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Regulamento Interno do AERC 2013 d Agrupamento de escolas Romeu Correia 13 Regulamento Interno do AERC

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Regulamento Interno do Agrupamento

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Regulamento Interno do AERC 2013

d Agrupamento de escolas Romeu Correia

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Regulamento Interno do AERC

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Regulamento Interno do AERC 2013

ConteúdoPARTE I - DISPOSIÇÕES GERAIS...........................................................................................................................4

PARTE II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO....................................................................................5

Secção I – CONSELHO GERAL..........................................................................................................................5

Secção II - DIRECTOR.........................................................................................................................................7

Secção III - CONSELHO ADMINISTRATIVO.................................................................................................10

Secção IV - CONSELHO PEDAGÓGICO........................................................................................................10

Secção III - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO EDUCATIVA.......12

Subsecção I – Coordenação de Estabelecimento...............................................................................12

Subsecção II - Conselho de Coordenadores de Estabelecimento.................................................13

Subsecção III - Departamentos Curriculares........................................................................................13

Subsecção IV – Secções Curriculares......................................................................................................16

Subsecção V - Conselhos de Turma........................................................................................................18

Subsecção VI - Conselhos de Diretores de Turma de Ciclo............................................................20

Subsecção VII– Conselho de docentes do 1º ciclo.............................................................................21

Subsecção VIII – Conselho de Cursos de Dupla Certificação.................................................................................22

Subsecção IX – Comissão de Atividades e Projetos...........................................................................23

Subsecção X – Comissão de Avaliação Interna...................................................................................23

Subsecção XI – Coordenação TIC.............................................................................................................24

Parte III – RECURSOS DE APOIO À ATIVIDADE LETIVA................................................................................25

Secção I – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................25

Secção II – SERVIÇOS TÉCNICOS..................................................................................................................25

Subsecção I - Direção de Instalações (Assessoria Técnica)............................................................25

Subsecção II – Comissão de Higiene e Segurança.............................................................................26

Secção III– SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS......................................................................................27

Subsecção I – Serviço de Psicologia e Orientação.............................................................................27

Subsecção II – Bibliotecas Escolares /Centros de Recursos Educativos.....................................28

Secção IV – OUTROS SERVIÇOS....................................................................................................................29

Parte IV – ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS................................................................30

Secção I- GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNOS – Educação para a saúde...........30

Secção II- GABINETES DE ACOMPANHAMENTO E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA..........................30

Secção III - TUTORIAS.......................................................................................................................................30

Secção IV – MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR.........................................................31

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Secção V – OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES...................................................................31

Secção VI – ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR.................................................................31

Secção VII – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA...................................................................................32

Secção VII – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR..........................................................32

Secção VII – OFERTA COMPLEMENTAR.......................................................................................................33

PARTE V - DIREITOS, DEVERES E DISPOSIÇÕES ESPECIFICAS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE..............................................................................................................................................................33

Secção I - DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................................................33

Secção II – ALUNOS...........................................................................................................................................33

Subsecção I – Direitos e deveres.............................................................................................................34

Subsecção II – Delegados e Subdelegados de Turma.......................................................................35

Subsecção III – Comportamentos Meritórios........................................................................................36

Subsecção IV – Regime de Faltas.............................................................................................................36

Subsecção V– Disciplina..............................................................................................................................38

Subsecção VI – Avaliação de alunos.......................................................................................................40

Secção III - PESSOAL DOCENTE....................................................................................................................41

Secção IV - PESSOAL NÃO DOCENTE..........................................................................................................42

Secção V- PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO...............................................................................42

PARTE VI - OUTRAS ESTRUTURAS - FUNCIONAMENTO..............................................................................44

Secção I - ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES.................................................................................................44

Secção II – ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO..........................................44

PARTE VII - DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................................45

Anexo 1- Regulamento dos cursos de dupla certificação...............................................................................................47

Anexo 2 - Regulamento dos Quadros de Mérito do Agrupamento................................................................................66

Anexo 3 – Atividade de Animação e Apoio à família......................................................................................................68

Anexo 4 - Turmas PIEF..................................................................................................................................................72

Anexo 5 - REGULAMENTO DO GAIP...............................................................................................................................74

Anexo 6 – AULAS NO EXTERIOR E VISITAS DE ESTUDO..................................................................................................75

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Regulamento Interno do AERC 2013

INTRODUÇÃO

O presente Regulamento Interno1 define a organização e as regras fundamentais de funcionamento do Agrupamento de Escolas Romeu Correia2, dos respetivos órgãos de direção, administração e gestão, das estruturas de coordenação e/ou supervisão, dos serviços técnicos, pedagógicos e técnico-pedagógicos, assim como dos demais serviços e recursos; estabelece, ainda, direitos, deveres e regras de relacionamento entre os membros da comunidade educativa.O AERC começou a funcionar no ano letivo de 2010/2011 e é uma unidade organizacional que integra estabelecimentos de ensino da freguesia do Feijó, com uma população escolar superior a dois mil alunos e crianças, distribuídos pela educação pré-escolar, pelos primeiro segundo e terceiro ciclos do ensino básico e pelo ensino secundário. A Escola Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia é a sede do AERC. Integram ainda o AERC as escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança, Básica do 1º Ciclo n.º 2 do Feijó, Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Vale Flores e a Básica com Jardim de Infância n.º 1 do Feijó.Enquanto sistema social, cada escola constitui um espaço de relação com o seu ideário pedagógico, o que torna fundamental a existência de um conjunto de regras objetivas - um código de conduta - elaborado num clima de democraticidade, que promova a responsabilização de todos os implicados no processo de ensino-aprendizagem. O RI surge, assim, como um elemento estruturante e identificador do AERC, um documento orientador, destinado a assegurar a coerência e a unidade da ação educativa em todos os estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento, na prossecução do seu projeto educativo.

PARTE I - DISPOSIÇÕES GERAISArtigo 1ºObjeto

O presente documento constitui o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Romeu Correia, no qual se encontra estabelecido o seu regime de funcionamento, dos seus Órgãos de Administração e Gestão, das Estruturas de Coordenação e Supervisão, dos Serviços de Apoio, dos Serviços Técnicos e Técnico-Pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.

Artigo 2ºÂmbito de aplicação

1. O Regulamento Interno aplica-se a todos os membros da comunidade educativa, bem como a todos os utentes dos espaços e instalações da escola.2. A aplicação deste Regulamento Interno abrange todos os espaços físicos das escolas do Agrupamento, bem como todas as atividades escolares, quer estas decorram dentro ou fora da escola.3. As ações praticadas no exterior dos estabelecimentos de ensino do AERC estão sujeitas às normas do presente regulamento, desde que os agentes estejam no desempenho das suas funções.4. O presente RI rege-se pelos normativos em vigor na Administração Pública, e, em tudo o que nele esteja omisso, deve seguir-se a respetiva legislação ou o regimento interno de cada estabelecimento de ensino, órgão, estrutura, serviço ou recurso educativo do AERC.

Artigo 3ºAutonomia

1. Para além dos enunciados na lei, os documentos a seguir referidos são também instrumentos de autonomia do AERC.2. Projeto Educativo de Agrupamento – que adapta as determinações dos currículos nacionais às necessidades e exigências do universo educativo local, e definindo modalidades de gestão curricular próprias.3. Plano de Trabalho de Grupo3 – que define as estratégias de concretização e de desenvolvimento das orientações curriculares e do projeto curricular de escola para a educação pré-escolar, visando adequá-los ao contexto de cada grupo.

1 Doravante designado por RI2 Doravante designado por AERC3 Doravante designado por PTG

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4. Plano de Trabalho de Turma4 – que define o projeto de trabalho da turma, a elaborar pelo professor titular de turma (1º ciclo) ou pelo Conselho de Turma5 (2º e 3º ciclos), adaptando os currículos, as estratégias e as atividades às características da turma.

Artigo 4ºRegime de Funcionamento do AERC

1. A educação pré-escolar funciona obrigatoriamente em horário de regime normal.2. O horário de funcionamento da educação pré-escolar será estabelecido na reunião de abertura do ano letivo, sob proposta do respetivo Departamento Curricular6 e aprovação do Diretor, e terá o acordo dos pais e encarregados de educação e da entidade promotora das Atividades de Animação e Apoio à Família7.3. As escolas do 1º ciclo funcionam em regime normal, podendo, em casos excecionais, funcionar em regime duplo, carecendo tal de autorização superior com parecer favorável da autarquia.4. As escolas Básica de 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia funcionam em regime diurno, tendo os horários organizados nos termos a definir no Projeto Educativo do Agrupamento.5. A gestão dos tempos escolares poderá ser assinalada pelo toque da campainha.6. Ao toque inicial, tanto alunos, como professores, devem dirigir-se para as respetivas salas. 7. Não é permitida a saída das salas antes do fim do tempo destinado às atividades, normalmente assinalado por um toque de saída.8. A interrupção das aulas apenas é permitida em situações devidamente autorizadas por membro da Direção.9. Todos os serviços dos diferentes estabelecimentos de ensino devem ter afixados os respetivos horários de funcionamento, em local bem visível.10. Cada estabelecimento de ensino do AERC tem o seu próprio regimento de funcionamento.

Artigo 5ºValores e Princípios Orientadores

O presente Regulamento Interno tem como princípios gerais:a) Os consignados na Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE);b) Os consignados no Projeto Educativo do Agrupamento (PEA).

Artigo 6ºObjetivos fundamentais

São objetivos fundamentais:a) A definição de um conjunto de normas sociais para uma correta vivência das relações interpessoais;b) Estabelecer as normas fundamentais para o bom funcionamento das escolas e Jardins de Infância do AERC;c) Definir a responsabilidade de cada membro da comunidade educativa, na construção de um bom ambiente educativo;d) Contribuir para uma melhor inserção e participação ativa, responsável e positiva, nomeadamente na vivência dos direitos e deveres.

PARTE II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Artigo 7º

Administração e Gestão1. São órgãos de administração e gestão do Agrupamento de Escolas de Romeu Correia, o Conselho Geral, o Diretor, o Conselho Administrativo e o Conselho Pedagógico.2. No sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos numa perspetiva da promoção da qualidade educativa, o Conselho Pedagógico e o Diretor são apoiados por Estruturas de Coordenação e Supervisão, por Serviços Técnicos, por Serviços Técnico-Pedagógicos, pelos Serviços Administrativos e pelos Serviços de Apoio.

Secção I – CONSELHO GERALArtigo 8º

4 Doravante designado por PTT5 Doravante designado por CT6 Doravante designado por DC7 Doravante designadas por AAAF

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DefiniçãoO Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da atividade do agrupamento, pelo acompanhamento e análise da organização e dos seus resultados, assegurando a participação e representação da comunidade educativa.

Artigo 9ºComposição

1. A composição do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Romeu Correia é a seguinte:a) - sete (7) membros eleitos pelos docentes;b) - dois (2) membros eleitos pelo pessoal não docente;c) - dois (2) membros eleitos representantes dos alunos do ensino secundário;d) - quatro (4) membros eleitos pelos Pais/Encarregados de Educação;e) - três (3) membros designados pelo do município;f) - três (3) membros cooptados da comunidade local.2. O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo10ºCompetências

1. São competências do Conselho Geral as constantes:a) Do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de Julho;b) Do artigo 36º da Lei nº 51/2012 de 5 de Setembro;c) Do artigo 25º do Decreto Regulamentar nº 26/2012 de 21 de fevereiro;2. No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da escola e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de Atividades.3. O Conselho Geral dispõe de um regimento próprio, elaborado de acordo com as competências previstas na lei e com a autonomia que lhe é facultada pela mesma.

Artigo 11ºDesignação dos representantes

1. Os representantes do pessoal docente e não docente são eleitos pelos respetivos corpos eleitorais. 2. Os diferentes representantes candidatam-se às eleições em listas separadas.3. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos e a membros suplentes, em número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral.4. Por forma a garantir a representação dos diferentes níveis e ciclos de ensino, as listas de candidatos do pessoal docente podem integrar docentes, profissionalizados em vários ciclos de ensino.5. Os candidatos constantes das listas do pessoal docente têm de integrar o quadro do agrupamento de escolas enquanto nas listas do pessoal não docente, os candidatos têm de ter a relação jurídica de CIT por tempo indeterminado e incluem Assistentes Operacionais e/ou Assistentes Técnicos.6. Os representantes do pessoal não docente são eleitos por todos os Assistentes Técnicos e Operacionais em exercício de funções nas escolas do agrupamento.7. Os representantes dos alunos do secundário são eleitos pelo respetivo corpo eleitoral.8. No caso de não haver listas dos alunos concorrentes, os seus representantes serão eleitos entre os delegados e subdelegados, em reunião específica e conjunta, convocada e presidida pelo Presidente do Conselho Geral. 9. Os representantes dos Pais/Encarregados de Educação são designados pela Comissão de Associações de Pais segundo processo da sua responsabilidade, caso existam Associações de Pais e Encarregados de Educação em todas as escolas do Agrupamento.10. Na ausência ou inatividade de Organização Representativa dos Pais em alguma das escolas do Agrupamento proceder-se-á à eleição dos representantes em reunião geral de Pais e Encarregados de Educação, sendo o processo da iniciativa do Diretor em articulação com o Presidente do Conselho Geral que promoverá a reunião das Associações existentes, ou a sua Comissão, com os representantes dos Encarregados de Educação das Escolas sem Associação, a fim de formar as listas de candidatos a representantes no Conselho Geral, para sujeição a sufrágio.11. Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal de Almada, nos termos da legislação em vigor.

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12. Os representantes da comunidade local são cooptados pelos restantes membros do Conselho Geral devendo ser personalidades de reconhecido mérito, instituições, organizações e atividades de caráter económico, ambiental, social, artístico cultural e científico.

Artigo 11º-AEleições

A conversão dos votos em mandato faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 12ºProcesso Eleitoral

1. Os membros representantes do pessoal docentes e não docente, que integram o Conselho Geral por eleição, são escrutinados em assembleias eleitorais, a constituir para o efeito e convocadas pelo Presidente do Conselho Geral.2. Constituem o processo eleitoral os seguintes passos:a) A convocatória dos corpos eleitorais para a eleição das mesas eleitorais e abertura do processo eleitoral, com a antecedência mínima de 5 dias em relação ao ato eleitoral;b) No caso dos alunos são convocados os delegados e subdelegados para a escolha das respetivas mesas;c) A afixação da convocatória da(s) Assembleia(s) Eleitoral(ais), no dia imediatamente a seguir ao da abertura do processo eleitoral, contendo todas as regras do processo eleitoral, a saber:I. Nº de representantes a eleger;

II. Dia, hora e local da votação;III. Natureza do sufrágio, de acordo com a legislação em vigor;IV. Composição das listas e subscrição (mínimo de 20 elementos do corpo eleitoral);V. Local/órgão onde entregá-las para verificação, até 8 dias antes do ato eleitoral;

VI. Local de afixação e Órgão com competência para o fazer;VII. Constituição da mesa eleitoral (um presidente e dois vogais, no mínimo);

VIII. Regras de supervisão, presença de representantes das listas concorrentes;IX. Contagem dos votos e encerramento da mesa (ata assinada pelo Presidente da mesa, vogais e representantes das listas).3. Compete ao presidente da mesa a condução de todo o processo no dia do ato eleitoral4. Qualquer reclamação é dirigida por escrito ao Presidente da Comissão Permanente do Conselho Geral, se existir, ou ao Presidente do Conselho Geral, nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes ao ato eleitoral, que decidirá sobre as razões evocadas. 5. As regras de todo este processo devem constar do regimento interno do Conselho Geral.6. No dossiê do Conselho Geral, para além de outros, devem constar todos os documentos e formulários necessários a todo este processo.

Artigo 13ºMandatos

1. O mandato dos membros representantes do corpo docente e não docente tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.2. O mandato dos representantes dos alunos e dos pais/Encarregados de Educação tem a duração de dois anos.3. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.4. A perda de mandato pode ocorrer pelas razões que a seguir se indicam: a) Saída dos estabelecimentos de ensino do AERC por alteração de local de trabalho efetivo dos representantes do pessoal docente e não docente;b) No caso dos representantes dos pais e encarregados de educação, por transferência de escola do respetivo educando para fora do AERC;c) Pedido de exoneração do cargo;d) Impedimento permanente;e) Destituição;5. O membro que perdeu o mandato, é substituído por outro elemento da lista por onde foi eleito nos termos do ponto 4 do artigo 16º do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Contudo na substituição de membros docentes deverá privilegiar-se sempre a escolha de um elemento do mesmo nível de ensino e que integre a lista do membro que o perdeu o mandato.6. Os aspetos referentes à alínea e) do ponto 4, serão objeto de regulamentação no respetivo regimento Interno.

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Artigo 14ºFuncionamento do Conselho Geral

O funcionamento do Conselho Geral é estabelecido no seu regimento interno.

Secção II - DIRETORArtigo 15ºDefinição

O Diretor é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira e patrimonial.

Artigo 16ºSubdiretor e adjuntos do diretor

1. O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e vários adjuntos.2. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre os docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções na escola.3. O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos as suas competências.4. Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 17ºCompetências

1. Compete ao Diretor:a) Submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico;b) Promover a eleição de todos os responsáveis pelas diferentes estruturas educativas e pelos recursos previstos neste regulamento, à exceção do estipulado em lei;c) Designar os Coordenadores das Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica, Coordenador da Comissão de Avaliação Interna, Diretores de Turma, Diretores de curso, Coordenador TIC;d) Designar os Assessores Técnicos e submeter à aprovação do Conselho Geral as Assessorias Técnico-Pedagógicos da Direção;e) Designar os Coordenadores de Estabelecimento das Escolas, os Secretariados de Exames e o Coordenador dos Projetos e Atividades, sempre que haja lugar à sua designação;f) Designar, sob proposta dos coordenadores de departamento, os docentes responsáveis pela articulação vertical entre o 1º e o 2º ciclo do ensino básico;g) Uniformizar procedimentos entre todos os docentes do AERC;h) Divulgar os documentos basilares do AERC a toda a comunidade escolar, pelo meio mais expedito e económico, tendo em atenção o referido nas alíneas, f) e g) do ponto 8 do artigo 3.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro;i) Publicar as deliberações do CG;j) Assegurar a elaboração dos documentos e formulários necessários aos diversos processos eleitorais, dando conhecimento ao presidente do CG;k) Divulgar ações/iniciativas de reconhecido interesse para a comunidade escolar;

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral, com os pareceres do Conselho Pedagógico:i) As alterações ao Regulamento Interno;ii) Os planos anual e plurianual de atividades;iii) O relatório anual de atividades;iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia.b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município. 3. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Diretor, em especial:a) Definir o regime de funcionamento da escola;b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;d) Distribuir o serviço docente e não docente;

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e) Designar o Coordenador da Comissão de Avaliação Interna, os Diretores dos Cursos Educação-Formação e Profissionais e o Coordenador TIC;f) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;g) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;h) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associações com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades;i) Proceder à seleção e recrutamento de pessoal docente e não docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;j) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos; k) Publicar a lista dos alunos aprovados para os Quadros de Mérito e atribuir os prémios.4. Compete ainda ao Diretor:a) Representar a escola;b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;c) Exonerar a todo tempo, por decisão fundamentada, os titulares de cargos por si designados;d) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;e) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação do pessoal docente;f) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;g) Exercer as competências que lhe forem delegadas pela Administração Educativa e pela Câmara Municipal de Almada;h) Assegurar a elaboração dos documentos e formulários necessários aos diversos processos eleitorais, dando conhecimento ao Presidente do Conselho Geral;i) Desencadear as diversas medidas referentes à avaliação de alunos referenciados, previstas no art.º 6 do DL 3/2008 de 7 de janeiro de 2008;j) Homologação dos Programas Educativos Individuais aprovados em Conselho Pedagógico;k) Orientar e assegurar, em conjunto com o Departamento de Educação Especial, o desenvolvimento dos Currículos Específicos Individuais;l) Organizar, acompanhar e orientar com o apoio dos Serviços Técnico-Pedagógicos, o funcionamento e o desenvolvimento da resposta educativa adequada à inclusão dos alunos cegos e com baixa visão;5. Sempre que o Diretor se decida pela não aceitação das propostas ou recomendações feitas pelo Conselho Geral ou pelo Conselho Pedagógico, deve fundamentar, por escrito, a sua decisão perante estes órgãos.6. O Diretor fixará as funções e competências a atribuir ao subdiretor e adjuntos, dando conhecimento ao Conselho Geral, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo.

Artigo 18ºRecrutamento

1. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos da legislação em vigor. 3. O Conselho Geral, através da sua comissão permanente ou de uma comissão especialmente designada para o efeito, aprecia as candidaturas e elabora um relatório de avaliação a submeter ao plenário do Conselho Geral4. Até 60 (sessenta) dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura de novo procedimento concursal.5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor, abre-se procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos do artigo 22º do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário

Artigo 19ºEleição

1. O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório das candidaturas, podendo, se assim o entender, realizar uma audição dos candidatos.2. O Diretor é eleito como o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções.3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, nos termos do ponto 2 do artigo23º do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário

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4. O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Geral da Administração Escolar nos 10 (dez) dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

Artigo 20ºPosse

1. O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pela entidade competente2. O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.3. O subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Diretor.

Artigo 21ºMandatos

1. O mandato do Diretor é de quatro anos.2. O mandato do Diretor pode cessar:a) A requerimento do interessado;b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral;3. A cessação do mandato determina a abertura de um novo procedimento concursal.4. Não é permitida a recondução do Diretor para um terceiro mandato consecutivo, a sua eleição para um quinto mandato consecutivo, ou a sua eleição durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.5. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do Diretor.6. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo a pedido dos próprios, por motivos devidamente fundamentados ou por decisão fundamentada do Diretor.7. Os cargos sujeitos a nomeação ou eleição cessam com o fim do mandato do Diretor.

Artigo 22ºAssessorias da direção

1. Para apoio à atividade do Diretor, e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas nos termos da legislação em vigor.2. Os assessores serão designados pelo Diretor de entre os docentes em exercício de funções na escola.3. Compete ao Diretor definir as funções a atribuir aos docentes designados para realizarem assessoria.4. O mandato dos assessores tem a duração de um ano, podendo ser revogado mediante proposta do Diretor ao Conselho Geral.

Secção III - CONSELHO ADMINISTRATIVOArtigo 23ºDefinição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira da escola nos termos da legislação em vigor.

Artigo 24ºComposição

1. O Conselho Administrativo é composto pelo Diretor, pelo subdiretor ou um dos adjuntos por ele designado para o efeito, e pelo(a) Chefe dos Serviços de Administração Escolar.2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Diretor.

Artigo 25ºCompetências

Ao Conselho Administrativo compete:a) Aprovar o projeto de orçamento anual da escola, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;b) Elaborar o relatório de contas da gerência;c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial da escola.

Artigo 26ºFuncionamento

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O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

Secção IV - CONSELHO PEDAGÓGICOArtigo 27ºDefinição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.  

Artigo 28ºComposição

1. O Conselho Pedagógico é composto por 15 membros.2. A atribuição de mandatos para o Conselho Pedagógico efetua-se da seguinte forma:a) - Diretor, que preside ao Conselho;b) – 7 (sete) Coordenadores dos Departamentos Curriculares;c) – 1 (um) Coordenador das turmas do 2º ciclo do Ensino Básico;d) – 2 (dois) Coordenadores das turmas do 3º ciclo do Ensino Básico, sendo uma em escola onde funcione este ciclo;e) – 1 (um) Coordenador das turmas do Ensino Secundário;f) – 1 (um) Coordenador dos Cursos Dupla Certificação;g) – 1 (um) representante dos professores bibliotecários;h) – 1 (um) Coordenador da Comissão de Avaliação Interna;i) – 1 (um) Coordenador de Atividades e Projetos Escolares.3. Poderão participar, sem direito a voto, outros elementos da comunidade educativa que, não sendo membros deste órgão, podem dar o seu contributo em questões pontuais.4. A presença dos pais e Encarregados de Educação e dos alunos do ensino secundário, faz-se nos termos da legislação em vigor.

Artigo 29ºDesignação dos membros

1. Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares são eleitos nos termos da legislação em vigor.2. Os Coordenador de 2º e do 3º ciclo do Ensino Básico, o Coordenador de ciclo do Ensino Secundário, os Diretores dos Cursos de Educação-Formação, dos Cursos do Ensino Profissional ou de outra oferta educativa, o Coordenador das Atividades e Projetos Escolares e o Coordenador da Comissão de Avaliação Interna são designados pelo Diretor.3. O representante dos professores bibliotecários será eleito de entre os professores bibliotecários em exercício de funções no agrupamento.

Artigo 30ºCompetências

1. Ao Conselho Pedagógico8 compete:a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos planos anual e plurianual de atividades e emitir parecer sobre os respetivos projetos;c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente;e) Definir critérios gerais no domínio da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;f) Aprovar as matrizes das provas de exame elaboradas a nível de escola;g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;h) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;i) Adotar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos Curriculares;

8 Doravante designado por CP

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j) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito da escola e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e investigação;k) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários;m) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com disposto na legislação aplicável;n) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;o) Aprovar as propostas de alunos para os Quadros de Mérito (escolar e cívico);p) Aprovar as propostas de cursos Novas Oportunidades e avaliar o seu funcionamento;q) Definir os critérios gerais de avaliação para cada ano de escolaridade;r) Elaborar e aprovar, tendo em conta as recomendações formuladas pelo Conselho Científico, os instrumentos de registo para a avaliação de desempenho dos docentes;s) Elaborar um relatório de avaliação global no final do ano letivo do trabalho desenvolvido nas Áreas Curriculares não Disciplinares; t) Aprovar, no âmbito da Educação Especial, o modelo de Programa Educativo Individual a utilizar, bem como os demais documentos referidos ao abrigo do regimento em vigor;u) Aprovar os Programas Educativos Individuais propostos pelos Diretores de Turma e consequente envio desses mesmos documentos para homologação pelo Diretor da Escola;v) Aprovar os relatórios circunstanciados referentes à avaliação da execução anual dos Programas Educativos Individuais;w) Aprovar as matrizes das provas de exame elaboradas a nível de escola;x) Aprovar as propostas de criação de cursos de dupla certificação e avaliar o seu funcionamento;y) Aprovar, de acordo com a legislação em vigor, os parâmetros de avaliação do desempenho docente e o respetivo instrumento de registo.2. Para além das competências mencionadas no ponto 1, o Conselho Pedagógico poderá assumir outras que se enquadrem no espírito das vertentes pedagógica e educativa dos normativos em vigor.

Artigo 31ºFuncionamento

1. O Conselho Pedagógico será presidido pelo Diretor ou pelo seu substituto legal na sua ausência ou impedimento do Diretor.2. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral o justifique.3. O Conselho Pedagógico organiza-se em comissões especializadas de acordo com o seu regimento de funcionamento que será definido anualmente.4. Cada comissão será presidida por um docente e terá de lavrar em ata as suas propostas de deliberação e reúne autonomamente tendo o seu presidente de comunicar, com pelo menos uma semana de antecedência sobre a data de realização do Conselho Pedagógico, as informações e ou as propostas de deliberação ao Presidente do Conselho Pedagógico.5. Cada comissão especializada deve estabelecer o seu regimento de funcionamento.

Artigo 32ºMandatos

A duração dos mandatos dos membros do Conselho Pedagógico decorre da duração dos mandatos dos titulares dos cargos respetivos exceto do representante dos Professores bibliotecários que tem a duração de 1(um) ano.

