro e innocente lar . ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOS ' DE TODOS os SEUS LEÍTORES O ninho é um berço sagrado Tão sagrado como a cruz! Quem toca no ninho amado Não, não é irmão de Jesus. NUMERO AVUL5G300 REIS MUHEROÂTRAZADO...._JaO REIS

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CORRIGE OS ERROSDOS IGNORANTES.

ANNO XXI

PUBLICA-SE A5

RIO DE JANEIRO. 10 DE NOVEMBRO DE 1926

NINHO Ê li /fl BERNUM. 1.101

5EMAHARIODAS CREAMCA5

Desce d'ahi, MiguelzinhoNão ' penses siquer tocarNo fofo e macio ninhoQue é um puro e innocente lar

. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOS 'DE TODOS os SEUS LEÍTORES

O ninho é um berço sagrado —Tão sagrado como a cruz! —Quem toca no ninho amadoNão, não é irmão de Jesus.

NUMERO AVUL5G 300 REISMUHEROÂTRAZADO...._JaO REIS

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O LOBO ESFAIMADOODOS os dias um lobo percorria a granja de,

uni abastado criador e espantava os ani-mães. Os marrecos quando o viam fugiamespavoridos a grasnar e iam, ás vezes, pousarlonge extraviando-se dá granja.

Ninguém ainda havia descoberto a ra-zão por que os bichos da granja' andavam

tão assustados, ninguém sa-bia que, tão perto, andavaaquelle carniceiro implaca-vel.

A's vezes o lobo encon-trava um boi e, com oolhar flammejahte, colloca-va-se deante delle com de-sejos de lhe saltar ao pes-í;|§§j|||coco, a attitude, porém, do k^|boi, quebrava-lhe o enthu-siasmo e elle, o lobo famin- |to, sabia a procurar outro y||mais fraco. Se via um ca-vallo elle procurava acercar-se do bucephalo, affectan-do bondade, o cavallo, porém, que o conhecia de so-bra, ameaçava-o com um par de coices. O lobo, mesmoassim, de quando em vez lograva comer uma gallinha,um pato ou um marreco,

Um dia os bichos se reuniram para tomar um des-forço contra o lobo e resolveram atacal-o cadaqual com as armas que tivessem: o boi ás chifradas, ocarneiro ás cabeçadas, o cavallo aos coices, as aves ásbicadas. Sahiram todos em massa. Na frente ia o ca-

vallo e o boi e atraz os ou-tros bichos. Já haviam ca-minhado alguns minutosquando o cavallo estacou.

No chão estendido es-tava o lobo com um feri-mento dc bala. Por.u apa-nliario quando abatera ummarreco.

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10 - Novembro — 1928 O TICO-TICO

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o luio-nijo 2- 10 — Novembro —. llJ2i

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O TJCO -TICO •VWAMMVM«VSAAAt^^;.

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Sede: Ouvidor 164OFFICINAS: .VISCONDE de Itauva, 419

REDACTOR-cnEFE: Carlos ManhãesDirector-Gerente: Antonxo A. de Souza e Selva

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 1926 NUM. 1.101

GJ@©B© BB ^©^®O HO M EM D ESCENDE D O M AC A C O

IJOvj r,s0r^\

Afeus netinhos:

Tenho so!> os olhos uma carí;i du meuino Renato

pe Araujo que quer saber como se formou o primeirohomem. Eis uma pergunta que Vòvò não pôde respondertoam a certeza que o netinho Renato exige. A humarri-•íade desde muitos séculos vem se debatendo no grandeniysteno.

Os livros sagrados dão o homem como alma mara-vilhosa do Creador, feito de barro e animado pelo soprodivino. Mas a .sciencia nega essa affirmação religiosa,destruindo a suave lenda do homem de barro. Mas se asciencia nega também não cotistrõe nada de novo sobrea formação do homem.

Cirande numero de sábios affirma que o homemdescende do macaco. Do macaco?! indagarão os meus ne-Ünhos cheios de espanto. Do macaco sim, do gorilla, doorungotango, do chimpanzé.

Quem primeiro lançou no mundo a doutrina do ho-piem descender do macaco foi um sábio inglez chamadoDarwin. Diz elle que os nossos primeiros irmãos erammacacos.

Pia de oceorrer, no entanto, a vocês indagar como éque o homem, que descende do macaco, fala, é intelli-gente, quando o macaco não possue o dom da palavranem da intelligencia? O homem, explicam os que julgamdescendermos do macaco, evoluiu.

No começo da nossa formação éramos como o ma-caco; tínhamos cauda (os sábios têm encontrado signaes<le cauda em nós); andávamos de quatro pés (dizem que«> conformação da palma dc nossas mãos e dá sola dosllf;ssos pés é um signal disso); éramos mudos como os

macacos ou como elles dávamos apenas uns certos guiit-chos. m

Vimos, porém, de uma raça de macacos mais agetse mais susceptíveis de evoluir. Pouco a pouco progredi-mos, Para adquirirmos a posição vertical que hoje teiros,levamos muitos e muitos séculos, para perdermos a caudaoutros tantos números de annos. A conquista du voz queactualmente possuímos, é trabalho que se perde num pas-sado remotíssimo. Km primeiro logar tivemos um Urrocomo ns outros animaes. Depois mais outro som, mat.4outro e, durante séculos mais um som,, mais um urro,mais um guincho, até que, depois de milhares e milharesde annos ctpjseguimos articular a primeira palavra. Por-mar as outras, formar as línguas, não pode ter sido se-não trabalho e muito trabalho de séculos sem fim.

O pello que nos cobria o fomos perdendo á propor-ção que começávamos a vestir o nosso corpo. A côr dapelle variou conforme o clima para os quaes emigrámos.Nos climas doces c frios tivemos a pelle branca c rosada,nos clima-, ásperos e quentes a pelle queimada e negra.

Tudo mais são também conquistas de muitos se-culoS.

() homem aprendeu a ler, tornou-se intelligente, in-dustrioso, artista-, tudo e tudo por esforço, por trabalho,por evolução.

Será, no entanto, tudo isso verdade? Teríamos viu-do mesmo do macaco?

li' possível, meus netinhos, mas não ha quem possaai firmar com absoluta certeza.

VOVÓ.

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O TICÜ-T1H& _ 4 — 10 — Novembro — 1926

OTTOCOTTONASCIMENTOS

<S> <S> Maria Clelia é o nome da linda me-nina que nasceu a 18 de Outubro findo para alegria deseus pacs, o Sr. Alfredo Mahet e D. Alayde Mahet.

3> G> Nasceu a 28 do mez passado o gorducho Lauro,filho do Sr. Leopoldo Vieira e de D. Amélia Vieira.

ANNIVERSARIOS

3> <í> Maria Lúcia de Menezes, nossa prendada ami-guinha, festeja hoje a passagem de sua data natalicia.

<& 3> Fez annos a 3 do corrente o menino Adhyl, filhodo Dr. Álvaro Costa Filho.

<•> <s> Domingo ultimo festejou a passagem de seu an-niversario natalicio o menino Gilberto Pereira.

? Passou a 5 do corrente mez o anniversario na-talicio da graciosa Ruth Menezes.

á> <S> Amelinha Mascarenhas, nossa gentil assignante,festejou hontem a passagem de seu anniversario natalicio.

NA BERLINDA...,

• Estão na berlinda as seguintes senhorinhas mo-radoras á rua São Gabriel, emCachamby: Anna, por ser boa-zinha; Carmen, por ser quieta;Helena, por ser sympathica; Jujú,por ser delicada; Odette, por serpândega; Maria Eugenia, por sersocegada; Iracema, por ser en-graçadinha; Bellinha, por ser bo-nitinha; Elvira, por ser baixinha;Lourdes, por ser alta; Luizinha,por ser gentil; Maria Zita, por ser

amável, c finalmente eu, por ser dellas — Desconhecida.

NO JARDIM...,

^ 3» Colhi num jardim da Villa Leitão, rua Ibituruna,as seguintes flores: Roberto, um myosotis; Heitor Luiz,um jasmin, Marcone, um jacyntho; Arthur, um copo deleite; Aroldo, um crysanthemo; Elidio, um cravo; Waldir,uma crista de gallo; Amélia, um amor perfeito; Angelina,uma magnolia; Elza P., uma cravina; Zilda, uma papoula;Nair S., tini lyrio; Elza S., uma rosa: Helena, uma violeta;Odette, tuna margarida. — O jardineiro.

EM LEILÃO #

® ^ Leilão dos alumnos do Io anno secundário doGymnasio Vera Cruz: Quanto dão pela attrahencia do Mil-ton? pelo acanhamento do Ivan? pelo coradinho do Sylla?pelos -modos do Edgard? pela gracinha do Altair? pelotamaninho do São Paulo? pela alma poética do Castro Silva?pelas graças do Viriato? pela mtélHgencfa dó Sidney? nelaextrema delicadeza d cLuiz Ignacio? pela sym-pathia do Mario? pelas traves-suras do Hélio T. ? pelo sorrisofascinante do Johnes? pelos den-tes do Mourão? pelo nosso salva-vidas Salvador? pelo distineto Alfredo:e quanto dão pela curiosidade do leiloeiro?

<*> ^ Leilão das alumnas do 5o anno daEscola Azevedo Júnior, 2° turno: Quanto dãopelo tamanho de Ilka? pelos cabellos de Isabel? pelatagarellice de Julieta? pelo comportamento de M. C.?pelas lições de Vitalina? pela delicadeza de Joacy? pelosolhos de Vera? pelo modo socegado de Maria J. C.?

CC^^MPO.QJfflEDMilOa

•^¦¦«^^¦¦¦¦¦¦"¦^¦^¦^¦¦¦¦¦¦"¦^¦"¦¦¦¦aaBa^waaBaw.»

NÍ>[ ^^^ã. .aHakW Ám^Êm\ /^ RV//

Vs^»|rV

.pela fala de Isadir? pela voz de Zoé? pela vi-vacidade da Rosa ? pelo riso da Zilda ? pelosvestidos de Maria N.? pela amabilidade da

Maria Rosa? e, finalmente, quanto dão pelo meu trabalho?

NO CINEMA.,,:.

<£ <«> Querendo organisar um film, escolhi as seguintesartistas da Academia de Commercio do Gymnasio Piedade;Hilda, por ser a encantadora Norma Talmadge; Gloria, apredilecta Viola Dana; Ermelinda, a Mary Brian; Áurea,a meiga Liliam Gish; Jovelna, a gentil Mabel Normand;Lydia, a Betty Compson; Clarice, a fascinante Mae Murray;Frederico, o Lon Chaney; Halley, o engraçado HároldLloyd, e eu, por ser o falador — /. F. S.

