revista zn edição 158

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Filantropia Casa Nova Mulher, um espaço de construção de identidade História Cultura O portal para o seu dia a dia Espaço Cultural CPOR São Paulo Confira o que acontece na zona norte 16 anos www.universozn.com.br A maravilha e os desafios de gerar e cuidar de uma vida. Só uma mãe é capaz

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Revista ZN - MAIO/15 Entrevistas, gastronomia, moda, saúde, educação, crônica, comportamento, por dentro, meio ambiente, acontece, filantropia, história, cultura, cotidiano, defesa do consumidor e espaço criança.

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Page 1: Revista ZN edição 158

FilantropiaCasa Nova Mulher, um espaço de construção

de identidade

História

Cultura

O portal para o seu dia a dia

Espaço CulturalCPOR São Paulo

Confira o queacontece na zona norte

16 anos

www.universozn.com.br

A maravilha e os desafios de gerar e cuidar de uma vida.

Só uma mãe é capaz

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Page 2: Revista ZN edição 158

• MAIS DE 700 MIL CONSUMIDORES.

• 222 LOJAS EM 27 MIL M² DE ABL.

Não é só no mapa

que a Zona Norte

está acima das outras

regiões da cidade.

No consumo também.

Aproveite essa oportunidade. Seja um lojista.

Movidos pelo nosso propósito de democratizar a moda, estamos aumentando nossa presença em todo o Brasil. Aderimos ao Cantareira Norte Shopping por ser um empreendimento moderno e que agradará a todos os clientes da região.

/E&QPCNF�ƅU�$TCUKN

“É muito relevante estarmos presentes em um centro de compras numa região que abarca uma população de 700 mil pessoas. Além da importância da Zona Norte de São Paulo, é determinante para o McDonald’s poder atingir também os moradores de cidades muito próximas com grande potencial de consumo.

Veja o tour virtual 3D.

Imagens meramente ilustrativas.

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001 (esquina com Estrada do Corredor) – Parada de Taipas

Tel.: 11 3077 2100

cantareiranorteshopping.com.br

C&A Brasil

“A C&A é líder do varejo de moda brasileiro e possui mais de 280 lojas em 25 estados e no Distrito Federal. O objetivo é estar cada vez mais próxima de suas clientes. Por esta razão, estará presente no Cantareira Norte Shopping, que será um importante centro de compras de São Paulo, destacando-se na região norte da cidade.

”Riachuelo

| Planejamento | Comercialização | Administração

20601_Cantareira_Anuncio_Dupla_41x27.5cm.indd 1 29/04/15 09:42

29/04/2015 - 14:53278609_AGENCIA TUDO_Lumine_410x277

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Page 3: Revista ZN edição 158

• MAIS DE 700 MIL CONSUMIDORES.

• 222 LOJAS EM 27 MIL M² DE ABL.

Não é só no mapa

que a Zona Norte

está acima das outras

regiões da cidade.

No consumo também.

Aproveite essa oportunidade. Seja um lojista.

Movidos pelo nosso propósito de democratizar a moda, estamos aumentando nossa presença em todo o Brasil. Aderimos ao Cantareira Norte Shopping por ser um empreendimento moderno e que agradará a todos os clientes da região.

/E&QPCNF�ƅU�$TCUKN

“É muito relevante estarmos presentes em um centro de compras numa região que abarca uma população de 700 mil pessoas. Além da importância da Zona Norte de São Paulo, é determinante para o McDonald’s poder atingir também os moradores de cidades muito próximas com grande potencial de consumo.

Veja o tour virtual 3D.

Imagens meramente ilustrativas.

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001 (esquina com Estrada do Corredor) – Parada de Taipas

Tel.: 11 3077 2100

cantareiranorteshopping.com.br

C&A Brasil

“A C&A é líder do varejo de moda brasileiro e possui mais de 280 lojas em 25 estados e no Distrito Federal. O objetivo é estar cada vez mais próxima de suas clientes. Por esta razão, estará presente no Cantareira Norte Shopping, que será um importante centro de compras de São Paulo, destacando-se na região norte da cidade.

”Riachuelo

| Planejamento | Comercialização | Administração

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Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780Santana.D i a D a S M ã e S

D i a Da S M ã e SC o M p R e e g a n h e

de 24 de abril a 10 de maio

Junte suas notas fiscais de compras

realizadas no período da promoção,

nas lojas participantes do shopping,

e troque por 1 colar com pingente

feito com cristais SwaRoVSki.

posto de troca – 2º piso

A zona norte merece um shopping assim. prom

oção

suj

eita

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ispon

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dade

de

esto

que

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res.

Troc

as li

mita

das

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Con

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o re

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ante

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com

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500 ,00R$ 1colar=

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Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780Santana.D i a D a S M ã e S

D i a Da S M ã e SC o M p R e e g a n h e

de 24 de abril a 10 de maio

Junte suas notas fiscais de compras

realizadas no período da promoção,

nas lojas participantes do shopping,

e troque por 1 colar com pingente

feito com cristais SwaRoVSki.

posto de troca – 2º piso

A zona norte merece um shopping assim. prom

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Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780Santana.D i a D a S M ã e S

D i a Da S M ã e SC o M p R e e g a n h e

de 24 de abril a 10 de maio

Junte suas notas fiscais de compras

realizadas no período da promoção,

nas lojas participantes do shopping,

e troque por 1 colar com pingente

feito com cristais SwaRoVSki.

posto de troca – 2º piso

A zona norte merece um shopping assim. prom

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Edito

rial

REVISTA ZN

6 MAIO/15 I www.universozn.com.br

A REVISTA ZN é uma publicação mensal da SP1 Editora Ltda, com distribuição gratuita em bares e

restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é

obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.

www.universozn.com.br

SP1 EDITORA LTDARua Aureliano Leal, 46 l Água Fria

São Paulo l CEP 02334-090Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l

2283-4166 l 3774-7016

DiretoresEdmilson Nunes Ribeiro

[email protected]

Silvana Nanni [email protected]

Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805)

[email protected]

Colunistas Ana Schiesari; Erica Camargo; Léo Urbini;

Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Marlene D. Checchetto; Sandra

Kanashima; Yuri Busin e Walnei Arenque

Depto. Comercial Eduardo Santos; Karol Alves

Designers / Criação / Web Adriano Alves

[email protected]

Katherine Ribeiro [email protected]

Leonardo Freschi [email protected]

Sara Jéssica de Souza [email protected]

Thaís Santos [email protected]

Capa: Leonardo Freschi

Impressão Grafilar - Gráfica e Editora

Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas

Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas

Quero dividir este espaço em duas singelas homenagens:A primeira é para as Mães e é um poema de Vinicius de Moraes.

Este eu ofereço a todas as mães que nos acompanham mês a mês e claro, à minha querida mãe, dona Marlene.

Minha Mãe

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medoTenho medo da vida, minha mãe.Canta a doce cantiga que cantavasQuando eu corria doido ao teu regaçoCom medo dos fantasmas do telhado.Nina o meu sono cheio de inquietudeBatendo de levinho no meu braçoQue estou com muito medo, minha mãe.Repousa a luz amiga dos teus olhosNos meus olhos sem luz e sem repousoDize à dor que me espera eternamentePara ir embora. Expulsa a angústia imensaDo meu ser que não quer e que não podeDá-me um beijo na fonte doloridaQue ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas Dorme em sossego, que tua mãe não dorme. Dorme. Os que de há muito te esperavam Cansados já se foram para longe. Perto de ti está tua mãezinha Teu irmão. Que o estudo adormeceu Tuas irmãs pisando de levinho Para não despertar o sono teu. Dorme, meu filho, dorme no meu peito Sonha a felicidade. Velo eu

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medoMe apavora a renúncia. Dize que eu fiqueAfugenta este espaço que me prendeAfugenta o infinito que me chamaQue eu estou com muito medo, minha mãe.

A segunda homenagem, essa eu faço para a classe trabalhadora, que tem sofrido diariamente para fazer algo em prol deste país des-governado, envolto em uma corrupção nunca visto, ou sempre bem enrustida, pois nunca deixou de existir.

Essa classe não perde a classe, sempre confiante, trabalha muito, cria, recria e vive inovando para continuar vivendo e crescendo. Somos esses trabalhadores, que quando preciso, vamos às ruas pedir mudanças que sejam humanas e que ajudem na sobrevivência dessa classe.

Mães e você trabalhador, parabéns pelo seu dia e que Deus conti-nue abençoando-os sempre.

Edmilson N. Ribeiro

Duas homenagens

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Page 8: Revista ZN edição 158

50

CapaMães que amam seus

filhos incondicionalmente.

Em todas as situações

Sum

ário

REVISTA ZN

Acontece .....................................10

Comportamento ...........................14

Moda ..........................................18

Meio Ambiente ............................22

História .......................................26

Entrevista do mês ........................32

Cultura ........................................34

Crônica ........................................44

Filantropia ...................................46

Capa ...........................................50

Educação ....................................60

Cotidiano .....................................62

Defesa do Consumidor .................64

Espaço da Criança ........................66

Gastronomia ................................72

Onde encontrar a ZN ....................78

Ano 17 - Nº 158Maio 2015 30.000 exemplares

Espaço Cultural CPOR São Paulo

História

8 MAIO/15 I www.universozn.com.br

26

Confira o que acontece

na zona norte

Cultura34

Tradicional, feijoada também pode ser light

Gastronomia72

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50

CapaMães que amam seus

filhos incondicionalmente.

Em todas as situações

Sum

ário

REVISTA ZN

Acontece .....................................10

Comportamento ...........................14

Moda ..........................................18

Meio Ambiente ............................22

História .......................................26

Entrevista do mês ........................32

Cultura ........................................34

Crônica ........................................44

Filantropia ...................................46

Capa ...........................................50

Educação ....................................60

Cotidiano .....................................62

Defesa do Consumidor .................64

Espaço da Criança ........................66

Gastronomia ................................72

Onde encontrar a ZN ....................78

Ano 17 - Nº 158Maio 2015 30.000 exemplares

Espaço Cultural CPOR São Paulo

História

8 MAIO/15 I www.universozn.com.br

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Confira o que acontece

na zona norte

Cultura34

Tradicional, feijoada também pode ser light

Gastronomia72

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Acon

tece

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REVISTA ZN

Aulas de música na Biblioteca

Se você tem mais de 14 anos de idade e se in-teressa por música, a Biblioteca Pedro Nava oferece uma ótima oportunidade a partir de maio, gratuita-mente, por meio do Programa Vocacional Música 2015, atividade que faz parte do Programa Vocacio-nal, da Secretaria Municipal de Cultura.

As aulas acontecerão aos sábados, em dois horá-rios: das 9h às 12h e das 13h às 16h. As inscrições devem ser feitas na Biblioteca Pública Pedro Nava, na Rua Helena do Sacramento, 1.000, no Mandaqui, de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 16h.

O telefone para informações é (11) 2973-7293.

27 de maio é o Dia do Desafio

Como acontece todos os anos, na última quarta-feira do mês de maio, que este ano é dia 27, acontece o Dia do Desafio.

O Dia do Desafio é uma competição mundial para promover a prática de atividades físicas. Cidades do mundo inteiro disputam entre si por uma maior mobilização da comunidade. Vale caminhar, peda-lar, alongar, correr, nadar, além de praticar jogos coletivos, como futebol, gincanas, vôlei, basquete e handebol e registrar a participação. O resultado sai em dois dias e ganha a cidade que conseguir o maior percentual de participação em relação ao número de habitantes da cidade, em pelo menos 15 minutos de uma atividade física ou esportiva.

O Sesc entra na competição com a atividade “Es-porte para Idosos com um Convidado”, em que o alu-no do curso pode levar um amigo (acima de 59 anos de idade) para participar da aula gratuitamente.

A aula acontece no Ginásio do Sesc Santana, no dia 27 de maio, das 9h30 às 10h30. O Sesc Santana está localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.

Diversidade cultural em debate

As características humanas representam um as-pecto muito rico a ser valorizado e respeitado. E de-batido. É o que propõe o bate-papo intitulado “Perife-ria em Movimento”. O Sesc promove esse bate-papo com Adriano Choque e o rapper Rico Dalasam para discutir o movimento cultural nas regiões periféricas de São Paulo e seus deslocamentos em direção ao centro. A mediação será de Jonathan Marcelino. A atividade, livre e grátis, acontece no Teatro do Sesc Santana no dia 20 de maio, às 20h. O Sesc fica na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.

Aluno com diabetes: as escolas sabem cuidar?

Preocupada com a epidemia mundial de diabe-tes que atinge em massa crianças e jovens de paí-ses emergentes, a ADJ Diabetes Brasil (Associação de Diabetes Juvenil) está colocando gratuitamen-te à disposição de escolas públicas e privadas um pacote educativo de fácil compreensão para orientar professores e funcionários sobre como proceder com alunos diagnosticados com diabetes.

Basta acessar o link http://www.idf.org/educa-tion/kids/information-pack/brazil para conhecer procedimentos simples que em nada alteram a rotina escolar dos alunos. O objetivo do Kids (Kids & Dia-betes in Schools – Crianças e Diabetes nas Escolas) é justamente colaborar com a integração social das crianças e desmistificar o comportamento em torno dos diferentes tipos de diabetes (tipo 1 e tipo 2). A ideia é que o programa de educação em diabetes seja organizado com diferentes atividades, como um bate-papo durante a aula, palestra com pais, numa ação recreativa, entre outros, já que o ambiente escolar é rico em trocas de experiências.

É importante que o aluno com diabetes possa be-ber muita água e ir ao banheiro sempre que quiser; ter acesso ao seu kit de diabetes durante todo período es-colar; fazer testes de glicemia frequentemente; aplicar insulina em lugar seguro e sempre que precisar; corri-gir casos de hipoglicemia e ser ajudado a reconhecer os sintomas e participar normalmente das aulas de educação física e atividades extracurriculares.Conheça mais sobre a ADJ Diabetes Brasil acessan-do www.adj.org.br ou ligando para (11) 3675-3266.

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O Nikkey Matsuri 2015, tradicional festi-val de cultura japonesa organizado por nove entidades nikkeis da cidade de São Paulo, será realizado nos dias 23 e 24 de maio, das 10 às 20h, no Centro de Eventos Pro Magno, o novo espaço para eventos da cidade de São Paulo, que fica na rua Samaritá, 230, no bair-ro da Casa Verde.

Neste ano, o festival Nikkey Matsuri tem como tema o “respeito”, que em ja-ponês se pronuncia “sonkei”. ‘O objetivo é valorizar a cultura japonesa, as suas tradições e a interação do público com esse evento que neste ano completa uma década”, afirma o presidente do 10º Nikkey Matsuri, Toshiaki Tamae.

A entrada é gratuita, mas a exemplo dos anos anteriores, na entrada será arrecadado 1 kg de ali-mentos não perecíveis que serão destinados a enti-dades assistenciais. Segundo os organizadores, nos últimos anos o Nikkey Matsuri recebeu, em média, cerca de 30 mil pessoas nos dois dias de realização.

A comissão organizadora do festival está empe-nhada em ampliar e melhorar o espaço e a programa-ção com muitas atrações como shows, teatro, danças folclóricas, taikô (tambores japoneses), grandes in-térpretes da comunidade como Joe Hirata, Karen Ito e o Ryu Jackson, o astro mirim da Discovery Kids.

Como nas edições anteriores, haverá exposições, workshops e ícones da cultura japonesa como origa-mi (dobraduras de papel), kirigami (corte de papel), ikebana (arranjo floral) e shodô (caligrafia japonesa).

No sábado, dia 23, estão previstos o desfile e

A AACD e o Outback do Shopping Center Norte promovem o Jantar do Bem em 11 de maio, segunda-feira, das 19h às 22h. Com toda a renda revertida para a Unidade Santana, o jantar inclui petiscos, en-trada, prato principal, sobremesas, sucos refrigeran-tes e chope. Os convites são individuais, limitados e custam R$ 150,00. Para adquiri-los basta ligar para o número (11) 3386-5100.

“O grupo Center Norte e o restaurante Outback são grandes parceiros da AACD e suas ações são muito importantes para nós que, com doações, melhoramos cada vez mais a qualidade do atendimento aos nossos pacientes”, afirma Angelo Franzão, superintendente

10º Nikkey Matsuri acontece em maio em novo endereço

a realização do IV Concurso Miss Nikkey Matsuri, com a participação de dezenas de candidatas.

O Festival Nikkei Matsuri caracteriza-se por ser fo-cado em cultura japonesa e na integração entre brasilei-ros e japoneses. Para facilitar essa interação, o evento conta com uma grande praça de alimentação, exclusiva para as entidades promotoras, onde o público poderá sa-borear quitutes e iguarias da culinária japonesa como yakissoba, sushi, sashimi, temaki, tempurá, guioza etc. Além de sanduíches especiais, doces e sorvetes típicos. Neste ano o festival terá novamente um estande da AOSP - Associação Orquidófila de São Paulo, com especialistas dando dicas de plantio e manuseio dessas plantas.

10º Nikkey MatsuriData: 23 e 24 de maio de 2015, das 10h às 20 hLocal: Centro de Eventos Pro Magno, integrado com linha de ônibus especial (gratuita da estação Palmei-ras / Barra Funda do Metrô)Estacionamento para automóveis: 700 vagas.Os pedestres poderão acessar também o Centro de Eventos pela Av. Professora Ida Kolb, 513.

AACD promove Jantar do Bem no Outback

de Marketing e Captação de Recursos da AACD. Os valores arrecadados serão revertidos para a

AACD Santana. Inaugurada em 2012, a unidade conta com clinica médica e terapeutas que realizam mais de 2.300 atendimentos por mês. O trabalho é realizado por 41 funcionários e 50 voluntários, que garantem o tratamento de excelência característico da Instituição.

Jantar do BemOutback – Shopping Center NorteTrav. Casalbuono, 120 – Loja 24, Vila Guilherme – São PauloDia 11 de maio, das 19h às 22h

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Page 13: Revista ZN edição 158

a

Maple Bear Cantareira

Educação Infantil

O melhor da educação bilíngue

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A Maple Bear é uma escola de educação bilíngue. Nossa missão é educar crianças nos idiomas inglês e português, por meio de um sistema escolar de alta qualidade e em constante evolução.

O que diferencia a Maple Bear é a aplicação da metodologia de ensino do Canadá. O conteúdo estimula o desenvolvimento intelectual, linguístico, pessoal e social dos alunos em todas as etapas do aprendizado.

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Page 14: Revista ZN edição 158

Com

porta

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to

14 MAIO/15 I www.universozn.com.br

REVISTA ZN

Walnei Arenque - Psicó[email protected]

Sei que muitos homens exercem a missão de se-rem mães e pais ao mesmo tempo. Sim, claro, exis-tem pais que, pelas mais diversas situações, exercem este papel duplo. Antigamente quando um homem ficava viúvo com muitos filhos ainda por cuidar, logo se casava novamente e os filhos ficavam na curatela da madrasta. Nem se falava em divórcio!

Os tempos mudaram e homens conseguem fazer, sim, o papel que uma mãe faria, na falta da mesma. E digo, há pais que fazem com destreza.

Papo vai, papo vem, ainda são as mulheres quem ocupam esta missão com mais frequência e, assim va-mos ver o que acontece comumente no primeiro ano: 3 Dedicação exclusiva por 365 dias do ano, sem fol-gas, sem finais de semana ou feriados; 3 Não tem dia, não tem noite! Muitas vezes, cochila durante o dia e à noite fica acordada;3 Não se abate com o cheiro dos excrementos, mas se porventura tiver ânsia, finge que não tem e, se contenta em ver se o cocô está mole ou durinho! 3 Vai ficar com seus seios, na verdade mamas, dolo-ridas por estarem cheios de leite e vai sentir, muitas vezes, a dor da primeira sugada;3 Não tem cadeira exclusiva, fica em pé, sentada ou deitada, assim tudo misturado mesmo. A propósito, cadeira de amamentação vai servir de cabide logo após as primeiras semanas;3 Não tem trabalho exclusivo, faz tudo ao mesmo tempo, nina a criança enquanto lava roupas, troca fraldas com o olho no fogão e por aí vai;3 Não tem remuneração financeira, ao contrário, apenas gastos, é bem voluntário mesmo!3 Muitas vezes estafante, podendo causar insônia, nervosismo, irritabilidade e tais;3 Abdicar de suas próprias necessidades para aten-

Primeiro anoder prontamente e estar disponível em detrimento de suas próprias conveniências;3 Renunciará a tudo, estará sempre de prontidão;3 Dedicação total, inclusive vai ficar olhando se a respiração não deixa de acontecer por noites a fio, um frio de medo;3 Não terá a opção de trocar por outro menos chorão;3 Terá de acompanhar cada passo, cada desenvolvi-mento, cada crescimento dele para sempre;3 Acompanhará o abrir dos olhos no nascimento até o fim da sua vida, se Deus assim quiser.

