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Saiba o que pensam os candidatos a deputados federal e estadual por Franca e quais são as suas propostas para a classe empresarial Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita Edição Especial | Setembro de 2014

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ELEIÇÕES 2014ELEIÇÕES 2014ELEIÇÕES 2014Saiba o que pensam os candidatos

a deputados federal e estadual por Franca e quais são as suas

propostas para a classe empresarial

Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita

Edição Especial | Setembro de 2014

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EXPEDIENTE

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO DELIBERATIVO

José Alexandre Carmo Jorgepresidente

João Carlos Cheade 1º vice-presidente

Luís Aurélio Prior2º vice-presidente

Gabriel de Melo Rinaldi 3º vice-presidente

Dorival Mourão Filho4º vice-presidente

Alex Rodrigues Kobal1º diretor administrativo

Fernando Rached Jorge2º diretor administrativo

Luis Vanderlei Moreti1º diretor fi nanceiro

Ézio Luiz Pedrosa2º diretor fi nanceiro

Lucely Bertelli F. de Macedodiretora de ServiçosTarciso Bôtto

diretor do ComércioMarco Antônio de Oliveira

diretor da Indústria

Alberto Carraro FernandesPresidente do Conselho Deliberativo

Marcelo Carraro RochaGerente Executivo

SEDEHorário de atendimento - 8h às 18h

Rua Voluntários da Franca, 1511 Centro

(16) 3711-1700

DISTRITAIS

OesteHorário de atendimento - 10h às 16h

Rua Francisco Marques, 690Vila Nova

(16) 3711-1752

LesteHorário de atendimento - 10h às 16h

Av. Brasil, 1093 - Vl. Aparecida(16) 3711-1727

Jornalista responsávelFernanda Martins

MTb 31.897

RedaçãoAna Luiza Silva

FotosDivulgação

Ednei Campos

Diagramação / ArteMarketing ACIF

RevisãoLetusa Sartori

Michelly Ferreira

Tiragem5.000 exemplares

ImpressãoGráfi ca Cristal – (16) 3711-0200

www.acifranca.com.br

Fale conosco [email protected]

(16) 3711-1719

Departamento Comercial ACIF(16) 3711-1721

Esta revista é apartidária. Os textos, opiniões e assertivas realizadas pelos candidatos a deputados

estadual e federal são de sua inteira responsabilidade.

ÍNDICE

6 Adérmis Marini

8 Corrêa Neves Jr.

10 Cristiano Crico

12 Delegada Graciela

14 Dr. Ubiali

22 Laercinho do Paiolzinho

24 Luiz Vergara

26 Márcio do Flórida

28 Maria Luisa do Cão que Mia

30 Pastor Otávio Pinheiro

32 Roberto Engler

34 Tony Hill

36 Ulisses Pinheiro

16 Capitão Severo

18 Delegado Radaeli

20 Gilson de Souza 38 Click Acif

Candidatos a Deputado Federal

4 Campanha ‘Voto Nosso’ da ACIF é exemplo de cidadania

www.acifranca.com.br

Candidatos a Deputado Estadual

José Alexandre Carmo Jorge, presidente da ACIF

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E m sua quarta edição e com investimento de R$ 60 mil, a cam-panha “Voto Nosso – Eleições 2014” foi lançada pela ACIF (Associação do Co-mércio e Indústria de

Franca) no dia 7 de julho. A iniciati-va tem como objetivo mobilizar os eleitores de Franca e região para votarem em candidatos locais a fi m de garantir a representatividade po-lítica da cidade.

As ações acontecem de julho a setembro por meio de encontros com os candidatos a deputados es-tadual e federal e o lançamento des-ta Revista ACIF – Especial Voto Nosso. A campanha é divulgada em outdoors, panfl etos, adesivos, anún-cios em jornais e esquetes de rádio.

Segundo o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, este trabalho visa reduzir o número de votos brancos e nulos nas urnas e garantir que Franca e toda a região tenham uma voz atuante tanto na esfera estadual quanto nacional.

“O que almejamos é que a população escolha representan-

tes que conheçam seus problemas e que possam cobrar um trabalho sério. Candidatos que nos ajudem a construir o futuro de Franca”, diz José Alexandre.

A expectativa do “Voto Nos-so” nas Eleições 2014 é eleger dois deputados federais e três estaduais. “Temos votos para isso, mas é preci-so que o eleitorado da nossa região se conscientize dessa importância de fazer esse voto comprometido”, ressalta Alberto Carraro Fernandes, presidente do Conselho Deliberati-vo da ACIF.

A REVISTAEsta publicação especial - lan-

çada no dia 22 de setembro - traz os candidatos, por ordem alfabética de acordo com o nome na urna, sendo primeiro para federal e depois para estadual. Todos foram convidados a participar da revista, que será distri-buída aos empresários associados e à população em geral.

A edição divulga as opiniões e as propostas dos deputáveis rela-cionadas aos temas já tratados nos encontros. Para isso, disponibiliza duas páginas padrão para cada can-

didato, a fi m de garantir imparciali-dade e transparência.

Ficou estabelecido um tex-to de 5.240 caracteres com espaço para discorrer sobre os temas, e 970 caracteres com espaço, para a bio-grafi a. O candidato que não escre-veu o tamanho solicitado fi cou com o restante da página em branco.

Todos os textos foram re-visados pelos profi ssionais da As-sessoria de Imprensa da ACIF, que também editaram as respostas que excederam o limite de linhas esta-belecido.

Para Marcelo Carraro Ro-cha, gerente executivo da ACIF e coordenador da campanha, as

Campanha ‘Voto Nosso’ da ACIF é exemplo de cidadania

Entidade promoveu encontros com os candidatos e lança esta publicação especial para conscientizar os eleitores sobre a importância de votar e também de eleger representantes da cidade

4 www.acifranca.com.br

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ações da Entidade contribuem para a formação de opinião dos eleitores. “Nossa participação mais efetiva nestas Eleições dará mais base e in-formações sobre os candidatos para que os empresários associados e a população em geral decidam seus votos com consciência”, afi rma.

ENCONTROSA ACIF promoveu em agosto

dois encontros entre os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Administrativa com os candidatos a deputados federal e estadual por Franca. Na oportu-nidade, os políticos explanaram suas opiniões sobre assuntos de interes-se da classe empresarial como carga tributária, leis trabalhistas, reforma política, segurança e infraestrutura.

O primeiro encontro acon-teceu no dia 4 de agosto, com os cinco candidatos a deputado federal: Dr. Ubiali (PSB), Corrêa Neves Jr. (PV), Adérmis Marini (PSDB), Dele-gada Graciela (PP) e Cristiano Crico (PHS). No total, cada candidato teve

20 minutos para discursar.No dia 11 de agosto foi a vez

dos candidatos a deputado esta- dual: Roberto Engler (PSDB), Gilson de Souza (DEM), Márcio do Flórida (PT), Laercinho do Paiolzinho (PP), Capitão Severo (PDT), Maria Luiza do Cão que Mia (PEN), Delegado Radaeli (PMDB), Luiz Vergara (PSB), Tony Hill (PMN), Ulisses Pinheiro (PSOL) e Pastor Otávio Pinheiro (PTB), que chegou atrasado e falou apenas sobre um tema. Cada candi-dato teve 10 minutos para explanar sobre os temas.

Um sorteio defi niu a ordem de apresentação, que foi intermedia-da por Marcelo Rocha.

Para José Alexandre, a inicia-tiva de reunir os candidatos é iné-dita nesta edição do “Voto Nosso”. “O fato de todos os políticos terem participado demonstra a importân-cia desses encontros para a classe empresarial, responsável pelo de-senvolvimento econômico da cidade e que necessita de mudanças urgen-tes relacionadas aos temas tratados para continuarem a prosperar”, ava-lia o presidente.

A campanha “Voto Nosso” da ACIF tem o apoio de várias en-tidades representativas da cidade como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), Sindicato do Comércio Varejista de Franca, Assescofran (Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Franca e Região), Cocapec (Coope-rativa de Cafeicultores e Agropecu-aristas) e Ciesp (Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo).

No dia 11 de setembro, du-rante o “2º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região” – que co-memora os 70 anos da Entidade -, um novo encontro reuniu os candi-

datos a deputados estadual e federal com os empresários e as entidades, no Hotel Dan Inn.

MOVIMENTO DE CIDADANIA

A campanha “Voto Nosso” foi lançada em 2002, pelo então presidente Onofre de Paula Trajano, quando Franca elegeu um deputado estadual. “O nosso objetivo era au-mentar a representação política de Franca na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Naquela época tínhamos apenas um estadual sendo que no passado já havíamos elegido um federal, mas fazia uns 10 anos que isso não acontecia deixando a cidade com inexpressão política”, diz.

Segundo Onofre, que hoje atua como conselheiro da ACIF, o “Voto Nosso” sempre teve como objetivo conscientizar os eleitores francanos da importância de se ele-ger candidatos locais. “Quando lan-çamos o movimento 60% dos votos eram para políticos de fora, que se elegiam e esqueciam da cidade”, afi r-ma.

Em 2006, a cidade conseguiu eleger dois deputados estaduais. Nas últimas eleições, em 2010, fo-ram eleitos o federal Marco Ubiali (PSB) e os estaduais Roberto Engler (PSDB) e Gilson de Souza (DEM).

“Hoje aplaudo a continuida-de da promoção da campanha pelos atuais dirigentes da ACIF, mas la-mento profundamente o número de candidatos que temos em Franca (11 para deputado estadual e cinco para federal). Infelizmente a cidade corre o risco de não eleger nenhum fede-ral e apenas um estadual, pois os vo-tos serão pulverizados. Do jeito que está a carruagem ela não vai a lugar nenhum”, fi naliza Onofre.

5 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

Firmo o compromisso de não votar aumen-to de impostos. Pretendo trabalhar pela redução das alíquotas e pela simplifi cação do sistema tributário.

Defendo a uniformização do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercado-rias e Prestação de Serviços) entre os 26 estados e o Distrito Federal, já que isso

permitirá uma redução de custos administrativos das empresas, que precisam se preocupar com 27 legisla-ções diferentes sobre o tema. Defendo também a uni-fi cação de impostos como o ICMS e o ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), transforman-do-os no IVA (Imposto de Valor Agregado). Defendo o fi m da guerra fi scal, assim como a taxação de produtos não manufaturados, em especial o couro, incentivando a industrialização e o fortalecimento do setor calça-dista.

Hoje, a carga tributária representa 37% do PIB (Produto Interno Bruto). O custo da máquina pública cresceu 387% nos últimos dez anos, segundo dados ofi -ciais. Proponho uma reforma administrativa com extin-ção de ministérios, de cargos comissionados, visando tornar a máquina pública mais efi ciente e menos one-rosa. Com isso, é possível iniciar um programa gradati-vo de redução das alíquotas e impostos, conjugado ao crescimento econômico.