<*> $ Para organisar o film Luctar é vencer, escolhias melhores "éstrellas", que são as alumnas do 6o anno daEscola Barbara Ottoni: Yolanda, a loura Laura La Plante;Ruth Vianna, a pequena Baby Peggy; Maria Pedro, apensativa Mary Astor; Elza, a Pauline Frederick; Sehka,a ingênua Zasu Pitts; Ruth F., a intelligente Mary Philbin;Juracy Ferreira, a linda Pola Negri; Ruth Guimarães,a Carol Lombard; Dyla a alegre Bebe Daniels: Leonor, aAnita Stewart; Marilij, a levada Betty Bronsoii; Narina,a meiga Betty "Compson: RuthLima, a cômica Wanda Willes;Gilda, a irrequieta Mae Murray;Sylvia, a Marion Davies: Lour-des, a galante Gloria Svvanson:Alzira, a fascinante Madge Bella-my; Carmita, a Nita Naldi; Genny.a seduetora Mary Pickford: Diva,a Lo'a Tood: Carlos, o RicardoCortez; Antonio Francisco, o StuartHolmcs; Hugo, o garboso BenLion; Alceste, o Art Acord: Wanda, avingston, e eu, por ser eu mesma.

^ * Está em preparo um film intitulado Amor tra-gico, com os seguintes meninos e meninas da estação dePavuna: Nair, a fascinante Pola Negri; Lydia, a queridaMarie Walcamp; Nadir, a corajosa Ruth Roland; Stella, aShirley Mason; Natalina, a amável Alma Rubens; Lour-des, a querida Neva Gerber; Arlette, a linda EileenPercy; Sebastiana Souza, a Marion Nixon; Alexandre, oquerido Ricardo Cortez; Morgado, o Eddie Polo; Antenor,o John Gilbert; Maximiano.o Art Accord; Agnesio, o HarryCarey; Altamiro, o valente Tom Mix; Pedro, o JackPerrin; Elder George, o George O' Brien.

^ ® Querendo fazer um film Quem ama perdoa,contractei as meninas e meninos da rua Lúcio de Men-donça: Euvaldo, por ser o Tom Mix; Affonso, o ga-lante Antonio Moreno; Ahino, o Ramon Novarro; Mario,o sincero Ricardo Cortez; Hélio, o valente Buck Jones;Ernani, o corajoso Eddie Polo; Gêgê, o engraçado Carlito;Gilberto, o Conrad Nagel; Arlette, a sincera Lois Wilson;AUiizio. o pândego Reginald Denny; Maria de Lourdes

Martins, a attrahente Pearl White;Ecila, a Mary Osborne; Léa, a graciosa

Constance Talmadge; Odaléa, a Pola Ne-gri; Dulcinha, a Lila Lee; Diitah, a sym-

pathica Nita Naldi; Yedda, a Viola Dana, ceu, quem sou? o risonho Harold Lloyd.

• • Contractei os seguintes meninos c meninas da5* Escola Mixta, de Nova Iguassú, para fazer a

film Charle st onmania: Jandyra, a loura Laura LaPlante; Odyr, o cômico Reginald Denny; José L., o B.

Hendrifik; Hindemburg, o Emil Jannings; Walker, oAitluir Lake; Annita, Hedda Hopper; Orlando, LeonelBrahm; Isaura A., a Betty Morrissey; Otto, o Henri A.Barrow; João A., o W. Strauss; Albertina, a L. Ward.

Margaret Le-

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10 — Novembro — 1926 -.5 O TICO-TICO

Viviam, nos terrenos de cercados? Os pássaros, as recebem, estão sob a guardauma grande casa do campo, borboletas, os cães, os vigilante dos colonos e dosum gallo e umas gallinhas bois, quasi todos os animaes creados. Nenhum mal pôdeque, não pbstante estarem que elles conheciam viviam ameaçar-lhes as vidas! Asempre a mariscar, fora do pelas estradas, á vontade, liberdade que vocês pensamgallinheiro, não se julgavam libertos! Não, a sorte era

adversa para elles. Um diaum caxinguelê entrou nosterrenos da. casa de campo ácata de alimento.

Mas entrou cauteloso, re-ceiando os cães de vigia. Asgallinhas cercaram-no logo.

Então, amigo, comovae passando a vida? Bem,sem duvida, porque não sepode passar mal quando sevive em liberdade!

Não desejem a minhaliberdade, amigas — falou ocaxinguelê. De que me valeter os campos e as florestaslivres para andar, se vivo emsobresalto, fugindo dos ou-tros animaes que me ata-

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felizes. E' que, pensavam,não tinham a liberdade que cam? Vocês, aqui, nos ter-viam os demais animaes ter. renos da casa de campo, vi-Por que razão os pássaros vem presos mas além do

ser uma ventura para mimé, antes, uma infelicida-de.

De nada vale a liberdadepara quem não tem um ami-go e conselheiro, um pro-tector que nos guie e defen-

podiam voar, rasgando o alimento certo e diário que da dos males e precipícios.;espaço s e mimpedim entoalgum e elles,pobres galli-tnaceos, ha-viam de es-tar semprepresos, no es-paço dos ter-renos tod o s

r—— ¦

*^.S*H

Assim fa-lou o caxin-guelê e asg a lli nhas,que o ouviamattentas, re-nunciaram á'liberdade pe-rigosa quealmejavam.

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0 TICO-TICO

DONA P

— 6. 10 — Novembro —»1926

IJITA ,E SEUS F l L H I N

— Vamos, camaradas! Vamos brincar de guerra!—diziaum porquinho. E tomando as espadas de páo, começaram aluctar como se estivessem num campo de batalha. De re-pente um golpe attiiige os vasos da sala, qucbrando-os.

Dona Porquita ficou bem desgostosa e para castigaros íilhinhos, tomou-lhes os capacetes de soldados dentro dosquaes depositou as flores. Os capacetes foram transformo-dos em vasos, bem contra a vontade doa oorquinho*

Ha já muitos annos, um estrangeiro levou cómsigo umburro para Uganda, e um dia de manhã o burro fugiu parao campo. Zurrou durante tanto tempo e com tal barulhoque despertou um leão. O leão levantou-se e ficou mudode assombro. Como é que poderia atacar este novo e ex-tranho animal, que possuia umas ore-lhas tão compridas?

Quem é o senhor ? — perguntou.Sou o Rei dos Leões—respondeu

o burro. Não ouviu o meu desafio?Ouvi — disse o leão. Mas não te-

mos necessidade de travar lucta. Pode-mos chegar a um accordo e fazer umaliga contra todos os a,nimaes.

Pois sim — respondeu o burro; e {•-logo se foram embora juntos. Foramandando, andando, até que chegaram junto de um ribeiro. Oleão atravessou-o de um salto, mas o burro teve que pas-sal-o a nado e com muita difficuldade.

Pois quê! — disse o leão — nem mesmo sabe nadar ?Nadar? — respondeu o burro. Nado como um pato.

mas o caso é que apanhei um enorme peixe com a caud'3e elle quasi me puxa para debaixo d'agua. No entanto, comoestás tão impaciente para te ir embora, vou largal-o.

Pouco tempo depois chegaram ao pé de um muro. Oleão galgou-o facilmente e o burro conseguiu passar aspatas deanteiras, mas não era capaz de sahir d'ali.

O que é que está a fazer? — perguntou o leão.Então não vês? — retorquiu o burro. Estou a

pesar-me. Desejo saber se a parte deanteira do meu corpoé tão pesada como a parte trazeira.

OREI DOS

LEÕES 1

Depois üe longos esforços o burro conseguiu passar, co leão disse-lhe: — O senhor não tem força nenhuma. Voutiic bater comsigo.

Quando quizeres — respondeu o burro. Mas pri-meiro devemos fazer uma experiência das nossas forças

Quando vejo que não posso saltar ummuro, deito-o abaixo. Vamos a ver seés capaz de fazer isso.

O leão começou a bater no murocom as patas, mas magoou-se tão forte-mente, que teve de parar. Em seguidao burro escoueeou as pedras com asferradrtias com tanta fúria, que o muro•não tardou a Cahir.

— Sim senhor, tem muita força!—disse o leão, lambendo as patas feri-

das. Quero que seja acclamado Rei dos Leões.No dia seguinte reuniram-se todos os leões de Uganda,

e o burro conduziu-os para um valle todo coberto de grau-des cardos- cheios de espinhos.

¦— Oh! não vá por ahi, se faz favor! — gritaram osleões cheios de terror Os espinhos eníerrar-se-iam nasnossas patas.

Mas que creaturas tão- tímidas I — disse o burro.Olhem cá para mim.

E, com grande espanto da assembléa, começou a comeras plantas espinhosas.

Foi por isso unanimemente acclamado Rei dos Leões,e como nunca se servia de caça que os seus subditos mata-vam, agradou-lhes muito mais do que todos os outros rei»que tinham tido.

i'\ ,., yy\\ '» «<*fa&£i£ li ^ -<——J-—ffk&fl. r *l i r* f 11mX^MJ^&yJi^,- -, .¦¦.¦,-,..,:

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V -_27

OS ANIMAES DO BRASIL

MAMM.fÊKOS

E' commum ignorarmos os animaes quea nossa fauna possue. <*I.__ porque osnossos livros escolares s_ _ geralmentecalcado_> em edições extrangeiras.

Os escoteiros devem saber quaes são osanimaes que existem no seu paiz.

Comecemos pelos mammiferos. Ha ai-guns domésticos: o cão, o cavallo, o por-co, o boi, que todos vêem mas rarosperdem tempo em observar e no entantoo escoteiro precisa conhecer a vida des-ses animaes, as installações em que vi-vem, a alimentação mais conveniente, etc.

¦Selvagens — Os principaes animaesselvagens do Brasil, são: os macacos, commuitis.imas espécies, curiosos, intelligcn-tes nias .em mcthodo; o esquilo ou ca-xingnclè, muito vivo e fácil de observar<lc tão confiante que é; a paca, a cotiaa capivara, da qual se obtem um óleo me-dicinal; a lebre, um tanto rara, mas que •existe entr. nós: o tatu', a preguiça, ogambá grande comedor de gallinhas; ocangambá ou zorilla, útil porque se ali-menta de cobras'; a anta, grande forte einofíensiva, que dorme dc dia e vagueiaá noite, seguindo sempre o mesmo trilhoa raposa, o veado, a gambá d'água, etc.Esses todos são inoffensivos.