Enfim, eu poderia ficar aqui citando tantas situa-ções, mas pra que, né? Vocês sabem muito bem, pelo fato de que todos aqui foram filhos um dia, não tem escapatória!

Como pode um bebê, tão pequenino, mudar ra-dicalmente a vida de uma mulher, fazê-la sentir-se tão importante? Como imaginar o amor de uma mãe? Como sentir o coração pulsar fora do peito?

Ser mãe no primeiro ano do filho não é fácil, não, mas há uma infinidade de mulheres que querem e outras que querem ser de novo...

Só por este primeiro momento da vida de um bebê, que nada mais justo uma homenagem! Uma flor, uma única flor, já nos faz estar num jardim. Ser mãe é assim!•

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REVISTA ZN

Walnei Arenque - Psicó[email protected]

Sei que muitos homens exercem a missão de se-rem mães e pais ao mesmo tempo. Sim, claro, exis-tem pais que, pelas mais diversas situações, exercem este papel duplo. Antigamente quando um homem ficava viúvo com muitos filhos ainda por cuidar, logo se casava novamente e os filhos ficavam na curatela da madrasta. Nem se falava em divórcio!

Os tempos mudaram e homens conseguem fazer, sim, o papel que uma mãe faria, na falta da mesma. E digo, há pais que fazem com destreza.

Papo vai, papo vem, ainda são as mulheres quem ocupam esta missão com mais frequência e, assim va-mos ver o que acontece comumente no primeiro ano: 3 Dedicação exclusiva por 365 dias do ano, sem fol-gas, sem finais de semana ou feriados; 3 Não tem dia, não tem noite! Muitas vezes, cochila durante o dia e à noite fica acordada;3 Não se abate com o cheiro dos excrementos, mas se porventura tiver ânsia, finge que não tem e, se contenta em ver se o cocô está mole ou durinho! 3 Vai ficar com seus seios, na verdade mamas, dolo-ridas por estarem cheios de leite e vai sentir, muitas vezes, a dor da primeira sugada;3 Não tem cadeira exclusiva, fica em pé, sentada ou deitada, assim tudo misturado mesmo. A propósito, cadeira de amamentação vai servir de cabide logo após as primeiras semanas;3 Não tem trabalho exclusivo, faz tudo ao mesmo tempo, nina a criança enquanto lava roupas, troca fraldas com o olho no fogão e por aí vai;3 Não tem remuneração financeira, ao contrário, apenas gastos, é bem voluntário mesmo!3 Muitas vezes estafante, podendo causar insônia, nervosismo, irritabilidade e tais;3 Abdicar de suas próprias necessidades para aten-

Primeiro anoder prontamente e estar disponível em detrimento de suas próprias conveniências;3 Renunciará a tudo, estará sempre de prontidão;3 Dedicação total, inclusive vai ficar olhando se a respiração não deixa de acontecer por noites a fio, um frio de medo;3 Não terá a opção de trocar por outro menos chorão;3 Terá de acompanhar cada passo, cada desenvolvi-mento, cada crescimento dele para sempre;3 Acompanhará o abrir dos olhos no nascimento até o fim da sua vida, se Deus assim quiser.

Enfim, eu poderia ficar aqui citando tantas situa-ções, mas pra que, né? Vocês sabem muito bem, pelo fato de que todos aqui foram filhos um dia, não tem escapatória!

Como pode um bebê, tão pequenino, mudar ra-dicalmente a vida de uma mulher, fazê-la sentir-se tão importante? Como imaginar o amor de uma mãe? Como sentir o coração pulsar fora do peito?

Ser mãe no primeiro ano do filho não é fácil, não, mas há uma infinidade de mulheres que querem e outras que querem ser de novo...

Só por este primeiro momento da vida de um bebê, que nada mais justo uma homenagem! Uma flor, uma única flor, já nos faz estar num jardim. Ser mãe é assim!•

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Sandra [email protected]

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REVISTA ZN

As botas se tornaram calçados-chave quando começa o frio. Em diferentes estilos, materiais e tama-nhos, as peças são muito versáteis e podem ser utilizadas em diversas ocasiões. Combinadas aos vestidos e saias, as botas deixam o visual moderno e ao mesmo tempo, aque-cem os pés nos dias mais frios.

Confira dicas de como compor al-guns looks:

4 Botas pesadas e vestidos leves: As botas de cano curto e sem salto ou salto bem baixo são conside-radas mais esportivas e casuais,

Combinação perfeita: botas e saias

especialmente os modelos pesados do tipo coturno. Essas peças po-dem ser usadas com vestidos leves para compor um look bem casual.

4 Disfarce as pernas grossas: As bo-tas de cano médio e com salto alto não devem parar na região mais gros-sa da sua perna, pois vai aumentá-la ainda mais. Mulheres com pernas grossas ou baixinhas devem optar por vestidos que cubram o cano da bota.

4 Para não errar: Para quem gos-ta de botas de cano e salto altos, é aconselhável evitar vestidos curtos ou minissaias. Prefira combiná-las com vestidos na altura do joelho, afim de não deixar o visual vulgar.

4 Se você tem panturrilhas gran-des, utilize botas de salto alto. Além disso, como uma boa opção, escolha aquelas com fechamento lateral mais fácil de colocar e tirar.

Os curingas do guarda-roupa sempre são as botas pretas e as mar-rons, mas vale investir nas cores vi-nho, uva e verde militar, que tam-bém são tendência neste inverno.

Um ponto importante na hora de escolher os detalhes do calçado, como tachinhas e franjas, é pensar se o look não vai ficar exagerado. Quanto mais chamativas forem as botas, mais discreto deve ser o vestido ou a saia. •

Reinaldo Lourenço

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Léo Urbini, Gestor Ambiental [email protected]

Na fila do supermercado, ouço uma cliente re-clamar:

– Imagina que absurdo, cobrar pela sacola! Eles têm obrigação de oferecer de graça!

– De graça? Pergunto à senhora que reclama.– Sim, de graça. Trouxe uma lista de compras e

nesta lista não consta sacola plástica. Bem... esse é apenas o trecho de um diálogo ocor-

rido de fato, e que seguiu em tom de brincadeira entre os clientes que estavam na fila do caixa de um supermercado.

Se o empresário calcular o número de itens pos-síveis dentro de cada uma das novas sacolas e distri-buir o custo, 1 centavo por item, aproximadamente, o consumidor irá reclamar? Lembrando que o custo de cada uma dessas sacolas é, segundo os supermer-cadistas, 10 centavos, e cada sacola comporta, em média, 10 produtos.

O sistema “peg&pag” foi introduzido no Brasil a partir da década de 1950 e coincidiu com a forte expansão do parque industrial automobilístico no país.

Na ocasião, não se pensava em meio ambiente, reciclagem, mobilidade, deslocamentos, esgotamento de recursos, lixões, saturação de aterros e etc.

A vida era significativamente mais simples, as-sim como a oferta de produtos, que era infinitamente menor que na atualidade.

O pão vinha da padaria da esquina, embaixo do braço e embrulhado em folha de papel, enquanto a outra mão segurava o leite. O açougue ao lado da padaria, a mercearia, a papelaria, a farmácia, o fotó-grafo do três por quatro, o boteco e tudo o mais que precisávamos em uma mesma esquina, pertinho do ponto de ônibus. Mas tudo mudou muito.

Dos brinquedos de corda aos movidos a pilha e con-trole remoto. Do futebol no campinho de terra batida para os meninos e as bonecas de pano das meninas aos videogames e computadores pessoais. Do telefone para pouquíssimos aos celulares aos montes, e tudo embala-do e ensacado nas tais vilãs de última hora, as sacoli-nhas de plástico, recicláveis, diga-se de passagem.

No mundo inteiro são produzidos 1,4 bilhão de sacos plásticos por dia; 10% do volume de todo o resíduo coletado e destinado aos lixões no Brasil é de saco-linhas plásticas. Na era da informação, esse dado é inadmissível.

O que faltou para que não chegássemos ao ponto de uma norma legal proibindo a distribuição do artigo com a composição química de antes?

As sacolas plásticas: breves considerações

Faltou responsabilidade de todos. Não se deve alegar desconhecimento dos males

que a destinação inadequada desse produto causa ao meio ambiente. Não na era da informação.

Fingimos não saber, essa é a verdade.Mas me vejo obrigado a reconhecer que cada vez

mais pessoas fazem uso de suas próprias sacolas de algodão para transportar suas compras, e pesquisas indicam serem, predominantemente, pessoas com “baixo” nível de instrução escolar, e essas não ques-tionam a decisão legal por entenderem ser uma deci-são correta. Estão de acordo.

Pelas pesquisas, são pessoas com nível de escolarida-de “superior” que reclamam e propagam teorias sem fundamento sobre as sacolas plásticas e a lucrativida-de dos empresários.

O fato é que a Política Nacional dos Resíduos Só-lidos deve ser implantada por todos os municípios, e com data prevista para implantação de coleta seletiva e destinação adequada de todos os resíduos, orgânicos e inorgânicos.

A lei 15.374/11, em vigor desde 2 de fevereiro deste ano, proíbe a distribuição ou venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. Em substi-tuição, estabelece novo padrão para as sacolinhas. São dois tipos distintos, a saber: nas sacolinhas de cor ver-de você descarta seu lixo reciclável, e na sacolinha de cor cinza, restos de alimentos e outros resíduos.

Não se trata de um capricho do administrador pú-blico, mas sim o cumprimento de uma norma legal federal.

Existem alguns gargalos no processo. No final dos anos 1980, a administração pública do município criou forte política de coleta seletiva, com coopera-tivas bem estruturadas para seguir adiante no pro-cesso, mas a partir do governo de Paulo Maluf (1993 – 1996) na prefeitura de São Paulo, as cooperativas foram desmontadas, retornando ao modelo de cole-ta antigo. Tal procedimento nos custou muito caro e anos de atraso em educação ambiental. Vamos correr atrás do prejuízo com o que temos para o momento, antes que o custo seja maior. •

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Léo Urbini, Gestor Ambiental [email protected]

Na fila do supermercado, ouço uma cliente re-clamar:

– Imagina que absurdo, cobrar pela sacola! Eles têm obrigação de oferecer de graça!

– De graça? Pergunto à senhora que reclama.– Sim, de graça. Trouxe uma lista de compras e

nesta lista não consta sacola plástica. Bem... esse é apenas o trecho de um diálogo ocor-

rido de fato, e que seguiu em tom de brincadeira entre os clientes que estavam na fila do caixa de um supermercado.

Se o empresário calcular o número de itens pos-síveis dentro de cada uma das novas sacolas e distri-buir o custo, 1 centavo por item, aproximadamente, o consumidor irá reclamar? Lembrando que o custo de cada uma dessas sacolas é, segundo os supermer-cadistas, 10 centavos, e cada sacola comporta, em média, 10 produtos.

O sistema “peg&pag” foi introduzido no Brasil a partir da década de 1950 e coincidiu com a forte expansão do parque industrial automobilístico no país.

Na ocasião, não se pensava em meio ambiente, reciclagem, mobilidade, deslocamentos, esgotamento de recursos, lixões, saturação de aterros e etc.

A vida era significativamente mais simples, as-sim como a oferta de produtos, que era infinitamente menor que na atualidade.

O pão vinha da padaria da esquina, embaixo do braço e embrulhado em folha de papel, enquanto a outra mão segurava o leite. O açougue ao lado da padaria, a mercearia, a papelaria, a farmácia, o fotó-grafo do três por quatro, o boteco e tudo o mais que precisávamos em uma mesma esquina, pertinho do ponto de ônibus. Mas tudo mudou muito.

Dos brinquedos de corda aos movidos a pilha e con-trole remoto. Do futebol no campinho de terra batida para os meninos e as bonecas de pano das meninas aos videogames e computadores pessoais. Do telefone para pouquíssimos aos celulares aos montes, e tudo embala-do e ensacado nas tais vilãs de última hora, as sacoli-nhas de plástico, recicláveis, diga-se de passagem.

No mundo inteiro são produzidos 1,4 bilhão de sacos plásticos por dia; 10% do volume de todo o resíduo coletado e destinado aos lixões no Brasil é de saco-linhas plásticas. Na era da informação, esse dado é inadmissível.

O que faltou para que não chegássemos ao ponto de uma norma legal proibindo a distribuição do artigo com a composição química de antes?

As sacolas plásticas: breves considerações

Faltou responsabilidade de todos. Não se deve alegar desconhecimento dos males

que a destinação inadequada desse produto causa ao meio ambiente. Não na era da informação.

Fingimos não saber, essa é a verdade.Mas me vejo obrigado a reconhecer que cada vez

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A lei 15.374/11, em vigor desde 2 de fevereiro deste ano, proíbe a distribuição ou venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. Em substi-tuição, estabelece novo padrão para as sacolinhas. São dois tipos distintos, a saber: nas sacolinhas de cor ver-de você descarta seu lixo reciclável, e na sacolinha de cor cinza, restos de alimentos e outros resíduos.

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Aguardo sua visita.

• Resgatar ao ser humano o direito de sorrir como o direito de ir e vir.• Atender a todos com qualidade e individualidade num ambiente calmo e tranqüilo.• Passar confiança e segurança no trabalho executado com competência técnica e profissional.• Respeitar os medos de cada um, humanizando a odontologia.• Corrigir problemas existentes através de conhecimentos atualizados, equipamentos modernos e materiais de última geração.• Aliviar a carga dos que tem vergonha de sorrir e ser feliz.• Compreender os anseios e expectativas de cada um individualmente não industrializando a odontologia.

Isto tudo com a finalidade de alcançarmos os resultados almejados pelos pacientes. Aguardo seu contato.

Com muito bom senso, destreza manual, amor a profissão e objetivo de cumprir minha missão que é:

Consultório Próprio

Dr. Rubens Van Moorsel CRO 36515Ortodontista I Reabilitação Oral e Estética

SORRIR SEM MODERAÇÃO, É A SOLUÇÃO!

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e-mail: [email protected] | www.consuladodosorriso.com.br CRO: 9815/2013Tel.: 2950 5200Horário de atendimento:

Segunda a sexta-feira das 6 às 20hs

TEMOS ACESSO FÁCIL PARA CADEIRANTES

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26 MAIO/15 I www.universozn.com.br

REVISTA ZN

Por Fátima Gonçalves

Localizado nas dependências do CPOR – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, o Espaço Cultural CPOR São Paulo mostra, com rico acervo de objetos, fotos e documentos, a história da instituição. Retrata as atividades desenvolvidas pe-los seus alunos ao longo de mais de sete décadas. Além disso, painéis em ordem cronológica contam a história do CPOR desde o início, quando ali era uma fazenda.

A primeira data que se tem conhecimento da existência desse prédio é de 1734, quando a Fazenda Santana é doada à Companhia de Jesus. Os jesuítas instalaram a sede da fazenda, com uma capela ane-xa, que serviu de convento, abrigando os frades da-quela ordem religiosa.

Em 1761, por ordem de José Sebastião Carvalho de Melo, Marquês de Pombal, a fazenda dos jesuítas foi confiscada pela Coroa Portuguesa e transformada em Núcleo Colonial de Santana.

Em 1821 residia no local o conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva. Nessa época, o chamado Solar dos Andradas foi palco de um fato que se tornou de-cisivo para a história do Brasil. Dentre outras medi-das contrárias aos interesses brasileiros, as Cortes de Portugal exigiam a imediata volta de D. Pedro à Europa, o que provocou imediata movimentação

Espaço Cultural CPOR São Paulo

Busto de José

Bonifácio

de Andrada

e Silva, o

Patriarca da

Independência

Parte da sala de entrada do Centro Cultural do CPOR

política no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Até então, muitos grupos, inclusive o de José Boni-fácio, cogitavam a harmonia do Rio Unido Brasil e Portugal.

As atitudes das Cortes desencadearam os acon-tecimentos pró-independência do Brasil. Como re-sultado, o Clube da Resistência, organizado no Rio de Janeiro, enviou emissários a São Paulo e Minas Gerais. O portador que veio a São Paulo, Pedro Dias Paes Leme, dirigiu-se para Santana, para encontrar-se com José Bonifácio.

O futuro Patriarca da Independência, então vice-presidente da Província, estava doente. As condições do tempo – chovia muito em São Paulo – e o adiantado da hora não permitiram que fossem ouvidos os demais membros da administração. Os três homens – José Bo-nifácio, seu irmão Martim Francisco e o portador – passaram a noite redigindo um documento conciso e sintético, porém de grande habilidade diplomática, exigindo a permanência de D. Pedro no Brasil.

No dia seguinte, 24 de dezembro, os três saíram de Santana e foram para o centro da cidade, para provi-denciar a reunião dos membros do governo, colher as

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assinaturas e mandar a delegação ao Rio de Janeiro. A representação dos paulistas foi fator preponderante para a decisão de D. Pedro, efetivada em 9 de janeiro de 1822, conhecida a partir de então como o Dia do Fico, um grande passo para a declaração de indepen-dência do Brasil em setembro daquele mesmo ano.

Em 1850, o Solar passou a ser sede do Seminá-rio dos Educandos de Santana, uma escola pública. Mais tarde, em 1875, o governo do Estado aproveitou o prédio para ali instalar o hospital de variolosos. Com a mudança do hospital ocupou o local a ferrovia Tramway da Cantareira, que ali instalou suas ofici-nas em 1892.

O velho e histórico imóvel foi desocupado e trans-formado, em 1894, em quartel das tropas federais de São Paulo, sendo a primeira unidade aquartelante o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, e a se-guir todas as forças do Exército estacionadas em São Paulo.

No ano de 1915, em razão da deterioração, o edi-fício foi demolido e naquele mesmo ano iniciou-se a construção de um novo prédio, concluído em 1917, inaugurado em 15 de novembro com a instalação da 1ª Companhia do 43º Batalhão de Caçadores. A se-guir foram construídos dois pavilhões laterais que abrigaram as 2ª e 3ª Companhias.

A partir de 1926 começa a funcionar o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo. Instalado primeiramente nas dependências do 4º Esquadrão do 2º Regimento de Cavalaria Divisioná-ria, sediado em Quitaúna, o CPOR/SP realizou sua primeira formatura em julho de 1930. O curso ini-cialmente integrava aulas de Cavalaria, Infantaria e Artilharia e o período letivo era de dois anos, com instrução aos fins de semana.

Com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, os alunos do CPOR/SP foram incorporados às Forças Revolucionárias. A derrota dos paulistas acarretou a extinção do Centro de Preparação em se-tembro de 1932.

Em maio de 1934, o Ministro da Guerra, Gal. Pedro Aurélio de Gois Monteiro, autoriza o Coman-dante da 2ª Região Militar, Gal. Olympio da Silveira, a organizar o Centro, que passa a ocupar um prédio alugado na Avenida Tiradentes, nº 13. Suas aulas práticas continuam a ser realizadas nas Organizações Militares da área, agora com o apoio, também, do Re-gimento de Cavalaria da Força Pública do estado de São Paulo. Em 1936 é instalado o Curso de Intendên-cia, então denominado “Administração” e no início de 1942 também começa o Curso de Engenharia.

Sala do Espaço Cultural onde estão armas,

documentos, uniformes e fotos

Canhão. Peça de artilharia

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assinaturas e mandar a delegação ao Rio de Janeiro. A representação dos paulistas foi fator preponderante para a decisão de D. Pedro, efetivada em 9 de janeiro de 1822, conhecida a partir de então como o Dia do Fico, um grande passo para a declaração de indepen-dência do Brasil em setembro daquele mesmo ano.