LEIS TRABALHISTASProponho uma simplifi cação das leis trabalhistas

e a redução das obrigações acessórias que oneram con-sideravelmente os custos administrativos das empresas.

Defendo mais liberdade para negociação salarial entre empreendedores e funcionários. Defendo a fl exibiliza-ção para a contratação de trabalhadores no varejo, no setor hoteleiro e no setor de lazer e entretenimento. Isso vai permitir mais trabalho, renda e a melhora do atendimento ao consumidor.

REFORMA POLÍTICANesta eleição, estamos presenciando coligações

partidárias que atendem a interesses pessoais e regio-nais, em detrimento a um projeto nacional. Campa-nhas políticas milionárias não expressam a vontade do eleitor. Em virtude disto, defendo a reforma Política e Eleitoral. Sou contra o fi nanciamento público e o fi nan-

Adérmis Marini

DEPUTADO FEDERAL

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ciamento de empresas em campanha. Proponho o fi m das coligações para as eleições

proporcionais e cláusula de barreiras, revisando o sis-tema do quociente eleitoral, que provoca algumas dis-torções, onde um candidato é eleito com uma votação até três vezes inferior a outro não eleito.

Defendo uma campanha mais econômica, com uso das redes sociais, evitando altos gastos e desne-cessários, visando o compromisso do candidato com o eleitor, e não com o fi nanciador de sua campanha.

Defendo o voto distrital como forma de bara- tear o custo das campanhas e aproximar o eleitor do seu representante na Câmara Federal ou Assembleia. Por isto apoio o “Voto Nosso” da ACIF e me compro-

meto de não apoiar e nem fazer alianças com candidato de fora de Franca.

CONSIDERAÇÕES FINAISComo vereador, fui autor da Lei Ana Laura de

Doação de Medula Óssea, programa que se espalhou pelo Brasil, conscientizando e aumentando o número de doadores voluntários de medula óssea. Hoje, exis-tem mais de 200 pessoas que aguardam leitos para fazer o transplante de medula óssea. Como deputado federal, posso ampliar o trabalho, lutando por mais in-vestimentos na tecnologia de prevenção e combate ao câncer.

Outras leis de minha autoria ganharam desta-que. Criei cinco leis do setor calçadista. Quando chegar à Câmara Federal pretendo trabalhar na defesa desse setor, que emprega e gera rendas para Franca e região. Vou destinar emendas para a implantação de uma Incu-badora de Empresa Tecnológica e um Parque Tecnoló-gico na cidade de Franca, visando a inovação e a com-petitividade. Como vereador, fui autor da Lei Franca Alfabetizada e, como deputado federal, vou fi scalizar o cumprimento do Plano Nacional de Educação, visando a erradicação do analfabetismo, a defesa de escola em período integral e a ampliação de escolas técnicas, vi-sando a ampliação de oportunidades aos nossos jovens. Como autor da Lei das Ciclovias, lutarei em Brasília em defesa da mobilidade, transporte ecologicamente cor-reto e do transporte público de qualidade. Fui autor da Lei da Inclusão das Pessoas com Defi ciência e Síndrome de Down em Franca. No cargo de parlamentar a nível federal, vou trabalhar pela inclusão e pela ampliação de oportunidades da pessoa com defi ciência.

Também fui autor da Lei da Transparência na Câmara de Franca, obrigando a divulgação dos gastos dos vereadores. Na condição de deputado federal, vou defender a transparência e a participação da população no mandato.

Como se percebe pelas leis acima citadas, a po-lítica é um instrumento de transformação da socieda-de. Uma ação política correta melhora a qualidade de vida das pessoas. Sempre tive atitudes e ações coletivas desde jovem. A vida pública é coerente com a minha vida, minha história e minha preocupação comunitária. Sempre estive presente nas ruas, nas entidades e nas ações de cidadania de Franca e região. Como vereador, tivemos conquistas importantes. Como deputado fe-deral, posso fazer muito mais. Não apenas destinando emendas parlamentares para Franca e região, mas em defesa da ética, de uma política moderna, transparente e com a participação do cidadão. Coloco minha história de francano e homem público à disposição para, juntos, construirmos o Brasil que queremos.

ADÉRMIS MARINI

NÚMERO DO CANDIDATO4533

PARTIDOPSDB (Partido da Social Democracia Brasileira)

BIOGRAFIAAdérmis Marini Júnior, 45 anos, é fran-cano, casado e tem dois filhos. Formado em Ciências Econômicas, pós-graduado em Administração de Empresas. Foi bancário, escrivão duran-te 24 anos e empresário no ramo de ve-ículos, turismo e produção de eventos. Foi líder estudantil. Presidiu o Diretório Acadêmico e o Movimento Estudantil Francano. Presidiu a ONG Construtores Sociais e o Instituto Amigos Solidários, foi um dos coordenadores do Conse-lho das ONGs de Franca, foi diretor e voluntário do Lar de Idosos Eurípedes Barsanulfo e é conselheiro do Instituto Pró-Criança.Assumiu seu primeiro cargo público em 2013, ao se eleger vereador. Presidiu a Comissão de Finanças e Orçamento, a Comissão de Direitos Humanos e foi membro da Comissão do Direito das Pessoas com Deficiência. Foi líder do governo, é líder do PSDB e em seu pri-meiro mandato foi o vereador que mais apresentou projetos e teve leis aprova-das. Essa atuação lhe rendeu o título de “vereador mais influente e atuante da Câmara.”

7 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

Eleito deputado federal, vou fazer da reforma tributária uma das minhas bandeiras. Não é possível pagar tanto imposto e receber tão pouco retor-no em educação, saúde e segurança. Atualmente, o brasileiro trabalha pra-ticamente cinco meses do ano só para pagar impostos. O país tem uma das

maiores cargas tributárias do mundo, com até 36% de taxação, contra 20% do Chile, 28% do Japão e 30% do Canadá, por exemplo. Isso nos faz menos competitivos.

O nível dos impostos cobrados no Brasil só encontra comparação em países do Primeiro Mundo, como a Dinamarca, que tem uma carga tributária de 48%. Mas aí vem a grande diferença: o grau de serviços oferecidos por esses países também é de Primeiro Mun-do. No Brasil, ao contrário, os serviços são de quinto mundo.

Como jornalista há mais de 20 anos e, dirigindo uma empresa que emprega centenas de pessoas, conhe-ço bem os gargalos que prejudicam o setor produtivo de Franca. Todos pagam impostos demais: do patrão ao funcionário, passando pela dona de casa e pelo aposen-tado.

O setor calçadista é um dos que sofrem com a pesada carga tributária, o que o deixa menos compe-titivo no mercado. É preciso pressionar por mudanças urgentes.

Vou brigar pela simplifi cação das leis no país. Hoje são mais de 5 milhões, sendo 300 mil normas tri-butárias e 30 mil normas ambientais. Nós precisamos de menos leis e não de mais. Todo país que se desenvolve

rapidamente tem menos leis, mais claras e precisas, que as pessoas conseguem entender e fi scalizar.

Também não votarei nenhuma lei que signifi que aumento de impostos. Dinheiro tem. O governo é que gasta mal.

LEIS TRABALHISTASJamais aceitarei revogar as justas conquistas dos

trabalhadores, mas vou lutar por uma fl exibilização que permita, por exemplo, a adoção da arbitragem (solução de litígios sem passar pela Justiça) nos contratos traba-lhistas. É mais rápido e mais barato para todos. Quero me juntar aos apoiadores do projeto de lei que está tra-mitando no Congresso para ampliar a possibilidade de

Corrêa Neves Jr.

DEPUTADO FEDERAL

8 www.acifranca.com.br

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arbitragem e estendê-lo para as questões trabalhistas. As leis atuais não permitem negociação entre

patrões e funcionários. Por exemplo: o empregado po-deria tirar duas ou três férias parceladas por ano em vez de um período único de 30 dias, trabalhar em casa em vez de na empresa, fazer quatro intervalos de 30 minu-tos em vez de duas horas de almoço... Hoje, nada disso é permitido. Precisamos modernizar a legislação.

REFORMA POLÍTICAO Brasil precisa com urgência de uma reforma

política que garanta a possibilidade de renovação e uma maior representatividade. Em todas as eleições pro-porcionais, o eleitor é bombardeado por propagandas

de candidatos paraquedistas que fazem mil promessas. Eleitos, eles desaparecem e só retornam quatro anos depois. Isso tem que mudar.

A campanha “Voto Nosso” da ACIF já é um pas-so importante nessa direção. O eleitor é incentivado a votar nos candidatos a deputado federal e estadual de Franca. Sou apoiador ferrenho dessa iniciativa. No Congresso, vou lutar pelo voto distrital, sistema em que o Estado é dividido em distritos (ou regiões) e cada par-tido apresenta um candidato por distrito e o mais vo-tado é eleito. Isso reforça o compromisso entre eleitor e candidato.

CONSIDERAÇÕES FINAISPela primeira vez me fi liei a um partido e me

candidatei a um cargo público. Quero ser deputado fe-deral para discutir leis que afetam todos os brasileiros. Vivemos uma epidemia de violência, que vitima 56 mil pessoas por ano. A impunidade tem muito a ver com es-ses índices do Brasil, só comparáveis aos dos países em guerra. Para combater isso, vou lutar por leis mais du-ras para os criminosos que matam, roubam e estupram. Não é possível que um assassino responda ao crime em liberdade e, quando condenado, saia da cadeia, no má-ximo, em três ou quatro anos com os benefícios a que tem direito. Para os crimes mais graves, a prisão deveria ser perpétua, ou pelo menos, de 50 anos cumpridos in-tegralmente, sem progressão de pena.

Também vou defender a redução da maioridade penal. É um abuso que o garoto de 16 anos possa votar, possa ter fi lhos e não possa ser responsabilizado por seus crimes. Mais absurdo ainda é o menor que mata uma, duas, três pessoas e sai da Fundação Casa aos 18 anos, ou aos 21 anos, com a fi cha limpinha.

Quero mais investimento na educação básica, fundamental e no ensino técnico, com salários mais jus-tos para o professor da escola pública. Vou pressionar o governo do Estado a abolir o sistema perverso da pro-gressão continuada, que só existe na rede pública de São Paulo e produz analfabetos funcionais.

Vou lutar por mais verbas federais para a saú-de. O governo federal criou o SUS (Sistema Único de Saúde), mas fi ca com boa parte dos impostos e manda a conta da saúde para estados e municípios. O governo federal deve assumir uma parte maior da fatura.

Minha campanha é feita em Franca e nas cidades da região. Costumo dizer que meu CEP é 14.400 e con-tinuará a ser após a eleição. Cada deputado federal tem direito a R$ 14,6 milhões em emendas parlamentares. Meu compromisso é destinar toda minha verba exclusi-vamente para hospitais, entidades e projetos da minha região. Quero ser um deputado que realmente inspire orgulho aos moradores de Franca e região!

