revista vox - 4ª edição

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Junho 2013 Edição 04 GRUPO IMPACTO LUCILENE ROMÃO A primeira mulher à frente da ACE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO Com regalias, eles viram companheiros e “filhos” AEROCLUBE Nostalgia e histórias NOVOS PREFEITOS Velhos desafios para a Nova Alta Paulista NILTON JANEGITZ Ele idealizou e difundiu os Estribos Fumiya

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NILTON JANEGITZ - Ele idealizou e difundiu os Estribos Fumiya

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Page 1: Revista VOX - 4ª edição

Junho 2013 • Edição 04 GRUPO IMPACTO

LUCILENE ROMÃOA primeira mulher àfrente da ACE

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃOCom regalias, eles viram companheiros e “filhos”

AEROCLUBENostalgia e histórias

NOVOS PREFEITOSVelhos desafios para a Nova Alta Paulista

NILTONJANEGITZEle idealizou e difundiuos Estribos Fumiya

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O tempo passa rápido. E lá se foram os seis primeiros meses de 2013. Tempo para que os novos prefeitos pudessem tomar “ciência” da situação de cada município, elaborar, planejar e estipular metas. Tempo para que novos empreendimentos fossem colocados em prática. Tempo para viver.

A quarta edição da VOX chega trazendo um perfil das autoridades eleitas em outubro de 2012 e que estão à frente dos municípios da Nova Alta Paulista. Além dos perfis, as metas para o desenvolvimento e progresso regional.

E a exemplo de nossas últimas edições, mostramos também pessoas, profissionais, atitudes e comportamentos que fazem da nossa região uma das melhores do Estado para se viver, em termos de segurança e qualidade de vida.

Nossa gente, nosso povo, nossa voz.

Boa leitura.

Planejar para crescerEDITORIAL

Page 6: Revista VOX - 4ª edição

GRUPO IMPACTO - Comunicação, Eventos e AssessoriaSilva & Monarin Editora Ltda ME.

CNPJ - 02.463.047/0001-17

Rua Deputado Salles Filho, 117 - Centro Adamantina-SP - CEP 17800-000

Telefone/Fax: (18) 3522-1199 www.ginoticias.com.br

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RESERVADOS TODOS OS DIREITOS DE REPRODUÇÃO

JORNALISTA RESPONSÁVEL E EDITORSérgio Vanderlei - MTb 46.188/SP

REDAÇÃOTamyris Araujo – MTb 61.233/SP

João Vinícius

FOTOGRAFIASandra Kobayashi, Jorge Munhoz, Mauro Hiroshi, Igor Henrique Dias,

Jefferson Araújo e Carina Monteiro

ADMINISTRATIVOAlessandro dos Santos

DEPARTAMENTO COMERCIAL Regina RomãoRogério Grespi

CRIAÇÃO E DESIGNER GRÁFICOAllan Barbosa

Marco Aurélio Atílio

CIRCULAÇÃO Nova Alta Paulista

TIRAGEM 4 mil exemplares

PUBLICAÇÃO Trimestral

DISTRIBUIÇÃO Dirigida

IMPRESSÃOGráfica Print Express

GRUPO IMPACTO jornal impacto • jornal impacto/salmourão • jornal impacto/parapuã • jornal

impacto/atos oficiais • br.ada agência de publicidade • portal www.ginoticias.com.br • club vip • revista vox

R E V I S T A

VOX

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R E V I S T A

VOXÍNDICE

14 LÍDERES Novos prefeitos assumem cidades com velhos e

conhecidos desafios

60 EDUCADOR Professor Orlando Antunes Batista propõe mu-

danças no ensino através da Coleção Paulo Freire

Morar bem

30 SORRISO Aumenta busca pelo sorriso perfeito. Conrado &

Aleksandro procuram clínica especializada em Adamantina

38 CAPA Conheça a vida de Nilton Jesus Janegitz, o ide-

alizador dos Estribos Fumiya, referência no mercado de construção civil em todo Brasil

86 EVENTOS Roberto Stéfani Côrrea, o popular Robertinho,

ganha prestígio entre artistas e organizadores de eventos

48 MODA Conheça boas opções da moda inverno/2013

do comércio de Adamantina

70LINDAS APÓS OS 40, 50...Mulheres mostram que mesmo após os 40 anos é possível ser feliz, bem suce-dida e linda

Residencial Portugal oferece padrão diferenciado com projeto urbanístico

associado à qualidade de vida

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24ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Em diversos lares o cão vai além do já conheci-do bordão “melhor amigo do homem”. Muitos assumem o papel de “filhos” e “companheiros”

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88 JUNQUEIRÓPOLIS Cidade é destaque por

tratar política como “coisa séria”

90 CHURRASCO Encontros semanais

reúnem amigos em torno de churrasco e uma boa conversa

94 SOCIEDADE Os melhores flashs dos

“Destaques do Ano”

34LUCÉLIAAeroclube com-pleta 70 anos de História

84VERDE

Porque plantas podem ajudar

no alívio do stress

UM LUGAR AO SOLEsportistas da região se desta-cam no concor-rido mundo do futebol

MEMÓRIAO homem que cons-

truiu a Paróquia Nossa Senhora de Fátima

122

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LUCILENE ROMÃO

A primeira mulher a assumir a ACE de Adamantina

104

FAIInstituição torna-

-se referência na excelência do ensino superior

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66WILSONDOSSOA fórmula de sucesso que tornou um jovem e inexperiente com-prador de cavalos em um dos homens mais respeitados no ramo de equinocultura

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Renovação a marca dos prefeitos

Você conhece todos os prefeitos da Nova Alta Paulista? Muitos eleitos pela primeira vez, trazem a renovação como principal marca. Conheça

quem são os 10 políticos responsáveis pelo desenvolvimento regional

POR TAMYRIS ARAUJO - JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA MAURO HIROSHI

da Nova Alta Paulista

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n s e l e i t o s pela primeira vez, outros reeleitos. E há ainda ve-reador assu-mindo este

grande desafio. A maioria dos municípios optou pela renova-ção de seus administradores na última eleição. Escolhidos pelos eleitores a cada quatro anos para administrar suas cidades, os prefeitos têm importante

papel que afeta diretamente a vida de cada cidadão.

Entre as principais funções de Ivo Santos, Osvaldo Sal-danha, Edmar Mazucato, José Luis Rocha Peres, Samir Perno-mian, Ismael Calori, Maxsicley Grison, Maciel Colpas e Silvio Ushijima, estão a elaboração de políticas públicas para saú-de, educação e habitação, en-tre outras ações pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida da população.

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Page 16: Revista VOX - 4ª edição

Lucélia Os lucelienses escolheram o

ex-vereador Osvaldo Alves Sal-danha (PSDB) para comandar a cidade com 19.882 habitantes. Pela primeira vez prefeito, en-tre as prioridades de governo Saldanha destaca proporcionar melhorias nas questões relacio-nadas à saúde. “Trabalhar na geração de emprego e renda, amenizar a situação do dé-ficit habitacional, promover melhorias na infraestrutura

urbana, avançar na educação, valorização e administração do dinheiro público são as minhas principais metas”.

Para o prefeito, Lucélia pode contribuir para o desenvolvimen-to regional se inserindo no con-texto de centro empregador da Alta Paulista. “Nosso objetivo é tornar o município um centro de excelência em políticas públicas que propiciem qualidade de vida aos cidadãos.”

“Nosso objetivo é tornar o município um centro de exce-lência em políticas

públicas que propi-ciem qualidade de

vida aos cidadãos”Osvaldo Saldanha

Adamantina

Adamantina optou pela re-novação na eleição de 2012. Ivo Francisco dos Santos Junior (PSDB) venceu seus três concor-rentes e voltou à Prefeitura após 16 anos com 42,64% dos votos.

A cidade, com 33.797 habi-tantes é destaque na educação. “Temos uma vocação natural para educação. Contamos com a FAI (Faculdades Adamanti-nenses Integradas), que recebe diariamente milhares de alunos

da região, e agora conquistou-se a Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), estudo de qualidade de maneira gratuita para os estudantes. Além disso temos os Cemas, existentes em Adamantina quando ainda nem se falava de Educação Infantil como obrigatoriedade”, destaca.

Entre as metas de governo, estão construção de casas populares, investimento em creches e saúde.

Mariápolis

Caso excepcional na região, o prefeito Ismael de Freitas Calori (PMDB) foi candidato único na eleição de Mariápolis. “Traba-lhamos para que a cidade e re-gião cresçam e se desenvolvam como um todo”, afirma.

A cidade, com 3.916 habi-tantes é referência pela tran-quilidade e qualidade de vida. “Contamos com dois portos de areia que contribuem com a

economia da Nova Alta Paulista e temos muita mão de obra qua-lificada. Apesar de sermos pe-quenos, todo município tem seu papel no crescimento regional”.

Entre as metas de governo estão à conclusão de obras iniciadas no primeiro man-dato nas áreas de educação e saúde, como duas creches, PSF e reforma do centro de saúde.

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Novato na política, concorrendo com outros dois candidatos, Maciel do Carmo Colpas (PP) foi eleito com 54,09% dos votos para comandar Pacaembu, cidade com 13.226 ha-bitantes. O planejamento feito para este primeiro ano de governo traz como principais metas a renovação da frota e a melhoria do sistema de fornecimento de água. “Mesmo com menos de seis meses de mandato, já começamos a mudar essa realidade, com investimentos e trabalho”.

Para Colpas, todas as cidades

Pacaembusão de extrema importância para a região trilhar o caminho do desenvol-vimento. “Pacaembu de maneira também especial, porque além do espírito trabalhador da nossa população, se destaca pela pu-jança do transporte rodoviário, principalmente por meio da Acap (Associação dos Caminhoneiros da Alta Paulista) que agrega atualmen-te uma frota de 400 caminhões. E vale reforçar que a Cidade Paraíso ainda mantém laços fortes com a agricultura.”

“Mesmo com menos de seis meses

de mandato, já co-meçamos a mudar

essa realidade, com investimentos e tra-

balho”Maciel Colpas

Samir Alberto Pernomian (PP) assumiu a Prefeitura de Parapuã no início de 2012 com a missão de renovar a administração. A nova forma de governar e o empenho em resolver os problemas da cidade foram aprovados pela maioria na última eleição.

A meta do governante é buscar mecanismos para a geração de empregos. “Tenho projetos auda-ciosos. Não sei se consigo realizar todos em quatro anos, mas esta-mos planejando”, afirma. Parapuã

Em relação ao crescimento da Nova Alta Paulista, o prefeito da ci-dade de 10.844 habitantes acredita poder contribuir exatamente com a geração de renda. “Podemos ajudar no fomento de emprego. Acredito que o desenvolvimen-to da região precisa acontecer de maneira regional, e não local. Precisamos alavancar a região, que esteve abandonada nos úl-timos anos e o nosso município pode contribuir com nossa usi-na, granjas e fábricas.”

Ao contrário da maioria dos municípios da região que esco-lheram a renovação, os salmou-renses optaram pela continuida-de do trabalho desenvolvido por José Luís Rocha Peres (PSDB). Com 4.818 habitantes, a cida-de é conhecida pelas belezas naturais do rio Aguapeí, onde acontece a etapa do Circuito Nacional de Canoagem.

Salmourão

No quarto mandato, José Luís destaca que o turismo é uma das contribuições da cidade para o desenvolvimento da Nova Alta Paulista. “Este é um dos setores que mais con-tribuem com a economia. E neste contexto, Salmourão pode fortalecer a região e juntamente com outros municípios formar um pólo turístico.”

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Eleito para governar Sagres pela terceira vez, Brandio Pe-reira Filho (DEM) ressalta que a geração de empregos é prio-ridade. Com 2.395 habitantes, investimentos na educação e melhorias na área urbana, re-

Sagres cape asfáltico e novas moradias também fazem parte da admi-nistração de Sagres. “Vamos lutar para oferecer a cada dia melhores condições para nossa comunidade”.A economia da cidade é basica-

mente movimentada pela pe-cuária leiteira, cana-de-açúcar e fruticultura, com a plantação de acerola e pinha. “E são estes segmentos que podem contri-buir para o fortalecimento da Nova Alta Paulista.”

Eleito para o segundo manda-to como vereador, Edmar Carlos Mazucato (PSDB) assumiu o de-safio de governar Osvaldo Cruz, após o ex-prefeito reeleito Valter Luiz Martins ser cassado pela Justiça Eleitoral. Nova eleição está marcada para 4 de agosto. “A principal meta do meu governo

Osvaldo Cruzé priorizar a saúde e o desenvol-vimento local através da con-tinuidade do plano estratégico da administração do ex-prefeito Valtinho”.

Como uma das principais ci-dades da Alta Paulista, Osvaldo Cruz se destaca pelos empregos gerados na indústria. “Acredito

que o potencial industrial do município seja o principal foco. Hoje, recebemos trabalha-dores de muitas cidades. Osvaldo Cruz pode contribuir ainda mais para o desenvolvimento regional incentivando e agregando novos negócios, difundindo essa cultura na região.”

Irapuru

O agricultor e engenheiro civil Silvio Ushijima (PPS) foi eleito para renovar Irapuru. A cidade, com 7.789 habitantes possui o solo com maior produ-tividade da Nova Alta Paulista. “A agricultura fortalecida é sinônimo de geração de em-prego e renda. Assim, o nosso município pode contribuir para uma região economicamente

fortalecida”.Para o prefeito, neste pri-

meiro momento organizar a ad-ministração e buscar recursos são algumas das prioridades. “Temos que planejar e re-cuperar a saúde de Irapuru. Além disso, trabalhamos para revolucionar o ensino público, a base do desen-volvimento de toda cidade.”

Na disputa com o ex-prefeito de Flórida Paulista (PPS), que buscava a reeleição, o novato na política Maxsicley Grison foi eleito para governar a cidade com 12.848 habitantes. Com o objetivo de renovar, o foco do prefeito é saúde. “Como médico, o principal objetivo é melhorar a saúde”.Em relação ao desenvolvimento

Flórida Paulista

regional, Grison afirma serem necessárias administrações dife-renciadas. “É preciso fomentar o comércio local e regional para gerar empregos, gran-de carência da nossa região. Nosso município esteve es-tagnado nos últimos anos e vamos trabalhar para mudar essa realidade.”

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Para alguns, apenas cachorros. Para outros, os me-lhores amigos do homem. Com regalias, os animais de estimação mostram aos donos que apesar de exi-girem cuidados, o trabalho é pequeno se comparado

aos benefícios que trazem

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

arulhentos, brin-calhões, espo-letas, espertos, carinhosos, pro-tetores e com-panheiros. Para alguns, apenas

cachorros. Para outros, os melhores amigos do homem. Para Alex e Val-quíria, Ana e Marcos, e Terezinha, os ‘moradores’ mais importantes da casa.

Ter um animal de estimação exi-ge cuidados, entretanto, quem têm garante que o trabalho é pequeno se comparado aos benefícios que eles trazem.

Quem conhece Alex e Valquíria Saurin sabe que na residência do casal de médicos os três cachorros têm espaço reservado. Os donos de toda atenção são dois poodles, os irmãos de sete anos Babalu e Bolinha, e a Kiara, uma boxer de dois anos.

Animais sempre fizeram parte

da vida dos dois. Saurin conta ser apaixonado por cães desde a infân-cia, mas como seu pai não gostava, não teve cachorro quando pequeno. “Tive um gato chamado Mimi que viveu comigo dos 2 aos 5 anos, de-pois tive um passarinho canarinho do reino”, recorda. Já Valquíria teve dois cães, o Rex e a Raila, e uma arara que viveu 29 anos. “Sempre gostei de animais e me apeguei demais a eles”.

Qual a importância deles na casa? Além de alegrar os dias e estimular os donos a praticar exer-cícios quando saem para passear, os ‘barulhentos’ também protegem o terreno. “Eles são de suma impor-tância nas nossas vidas, são cari-nhosos, nos recebem com alegria ao chegarmos em casa, mesmo quando saímos por 10 minutos”, afirma Saurin.

Apesar de não fazer nenhuma ‘loucura’ pelos animais de estima-ção, o casal já levou Kiara a um car-

B

OS ANIMAIS

Quem mandaem casa ?

DE ESTIMAÇÃO!

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Os bebês de Valquíria e Alex Saurin: Babalu, Bolinha e Kiara

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Valquíria e Alex Saurin dedicam grande parte do tempo ao trio de cachorros

diologista em São Paulo e depois a cachorra foi conhecer a praia. “Sus-peitávamos que ela tivesse proble-mas cardíacos, então a coloquei no carro e fui para a capital, levá-la a um especialista. Depois, quando soubemos que não era nada do que pensávamos, aproveitamos para conhecer a praia. Quando se ama os bichinhos tudo o que se faz por eles é natural,” conta Valquíria. Já os poodles viajavam para São José do Rio Preto e Birigui aos finais de semanas com os donos, além de passarem um Natal na cidade de Santa Maria da Serra (SP).