Em 1850, o Solar passou a ser sede do Seminá-rio dos Educandos de Santana, uma escola pública. Mais tarde, em 1875, o governo do Estado aproveitou o prédio para ali instalar o hospital de variolosos. Com a mudança do hospital ocupou o local a ferrovia Tramway da Cantareira, que ali instalou suas ofici-nas em 1892.

O velho e histórico imóvel foi desocupado e trans-formado, em 1894, em quartel das tropas federais de São Paulo, sendo a primeira unidade aquartelante o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, e a se-guir todas as forças do Exército estacionadas em São Paulo.

No ano de 1915, em razão da deterioração, o edi-fício foi demolido e naquele mesmo ano iniciou-se a construção de um novo prédio, concluído em 1917, inaugurado em 15 de novembro com a instalação da 1ª Companhia do 43º Batalhão de Caçadores. A se-guir foram construídos dois pavilhões laterais que abrigaram as 2ª e 3ª Companhias.

A partir de 1926 começa a funcionar o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo. Instalado primeiramente nas dependências do 4º Esquadrão do 2º Regimento de Cavalaria Divisioná-ria, sediado em Quitaúna, o CPOR/SP realizou sua primeira formatura em julho de 1930. O curso ini-cialmente integrava aulas de Cavalaria, Infantaria e Artilharia e o período letivo era de dois anos, com instrução aos fins de semana.

Com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, os alunos do CPOR/SP foram incorporados às Forças Revolucionárias. A derrota dos paulistas acarretou a extinção do Centro de Preparação em se-tembro de 1932.

Em maio de 1934, o Ministro da Guerra, Gal. Pedro Aurélio de Gois Monteiro, autoriza o Coman-dante da 2ª Região Militar, Gal. Olympio da Silveira, a organizar o Centro, que passa a ocupar um prédio alugado na Avenida Tiradentes, nº 13. Suas aulas práticas continuam a ser realizadas nas Organizações Militares da área, agora com o apoio, também, do Re-gimento de Cavalaria da Força Pública do estado de São Paulo. Em 1936 é instalado o Curso de Intendên-cia, então denominado “Administração” e no início de 1942 também começa o Curso de Engenharia.

Sala do Espaço Cultural onde estão armas,

documentos, uniformes e fotos

Canhão. Peça de artilharia

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REVISTA ZN

Em dezembro de 1942 completa-se a mudança para um prédio alugado na Rua Abí-lio Soares, no bairro do Paraíso, próximo a outras unidades do Exército, que apoiam os exer-cícios no terreno para os futu-ros oficiais, dispondo de áreas do Parque do Ibirapuera para a prática de suas instruções.

O ingresso do Brasil na II Grande Guerra Mundial fez com que a mobilização nacio-nal demonstrasse a correção do pensamento inovador do Capi-

tão Correia Lima. Grande parte dos oficiais subalternos que defenderam a democracia nos campos de batalha da Itália era da reserva. Destes, trinta e nove eram oriundos do CPOR/SP, entre os quais o Tenente Amaro Felicíssi-mo da Silveira, que morreu heroicamente em combate.

Ao final da guerra, o Exército sofreu algumas trans-formações. Dentre elas a transferência do 4º Batalhão de Caçadores. Sua sede, localizada em Santana, passou a ser ocupada pelo Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo a partir de março de 1948. •

Espaço Cultural CPOR São PauloCPOR – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo Rua Alfredo Pujol, 681 – SantanaHorário de funcionamento: de segunda a quinta-fei-ra, das 8h às 16h; sexta-feira, das 8h às 12h

As visitas devem ser agendadas pelo telefone (11) 2973-5272 – Seção de Comunicação Social

Documentos que contam um pouco da história do CPOR

Fachada do antigo Solar, sede

da Fazenda Santana, que per-

tenceu aos jesuítas e onde

residiram os Andradas. À di-

reita, em ruínas, a Capela de

Santana, construída em 1673

Biblioteca e sala de estudos

para os alunos do CPOR

Foto

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Por Fátima Gonçalves

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No dia 21 de maio é comemorado o Dia da Língua Nacional, que é a representação de nossa identidade como nação. Pensando um pouco na história dos po-vos, desde as primeiras conquistas, era comum que as nações colonizadoras tratassem logo de impor seu idioma como forma de dominação.

Os tempos são outros, mas a importância da lín-gua permanece a mesma. E, como língua viva, o por-tuguês – como as demais línguas – muda de acordo com a época e os costumes. O que a enriquece.

“Habitamos um país de proporções continentais em que os falantes têm a possibilidade de se comu-nicar diariamente, trocando informações e experi-ências por intermédio deste instrumento, criado por nós, seres humanos, exatamente com a função de agrupar os indivíduos em torno de seus conjuntos sociais”, diz Mônica Éboli De Nigris, doutora em Lin-guística e Semiótica pela Universidade de São Paulo e docente do Departamento de Comunicação Social e Turismo da Universidade Nove de Julho e da Fatec Zona Leste.

Confira a entrevista que fizemos com a professora.

ZN- No dia 21 de maio é comemorado o Dia da Lín-gua Nacional. Há o que comemorar?Mônica- E por que não haveríamos de ter? Habita-mos um país de proporções continentais em que os falantes têm a possibilidade de se comunicar dia-riamente, trocando informações e experiências por intermédio deste instrumento, criado por nós, se-res humanos, exatamente com a função de agrupar os indivíduos em torno de seus conjuntos sociais. Achar que a linguagem que utilizamos não dá conta desse papel é levar em consideração somente uma variação de prestígio, a norma culta, e tomá-la como padrão para todos os ambientes e grupos em que a linguagem é usada.

A Língua Nacional é nossa identidade como nação. Cuide bem dela

ZN- A Língua Portuguesa é, de fato, uma das mais difíceis de aprender?Mônica- Acredito que o mito por trás da ideia de que é difícil aprender a Língua Portuguesa esteja no abismo entre a linguagem que usamos em nossas atividades diárias e o modo como o português é apresentado nas escolas de um modo geral. A apresentação de normas gramaticais distantes da realidade dos falantes faz com que o aprendiz não se identifique e não reconheça a norma padrão como parte de seu contexto social.

ZN- O fato de usar muitas palavras estrangeiras, tanto em textos quanto em nome de lojas, é uma forma de empobrecer a língua?Mônica- Não, de forma alguma. O que ocorre é que nem sempre precisamos desses termos estrangeiros e eles aparecem como uma forma de “prestígio”, como se a palavra em outro idioma desse mais valor ao produto ou serviço oferecido. O problema, portanto,

Mônica Éboli De Nigris, professora do Departa-

mento de Comunicação Social e Turismo da Uni-

versidade Nove de Julho e da Fatec Zona Leste

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não está no contato com outros idiomas, mas na es-colha feita por questões sociais.

ZN- O país apresenta alguma deficiência na educa-ção infantil que impede que os brasileiros cheguem a dominar a língua?Mônica- Mais uma vez é preciso que se compreen-da o que se quer dizer com “dominar a língua”. Do modo como os linguistas veem o uso da língua hoje, podemos afirmar que não existe um só modo em que o idioma se apresenta. Com relação à gramática normativa, podemos dizer que temos três variantes linguísticas: a culta, a coloquial e a popular, sendo a norma culta a de maior prestígio social e a que se liga mais ao uso das regras gramaticais. Portanto, é preciso que se compreenda que todos os indivíduos que compartilham o mesmo grupo social têm a capacidade de usar a linguagem, mesmo que não seja o padrão culto. A educação infantil deve ter como foco o desenvolvimento global da criança, proporcionando estímulos que visem seu amadurecimento emocional, físico e intelectual (o que naturalmente, inclui o desenvolvimento linguístico).

ZN- A Internet tem alguma influência na falta de preocupação com o uso correto da língua, especial-mente entre os jovens?Mônica- Não, usamos a linguagem de acordo com a nossa necessidade. Se você é um empresário e preci-sa escrever uma mensagem eletrônica para um im-portante cliente, procurará respeitar a norma culta porque a situação o assim o requer. Pode ser que o indivíduo tenha maior ou menor domínio sobre o uso da norma padrão e é geralmente nessas circunstân-cias que o usuário costuma ser criticado: quando ele necessita da norma padrão e não tem pleno domínio de seu uso. Entretanto, se você está batendo papo no WhatsApp com seus amigos, não tem necessidade de usar a língua da mesma forma.

ZN- O domínio da língua é importante ou o impor-tante, no final das contas, é conseguir se comunicar?Mônica- Partindo do pressuposto de que todos nós temos domínio da língua, mas nem sempre da nor-ma culta, o uso da vertente de prestígio depende do ambiente em que você está e o propósito final da co-municação. Você está em uma palestra em ambiente universitário ou no bar em uma roda de amigos? É importante frisar, no entanto, que a variante linguís-tica utilizada nem sempre é uma escolha do falan-te. Um indivíduo que usa a linguagem popular pode não ter tido a oportunidade de frequentar a escola e aprender a norma padrão.

ZN- O domínio da língua é exigido em concursos, vestibulares e testes que pressupõem o conhecimento formal da língua (norma culta). A seu ver, há al-

gum sentido nisso se, no momento de se expressar, nem sempre existe um cuidado com as normas da língua?Mônica- Como já mencionado anteriormente, essa questão está relacionada ao uso da norma padrão, a variante de prestígio exigida nos concursos, ves-tibulares e testes. Ela é requisitada por se tratar da variante utilizada nos ambientes universitários e profissionais. Se a intenção do usuário é trabalhar no mundo corporativo ou em ambiente universitário esta será a variante mais presente e, portanto, é pre-ciso conhecê-la.

ZN- Os professores brasileiros têm um bom conheci-mento da língua?Mônica- A formação dos professores brasileiros é bastante complexa e envolve uma série de aspectos. Para ser um bom professor não basta conhecer a nor-ma culta. Só isso não será suficiente para que ele seja capaz de enfrentar os desafios de uma profissão des-valorizada pela sociedade. Além disso, é necessário encarar a língua dentro de um contexto de produção cultural, ou seja, selecionar palavras isoladas ou fra-ses soltas não nos fará compreender o fenômeno do uso da linguagem em nossa sociedade.

ZN- A dimensão do país e os vários “dialetos” enri-quecem a língua?Mônica- As variadas comunidades linguísti-cas produzem linguagem de acordo com suas necessidades. Se em um determinado contexto e/ou ambiente existem determinadas possibilidades, a linguagem irá auxiliar a construção dessa esfera de atividade linguística. Se você tem uma planta típica de uma determinada região e produz um prato típico do local, provavelmente criará termos para identificá-lo.

ZN- Prestando atenção aos nomes das lojas, vemos que grande parte usa palavras em inglês em seus letreiros (hair, fashion, feet etc). Vivemos ainda o complexo de vira-lata, de que falava Nelson Rodri-gues, em que tudo o que vem de fora é melhor?Mônica- Costumamos chamar de estrangeirismo os termos que vêm de outros idiomas, mas para os quais temos tradução. Isso quer dizer que não teríamos ne-cessidade de utilizar essas palavras, uma vez que possuímos termos em língua portuguesa para substi-tuí-las, o que nos faz crer que, de certo modo, são uti-lizadas para que provoquem no leitor/consumidor a ideia de que estão em contato com um produto, uma ideia ou um serviço de qualidade diferenciada ou que remeta a algum conceito que se deseja transmitir. Entre eles, pode haver, sem dúvida, a associação da palavra estrangeira à ideia de que aquele produto, serviço ou conceito seja melhor do que os outros ou esteja alinhado com tendências internacionais. •

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não está no contato com outros idiomas, mas na es-colha feita por questões sociais.

ZN- O país apresenta alguma deficiência na educa-ção infantil que impede que os brasileiros cheguem a dominar a língua?Mônica- Mais uma vez é preciso que se compreen-da o que se quer dizer com “dominar a língua”. Do modo como os linguistas veem o uso da língua hoje, podemos afirmar que não existe um só modo em que o idioma se apresenta. Com relação à gramática normativa, podemos dizer que temos três variantes linguísticas: a culta, a coloquial e a popular, sendo a norma culta a de maior prestígio social e a que se liga mais ao uso das regras gramaticais. Portanto, é preciso que se compreenda que todos os indivíduos que compartilham o mesmo grupo social têm a capacidade de usar a linguagem, mesmo que não seja o padrão culto. A educação infantil deve ter como foco o desenvolvimento global da criança, proporcionando estímulos que visem seu amadurecimento emocional, físico e intelectual (o que naturalmente, inclui o desenvolvimento linguístico).

ZN- A Internet tem alguma influência na falta de preocupação com o uso correto da língua, especial-mente entre os jovens?Mônica- Não, usamos a linguagem de acordo com a nossa necessidade. Se você é um empresário e preci-sa escrever uma mensagem eletrônica para um im-portante cliente, procurará respeitar a norma culta porque a situação o assim o requer. Pode ser que o indivíduo tenha maior ou menor domínio sobre o uso da norma padrão e é geralmente nessas circunstân-cias que o usuário costuma ser criticado: quando ele necessita da norma padrão e não tem pleno domínio de seu uso. Entretanto, se você está batendo papo no WhatsApp com seus amigos, não tem necessidade de usar a língua da mesma forma.

ZN- O domínio da língua é importante ou o impor-tante, no final das contas, é conseguir se comunicar?Mônica- Partindo do pressuposto de que todos nós temos domínio da língua, mas nem sempre da nor-ma culta, o uso da vertente de prestígio depende do ambiente em que você está e o propósito final da co-municação. Você está em uma palestra em ambiente universitário ou no bar em uma roda de amigos? É importante frisar, no entanto, que a variante linguís-tica utilizada nem sempre é uma escolha do falan-te. Um indivíduo que usa a linguagem popular pode não ter tido a oportunidade de frequentar a escola e aprender a norma padrão.

ZN- O domínio da língua é exigido em concursos, vestibulares e testes que pressupõem o conhecimento formal da língua (norma culta). A seu ver, há al-

gum sentido nisso se, no momento de se expressar, nem sempre existe um cuidado com as normas da língua?Mônica- Como já mencionado anteriormente, essa questão está relacionada ao uso da norma padrão, a variante de prestígio exigida nos concursos, ves-tibulares e testes. Ela é requisitada por se tratar da variante utilizada nos ambientes universitários e profissionais. Se a intenção do usuário é trabalhar no mundo corporativo ou em ambiente universitário esta será a variante mais presente e, portanto, é pre-ciso conhecê-la.

ZN- Os professores brasileiros têm um bom conheci-mento da língua?Mônica- A formação dos professores brasileiros é bastante complexa e envolve uma série de aspectos. Para ser um bom professor não basta conhecer a nor-ma culta. Só isso não será suficiente para que ele seja capaz de enfrentar os desafios de uma profissão des-valorizada pela sociedade. Além disso, é necessário encarar a língua dentro de um contexto de produção cultural, ou seja, selecionar palavras isoladas ou fra-ses soltas não nos fará compreender o fenômeno do uso da linguagem em nossa sociedade.

ZN- A dimensão do país e os vários “dialetos” enri-quecem a língua?Mônica- As variadas comunidades linguísti-cas produzem linguagem de acordo com suas necessidades. Se em um determinado contexto e/ou ambiente existem determinadas possibilidades, a linguagem irá auxiliar a construção dessa esfera de atividade linguística. Se você tem uma planta típica de uma determinada região e produz um prato típico do local, provavelmente criará termos para identificá-lo.

ZN- Prestando atenção aos nomes das lojas, vemos que grande parte usa palavras em inglês em seus letreiros (hair, fashion, feet etc). Vivemos ainda o complexo de vira-lata, de que falava Nelson Rodri-gues, em que tudo o que vem de fora é melhor?Mônica- Costumamos chamar de estrangeirismo os termos que vêm de outros idiomas, mas para os quais temos tradução. Isso quer dizer que não teríamos ne-cessidade de utilizar essas palavras, uma vez que possuímos termos em língua portuguesa para substi-tuí-las, o que nos faz crer que, de certo modo, são uti-lizadas para que provoquem no leitor/consumidor a ideia de que estão em contato com um produto, uma ideia ou um serviço de qualidade diferenciada ou que remeta a algum conceito que se deseja transmitir. Entre eles, pode haver, sem dúvida, a associação da palavra estrangeira à ideia de que aquele produto, serviço ou conceito seja melhor do que os outros ou esteja alinhado com tendências internacionais. •

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TEATRO

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Homo ShoppiensO espetáculo é uma criação cole-tiva dos alunos-atores do Teatro e uma atraente reflexão sobre a “epi-demia” do consumo excessivo, um dos principais dilemas da atuali-dade. Atraente e divertida, quem assiste à peça não consegue deixar de se identificar, se emocionar e rir de si mesmo. Os atores pesqui-saram textos, crônicas, poesias, documentários e peças de teatro na tentativa de desvendar esse tema complexo que é a sociedade de consumo, que nos faz associar feli-cidade com a “alegria da compra”, com a posse de “marcas da moda” etc. O que torna o espetáculo mais interessante e dinâmico é que ele circula nos espaços do casarão da Rua Leão XIII – sede do Teatro Livre –, onde o público visita as cenas que acontecem nos diferen-tes ambientes da casa. Duração: 60 minutos. Direção: Abigail Wi-mer, Sílen de Castro e Helena Cas-tro. Teatro Livre Abigail Wimer. Ingressos: R$ 20,00. Reservas: (11) 3476-3744 / 99926-4110 ou e-mail [email protected] (Cada sessão comporta 25 pessoas). Livre. Domingos, às 19h. Até 12 de julho.

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ItoInês – Gil Vicente por ele mesmoA comédia conta, de forma con-textual, a história da criação da peça “Farsa de Inês Pereira”, quando Gil Vicente é desafiado a fazer um texto teatral para res-ponder as acusações de plágio. É lhe proposto um tema para o de-safio: “Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derru-be”. O espetáculo de muito hu-mor, linguagem atual e música ao vivo, já passou por vários teatros de São Paulo, tornando-se uma das comédias mais assistidas do Brasil. Com a Cia. Dos Ícones. Direção: Achileu Nogueira Neto. Com Alessandro Ramos, Charles Murray, Fabio Herford, Irineu Justino, Jeferson Santos, Marcelo Hessel, Miguel Tyesco, Miriam de Castilho, Roberto Cezzaretti, Sergio Portella, Tatiana Ramos, Thiago Reis, Tony Ravan, e os músicos Baulé, Cleyton Fernan-des, Janja Gomes, Jesum Biasin, Mestre Nico, Velho Maza. Teatro APCD. Ingressos: de R$ 25,00 a R$ 100,00. Até 11.6. Quintas-feiras, às 21h.

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IunaNascida em Araraquara-SP, a can-tora Iuna Tuane transita entre os estilos da MPB, Bossa Nova e Jazz. A sua banda conta com Cleber Fo-gaça (contrabaixo acústico), Beto Figueiredo (bateria e percussão) e Fabiano Marchesini (arranjos e guitarra). No show Iuna expressa o charme e a elegância da música francesa em canções como “Non”, “Je Ne Regrate Rien”, de Edith Piaf e “Le plus beau du quartier”, de Carla Bruni, em arranjos e inter-pretações originais e abrasileira-dos. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 16.5, às 19h.

Piaf – Amores e CançõesO show Piaf – Amores e Canções conta um pouco da história da França por meio de sua música, interpretada pelo duo de Sônia Andrade na voz e Thadeu Roma-no no acordeon, com arranjos e roteiro costurados com canções, vida e as célebres frases de Piaf. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 23.5, às 19h.