Dentre os perigosos que ás vezes atacam

ha o tamanduá, o cão do matto, o lobo,que não tem os característicos do lobo eu-ropeu, e que anda aos bandos; a queixa-da, perigosissima quando em varas, a quenada resiste; finalmente a onça, que exis-te em todo 0 nosso interior, genuína re-presc-itante da pathera africana. Ha aonça punna ou suçuarana, que oorrcspon-de ao chacal.

São esses os animaes mais importantesda nossa fauna. Felizmente não temosJeões, ursas, tigres e elephantes.

Os animaes perigosos, grandes, de ca-ças são raros, e nas suas excursões dií-fkilroeote os escoteiros dos grandes oen-tros os encontram. Mas os escoteiros docampo ç de certas cidade, podem topal-os.

Nos arredores de Belém, as onças conv-mumente apparecem e isso explica-se p«-Ia continuidade das cerradas florestas delá.

AVE

E' de to<lo reino- animal, o que a na-tureza nos offerece de mais lindo.

E' extensissima a grande população dosares, que a todo o momento cruza o ca-nrinho dos escoteiros. Só nossas, brasiki-ras, são conhecidas cerca de 1.500 espe-cies, das mais variadas e admiráveis cô-res.

As espécies grandes, A.m. o macuco, agallinhola, as perdizes1, são excellente ca-ça, saborosa e farta como a galíinha.

Mas a maior porção apenas embelleza,com as suas cores e seus cantos, a vidado escoteiro.

Um bom escoteiro segue as aves, vê co-mo ellas fazem os ninhos, como criam osfilhos, aprende a conhecer-lhe o canfo,os alimentos preferidos, a fôrma e a côrdos ovos, tudo sem lhes fazer nenhummal.

Para o escoteiro, todo o prazer está natibescrvaçãq — photographar uma ave no

m?r^

jiinho, chocando os ovos e alimentando osfilhotes, é a suprema victoria de habili-dade escoteira.

As aves, como os demais animaes têmmuita intelligencia.

Observa, meu caro escoteiro, com quecuidado ellas ensinam os pequeninos asaltar e depois a voar; oom que sabedoriaellas orientam as aberturas dos ninho.,protegendo.-bs dos ventos.

Muitas vezes, nos tempos de secca, asaves aquáticas emigram á procura de maisabundância. Seguem todas alinhadas, co-mo soldados. As duas dos extremos guiama columna e quase sempre vae uma atrazpara incentivar os retardatarios.

E' um espectaculo que commumente seobserva no Rio, no período do verão. Ma-nhã cedinho, lá vem elles das lagô.s deItaipu' para as Tijucas! regressando átarde, quando se esconde o sol.

LEITURAS ESCOTEIRAS

Ha pouco sahiu o 2° fasciculo dasLeituras Escoteiras", preciosa publica,-

ção que devemos a iniciativa do chefeCarlos Proença Gomes , do Grupo doCampo Grande.

Descreve esse fasciculo a "caça aos pi-ratas" segundo episódio da linda novella"Os Colomis do Mar" de autoria dogrande escotista Benevenuto Cellini dosSantos: Esse episódio é mais empolganteainda do que o primeiro; o terceiro po-rém, a apparecer 110 dia 10, excede aosanteriores pelas emocionantes peripéciasnas quaes Peixinho, tio Cação e outrascuriosas personagens dos Colomis nos le-vam ás mais contraditórias emoções.

E' dever de todos os escoteiros adqui-rir regularmente as "Leituras" e issopôde ser feito diretamente com o gTu-ipo de Campo Grande, que tem sede naMatriz da mesma localidade, ou na livrariaMoura R. Assembléa, 79 — Rio. Preçodo fasciculo 400 réis. Sc os escoteiro^

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O TICO-TICO

DONA PORQUITA

— 8 10 — Novembro — 192G

E SEUS FILHINHOS

D. Porquita deu aos filhinhos uma caixa de roscas paraque elles a» repartissem entre si. Couberam tres roscas a cadaum. — Que seremos capazes de fazer com taes? — perguntouum dos porquinhos.

— Jogamol-as ao postei — responderam. Todos começa-ram atirar as roscas a um poste. Quando este estava clnio deroscas, os porquinhos viram apparecer ura garoto que levoucomsigo as golodices dos porquinhos.

.rt*VN*,"**>'^*-*'Ns«VV'\*syV^^^VVVV\/V»^^

não auxiliarem, comprando os fasckulos,« " Leitura" suspenderão a publicação oque será deveras para lastimar. A' "boa

acção" dos dias io e 25 de cada mez de-vem os nossos amigos aceresoentar o de-ver de procurarem adquirir o exemplar dodii.

PASSEIO MARÍTIMO

Promovido pela Federação de Escotei-ros do Brasil realizou-se no domigo, 24,um bello passeio marítimo. No elegantevapor " Mocanguê", gentilmente cedida'"pelo

Lloyd Brasileiro, cerca de Soo esco-teiros, directores e chefes das varias Fe-derações e tropas da U. E. B. tiveram oespeçtaculo raro, e medito para a maio-ria, de sahirem barra a fora, margearCopacabana, ver de largo o espeçtaculosoberbo do Gigante de Pedra e voltando,continuar a baiiia, visitando mais pitto-rescos pontos.

A sabida verificou-se ás 8 horas, docães do Lloyd, atracando o Mocanguêide volta, ás 13,30.

A afinada jazs dos 'Escoteiros da Glo-ria, deliciou os excursionistas durante opasseio.

Foram umas horas de inexquecivel eharmoniosa alegria que 03 dirigentes daP. E. B. proporcionaram a todos osseus irmãos escoteiros.

OS DELembram-se. meus amiguinhos, do que

leram no numero de Io de Setembro, d'0TICO-TICO, com o titulo acima? Poisbem, tenham cm mente aquillo que lá estádito, os que leram esse numero. E os quenão o 'eram, que procurem fazel-o; lucra-rão bastante com isso.

Hoje vamos dizer alguma cousa a vocês 'sobre o dente dos seis annos.

O dente dos seis annos é o que apparecenas gengivas quando vocês chegam a essa

idade, Ellçs são quatro: dois superiores» edois inferiores, e, portanto, dois á direitac dois á esquerda. Contando-se do meio dafileira (ou arcada) dos dentes, da frentepara trás, o dente dos seis annos será en-contrado no sexto logar, de um lado oude outro, em cima ou em baixo.

E' fácil, portanto distinguií-os dos ou-tros dentes: nascem aos seis annos, ap-proximadamente, e oecupam o sexto logara contar do meio das arcadas para traz.Aprendam a conhecel-os porque isso émuito importante, como verão adiante.

O dente dos seis annos é o primeiro anascer, dos dentes que devem permanecercomuosco toda a vida—é um dente perma-nente .— e, no entanto é muitas vezes con-fundido com 01 dentes de leite e> só porisso, não é tratado. Deixam que elle seestrague, que carie, esperando que maistarde el'e seja trocado por outro. Mais éum engano completo: perdendo-se o dentedos seis annos, perde-sao para sempre. Eo peior é que se' um delles (süo quatro)tiver de aer arrancado, ou extrahido, co-mo dizem os dentistas, talvez os outros tres

ES - IItenham de ser extrahidos também, mesmoestando perfeitos. Os dentistas são obri-gados a fazer isso para evitar que o quei-xo (ou maxillar inferior) fique defeituosoe torto.

Os dentes qua vêm depois dos dentesdos seis annos, são guiados por estes, i^toé, tomam a posição determinada por ei-les. Si um deites» houver sido perdido, osdentes que vierem desse lado ficarão tor-tos e dispostos de forma diíterente da dooutro lado, resultando deformidade tam-bem do maxillar e do rosto, ipr fora.Vejam vocês como é importante conhecer

bem o que é o doente dos seis annos. Co-nhecendo-o, como é fácil, vocês terão umcuidado especial em conserval-os bem lim-pinhos por cima e pelos lados, para evitarque venha a carie — que é uma espéciede podridão do dente.—E se sentirem queelle tem algum furo (ou cavidade), sedoer com água fria, com o café ou a so-pa quente, ou ainda, com os doces>dêm o alarma aos Papás, dizendo-lhes:

— Está doente o meu dente dos seisannos, dente que não se muda mais, poroutro, e que é a garantia de bôa colloca-ção dos demais. E' preciso ser tratado.

Si os Papás forem pobres, poderão le-var vocês á Assistência Infantil, onde otratamento é gratuito.

Não esqueça o dente dos seis annos, aoqual a sciencia dos dentistas chama d«primeiro ffrosso violar.

Voltaremos a palestrar com vocês.

Carlos Newlands.

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O TICO-TICO

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CÉLIA THEREZI- s^___H ¦ ALESIA FIGUEI-NHA, filhinha do Sr. ' REDO INOHAN,Henrique Felix dos E. do Rio.

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¦PP*H filhinho do Sr. Virginio de Motaes. ciÍT' I t_________________B-__-f _y*^J_______n__H —*»» 7 _t ' "A

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LUCIA SANTOS. MARIETTA e TORCI-LA,|'i 0*^K________ filhinho» do Sr. José Girí.ldo daB -\ "*-'' .$Ã H Cruz, Joazeiro.

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NOSSOSAMIGUINHOS

CONSUELO e ARNALDO, graciosos filhinhos do dis-tincto casal A. Brandão júnior, Santos

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O GRANDE PRESEPE DO NATAL Pagina ri .

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O TICO-__CO

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filhinho do Sr. A r t g " ' H9_B9_MBBBBKR_HDHH_^rtgNw^-v, Pereira, Friburgo.

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7^_B !0ÊI$vJOSÍ,

filhinho do Dr. Dyoniiio Silveira,

Cataguiues, Minas.

ZELIA,

filhinha do Sr. Licinio Garcia,Cataguaata, Minaa.

CHIQUINHO MOüRAOVicto.:a.

(E. do E. Santo)

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10 — Novembro — 1926 12 — O TICO-TICO

com\L^onmnc^^m^^Mmw^oALOYSIO CUNHA (Recife) — O tratado de xadrez

que mais se usa é o de Philidor (em francez). Queira dirigirsua encornmenda á livraria Pimenta de Mello & C, Tra-vessa do Ouvidor n. 34 — Rio de Janeiro. Pôde custar 8$000,fora o porte, etc.