Xodó de Saurin, Kiara foi um presente dele para a esposa. Já os poodles foram comprados por Valquíria para presentear Saurin. “Antes de comprar os poodles a Valquíria pesquisou sobre as ra-ças inteligentes, carinhosas, que gostassem de criança e que não caíssem pelo. Já a Kiara foi meio que na empolgação”, diz.

E ele adestrou os animais, prin-cipalmente a Kiara. Saurin conta que recebeu dicas de um amigo que trabalha na penitenciária de Lucélia e aos oito meses já come-çou a treinar a cachorra. “Todos são educados e ensinados, mas a Kiara me obedece mais”.

E os três cachorros não perdem a oportunidade de estar sempre na moda. Em épocas de festa junina usam roupas xadrez, laços e chapéus. No Natal desfilam de toquinhas vermelhas. Na copa, se vestem de verde e amarelo para assistir aos jogos com os donos.

Valquíria conta que a primeira tarefa do dia é dar atenção para Kiara, a primeira a acordar. Em seguida já chegam os poodles que também querem carinho. “Se não abrirmos a porta do quarto os três parecem que vão derrubar”. E a alimentação é balanceada desde o café da manhã, quando comem ração e frutas. Além disso, o trio gosta de biscoitos para cachorro e curte sorvete, pão, queijo e choco-

late, regalias permitidas aos finais de semana.

Apesar de serem tratados com igualdade, cada cachorro tem sua característica marcante. Kiara é mais ciumenta, Bolinha mais ‘moleque’ e Babalu carinhosa e comportada. “Ela é tão comporta-da que falo que é nossa ‘lady’. E as mulheres da casa são mais prote-toras, enquanto o único macho não liga muito para a proteção e gosta mesmo é de brincar. “Quando com-pramos algum brinquedo novo o primeiro a usar é o Bolinha, mesmo que o presente seja das meninas”, explica Saurin.

Além disso, cada um tem um apelido. Kiara é a ‘bandida’, Bolinha é o ‘Zé’ e Babalu a ‘gorda’. “E eles atendem pelos apelidos. É até engraçado”.

O trio tem regalias. Tomam banho toda semana, passeiam, têm lugar certo para dormir e, principalmente, são chamados e considerados os ‘bebês do papai e da mamãe’.

“Eles são de suma importância nas

nossas vidas, são ca-rinhosos, protetores, nos recebem com ale-

gria ao chegarmos em casa, mesmo quando saímos por 10 minu-

tos e nos estimulam a praticar exercícios quando saímos para passear”, Alex Saurin

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Apesar de apaixonada por ca-chorros desde a infância, foi depois que soube que não poderia ter filhos que Ana Paula Negrini Oliveira Lima ‘adotou’ duas cachorras da raça Lhasa Apso.

Raika, de um ano e meio, e Kiara, de dois anos e meio, são ‘as meni-nas’ da casa de Ana Paula e Marcos Roberto Oliveira Lima. “Elas podem tudo, entram em todos os cômodos, dormem comigo, têm várias regalias e são as que recebem mais atenção em casa”, conta Ana. “Muitos dizem que cachorro não tem sentimentos ou não demonstram isso, mas não é verdade. Elas sentem quando não estou bem, demonstram amor por mim, me esperam com alegria no portão e fazem festa quando chego. Elas são tudo para mim”, revela.

E a paixão pelos animais fez com que o casal abrisse mão de viajar por não ter onde os deixar. “Só as deixo com minha mãe, e toda minha família foi para praia. Como não tinha com quem as ‘meninas’

ficarem, preferimos ficar em casa”, se recorda. “Além disso, quando saí-mos não as esquecemos. Queremos voltar logo, para que elas não fiquem sozinhas”.

Quando Raika e Kiara chegaram à casa da família Oliveira, elas fize-ram estragos. “Lembro que come-ram móveis, estragaram a parede novinha do meu quarto, mas nós nem ligamos. Só rimos da farra que aprontavam. Hoje já são mocinhas e não fazem mais arte”.

Entre as ‘loucuras’ feitas por amor as ‘filhas’, Ana destaca a ‘fes-tinha de aniversário’. “A Kiara faz aniversário junto com o cachorro da minha mãe, então, fizemos um bolo para comemorarmos a data. Até os cachorros têm direito a um pedaço

de bolo”, conta rindo.Sempre que sai, o casal lembra

das ‘filhas’ e compra um presen-tinho. Entre os mimos, estão brin-quedos e laços diferentes, como o da famosa marca Louis Vuitton, que Ana comprou para Raika.

E o cuidado de Ana se estende até à alimentação das cachorras, que só comem ração com peito de frango desfiado. “E elas, assim como eu, gostam de chocolate. Então, quando estou comendo dou um pedacinho para cada uma”, revela.

Raika e Kiara são vaidosas, vivem de laços e estrass, tomam banho uma vez por semana e em dias alternados têm a hora do pas-seio garantida. “Elas só nos trazem alegria”.

Ana Paula ‘adotou’ duas cachorras da raça Lhasa Apso, Raika e Kiara

As ‘meninas’ da casa

“Elas podem tudo, entram em todos os cômodos, dormem comigo, têm regalias e são

as que recebem mais atenção”, Ana Paula

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Para Terezinha, a companhia de um animal de estimação faz a diferença em sua vida. Já com mais de 70 anos, a senhora tem sua fiel escudeira que a acompanha em to-dos os momentos, a pequena Amy.

A Yorkshire de quatro anos é a xodó da dona, já viúva. “Ela é tudo para mim”, afirma Terezinha enquanto mima a cachorra.

Diversos estudos apontam que idosos com cães e gatos sofrem menos de depressão, problemas relacionados à pressão sanguínea, capacidade motora e frequência cardíaca, reflexo das atividades físi-cas realizadas ao passear ou brincar com o animal. “Sinto esses benefí-cios todos os dias. Se não fosse a Amy eu já estaria com depressão. Me dedico a ela 24h por dia”, relata.

E Amy também tem suas rega-lias. É tratada como um bebê, vive no colo, anda de avião, só passeia

de carro no banco do passageiro e gosta de fazer suas refeições den-tro do veículo, dorme com a dona, tem total liberdade na casa, vai onde a dona vai - seja em um cur-to passeio na rua ou uma viagem demorada, entre outros detalhes, como edredom só dela, saias, ves-tidos, abrigos, laços e meias. “Deixo de ir em alguns lugares porque ela não pode ir. Se ela não é bem vinda, também não sou”.

Terezinha conta que conversa com a cachorra e que elas se en-tendem. “Amy retribui todo o amor que sinto por ela. Percebo que tem ciúmes de mim, é carinhosa e protetora”.

E graças a essa relação de cari-nho e atenção a senhora descobriu que cachorra tinha problemas de coração. “Notei que era cardíaca depois que engasgou algumas vezes bebendo água. Então, pro-

Companhia na terceira idadecurei o veterinário de confiança, fiz consultas e exames, sendo comprovada a doença”, explica.

Para não ‘judiar’ de Amy, que toma remédios quatro vezes ao dia, a dona faz questão de triturar o remédio junto a ração, formando uma ‘papinha’ para que Amy coma sem perceber.

A senhora destaca que sempre preferiu fêmeas, porque são mais dóceis. Ela lembra com emoção da cachorra que viveu mais tempo ao seu lado, a Catita, companheira de 14 anos que por causa da idade morreu. “Ficamos juntas até o fim. Quando ela já estava velhinha, não enxergava, não ouvia, vivia na cama e já não conseguia se alimentar direito, eu dava comida de seringa para Catita. Quando morreu fiquei de cama com de-pressão até chegar Amy, hoje o meu bebê”.

“Amy retribui todo o amor que sinto por ela. Percebo que tem ciúmes de mim. É cari-

nhosa e protetora”, Terezinha

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A cada dia aumenta procura pelo sorriso perfeito. Método eficiente e com resultado rápido, as lentes de contato dentais estão cada vez mais presentes nos sorrisos dos

artistas, entre eles a dupla sertaneja Conrado & Aleksandro

POR JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA JORGE MUNHOS

procuram especialista adamantinenseConrado & Aleksandro

para renovar sorriso

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sorriso é nossa carta de apresen-tação e uma b o c a c o m dentes bran-cos e alinha-

dos contribui para realçar a bele-za. A cada dia cresce a procura por dentes perfeitos, que melhoraram a autoestima e a qualidade de vida, tornando-se desafio diário dos dentistas. Entre as técnicas mais eficientes, simples e revo-lucionária na busca do sorriso ideal estão as lentes de contato dentais, método utilizado pela maioria dos artistas, entre eles, a dupla sertaneja Conrado & Aleksandro.

O especialista em estética bucal Willian Ricardo Baraldi Bor-ro explica ser esta uma técnica moderna e acessível a todos. “As lentes de contato de porcelana para os dentes mudam tudo aqui-lo que está amarelado ou fora do lugar, oferecendo um novo visual”.

E na busca deste resultado, a dupla sertaneja realizou trata-

mento no Instituto de Estética Bucal em Adamantina, com o especialista Willian Borro. “Eles conheceram o trabalho que re-alizamos e resolveram também investir neste método, melho-rando a imagem como artista, já que trabalham diretamente com o visual”.

Por ser um procedimento simples e indolor, a procura pe-las lentes de contato de dentes aumenta a cada dia. “O processo não necessita de anestesia e é rápido. Com apenas duas sessões, o cliente sai do consultório com um sorriso de ‘capa de revista’. Este método era o segredo dos artistas, agora disponível a todos”, explica.

O trabalho permite reparar problemas estéticos de cor, como manchas e escurecimentos, e também corrige formas e tama-nhos, fechando espaços e aumen-tando os tamanhos dos dentes. “Essas lâminas não sofrem altera-ções de cor, ou seja, os dentes vão permanecer sempre brancos. Não é necessário evitar o consumo

Ode determinados alimentos ou bebidas, como o café. A porcelana tem propriedades parecidas com as do esmalte do dente, podendo ser até mais resistente”.

Ele afirma que os cuidados são os mesmos de um dente natural, sendo assim o ideal é voltar ao especialista a cada seis meses. “A manutenção da lente de contato é feita no próprio consultório, nas consultas de rotina”. E antes de escolher o melhor tratamento, todo paciente passa por uma avaliação.

Borro é o único especialista da região membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética. Com os melhores especialistas em estética bucal do país, a enti-dade é referência no mundo. “Em Adamantina, somos privilegiados com este trabalho no Instituto de Estética Bucal”.

“As celebridades nem sempre tiveram sorrisos perfeitos. Para isso, elas buscam tratamentos estéticos. E em Adamantina, ago-ra este trabalho está acessível a todos”.

Dr. Willian Ricardo Baraldi Borro e Dra. Ângela Maria Borro(18) 3522-5054 | (18) 9707-5344

Alameda Santa Cruz, 387, Centro – Adamantina

Antes Depois

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Lutas e conquistas

AEROCLUBE DE LUCÉLIAmarcam os 70 anos do

70 anos de História marcados por conquistas. O Aeroclube de Lucélia, hoje sem autorização para formar novos pilotos, já foi considerado o maior do

Estado e o segundo do Brasil

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

ara pilotos que aprenderam a voar e instruto-res formados em Lucélia, contar a história do Ae-roclube hoje é

uma mistura de sentimentos: orgulho - por fazer parte das conquistas; tristeza - em ver o local sem permissão para formar novos aviadores; e coragem - para reerguer e retomar os trabalhos desenvolvidos.

A trajetória do clube é mar-cada por conquistas. Criado por jovens lucelienses em 1943 que tinham no comando Luiz Ferraz de Mesquita, na época fundador da cidade e primeiro prefeito, o Aeroclube já foi considerado o maior do Estado de São Paulo e o segundo do Brasil.

Entidade sem fins lucrativos sediada no Aeroporto Municipal

com a finalidade de formar pilo-tos, ao longo do tempo se tornou uma razão para reunir amantes da aviação. Geralmente os encontros acontecem aos finais de semana.

Yoshio Tomita, 81 anos, foi o primeiro instrutor residente em Lucélia. “Antes os profissionais vinham de fora e em reunião definiram que eu seria o novo professor do Aeroclube. Então, fiz todos os cursos necessários e ensinei por muito tempo os jovens que queriam aprendem a voar. E o meu trabalho era voluntário, fazia por amor à aviação”, conta.

Ele relembra com orgulho que alunos do Paraná, Mato Grosso, Pará e outros estados vinham estudar em Lucélia. “Éramos um dos mais reconhecidos aeroclu-bes do Brasil e até a Esquadrilha da Fumaça já esteve aqui”.

Os cursos tinham duração de três a quatro meses e os alunos,

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na maioria meninos, ficavam alo-jados nos quartos oferecidos pela instituição. Era possível ser piloto profissional, ou apenas amador para aqueles que gostavam de aeronaves por hobby.

Tomita conta que até 2002 foi instrutor e por problemas de audição relacionados à idade, deixou o cargo. Ele atualmente é vice-presidente do Aeroclube. “As-sim que me formei em Piracicaba em 1956 vim para Lucélia e aqui vi muitas conquistas. Participei de muitas histórias”.

Uma delas aconteceu em 1997, quando uma ventania derrubou o teto do hangar e estragou cinco aviões. Foram necessários quatro anos para recuperar os estragos materiais.

E com a esperança de devolver o prestígio e a grandeza do Aero-clube há nove meses o advogado Rodrigo Fazan, 30 anos, está à frente da diretoria. Ele explica que há dois anos e meio a escola do Aeroclube de Lucélia encontra-se interditada pela Anac (Agência Nacional da Aviação Civil). “Não formamos mais pilotos, mas ainda podemos voar, pois os sócios do

clube têm brevê. Mas o Aeroclube pode acabar, pois daqui alguns anos, sem formar pilotos, como vamos manter viva essa Histó-ria?”, questiona.

Toda diretoria está empenhada em retomar os trabalhos e em reviver a história do Aeroclube. “Estamos providenciando toda documentação necessária para trazer de volta nossa licença. Já enviamos laudo para Anac pedin-do vistoria. Estamos no aguardo e na expectativa. Essa é nossa luta”.

Hoje, quem almeja ser piloto precisa se deslocar para cidades como Presidente Prudente e Tupi Paulista para conquistar o brevê.

Atualmente em Lucélia os encontros acontecem apenas aos finais de semana com apro-ximadamente 25 amantes de aeronaves. Além disso, uma vez por ano o grupo reúne amigos de outros aeroclubes.

Aparecido Hélio Fazan, 54 anos, pai de Rodrigo, foi mecâni-co do Aeroclube por vários anos e mora em uma propriedade rural ao lado da instituição desde 1971. “Criei meu filho aqui. Fazemos parte desta história. Arrumei inúmeros aviões, acompanhei a trajetória de muitos meninos que sonhavam com o primeiro voo, entre eles o meu filho, e hoje com orgulho vejo que está

Yoshio Tomito no avião ‘Paulistinha’, um dos seus prediletos

“Estamos provi-denciando toda do-cumentação neces-

sária para trazer de volta nossa licença. Já enviamos laudo para Anac pedindo

vistoria”,Rodrigo Fazan

Luiz Cezar Possibom relembra primeiro vôo em Lucélia

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na diretoria. Um menino que cresceu aqui e que luta para reerguer nosso Aeroclube”, diz o pai entusiasmado.

Uma das tradições contadas pelo mecânico é o trote do óleo queimado. “Como de costume na maioria dos cursos, quando as turmas se formam passam por algum tipo de ‘brincadeira’. No Aeroclube, os formandos par-ticipavam de um banho de óleo queimado seguido de passeio no centro da cidade. Já participei de muitas festas de formatura desse tipo”.

Luiz Cezar Passibom, 55 anos, também faz parte da comissão e fala dos projetos de ensinar nova-mente jovens que querem voar. “Meu primeiro voo foi em Lucélia. Tomito foi um dos meus instruto-res. Depois, fui instrutor por três anos. Ver tudo isso praticamente parado é triste. Estamos em bus-ca da retomada”, completa.

diretoria do Aeroclube de Lucélia hoje é c o m a n d a d a pelo presidente Rodrigo Apa-recido Fazan e

pelo vice Yoshio Tomita, que traz abordo ainda o tesoureiro José Luiz Cardoso, o segundo tesou-reiro Manoel Marques Caldeira, o secretário Aparecido Hélio Fazan, o diretor de instrução Luís Carlos Valdevino, o diretor de material Luiz Cesar Possibom, o diretor de aeromodelismo José Luiz Duarte, o diretor social Laerte Possibom e o diretor de segurança de voo Antonio Conceição Viana Lopes. Além da tripulação que compõe o Conselho Fiscal e a Comissão de Justiça.