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Homo ShoppiensO espetáculo é uma criação cole-tiva dos alunos-atores do Teatro e uma atraente reflexão sobre a “epi-demia” do consumo excessivo, um dos principais dilemas da atuali-dade. Atraente e divertida, quem assiste à peça não consegue deixar de se identificar, se emocionar e rir de si mesmo. Os atores pesqui-saram textos, crônicas, poesias, documentários e peças de teatro na tentativa de desvendar esse tema complexo que é a sociedade de consumo, que nos faz associar feli-cidade com a “alegria da compra”, com a posse de “marcas da moda” etc. O que torna o espetáculo mais interessante e dinâmico é que ele circula nos espaços do casarão da Rua Leão XIII – sede do Teatro Livre –, onde o público visita as cenas que acontecem nos diferen-tes ambientes da casa. Duração: 60 minutos. Direção: Abigail Wi-mer, Sílen de Castro e Helena Cas-tro. Teatro Livre Abigail Wimer. Ingressos: R$ 20,00. Reservas: (11) 3476-3744 / 99926-4110 ou e-mail [email protected] (Cada sessão comporta 25 pessoas). Livre. Domingos, às 19h. Até 12 de julho.

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Inês – Gil Vicente por ele mesmoA comédia conta, de forma con-textual, a história da criação da peça “Farsa de Inês Pereira”, quando Gil Vicente é desafiado a fazer um texto teatral para res-ponder as acusações de plágio. É lhe proposto um tema para o de-safio: “Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derru-be”. O espetáculo de muito hu-mor, linguagem atual e música ao vivo, já passou por vários teatros de São Paulo, tornando-se uma das comédias mais assistidas do Brasil. Com a Cia. Dos Ícones. Direção: Achileu Nogueira Neto. Com Alessandro Ramos, Charles Murray, Fabio Herford, Irineu Justino, Jeferson Santos, Marcelo Hessel, Miguel Tyesco, Miriam de Castilho, Roberto Cezzaretti, Sergio Portella, Tatiana Ramos, Thiago Reis, Tony Ravan, e os músicos Baulé, Cleyton Fernan-des, Janja Gomes, Jesum Biasin, Mestre Nico, Velho Maza. Teatro APCD. Ingressos: de R$ 25,00 a R$ 100,00. Até 11.6. Quintas-feiras, às 21h.

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IunaNascida em Araraquara-SP, a can-tora Iuna Tuane transita entre os estilos da MPB, Bossa Nova e Jazz. A sua banda conta com Cleber Fo-gaça (contrabaixo acústico), Beto Figueiredo (bateria e percussão) e Fabiano Marchesini (arranjos e guitarra). No show Iuna expressa o charme e a elegância da música francesa em canções como “Non”, “Je Ne Regrate Rien”, de Edith Piaf e “Le plus beau du quartier”, de Carla Bruni, em arranjos e inter-pretações originais e abrasileira-dos. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 16.5, às 19h.

Piaf – Amores e CançõesO show Piaf – Amores e Canções conta um pouco da história da França por meio de sua música, interpretada pelo duo de Sônia Andrade na voz e Thadeu Roma-no no acordeon, com arranjos e roteiro costurados com canções, vida e as célebres frases de Piaf. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 23.5, às 19h.

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Projeto Nave e Rico DalasamRico Dalasam autodenomina-se o primeiro rapper gay negro e ficou conhecido como artista indepen-dente com o hit “Aceite-C”. O MC participou das batalhas da Santa Cruz, na mesma época em que Rashid, Projota e Emicida. Ele, no entanto, não versa sobre violência policial e a vida no crime, e sim sobre aceitação, dilemas de gêne-ros e ferveção. Para este show, Rico é acompanhado da banda Projeto Nave, um dos grupos mais versáteis e inventivos da música contemporânea brasileira e que transita com destreza por vários estilos, com destaque para suas incursões no hip-hop como ban-da residente do programa “Manos e Minas“ da TV Cultura, formada por Akilez (voz, mpc, escaleta e programações), Alex Dias (contra-baixo acústico e elétrico), Marco-pablo (guitarra), Flávio Lazzarin (bateria), Willian Aleixo (teclados) e DJ B8 (toca discos e samplers). Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Classificação etária: 16 anos. Dia 21.5, às 21h.

Arismar do Espírito SantoShow do álbum ‘Roupa na Cor-da’, com temas que mostram a riqueza e a diversidade da músi-ca brasileira. Arismar do Espírito Santo completa 40 anos de mú-sica e mostra de forma criativa Sambas, Valsas, Choro-Canção, Afoxé e Xote. Arismar do Espírito Santo (piano, violão 7’, guitarra e baixo) é acompanhado por Thia-go do Espírito Santo (baixo), Léa Freire (flauta e flautão), Fábio Pe-ron ( bandolin 10’ e “bandolão”) e Amoy Ribas (percussão). Teatro do Centro Municipal de Educação Adamastor – Guarulhos. Grátis. Os ingressos devem ser retira-dos no dia e local da apresenta-ção com 1 hora de antecedência. Classificação etária: 12 anos. Dia 08.5, às 20h.

Antônio Nóbrega – Lua – Tributo a Luiz GonzagaEspetáculo que explora o lega-do artístico de Luiz Gonzaga. Acompanhado por sete versá-teis músicos, Antonio Nóbrega apresenta releituras de músicas instrumentais, de canções pouco conhecidas e de clássicos gon-zagueanos, como “Acauã”, “Que nem Jiló”, “Siri Jogando Bola”, “Baião”, “Juazeiro” e “Asa Branca”. O rei do baião é homenageado não apenas como grande compositor e intérprete nordestino, mas princi-palmente como um dos músicos fundadores da música brasileira de todos os tempos. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. Dias 16 e 17.5. Sábado, às 21h; Domingo, às 18h.

Bossambá – Nancy AlvesA cantora e pesquisadora musical Nancy Alves apresenta um show mistu-rando a língua francesa e a Música Popular Brasileira. Acompanhada por Agenor de Lorenzi (guitarra), Beto Bertrami (teclados), Giba Pinto (baixo) e João Parahyba (percussão), Nancy apresenta um pouco dessa influência mú-tua ao longo de quase um século com sambas, maxixes, chorinhos, bossas e baladas. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 09.5, às 19h.

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EXPOSIÇÃO

Mãos no barro da cidade: uma olaria no coração de PinheirosA tecnologia utilizada nesta ex-posição permite a interatividade com o visitante a partir de ma-terial encontrado em escavações no bairro da zona oeste. Sítio Morrinhos. Livre. Grátis. De terça a domingo, das 9h às 17h.

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SabotagemPor Carolina Teixei-ra e Bruno Perê. O encontro pictórico de duas poéticas, distintas nos traços e linguagens, abre reflexões acerca das transformações e heterogeneidades urbanas, an-cestralidade, relações na cidade e suas conexões com a corporalidade da mulher. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 05.7. Todos os dias, 24 horas.

Agô Por Raul Zito e Gabriel Nast. A partir da pesquisa do universo místico afro-indígena, os artistas propõem um retorno a suas raízes ancestrais. O mural, que mistura fotografia e pintura, expõe o rosto modificado de uma etnografia brasileira que busca seu caminho por meio do jogo de Ifá e seus signos, símbolos e máscaras. Muros da Paróquia de Santana, vizinha à estação Santana do Metrô (Linha Azul). Livre. Grátis. Até 26.7. Todos os dias, 24 horas.

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Negahamburguer – intervenção Evelyn Queiróz realiza um trabalho de empoderamento e reforço de autoestima ao expor as opressões sofridas pelas mulheres que não se en-caixam nos padrões estéticos vigentes. Por meio de ilustrações, grafitti, lambe-lambe e frases de apoio, a artista percorre a grande diversidade de corpos femininos possíveis, ajudando as mulheres a se reconhece-rem, aceitarem, e se apropriarem de seus corpos como são. Sesc Santa-na. Muro do Jardim do Solário. Livre. Grátis. Até 14.6. Terça a domingo, das 10h às 19h.

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Escavando o passado – a Arque-ologia na cidade de São PauloExposição de arqueologia com fragmentos encontrados na ci-dade de São Paulo nos últimos 35 anos, como pedras lascadas, cerâmica indígena e materiais históricos. Curadoria: Cíntia Bendazzoli (arqueóloga). Sítio Morrinhos. Livre. Grátis. De terça a domingo, das 9h às 17h.

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Flor Abrindo Por Catarina Gushiken. Por meio da manifestação do ritmo, curvas e formas que movimentam a energia feminina, a mulher se torna diálo-go, meio e símbolo. Nesta interven-ção, a artista apresenta as figuras de beleza, chamadas no Ukiyo-e de Bijingas, em um universo entra-nhado por suas memórias afetivas ligadas aos avós japoneses e sua constante necessidade de desabro-char. Sesc Santana. Foyer do Tea-tro. Livre. Grátis. Até 19.7. Terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 17h.

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EXPOSIÇÃO

Mariana Quito: GravurasPor meio da gravura, a portugue-sa Mariana Quito nos convida a acompanhá-la numa viagem de diversos portos-paradas que con-ta a história de sua própria vida. Nascida no Alentejo, a artista se deslocou ao longo da vida entre Lisboa (Portugal), Luanda (Ango-la) e Santos (Brasil), sempre com-prometida com o ensino-apren-dizagem de todas as técnicas da gravura – forma de arte que exi-ge aparatos ostentosos e esforço físico considerável, contrariando sua constituição física frágil e de-licada. Esta exposição apresenta uma série que faz parte do acervo do Sesc Santana, agora aberta à visitação. Sesc Santana. Galeria 1º andar. Livre. Grátis. Até 28.6. Terça a domingo, das 10h às 19h.

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Lugares – Lugar para criar espaços + Lugar de combi-nações líquidasRealizado concomi-tantemente em três unidades do Sesc,

o projeto pretende criar espaços que não sejam somente para passar, nem para o consumo desesperado de informações. Nesses lugares, as pessoas são convidadas a entrar, interferir, participar dos trabalhos e levar a eles suas questões, seu olhar, seu mundo. Na instalação “Lugar para criar espaços”, elementos como varas de madeira e cabaças podem ser usadas para construir formas, criando cantos, paisagens, aberturas. Em “Lugar de combinações lí-quidas“, os líquidos são materiais para investigações. A obra convida o público a manipulá-los tal como se fosse alquimista, fazendo misturas e descobrindo possibilidades de usá-los com tecidos, algodão e papel. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Até 12.7. Terça a sábado, das 10h às 21h. Domin-gos e feriados, das 10h às 19h.

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Inês CalixtoEducadora e fotógrafa que trocou a vida cotidiana em São Paulo para ex-perimentar a fotografia itinerante, in-vestindo em uma viagem de dois anos pelo interior do Brasil com o objetivo de conhecer mais profundamente as matrizes da cultura brasileira. Como resultado, trouxe uma coletânea de causos e contos narrados a partir de seu contexto original e diversas fotografias que captaram momentos cotidianos das comunidades visitadas. Nesta exposição, ela aborda uma questão bas-tante preocupante e atual: a água. E mostra um povo que sempre lidou com as dificuldades de obtenção e que, portanto, sabe tratá-la com o cuidado e carinho que merece. Curadoria de Nair Benedicto. Sesc Santana. Fachada da Unidade. Livre. Grátis. Até 07.6. Todos os dias, 24 horas.

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40 MAIO/15 I www.universozn.com.br

REVISTA ZN

CosmópolisDir. David Cronenberg. 105 min, 2012, França/Canadá. A cidade de Nova Iorque está em tumulto e a era do capitalismo está chegando ao fim. Uma visita do presidente dos Estados Unidos paralisa Manhattan e Eric Packer (Robert Pattinson), o menino de ouro do mundo financeiro, tenta chegar ao outro lado da cidade para cortar o cabelo. Durante o dia, ele observa o caos e percebe, impotente, o colapso do seu império. Packer vive as 24 horas mais importantes da sua vida e está certo de que alguém está prestes a assassiná-lo. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 26.5, às 20h.

CINEMA E VÍDEO

DANÇA

O Último Dia – IntervençãoSolo em que o intérprete se entrega ao desafio de construir um perso-nagem, um outro, para gerar forma e conteúdo à sua dança. Em cena, a improvisação elabora um universo de movimento acompanhado pela música criada para a condução da dramaturgia. Os traços de um rosto solitário, o corpo curvo pelas vivências passadas e as mãos em busca de memórias perdidas desenham um caminho de infinitas possibilidades interpretativas. Com Henrique Lima. Duração: 30 minutos. Sesc San-tana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dias 14, 15, 21 e 22. 05, às 20h.

Tango sob dois olhares e Traços e linhasEm “Tango sob dois olhares”, a Raça Cia. de Dança mostra sua admiração pelo gênero musical através de um olhar contemporâneo para composições consagradas. Já “Traços e linhas” abor-da os hábitos que levam as pessoas a viver de maneira única diante das ad-versidades e situações da vida. Cada intérprete traz sua contribuição para este espetáculo, que evidencia a perso-nalidade dos bailarinos. Direção: Renan Rodrigues. Espetáculo: “Tango sob dois olhares” (30 min). Coreografia: Roseli Rodrigues. “Traços e linhas” (30 min). Coreografia: Jhean Allex. Com Alex Maranhão, Arthur Duarte, Dayane Mo-rais e outros. Teatro Alfredo Mesquita. Grátis. Retirar ingresso com uma hora de antecedência. Dia 15.5, às 21h.

DuetEspetáculo em que um bailarino e um pianista de jazz propõem um diálogo sutil entre música e movimento a partir da improvisa-ção. Despretensioso, o trabalho coloca em cena dois artistas apai-xonados por improvisação em linguagens artísticas diferentes, de leveza e profundidade aparentes, ambos dispostos a criar um espe-táculo híbrido. Criação de Diogo Granato e do pianista sueco Ma-thias Landaeus. Com Diogo Granato e Leandro Cabral. Duração: 50 minutos. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. A venda é limitada a quatro ingressos por pessoa. Classificação etária: 14 anos. Dias 23 e 24.5. Sábado, às 21h; Domingo, às 18h.

O AbrigoTake Shelter, de Jeff Nichols, 121 min, 2011. EUA. Curtis LaForche (Michael Shannon) mora numa pequena cidade de Ohio com a esposa Samantha (Jessica Chastain) e sua filha de seis anos, que possui uma deficiência auditiva. Os dois trabalham pesado para juntar o dinheiro para suprir as neces-sidades especiais da filha, mas mesmo passando por algumas dificuldades, eles podem dizer que são felizes. Isso começa a mudar quando Curtis passa a ter pesadelos com uma tempestade apocalíptica e começa a ficar ob-sessivo. Ele constrói um abrigo no quintal e desperta a preo-cupação da esposa e a descon-fiança dos amigos e colegas de trabalho. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 12.5, às 20h.

Sunshine – Alerta SolarSunshine, de Danny Boyle. 100 min, 2007, EUA/ Reino Unido. O sol corre o risco de desaparecer e, caso isto ocorra, será o fim de toda a humanidade. A última esperança é a nave espacial Icarus II e sua tripulação de oito pes-soas, que transporta uma bomba atômica do tamanho da ilha de Manhattan, que teoricamente alimentará uma nova vida dentro do Sol. Porém, durante a viagem e sem contato com a Terra, eles descobrem o sinal de S.O.S. da Icarus I, a nave enviada sete anos antes com o mesmo objetivo e cuja causa do fracasso é desconhecida. A tripulação fica dividida entre alterar a traje-tória da missão, de forma a obter a bomba existente na Icarus I, o que traria à missão mais uma chance de sucesso, ou seguir o plano original. A decisão recai sobre Capa (Cillian Murphy), o físico da tripulação, que decide ir à ou-tra nave. Porém a mudança de trajetória causa avarias à Icarus II, iniciando uma série de problemas enfrentados na reta final da missão. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 19.5, às 20h.

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REVISTA ZN

CosmópolisDir. David Cronenberg. 105 min, 2012, França/Canadá. A cidade de Nova Iorque está em tumulto e a era do capitalismo está chegando ao fim. Uma visita do presidente dos Estados Unidos paralisa Manhattan e Eric Packer (Robert Pattinson), o menino de ouro do mundo financeiro, tenta chegar ao outro lado da cidade para cortar o cabelo. Durante o dia, ele observa o caos e percebe, impotente, o colapso do seu império. Packer vive as 24 horas mais importantes da sua vida e está certo de que alguém está prestes a assassiná-lo. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 26.5, às 20h.

CINEMA E VÍDEO

DANÇA

O Último Dia – IntervençãoSolo em que o intérprete se entrega ao desafio de construir um perso-nagem, um outro, para gerar forma e conteúdo à sua dança. Em cena, a improvisação elabora um universo de movimento acompanhado pela música criada para a condução da dramaturgia. Os traços de um rosto solitário, o corpo curvo pelas vivências passadas e as mãos em busca de memórias perdidas desenham um caminho de infinitas possibilidades interpretativas. Com Henrique Lima. Duração: 30 minutos. Sesc San-tana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dias 14, 15, 21 e 22. 05, às 20h.

Tango sob dois olhares e Traços e linhasEm “Tango sob dois olhares”, a Raça Cia. de Dança mostra sua admiração pelo gênero musical através de um olhar contemporâneo para composições consagradas. Já “Traços e linhas” abor-da os hábitos que levam as pessoas a viver de maneira única diante das ad-versidades e situações da vida. Cada intérprete traz sua contribuição para este espetáculo, que evidencia a perso-nalidade dos bailarinos. Direção: Renan Rodrigues. Espetáculo: “Tango sob dois olhares” (30 min). Coreografia: Roseli Rodrigues. “Traços e linhas” (30 min). Coreografia: Jhean Allex. Com Alex Maranhão, Arthur Duarte, Dayane Mo-rais e outros. Teatro Alfredo Mesquita. Grátis. Retirar ingresso com uma hora de antecedência. Dia 15.5, às 21h.

DuetEspetáculo em que um bailarino e um pianista de jazz propõem um diálogo sutil entre música e movimento a partir da improvisa-ção. Despretensioso, o trabalho coloca em cena dois artistas apai-xonados por improvisação em linguagens artísticas diferentes, de leveza e profundidade aparentes, ambos dispostos a criar um espe-táculo híbrido. Criação de Diogo Granato e do pianista sueco Ma-thias Landaeus. Com Diogo Granato e Leandro Cabral. Duração: 50 minutos. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. A venda é limitada a quatro ingressos por pessoa. Classificação etária: 14 anos. Dias 23 e 24.5. Sábado, às 21h; Domingo, às 18h.

O AbrigoTake Shelter, de Jeff Nichols, 121 min, 2011. EUA. Curtis LaForche (Michael Shannon) mora numa pequena cidade de Ohio com a esposa Samantha (Jessica Chastain) e sua filha de seis anos, que possui uma deficiência auditiva. Os dois trabalham pesado para juntar o dinheiro para suprir as neces-sidades especiais da filha, mas mesmo passando por algumas dificuldades, eles podem dizer que são felizes. Isso começa a mudar quando Curtis passa a ter pesadelos com uma tempestade apocalíptica e começa a ficar ob-sessivo. Ele constrói um abrigo no quintal e desperta a preo-cupação da esposa e a descon-fiança dos amigos e colegas de trabalho. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 12.5, às 20h.

Sunshine – Alerta SolarSunshine, de Danny Boyle. 100 min, 2007, EUA/ Reino Unido. O sol corre o risco de desaparecer e, caso isto ocorra, será o fim de toda a humanidade. A última esperança é a nave espacial Icarus II e sua tripulação de oito pes-soas, que transporta uma bomba atômica do tamanho da ilha de Manhattan, que teoricamente alimentará uma nova vida dentro do Sol. Porém, durante a viagem e sem contato com a Terra, eles descobrem o sinal de S.O.S. da Icarus I, a nave enviada sete anos antes com o mesmo objetivo e cuja causa do fracasso é desconhecida. A tripulação fica dividida entre alterar a traje-tória da missão, de forma a obter a bomba existente na Icarus I, o que traria à missão mais uma chance de sucesso, ou seguir o plano original. A decisão recai sobre Capa (Cillian Murphy), o físico da tripulação, que decide ir à ou-tra nave. Porém a mudança de trajetória causa avarias à Icarus II, iniciando uma série de problemas enfrentados na reta final da missão. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 19.5, às 20h.