CORRÊA NEVES JR.

NÚMERO DO CANDIDATO4355

PARTIDOPV (Partido Verde)

BIOGRAFIAHá mais de 20 anos, o jornalista Corrêa Neves Júnior. entrevista políticos, questiona, critica e cobra soluções para os principais problemas que afligem a população através do quase centenário jornal “Comércio da Franca” e, nos últimos dois anos, do programa “Hora da Verdade”, da Rádio Difusora. Em 2014, decidiu se candidatar pela primeira vez a um cargo político. Aos 40 anos, casado com Milena Toledo Franchini, pai de Júlia, de 15 anos, e João, de 4 anos, nascido e criado em Franca, ele se lança candidato a deputado federal com o objetivo de discutir as leis que regem esse país, de fazer ser ouvida a voz de Franca em Brasília e trazer recursos federais para a cidade e região. Quem conhece Corrêa sabe que ele trabalha muito, é muito bem informado, é exigente e impõe sua marca de qualidade em tudo que faz. Nas poucas horas vagas, ele gosta de ler, conversar, debater. Além disso, cozinha com competência e acredita que viajar é um dos grandes prazeres que a vida nos reserva.

9 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo go-verno para pagar suas contas. Uma forma de medir o impacto dessa co-leta é compará-la com o PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre impostos e

PIB é chamada de carga tributária. No Brasil, a carga tributária é de 35% do PIB.

Isso signifi ca que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. Esses recursos deveriam voltar para a socieda-de em forma de serviços públicos. Mas muitas vezes os cidadãos, além de pagar impostos, pagam do bolso por serviços de educação, saúde e segurança.

O Brasil tem a carga tributária mais pesada en-tre os países emergentes e mais alta até que o Japão e os Estados Unidos. Só fi ca atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo, altíssima. Além de pesada, a tributação no Brasil é também complexa e injusta: ao mirar o consu-mo, penaliza as faixas de menor renda.

É preciso concentrar esforços para equilibrar a cobrança de impostos, pois é fácil constatar que a carga tributária no país aumentou mais de 10 pontos percen-tuais depois da criação do Plano Real. Passou de 25,72% do PIB em 1993, ano anterior ao plano, para 35,85% em 2012. Isso comprova a urgência de mudança.

LEIS TRABALHISTASToda a relação de trabalho já tem um confl ito

na sua raiz, pois quando alguém vai procurar emprego, a expectativa é receber mais do que aquilo que lhe ofe-recem e a expectativa de quem dá o emprego é pagar menos. Daí já nasce a fonte de confl ito e os desafi os começam. Por isso, milhares e milhares de contendas só serão solucionadas na Justiça do Trabalho e, na maio-ria, empregadores de pequeno e médio porte são os mais acionados. Os motivos de tantas disputas entre empregados e empregadores são diversos. Assim é im-portante conhecer alguns direitos trabalhistas para sa-ber respeitá-los. Por exemplo, oferecer intervalo para alimentação é obrigatório, tanto em jornadas clássicas de 8 horas, em que a pausa é de, no mínimo, uma hora e, no máximo duas horas. Outra questão que não deve

Cristiano Crico

DEPUTADO FEDERAL

10 www.acifranca.com.br

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ser esquecida se refere às condições tributárias impos-tas pelo governo que impedem o empresário de pagar melhores salários à sua equipe, devido ao custo dos impostos que é preciso pagar, a fi m de garantir a manu-tenção do funcionário na empresa. Esses exemplos, e muitos outros, que fazem parte do cotidiano de traba-lhadores de inúmeras categorias serão alvos constantes dos debates que participaremos na Câmara Federal, com objetivo de defender quem realmente contribui para o crescimento do país.

REFORMA POLÍTICA Para preservar e proteger os direitos e as li-

berdades individuais, uma sociedade democrática deve

trabalhar em conjunto para modelar o governo que escolher. Uma importante melhoria nesse sentido é a substituição do voto obrigatório pelo voto facultativo e alterar o sistema de voto proporcional pelo sistema de voto distrital, que garante a eleição do mais votado, em uma parte do estado ou município. E outra maneira principal de fazer isso é por meio dos pequenos par-tidos políticos, que são organizações voluntárias que ligam as pessoas a seu governo. Os pequenos partidos recrutam candidatos, fazem campanha para os elege-rem a cargos públicos e mobilizam as pessoas para par-ticiparem na escolha dos governantes, de forma mais acessível a qualquer cidadão bem intencionado.

Os pequenos partidos políticos proporcionam uma forma dos cidadãos responsabilizarem os dirigen-tes do partido pelas suas ações no governo, muito mais que isso, é onde pessoas que não conseguem espaço nos grandes partidos encontram condições e viabilida-de eleitoral.

Dessa forma, lutamos por um panorama demo-crático, em que a existência de muitos partidos signifi ca que todos os lados no debate político — por mais pro-fundas que sejam as diferenças — partilham os valores de liberdade de expressão e religiosa e de proteção le-gal igualitária. Os partidos da oposição participam das eleições confi antes de que o sistema político continuará a proteger o direito de organizar, fi scalizar e denunciar. E, eventualmente, fazer campanha pelos seus ideais e pelos votos à população. Assim, defendemos uma re-forma política que realize diversas correções em todas as leis que regem o país.

CONSIDERAÇÕES FINAISAo analisar a votação elevada dos candidatos ao

pleito legislativo de deputados federal e estadual em le-gendas tradicionais, a estimativa de votos para se eleger fi ca entre 100 mil a 120 mil votos. Contudo, minha si-tuação é diferente, pois no caso da legenda federal, de-vido a uma estratégia de nivelamento competitivo hori-zontal em uma legenda com 140 candidatos a deputado federal sem nenhum destes disputando a reeleição, há maiores chances de vitória. Assim, tenho a possibilidade de me eleger com uma votação três vezes menor, ou seja, cerca de 30 mil votos.

Espero contar com a conscientização política dos eleitores, que já têm conhecimento das nossas pro-postas de campanha, e reconhecem que literalmente podemos trazer benefícios em todas as esferas da so-ciedade civil, com foco na conservação do meio am-biente e no desenvolvimento sustentável.

CRISTIANO CRICO

NÚMERO DO CANDIDATO3177

PARTIDOPHS (Partido Humanista da Solidariedade)

BIOGRAFIACristiano Eurípedes Soares Rodrigues da Silva, o Crico, de 37 anos, teve um início precoce em sua vida política e profissional em Franca. Aos 16 anos, foi assessor na Câmara Municipal de Franca, período em que descobriu sua inclinação para a política. Em 2008, para valorizar sua experiência, Crico, aos 31 anos, decide disputar o cargo de prefeito de Franca, campanha em que conquistou, dentre os cinco candidatos a prefeito naquela eleição, o terceiro lugar. Crico também foi assessor na Frente Parlamentar em Defesa do Calçado na Câmara dos Deputados, representante do secre-tário de Saneamento e Recursos Hí-dricos na região de Franca, diretor da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), professor universitário, membro do Comdema (Conselho Municipal de De-senvolvimento Sustentável de Franca) pela Ascifran (Associação Ciclística de Franca), diretor da AME-Sampa (Asso-ciação de Meliponicultores do Estado de São Paulo) e atua na Apofran (As-sociação dos Produtores de Alimentos Orgânicos de Franca).

11 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

A reforma tributária é um problema que precisa ser sanado pelo governo brasileiro. De forma constante, mas cadenciada, para que as mudanças aconteçam, mas não prejudiquem ninguém durante sua implantação. Por exemplo: a eventual perda de recursos que alguns entes federati-

vos podem ter devem ser compensadas com o natural aquecimento da economia e do consumo que uma me-nor carga tributária vai possibilitar. Vejo alguns pontos cruciais nesta reforma tributária. Uma é a desoneração dos empresários. Nada mais justo que cobrar menos de quem investe, gera divisas, cria empregos e mantém a economia sustentável. Para se ter ideia, em 1986, no go-verno Sarney, a carga tributária em relação ao PIB (Pro-duto Interno Bruto) do Brasil era de 22,39%. Hoje, 28 anos depois, esta relação representa nada menos que 36,42%. Um absurdo! Basta ver neste período, de 1986 para cá, quantas grandes empresas de Franca fecharam as portas. A desoneração dos exportadores também se faz muito importante. É triste ver nosso país exportar impostos, de forma cumulativa.

O que estamos propondo é a desoneração tri-butária do produto exportado. Tanto que hoje o Bra-sil deve ter sua participação nas trocas internacionais em patamar inferior a 1%. Mas é preciso agir. Não pode ocorrer como no último dia 17 de maio, quando seria votada a Medida Provisória 169, de 2013, sobre o Rein-tegra, que desonera os exportadores. Simplesmente não houve quórum na comissão mista de deputados e senadores. É um desrespeito! Por fi m, a desoneração da

folha salarial é uma forma não de prejudicar os trabalha-dores, mas sim de dar oportunidade aos empresários de crescer e criar mais vagas no mercado. As pessoas, trabalhando, consomem mais no comércio, que aquece a produção industrial, que pode empregar mais, dando sequência a este ciclo virtuoso. Em resumo, se eleita, trabalharei para reverter esta situação preocupante. Certamente, não posso prometer resultados, mas pos-so sim me comprometer em fazer um trabalho sério e constante no sentido de gerar condições mais justas para o empresariado poder ajudar o país a crescer.

LEIS TRABALHISTAS

Muitos entendem reforma trabalhista como a re-

Delegada Graciela

DEPUTADA FEDERAL

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tirada dos direitos conquistados ao longo dos anos. Isso cria um entrave político que deixa o assunto parado em Brasília, pois ninguém quer legislar sobre um assunto im-popular. Mas a verdade é outra: em média, uma empresa gasta 58% do valor pago em salários, em impostos e contribuições sociais. Segundo a Fundação Getúlio Var-gas, um funcionário pode custar até três vezes o valor de seu salário, se somadas as verbas trabalhistas como 13º salário, adicional de férias, vale-alimentação e transpor-te, além das contribuições sociais como auxílio-creche, salário-educação, fundo de garantia e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A desoneração amplia a competitividade da in-dústria, estimulando as exportações e a formalização no

mercado. Tanto que, no último mês de julho, o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou a desoneração da folha para 26 segmentos, entre eles, o de calçado e cou-ro, dos setores industrial, de serviços e do comércio varejista. Com a medida, o governo reduz a alíquota do INSS para que o empresário obtenha maior faturamen-to. É louvável a iniciativa do governo, mas por que só agora? Será que tem relação com as pesquisas eleitorais e a queda da popularidade da presidente Dilma Rous-seff? Por que até então os clamores dos empresários e de alguns poucos políticos foi em parte ouvido? Houve uma evolução, mas é preciso mais. Não pode haver si-lêncio. Como deputada, serei uma defensora constante das mudanças para melhor.