PAPOULA (Rio) — 1° — Sim: ha revistas e jornaesque publicam trabalhos de collaboração remunerada, mas sóde autores conhecidos ou cujo mérito se evidencie satis-fatoriamente. Neste sentido podemos apontar-lhe os seguin-tes, por ordem de antigüidade: Gazeta de Noticias, Jornaldo Brasil, Correio da Manhã, O Jornal e Vida Domestica.

Mas, naturalmente, será preciso comprovar o méritoe tratar previamente da condição remurierativa.

CLEYDA (Copacabana) — E' este o horóscopo dosigno Taurus, a que pertence o 18 de Maio: A mulher seráenérgica, decidida, voluntariosa. Tratará bem dos seus ne-gocios, fará a sua fortuna e a de sua casa. Quando solteira,terá gênio independente e um tanto estouvado; mas, ca-sando-se tornar-se-á esposa fiel, cuidadosa e dedicada, com-quanto por vezes violenta e impertinente.

PAULISTA VERMELHO (São Paulo) — Quem lhedisse que — "nos falta aqui esse progresso"? Não sabe,então, que a Companhia Radiotelegraphica Brasileira inau-gurou em Abril próximo passado, umaEstação Ultrapotente, que nos põe emcommunicação herteziana com todo o mun-do?... Ignora a existência da Estação Transoceânica de Sepetiba com a3 mais modernase possantes installações e com torres deaço colossaes. de 250 metros de altura,cobrindo uma grande extensão da planícieaté o mar?!...

O que nos falta, amiguinho, é acabarcom o costume de não olharmos para o que é nosso e sótermos olhos para encher com o que nos vem do estrangeiro...

MINOTA (Barão de Aquino) — A sua letra revelaunia natureza ainda muito materialisada pelo effeito da..;idade. Por emquanto só ha indícios idealistas — se assimse pód« dizer — de muito amor ao estudo e de bondadecordial. Predominam, porém, os signaes de grande amorao dinheiro. Sua vontade já se mostra muito hábil, talvezno sentido de obter aquillo que deseja por meios brandos eamáveis. Não faltam, igualmente, vestígios de notável vi-bração de espirito, dando-nos a entender uma futura en-cantadora de salões. Somente uns caprochosinhos amorosos,já evidentes... etc., etc...

APRESSADA (Rio) — 1* —• E' tão apropriado ocurso de pharmacia para senhoras, que lhe não lembramosoutro. Mesmo porque parece-nos ser para elle a sua crea-ção... Faz-se na Faculdade de Medicina, exigindo-se paraa matricula os seguintes preparatórios: Portuguez (com ex-clusão de grammatica histórica, o que deve ser mencionadopo requerimento de inscripção), Francez, Arithmetica, Geo-graphia (comprehendendo Chorographia do Brasil e Cosmo-graphia), Physica e Chimica e Historia Natural. 2° — Jáforam publicadas todas as instrucções para o Concurso deNatal. Procure lel-as nos números 1.098 e nos immediata-mente anteriores. Podemos adeantar-lhe que estão tomadastodas as providencias para evitar o inconveniente a quese refere.

ALCEU (Rio) — O homem nascido a 8 de SetembroXsigno Virgo) será rico. espirituoso, bemfazejo. Por sua

**«v*--—^

excessiva boa fé será muitas vezes enganado e roubado.Andará sempre asseiado, mas sem garridice. Terá tendeu-cias para viver solteiro, e si se resolver a casar, fal-o-átarde. Devido, porém, ao seu temperamento, não terá har-monia completa no lar, salvo si se unir a mulher que tenhaos mesmos predicados de espirito e coração. Sua vida serálonga, mas de pouco proveito no lar dmestico.

INSISTENTE e AMOLANTE (Bello Horizonte) —Quanta modéstia junta! Os amiguinhos ou amiguinhas nãonos amolam: só nos dão prazer. 1" — Sim. Podem mandarperguntas para O Tico-Tico. Quanto mais, melhor... 2o —•Os melhores romances da época, escriptos em portuguez,encontram-se na livraria Pimenta de Mello & C, á Travesse,,do Ouvidor n. 34 — Rio de Janeiro. Escrevam para lá pti-dindo os preços. Terão prompta resposta e serão servidoscomo desejam, inclusive quanto ao manuaes de jardinagem•e receitas de doces. 3o — No pedido de horóscopos faltoua declaração indispensável do sexo dos candidatos. 4" —O dia 17 de Novembro 4e•1910 íoi uma quinta-feira; eo dia 21 de Abril de 1924 foi segunda-feira.

MOTORISTA (São Paulo) — Deslinguado não si-gnifica tal — sem lingua — embora a construcção da pa-lavra autorise essa supposição... Significa — desboecado,

____« solto de lingua, inconveniente no que dis.niSfa E' o que vulgarmente se chama — lingua/_SB de palmo e meio!~~T\ ALAYDE (Rio) — A mulher nascida a

23 de Junho será diligente, cuidadosa, prom-pta a mostrar cònsumições que, aliás, lhepassarão com brevidade. Casará, talvez comum homem do foro. Padecerá alguns des-gostos com seus filhos que serão em grandenumero. Achará alguns objectos escondidos.

Apezar de pouco elegante, gostará de trajar sempre comelegância. Gosará sempre de boa saúde, em conseqüência doque, viverá mais de 70 annos.

N. DOTENO (São Paulo) — Io — Não ha examevestibular para o Curso de Chimica Industrial. 2° — Ospreparatórios para a mnticula são: Potuguez, Francez, In-glez, Geographia (comprehendendo também Chorographiado Brasil e Cosmographia) Historia Universal, Historia doBrasil, Arithmetica. Álgebra, Physica e Chimica e HistoriaNatural. 2° — A sua graphia revela um temperamento cheiode actividade, um tanto caprichoso e exigente comsigo mesmo.Tem muito amor ao dinheiro, mas é generoso de coração.E' affavel só para os seus Íntimos. O espirito é bastanteidealista, menos em questões que affectcm interesses pecunia-rios. A vontade é hábil, de força muito dissimulada.

JOSÉ' MASSARIAL (São Paulo) — Diz o horóscopode 24 de Outubro que o homem será de máos costumes, en-ganador, teimoso, inclinado á luxuria e pouco brioso nosnegócios em que se ingerir. No entanto, parecerá grave ehumanitário. Será muito inclinado á astrologia e amigo decorrer terras. Viverá mais de 70 annos.

DOUTORANDO (Rio) — Não nos custa satisfazer oseu estranho desejo, dizendo-lhe: O dedo annular quasi dotamanho do médio é signal de sorte. Aquelles em que essededo passa o limite extraordinário podem contar com afelicidade inesperada.

E' sorte de dinheiro, bem entendido.JAVEL (Bahia) — Foi terça-feira o dia 25 de No-

vembro de 1715.

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O 'TICO-TICO u — 10 — Novembro — 192(i

CLINICA MEDICA D'0 TICO-TICOA ALIMENTAÇÃO DA PRIMEIRA

INFÂNCIA NOS CLIMAS TROPI-CAES.J

(Conferência realizada no Centro deCultura Brasileira).:

Os excessos de. alimentação, toleráveisdentro de certos limites, nas zonas tempe-radas, frias ou glaciaes, onde o organis-«no exige, por assim dizer, opulencia dscalorias, para defender a vida que oambiente hostil procura subjugar, devemser proscriptos, nos climas tropicaes, por-quanto o meio cósmico é diffcrente, emabsoluto, e a sobriedade, sem descer áparcimônia é condição essencial á perrna-nencia da saúde.

Nem tudo o que se ingere contribue pa-«t a nutrição, — phenomeno phisiologicoadstrkto a proporções que não podem ar-bitrariamernte ser ultrapassadas. E a so-brecarga alimentar, mesmo digerida, porsynergicoa trabalhos do estômago e dosintestinos, não logrará, jamais integral in-corporação, visto como o organismo é for-çado a reagir, para obter a expulsão danociva superfluidade.

Se aos adultos nos climas tropicaesnão são permittidos os excessos alimen-tares, ás creanças, muito menos, cabemtaes excessos, capazes» de conduzil-çs aum rápido aniquillamento.

Para a creança, durante o período iní-ciai da existência, o alimento insuperável,o "alimento unko" deve ser o próprioíeite materno, todavia no caso de não po-der a progenitora amamentalia, recorrer-se-á ao leite de nutriz bem disposta, cu-ja robustez e estado de saúde sejam con-statados por um exame rigoroso.

A creança_ não pôde mamar á vontade :terá o seio, de 3 em 3 horas, devendo seradministrada a Ia refeição ás 7 horas damanhã, a 3". ás 10 horas, a 3* ás 7 horasda tarde, a 4* ás 4 horas; a 5* ás» 7 lio-ras a 6" ás 10 horas da noite.

Nas primeiras semanas de existênciaida creança, poder-se-á aocrescentar mais»uma refeição entre ás 3 e ás 4 horas damadrugada.

O leite humano da própria progenitoraou de nutriz vigorosa e sadia, constituea alimentação ideal do recem-nato; entre-tanto, havendo absoluta impossibilidade deconseguil-o, é forçoso empregar outra es-pecie de nutrição e a preferencia recáesobre o leite de vacca, diluido em igualquantidade d'agua pura e esterilizada pe-Ia ebulição, durante alguns minutos.' A quantidade de leite a empregar; emcada refeição no 1* mez de existência dacreança, deve ser regulada pelo rnethododc Snotkin, muito divulgado, pela adopçãode Combes c de alguns outros íllustrespediatras1.

O rnethodo é muito simpes: na i* se-mana: de existência do recem-nato, divi-dese por 100 o total de seu peso e o re-sultado da divisão será a quantidade daração láctea; na 2* semana, a creança,terá a ração duplicada; e, da 3* semanaao fim da 4*, a ração poderá ser triplica-da sem perigo.'Exemplifiquemos em algarismos: umbebê com peso de 3.600 grammas deveter, durante a 1* semana de existência, 36grammas de leite, em cada refeição; noperiodo constituído pela 2* semana, asrefeições conterão 72 grammas de lei ti.

e, ma 3* e 4" semanas, subirão as refei-ções a 108 erammas de leite,

.(Continua)CONSULTAS DA SEMANA

M, G. (Rio) — Deve usar iodofor-mio, 1 centigr.; creosoto de faia, 2 cen-grammas; eucalyptol, 10 cemtigrammas; sa-bão amygdalino, quantidade sutficiente,1— para uma pulula, vindo 15 iguaes eempregando 3 por dia. .De 4 em 4 horastome coher do Peitoral Marinho.