Secção III - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO EDUCATIVAArtigo 33º

ConstituiçãoCom vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo, e para assegurar a coordenação, supervisão

e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação do desempenho do pessoal docente, consideram-se Estruturas de Coordenação e Supervisão:a) Coordenação de Estabelecimento;b) Conselho de Coordenadores de Estabelecimento;c) Os Departamentos Curriculares;d) As Secções Curriculares;

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e) Os Conselhos de Turma;f) Os Conselhos dos Diretores de Turma;g) O Conselho de Diretores de Cursos de Dupla Certificação;h) Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação;i) A Coordenação de Atividades e Projetos;j) A Secção de Avaliação de Desempenho de Docentes;k) A Comissão de Avaliação Interna;l) A Coordenação TIC;m) Conselho de docentes de escola;

Subsecção I – Coordenação de Estabelecimento Artigo 34º

Coordenador de estabelecimento1. O coordenador de estabelecimento de ensino rege-se pelo ponto 4 do artigo 9.º, pelo artigo 12.º e anexo II, do Despacho n.º 5328/2011, de 28 de março, e pelo artigo 40.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril com a redação dada pelo Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho.2. O cargo de coordenador de estabelecimento não é acumulável com quaisquer outros cargos.3. O mandato do Coordenador de Estabelecimento é de 4 anos e cessa com o mandato do Diretor.4. O Coordenador de Estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo mediante despacho fundamentado do Diretor.

Artigo 35ºCompetências

1. Para além das competências definidas no artigo 41.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril com a redação dada pelo Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho, o coordenador de estabelecimento tem as competências a seguir enunciadas.2. Coadjuvar o Diretor nas áreas da organização e funcionamento integrado dos estabelecimentos de ensino do AERC, ajustando horários e regimes de funcionamento no estabelecimento que coordena.3. Uniformizar, nos diferentes estabelecimentos, procedimentos gerais entre todos os professores do mesmo ciclo de escolaridade.4. Comunicar ao Diretor qualquer anomalia que verifique no respetivo estabelecimento.5. Assegurar a eleição de dois representantes, um efetivo e um suplente, dos encarregados de educação de cada grupo/turma.6. Procurar dar resposta às necessidades educativas e logísticas dos educandos, estabelecendo e acompanhando a implementação dos acordos de cooperação e parcerias com outras instituições.7. Zelar pela disciplina no estabelecimento.8. Zelar pela segurança no estabelecimento, mantendo atualizado o respetivo plano de emergência e promovendo ações anuais de simulação.5. Providenciar a prestação de socorros e de assistência a alunos e quaisquer membros da comunidade escolar sinistrados.6. Elaborar o Regimento Interno do respetivo estabelecimento.7. Organizar e manter atualizado o inventário dos bens e equipamento do respetivo estabelecimento.8. Coordenar a utilização comum de equipamentos e instalações.9. Dar parecer sobre a afetação e gestão de verbas do respetivo estabelecimento.10. Elaborar um relatório anual das atividades desenvolvidas.11. Assegurar-se de que é fornecida, aos pais e encarregados de educação, a informação relativa ao funcionamento do estabelecimento.12. Reunir ordinariamente uma vez por trimestre com o Diretor.

Subsecção II - Conselho de Coordenadores de EstabelecimentoArtigo 36º

Conselho de Coordenadores de estabelecimento1. O Conselho de Coordenadores é uma estrutura de natureza consultiva do Diretor e visa coordenar a atividade dos responsáveis de cada estabelecimento de ensino entre e com o Diretor.2. O Conselho de Coordenadores é constituído pelo Diretor e por todos os Coordenadores de estabelecimentos de ensino do AERC.3. São competências do Conselho de Coordenadores de estabelecimento:a) Coadjuvar o Diretor nas áreas da organização e funcionamento integrado dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento;

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b) Coordenar a atividade educativa e a utilização comum de equipamentos e instalações;c) Ajustar os horários e regimes de funcionamento nos diferentes estabelecimentos;d) Uniformizar os procedimentos para a avaliação do Pessoal não Docente;e) Colmatar faltas previsíveis do pessoal auxiliar.4 O Conselho de Coordenadores reúne ordinariamente uma vez por trimestre Subsecção III - Departamentos Curriculares

Artigo 37ºComposição

1. Os Departamentos Curriculares do AERC são constituídos da seguinte forma:

Designação Grupos de Recrutamento

1º Departament

o100 – Educação Pré-escolar

2º Departament

o110 – 1º Ciclo do Ensino Básico

3º Departament

o

Matemática e Ciências

Experimentais

230 – Matemática e C. Naturais500 - Matemática 510 – Física e Química520 – Biologia e Geologia530 – Educação Tecnológica 550 - Informática

4º Departament

o

Expressões

240 – Educação Visual e Tecnológica250 – Educação Musical260 – E Física600 - Artes Visuais 610 - Música620 - Educação Física

5º Departament

o

Línguas

210 – Português-Francês220 – Português-Inglês300 - Português320 - Francês330 - Inglês340 – Alemão 350 - Espanhol

6º Departament

o

Ciências Sociais e Humanas

200 – Português e Estudos Sociais290 – Educação Moral e Religiosa Católica - Educação Moral e Religiosa de Outras Confissões400 – História410 – Filosofia420 – Geografia430 – Economia e Contabilidade

7º Departament

o

Ed. Especial

910 – Ed. Especial920 – Ed. Especial - Surdos930 – Ed. Especial – Cegos e baixa visão

2. Cada Departamento Curricular será coordenado por um professor eleito nos termos da legislação em vigor.

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Artigo 38ºAtribuições dos Departamentos Curriculares

1. O Departamento Curricular9 assegura a articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas, definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;2. O DC tem as competências que a seguir se enunciam:

a) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento, quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;b) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;c) Identificar necessidades de formação dos docentes e apresentar propostas neste domínio;d) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;e) Apresentar propostas para a elaboração dos instrumentos de autonomia do AERC, nomeadamente o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, os Planos anual e plurianual de Atividades;f) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;g) Participar na elaboração e avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento, na revisão do Regulamento Interno e na Avaliação Interna do Agrupamento.

Artigo 39ºAtribuições Específicas do Departamento Educação Especial

1. Compete aos Docentes de Educação Especial participar nas Estruturas de Supervisão Pedagógica Orientação Educativa da escola e:a) Colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica na deteção de necessidades educativas especiais; b) Colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica da escola e restantes professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos bem como às realidades locais;c) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola, fomentando a qualidade e a inovação educativa perseguindo, assim, os objetivos de uma escola inclusiva;d) Estabelecer a ligação entre a escola e outras estruturas e serviços exteriores à escola, procurando estabelecer parcerias no sentido de encontrar respostas para os alunos com necessidades educativas especiais;e) Colaborar na elaboração do Projeto Educativo;f) Proceder à avaliação dos casos referenciados, segundo a legislação em vigor;g) Elaborar um relatório técnico-pedagógico relativo à avaliação das situações referenciadas, tendo como base a CIF (Decreto-Lei nº 03/08, artigo 6º), determinando as medidas educativas especiais a adotar;h) Elaborar, em conjunto com o Diretor de Turma e o Conselho de Turma, bem como com outros serviços implicados no processo, o Programa Educativo Individual do aluno (Decreto-Lei nº03/08, artº10º); i) Apoiar os docentes do conselho de turma na diversificação das práticas pedagógicas dos alunos com necessidades educativas especiais, isto é, na construção e avaliação dos Programas Educativos Individuais, contribuindo para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e as aprendizagens dos alunos;j) Apoiar individualmente ou em grupo, sempre que necessário, alunos com necessidades educativas especiais, de acordo com o estabelecido no seu Programa Educativo Individual;k) Apoiar os Pais e Encarregados de Educação;l) Intervir no processo de avaliação das aprendizagens dos alunos;m) Participar nas reuniões dos conselhos de turma em que existam alunos com necessidades educativas especiais;

9 Doravante designado por DC

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n) Encaminhar os alunos para estruturas exteriores à escola (hospitais, centros de saúde, consultas de psicologia/psiquiatria, etc.) sempre que as suas necessidades de apoio não possam ser supridas pelas estruturas da escola;o) Encaminhar os alunos, que, após avaliação, se considere não terem necessidades educativas que justifiquem a intervenção dos serviços especializados, mas que, para superarem os seus problemas, precisam de apoio adequado à sua situação específica; p) Colaborar com os diretores de turma na orientação vocacional dos alunos com Necessidades Educativas Especiais;3. As atividades relacionadas com a Educação Especial decorrem em locais definidos pela escola para o efeito, com horário definido no início do ano letivo e de acordo com os horários dos alunos apoiados.

Artigo 40ºAtribuições do Coordenador de Departamento Curricular

Compete ao Coordenador de DC:a) Assegurar o cumprimento de todas as atribuições do Departamento em colaboração com os respetivos Coordenadores de Secção Pedagógica;b) Assegurar o cumprimento de todas as atribuições dos respetivos Coordenadores de Secção Curricular;c) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, com base nos relatórios de autoavaliação de cada grupo disciplinar;d) Proceder à avaliação dos docentes de acordo com a legislação existente;e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Departamento Curricular, zelando, nomeadamente, pela integração dos docentes em início de funções da escola e/ou em início de carreira;f) Ratificar as planificações aprovadas nos grupos disciplinares, depois de verificar da sua conformidade com as orientações do CP e submetê-las à aprovação do mesmo;g) Zelar pelo cumprimento de todas as competências do respetivo departamento;h) Representar o departamento em CPi) Dar conhecimento ao departamento das informações e decisões emanadas do Diretor e do CP e demais expediente recebido, prestar os esclarecimentos necessários e assegurar o cumprimento das decisões;j) Ratificar propostas dos docentes sobre a adoção de manuais escolares e submetê-las a aprovação pelo Conselho Pedagógico;k) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Departamento;l) Organizar o dossiê de Departamento;m) Apresentar, ao Diretor, um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;

Artigo 41ºFuncionamento dos Departamentos Curriculares

1. O DC reúne-se em Conselho de Departamento Curricular (reunião plenária) e em Conselho de Coordenadores de Secção Curricular (reunião do Coordenador com os Coordenadores de Secção), sendo sempre presidido pelo Coordenador do respetivo Departamento2. O Conselho de Departamento Curricular reúne sempre que se torne necessário, por convocação do respetivo Coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos docentes do Departamento em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Pedagógico ou do Diretor o justifique.3. O Conselho de Coordenadores de Secção Curricular reúne, ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que se torne necessário, por iniciativa do Coordenador ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Pedagógico ou do Diretor o justifique.4. O Conselho de Secção Curricular reúne ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que se torne necessário, por iniciativa do respetivo Coordenador.5. Os Coordenadores de Departamento Curricular não podem acumular as funções de Coordenador de Secção Curricular, com exceção da situação em que o Coordenador é único no seu grupo de recrutamento.6. Os Departamentos Curriculares e os Grupos Disciplinares estabelecem os respetivos regimentos de funcionamento.

Artigo 42ºAtribuições do Conselho de Coordenadores de Secção Curricular

1. Ao Conselho de Coordenadores de Secção Curricular compete:

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a) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do Departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas componentes disciplinares, bem como de outras atividades educativas, constantes dos projetos aprovados pelas estruturas educativas da escola;b) Fomentar experiências de inovação pedagógica; c) Tomar conhecimento e ratificar as planificações de preparação e organização das atividades letivas nas disciplinas;d) Estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha de recursos e dinamização de projetos de inovação pedagógica; e) Elaborar e aprovar o Regimento Interno do Departamento.2. Ao Conselho de Coordenadores de Secção Curricular compete ainda, sob proposta dos respetivos grupos disciplinares:a) Apresentar, ao Conselho Pedagógico, propostas de critérios gerais de avaliação dos alunos;b) Aprovar as planificações de preparação e organização das atividades letivas nas disciplinas;c) Aprovar medidas de reforço das aprendizagens no domínio das didáticas específicas das disciplinas de acordo com os princípios gerais definidos em Conselho Pedagógico;d) Decidir sobre a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o abandono;e) Aprovar propostas curriculares diversificadas, interdisciplinares em função da especificidade de grupos de alunos;f) Apresentar ao Conselho Pedagógico o plano de formação dos docentes do Departamento;g) Apresentar propostas ao Diretor para atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos; h) Apresentar propostas ao Conselho Pedagógico para o Plano Anual e Plurianual de Atividades;i) Apresentar propostas ao Diretor para alteração do Regulamento Interno;j) Apresentar propostas ao Conselho Pedagógico para elaborar o Projeto Educativo;k) Apresentar, ao Diretor, propostas de celebração de contratos de autonomia;l) Apresentar propostas, ao Conselho Pedagógico, das matrizes das provas de exame elaboradas a nível de escola;m) Tomar conhecimento da elaboração das provas pelo júri e aprovação no respetivo Grupo Disciplinar (ou pelo delegado de Grupo se for mais oportuno);n) Apresentar propostas ao Conselho Pedagógico dos manuais escolares a adotar;o) Apresentar, ao Conselho Pedagógico, propostas de agrupamentos flexíveis de tempos letivos semanais para as diferentes disciplinas; p) Tomar conhecimento das planificações de preparação e organização das atividades letivas das disciplinas criadas no âmbito das novas ofertas educativas e aprovadas pelos Diretores dos cursos CEF e Profissionais;q) Apresentar, ao Conselho Pedagógico, as propostas de critérios de avaliação das disciplinas criadas no âmbito das novas ofertas educativas.

Artigo 43ºMandato do Coordenador do Departamento Curricular

1. O mandato dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares cessa com o mandato do Diretor.2. Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor.3. O Coordenador terá uma redução no horário de acordo com a legislação em vigor.

Subsecção IV – Secções CurricularesArtigo 44º

Composição1. A Secção Curricular é uma estrutura de apoio ao Coordenador do Departamento em todas as questões específicas da respetiva disciplina.2. No 1º ciclo do Ensino Básico as Secções Curriculares organizam-se por ano de escolaridade e têm tantas Secções Curriculares quantos os anos em lecionação no agrupamento.3. Nos restantes ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário, as Secções Curriculares correspondem aos Grupos de Recrutamento, pelo que cada Departamento tem tantas Secções Curriculares quantos os Grupos de Recrutamento com docentes que o integrem.

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4. Cada Secção Curricular será coordenada por um professor Coordenador, designado pelo Diretor de entre os docentes que integram a respetiva Secção e mediante proposta do respetivo Coordenador de Departamento.

Artigo 45ºAtribuições da Secção Curricular

1. À Secção Curricular compete: a) Elaborar as planificações de preparação, organização das atividades letivas nas disciplinas, dando conhecimento das mesmas ao Departamento;b) Elaborar propostas de critérios de avaliação para cada ano de escolaridade, disciplina ou área disciplinar, de acordo com a natureza das disciplinas e nos termos dos normativos em vigor, dando conhecimento das mesmas ao Departamento;c) Elaborar os instrumentos de avaliação, definir critérios de classificação e registos, dando conhecimento das mesmas ao Departamento;d) Definir o material necessário à lecionação das várias disciplinas;e) Definir medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;f) Propor a adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o abandono;g) Apresentar propostas curriculares diversificadas e interdisciplinares em função da especificidade de grupos de alunos;h) Identificar as necessidades de formação dos docentes do Grupo;i) Apresentar propostas para atribuição de serviço docente;j) Apresentar propostas para a gestão de espaços e equipamentos; k) Fazer o levantamento das necessidades de equipamento e material didático do Grupo;l) Apresentar propostas para o Plano Anual e Plurianual de Atividades;m) Apresentar propostas para alteração do Regulamento Interno;n) Apresentar propostas ao Departamento Curricular para elaborar o Projeto Educativo;o) Apresentar propostas de celebração de contratos de autonomia;p) Elaborar as matrizes e as provas de exame da responsabilidade da escola;q) Apresentar propostas dos manuais escolares a adotar;r) Elaborar propostas de corretores e júris para todos os exames;s) Aprovar o Regimento Interno da Secção Curricular;t) Apresentar, ao Departamento Curricular, propostas de agrupamentos flexíveis de tempos letivos semanais para as diferentes disciplinas; u) Ser o responsável pela organização e dinamização do trabalho do respetivo grupo de recrutamento e pela elaboração do relatório anual de atividades;v) Garantir o cumprimento da lei em vigor no estabelecimento de normas e processos de funcionamento. 2. As planificações de preparação, organização das atividades letivas e as propostas de critérios de avaliação nos termos dos normativos em vigor, das disciplinas criadas no âmbito das novas ofertas educativas de escola são elaboradas em conjunto pelos professores que as lecionam, independentemente do Grupo Disciplinar a que pertençam, em reunião especialmente convocada para o efeito, pelo responsável do Órgão de Gestão no âmbito das Novas Oportunidades.3. Os documentos produzidos no ponto anterior são apresentadas aos Coordenadores de Secção curricular respetivos para posterior aprovação no Conselho de Coordenadores.

Artigo 46ºAtribuições do Coordenador de Secção Curricular

Compete ao Coordenador de Secção Curriculara) Assegurar o cumprimento de todas as atribuições do Grupo;b) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas das disciplinas;c) Apresentar ao Coordenador do Departamento Curricular um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido pelo grupo;d) Proceder à avaliação dos docentes de acordo com a legislação existente, quando lhe tiver sido delegada a respetiva competência;e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Grupo Disciplinar, zelando, nomeadamente, pela integração dos docentes em início de funções da escola e/ou em início de carreira;f) Garantir a cooperação entre os docentes do grupo, através da constituição de equipas de trabalho, no cumprimento das atribuições a), b), c) e p) do artigo anterior;g) Organizar o dossiê de grupo de acordo com as diretrizes do Coordenador de Departamento;

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h) Presidir a todas as reuniões do Conselho de Secção Curricular;i) Zelar pelo cumprimento de todas as competências da Secção Curricular;j) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas;k) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o grupo, zelando, nomeadamente, pela integração dos docentes em início de funções no estabelecimento ou em início de carreira;l) Organizar o dossiê de grupo ou de ano, de acordo com as diretrizes do Coordenador de Departamento

Artigo 47ºMandato do Coordenador de Secção Curricular

1. O mandato dos do Coordenador de Secção Curricular tem a duração de 1 (um) ano no 1º ciclo do EB e 2 (dois) anos nos restantes ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário.2. Os Coordenadores de Secção Curricular podem ser exonerados a todo tempo por decisão fundamentada do Diretor.3. O Coordenador de Secção Curricular terá uma afetação de tempos na componente não letiva, a decidir anualmente em CP nos termos da legislação em vigor, com um mínimo de 2(dois) tempos nas secções que tenham dois ou mais docentes em funções

Subsecção V - Conselhos de TurmaArtigo 48º

Composição1. O Conselho de Turma10 é constituído pelos professores da turma, pelo delegado dos alunos e por um representante dos Pais/Encarregados de Educação dos alunos da turma, eleito de entre estes. Nas reuniões pode ser solicitada a presença do Técnicos de Apoio Educativo e/ou da técnica do Serviço de Psicologia e Orientação, para apoio às deliberações que seja necessário efetuar.2. No Primeiro Ciclo do Ensino Básico, o CT é constituído pelo professor titular, que preside, e pelos docentes que lecionam a turma, incluindo os docentes das Atividades de Enriquecimento Curricular e pelo representantes dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos da turma3. Para coordenar o desenvolvimento do plano de trabalho da turma, o Diretor nomeia, no início do ano letivo, um Diretor de Turma de entre os professores da mesma.4. Quando o Conselho de Turma reunir para tratar de assuntos de avaliação, não poderão estar presentes os representantes dos alunos e dos Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 49ºAtribuições do Conselho de Turma

São atribuições do CT:a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino-aprendizagem;b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contextos de sala de aula;c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos técnicos especializados de apoio educativo, com o objetivo de adequar mais eficazmente as respostas educativas;d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;e) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;f) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;g) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;h) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos Pais e Encarregados de Educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;i) Colaborar nas ações que favoreçam a interatividade da escola com a comunidade;j) Aprovar as propostas de avaliação das aprendizagens educativas apresentadas por cada professor da turma nas reuniões de avaliação a realizar no final de cada período letivo e de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Pedagógico;k) Avaliar e decidir sobre a progressão ou retenção dos alunos;l) Dar parecer sobre questões de natureza disciplinar, nos termos da legislação em vigor;m) Elaborar, aprovar e avaliar o Plano de Trabalho da Turma (PTT);

10 Doravante designado por CT

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n) Propor alunos para os Quadros de Mérito;o) Identificar as possibilidades de permutas a assegurar pelos professores do Conselho de Turma; p) Discutir e aprovar os conteúdos das adequações curriculares das disciplinas a aplicar a alunos ao abrigo da medida b) do nº2 do artigo 16º do DL 3/2008 de 7 de janeiro.

Artigo 50ºFuncionamento dos Conselhos de Turma

1. O CT, presidido pelo Diretor de Turma, é secretariado por um docente da turma designado no início do ano letivo, pelo Diretor. 2. Compete ao Secretário substituir o Diretor de Turma nas suas faltas ou impedimentos às reuniões, elaborar a ata da reunião do Conselho de Turma e colaborar com o Diretor de Turma na conferência de todos os documentos. 3. Na ausência do secretário, o Diretor de Turma designa o professor mais novo na carreira para o secretariar.4. O Conselho de Turma reúne-se ordinariamente:a) No início do primeiro período, conforme planificação do ano letivo a ser aprovada no Conselho Pedagógico, a fim de serem planificadas estratégias comuns de atuação dos docentes da turma, com vista ao rendimento e sucesso escolares;b) No final de cada período letivo para aprovar as propostas de avaliação das aprendizagens educativas apresentadas por cada professor;c) No final do primeiro semestre para registar em ata as avaliações das disciplinas semestrais.5. Estas reuniões ordinárias são convocadas pelo Diretor, pela necessidade de articulação entre todas as turmas do Agrupamento.6. O CT reunirá extraordinariamente sempre que o Diretor de Turma o considere necessário ou por solicitação de 2/3 dos seus membros.7. As reuniões de Conselho de Turma necessitam de, pelo menos, dois terços dos seus membros presentes para se poderem realizar, competindo ao seu presidente solicitar o agendamento de nova reunião para as 48 horas seguintes.8. Sempre que nas reuniões de Conselho de Turma se torne necessário proceder a votações, todos os membros do conselho votam nominalmente, não sendo permitidas abstenções. Em caso de empate, o Diretor de Turma tem voto de qualidade.9. Se, devidamente convocados, os representantes dos alunos ou dos Pais/Encarregados de Educação não comparecerem, o Conselho de Turma reúne sem a sua presença e terá carácter deliberativo.10. Quando, durante as reuniões de Conselho de Turma que se encontram calendarizadas de forma consecutiva, alguma reunião se preveja exceder em mais de 15 minutos o tempo estabelecido para a sua realização, o Diretor de Turma, após consulta dos restantes docentes presentes na reunião, decidirá sobre a continuação dos trabalhos, ou o adiamento da sua conclusão indicando imediatamente a data da nova reunião que terá de ocorrer nos três dias úteis seguintes. 11. No 1º ciclo do ensino básico, o CT é composto pelo professor titular de turma e os professores das Atividades de Enriquecimento Curricular11, e tem as competências que a seguir se elencam.12. Promover a articulação entre os conteúdos curriculares e as AEC13. Garantir os mecanismos necessários à avaliação das AEC14. Participa, ainda, no CT, um docente da Educação Especial, sempre que haja alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.15. No caso de um CT disciplinar, participa, também, o Diretor, que o convoca e preside à reunião.

Artigo 51ºDiretor de Turma /Professor Titular de Turma/Educador Titular de Grupo

1. O Diretor de Turma é particularmente responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da Turma e dos Pais e Encarregados de Educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.2. A nomeação do Diretor de Turma pelo Diretor deverá ter em conta os seguintes critérios:a) Professores profissionalizados, sempre que possível, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento;b) Professores que lecionem a totalidade dos alunos da Turma, sempre que possível;

11 Doravante designadas por AEC

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c) Assegurar, aos professores que o desejem, a continuidade na Direção de Turma do ano letivo anterior;d) Ser garantida pelos professores dos quadros de escola.3. Sempre que o Diretor de Turma se encontre impedido de exercer o seu cargo, por período superior a uma semana, o Diretor nomeia outro professor da turma que assumirá as funções respetivas. Recomenda-se que, a nomeação recaia sobre o secretário das reuniões de Conselho de Turma.4. A cada professor deve, apenas, ser atribuída uma direção de turma, salvaguardando-se casos excecionais, devidamente ponderados e aceites pelo professor.5. O Diretor de Turma exerce o cargo com atribuição de horas nos termos da legislação em vigor.

Artigo 52ºAtribuições do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma/Educador Titular de Grupo

1. São atribuições do Diretor de Turma:a) Assegurar a articulação entre os professores da Turma e os alunos, Pais e Encarregados de Educação;b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;c) Coordenar, em colaboração com os docentes da Turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta da turma e à especificidade de cada aluno, tendo em vista a adequada elaboração, acompanhamento e avaliação do Projeto de Trabalho de Turma;d) Articular as atividades da Turma com os Pais e Encarregados de Educação promovendo a sua participação;e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e integrador;f) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;g) Decidir sobre a justificação de faltas dos alunos, nos termos da lei;h) Organizar e ser responsável pelo processo individual dos alunos da turma;i) Autorizar a consulta do processo individual dos alunos, mediante pedido prévio devidamente fundamentado do aluno ou do respetivo Encarregado de Educação;j) Definição, em conjunto com os Encarregados de Educação dos alunos, de tarefas e atividades de integração escolar;k) Promover a eleição do Delegado e Subdelegado de Turma;l) Promover a eleição do representante dos Pais/Encarregados de Educação da Turma e convocá-lo para as reuniões em que este deva participar;m) Convocar o Encarregado de Educação, por escrito ou por telefone, registando-se o contacto em todas as situações previstas na lei e nos termos deste Regulamento;n) Apresentar ao Coordenador de Ciclo respetivo, balanços periódicos do trabalho desenvolvido na disciplina de Oferta Complementar, e a proposta de critérios de avaliação das referidas áreas;o) Elaborar, em conjunto com os Técnicos da Educação Especial, os Programas Educativos Individuais dos alunos com necessidade educativas especiais da turma;p) Coordenar os Programas Educativos Individuais dos alunos com necessidade educativos especiais da turma;q) Colaborar na elaboração do relatório técnico-pedagógico dos alunos sinalizados para o ensino especial;r) Elaborar o plano de permutas do serviço docente da turma.

2. Na educação pré-escolar deve assegurar-se a supervisão pedagógica, acompanhamento e a avaliação das AAAF, de acordo com a lei, garantindo a articulação das AAAF com a atividade educativa numa perspetiva de complementaridade e não de sobreposição das atividades desenvolvidas na componente educativa.

3. No 1º ciclo, a articulação faz-se ainda com as AEC, e assegura que estas não substituem as áreas previstas no currículo.

4. Deve sempre assegurar-se a supervisão pedagógica das AEC, de modo a garantir o seu contributo para o sucesso educativo dos alunos.

Subsecção VI - Conselhos de Diretores de Turma de CicloArtigo 53º

Constituição e funcionamento

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1. Os Conselhos de Diretores de Turma são constituídos pela totalidade dos Diretores de Turma do agrupamento em cada ciclo.2. Para coordenar o trabalho desenvolvido pelos Diretores de Turma são designados pelo Diretor:a) Um Coordenador do Segundo Ciclo do Ensino Básico;b) Um Coordenador do Terceiro Ciclo do Ensino Básico por escola;c) Um Coordenador do Ensino Secundário.3. O Conselho de Diretores de Turma do 3º ciclo do Ensino Básico integra os Diretores de Turma dos Cursos de Educação e Formação.4. O Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário integra os Diretores de Turma dos Cursos Profissionais. 5. Os Conselhos de Diretores de Turma reúnem ordinariamente no início de cada ano letivo e antes de cada momento de avaliação e, extraordinariamente, sempre que necessário, por iniciativa dos respetivos Coordenadores de Ciclo ou do Diretor.6. Tendo em conta a especificidade dos cursos de Educação-Formação e dos Cursos Profissionais, os Coordenadores de Ciclo respetivos, podem reunir separadamente com os Diretores de Turma destes cursos.