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REVISTA ZN

TURISMO SOCIAL

4 Sesc Santana

Av. Luiz Dumont Villares,

579 – Jardim São Paulo

Telefone: (11) 2971-8700

www.sescsp.org.br

4 Sítio Morrinhos

Rua Santo Anselmo, 102

– Jardim São Bento

Telefone: (11) 2236-6121

4 Teatro APCD

Rua Voluntários da Pá-

tria, 547 – Santana

Telefone: (11) 2223-2424

Site: www.compreingressos.com

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4 Teatro do Centro Munici-

pal de Educação Adamastor

Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo

Guarulhos - SP

4 Teatro Alfredo Mesquita

Av. Santos Dumont, 1.770 – Santana

Telefone: (11) 2221-3657

4 Paróquia de Santana

Rua Voluntários da

Pátria, 2.060 – Santana

4 Teatro Livre Abigail Wimer

Rua Leão XIII, 243 – Casa Verde

Telefone: (11) 3476-

3744 / 99926-4110

E-mail: teatrolivreabi-

[email protected]

Cidade das artes – Embu das Artes – SP Dia 27.6. Visita a Embu das Artes, que conta com importante patrimô-nio arquitetônico, como a Igreja e o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas e a Capela de São Lázaro. Conhecida também por seu lado artístico cultivado desde a década de 1960, Embu mantém até hoje a fama de “Cidade das Artes”, com suas lojas, ateliês e a feira de artes dos finais de semana. O roteiro contempla visita ao Centro Histórico, à Feira de Artes e à Casa Atelier, onde haverá uma oficina de modelagem em argila com a arte-educadora Suely Conte. Inscrição na Central de Atendimento do Sesc Santana. Saída às 8h do Sesc Santana.

Bem do Brasil: Pirenópolis – GODe 19 a 24.5. Tombada pelo IPHAN em 1988, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e extração da pedra que leva seu nome “Pedra-de-Pirenó-polis”. Preço por pessoa em aparta-mento triplo. Inscrição na Central de Atendimento do Sesc Santana. Saída às 17h do Sesc Santana.

Natureza Urbana: Núcleo Curucutu – Parque Estadual da Serra do Mar – SP Dia 24.5. Observar o oceano ao percorrer a Trilha do Mirante, entre as bacias dos rios Embu-Guaçu e Capivari. Inscrição na Central de Atendi-mento do Sesc Santana. Saída às 9h do Sesc Santana.

São Paulo em Tons de Música – SPDia 30.5. A caminhada monitorada passa por locais que tiveram os mú-sicos e a música como personagens: o prédio da Rádio Nacional, a Casa dos irmãos Vitalli, o Teatro Municipal, a Sala São Paulo. O hip hop do Largo São Bento e os sambas e choros de praças e botecos, o rock que passou pela loja e pelo selo Baratos Afins. Inscrição na Central de Aten-dimento do Sesc Santana. Saída às 9h do Sesc Santana.

São Paulo Sustentável – SP Dia 13.6. Um passeio pela cidade para conhecer iniciativas em prol da sustentabilidade no ambiente urbano. Visita ao Espaço Zym, referência de residencial ecológico na cidade de São Paulo; à feira de orgânicos do Parque da Água Branca e a uma horta coletiva, na zona oeste. Inscrição na Central de Atendimento do Sesc Santana. Saída às 7h do Sesc Santana.

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REVISTA ZN

TURISMO SOCIAL

4 Sesc Santana

Av. Luiz Dumont Villares,

579 – Jardim São Paulo

Telefone: (11) 2971-8700

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pal de Educação Adamastor

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Pátria, 2.060 – Santana

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Bem do Brasil: Pirenópolis – GODe 19 a 24.5. Tombada pelo IPHAN em 1988, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e extração da pedra que leva seu nome “Pedra-de-Pirenó-polis”. Preço por pessoa em aparta-mento triplo. Inscrição na Central de Atendimento do Sesc Santana. Saída às 17h do Sesc Santana.

Natureza Urbana: Núcleo Curucutu – Parque Estadual da Serra do Mar – SP Dia 24.5. Observar o oceano ao percorrer a Trilha do Mirante, entre as bacias dos rios Embu-Guaçu e Capivari. Inscrição na Central de Atendi-mento do Sesc Santana. Saída às 9h do Sesc Santana.

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São Paulo Sustentável – SP Dia 13.6. Um passeio pela cidade para conhecer iniciativas em prol da sustentabilidade no ambiente urbano. Visita ao Espaço Zym, referência de residencial ecológico na cidade de São Paulo; à feira de orgânicos do Parque da Água Branca e a uma horta coletiva, na zona oeste. Inscrição na Central de Atendimento do Sesc Santana. Saída às 7h do Sesc Santana.

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Médico-Anestesista do HC.FMUSPCRM 83.605

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Dra. Daniela Y. Isomura | CROSP 83.245

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Dr. Eduardo Y. Isomura | CROSP 101.136

- Graduado pela Universidade de Odontologia de Santo Amaro- Residência e aperfeiçoamento em cirurgia e Traumatologia Cirurgião Bucomaxilofacial – Conjunto Hospitalar do Mandaqui- Filiado a AO Foundation - Sede Davos - Suiça- Intercâmbio científico em cirurgia Bucomaxilofacial no Hospital Virgem de Las Nieves, Granada – Espanha

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Marcelo Nocelli, escritor e [email protected]

Não é de hoje que percebemos a preocupação com o crescimento cultural (individual e coletivo) cada vez mais, visto como menos importante diante de outros símbolos e práticas sociais da humanidade como a ascensão social-fi-nanceira, a carreira profissional, os relacionamentos pesso-ais, políticos e amorosos e outros fundamentos importantes para o desenvolvimento humano.

É nítido que a cultura está atravessando uma crise profunda. Uma decadência. Poderia citar como exemplo a música de péssima qualidade que se prolifera como peste, ou os filmes idiotas com recorde de bilheterias nos cinemas – pra não falar sobre o teatro e a literatura, isso seria até des-leal. Desde os princípios básicos na formação cultural, como a contação de histórias, os jogos e brincadeiras pedagógicas e cognitivas. A cultura está se deteriorando. O que seria isso? Preguiça? Pensar, ler, conhecer, saber dá tanto trabalho e é tão chato assim? Acumular, receber e transmitir conheci-mento se restringirá apenas à memória dos computadores?

Na minha ingênua pretensão de falar sobre algo da maior importância, há outro fator a ser observado: há muito tempo que cultura está se tornando sinônimo de entrete-nimento. Entretenimento da pior qualidade, como produto que deve ser consumido na maior quantidade possível, vendido como algo que visa divertir e dar prazer e, pra piorar, comercializado também com a ideia de que o pra-zeroso e divertido deve estar ligado à inércia, ao não fazer, ao descanso, à lassidão, quando na verdade, sabemos que enriquecer-se culturalmente requer estudo, uma busca do conhecimento por um longo caminho que, como qualquer outro, acaba por se tornar exercício contínuo. Algo que, numa comparação tosca (ou não) funciona como os exercí-cios corporais para os fisiculturistas: cansativo, mas tam-bém prazeroso e realizador. Nesse caso, para a mente.

No livro La Société du Spetacle (A sociedade do espe-táculo), do francês Guy Debord, publicado em 1967, o au-tor diz que no mundo moderno “o consumidor real torna-se um consumidor de ilusões” e esse processo tem como consequência a futilização, que acontece por causa da multiplicação de mercadorias vendidas ao consumidor, e ele acaba se esquecendo da sua verdadeira liberdade de escolha, rendendo-se a um vasto e falso livre-arbítrio ofe-recido pelo dinamismo do sistema econômico capitalista.

É triste pensar que tudo isso se intensificou ainda mais com o predomínio da imagem e do som. Com as transmissões em tempo real. A internet. As redes sociais. A sincronia do tempo/espaço na tela dessincronizou a transmissão/evolução cultural. As pessoas têm a falsa ilusão de que não precisam mais buscar o conhecimento (ele vem até você, como se o universo realmente conspirasse a seu favor). Não é preciso mais visitar os museus (isso é coisa para

Um desabafo sobre a cultura, culturalmente falando...

turista) nem ir ao teatro, a não ser por um bom e caríssimo musical da Broadway (leia-se caríssimo como sinônimo de oneroso), porque isso não representa exatamente um inte-resse genuíno, mas um mero esnobismo cultural-financei-ro (mesmo que falso, em ambos os sentidos).

Num outro livro, também publicado na França, em 2010, pelo sociólogo Frédéric Martel, intitulado Mainstre-am, o autor afirma que: “a imposição da falsa cultura do entretenimento substituiu todo o conceito da verdadeira cultura artística”. Tese defendida por ele ao colocar no livro o resultado de sua pesquisa de rua sobre o conhecimento e as recentes absorções culturais segundo os entrevistados. Apenas 3% falaram sobre pintura, escultura ou literatura. Mas muitos falaram de livros. O código Da Vinci, de Dan Brown, foi o mais citado. Livros de reportagem, jornais, periódicos noticiários e outras mídias de informação tam-bém foram citados como fonte de cultura. No mais, os en-trevistados falaram de filmes (99% blockbusters do cinema americano), televisão, mega-shows musicais, vídeos da internet, revistas populares, videogames e houve até os que consideraram uma informação culturalmente relevan-te, o contato com uma história antiga da arte, conhecida por eles numa propaganda da Coca-Cola (muito famosa na época por lá). Foram mencionados também nomes de indústrias de entretenimento que produzem, patrocinam, promovem e vendem diversão para o grande público.

Para os tempos em que vivemos, em que se cultua o dinheiro acima de tudo, é essencial a produção industrial maciça de algo que denominam cultural e, principalmente, o sucesso comercial da coisa. A indústria e o capitalismo impôs a ideia de que valor e preço é a mesma coisa. Tudo que vende e faz “sucesso” é bom. O que não conquista grande público e reconhecimento midiático não presta. É um fracasso. É lindo pagar uma fortuna por uma cópia tupiniquim de um musical da Broadway e apenas “cult”, para não dizer “blasé”, assistir uma peça teatral de grupo amador ou do que hoje ficou, infe-lizmente, conhecido por circuito “underground” (traduz-se: o que está fora da mídia). Indo mais além, as mesmas pessoas que acham barato o preço de dois mil reais por uma das tan-tas reproduções de um quadro do pintor Romero Britto são as mesmas que acham um absurdo o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, valer mais de sete milhões de reais. •

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A Casa Nova Mulher é um espaço voltado es-pecialmente para mulheres, que foi inaugurado em março deste ano, na Vila Nova Cachoeirinha. Seu objetivo é criar oportunidades, estimulando e forta-lecendo as mulheres para que elas possam desen-volver suas potencialidades e ocupar o seu lugar no mundo, promovendo a igualdade de gênero, raça e cidadania na nossa sociedade.

A ONG oferece atividades diversas: cursos, pa-lestras, vivências, atendimento individual para mu-lheres em situação de vulnerabilidade social e de violência doméstica. É um espaço de encontro e tro-ca de ideias para quem quer fazer a diferença.

A Casa Nova Mulher é um sonho antigo de quatro mulheres, quatro amigas, com atividades profissionais di-ferentes que, para o trabalho que sonhavam desenvolver, se complementavam. Waldete Tristão Farias Oliveira trabalhou na área de educação e se aposentou como coor-denadora pedagógica em educação infantil. Elaine Maria Victoriano é psicóloga e terapeuta reikiana, além de ter experiência na área administrativa, experiência que le-vou para a Casa. Marcia Regina Victoriano é socióloga e Tatiana Gava Pereira Meneghini, analista de marketing.

“Ao longo da minha vida profissional eu tive a expe-riência no atendimento de mães e na problemática das famílias e via que tudo estava muito imbricado, o sucesso das crianças, os bons resultados, os rela-

Mulher, este espaço é seu

cionamentos, a relação entre pais, a forma como as crianças se relacionavam com os adultos da escola. Na mesma época, concluí o mestrado, cuja temática era a história das mulheres negras em creche, como construíam suas identidades e como elas se torna-vam profissionais da infância”, diz Waldete.

A construção de identidade e o empoderamento das mulheres são os objetivos mais importantes da Casa Nova Mulher. E objetos de trabalho dessas quatro mulheres.

O processo de maturação da ONG até a inauguração demorou cerca de cinco anos. Como elas têm uma rela-ção pessoal nascida a partir da amizade de seus filhos, os encontros eram frequentes e, a cada encontro, dis-cutiam o assunto da criação da instituição.

Waldete diz que o grande objetivo da ONG é o “em-poderamento das mulheres que estão em situação de vulnerabilidade social e/ou violência doméstica para que elas possam mudar essa realidade”.

Na prática, como fazer para resolver essa situa-ção? A Casa Nova Mulher tem alguns eixos de tra-balho, como “a promoção de oficinas de geração de renda, como por exemplo, de depilação, manicure e artesanato. Outro eixo é o tratamento das questões de gênero, raça, cidadania e outros direitos que dizem respeito à mulher. Durante a realização das oficinas, é sempre possível discutir essas questões e oferecer uma oportunidade para que elas pensem sobre isso”.

Por Fátima Gonçalves

Durante a inauguração da Casa, dentre várias atividades, houve a Dança Circular, um momento de integração entre os presentes

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O empreendimento encontra-se devidamente registrado sob o número R.2, matrícula 157.448 do 16° RI de SP, com data de 04/12/2014. Fernandez Mera Negócios Imobiliários Ltda. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4910 - São Paulo. CEP: 01402-002 - SP - Creci-5425J. Delforte Empreendimentos Imobiliários S.A – Creci J19971; Acer Consultores em Imóveis S.A - Creci 19368J; Frema Consultoria Imobiliária S.A - Creci 497J; Rua Estados Unidos, 1765 - CEP: 01427-002 – São Paulo - SP. Tel.: (11) 5586–5600. www.brasilbrokers.com.br.

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Historicamente, à mulher sempre coube o papel de educadora dos filhos e cuidados com o lar. E ainda hoje muitas delas “se sentem culpadas se não estão nesse lugar”, diz Waldete.

Gerar sua própria renda, ainda que em sua pró-pria casa, acumulando as funções de dona de casa e do cuidado com os filhos, é um direito que dá auto-nomia a essa mulher.

É bom esclarecer que em algumas oficinas, como por exemplo, a de artesanato em madeira, o material para o primeiro módulo é cedido pela oficineira. “O objetivo é que elas saiam daqui sabendo produzir esse artesanato e seja um gerador de renda. Às vezes a mulher não pode trabalhar fora porque não tem onde deixar os filhos, a carência de vagas em creches é muito grande. E esse é um trabalho que ela pode realizar em casa. E ainda poderão expor e vender seus trabalhos na ONG, o que é bastante interessante”, explica Waldete.

A parceria com a rede local é outro eixo de trabalho da ONG. Como uma organização da sociedade civil é importante que a Casa mantenha bom diálogo com o Centro de Referência de Assistência Social, com a educação, com as unidades básicas de saúde, para esclarecer, orientar e encaminhar as mulheres que buscam a Casa para uma atividade e acabam tendo outras questões de sua vida solucionadas.

O quarto eixo de trabalho é o atendimento inicial, um acolhimento em eventuais casos de violência do-méstica. Nesse atendimento inicial está a orientação para buscar a Delegacia da Mulher, a Defensoria Pública e encaminhamento para apoio psicológico, caso seja ne-cessário. A Casa conta com advogadas e psicóloga para orientar as mulheres que precisam tomar determinadas atitudes e não têm ideia de qual caminho percorrer.

Tudo na Casa é oferecido gratuitamente. As pes-soas que ministram as oficinas são voluntárias, bem como as advogadas e a psicóloga.

No dia da inauguração, além de apresentar a Casa, promover a Dança Circular, aconteceu um ba-zar com produtos doados. E, como a ONG não tem subsídio governamental, esses recursos obtidos com o bazar estão comprometidos com o pagamento das contas de água, luz e telefone. O espaço em que a Casa está funcionando foi cedido por uma pessoa co-nhecida. A reforma necessária para a adequação ao projeto e os móveis também foram doados. E foi com a ajuda de muitas pessoas que a Casa pôde abrir suas portas para a comunidade.

A Casa Nova Mulher está instalada na Vila Nova Ca-choeirinha, e não por acaso. De acordo com Walde-te, “nas periferias temos uma vulnerabilidade social maior, porém temos certeza que a violência domés-tica não é algo que só diga respeito às mulheres da periferia. Elas estão em todas as classes sociais, haja vista a Maria da Penha, professora universitária, casada com um homem também da academia. Por conta desse fato temos hoje o privilégio de ter uma legislação, infelizmente pelo que ela viveu, porém felizmente porque é uma conquista, que acabou sen-do uma forma de proteger as mulheres”.

A Casa é uma iniciativa bem importante para que as mulheres, em futuro próximo, não precisem mais viver em situação de vulnerabilidade social, e apren-dam a desenvolver a autoestima, a se respeitar, cuidar de seus filhos e viver em harmonia com todos. •

Casa Nova MulherRua Adolfo Kurt Boehm, 43 – Vila Nova CachoeirinhaE-mail: [email protected] Fone: (11) 3859-3411

Painel mostrando mulheres que, ao longo da história, deixaram suas marcas

Em outro painel, mulheres que fazem história nos dias atuais

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Historicamente, à mulher sempre coube o papel de educadora dos filhos e cuidados com o lar. E ainda hoje muitas delas “se sentem culpadas se não estão nesse lugar”, diz Waldete.

Gerar sua própria renda, ainda que em sua pró-pria casa, acumulando as funções de dona de casa e do cuidado com os filhos, é um direito que dá auto-nomia a essa mulher.

É bom esclarecer que em algumas oficinas, como por exemplo, a de artesanato em madeira, o material para o primeiro módulo é cedido pela oficineira. “O objetivo é que elas saiam daqui sabendo produzir esse artesanato e seja um gerador de renda. Às vezes a mulher não pode trabalhar fora porque não tem onde deixar os filhos, a carência de vagas em creches é muito grande. E esse é um trabalho que ela pode realizar em casa. E ainda poderão expor e vender seus trabalhos na ONG, o que é bastante interessante”, explica Waldete.

A parceria com a rede local é outro eixo de trabalho da ONG. Como uma organização da sociedade civil é importante que a Casa mantenha bom diálogo com o Centro de Referência de Assistência Social, com a educação, com as unidades básicas de saúde, para esclarecer, orientar e encaminhar as mulheres que buscam a Casa para uma atividade e acabam tendo outras questões de sua vida solucionadas.

O quarto eixo de trabalho é o atendimento inicial, um acolhimento em eventuais casos de violência do-méstica. Nesse atendimento inicial está a orientação para buscar a Delegacia da Mulher, a Defensoria Pública e encaminhamento para apoio psicológico, caso seja ne-cessário. A Casa conta com advogadas e psicóloga para orientar as mulheres que precisam tomar determinadas atitudes e não têm ideia de qual caminho percorrer.

Tudo na Casa é oferecido gratuitamente. As pes-soas que ministram as oficinas são voluntárias, bem como as advogadas e a psicóloga.

No dia da inauguração, além de apresentar a Casa, promover a Dança Circular, aconteceu um ba-zar com produtos doados. E, como a ONG não tem subsídio governamental, esses recursos obtidos com o bazar estão comprometidos com o pagamento das contas de água, luz e telefone. O espaço em que a Casa está funcionando foi cedido por uma pessoa co-nhecida. A reforma necessária para a adequação ao projeto e os móveis também foram doados. E foi com a ajuda de muitas pessoas que a Casa pôde abrir suas portas para a comunidade.

A Casa Nova Mulher está instalada na Vila Nova Ca-choeirinha, e não por acaso. De acordo com Walde-te, “nas periferias temos uma vulnerabilidade social maior, porém temos certeza que a violência domés-tica não é algo que só diga respeito às mulheres da periferia. Elas estão em todas as classes sociais, haja vista a Maria da Penha, professora universitária, casada com um homem também da academia. Por conta desse fato temos hoje o privilégio de ter uma legislação, infelizmente pelo que ela viveu, porém felizmente porque é uma conquista, que acabou sen-do uma forma de proteger as mulheres”.

