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RINS São dois órgãos marrom-avermelhados situados retroperitônialmentel na parede posterior da cavidade abdominal, uma em cada lado da coluna vertebral, no nível das vértebras T12 – L3, medem aproximadamente 10 cm de comprimento, 5cm de largura e 2,5 cm de espessura. Cada rim possui uma capuz formado por uma glândula endócrina, situada supero-medialmente ao pólo superior do rim, denominada glândula supra- renal. O rim direito situa-se uma pouco abaixo que o rim esquerdo, provavelmente devido a sua relação com o fígado. Superiormente, os rins estão associados ao diafragma, que os separas das cavidades pleurais e do 12º par de costelas. Inferiormente as faces posteriores do rim estão associados com o músculos quadrado do lombo. O fígado, duodeno e o colo ascendente situam-se anteriores ao rim direito( fig. 2-63, moore). O rim esquerdo está relacionado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente. HILO RENAL Onde a artéria renal entra e a veia renal e a pelve renal deixa o Seio Renal. A veia renal está anteriormente à artéria renal, que está anterior a pelve. SEIO RENAL É a entrada em um espaço no rim ocupado pela pelve renal, pelos cálices, vasos( veia e artéria) e nervos e, por uma quantidade variável de gordura. Cada Rim possue: Face anterior e posterior

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Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.

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Page 1: Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem

RINS

São dois órgãos marrom-avermelhados situados retroperitônialmentel na parede posterior da

cavidade abdominal, uma em cada lado da coluna vertebral, no nível das vértebras T12 – L3,

medem aproximadamente 10 cm de comprimento, 5cm de largura e 2,5 cm de espessura. Cada

rim possui uma capuz formado por uma glândula endócrina, situada supero-medialmente ao

pólo superior do rim, denominada glândula supra- renal.

O rim direito situa-se uma pouco abaixo que o rim esquerdo, provavelmente devido a sua

relação com o fígado.

Superiormente, os rins estão associados ao diafragma, que os separas das cavidades pleurais e

do 12º par de costelas.

Inferiormente as faces posteriores do rim estão associados com o músculos quadrado do lombo.

O fígado, duodeno e o colo ascendente situam-se anteriores ao rim direito( fig. 2-63, moore).

O rim esquerdo está relacionado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente.

HILO RENAL

Onde a artéria renal entra e a veia renal e a pelve renal deixa o Seio Renal. A veia renal está

anteriormente à artéria renal, que está anterior a pelve.

SEIO RENAL

É a entrada em um espaço no rim ocupado pela pelve renal, pelos cálices, vasos( veia e artéria)

e nervos e, por uma quantidade variável de gordura.

Cada Rim possue:

Face anterior e posterior

Page 2: Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem

Margens medial e lateral

Pólos superior e inferior

A margem lateral é cônvexa, na margem medial, côncava, localiza-se o Seio Renal e Pelve

Renal.

A margem medial entalhada confere ao Rim aparência semelhante de uma grão de feijão.

PELVE RENAL

É a expansão afunilada, achatada da extremidade superior do ureter. O ápice da Pelve Renal é

contínuo ao ureter.

A Pelve Renal recebe dois ou três cálices maiores e cada um deles se divide em dois ou três

cálices menores. Cada cálice é entalhado pela Papila Renal, o ápice da pirâmide renal, no qual a

urina é excretada.

Cada cálice menor contém as pirâmides renais(medula renal) que são separadas pela Parede

Renal, num total de 8 a 12 pirâmides, onde estão localizados as alças de Henle e os túbulos

coletores.

Acima da base das pirâmides está localizado o Córtex Renal envolvido por 3 camadas de

tecidos. A mais interna, que cobre a superfície do rim é a cápsula fibrosa, que e envolvida pela

2ª camada ( massa de gordura perirenal) denominada cápsula adiposa. A 3ª camada é a fáscia

renal(fáscia de parede dupla) que envolve o rim e a cápsula adiposa e ancora o rim na parede

posterior do abdômen.