REFORMA POLÍTICA

O termo reforma política é muito ouvido no Brasil nos últimos 20 anos. Até agora, no entanto, pou-co se evoluiu. Um dos pontos mais polêmicos é o fi -nanciamento público de campanhas. Dizem que acabaria com a troca de favores entre políticos e doadores mal-intencionados. Eu, particularmente, sou contrária a isso. Priorizo na minha vida pública o que coloco em prática no meu dia a dia de delegada de polícia e cidadã, que são valores como ética, honestidade e honradez. Não acho justo que a população pague mais esta conta. Também é abordada, nesta reforma política que precisa sair do papel, a unifi cação de todos os pleitos. Para tanto, será preciso ajustar o calendário eleitoral, de forma que os vereadores e prefeitos eleitos em 2016 fi cariam seis anos no cargo para que todas as eleições coincidam em 2022. Sou favorável a esta ideia sob a visão da diminuição de gastos do governo com eleições. Só em 2012, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o gasto bruto chegou a R$ 395,2 milhões. Sou favorável a tudo que diminua o custo da máquina pública.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um gabinete aberto à região. É desta forma que quero exercer meu mandato, se eleita deputada federal. Vou formar um grupo de discussões permanente, com reuniões periódicas com as entidades de classe, insti-tuições e políticos locais. Serei apenas uma deputada, entre mais de 500, mas me comprometo a defender as pessoas de minha cidade, de nossa região, durante to-dos os dias em que meu mandato estiver em vigor. Isso em frentes como saúde, lutando para trazer mutirões de cirurgias eletivas, buscando estes R$ 1,8 milhão por mês para colocar em funcionamento os novos 64 leitos da Santa Casa, que já estão prontos e mobilizados, tra-zendo UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) para a região do Brasilândia e Paulistano e mais médicos para atender a população.

DELEGADA GRACIELA

NÚMERO DO CANDIDATO1170

PARTIDOPP (Partido Progressista)

BIOGRAFIAGraciela de Lourdes David Ambrósio nasceu em Pedregulho, tem 50 anos e começou a trabalhar cedo em um con-sultório, como secretária. Depois, foi aprovada em concurso público e se tor-nou escrivã de polícia. Conciliava suas tarefas com os estudos na Faculdade de Direito de Franca. Formou-se e logo na primeira tentativa para delegada foi aprovada. À época, com 24 anos. Assumiu inicialmente a DDM (Delega-cia de Defesa da Mulher) de Barretos e depois a unidade de Franca. Em 2000, aos 36 anos, candidatou-se a vereado-ra e se elegeu. Quatro anos mais tarde, foi reeleita e, em 2008, venceu pela terceira vez consecutiva, ampliando sua votação e se tornando a vereadora mais votada daquele pleito, com mais de cinco mil votos. Em 2010, Graciela se candidatou a deputada federal, obteve mais de 62 mil votos e ficou na primei-ra suplência. Em 2012 foi candidata a prefeita de Franca, chegou ao segundo turno e obteve quase 70 mil votos. E é com essa trajetória de respeito e o carinho do povo, que Graciela tenta novamente se eleger deputada federal.

13 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

Como deputado federal, Ubiali se mobi-liza contra a alta carga tributária e tem cobrado do governo providências e me-didas para discutir a chamada Reforma Tributária.

Na Câmara dos Deputados con-seguiu a aprovação do Supersimples, que reduz em média 40% da carga tri-

butária atendendo 140 categorias de trabalho. Dentro do pacote permanente de desoneração

da folha de pagamento de 56 setores da indústria, como diretor da Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calça-dista, Ubiali lutou pela permanência dessa medida para o setor e conquistou a desoneração permanente que signi-fi ca menos impostos para a contratação de funcionários, o que gera mais competitividade com outros mercados, melhora nossa indústria e a geração de empregos.

No entanto, Ubiali defende que tem que ser fei-tas modifi cações na arrecadação de impostos para redu-zir a atual estrutura tributária. Esse objetivo será possí-vel com um controle maior do crescimento dos gastos públicos.

LEIS TRABALHISTASNos temas gerais, as políticas públicas contribuí-

ram para a redução da pobreza, para o aumento do em-prego e da renda, para o crescimento das oportunidades educacionais e para a recuperação da autoestima dos trabalhadores, que voltaram a sonhar com a ascensão social.

Em relação aos direitos trabalhistas, sindicais e previdenciários os avanços são igualmente inegáveis. De

janeiro de 2011 a maio de 2014, foram transformadas em normas jurídicas pelo menos 14 proposições, seja recu-perando direitos suprimidos nos governos anteriores, seja acrescentando novos ou normas legais.

Atuando como deputado federal contribui para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador na área da saúde, conquistando aprovação do Projeto de Lei 7191/2010, que regulamenta o exercício da atividade de condutor de veículo de emergência, conhecida como Lei dos Socorristas, uma das leis mais bem avaliadas do Bra-sil.

REFORMA POLÍTICAA reforma da administração pública é necessá-

Dr. Ubiali

DEPUTADO FEDERAL

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ria para expandir diversas áreas. Dentro dessa reforma política existem alguns fatores que são de extrema im-portância, entre eles, diminuir o número de assinaturas exigidas para a proposição de projetos de lei de iniciativa popular, implantar conselhos de direitos com represen-tantes da sociedade civil modernizando as estruturas organizacionais, e permitir profunda democratização do acesso à informação e ao conhecimento, propiciando o diálogo contínuo com a sociedade. Ainda dentro da questão Reforma Política, existe uma infi nidade de trata-mentos para conhecer aquilo que o governo deve dispo-nibilizar para a sociedade.

A mudança na qualidade da política é um desafi o que tem que ser enfrentado por meio de várias iniciati-

vas que estimulem os jovens à participação ativa na vida política e ao pleno exercício da cidadania. A igualdade de gênero é outro postulado que pretendemos fortalecer por meio de políticas públicas específi cas que estimulem a participação da mulher na política e em todas as instân-cias de poder.

CONSIDERAÇÃO FINALAo longo desta campanha sua família receberá

inúmeras promessas de outros candidatos. Não trabalho à base de promessas, mas de propostas sérias e conquis-tas reais. Neste sentido, atuarei fi rmemente para garan-tir uma saúde digna à nossa população, com destinação de mais recursos federais e valorizando os profi ssionais do setor, trabalho que eu já faço como deputado federal no Congresso. Não pouparei esforços para aumentar a segurança das pessoas de bem e vou trabalhar pelo Plano Nacional de Segurança Pública. Igualmente, o social, o transporte, a habitação e o lazer serão lutas constantes.

A educação receberá tratamento especial, para que os educadores sejam valorizados garantindo quali-dade no ensino e maior número de creches. Sou vice--presidente da Comissão de Educação, fui um dos prin-cipais articuladores do Plano Nacional de Educação que estabelece metas para os próximos anos e mais recursos para a educação.

Tenho como principais compromissos a serieda-de, ética, transparência e responsabilidade. Minha histó-ria de vida foi construída por princípios morais e pela valorização da família, que devem ser obrigação de qual-quer homem público.

Seja mais um a levar nossa campanha rumo à vi-tória. No dia 5 de outubro vote 4080 para deputado federal. Conto com você!

DR. UBIALI

NÚMERO DO CANDIDATO4080

PARTIDOPSB (Partido Socialista Brasileiro)

BIOGRAFIAMarco Aurélio Ubiali, 64 anos, nasceu em Franca, é médico, professor uni-versitário e pai de dois filhos. Come-çou a trabalhar aos nove anos lavando vidros em uma farmácia. Sempre quis ser médico. Com muito esforço formou-se na Universidade Federal de Minas Gerais e especializou-se em neurologia e neurocirurgia. Dedicou sua vida a ajudar as pessoas. Foi vice-presidente do Hospital Psiquiá- trico Allan Kardec, voluntário e presi-dente da Apae de Franca, diretor da Apae Brasil e presidente da Fede-ração Estadual das Apaes. Está no movimento apaeano há 37 anos. Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006, pelo PSB, e tem entre suas principais bandeiras trabalhar pela saúde, educação e em defesa da pessoa com deficiência. Dr. Ubiali foi reconhecido como o 11° parlamentar mais atuante do país pela ONG Trans-parência Brasil. É vice-presidente da Comissão de Educação do Congresso Nacional, autor de diversos projetos de lei e presidente da Frente Parla-mentar em Defesa das Apaes.

15 - Setembro 2014 - Setembro 2014

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CARGA TRIBUTÁRIA

Hoje um empreendedor antes de ini-ciar seu negócio precisa da opinião de um especialista, um consultor para escolher o melhor regime de tributação ao qual submeterá sua empresa.

A carga tributária em nos-so país consome cerca de 40% da

renda das famílias brasileiras. É como se as famílias entregassem ao governo o que ganharam desde o dia 1º de janeiro a 28 de maio deste ano. São 63 tributos cobrados, dos quais cinco são cobrados pelo governo do Estado, sendo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) o principal imposto.

É necessário sensibilizar o governo do Estado a diminuir as alíquotas desse imposto, como já foi feito anteriormente, quando o governador diminuiu as alí-quotas sobre calçados e insumos, e com isso deu novo fôlego à indústria do calçado em Franca. Mas ainda há muita gordura a ser queimada. É preciso que se diminua as alíquotas de tributos, bem como simplifi que o sis-tema tributário, para que nossos produtos tornem-se competitivos não só no mercado externo como tam-bém no mercado interno.

INFRAESTRUTURAPara Franca crescer em um ritmo maior é ne-

cessário investirmos em infraestrutura, a começarmos pela educação. Precisamos criar cursos técnicos, não só para o setor calçadista, mas para outros setores a fi m de atrairmos outros segmentos da indústria, oferecen-

do assim mão de obra qualifi cada. Criação de centros esportivos educacionais na periferia da cidade, bem como a implantação de educação em período integral. Promover a inclusão digital através de internet gratui-ta. No transporte, otimizar a utilização do aeroporto de Franca para transportar passageiros e carga, como também diminuição do valor dos pedágios na rodovia Cândido Portinari para reduzir o valor dos produtos fabricados em nossa cidade, para que possam ser mais competitivos. Na saúde, a instalação de um hospital pú-blico.