AAeronave

Primeiro hangar de Lucélia, na década de 70

Trote do “banho do óleo queimado” fez sucesso nas ruas da cidade

Rodrigo e Hélio Fazan contam parte da História do Aeroclube

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er uma ideia e acreditar nela até o fim, com foco, força e fé. Parece até ‘di-tado popular’,

coisa de adolescente ou de mero T

sonhador. Mas foi exatamente assim que um torneiro mecâni-co se tornou o proprietário da maior rede de estribos do Brasil, a Fumiya.

De uma experiência não muito boa com construção, Nilton Jesus

FumiyaDo sonho

à realidade

De uma experiência não muito boa com constru-ção o luceliense Nilton Jesus Janegitz idealizou os

Estribos Fumiya, hoje referência no mercado da Construção Civil

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA JORGE MUNHOS

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Janegitz, de 45 anos, idealizou os estribos hoje referência no mercado da Construção Civil em todo Brasil, destacando-se pela praticidade, o que facilita o dia a dia dos profissionais da construção.

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Estribos são peças de ferro usadas transversalmente para armar vigas e colunas com rapi-dez, muito utilizados em obras para reforçar paredes.

Ao contrário do que se ima-gina, o proprietário e idealiza-dor dos Estribos Fumiya não é japonês. O sobrenome pertence à esposa Célia Yurika Fumiya Ja-negitz, de 49 anos, que cuida da parte administrativa da empresa. Apesar de ter ido para o Japão duas vezes, não foi de lá que Nilton trouxe a técnica. “Quan-do morava em Lucélia idealizei o projeto exatamente como os estribos são hoje, o que moder-nizaram foram as máquinas, não as peças. A ideia surgiu aqui”, afirma.

Nilton conta que trabalhava como torneiro mecânico e tinha como sonho produzir alguma peça em série. Nas férias foi fazer o muro de sua casa popular em Lucélia e ao dobrar os estribos

e ferragens se machucou. “Ma-chuquei minha mão e disse para a pessoa que me ajudava: vou fazer um ‘trem’ que encaixe isso. Ele me respondeu que poderia dar certo ou não, porque tinham vários tamanhos, e eu insisti: faço para todos os tamanhos e modelos necessários”.

O machucado e consequente-mente a ideia inovadora aconte-

ceram em 1993, mas como Nilton não tinha condições financeiras para investir no projeto e não encontrou um patrocinador para apoiar a invenção, ficou apenas nos planos. Em 1995 ele foi para o Japão, onde permaneceu por dois anos e meio. Ao voltar para

o Brasil, abriu um mercadinho e ao mesmo tempo começou a trabalhar no sonho dos estribos, quando então surgiu a Fumiya.

Nilton ouviu a opinião de engenheiros que aprovaram a ideia. Então o torneiro mecânico comprou a primeira máquina e ferros para trabalhar. Mas como no início nem tudo é ‘fácil’, sur-giram as primeiras dificuldades.

“Não tinha dinheiro, mas que-ria colocar em prática o que pen-sava. Todos falavam que ia dar certo, então comprei o material a prazo. Sai para vender nas lojas de materiais para construção e tive uma decepção, não vendi nada”, conta.

“Machuquei minha mão e disse para a pessoa que me ajudava: vou fazer um ‘trem’

que encaixe isso”,Nilton Janegitz

Patrocinador do Grêmio PrudenteNilton em sua fábrica em Inúbia Paulista

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Nilton escutava dos lojistas que caso os pedreiros e constru-tores pedissem, a loja compraria o produto. Apesar de tentar con-vencê-los do contrário e mostrar que a ideia era nova, por isso não pediriam, a iniciativa foi em vão. “Apesar de desanimar um pouco, não desisti. Conversei com meu irmão Rony Aparecido Janigitz (in memorian) e tivemos a ideia de ir às construções mostrar o pro-duto e fazer uma parceria com as empresas que adquirissem os estribos. Então, indicávamos onde o pedreiro poderia comprar as peças. A partir daí, o meu pequeno projeto começou a dar certo, graças a Deus”.

Desde então, novos métodos foram surgindo para aperfeiçoar a produção dos estribos, como

máquinas que montam colunas de maneira mais rápida, serviço completo de corte e dobra e franquias em todos os estados. Em 2004 surgiu a primeira fran-quia. Hoje, poucos anos depois, a Estribos Fumiya tem 27 franquias que fabricam as peças e mais de 125 pontos de montagem que cortam e dobram, entregando o produto pronto ao cliente que só precisa colocar a coluna no lugar a ser utilizado. “Bem diferente do que era antes, quando me machuquei construindo minha casa”, brinca.

O maior desafio para Nilton foi acreditar na ideia até o fim. “Fico admirado em ver que deu certo, que hoje a minha e muitas outras famílias vivem da Fumiya. Isso é gratificante”.

“Fico admira-do em ver que deu

certo, que hoje a minha e muitas ou-tras famílias vivem

da Fumiya. Isso é gratificante”,

Nilton Janegitz

Nilton nos poucos momentos de descanso

em sua residência

Estribus Fumiya conta com 27 franquias e mais de 125 pontos de montagem espalhados pelo país

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Questionado sobre novos projetos, o empresário afirma que “assim como comecei sem saber o que iria alcançar, apenas acreditei no que fiz, ainda não sei onde posso chegar. Claro que ainda tenho metas, pois sem elas perdemos a razão da vida, mas apenas quero aperfeiçoar meu trabalho, para aumentar produ-ção e baixar custos, não criar coisas novas. Estou contente com o que já fiz”.

Mesmo sendo dono da em-presa que cresce a cada dia, Nilton não deixou suas origens humildes. A simplicidade e edu-cação ainda fazem parte do seu dia a dia. Até 2012 ele, a esposa e os dois filhos Patrícia Harumi Janegitz, de 23 anos, e Leonardo Fumiya Janegitz, de 14, residiam no conjunto habitacional em Lucélia. “Moramos 21 anos em casa popular, fizemos apenas pe-quenas reformas pois tínhamos

outras prioridades, como investir na fábrica”, explica.

Nas horas de lazer, o programa predileto é ir ao sítio da família. É caseiro e não gosta de dormir em local diferente. Na área do esporte, gosta de biribol e patro-cina o time de base do Grêmio Prudente.

“Olho tudo o que conquistei e fico admirado. Não foi fácil, estudei até a 8ª série e tive que abandonar as salas de aula para trabalhar. Minha formação foi na

vida”, destaca.A família se reúne normamen-

te à beira da churrasqueira, na piscina ou em viagens. “Muitos filhos reclamam que os pais não têm tempo para a família, mas aqui não vivemos essa realidade. Chego cedo em casa e tenho tempo para os meus filhos. Isso é prioridade”, completa.

Os Fumiya são católicos pra-ticantes e acreditam que Deus está no comando de tudo. O resultado: sucesso.

“Olho tudo o que conquistei e fico admi-rado. Não foi fácil, estudei até a 8ª série e tive que abandonar as salas de aula para

trabalhar”,Nilton Janegitz

Célia, Nilton, Leonardo e Patrícia - família

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cada dia au-menta o nú-mero de pes-soas preocu-padas com a qualidade de v ida . Neste

contexto, morar bem é um que-sito importante. Para o arquiteto Pedro Garcia Lopes, o fato não se resume apenas no conforto do imóvel, mas também na lo-calização, infraestrutura, segu-rança, privacidade e área verde. E dentro deste conceito destaca--se o Residencial Portugal. “O novo empreendimento oferece um padrão diferenciado, em que o projeto urbanístico está associado à qualidade de vida dos futuros moradores”, afirma.

Segundo ele, o loteamento surge para preencher um espaço existente no mercado adaman-tinense. “O condomínio está inserido dentro de um nicho que encontrava-se vago”.

Sendo a qualidade de vida prioridade nos dias atuais, ofe-recer condições para que este objetivo seja alcançado é es-sencial para os investidores. “O

A

MORAR BEMUm novo conceito em

O número de pessoas que busca um lugar com qualidade de vida aumenta a cada dia. Com proposta diferenciada, Resi-

dencial Portugal se destaca em Adamantina

POR JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

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projeto se preocupa com todas as etapas de desenvolvimento. Desde a elaboração, onde se manteve a área de proteção am-biental exigida por lei associada à ampliação da área verde, o que possibilitará beleza natural e a união do conforto e lazer”. Os moradores terão bosque incor-porado ao imóvel.

Outro destaque do residen-cial é o cuidado com a infra-estrutura. A portaria, assim como galerias de águas pluviais, drenos, esgoto, rede de abas-tecimento de água e muros de fechamento, encontram-se em execução, alguns já 100% im-plementados.

Outros serviços foram acres-centados ao projeto para não ocorrer futuros problemas. “Sis-tema de drenagem de água pluvial projetado e aprovado pelos órgãos responsáveis. Foi adotada guia padrão americano para não haver necessidade de quebra e bocas de lobo com grelhas para melhor captação e escoamento do volume de água. São itens pensados para ofere-cer o melhor lugar para se viver”.

O asfalto, com material de primeira qualidade do tipo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), também faz parte de uma série de cuidados da incorporadora para manter a qualidade do empreendimento e criar um modelo de satisfação e técnicas diferenciadas.

Executado dentro de pa-drões construtivos de grandes cidades e das principais in-corporadoras, em que a preo-cupação com a qualidade é o primordial, os 188 lotes foram comercializados nas primeiras horas de venda. “A ideia da LRJ Empreendimentos Imobiliários é oferecer aos investidores um espaço além de um loteamento. Um local onde lazer, bem-estar, meio-ambiente e qualidade de vida sejam os principais ob-jetivos a serem alcançados”, finaliza Lopes.

João Paulo Branco Peres, da LRJ, e o arquiteto Pedro Garcia Lopes

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Tradiçãoque faz a diferença

s g r a n d e s m o m e n t o s da vida são dignos de co-memorações. Seja o aniver-sár io de 15

anos, a conclusão da faculdade ou o casamento dos sonhos. Não importa a ocasião é fundamental contar com uma equipe que se dedique em transformar o sonho em realidade.

Seja para crianças ou adul-tos, planejamento é a palavra chave para a festa se tornar um momento inesquecível. E come-morar sem se preocupar com a organização é necessário contar com buffet renomado. Com 21 anos de experiência, o Buffet Massine’s é sinônimo de sucesso em todos os eventos. Trabalhan-do com mais de 30 profissionais, o bom gosto e o requinte fazem parte da história.

A tradição e o sucesso com-provam que no Buffet Massine’s a qualidade vai além da quanti-dade. A equipe sabe o que faz a diferença nas festas, e tudo cabe em cada orçamento. “Não importa o tipo de evento, sem-pre levamos em consideração ser um momento especial. Para os sonhos se concretizarem é necessário empenho, qualidade e excelência nos serviços. E esta é a nossa missão, sempre compartilhar bons momentos da vida”, comenta a empresária Silvia Maion.

O

A q u a l i d a d e d o Bu ffet Massine’s é conhecida por vá-rias cidades da região e até de outros estados. E o buffet tra-balha desde o mais simples até o mais sofisticado, todos com o mesmo bom gosto e qualidade. “Pensamos desde o detalhe mais simples até nos alimentos que serão servidos. Tudo para a festa ir além de algumas horas de co-memoração e ficar marcada para o restante da vida”.

O Buffet Massine’s realiza festas em geral, independente do local escolhido, pois a equi-pe organiza toda infraestrutura necessária para o evento ser um sucesso. “A vida é feita de mo-mentos que devem ser comemo-rados. E festas são com o Buffet Massine’s“, finaliza Silvia.

“Pensamos desde o detalhe mais simples até nos alimentos que serão servidos”

Silvia Maion

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INVERNOquente 2013

Para fazer bonito no dia a dia e nos compromissos sociais neste in-verno, estar bem vestido é a gran-de pedida. Confira o que a VOX

preparou para nossos leitores di-reto do comércio de Adamantina.

Peças exclusivas que prometem esquentar a estação mais chique

do ano.

REDAÇÃO === === FOTOGRAFIA RENAN SARAN

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Page 49: Revista VOX - 4ª edição

Camisa - Evidence - R$ 189,00Calça - Evidence - R$ 249,00

Pulseira (Elo Azul) - Adrik Bijoux - R$ 49,90Pulseira (Bolas) - Adrik Bijoux - R$ 44,90

Sapato - Actual Calçados - R$ 199,80

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Page 50: Revista VOX - 4ª edição

Camiseta - Styl’sR$ 158,00Jaqueta - Styl’sR$ 559,00Calça - For Men and GirlR$ 165,00Bota - Actual CalçadosR$ 275,80

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Page 51: Revista VOX - 4ª edição

Camisa - Studio 54 - R$ 429,00Short - Styl’s - R$ 222,00Cinto - Studio 54 - R$ 89,00Bolsa - Studio 54 - R$ 459,00Sapato - Pé Direito - R$ 279,00

Camisa - Atitude Mais - R$ 99,90Calça - For Men and Girl - R$ 299,90Cinto - Arrazzo - R$ 79,00Sapato - Actual Calçados - R$ 219,80

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Page 52: Revista VOX - 4ª edição

Jaqueta - Arrazzo - R$ 259,00Camiseta - Arrazzo - R$ 79,00Calça - Intuição - R$ 169,90Bota - Francis Calçados - R$ 289,90

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Page 53: Revista VOX - 4ª edição

Camiseta - For Men and Girl - R$ 59,90Jaqueta - Styl’s - R$ 735,00Anel - Adrik Bijoux - R$ 79,90Calça - Styl’s - R$ 429,00Cinto - Styl’s - R$ 176,00Bolsa - Styl’s - R$ 989,00Sandália - Pé Direito - R$ 290,00

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Page 54: Revista VOX - 4ª edição

Camiseta - Intuição - R$ 89,90Camiseta Pollo - Intuição - R$ 79,90Calça Jeans - Styl’s - R$ 283,00Sapatênis - Francis Calçados - R$ 199,90

Blusa - Styl’s - R$ 247,00Saia - Arrazzo - R$ 198,00Sapato - Pé Direito - R$ 350,00Bolsa - Pé Direito - R$ 299,90

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Page 55: Revista VOX - 4ª edição

Jaqueta - Styl’sR$ 689,00Blusa - ArrazzoR$ 69,00Brincos - Adrik BijouxR$ 74,90Calça - EvidenceR$ 189,00Sapato - Pé DireitoR$ 159,90

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Page 56: Revista VOX - 4ª edição

Look New SportBoné - R$ 38,50Blusa - R$ 59,90Calça - R$ 69,90Bolsa - R$ 54,90Garrafa - R$ 26,90

Camisa - Evidence - R$ 320,00Jaqueta - Intuição - R$ 299,90Brincos - Adrik Bijoux - R$ 28,90Anel - Adrik Bijoux - R$ 58,90Carteira - Arrazzo - R$ 119,00Calça - Arrazzo - R$ 269,00Cinto - Arrazzo - R$ 98,00Sapato - Pé Direito - R$ 299,90

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Page 57: Revista VOX - 4ª edição

Boné - Tênnis Sport - R$ 38,90Agasalho - New Sport - R$ 109,90Calça - New Sport - R$ 66,90Tênis - Tênnis Sport - R$ 295,00Mochila - Tênnis Sport - R$ 77,90

Camiseta - Intuição - R$ 79,90Moletom - Arrazzo - R$ 159,00Bermuda - Arrazzo - R$ 139,00Tênis - Calce Bem - R$ 413,90

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FICHA TÉCNICA

PRODUÇÃO DE MODA E STYLINGRogério Rocha Grespi

FOTOSRenan Saran (Dracena)

MODELOS Daniele Arruda (Miss Regional/

Rancharia) · Rudks Depieri (Santo Anastácio)

CENÁRIOResidência Dalva Rocha

PRODUÇÃO EXECUTIVASérgio Vanderlei

Camiseta - For Men and Girl - R$ 95,00Camisa - For Men and Girl - R$ 239,90Calça - Intuição - R$ 199,00Sapatênis - Calce Bem - R$ 159,90

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Professor Dr. Orlando Antunes Batista, educador incon-formado com o atual sistema educacional no Brasil, propõe

mudanças através da Coleção Paulo Freire

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

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este é o momento de colocar a mão na massa. Haveria condições de se lutar contra a mídia pedagógica inserida no sistema educacional? Existiria outra linguagem para extirpar o estresse, a culminar em violência na sala de aula, atingindo professores e alunos e despresti-giando a profissão de educador?”, questiona.

O pesquisador baseou-se em um tripé para o seu projeto pe-dagógico. “Utilizo os verbos ter,

fazer e ser como tripé existencial, à primeira vista com semelhanças dogmáticas com outros aparelhos ideológicos de Estado. Sabia que iria enfrentar um ferrenho inimigo da teoria da aprendizagem: o ques-tionário”, explica.

Para Orlando, das experiências praticadas na Coleção Paulo Freire, oriundas de cursos ministrados na Graduação e Pós-graduação em várias Instituições de diversos Estados, além de orientações de

m educador inconformado com o atual sistema edu-cacional no Brasil. Assim se pode definir

o professor Dr. Orlando Antunes Batista. Entretanto, ao contrário da grande maioria, ele não permanece de braços cruzados diante à tantos erros.