No córtex renal fica o Corpúsculo de Malpighi que é composto pela Capsula glomerular de

Bowman, que envolve o Glomérulo , formando o Corpúsculo Renal (Néfron). A barreira que

separa o sangue (nos capilares do glomérulo) do espaço existente na cápsula do glomérulo

(espaço capsular), faz com que substância sejam capazes de atravessar a barreira, e o corpúsculo

renal é o local onde a maioria das substâncias deixa o sangue e penetra no néfron., mas nem

todas as moléculas conseguem atravessar a barreira de filtração. Como resultado , o filtrado

glomerular que penetra na cápsula glomerular inclui a maioria das substâncias presentes no

plasma sangüíneo, exceto as células do sangue e as proteínas plasmáticas.

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Alguns Néfrons não penetram profundamente na Medula (Piramides) sendo denominados

Néfron corticais.

Do lado da cápsula do Glomérulo, cada Néfron forma um túbulo com varias curvaturas

conhecida como túbulo contorcido proximal, após esses túbulos , o nefron apresenta uma

porção reta(ramo descendente e ascendente) que então forma a alça de Henle que dirige para a

pirâmide localizada na medula renal.

As alças dos Nefrons justamedulares são maiores que as dos Néfrons corticais. Por essa razão,

se projetam mais profundamente na medula do que as alças dos néfrons corticais situados mais

superficialmente no córtex.

Após o ramos ascendente da alça de henle, cada néfron se torna espiralado formando o túbulo

contorcido distal, na região do córtex renal. Os túbulos contorcidos distais de vários nefrons

desembocam em um Túbulo Coletor comum que transporta a urina para o interior da pirâmide

renal, no ápice, onde se localiza a papila renal . Cerca de 10 a 25 túbulos coletores, se abrem na

papila de cada pirâmide e desembocam em um cálice menor.

ARTÉRIA RENAL

A artéria renal se divide em Ramos Dorsais e Ventrais que passam posterior e anteriormente a

Pelve Renal, esses vasos transitam entre as pirâmides e através das colunas renais com artérias

Interlobares. Na base das pirâmides( junção entre medula e o córtex), as artérias interlobares

formam ramos arqueados que seguem paralelos à superfície dos rins. Esses vasos são as

artérias arqueadas que em intervalos dão origem às pequenas artérias interlobulares que correm

através do córtex em direção à superfície do rim.

Essas pequenas artérias se dividem em várias artériolas Aferentes, cada uma delas irrigando um

corpúsculo renal( nefron) formando uma rede capilar denominada Glomérulo.

É a nível do glomérulo que o sangue arterial entra em intimo contato com as células da cápsula

glomerular e o filtrado é formado. O sangue arterial deixa o glomérulo através da arteríola

eferente e se dividem em uma rede de capilares que circunda os túbulos contorcidos proximal e

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distal. Esses capilares são denominados capilares peritubulares, que também envolve as alças de

Henle.

Vasos conhecidos como arteríolas retas se estendem desde as arteríolas eferentes dos néfrons

justamedulares para irrigar suas alças e os túbulos coletores. Esses vasos retos possuem uma

ação muito importante na formação da urina concentrada.

Os capilares peritubulares convergem para veias interlobulares que desembocam nas veias

arqueadas e veias interlobares que confluem em veias renais.

Esquema do desenho

URETERES

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São tubos musculares, com 25- 30 cm de comprimento, que unem os rins à bexiga. os ureteres

são retroperitoneais, suas metades superiores estão no abdomen e suas metades inferiores na

pelve, sendo divididas pela bifurcação da artéria ilíaca comum ou o inicio da artéria ilíaca

externa, assim deixando o abdomem e entrando na pelve menor

Os ureteres ao descerem entre o peritônio parietal e a parede da cavidade pélvica, se dirigem

medialmente e penetram na face externa posterolaterais da bexiga urinária, aproximadamente

5cm distantes um do outro. Mas suas aberturas internas para a luz da bexiga vazia são separadas

por metade dessa distância.

Essa passagem obliqua através da bexiga forma uma “válvula” unidirecional, com a pressão

interna da bexiga que se enche causando colapso da passagem intramural, e as contrações da

musculutura atuam como esfíncter, impedindo o refluxo da urina para os ureteres quando a

bexiga se contrai aumentando a pressão interna durante a micção.