SEGURANÇA Nos últimos anos, os índices de criminalidade

vêm crescendo em todo o país. Em Franca não é dife-rente. Nos últimos cinco anos crimes de roubo e furto têm sido uma constante. A sociedade francana não tem mais paz para trabalhar, estudar, lazer e sequer dormir. Percebemos que estamos acuados dentro de nossas casas. Se saímos, quando voltamos encontramos ela vazia. Ao ligarmos para a polícia no 190, nos sentimos abandonados, pois o policial está há 100 quilômetros

Capitão Severo

DEPUTADO ESTADUAL

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CAPITÃO SEVERONÚMERO DO CANDIDATO12193

PARTIDOPDT(Partido Democrático Trabalhista)

BIOGRAFIARoberto Carlos Bispo Severo, 49 anos, é casado, tem quatro filhos e dois netos. Formado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, iniciou sua carreira como soldado, sendo promovido a cabo e posteriormente sargento até aposentar no posto de major da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Serviu em diversas unidades como Rota, Polícia Rodo-viária, Diretoria de Pessoal, Diretoria de Logística e Tribunal de Justiça Militar. Coman-dou unidades de policiamento nos municípios de São Paulo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Batatais e Franca. É aluno do 5º ano de Psicologia do Uni-Facef. Foi conselheiro municipal do Direito da Criança e do Adoles-cente de Franca por quatro anos. Foi membro da Pastoral da Criança na Paróquia Santana no Jardim Aeroporto I e é membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, na seção Franca.

de distância e parece não compreen-der nossa angústia, pois pede tanta in-formação antes de despachar a viatura que parece estarmos realizando uma compra pelo telefone e não pedindo socorro.

O gestor público demonstra não ser capaz de completar o efetivo das Polícias Militar, Civil e Científi ca. O número de policiais civis estabeleci-

do por lei no início da década de 90, do século passado, não foi atualizado. A população do Estado de São Paulo cresceu desde aquela época cerca de 11 milhões de ha-bitantes e o efetivo da Polícia Civil diminuiu cerca de 10 mil policiais.

Quanto a Polícia Militar, a história não é diferen-te. Faltam cerca de 10 mil policiais em todo o Estado. Em municípios menores, os policiais têm trabalhado em regime de 24h de serviço contínuo por 24h de descan-so, uma escala que não demora, gerará afastamentos médicos diminuindo ainda mais o efetivo nas ruas.

Como se não bastasse, o governo do Estado pratica uma política de direitos humanos, não do direi-to das pessoas de bem, mas do direito do bandido. Em 13 de agosto deste ano sancionou a Lei nº 15552, que proíbe a revista íntima em pessoas que visitam presos em estabelecimentos prisionais.

CONSIDERAÇÕES FINAISParabenizo a iniciativa da ACIF em sensibilizar

o eleitor francano pela importância de votar em can-

didatos de nossa cidade. Agradeço a oportunidade a mim concedida para me apresentar como candidato a deputado estadual. Peço ao eleitor para que compareça às urnas e vote, não em branco nem invalide seu voto, pois nós perdemos mais de 30 mil votos com esse pro-cedimento.

Tão importante quanto votar em candidatos de nossa cidade é aproveitarmos para aumentar nos-sa representatividade na Assembleia Legislativa. Muito obrigado.

O candidato teve o pedido de registro de candidatura indeferido pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e no momento encontra-se inapto para disputar as eleições. No entanto, Capitão Severo entrou com recurso e até o fechamento desta edição aguardava a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

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CARGA TRIBUTÁRIA

Nossa região é dependente do par-que fabril existente em torno da indústria coureiro-calçadista. So-mos conhecedores de que as ações governamentais para se aquecer esse setor da economia, com me-didas paliativas e em doses home-opáticas, são inefi cazes a um longo

prazo, pois reduzindo a carga tributária apenas dos fa-bricantes de calçados e não de toda cadeia produtiva, o valor fi nal repassado não sofre tanta alteração, o que não ajuda a impulsionar as vendas no varejo. Dessa forma, não há um fechamento desse ciclo, que tem em sua ponta fi nal um consumidor, que pensa duas vezes antes de levar para casa um produto que esteja com um preço fora daquilo que é a sua realidade.

Sou favorável a uma busca incessante de medi-das que visem uma desoneração gradativa e sem um viés de alta dos impostos de toda a cadeia produtiva da mola mestra de nossa economia. Ficar de braços cruzados aguardando os eternos estudos dos tecno-cratas do governo não adianta. Tem que correr atrás, cobrar de quem deve ser cobrado e fazer valer o direi-to de se representar os interesses, não só de nossos fabricantes, mas de toda nossa cidade. Que francano não possui um familiar que esteja trabalhando no chão de uma fábrica de calçados, tirando dali o sustento dos seus?

SEGURANÇAFalar de segurança na realidade é falar da inse-

gurança. Insegurança que nossa população vive a todo

o momento, quando o cidadão de bem vai se trancan-do atrás de muros cada vez mais altos e o marginal fi ca livre para agir. Isso, não por inércia das polícias, mas sim por um modelo ultrapassado de gestão onde os profi ssionais que deixam seus cargos, em sua maioria não têm mais essas vagas preenchidas, e os que ain-da lutam pelos ideais de suas corporações, são mal recompensados recebendo salários incompatíveis e muitas vezes indignos para exercerem suas funções. Policial tem que ser reconhecido e remunerado de forma digna em toda a hierarquia do comando, pois é o policial quem é, na maioria das vezes, o escudo da nossa sociedade que vive sobre o regime do medo.

Sou do pensamento de que Segurança Pública tem início nos bancos das escolas. Isso mesmo, uma criança ou jovem que recebe uma educação digna, de qualidade, que não visa apenas números de crianças aprovadas, transforma o cidadão, o faz uma pessoa de bem, que procura o melhor para si e para a sociedade. Sou um defensor ferrenho das escolas de tempo inte-gral que oferecem aos alunos não somente uma for-mação básica, mas também uma formação profi ssional.

Delegado Radaeli

DEPUTADO ESTADUAL

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DELEGADO RADAELI NÚMERO DO CANDIDATO15007

PARTIDOPMDB(Partido do Movimento Democrático Brasileiro)

BIOGRAFIADaniel Paulo Radaeli, 49 anos, nasceu na vizinha cidade de Restinga (SP). É delegado assistente e responsável pela Inteligência da Polícia Civil da Seccional de Franca. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca, iniciou sua vida de trabalho aos 8 anos como Guarda Mirim. Trabalhou como cartorário no Fórum de Franca, foi jornalista espor-tivo na Rádio Difusora e há 23 anos integra os quadros da Polícia Civil. Em 2012 foi eleito vereador com 2.588 votos pelo PMDB em sua segunda legislatura, pois já havia sido ve- reador em Restinga, entre os anos de 1997 e 2000, onde foi eleito com o maior número de votos - 297 - daquela eleição. Na Câmara de Franca usa de sua experiência como delegado de Polícia para aprofundar-se nas discussões e elaboração de seu trabalho. Com-bativo travou embates calorosos na tribuna do Legislativo, às vezes contrário, às vezes a favor do poder Executivo, demonstrando independência total em sua postura.

Nossa sociedade é conhecedo-ra da minha luta para a volta do aten-dimento do 190 (Polícia Militar) para a nossa cidade. Com a desculpa de se colocar mais policiais na rua, o gover-no extinguiu vários centros de atendi-mento, centralizando-os em algumas cidades. Uma situação inaceitável, já que o policial que vai atender esse chamado poderá estar distante do lo-

cal de origem, sem conhecer o mínimo necessário da cidade para encaminhar de forma rápida o atendimen-to àquele cidadão. Cidades do porte de Franca nunca deveriam passar por tal situação.

INFRAESTRUTURAAcho que chegou a hora de Franca parar de

ser vista como uma cidade de segundo plano, parar de perder parte de sua estrutura para outras cida-des e até outros estados. É inadmissível a omissão dos poderes que “defendem” nossos interesses em rela-ção às coisas que vêm acontecendo nos últimos anos. Indústrias que fecham suas portas e vão para outros estados, repartições públicas que são abertas em cida-des com população de um décimo da nossa e não aqui, estação aduaneira que é fechada complicando em de-masia a situação dos exportadores de nossa região em todas as atividades, a falta de interesse na manutenção de voos regulares em nosso aeroporto e a pouca ofer-ta de capacitação ao cidadão mais simples.

Todas essas situações e inúmeras outras pode-

riam ser citadas, mas o fato da cidade ir se esfacelando dia após dia e não repondo a contento o que se perde, ou mesmo não se criando novas estruturas para seu desenvolvimento, é a demonstração da falta de inte-resse das pessoas que têm a obrigação de zelarem e brigarem, se necessário, pela melhoria a cada dia de uma região tão importante.

CONSIDERAÇÕES FINAISTenho a convicção de que só com muito tra-

balho é que mudamos situações desfavoráveis, e que nossa sociedade hoje clama por pessoas que realmen-te querem trabalhar. Minha bandeira é a luta contra as drogas e a defesa dos direitos da família, pois uma família que tem um dependente químico em seu seio se desestrutura e carrega com ela grande parte das pessoas de seu convívio.

Precisamos tirar os jovens das ruas e oferecer aprendizado de qualidade. A educação é a base de tudo, inclusive, é o caminho para diminuir a criminali-dade e melhorar a segurança.

Luto pelo combate ao uso e ao tráfi co de dro-gas com foco principal na educação, pela defesa e am-paro da mulher vitimizada. A busca pela educação de qualidade em tempo integral para nossas crianças será incansável, diuturnamente buscarei fazer o máximo para que a entidade familiar seja preservada.

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CARGA TRIBUTÁRIA

Já fui empresário do setor calçadista, por isso co-nheço com propriedade os efeitos de uma carga tributária excessiva para o setor empresarial. Prova disso é que em 2002 a cidade recebeu o 1º Fórum do Calçado, evento liderado por mim que contou com a presença de 23 deputados, 13 partidos e presidentes de sindicatos de Jaú e Birigui, também polos calçadistas.O resultado do encontro garantiu a sobrevivên-

cia de diversas indústrias calçadistas. Em 2002, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) diminuiu o recolhimento de 18% para 12%. Já em 2012, a carga tributária do imposto passou a ser de 7%. Foram benefi ciadas as indústrias de artigos de couro, sapatos, bolsas, cintos, carteiras e acessórios fornecidos a contribuintes localizados em todo o Esta-do de São Paulo.

Meu novo desafi o é reduzir o mesmo imposto na outra ponta, ou seja, no varejo, também de 12% para 7%. Para isso, já realizei conversas com o governador do Estado Geraldo Alckmin e audiência na Secretaria da Fazenda de São Paulo. Essa redução poderá benefi -ciar mais de nove mil pontos de vendas de produtos de couro que existem no Estado.

Ainda no tópico Carga Tributária, como coorde-nador da Frente Parlamentar em Defesa do Leite, con-quistei a alíquota zero para o setor leiteiro. A medida garantiu o futuro econômico e empregos nos setores de laticínios e carne.

INFRAESTRUTURAVou continuar trabalhando em prol da saúde.

Meu principal projeto é o Hospital das Clínicas com o curso de Medicina na Unesp. O Projeto de Lei 939/2013 já tramita na Assembleia com um laudo técnico da Se-cretaria Estadual de Saúde que confi rma a necessidade da estrutura em Franca. Mas como sabemos que não basta apenas a estrutura física, até porque nos últimos anos a qualidade do atendimento médico sempre foi o principal alvo de reclamações dos usuários, e existem diversas pesquisas que comprovam isso, existe o Pro-jeto de Lei 824/09 para a criação do curso de Medicina na Unesp. Assim, os médicos formados aqui poderão trabalhar em Franca, melhorando a qualidade dos aten-dimentos na cidade.