Orlando foi habilitado para o magistério no ensino fundamental pelo antigo Instituto de Educação Dom Antônio José dos Santos, de Rancharia; graduado em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Assis; doutor em Letras pela Universidade de São Paulo e Livre-docente em Teoria Literária pela Universidade Federal de Goiás.

Amante de Paulo Freire, dentro da carreira de docente o professor procura exercitar as palavras de Fernando Pessoa, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, e foi diante da citação do poeta por-tuguês que nasceu sua proposta de alfabetização, hoje em vias de conclusão.

“Acredito que nasci em um tempo cujo ‘espírito de época’ exige um olhar divergente sobre a situação do ser humano e se torna importante agir na estrutura social”, afirma. O professor ressalta que Paulo Freire dizia que “nasce-mos epistemológicos e acabamos morrendo informívoros” e, ao deixar tal informação, frisa seu horizonte metodológico para explicar a sua ação no campo da Ciência.

Para Orlando, essa é a grande contradição do sistema educa-cional na Idade Mídia, advinda do conflito proposto pela colagem de didáticas no cotidiano do sistema escolar. Orlando luta para estabe-lecer ações menos estressantes para o desenvolvimento da apren-dizagem no sistema educacional.

“Chegamos à conclusão que

U

Entusiasmado por Paulo Freire, Orlando pretende mudar a educação no Brasil

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pensamento serial, extremamente matemático e pouco usual no sis-tema escolar. “Notamos, em exame da controversa obra denominada Coleção Paulo Freire, lentamente o nascer de uma energia capaz de me fazer deixar de lado a condição de ‘ostra’ e viver a de ‘escorpião’, propondo um livro para auto--alimentação de um sistema de aprendizagem”, explica.

Criou-se, então, o livro-piloto para o alfabetizador, visando opor--se ao tradicional livro-do-mestre, trazendo as respostas já na bandeja para o Educador não ter trabalho de pensar e, consequentemente, criar para o seu ter, fazer e ser e, conse-quente, auxiliar o desenvolvimento cognitivo dos educandos.

Saliente-se o fato de se ter obti-do pelo autor, lentamente, através do projeto Método Paulo Freire com inserção da Cosmologia linguística a criação e estruturação de um sistema de aprendizagem. “Nas-cia, segundo seus prognósticos,

ao mesmo tempo que lutava pela presença da Intuição, os requisi-tos para se inserir a Inteligência Artificial na então série de obras estruturada enquanto Coleção Paulo Freire! Este fato está, curio-sa e tecnicamente, demonstrado no volume 100 da Coleção Paulo Freire!”, afirma o autor.

Nas obras produzidas por Orlando encontram-se razões técnicas, extraídas de pesquisas em coleções de livros didáticos e cartilhas, para usar os dados es-tatísticos, advindos da publicação de obras teóricas sobre alfabetiza-ção, enquanto fundamento teóri-co e didático de um pretensioso sistema de desenvolvimento de linguagem onde a Cosmologia linguística encontra um espaço desprovido de obstáculos para tornar vivo e dramatizado o saber através do conceito de verbivoco-visual, relegado a segundo plano na linha do desenvolvimento de linguagem e aprendizagem sig-

Professor Orlando e Gustavo Henrrique Pereira definem detalhes da Coleção

dissertações na área de Educação, nasceu o anseio do autor do Mé-todo Paulo Freire pela Cosmologia linguística. “Acredito que minha paixão pelo conhecimento me fez deixar funcionando em Três Lago-as um Mestrado em Letras para a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”, explica.

O primeiro desafio para cons-truir a cartilha foi ceder às pressões contidas em um grupo de trabalho, mesmo em época em que já exis-tia o Método Paulo Freire. Sendo professor primário, o pesquisador viu passar o tempo e continuou martelando na mesma tecla: cada vez mais o neurônio deseja ser esti-mulado e somente diante de ações cognitivas exigindo a presença da intuição se tornaria real a vivência de um problema em uma unidade de aprendizagem. “Infelizmente, as pressões continuaram. Todavia, o projeto foi se tornando mais denso e intelectualmente, então passei a construir um protótipo do hoje conjunto de obras rotulado pelo nome de Coleção Paulo Freire. Não se trata de uma simples experiência voltada para o discente e sim para o Professor obter realmente con-dições dele ‘professar’ sua crença dentro de um conceito denominado de Cosmologia lingüística num Mé-todo denominado de Paulo Freire”, comenta o pesquisador.

“Mal iniciado o projeto foi Paulo Freire declarado Patrono da Educa-ção Brasileira. Abriam-se as janelas para um novo porvir e a Cosmologia Linguística encontrava, finalmente, espaço para sair ao ar livre e se expor, ainda que dentro de premedi-tadas profundas incompreensões. Imaginei então um modelo para ser o guia da pesquisa e o transcrever em estágio atual: inserir a tabela da divisão ideológica das obras”, ressalta Orlando.

Pelo exame da Obra Completa, segundo imagem deixada pelo pes-quisador, os livros foram nascendo, dentro de uma ação inserida no

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nificativa.“Diante do exame da Coleção

Paulo Freire, encontramos uma resposta ao que denominei de Instinto de Nacionalidade e já havia sido discutido por persona-gens ilustres de nossa cultura. Em primeiro lugar, fazemos referência a Machado de Assis e, posterior-mente, a Monteiro Lobato. Com o diálogo proposto com Paulo Freire nasceu a Coleção Paulo Freire.

Atualmente, a Coleção Paulo Freire está em seu 100º livro, se conjecturando para ser uma proposta diluída em quatro anos, necessários para a verdadeira e profunda formação do profissional destinado ao desenvolvimento de linguagem no campo da alfabetiza-ção, pois o pensamento multidis-ciplinar, na postura epistemológica de Orlando, se torna indispensável nos tempos modernos, seguindo a irônica visão deixada por Charles

Chaplin.Teve o enigmático professor

Orlando o objetivo de alcançar neste mês de maio o 100º livro da Coleção, enquanto modo de demonstrar quão valiosa foi a contribuição deixada nas entre-linhas da poética pedagógica de Paulo Freire.

O pesquisador insiste no fato da Educação Brasileira viver uma contradição na teoria do Constru-tivismo, visto nada poder ser con-siderado estável dentro de ações onde inexista um Problema, surja a sua solução enquanto problema bem-estruturado e um Possível capaz de deixar a mente do aluno tranquila e animadora do seu pro-jeto de vida.

Segundo o autor, o sistema municipal de ensino obteria mais sucesso se fosse menos impreg-nado de obras didáticas advindas de teorias traduzidas, na maioria

das vezes tardiamente, de outros países. “Infelizmente a educação se torna formadora de correntes pedagógicas tomando a forma de ‘nuvens passageiras’, cujo refrigé-rio, na tempestade para se adquirir o Conhecimento, seria extrema-mente precário para tamanha sede do conhecimento existente no espírito humano”, finaliza.

Ao ter reconhecimento da existência do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Inicia-ção a Docência) desde 2008, o professor Orlando idealizou o Coleção Paulo Freire e, após cons-tantes estudos visualiza o projeto concluído, sonhando, talvez, com adoção de seu projeto pela Coor-denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para contribuir efetivamente pela cristalização da cidadania, atingido o âmago do saber a ética para o gênero humano.

Coleção Paulo Freire chega em sua edição 100

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Da simples paixão por cavalos, o mariapolense Wilson Vitório Dosso conquistou respeito e desta-que no ramo e hoje está entre os 50 maiores cria-

dores da raça Quarto de Milha do Brasil

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA JEFFERSON ARAUJO

WVletras de sucesso

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Lidiana, Wilsinho, Wilson e Mara

que faria se alguém lhe dissesse que para ser bem--sucedido teria que trabalhar muito, até 20

horas por dia? Utopia, talvez? Não. Foi exatamente essa a fórmula de sucesso que tornou um jovem e inexperiente comprador de cavalos em ninguém menos que Wilson Vitório Dosso, de 58 anos, um dos empresários mais respeitados no ramo de equinocultura do país.

“Sou um lutador. Um cara que trabalha muito, porque tenho ob-jetivos claros e bem definidos”. Este discurso mais parece de um iniciante na profissão, mas, acre-dite, é de alguém que conquistou a admiração de muita gente e hoje coleciona um invejável grupo de amigos e formou uma cobiçada cartela de clientes em todo Brasil.

Quando se vê uma marca fa-mosa é difícil imaginar como a mesma era antes de figurar entre as maiores e melhores do ramo. Assim ocorre com a WV, as iniciais de Wilson Vitório. Começou a ser vista em cavalos, quando ainda era um menino e hoje as duas letras impulsionam empresas sinônimos de liderança no mercado, como a WV Leilões, WV Animais, WV Rural, Haras WV e Poema Leilões.

O

“Precisamos alcançar metas esta-belecidas, nos guiar por um norte, buscando sempre estratégias que nos levem a atingir aquilo que foi traçado. Afinal, por acaso não se chega a lugar algum, seja na vida pessoal ou na profissional”, afirma com precisão.

E a paixão por animais teve iní-cio ocasionalmente. “Ainda jovem, comprei propriedades rurais e, como todos, a primeira coisa que pensei foi comprar também um cavalo. Foi o começo. Depois, por gostar, achei um caminho e me profissionalizei. Por muitos anos prestei serviços em leiloeiras e reuni um acervo de informações sobre animais que só existiam dois iguais no Brasil, até que surgiu a oportuni-dade de montar a minha empresa, exatamente em uma brecha que o mercado oferecia”.

Em meio aos trabalhos, Dosso criou uma modalidade nova de leilões, os virtuais, feitos pela te-levisão e internet. “Não existiam leilões de equinos pela TV. Temos o prazer de dizer que fomos nós que construímos essa forma de venda, representando uma de-mocratização das compras, pois antigamente alguém do Pará para comprar um animal teria que vir até São Paulo. Com os virtuais ele

“Sou um luta-dor. Um cara que

trabalha muito, porque tenho obje-tivos claros e bem

definidos”,Wilson Vitório Dosso

Haras WV onde ficam os cavalos quarto de milha em Mariápolis VOX 67

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compra na comodidade do seu lar, com toda garantia. Avalio essa conquista como democratização das compras, o que tenho orgulho de fazer parte do processo”.

“Com o tempo fomos ocupando espaço no mercado até nos tornar a principal leiloeira de equinos no Brasil, a que mais vende, com cre-dibilidade e fazendo eventos para os maiores clientes do país. Enfim, chegamos à liderança. Mas tudo devido a luta, dedicação, honesti-dade e seriedade. Porque ninguém consegue nada sem trabalho”. Hoje a WV promove o incrível número de 120 leiloes por ano, ou seja, um a cada três dias.

A experiência adquirida pelos anos de prática não serviu apenas para fazer de Dosso um empresário de sucesso, mas, principalmente, o tornou um verdadeiro conhecedor de animais. Ou melhor, o gabaritou entre os 50 maiores criadores do Brasil, com mais de 350 cavalos da raça Quarto de Milha.

Dosso vive diariamente em um mundo cheio de compromissos e metas. Mas como todo guerreiro precisa de paz, é no lar que a en-contra, nos braços da esposa Mara Lúcia Mauro, com quem está junto há 33 anos. O casal tem dois filhos, Wilsinho e Lidiana, os orgulhos do pai coruja. O menino segue os caminhos do pai e trabalha na mesma empresa. A filha investiu na medicina e trilha a própria história profissional.

“Os dois me ajudam no neces-sário. Lidiana, agora menos, por causa da profissão. Já o Wilsinho está sempre comigo. Ele é reco-nhecido no mercado e umas das pessoas que mais entende preço de cavalo. Meu filho toma a frente das empresas e atua principalmente nos locais que não vou, por já ter mais idade e ser mais tímido. Para mim é orgulho ter meu filho ao meu lado, principalmente porque vejo o seu crescimento a todo momento”, destaca.

Assim como o pai, Lidiana e Wil-sinho colecionam vários prêmios conquistados em provas como de laço, baliza e tambor.

Ao contrário de muitos, Dosso não esconde suas origens. “Tenho orgulho de Mariápolis. Meu cora-ção está aqui. E é exatamente no sossego, na tranquilidade da minha terra que pretendo descansar um dia. Para quem acha que esta cida-de é pequena, se engana, pois aqui nasceram treinadores fabulosos que saíram para conquistar o país”.

Ele conta que de Mariápolis surgiram aproximadamente 150 cavaleiros de sucesso e tem a satisfação de falar que passaram pela WV. “Muitos garotos desde

pequenos, rodeavam o haras e assistiam as competições, co-meçaram a treinar, cresceram e se tornaram grandes cavaleiros. Tenho orgulho de fazer parte dessa história e fiz até uma homenagem para esses grandes mariapolenses na entrada da cidade, em que diz: Mariápolis, berço dos melhores cowboys”.

“Aos 58 anos, a única coisa que lamento é não ter o tempo que gostaria para minhas coisas, meus animais, além de ter me privado de muitas alegrias que aconteceram ao meu redor. Mas, apesar de pa-recer contraditório, me sinto feliz e realizado exatamente ao ver a vida que construí”.

Wilson Vitório Dosso está entre os 50 maiores criadores de cavalos do Brasil

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Lindase bem cuidadas

após os 40, 50...

prender a enve-lhecer com qua-lidade. Talvez, o maior desafio nos dias atuais. Existe segredo para esta faça-

nha? Ou o processo é natural? Para alguns a receita é simples e deve ser seguida à risca: ser feliz, ter alimentação saudável e praticar exercícios físicos.

AMais do que bonitas e sucedidas,

elas não se preocupam com a idade. Estar bem depois do famoso ‘enta’ é motivo de orgulho para cinco ‘Marias’ de Adamantina e Lucélia: Ana Maria Romanini Micheloni, Maria Emília Ro-manini Brambilla, Maria Tereza Pachioni Rodrigues de Freitas, Maria Estela Marini Bersaneti e Maria Angélica Fidalgo Aidar Mendonça (Maninha), todas na faixa etária dos 46 aos 56 anos de idade.

Ao contrário do que se imagina, as ‘senhoras’ dão um show nas nova-tas. Com hábitos saudáveis como se exercitar, ler bons livros, se alimentar corretamente e ser positiva, elas são exemplos.

E a jovialidade não está apenas no corpo, todos muito bem torneados, que não lembram nem de longe as ‘vovós’ do passado. Elas mostram que o interior pessoal é o que faz a diferença.

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

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Ana MariaPerfi l

Idade: 56 anosPeso: 65 quilos

Altura: 1,70Esposo: José Francisco Figueiredo Micheloni

Filhos: Três

inâmica. Essa é a palavra que melhor define a per-s o n a l i d a d e de Ana Ma-ria, conhecida

e admirada por sua ousadia e determinação. Ana atuou por 30 anos como professora e nos úl-timos oito como primeira-dama de Adamantina.

Jovem de mente e espírito como se define, Ana não parou no tempo. “Não tenho preguiça e a idade não me limita em ne-nhuma atividade”, afirma. Para ela, o segredo de estar bem aos 56 anos é se manter ativa, bem humorada, feliz e realizada em todas as áreas, desde profissio-nal até familiar.

Ela revela que no início teve problemas para aceitar a chega-da da ‘melhor’ idade, entretanto, se espelhou na sogra que está com 80 anos e esbanja vontade de viver e ânimo. “Para se manter jovem, primeiramente, temos que estar bem com a gente. O resto flui naturalmente”.

Católica, Ana Maria conta que reza e agradece sempre à Deus por tudo o que tem. “Sou muito feliz e agradecida”, completa.

Esportes sempre fez parte da vida de Ana. Desde adolescente, ela pratica vôlei e hoje gosta de biribol. Além disso, frequenta academia, tem personal trainer e já se redeu aos benefícios do pilates.

Disciplinada, Ana Maria conta que cuida sim da alimentação, procura manter o cardápio ba-lanceado durante a semana e aos fins de semana é mais liberal. “Não me privo de nada. Adoro uma boa comida e um bom vi-nho”, revela.

Vaidosa, não sai de casa sem batom, blush e rímel. Com as unhas bem feitas e na cor da moda, Ana conta que ama mani-

D

cure, cabeleireiro e dermatologis-ta. “Comecei a me cuida a partir dos 25 anos e desde então não fico sem meus cremes”, conta.

Em casa, é admirada mais pelo seu interior do que pelo exterior. “Todos me elogiam por ser resolvida e dinâmica. Sei que meu marido gosta que me cuido, percebo isso, mas elogios só aparecem de vez em quando”.

Sobre redes sociais, Ana Ma-ria conta que tem Facebook e MSN. “Não sou expert, tenho difi-culdades, mas a cada dia aprendo uma coisa nova e gosto”, relata.

