revolução francesa
TRANSCRIPT
Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e os privilégios do clero e da nobreza. Foi influenciada
pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité),
frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.
A Revolução Francesa foi liderada pela burguesia para obter luta o poder político, com o principal objetivo de derrubar o antigo regime absolutista.
As causas da Revolução:
Intelectuais: difusão das ideias iluministas com o famoso lema de liberdade, igualdade e fraternidade, que levaram os revolucionários a lutar contra o absolutismo e
pela igualdade social;
Políticas: o despotismo dos Bourbons não era mais aceito com a justificativa de poder divino, as influências iluministas fizeram o cenário político se alterar radicalmente;
Econômicas: a França enfrentava uma grave crise econômica devido a colheitas insuficientes o que levou a fome;
“A idade contemporânea começou às 17h de 14 de julho de 1789.Nesse horário, a prisão que simbolizava a Monarquia em Paris foi ocupada
pelo povo, que assim dava início à revolução Francesa. Ou seja, a Revolução Francesa foi responsável por transformações
políticas fundamentais no mundo ocidental.
Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França.
Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana
(1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios
universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas,
uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A Bastilha era uma fortificação em Paris onde eram encarcerados e torturados todo o tipo de gente: inimigos da Monarquia,
ladrões, salteadores,etc., mas por lá havia algo mais...havia pólvora, munição, armas, e no desenrolar da revolução a
população parisiense sublevada se deslocou em massa ao local a procura de mais armas para sua incontrolável sede de sangue.
Os sans-culottes eram artesãos, trabalhadores e
até pequenos proprietários que viviam nos arredores de Paris. Recebiam esse nome porque não usavam os
elegantes calções que a nobreza vestia, mas uma
calça de algodão grosseira.
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar
e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os
girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia
e queriam evitar uma participação maior dos
trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os
jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma
maior participação popular no governo. Liderados por
Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e
defendiam também profundas mudanças na sociedade que
beneficiassem os mais pobres.
Feita de pedra, a bastilha tinha oito torres e paredes de 2,75 metros de espessura. Para entrar, era preciso vencer duas pontes-levadiças,
pois ao redor do castelo havia um fosso de mais de 25 metros de largura, por onde passava água do rio Sena, que corta a cidade de
Paris. Em busca de armas o povo se dirige à fortificação, ao longo do dia, o povo começa a se agitar. Alguns mais exaltados, cortam a golpes de machado as correntes das portas exteriores. Ninguém sabe de onde vem o primeiro tiro, mas é o estopim de um conflito armado
entre a população e os soldados da fortaleza.
Logo após a consolidação da Revolução implanta-se na França um regime de terror, em que é inventada uma nova
forma de execução: A Guilhotina, que foi usada até a década de oitenta do século XX na França, como pena capital.
A grande guilhotina desce sobre a cabeça de Luís XVI, que é exibida ao povo, como se costumava fazer com todos os executados
Quando se fala em Guilhotina, todos logo recordam dos tempos da Revolução Francesa, isto não é estranho apesar de já ter sido utilizada em épocas anteriores como no caso da Escócia. Porém, tal associação constante com este marco francês se deve ao fato de ser o principal método de execução, idealizada pelo médico francês Joseph-
Ignace Guillotin, daí a se chamar Guilhotina. Fato interessante é salientar que a ideia do médico não era uma ideia cruel e sim o
contrário, pois antes os condenados tinham mortes bárbaras e duradouras, perdendo a vida aos poucos, por causa disto, Joseph teve a idéia de criar tal instrumento como
forma de promover uma morte rápida e sem dor. Contudo, antes de ser aprovada, foram realizados vários testes no Hospital Municipal
de Paris. Surge então neste momento, um contraponto na ideia de morte rápida defendida pelo inventor, uma vez que alguns cientistas começam a pregar que depois
de decapitada a cabeça, a pessoa teria alguns segundos de lucidez. Mesmo assim, a ideia passou a ser aceita e utilizada, se espalhando pelo mundo todo e vigorando no país fundador até 1981, quando Mitterrand aboliu a pena de morte no
país. Interessante citar, é que ao contrário do que muitos pensam, a guilhotina não era
utilizada para todos os condenados, naquela época havia dois tipos de execuções: a forca e a guilhotina. Para os camponeses pobres era reservado o direito a morte pela
forca, pois era associada a pessoas desprovidas de terras, por isso sua morte era sem tocar o chão, já os nobres, donos de terras, tinham sua mortes na guilhotina, uma vez
que, ao cortar a cabeça, o sangue escorreria e cairia no chão, marcando seu laço eterno com a terra.
Morte pela guilhotina: entre 35.000 e 40.000 pessoas foram executadas durante o período do "Terror’’, todo e qualquer suspeito de se opor ao
regime passou a ser decapitado, dessa forma a guilhotina passou a ser símbolo de crueldade e opressão.
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de
conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam
vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O
presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a
acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena,
trinta e oito anos, viúva do rei da França."
Na época da Revolução Francesa, conta-se que era pedido a muitos
dos condenados que ficassem piscando o quanto
conseguissem depois da decapitação. Enquanto muitos não piscavam nenhuma vez, alguns
conseguiam piscar por até 30 segundos
Museu Madame Tussauds
Na foto as famosas cabeças que foram
guilhotinadas, Louis XVI (1754-1795), Marie
Antoinette (1756-1793), Carrier (1756-1794), Hébert (1757-1794) e
Robespierre (1758-1794).
Lâmina original que decapitou
a rainha.
A Guilhotina foi amplamente utilizada para infringir a pena capital a todos(as)
considerados inimigos(as) da Revolução. Inclusive Maria Antonieta,
que, semanas antes de ser guilhotinada ficou com os cabelos totalmente
brancos de preocupação na prisão antes de ser executada.
As cores vermelho, branco e azul, adotadas pelos revolucionários, se tornaram as cores da bandeira da França
Mesmo hoje em dia sendo raro alguém morrer por ser decapitada, existe um fato interessante sobre isso. Os franceses consideravam o método mais humano de morte, por “simplesmente” ser um método rápido e indolor. Porém uma história
diz que um neurocientista francês pediu a um amigo condenado à guilhotina, que durante e após a execução começasse a piscar o mais rápido que pudesse, e
segundo a lenda, após ser decapitado, a cabeça ainda piscou por 11 segundos. O mais incrível é que isso talvez seja possível, já que antes de ser decapitada, a cabeça recebeu oxigênio. Por isso, mesmo sem o restante do corpo, a cabeça
pode sim, estar ciente de tudo que a cercava por esse curto tempo.
A Torre Eiffel foi erguida em homenagem aos centenário da Revolução. Projetada por Gustave Eiffel, que venceu um concurso de design arquitetônico. A imponente torre foi inaugurada em 31 de Março de 1889 e no início não agradou a todos os parisienses.
Torre Eiffel
Um marco histórico da engenharia .
Um exemplo ousado de engenharia para a época. A mais alta estrutura do mundo deveria suportar a força
do vento.