Nos homens: a única estrutura que passa entre o ureter e o peritônio é o DUCTO

DEFERENTE. O ureter situa-se póstero-lateralmente ao ducto deferente, e entra no ângulo

póstero-superior da bexiga logo acima da glândula seminal.

Em mulheres: o ureter passa medialmente à origem da artéria uterina e continua até o nível da

espinha esquiática, onde é cruzado superiormente pela artéria uterina. Em seguida, passa

próximo da parte lateral do fórnice da vagina e entra no ângulo postero-superior da bexiga.

Os cálculos que tendem a ser retidos nas regiões onde o ureter cruza o estreito superior da pelve

ou entra na bexiga causa dor inguinal intensa.

Os cálculos ureterais podem causar obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário,

ocorre em qualquer parte ao logo do ureter, sendo mais freqüente nos 3 locais onde os ureteres

normalmente apresentam constrição:

1. na junção dos ureteres e das pelves renais

2. onde cruzam a artéria ilíaca externa e o estreito superior da pelve

3. durante a passagem através da parede da bexiga.

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BEXIGA

Uma víscera oca com forte paredes musculares, é caracterizada por sua distencibilidade. É uma

reservatório temporário para a urina e varia de tamanho, formato, posição e relações de acordo

com seu conteúdo e com o estado das víscera adjacentes.

Quando vazia a bexiga do adulto está localizada na pelve menor, situada parcialmente superior

e parcialmente posterior ao púbis e a sínfise púbica anteriormente e o assolho pélvico

posteriormente.

Em lactentes e crianças pequenas: a bexiga está no abdome mesmo quando vazia. A bexiga

entra na pelve maior ao 6 anos de idade; apenas depois da puberdade está completamente

localizada na pelve menor. Estando sua face superior no mesmo nível da margem superior da

sínfise púbica. A medida que a bexiga enche, entra na pelve maior, enquanto ascende no tecido

adiposo extraperitoneal. Em alguns indivíduos, a bexiga cheia pode ascender até o nível do

umbigo. no fim da micção, praticamente não contém urina.

Quando vazia, a bexiga é tetraédrica e externamente possue:

1. ÁPICE DA BEXIGA : aponta em direção à margem superior da sínfise púbica.

2. FUNDO DA BEXIGA é oposto ao ápice, formado pela parede posterior algo

cônvexa.

3. CORPO DA BEXIGA: é o principal parte da bexiga entre o ápice e o fundo

4. COLO DA BEXIGA: o fundo e as faces ínfero – laterais encontram – se

inferiormente no colo da bexiga.

As paredes da bexiga são formadas principalmente pelo Músculo Detrusor. Em direção ao

colo da bexiga masculina , as fibras internas (M. detrusor) formam o esficter interno da

uretra involuntário. Esse esficter se contrai durante a ejaculação para evitar ejaculação

retrograda (reflexo ejaculatório) do sêmem para a bexiga. Algumas fibras ajudam na abertura

do óstio uretral interno

Page 7: Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem

Em homens, as fibras musculares no colo da bexiga são contínuas com o tecido fibromuscular

da próstata.

Nas mulheres, essas fibras são contínuas com fibras musculares na parede da uretra.

Os òstios ureterais e o óstio uretral interno formam o trígono vesical. Os óstios ureterais são

circundados por alças da musculaturas do detrusor que se contraem quando a bexiga contrai,

para ajudar a evitar o refluxo da urina para o ureter.

FACE SUPERIOR da bexiga localizada no teto e abrange o ápice da bexiga.

FACE POSTERIOR atrás da uretra, vesícula seminal e ampola do ducto deferente.

FACE ÍNFERO-LATERAIS localizado abaixo e lateralmente indo no sentido das vesículas

seminais e ampola do ducto deferente.

A união do ducto deferente e glândula ( vesícula ) seminal formam o ducto ejaculatório.

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

URETRA MASCULINA

PARTE INTRAMURAL:

Comprimento: 0,5 – 1,5 cm

Localização/Disposição:

Estende-se quase verticalmente através do colo da bexiga.

Características:

Circundada pelo esfíncter interno da uretra; o diâmetro e o comprimento variam, dependendo

se a bexiga esta se enchendo ou esvaziando.