Outra questão ligada à área de saúde é investir nas Santas Casas, a exemplo do que consegui para a de Franca, onde são repassados R$ 27 milhões por ano, além da sua inclusão no programa Pró-Santas Casas. O hospital de Franca serviu de referência para a estrutu-ração da Santa Casa de São Paulo e hoje já acumula óti-mos números nos atendimentos e cirurgias. Pretendo expandir este modelo para cidades como São Joaquim da Barra, Batatais, Pedregulho, Ituverava e Igarapava.

Gilson de Souza

DEPUTADO ESTADUAL

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GILSON DE SOUZA NÚMERO DO CANDIDATO25011

PARTIDODEM(Democratas)

BIOGRAFIAGilson de Souza nasceu em Delfinópolis (MG), em 16 de novembro de 1956. Em Fran-ca há 52 anos, começou a trabalhar na pequena fábrica de botinas do pai quando tinha 10 anos. Gilson sempre teve facilidade para o comércio. Como feirante vendeu maçãs e bananas, verduras na “carrocinha”, virou camelô, viajante, trabalhou em fábrica como pespontador e representante comercial. Formando-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca e técnico em Contabilidade pelo Instituto Francano de Ensino. Ho-mem simples e atencioso, Gilson conseguiu o primeiro mandato como vereador em 1982, sendo o jovem mais votado da história. Foi reeleito em 1988. Em 1996 e 2000 foi candi-dato a prefeito de Franca. Nas eleições 2002, para deputado estadual, foi eleito e o mais votado de toda a história da cidade. Gilson de Souza foi reeleito em 2006, superando os 70 mil votos, e em 2010, quando chegou a aproximadamente 80 mil votos.

Também já solicitei a instala-ção do “Instituto de Reabilitação Rede Lucy Montoro” em Franca. Cada vez mais se faz necessária a inclusão das pessoas defi cientes, por isso a cidade merece a estrutura, que poderá con-tar com profi ssionais de diversas áreas como: médicos, psicólogos, assisten-tes sociais, fi sioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfer-

meiros e nutricionistas especializados em reabilitação, ofi cinas terapêuticas e profi ssionalizantes e ofi cinas próprias de órteses e próteses, bem como, a disponibi-lidade ao usuário de serviços como piscina especial para hidroterapia, laboratórios de função pulmonar, ergo es-pirometria, podobarometria, laboratório de análises de movimento, eletroneuromiografi a e potencial evocado, urodinâmica, terapias complementares e um pequeno centro cirúrgico.

Ainda em infraestrutura, sou o responsável pe-las indicações do Poupatempo, nº 1525/2003, e do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), nº 57/2008.

SEGURANÇASegurança também é outro tema que eu sempre

estive envolvido. A maior prova está em Rifaina, com o fi m da tão famosa “Curva da Morte”. Lá foram investi-dos mais de R$ 34 milhões, e já são mais de 1100 dias sem acidentes fatais.

Existem mais provas de que a segurança nas es-tradas da região sempre foram prioridade. Atualmente

a rodovia Fábio Talarico passa por obras de duplicação e implantação da terceira faixa. Com custo estimado em R$ 60 milhões, o acesso a São José da Bela Vista está ganhando um novo trevo.

Ainda tivemos investimentos no asfalto do Paiol-zinho, duplicação da rodovia Cândido Portinari, tercei-ra faixa na rodovia Altino Arantes e ainda investimentos que foram repassados à Prefeitura de Franca para as obras que colocaram fi m nas enchentes no Galo Bran-co.

CONSIDERAÇÕES FINAISAtualmente tento o quarto mandato na Assem-

bleia Legislativa e me orgulho de ser conhecido como o “deputado da saúde” e o “deputado sapateiro”.

Sou um político muito participativo que sempre luta pelos interesses de nossa cidade. Atualmente sou presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Infor-mação da Assembleia, que discute assuntos relativos à informação e à inclusão digital, bem como a organização e reorganização de repartições ligadas ao desenvolvi-mento científi co e tecnologia, à inovação e ao ensino tecnológico. Já na Comissão de Assuntos Desportivos, coordeno discussões importantes sobre esportes e re-creação.

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CARGA TRIBUTÁRIA

A carga tributária brasileira corres-ponde a aproximadamente 35% do PIB (Produto Interno Bruto) e isso signifi ca que os cofres públicos re-cebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. Acredito que esses recursos de-veriam voltar para a sociedade em

forma de serviços públicos de qualidade, mas muitas vezes os cidadãos, além de pagar impostos, pagam do bolso por serviços de educação, saúde, entre ou-tros, ou seja, a renda disponível para consumo é ainda menor do que a carga tributária. No caso específi co do nosso Estado, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) é a maior fonte de recursos fi nanceiros, mas também signifi ca uma grande despesa para o setor calçadista de nossa cidade, compromete o custo dos nossos produtos e refl ete sobre a competitividade.

No meu entendimento é necessário promover um debate amplo sobre o tema, reunir com empresá-rios, associações, enfi m, pessoas interessadas, a fi m de colher ideias e depois levá-las ao governo esta-dual, propondo desta maneira algumas mudanças, se-jam nas Leis ou na criação de programas específi cos que possam de alguma forma incentivar cada vez mais a produção.

SEGURANÇAA segurança pública é uma preocupação nacio-

nal. Em nosso Estado, infelizmente, o medo e a inse-gurança fazem parte da vida dos cidadãos, por isso

acredito que este tema deva ser tratado como uma das prioridades de qualquer governo. Como deputado estadual pretendo trabalhar por uma maior integra-ção entre o Poder Público e as Polícias Civil e Militar e Guarda Municipal, garantindo a todos apoio, para aprimorar o patrulhamento e a segurança em geral de toda a população do nosso Estado. Pretendo ain-da, apoiar e incentivar a manutenção permanente de programas de combate às drogas, colaborando com órgãos de segurança em todas as suas ações. Manter o diálogo e discussão com a sociedade civil e demais poderes também é uma das minhas intenções.

INFRAESTRUTURAA infraestrutura é fundamental para o cresci-

mento e o desenvolvimento de qualquer estado. Pre-tendo levar ao Executivo, projetos de modernização, ampliação e recuperação de todas as nossas rodovias e estradas rurais, que são relevantes para o escoamento da produção, principalmente a agrícola. Pretendo dar atenção especial a esta área, quero ajudar a viabilizar projetos e ações referentes ao transporte, mobilida-

Laercinho do Paiolzinho

DEPUTADO ESTADUAL

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LAERCINHO DO PAIOLZINHO NÚMERO DO CANDIDATO11700

PARTIDOPP(Partido Progressista)

BIOGRAFIAMiguel Laércio Matias, 58 anos, nasceu na região do Paiolzinho, registrado em Claraval (MG). Trabalhou na zona rural, foi agricultor, feirante, idealizador e fundador da Associação de Produtores da sua localidade e da Feira do Produtor. Casado, é pai de dois filhos e tem quatro netos. Valoriza a família e a amizade. Atualmente é corretor de imóveis e vereador em seu terceiro mandato. Na Câmara Municipal de Franca trabalha em prol da coletividade, ajudando a aprovar leis. É autor da Lei Complementar nº 180/2011, que proíbe a panfle-tagem desordenada; da criação do adesivo “Não aceitamos panfletos”; e da indicação da Lei que regularizou o desmembramento dos imóveis permitindo o registro nos cartórios. Desenvolveu diversos projetos e ações como a pavimentação da estrada vicinal do Paiolzi-nho e a recuperação de diversas estradas rurais da região, entre elas, a Nego Eloi e Alberto Carraro. Laercinho também conseguiu área de descarte de embalagens de agrotóxicos e coleta de lixo rural.

de urbana e urbanização, bem como apoiar e incentivar estes setores que podem receber estímulos por meio de parcerias público-privada.

Quero ainda propor ideias e tentar viabilizá-las como, por exem-plo, a criação da CDHR (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Ru-ral), que signifi ca o fi nanciamento de propriedades rurais, com até 40 anos

para pagar. Desta forma, as famílias serão incentivadas a ocupar área rural e produzir tanto para o consumo como, principalmente, para comercialização de diver-sos gêneros agrícolas. Enfi m, pretendo movimentar a agricultura no Estado de São Paulo.

CONSIDERAÇÕES FINAISMinha trajetória foi marcada por muita luta e

também por muitas vitórias. A política foi a conse-quência de uma vida voltada para o social, em prol dos mais necessitados. Nestes três mandatos de vereador procurei trabalhar com afi nco, passo a maior parte do dia tentando e, muitas vezes, solucionando problemas da coletividade, para tanto estou sempre presente nas comunidades de base.

Meu objetivo como deputado estadual é dar continuidade aos meus trabalhos, buscando sempre desenvolver projetos, ações e incentivos que possibili-tem a melhoria da vida das pessoas. Quero reafi rmar meus compromissos e assim continuar lutando para que cada um deles seja conquistado. Desta forma a

sociedade francana a qual pertenço terá minha aten-ção especial. Pretendo, por exemplo, apoiar diversos setores como o calçadista e o de vestuário, serviços e comércio, base da nossa economia.

Minha principal bandeira será a agricultura, contudo tenho grande preocupação com a preserva-ção do meio ambiente, e acredito que todo cresci-mento deve ter, sobretudo, ênfase na sustentabilidade socioambiental. Portanto lutarei por ações que esti-mulem tal responsabilidade.

Pretendo trabalhar pela melhoria na saúde, educação, segurança, infraestrutura e tantas outras áreas relevantes aos cidadãos paulistas. Minha inten-ção não é somente fi scalizar o Executivo, mas princi-palmente indicar soluções que possam aos poucos sa-nar as falhas e as defi ciências que nosso Estado possui.

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CARGA TRIBUTÁRIA

Na questão Tributária, vamos atuar os-tensivamente para que o proprietário de uma empresa, seja pequena, de mé-dio ou de grande porte, possa apenas contabilizar o que entra no caixa ver-sus o que gasta com a despesa de ma-terial e com o salário de funcionários para obter seu lucro.

Uma política estadualizada de tributação, com enfoque nos resultados sociais da produtividade (como a geração de emprego e crescimento das empresas) é algo que devemos debater profundamente entre governo, so-ciedade e empresariado.

Como sugeri na sabatina da ACIF com os candi-datos, defendo a formação de um Fórum Permanente de Defesa de Franca, onde a classe política, mensalmente, dis-cutiria com os empresários dos setores industrial, comer-cial e de serviços, as medidas que sejam necessárias para que se confi gure uma parceria entre Capital-Trabalho--Governo. Como representante de Franca na Assembleia também posso atuar de forma a unir deputados paulistas numa Frente Parlamentar em Defesa do Desenvolvimento Econômico, levando tais demandas à Bancada Paulista na Câmara Federal e no Senado.