I. L. R. (S. Paulo) — Antes de-ca-da refeição principal, tome uma colher(das de sopa) do Vinho Jucá Compôs-posto. Faça, por semana, 3 injecções, como Strychnarsitol Robin. V

A. G. S. (Rio) — Antes1 de cada re-feição principal, tome 12 gottas de Ioda-lâse Galbrun num cálice d'agua assucara-Sa. No intervallo das duas refeições prinrcipaes, tome uma colher (das de sopa) doXctrope de Rhul. A' noite, no momento

de se recolher ao leito, use Sedosine, —duas vezes a medida que acompanha ovidro, numa chicara de infuso de tilia.

BEBE' (Jundiahy) — A mama deveusar: arrhenal, 50 centigrs., gottas amar-gas de Beaumé 1 gr., tintura de genciana4 grs-, pyro-phosphato de ferro citro.-amoniacal, 6 grs.; phosphato mono-calci-co gelatinoso, 8 grs., exttscto fluido deKola, 15 grs.; vinho de quina, 700 grs. —1um pequeno cálice depois de cada refei-ção principal. Faça, por semana, 3 in-jecções intra- musculares, com o cyto-Se-rum Corbiére.

JULIA (Queluz) — Durante as crisesdolorosas, use: analsegína, 1 gr.; tituraetherea de valeriana, 3 grs.; bromure-to de sódio 3 grs.; tintura de artemizia,3 grs.; extracto de vibumum prunifo-Hum, 4 grs.; xarope de canclla, 30 grs.;magnesia fluida, 1 vidro, — meio cálicede 2 em 2 horas.

DR. DURVAL DE BRITO

DESENHO PARA COLORIROs nossos queri-

do3 amiguinhos de-;vem colorir este de-senho a lápis de córou a aquarella. E'um passatempo uti!e agradável. Depoisde colorido e assi-gnado deve ser de-volvido ao Tico-Tico,que publicará com omáximo prazer o no-me de todos os con-correntes.

Na semana passa-da, até terça-feira,recebemos desenhos,todos magnificamen-te coloridos, dos se-guintes amiguinhos:Goodwin Nebbs, Ra-miro Dutra Filho,Antônio Vieira Go-urres, Mario Wer-neck, Clemildo An-tonio dos Santos, Pe-dro Cerqueira As-sumpção, Anor Al-ves de Menezes, Car-los Alberto de Car-valho Armando,Paulo de CarvalhoArmando, AdalgisoBarroso de Castro,Maria Yedda Vec-chio Mauricio, Ju-dith Cunha, MacisteCamargo, Maria deLourdes Gome9 deLima, Antônio JoséCapote Valente Ne-to, Oswaldo PereiraLeme, Ernesto Cal-das, ' Elienne EnryRichard, Geny Sal-gueiro, Iracema Ti-ozzo, Margarete Cox,Zenaide AzevedoMoreira, JoaquimBarbosa de Souza «Maulza Campos Xa*vier.

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JO — Novembro — 192G — 15 O TICO-TICO

GRANDE CONCURSO DE NATAL

9° fragmento da desenho do O. C.de Natal

Publicamos, hoje. o ultimo fragmento•io desenho que constituo a solução dogrande eertamen Instituído pel'0 TICO-TMOO.

A referida solução, como dissemos naabertura do presente concurso, «-n o nu-mero de 8 de Setembro, "consiste emnossos amiguinhos ora-anizarem o bustodo nosso multo familiar Papá Noel, se-parando a tradicional arvore dos brin-<iuedo3".Nüo ha. que errar. De -paciência e cui-dado, depende, pois, a solução exaeta doconcurso. — E mãos a obra, que o pre-aentA eertamen. será encerrado. Irrevo-gavelmento, no dia 15 do Dezemlbro pro-_imn. ás 12 horas.

Eis a relação completa dos magnl-«flcos e valiosos prêmios a seremdistribuídos em sorteio ip-blico, entreon oonrorren.cs «une enviarem am wo*»--C.e« certa* e obedecendo an condíc-esexlpldn* em O "TÍCO-TICO de. 8 de «e-temliro. quo publicou as bases deste«xt»9ordlnario eertamen:

1» PRÊMIO

UMA MATRICULA GRATUITA

de alumno interno por 4 ou 5 annos,•m qualquer dos cursos (segundo oadeantamento 'do pr«:mlado) no tradi-clonal Gymnasío Fio-Anierlcano, destacapital, dirigido pelo illustre profes-«or João de Camargo, que tem comoaúxiliares figuras das mais brilhantes«âo nosso magistério. Cabendo o pre-mio a creança do sexo feminino, ser-lhe-á concedida matricula, nas mesmascondições, na Escola Brasileira de Edu-cação e Ensino, fundada pelo pro.fes •sor João de Camargo e sob a direcç.ode eua Exma. consorte, D. Amélia deCamarg-o. A Escola Brasileira, modela-da pelos estabelecimentos congêneresda Inglaterra, tem o numero limitado de25 alumnas, que convivem no seio dafamilia de suas professoras. O valor ma-terlal deste prêmio é de 10:000$ (de.contos do réis).

2o PRÊMIO

UMA MATRICULA GRATUITA

-e alumno interno, para menino, por »ennos. em qualquer dos cursos do Col-Elo Santo Antônio, em Limeira, encan-tadora e muito salubro cidade do Es-tado de S. Paulo, dotada com todos osmelhoramentos da vida moderna. OCollegio Santo Antônio, que tem umcorpo docente de Inteira competência,recebe um numero limitado <ie alumnos,tratados com todo o carinho e convl-vendo com a Exma. família do dírec-tor, Dr. Antônio Queiroz, que reside noP-Oprio Collegio. Este prêmio tem ovalor material de 7:000$ (sete contos«« réis).

8» PRÊMIOUM CONTO BB RB>IS

Os fabricantes do Elixir de mha-me, medicamento magnifico que depura,fortalece e engorda, depositaram noconceituado Banco Industrial e Agrico-Ia á rua Buenos Aires, 29, a lmportan-cia de um conto de réis (1:000$000), cujacaderneta será entreg.6 ao feliz pos-suidor deste prêmio.

*• PRÊMIOUma machina de escrever "Remlngton"

portátilEste utillsglmo prêmio, do valor de

750ÍOOO, acondlcionado cm mag-nificamaleta de couro, tem a grande vanta-gem de não precisar saber escrever &machina, para usal-a convenientemen-ti. pois, o seu uso é tão simples queestá ao alcanoe de todos, independentede InstrucçOes especlaes.

Este magnífico prêmio é offerecidopela Casa Pratt. a rua do Ouvidor 123e 125.

6» PRÊMIOUnia bicycleta " Lucile.»

Elegante e solida bicycleta, de con-etrucção moderna. Typo de quadro, gui-don o peças de padrão "Standar«i*inglez, câmaras de ar magníficas. Es-te valioso prêmio é offerecido pelos"Estabelecimentos Mestre e Blatgé",grandes depositários de Bicycletas,.Motocycletas, Automóveis, Aviação, Ra-dio, etc, rua do Passeio, 48 a 54.

6" PRÊMIOUm phoi-ognrnpl-o Columbla HarmonlTrata-se de uma elefante e grande

machina falante, novo processo de gra-vação electrlca, acompanhada de treslindos discos duplos. Este estupendoprêmio é da Óptica Inglesa, casa espe-cialista em óculos, binóculos, lentes,etc. Secção de Vitrolas, discos, machl-nas photographicas, etc, & rua do Ou-vidor, 127.

7- PRÊMIOUm relógio de mesa

Em galalitc, com incrustaçOes de íe-dras brancas, esto lindo e valioso pre-mio tem o valor do cerca de 300? e êofferta da Joalheria Cosenza, Largo daCarioca, 6.

8» PRÊMIOUma boneca I.encl

Ttlcamento vestida e tendo quasi ummetro de comprimento, a "Boneca Len-ei", creação italiana, importada pel'ACapital, nos é offereclda por esse con-ceituado estabelecimento com casas noRio e São Paulo.

9» PRÊMIOUm estojo de prata e eryatnl

Rico estojo este, contendo caneta, tin-teiro, mata-borrão, etc, tudo em pratae crystal, acondiclonados em eleganteestojo. Offerece este prêmio a JoalheriaDIa3, Lecnldas & Cia., á rua EeDublicado Peru'. 12"3. ,

IO» PRÊMIOUm automóvel

Grandioso e bello automóvel, typomoderno, cOres vivas, rodas blindadas,construcção impeceavel. Offerece esteprumio O TICO-TICO.

11° PRÊMIOUm automóvel

Nas mesmas condições do prêmio an-terior, sendo, entretanto, de cflrea dlf-ferentes. Tambem este prêmio 6 olfe-recido pel'0 TICO-TICO.

12« PRÊMIOSUm automóvel

Nas mesmas condiç«5es do prêmio an-terior, este magnifico prêmio é tam-bem offerta d'0» TICO-TICO. •

13» PRÊMIOUra piano

Este bello prêmio representa um gran-de plano artisticamente decorado, dasom admirável e teclada variado. OTICO-TICO offerece este prêmio.

14o PRÊMIOUm relógio Levla

Garantido por 10 annos e folheado aouro, este magnifico chronometro 4 .f-ferecido pelo seu próprio fabricante.15« PRÊMIO

Uma caneta-flntetroTrata-se de uma linda caneta-tintelro

de ouro offereclda pela Joalheria Ada-oro. a .--enlda Rio Branco, 140.1«° PRÊMIOUma boneca

Linda e ricamente vestida, rosto de"biscuit, com cerca de 60 centímetrosde altura. Este prêmio 6 offerta d'0TICO-TICO.

17» PRÊMIOUma boneca

Ricamente vestio'ar rosto de "blscult*e com cerca de 50 centímetros de altura.

O TICO-TICO offerece este prêmio.18» PRÊMIO

Uma bonecaRosto de "biscuit", cuidadosamente-

vestida, e com cerca de 60 centímetrosde i-ltura. E' offerta d'0 TICO-TICO.

19» PRÊMIOUma eatza de papel

Numa rica caixa forrada de velludoentão uma infinidade de folhas de pa-pel azul escuro, para cartas, enveloppe.,cartões e carta-bilhetes, tudo em dlvl-í_o apropriada. Este prêmio e offere-cido pela Papelaria Qlobo, & rua Re»"-bllca do Peru', 19.

20» PRÊMIOUm velocípede

Desnecessário se torna descrever aquiO valor deste prêmio, pois _ sobeja-mento conhecido de qualquer leitor.E' de grande tamanho, e com rodas d«

" .orracha.Otferece O TICO-TICO.