Artigo 54ºAtribuições dos Conselhos de Diretores de Turma de Ciclo

São atribuições do Conselho de Diretores de Turma de ciclo de ensino:a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;b) Articular com os diferentes Departamentos curriculares, o desenvolvimento de conteúdos programáticos, objetivos e competências de aprendizagem;c) Cooperar com outras estruturas de orientação coordenação e supervisão e com os serviços técnico-pedagógicos na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das Turmas;e) Identificar e propor ao Conselho Pedagógico, necessidades de formação no âmbito da direção de Turma, nomeadamente nos domínios da orientação educativa e da coordenação das atividades das Turmas;f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos Diretores de Turma em exercício e de outros docentes da escola para o desempenho dessas funções;g) Dar parecer sobre critérios de avaliação das Áreas Curriculares não Disciplinares, harmonizando as discrepâncias entre as várias propostas dos Conselhos de Turma.

Artigo 55ºCoordenadores de Diretores de Turma de ciclo de ensino

1. O Coordenador de ciclo terá uma afetação de tempos, na componente não letiva, a decidir anualmente em CP nos termos da legislação em vigor, com um mínimo de 2(dois) tempos.2. O mandato dos Coordenadores de Ciclo terá uma duração de dois anos.3. No Primeiro Ciclo do Ensino Básico e na Educação Pré-Escolar, as atribuições do coordenador de ciclo são exercidas pelo respetivo Coordenador de Departamento

Artigo 56ºAtribuições dos Coordenadores de Diretores de Turma de Ciclo de ensino

1. São atribuições dos coordenadores de ciclo de ensino:a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;b) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordenam;c) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;d) Presidir ao respetivo Conselho de Diretores de Turma;e) Representar os Diretores de Turma no Conselho Pedagógico, efetuando a articulação entre este órgão e aqueles professores;f) Elaborar o guião dos Diretores de Turma com toda a documentação necessária ao cabal desempenho do cargo;g) Prestar apoio contínuo a cada um dos Diretores de Turma;h) Colaborar com o Órgão de Gestão a fim de definir linhas de atuação para os Diretores de Turma;i) Assegurar a divulgação da legislação e outras informações de interesse para o desempenho das tarefas dos Diretores de Turma;j) Apresentar, ouvido o respetivo Conselho de Diretores de Turma de ciclo, ao Conselho Pedagógico as propostas de critérios de avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares;

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k) Colaborar com os serviços técnico-pedagógicos, no sentido de divulgar a sua existência, atribuições e atividades.l) Zelar pela articulação entre todos os diretores de turma e representá-los em CP

Subsecção VII– Conselho de docentes do 1º ciclo

Artigo 57ºComposição

1. O conselho de docentes do 1º ciclo é constituído, por todos os docentes titulares de turma de cada estabelecimento de ensino do 1º ciclo do ensino básico constituinte do agrupamento.

2. Nos conselhos de docentes podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio educativo, e serviços ou entidades cuja contribuição o órgão considere conveniente.

Artigo 58ºAtribuições

O conselho de docentes do 1º ciclo funciona para dar cumprimento ao Artigo 14º do Despacho Normativo 24-A/2012 de 6 de dezembro, para efeitos de avaliação de alunos, designadamente :

- Para atribuir em cada área disciplinar a classificação final;- Para avaliar e decidir sobre a progressão e retenção dos alunos.

Artigo 59ºFuncionamento

1. O Conselho de docentes de estabelecimento é presidido por um docente cooptado de entre os restantes docentes presentes na reunião e as reuniões são secretariadas rotativamente pelos docentes do 1º ciclo que integram o órgão, por ordem inversa de antiguidade, excetuando-se as coordenadoras de estabelecimento com turma atribuída.

2. As deliberações seguem o estipulado no artigo 14º nos pontos 4 a 7 do Despacho Normativo 24-A/2012 de 6 de dezembro.Subsecção VIII – Conselho de Cursos de Dupla Certificação

Artigo 60ºDefinição

1. Consideram-se Cursos de Dupla Certificação, os cursos de Educação e Formação e os Cursos Profissionais.2. Os Cursos de Dupla Certificação são coordenados por um membro da direção, designado pelo diretor, que terá assento no Conselho Pedagógico.3. O regime de funcionamento destes cursos será regulamentado em documento anexo ao presente Regulamento Interno.

Artigo 61ºCoordenador dos Cursos de Dupla Certificação

Compete ao Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação a) Propor a oferta formativa de dupla certificação a implementar na escolab) Definir o plano de desenvolvimento curricular dos cursos de dupla certificaçãoc) Acompanhar e articular as diferentes ofertas formativas e de qualificaçãod) Presidir ao Conselho de Diretores de Curso. O AERC oferece cursos de dupla certificação.e) Representar os cursos em CPf) Apresentar, em CP, os critérios de avaliação e a estrutura de cada cursog) Participar na definição da oferta educativah) Presidir ao conselho de diretores de cursoi) Elaborar as candidaturas dos cursos selecionados pela escola a aprovar pela tutela

Artigo 62ºComposição do Conselho de Diretores de Curso

O Conselho de Diretores de Curso é composto pelos diretores de curso de dupla certificação e pelo Coordenador do Agrupamento dos Cursos de Dupla Certificação, que preside.

Artigo 63ºAtribuições do Conselho de Diretores de Curso

São atribuições do Conselho de Diretores de Curso:

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a) Definir o regime de funcionamento dos cursos nos aspetos não consignados nos normativos legais;b) Aferir as práticas pedagógicas e administrativas dos vários cursos em consonância com os Departamentos respetivos;c) Definir critérios e elaborar os instrumentos de acompanhamento e avaliação dos cursos;d) Assegurar a existência de uma bolsa de empresas para a realização da formação em contexto de trabalho;

Artigo 64ºDireção dos Cursos de Dupla Certificação

1. Cada curso é representado por um diretor.2. O diretor de curso é o elemento da equipa pedagógica, nomeado pelo Diretor, que assegura o cumprimento e a articulação curricular do curso durante a totalidade do respetivo ciclo.3. O diretor de curso tem as competências a seguir elencadas.4. Presidir às reuniões da equipa pedagógica.5. Assegurar a articulação pedagógica e interdisciplinar entre as várias disciplinas e componentes de formação do curso.6. Articular, com o coordenador dos cursos de dupla certificação, orientações estratégicas para o desenvolvimento da oferta qualificante.7. Contactar com entidades formadoras e empregadoras exteriores à escola, com vista ao estabelecimento de protocolos, no âmbito da formação em contexto de trabalho e da formação da componente técnica/tecnológica.8. Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação em contexto de trabalho, nomeadamente, a negociação e a celebração de protocolos, em colaboração com o professor orientador da formação em contexto de trabalho e com o Diretor.9. Atribuir, ao aluno, locais de estágio.10. Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional (PAP).11. Promover a articulação com os serviços técnico-pedagógicos, em matéria de apoio socioeducativo, e outros que intervenham na área da orientação vocacional, existentes na escola ou em serviços de entidades externas.12. Assegurar o cumprimento do plano de formação.13. Propor, ao Diretor, em colaboração com os Departamentos, a equipa pedagógica de docentes para lecionar o curso.14. Coordenar e acompanhar a avaliação do curso.

Subsecção IX – Comissão de Atividades e ProjetosArtigo 65º

Definição e AtribuiçõesA Comissão de Atividades e Projetos é composta pelos Coordenadores de Estabelecimento e pela Bibliotecária em funções na BE/CRE da escola Sede e tem como funções a Coordenação e Articulação das Atividades e Projetos do Plano Anual de Atividades que têm lugar no AERC e ainda o estimular a adesão a projetos de origem externa

Artigo 66ºAtribuições do Coordenador

1. O Coordenador é nomeado anualmente pelo Diretor e tem atribuição de horas na componente não letiva nos termos da legislação em vigor e a decidir anualmente pelo CP.2. O Coordenador reúne com os responsáveis pelos vários Projetos/Clubes da Escola, sempre que necessário, para o cumprimento das suas atribuições e em horário compatível com todos os intervenientes.3. São atribuições do Coordenador:a) Centralizar a organização das propostas de atividades das diferentes Estruturas de Coordenação e Supervisão bem como dos Serviços Técnicos-Pedagógicos;b) Publicitar mensalmente as atividades programadas;c) Colaborar com o Diretor na elaboração do Plano Anual de Atividades a aprovar em Conselho Pedagógico;d) Articular eventos de carácter interdisciplinar que envolvam projetos a realizar no Agrupamento, conjuntamente com o Diretor;e) Representar os Projetos/Clubes no Conselho Pedagógico.

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Subsecção X – Comissão de Avaliação InternaArtigo 67ºDefinição

A Comissão de Avaliação Interna é a equipa responsável pela avaliação interna da escola, a partir de uma análise de diagnóstico que vise a criação de termos de referência para maiores níveis de exigência, a identificação de boas práticas organizativas, de procedimentos e pedagógicas relativas à escola e ao trabalho de educação, ensino e aprendizagens.

Artigo 68ºComposição

1. A comissão é constituída pelos 5(cinco) elementos docentes, de entre professores dos quadros do agrupamento, assegurando a representatividade de todos os ciclos de ensino. 2. O Coordenador da Comissão é designado pelo Diretor mediante proposta emanada do Conselho Pedagógico e escolhe a equipa de entre os membros docentes dos quadros do agrupamento.3. A comissão no exercício das suas competências deve ter em conta as perspetivas, preocupações e reivindicações dos diferentes setores da comunidade educativa, nomeadamente dos alunos e dos Encarregados de Educação. 4. O mandato dos membros docentes da comissão da Avaliação Interna é de quatro anos.

Artigo 69ºÁreas de Intervenção e Finalidades da Avaliação Interna

1. A avaliação interna assenta nos termos de análise seguinte:a) Grau de concretização do Projeto Educativo;b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos capazes de gerarem as condições afetivas e emocionais de vivência escolar propícia à interação social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das crianças e alunos;c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão da escola, abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação educativa, enquanto projeto e plano de atuação;d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos;e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.2. Os resultados da avaliação interna devem permitir à escola aperfeiçoar a sua organização e funcionamento quanto:a) Ao Projeto Educativo;b) Ao Plano de desenvolvimento a médio e longo prazos;c) Ao Plano Anual de Atividades;d) À interação com a comunidade educativa;e) Aos programas de formação;f) À organização das atividades letivas;g) À gestão dos recursos.

Artigo 70ºCompetências

1. Recolher junto dos diversos interlocutores, toda a informação (dados, documentos,..) necessária.2. Fazer o tratamento da informação recolhida com vista à elaboração de pareceres ou relatórios.3. Divulgar, em momento oportuno, à Comunidade Educativa, os resultados do processo de avaliação interna.4. Todos os membros da Comissão, no exercício das suas competências estão obrigados ao dever de sigilo durante o desenvolvimento do processo de avaliação interna.

Artigo 71ºCompetências do Coordenador

1. Dar conhecimento, ao Conselho Pedagógico, do desenvolvimento do processo de avaliação interna.2. Apresentar, ao Presidente do Conselho Geral, os relatórios anuais e finais do processo de avaliação interna.

Artigo 72ºRegime de funcionamento

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1. A comissão reúne sempre que necessário ao seu trabalho e em horário compatível com todos os membros.2. O mandato dos membros docentes da comissão é de 4 (quatro) anos e será atribuída uma redução na componente não letiva de duas horas semanais.3. O mandato dos restantes membros tem a duração de dois anos.4. A comissão aprova o respetivo regimento de funcionamento.

Subsecção XI – Coordenação TICArtigo 73º

Coordenação TIC1. Assegura o bom funcionamento do equipamento informático no âmbito educativo e apoia os docentes no uso das novas tecnologias, nos termos da legislação em vigor.2. O Diretor nomeia, no início de cada ano letivo, um professor para exercer as funções de coordenador TIC que reúna as competências adequadas, a nível pedagógico e técnico.

Artigo 74ºAtribuições

1. A nível pedagógico:a) Elaborar um plano de ação anual para as TIC;b) Colaborar no levantamento de necessidade de formação em TIC dos professores do AERC;c) Identificar as necessidades de formação, disponibilizando-se para frequentar as ações de formação desenvolvidas;2. Elaborar, no final de cada ano letivo, o balanço e a avaliação dos resultados obtidos, a apresentar ao Diretor3. A nível técnico o Coordenador TIC deve:a) Zelar pelo funcionamento dos computadores e das redes na escola, em especial nas salas TIC;b) Usar o serviço do centro de apoio às escolas de forma sistemática para os problemas de ordem técnica;c) Ser o interlocutor junto dos serviços centrais regionais de educação para todas as questões relacionadas com os equipamentos, redes e conectividade, estando disponível para receber a formação necessária proposta por aqueles serviços.

Artigo 75ºFuncionamento

1. O coordenador TIC terá uma redução no seu horário, de acordo com a legislação em vigor.2. O mesmo afixará na sala de professores o seu horário e a forma de apoios aos docentes do

agrupamento.

Parte III – RECURSOS DE APOIO À ATIVIDADE LETIVA Secção I – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Artigo 76ºServiços Administrativos

1. Os serviços administrativos garantem o funcionamento da componente administrativa da escola, devendo, para o efeito, estar dotados de pessoal em número e preparação adequados.2. As atribuições dos serviços administrativos estão regulamentadas superiormente.3. O horário de atendimento ao público é definido anualmente pelo Diretor, ouvida a Coordenadora Técnica, e afixado em local público visível.4. O Diretor pode, por razões imperiosas, alterar temporariamente o horário de atendimento ao público destes serviços.5. O acesso ao local destinado aos serviços administrativos é restrito ao pessoal que lhe está afeto e ao órgão de gestão da escola. O acesso de pessoas estranhas aos mesmos carece de autorização prévia.6. Os serviços a que se refere este artigo são chefiados pela Coordenadora Técnica.7. As solicitações administrativas formais dirigidas à escola têm de dar entrada nestes serviços. De todos os documentos entregues ou importâncias pagas, deve ser passado o respetivo recibo.

Artigo 77ºA. S. E.

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1. As medidas referentes aos auxílios económicos, ao seguro escolar, aos transportes escolares dos alunos que deles beneficiam e o funcionamento do bar, refeitório e papelaria, são coordenadas pelos Serviços Administrativos2. Um elemento do Órgão de Gestão com funções delegadas na área do Apoio Socioeducativo coordena a aplicação das medidas da ação social escolar.

Artigo 78ºÁreas abrangidas pela A.S.E

A Ação Social Escolar abrange:a) Os Auxílios Económicos Diretosb) Os Transportes Escolaresc) O Refeitório Escolard) O Bufete Escolare) A Papelaria Escolar

Secção II – SERVIÇOS TÉCNICOSSubsecção I - Direção de Instalações (Assessoria Técnica)

Artigo 79ºDiretores de Instalações

1. Para auxiliar a direção da escola na gestão de espaços de natureza específica, tal como laboratórios e salas específicas, pode o Diretor nomear Diretores de Instalações, mediante proposta do Coordenador de Departamento Curricular.2. O Diretor de Instalações terá uma redução na componente não letiva de até 2 (duas) horas.3. O mandato dos Diretores de Instalações é de 1(um) ano.

Artigo 80ºAtribuições do Diretor de Instalações

1 São atribuições do Diretor de Instalações:a) Zelar pela boa conservação dos espaços, material e equipamento a seu cargo;b) Manter atualizado o inventário de material e equipamento, informando o Diretor/Órgão de Gestão, sempre que haja extravios, danos ou desgaste;c) Propor a aquisição de materiais e equipamentos de inegável interesse pedagógico, ouvidos os professores do grupo disciplinar;d) Proceder à elaboração do Regimento Interno das Instalações;e) Autorizar, com respeito pelas normas de segurança, a utilização dos espaços, material e equipamento a seu cargo por elementos estranhos ao Grupo Disciplinar;f) Outras que lhe venham a ser atribuídas pelo Órgão de Gestão, associadas à natureza específica das instalações que superintende;g) Coordenar a utilização das instalações pelos professores do mesmo GR, a fim de otimizar os recursos existentes;h) Manter o inventário atualizado e informar o respetivo GR sobre os recursos materiais existentes;i) Zelar pelas instalações à sua responsabilidade e pelo bom funcionamento dos respetivos recursos materiais;j) Realizar o levantamento das necessidades de aquisição de material para substituição, reposição de consumíveis ou enriquecimento do existente;k) Reportar ao Diretor todas as situações de mau uso dos materiais e das instalações;l) Orientar os assistentes operacionais do respetivo setor no sentido de um correto manuseamento dos equipamentos e materiais;m) Apresentar, ao Diretor, até 15 de julho de cada ano, o inventário realizado.

Artigo 81ºInstalações com Direção de Instalações

O Diretor designa Diretores de instalações para a gestão dos espaços a seguir elencados.a) Sala de Matemática de 2º ciclo b) Sala de Ciências Naturais do 2º cicloc) Sala de Educação Visual do 2º ciclod) Sala Educação Tecnológica do 2º cicloe) Laboratório de Ciências 3º ciclo da EB Alembrança

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f) Laboratório de Química do 3º ciclo da EB Alembrançag) Salas de Informática da EB Alembrançah) Sala EV da EB Alembrançai) Sala ETL da EB Alembrançaj) Laboratórios de Biologia da ESk) Laboratório de Química da ESl) Laboratório de Física da ESm) Laboratório de Ciências Naturaisn) Laboratório de Ciências Geraiso) Sala EV da ESp) Sala de ETL da ESq) Salas de Informática da ESr) Sala de Matemática da ESs) Pavilhão Desportivo e Campos de Jogost) Oficina de Expressão Plástica

Subsecção II – Comissão de Higiene e SegurançaArtigo 82ºDefinição

Equipa responsável pela criação, manutenção e avaliação das condições higiene e segurança nas instalações escolares.

Artigo 83ºComposição

1. A comissão é constituída pelo responsável no órgão de Gestão pela área da Segurança Escolar, que a coordena, e mais dois elementos.2. O coordenador escolhe um elemento do pessoal docente e outro do pessoal não docente para integrarem esta comissão.

Artigo 84ºCompetências

São competências da Comissão de Higiene e Segurança:a) Identificação de riscos e adoção de medidas de prevenção adequadas;b) Apresentar, ao Conselho Pedagógico, as necessidades de formação dos membros da Comunidade Educativa, em matéria de higiene e segurança;c) Apresentar, ao Diretor, um Plano Anual de Atividades;d) Elaborar e implementar o Plano de Emergência Escolar;e) Elaborar e implementar o Plano Anual de Manutenção do Equipamento;f) Manter atualizado o Caderno de Registo de Segurança.

Artigo 85ºRegime de funcionamento

1. A comissão reúne sempre que necessário e em horário compatível com todos os membros.2. O mandato dos membros da comissão é de 2 (dois) anos e será atribuída uma redução na componente não letiva de duas horas ao membro docente.3. A comissão aprova o respetivo regimento de funcionamento.

Secção III– SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOSSubsecção I – Serviço de Psicologia e Orientação

Artigo 86º Serviços de Psicologia e Orientação

1. Os Serviços de Psicologia e Orientação, criados no âmbito do Ministério de Educação (decreto-lei 190/91 de 17 de maio) são unidades especializadas de apoio educativo, integradas na rede escolar, que asseguram o acompanhamento dos alunos ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade. 2. A técnica de SPO desenvolve a sua atividade de acordo com as atribuições definidas no artigo 3 do decreto-lei 190/91 de 17 de maio e de acordo com os conteúdos funcionais definidos no anexo III do Decreto-lei nº 184/2004 de 29 de julho de 20043. A técnica de SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um plano, em consonância com os instrumentos de autonomia do AERC.

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4. A técnica de SPO é uma psicóloga, que desenvolve a sua atividade em colaboração com o Diretor, docentes de Educação Especial, educadores de infância, docentes titulares de turma e diretores de turma.

Artigo 87ºAtribuições

1. A técnica de SPO assegura, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individual ou em grupo ao longo do processo educativo, o apoio ao seu projeto vocacional bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações no interior da escola e entre esta e a comunidade. Assim, são atribuições da técnica do SPO:a) Contribuir, para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar;c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de educação especial, a deteção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;e) Contribuir, em conjunto com as atividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;f) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das atividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;g) Desenvolver ações de orientação escolar e profissional para os alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;h) Colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação de professores, bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade.2. Participar na definição da oferta educativa no âmbito da Novas Oportunidades3. A técnica de SPO participa nas reuniões de Conselho de Turma, sem direito a voto, sempre que for solicitada para tal.

Artigo 88ºCompetências

1. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhe, designadamente:a) Colaborar com os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; b) Participar nas reuniões dos conselhos de turma sempre que solicitado para tal;c) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação; d) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado; e) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a colaboração na elaboração dos programas educativos individuais sempre que se considere necessário; f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades educativas especiais para modalidades adequadas de resposta educativa.2) A nível da orientação escolar e profissional compete-lhe, designadamente:a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida; b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; c) Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados; d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais;

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e) Colaborar com outras instituições, designadamente com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional; f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem; g) Realizar o levantamento de interesses dos alunos em termos vocacionais, colaborando na definição da oferta educativa da escola e na implementação de cursos no âmbito da Novas Oportunidades;3. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-lhes, designadamente:a) Colaborar, com os órgãos de direção, estruturas de coordenação e supervisão;b) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e a prevenir o abandono escolar, e o absentismo sistemático; c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para uma planificação de medidas de intervenção mais adequadas e eficazes; d) Colaborar com outros agentes educativos na planificação de visitas de estudo ou atividades que visem promover o conhecimento dos alunos do mercado de trabalho;e) Colaborar com os diversos projetos da escola e apoiar a sua divulgação na comunidade envolvente;f) Colaborar em ações de formação e participar na realização de experiências pedagógicas; g) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu aconselhamento psicossocial; h) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local.

Artigo 89ºLocal e funcionamento

1. O SPO funciona em gabinete próprio, com um horário, semanal, definido no início de cada ano letivo e desenvolve a sua atividade de acordo com um plano anual proposto e de acordo com o preconizado no Projeto educativo da escola.2. A técnica de SPO depende hierarquicamente do Órgão de Gestão da escola, sem prejuízo da sua autonomia técnica e científica.3. O funcionamento e organização serão previstos no seu Regimento Interno.

Subsecção II – Bibliotecas Escolares /Centros de Recursos EducativosArtigo 90º

Natureza e finalidadesAs Bibliotecas Escolares / Centro de Recursos Educativos12 foram criadas como espaço de multivalências onde, em torno de um livro, um filme ou de um site se possam encontrar elementos diversos da nossa comunidade educativa.Pretende-se que as BE/CRE seja um lugar agradável de promoção da leitura, da escrita, da investigação e que dê resposta efetiva às necessidades curriculares, na promoção do desenvolvimento das competências gerais e específicas das diversas disciplinas. Neste sentido, o trabalho articulado com o Conselho Executivo, com os Diretores de Turma e com os Professores no seu conjunto é fundamental para o contributo da BE/CRE no desenvolvimento de competências transversais e metacognitivas. No fundo, para o desenvolvimento dos diversos âmbitos da literacia.As BE/CRE será, assim, um espaço de educação formal mas deverá ser, também, um espaço de educação não formal, pela promoção de um conjunto de atividades que venham a contribuir para a formação integral dos indivíduos.

Artigo 91ºFuncionamento das BE/CRE

O Funcionamento das BE/CRE será definido anualmente através de Regimento Interno que serão divulgados nas escolas respetivas

Artigo 92ºInstalações

12 Doravante designada por BE/CRE

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As BE/CRE funcionam nos espaços previstos pelo projeto arquitetónico da escola e constituem um núcleo dinâmico de organização pedagógica do AERC, vocacionada para o apoio às atividades culturais, recreativas e de informação.1. As BE/CRE são entendidas como um recurso de orientação educativa. Como tal, disponibiliza serviços de documentação e informação, de ensino e de aprendizagem, e gere recursos educativos diretamente ligados às atividades curriculares letivas, não letivas e de ocupação de tempos livres. O seu funcionamento é sempre entendido em articulação com o currículo escolar.2. A BE adota os princípios do Manifesto das Bibliotecas Escolares13, onde lhe são definidos os seus objetivos.3. O AERC assegura serviços de BE em cinco unidades documentais, com as designações a seguir apresentadas. a) Biblioteca da Escola Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correiab) Biblioteca da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos da Alembrançac) Biblioteca Escolar da EB1/JI n.º1 do Feijód) Biblioteca Escolar da EB1 n.º2 do Feijóe) Biblioteca Escolar da EB1/JI de Vale Flores4. As referidas unidades documentais integram a Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação e Ciência e são coordenadas por Professores Bibliotecários14 cujo número resulta da legislação em vigor

Artigo 93ºProfessores Bibliotecários

1. OS Professores Bibliotecários exercem as suas funções em articulação com o Diretor, que os designa segundo o predisposto na Portaria n.º 558/2010, de 22 de julho. 2. A atribuição de local de funções é efetuada anualmente pelo Diretor3. De entre os PB, um é eleito coordenador, pelos pares, e tem assento em CP.4. As competências dos PB estão definidas na Portaria n.º 756/2009, de 14 de julho.5. A equipa da BE, de acordo com o n.º 1, do artigo 4.º, da Portaria n.º 756/2009, de 14 de julho, coadjuva os professores bibliotecários do AERC.

Artigo 94ºEquipa BE/CRE

1 A equipa da BE/CRE apoia a atividade das bibliotecas das Escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, e integra os docentes designados anualmente pelo Diretor do AERC, no número máximo de oito, sendo quatro para cada escola, de entre aqueles que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão de informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação, em conformidade com o n.º 1, do artigo 9.º, do despacho n.º 19117/2008, de 17 de julho, os quais exercem as suas funções em tempos da componente não letiva do horário semanal.2 É objetivo da equipa BE/CRE promover a rentabilização dos recursos e o desenvolvimento de atividades conjuntas entre a biblioteca escolar e os docentes, tendo em vista contribuir para o sucesso educativo e a promoção da aprendizagem ao longo da vida.3 Nas Escolas Básica com 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, cada biblioteca dispõe de um assistente operacional afeto exclusivamente ao seu serviço, com formação específica na área ou com experiência comprovada.Secção IV – OUTROS SERVIÇOS

Artigo 95ºReprogra fia

1. O AERC dispõe de serviços de reprografia, nas Escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, para satisfazer as necessidades de todo o agrupamento.2. O horário de atendimento ao público é afixado nos próprios locais.3. A duplicação de documentos nas escolas do Primeiro Ciclo e Jardins de Infância faz-se por recurso aos equipamentos aí instalados e segundo normas a prever em Regimento Interno de cada estabelecimento.