A Casa é uma iniciativa bem importante para que as mulheres, em futuro próximo, não precisem mais viver em situação de vulnerabilidade social, e apren-dam a desenvolver a autoestima, a se respeitar, cuidar de seus filhos e viver em harmonia com todos. •

Casa Nova MulherRua Adolfo Kurt Boehm, 43 – Vila Nova CachoeirinhaE-mail: [email protected] Fone: (11) 3859-3411

Painel mostrando mulheres que, ao longo da história, deixaram suas marcas

Em outro painel, mulheres que fazem história nos dias atuais

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História

40 | Fevereiro/2014 | www.revistazn.com.br

Mas o Rotary Clube não se caracte-riza apenas pela reunião de pessoas que comungam os mesmos ideais. A entidade possui muitos programas sociais com sua marca, a começar pelo programa de Bolsas para intercâmbio, sonho de seu fundador. Os primeiros intercâmbios da história têm início em 1929, apenas den-tro do continente europeu. Dez anos mais tarde, o sistema chegava aos Estados Unidos. Em 1972, o Rotary Internacional torna-se um programa oficial mundial de intercâmbios. Hoje, de acordo com informações da entidade, 82 países estão envolvidos no Programa de Intercâmbio do Rotary Internacional, que conta com a participação de aproximadamente 8.000 mil jovens a cada ano. Com mais de 33.000 clubes em cidades e capitais de todo o mundo, o Rotary Internacional conta com uma imensa rede de volun-tários prontos para servir dentro ou fora de suas comunidades, patrocinando um

dos maiores programas de intercâmbio de jovens.

O Rotary Club de São Paulo patrocina dois programas chamados de “Interacts Clubs”, um ligado ao Colégio Rio Branco e outro ligado ao Espro – Ensino Social Profissionalizante. Os programas são dirigidos a jovens de 14 a 18 anos que se dedicam à prestação de serviços e atividades sociais. Com patrocínio do Rotary Club, rotarianos implementam atividades de cunho comunitário e atuam em projetos internacionais.

Outro programa de relevo é a Afrosp (Associação Feminina do Rotary Club de São Paulo). Fundada no dia 6 de janeiro de 2006, é dirigida pelas esposas dos associados do RCSP, e tem por objetivos principais, a manufatura de fraldas ge-riátricas e próteses mamárias destinadas a hospitais e entidades que abrigam e tratam de idosos.

A Espro é uma organização não--governamental (ONG) fundada em 1979 por seis Rotary Clubes (São Paulo, Leste, Cambuci, Aclimação, Liberdade e República), investindo na educação pro-fissional para jovens com cursos curtos que preparam os jovens para o mercado de trabalho.

Bolsas Educacionais para cursos em outros países com valores que podem chegar a R$ 25.000 por ano. Para saber sobre esse programa entre no site do Ro-tary e encaminhe mensagem eletrônica.

Para fazer parte do Rotary Clube é preciso contatar o Rotary Internacional de sua região que o indicará ao local. Fica a critério do Clube local a decisão de convidá-lo. •(Fontes: Rotary Clube de São Paulo – www.rotarysp.org.br / Rotary Clube do Rio de Janeiro – www.rotaryrj.or.br)

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alQue a mulher é forte e encontra forças nem sabe onde para enfrentar os desafios e as adversidades que se apresentam ao longo da vida, não é mais se-gredo para ninguém. Essa força, no entanto, pode ser potencializada quando essa mulher é também mãe. E vai se transformar, já a partir da gravidez, para cuidar, ensinar, proteger e fazer seu filho feliz.

Seja na história de Juliana Branco G. Lira, de 32 anos, mãe de Rafael, de seis meses ou de Edna, mãe de um jovem de 28 anos dependente químico (cujo nome e sobrenome omitiremos para preservar sua identi-dade); de Rosângela Lima de Freitas, mãe de Maurí-lio Freitas Costa, de 17 anos e portador de Distrofia Muscular e também de Edna Fernanda Pires, mãe de Fernando Tadeu Pacheco, de 24 anos, também porta-dor de Distrofia Muscular, podemos constatar que, a despeito das experiências diferentes, todas essas mães têm em comum o amor incondicional por seus filhos.

Cada uma delas tem sua forma particular de en-tender o significado desse amor pelo filho, de acordo com suas trajetórias de vida. Para Juliana, “ser mãe é algo divino, sem explicação, é um sentimento sem limites e eterno, que nos faz virar protetoras incondi-cionais”. Já para Edna, “amor é liberdade, é deixá-lo viver a vida dele”. Para a mãe de Fernando, esse amor significa dar a própria vida pelo filho. “Se precisar morrer pelos meus filhos, eu morrerei. Amor maior que esse acho que não existe”. E, para Rosângela, “é dar-se mais para os filhos do que para si mesma. Meu mundo e minha vida gira em torno dos meus filhos”.

As mães, no entanto, não podem perder de vista que, para serem as melhores mães, é essencial esta-rem muito bem consigo mesmas, equilibradas, com a autoestima garantida. É com equilíbrio, bom senso, persistência e conhecimento dos seus próprios valo-res que terão a segurança para trilhar os melhores caminhos ao lado dos filhos e da família.

Com o nascimento do Rafael, a mudança na vida de Juliana foi total. Ela conta que ao ouvir as batidas do coração do filho pela primeira vez, durante o pré-natal, a emoção foi muito forte, “foi tão mágico saber

Mães que amam seus filhos incondicionalmente.

Em todas as situaçõesPor Fátima Gonçalves

que eu estava gerando uma vida dentro de mim e que já podia senti-la. Amei o meu filho, incondicio-nalmente, mesmo antes de saber seu sexo, conhecer seu rosto, suas mãozinhas, pezinhos e corpinho. No momento do seu nascimento, ao ouvir seu choro, senti que, a partir daquele momento, meu coração passaria a bater fora do meu corpo. Passo horas ad-mirando seu sono, pensando em como será seu futu-ro, e com os olhos cheios de lágrimas, rezo para que dê tudo certo em sua vida. Vibro a cada sorriso, a cada novo gesto, pois sei que para ele é uma vitória e para mim uma dádiva poder estar presente em cada instante de seu desenvolvimento”.

Juliana e seu filho Rafael

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alQue a mulher é forte e encontra forças nem sabe onde para enfrentar os desafios e as adversidades que se apresentam ao longo da vida, não é mais se-gredo para ninguém. Essa força, no entanto, pode ser potencializada quando essa mulher é também mãe. E vai se transformar, já a partir da gravidez, para cuidar, ensinar, proteger e fazer seu filho feliz.

Seja na história de Juliana Branco G. Lira, de 32 anos, mãe de Rafael, de seis meses ou de Edna, mãe de um jovem de 28 anos dependente químico (cujo nome e sobrenome omitiremos para preservar sua identi-dade); de Rosângela Lima de Freitas, mãe de Maurí-lio Freitas Costa, de 17 anos e portador de Distrofia Muscular e também de Edna Fernanda Pires, mãe de Fernando Tadeu Pacheco, de 24 anos, também porta-dor de Distrofia Muscular, podemos constatar que, a despeito das experiências diferentes, todas essas mães têm em comum o amor incondicional por seus filhos.

Cada uma delas tem sua forma particular de en-tender o significado desse amor pelo filho, de acordo com suas trajetórias de vida. Para Juliana, “ser mãe é algo divino, sem explicação, é um sentimento sem limites e eterno, que nos faz virar protetoras incondi-cionais”. Já para Edna, “amor é liberdade, é deixá-lo viver a vida dele”. Para a mãe de Fernando, esse amor significa dar a própria vida pelo filho. “Se precisar morrer pelos meus filhos, eu morrerei. Amor maior que esse acho que não existe”. E, para Rosângela, “é dar-se mais para os filhos do que para si mesma. Meu mundo e minha vida gira em torno dos meus filhos”.

As mães, no entanto, não podem perder de vista que, para serem as melhores mães, é essencial esta-rem muito bem consigo mesmas, equilibradas, com a autoestima garantida. É com equilíbrio, bom senso, persistência e conhecimento dos seus próprios valo-res que terão a segurança para trilhar os melhores caminhos ao lado dos filhos e da família.

Com o nascimento do Rafael, a mudança na vida de Juliana foi total. Ela conta que ao ouvir as batidas do coração do filho pela primeira vez, durante o pré-natal, a emoção foi muito forte, “foi tão mágico saber

Mães que amam seus filhos incondicionalmente.

Em todas as situaçõesPor Fátima Gonçalves

que eu estava gerando uma vida dentro de mim e que já podia senti-la. Amei o meu filho, incondicio-nalmente, mesmo antes de saber seu sexo, conhecer seu rosto, suas mãozinhas, pezinhos e corpinho. No momento do seu nascimento, ao ouvir seu choro, senti que, a partir daquele momento, meu coração passaria a bater fora do meu corpo. Passo horas ad-mirando seu sono, pensando em como será seu futu-ro, e com os olhos cheios de lágrimas, rezo para que dê tudo certo em sua vida. Vibro a cada sorriso, a cada novo gesto, pois sei que para ele é uma vitória e para mim uma dádiva poder estar presente em cada instante de seu desenvolvimento”.

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A rotina da nova mamãe também mudou com-pletamente. Em casa, o tempo dedicado ao filho – enquanto está em licença-maternidade – é quase que integralmente dedicado ao filho. “O meu tempo é o dele. A prioridade é ele, suas necessidades são aten-didas sempre em primeiro lugar. Não sei mais o que é uma noite de sono pesada (apesar de ele dormir a noite inteira, ao menor barulho eu acordo), uma refeição tranquila”, diz Juliana.

E a mulher, no meio desse turbilhão, que está ali e também tem necessidades, aproveita o tempo em que Rafael está dormindo para ler e-mails, conversar com amigos e familiares no telefone, WhatsApp, ver algo na televisão “que não seja desenho animado ou a Galinha Pintadinha”, diz.

As preocupações de Juliana em relação ao filho não são diferentes das de outras mães. “No início a minha maior preocupação era não saber cuidar do meu filho, não saber interpretar seu choro, a hora da fome, a hora do sono e a hora de brincar, o banho (recordo-me que, no dia em que tive alta na maternidade, enquanto meu marido assinava os papéis, eu chorei por medo de não saber cuidar dele). Mas hoje sei que isso é instintivo, nascemos prontas para ser mães. O nosso coração nos dá a percepção das necessidades do nosso bebê, é só saber escutá-lo. Hoje as nossas preocupações (minha e do meu marido) são em relação ao seu futuro. Saberemos educá-lo corretamente? Seremos capazes de transmitir nossos valores para que ele seja uma pessoa de bom caráter, amante dos animais, honesto, justo, humilde, carinhoso? Conseguiremos criá-lo em um lugar tranquilo, onde ele possa se divertir com seus amiguinhos ao ar livre, sem ter de ficar dentro de um apartamento o dia inteiro jogando videogame? Será que conseguiremos protegê-lo desse mundo violento e malévolo? Enfim, será que ele será uma pessoa feliz?”

Essas preocupações são, sem dúvida alguma, as mes-mas da maior parte das mães que existem no mundo. A mãe tem um papel fundamental na vida do filho, e muitas atitudes dependem dela (e do pai), da edu-cação que a criança recebe dentro de casa. De acordo com o psicólogo Yuri Busin, “ela tem de orientar o filho e aprender a dizer não. E muitas mães têm uma dificuldade imensa de dizer não ao filho, sem perce-ber que limites são essenciais na vida em sociedade. Ela acha que está sendo carrasco, porque o comum nos dias de hoje é a compensação; a mãe passou o dia inteiro trabalhando e, ao chegar em casa, dá tudo o que o filho pede. Isso não é bom porque ela aca-ba mimando demais, não ensinando limites. Limi-tes são importantes, regras são importantes. Porque ele tem que aprender a cumprir regras ao longo da vida”, explica.

Fica a dica, principalmente para as mamães que,

como Juliana, vão voltar ao trabalho depois da li-cença-maternidade, para que não caiam na cilada de ofertar brinquedos e guloseimas para amenizar um possível sentimento de culpa. O tempo que estiver com o filho deve ser muito bem aproveitado com carinho, companhia, brincadeiras em família. Quali-dade é melhor do que quantidade.

No entanto, por mais atentos que sejam os pais na educação dos filhos, às vezes acontecem alguns im-previstos no meio do caminho, que desviam comple-tamente a trajetória planejada. Foi o que aconteceu com Edna e seu único filho. Separada do marido, tudo estava caminhando muito bem, até que ele, quando cursava a faculdade, se envolveu com drogas.

“Tudo começou a se transformar em julho de 2007, durante as férias. Eu percebi que estavam acontecendo algumas coisas que eram diferentes da-quela rotina que a gente tinha. Ele começou a chegar mais tarde em casa, a ter um comportamento dife-rente, eu não conhecia mais os seus amigos, ele pa-rou de se alimentar como se alimentava, não atendia mais o celular quando eu ligava”, conta.

E uma mãe atenta percebe qualquer pequena mudança no comportamento do filho. “A gente pen-sa que problemas com drogas acontecem nas outras casas, com outras pessoas, nunca na casa da gente,

Momento de nascimento de Rafael

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com o nosso filho. Até que eu achei a droga dentro de casa. Achei porque vasculhei. Esfreguei na cara dele e, no desespero, bati nele”, diz, arrependida.

Edna nos conta que o desespero é tão grande para o coração de uma mãe, “que não existem palavras no dicionário que possam descrever esse sentimento. É uma dor muito grande. E um sentimento de vazio”.

Naquele momento o sentimento de Edna era de perda total. Perda de esperança, perda de perspectivas. E aquele futuro idealizado quando o filho nasceu sim-plesmente deixou de existir. O jovem abandonou a faculdade, abandonou o emprego. “Não existia mais nada, é como se eu tivesse morrido e estivesse num lugar estranho, sem saber aonde ir, sem saber o que fazer, sozinha, sem ter onde me agarrar”, lembra ela.

Mas como nada é tão definitivo, a mãe que, mesmo abalada, encontra forças para encontrar uma saída, foi em busca de ajuda. “E mesmo com todo esse sentimento de perda, eu me tornei uma co-de-pendente. Essa doença atinge tanto o dependente quanto o familiar, porque ele não se alimentava e eu também não; ele não dormia, eu também não; ele mentia e eu também mentia e omitia de todos a exis-tência do problema. Por medo, vergonha, orgulho. E a pergunta que não tinha resposta: onde foi que eu errei?, porque, acima de tudo, havia o sentimento de culpa”, explica Edna.

Edna só veio a descobrir que esse sentimento de cul-pa, ou melhor ainda, que a culpa não existia, quando foi procurar o Nar-Anon. “Mas até eu descobrir que não era culpada de nada passou muito tempo. Nesse processo, fui consumida por todos os tipos de senti-

mentos que se possa imaginar, e, claro, todos ruins”. Nesses casos, buscar ajuda é fundamental. Mas

entre a descoberta do uso e a internação do jovem em uma clínica passou-se um ano. Porque o tratamento só é eficaz quando o dependente concorda. “Hoje vejo que nessa fase da minha vida eu fui carregada por Deus. Para mim, só existe essa explicação”, lembra ela.

E Edna atravessou esse período sozinha, sem di-vidir suas angústias com ninguém. “Foi somente nas reuniões de Nar-Anon que eu comecei a aprender como lidar com aquela situação. Em primeiro lugar vem a aceitação – até aquele momento eu não tinha aceitado, eu ainda tinha muita revolta e até contra Deus. Por que Ele colocou isso na minha vida? Por que Ele deixou que isso acontecesse comigo? Quan-do eu entendi, no Nar-anon, que eu sou impotente perante o dependente químico e que eu tenho que ter a aceitação, foi difícil. Aceitar é muito difícil”, explica ela.

O filho de Edna passou um ano na clínica de reabi-litação. Parte do tratamento consistia em realizar ta-refas como pintura, lavar roupa, preparar a comida, enfim, todas as tarefas domésticas.

Quando o rapaz foi para a clínica, Edna, em sua dor, trancou a porta do quarto do filho por mais de um mês. “Eu não tinha coragem de abrir o guarda-roupa, nada. Até que eu aprendi que meu filho é doente. A dependência química é uma doença e só precisa de um gatilho para se manifestar. A minha realidade é esta. Não adianta fingir que não há problema. Porque eu acredito que toda mulher, quando engravida, tem como primeiro desejo que a criança venha perfeita e com saúde. E ele veio. Então, a mãe cria, educa, en-sina, e passa a desejar para o filho a maior felicidade do mundo, que ele tenha um bom emprego, um bom salário, um carro, uma casa, que se case com uma mulher maravilhosa, que tenha filhos. Mas a realida-de não é essa, esse é o sonho da mãe. Só que a vida mudou o percurso”, pondera Edna.

A partir daí é preciso parar com a idealização, co-locar os pés no chão e viver a vida real, por mais dolorosa que ela seja. E, segundo Edna, é possível, sim, viver bem, mesmo que a vida tenha mudado a trajetória de suas vidas.

Hoje, passados mais de seis anos da saída da clí-nica, o jovem continua o tratamento em grupos de Narcóticos Anônimos, concluiu a faculdade de Edi-ficações, tem um emprego, uma namorada, enfim, uma vida saudável e feliz.

“Eu confio na criação que dei para o meu filho, sei que ele tem uma índole maravilhosa, por isso, te-nho certa segurança dentro de mim. Eu construí esse prédio e sei que ele não vai cair. Eu me considero uma pessoa vitoriosa”.

Segundo Yuri, o sentimento de Edna, toda a dor

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Edna e seu filho Fernando

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pela qual ela passou, é natural. “Quando ela se depara com um pro-blema, é muito difícil porque geral-mente o filho é aquele ser sonhado, desejado e a mãe cria milhões de expectativas de que ele vai ser al-guém bacana, importante. A meni-na, desde pequena cuida da boneca, do ‘filho’, ou seja, a maternidade na mulher é estimulada desde criança. Assim, quando nasce o filho, a mãe o ama incondicionalmente e cria to-das as expectativas. E caso aconteça algo diferente daquela expectativa, seja a dependência química ou uma deficiência física, no início ela nega, e depois reage. Mas uma coisa é cer-ta: a mãe sofre 10 vezes mais que o filho, porque há uma quebra muito grande nas expectativas dela”, expli-ca o psicólogo.

A história de Rosângela Lima de Freitas é a de uma mãe que abriu mão de muitas coisas por causa de seus filhos. Ela é mãe de quatro filhos, dois meninos e duas meninas. Os dois meninos, Maurílio Freitas Costas, de 17 anos e Diego, que faleceu no final do ano passado com 18 anos de idade, nasceram com Distrofia Muscular Duchenne, uma doença dege-nerativa, gradual, que atinge os músculos de todo o corpo, impedindo lentamente, que o portador se movimente. Em alguns casos atinge o sistema neu-rológico, e atingiu seus dois filhos.

A primeira gravidez de Rosângela aconteceu sem muito planejamento e em meio a relações conflitu-osas na família, “mas nem por isso deixei de ficar feliz. É um amor muito grande”, diz ela.

À medida que Diego foi crescendo, Rosângela percebeu que ele tinha alguma dificuldade de andar. “Com 5 anos de idade, levei-o ao médico, que diagnosticou ‘preguiça’. Levei a outro médico, que me pediu vários exames e o diagnóstico era tão assustador quanto des-conhecido: distrofia muscular”, lembra ela.

Em meio às idas e vindas a hospitais com Diego, Rosângela engravidou de Maurílio. “No Hospital São Paulo, onde também levei o Diego, uma médica me pediu para levar o Maurílio, que naquele momento já estava com três anos de idade, para fazer exames por-que provavelmente ele teria a mesma doença. E tem. Diagnosticada a doença, comecei o tratamento deles na Promove e depois os levei para a Abdin – Associação Brasileira de Distrofia Muscular, que recentemente foi encampada pela AACD, onde agora Maurílio faz trata-mento duas vezes por semana. Mas foi na Abdin que eu conheci tudo sobre a doença. A Distrofia Muscular vai atrofiando os músculos pouco a pouco, e não tem cura”.