5*1» PRÊMIOUm velocípede

Igual ao que constltue o 20« Prêmio.. tambem offerecido pel'0 TICO-TICO.

22» PRÊMIOUni velocípede

Igual ao que constitua o .O» Prêmio,ê tambem offerecido pal'0 TICO-TICO,

23» e 24» PRÊMIOSDum mnchinas Kodaclc

Estas machinas photosTaphicas Ko-dacks, com dimensão do 6 x 9 centima-tros são acompanhadas de 5 flims paraphotograiphias.

Sâ- dois optimos prêmios que a CasaBertêa 4 rua 7 de Setembro, 126, otfe-reoe.

2Eo e 26» PRÊMIOSDoia velocipedea

Um pouco menor que o que constituao 20° Prêmio, são, entretanto, de roda»de borracha e soltamente acabados. Of»íerta d'0 TICO-TICO.

Leiam às quartas-leiras

C I N EARTERevista exclusivamente

cinematographica,

Editada pela S. A. "O Malho"

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O T I C O - T I C Q 16 — 10 — l\o\ cmbro — 1Í)2G

(DPttOtts®§RESULTADO DO CONCURSO N. 8.063

I

fiolncionkttnst — Darcy da Silva, Os-cai* do Freitas Madeira, Nelson Corrêade Araujo, Pedro de Magalhães, Eudl-Kuehe Gomes Carneiro, Yedda AlvasFerreira, Hello Rarl MUward de Azeve-do, José Coelho Pinto, ..rança Aguiar de1.1 ma, Leonclr Léo Corrêa, MargaridaH. Salrivery, Yara Roberto da Silva Oll-velra4 Yole Fernandes da Moura, Jure-

Chammas, Amaury Alves dos Santos,Geny Pereira, Cecy Pereira, Cecy Perei-ra, Cenny Pereira, João Baptista Leão,Espedieto Furtado Leão Leopoldlna,Fernando Horta, João Salgado Guima-rães, Paulo Campos Brlclo, Alfredo Jo-sé da Motta, Moacyr Machado Barbosa,Arthur Porto Marques, José A. Caetanoda Silva, Jacy Gonçalves de Souza, A.ge-nor de Castro, José de Alcântara deAguiar, José Teixeira Ferraz, Amadeu

*A\\ÇÉÉ^

A solução exncta do concurso

ma- Fernandes dc Moura, Waldlr Fer-nandes de Moura, Manoel Augusto PI-res, Newton Lins, Irene Peixoto, Hello«le Mont Alvf>rne, João Jacob TeschFundão, Roslndo' dos Santos, Wilg-fe-borto Carvalho, Maria Stella Lins, Iva-nlso Martins, Lygia Taborda, Tacto Pe-relrn da Fonseca, Oswaldo Pereira doAmaral, Regina Celeste de Souza Co-rlmbaba, Sebastião Grego, Edyr Custo-dio do Rezende, M. Lourdes R. Silva,Maria da Gloria de Souza da Silveira,Jefferson da Silva Mendonça, MarcialA. Salaverry. Alayr Lobo de Almeida,Dery Ramora Pinto, Maria Chancono,Armando Paiva. Celestino Araujo, Mau-rilir, de Abreu, Adolpho Fonseca, NelsonBento, Zenalde Marques, Conceição Ro-drla-ues, Nlcolau Tortorello, ArmindoYorganel, Carlos dos Santos Coutos, Da-xrmar Mallet de Andrade. João Man-clllni. Bertholdo Baratoz, Eduardo

FARINHA PERY^gj|

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^ara nnfas, línòas

Lopes, Dorina de Carvalho, Gilda O.Souza, Yvone de Lourdes Pires, DulceSeabra de Souza, Octavio Martins, Cia-rimundo de Moraes, Eugênio Netto. Os-mar Barbosa, Wabber Pimenta Gomes,Lázaro de Oliveira, Eunice SalgadasVianna, Maria de Lourdes N. G. Soares,Carlos Muller. Celso Anesl, Nelly Anesl,Fernando Uenevides, Moacy Alves daCarvalho, Gonçalo Balthazar, AntônioJosé da Rocha, Moacyr Azevedo, Dar-cy Rosa, Eulagio Borba, Manos Cortes,Waldyr Freitas de Castro. Cizbeles Pas-sos, Amadeu Gambaré Filho, RubensLeme da Souza, Raymundo Freire, An-tonio Campos Freire, Vlrilato ArantesFranco. Genny S. Serrano .Maria deLourdes Simon Magnata. Wilson Uibel-ro, Slnonl Henrery, Américo Gonçalves,Carlos Augusto, Carlos de Oliveira, Mar-Karet Cox, Osmar D. Braga. José Cha-'ves, Ludlnha Taboada, Charno Galetl,Odorlco Burlamaque, Yolanda Musillo.Wonceslau Pires Malard, Zilah Ferrei-ra, JosA Ferreira de Oliveira, Luiz F.Viola, Nair Carvalho, Cenlra Nasclmen-to Cunha, Antônio Alves da Silva, JulloAlves da Silva, Osmar Ferreira, HelenaBoaventura, Jorge Almeida Sampaio,I.éa Vaz, Lakmé Netto, Aprlgio MoreiraPadrão, Mario de Souza. Sophia Sar-hanek, Aurenlo Pereira Carneiro, Orlan-do Cardoso Martins, Homero Dias Leal.»Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, Dl-lah Malllo. Lúcio Nemmazat iReunô, Le-tida PessOa Soares Rodrigues, Gilda C.do Oliveira Campbell, Marcos Pernam-°buco. Orlando Motta Odoarre Segatlere,

Alcides Eugênio de Paula Assis, LyrioFidalgo, Liberto Fidalgo, José MachadoBellas, Maria Bernadette, Rebecoa Bar-

kl, Valdullo Riveleto, Paulo Blolchlnl.Carlos Alberto de C. Armando, Paulode Carvalho Armando, Jlarlo Duarte Ml-randa, João Simões Corrêa, Maria daConceição Verneck, Durval Garcia, Lulado Almeida e Albuquerque, Daniel SI-mões de Almeida, Eny Figueiredo, Wal-da Brasil Gonçalves, Judith Brasil, Ma-ria Arnely Leão Silva, Lucien Meyer,Walter Teixeira Chaves, Almlr Pereirade Castro, Antônio de Azevedo Gomes,Oremilda de Azevedo Gomes, Maria doLourdes Palaclnl, Aurélio Ferreira,Carmen Branco, Hello Delduque, Jay-me Leal Costa, Vlctorio Franklin, Nairdos Santos, Antônio de Medeiros, Mo-jsart Pereira, Amazoninhas, Maria Ap-parecida B. dos Santos, Lourenço V.Grandon, Carmellnda Cardoso Borges,Arminto Paulo de Lemos Picanço, Mon-dar Looes, Benedicto R. Carmo, Erna-ni Vieira da Cunha, Suzette Polto, Ede-Kard Deveze, Àdherbal de Britto Ra-mos, Buju de Mello, Hermano Lopesda Costa, Alfredo Alves de Farias, Jo-iê Maria de Lima Campos, Jorge An-tonio Moreira, Hevaldo Baccanera, Jackde Greslan, Edney Galvâo Felix, EdsonPortugal Alves Pequeno, Nelza Chavesdo Nascimento, Nellta Lopes Pereira,Carlos Gondim, Alzedith da Costa LI-ma, João Gondim, José Gor.dim. Lucin-da Lessa Corde-lro, HlMegarda BertholdlHaydée Costa de Melra Gusmão, JoãoGondim, Alfredo Guedes Mala, MariaAntonietta de Carvalho Paes de Andra-de, Carmello Santos Villela, WandaMatta dos Reis, Otto Sampaio, Carlos(le Santos Souza Filho, Gioconda Ma-thlas, Dulce Wanderley, Adolpho Pel-xoto Guedes ,Jayme Coelho, íris da SU-

COCEIRAS B TUMORESBahia. .9 de

Agosto da 1917— limos. Srs.Viuva Silveira& Filho — Riode Janeiro —Amigos o _Srs. Venho " pormelo destaagradecer-vos acura qua ovosso et ficasELIXIR DENOGUEIRA, doPharmaceutlco

Chimico Joãoda Silva Sil-veira, operou

em um me. na minha filhinhaAmélia, de dois anno» de e l.-dc aqual tinha um padecimento de co-celras e tumores cm todo o corpo,

- Vendo pelos Jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRDB NOGUEIRA tem feito com-prel um vidro e vt logo em pou-cos dias o resultado desejado •hoje dou graças a Deus. por verminha filhinha radicalmente cura-da d"este mal. Aconselho a todamãe que tiver seus filhos nj es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOQUEIR-4. como„m grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de CarvalhoBranco, podendo publlcal-a. — D*VV. Att. Cra. Obda. íudith •!•Carvalho, residente a rua do Pt*lar n. 77.

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Page 18: RIO DE JANEIRO. 10 DE NOVEMBRO DE 1926 NUM. 1.101 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1926_01101.pdfnão trabalho e muito trabalho de séculos sem fim. O pello que nos cobria o fomos

10 Novembro — 1926 — 17 O TICO-TICO

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Usada em fricções sobre as gengivasfacilita 3 sabida dos Pentes e supprfmaiodes OS Ãccidentes da Primeira Dentição

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Gom optimos resultadosO Sr. Capitão __ttl» José de Siqueira, abastado ne-gociante diz:"Estação de Cerrito, 9 de Junho de 1917. — Sr.Pharmaceutico Eduardo C. Siqueira — Pelotas.A bem da humanidade soffredora, a quem buscoprestar um serviço, tenho o grato prazer de commu-mear-vos, para que publiqueis, que fiz uso ooiis op-tlsiios resultados do PEITORAL DE ANGICO PELO-TE.VSE, no tratamento de bronquite asthmatica de

que fui curado.Aconselhando a diversas pessoas o uso do mesmoremédio miraculoso, nao só para combater a. bron.

chite eomo a influenza. tendo tido o prazer de apre-ciar os 'brilhantes resultados obtidos. O mclim Dr.José Domingos Boeira, por sua vez, ém sua clinica,tem tratado muitos enfermos das vias respiratóriascom o abençoado PEITORAL, DE ANGICO PELOTEN-SE, remédio efficaz e muito procurado tem sido emminha casa de negocio, onde sempre costumo tel-o.porque seu uso tem sido infallivel. Assim, pois, con-

gratulo-me com voseo pelos brilhantes resultados ob»tidos com o uso do PEITORAL DE ANGICO PEI/)-TENSE, de justa nomeada e bem merecida confiança,subscrevo-me.

