revoltas populares na primeira república

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1. Revoltas populares na Primeira Repblica O movimento do cangao (serto nordestino, fim do sculo XIX at meados do XX) A guerra de Canudos (1893-1897) A revolta do Contestado (Paran/Santa Catarina, 1912-1916) A Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910) A Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904) 2. O Cangao Virgulino Ferreira, o Lampio, e seu bando, fotografados por Abraho, em 1936. Xilogravura de Lampio e Maria Bonita feito para literatura de Cordel 3. O Cangao Contexto do serto nordestino no fim do Imprio e incio da Repblica: secas, fome, abuso de autoridade pelos coronis, etc. Cangaceiros confrontavam com coronis, polcia, bandos rivais; praticavam roubos, assassinatos, seqestros. Honra e Vingana. Criminalidade OU contestao social de pessoas oprimidas? Virgulino Ferreira da Silva (Lampio) Morto em 1938 O Cangao na identidade nordestina Justiceiros, heris (literatura de Cordel) 4. Canudos Dificuldades enfrentadas pelo povo do serto nordestino religio como sada Messianismo (crena em um enviado de Deus que traria uma nova era de bonana para o povo) Antonio Conselheiro (lder): A terra no tem dono. A terra de todos. seguidores 1893 - Instalao do Arraial de Canudos, que chegou a ter 25 mil habitantes. Populao de Canudos: sertanejos sem- terra, ex-escravos, pequenos proprietrios pobres, pessoas perseguidas por coronis 5. A Guerra de Canudos Organizao comunitria: colheitas, rebanhos e frutos do trabalho eram repartidos e o restante vendido ou trocado com vizinhos. Propriedade privada eram exclusivamente bens de uso pessoal (roupas, mveis). Represso: Igreja Catlica Conselheiro desviava os fiis; Proprietrios Ocupao das terras e no pagamento de impostos Repblica Conselheiro era acusado de ser monarquista 6. Expedies do governo contra Canudos: 1: 100 homens, cercados por 1000 de Conselheiro. 2: 543 praas, 14 oficiais, 3 mdicos, 2 canhes Krupp e duas metralhadoras (melhor equipamento da poca) e derrota da represso. 3: 1300 combatentes, 15 milhes de cartuchos e 70 tiros de artilharia; Derrota causa comoo nacional e percebida por parte da populao como incio de uma conspirao restauradora monarquista. 4: 2 colunas com mais de 5 mil homens e preparada minuciosamente; no decorrer da luta, seus contingentes recebero reforos de 4 mil homens; Em 5 de outubro Canudos derrotado. 7. Guerra do Contestado Contestado: regio disputada por Santa Catarina e Paran Fazendeiros, Southern Brazil Lamber and Colonization e Brazil Railway (empresas que exploravam a regio) empregavam em condies desumanas sertanejos sem-terra. Com o fim das obras de uma Estrada de Ferro, a crise social piorou. Liderana de Jos Maria fundao de povoados da Monarquia Celeste (governo prprio e normas igualitrias) Movimento Messinico Vilas santas com organizao prpria e contrrios Repblica Represso feita pelos fazendeiros, das empresas estrangeiras e do Estado. 8. Guerra do Contestado Vila Santa na regio do Contestado. Imagem do monge Jos Maria. 9. Revolta da Vacina Problemas urbanos no RJ: Pobreza, desemprego, problemas de saneamento (esgoto, lixo, mosquitos) surtos de febre amarela, peste bubnica, varola Desejo do governo de transformar Rio de Janeiro na capital do progresso Reformas de Rodrigues Alves (presidente) e Pereira Passos (prefeito) 10. As Reformas Pereira Passos e a Revolta da Vacina Reformas: alargamento das ruas do centro, ampliao do saneamento e reforma da zona porturia Demolio de cortios e casebres e remoo forada das famlias para favelas e regies de periferia Lei da vacinao obrigatria (mdico e sanitarista Oswaldo Cruz) No houve esclarecimento para a populao Violncia na aplicao Reao contra o contexto de autoritarismo governamental Revolta urbana entre 12 e 15 de novembro de 1904 11. Charge de Carlos Latuff (2012) retratando as remoes em nome do progresso na atualidade (acima). direita, charge da revista O Malho (1904), retratando a Revolta da Vacina. 12. Revolta da Chibata Revolta dos marinheiros (majoritariamente negros) contra as pssimas condies de trabalho: Pssima alimentao Salrios baixos Cdigo de disciplina da Marinha, que punia os marinheiros com chibatadas Liderana de Joo Cndido, o Almirante Negro Tomada de alguns navios e apontar dos canhes para a cidade do RJ Governo engana marinheiros concedendo-lhes vitria, mas acaba prendendo e exilando revoltosos. 13. Chibata! - HQ 14. Glria a todas as lutas inglrias Que atravs da nossa histria No esquecemos jamais Salve o almirante negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais (O mestre sala dos mares, de Joo Bosco e Aldir Blanc) 15. Dicas de msicas: O mestre sala dos mares, sobre Joo Cndido e a Revolta da Chibata: http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/o-mestre-sala-dos-mares.html O Encontro de Eike Batista e Lampio, sobre o Cangao e sua relao com os dias atuais: http://www.vagalume.com.br/el-efecto/o-encontro-de-lampiao-com-eike-batista.html