No tempo livre, que ultima-mente quase não resta, gosta de ler, assistir filmes, conversar com amigas e viajar. Trabalhos manuais e cozinha não são os pontos fortes de Ana. Exigente e perfeccionista, ela prefere de-corar a casa e organizar tudo do seu jeito.

Romanini Micheloni

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Maria Angélica Perfi l

Idade: 48 anosPeso: 64

Altura: 1,73Esposo: José Fernando de

Menezes MendonçaFilhos: dois

pesar de ser v a i d o s a , a prioridade de Maria Angéli-ca (Maninha) é buscar o bem estar e a quali-

dade de vida. E ela procura fazer isso com bom humor e hábitos saudáveis.

Extrovertida, Maninha conta rindo suas vaidades. “Lápis e batom sempre fazem parte do meu dia a dia. Amo fazer unha, arrumar o cabelo e me cuidar”, destaca.

Tem personal trainer, faz pilates, caminhada, academia e tem muita disciplina na ali-mentação. E os cuidados co-meçaram aos 39 anos. “Quando percebi que iria entrar para a casa dos ‘enta’, resolvi me cui-dar. Hoje não abro mão de todos os meus tratamentos”.

E para incentivar ainda mais

AManinha, o maridão faz cons-tantes elogios. “Ele reconhece meu esforço. Isso me deixa ain-da mais motivada”, confessa.

Agitada, ela conta que não tem muita paciência para re-des sociais, apesar de ter se rendido recentemente a ‘febre do Facebook’.

Sobre a idade, ela conta que procura envelhecer com sabe-doria, com bons hábitos e sem deixar o tempo passar desper-cebido. Entre os costumes de Maninha está a leitura. “Meu dia se completa com uma boa leitura. Antes de dormir ao me-nos uma página tenho que ler”.

Maninha já foi professora de ciências por quatro anos, comerciante por 16 e há quatro se dedica à casa. “Busco viver mais e melhor, aperfeiçoando sempre o meu estilo de vida, au-mentando assim minha saúde e forças para viver e ser feliz”.

Aidar Mendonça

quilíbrio entre corpo e mente. É assim que a pro-fessora Maria Te-reza busca man-ter a jovialidade. “Me sinto jovem,

sou positiva, fujo do estresse, cuido do interior e isso se reflete no exterior de maneira natural”, acredita.

Para Tereza, o equilíbrio advém da interação de tudo que a cerca. “Gosto de bons livros, música de qualidade, do convívio com amigos, cuidado com meus filhos e neto de dez meses. Tudo isso aliado ao bem estar físico fazem com que me sinta realizada”.

Calma, ela conta que começou há oito anos buscar na medicina ortomolecular a qualidade de saúde física e mental que almeja. Aliado a isso, Tereza faz academia, caminhada, musculação, aeróbica

Ee pilates. Ela tem personal trainer, nutricionista e dermatologista.

Adéqua a filosofia de vida da Seicho-No-Ie, ela nunca perdeu a alegria e vontade de viver. “Sei que meus filhos se espelham em mim, por isso sempre incentivo e mostro a eles o lado bom da vida”, relata.

Tereza se dedicou por 34 anos a lecionar geografia e se afastou da sala de aula para cuidar da parte administrativa da escola.

Difícil achar uma coisa que ela não goste de fazer. “Aprendi a gos-tar de tudo o que faço, pois sempre acho o lado bom. Dou um jeitinho de me adequar e gostar, por isso acredito ser tão realizada”.

Ela é fã da família, de viajar, cozinhar, pintar telas, cuidar de plantas e animais. “O tempo deixa marca e tece histórias, por isso sempre que possível gosto de ser uma mulher bem cuidada, buscan-do um resultado satisfatório”.

Perfi lIdade: 56 anosPeso: 60 quilos

Altura: 1,70Filhos: trêsNeto: um

Maria TerezaRodrigues de Freitas

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Maria EmíliaPerfi l

Idade: 46 anosPeso: 57 quilos

Altura: 1,61Esposo: Ricardo Ferruzzi

BrambillaFilhos: três

azer tudo com amor e amar o que faz. Para Maria Emíl ia , s ã o p o n t o s fundamentais para ser feliz e

consequentemente estar de bem com a vida. Mas claro que alimentação e atividade física também são importantes. “É um conjunto de fatores que re-sultam no ‘estar bem’”, ressalta.

Ela corre, faz academia, tem personal trainer e é disciplina-da na alimentação. E tudo tem um resultado gratificante: o reconhecimento do marido. “O Ricardo me elogia em todos os sentidos. Fala do físico, mas do interior principalmente. Ele me admira e isso me estimula a continuar”, diz.

Apesar de vaidosa, Maria Emília não ‘vive em salão’ e se classifica como ‘básica’. “Só que também não saio de casa sem maquiagem”, confessa.

Sobre redes sociais, Maria Emília afirma que ‘se rendeu’ ao Facebook. Apesar de não gostar muito de computador e usar apenas para trabalho, confessa que está se adap-tando às novas tendências. “Meus filhos me incentivam. Eles falavam: mãe, quem não está no Facebook está fora do mundo. Por isso me ajudaram e falaram para eu criar uma pági-na”, explica. “Mas sou agitada, não tenho paciência para ficar olhando tudo”.

Sobre a idade, diz aceitar bem a ideia de envelhecer e não se sente com a idade que tem. “É um processo natural.

F

Só não envelhece quem morre antes, por isso fico feliz de en-velhecer de maneira saudável e estar conservada nessa idade”, afirma.

Ela gosta de ler, bordar, estar entre amigos, cuidar da casa, cozinhar, organizar e sempre está na liderança de tudo. É professora de inglês e português, ministrou aulas por oito anos, foi proprietária de uma loja por 14 anos e há cinco cuida da própria casa.

Maria Emília é católica pra-ticante. “Tenho muita fé. Agra-deço a Deus tudo o que Ele me deu todos os dias”, destaca.

Romanini Brambilla

“É um conjunto de fatores que resultam no ‘estar bem”,

Maria Emília

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Maria EstelaPerfi l

Idade: 55 anosPeso: 64 quilos

Altura: 1,69Esposo: Arnaldo Bersaneti Filho

Filhos: doisNeto: quatro

uando você está bem in-teriormente, tudo flui me-lhor”. É nisso que acredita

Maria Estela, que se recorda de quando começou a perceber que a idade estava avançando. “Tudo muda, o cabelo e a pele são exemplos claros desse pro-cesso”, afirma.

Mas isso não foi problema para ela. Com uma vida regra-da do café da manhã ao jantar, acorda cedo, dorme na hora certa, se alimenta a cada três horas, pratica exercícios e como consequência se sente bem e bonita.

Estela conta que tem acom-panhamento de personal trai-ner, corre, faz pilates, muscu-lação e massagem. Para ela, tudo é necessário, pois tem facilidade para engordar. “Sou extremamente cuidadosa, te-nho medo de engordar”, revela.

Muito vaidosa, confessa que usa creme da cabeça aos pés. Faz unha e massagem toda semana e frequenta salão de beleza. “Gosto de coisas sim-ples, mas não saio de casa sem batom e blush”. E toda essa vaidade chama a atenção do marido. “Quando deixo de me cuidar, ele nota e questiona”, ressalta.

Estela é avessa a tecnologia. Não curte redes sociais, não tem paciência para aprender, prefere não se expor, não tem e não quer ter Facebook. “Até pouco tempo tinha um celular antigo e de tanto os filhos fa-larem modernizei um pouco o aparelho”, brinca.

Ela teve boutique e vendeu roupas por 13 anos. Agora se dedica à casa. Alegre, autêntica e positiva, gosta de ler, viajar e estar entre amigos. “Gosto de curtir a vida”.

“Q

Apesar de ser católica não praticante, emocionada Estela mostra que tem fé em Deus e que Ele está sempre ao seu lado. “Sinto Deus sempre e agradeço por tudo”.

Ela não tem medo de mostrar a idade e se sente no mínimo 10 anos mais nova. “Geralmente as pessoas não notam a idade que tenho, mas eu percebo e sei com quantos anos estou. Quando me elogiam, tenho vergonha. Me arrumo para me sentir bem, não para me expor. Sou vergonhosa e tímida”.

Marini Bersaneti

“Com o tempo tudo muda, o cabelo e a pele são exemplos claros desse processo”,

Maria Estela

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onho de crian-ça, oportunidade de vida melhor ou simplesmente um dom. Não im-porta o motivo, adolescentes de

todo país buscam conquistar seu espaço no esporte. E na região não é diferente. Gabriel, Ewerton, Guilherme, os nomes e as histó-rias são muitos, mas o objetivo é somente um: obter sucesso na história do futebol.

Inspirados em atletas famo-sos, a trajetória destes jovens se confundem com as de joga-dores já consagrados, como Edu Dracena, o parapuense Ederson Honorato Campos e o dracenen-se Rodrigo Caio. Reconhecidos nacionalmente e até no exterior, eles são de cidades da região, o que torna a Nova Alta Paulista um celeiro de atletas. E não é só no futebol que a região ex-porta talentos. De Osvaldo Cruz para as Olimpíadas, as irmãs Paula e Branca se destacaram no basquete. No atletismo, a parapuense Marlene Fortunato é referência. Esses são só alguns dos exemplos em quem os jovens

S

Jovens atletas conquistam espaço no concorrido mundo futebolístico. Gabriel, Ewerton, Guilherme e outros ganham destaque e mostram

que a Nova Alta Paulista também é um celeiro de atletas

POR JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA JORGE MUNHOS E SANTOS F. C.

Da região

FUTEBOLpara o mundo do

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atletas se espelham.Dizem que o “raio não cai duas

vezes no mesmo lugar”. Para os mariapolenses Guilherme e Ewerton de Souza este ditado é inválido. Os irmãos passaram de promessas e se tornaram jo-gadores profissionais do Grêmio Prudente e do S.C. Corinthians.

Ao contrário do que muitos pensam a vida de jogador não é fácil e os atletas estão sujeito a diversas mudanças para con-quistar seu maior objetivo, ofe-recer uma condição melhor para suas famílias. E esta é a visão de Guilherme da Silva Souza. Com 21 anos, ele busca melhorar a vida de seus pais, Regina e José. “Eles são minha referência, meus apoiadores e meu suporte de vida. Cheguei a ficar quatro anos sem ver meus pais em busca de uma oportunidade”, conta.

Ele começou jogar futebol na escolinha do São Paulo F.C., em Indaiatuba, e depois na categoria de base do Guarani de Campinas (SP). Aos 18 anos, assinou seu primeiro contrato profissional com o Marília e em seguida, transferiu-se para o Guarani de Divinópolis (MG). Guilherme tam-bém tem passagens pelo Paulista de Jundiaí (SP), União de São João (SP) e o Botafogo (RJ).

Atualmente, joga no Grêmio Prudente como zagueiro. “Iniciei a carreira como atacante, mas como não fazia muitos gols, me tornei meia. Em seguida joguei como volante e no Botafogo surgiu à oportunidade de jogar como zagueiro, quando fui bem e gostei, me adaptando à nova função”. Com meta de chegar à Seleção Brasileira, Guilherme se inspira em Ronaldo. “Apesar de não jogar na mesma posição, ele é a referência em habilidade e conquistas”, afirma.

Guilherme é a maior inspira-ção do irmão Ewerton Souza, de 18 anos. “Ele é a minha referência

Guilherme e Ewerton de Souza, irmãos mariapolenses

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Guilherme, de 21 anos, é a inspiração do irmão Ewerton, de 18 anos

no esporte e na vida”. Lutando para vencer no esporte, os ir-mãos demonstram em tatuagens no corpo a importância da família para as conquistas. “Eu tatuei o nome do meu irmão e ele, o meu. Sem família, não há vitória com-pleta”, comenta Ewerton.

Jogador do S.C. Corinthians, Ewerton foi contratado após se destacar no Paulista de Jundiaí (SP). Mas, até chegar a um dos principais times do Brasil, ad-quiriu experiências em diversas equipes do interior do país, como o Ipatinga (MG), PSTC (PR), Fra-gata (RS), União Rondonópolis (MT) e o Grêmio Prudente (SP).

Ele começou a frequentar as escolinhas de futebol de Mari-ápolis com 14 anos e dois anos depois, assinou seu primeiro contrato com o time do Paraná. “Com incentivo da família e do meu amigo e ex-técnico Zonato, que sempre acreditaram no meu potencial, estou conquistando o meu sonho”.

Ewerton é meio-campista e afirma que a maior dificuldade é disputar espaço com grandes jogadores, como Douglas e Dani-

lo, além de Paulinho, convocado para disputar a Copa das Confe-derações pela Seleção Brasileira. “Fui contratado devido a minha qualidade e visão de jogo apura-do. Com técnica e dedicação con-quistarei meu espaço no futebol”.

Dentro da expectativa de um dia se tornar mundialmen-te reconhecido, ele se espelha nos jogadores do seu time para

realizar mais um sonho. “A vida é feita de sonhos e temos que trabalhar para conquistá-los. Nunca imaginava que estaria na mesma equipe de jogado-res ídolos, que os assistia pela televisão. Hoje é realidade. E assim, com apoio dos amigos e principalmente da minha família, conquistarei mais este objetivo”, comenta.

Ewerton - Corinthians Gabriel - Santos Guilherme - Grêmio PP

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Rafael, goleiro titular do Santos, com Gabriel Gasparotto

De sonho a realidade, o lucelien-se Gabriel Bordinhão Gasparotto conquista seu espaço no elenco do Santos Futebol Clube e hoje atua na mesma equipe do dracenense Eduardo Luiz Abonízio de Souza, o Edu Dracena. Com 19 anos, Gabriel é goleiro e se destacou na Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2013, quando realizou defesas importan-tes para a conquista do título.

Fã de Peter Cech, goleiro da sele-ção inglesa, ele atua com jogadores internacionalmente reconhecidos. “A emoção é muito grande, pois acreditava que eles eram diferen-tes, mas são iguais. Pessoas de boa índole que me auxiliam dando conselhos e contando suas experi-ências”, afirma.

O atleta comenta que a vontade de jogar futebol surgiu ainda na infância quando seguia seu pai e o irmão nos jogos de futebol. “A inspi-ração para se tornar goleiro nasceu a partir das defesas do meu irmão, que jogava nesta posição”, explica. A habilidade de Gabriel ganhou destaque anos após, quando co-meçou a frequentar escolinhas de futebol em Lucélia e Adamantina, disputando diversos campeonatos em toda a região. “Meus pais me in-centivaram a jogar futebol, sempre em paralelo com os estudos”.

Em 2008 surgiu sua primeira oportunidade no Toledo Futebol Clube, quando disputou o Campe-onato Paranaense. No ano seguinte, realizou teste no Santos F.C. e foi aprovado. Atualmente, Gabriel faz parte da equipe principal do Peixe. “A emoção é grande. É um sonho que se realiza”.

Mas, a grande chance de se des-tacar no futebol ainda aconteceria. No ano passado, ele foi convocado para a fase de treinamentos da Se-leção Brasileira Sub-20, e em maio, surgiu à segunda oportunidade de vestir a ‘amarelinha’. O santista

ficou concentrado na Granja Co-mary, em Teresópolis (RJ), mesmo lugar em que grandes atletas do futebol brasileiro já treinaram pela seleção, como Ronaldo, Ro-naldinho Gaúcho e Kaká. E neste ano, Gabriel foi um dos principais nomes para a conquista do título da Copa São Paulo. Defendeu pê-naltis em diversas oportunidades, sendo decisivo para chegada do time até a final.

Depois da felicidade veio à pre-ocupação. Gabriel teve que realizar cirurgia no joelho, fantasma de todo jogador. “A cirurgia e a recu-peração foram um sucesso. Estou ótimo graças à Deus. Treinando e me dedicando, com a expectativa de mais convocações para repre-sentar minha cidade e a região na seleção”. E para que este objetivo se concretize, ele conta com apoio da família e dos amigos. “Tenho que agradecer a todos que me incentivam, por menos que seja,

uma palavra faz toda a diferença. Com este apoio, dei a volta por cima. Mas, este é apenas o co-meço de um grande trabalho que pretendo realizar”, ressalta Gabriel.

Dezenas, centenas e milhares de jovens buscam espaço no fute-bol. “O Brasil é um país com atletas habilidosos. E para se destacar tem que oferecer algo há mais. Lutar, trabalhar e com dedicação, o sonho se torna em realidade”, diz Guilherme.

“Vivo com a ex-pectativa de mais convocações para

representar minha cidade e a região na

seleção”,Gabriel Gasparotto

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vantagem é o custo/benefício bem vantajoso.

Entre o público feminino, a foto-depilação é sucesso principalmente por eliminar os pelos das pernas, virilha, axilas e braços.

Este tratamento ganha também cada vez mais espaço entre o pú-blico masculino, que não gosta do excesso de pelos e da árdua tarefa de se barbear diariamente, por isso optam pelo tratamento com luz pulsada para acabar com os pelos no rosto e pescoço, além de peito, abdômen e costas.