Já assumi compromisso com as lideranças de que a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços) para a indústria e o vare-jo será alvo de luta permanente a partir de minha posse como deputado estadual.

SEGURANÇAVou ser parceiro de primeira hora do nosso can-

didato a governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pre-tende implantar no Estado o Sistema Detecta, utilizado pela Polícia de Nova Iorque e agora por São Paulo. Vou trabalhar para que Franca seja a cidade modelo do interior a receber a implantação deste sistema.

O enfrentamento do crack é uma questão prio-ritária na cidade. É possível que o governo estadual, em parceria com o município, implante programas neste sen-tido, incentivando projetos que visem o atendimento dos dependentes químicos e seus familiares.

O Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) é um programa de sucesso, mas que infelizmente foi abandonado no atual governo municipal. É preciso que ações como esta sejam complementadas com ajuda do governo estadual.

Outro ponto que merece atenção é a Segurança Escolar. Um plano, não só externo, como existe hoje com a patrulha escolar – contando com a presença constante de órgãos de segurança na Educação - será fundamental que desenvolvamos durante nosso mandato. Há outras frentes em que um deputado pode atuar no quesito Segu-rança. É o que vamos fazer. É nosso compromisso.

Luiz Vergara

DEPUTADO ESTADUAL

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LUIZ VERGARA NÚMERO DO CANDIDATO40500

PARTIDOPSB(Partido Socialista Brasileiro)

BIOGRAFIALuiz Carlos Vergara Pereira tem 55 anos, nascido na Fazenda Barro Preto, em Guapuã, hoje Cristais Paulista. Vergara é casado com Eliene Costa Rios Vergara Pereira, pai de três filhos e avô de três netas. Está no movimento sindical desde 1978, tendo assumido a presidência por cinco vezes do Sinsaúde (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Servi-ços de Saúde de Franca e Região). É dirigente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo por seis vezes. Vergara é vereador de Franca, com mandato entre 1997-2000 e no atual período legislativo (2013-2016). Como vereador e integrante do governo municipal 1997-2004 foi secretário de Saúde, período em que cumpriu todas as metas de indicadores preconizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e ocupou a presidência da empresa Habitação Popular S.A, órgão da Prefeitura de Franca. Licenciado para as eleições, Vergara integra as Comissões de Justiça, Redação, Saúde e Assistência da Câmara Municipal de Franca.

INFRAESTRUTURATenho duas perguntas simples

a fazer aos industriais, comerciantes e prestadores de serviços de Franca: quan-tas vezes nossos atuais deputados se reu-niram com vocês, ouviram suas propos-tas e as levaram ao governo do Estado, nos últimos quatro anos? Qual foi o re-torno que os atuais deputados estaduais

deram às demandas de vocês? É preciso trabalhar em sintonia. Ouvir, afi nar o dis-

curso e lutar para que o governo atenda as demandas, faça as coisas acontecerem.

No perímetro urbano, o governo do Estado pode liberar verbas para várias melhorias da infraestrutura da cidade: recapeamento de ruas, ampliação do abastecimen-to de água e esgoto na medida do crescimento urbano. Ainda é possível obter verbas do governo para a troca e modernização da iluminação pública, o que aumenta a segurança das pessoas e de seu patrimônio.

O escoamento de nossa produção – seja ela indus-trial, comercial ou agrícola - deve encontrar facilidades na forma de melhor sistema rodoviário, menores tarifas e, principalmente, menos burocracia.

O Aeroporto Estadual “Tenente Lund Presotto” deve, defi nitivamente, abrigar voos de passageiros comer-ciais e de carga, contribuindo com o progresso econômico de nossa cidade e não funcionando como mero Aeroclube de Franca.

Na Saúde é preciso valorizar a Santa Casa, o Hos-

pital Allan Kardec, o Hospital do Coração e do Câncer. Como polo regional, devemos receber do governo do Es-tado a devida contrapartida pelos serviços que prestamos.

Dotar Franca da estrutura de cidade grande que ela é será nosso principal plano de trabalho caso tenha o apoio eleitoral necessário para me eleger deputado esta-dual.

CONSIDERAÇÕES FINAISNão sou um candidato de soluções mágicas, pois

acredito que trabalhando com os pés no chão é possível priorizar aquilo que nossos representados desejam.

Firmei um compromisso com a campanha “Voto Nosso” – e por extensão com os empresários liderados pela ACIF – de trabalhar em favor de todas as demandas do setor. Assim vou fazer também com gente comum de nossa comunidade, representada por entidades ou emitin-do anseios individuais.

Creio que para ser um bom deputado, mais do que um escritório no município, é preciso haver a presença fí-sica do representante. Desta forma, além de estar sempre presente às reuniões das entidades e lideranças da cidade pretendo levar avante a proposta de criação do Fórum Permanente de Defesa de Franca, que será o local ideal para se receber, discutir e encaminhar as demandas que interessam a todos nós.

Tive postura fi rme quanto às questões da extin-ção de vagas de estacionamento no Centro e das feiras itinerantes na cidade.

Firmo aqui um compromisso de trabalho com sin-ceridade e a certeza de que juntos seremos fortes.

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CARGA TRIBUTÁRIA

É fato que precisamos de uma reforma tri-butária no Brasil, que faça justiça social e acabe com a guerra fi scal entre os estados da Federação. Mas, na prática, a reforma teve início em 2006, quando o presidente Lula (PT) alterou a lei das micro e peque-nas empresas criando o Simples Nacional. Com isso, desburocratizou a tributação,

criando um imposto único para a cadeia de produção e bens de serviço. Há poucas semanas, a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei do Supersimples, que am-plia o leque de empresas (micro e pequenas) que podem optar pelo Simples. Mais de 450 empresas, que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, podem optar pelo regime de tributação simplifi cado. O que determinará se a empresa pode optar por esse regime simplifi cado será seu porte, e não mais seu ramo de atividade. Com isso, a arreca-dação dos municípios será melhorada ainda mais. Com o advento do Simples Nacional, isso já aconteceu. Em 2006, a arrecadação de Franca com o ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) era de R$ 16,4 milhões. Nas receitas efetivadas em 2013, esse número subiu para mais de R$ 34,5 milhões. Ou seja, uma evolução de 110%, num período em que o IPCA (Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor Amplo) chegou a 45%. Isso aconte-ceu em razão de políticas do governo federal. Quanto à guerra fi scal entre os estados brasileiros, que muitas vezes foi a razão de empresas calçadistas deixarem Fran-ca rumo a outros estados, há uma proposta do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que resolveria a questão: unifi car em 4% as alíquotas interestaduais do ICMS (Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de

Serviços). Apesar de ser uma decisão no âmbito federal, como deputado estadual serei um de seus defensores na Assembleia Legislativa.

SEGURANÇAO direito a vida e a dignidade devem ser elemen-

tos básicos para a existência humana. E é segundo esse conceito que deve ser norteada a segurança pública, que é um direito dos cidadãos e um dever do Estado. Basea- do nisso, tenho propostas concretas para defender na Assembleia Legislativa:

- Retorno para Franca do 190, para facilitar e agilizar a vida das pessoas quando elas precisam acionar a Polícia Militar. O 190 precisa ser descentralizado em todo o Estado;

- A volta para Franca da Delegacia Regional de Polícia, que a cidade perdeu para Ribeirão Preto. Como no caso do 190, Franca não pode fi car dependente de outra cidade;

- Apoio incondicional ao programa “Crack – É possível vencer”, do governo federal, que consiste em combater o uso de drogas, ajudar na recuperação de de-

Márcio do Flórida

DEPUTADO ESTADUAL

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MÁRCIO DO FLÓRIDA NÚMERO DO CANDIDATO13213

PARTIDOPT(Partido dos Trabalhadores)

BIOGRAFIAMárcio César de Souza tem 50 anos, é casado e pai de dois filhos. Nasceu em São Joa-quim da Barra e veio para Franca em 1998. Desde então reside no Jardim Flórida. É bacha-rel, formado pela Faculdade de Direito de Franca, trabalha como oficial de justiça e está licenciado da presidência da Associação dos Servidores do Judiciário. Foi um dos fundado-res da Associação dos Moradores do Jardim Flórida, tendo sido seu presidente, e da Creche Futuro Feliz, do Recanto Elimar. Iniciou sua militância política ainda jovem e participou diretamente da luta pela redemocratização do país e das Diretas Já, em 1984. Em 2012, elegeu-se vereador em Franca pelo PT, tendo pautado seu mandato pela postura firme em defesa do interesse público e das justas causas dos trabalhadores e demais segmentos produtivos da cidade. Aliado da presidente da República Dilma Rousseff (PT) contribuiu de modo decisivo para a viabilização de recursos do governo Federal para Franca.

pendentes e diminuir a violência entre jovens. Nesse sentido, também é im-portante a volta do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). Também apoiar institui-ções que trabalham nessa área;

- Apoio à criação da Força Pau-lista de Segurança, integrando as Po-lícias Militar, Civil e Científi ca com as guardas municipais em cooperação com

a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. Essa inte-gração, fundamental na prevenção e solução de crimes, é um dos itens do programa do candidato a governador Alexandre Padilha (PT);

- Buscar recursos para melhorar a iluminação das ruas de Franca;

- Valorização dos policiais através do pagamento de salários justos e de melhores condições de trabalho, além de equipar e modernizar melhor as polícias. Sem isso, não há segurança pública que se sustente.

INFRAESTRUTURANos últimos anos, o governo de São Paulo nada

investiu na infraestrutura de Franca e região. Até mesmo as obras de construção do novo sistema de captação e tratamento de água para a cidade só estão sendo possí-veis graças ao governo federal, através da Caixa Econô-mica Federal.

Obras de infraestrutura são necessárias em Fran-ca e como deputado estadual vou buscar recursos para viabilizá-las. Vejamos algumas delas:

- Construção de novos pontilhões de acesso à Vila São Sebastião e ao Parque Vicente Leporace, que sofrem com o congestionamento de veículos em horá-rios de pico;

- Nossas estradas vicinais, por onde escoam a produção agrícola, estão em estado precário de conser-vação e precisam de manutenção urgente;

- Duplicação da Rodovia Cândido Portinari, tre-cho entre Franca e Rifaina, campeão em acidentes que ceifam vidas. Com sua duplicação, a segurança aumen-tará;

- É preciso rever o valor dos pedágios e os con-tratos com as concessionárias. Para ir de Franca a Ri-beirão Preto gasta-se mais com pedágios do que com combustível;

- É preciso retomar o transporte de cargas e pas-sageiros por ferrovias, que tem custo mais barato, além de diminuir o trânsito em nossas rodovias.