13 Da Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e de Bibliotecas (IFLA), aprovado pela UNESCO, na sua Conferência Geral em novembro de 199914 Doravante designados por PB

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Parte IV – ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNOSSecção I- GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNOS – Educação para a saúde

Artigo 96ºEquipa de Educação para a Saúde

1. A Educação para a Saúde visa, em contexto escolar, dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao bem-estar físico, psicológico e social.2. Esta área é desenvolvida de acordo com a Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto, e a Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de abril, que a regulamenta.3. Para acompanhamento e desenvolvimento das atividades que visam o cumprimento dos objetivos da Educação para a Saúde, o Diretor cria uma equipa multidisciplinar, que integre docentes de todos os níveis de educação e ensino, assim como diretores de turma.4. Dentre os elementos da equipa, é designado um coordenador para o AERC e um responsável para cada estabelecimento de ensino.5. A equipa da Educação para a Saúde disponibiliza, na sua página eletrónica, diferentes recursos que poderão ser utilizados pelos professores responsáveis pela Educação para a Saúde e pela Educação Sexual em cada turma.6. Esta equipa oferece, ainda, a toda a comunidade escolar, a possibilidade de contacto direto, através de um endereço eletrónico, no sentido de prestar todas as informações e os esclarecimentos necessários.7. Através das parcerias que a equipa estabelece com profissionais da saúde e pessoal com formação nas áreas da Educação para a Saúde e da Educação Sexual, é garantido um serviço de rigor e qualidade.

Artigo 97ºGabinete de Informação e Apoio

1 No desenvolvimento das suas funções, quer no âmbito da Educação para a Saúde, quer da Educação Sexual, as Escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia oferecem gabinetes de informação e apoio aos alunos, os quais podem ser indiscriminadamente visitados pelos alunos de ambas as escolas.2 O regime de funcionamento deste Gabinete é definido anualmente atendendo aos recursos disponíveis para tal

Secção II- GABINETES DE ACOMPANHAMENTO E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICAArtigo 98º

Gabinete de Acompanhamento e Intervenção Disciplinar

1. Para enquadrar e ajudar a corrigir comportamentos do aluno a quem é aplicada a medida corretiva de ordem de saída da sala de aula e de outros locais onde se desenvolva o trabalho escolar, nas Escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, são criado Gabinetes de Acompanhamento e Intervenção Disciplinar cuja ação se norteia pelos princípios que a seguir se elencam:a) A mediação de conflitos entre alunos, entre alunos e professores, e alunos e funcionários;b) O combate à falta de assiduidade;c) A prevenção de comportamentos de risco;d) O funcionamento do GAIP é assegurado, durante todo o tempo letivo diário, por uma equipa de professores designado pelo Diretor.2. O GAIP de cada escola é coordenado por um professor responsável, designado pelo Diretor, que tem as competências que a seguir se elencam.2.1. Coordenar a equipa de professores afetos ao GAIP2.2. Articular o acompanhamento efetuado ao aluno com o respetivo DT 2.3. No final do ano letivo, elaborar um relatório crítico onde conste a frequência das situações acompanhadas e a eficácia do funcionamento do GAIPSecção III - TUTORIAS

Artigo 99ºTutorias

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1. No sentido de acompanhar o processo educativo de um aluno ou grupo de alunos, o Diretor, sob proposta dos CT, pode designar professores tutores, aos quais cabem as funções de seguida indicadas.1.1. Desenvolver medidas de apoio, designadamente, de integração na turma e no estabelecimento de ensino, e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares1.2. Promover a articulação das atividades escolares com outras atividades formativas1.3. Desenvolver a sua atividade de forma articulada com os serviços técnico-pedagógicos

Secção IV – MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLARArtigo 100º

Medidas de Promoção do Sucesso Escolar1. Estas medidas previstas no artigo 20º do Despacho Normativo nº 24-A/2012 de 6 de dezembro serão

objeto de regulamento próprio a anexar a este Regulamento Interno

Artigo 101ºApoios Pedagógicos Personalizados

1. As modalidades do apoio pedagógico personalizado, assim como a identificação dos docentes que o prestam aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, estão definidas no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.2. No contexto da elaboração do PEI, são identificadas as áreas de aprendizagem/áreas curriculares/disciplinas, as modalidades de apoio personalizado e o respetivo tempo de que cada aluno, abrangido pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, deve beneficiar.3. No final do ano letivo, o relatório circunstanciado faz o balanço da eficácia das medidas implementadas e adapta-as ao próximo ano letivo.

Secção V – OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARESArtigo 102º

Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTE)

1. São atividades de substituição as que se desenvolvem com uma turma face à ausência do respetivo professor.2. Compete ao Diretor elaborar uma bolsa de professores que cubra todos os tempos letivos das Escolas Básica dos 2º e 3º Ciclos da Alembrança e Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, de modo a assegurar a substituição de professores em falta.3. As atividades de substituição realizadas numa turma devem ser assinadas pelo professor substituto.4. Será designado anualmente e em cada escola, um docente responsável pela Coordenação do conjunto de docentes para a OPTE cujas funções são:a) Elaborar um regimento de substituições em cada escola do agrupamento;b) Colaborar na gestão das substituições;c) Elaborar um relatório final e anual do exercício do cargo.5. Nos cursos de dupla certificação não há lugar a atividades de substituição.6. No primeiro ciclo do Ensino Básico a ocupação dos alunos de docentes que faltem por motivos imprevistos, pode ser realizada por recurso a docentes que estejam em apoios educativos, ou distribuindo os alunos pelas restantes salas em funcionamento.

Secção VI – ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULARArtigo 103º

Atividades no exterior das escolas As atividades realizadas no exterior das escolas do AERC devem subordinar-se às normas estabelecidas no regimento das visitas de estudo.1. Considera-se visita de estudo qualquer saída das crianças/dos alunos, do estabelecimento de ensino que frequentam, sob a responsabilidade dos docentes acompanhantes.2. As visitas de estudo devem reger-se pelo Despacho n.º 28/ME/91, de 28 de março, pelo Ofício Circular n.º 2 da DRELVT, de 04 de janeiro de 2005, pela Lei n.º 13/2006, de 17 de abril, e demais normativos em vigor.

Artigo 104ºAtividades de Clubes e Projetos

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1. No AERC, desenvolvem-se três categorias de projetos: (1) os que resultam da aplicação de uma regulamentação/determinação de âmbito nacional, (2) os que se apresentam como projetos nacionais de adesão facultativa e (3) os que decorrem da iniciativa do agrupamento ou de cada uma das escolas que o compõem.2. A sua implementação poderá ter caráter anual ou plurianual e carecem sempre de aprovação pelo CP.3. Os projetos a que o AERC adere ou que são da sua iniciativa enquadram-se nos Planos Anual e Plurianual de Atividades das escolas que o compõem, e implicam o cumprimento das normas anuais de gestão da componente letiva e não letiva dos docentes.4. A elaboração de projetos está sujeita a regimento próprio.5. A participação do aluno em quaisquer atividades carece de autorização do respetivo encarregado de autorização.6. O encarregado de educação poderá participar em todas as atividades cujo organizador o considere oportuno.

Artigo 105ºDesporto Escolar

1. O desenvolvimento do Desporto Escolar15 encontra-se regulado pelo Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de fevereiro.2. É objetivo do DE contribuir para o combate ao insucesso e abandono escolares, promovendo a inclusão, a aquisição de hábitos de vida saudável e a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de atividades físicas e desportivas.3. De acordo com o artigo 10.º do referido diploma, a oferta do DE no AERC desenvolve-se a dois níveis.4. A atividade interna, traduzida nos variados eventos e torneios realizados ao longo do ano letivo, nas diferentes modalidades desportivas, tendo como objetivo geral a participação do maior número de alunos e a concretização do maior número de vivências desportivas5. A atividade externa que se traduz na criação de equipas nas diversas modalidades desportivas, orientadas para a participação nos diferentes quadros competitivos a nível local, regional e nacional6. As modalidades desportivas oferecidas pelo AERC em cada ano letivo são divulgadas no respetivo Plano Anual de Atividades.

Secção VII – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIAArtigo 106º

Componente de Apoio à Família

1. A componente de apoio à família na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico abrange todos os períodos que estejam para além do horário curricular e que, de acordo com a lei, sejam definidos no início do ano letivo. 2. O funcionamento dos respetivos estabelecimentos, bem como a oferta das atividades e as normas a observar, seguem o disposto no Despacho n.º 14460/2008, de 26 de maio, com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de julho.3. Na educação pré-escolar, as AAAF destinam-se a assegurar o acompanhamento das crianças antes e depois das atividades educativas, durante os períodos de interrupção das atividades letivas e nos momentos destinados à avaliação.4. A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das atividades das AAAF são da responsabilidade do educador titular de grupo5. A componente de apoio à família, no 1º ciclo do ensino básico, destina-se a assegurar o acompanhamento dos alunos antes e depois das atividades curriculares (prolongamento, refeição e AEC) e durante os períodos de interrupção das atividades letivas. 6. A regulamentação desta componente é objeto de regimento próprio em anexo ao presente RI

Secção VII – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULARArtigo 107º

Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC’s)

15 Doravante designado por DE

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1. De acordo com o Despacho nº 9265-B/2013 de 15 de julho, são consideradas AEC, no 1.º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.2. Nas escolas do 1º ciclo do AERC, as AEC são aprovadas anualmente em Conselho Pedagógico de acordo com o Despacho nº 9265-B/2013 de 15 de julho e a respetiva planificação deve envolver os professores titulares de turma.3. No ensino básico e no ensino secundário, o enriquecimento curricular desenvolve-se em duas vertentes:3.1. Pode ser previsto em Plano Anual e Plurianual de Atividades, com base nas necessidades identificadas a partir do balanço do ano letivo anterior, atendendo ao projeto educativo e utilizando a componente não letiva dos docentes.3.2. Pode ser desenvolvido em atividades de recuperação para alunos que evidenciem dificuldades de aprendizagem e não estejam abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro,

Secção VII – OFERTA COMPLEMENTARArtigo 108º

Oferta ComplementarA oferta complementar será decidida anualmente pelo Conselho Pedagógico do AERC.

PARTE V - DIREITOS, DEVERES E DISPOSIÇÕES ESPECIFICAS DOS MEMBROS DA COMUNIDADESecção I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 109ºDireitos, deveres e normas comuns

1. Todos os membros da comunidade educativa devem promover entre si relações baseadas nos princípios do respeito mútuo, da solidariedade, do civismo e da honestidade.2. Compete a todos os elementos da comunidade dar a sua total e ativa colaboração, para que a tarefa educativa e formativa da escola não seja apenas de alguns, mas de todos.3. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, situação económica, condição social ou orientação sexual.4. Todos devem ser assíduos e pontuais nos horários que lhes estão distribuídos, e devem comparecer a todas as reuniões para que tenham sido convocados.5. Todos devem zelar pela conservação da escola, nomeadamente, do mobiliário, do material didático, bem como por tudo o que é propriedade da escola, portanto, de interesse coletivo.6. Não é permitida a entrada na escola a elementos estranhos à mesma, salvo em casos justificados e segundo as normas constantes neste Regulamento Interno. Compete a todos zelar para que esta disposição seja observada.7. Qualquer objeto encontrado na escola, e do qual se desconheça o proprietário, deve ser entregue a um funcionário do PBX onde ficará e será entregue, a quem fizer prova de proprietário do mesmo, contra a assinatura de um termo de entrega. No ato da entrega ficará registado:a) Designação do objeto;b) Identificação de quem o encontrou;c) Local, data e hora em que foi encontrado.8. É dever de todos cumprir e fazer cumprir a legislação pela qual se encontra abrangido, bem como as normas constantes deste Regulamento Interno.9. A todos quantos nesta escola desenvolvem a sua atividade é devido respeito pela sua pessoa e pela função que desempenham.10. Não é permitido ingerir ou trazer bebidas alcoólicas no/para o estabelecimento de ensino.11. Não é permitido fumar em nenhum espaço do recinto escolar.12. Professores, alunos e funcionários devem apresentar-se às atividades escolares ou ao serviço em perfeitas condições higiénicas e devidamente apresentáveis.13. A escola é um espaço coletivo, pelo que todos devemos promover o seu bom funcionamento e a utilização correta das suas instalações.14. Os horários de funcionamento dos diferentes serviços devem ser escrupulosamente respeitados.

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Secção II – ALUNOSArtigo 110º

O comportamento dos alunos, enquanto jovens cidadãos, deve nortear-se pelo princípio da participação ativa, responsável e construtiva na vida e organização da Escola, para que esta seja, mais tarde, a imagem de um tempo e de um espaço agradáveis, necessários à construção da sua personalidade, e à afirmação do seu carácter.O equilíbrio entre direitos e deveres, o respeito, a autonomia, a cooperação não se consegue sem um esforço conjunto de todos os intervenientes no processo educativo.A aprendizagem das diferentes matérias deve desenvolver nos jovens uma atitude crítica face ao mundo que os rodeia, facilitando-lhes um crescimento harmonioso em todos os aspetos: físico, intelectual, afetivo, moral, social e estético.

Artigo 111ºEstatuto de Aluno

1. O estatuto de aluno do AERC é conferido através da matrícula efetuada em conformidade com a lei em vigor.2. O estatuto de aluno compreende os direitos e deveres consagrados na legislação em vigor, bem como no presente Regulamento Interno e a sujeição ao poder disciplinar respetivo.

Artigo 112ºProcesso Individual do Aluno

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos Pais ou Encarregado de Educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória ou quando ocorrer a conclusão do Ensino Secundário.2. O processo individual do aluno acompanha-o, obrigatoriamente, sempre que este mude de escola ou agrupamento.3. A organização do processo individual do aluno é da responsabilidade do Diretor de Turma.4. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente:a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;b) Os registos de avaliação;c) Os relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;d) Os planos e relatórios de apoio pedagógico;e) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial;f) O plano de formação nos cursos de Educação e Formação e nos cursos Profissionais;g) A autoavaliação do aluno, no final de cada ano letivo;h) Os registos de comportamentos meritórios;i) Os registos de medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos;j) Os registos e produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem o seu percurso escolar.5. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.6. Podem ter acesso ao processo individual do aluno:a) O Diretor/Órgão de Gestão;b) Os funcionários administrativos no desempenho da sua atividade profissional;c) O Diretor de Turma do aluno, durante o ano letivo em que exerce essa função;d) O aluno mediante requerimento fundamentado e na presença do Diretor de Turma;e) O Encarregado de Educação do aluno, mediante requerimento fundamentado e na presença do Diretor de Turma;f) Outros intervenientes no processo educativo, desde que a consulta seja devidamente justificada e acompanhados do Diretor de Turma ou do Diretor;g) Técnicos de Educação Especial, com conhecimento do Diretor de Turma.

Subsecção I – Direitos e deveresArtigo 113º

Direitos dos alunos1. Para além do previsto na Lei nº 51/2012 de 5 de setembro o aluno tem direito a:a) Ser informado da data de realização dos testes de avaliação com uma antecedência mínima de cinco dias, a conhecer os seus resultados, em regra, até 15 (quinze) dias após a sua realização e

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sempre antes das avaliações de final de período, e ao acordo com os professores, sempre que possível, para que não seja realizado mais do que um teste de avaliação por dia;b) Consultar o seu Processo Individual, mediante requerimento fundamentado e na presença do respetivo Diretor de Turma;c) Receber, no início de cada ano letivo, toda a informação referente aos critérios de avaliação de cada disciplina, através do respetivo professor. Para além dos consignados na lei, são ainda direitos do aluno, de acordo com o seu nível de escolaridade, os que a seguir se elencam:d) Utilizar as instalações e serviços que existem no AERC, de acordo com as respetivas normas de utilização, de segurança e horário de funcionamento;e) Na Escola Secundária com 3º Ciclo de Romeu Correia, dispor de um cacifo, que pode ser partilhado com um colega, pelo qual o aluno é responsável ao longo do ano;f) Ter uma atividade de acompanhamento em caso de ausência temporária do docente titular de grupo/turmag) Ausentar-se da escola durante o período de aulas/atividades, perante adequada justificação do encarregado de educação, dirigida ao docente titular do grupo/turma/diretor de turma;h) Ter a sua imagem protegida e não a ver divulgada, por qualquer meio, sem a sua concordância, ou a do encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade;i) Receber, até ao final de cada período, todos os elementos de avaliação realizados ao longo do mesmo;j) Realizar a autoavaliação no final de cada período letivo, em sala de aula, devidamente sumariada;k) Assistir à aula mesmo que chegue atrasado, mediante justificação plausível, desde que o professor autorize;l) Propor atividades que possam contribuir para a sua formação integral;m) Contribuir para a dinamização da página eletrónica do AERC, apresentando propostas aos seus responsáveis;

Artigo 114ºDeveres dos alunos

1. Para além do previsto na Lei nº 51/2012 de 5 de setembro, são também deveres específicos do aluno ao nível das aulas:a) Apresentar-se às atividades letivas com o material indispensável a cada disciplina e, no caso dos alunos do 3º ciclo, ser sempre portador da caderneta escolar;b) Entrar ordenadamente na aula, logo após o professor, e verificar se o material se encontra em condições de utilização, devendo alertar o professor imediatamente, caso encontre algum material danificado;c) Ter conhecimento de que, ao não comparecer na sala de aula após o toque de entrada, sem qualquer justificação aceitável, se encontra sujeito ao estabelecido no regime de faltas;d) Justificar qualquer atraso da sua parte, quando não comparecer pontualmente às atividades escolares;e) Quando o professor ou um substituto não comparecer na sala de aula, devem os alunos informar-se, através do delegado ou do subdelegado, junto dos funcionários, se vai haver aula; f) Participar nas aulas com compostura, possibilitando, assim, o seu regular funcionamento;g) Registar o sumário no caderno diário/dossiê.h) Para além dos deveres por lei, o aluno deve também obedecer ao que a seguir se indica.i) Ser, diariamente, portador da caderneta escolar e/ou do cartão de estudante, exibindo-os sempre que lhe sejam solicitadosj) Enquanto delegado ou subdelegado dos 2º e 3º ciclos e do ensino secundário, perguntar a um funcionário se vai haver aula de substituição, sempre que um professor não compareça na sala de aulak) Entrar e sair da aula de forma correta e ordenada e só após autorização do professorl) Informar o professor sempre que verifique que o material ou o equipamento da sala não se encontra em condições de utilizaçãom) Não fazer quaisquer registos de imagens ou sons dentro da aula, ou qualquer outro espaço do estabelecimento, sem autorização prévia do professor ou do responsável com quem se encontren) Entregar a um funcionário quaisquer objetos de valor que encontre no espaço da escola o) Não frequentar a escola quando apresente sintomas febris ou doença infetocontagiosap) Comparecer no refeitório para tomar a sua refeição, sempre que tenha adquirido a respetiva senha

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Regulamento Interno do AERC 2013

Subsecção II – Delegados e Subdelegados de TurmaArtigo 115º

Eleição e Perfil1. O Delegado e o Subdelegado de Turma são os representantes legítimos da turma a que pertencem, perante a comunidade escolar.2. O Delegado e o Subdelegado de Turma são eleitos em cada turma, por voto direto e secreto, durante o primeiro mês após o início das atividades de cada ano letivo.3. Para Delegado e Subdelegado de Turma, deverão ser eleitos, de preferência, alunos cujo perfil se identifique com as funções do cargo a desempenhar, nomeadamente, alunos com sentido de responsabilidade, assíduos, pontuais, com aproveitamento escolar e a quem não tenham sido aplicadas medidas disciplinares sancionatórias superiores a repreensão registada nos últimos dois anos letivos.4. A eleição dos Delegados e Subdelegados de Turma será presidida pelo respetivo Diretor de Turma ou, caso de ausência deste, por outro professor da turma. Desta eleição elaborar-se-á uma ata em impresso próprio, que será arquivada no dossiê de Turma, sendo dado conhecimento ao Diretor/Órgão de Gestão. No caso do ensino secundário, a eleição far-se-á numa das disciplinas de formação geral / tronco comum.5. A votação será feita nominalmente e desde que exista "quórum".6. Caso haja igualdade na votação, será feita uma segunda volta entre os dois alunos mais votados.

Artigo 116ºCompetências do Delegado e do Subdelegado de Turma

1. São competências do Delegado e Subdelegado de Turma:a) Representar a Turma, de acordo com a legislação em vigor;b) Servir de elemento de coesão da Turma, conhecendo quanto possível e em cada momento, a opinião geral da Turma que representa, sobre os assuntos escolares;c) Manter a ligação permanente entre a Turma e o Diretor de Turma;d) Contribuir, em colaboração com os colegas, professores e outros elementos necessários, para a resolução de problemas disciplinares ocorridos com a turma;e) Solicitar reuniões com o Diretor de Turma, com a presença ou não de outros elementos achados necessários, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo das atividades letivas;f) Assinar todas as circulares, destinadas aos alunos, que sejam lidas durante as aulas;g) Zelar, junto dos colegas, pela conservação das instalações e material didático, responsabilizando-os por qualquer dano verificado;h) Informar-se junto dos funcionários, nomeadamente junto da sala de pessoal docente, quando da ausência do professor da disciplina ou substituto, após o toque, se vai haver aula ou não;i) Participar no processo eleitoral para o Conselho Geral nos termos dos respetivo regimento interno.2. Compete ao Subdelegado de Turma coadjuvar o Delegado nas suas funções, e substituí-lo nas suas ausências ou impedimentos.3. Quando o Delegado e o Subdelegado de Turma forem sujeito a qualquer procedimento disciplinar que implique uma medida disciplinar sancionatória, serão automaticamente destituídos do cargo, competindo à Assembleia de Turma proceder à sua substituição.4. Os Delegados poderão reunir-se, desde que o solicitem e sejam autorizados pelo Diretor/Órgão de Gestão, e a reunião não coincida com atividades letivas da turma e exista espaço disponível.

Subsecção III – Comportamentos MeritóriosArtigo 117º

Comportamentos Meritórios1. Constitui um direito dos alunos ver reconhecido e valorizado o mérito resultante, não só do seu empenhamento escolar, mas também das suas ações em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral.2. São instituídos três tipos de Quadros de Mérito:a) Mérito escolar – destinado a distinguir os alunos que revelem elevadas qualidades no domínio curricular, por proposta dos Conselho de Turma e ou de outros membros da escola;b) Mérito Cívico – destinado a distinguir os alunos que revelem atitudes e comportamentos sociais e interpessoais exemplares, por proposta dos Conselho de Turma e ou de outros membros da escola, aprovados em Conselho Pedagógico e ratificados pelo Conselho Geral.

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c) Mérito Cultural - Constitui o reconhecimento, por parte da comunidade escolar, dos alunos cujos comportamentos se traduzem em atitudes exemplares de superação das dificuldades pessoais e de demonstração de capacidades de reconhecido mérito no âmbito cultural, artístico e desportivo, com repercussões na comunidade escolar, local e/ou 3. O acesso ao Quadro de Mérito Cívico e Mérito Escolar é efetuado segundo regulamento próprio que se encontra no Anexo 5 do presente RI.

Subsecção IV – Regime de FaltasArtigo 118º

Dever de Frequência e de Assiduidade1. Constituem deveres do aluno a frequência e a assiduidade às aulas e atividades escolares obrigatórias.2. O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada à sua idade e ao processo de ensino e aprendizagem. 3. Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos nos números anteriores.4. Cabe à escola, nomeadamente através dos professores, dos Órgãos e Estruturas de Orientação Educativa e do Órgão de Gestão, verificar o cumprimento dos deveres de frequência e assiduidade:a) Adotando ou promovendo medidas que se mostrem necessárias à sua efetivação;b) Comunicando aos Encarregados de Educação a assiduidade dos respetivos educandos.

5. O regime de assiduidade do aluno de cursos de dupla certificação é estabelecido em regimento próprio, uma vez que difere substancialmente do ensino regular.6. Embora a educação pré-escolar seja facultativa, o encarregado de educação é responsável pelo cumprimento da assiduidade da criança que a frequenta.

a) A desistência de frequência é, obrigatoriamente, comunicada por escrito ao Diretor, pelo encarregado de educação.b) Quando se verifique a ausência injustificada da criança, durante cinco dias úteis consecutivos, é dado conhecimento ao encarregado de educação dessa situação sendo este alertado para a possível situação de anulação de matrícula.c) Quando se verifique a ausência injustificada da criança, durante um período superior e trinte dias consecutivos a sua inscrição é anulada, sendo dado conhecimento ao encarregado de educação, através de carta registada com aviso de receção.

Artigo 119ºModalidades de Faltas

1. A falta resultante da ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória é designada por falta de presença.2. A falta de presença pode resultar da aplicação da medida disciplinar corretiva correspondente à ordem de saída da sala de aula.3. As faltas são registadas nos suportes administrativos adequados

Artigo 120ºFaltas de Material

1. No início de cada ano letivo, o professor deve informar os alunos acerca do material definido em Grupo Disciplinar que considera imprescindível para a lecionação e aproveitamento na aula, garantindo que a informação seja escrita nos respetivos cadernos diários. Poderá o professor solicitar aos alunos, durante o ano letivo, outro material necessário às atividades escolares, com a devida antecedência.2. A comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar do material necessário, implica a anotação no suporte respetivo, assinalando o número do aluno seguido de “FM” (Falta de material) e nos registos do professor.3. A partir da 2ª falta, deve o Diretor de Turma encontrar uma estratégia que vise a resolução do problema, conjuntamente com o Encarregado de Educação, alertando–o simultaneamente para as consequências do facto.4. A comparência do aluno às atividades escolares sem se fazer acompanhar do material necessário é passível de ser qualificada como infração, por incumprimento do dever previsto na alínea a) do ponto 1 do artigo 113º, sendo então alvo da aplicação da medida corretiva de “Ordem de saída da sala de aula”.

Artigo 121º

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Faltas de Pontualidade1. Caso o aluno chegue atrasado a uma aula ou atividade de frequência obrigatória, pode solicitar ao professor, autorização para participar nas referidas atividades.2. O professor pode autorizar a participação do aluno em atraso, sempre que a sua participação não prejudique o bom desenrolar das atividades.3. No suporte informático, o professor assinala no número do aluno no local da anotação “F.P.” (falta de pontualidade) e informa o aluno desse facto. O professor comunica a “F.P.” do aluno ao seu Encarregado de Educação através de caderneta do aluno (3º ciclo) ou do caderno diário (ensino secundário).4. Nas reuniões de avaliação, no final de período, devem os Diretores de Turma ser portadores de todas as informações relevantes para a avaliação dos alunos, nomeadamente os registos de falta de pontualidade dos alunos e informar os membros do Conselho de Turma do seu conteúdo, constituindo essa informação mais um elemento a considerar na avaliação.5. Se não forem objeto de justificação pelo Encarregado de Educação nos prazos legais, considerar-se-ão faltas injustificadas.

Artigo 122ºFaltas Justificadas

1. Consideram-se justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis;b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;g) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;i) Participação em atividades associativas, nos termos da lei;j) Cumprimento de obrigações legais;k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo Diretor de Turma;

Artigo 123ºJustificação das faltas

1. As faltas são justificadas pelos Pais ou Encarregados de Educação ou, quando maior de idade, pelo aluno ao Diretor de Turma.2. A justificação é apresentada:a) Para os alunos do 3º ciclo, por escrito, na caderneta do aluno ou em impresso próprio a adquirir na papelaria da escola, com indicação do dia, aula ou atividade letiva em que a não comparência se verificou e dos motivos justificativos;b) Para os alunos do ensino secundário, em impresso próprio a adquirir na papelaria da escola, com a indicação dos elementos referidos na alínea anterior.3. As entidades que determinarem a falta do aluno devem, quando solicitadas para o efeito, elaborar uma declaração justificativa da mesma.4. O Diretor de Turma pode solicitar os comprovativos adicionais que entender necessários à plena justificação da falta.5. A justificação da falta deve ser apresentada ao Diretor de Turma até ao 3º dia útil subsequente à falta, nos demais casos.6. Nos caso em que decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, pelo meio mais expedito, aos Pais ou Encarregados de educação, ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Diretor de Turma.