PARTE PROSTATICA

Comprimento: 3,0 - 4,0 cm

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Localização/Disposição:

Desce através da parte anterior da próstata, formando uma curva suave, com concavidade

anterior; é limitada anteriormente por uma parte deprimida vertical do esficter externo da uretra.

Características:

Parte mais larga e dilatável; contém a crista uretral com o conículo seminal, ladeado dos seios

prostáticos nos quais se abrem os ductos prostáticos. Os ductos ejaculatórios se abrem no

colículo, assim os tratos urinários e reprodutivo se fundem nessa parte.

PARTE MEMBRANÁCEA

Comprimento: 1,0 – 1,5 cm

Localização/Disposição:

Atravessa o espaço profundo do períneo circundada por fibras circulares do esfincter externo da

uretra, penetra na membrana do períneo.

Características:

Parte mais estreita e menos distensível, exceto pelo óstio externo da uretra.

PARTE ESPONJOSA

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Comprimento: (~) 15 cm

Localização/Disposição:

Atravessa o corpo esponjoso; há um alargamento inicial no bulbo do pênis; alarga-se de novo

distalmente como fossa navicular na glande do pênis.

Características:

Parte mais larga e mais móvel; as glândulas bulbouretrais se abre na parte bulbar; (distalmente ,

as glândulas uretrais se abrem em pequenas lacunas uretrais que entram na luz dessa parte.)

ORGÃOS GENITAIS INTERNOS MASCULINOS

TESTÍCULOS

São as gônadas masculinas – pares de glândulas reprodutivas masculinas ovóides que produzem

células germinativas masculinas, os espermatozóides, e homônios masculinos, principalmente a

TESTOSTERONA.

Estão suspenso no escroto pelo funículo espermático, e o testículo esquerdo localiza-se na

posição mais baixa que o direito.

Os Testículos possuem:

1. Extremidade Superior e Inferior

2. Superfície Medial e Lateral

3. Bordas Anterior e Posterior

4. Vasos Testiculares

5. Plexo pampiniforme

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EPIDÍDIMO

É uma estrutura alongada na face posterior do testículo. Os dúctulos eferentes do testículo

transportam espermatozóides recém-desenvolvidos da rede do testículo para o epidídimo.

O epidídimo é formado pelas pequenas convoluções do ducto do epidídimo, tão sólidas que

parecem compactas. O ducto torna-se progressivamente menor enquanto segue da cabeça do

epidídimo na extremidade superior do testículo até a sua cauda. Na cauda do epidídimo, o ducto

deferente começa como a continuação do ducto do epidídimo. No longo trajeto deste tubo

contorcido, os espermatozóides são armazenados e continuam a amadurecer.

O epidídimo é formado por:

Cabeça do epidídimo: a parte expandida superior que é composta de lóbulos

formados pelas extremidades espiraladas de 12 – 14 dúctulos eferentes.

Corpo do epidídimo: é formado pelo ducto contorcido do epidídimo.

Cauda do epidídimo: contínuo com o ducto deferente, o ducto que transporta os

espermatozóides do epidídimo para o ducto ejaculatório para expulsão da uretra

durante a ejaculação.

DUCTO DEFERENTE

É a continuação do ducto do epidídimo. O ducto deferente:

Possui paredes musculares relativamente espessas e uma luz muito pequena,

conferindo-lhe firmeza como um cordão.

Começa na cauda do epidídimo, no extremidade inferior do testículo.

Ascende posterior ao testículo, medial ao epidídimo.

É o componente primário do funículo espermático.

Penetra na parede anterior do abdome através do canal inguinal.

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Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve.

Passa ao longo da parede lateral da pelve, onde situa-se externamente ao peritônio

parietal.

O ducto deferente se dilata para formar a ampola do ducto deferente antes do seu

fim.

Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório.

GLÂNDULAS SEMINAIS

É uma estrutura alongada possui 5 cm de comprimento, mas algumas vezes é muito mais curta

. situada entre o fundo da bexiga e o reto. Estão obliquamente posicionadas superiores à

próstata e que não armazenam espermatozóides, como indicam seu nome.