revolta da chibata

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Page 1: Revolta da Chibata
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Introdução

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro(Baia de Guanabara). Começou no dia 22 de novembro de 1910.

Neste período as condições de trabalho eram precárias, os marinheiros tinham remuneração baixa, recebiam péssima alimentação durante as longas viagens e o mais grave, estavam submetidos a punições corporais, caso desobedecessem alguma regra. Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.

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Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas)

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Causas da revolta

O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro

Marcelino Rodrigues foi castigado com 250

chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha,

dentro do navio Minas Gerais. O navio de guerra

estava indo para o Rio de Janeiro e a punição

ocorreu na presença dos outros marinheiros.

Page 5: Revolta da Chibata
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O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três

oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos

conseguiram o apoio de marinheiros do

encouraçado São Paulo.

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Reivindicações

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como

o Almirante Negro) redigiu então uma carta

reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na

alimentação e anistia para todos que participaram

da revolta. Caso não fossem cumpridas as

reivindicações, os revoltosos ameaçavam

bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então

capital do Brasil).

Page 8: Revolta da Chibata

Diante da grave situação, o presidente Hermes da

Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos.

Porém, após os marinheiros terem entregues as

armas e embarcações, o presidente solicitou a

expulsão de alguns revoltosos.

Hermes da Fonseca

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A insatisfação retornou e, no começo de

dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na

Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente

reprimida pelo governo, sendo que vários

marinheiros foram presos em celas subterrâneas da

Fortaleza da Ilha das Cobras.

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Neste local, onde as condições de vida eram

desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros

revoltosos presos foram enviados para a

Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos

forçados na produção de borracha.

Page 11: Revolta da Chibata

Alguns deles, contudo, nem chegaram ao destino: foram fuzilados a bordo da embarcação. Os demais revoltosos foram presos em calabouços da ilha das Cobras, sendo que, em pouco mais de um dia, apenas dois dos 18 graduados presos ali sobreviveram às condições insalubres do local

Page 12: Revolta da Chibata

O líder da revolta João Cândido foi expulso da

Marinha e internado como louco. No ano de 1912,

foi absolvido das acusações junto com outros

marinheiros que participaram da revolta.

Page 13: Revolta da Chibata

Discriminado e perseguido pela Marinha até ao fim de sua vida.Na capital do estado do Rio de Janeiro, veio a falecer de Câncer, pobre e esquecido aos 89 anos de idade. Porém deixou um grande legado ,principalmentena luta contra os castigos corporais sofridos pela sua classe,a dos marinheiros.