Artigo 124ºFaltas Injustificadas

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As faltas são injustificadas quando:a) Para elas não tenha sido apresentada justificação;b) A justificação apresentada o tenha sido fora do prazo ou não tenha sido aceite; c) A marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;d) A marcação tenha decorrido por comparência às aulas sem o material que foi considerado imprescindível para a lecionação e aproveitamento na aula, nos termos definidos neste Regulamento Interno.e) Decorram da aplicação de medida sancionatória

Artigo 125ºExcesso grave de faltas

1. Quando for atingido metade do número de faltas permitido por disciplina, os Pais ou o Encarregado de Educação, ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo Diretor de Turma, com o objetivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respetiva Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

Subsecção V– DisciplinaArtigo 126º

Qualificação da Infração A violação pelo aluno de algum dos deveres a que está obrigado, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória.

Artigo 127ºFinalidade das medidas

1. Todas as medidas corretivas e disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício da sua atividade profissional e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.2. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.3. As medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da Turma e do Projeto Educativo da Escola.

Artigo 128ºDeterminação da medida disciplinar

1. Na determinação da medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infração foi praticada que militem contra ou a seu favor.2. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 129ºMedidas corretivas

São medidas corretivas para além das previstas no Estatuto do Aluno e Ética Escolar:a) Ordem de saída do CRE/Anfiteatro/Refeitório/Pavilhão Gimnodesportivo ou outro;b) Impedimento/Condicionamento de acesso aos espaços escolares;c) Proibição de participação em visitas de estudo;

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d) Tarefas e atividades de integração escolar; e) Apreensão, temporária pelo professor, de materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas;f) Apreensão, temporária, pelo professor ou funcionário, de materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objetivamente, causar danos físicos ou morais aos alunos, a terceiros ou às instalações;

Artigo 130ºOrdem de saída do CRE/Anfiteatro/Refeitório/Pavilhão Gimnodesportivo ou outro

1. O professor ou funcionário responsáveis/presentes são competentes para determinar a ordem de saída do aluno.2. Estas ocorrências serão obrigatoriamente comunicadas, por escrito, ao Diretor de Turma, no prazo máximo de dois dias úteis.

Artigo 131ºImpedimento/Condicionamento de acesso aos espaços escolares

1. Consoante a gravidade do comportamento que determinou a ordem de saída de algum espaço escolar, poderá ainda ser definido um período de impedimento para a frequência do referido espaço.2. Compete ao Diretor, mediante proposta do Diretor de Turma ou de outro professor definir e aplicar a medida, dentro de um período máximo de 15 (quinze) dias a contar da data da participação.3. A aplicação desta medida corretiva é comunicada ao Encarregado de Educação pelo Diretor de Turma.

Artigo 132ºProibição de participação em Visitas de Estudo

1. Os professores responsáveis pelas visitas de estudo ou o Conselho de Turma, ao considerarem que determinados alunos, não oferecem garantias de um comportamento responsável inerente ao bom funcionamento de uma visita de estudo, podem propor que seja aplicada esta medida relativamente aos alunos que indicarem e o período em que a mesma deva ocorrer. Esta medida, quando aprovada, será comunicada ao(s) respetivo(s) Encarregado(s) de Educação pelo Diretor de Turma 2. Compete ao Diretor, mediante proposta dos professores organizadores ou do Conselho de Turma, deliberar a aplicação desta medida.

Artigo 133ºTarefas e Atividades de integração escolar

1. Reparação dos danos:a) Sempre que um aluno suje, deve limpar no imediato. É competente para mandar aplicar esta medida o professor ou o funcionário da escola que presenciar este ato. Se não for possível no imediato, será marcada a tarefa para momento a determinar pelos mesmos. Estas ocorrências deverão ser comunicadas, por escrito, ao Diretor de Turma;b) Sempre que um professor ou um funcionário observe um aluno a danificar ou a destruir equipamento ou material escolar, deve fazer a respetiva participação ao Diretor de Turma do aluno. O aluno/Encarregado de Educação deve custear as despesas de reparação ou substituição, podendo cumular com uma medida sancionatória. Se esta medida não for aplicada cumulativamente, compete ao Diretor de Turma conduzir o processo junto do Encarregado de Educação. 2. Reparação de ofensas:Para situações de faltas no âmbito das atitudes, consoante a gravidade, o aluno poderá ser obrigado a:a) Pedir desculpa, oralmente ou por escrito, à pessoa ofendida, por indicação desta ou do professor /funcionário que presenciou o ato;b) Realizar um trabalho de natureza ético-cívica nos moldes em que o professor/Diretor de Turma o exigir;3. Outras tarefasa) O Diretor de Turma procederá à análise do percurso disciplinar do aluno (registos de ocorrências e caderneta do aluno) e propõe, ouvido o Encarregado de Educação, as tarefas que melhor se adequarem à correção do comportamento do aluno, que em caso algum poderão pôr em causa a integridade física ou atentar contra preceitos morais do aluno;b) As tarefas definidas podem aumentar o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola, como por exemplo: atividade de jardinagem, limpezas dos espaços escolares, colaboração em serviços a designar posteriormente;

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c) Estas tarefas serão realizadas na presença de um funcionário designado pelo Diretor/ Órgão de Gestão e em articulação com o Diretor de Turma.4. Compete ao Diretor, mediante proposta do Diretor de Turma, deliberar a aplicação das medidas aprovadas nos pontos 2 e 3 deste artigo5. A aplicação desta medida corretiva é comunicada ao Encarregado de Educação pelo Diretor de Turma;

Artigo 134ºApreensão de materiais e sua devolução

1. Os materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos apreendidos são entregues ao Diretor ou ao funcionário por ele designado.2. Todas as apreensões de materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos feitas por uso indevido dos mesmos, são participadas por escrito ao Diretor de Turma.3. Os materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos apreendidos são devolvidos ao Encarregado de Educação, que para o efeito foi convocado pelo Diretor de Turma.4. A recusa no cumprimento do dever de entregar o material solicitado pelo professor, bem como a apreensão que tenha lugar em situação de aula, são qualificadas como infração, podendo resultar a aplicação de medida disciplinar sancionatória, prevista neste regulamento.

Subsecção VI – Avaliação de alunosArtigo 135º

Critérios de Avaliação de alunos

1. Os critérios gerais e específicos de avaliação, da responsabilidade dos GR, são aprovados, anualmente, em CP, e comunicados pelos professores aos seus alunos, no início do ano letivo.2. A adequação dos critérios de avaliação para os alunos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 8 de janeiro, retificado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, e pelo Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de fevereiro, são também da responsabilidade dos GR e contam com o parecer dos docentes da EE.3. Na educação pré-escolar, a avaliação expressa-se qualitativamente, tem caráter formativo e baseia-se na observação da progressão das aprendizagens adquiridas por cada criança e pelo grupo.3.1. O registo de avaliação, no final de cada período letivo, faz uma análise qualitativa e uma apreciação global das aprendizagens adquiridas pela criança.3.2. A criança participa no seu processo de avaliação, através de autoavaliação no final do ano letivo.4. A avaliação dos alunos tem por base a verificação do cumprimento das metas estabelecidas nos currículos nacionais e é expressa segundo o previsto na legislação em vigor e pressupõe o cumprimento das regras de funcionamento e convivência escolares.5. O não cumprimento das regras anteriormente referidas é fator penalizador dos resultados podendo penalizar os resultados obtidos no domínio cognitivo até 10% da sua avaliação, segundo resultados de ficha aplicada e aprovada em CP.6. É obrigatório devolver, aos alunos, os elementos de avaliação devidamente corrigidos, no prazo de quinze dias após a sua realização.7. No final de cada período letivo, o aluno participa no seu processo de avaliação relativamente ao cumprimento das regras, e no domínio cognitivo, através de um processo de autoavaliação.

Secção III - PESSOAL DOCENTEArtigo 136º

Direitos do pessoal docenteSão devidos os direitos adstritos aos agentes e funcionários públicos e os consagrados no Estatuto do Aluno e Ética escolar e os consagrados no Estatuto da Carreira Docente

Artigo 137ºDeveres do pessoal docente

1. Sem prejuízo dos consignados na lei, são ainda direitos do pessoal docente os que a seguir se enunciam.a) Conhecer e participar na elaboração e revisão do RI do AERC, assim como conhecer os regimentos internos afetos às estruturas com que interage;

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b) Ser informado acerca das decisões e orientações provenientes do CG, Diretor, CP e DC a que pertence, bem como conhecer a legislação que direta ou indiretamente diga respeito à sua atividade profissional;c) Ser informado com clareza das tarefas que lhe são atribuídas;d) Usufruir de medidas de segurança, higiene e bem-estar no desempenho da sua atividade profissional;e) Ter a sua imagem protegida e não a ver divulgada, por qualquer meio, sem a sua concordância;f) Contribuir para a dinamização da página eletrónica do AERC, apresentando propostas aos seus responsáveis;g) Cumprir e fazer cumprir o RI;h) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, providenciando para que a sala fique fechada e em ordem;i) Permanecer e manter os alunos até ao final da aula, a não ser em casos excecionais, devidamente fundamentados;j) Enquanto responsável por qualquer atividade constante do Plano Anual de Atividades, que implique a ausência do aluno ao seu horário habitual, informar o CT, com, pelo menos, oito dias de antecedência, através de documento colocado no livro de ponto da turma, que contenha indicação da atividade, data da sua realização e nomes dos alunos participantes;k) Ser referência para os alunos em termos de comportamento;l) Assumir uma atitude preventiva de comportamentos perturbadores da sala de aula/atividades;m) Promover atitudes facilitadoras da aquisição de aprendizagens;n) Cumprir as decisões e orientações provenientes do CG, Diretor, CP e DC a que pertence, assim como a legislação que direta ou indiretamente diga respeito à sua atividade profissional;o) Desligar, ou pôr em silêncio, o telemóvel durante as aulas, atividades e reuniões;

Artigo 138ºPermutas e Substituições

1. Na educação pré-escolar, quando se verifica a falta do educador titular de grupo, o acompanhamento das crianças fica sob a vigilância de um assistente operacional, em atividades de animação e apoio à família e em espaço destinado a tal. 2. No 1º ciclo, quando se verifica a falta do professor titular de turma, o acompanhamento dos alunos fica a cargo de um professor de apoio socioeducativo. Caso esta substituição não seja possível, os alunos são distribuídos pelos outros professores a lecionar na escola3. No ensino básico e no ensino secundário, quando impossibilitado de lecionar uma aula, o docente pode solicitar, ao Diretor, a sua substituição por outro docente do mesmo grupo de recrutamento, que é feita em impresso próprio, com o mínimo de dois dias de antecedência, e acompanhada do respetivo plano de aula e segundo a legislação em vigor.4. A permuta de uma aula entre dois docentes do mesmo CT consiste na troca entre si do horário em que cada uma das disciplinas é lecionada e rege-se pelas regras que de seguida se apresentam.a) A permuta deve ser comunicada aos alunos pelo menos com dois dias de antecedência;b) A situação de permuta deve assegurar que a mesma disciplina não seja lecionada mais do que

uma vez por dia;c) A permuta é solicitada ao Diretor, em impresso próprio, entregue nos Serviços Administrativos,

com o mínimo de dois dias de antecedência;d) No programa informático de registo de sumários deve estar efetuada a permuta.5. A compensação é uma aula lecionada pelo professor titular da disciplina fora do horário letivo da turma, e rege-se pelas regras a seguir enunciadas.a) A compensação pode acontecer quando o professor não consegue assegurar a aula no horário letivo da turma e entende ser necessário lecionar a aula;b) Quando constitui troca de horário, a compensação não implica marcação de falta ao professor, que sumaria e numera a aula no suporte adequado;c) A compensação é solicitada ao Diretor, em impresso próprio, com o mínimo de dois dias de antecedência.d) A compensação carece de informação prévia aos encarregados de educação;e) Antes de solicitar a compensação, o professor deve certificar-se de que há disponibilidade de horário e espaço na respetiva escola.6. Nos cursos de dupla certificação não há lugar a aulas de substituição.

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Secção IV - PESSOAL NÃO DOCENTEArtigo 139º

Direitos do pessoal não docentePara além dos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes da legislação aplicável, o funcionário tem o direito a:a) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideias e bens, e também pelas suas funções;b) Ser informado com clareza das tarefas que lhe são atribuídas;c) Ter acesso à legislação relevante para o exercício das suas funções, bem como dos regulamentos e das normas em vigor na escola;d) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom desempenho das suas funções;e) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas;f) Participar, através das estruturas em que se integra, na criação e execução do Projeto Educativo de Escola, bem como na elaboração do Regulamento Interno;g) Conhecer o Regulamento Interno.h) Não ser desautorizado, perante os alunos e encarregados de educação, por qualquer elemento da comunidade educativai) Ter acesso à legislação relevante para o exercício das suas funções, aos regulamentos e normas em vigor no AERC, assim como a outras informações pertinentes Apresentar críticas, sugestões e propostas, com vista à cooperação entre todos os membros da comunidade educativa

Artigo 140ºDeveres do pessoal não docente

Para além dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os deveres profissionais decorrentes da legislação aplicável, o funcionário tem o dever de/a:a) Respeitar e relacionar-se leal e civicamente com os alunos, professores, colegas, Encarregados de educação e para com todas as pessoas que, de alguma forma, se relacionem com a escola;b) Cumprir, com competência profissional, as funções e tarefas que lhe forem atribuídas;c) Resolver com bom senso, rigor e coerência os problemas que surjam na escola;d) Estar recetivo ao desempenho de outras tarefas, enquadradas nas atribuições legais, bem como a colaborar com colegas sempre que necessário;e) Usar cartão/placa de identidade onde facilmente seja legível o nome e a função que desempenha;f) Comunicar qualquer dano ou anomalia que se verifique no sector a seu cargo;g) Participar por escrito ao Diretor de Turma e ao Diretor/Órgão de Gestão qualquer comportamento incorreto por parte dos alunos. h) Ser avaliado com imparcialidade e justiça de acordo com o quadro legislativoi) Conhecer as normas vigentes no(s) estabelecimento(s) onde operaj) Utilizar o serviço dos bufetes apenas fora dos intervalos entre tempos letivosk) Informar, com antecedência, o Diretor da sua intenção de faltar ao serviço, se o motivo for previsível, e no próprio dia, se for imprevisível

Secção V- PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃOArtigo 141º

Direitos dos Encarregados de Educação1. Os Encarregados de Educação têm direito de/a:a) Participar na vida da escola;b) Ser informados do dia e hora de atendimento do Diretor de Turma do seu Educando;c) Ser informados e esclarecidos sobre o comportamento, o aproveitamento e a assiduidade dos seus educandos, quer nas reuniões de final de período com o Diretor de Turma, quer semanalmente no dia e hora fixados para o efeito, quer ainda e sempre que se verifiquem anomalias com o aluno;d) Participar e intervir nas reuniões para que sejam convocados pela escola;e) Ser atendidos pelo órgão de gestão da escola sobre assuntos relacionados com o seu educando, sempre que os mesmos ultrapassem a competência do Diretor de Turma;f) Ter acesso à legislação que lhes diga respeito ou ao seu educando;g) Ser eleito ou eleger os representantes dos Encarregados de Educação da Turma;h) Eleger ou ser eleito para a Direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola, de acordo com os estatutos da mesma;

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i) Efetuar reuniões, de acordo com os seus interesses na comunidade, utilizando as instalações da escola, desde que autorizadas pelo Órgão de Gestão;j) Participar nos órgãos de gestão da escola, nos termos da legislação em vigor, bem como na Associação representativa dos Pais/Encarregados de Educação da escola;k) Participar na elaboração, revisão e avaliação do plano educativo individual do seu educando (3º ciclo);l) Participar na análise e nas decisões de uma retenção repetida do seu educando (3º ciclo);m) Ter conhecimento do Regulamento Interno;n) Consultar o Processo Individual do seu educando, mediante requerimento fundamentado e na presença do respetivo Diretor de Turma;o) A ser informados do horário de atendimento dos serviços e a ser atendidos por eles mediante marcação prévia;p) Participar, através das estruturas em que se integra, na criação e execução do Projeto Educativo de Escola, bem como na elaboração do Regulamento Interno.

Artigo 142ºDeveres dos Encarregados de Educação

São deveres dos Encarregados de Educação:a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;d) Contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do Regulamento Interno da escola e participar na vida da escola;e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;k) Conhecer o Estatuto do aluno, o Regulamento Interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

PARTE VI - OUTRAS ESTRUTURAS - FUNCIONAMENTOSecção I - ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Artigo 143ºAssociação de Estudantes

1. A Associação de Estudantes da Escola Secundária com 3º ciclo de Romeu Correia, adiante designada por AEESRC, é a associação representativa dos estudantes da escola, com personalidade jurídica adquirida nos termos da lei.1. A Associação de Estudantes rege-se pelo disposto nos seus estatutos, Regulamento Interno da Escola e demais legislação em vigor. A associação de estudantes elabora o seu regimento, de acordo com a legislação em vigor, o qual é aprovado pelo Diretor, após parecer do CP. 2. São direitos da AEESRC na escola:a) Participar na definição da política educativa da escola;b) Obter informação regular sobre a legislação publicada referente ao seu grau de ensino;c) Fazer o acompanhamento da atividade dos órgãos de gestão e da ação social escolar;d) Intervir na organização de atividades circum-escolares e do desporto escolar;

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e) Colaborar na gestão de espaços de convívio e de desporto, assim como no de outras áreas afetas a atividades estudantis;f) Dispor de instalações próprias, cedidas pelo órgão de gestão da escola, e geri-las, de forma a prosseguir o desenvolvimento das suas atividades, cabendo-lhe zelar pelo seu bom funcionamento;g) Gerir, independente e exclusivamente, o património que lhes for afeto;h) Ter apoio material, destinado ao desenvolvimento das suas atividades.3. São deveres da AE na escola:a) Aceder à participação nas atividades para que for solicitada pelos órgãos de gestão da escola;b) Apoiar o processo de eleição de Delegados de Turma e fornecer-lhes toda a formação e informação para uma boa participação destes no processo gestionário escolar;c) Manter uma organização contabilística adequada, sendo os elementos dos seus órgãos diretivos responsáveis pela administração dos bens e património da associação;d) Dar publicidade, obrigatoriamente, do relatório e contas antes do final do seu mandato.4. O incumprimento do disposto na alínea d) do número anterior implica inelegibilidade, pelo prazo de um ano, dos membros dos órgãos diretivos responsáveis.

5. Fica impedido de integrar uma lista concorrente à Direção da Associação de Estudantes qualquer alunos a quem tenha sido aplicada, no ano letivo anterior, a medida sancionatória de suspensão ou transferência de escola

Secção II – ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃOArtigo 144º

Associação de Pais/Encarregados de Educação1. As Associações de Pais e Encarregados de Educação das escolas do agrupamento, são as entidades representativas destes membros da Comunidade Escolar, com personalidade jurídica adquirida nos termos da lei.2. As Associações de Pais/Encarregados de Educação têm como objetivos:a) Participar na vida escolar de forma a colaborar com a escola na formação integral dos seus educandos, facilitando o processo ensino/aprendizagem e a resolução de problemas inerentes ao mesmo;b) A defesa e promoção dos interesses dos seus associados em tudo o que diga respeito à educação e ensino dos seus educandos.3. As Associações de Pais regem-se pelo disposto nos respetivos estatutos, Regulamento Interno da Escola e demais legislação em vigor. 4. São direitos das Associações de Pais na escola:a) Pronunciar-se sobre a definição da política educativa da escola, através da participação dos seus representantes nos diferentes órgãos da escola;b) Participar na organização de atividades de complemento curricular, de desporto escolar e de ligação escola - meio;c) Reunir com o Diretor, nos termos da lei;d) Conhecer as normas de funcionamento dos diferentes órgãos e serviços da escola;e) Beneficiar de informação e apoio documental;f) Obter as condições necessárias à realização de reuniões da Associação e desta com os seus associados;g) Obter do corpo docente e discente, toda a colaboração na divulgação das suas iniciativas, que tenham sido explicitamente autorizadas pelo Diretor.5. São deveres das Associações de Pais e Encarregados de Educação, nas escolas:a) Participar, através dos seus representantes, nas reuniões dos órgãos da escola nos termos da lei;b) Colaborar, quando solicitada, com os órgãos de gestão na resolução de problemas ou situações que envolvam aspetos disciplinares ou outros, que afetem os alunos ou o funcionamento regular das atividades escolares;c) Participar nas atividades culturais previstas no Plano Anual de Atividades em especial aquelas que eventualmente venham a propor.

PARTE VII - DISPOSIÇÕES FINAISArtigo 145º

Exercício de cargos1 Todos os cargos previstos neste RI, por eleição ou designação, são de aceitação obrigatória, cabendo apenas ao Diretor pronunciar-se sobre os eventuais pedidos de escusa.

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2 Os titulares dos cargos previstos neste RI, designados em substituição, terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão dos mandatos dos membros que substituem, ou no momento em que os titulares dos cargos estão em condições de os reassumir.3 Quando o detentor de um cargo ou função estiver impedido de exercer o serviço por período igual ou superior a 30 dias, quem o substituir recebe as mesmas horas de redução durante o período da substituição.4 O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar mais grave do que uma multa não pode ser designado para qualquer cargo durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento5 Excetuam-se aqui os casos em que se procedeu à reabilitação da pessoa, nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.6 Os alunos a quem tenha sido aplicada a sanção disciplinar igual ou superior à da exclusiva competência do Diretor não podem ser eleitos ou designados para o desempenho de cargos durante o cumprimento da pena e nos dois anos posteriores ao seu cumprimento.

Artigo 146ºReuniões

1. As reuniões ordinárias e extraordinárias dos órgãos, estruturas e serviços previstos neste RI são marcadas com, pelo menos, 48 horas de antecedência, através de convocatória em modelo uniformizado, com indicação do dia, da hora e do local, bem como da respetiva ordem de trabalhos.2. Por motivos da sua heterogénea composição, o CG requer a antecedência mínima de uma semana para convocar reuniões.3. Todos os elementos convocados devem estar presentes à hora marcada para início da reunião.4. É dada a tolerância de 15 minutos, após a qual o presidente da reunião marca falta a quem não estiver presente.5. Após a reunião, é entregue, nos SA, a folha de presenças com as faltas devidamente assinaladas.6. Cabe aos elementos presentes na reunião decidir, por unanimidade, se a mesma se deve prolongar após o tempo máximo previsto.7. Quando a reunião terminar sem o cumprimento de todos os assuntos da ordem de trabalhos, compete ao presidente da mesma providenciar a realização de uma reunião extraordinária.8. Não pode realizar-se uma reunião onde não esteja presente a maioria absoluta dos seus membros com direito a voto.9. Nesta circunstância, deve ser lavrada uma ata de ocorrência, onde conste que a reunião não teve lugar por insuficiência de quórum.10. De todas as reuniões são, obrigatoriamente, elaboradas atas que traduzam clara e objetivamente os assuntos tratados.

Artigo 147ºRegimentos Específicos

Dispõem de Regimentos Específicos a) O Departamento Curricularb) A Secção Curricularc) Cada estabelecimento escolar do Agrupamentod) O Conselho Pedagógico e as suas comissões

Artigo 148ºDivulgação de informação

1. A afixação e divulgação de comunicações, informações ou publicidade carece de autorização do Diretor.2. As convocatórias, assinadas pelo Diretor, são afixadas nos locais a si destinados, nos diferentes estabelecimentos de ensino, com uma antecedência mínima de dois dias úteis, podendo, cumulativamente, ser enviadas por correio eletrónico.3. O Diretor deve providenciar para que, com brevidade, todas as informações, comunicações ou circulares cheguem aos interessados.4. Os documentos estruturantes do AERC devem ser divulgados na sua página eletrónica e devem existir em suporte impresso em todos os estabelecimentos do AERC, nomeadamente, nas bibliotecas.

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5. Devem os coordenadores de ciclo providenciar para que o RI seja devidamente divulgado junto dos alunos e seus encarregados de educação, no início de cada ano letivo.6. Poderão ser desenvolvidos mecanismos eletrónicos de fácil disseminação da informação que serão comunicados a todos os interessados.

Artigo 149ºRegulamentos específicos anexos ao RI

Dispõem de Regulamentos Específicos e que serão anexados ao presente Regulamento Interno :a) Os Cursos de Dupla Certificação – Anexo 1b) Os Quadros de Mérito do Agrupamento – Anexo 2c) As Atividades de Animação e Apoio às famílias – Anexo 3d) As Turmas PIEF – Anexo 4e) Os Gabinetes de Acompanhamento e Intervenção Disciplinar – Anexo 5f) O Regulamento das Visitas de Estudo – Anexo 6g) O Gabinete de Educação para a Saúde – Anexo 7

Artigo 150ºCasos Omissos

Os casos omissos no presente regulamento, serão analisados e resolvidos de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 151ºRevisão do Regulamento Interno

1. O Regulamento Interno é revisto ordinariamente:a) Quatro anos após a sua aprovação;b) Sempre que seja publicada legislação que o exija.2. O Regulamento Interno pode ser revisto extraordinariamente no início de cada ano letivo, por deliberação do Conselho Geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

Artigo 152ºEntrada em vigor do Regulamento Interno

O presente RI entra em funcionamento no dia a seguir à sua aprovação pelo CG.

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Anexo 1- Regulamento dos cursos de dupla certificaçãoREGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

PARTE I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1ºÂmbito

O presente regulamento estabelece as normas e procedimentos a observar no funcionamento dos Cursos Profissionais criados abrigo do Dec-Lei 139/2012, de 5 de julho, e de acordo com a portaria 74-A/2013, de 15 de fevereiro, o Despacho nº 14758/2004 (2ªsérie), de 23 de julho e faz parte, em anexo, do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Romeu Correia.

PARTE II – IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO

Artigo 2ºSeleção do curso

1 – Para a definição da oferta educativa no âmbito das Novas Oportunidades é constituída uma equipa composta pelo Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação, o SPO e outros elementos que estes considerem pertinentes participar no processo.2 – A equipa tem por funções elaborar uma proposta devidamente fundamentada a apresentar ao Diretor.

Artigo 3ºAprovação do curso

O curso é aprovado em Conselho Pedagógico por proposta do Diretor.Artigo 4º

Construção do plano curricularA construção do plano curricular dos cursos é da competência do Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação em conjunto com o Diretor de Curso e ouvidos os Coordenadores de Departamento sobre a distribuição dos módulos e das unidades didáticas para todos os anos de escolaridade que formam os ciclos de formação.

Artigo 5ºPromoção do curso

1 – Entende-se por promoção a elaboração e divulgação de materiais respeitantes ao curso aprovado.2 – É da competência de uma equipa constituída pelo Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação, SPO e outros elementos cuja participação se considere pertinente.

Artigo 6ºEncaminhamento e seleção dos candidatos

1 – No processo de encaminhamento dos alunos da escola participam os Diretores de Turma, os Coordenadores de Ciclo e o SPO.2 – A seleção dos candidatos é feita nos termos da lei.3 – No processo de seleção participam o SPO, o Diretor de Curso e o orientador da formação em contexto de trabalho segundo critérios aprovados em Conselho Pedagógico.

Artigo 7ºMatrícula

1- Nos cursos profissionais é efetuado um processo de matrícula e de renovação de matrícula segundo a legislação em vigor.2- A matrícula é efetuada por uma equipa designada pelo Diretor.3- A renovação de matrícula é da competência do Diretor de Turma.

PARTE III - ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS DO CURSO

Artigo 8ºDiretor de Curso

1 – O Diretor de Curso é nomeado pelo Diretor ouvidos o Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação e o conjunto de Diretores de Curso da respetiva oferta formativa.2 – Acompanha a formação durante a totalidade do ciclo, sempre que possível.