Rosângela diz com muita naturalidade que se dá mais para os filhos do que para ela mesma. “Meu mundo, minha vida gira em torno deles. O Maurí-lio depende de mim para tudo. O Diego teve uma pancreatite em novembro último e não resistiu. Ele não morreu em consequência da distrofia e isso foi o que mais me deixou triste. Ele tinha apenas 18 anos. Hoje eu estou bem, mas se fosse ontem eu nem sei se conseguiria conversar com você”, diz ela.

Rosângela ainda tem muita dificuldade de assi-milar a perda. “Filho é tudo para nós. Quem não tem não consegue entender a dimensão do significado de ser mãe, mas na hora em que eu o perdi, fiquei sem chão, eu tinha vontade de desistir, mas precisei en-contrar forças para cuidar do Maurílio, que depende de mim, e também estava sofrendo muito, porque era muito apegado ao irmão”, conta ela.

A dor da perda é tão grande que, passados mais de cinco meses do falecimento do filho, Rosângela ainda não conseguiu mexer nas coisas do filho, tudo continua do jeito que ele deixou. “É uma perda lasti-mável, que não dá para esquecer”, diz.

Rosângela, em razão de sua condição econômica, precisa trabalhar para manter a casa. Mas não pode ter um emprego regular, porque duas vezes por se-mana leva Maurílio na AACD. Além disso, o filho está acima de tudo em sua vida e, quando necessá-rio, ela larga o que estiver fazendo para atender o filho. Passear, ter uma atividade de lazer é uma coi-sa que Rosângela praticamente desconhece. “Porque até para pegar um ônibus é difícil e andar nas ruas

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Rosângela e seu filho Maurílio

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cheias de buraco como são as nossas é muito difícil com a cadeira de rodas. Eu só saio com o Maurílio, nunca passeio sozinha. Eu sou evangélica, mas não consigo ir para a igreja com a frequência que eu gos-taria pela dificuldade de levá-lo”, conta.

Aliás, a força que precisou para cuidar dos filhos, superar a morte do mais velho e continuar a vida, Rosângela encontrou na fé. “Se eu não tivesse Deus certamente teria caído em depressão. Ajuda muito também as mães que vivem a mesma situação que a minha na AACD. Essa troca que existe entre esse grupo de mães é bastante importante”.

Edna Fernanda, mãe de Fernando, faz parte desse grupo de mães que leva seu filho à AACD. E seu his-tórico é semelhante ao de Rosângela. Fernando, até os cinco anos de idade, era uma criança como as de-mais que frequentavam a escolinha infantil, até que ele começou a cair com uma frequência que chamou a atenção da professora. “Ela me aconselhou a levá-lo ao médico porque não era normal. Levei-o ao neurolo-gista. O médico desconfiou e encaminhou para fazer DNA de toda a família. Distrofia Muscular Duchenne foi o diagnóstico e na minha família começou com ele. Não há casos anteriores na família”, diz Edna.

Quando o médico deu o diagnóstico e disse que ele viveria até os 18 anos, o choque foi bem grande. “Perdi o chão. Num momento ele estava bem e no mo-mento seguinte estava condenado. Eu chorei muito, ia à feira e chorava, ia ao mercado e chorava”, conta.

Aos sete anos de idade, Fernando parou de andar. E, para angústia dessa mãe, a Distrofia é uma doença cruel. “Eu o vejo perdendo os movimentos passo a passo. Corrói a gente por dentro e eu não posso fazer nada, tudo o que eu posso fazer por ele eu faço. Mas ele é alegre, participa de tudo, nunca se revoltou. Às vezes, quando estou triste é ele que me anima, nós conversamos muito, somos muito amigos. Ele não tem comprometimento neurológico, só é muito tímido”, desabafa.

Edna Fernanda parou de pensar nela como mu-lher quando seu filho passou a precisar de cuidados em tempo integral. E a dedicação é tanta que ela foi estudar para aprender a cuidar do filho. “Eu aprendi tudo o que precisava para cuidar dele, fui treinada para isso. Ele não precisa ser internado, porque tudo o que fizerem com ele no hospital, eu faço em casa. A única diferença é o soro, que no hospital é aplicado diretamente na veia e em casa é oral. Demora um pouco mais, mas em casa não há risco de infecção hospitalar”, pondera a dedicada mãe.

A força de que precisa para trilhar essa caminha-da vem da religião. “Eu tenho muita fé e o Fernan-do também. Às vezes eu acho que a fé dele é mais inabalável do que a minha. Nós somos muito ligados a Deus. Se ele está vivo hoje é por Deus, porque a

capacidade pulmonar dele é 8%. Sabemos que uma pessoa com essa capacidade pulmonar não poderia estar por aí, mas num hospital entubado, não era para estar sentado na cadeira, ainda mais vivendo em uma cidade poluída como São Paulo. Uma mé-dica da Abdin me disse que se Deus existe, a maior prova é o Fernando. Ele é muito alegre, tem uma alegria de viver que é impressionante”, conta Edna.

Mas como ser humano, Edna não consegue ser for-te durante todo o tempo, há os momentos de fraqueza. Mas durante todo esse processo, Edna aprendeu a dar valor a pequenas conquistas, a não valorizar bens ma-teriais. “Afinal, para que servem diante de uma vida que é um verdadeiro milagre?”, questiona ela.

O lado mulher das quatro mães desta reportagem tem, também, de acordo com as experiências de cada uma, suas especificidades. Juliana, que é bio-médica, está se preparando para a volta ao trabalho, e está fazendo a transição da amamentação para a mamadeira e se preparando psicologicamente para deixar Rafael na escolinha durante o dia inteiro, mas cuidando também de si mesma. “O Rafael ainda está muito dependente de mim, mas não deixo de me cui-dar, vou sempre à manicure, à depiladora, ao cabe-leireiro. Meu marido é um super marido e um super pai, e posso contar com ele para ter um tempinho para mim (mesmo que seja curto). Além do mais, posso sempre contar com a ajuda da minha mãe, que fica com o Rafa sempre que preciso. Recentemente, estreou um filme no cinema que eu queria muito assistir, então minha mãe foi conosco ao shopping e ficou passeando com o Rafael enquanto eu e meu marido assistíamos ao filme. Mas acredito que quan-do o Rafa não estiver se alimentando somente do lei-te materno, eu consiga ter algumas horas de diversão com o meu marido, uma tarde com as amigas, sair para fazer compras, passar horas no salão de cabelei-reiro, ler um bom livro etc.”

Já Rosângela, mãe de Maurílio e Edna Fernanda, a mãe de Fernando, são exemplos de mães que se anu-laram em função dos filhos. Ambas só saem de casa se puderem levar os filhos. Caso contrário, ficam em casa.

Tanto uma quanto a outra colocaram a materni-dade acima de suas vidas como mulheres. E tanto uma quanto a outra estão muito tranquilas e inaba-láveis na fé que possuem e na missão que Deus lhes deu. E para elas, é uma escolha tranquila.

Edna, a mãe do rapaz que é dependente quími-co, vive “um dia de cada vez”, de acordo com os princípios do Nar-Anon. Ela trabalha, frequenta as reuniões do Nar-Anon, sabe que o filho também está se cuidando, e o deixa livre para fazer as próprias escolhas, com orientação, sempre que pedida, mas com muita liberdade. •

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Marlene Desidério ChecchettoCoordenadora Pedagógica e Mestre na Área [email protected]

A Isabela vem correndo em mi-nha direção, me abraça, beija e dá um bom dia sorridente, depois fe-cha a carinha linda com ar zangado e declara que está muito brava. Per-gunto o motivo e ela me responde do alto de seus 5 anos: “Hoje é sexta e depois vem sábado e domingo.” Sem decifrar totalmente a mensa-gem, arrisco, de forma adulta: “Que bom, você vai descansar bastante.” E então vem o complemento: “Eu não gosto de fim de semana, porque não tem escola e eu adoooro vir pra cá!”

A imagem da cena é uma de minhas lembran-ças mais preciosas da atualidade. E me faz pensar se também fui assim na infância, na adolescência, na Universidade.

Indaguei aos amigos e parentes sobre suas memó-rias da época estudantil. O cheiro do material novo só perdeu para o recreio.

Lembro de mim mesma, de tranças, no pátio da es-cola, admirando a beleza da minha colega Norma, a última da fila, por ser a maior de todas, sempre exu-berante. Aos 8 anos, fui ao teatro, a minha primeira excursão escolar: “A Cigarra e a Formiga”. Fiquei pa-ralisada de tanto encanto, emoção que ainda vive em mim. Olho espantada e surpreendida para o professor de matemática que vive me aplicando testes. A pro-fessora Alzira nos levou para a casa dela para en-saiarmos uma apresentação. Nunca vou me esquecer de sua ternura. Ganhei um bat beg no desfile, toquei surdo na fanfarra. O que o Rogério tocava mesmo? O meu colega virou regente! Gostaria de rever as fotos que o Prê vivia tirando na “escola de freiras”, de re-encontrar os amigos do “colégio de padres”, como a gente dizia. E ainda, de perguntar aos meus colegas do “colégio forte” se passaríamos novamente madru-gadas estudando. Bem, alguns acabaram conseguindo bolsas de estudos para o exterior, graças ao esforço que virou hábito.

O Breno levou as lembranças na mala para a China. Sua primeira foto no grupo do WhatsApp foi de co-mida. A comida exótica de lá me fez pensar sorrindo nas repetidas merendas declaradas com saudosismo

Lembranças da Escola

Arq

uivo

Pes

soal

pelo robusto Breno. Mas ele também citou o boletim que era carteirinha antigamente. E as notas? “Não mexe com isso não!”

Experiências, sensações e emoções que mantêm a escola viva em nós: o cheiro das árvores, os na-moricos, as grandes amizades, os hinos, as folhas passadas no mimeógrafo, as brincadeiras e risadas, trabalhos em grupo, esportes, campeonatos, meda-lhas, laboratórios, festa junina, feira de ciências, for-matura, o carinho pelos professores que eram alvo de desenhos e de imitações memoráveis dos “mais talentosos” e a tão citada visão do caderno encapado de xadrez...

Bem, nem todos falaram de aspectos tão positivos. O Zezinho, magrinho e tímido, queria sumir e se es-conder em todo canto da escola. O Mauro vivia no mundo da lua e escapava pelo buraco do muro para ouvir os sons lá de fora. Para eles, escola e castigo se relacionam. A lembrança deles me apertou o co-ração, o meu coração que mora na escola e também me responsabiliza pelas futuras memórias de tantos alunos...

Mas e você, leitor? Que recordações leva da sua vida escolar? •

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Yuri BusinPsicó[email protected]

Em muitos casos de separação de casais que pos-suem filhos, ocorre uma atitude denominada Alie-nação Parental, que consiste na tentativa do pai ou da mãe forçar a criança a romper os laços afetivos com o outro genitor, fazendo com que a criança crie sentimentos avessos a esse genitor.

Muitos devem estar se perguntando se isso re-almente acontece, e a resposta é sim, acontece em muitos casos, principalmente quando na separação do casal ocorreu uma ruptura difícil, que pode levar a um dos lados desejar vingança sobre o outro e, para conseguir atingir seus objetivos, a criança se torna um instrumento para direcionar agressividade. Vale lembrar que, em muitos casos, tal atitude ocorre sem que eles percebam, pois um simples comentário na visão dos pais pode ser prejudicial para a compreen-são da criança em relação ao outro genitor.

Vamos imaginar um caso em que a mãe está sendo a genitora alienante, ou seja, ela é quem está colocando o filho contra o pai. Isso pode ocorrer de diversas formas como, por exemplo, não contando sobre fatos importantes da vida do filho como idas ao médico, mudança de escola, uso de medicamentos etc., dei-xando bem claro a não aceitação do filho em querer estar com o outro genitor, que no nosso caso seria o pai, excluindo-o da vida do filho.

Outra maneira que tal fato pode ocorrer é na interferência total das visitas, na qual o progenitor pode controlar muito os horários da mesma ou fa-zer manobras para tornar as visitas desinteressantes e até mesmo se esquivar delas estipulando, para a criança, diversas atividades que atrasem a ida ao pai (ou, em outras situações, à mãe). Outro exemplo é quando não há nenhuma flexibilidade em relação às visitas previamente combinadas.

Contudo, não são somente nesses casos que a alie-nação parental ocorre. Voltando ao nosso exemplo, a mãe pode começar a ter o comportamento de obrigar a criança a escolher entre ela e o pai, inserindo na cabeça do filho um conflito impróprio ou a mãe pode obrigar a criança a virar uma “mini espiã” para saber o que acontece na casa do pai. Em muitos casos o ge-nitor alienante faz muitos comentários que denigrem a imagem do outro genitor como, por exemplo, criticar a profissão, situação financeira, entre outras coisas.

Alienação Parental uma atitude social que pode ser devastadora

Seja qual for a situação, é claro que as consequ-ências não parariam por aí, mesmo o conflito sendo somente entre pai e mãe, elas acabam passando para os filhos, uma vez que a criança foi obrigada a sentir raiva, ódio contra seu genitor. Isso pode proporcio-nar o desenvolvimento de alguns possíveis distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, baixa autoestima, entre outras coisas.

Pais, lembrem-se que a criança sempre será a maior prejudicada nesta situação, ela não é e nunca deve ser uma ferramenta para tirar vantagem em situa-ção alguma. A criança, quando pequena, é imatura e, muitas vezes, fácil de manipular, porém não de-vemos utilizá-la como ferramenta de agressividade contra o outro.

Vale ressaltar que a função dos pais como um todo é prover para a criança meios de aprendizagem, estimulação, carinho, atenção, cuidados físicos etc., para que ela possa crescer de forma saudável, uma vez que é na infância que o desenvolvimento cogniti-vo e emocional começa a ser constituído.

Para evitar que isso ocorra, busque orientação de um profissional caso veja algo que desconfie, mas de qualquer forma, sempre evite brigar ou até mesmo realizar alguma discussão mais branda na frente do filho. Muitas vezes o que é simples para os pais pode ser complexo para os filhos!

A participação de ambos os genitores, indepen-dente de conviverem no mesmo ambiente ou não, é de direito da criança e é muito importante para a mesma. A alienação parental é um grave problema social que pode trazer consequências negativas para as crianças em seu futuro. Em suma, se você passar por algum processo de separação, é muito importan-te considerar a hipótese de conversar de uma forma “amigável” com a mãe e/ou pai da criança. Essa é uma dica fundamental para prevenir futuros descon-fortos em relação ao trato com o seu filho.•

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Marcelo Fernando SegredoDiretor-Presidente da Ass. Bras. do Consumidor3105-5218www.marcelosegredo.com.br

Perceba que não é preciso ser um gênio em ma-temática ou finanças, é só deixar o comodismo de lado.

Para facilitar ainda mais e ter resultados mais precisos, o ideal é que você tenha o seu orçamento divido por grupos, alimentação, saúde, transporte, educação, lazer, despesas pessoais, vestuário etc., quanto mais especificado você tiver feito o seu, me-lhor a sua visualização em relação a cada item.

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vai te dar tudo isso gratuitamente, é só se cadastrar no www.ongabc.org.br/mamute •

Qual a sua inflação pessoal?O ano de 2015 já se destaca pela inflação pra lá

de alta. Ela já atinge 7,5%, quer dizer, isso é o que diz o IBGE, entidade cujas pesquisas já foram colocadas à prova por diversas vezes, sob a alegação de serem tendenciosas em favor do governo, evitando assim alardes de grande escala.

A questão é que, no seu bolso, a inflação sem-pre será maior do que os dados manipulados divul-gados pelo IBGE. O resul-tado obviamente mudará de um grupo social para outro. Não podemos com-parar uma renda familiar de até cinco salários míni-mos com uma de mais de 15 salários, já que mudam muito os hábitos de con-sumo e alimentares entre esses grupos sociais.

Neste exemplo, as des-pesas com alimentação da família que ganha até cinco salários pesa muito mais do que no da família que ganha acima de 15 salários. Já com relação à educação é totalmente o contrário, pois uma terá seu filho estudando em escola pública, enquanto a outra numa escola particular.

Uma devassa ainda maior atinge o seu orçamento quando existem aumentos em efeito cascata, como os que estão ocorrendo agora, aumento de combustível, de energia elétrica, de transportes, alimentos, enfim, tudo está aumentando em índices superiores ao seu salário.

Todas essas mudanças exigem cautela e controle da sua parte, pois caso contrário, você irá se perder e entrar em limites de cheque especial e cartão de crédito, e uma forma simples para evitar tudo isso é você saber exatamente o quanto aumentaram as suas despesas, ou seja, qual é a sua inflação pessoal. Fa-zendo isso, você saberá exatamente o quanto reduziu seu poder de compra, e como deverá se comportar daqui para frente.

O cálculo é muito simples. Veja esse exemplo: Para calcular sua Inflação Pessoal você deve pe-

gar o valor do “mês 2”, dividir pelo do “mês 1”, sub-trair o valor por 1 e multiplicá-lo por 100.

Digamos que você tenha gasto R$ 4.650,00 em alimentação no “mês 1” e no “mês 2” você gastou R$ 5.450,00 na mesma modalidade.

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Tupiliques – O EspetáculoO espetáculo tem palavras indígenas, de origem tupi, rimadas de diferentes formas, fazendo com que sua sonoridade seja constituída por poemas cantados, dançados e falados, transportando a plateia a um mundo de possibilidades que revela um Brasil reple-to de belezas naturais, bichos, frutas e lugares bati-zados pela língua tupi. Inspirado no livro homônimo de César Obeid. Com a Cia. Repentistas do Corpo. Duração: 50 minutos.

Sesc Santana. TeatroAv. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo LivreIngressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00 Até 24.5. Domingos, às 14hGrátis para crianças até 12 anos.

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TEATRO

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Drive Thru PetitNeste espetáculo ambientado numa lanchonete fast food, crianças recebem um menu com cinco opções de monólogos curtos. Depois de fazerem seus pedidos, assistem individualmente às peças escolhidas, que podem tratar de temas como identidade, medos, ama-durecimento e relação com o outro. Direção: Mariana Mantovani. Com Cia. Teatro Enlatado. Livre. Grátis. Retirar ingresso com uma hora de antecedência. Dia 11.5 – 11h. Biblioteca Pública Thales Castanho de AndradeR. Doutor Artur Fajardo, 447 – Freguesia do Ó. Tele-fone (11) 3975-7439Dia 13.05 – 14h. Biblioteca Pública José Mauro de VasconcelosPça. Comandante Eduardo de Oliveira, s/nº – Parque Edu Chaves. Telefone (11) 2242-8196

AÇÕES PARA A CIDADANIA

Esta é uma contação de histórias diferente. Animada como as demais, mas com tradução em libras, para que as crianças – e também os adultos – deficientes – possam acompanhar e se divertir.A atividade, promovida pelo Sesc Santana, é um projeto de acessibilidade em atividades artísticas, in-cluindo todas as pessoas, independente de limitações que porventura tenham.Nesta apresentação – Proseando: Causos do Interior, a Cia. Pé do Ouvido troca um dedo de prosa com o público e conta alguns “causos” cheios de humor e es-perteza, típicos dos mais diversos interiores do Brasil. A história conta com tradução simultânea em livras.

Sesc Santana – Sala de Múltiplo Uso IAv. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São PauloDia 23 de maio, às 16hLivre. Grátis.

ESPETÁCULO

Um Fusca Em Cons(c)ertoO espetáculo tem como cenário um automóvel. Con-ta a história de três artistas de uma companhia tea-tral que ensaiam e enfrentam problemas para reali-zar a grande viagem de suas vidas num fusca. Toda a trilha sonora é realizada ao vivo pelos artistas com instrumentos tradicionais como sanfona, saxofone, percussões variadas e outros objetos sonoros pesqui-sados e produzidos especialmente para a peça. Com Cia Rodamoinho. Duração: 50 minutos. Livre. Grátis. Dia 15.5, às 10h e às 15h. CEU Cumbica. Av. Atalaia do Norte, 544 – Cumbica Dia 16.5, às 11h e às 15h. Calçadão Dom Pedro. Rua Dom Pedro II, s/n – Centro – Guarulhos (SP)Dia 17.5, às 12h. Rua Viri, atrás do Sesc Santana.