De V. S. Atto. e obr. — Ltslst José sle Slc_si<'lra."CONFIRMO este attestado, DR. E. D. Ferreira de

Araújo, (Firma reconhecida).

O Peitoral de Angico Pelotense vende-se em to-das as pharmacias a drogarias da todos os Estadosdo Brasil. Deposito geral Drogaria Eduarslo C. Se.(tueirss — Pelotas.

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Va Santos, Stella Portinho, Durval SU-veira, Marina Alves, Paula Bernardinada Silva, José Bernardlno da Silva, Tu-jacym Suriman, Hermes Pirea E* Io,Ormãoainbo Gomes, Ruth de Lara, Joa-<iuim Lrmos da Silva Rosa, AugustoMacedo, Octavio Antônio Dalmont, Jü-rema Mendonça, Carloí Teixeira Ro-

.tcher. JennS Hares, Car*fí Simm, Di-nah1 iia Cunha, Zuleide A. Oarcia, Mariado Carmo Martins Gomea, Lucy Gar-cia, Iva Morena, STolanda Le-Voa, Car-mencita Ylllamll, Tabajara SI. de OU-veira, Irita Villa Bellfe, JuvenU Rodri-gues de Souza, Cicéa Cunha de Andra-Be, Hi.iny Meibach, Stenio de Carvalho,Tudith Cunha, Marina Pereira, AloysioLobo 'las Mercês, Luiz Augusto Bohan-gahrem, Rubem da Silva Vianna, Ma*ria Lourdi s Figueiredo, Antônio Gon-çalves Moreira, STedda Real Possolo,Henrique Pereira Carneiro, Pedro G.Peixoto de Castro, José Benedicto No-gueira, Nalza Athanazio, Hellyeth No-brega Pédrosa, Euolydes Mororô, Ma-noel Layette de Alcântara, Nelson deBarros, Le'ty Nunes de Souza Lobo,Jorge <1 >> Bárrós Barrotto, DelamanloOoctz de Al — ida, Waldir da Fonseca eSilva, Vlvaldo Coracy Soares da Gama,José So Tufo, Wilson Athanazio. Direi»da Cosia Bastos, Humberto AugustoRibeiro Botelho, CecJlInha M. de Souza,Alceu Porto Alegre, Elza Rosa da Sil-va. Hlldemar Mattos Freire de Carva-lho, Isaura Alves Rosa. Armando Ro-drlgues Alves Filho. Wftíter Madeira,Walter Luccas. Eudea Moreira Santos,Alice Chaves. Domingos Valente da Ro-cha, Carlos Jacome Campello, EdalmoSouza Novos, r.iVi Etepindòlâ <lo Nasci-mento. Edy Espíndola do Nascimento.Acyr Chaves, Máximo Nunes. Maria.Francisca Vinmar.v, OotaciUa Synesio daSilva. José Eduardo Weber, Aldo Cha-Ves, Edgard Pinto de Campos. Waída-

mar João Ribeiro Samlco, Genival Leal,Ruy Velloso, José Luiz Ribeiro Samico,Noemy Silva, Justino P. da Silva, N. B.Maria Martha Ximenes. Clodoaldo Lealde Menezes, Jorge Velloso, Emmanuelde Lima Campos, Maria N. da Fonse-ca Pereira, Augusto Martins, Tullo H.Montenegro, Iblatinj Silva, MariettaSilva, Floriana Viana, Mario de Olivei-ra, Sebastiana Leite Chaves, Paulo daSilva Carvalho, Nair Loureiro de Almei-da, Venlcio G. Lavina, João Henriqueo Silva, Chafick Daber Salomão, Octa-vio Secnndino Júnior, Nilza da SilvaPinto, José I. Silva, Milton Torquato d.Souza, Oswaldo Luiz Vianna. Carolinade C. Vieira. Humberto Santa Cruz, An-tonio Elias Santa Cruz. José Petronil-Io Santa Cruz, Maria de Lourdes Pes-soa, Aristotelles P. Brandão, ClaudianoPeixoto Guimarães, Celina Martins,Amélia Pereira, Jeao Severiano HermesNetto. Lygia S. Vieira. Yolanda VidalDorningeres, Waldyr 'Fraga Coelho,Valzinro Rodrigues de Lacerda, WandyFraga Coelho, Verano Vicentino Coelho,Rcllurio B. de Vasconcellos,' ManoelVillaça Cordeiro, Terencio Porto, Dia-na Nasser, Ademar de Almeida Moreira,Maria Yvette da Silva, Darcy Brasil deJesus, Lauto Souza Cavalcante, Jessioda Silva Oliveira, Domingos RobilottaNetto, Luiz Souza Cavalcante, LeonorRocha, Glancio Rjvenfritz Rocha, AcelioContinuo Roland Schnlling, Maria deLourdes Martins. Cezar Martins, Carlosde C. Faria, Edna do Espirito Santo,.loão do Pinho Fragoso, Narciso Tabor-da, Hercilia -Junqueira, Sylvia Mendon-çn, Carlos Gonçalves,. Marina Gonçal-ves Adalr Gonçalves, Milton Pessoa, Ro-to Braga de Queiroz, Olga Funari, Moa-cyr Brandão Lopes, Cello do Paula Mot-ta, Maria Henrlqueta Osório de Vas-conceilos, Raul Bravo. Carlos GreMet.

José Pimentel do Paiva, Francisco Ro-drigues de Carvalho, Fernando Cala-zans, João Chaves, Carmen Garcia Del-gado, Manoel SimOes, Homero EstevamBazio Dantas, Antônio Paula das Ne-ves, Armando Coutinho dos Reis, Ma-ria da Gloria Jabone, Nelson T. Tinto,Hercules Limeira, José da Silva, Ma-rio Dias Ferreira, Carlos HenriqueCampello de Souza, Clemildo Antôniodos Santos, Ernani Villar, Eluse daSilva Pinto, Marina de Souza, Sylviade Jesus, Bidiga Evaristo de Souza, Ro-berto Lannes C. Osório, Anyovaldo Ri-beiro Maltez, Enio Barcellos de Carva-lho. Nora C. Torelly, Hélio Rezende,Julieta Rezende, Orlando Pires, DulceMartins da Costa e Nancy Motta Ca-valcante, Carmildo Antônio dos San-tos, Ernani Villar, Zeneida Monte Pi-nho, Eluse da Silva Pinto, Oscar Perei-ra de Souza. Odette Leal Paes. João M.dos Reis, Maria Wallet, Arnaldo Beirode Miranda. Gonçalo Bálthazar, Guio.-mar Rezende, Lysette Rezende, MarioRibeiro da Luz, Odette Paula da Cru*,Miguel Ângelo Costa Osório. FranciscaOswaldo Alenoar, Roberto Lannes Cos-ta Osório, Eunice Segadas Vianna. Moa-cyr Alves de Carvalho, Fernando Be-nevides- e Luclen Ilellot.

Foi o seguinte o resultado final i/jConcurso

Io Prêmio:

ROLANDO SCHITXTNC

de ii annos de idade e morador emSão Gabriel. Estado do Rio Grande doSul.

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O TI f; o - TIc o 18 — 10 — Novembro — 1926

a* Prêmio'

TERENCIO PORTO

<ie n anno» de idade c residente á riu8o Imperador n. 277, Recife. Estado deP-ernamboco,

RESULTADO DO CONCURSO HT-- 3.07J

Impostas certa}*

1 — Livro.2" — Cobre.

3* — Iria-Amara.

4" — Pará-Para.

5" — Chuva.

SeU-cIonJatasi — Ceifo dc Paula Mot-ta. Edna Murray, Maria Amélia Salga-do, Venceslau Pires Malard. Celly An-drade, Luiz Nelson D. Juimjueira, Ma-iia Stalla de Macedo, Maria Apparecidaü. Santos, Yedda Regai Possolo, Nica-nor M. dos Santos, Osmar Ferreira,Zltali Ferreira, João Marinho Neves.ÍValter Américo Frôcs, Jacy Valle dosSantos, Homero Dias Leal, Marilia Dia»Leal, Rubens Dias Leal. Josí Luiz deAlmeida N Porto, Judith Brasil. CleldeFreitas, AVylggrneito Carvalho, RitaMartins Ferreira. Maria de Lourdes daFonseca e Silva. Maurício Heleno doCastro, Alice Chaves, Sylvio Sâ, Edigu-«lie Gome» Carneiro. Nelson Luiz Nit-i-Kche. Edgard Devéze, "Walter J,eão Sil-va, Maria Arnelly Leão Silva, HelenaAlves Monteiro, Moacyr Moreira de Cas-tro Lima, Acyr Chaves, Alda Chaves,Zildu Delduque, Helena Boavenfura, Au-¦rusla do Godoy Tavares, .Túlio do Naa-rumento Brandão, Manoel de Maec-il¦>Soares. Jair da Rocha, Armando Cha-ve-s, CVlin-i Canto Corrêa, Hélio Lucas,.Tefferson Mendonça, Edna Bandeira deGouvêa, João Henrique de Oliveira oSilva, Derly Rocha, Armando «Ie Olj-Veira Pinto, Ruth Figueiredo, LuciaMargarida dc- Sá B. Câmara, Maria F.-i•-nruides Dias, Wnldyr Esteves, MarinaJijumond, Ernesto Garcia, Danillo Card>-doso de Paiva, João Jacob Tesch Par-tado, Reglnaldo Carpenter Ferreira, AryAzevedo, Dalra Teixeira Chaves. Ah--lardo Rocas, Altamiro de Oliveira. Frn-derieo Horondino Leite, Thermàosrahode Sou^a da silveira, Lyoncel Léa Cor-rêa. Plínio Guimarães Barbosa, PauloBiole.hini, Mario AVanderley, Yolanda,.Tos-- Macedo, Yole Fernandes de" Mou-ra. Jurema de Moura, Emmanuel de Li-ma Marcello Yantier, Geraldo Ferrei-ra Alves, Yago Castel.o Branco. EgydioBi se, Miguel Archanjo Mendonça,Adail Freitas Julião, Conceição Acuara-

