revolução francesa

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Revolução Francesa José Victor Afonso e Danilo Jorge Domingues 8ºB

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Page 1: Revolução francesa

Revolução FrancesaJosé Victor Afonso e Danilo Jorge Domingues

8ºB

Page 2: Revolução francesa

Crise do Antigo Regime

Em 1789 a França atravessava uma grande crise . Nessa época a sociedade estava dividida em 3 Estados. O primeiro Estado era formado pelo clero, que não pagava impostos. Já o baixo clero vivia na miséria. O segundo Estado era formado pela nobreza, que tinha amplos privilégios, inclusive de não pagar impostos. Já o terceiro Estado era formado pelos burgueses e camponeses, que viviam na miséria. Devido à grande, o rei convocou a Assembleia dos Estados Gerais. Porém, os três Estados chegaram a um impasse. O primeiro e segundo Estado queriam que o terceiro Estado pagasse impostos maiores, mas o terceiro estado recusou, falando que a nobreza deveria pagar impostos também. Eles decidiram então fazer uma votação. Porém, o primeiro e segundo estado queriam voto censitário, e o terceiro estado queria voto por cabeça, chegando novamente a um impasse. O terceiro estado então, revoltado, se retirou da Assembleia dos Estados Gerais e fundou sua própria assembleia, chamada de Assembleia Nacional Constituinte. E assim começa a Revolução Francesa. Os membros da Assembleia acusaram o rei Luís XVI de estar traindo a revolução. A família real foi presa e a Assembleia elegeu a Convenção Nacional, assembleia eleita por voto masculino. No dia 22 de setembro foi proclamada a República.

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A Convenção Nacional

Após a proclamação da república, os revolucionários se dividiram em três: Girondinos, que representavam a alta burguesia. Jacobinos que representavam a baixa burguesia. E a planície, que representava a média e parte da alta burguesia. Os Jacobinos, insatisfeitos com o trabalho dos Girondinos, tomaram o poder e instauraram o período do Terror, onde muitos Girondinos morreram, assim como qualquer um que discordasse da revolução. Os Girondinos, voltando ao poder instauraram uma nova Constituição chamada de Diretório.

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O Diretório

O poder executivo do Diretório foi escolhido por um Assembléia por meio do voto censitário. Os cinco membros da alta burguesia que governavam o Diretório chamaram um jovem general chamado Napoleão Bonaparte para governar no Diretório também. Napoleão saiu do Egito, onde estava, e foi para a França. Chegando lá, deu um golpe de estado chamado de Golpe de 18 Brumário, que tirou todos os diretores do poder. Iniciava -se o império Napoleônico.

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O Império Napoleônico

Depois do Golpe de 18 Brumário foi elaborada a nova Constituição, que instaurava o Consulado como forma de governo, inaugurando a Era Napoleônica. A Era Napoleônica foi dividida em dois períodos, o Consulado e o Império.

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O Consulado

No Consulado, o poder Executivo era exercido por três cônsules. Napoleão, como primeiro cônsul, tinha em mão amplos poderes. Napoleão promoveu a reforma do Direito, elaborando o código Civil Napoleônico, o que consolidou as conquistas da burguesia ocorridas na Revolução Francesa, como a laicização do Estado, a propriedade privada, a liberdade econômica, o restabelecimento da escravidão nas colônias. Com apoio da burguesia, Napoleão fez um plebiscito e se tornou cônsul vitalício.

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O Império

Napoleão fez realizar um novo plebiscito no qual 60% da população confirmaram a instituição do regime político monárquico e ele se tornou imperador da França. No plano interno houve incentivo à agricultura. No plano externo Napoleão disputou contra a Inglaterra o poder político e econômico e enfrentou a terceira coligação contra a França, formada pela Inglaterra, Áustria e Rússia. Para derrotar a Inglaterra, Napoleão fez o Decreto de Berlim, fechando todos os portos da Europa aos navios ingleses, com o objetivo de acabar com a marinha inglesa e sua economia. Esse ato ficou conhecido como Bloqueio Continental. Portugal não fechou seus portos à Inglaterra. Para manter o bloqueio, Napoleão resolveu invadir Portugal. O príncipe regente, Dom João, com apoio inglês transferiu a sede da Corte portuguesa para o Brasil. Agora a França dominava toda a Europa, com exceção da Inglaterra.

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O Fim do Império Napoleônico

Enquanto a Inglaterra intensificou seu comércio com as colônias nas Américas, quem ficou prejudicado foi a França por causa da falta de produtos e alimentos. Devido a isso, a Rússia rompeu o bloqueio. Napoleão então repreendeu a Campanha da Rússia, formando um exército de quase 600 mil homens para invadir o país. Porém, quando chegaram a Moscou, o czar russo Alexandre I havia evacuado a população e ateado fogo na cidade, de modo que os franceses ficaram sem abrigo ou alimento. Napoleão então resolveu recuar para a França, mas o frio matou a maioria de seus homens. Graças à falha da Campanha da Rússia, os outros países europeus foram estimulados a se rebelar contra o domínio francês. Foi formada uma nova coligação contra a França formada pela Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra. Napoleão foi derrotado e abdicou o trono. Luis XVIII foi convidado a retomar o poder. Napoleão foi mandado para a Ilha Elba. Mas em 1815 conseguiu fugir, foi para a França e retomou o poder. Luis XVIII fugiu para a Bélgica. Napoleão ficou apenas cem dias no governo, o que ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado para a Ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821