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SEMANA MUNDIAL DO BRINCAR

O Mundo dos Tomates Voltada especialmente ao público infantil, a oficina apresenta qua-tro variedades de frutas, sendo a principal o tomate e suas curiosi-dades. Todos podem aguçar seus sentidos por meio de experimen-tações para descobrir diferentes texturas, tamanhos, cheiros e gos-tos, de maneira divertida. Ao fi-nal, os participantes preparam um saboroso molho fresco para cobrir uma massa saborosa, finalizando com queijo ralado na hora. Com o Núcleo de Culinária Infantil A Ca-çarola. Inscrições no local com 30 minutos de antecedência. Recomendado para crianças de 4 a 12 anos, acompanhadas de um responsável. Sesc Santana. Quiosque. Livre. Grátis. Dias 30 e 31.5, às 11h30.

DOMINGOS DE BRINCADEIRAS

Casas históricas que compõem a rede Museu da Cidade de São Paulo promovem, aos domingos, brincadeiras para pú-blico de todas as idades, conduzidas por educadores patrimo-niais. Os participantes se divertem, aprendendo jogos como corda, cama do gato e elástico.

Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 – Jardim São Bento Telefone: (11) 2236-6121 Até 26.5. Domingos, das 9h às 17h - Grátis

Vamos Brincar? Let´s Play Again O projeto é uma ação artística e política que tem como objetivo sensibilizar os transeuntes para o tempo presente, ressignificando a rua (espaço público tido muitas vezes como lugar de passagem) e sua ocupação, além de estimular os corpos a se moverem no espaço de outras maneiras. Jogos infantis como pular corda integram pesso-as anônimas numa ação conjunta, prazerosa e efêmera entre cida-dãos de diferentes idades, gêneros e classes sociais que comparti-lham, sem distinção, o que todos temos em comum: a memória da infância. Com o Coletivo Lanb Lanb. Sesc Santana (Av. Luiz Du-mont Villares, 579). Deck de En-trada. Livre. Grátis. Dia 28.5, às 11h, 13h, 17h e 20h.

Bebês e Adultos: Pintando Tudo Na atividade, os adultos aprendem a utilizar hortaliças para fa-zer tintas caseiras, como recurso pedagógico para desenvolver estímulos tátil (textura) e visual (cor) em um contexto educati-vo e lúdico. As crianças são estimuladas a brincar de pintar em tecido de algodão cru e cartolina, com as tintas extraídas de legumes e verduras. Com instrutores do Sesc. Vagas limitadas. Recomen-dado para crianças de 0 a 6 anos, acompanhada de um responsável. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 30.5, das 10h às 12h.

Com as Próprias Mãos – Brin-quedos de Quintal Crianças e responsáveis são con-vidados a criar brinquedos arte-sanais utilizando materiais re-cicláveis. Vagas limitadas. Sesc Santana. Quiosque. Livre. Grátis. Até 31.5. Sábados, domingos e feriados, das 11h30 às 13h30.

Autológico A ideia é simples: vender con-centração, lógica e raciocínio, por zero real e nenhum centavo. São performances de raciocínio que promovem a interatividade entre as pessoas. O Autológico parece um carro de guloseimas, mas oferece às pes-soas jogos de desafio como tan-gram, torre de hanói, jogo da ve-lha e caixa de pandora. O desafio entregue a uma pessoa logo atrai a atenção e a participação de ou-tras, que se dispõem a ajudar na solução do problema. Com o Cole-tivo Unsquepensa. Menores de 7 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dias 30 e 31.5, das 15h às 17h30.

MALAS PORTAM HISTÓRIAS

Neste encontro acontece a apresentação de contos, trava-línguas, parlendas e cantigas populares vindos diretamente da Mala Pout-Pourri. Com a Cia. Malas Portam. Livre. Grátis.

Biblioteca Pública Afonso SchmidtAv. Elísio Teixeira Leite, 1.470Freguesia do Ó/Brasilândia Dia 13.5, às 10hTelefone: (11) 3975-2305

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70 MAIO/15 I www.universozn.com.br

REVISTA ZN

Cristiano Gouveia Conta e Canta Eva Furnari

Esta contação de histórias musicada apre-senta a obra da escritora ítalo-brasileira Eva Furnari. Por meio de músicas e nar-rações, personagens como Felpo Filva, Pandolfo Bereba e Loló Barnabé ganham vida. A apresentação se dirige a crianças e adultos. Com Cristiano Gouveia.Local: Nos pontos de Atendimento do Bi-blioSesc, das 14h às 15h. Livre. Grátis.Dia 12.5 – EMEF Marcos Mélega. Rua Mont Blanc, 98 – MandaquiDia 13.5 – EMEF Ary Gomes. Rua Be-nedito Aléssio, 184 – Vila MariaDia 14.5 – EMEF Frei Antonio Sant’Anna Galvão. Rua Gen. Jerônimo Furtado, 715 – Jardim CabuçuDia 19.5 – EMEF Célia Regina L. Con-solin. Rua Giusepe Marino, s/n – Par-que Novo MundoDia 20.5 – EMEF Enéas Carvalho de Aguiar. Rua Francisco F. Machado, 74 – Vila SabrinaDia 21.5 – Parque CECAP. Av. Mon-teiro Lobato, 3415 – Guarulhos

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Conto dos pássarosTrupe Pé de Histórias. Livre. Depois que todos os pássaros abandonam a cidade de Passaredo, uma menina inicia uma viagem de balão em busca dessas aves para a alegria dos moradores. Uma série de personagens a ajuda nessa empreitada. Com Trupe Pé de Histórias. Livre. Grátis. Biblioteca Pública Narbal FontesRua Conselheiro Moreira de Barros, 170 – SantanaDia 13.5, às 10h Telefone: (11) 2973-4461

Histórias do MundoNesta apresentação o público é convidado a dar uma volta ao mundo, pois ouvir uma história é também uma ma-neira de viajar. As histórias se passam nas mais diversas paisagens ao redor do plane-ta, em montanhas, desertos,

florestas e penínsulas. Com Cia. Pé do Ouvido. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 09.5, às 16h.

Histórias de AmorA apresentação mostra histórias populares dos quatro cantos do mundo que possuem como tema o amor entre suas personagens. As contações de histórias, musicadas por Luis Aranha, apresen-tam personagens que fizeram de tudo em nome de um grande amor. Com Cia. Pé do Ouvido. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 16.5, às 16h.

Proseando: Causos do InteriorNesta apresentação a Cia. Pé do Ouvido troca um dedo de prosa com o público e conta alguns “causos” cheios de humor e esper-teza, típicos dos mais diversos interiores do Brasil. Com Cia. Pé do Ouvido. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 23.5, às 16h.

Histórias da FlorestaNesta apresentação, o público participa de histórias trazidas da lite-ratura e que têm as florestas como ambiente simbólico do incons-ciente, do mistério e da descoberta, com temas que giram em torno de assuntos como a amizade, a perspicácia, a morte e a sobrevivên-cia. Com a Cia. Pé do Ouvido. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 30.5, às 16h.

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LITERATURA

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Gas

trono

mia

72 MAIO/15 I www.universozn.com.br

Por Fátima Gonçalves

Em maio, as temperaturas já começam a cair e a feijoada passa a ser uma boa opção para aquele almoço de domingo em família. Por ser muito calórica e também pensando na saúde, muitos fogem desse que é um dos pratos mais tradicionais da culinária brasileira.

Mas, com alguns cuidados e substituições na receita original, a feijoada pode se transformar em um deli-cioso prato light, sem perder aquele sabor que agrada o paladar de muitos.

Para evitar o excesso de gordura, basta retirar a gordura aparente de todas as carnes e cozinhá-las de duas a três vezes para que elas fiquem mais magras.

Pode-se também trocar o torresmo pela couve como acompanhamento, preparada com um pouco de azeite e alho (sem bacon). A couve combina muito bem com a feijoada e contém menos calorias que o torresmo, além de ser mais saudável.

Depois do almoço, troque os doces pelas frutas. Em geral, a laranja é servida com a feijoada e é uma ótima sugestão. Por ser uma fruta ácida, ela contém componentes que ajudam na digestão.

Mesmo assim, a feijoada é um prato que calórico, portanto, moderação é a dica para quem não abre mão da iguaria sem culpa. Anote a receita de uma feijoada mais light que publicamos nesta edição.

Tradicional, feijoada também pode ser light

REVISTA ZN

Ingredientes

300 g de carne seca sem gordura cortada em cubi-nhos 500 g de feijão preto 2 litros de água 2 folhas de louro fresco 6 gomos de linguiça de frango cortados em rodelas 1 paio bem magro cortado em rodelas 1 linguiça calabresa sem gordura 2 colheres (sopa) de azeite 3 dentes de alho amassados Sal a gosto

Modo de preparo

Na véspera, deixe a carne de molho em água fria, trocando-a três ou quatro vezes.Lave o feijão, coloque-o em uma tigela e cubra com água fria. Deixe de molho de 8 a 10 horas.No dia seguinte, afervente a carne, escorra e colo-que-a na panela de pressão. Cubra com a água fria e cozinhe por 25 minutos, contados a partir da fervura. Escorra e reserve.Cozinhe o feijão com o louro e a água do molho numa panela de pressão por 30 minutos a partir da fervura.Passe o feijão e a carne para uma panela grande e leve ao fogo baixo, mantendo a tampa.Afervente as linguiças e o paio. Escorra e coloque-os na panela do feijão. Deixe cozinhar em fogo médio por cerca de 20 minutos, ou até a linguiça ficar ma-cia. Se for preciso, junte mais água para aumentar o caldo.Em uma frigideira pequena, aqueça o azeite e doure o alho. Junte ao feijão e tempere a gosto com sal. Ferva por mais 5 minutos ou até o caldo engrossar.Retire do fogo e sirva com arroz branco, couve re-fogada com azeite e alho, farofa simples e laranjas cortadas em pedaços. •

Feijoada Light

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Seu Happy Hour com a cerveja mais gelada da ZN!

P I C A N H A E B A R

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••• SANTANA Salete Flores – (24hs) Rua Dr. Zuquim, 1698

Tel. 2973-3313

Panificadora e Conf. Condessa Rua Conselheiro Saraiva, 696

Tel. 2959-3747

Brasília Small Town Flat Rua Dr. Olavo Egídio, 420

Tel. 2281-3355

Banca São Camilo Rua Vol. da Pátria, 3749

Tel. 2972-0762

CASSI – Módulo Santana Rua Dr. Olavo Egídio, 287

Tel. 2973-0995

Grão Expresso – (24hs) Rua Vol. da Pátria, 3558

Tel. 2978-4420

MS Boulanger Pães, Doces e Conv. Rua Pedro Doll, 451

Tel. 2959-4948

Francisca Júlia Pães e Doces Rua Francisca Júlia, 428

Tel. 2950-5102

DPX Book Shopping Rua Francisca Júlia, 427

Tel. 2977-7806

La Brunet Pães, Doces e Empório Rua Pedro Doll, 115

Tel. 2977-6777

Revistaria Oficina Cultural Rua Augusto Tolle, 1029

Tel.: 2950-2982

Banca Trevo Rua Leite de Moraes, 42

Tel. 2973-8373

Casa das Cópias Rua Gabriel Piza, 339

Tel. 3569-4049

Copiadora Zona Norte Rua Vol. da Pátria, 1615

Tel. 2221-6044

Banca Get Rua Vol. da Pátria, 4573

Banca Magalhães Rua Alfredo Pujol, 1640

Tel. 2099-0655

Empada Brasil Petrópolis Rua Dr. Cesar, 243

Tel. 2977-6896

Gran Royalle Casa de Pães e Pizzeria

Av. Braz Leme, 2.335 Tel. 2959-1519

5 à Sec – Santana Av. Braz Leme, 2032

Tel. 2950-4166

KROKE Salgados e Lanches Rua Damiana da Cunha, 411

Tel. 2283-1561

Banca Império Rua Aluísio Azevedo, 16

Tel. 2281-7578

Padaria SantAna Rua Aluísio Azevedo, 242

Tel. 2973-8111

Banca Copacabana Rua Copacabana, 13

Tel. 2959-3619

APCD (Assoc. Paulista de Cirurgiões-Dentistas)

Rua Vol. da Pátria, 547 Tel. 2223-2320

Banca Faria 2 R. Soror Angélica c/ R. Leão XIII

Tel. 2256-7101

••• ÁGUA FRIA Banca Leal

Rua Aureliano Leal, 11 Tel. 2977-9486

Revistaria Rentel Av. Água Fria, 919

Tel. 2204-4122

Ponto Quente Padaria Av. Água Fria, 1520

Tel. 2994-2974

Esfiharia Yereván Rua Aureliano Leal, 484

Tel. 2283-2147

Banca Vila Aurora - VILA AURORA

Rua Inacio Mamanna, 19 Tel. 2991-6876

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Leal News (Revistaria, Tabacaria e Presentes)

Rua Aureliano Leal, 462 Tel. 3375-6510

Killu’s Grill Restaurante Rua Cristóvão Vaz, 43

Tel. 2973-1058

Banca do Anibal Rua Ismael Néri, 810

Tel. 2262-6707

Ótica Diniz Rua Mtro. João G. Araujo, 42

Tel. 2089-1085

••• JARDIM FRANÇA

••• JARDIM SÃO PAULO

Confeitaria Paris Rua Vaz Muniz, 776

Tel. 2203-1755

Jardim França Pães e Doces Rua Alb. de Medeiros, 191

Tel. 2952-7763

Padaria Mercúrio Rua Altinópolis, 289

Tel. 2973-7171

Banca Altinópolis Rua Altinópolis, 45

Tel. 2950-6126

Banca Gaeta Rua Casa Forte, 438

Tel. 2991-5404

Banca Fênix Rua Gaspar Soares, 26

Tel. 2950-6030

La Verte Pães e Doces Av. Nova Cantareira, 320

Tel. 2977-4466

5 à Sec – Posto Jd. São Paulo Av. N. Cantareira, 428 - Lj. 05

Tel. 3467-9753

Estado-Luso Pães e Doces Av. Águas de São Pedro, 298

Tel. 2977-2491

Lar do Queijo Ltda Av. Águas de São Pedro, 284

Tel. 2959-0487

North Beer Av. Luiz D. Villares, 1543

Tel. 2950-0304

Morro Paulicéia Rua Pedro Cacunda, 448

Tel. 2978-3117

Sabor Natural Av. Leôncio Magalhães, 1297

Tel. 2978-7369

Temakeria Makis Place (Nova Cantareira)

Av. Águas de São Pedro, 47 loja 6 Tel. 3368-1812

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Av. Luiz Dumont Villares, 542 Tel. 2979-4024

Banca da Ilha – (24hs) Av. Luiz Dumont Villares, 770

Tel. 2979-7868

Banca Duduca – (24hs) Av. Ataliba Leonel, fte. 2292

Tel. 2978-8931

Bondbico Galeteria Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493

Tel. 2579-2875

Banca Eduardo Rua Vitório Mazzei, 10

Tel. 97462-2699

Pá D´ouro Pães e Doces – (24hs) Av. Gal. Ataliba Leonel, 3259

Tel. 2201-3550

Mércure Hotel Av. Luiz Dumont Villares, 400

••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces

Rua Salvador Tolezano, 823 Tel. 2231-7104

Banca Vitória Régia Rua Salvador Tolezano, 820

Tel. 2231-6839

Pastelaria Victória Brasileira Av. Santa Inês, 806

Tel. 2991-4390

5 à Sec – Mandaqui Av. Santa Inês, 916

Tel. 4306-2878

Flor do Mandaqui Pães e Doces Av. Zumkeller, 140

Tel. 2231-4020

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••• TREMEMBÉ

••• CASA VERDE

••• LAUZANE PAULISTA

••• IMIRIM

••• TUCURUVI

Pães e Doces Dona Ruth Rua Av. Zunkeller, 507

Tel. 2208-0920

Banca do Luís Av. Eng. C. Álvares, 4935

Tel. 3791-1933

Panetteria ZN Av. Eng. C. Álvares, 4740

Tel. 2236-6000

Panificadora Docinho Rua Francisca Biriba, 743

Tel. 2236-3814

Banca Consolata Av. Imirim, 1463 Tel. 2255-0435

D’Art Pães e Doces Av. do Guacá, 718

Tel. 2976-8579

Mister Pão Av. Guacá, 435 Tel. 2255-7278

Banca Toka Av. do Guacá, 437 A

Tel. 2255-0834

5 à Sec – Lauzane Paulista Av. Cons. M. Barros, 1969

Tel. 2208-3725

A Lareira – (24hs) Av. Deputado E. Carlos, 718

Tel. 3858-1281

Pães & Doces Bruck’s Av. Casa Verde, 69

Tel. 2979-9152

Banca Porto Seguro Av. Profa. Ida Kolb, 220

Banca Castiglioni Rua Dr. Cesar Castiglioni Jr., 246

Banca Reims Rua Dr. Ribas Botelho, 70

Padaria Favos de Mél Rua Reims, 594

Banca Faria 1 Av. Casa Verde, 1.330

Tel. 3955-0417

Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima

Av. Casa Verde, 2111

Revistaria Recanto da Cultura Av. Luiz Carlos G.Laet, 100 - lj.3

Tel. 2994-3166

Panificadora Parque Petrópolis Pça Mariquinha Sciascia

Tel. 2994-0905

Banca Jair Pça Mariquinha Sciascia, 17

Revistaria Novo Milênio (Clube dos Oficiais)

Rua Mamud Rahd, 973- Tel. 2996-1070

Revistaria Tremembé Av. Maria A. L. de Azevedo, 28

Tel. 2261-2300

Banca Omini Av. Maria A. L. de Azevedo, 749

Tel. 2204-6459

Banca da Vila Av. Sen. José E. Moraes, 776

Tel. 2952-8244

Banca Arco Íris Rua Com. Armando Pereira

Tel. 2953-7163

Florestal Panificadora e Confeitaria

Av. Maria A. L. de Azevedo, 611 Tel. 2204-7297

Parque Lions Rua Alcindo B. de Assis, 500

Tel. 2203-5837

Arcos da Cantareira Churrascaria e Pizzaria

Av. Nova Cantareira, 3297 Tel. 2204-0963

5 à Sec Av. Nova Cantareira, 3265 A

Tel. 2261-5781

Banca Nova Cantareira Av. Nova Cantareira, 4700

Tel. 2262-8086

••• MANDAQUI

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••• JARDIM TREMEMBÉ

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Banca Barro Branco Av. Nova Cantareira, 3255

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Banca Presidente Av. Nova Cantareira, 2419

Tel. 2204-2813

Raviolitália Rotisserie Av. Nova Cantareira, 1182

Tel. 2976-3249

Banca Castelo Av. Tucuruvi, 55 Tel. 98179-7589

Banca Mazzei Av. Mazzei, 307 Tel. 2261-1869

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Banca Vila Aurora Rua Inácio Mammana, 19

O Velhão Estrada de Sta. Inês, 3000

Tel. 4485-1964

Banca Osvaldo B. Santos Rua Manuel Gaya, 1232

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Empório São Benedito Av. José Gianesella, 1500

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TELS.: 2950 5016

2283 4166 2950 5016

Banca Conceição Av. Conceição, 1267

Tel. 2901-7516

Banca Curuçá Rua Curuçá, 776 Tel. 2158-1995

Thalentu’s Confeitaria Rua Guaranésia, 1152

Tel. 2954-1991

Queluz Pães & Cia Rua Curuçá, 1342

Tel. 2954-3121

Banca Pelegrino Praça Santo Eduardo, 33

Tel. 2636-8540

Banca Santo Eduardo Praça Santo Eduardo, 212

Tel. 2955-5847

Donavilla Restaurante e Pizzaria Av. Cerejeiras, 41

Tel. 2954-8841

Panificadora Nova Santo Antônio Praça Cosmorama, 2

Tel. 2954-3090

Banca Gea - ao lado Banco Itaú Rua Maria Cândida, 1083

Tel. 3483-4162

Banca 3 Mosqueteiros Rua Chico Pontes, 529

Tel. 2909-2691

Banca da Nanda Rua Maria Cândida, 1419

Tel. 2619-3121

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