Artigo 9º

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Atribuições do Diretor de CursoSão atribuições do diretor de curso:a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;d) Intervir no âmbito da orientação e acompanhamento da PAP, nos termos previstos no presente diploma;e) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor orientador e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;f) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;g) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso h) Elaborar e manter atualizada a Carta de Cursoi) Sugerir a equipa pedagógica a apresentar ao Diretor em colaboração com os departamentos.j) Colaborar com o Diretor na identificação e seleção dos formadores para as áreas técnicas.l) Acompanhar o Diretor de Turma nas reuniões com os encarregados de educação quando a matéria versar o funcionamento do curso.m) Elaborar a ficha associada à b) do ponto 1 do artigo 10º da Portaria nº74-A/2013;

Artigo 10ºCarta de Curso

1 – A Carta de Curso funciona como portfólio de cada curso e contempla os seguintes documentos:a) A Portaria de criação do cursob) O Perfil de Desempenhoc) O mapa de planificação do curso em horas ao longo do ciclo de formação indicando o número dos módulos a lecionar e o desvio em horas entre as necessárias e as disponíveis a elaborar aquando da candidatura do curso;d) O mapa de planificação trienal com o número de aulas necessárias, o número de aulas lecionadas e a identificação dos módulos a lecionar a elaborar antes do curso ter início;e) O mapa de planificação anual com as aulas possíveis, necessárias e dadas a elaborar periodicamente durante o ano letivo;f) A ficha associada à b) do ponto 1 do artigo 10º da Portaria nº74-A/2013;g) O regulamento da FCT;h) O regulamento da PAP

Artigo 11ºDiretor de Turma

1 – O Diretor de Turma é nomeado pelo Diretor entre os professores do quadro da escola ou de zona pedagógica preferencialmente com experiência em Cursos Profissionais.2 - Acompanha a turma durante a totalidade do ciclo sempre que possível.

Artigo 12ºAtribuições do Diretor de Turma

1 - Compete ao diretor de turma, nos termos da legislação aplicável, em articulação com o conselho pedagógico ou equivalente e demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, e, sempre que necessário, com o órgão competente de direção ou gestão da escola, a programação, coordenação e execução, designadamente, das seguintes atividades:a) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação, pelo menos três vezes em cada ano letivo, informação global sobre o percurso formativo do aluno;b) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através da elaboraçãode um relatório descritivo sucinto que contenha, nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de articulação com o meio envolvente e de concretização de projetos;c) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações relativas a atividades de recuperação e ou enriquecimento, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;

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d) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a alínea b);e) Proceder à renovação de matrícula dos seus alunos.2 – São ainda atribuições do Diretor de Turma as definidas no articulado do Regulamento Interno.

Artigo 13ºEquipa Pedagógica

1 – A equipa pedagógica é formada pelos professores da turma e por outros técnicos que a equipa considere relevantes para a conceção, organização, acompanhamento e avaliação da atividade formativa, bem como em atividades de consultadoria e administrativas e ainda de apoio e orientação aos alunos. Cabe ao Diretor de Curso a convocatória destes técnicos.2 – A equipa pedagógica é formada preferencialmente por professores do quadro com experiência adequada às qualificações visadas.3 – Para a realização das reuniões prevê-se no horário dos professores um espaço de tempo nunca inferior a um bloco.4 – Aos professores que lecionam, pela primeira vez, unidades ou módulos de disciplinas para as quais não existe manual escolar adotado ou equivalente, pode ser reservado, na sua componente não letiva, até dois tempos por semana para preparação das atividades.

Artigo 14ºAtribuições da Equipa Pedagógica

1 - As atribuições são as definidas nas alíneas a), b), c), d), e), f), g), h), i), l), n), p), q) e r) do artº43 do Regulamento Interno e ainda as seguintes:a) Trabalho interdisciplinar nas várias componentes de formação;b) Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta:- Fatores como as características da turma e a área de formação do curso;- Planificação de atividades da formação em contexto de trabalho e de preparação dos alunos para a inserção no mercado de trabalho;- Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos de apoio à formação;- Planificação/gestão da recuperação de aprendizagens e de módulos em atraso, tendo em vista o cumprimento dos planos de formação.

Artigo 15ºConselho de Turma

1 - O Conselho de Turma é formado pelos professores, representante dos pais e delegado dos alunos da turma.2 – As reuniões quando convocadas pelo Diretor de Turma realizam-se no bloco horário destinado às da equipa pedagógica.

Artigo 16ºAtribuições do Conselho de Turma

1 – As atribuições são as definidas nas alíneas j), k), m) e o) do artº 43 do Regulamento Interno.

PARTE IV – DESENVOLVIMENTO DO CURSOArtigo 17º

Cumprimento do plano de trabalho1 – Quando se verifica o não cumprimento do plano de formação por motivos imputáveis ao aluno podem aplicar-se os seguintes mecanismos de compensação:a) elaboração de trabalhos de diverso tipo seja de caráter disciplinar seja de caráter interdisciplinar;b) prolongamento da atividade letiva para um aluno ou para um grupo de alunos;2 – Quando se verifica o não cumprimento do plano de formação por motivos imputáveis ao professor podem aplicar-se os seguintes mecanismos de recuperação:a) a permuta realizada dentro da equipa pedagógica;b) a substituição, em regime de exceção, utilizando para o efeito materiais elaborados pela equipa pedagógica;c) o prolongamento da atividade letiva.

Artigo 18ºAvaliação interna

1- Os critérios de avaliação são definidos pelo conselho pedagógico ou equivalente, ouvidos os professores e as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, nomeadamente o diretor de curso e o diretor de turma ou orientador educativo.2 - A avaliação incide:

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a) Sobre os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e no plano de trabalho da FCT;b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.3 – O peso da componente da a) do número anterior é de 80% enquanto a da b) é de 20% na avaliação de módulo e desde que este seja realizado presencialmente.2 – A avaliação do módulo é feita pelo professor da disciplina em conjunto com o aluno ou grupo de alunos e deverá, em regra, decorrer durante o horário e aulas que lhes estão destinados.3 – O resultado da avaliação, quando igual ou superior a 10 é lançada pelo professor no programa informático e publicada em pauta no final do período.4 – Existem 3 reuniões de Conselho de Turma de Avaliação por ano para publicitação em pauta da classificação dos módulos realizados e das disciplinas concluídas.5 – A avaliação final da disciplina realiza-se no final dos módulos que a constituem, sendo publicitada sempre no final de cada ano do ciclo de formação6 – A avaliação final incide também sobre a Formação em Contexto de Trabalho e integra, no final do terceiro ano do ciclo de formação, uma Prova de Aptidão Profissional.7 – Não é permitida a realização de melhoria de classificação após a conclusão de um módulo.8 - O aluno que não realize o módulo durante o período de formação previsto para a sua conclusão, pode ser sujeito a um momento de avaliação suplementar em data e termos a acordar com o professor (Prova de Recuperação Global de Módulo). Como forma de preparação para a avaliação suplementar, o professor desenvolverá com o aluno os mecanismos de apoio à aprendizagem necessários para superar as suas dificuldades.9 – A classificação da Prova de Recuperação Global de Módulo é a classificação final do módulo.10 – A prova referida no ponto anterior é realizada nos cinco dias úteis após o término do módulo.

Artigo 19ºAvaliação extraordinária

1- O aluno poderá requerer ainda uma avaliação extraordinária dos módulos não realizados através de uma inscrição a realizar nos serviços administrativos:a) Até 5 dias úteis após a interrupção das atividades letivas do Carnaval, para as provas a realizar na 1ª semana de interrupção das atividades letivas da Páscoa;b) Até 5 dias úteis após o final das aulas da componente curricular, para as provas a realizar em julho.c) Na última semana de Novembro para as provas a realizar na primeira semana de interrupção das atividades letivas do natal.2- Esta avaliação será feita através de uma prova escrita com um peso de 100% na avaliação final de módulo.3- Nas situações indicadas em 1, a inscrição para a prova extraordinária é condicionada ao pagamento de um montante indexado a metade do valor definido para a inscrição como aluno autoproposto previsto no despacho de exames do ensino secundário. 4 – A inscrição é feita mediante requerimento dirigido ao Diretor e entregue nos serviços administrativos5- A realização destas provas obedecerá a um calendário a afixar em local próprio.6- A escola disponibilizará um calendário de atividades de apoio aos alunos sujeitos a avaliação extraordinária.7- Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos que excluírem por faltas.8 – É permitido aos alunos que não terminaram o ciclo de formação do seu curso na escola, e o tenham frequentado no ano letivo anterior com assiduidade, a inscrição em provas de avaliação extraordinária desde que calendarizadas.

Artigo 20ºCondições de progressão

1 – Ao aluno é permitido manter-se sempre no ciclo de formação iniciado independentemente dos módulos concluídos.2 – No caso da equipa pedagógica verificar que o número de módulos em atraso pode comprometer a conclusão do ciclo de formação deve encaminhar o aluno para o SPO, de forma a ser equacionada a reorientação do seu percurso escolar.3 – É permitido ao aluno uma nova matrícula em módulos que não pertencem aos anos letivos do seu ciclo de formação desde que os mesmos sejam lecionados na escola, haja vaga e não haja incompatibilidades de horário.

Artigo 21ºAvaliação externa

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1 – Estão sujeitos a avaliação externa os alunos que pretendam prosseguir estudos no ensino superior.2 – A avaliação sumativa externa dos alunos dos cursos profissionais realiza-se nos termos seguintes:a) Na disciplina de Português da componente de formação geral dos cursos científico -humanísticos;b) Numa disciplina trienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico -humanísticos;c) Numa disciplina bienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico- humanísticos.3 - A classificação final de curso para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior (CFCEPE) é o valor resultante da expressão: (7CF+3M)/10, arredondado às unidades, em que:CF é a classificação final de curso, calculada até às décimas, sem arredondamento, subsequentemente convertida para a escala de 0 a 200 pontos;M é a média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações, na escala de 0 a 200 pontos, dos exames realizados4 - Só podem ser certificados para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior os alunos em que o valor de CFCEPE e a média das classificações obtidas nos exames sejam iguais ou superiores a 95

Artigo 22ºMedidas de apoio

1 – Cabe à equipa pedagógica definir as estratégias que melhor se adequam às dificuldades detetadas, nomeadamente através:a) da implementação de um programa de recuperação assente na intensificação do processo individualizado de acompanhamento;b) do desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas;c) na proposta de reorientação do percurso escolar do aluno por manifesta falta de interesse ou de perfil para prosseguir no curso.

Artigo 23ºLimite de faltas

1 – A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de cada disciplina.2 - Para os efeitos previstos no número anterior, o resultado da aplicação de qualquer das percentagens nele estabelecidas é arredondado por defeito, à unidade imediatamente anterior, para o cálculo da assiduidade, e por excesso, à unidade imediatamente seguinte, para determinar o limite de faltas permitido aos alunos5 - Nas disciplinas em que existem módulos realizados por equivalência contam, no caso do curso de origem ser de organização modular, a totalidade das faltas e, no caso do curso de origem ser de organização disciplinar, numa percentagem proporcional às horas em falta relativamente à totalidade das horas da disciplina.

Artigo 24ºCompensação das faltas

1 - Aos alunos dos cursos profissionais podem ser aplicados mecanismos de compensação das ausências justificadas quando ultrapassado o número máximo de faltas por módulo e de forma a serem cumpridas as horas mínimas de formação. 2 – Após a aplicação das medidas de recuperação e integração, as faltas dadas em excesso em cada módulo apenas podem ser compensadas uma única vez e desde que justificadas por atestado médico.3 – A compensação das faltas justificadas é sempre presencial e é desconsiderada para efeitos de assiduidade4 – A falta a uma compensação ou a avaliação negativa da presença injustifica, sem possibilidades de reversão, a falta justificada que está na sua origem

Artigo 25ºExcesso grave de faltas

1 – Considera-se excesso grave de faltas a ultrapassagem do limite de faltas permitido por módulo.2 – Ao aluno em excesso de faltas é aplicada a medida de recuperação e integração prevista na Lei 50/2012 e nos termos aprovados em Conselho Pedagógico3 – A medida de recuperação e integração é aplicada pelo professor da disciplina e coordenada pelo diretor de turma.4 – O diretor de turma informará o aluno, professor e encarregado de educação da realização da MRI.5 – A MRI, quer abranja uma ou mais disciplinas, só pode ocorrer uma única vez em cada ano escolar

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6 – Depois de informado, o professor da disciplina terá uma semana para definir a MRI que se desenvolverá na semana seguinte.7 - O resultado da MRI é comunicado ao diretor de turma e ponderado em conselho de turma se o mesmo tiver de se reunir.8 – O cumprimento da MRI implica a desconsideração das faltas dadas em excesso.9 - Quando o aluno ultrapassa o limite de faltas previsto em qualquer módulo da matriz curricular e, em caso de decisão de exclusão do módulo por parte do conselho de turma, o aluno só pode realizá-lo presencialmente.10 – Os alunos em processo de anulação ou exclusão do curso devem ser encaminhados para o SPO de forma a serem reorientados no seu percurso escolar.

Artigo 26ºRegime de precedências

1 – Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a aprovação em módulos anteriores.2 – Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objeto de precedência curricular referida no ponto anterior, a avaliação desse módulo ficará congelada durante o ano letivo em que ocorrer a situação, até à realização do módulo anterior.

Artigo 27ºVisitas de Estudo

1 – As visitas de estudo e os respetivos objetivos devem ser aprovados pela equipa pedagógica e constar do Plano Anual de Atividades.2 – As visitas de estudo são contabilizadas como horas de formação efetuadas e convertem-se em tempos letivos de acordo com os blocos previstos para o turno da manhã (6 tempos) e turno da tarde (6 tempos), até ao máximo de 12 tempos diários.3 – Deve sempre ser definida a hora de início e fim da atividade.4 – Os tempos letivos devem ser divididos pelas disciplinas correspondentes aos professores organizadores e acompanhantes na proporção que considerarem conveniente5 – Para o acompanhamento dos alunos têm prioridade os professores com aulas no dia da atividade.6 – Dadas as características práticas destes cursos, a participação dos alunos nestas atividades é fundamental, pelo que deve ser promovida a sua participação.7 – A falta a uma visita de estudo, desde que justificada, será sempre alvo de uma medida compensatória que reponha o tempo de formação não assistido.

PARTE V - FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Artigo 28ºÂmbito e definição

1-A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais, organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.2-A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.3 – Quando por razões supervenientes à entrada em funcionamento do curso, e mediante autorização prévia do serviço responsável, a FCT pode realizar-se, parcialmente, através da simulação de um conjunto de atividades profissionais relevantes para o perfil profissional visado pelo curso a desenvolver em condições similares à do contexto real de trabalho.4 – Cada curso tem o seu próprio regulamento da FCT, a fazer parte integrante da caderneta de curso, e no qual devem estar contemplados: as modalidades previstas para a FCT; as respetivas etapas de concretização; o peso relativo de cada uma das etapas para a avaliação final; os instrumentos e momentos de avaliação; os critérios de colocação dos alunos por local de estágio; os conteúdos fundamentais do plano de formação, nomeadamente, os objetivos, os conteúdos, a programação das atividades, o período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário, o horário a cumprir pelo aluno formando, o local de realização das atividades, as formas de acompanhamento e de avaliação, os direitos e deveres dos intervenientes na FCT – entidade formadora, entidade de estágio/acolhimento e formando, o número de horas definidas entre o diretor de curso e o orientador da FCT para acompanhamento dos alunos fora do local de estágio.

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Artigo 29ºResponsabilidades da entidade formadora

1-São responsabilidades da escola:a) Assegurar a realização da FCT aos seus alunos, nos termos da Lei e dos regulamentos aplicáveis;b) Cumprir os critérios de distribuição dos alunos definidos e distribuí-los pelas diferentes entidades de acolhimento ou outros locais em que deva realizar-se a referida formação;c) Assegurar a elaboração e assinatura dos protocolos com as entidades de acolhimento;d) Assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e seus encarregados de educação, se aqueles forem menores;e) Assegurar a elaboração do plano de trabalho do aluno, bem como a respetiva assinatura por parte de todos os intervenientes;f) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos formandos, em colaboração com a entidade de acolhimento;g) Assegurar que o aluno formando se encontra coberto por seguro em todas as atividades da FCT;h) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT;i) Definir as atribuições do professor orientador da formação em contexto de trabalho.j) Atribuir aos professores da formação técnica as funções do tutor quando a formação se desenvolve nos termos do n.º 3 do artigo …

Artigo 30ºResponsabilidades do professor orientador da FCT

1 - São responsabilidades específicas do professor orientador da FCT:a) Elaborar o plano de trabalho do aluno, em articulação com o diretor de curso e, quando for o caso, com os demais órgãos e estruturas de coordenação e supervisão pedagógica competentes, bem como com os restantes professores do curso e o tutor designado pela entidade de acolhimento do aluno.b) Acompanhar a execução do plano de trabalho do aluno, nomeadamente através de deslocações periódicas aos locais em que a mesma se realiza, pelo menos duas vezes por período de FCT;c) Avaliar, em conjunto com o tutor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno;d) Acompanhar o aluno na elaboração dos relatórios da FCT;e) Propor ao conselho de turma de avaliação, ouvido o tutor, a classificação do aluno na FCT.

Artigo 31ºResponsabilidades da entidade de estágio/ acolhimento

1- São responsabilidades da entidade de estágio/ acolhimento:a) Designar o tutor;b) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano de trabalho da FCT;c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho de cada aluno;d) Assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz respeito à integração sócio profissional do aluno na empresa;e) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano de formação;f) Controlar a assiduidade;g) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

Artigo 32ºResponsabilidades do aluno

1-São responsabilidades do aluno:a) Colaborar na elaboração do plano de trabalho;b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT para as quais for convocado;c) Cumprir, no que lhe compete, o plano de trabalho;d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que tiver acesso durante a FCT;f) Ser assíduo e pontual;g) Justificar as faltas perante o diretor de turma, o professor orientador e o monitor.h) Elaborar os relatórios intermédios e o relatório final da FCT.

Artigo 33ºRegime de Faltas

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1- Para efeitos de conclusão da FCT, os alunos têm de cumprir 95% da carga horária global, ainda que tenham sido consideradas justificadas as faltas dadas além deste limite.2- Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for devidamente justificada, o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido.3- No âmbito do ponto anterior, as condições para o prolongamento do estágio e respetiva avaliação serão definidos pelo Orientador de Estágio e acordadas com o aluno e a empresa.4- As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificadas perante o professor orientador e o tutor, de acordo com as normas internas da escola e da entidade de acolhimento.5- A assiduidade do aluno formando é controlada pelo preenchimento da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue semanalmente ao professor orientador.6- A exclusão da formação em contexto de trabalho tem as consequências na certificação previstas por lei.

Artigo 34ºAvaliação

1- A avaliação no processo da FCT assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT.2- A avaliação assume também um caráter sumativo, de acordo com os parâmetros específicos de cada curso.3- O desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho é acompanhado por um registo de assiduidade e avaliação a enviar, periodicamente, ao professor orientador pelo tutor da entidade de acolhimento.4- A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na apreciação, pelo tutor, com base em critérios definidos entre as partes envolvidas.5- São considerados instrumentos de avaliação:a) Relatórios intermédios do aluno formando;b) Ficha de registo da assiduidade e pontualidade;c) Fichas de avaliação intermédia do tutor;d) Ficha de avaliação final;e) Relatório final do aluno formando.6- O relatório final da FCT é apreciado e discutido com o aluno pelo professor orientador e pelo tutor, que elaboram uma informação conjunta sobre o aproveitamento do aluno, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT.7- Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador propõe ao conselho de turma a classificação do aluno na FCT/ Estágio.8- No final do curso a classificação da FCT é tornada pública.

PARTE VI - PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONALArtigo 35º

Âmbito e Definição1 – A Prova de Aptidão Profissional, PAP, «consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de conhecimentos e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do aluno.2 – O projeto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais professores.3 – Tendo em conta a natureza do projeto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa».

Artigo 36ºIntervenientes

São intervenientes no processo:a) o Conselho Pedagógicob) o Júri da PAPc) o Diretord) o Diretor de Curso

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e) o Diretor de Turmaf) o(s) Professor(es) Orientador(s) da PAPg) o Professor Orientador da Formação em Contexto de Trabalhoh) o Alunoi) o Encarregado de Educação do aluno menor de idade.

Artigo 37ºCompetências e atribuições

Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na lei, são competências e atribuições:1 – Do Conselho Pedagógico:a) aprovar os critérios de avaliação da PAP;b) decidir, de acordo com a sua competência, sobre os casos omissos na lei geral e no regulamento interno.2 – Do Júri da PAP:a) apreciar e avaliar o relatório final e o produto;b) proceder à avaliação final da prova de acordo com os parâmetros de avaliação aprovados;c) questionar em matéria que permita evidenciar a cultura técnica e científica do aluno, a sua capacidade de análise crítica do projeto;d) elaborar a ata de avaliação final.3 – Do Diretora) designar os professores acompanhantes do projeto conducente à PAP preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica;b) homologar a documentação referente à PAP;c) presidir ao júri da PAP, podendo delegar no Coordenador das Novas Oportunidades;d) calendarizar a realização da PAP;e) convidar oficialmente as estruturas externas referidas no artigo 20.º da Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro;f) autorizar o local onde se vai realizar a PAP.4 – Do Diretor de Curso:a) colaborar, com o Diretor e o Coordenador das Novas Oportunidades, bem como com outras estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no desenvolvimento dos procedimentos necessários à realização da PAP;b) organizar e supervisionar as diferentes ações, articulando-se com os professores orientadores, os monitores da entidade de acolhimento da FCT (quando a PAP é realizada no todo ou em parte no local de estágio) e os alunos;c) propor, ao Conselho Pedagógico, os critérios de avaliação da PAP e as datas de apresentação, depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica;d) servir de elo de ligação entre os vários intervenientes.5 – Do Diretor de Turma:a) apoiar o professor orientador da PAP no exercício das suas funções;b) colaborar com o diretor de curso em todos os momentos da implementação do projeto;c) acompanhar o aluno e envolver no processo o respetivo encarregado de educação.6 – Do(s) Professor(es) Orientador(s) da PAP:a) orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver e do produto a apresentar, na sua realização e na redação do relatório final, em articulação com os restantes professores da turma;b) informar os alunos e o encarregado de educação, quando o aluno for menor, sobre os critérios de avaliação da PAP e sobre o presente regulamento;c) informar o diretor de curso e o conselho de turma dos planos dos projetos de trabalho a desenvolver;d) decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri;e) orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP;f) manter o diretor de curso devidamente informado do desenvolvimento do projeto;g) lançar a classificação da PAP na respetiva pauta.7 – Do professor orientador da FCT:a) Apoiar o aluno na elaboração do plano de trabalho após a escolha do tema, para o desenvolvimento do seu projeto em conjunto com o professor acompanhante do projeto/PAP;b) Motivar no aluno o interesse pela sua realização pessoal e profissional como técnico;c) Incentivar o aluno para um trabalho com aplicação prática, concreta e experimental dentro do contexto de trabalho;

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d) Ajudar a sistematizar as estratégias de desenvolvimento ao longo do projeto em conjunto com o professor orientador do projeto/PAP;e) Apresentar sugestões que considere pertinentes para a consecução dos objetivos do plano, assegurando as dimensões teórica e prática;f) Estar apto a sugerir uma reformulação do projeto e apreciar o desenvolvimento deste em conjunto com o professor orientador do projeto e o aluno;g) Estar disponível para ajudar o aluno no desenvolvimento e/ou reformulação do projeto;8 – Do aluno:a) Ser capaz de estruturar um plano de projeto, a partir do tema escolhido;b) Cumprir o plano do projeto;c) Desenvolver atividades de investigação e pesquisa;d)Definir em conjunto com o professor orientador do projeto estratégias de desenvolvimento do mesmo;e) Ser capaz de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso;f) Fazer a auto – avaliação.

Artigo 38ºConceção e Concretização do Projeto

1 – A concretização do projeto ocorre no 3.º ano do plano curricular.2 – A concretização do projeto compreende três momentos:a) conceção do projeto;b) desenvolvimento do projeto devidamente faseado;c) autoavaliação e elaboração do relatório final.3 – A conceção do projeto compreende o plano do projeto que deverá ser estruturado da seguinte forma:a) identificação do aluno;b) tema do projeto;c) descrição do projeto:- objetivos a atingir- recursos necessários/logísticos (materiais e humanos)- Planificação/Calendarização das fases do projeto- disciplinas a envolver- Bibliografia4 – O plano de projeto deverá ser entregue ao diretor de curso pelo professor orientador da PAP, até ao final da 2.ª semana de aulas do 2.º período, que deve proceder à sua análise, no prazo de 15 dias, verificando da sua viabilidade e tomando uma das seguintes decisões:a) Dar parecer favorável;b) Sugerir, fundamentando, a reformulação da proposta.5 – A aprovação do plano de projeto deverá ser dada a conhecer ao aluno.

Artigo 39ºDesenvolvimento do ProjetoElaboração do Relatório Final

1 – O projeto terá por base o produto, objeto ou produção escrita ou de outra natureza, bem como o relatório final, que deverá ser entregue ao Diretor de Curso até um mês antes da data prevista para a realização da PAP.2 – O relatório final integra, nomeadamente:a) A fundamentação da escolha do projeto;b) As realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto;c) A análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais dificuldades e obstáculos encontrados e as formas encontradas para os superar;d) Os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do Projeto e das avaliações intermédias do professor ou professores orientadores.3 – Nos casos em que o Projeto revista a forma de uma atuação perante o júri, os momentos de concretização previstos nos números anteriores poderão ser adaptados em conformidade.4 – O Diretor de Curso entregará a proposta de constituição de júri ao Diretor, no sentido deste proceder às respetivas convocatórias.5 – Todos os documentos são presentes ao júri até 8 dias úteis antes da data de realização da prova.

Artigo 40ºJúri da prova de aptidão profissional

1 – O júri de avaliação da PAP é designado pelo Diretor e terá a seguinte composição:

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a) o Diretor que preside, podendo delegar no Coordenador das Novas Oportunidades;b) o Diretor de Curso;c) o Diretor de Turma;d) um Professor Orientador do projeto;e) um Representante de associações empresariais/institucionais ou de empresas/instituições de setores afins ao curso;f) um Representante das associações sindicais dos setores de atividade afins ao curso;g) uma Personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de atividade afins ao curso.2 – O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) a d) e dois dos elementos a que se referem as alíneas e) a g) do número anterior, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações.3 – De todas as reuniões do Júri será lavrada uma ata.

Artigo 41ºAssiduidade e incumprimento

1 – O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respetiva justificação ao Coordenador dos Cursos Profissionais. 2 – No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data de realização da nova prova. 3 – A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

PARTE VI I – Classificação, aprovação e certificação

Artigo 42ºClassificação e aprovação

1 - A classificação das disciplinas, da FCT e da PAP expressa-se na escala de 0 a 20 valores.2 - A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada à unidade, das classificações obtidas em cada módulo.3 - A aprovação em cada disciplina depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos de uma classificação igual ou superior a 10 valores.4 - A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores em cada uma delas.5 – A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula: CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP)]/3Sendo: CF = classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas; FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

Artigo 43ºConclusão e certificação

1 – A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP. 2 - A conclusão de um curso profissional confere direitoà emissão de:a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso concluído, respetiva classificação final e o nível de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações;b) Um certificado de qualificações, que indique o nível de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações e a média final do curso e discrimine as disciplinas do plano de estudo e respetivas classificações finais, os módulos das disciplinas da componente de formação técnica, a designação do projeto e a classificação obtida na respetiva PAP, bem como a classificação da FCT.3 – A certificação para conclusão do curso não necessita, em caso algum, da realização de Exames Nacionais.

