•TRIUNFO DA INDÚSTRIA CAPITALISTA • ASSALARIAMENTO

O período da revolução industrial, do final do século XVIII a meados do

século XIX, marcou o início de uma nova etapa do capitalismo.

•DESAPARIÇÃO DOS PEQUENOS PROPRIETÁRIOS RURAIS E ARTESÃOS INDEPENDENTES

•EMIGRAÇÃO DO CAMPO PARA A CIDADE

•ENGAJAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO FEMININA E INFANTIL •LONGAS JORNADAS DE TRABALHO

•FALTA DE INFRA-ESTRUTURA NAS CIDADES

•SUICÍDIOS, ALCOOLISMO, CRIMINALIDADE, EPIDEMIAS.

La Liberté guidant le peuple, por Eugene Delacroix.

O Terceiro-Estado carregando o Primeiro e o Segundo Estados nas

costas.Proclamação da Constituição francesa

de 1791.

•JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712-1778): “O CONTRATO SOCIAL”. DEFESA DA SOBERANIA POPULAR.

•VOLTAIRE (1694-1778)- “CARTAS INGLESAS”- TOLERÂNCIA RELIGIOSA E MONARQUIA CONSTITUCIONAL EXPERIMENTADAS NA INGLATERRA. •MONTESQUIEU (1689-1755) “O ESPÍRITO DAS LEIS”- DIVISÃO DOS PODERES

•TÉRMINO DO VELHO REGIME (VELHA ESTRUTURA FEUDAL COM SEU ESTADO MONÁRQUICO ABSOLUTISTA);

•SUJEITOS: BURGUESIA E MASSAS RURAIS E URBANAS;

•CONSTRUÇÃO DE UM ESTADO LAICO;

•CONFISCO DO PATRIMÔNIO DA IGREJA, FIM DO VOTO MONÁSTICO E DO CONTROLE DA EDUCAÇÃO;

•PROFUNDAS INOVAÇÕES NO CAMPO POLÍTICO-JURÍDICO: A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO (AGOSTO DE 1789)

•O PRINCÍPIO DO GOVERNO REPRESENTATIVONENHUM GOVERNO PODE EXISTIR SENÃO COMO REPRESENTANTE DA VONTADE DOS CIDADÃOS.

•O PRINCÍPIO DA CIDADANIA (direitos políticos)> OS SÚDITOS PASSAM A SER CIDADÃOS, COM VOZ ATIVA NA CONDUÇÃO DOS DESTINOS DA SUA SOCIEDADE E A EXPRESSAR SUA OPINIÃO ATRAVÉS DO VOTO E DE ELEIÇÕES PERIÓDICAS; IGUALDADE DE TRATAMENTO PERANTE A LEI.

•O PRINCÍPIO DO INDIVIDUALISMO (direitos individuais)> DIREITO A PROPRIEDADE;DIREITO A PRIVACIDADE, A INVIOLABILIDADE DO LAR E DA CORRESPONDÊNCIA; A IR E VIR; DE REUNIÃO E DE LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO

•O PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE> OS HOMENS PASSAM A SE CONSIDERAR INTEGRANTES DE UMA NACIONALIDADE, NÃO LUTAM MAIS PELO REI, MAS PELA NAÇÃO (TERRITÓRIO, CULTURA, IDIOMA, CARATERÍSTICAS PRÓPRIAS)

•CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO E DO LIBERALISMO ECONÔMICO.

•BASES MATERIAS PARA A SOCIEDADE MODERNA

•IDADE DA RAZÃO

•MANIFESTAÇÕES DE REVOLTA DOS TRABALHADORES;

• ORGANIZAÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA: ASSOCIAÇÕES LIVRES E SINDICATOS

Crianças trabalhando numa fábrica de Ferramentas na França de 1880.

•MELHORES SALÁRIOS

•REDUÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO NAS FÁBRICAS

•DIREITO À GREVE

•DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

•FÉRIAS

•LEGITIMAÇÃO DOS SINDICATOS.

•RESPOSTA INTELECTUAL ÀS NOVAS SITUAÇÕES COLOCADAS PELAS REVOLUÇÕES INDUSTRIAL E FRANCESA.

•REFLEXÃO SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES, CRISES E CONFLITOS DE CLASSE NAS SOCIEDADES OCIDENTAIS MODERNAS.

SAINT-SIMON, COMTE , LE PLAY, DURKHEIM: •COMO ESTABILIZAR A NOVA ORDEM SOCIAL?

•COMO CONTROLAR E NEUTRALIZAR NOVOS LEVANTES REVOLUCIONÁRIOS?

•É PRECISO CONHECER AS LEIS QUE REGEM OS FENÔMENOS SOCIAIS: É PRECISO CONSTRUIR UMA CIÊNCIA DA SOCIEDADE.

•VISÃO OTIMISTA NO INDUSTRIALISMO → SATISFAÇÃO DE TODAS AS NECESSIDADES HUMANAS;

•PROGRESSO ECONÔMICO → NÃO DEIXARIA AFLORAR OS CONFLITOS SOCIAIS

•A “FÍSICA SOCIAL “DEVERIA ESTUDAR OS FENÔMENOS SOCIAIS UTILIZANDO-SE DO MESMO ESPÍRITO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA.

•POSITIVISMO DE COMTE, PREGAVA UMA RECONCILIAÇÃO ENTRE ORDEM E PROGRESSO.

•A SOCIOLOGIA DEVERIA ORIENTAR-SE NO SENTIDO DE CONHECER E ESTABELECER AS LEIS IMUTÁVEIS DA VIDA SOCIAL.

•OBRAS: CURSO DE FILOSOFIA POSITIVA (6 VOLUMES); DISCURSO SOBRE O CONJUNTO DO POSITIVISMO; SISTEMA DE POLÍTICA POSITIVA.

•REVALORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FAMÍLIA NA INTEGRAÇÃO E NA COESÃO DA VIDA SOCIAL COMO “UNIDADE SOCIAL BÁSICA”.

•REAFIRMAÇÃO DA AUTORIDADE DO “CHEFE DE FAMÍLIA”, EVITANDO A IGUALDADE JURÍDICA DE HOMENS E MULHERES;

•DELIMITA O PAPEL DA MULHER ÀS FUNÇÕES EXCLUSIVAS DE MÃE, ESPOSA E FILHA (31)

•OBRA: OS OPERÁRIOS EUROPEUS.

• O “CAOS SOCIAL” ERA FRUTO DE UMA DESORGANIZAÇÃO INTELECTUAL, ERA PRECISO REFAZER UMA CONSCIÊNCIA NAS SOCIEDADES;

• OS VALORES MORAIS : ELEMENTOS PARA NEUTRALIZAR AS CRISES ECONÔMICAS E POLÍTICAS DE SUA ÉPOCA;

BENEDITO MARTINS, Carlos. O que é Sociologia, 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

FORASTIER DA SILVA, Rogério. Conquista da Cidadania: Revolução Francesa: um histórico sobre a revolução na França. São Paulo: Núcleo, 1991;

HOBSBAWN, E.J.. A Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

HOBSBAWN, E.J.. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977.