Outros problemas eliminados com a depilação definitiva são os pelos encravados e foliculite, que além de irritar a pele causa inco-modo.

Os resultados da fotodepilação são obtidos após 8 a 10 sessões. Por ser considerado um método de de-pilação duradoura é recomendado a pessoa repetir uma sessão a cada mês. Ao término do tratamento o cliente terá que retornar apenas para manutenção, ou seja, uma vez

ulheres estão cada dia mais atarefadas e com a agenda lotada. Entre-tanto, não dei-

xam de se cuidar. Para pessoas que não têm tempo a perder e procuram praticidade, a LaserStar oferece uma ótima alternativa para acabar com os pelos indesejados e manter a pele jovem e saudável.

Com técnica moderna e indolor, a empresa revolucionou o dia a dia das mulheres que sempre travaram uma guerra entre pelos e marcas de expressão. E elas agradecem.

O método utiliza da luz intensa pulsada para atacar o pelo e retardar o crescimento. Conhecido como fotodepilação, a técnica é o que há de moderno e eficiente quando o assunto é eliminação de pelos de forma duradoura. Além disso, outra

Ma cada oito meses, em média.

Você mais jovemE quem não gosta de estar mais

jovem e combater os sinais da idade e marcas de expressão? Técnicas que trabalham o rejuvenescimento da pele ganham espaço.

A LaserStar de Adamantina conta também com fotorrejuvenes-cimento. O procedimento estimula a produção de colágeno, o que se traduz em uma pele mais luminosa e jovem, corrigindo imperfeições, sardas e sinais de envelhecimento.

E os resultados são notados na hora e surpreendem: atenua rugas finas e marcas de acne, elimina pequenos vasos sanguíneos e manchas avermelhadas, aumenta a produção de colágeno dérmico, tonificando a pele, atenua olheiras, garantindo aparência mais saudá-vel, entre outros.

Para quem quer conhecer a técnica, a LaserStar oferece uma avaliação gratuita. Vale a pena conferir.

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Page 81: Revista VOX - 4ª edição

“Desde que a LaserStar chegou a Adamantina não

sofro mais com os pelos. Antes tinha problemas pois a minha pele é muito sensí-vel e os pelos encravavam. Além disso, como eu depi-lava, o período em que as

pernas permaneciam livre dos pelos era muito cur-

to. Agora não tenho mais esse problema, estou livre

dos pelos. Indico que todos venham fazer a avaliação

gratuita e conhecer de perto os benefícios de acabar com os pelos sem dor e de forma

duradoura”,Vanessa Barrocal Trintina-

lia, cliente da LaserStar

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Plantas para aliviar

De atividade terapêutica a hobby, cuidar de plantas traz diversos be-nefícios, entre eles, aliviar o estresse. E, hoje em dia, a falta de espaço

não é mais desculpa para não realizar esta atividade relaxante

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA SANDRA KOBAYASHI

o estresse

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ada vez mais pessoas procu-ram nas plan-tas uma ma-neira de aliviar o estresse. Em meio a tantos

compromissos e correria do dia a dia, as formas alternativas para fugir da rotina e relaxar ganham cada vez mais destaque.

Unindo requinte e saúde, além de deixar a casa mais moderna, as plantas purificam o ar, pro-porcionam sensação de prazer para quem cuida e diminuem processos alérgicos causados pela poeira.

E os benefícios para a saúde não se limitam à redução do es-tresse. Cuidar de plantas é con-siderado para muitos um hobby e atividade terapêutica, já que a tarefa necessita de paciência, disciplina e concentração.

“Muitos estão se rendendo ao prazer de ter plantas em casa, de

C

estar perto da natureza”, explica Pedro Pozzetti, paisagista do Cantinho das Flores. O verde faz com que as pessoas se sintam longe da correria e dos proble-mas. “Ter a natureza dentro de casa faz com que o ambiente seja mais purificado e a rotina

mude, e isso traz benefícios para a saúde”.

E a falta de espaço não é pro-blema para ter um jardim, já que a única recomendação é planejar de acordo com o ambiente dispo-nível. Feitos em grandes espaços na horizontal, ou em pequenos corredores na vertical, os resul-tados são os mesmos e surpre-endem tanto pela beleza como pela sensação de relaxamento.

Pozzetti explica que na ver-tical uma ótima opção que tem se destacado na região são os xaxins de coco em painel de ma-deira com vários tipos de plantas, como samambaias, aspargo e columeias. “Essa nova combina-ção dá um charme pitoresco ao ambiente”.

Já para quem tem mais espa-ço o jardim tropical é uma ótima escolha. Com plantas que se adé-quam ao clima da região, como palmeiras e bromélias. “Além da beleza, elas deixam a casa com um ar aconchegante. Em vários projetos que desenvolvi em Adamantina utilizei a palmeira carpentária, uma das minhas prediletas e se encaixa perfei-tamente em vários ambientes”, destaca.

Pedro Pozzetti fala dos benefícios oferecidos pelas plantas

Jéssica Pozzetti, do Cantinho das Flores

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onquistar es-paço no con-corrido mundo dos eventos é tarefa para poucos. Além

de ser uma área competitiva, os artistas e o ‘gosto popular’ se renovam constantemente, o que obriga profissionais da área estarem sempre atualizados.

Há 15 anos o adamantinense Roberto Stéfani Côrrea (Rober-tinho) ganha espaço no ramo, oferecendo consultoria, parce-rias, contratos de artistas para shows e assessoria completa para todos os tipos de eventos. “Trabalhamos diretamente com escritórios dos artistas, garan-tindo as atrações da ‘moda’ com os melhores preços”, explica Robertinho.

O empresário é formado em direito e proprietário da empresa RSC Eventos e Publicidade, res-ponsável por toda parte de con-tratações. “Trabalhamos com Thaeme & Thiago, Fernando & Sorocaba, Inimigos da HP, Lucas Lucco, João Neto & Frederico, João Bosco & Vinícius, Jorge & Mateus, Munhoz & Mariano, Cristiano Araujo, Gusttavo Lima, e outros que correspondem a

C80% dos artistas em alta no mercado”.

Além disso, o Trio Violada é empresariado pelo adamanti-nense. O grupo conta com pro-jeto ousado e diferente, trazendo repertório criativo, eclético e irreverente. “Como o público busca sempre novidades, nos renovamos constantemente para oferecer o melhor produto”.

Na região, Robertinho fez parte de festas de sucesso como Arena – de Presidente Prudente, Festa do Peão de Pacaembu, Faive – de Presidente Venceslau, Fapidra – de Dracena, além das tradicionais festas de Adaman-tina RTA, AIR e Festa do Peão Boiadeiro.

CONCORRIDO MUNDO dos eventos Destaque no

CONCORRIDO MUNDO

“Como o público busca sempre novida-

des, nos renovamos constantemente”,Roberto Stéfani Côrrea

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a terra da acerola e da uva colhe desenvolvimentoJUNQUEIRÓPOLIS

desenvol-vimento não deve mais ser associado sim-plesmente ao crescimento

econômico, mas à gestão cons-ciente dos recursos e a eficiência dos serviços prestados à população. E buscar este progresso é intuito de toda administração municipal, como Junqueirópolis, onde a cidade conhecida pela produção da acerola e da uva, torna-se referência regional com uma nova forma de fazer políti-

ca. “Para consolidar o crescimento é necessário amadurecimento político aliado ao engajamento da socieda-de, unindo esforços em prol do de-senvolvimento”, comenta o prefeito Hélio Aparecido Mendes Furini.

Com uma filosofia inovadora, ao mesmo tempo em que deveria ser a regra, a cidade se tornou exemplo na Nova Alta Paulista. “A metodologia de trabalho adotada pela admi-nistração, a seriedade com que é desenvolvido e a participação da co-munidade trazem resultados bons e fazem de Junqueirópolis referência

O

Por que Junqueirópolis se destaca na região? A cidade é referência não apenas no setor agrícola, mostrando uma nova forma de fazer política

POR JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA JORGE MUNHOS

para outros municípios, assim como temos cidades referências nos mais diversos setores”.

A terra desbravada por Álvaro de Oliveira Junqueira mudou de mentalidade política quando, em 1997, Hélio Furini assumiu a admi-nistração municipal. “Junqueirópolis começou há 16 anos um processo de reconstrução com o engajamen-to de toda a sociedade, em que a administração passou a tratar a Prefeitura com uma empresa com receitas e despesas e que exige dos seus servidores os melhores resul-

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tados na prestação dos serviços públicos”, explica. E esta mudança não ficou restrita somente no jeito de administrar. “Mudamos a forma de fazer política. A situação tanto quanto a oposição trabalham com mesmo intuito, o desenvolvimento de Junqueirópolis”.

Nas últimas duas eleições o município teve candidato único na disputa eleitoral. “Isso não significa que não haja ‘democracia’, e sim que o trabalho empenhado por este gru-po político é aceito pela população. E a oposição faz sua parte fiscali-zando”. E esta nova visão foi aceita pela comunidade. “A população entende o seu papel no processo de desenvolvimento do município, através da tomada das melhores decisões nas urnas, como também participando na administração com elogios, críticas e sugestões”.

Os responsáveis pela economia da cidade são a produção sucro-alcooleira, agronegócio, fruticul-tura e o comércio. “A agricultura tem e teve papel fundamental no desenvolvimento do município, até mesmo no fortalecimento da matéria prima para as indústrias”, afirma o prefeito.

Se antes as terras férteis de Junqueirópolis eram conhecidas pela produção de acerola e da uva, atualmente a cana-de-açúcar se destaca. “Enquanto produção su-

croalcooleira ocupa praticamente metade das propriedades rurais, temos ainda a produção da acerola fortalecida pelos agricultores fami-liares, responsáveis pela geração de emprego e renda”, explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente Osvaldo Dias. E neste contexto, o comércio também se desenvolve. “A seriedade da admi-nistração e os incentivos oferecidos fazem com que os empresários optem por instalar suas empresas no município”.

Com 18.726 habitantes, a ‘Ci-dade-Verde’, como é conhecida, mostra sua força na região con-quistando cada vez mais espaço. “Não queremos que Junqueirópolis cresça sozinha. Precisamos de uma região forte e em pleno desenvol-vimento. Se Dracena crescer, sere-mos também beneficiados. E esta deve ser a mentalidade de todo governante. Uma Nova Alta Paulista próspera é uma Junqueirópolis de-senvolvida” finaliza o prefeito.

Produtor de acerola e uva -geração de renda

Prefeito de Junqueirópolis, Hélio Furini

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Encontros informais de empresários bem sucedidos em Adamantina se tornaram tradição. Há quatro anos cerca de 20 homens se reúnem semanalmente em volta

de uma churrasqueira para passar momentos agradáveis entre amigos

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA JORGE MUNHOS

ua l homem não gosta de churrasco re-gado a bebi-da e uma boa conversa? Em Adamantina, essa combi-

nação se tornou sinônimo de encontros agradáveis entre amigos. Todas as terças-feiras, cerca de 20 empresários bem sucedidos se reúnem para sa-

borear uma boa carne e apreciar aquela bebida gelada. E isso se repete há quatro anos, no mes-mo dia da semana, na mesma hora, com o mesmo cardápio e no mesmo local.

Segundo um dos idealizado-res dos encontros em volta da churrasqueira, Sérgio Trabachini, proprietário do Feijão Nicoval, palco das reuniões semanais, tudo começou com poucos ami-gos, mas as confraternizações

foram reunindo cada vez mais apaixonados por carne.

Outros três adamantinen-ses que estão no grupo desde o início são Carlos Alberto de Oliveira (Beto da Fiat), Décio Rother e Marcos Fratini. “Esco-lhemos o cardápio, passamos para o nosso churrasqueiro Rui Gonçalves e depois dividimos a conta”, explica Trabachini.

E no cardápio não pode faltar a picanha. “80% da carne é pica-

Q

a combinação perfeitae amigos:

Seleto grupo de amigos se encontra semanalmente para o tradicional churrasco

Churrasco

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nha e os outros 20% variamos. Podemos até diversificar um pouco, mas a carne vermelha faz parte da tradição”, ressal-ta Fratini. Para acompanhar, apenas arroz e salada. Para tempero, nada muito especial, só o tradicional.

Fratini recorda que no início os encontros aconteciam em um restaurante, mas o grupo sentiu a necessidade de um local reservado e apropriado para o happy hour. “Foi quando o amigo Trabachini começou a construir a sede do Feijão Nico-val e idealizamos um quiosque, um lugar agradável e saudá-vel”, destaca.

Apenas homens fazem par-te do seleto grupo de amigos. “Além de apreciar uma boa carne, que todos somos fãs, é um momento em que po-demos rever amigos e nos distrair”, relata Fratini. “Só não falamos de trabalho e problemas, já que a intenção é exatamente descontrair e passar momentos agradáveis”,

brinca Fratini.“É saudável ter amizades

fora dos negócios e conversar com pessoas de setores dife-rentes. Mais do que uma boa carne, aqui temos bons ami-gos”, afirma Beto.

Fazem parte do grupo que se reúne após o expediente as ter-ças-feiras André Luiz Borrasca, Carlos Alberto Hagui (Carlinhos Mituo), Dino Romanini, Fernan-do Fratini, Fernando Morinaga, Juarez Grion, João Paulo Branco Peres, José Francisco Miche-loni (Kiko), Oclésio Cavalaro (Cocipa), Pedro Campoy, Akira Miyamura (Shoyo Relojoaria), William Branco Peres, José Fer-nando Mendonça, José Rivalori (Zeca Posto), Luiz Arena, Oraci Vargas (Sargento Vargas) e Milton Gasparoto.

Para novos membros serem aceitos no grupo é necessá-rio passar pela aprovação de todos. “Nossos encontros dão certo e para continuar assim, estipulamos essa regra”, fina-liza Fratini.

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Setor que só cresceDe acordo com o respon-

sável pelo setor de churrasco, camping e pesca da Cocipa de Inúbia Paulista, Weliton Luiz Fonseca, a procura por artigos de churrasco cresce consi-deravelmente. “Ter uma chur-rasqueira em casa se tornou quase que um item obrigatório. Mesmo que a residência não es-teja finalizada, a churrasqueira já ganha espaço garantido e privilegiado”, ressalta.

Fonseca expl ica que as pessoas se preocupam cada vez mais em deixar o local do churrasco agradável com acessórios práticos, deixando o ambiente ainda mais bonito. “Ninguém nega que um bom churrasco faz parte do cardá-pio de todo brasileiro e por

Weliton Luiz Fonseca fala da crescente procura por itens de churrasco

isso o mercado tem inovado”, afirma.

Entre os acessórios mais procurados estão desde o acendedor de churrasqueira elétrico até o limpador de gre-lha, que facilitam o dia a dia dos apaixonados por churrasco.

E como nem todos têm es-paço e churrasqueira em casa, mas não ficam longe de uma boa carne, o mercado inova e traz itens de variados tama-nhos, tipos e modos de fun-cionamento. “Existem modelos de churrasqueiras para todos os gostos e ambientes. Entre os mais pedidos estão as grelhas elétricas, a gás, churrasqueira a bafo, portátil, móveis, de inox e com espetos giratórios”, completa.

Tem se tornado cada vez mais comum presentear com itens relacionados ao churras-co, principalmente entre ho-mens. “Kits dos mais simples aos completos, com facas, gar-fos, amoladores, luvas, avental, tábuas e muitas outras opções chamam a atenção na hora de presentear”, completa.

“Ter uma chur-rasqueira em casa se tornou quase que um

item obrigatório”,Weliton Luiz

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As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham quem você é. O caráter é o que você realmente é. A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora. A reputação é feita em um momen-to. O caráter é construído em uma vida inteira. A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz. A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.

1. Leandro e Karen; 2. Francis e Josiane; 3. Sandra Pernomian, Rosana Jajah, Eliana Calori, Fernanda Vendicto, Márcia Pravatto e Carla Rissilho Ushijima; 4. Alessandra e José Odair Rombaldi; 5. Nenê e Daniele; 6. Jéssica e Pedro Pozzetti; 7. Michele e Ronal-do Maziero; 8. Sacoman e Odair; 9. Igor e Renata; 10. Alex Cobo e Família; 11. Ricardo e Carina; 12. Daiane Ferrarizi e Darcy de Souza Silva;

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13. Artur Myamura e família; 14. Grande presença de empresários e profissionais; 15. Rosana e Serginho; 16. Tiago e Fernanda Sampaio; 17. Angela e Zico; 18. Adalberto Go-doy e família; 19. Marcos, Carina Figueireto e Marina Jacinto; 20. A Cabelereira Sonia com sua equipe; 21. Regina e Pedro Ruete; 22. Fabrício e Roberta; 23. Cidinha e Osmar 24. Guino e Fernanda Bonassa; 25. Renato e Daniele; 26. Marcio e Marisa Cardim.