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6 – Os alunos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão cumprir os requisitos da avaliação externa.

PARTE VIII – Medidas transitóriasArtigo 44º

1 – Para os alunos que iniciaram o curso nos anos letivos de 2011/2012 e 2012/2013 adapta-se o regime de faltas nos seguintes termos:a) Os alunos que já faltaram a 10% do total das aulas previstas para a disciplina aplica-se as disposições previstas para o excesso de faltas por módulo no presente regulamento a partir da primeira falta dada.b) Os alunos que somam um número de faltas superior ao total permitido para o conjunto de módulos realizados mas ainda não atingiram os 10% do total de aulas da disciplina, é-lhes aplicado o regime de faltas por módulo previsto no presente regulamento tendo obrigatoriamente que cumprir as horas mínimas de formação

PARTE IX – Disposições FinaisArtigo 45º

1 – O presente regulamento poderá ser revisto no início de cada ano letivo.2 – Os casos omissos no presente regulamento devem ser analisados e resolvidos de acordo com a legislação em vigor.

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

PARTE I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1ºObjeto

O presente documento constitui o Regulamento do Curso de Dupla Certificação criado pelo Despacho conjunto nº453/2004, no âmbito do Decreto-Lei nº6/2001 e faz parte em anexo do Regulamento Interno do Agrupamento de escolas Romeu Correia

PARTE II – IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO

Artigo 2ºSeleção do curso

1- Para a definição da oferta educativa no âmbito das Novas Oportunidades é constituída uma equipa composta pelo Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação, o SPO e outros elementos que estes considerem pertinentes participar no processo.2- A equipa tem por funções elaborar uma proposta devidamente fundamentada a apresentar ao Diretor.

Artigo 3ºAprovação do curso

O curso é aprovado em Conselho Pedagógico por proposta do Diretor.Artigo 4º

Construção do plano curricularA construção do plano curricular dos cursos é da competência do Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação em conjunto com o Diretor de Curso e ouvidos os Coordenadores de Departamento sobre a distribuição das unidades didáticas para todos os anos de escolaridade que formam os ciclos de formação dos cursos de educação e formação.

Artigo 5ºPromoção do curso

1- Entende-se por promoção a elaboração e divulgação de materiais respeitantes ao curso aprovado.2- É da competência de uma equipa constituída pelo Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação, SPO e outros elementos cuja participação se considere pertinente.

Artigo 6ºEncaminhamento e seleção dos candidatos

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1- No processo de encaminhamento dos alunos da escola participam os Diretores de Turma, os Coordenadores de Ciclo e o SPO.2- A seleção dos candidatos é feita nos termos da lei.3- No processo de seleção participam o SPO, o Diretor de Curso e o orientador da formação em contexto de trabalho segundo critérios aprovados em Conselho Pedagógico.

Artigo 7ºMatrícula

1- Nos cursos bienais é efetuado um processo de renovação de matrícula de alunos segundo a legislação em vigor.2- A matrícula é efetuada por uma equipa designada pelo Diretor.3- A renovação de matrícula é da competência do Diretor de Turma.

PARTE III - ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS DO CURSO

Artigo 8ºDiretor de Curso

1 – O Diretor de Curso é nomeado pelo Diretor ouvidos o Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação e o conjunto de Diretores de Curso da respetiva oferta formativa. 2 – Acompanha a formação durante a totalidade do ciclo, sempre que possível.

Artigo 9ºAtribuições do Diretor de Curso

1 – Presidir às reuniões da equipa pedagógica.2 – Assegurar a articulação pedagógica e interdisciplinar entre as várias disciplinas e componentes de formação do curso.3 – Articular com o Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação orientações estratégicas para o desenvolvimento da oferta qualificante.4 – Contactar com entidades formadoras e empregadoras exteriores à escola com vista ao estabelecimento de protocolos no âmbito da formação em contexto de trabalho e da formação da componente técnica ou tecnológica.5 – Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação em contexto de trabalho, nomeadamente a negociação e a celebração de protocolos, em colaboração com o professor orientador da formação em contexto de trabalho e com o Diretor.6- Atribuir os locais de estágio.7–Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da prova de avaliação final (PAF).8- Promover a articulação com os serviços técnico-pedagógicos em matéria de apoio socioeducativo e outros que intervenham na área da orientação vocacional, existentes na escola ou em serviços de entidades externas.9 -Manter atualizado um dossiê técnico pedagógico.10 – Assegurar o cumprimento do plano de formação.11- Entregar trimestralmente, na Direção, o mapa mensal de blocos previstos/dados e desvio de horas.12– Sugerir a equipa pedagógica a apresentar ao Diretor em colaboração com os departamentos.13 – Colaborar com o Diretor na identificação e seleção dos formadores para as áreas técnicas.14 – Coordenar e acompanhar a avaliação do curso.

Artigo 10ºDiretor de Turma

1 – O Diretor de Turma é nomeado pelo Diretor e acumula o cargo com a direção de curso 2 - Acompanha a turma durante a totalidade do ciclo.

Artigo 11ºAtribuições do Diretor de Turma

1 – As atribuições do Diretor de Turma são as definidas no artº 46º do Regulamento Interno.2 – Procede ainda à renovação de matrícula dos seus alunos.

Artigo 12ºOrientador da formação em contexto de trabalho

1 – O orientador da formação em contexto de trabalho é nomeado entre os professores que lecionam a componente técnica pelo Diretor e ouvido o Diretor de Curso. 2 - Acompanha a formação durante a totalidade do ciclo sempre que possível.

Artigo 13º

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Atribuições do orientador da formação em contexto de trabalho1– Elaborar o plano da FCT, em articulação com a direção executiva, o diretor de curso, restantes professores, monitor designado pela entidade de acolhimento e alunos formandos. 2 – Acompanhar a execução do plano de formação em contexto de trabalho através de deslocações periódicas aos locais de realização dos estágios.3 – Avaliar, em conjunto com o monitor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno no decurso da formação em contexto de trabalho e propor a sua classificação à equipa pedagógica.4– Colaborar na elaboração do regulamento da formação em contexto de trabalho que contenha as normas de funcionamento do mesmo e do plano individual de estágio. 5 – Planificar reuniões com o monitor da entidade de acolhimento e reuniões periódicas com os alunos, de forma a poderem rever o seu plano individual, discutir as competências chave que têm desenvolvido ou que precisam desenvolver, elaborando relatórios de progresso semanais.6 –Propor ao Conselho de Turma a classificação do aluno formando na FCT.

Artigo 14ºEquipa Pedagógica

1 – A equipa pedagógica é formada pelos professores da turma e por outros técnicos que a equipa considere relevantes para a conceção, organização, acompanhamento e avaliação da atividade formativa, bem como em atividades de consultadoria e administrativas e ainda de apoio e orientação aos alunos. Cabe ao Diretor de Curso a convocatória destes técnicos.2 – A equipa pedagógica é formada preferencialmente por professores do quadro com experiência adequada às qualificações visadas. 3 – Para a realização das reuniões prevê-se no horário dos professores um espaço de tempo nunca inferior a um bloco. 4 – Aos professores que lecionam, pela primeira vez, unidades ou módulos de disciplinas para as quais não existe manual escolar adotado ou equivalente, pode ser reservado, na sua componente não letiva, até dois tempos por semana para preparação da atividade.

Artigo 15ºAtribuições da Equipa Pedagógica

1 - As atribuições são as definidas nas alíneas a),b),c),d),e),f),g),h),i),l),n),p),q) e r) do artº43 do Regulamento Interno e ainda as seguintes:a) Trabalho interdisciplinar nas várias componentes de formação; b) Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta;- Fatores como as características da turma e a área de formação do curso; - Planificação de atividades da formação em contexto de trabalho e de preparação dos alunos para a inserção no mercado de trabalho; - Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos de apoio à formação; - Planificação/gestão da recuperação de aprendizagens, tendo em vista o cumprimento dos planos de formação.

Artigo 16ºConselho de Turma

1 - O Conselho de Turma é formado pelos professores, representante dos pais e delegado dos alunos da turma.2 – As reuniões quando convocadas pelo Diretor de Turma realizam-se no bloco horário destinado às da equipa pedagógica.

Artigo 17ºAtribuições do Conselho de Turma

1 – As atribuições são as definidas nas alíneas j), k), m) e o) do artº 43 do Regulamento Interno.

PARTE IV – DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS

Artigo 18ºCumprimento do plano de formação

1 – Quando se verifica o não cumprimento do plano de formação por motivos imputáveis ao aluno podem-se aplicar os seguintes mecanismos de compensação:a) elaboração de trabalhos de diverso tipo seja de caráter disciplinar seja de caráter interdisciplinar;b) prolongamento da atividade letiva para um aluno ou para um grupo de alunos;2 – Quando se verifica o não cumprimento do plano de formação por motivos imputáveis ao professor podem-se aplicar os seguintes mecanismos de recuperação:

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a) a permuta realizada dentro da equipa pedagógica;b) a substituição, em regime de exceção, utilizando para o efeito materiais elaborados pela equipa pedagógica;c) o prolongamento da atividade letiva.

Artigo 19ºAvaliação

1- Os critérios de avaliação são definidos em função de duas componentes: os conteúdos disciplinares e as competências pessoais e sociais pelo conjunto dos Diretores de Curso ouvidas as equipas pedagógicas e aprovados pelo Conselho Pedagógico.2– Na situação em que a nota da disciplina é formada pela nota de duas ou mais unidades lecionadas por professores de grupos disciplinares diferentes a classificação final resulta da ponderação das diversas classificações parcelares considerando o tempo de formação de cada uma.3– Os alunos que não pretendam frequentar a componente de formação prática ou, quando menores de 18 anos, os seus encarregados de educação, devem manifestá-lo por escrito.4– Momentos finais de avaliação:a) No final da formação escolar haverá lugar a uma reunião do Conselho de Turma com publicitação da avaliação em pauta;b) Após a formação em contexto de trabalho e a realização da PAF o Conselho de Turma reúne-se de novo para atribuição das classificações finais de curso e elaboração da pauta.5 – Exames de equivalência à frequênciaa) Os alunos que necessitem de realizar exames de equivalência à frequência a uma e só a uma das disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica devem requerê-lo em impresso próprio nos serviços administrativos; b) Os alunos têm dois dias úteis após a afixação da pauta final da formação escolar para requerer a prova;c) A prova realiza-se na primeira semana de setembro devendo as pautas de chamada e a matriz serem afixadas até 15 de agosto, devendo constar das primeiras o local de realização, o dia e a hora em que a mesma tem lugar;d) A prova é elaborada pelo professor da disciplina e validada pelo Coordenador de Departamento;e) A prova é corrigida pelo professor da disciplina devendo no final elaborar uma ata da classificação da prova a ser assinada pelo Diretor de Curso e entregue no Conselho Executivo para se proceder à elaboração da pauta de classificação;f) O pedido de revisão de classificação e de publicitação da mesma segue os procedimentos definidos para os exames de equivalência à frequência do 9º ano. g) A revisão da prova compete ao Coordenador de Departamento ou em quem delegar.6 – Prova de Avaliação Final:a) A PAF realiza-se na segunda semana de julho após concluída a formação em contexto de trabalho;b) A matriz é afixada até 30 dias antes da realização da prova e deverá contemplar as duas componentes da prova;c) Até 48 horas antes da realização da prova será afixada a pauta de chamada onde constará o dia, hora e local de realização da prova;d) O acompanhamento da realização da PAF pode ser realizado apenas por um elemento do júri sendo obrigatória a presença de um professor da componente de formação tecnológica;e) A avaliação e classificação da PAF é da competência do júri que no final elabora a ata a anexar à ata final de Conselho de Turma;f) O aluno reprovado ou que tenha faltado à PAF pode propor-se a segunda prova mediante entrega de requerimento nos serviços administrativos no prazo de dois dias úteis após a afixação dos resultados da primeira prova;g) A segunda prova realiza-se na primeira quinzena de setembro;h) Ao júri compete deliberar sobre eventuais reclamações.

Artigo 20ºMedidas de apoio

1 – Cabe à equipa pedagógica definir as estratégias que melhor se adequam às dificuldades detetadas, nomeadamente através:a) da implementação de um programa de recuperação assente na intensificação do processo individualizado de acompanhamento;b) do desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas;c) na proposta de reorientação do percurso escolar do aluno por manifesta falta de interesse ou de perfil para prosseguir no curso.

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2– As propostas consideradas são submetidas pelos representantes dos Diretores de Curso à ratificação do Conselho Pedagógico e do Conselho Executivo que as implementa.

Artigo 21ºRegime de faltas

1 – A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada disciplina.2 – Nas disciplinas compostas por unidades lecionadas por diferentes grupos disciplinares o total das faltas permitidas corresponde ao total das faltas dadas nessa disciplina independentemente do grupo disciplinar que a leciona.3 – Aos alunos dos cursos de educação e formação podem ser aplicados mecanismos de recuperação pelo não cumprimento do plano de formação, a partir da primeira falta dada após o limite legalmente estipulado, de forma a serem cumpridas as horas mínimas de formação.4 – Após a aplicação das medidas de recuperação e integração, as faltas dadas em excesso apenas podem ser compensadas uma única vez e desde que justificadas por atestado médico.5 – A compensação das faltas justificadas é sempre presencial e é desconsiderada para efeitos de assiduidade6 – A falta a uma compensação ou a avaliação negativa da presença injustifica, sem possibilidades de reversão, a falta justificada que está na sua origem

Artigo 22ºExcesso grave de faltas

1 – Considera-se excesso grave de faltas a ultrapassagem do limite de faltas permitido por disciplina.2 – Ao aluno em excesso de faltas é aplicada a medida de recuperação e integração prevista na Lei 50/2012 e nos termos aprovados em Conselho Pedagógico3 – A medida de recuperação e integração é aplicada pelo professor da disciplina e coordenada pelo diretor de turma.4 – O diretor de turma informará o aluno, professor e encarregado de educação da realização da MRI.5 – A MRI, quer abranja uma ou mais disciplinas, só pode ocorrer uma única vez em cada ano escolar 6 – Depois de informado, o professor da disciplina terá uma semana para definir a MRI que se desenvolverá na semana seguinte.7 - O resultado da MRI é comunicado ao diretor de turma e ponderado em conselho de turma se o mesmo tiver de se reunir.8 – O cumprimento da MRI implica a desconsideração das faltas dadas em excesso.9 – Os alunos em processo de anulação ou exclusão do curso devem ser encaminhados para o SPO de forma a serem reorientados no seu percurso escolar.10- O conselho de turma de final de ano tomará a decisão quanto à retenção por excesso de faltas.11- Os alunos em processo de anulação ou exclusão do curso devem ser encaminhados para o SPO de forma a serem reorientados no seu percurso escolar.

Artigo 23ºVisitas de Estudo

1 – As visitas de estudo e os respetivos objetivos devem ser aprovados pela equipa pedagógica e constar do Plano Anual de Atividades.2 – As visitas de estudo são contabilizadas como horas de formação efetuadas e convertem-se em tempos letivos de acordo com os blocos previstos para o turno da manhã (6 tempos) e turno da tarde (6 tempos), até ao máximo de 12 tempos diários.3 – Deve sempre ser definido a hora de início e fim da atividade.4 – Os tempos letivos devem ser divididos pelas disciplinas correspondentes aos professores organizadores e acompanhantes na proporção que considerarem conveniente5 – Para o acompanhamento dos alunos têm prioridade os professores com aulas no dia da atividade.6 – Dadas as características práticas destes cursos, a participação dos alunos nestas atividades é fundamental, pelo que deve ser promovida a sua participação. 7 – A falta a uma visita de estudo, desde que justificada, será sempre alvo de uma medida compensatória que reponha o tempo de formação não assistido.

PARTE V - FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Artigo 24ºÂmbito e definição

1-A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o

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desenvolvimento de competências técnicas, relacionais, organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.2-A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

Artigo 25ºOrganização e desenvolvimento

1-A concretização da FCT será antecedida e prevista em protocolo enquadrador celebrado entre a escola e as entidades de acolhimento as quais deverão desenvolver atividades profissionais compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo curso frequentado pelo aluno.2 – Os critérios de colocação dos alunos por local de estágio são os seguintes:a) Proximidade da escola ou da residênciab) Perfil do alunoc) Disponibilidade de locais de estágiod) Interesse manifestado pelo aluno3-A organização e o desenvolvimento da FCT obedece a um plano (plano de estágio), previamente elaborado com a participação das partes envolvidas e assinado pelo professor orientador da FCT, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo encarregado de educação, caso o aluno seja menor de idade.4-O plano da FCT identifica:a) Os objetivos;b) Os conteúdos a abordar;c) A programação das atividades;d) O período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário;e) O horário a cumprir pelo aluno formando;f) O local de realização das atividades;g) As formas de acompanhamento e de avaliação;h) Os direitos e deveres dos intervenientes na FCT – entidade formadora, entidade de estágio/acolhimento e formando.5- O período em que decorre a FCT depende das características de cada curso e é definida aquando da elaboração do plano curricular.6 – A carga horária total da FCT compreende um número de horas a definir entre o diretor de curso e o orientador da formação em contexto de trabalho para este utilizar em trabalho com os alunos.7- As horas referidas no ponto anterior serão utilizadas para reuniões semanais, entre o orientador da FCT e os formandos, com a finalidade de elaborar o balanço semanal das atividades de estágio / relatório intermédio.8- No final da formação o aluno deverá realizar um relatório global discriminando todas as atividades desenvolvidas nos períodos de estágio, bem como proceder à sua autoavaliação.

Artigo 26ºResponsabilidades da entidade formadora

1-São responsabilidades da escola:a) Assegurar a realização da FCT aos seus alunos, nos termos da Lei e dos regulamentos aplicáveis;b) Cumprir os critérios de distribuição dos alunos definidos e distribuí-los pelas diferentes entidades de acolhimento ou outros locais em que deva realizar-se a referida formação;c) Assegurar a elaboração e assinatura dos protocolos com as entidades de acolhimento;d) Assegurar a elaboração e a assinatura dos planos de formação com os alunos e seus encarregados de educação, se aqueles forem menores;e) Assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT;f) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos formandos, em colaboração com a entidade de acolhimento;g) Assegurar que o aluno formando se encontra coberto por seguro em todas as atividades da FCT;h) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT;i) Definir as atribuições do professor orientador da formação em contexto de trabalho.

Artigo 27ºResponsabilidades da entidade de estágio/ acolhimento

1- São responsabilidades da entidade de estágio/ acolhimento:a) Designar um monitor para acompanhamento da formação em contexto de trabalho;b) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;

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c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho de cada aluno;d) Assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno na empresa;e) Atribuir ao aluno formando tarefas que permitam a execução do plano de formação;f) Controlar a assiduidade de cada aluno;g) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

Artigo 28ºResponsabilidades do aluno formando

1-São responsabilidades do aluno formando:a) Colaborar na elaboração do plano da FCT;b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT;c) Cumprir, no que lhe compete, o plano de formação;d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que tiver acesso durante a FCT;f) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;g) Justificar as faltas perante o professor orientador e o monitor.;h) Elaborar os relatórios intermédios e o relatório final da FCT.

Artigo 29ºRegime de Faltas

1- Para efeitos de conclusão da FCT, os alunos têm de cumprir 95% da carga horária global, ainda que tenham sido consideradas justificadas as faltas dadas além deste limite.2- Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for devidamente justificada, o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido. 3- No âmbito do ponto anterior, as condições para o prolongamento do estágio e respetiva avaliação serão definidos pelo Orientador de Estágio e acordadas com o aluno e a empresa.4- As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificadas perante o professor orientador e o monitor, de acordo com as normas internas da escola e da entidade de acolhimento.5- A assiduidade do aluno formando é controlada pelo preenchimento da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue semanalmente ao professor orientador.6- A exclusão da formação em contexto de trabalho tem as consequências na certificação previstas por lei.

Artigo 30ºAvaliação

1- A avaliação no processo da FCT assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT.2- A avaliação assume também um caráter sumativo, de acordo com os parâmetros específicos de cada curso.3- O desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho é acompanhado por um registo de assiduidade e avaliação a enviar, periodicamente, ao professor acompanhante pelo monitor da entidade enquadradora. 4- A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na apreciação, pelo monitor, com base em critérios definidos entre as partes envolvidas. 5- São considerados instrumentos de avaliação:a) Relatórios intermédios do aluno formando;b) Ficha de registo da assiduidade e pontualidade;c) Fichas de avaliação qualitativa intermédia do monitor;d) Ficha de avaliação quantitativa final;e) Relatório final do aluno formando.6- O relatório final da FCT é apreciado e discutido com o aluno formando pelo professor orientador e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o aproveitamento do aluno formando, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT.7- Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando na FCT/ Estágio.

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8- No final do curso a classificação da FCT é tornada pública.Artigo 31º

Anexos1- Regulamento da PAF

Artigo 32ºDisposições Finais

1- O presente regulamento poderá ser revisto no início de cada ano letivo.2- Os casos omissos no presente regulamento, serão analisados e resolvidos de acordo com a legislação em vigor.

MINUTA DO REGULAMENTO DA PROVA DE AVALIAÇÃO FINAL

ARTIGO 1ºProva de Avaliação Final e enquadramento legal

Faz parte integrante do Curso a realização pelo formando de uma Prova de Avaliação Final (adiante designada abreviadamente por PAF), que é condição necessária para a obtenção do diploma de certificação profissional.

Despacho Conjunto nº 453/04, de 27/7 – artigo 7º e 8ºGuia de Orientações dos CEF – D.4, D.5 e E.6Decreto Regulamentar nº68/94, de 26/11 – artigo 6º

ARTIGO 2ºNatureza e âmbito

A PAF reveste a forma de um projeto pessoal, estruturante do futuro profissional do formando e centrado em temas e problemas perspetivados de molde a integrar saberes e competências adquiridas ao longo da formação, pelo que deverá ser realizada no final do ano do Curso, segundo calendarização aprovada pela Direção Técnico-Pedagógica.

ARTIGO 3ºObjetivos

A PAF tem como objetivos avaliar a capacidade de desempenho profissional, isto é os conhecimentos e as competências mais significativos, estabelecidos no perfil de saída.

ARTIGO 4ºEstrutura da prova

A prova é composta por dois momentosARTIGO 5º

Calendarização da PAF A realização, apresentação e defesa da PAF, estão sujeitas a uma calendarização predefinida, coincidente com as diversas fases que a mesma atravessa:

a) Apresentação da PAF b) Defesa oral da PAF c) Avaliação da PAF

ARTIGO 6ºLocal de desenvolvimento

A Prova terá lugar no estabelecimento de ensino.ARTIGO 7º

Orientação e acompanhamentoDurante o processo de conceção, elaboração e avaliação da PAF intervêm os seguintes órgãos /

elementos:a) Direção Técnico-Pedagógicab) Diretor de Cursoc) Orientador de PAFd) Júri de Avaliação final

ARTIGO 8ºAvaliação

A Prova de Avaliação Final será avaliada conforme critérios definidos pelo Diretor de Curso e Orientador da Formação em Contexto de trabalho

ARTIGO 9ºConstituição do Júri

O júri da prova será constituído pelos seguintes elementos:a) o Diretor de Curso

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b) o Acompanhante de estágioc) um representante de empresa

ARTIGO 10ºCompetências do Júri

1-O Júri da PAF tem como função acompanhar, avaliar e classificar a prova, sendo também responsável pela ata de encerramento. Na apreciação do projeto, o Júri deve ponderar, entre outros, os seguintes elementos:

a) A qualidade científica e técnica;b) A organização e planificação da PAF;c) O cumprimento dos prazos previstos;d) A congruência do projeto com o contexto de trabalho e a sua relevância para a futura

integração profissional;e) As dificuldades e obstáculos encontrados pelo formando na concretização do projeto;f) A criatividade e a capacidade para ultrapassar esses obstáculos;g) A evolução demonstrada em termos de competências, atitudes, comportamentos e novas

aprendizagens;h) A capacidade de relacionamento com todos os intervenientes no processo;i) O percurso educativo do formando e o seu grau de realização pessoal;j) O grau de empenho e responsabilidade ao longo de todo o processo.2- Para além dos elementos referidos no número anterior, são de ponderar, na análise da PAF,

os seguintes:a) A qualidade de expressão formal do relatório do projeto e dos documentos complementares

que o integram;b) A capacidade do formando para analisar criticamente o trabalho realizado;c) A organização de todos os documentos inerentes à PAF.3- Na apreciação da defesa da PAF, é também relevante o poder de síntese e de objetividade

demonstrado pelo formando, a capacidade para analisar criticamente o trabalho realizado e a capacidade para dar respostas face a questões formuladas pelo Júri e que demonstrem ser reveladoras da cultura técnica adquirida pelo aluno ao longo dos três anos de formação.

4- Todas as avaliações do projeto devem tomar como referência, sempre que possível e com as devidas adaptações, os critérios enunciados nos números anteriores).

5- Sem prejuízo do estipulado nos números anteriores, a avaliação final do trabalho, divide-se em 60% para o projeto apresentado e 40% para a apresentação e defesa. 

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Anexo 2 - Regulamento dos Quadros de Mérito do AgrupamentoArtigo 1ºÂmbito

Os Quadros de Mérito Cívico e Mérito Escolar destinam-se a reconhecer o mérito e divulgar o nome dos alunos ou grupos de alunos (turmas, equipas, clubes, anos ou outros) cujas aptidões e atitudes se tenham evidenciado nos domínios cognitivo, cultural ou social.

Artigo 2ºQuadro de Mérito Cívico

1. O Quadro de Mérito Cívico constitui o reconhecimento, por parte da comunidade escolar, dos alunos cujos comportamentos se traduzem em atitudes exemplares de superação das dificuldades pessoais, ou que se expressem em iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou ainda de expressão de solidariedade na escola ou fora dela.

2. Qualquer elemento da comunidade educativa é competente para propor o(s) aluno(s) que satisfaça(m) a(s) condição(ões) referida(s) no número anterior.

3. A(s) proposta(s) será(ão) apresentada(s) no Órgão de Gestão/Diretor para ser(em) posteriormente avaliada(s) em Conselho Pedagógico e ratificadas pelo Conselho Geral.

4. Cabe ao Diretor/ Órgão de Gestão a responsabilidade de elaborar e afixar em local próprio o referido Quadro.

Artigo 3ºQuadros de Mérito Escolar

1. Os Quadros de Mérito Escolar reconhecem os alunos que revelam excelentes resultados escolares, produzem trabalhos académicos ou realizam atividades curriculares de excecional qualidade.

2. Os Quadros de Mérito Escolar são organizados por anos de escolaridade.3. A proposta obedecerá a um dos seguintes critérios: 3.1. Médiaa) No 3º ciclo do Ensino Básico: média de 4,5 (quatro, cinco) nas disciplinas que integram o

currículo do aluno nesse ano letivo. As Disciplinas semestrais contam como uma, fazendo-se a média entre as mesmas

b) No Ensino Secundário: média de 16,5 (dezasseis, cinco) sem arredondamentos, resultante do cálculo da soma das classificações de todas as disciplinas constantes do plano curricular do curso frequentado pelo aluno nesse ano de escolaridade.

3.2 Produção de um trabalho académico ou realização de uma atividade curricular de excecional qualidade.

4. Compete ao Conselho de Turma propor o (s) aluno(s) que satisfaça (m) a(s) condição(ões) referida(s) no ponto anterior.

5. As propostas acompanham as atas das reuniões em que foram tomadas as decisões cabendo aos Coordenadores do Ensino Básico e do Ensino Secundário apresentá-las, para avaliação, ao Conselho Pedagógico.

