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Revolução Industrial
A Revolução (evolução) Industrial
representou o uso da maquinofatura e
a maturidade capitalista, graças à
abundância de capitais acumulados e
também de mão de obra.
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Fases tecnológicas da Revolução Industrial
Primeira (1760-1850): carvão, ferro,
tecidos e vapor. Transição da oficina
para a fábrica e da empresa individual
para a companhia por ações.
Segunda (1850-1950): aço, eletricidade,
petróleo e expansão. Aparição das
grandes firmas e monopólios.
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Modos de Produção
Produção artesanal - o produtor (artesão) exercia pleno
controle sobre as diversas fases do processo produtivo,
não havendo divisão do trabalho entre várias pessoas.
Produção manufatureira - as oficinas ainda não
possuíam máquinas, mas dispunham de grande
número de operários, equipados com ferramentas, que
trabalhavam sob a coordenação de um gerente de
produção. Introdução da divisão do trabalho
produtivo.
Produção mecanizada - a maquinofatura, isto é, à
produção mecanizada nas fábricas.
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Pioneirismo Inglês
Acúmulo de capitais - zona de livre comércio e créditos financeiros;
Controle capitalista do campo - racionalização dos métodos agrícolas;
Crescimento populacional;
Posição geográfica;
Jazidas de carvão.
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Técnicas que marcaram o início da Revolução Industrial
1735 - Produção do ferro com carvão-coque, por Darby.
1767 – Criação da máquina de fiar por James Hargreaves.
1769 - Desenvolvimento da máquina a vapor , por James Watt.
1779 – Máquina de fiar, a vapor, por Samuel Crompton.
1785 - Desenvolvimento do tear mecânico (hidráulico), por Richard Arkwright.
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Consequências da Revolução Industrial
Capitalismo industrial - principal modo de produção
europeu
Empresários x proletariado;
Exploração do trabalhador;
Divisão do trabalho e alienação;
Produção em série e padronização dos gostos;
Desenvolvimento dos transportes e das comunicações;
Urbanização;
Livre-comércio;
Liberalismo: François Quesnay e Adam Smith.
Capitalismo
Sistema econômico, político e social
Karl Marx (1818-1883): pagamento de salário ao trabalhador;
Max Weber (1864-1920): economia baseada no mercado;
Capitalismo comercial – industrial – financeiro;
Ferrovias (investimento privado) – Leão britânico;
França: investimentos em infraestrutura e artigos de luxo;
Alemanha: Unificação (1871). Zollverein (Prússia).
Mercado consumidor. Mão de obra abundante. Trabalho
livre. Investimentos públicos. Ferrovias.
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O trabalho na Inglaterra
Crise de produção: Produtos inadequados a outros países e às
Colônias, inclusive ao Brasil;
Operários / Desemprego / Mecanização da agricultura;
Cercamentos;
Fábricas;
Ludistas (quebradores de máquinas);
Cartistas (direitos políticos);
Socialismo científico (Marx e Engels – Manifesto do Partido Comunista);
Anarquismo;
Associação Internacional dos Trabalhadores (Londres-1864).
Comuna de Paris (1871);
Social –democracia. 8
Pensamento social-cristão
Pensadores cristãos, como Robert Lamennais, Adolph
Wagner, J. D. Maurice e outros, procuraram lançar apelos às
classes dominantes para que fossem aliviados os sofrimentos
das classes trabalhadoras. O objetivo era promover uma
reforma na sociedade, conciliando os interesses dos capitalistas
industriais com certos padrões mínimos de dignidade humana
exigidos pela classe operária.
Rerum Novarum
Em 1891, o papa Leão XIII promulgou a encíclica
Rerum Novarum, em que expunha as bases da doutrina social
católica.
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Referências
COTRIM, G.. História Global – Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2007.
FIGUEIRA, G. D.. História. São Paulo: Ática, 2005. (Série: Novo
Ensino Médio).
MOTA, M. B. e BRAICK, P. R.. História das Cavernas ao Terceiro
Milênio. São Paulo: Moderna, 2000.
MORAES, J. V.. Caminhos das Civilizações. São Paulo: Atual, 1955.
CAMPOS F. e MIRANDA, R. G.. Oficina de História: História
Integrada. São Paulo: Moderna, 2001.
BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental – O
drama da raça humana. 27. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1986. V.
I e II.
VAINFAS, Ronaldo et al. HISTÓRIA:das sociedades sem Estado às monarquias
absolutistas. São Paulo: Saraiva, 2010. V. 1 e 2.
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