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27. Cinthia, Giovana e César; 28. Jurandir Clapis e família; 29. Caique, Marli e Perin; 30. João e Cilene; 31. Reginaldo, Andréia

Faquin, Suzana e Rogério; 32. New Sound Band Show.

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Recepcionistas dos Destaques do Ano

ventem Tapete Vermelho

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Camisa - Empório Modas Kids - R$ 71,91Calça - Portal Modas Kids - R$ 83,64Tênis - Mania de Maria - R$ 149,90

Vestido - Meu Xodó - R$ 183,90Tiara - Meu Xodó - R$ 18,90

A MODA PARAos baixinhos

Já se foi a época em que os filhos aceitavam qualquer coisa na hora de se vestir. Hoje eles opinam, querem estar na moda e as grifes capricham mais do que nunca na hora de lançar suas coleções. Acompanhe a moda

inverno 2013 das principais lojas infantis de Adamantina

REDAÇÃO === === FOTOGRAFIA CARINA MONTEIRO

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Boné - Mania de Maria - R$ 64,90Camiseta - Karamelada - R$ 45,90Calça - Adoleta - R$ 96,90Tênis - Francis Calçados - R$98,90

Conjunto - Adoleta - R$ 138,50Bolsa - Mania de Maria - R$ 78,90Tiara - Empório da Moda Kids - R$ 15,90Sapatilha - Francis Calçados - R$ 40,40

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Blusa - Portal Modas Kids - R$ 58,90Saia - 0 a 5 - R$ 138,90Colete - Mania de Maria - R$ 146,90Sapatilha - Mania de Maria - R$ 129,90

Camiseta - Meu Xodó - R$ 41,90Blusa - 0 a 5 - R$ 113,90Calça - Mania de Maria - R$ 179,90Tênis - Portal Modas Kids - R$94,90

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Page 103: Revista VOX - 4ª edição

Camisa - 0 à 5R$ 77,00Calça - KarameladaR$ 74,90Tênis - Francis CalçadosR$ 98,90

Calça - Portal Modas - R$ 83,64Tênis - Mania de Maria - R$ 149,90

Camiseta - Portal Modas Kids - R$ 52,44

Blusa - KarameladaR$ 46,90Short - Mania de MariaR$ 105,90Tiara - 0 a 5R$ 25,90

Blusa - 0 a 5 - R$ 39,00Colete - 0 a 5 - R$ 69,00Calça - Empório da Moda Kids - R$ 80,91Tiara - Mania de Maria - R$ 34,90

FICHA TÉCNICA

PRODUÇÃO DE MODA E STYLING

Carina Monteiro

PRODUÇÃOCENOGRÁFICA

Anne Godoy

FOTOSCarina Monteiro

MODELOSVitor Hugo Ricci

Monzani · Maria Clara

Colognese Lopes

CENÁRIOEspaço Verde

Paisagismo

PRODUÇÃOEXECUTIVA

Sérgio Vanderlei

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Lucilene Paloni Romão, eleita presidente da ACE em abril

no comando da ACEA primeira mulher

Ser a primeira mulher a comandar a ACE (Associação Co-mercial e Empresarial de Adamantina) é um privilégio con-quistado por Lucilene Paloni Romão. Com 55 anos de Histó-

ria, a entidade foi administrada até então por 21 homens

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA MAURO HIROSHI

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e r a p r i m e i ra m u l h e r a c o -mandar a ACE ( A s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l e Empresarial de Adamantina) é

um privilégio conquistado por Lucilene Paloni Romão. Eleita em abril para o cargo superior da associação, ela quebra paradigmas e já con-quista o seu espaço frente a associação que tem 55 anos de História e foi administra-da por 21 homens.

Frente ao novo desafio, Luci lene ut i l iza de todos valores e conhecimentos adquiridos durante sua tra-jetória profissional de mais de 30 anos de experiência no comércio varejista, onde iniciou os trabalhos aos 9 anos, na antiga Casa Ganha Pouco. Hoje Lucilene coman-da três lojas.

E ela já adianta que pre-tende inovar o comérc io adamantinense e prova disso foi a campanha publicitária já incentivado a compra nas lojas locais, visando o desen-volvimento da cidade.

Empreendedorismo sem-pre fez parte de Lucilene e família. Ela é filha de Lou-renço Paloni e Nilsa Rosa Car l i Pa loni , casada com José Romão e mãe de Luiz Henrique, Fernando e Maria Clara, orgulho da matriarca.

E o ‘toque feminino’ não será apenas um detalhe em sua administração. Prestati-va e dinâmica, a empresária se preocupa com o bem es-tar de todos. “Sou sensível e amorosa. Cuido da minha família, dos meus funcioná-rios e com o mesmo carinho e dedicação vou cuidar do comércio da minha cidade”, afirma.

S

Qual o maior desafio frente à ACE?Vou lutar para dar minha parcela de contribuição para o crescimento do comércio local, melhorar o interesse dos associados, atendendo suas expectativas. Dessa manei-ra, acredito contribuir para o crescimento de Adamantina.

O que pretende inovar em sua administração?Aproximar a relação entre comerciantes, comerciários e consumidores. Precisamos da união de todos para conquistar o sucesso almejado. E para isso é necessário muito trabalho. E estou empenhada, juntamente com a minha equipe, em contribuir para o desenvolvimento do comércio de Adamantina.

Qual será sua prioridade administrativa?Sempre acreditei na união. Por isso, é preciso empenho de todos os empresários para o fortalecimento do co-mércio adamantinense. Pretendo estimular com muito trabalho esta união, pois um comércio fortalecido tende a crescer, gerando mais emprego e renda, beneficiando toda a população.

Como o ‘toque feminino’ pode ajudar nessa nova fase da ACE, que só havia sido admi-nistrada por homens?Estou animada. Vou utilizar todas as características mar-cantes da mulher para contribuir com o crescimento do comércio e, consequentemente, da cidade.Conto com a minha experiência na área e acredito que o que falta para o meu negocio é o que falta para os outros, por isso farei minha parte com determinação.

Família: Romão, Luiz Henrrique, Maria Clara, Nilza, Lucilene e Fernando

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Como avalia a participação dos comerciantes e a adesão do público em relação a associação?Razoável. Acredito que podemos melhorar isso e vamos trabalhar para que mais lojas se associem e o público participe ainda mais de tudo o que é promovido pela ACE. Se trabalharmos com união, acredito que alcançaremos todos os objetivos, tanto dos comerciantes quanto dos consumidores.

Como acredita que deve ser a relação da ACE com entidades de classe e prefeitura? Temos que ser parceiros, sempre. Afinal, uma entidade precisa da outra. Comércio fortalecido contribui para o crescimento da cidade. E a prefeitura precisa estimular este desenvolvimento.

Qual a principal característica do comércio adamantinense? Quais mudanças acredita que podem ser feitas para melhorar?O comércio de Adamantina é completo. Aqui temos tudo e não precisamos buscar nada em outra praça. Precisa-mos de um pouco mais de qualificação profissional de vendas e atendimento, e vamos trabalhar essa carência, talvez com capacitação e premiação para os que mais se destacarem.Além disso, precisamos promover regionalmente nossas ações, divulgar mais as promoções e, principalmente, mostrar as vantagens e conscientizar os consumidores de que comprando aqui ‘’Adamantina cresce’’. Esse é o slogan da nossa campanha.

Lucilene Paloni com Ieda e Edna, da ACE

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Para uma faculdade se destacar é necessário corpo docente qualificado, estrutura física adequada e metodologia atualiza-da. E são todos esses requisitos que fazem a diferença na FAI. Nas 34 graduações a teoria e prática fazem parte do dia a dia

dos alunos, formando profissionais de sucesso. Nesta edição da VOX, a FAI apresenta alguns dos cursos que prestam serviços

a comunidade e os motivos que tornam a instituição referência em ensino superior na região

FAI

Psicologia MedicinaVeterinária

Direito Agronomia Engenharia Civil

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Não seja apenas

faça a

DireitoFuturos profissionais saempreparados com a prática

Veterinária4 mil atendimentos

realizados anualmente

AgronomiaPesquisas são desenvolvidas

em campo experimental

PsicologiaMais de 15 mil atendimentos na

área de Psicologia Clínica

FarmáciaAulas práticas e açõesde proteção à saúde

OdontologiaClínica-escola já realizou mais

de 20 mil atendimentos

FisioterapiaAtendimentos realizados com

pacientes de 26 cidades

BibliotecaReferência com

mais de 50 mil volumes

Nutrição28 mil atendimentos

à população

EnfermagemEstagiários realizam 500atendimentos diariários

Engenharia CivilNovo curso possuiproposta inovadoramais um,

diferença

Fisioterapia

Odontologia

Nutrição

Enfermagem

Farmácia

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Espaço de conhecimento recebe constantes aquisiçõesBiblioteca

s p a ç o d e acesso à in-formação que incentiva a produção de conteúdo, a biblioteca é

um local onde é possível expan-dir o conhecimento e ampliar os horizontes. A biblioteca uni-versitária da FAI tem o papel de dar suporte ao ensino, pesquisa e extensão. Oferecer um acervo para que estes objetivos sejam atingidos é de suma importância para uma instituição de ensino superior que tem preocupação na formação dos seus alunos. E a FAI realiza constates investimen-tos na modernização do espaço e na aquisição de novos títulos.

Esta política de aquisição prioriza a diversidade, com quan-tidade suficiente para atender aos projetos pedagógicos dos cursos. Em 2012 foram realiza-dos investimentos no valor de R$ 185.647,48 na aquisição de 1380 títulos e 3216 volumes.

A Biblioteca Central, localiza-da no Campus II, ocupa uma área de 1.100 m2, dos quais 504m2 compõem seu acervo e 288m2 correspondem à sala de estudos, contando com nove espaços para estudo em grupo e 21 baias de estudo individual. Todo o local é climatizado.

A Biblioteca da FAI atende ao público interno, professores e funcionários e a comunidade externa, onde qualquer cidadão

Epode consultar e estudar neste ambiente de conhecimento.

Os serviços oferecidos são consulta e empréstimo, acesso a rede e a base de dados. A biblio-teca possibilita também consulta ao acervo on-line, comutação bibliográfica e wireless. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

Biblioteca em números- 25.714 títulos

- 51.842 volumes

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Pesquisas voltadas à produção rural são desenvolvidas em Campo

Experimental

Agronomia

bem antes do plantio e da produção agrícola, nas áreas experi-mentais, que os pesquisa-

dores e estudantes dão iní-cio ao trabalho que torna o agronegócio cada vez mais forte. E para contribuir com este setor importante para economia regional e responde por quase 25% do PIB brasileiro que o curso de Agronomia da FAI desenvolve experimentos que visam oferecer novas tec-nologias ao produtor rural.

Segundo coordenador de curso Prof. Dr. Vagner Amado Belo de Oliveira, a instituição busca um sinergismo entre o setor público e privado no de-senvolvimento de pesquisas. “O nosso intuito é aproximar o cotidiano de empresas do setor de agronegócios e de produ-tores com os alunos, para que durante a graduação fiquem

Épor dentro deste ambiente”.

A FAI já realizou experimen-tos com batata doce, café, pastagem, tomate, maracujá, milho, horta orgânica, entre outros. “Buscamos trabalhar com culturas predominantes em nossa região, como a cana-de-açúcar, que juntamente com a Estação Experimental da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em Valparaíso, são realizadas pesquisas dire-cionadas à fertilidade do solo, nutrição de plantas, melho-ramento genético e controle de doenças e pragas, entre outras”. Os próximos projetos serão com fruticultura (acerola e banana), silvicultura, café e seringueira.

Além de parcerias com intu-ições educacionais e empresas privadas, a FAI conta com os programas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Pi-bid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docên-

cia) e do Vale, que por meio de bolsas ou financiamento de projetos, contribuem para a pesquisa agrícola. “Temos ainda programa de bolsistas do ensino médio com o objetivo de estimular o conhecimento das ciências agrárias, para que futuramente estes estudantes venham fazer curso de engen-haria agronômica. E para que o graduando tenha uma interface com a área de pesquisa, objeti-vando mestrado ou doutorado. É a relação ensino, pesquisa e extensão”, comenta o profes-sor de estatística e experimen-tação agrícola, Prof. Dr. Délcio Cardim.

Em relação à extensão, os alunos realizam com os profes-sores acompanhamento aos produtores rurais, por meio de visitas técnicas. O objetivo é levar os conhecimentos da pesquisa para o campo. No final deste ano, alguns alunos participarão do Projeto Rondon em atividades agroecológicas, visando a sustentabilidade da produção, no Pará.

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Centro de referência no cuidado de animais na região Clínica Veterinária

experiência acumulada na prestação de atendimentos, a especializa-ção de futuros profissionais e

pesquisas desenvolvidas são os principais fatores que fazem da Clínica Veterinária da FAI centro de referência no cuidado de animais. “Com o objetivo de ensinar alunos, orientar pesquisas e prestar ser-viços à comunidade, o espaço é equipado para a realizar cirurgias, exames clínicos e atendimento em geral”, afirma a médica veterinária, responsável técnica e orientadora de estágios da Clínica Veterinária da FAI, Rosana Martinez Rodrigues.

Na área do ensino, a clínica se destaca já que, desde o segundo ano, os alunos participam das ativi-

Adades de rotina de procedimentos clínicos e cirúrgicos que são su-pervisionados por orientadores de estágios e por professores. “Neste espaço os alunos aplicam a teoria, estimulando-os a pesquisar, se interessar pelo curso e entender o porquê da teoria durante a prática, como a utilização de antibióticos e aplicação de antiinflamatório, capacitando o aluno como futuro médico veterinário”, comenta o coordenador do curso, Prof. Dr. Ale-xandre Wolf.

Estrutura composta por salas de atendimento e cirúrgicas, ambu-latório, farmácia, equipamentos de ultrassom, raio-x e eletrocardiogra-ma, fazem da Clínica Veterinária da FAI referência em todo a região. “São mais de 20 tipos de atendimentos realizados pelos alunos, entre eles cirurgias de animais de pequeno, médio e grande porte, exames labo-ratoriais e de leishmaniose. A clínica possui, ainda, animais que são utili-zados em pesquisas e aulas práticas do curso de Medicina Veterinária”,

explica Rosana.Além da clínica veterinária, a FAI

conta com laboratórios de anatomia, biofísica, bromatologia, citologia, histologia, embriologia, farmaco-logia, imunologia, microbiologia, química e bioquímica, que possi-bilitam maior conhecimento aos futuros profissionais. “O aluno da FAI é capaz de resolver problemas, seja na área clínica médica ou cirúrgica, reprodução, produção animal, de alimentos ou vigilância sanitária, tanto de animais de pequeno ou grande porte, selvagens e de pro-dução, como na responsabilidade da produção de alimentos a base de produtos de origem animal e de produtos químicos utilizados nos animais. Tudo isso com um ensino de qualidade, além de ter contato direto com aos professores, para orientações profissionais e de co-nhecimento”, diz Wolf.

Clínica em números4 mil atendimentos

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Prática faz a diferença profissionalOdontologia

qualidade da vida está a s s o c i a d a aos dentes s a u d á v e i s . Assim, a pro-cura por den-

tistas aumenta a cada dia. E no concorrido mercado de trabalho, a prática adquirida na faculdade faz toda a diferença e somente os profissionais capacitados se destacam. “A FAI oferece todas as condições para que os alunos se tornem dentistas renomados, já que a teoria e a prática ca-minham lado a lado”, afirma a coordenadora de clínica Profª. Drª. Cristiane Fumiko Furuse.

O curso de Odontologia da FAI conta com completa clínica--escola com 38 boxes, em duas unidades, com equipamentos modernos que realiza diversos atendimentos a população. “É extremamente importante o contato do aluno com a prática,

Ajá que será o dia a dia do futuro profissional”.

Entre os atendimentos reali-zados estão procedimentos ci-rúrgicos, dentística, endodontia, implantodontia, odontogeratria, odontopediatria e ortodontia, periodontia, a implantação de prótese parcial fixa e removível, prótese total, radiologia, semio-logia e urgência. “Os pacientes chegam à clínica, passam por triagem e são encaminhamos para tratamento adequado”.

Além da população em geral, a clínica atende pacientes enca-minhados de postos de saúde da região e entidades assistenciais, como a Apae. “Este contato com pacientes com características e problemas distintos enriquece o conhecimento dos alunos. Todas as consultas são super-visionadas por 18 professores qualificados, sendo a maioria doutores”.

Entre os diferenciais do curso

está a área de implantodontia. “Os alunos realizam implantes e procedimentos cirúrgicos, inclusive na parte protética. A maioria dos cursos não oferece este serviço. Outro diferencial é o laboratório de Histopatologia, onde os pacientes atendidos na Disciplina de Diagnóstico/Estomatologia que apresentam algum tipo de lesão em boca, após passarem por avaliação e biópsia, têm o laudo histo-patológico emitido na própria FAI, assim o diagnóstico é rea-lizado de maneira mais rápida e o tratamento tem início mais precocemente.”