6. Cabe ao Diretor/ Órgão de Gestão a responsabilidade de elaborar e afixar em local próprio os referidos Quadros.

Artigo 4ºQuadro de Mérito Cultural/Desportivo

1. O Quadro de Mérito Cultural/Desportivo constitui o reconhecimento, por parte da comunidade escolar, dos alunos cujos comportamentos se traduzem em atitudes exemplares de superação das dificuldades pessoais e de demonstração de capacidades de reconhecido mérito no âmbito cultural, artístico e desportivo, com repercussões na comunidade escolar, local e/ou nacional.

2. Qualquer elemento da comunidade educativa é competente para propor o(s) aluno(s) que satisfaça(m) a(s) condição(ões) referida(s) no número anterior.

3. A(s) proposta(s) será(ão) apresentada(s) no Órgão de Gestão/Diretor para ser(em) posteriormente avaliada(s) em Conselho Pedagógico e ratificadas pelo Conselho Geral.

4. Cabe ao Diretor/ Órgão de Gestão a responsabilidade de elaborar e afixar em local próprio o referido Quadro.

Artigo 5ºPrémios dos Quadros de Mérito Cívico, Mérito Escolar e Mérito Cultural

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1. O reconhecimento do Mérito Cívico ou Mérito Escolar de um aluno ou grupo de alunos será publicitado através da inscrição do(s) seu(s) nome(s) no Quadro de Mérito Cívico no Quadro de Mérito Escolar ou no Quadro de Mérito Cultural

2. No processo individual do aluno, deverá constar o registo da integração do seu nome no Quadro de Mérito Cívico, no Quadro de Mérito Escolar ou no Quadro de Mérito Cultural

3. Os prémios têm uma função educativa, devendo ser definidos de acordo com o nível etário dos alunos e o tipo de atividade/ação em que estes se distinguem.

4. O financiamento dos prémios é da responsabilidade da escola, podendo ser obtido através da própria escola ou do meio.

5. A atribuição dos prémios efetuar-se-á no início do ano letivo seguinte, em sessão pública.6. Os alunos, que à data da entrega dos prémios não se encontrem matriculados na escola,

serão chamados a fim de os receber.Artigo 2º

Apresentação das propostas

As propostas para quadros de mérito escolar serão elaboradas nas reuniões de avaliação de final de período. As propostas para os restantes prémios de mérito decorrerão entre o final das atividades letivas e o dia 10 de julho ou no dia útil seguinte de este dia coincidir com Sábado ou Domingo.

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Anexo 3 – Atividade de Animação e Apoio à famíliaENQUADRAMENTO

De acordo com o estipulado na Lei - Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97,de 10 de fevereiro) em articulação com o Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho, cada estabelecimento educativo deve contemplar um horário de funcionamento que vise dar resposta à necessidade de horário das famílias, manifestada no momento da matrícula ou da renovação de matrícula, e confirmados no início do ano letivo. Sempre que se verifique a necessidade de o horário de funcionamento ser superior a quarenta horas semanais, de acordo com o estabelecido na Portaria n.º 583/97, de 1 de agosto, tal carece de um pedido de autorização ao Diretor do agrupamento de escolas, fundamentado e justificado através da apresentação de declaração da entidade patronal de cada membro do agregado familiar onde conste o horário laboral. No Despacho Conjunto n.º 300/97, de 9 de setembro, encontram-se definidas as normas reguladoras das comparticipações familiares pela utilização de serviços de apoio à família em estabelecimentos de educação pré-escolar.Esta resposta social às famílias é feita de acordo com o Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de julho, através da oferta das atividades de animação e de apoio à família (AAAF). Estas atividades visam assegurar o acompanhamento das crianças antes e depois do período de atividades educativas e durante os períodos de interrupção destas atividades, incluindo os momentos destinados à avaliação. Tendo presente a necessidade de garantir a qualidade das AAAF, o presente despacho regulamenta as normas de funcionamento desta oferta, pelo que cabe aos órgãos competentes do Agrupamento proceder à sua organização e funcionamento. As AAAF são planificadas pelos órgãos competentes do Agrupamento, tendo em conta as necessidades das crianças e das famílias, articulando com o município a sua realização de acordo com o protocolo de cooperação de 28 de julho de 1998, no âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar, entre o Ministério da Educação, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o Ministério da Solidariedade e Segurança Social. No agrupamento de Escolas Romeu Correia as AAAF são desenvolvidas pela Associação de Pais de cada estabelecimento educativo tendo como vertentes o serviço de almoço e o de prolongamento de horário. A supervisão e o acompanhamento da execução das AAAF são da responsabilidade dos educadores titulares de grupo, tendo em vista garantir a qualidade das atividades desenvolvidas e compreende: a) a programação das atividades; b) o acompanhamento das atividades, através de reuniões com os respetivos dinamizadores; c) a avaliação da sua realização; d) reuniões com os encarregados de educação.

PLANIFICAÇÃOComo linhas orientadoras da planificação das AAAF o departamento curricular definiu:As linhas orientadoras que estão subjacentes a toda a ação de organização e funcionamento das AAAF são as de: desempenhar uma função social proporcionando à família apoio, estabilidade e segurança; proporcionar à criança um tempo de fruição aliando segurança e bem estar, livre escolha e brincadeira espontânea; a necessidade de quebra de rotina face às atividades educativas, apontando-se soluções de alteração de espaços e tempos e abrindo-se horizontes aos saberes; reforço dos processos de socialização como estratégia complementar ao sistema educativo; articular a componente educativa do jardim de infância com as AAAF com vista à formação e desenvolvimento harmonioso da criança.A planificação anual das atividades é elaborada pelas educadoras de infância e aprovada pelo Departamento Curricular de Educação Pré-Escolar. Na planificação anual das atividades do Plano Anual de Atividades do Agrupamento são contempladas as atividades a desenvolver em articulação com as AAAF. Esta planificação contempla ainda as atividades a realizar nos períodos de interrupção educativa/letiva. A planificação periódica das atividades é elaborada pela educadora titular de grupo e articulada com a(s) técnica(s) que acompanha(m) o grupo.As atividades a realizar no âmbito das AAAF não podem ter custos acrescidos para os encarregados de educação para além do pagamento que já efetuam do serviço, pelo que devem ser planeadas tendo este aspeto em consideração.Como princípios subjacentes à planificação consideraram-se os seguintes: O tempo desta componente ser menos estruturado, vocacionalmente mais aberto à informalidade, à ausência de sistematicidade e à multiplicidade de respostas.

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Deve permitir o desenvolvimento de experiências não contempladas no currículo mas igualmente estimulantes, sem caráter obrigatório, permitindo à criança envolver-se em atividades que sejam por elas escolhidas e lhe deem maior satisfação.Atendendo à natureza do tempo deste serviço, um tempo variável dado que a entrada e saída das crianças se processa no decurso do mesmo, conforme as necessidades das famílias, a sua organização deve ter como pressuposto a quebra da rotina face à atividade educativa e dar lugar ao “fruir” por parte da criança. Nestas atividades é muito mais importante o grau de envolvimento e satisfação das crianças do que a existência de um produto. É mais importante o prazer de estar e conviver do que a preocupação com o desenvolvimento e aprendizagem.Não se pretende espartilhar a educação da criança quando se valoriza a complementaridade que deve existir entre as duas componentes, educativa e de apoio à família, leva-nos antes a equacionar a razão de existência e a função de cada uma e de ambas.A planificação das atividades deve ter em conta a concretização de projetos simples de jogo de preferência liderados pelas crianças com a orientação do adulto.O desenvolvimento de experiências não contempladas no currículo mas igualmente estimulantes, sem caráter obrigatório, permitindo à criança envolver-se em atividades que sejam por elas escolhidas e lhe deem maior satisfação.Atendendo à natureza do tempo deste serviço, um tempo variável dado que a entrada e saída das crianças se processa no decurso do mesmo, conforme as necessidades das famílias, a sua organização deve ter como pressuposto a quebra da rotina face à atividade educativa e dar lugar ao “fruir” por parte da criança. Nestas atividades é muito mais importante o grau de envolvimento e satisfação das crianças do que a existência de um produto. É mais importante o prazer de estar e conviver do que a preocupação com o desenvolvimento e aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação das AAAF é realizada pela educadora de infância titular de grupo no âmbito da supervisão pedagógica. O exercício desta atividade tem em vista garantir a qualidade das atividades bem como a articulação com a componente educativa.Esta avaliação tem como referência a planificação elaborada seguindo os objetivos propostos e os instrumentos de planeamento do Agrupamento de escolas. A avaliação é realizada entre a educadora titular de grupo e a(s) técnica(s) das AAAF sempre que necessário, e no final de cada período letivo em reunião alargada. A avaliação é ainda realizada com os pais e encarregados de educação nas reuniões de avaliação periódica na perspetiva do seu envolvimento no processo e da sua participação com sugestões para a melhoria. Na reunião de avaliação do final do ano letivo será elaborado um relatório de avaliação anual para ser entregue à Autarquia. O relatório é descritivo e terá em conta o controlo da qualidade e bom funcionamento do serviço prestado.

O FUNCIONAMENTOOs Grupos Crianças que frequentam o jardim-de-infância da EB1/JI do Feijó n.º 1 Crianças que frequentam o jardim-de-infância da EB1/JI de Vale Flores

O TempoO tempo organiza-se em termos de propostas, mas também de materiais. Continuando as crianças num contexto de grupo, é necessário estabelecer algumas regras para que todas possam usufruir de uma convivência enriquecedora. O horário de funcionamento é o seguinte: o prolongamento da manhã – entre as 07:30 e as 9:00; o almoço – entre as 12:00 e as 13:30; o prolongamento da tarde – entre as 15:30 e as 19:30. Nos períodos de interrupções educativas/letivas as AAAF acompanham as crianças no horário das 07.30 às 19.30. Na interrupção letiva de verão deve garantir-se que todas as crianças permaneçam um mínimo de três semanas consecutivas sem contacto com o estabelecimento educativo.Atendendo à especificidade deste tempo no processo educativo da criança, e sendo este por natureza variável, consideramos que a organização do tempo terá de ser menos marcada por uma sucessão. Neste sentido, consideramos que a organização do tempo e consequentemente do espaço seja em ateliês. Assim, apresentamos um quadro de rotina diária/semanal para melhor visualização.

Mapa de rotina diária/semanal:

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

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07:3009:00

☺Acolhimento

☺Convívio entre 12:0013:30 Almoço seguido de higiene e recreio (interior ou exterior)

15:3016:30 Higiene e lanche seguido de recreio (interior ou exterior)

16:3017:30

☺ Ateliê Jogos de

construção

☺ Ateliê Material

reutilizável

☺ Ateliê Jogos tradi

cionais

☺ AteliêJogos

sociais

☺ AteliêC

inema/conto

☺ AteliêAtividade

lúdica

☺ AteliêJogo

simbólico

☺ AteliêAtividade

lúdica

☺ AteliêJogo

simbólico

☺ AteliêAtividade

lúdica

17:3019:30

☺ Convívio entre

☺ Convívio entre

☺ Convívio entre

☺ Convívio entre

☺ Convívio entre

No prolongamento da manhã, é feito o acolhimento das crianças. Neste tempo são realizadas atividades que promovam o convívio entre pares e a atividade lúdica. As crianças são acompanhadas pela(s) assistente(s) operacional(ais) da componente educativa.O almoço decorre no espaço do refeitório das escolas sendo cada grupo acompanhado pelas técnicas das AAAF. A organização deste momento atendeu ao facto de se considerar que o almoço constituí, para além de um tempo de prazer e convívio, um tempo de múltiplas aprendizagens em que as crianças vão adquirindo a competência – saber estar à mesa de acordo com as regras sociais, pelo que terão de ser cuidadosamente pensadas em termos de acolher, respeitar e valorizar a criança, pelo que deve: ser um espaço que não seja gerador de ansiedade (mais importante do que a quantidade que a criança come, é o gosto com que o faz); tranquilidade e a qualidade do atendimento (privilegiar o convívio e o prazer); variedade e qualidade da alimentação.Após o almoço as crianças têm um tempo de brincadeira livre com os pares e os profissionais que por elas estão responsáveis, no espaço exterior ou em espaço coberto. Neste momento as crianças são acompanhadas pelas técnicas das AAAF.No prolongamento da tarde, após a atividade educativa cada grupo de crianças é acompanhado pela técnica ao refeitório para o lanche. Ao lanche segue-se um período de recreio e as atividades previstas nos ateliês. Este tempo, organizado em ateliês, decorre até às 17:30, de acordo com a planificação. Após este horário os grupos devem ser reunidos, na sala quatro, no caso de Vale Flores, e no polivalente, no caso do Feijó n.º1.Deste modo, apresenta-se um quadro para visualização das propostas de ateliês a organizar com as crianças:O Espaço

A mudança de espaço físico é muito importante porque por si só desencadeia a criação de novas dinâmicas. Daí que, o pressuposto de partida, em termos de espaços disponibilizados pelo estabelecimento educativo, para o desenvolvimento das atividades, não pôde deixar de considerar a importância da alternância dos espaços para a criança. O espaço exterior deverá ser cuidado e equipado com materiais que permitam a recriação de espaços. O espaço deve ser amplo de modo a permitir diverso tipo de organização de acordo com os ateliês a dinamizar.

Os recursos materiaisTal como o tempo e o espaço, os materiais desta componente devem ser diferentes dos habitualmente utilizados no tempo educativo. Estes devem ser originais e versáteis proporcionando diversas formas de utilização e tendo em conta o desafio que constituem para a criatividade da criança, nomeadamente, pequenos biombos, fantocheiros, arca de trapalhadas, adereços de personagens e de profissões, cordas, panos coloridos, bolas de diversos tamanhos, material de psicomotricidade, blocos de diversos tamanhos e formas, triciclos carros grandes de empurrar e andar, casas e castelos em tamanho grande, material audiovisual (CDs, DVDs…), livros, saco de jogos tradicionais, jogos sociais, material reutilizável, tendo em conta o desafio que constitui para a criatividade da criança e permitir construir algo com finalidade. Assim sendo, será muito importante diversificar os materiais em

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função das atividades a desenvolver e adequados ao espaço definido. Não serão de excluir os materiais de desgaste como suporte aos trabalhos a serem elaborados com materiais reutilizáveis (jogos, instrumentos musicais, adereços, etc.,).Do modo a dar uma resposta adequada ao desenvolvimento das atividades educativas e às AAAF é elaborada uma lista de material a ser adquirido com a verba atribuída para o efeito. O material/equipamento adquirido consta no inventário de cada jardim-de-infância.

Os recursos humanosO adulto tem um papel de orientador, isto é, ajuda a criança, sempre que solicitado ou considere que a criança não resolva por si só, para que esta recupere o controlo e/ou a iniciativa, não devendo interferir na atividade da própria criança. No entanto, é importante a demonstração de interesse pelo que a criança realiza.

As AAAF são desenvolvidas pelas assistentes operacionais da componente educativa que asseguram o prolongamento da manhã (07:30 – 09:00) e pelas técnicas das AAAF, de acordo com o rácio - um adulto para cada grupo de vinte e cinco crianças, de acordo com o horário estabelecido.

As técnicas das AAAF asseguram a preparação das mesas para a refeição e o acompanhamento das crianças no almoço, lanche e prolongamento de horário (15.30 às 19.30). É sempre feita a passagem de informação entre a educadora de infância e a técnica sobre o período que decorreu.

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Anexo 4 - Turmas PIEF 

O PIEF O PIEF é o Programa Integrado de Educação e Formação, medida de exceção que se apresenta como remediação quando tudo o mais falhou e à qual os jovens e suas famílias efetivamente aderem (depois de terem rejeitado outras existentes quer no sistema educativo quer na formação profissional ou de terem sido rejeitados...).O PIEF foi criado pelo Despacho conjunto n.º 882/99 do Ministério da Educação e do Trabalho e da Solidariedade, tendo sido revisto e reformulado pelo Despacho conjunto n.º 948/2003 dos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, publicado a 26 de Setembro, DR n.º223, II série.Suporte Jurídico Despacho conjunto n.º 948/2003 dos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, publicado a 26 de setembro, DR n.º223, II série (revê e reformula o PIEF criado pelo Despacho Conjunto n.º 882/99) Despacho conjunto n.º 171/2006 dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, publicado a 10 de fevereiro, DR n.º30, II série.Os objetivos do PIEF são os seguintes: Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória a menores e a certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos, em situação de exploração de trabalho infantil, incluindo nas formas consideradas intoleráveis pela Convenção nº 182 da OIT. Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória associada a uma qualificação profissional relativamente a menores com idade igual ou superior a 16 anos que celebrem contratos de trabalho.Esta Medida destina-se a: Menor em situação de exploração de trabalho infantil (incluindo vítimas das formas intoleráveis de exploração) para favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória. Jovens com idade igual ou superior a 16 anos que celebrem contratos de trabalho, para uma certificação escolar e profissional; Características:O PIEF concretiza-se, relativamente a cada menor, mediante a elaboração de um Plano de Educação e Formação (PEF) com subordinação aos seguintes princípios: Individualização, tendo em conta a idade, a situação pessoal, os interesses e as necessidades de inserção escolar e social do menor, com base em diagnóstico inicial; Acessibilidade, permitindo a intervenção e a integração do menor em qualquer momento do ano letivo; Flexibilidade, permitindo a integração do menor em percursos de educação e formação ou de educação extraescolar, nomeadamente em ações suscetíveis de certificação ou de creditação no quadro de percurso subsequente; Continuidade, procurando assegurar uma intervenção permanente e integrada, através da frequência de atividades de desenvolvimento de competências, designadamente de carácter vocacional, de acordo com os recursos e as ofertas dos serviços e entidades tutelados ou apoiados pelos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, em especial quando concluído o 2º ciclo do ensino básico sem possibilidade de ingresso imediato em percurso subsequente; Faseamento da execução, permitindo o desenvolvimento da intervenção por etapas estruturantes do percurso educativo e formativo do menor; Celeridade, permitindo a obtenção de certificados escolares em período de tempo mais curto, nomeadamente de um ano e de dois anos para a conclusão dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, respetivamente; Atualização, permitindo a revisão e alteração do plano, em função das alterações de situação e de necessidades do menor, disponibilizando-lhe apoio psicopedagógico e favorecendo-lhe a frequência de atividades de orientação escolar e profissional. MetodologiaA intervenção do PETI inicia-se com o conhecimento de situações de risco concretizado ou eminente que envolvam menores e que sejam comunicadas ao PETI, quer através de formulário disponibilizado na homepage deste site, posteriormente enviado (mesmo anonimamente) para os endereços postais, fax ou e-mail do PETI, quer por quaisquer outros meios, ao alcance de quem, com sentido cívico e na defesa e proteção dos direitos da criança, alerte para as situações com que se deparam. Após a receção das sinalizações as equipas móveis multidisciplinares do PETI dinamizam e coordenam o diagnóstico de cada uma das situações comunicadas, envolvendo nesse processo outras entidades, como a Segurança Social, as CPCJ, o IRS – Instituto de Reinserção de Menores e as

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ECJ – Equipas de Crianças e Jovens, quer conheçam e acompanhem a situação ou não. Este diagnóstico entre outros aspetos é uma avaliação da situação escolar, da situação individual e da situação sociofamiliar dos respetivos menores sinalizados, por forma a encontrar a resposta mais adequada a cada situação.Considerando o diagnóstico efetuado, os menores são encaminhados para as respostas propostas com a finalidade de favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória e a certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos de idade.Considerado uma medida de inclusão social, o Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), concretiza-se através de Planos de Educação e Formação individualizados que integram uma componente de escolarização que favorece o cumprimento da escolaridade obrigatória, uma componente de formação para a ocupação e orientação vocacional, de acordo com os interesses e expectativas evidenciadas durante a intervenção, e uma componente de educação para a cidadania com o desenvolvimento de atividades de interesse social, comunitário e de solidariedade, com a finalidade de promover a integração social, com a mobilização de saberes relacionais e sociais. Para os jovens com idade igual ou superior a 16 anos os Planos de Educação e Formação individualizados integram uma componente de escolarização que favorece o cumprimento da escolaridade obrigatória e uma componente de formação em contexto de trabalho, de acordo com os interesses e expectativas evidenciadas por cada menor durante a intervenção.As atividades das componentes de formação, de formação em contexto de trabalho e de educação para a cidadania desenvolvem-se em articulação com entidades públicas e privadas da comunidade local, cuja intervenção seja considerada adequada às aprendizagens que se pretendem assegurar, nomeadamente, onde se privilegiem os critérios de natureza pedagógica, a integração e a inclusão social. No desenvolvimento do PIEF os jovens podem ser encaminhados para outras respostas que correspondam aos interesses e expectativas evidenciadas por cada um, nomeadamente para percursos de certificação escolar e profissional ou de certificação profissional, para os que concluíram com aproveitamento a escolaridade obrigatória, desenvolvidos no âmbito do Instituto do Emprego e Formação Profissional e/ou do Ministério da Educação.

       

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Anexo 5 - REGULAMENTO DO GAIPArtigo 1 º

Gabinete de Acompanhamento e Intervenção Pedagógica1. Os Gabinetes de Acompanhamento e Intervenção Pedagógica são espaços destinados a receber os

alunos a quem foi dada ordem de saída da sala de aula, e funciona um na EB da Alembrança e outro na Escola Secundária

2. Os GAIP constituem-se, pelo seu funcionamento, como uma oportunidade para os alunos poderem dialogar sobre as suas condutas independentemente das medidas de carácter corretivo e sancionatório que as mesmas possam acarretar

3. Os GAIP são compostos por um professor coordenador, e por uma equipa de docentes, nomeados pela Direção Executiva

Artigo 2 ºPrincípios Orientadores

Os GAIP, tem, como princípios orientadores da sua atividade:1. Mediação de conflitos entre os membros da Comunidade Educativa;2. Inserção plena dos alunos no contexto educativo;3. Promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos;4. Estabelecimento de relações harmoniosas entre os membros da Comunidade Educativa.

Artigo 3ºObjetivos

Os objetivos visados, pelos GAIP, decorrem do Projeto Educativo e são, nomeadamente, os seguintes:1. Promover a Escola como espaço de educação e formação;2. Facilitar a inserção dos alunos na Escola;3. Incrementar relações harmoniosas e facilitadoras do sucesso educativo;4. Promover a educação para a cidadania e para uma sociedade democrática;5. Acompanhar, monitorizar e prevenir as situações de indisciplina.

Artigo 4ºFuncionamento

1. Aos GAIP é atribuído um espaço de acordo com as condições necessárias ao seu funcionamento e atendendo aos espaços disponíveis nas escolas.

2. O horário de funcionamento é fixado anualmente de acordo com os recursos humanos e físicos disponíveis.

3. As normas e procedimentos necessários, ao funcionamento desta estrutura são fixados anualmente, sendo objeto de ampla divulgação entre a Comunidade Educativa.

Artigo 5ºCoordenação

1. O mandato do coordenador do Gabinete de Apoio Disciplinar é de um ano.2. O professor coordenador do Gabinete de Apoio Disciplinar é responsável pela coordenação da equipa de

professores, designada para assegurar o seu funcionamento, bem como pela ligação e articulação com outras estruturas de orientação educativa

3. Compete, igualmente, ao coordenador apresentar à Direção Executiva, relatórios de desenvolvimento e funcionamento da atividade do Gabinete de Acompanhamento e Intervenção Disciplinar

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Anexo 6 – AULAS NO EXTERIOR E VISITAS DE ESTUDO1. As aulas que decorrem no exterior da escola e desde que se limitem à área circundante da

mesma, carecem de autorização prévia do Diretor/Órgão de Gestão que decidirá em função das circunstâncias.

2. Para as atividades a levar a cabo longe da escola – Visitas de Estudo, há que observar os seguintes requisitos:a) Todas as visitas devem constar do Plano Anual de Atividades e do Projeto Curricular de Turma;b) Em casos excecionais e na impossibilidade de serem analisadas atempadamente pelo Conselho Pedagógico, as propostas são sujeitas à aprovação do Diretor/Órgão de Gestão e comunicadas posteriormente àquele órgão, para integração no Plano Anual de Atividades.c) Nas visitas de estudo é necessário garantir pelo menos um professor por cada grupo até 15(quinze) alunos.d) Sempre que o transporte utilizado nas visitas de estudo de alunos até aos 16(dezasseis) anos se realize em automóvel ligeiro ou pesado de passageiros, público ou particular, os professores que acompanham os alunos a atravessar a via devem usar colete refletor e raqueta de sinalização, devidamente homologados.e) As visitas de estudo ao estrangeiro, além dos requisitos referidos nos pontos anteriores, são objecto de normas próprias regulamentadas superiormente;f) Os professores envolvidos nas visitas de estudo devem entregar ao professor organizador pela atividade o(s) plano(s) de aula, para as aulas de substituição dos alunos e/ou Turmas não envolvidas na visita de estudo.

3. A Escola não se responsabiliza por qualquer bem pessoal transportado pelos alunos para além dos que forem recomendados.

4. Os alunos que não integrarem a visita de estudo terão de permanecer na escola cumprindo o seu horário letivo.

5. Cabe ao professor(es) organizador(es):a) Estabelecer os contactos com os locais a visitar e proceder ao contrato de transporte. Quando não for viável alugar um autocarro ou por interesse do professor organizador ou dos alunos e, tendo em conta os objetivos da visita, poder-se-á recorrer aos transportes públicos. Todavia, deverão os Pais/Encarregados de educação ser informados e conceder a respetiva autorização;b) Preencher o formulário próprio (disponíveis como modelo na pasta Escola do server) da atividade;c) Anexar a lista de alunos que integram à visita de estudo e o(s) plano(s) de aula necessários e entregar ao Diretor/Órgão de Gestão com a antecedência de uma semana;d) Informar os Encarregados de Educação do local, objetivos, dia, horário, meio de transporte e custo da atividade e solicitar autorização dos mesmos em formulário próprio. Não será, em caso algum, permitida a participação dos alunos em visitas de estudo sem a autorização respetiva;e) Recolher o contributo financeiro dos alunos quando as visitas de estudo não são totalmente comparticipadas pela Escola;f) Informar os restantes professores da Turma do dia, local e horário da visita de estudo, através de uma informação escrita colocada no livro de ponto, onde conste igualmente a lista dos alunos participantes, com a antecedência mínima de 5(cinco) dias úteis; g) Após a realização da visita de estudo entregar ao Diretor/Órgão de Gestão o respetivo relatório em formulário próprio (disponíveis como modelo na pasta Escola do server).

6. Aos alunos que se encontrem em visita de estudo não serão marcadas faltas de presença às aulas durante o período de realização da visita, podendo ser dispensados de presença na escola durante o tempo indispensável para o almoço se a visita ocupar apenas uma parte do dia7. Compete ao Diretor, após receção da fatura e dos valores entregues pelo professor organizador, mandar efetuar o respetivo pagamento.8. O professor numera e sumaria a aula da(s) turma(s) envolvida(s) na Visita de Estudo desde que a mesma seja realizada no âmbito da sua disciplina. 9. Os professores que acompanham a visita de estudo devem escrever no sumário das suas turmas e atividades “Em visita de estudo com a turma XXX” e assinar os respetivos livros de ponto, sem numerar a aula.10. Se o professor da turma já tiver numerado a(s) aula(s) o professor substituto não numera e assina o livro de ponto, assinalando “Cumprimento do plano de aula deixado pelo professor da disciplina”, 11. Os professores que, por força da comparência de todos os alunos numa visita de estudo, não possam lecionar as aulas devem registar no sumário “A aula não foi lecionada por motivo de visita de estudo”.

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