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/^ÊÈÈÊÊBÊÊÈ

Alpercatas eslampadas. cores variadas ebellissimas, artigo superior i

iS a 26 io|ooo27 a 32 i2$ooo33 a 40 i4$ooo

Interior, mais íS^oo cada par

(MS á CMIoida Araujp, Heitor Passos, Marina iiSouza, Joaquim Marques da Cunha, Del-phina Cíomes Azevedo, üilah Dias, HrzsíVlllafl Boas .Carmen Carneiro. AnnaDale, Ernesto Silva, Paulo Silva. IrttaVill.i Bella. Risolel.i Freire Borges,Margarida de. Aguiar Ribeiro. TácitoPereira da Fonseca. Jurandyr Pire»M i.!,-Hto. Aliee Porto, Mario Silva, Wil-sou Garcia da ÍRooha, Cooy Peroira, Ceri-ny Pereira, Maria de Lourdes Martins,E-faa ICartllUi Aurellng Leal, Maria Ap-nareclda Bandeira RerbeíÇ, ArmandoPaiva, Fernando Barroso Bati, EunlcioSegadas Vianna, Pedro l\ Gonçalves deCastro o Murlllo Qulnliliano <íe Castroe Silva, Octavio Pinto de Aguiar, .T. Si,Marliza C. Soaríer, Ye<lda Lopes Ma-chado, Oswaldo Pereira Leme, .ToseA; ícaty Tavares, Yolanda Vidal Do«

miagues, Direée d» Costa Bastos. Al-',rides Eugênio de Paula Assi3, SarilaRobim, Adauto Motta. José Gondim,Carlos Gondim, Joào Gondim, Wellln-.írlon Vasconcellos, Bidlga Evaristo daSouza, Alberto Waldemiro da ' Silva,Adolpho Peixoto Guedes. Hecilda Car-valho Lima, Alfredo Alves de Faria»,Judith Cunha, Hermes Pires Leão, Le-ti.-ia Pessoa Soares Rodrigues. Eurvíi-ce Passos e Eunice Nogueira.

Foi premiada a concorrente

ONDINA ftlBEIRÓ

3e 12 annos de idade e moradora á ruaPaula Brito n. 130, Andarahy, nesta ca-oital.

CONCUMOS ATRAZADOS

Í.059 — Clemlldo Antônio dos SantosiOswaldo Palmeiro e Waldemar Ferrei-ra Bessa.

3.068 — João Feijô da Fonseca. Ce-zar Martins. Daisy Burrenhach, PauloViUamll Barutiue, Nora C. Torelly, Jo-«ê da Costa Pinto e Lourdes Martins.

:í 07íi — Maria Apparecida MadeiraKu!.-eg, Osmarzinho Gomes, Adelia dos.Santos. Antônio Regai de Torres Ban-«leira. Margaret Cox, Mauro de Moraese «.'astro. Arthur Aivim de Lima. Mari»Luiza de Oliva Costa, Nora. C. Torelly,Kmrnanuel de Lima Campos. Lygia Sil-va, Noemy Silva, Marietta Silva. Itdan-tina Silva. Justlnlano L. P. da Silva,Euniee Nogueira, Amazoninhas, EdithPires, Hecitda Carvalho Lima, AlcidesEugênio de Paula Assis, Carlos Broro-se. Luiz Azevedo Cavalcante, AlbertoCarneiro Leão, Sylvia de Jesus, EuniceSegadas Vianna, Anmando Paiva, Ju-randyr rire-s Modesto. Cezar Martins,Maria «le Lourdos Martins. DaVwa 'ivi-xeira Chaves. Milton Werneck, Nlco-lau Gibello Netto, Wilson Garcia daRocha, Carlos Alberto de Oliveira Lei-te. Marina de Souza, Beatriz Silva Oli-veira, Carolina Carvalho, Acelio Conti-110, Leopoldo Costa. Anna Dale, AméliaGomee Dayeie, Maria José des Santose Vnlanda Vidal Domingues.

CONCURSO N. 3.080

Para os leitores desta capitai e dosBsfadàs praximoi

Perguntas:

I" — Qual o sobrenome qtie é corrented'água?

(3 syllabas).Maria G. S. Viard.

2* — Qual a parte do vestuário que émclade?

(2 syllábaj).Do mejmo.

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10 — Novembro — 1926 __, 19 -i O T ICO-TIliO

•8* — Qual é o irmão do meu tio _üenao é meu tio?

N. Furtado.

4* —' Qual o nome de mulher formadorela massa d'a_iia ç pelo temi» de ver-bo?

(3 syllabas).

prio punho do concorrente c ainda do rs.-íc que vae publicado a -seguir e tem o n.3.080.

; Para este concurso" qü* será encerradano dia 2 de Dezembro, daremos como pre.mio, por sorte, ura rico livro para a infan-cia.

Oi_a Vieira.

5* — Qual o rio da Europa que sem áinicial é nome de mulher?

(2 s.vllabas).Henrique Fuhrmann.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção . acompanhadas das declaraçõesde ida<le ç residência, ass«criatura do pro-

PA{^o(QüClJ£/0

hunF.RoO. 3-0&K

CONCURSO N. 3.081Vara cs leitores desta capital e dos Ettipdoi

Chiquinho e Benjamin entrctiiihan_ se8 brincar com umas bolas de borracha, em^ada uma das quaes estava desenhadauma letra. Juntas1, as bolas formavam0 nome de uma excellente revista, únicaJ|o gênero e muito apreciada pelas pes

que- sy dedicam ao cinema. Mais, eisVe quatro das bolas arrebentaram e Chi-luitiho e Benjamim estão anciosos porver_m vocês declararem quaes aS letraslue estavam nas bolas que arrebentaramp qual o nome da revista de que falamosacima.

Bem fácil, como vêem, _ o concurso.As soluções devem ser enviadas a cs-

ta redacção^ acompanhadas das declara-Ções Ue idade e residência, assignaturado próprio punho do ccwcorrente ç atn<

da do vale; que vae publicado a seguirè tem o n. 3.081.

Para este concurso, que será encerrado110 dia 7 de janeiro, daremos como pre-:-,i ¦- de 1" c 2" logares, por sorte, entreas soluções certas, doi_ livros ülustradospara a infância."V5^_1_E

PAR,A O

i.uher_o.J.OBf.

y^mO'yrOff}))

vLmfM

1 ^C-^vW

Coneyrso "das

Meias.',', »1

Cada par destas meias traz umaetiqueta com ns seguintes perguntas:

— Qual é actualmente artista decinema mais querido?

Com quantos votos vencerá 1» seúpreterido este concurso?

Envie este etiqueta com o seu 1CINEARTE — Rua do Ouvidor, 164.

Não «. preciso dar exactamenle o re-sultado final, pois quem o der maisar.pi.xiinaclamentc ganhará o primeiropremio, seguindo-se para os outros amesma orientação.

TODOS OS PRÊMIOS SERÃODISTRIBUÍDOS

Mande uojk mesmo o seu voto eveja com que facilidade lhe pôde caberqualquer dos lindos e interessantes 87prêmios deste concurso.

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O TIC0-T1C0 -20 10 _ Novembro — 11)26

SI ck*J_a cLet^Luml^ixy-Bs^ _*•___! _ÍÍ»_L1 ' 1PS_

_! _í ^G _*j»S--g[ HíPS¦S __3_i__!_3______l _____^___3_l BP 'eiisSPl --------»-----»--»————————_I—Bi_____IH___fl_- - *»IRs8'V^ ,i Mim ...¦ . .„ .i .in, ..i i -—^xiMwxf~Tt- ¦...,. ii i ¦¦¦'¦ a i_l>Ul^f^^______j fe^ jsss

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ESPERTEZA DE RATOUVE, meu caro lobo! Disse a ratinha muito assustada, porque

foi surpreliendida com a presença de um lolx> esfomeado, emlogar que ella não esperava.

— Ouve, meu caro amigo! Aqui anda un_ inimiganossa ameaçando céus e terra!

E' a Cata Russa! Ha dias encontrou-me na estrada (quemedo ainda tenho!) e ameaçou-me. Senti o sangue fugir-me

ms veias, tive uma vertigem e cahi.Quando abri os olhos, a megera ain-Ja estava a meu 'lado; entretanto,:ião sei como não me devorou.

Então, ella me falou:— Olhe cu não estou acostumada

a comer ratinhas como tu.Seria necessário comer uma

grosa para satisfazer o meu appe-tite. Eu só como lobo e também nãoha de ser desses lobos magros queandam aqui e que nem podemcom um gato j morto pelo rabo.

Imagine o meu amigo o susto

que eu raspei.Tranquillizei-me, porém, depois

que a Gata Russa disse (pie só gostava de lobos e puz-me a procural-omeu amigo, para lhe avisar! O lobo estava furioso: — Onde moraessa ignóbil creatura! — Ali, naquella casa! E ambos para a casa se diri-giram. Gata Russa'ouviu a voz da ratinha e veio ao seu encontro. O lobonão esperou por mais, atirou-se a ella. Foi uma corrida de loucos. Agata corria e dizia ao lobo:

— Compadre, veja que ha engano, eu nada fiz! O lobo, porém, nãoqueria saber de desculpas. Por fim. passaram por uma arvore e a gataachou ali a taboa de salvação. Subiu pela arvore e lá de cima fe/ a sua

defesa e soube da intriga da ratinha.Então combinaram que, daquelle diaem diante, fariam guerra de exter-minio á rata e a todos os ratos.

Eis como foi castigaria a intri-gante e deveriam -;er castigada- to-das as creaUiras humanas que lives-sem esse defeito.

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/^S» ÍWENT\3XAS DO CWl^VSYt^Wi-O "O *V\*>\fe.<*» <Sm "VÇs>"V^3>

JMx ii, iChiquinho achou num quarto de casa um violão que tora do seu avô. Tomou o in-

strumento e pòz-se a passar os dedos pelas cordas, produzindo um som exquisito. Oinstrumento estava desafinado, mas isso pouco lhe importava, Benjamin...

...pòz-se a dansar com Jagunço. A *'farra" ia muito bem! De repente começou asahir baratas de dentro do instrumento. Jagunço, grande caçador de baratas, não perdeua oceasião de mostrar as suas habilidades cynegeticas. Atirou-se ás baratas.

As baratas, porém, sahiram caras. O violão cahiu das mãos de Chiquinho para ficarsob as mãos... e pés de Ja gunço. Nem uma barata escapou.. nem o próprio violãoescapou. Jagunço arrebentou-lhe as cordas furou-lhe o tampo e quando a festa...

... estava 'no auge, o tri nco da porta pôz-se a mexer íreneticamente- Era a mãede Chiquinho... Não podemos dizer o resto porque vocês podem imaginar o resto. A co-merHa acabou em tragédia.