Além disso, qualquer profis-sional que trabalhe na área da Odontologia da rede pública ou privada pode encaminhar pa-cientes com lesões de boca, ou até mesmo, o tecido removido através de uma biópsia, para o diagnóstico.

Clínica em números- 7.558 atendimentos no

último ano- Desde o início: 20.601 aten-

dimentos odontológicos

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Conhecimentos teóricos aliados à prática profissionalDireito

uando se con-clui um cur-so superior a experiência é fundamental para ter su-cesso profis-sional. A ca-

pacidade de habilitar os alunos para as atividades após o término da graduação sempre foi um dos objetivos das melhores faculda-des, como a FAI, que oferece aos graduandos de Direito, atividades práticas no Núcleo de Prática Jurídica e na Unidade Avançada do Poder Judiciário. “Os futuros profissionais saem preparados para o mercado de trabalho, com conhecimentos teóricos aliados à prática profissional, com visão e postura crítica, qualificados para o exercício da carreira jurídica”, comenta a coordenadora do curso Profª. Drª. Mariângela Conceição Vicente Bergamini de Castro.

O curso de Direito da FAI pro-move a articulação com órgãos de segurança e da administração de Justiça na região que tem de-

Qmanda para profissionais da área jurídica, bem como com empresas comerciais, industriais e de servi-ços de pequeno, médio e grande porte, como forma de inserir o graduado no mercado de trabalho. “Este mercado é bastante amplo, podendo o bacharel ingressar na Magistratura, Ministério Público, Advocacia Geral e Defensoria Pública, carreiras tradicionais do Direito, bem como exercer a advo-cacia como profissional autônomo, além das inúmeras novas funções que surgem na sociedade moder-na, como consultorias e orientação jurídica”.

No Núcleo de Prática Jurídica, os alunos têm contato com os pro-blemas e questões sociais através de processos simulados e ações reais, por intermédio de estágios supervisionados, permitindo a

compreensão do direito como fator de transformação social, qualificando-os para o exercício da atividade profissional e atua-ção junto à comunidade. Já na Unidade Avançada, que funciona como Juizado de Pequenas Causas Cíveis, os alunos realizam conci-liação, trabalhando diretamente com a população. “Por meio da infraestrutura disponibilizada, o curso visa dar a experiência prática necessária para o futuro exercício profissional, além de possibilitar um entrelaçamento entre o ensi-no teórico transmitido nas salas de aula e o centro de pesquisa e atividades complementares”.

Outro diferencial da FAI é o Ce-pac (Centro de Estudos, Pesquisas e Atividades Complementares). “Este programa abrange ativida-des constituídas de projetos de pesquisas, projetos de extensão, palestras, seminários, simpósios, congressos, além da prestação de serviços à comunidade por meio de programas e convênios com órgãos de classe visando à prestação de assessoria jurídica”.

Igor Terraz Pinto, presidente da 59º Subseção da OAB de

Adamantina

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FAI oferece curso com diversas possibilidades Farmácia

uem acredi-ta que o far-macêutico só t ra ba l h a n a informação e orientação ao paciente sobre o uso adequa-

do do medicamento, está enga-nado. A área deste profissional é imensa, além da drogaria e farmácia pode atuar em labo-ratórios, indústrias, análises, pesquisas, entre outras.

Com diversas possibilidades, quem escolhe o curso de Far-mácia Generalista da FAI possui um diferencial no mercado de trabalho. “A graduação é com-posta por profissionais altamen-te qualificados e é capazes de formar o futuro farmacêutico com conhecimento técnico da área, habilidades para gerencia-mento e atividades de lideranças impostas pela profissão”, co-menta a coordenadora do curso de Farmácia Generalista da FAI, Profª. Drª. Maria Lúcia Tiveron Rodrigues.

Os alunos participam de aulas práticas e ações que pro-

Q

movem a proteção da saúde hu-mana. “Os docentes ministram as aulas teóricas e as colocam em prática nos laboratórios de-vidamente equipados”.

A graduação promove a for-mação farmacêutica generalis-ta, humanista, crítica e reflexiva, tendo como atribuições essen-ciais a promoção e a prevenção

da saúde humana, por meio de atividades relacionadas a fármacos, aos medicamentos e correlatos, às análises clínicas e toxicológicas, ao alimento e à saúde pública.

O curso possui laboratórios para as disciplinas básicas como anatomia, neuroanatomia, bio-logia, bioquímica, histologia e patologia, e para as disciplinas específicas. Além disso, os alu-nos realizam prestação de servi-ços farmacêuticos à população como verificação de pressão arterial, testes de glicemia e colesterol e atenção farmacêu-tica em eventos em Adamantina e região. “Os laboratórios e as atividades de prestação de ser-viços possibilitam que os alunos tenham durante a graduação ex-periência prática, aperfeiçoando seus conhecimentos teóricos”, finaliza a coordenadora Maria Lúcia.

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Abordagem inovadora formaprofissional qualificado

Enfermagem

ompromissa-do com a cole-tividade e com a saúde do ser humano, o profissional de enfermagem

trabalha atuando na proteção e no processo de recuperação da saúde. Mais do que mero coadjuvante, o enfermeiro é agente ativo e indis-pensável no processo de cura.

Na FAI, o curso de enfermagem possui uma abordagem inovadora e relaciona a atuação clínica e psicossocial com a pesquisa cien-tífica e os fundamentos teórico--práticos, que objetiva formar o profissional generalista, dotado de postura crítica e reflexiva, técnica e eticamente competente, capa-citados a atuar na resolução dos

Cproblemas e situações de saúde, assumindo como pressuposto a promoção do homem como ser total. “Além disso, dispõe de uma arquitetura curricular única, que envolve disciplinas – unidades de conteúdo – tradicionais e aborda-gem ampliada”, explica a coorde-nadora do curso Profª. Drª. Marília Sornas Franco Egéa.

Para que estes objetivos sejam atingidos, os alunos realizam es-tágios supervisionados realizados em ambiente real de trabalho, con-tribuindo para o desenvolvimento da competência técnica, científica e do compromisso profissional, enquanto aspectos indissociáveis no processo de formação profis-sional. “São atendidos, em média, 500 pacientes por dia nos serviços hospitalares por se tratarem de

referências de atenção básica. Ainda o Departamento de Enfer-magem disponibiliza participação em ações de saúde para cidades e entidades de toda a região”.

Os estágios são realizados nos diversos serviços de saúde, público e privado, como hospital geral e psiquiátrico, instituição de idosos, Apae, Corpo de Bombeiros, Rede de Combate ao Câncer, CAPS I (Centro de Atenção Psicossocial), SRT (Serviço Residencial Terapêu-tico), Unidades Básicas de Saúde com PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde), Unidades com Estratégia Saúde da Família e em breve no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). “O intuito dos estágios é aprimo-rar a capacidade do aluno para o processo de cuidar da pessoa, no contexto de suas vivências e desenvolver o processo de investi-gação como instrumento de inter-venção da prática do enfermeiro”.

Clínica em números500 atendimentos

diariários116 VOX

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Profissional ocupa lugar de destaque no mercado de trabalhoEngenharia Civil

evido ao mo-mento atual da economia brasileira al-gumas profis-sões se des-tacam, entre

elas, a Engenharia Civil. O Brasil forma 32 mil engenheiros civis por ano, mas esse número ainda é baixo. Segundo a CNI (Confe-deração Nacional da Indústria), o país teria que formar 60 mil engenheiros anualmente. “Isso se dá em função do crescimento do país, do enriquecimento das classes mais baixas que precisam de novas habitações e de mais infraestrutura e serviços. E essas demandas entram diretamente no nicho de produção do Engenheiro Civil”, comenta o coordenador do curso da FAI, Prof. Dr. Alexandre Teixeira de Souza.

DNa busca de formar profissio-

nais qualificados para o mercado de trabalho, a FAI lançou neste ano o curso de Engenharia Civil com uma proposta diferenciada. “O curso possui uma grade curri-cular distinta, com proposta pe-dagógica inovadora que concilia a formação generalista exigida para o profissional da Engenharia Civil com princípios de gestão, por meio de modernas metodologias de ensino”.

Com duração de quatro anos, o curso forma profissional que pode atuar como gestor de obras, com forte conhecimento das tecnolo-gias civis, realizando estudos de viabilidade e, sobretudo, traba-lhando na concepção de projetos tecnológicos dos mais diversos empreendimentos. “O curso pro-porciona maior aproximação dos alunos junto ao mercado de

trabalho através da realização de visitas técnicas, palestras, seminários e outros eventos, bem como disponibiliza uma excelente infraestrutura de sala de aula, bi-blioteca, laboratórios e um corpo docente qualificado”, afirma.

A FAI dispõe de vários labora-tórios para melhor aprendizagem do aluno, dentre eles de física, química, computação, topografia e geoprocessamento, hidráuli-ca, análise de solos, análise de águas, geologia e microbiologia. “Durante o curso de Engenharia Civil o aluno tem pela frente vá-rias possibilidades de atuação prática”.

“Vivemos a era de ‘ouro’ da engenharia. A Engenharia Civil é uma das carreiras mais promis-soras para os próximos anos, acredito ser a profissão da déca-da e do futuro”.

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Produção de conhecimento e atendimento a populaçãoClínica de Psicologia

iferentemen-te do que se imagina, o NU-PFAI não ofe-rece somente atendimento clínico tradi-

cional. É muito mais que isso. O Núcleo de Psicologia da FAI está relacionado a todas as práticas do curso de psicologia.

Entre os atendimentos presta-dos pelo NUPFAI estão atenção à situações de crise; NAST (Núcleo de Atenção a Saúde do Trabalha-dor); Projeto de Atenção a Vida (atenção a situações que envolvam intervenção e prevenção de sui-cídio e outras violências); Núcleo de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Dificuldades de aprendizagem, desenvolvimento e transtornos); reabilitação neuropsi-

Dcológica; e psicoterapias.

De acordo com a coordenadora do NUPFAI, Profª. Drª. Ana Vitória Salimon dos Santos, todos os estágios correspondem à regu-lamentação exigida. “Todo curso de psicologia, obrigatoriamente tem que ter um serviço de psico-logia, que propicie ao aluno a sua formação enquanto treinamento acadêmico e que também favo-reça a extensão universitária. No NUPFAI os alunos vivenciam na prática o que aprendem na teoria”, destaca Ana.

A Clínica-Escola de Psicologia da FAI, NUPFAI, foi criada em 2004 e atende toda regulamentação acadêmica do Conselho Esta-dual de Educação, e ao mesmo tempo, toda regulamentação dos Conselhos Federal e Regional de Psicologia.

Atendendo mais de 30 institui-ções e 70 pacientes por semana, o NUPFAI é referência regional. “Nossa prioridade é formar pro-fissionais e ao mesmo tempo oferecer um serviço de qualidade para a população”, ressalta a co-ordenadora.

O NUPFAI trabalha com qua-tro áreas de estágios: psicologia educacional, do trabalho, clínica e institucional e/ou social.

Os alunos cumprem horários tanto de atendimento a população quanto de supervisão. “Toda a prá-tica fica sob a responsabilidade de um professor psicólogo inscrito no Conselho Regional de Psicologia”, finaliza a coordenadora.

Clínica em números+ de 15 mil atendimentos só na área de Psicologia Clínica

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Profissionais oferecem mais qualidade de vida Nutrição

busca por uma alimen-tação equi-l ibrada que proporcione u m a v i d a mais saudá-

vel faz aumentar a procura pelo nutricionista. No mundo cada vez mais obeso e com problemas relacionados à nutrição, este profissional é peça chave para oferecer mais qualidade de vida. E a FAI oferece a população a NutriClínica (Clínica de Nutrição), espaço onde alunos aprendem na prática, com supervisão, tudo o que é ensinado nos bancos da faculdade e, ao mesmo tempo, proporcionam tratamentos gra-tuitos a comunidade.

Oferecendo atendimento in-dividualizado, a NutriClínica é a única na região que oferece esse tipo de serviço. “Nesse caso,

Atanto o aluno - que conta com supervisor orientando em todas as ações, quanto o paciente - que aprende a ter hábitos alimenta-res saudáveis, são beneficiados com os atendimentos”, destaca a Profª. Drª. Marines Moraes, nutricionista orientadora e coor-

denadora NutriClínica. Cláudia Maria Garcia Lopes

Molina, coordenadora do curso de Nutrição da FAI, explica que a clínica nutricional foi criada em 2003 e desde então recebe pa-cientes de Adamantina e outras cidades que são indicadas por médicos e profissionais de uni-dades de saúde. “Cada paciente passa por avaliação individual, na qual é identificado o problema e feito tratamento contínuo”, explica.

“Percebo que aqui os alunos colocam em prática tudo o que aprendem na teoria, facilitando a acesso ao mercado de trabalho, já que atuam constantemente com a rotina de um nutricionis-ta antes mesmo de se formar”, completa a supervisora de está-gio Lucia Helena Ramos Eduardo.

Clínica em númerosDe março de 2007 a dezem-bro de 2012 foram realizados 27.987 atendimentos, sendo

1.597 pacientes

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fisiotera-peuta utiliza um conjunto de técnicas para o tra-t a m e n t o e p r e v e n ç ã o

de doenças e lesões. Este pro-fissional previne, diagnostica e trata disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Além disso, o fisio-terapeuta proporciona melhor qualidade de vida.

Com o objetivo de oferecer ao futuro profissional aprendi-zagem e prática nas diversas especialidades da fisioterapia, a FAI disponibiliza desde 2003 a FisioClínicaEscola. “A Clínica de Fisioterapia visa garantir aos alunos experiência e tem importante papel social no aten-dimento a população”, comenta a responsável técnica Profª. Drª. Maristela Bordinhon.

O curso de fisioterapia da FAI possui disciplinas integradas com os setores de estágios,

Osendo que durante os três pri-meiros anos é aplicada a teoria e o estágio se inicia no quarto ano, possibilitando ao aluno conciliar a teoria com a prática. “Entre os diferenciais estão os estágios de observação para os alunos dos primeiros anos e atendimentos nos projetos de extensão com os graduandos do 4º e 5º ano. Poucas faculdades possuem a estrutura física e os aparelhos da FisioClínica, como a piscina

aquecida e outros”.Entre os atendimen-

tos estão os cardiorres-piratórios, neurológicos,

Clínica em números101.501 atendimentos,

sendo pacientes de26 cidades da região

Teoria e prática se unem formando profissional de sucesso

Fisioterapia

ortopédicos, hidroterapia, geriá-tricos e fisioterapia preventiva. “O curso realiza estágio nos setores de fisioterapia hospitalar na Santa Casa de Adamantina, geriatria no Lar dos Velhos e neuropediatria na Apae. São atendidos ainda pacientes enca-minhados do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Tupã”, finaliza.

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solidarie-dade de um homem e de um povo exer-cida pela fé. Solidariedade muda vidas e

entra para História. E esta marca da construção da igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima, erguia de 1968 a 1972, mostra como a população unida por um objetivo pode transformar a sociedade.

Em 1967, um grupo formado por 20 pessoas tinha por objetivo construir uma nova paróquia em Adamantina. Mas, a ideia não vin-gava. Foi quando Onofre (Brauli-no) Possari ‘arregaçou as mangas’ e tomou a frente do projeto.

APara a nova igreja católica

ser construída, o grupo escolar que existia no local teve que ser demolido. “Quando estávamos construindo, como era um local retirado pensava que, será que conseguiremos erguer a igreja? Com a fé e a força de vontade da população, conseguimos. Eu me arrepiava quando chegava em casa e encontrava na porta R$ 500, doação anônima”, con-ta emocionado Onofre. Estes e outros tipos de doações foram responsáveis para sustentação do projeto. “Todos confiavam em mim. Realizamos quermesses e leilões de gado. Recebíamos donativos em amendoim e café. Da doação simples até a grandio-

Com fé e determinação igreja Nossa Senhora de Fátima é construída pela força de vontade de Onofre Possari

POR JOÃO VINÍCIUS === === FOTOGRAFIA ARQUIVO PESSOAL

VOX Memória

Onofre Possari, respon-sável pela construção da igreja Nossa Senhora de

Fátima em 1972

sa, todos fizeram a diferença na construção”, afirma.

Apesar das dificuldades, a igreja de Nossa Senhora de Fátima ganhou vida. Com linhas simples, mas funcional, espaçosa e mo-derna, em 13 de maio de 1973 foi celebrada a primeira missa. Na oportunidade foi comemorado o 4º Domingo de Páscoa, reunindo centenas de adamantinenses.

“Quando entro e vejo a igreja, parece mentira que administrei a sua construção. Fiz o esqueleto da igreja de Fátima e o padre Marcelo, renovou, deixou mais moderna e agradável. É um orgu-lho participar toda a semana das missas”, afirma Onofre. “É na fé que se vence os obstáculos”.

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