CONSIDERAÇÕES FINAISA representação política de Franca está desgas-

tada e envelhecida. Por isso, nossa cidade não possui o prestígio que deveria ser dado a uma das maiores cidades do Estado. É preciso dar oportunidade às pessoas com sangue novo e com entusiasmo. Represento essa renova-ção. São Paulo precisa retomar a liderança em todos os sentidos, como melhor educação, melhor saúde, melhor segurança. A oportunidade de este salto em qualidade ser dado é agora, com Alexandre Padilha governador, um homem que já mostrou suas qualidades como ministro dos governos de Lula e Dilma.

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CARGA TRIBUTÁRIA

É preciso completar a cadeia que foi inicia-da com a redução do ICMS (Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Pres-tação de Serviços) para as indústrias de 18% para 8%. É preciso que essa redu-ção chegue até ao fi nal da cadeia, que no caso são os lojistas, para que possa com-pletar o ciclo e ser de fato uma medida

que funcione. Assim como está é um benefício manco.

SEGURANÇA Agilizar o plano de carreira e acelerar a inte-

gração entre Polícias Civil, Militar e Técnica. Quanto maior a integração, melhor a qualidade, efi ciência e ra-pidez do serviço prestado à sociedade. Volta do 190 para a cidade. Franca é uma região administrativa, não tem que ser submissa a Ribeirão Preto. Agilizar o plano de carreira das polícias.

INFRAESTRUTURA

Ampliar o programa “Melhor Caminho”: pro-dutores precisam de estradas rurais e pontes de boa qualidade para escoar sua produção com segurança.

Ampliar a política de turismo (Rifaina, Migue-lópolis, Nuporanga, Batatais, Franca, entre outras ci-dades da região). Novos investimentos promovendo infraestrutura.

Moradia: diminuir o défi cit de vários municípios com a vinda de recursos do Estado para esse propósi-to, por meio do programa “Casa Paulista”, que tem os mesmos princípios do “Minha Casa, Minha Vida”. O Es-tado de São Paulo é rico e tem condições e obrigação

de ajudar as pessoas mais carentes a terem um teto.

CONSIDERAÇÕES FINAISQuero ser deputada estadual para defender os

animais e os protetores que merecem ser reconheci-dos como agentes públicos voluntários, protegidos e incentivados pela administração pública, pelo grande serviço prestado para toda a comunidade. Afi nal, ani-mal também é problema da saúde. O homem hoje em dia tem que entender que o ritmo da natureza é o ritmo da nossa existência.

Como professora, tenho o dever e a obrigação de lutar pela valorização, melhor condição de trabalho e salário dos professores. Outra questão urgente e ne-cessária de mudança é o fi m da progressão continuada, ou aprovação automática, que só serve para produzir gerações de analfabetos funcionais.

Maria Luisa do Cão que Mia

DEPUTADA ESTADUAL

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MARIA LUISA DO CÃO QUE MIA NÚMERO DO CANDIDATO51907

PARTIDOPEN (Partido Ecológico Nacional)

BIOGRAFIAMaria Luisa Pereira Rosa nasceu em 1963, na cidade São Paulo. Casada, mãe de um filho e avó uma vez. Professora, formada em Ciências Física, Exata e Biológica, efetiva da rede Estadual de Ensino há 23 anos. Trabalha em prol dos animais abandonados há mais de 30 anos. Fundadora há mais de 10 anos do grupo de apoio a animais abandonados Cão que Mia, onde todos os sábados é montada uma feirinha de doação e adoção de animais abandonados. Como protetora, resgatou, recuperou, castrou e doou milhares de animais e continua atuando ativamente em favor desses seres indefesos e importantes para a humanidade. Concorreu em 2012 a vereadora, obtendo expressivos 2.633 votos.

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CARGA TRIBUTÁRIA

O Brasil hoje é um dos países que tem uma das maiores cargas tributá-rias do mundo, sem, contudo, dar aos empresários e trabalhadores o devido retorno que se espera. Trabalha-se muito e o retorno é, infelizmente, muito pequeno. Isso, inclusive, é a causa de muitas em-

presas não conseguirem sobreviver por mais de um ano: o empresário abre seu negócio, cheio de fé, cora-gem, muitas vezes otimista, no entanto, sem o amparo governamental que precisa para resistir a esse início que, para muitos, é crucial. É necessário que a Re-forma Tributária seja votada imediatamente. É preciso medidas que venham reduzir os impostos, desonerar esse empresário para que ele possa crescer e investir na produção, na capacitação de seus colaboradores e, por fi m, ter fôlego para continuar no mercado que é competitivo e muitas vezes até desleal.

SEGURANÇAÉ preciso trabalhar a estrutura familiar, com

crianças na creche, na escola, geração de emprego, casa própria, transporte e saúde. Quando esses itens essenciais não são oferecidos, nós passamos a ter problemas na segurança. Por exemplo, no combate às drogas nós já avançamos bastante, mas precisamos ir mais longe. Precisamos implantar nas escolas progra-mas de orientação às nossas crianças, adolescentes e jovens, mostrando a eles os perigos e consequências do consumo das drogas. Dessa forma, conseguiremos reduzir o consumo e consequentemente ter mais se-

gurança em nossas cidades. Sou a favor da redução da maioridade penal, se o menor teve a capacidade de cometer um crime, tem que ser julgado e pagar pelo crime que cometeu. Só quem já teve vítimas na família envolvendo menores infratores pode entender o que estou dizendo.

É muito triste você ser vítima de um bandido, e saber que ele não foi julgado e nem está preso porque é menor. Isso precisa mudar em nosso país. O cidadão precisa ter a segurança de sair de casa, e lhe ser asse-gurado o direito de ir e vir, sem nenhum problema. As Polícias Militar e Civil trabalham com um efetivo mui-to pequeno, precisamos aumentar. A ausência desses profi ssionais nas ruas traz a sensação de insegurança, e isso não é bom. Vou trabalhar pela valorização dos policiais civis e militares, que em início de carreira, hoje no Estado ganham muito pouco.

INFRAESTRUTURAFranca hoje está com quase 350 mil habitan-

tes, não é mais aquela cidadezinha do interior, onde os investimentos podem esperar pela boa vontade

Pastor Otávio Pinheiro

DEPUTADO ESTADUAL

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PASTOR OTÁVIO PINHEIRO NÚMERO DO CANDIDATO14777

PARTIDOPTB(Partido Trabalhista Brasileiro)

BIOGRAFIALuis Otávio Rodrigues Pinheiro, mais conhecido como Pastor Otávio, nasceu em Franca, no dia 15 de agosto de 1962. É filho de Olívio Rodrigues Pinheiro e Zoraide Maria da Silva Pinheiro, casado há 32 anos com Marcionília Morais de Oliveira Pinheiro com quem teve quatro filhos. É formado em Teologia pelo STPLM (Seminário Teológico Paulo Leivas Ma-calão) de Brasília (DF), cursou Biologia na Faculdade Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, e atualmente é aluno da Fatec Franca, onde cursa Gestão Industrial. Sua participação na política começou em 1992, quando disputou pela primeira vez uma vaga para a Câmara Municipal. Em 2008, Pastor Otávio Pinheiro foi eleito vereador com 2.999 votos, tornan-do-se o primeiro vereador da cidade eleito com o apoio da Igreja Assembleia de Deus de Franca. Sua dedicação na Câmara Municipal foi reconhecida pela população. Em 2012, obteve a expressiva votação de 4.084 votos, sendo o segundo vereador mais votado na cidade.

dos governantes para que aconteçam. Precisamos de representantes que te-nham a garra, a coragem e a vontade de fazer as coisas acontecerem. Não dá para fi car esperando simplesmen-te pela boa vontade política. É preciso cobrar, ir atrás, insistir e conquistar as melhorias que a cidade precisa. Nós não podemos nos esquecer de que a nossa cidade é a sede de uma região

de grande desenvolvimento que abrange cidades do nosso Estado e também do sul de Minas Gerais. As ro-dovias da nossa região precisam ser duplicadas como a Ronan Rocha até a divisa com Minas Gerais. Essa ro-dovia já fez muitas vítimas e matou muitos francanos. A Nelson Nogueira e a Fábio Talarico também preci-sam de duplicação e, não bastam alguns quilômetros, é preciso duplicá-las até Ribeirão Corrente e até São José da Bela Vista, respectivamente.

A rodovia João Trafi cante, que dá acesso a Ibi-raci (MG) também necessita de duplicação. A Cândido Portinari, que será duplicada até a entrada de Jeriqua-ra, precisa ser duplicada até Rifaina. Isso é investir para a segurança da nossa população. Não podemos consentir que vidas continuem a ser ceifadas da ma-neira que está. A construção do viaduto na avenida Champagnat, a solução para o trânsito na entrada do bairro São Joaquim e na Vila São Sebastião são inves-timentos que já deveriam ter sido feitos. Como não fi zeram irei trabalhar para que sejam feitos o mais rá-pido possível.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Quero agradecer à ACIF por esse espaço de-

dicado a mim e aos demais candidatos da nossa ci-dade. Acho fundamental que a população conheça os candidatos e as propostas de cada um, para cada se-tor da nossa sociedade. Meu compromisso maior é o trabalho, não sou a favor de se gastar altas somas de dinheiro para fazer campanha política. O candidato tem que conquistar votos pelas propostas, pelo seu caráter, pela sua postura, pela sua moral.

Analise o currículo, o passado e a atuação do candidato antes de decidir em quem votar. Não sou a favor da descriminalização do aborto e da maconha, acho que é hora de renovarmos os quadros políticos do nosso Estado, com gente nova, com novas propos-tas e novas ideias. Diga não ao aborto, não às drogas, não à corrupção. Sim à vida, sim à família, sim à hones-tidade. A família em primeiro lugar!

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CARGA TRIBUTÁRIA

Todos sabemos da necessidade de, e da demora que temos encontrado para, uma reforma tributária, algo a cargo da Câmara Federal. O retorno dos impos-tos precisa ser melhor e mais efi ciente. A cobrança, mais justa. A qualidade dos serviços oferecidos à população é infi ni-tamente inferior ao que se taxa.

É a falta de uma reforma tributária em âmbi-to federal que provoca ações de defesa do Estado de São Paulo, como a fi xação do diferencial de alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), um subtema importante dentro deste tema da Carga Tributária. Observemos com uma abordagem simples, porém provocadora de refl exão.

O governo de São Paulo, na ânsia de proteger um pouco sua indústria da sanha de outros entes fede-rativos, estabeleceu essa alíquota para evitar que ain-da mais empregos cruzassem as fronteiras estaduais. É bem verdade que uma parcela de empreendedores, em especial aqueles na faixa dos micro e pequenos empre-sários, foi prejudicada. No entanto, o dilema entre uma medida de resguardo e a preservação do regime simples de recolhimento de impostos é cruel.

A solução defi nitiva para esse e outros impas-ses não está nas medidas pontuais. Está na reelabora-ção dos parâmetros tributários do país, alterando itens importantes da base dos recolhimentos e destinações também. Não é plausível, por exemplo, que o Estado de São Paulo receba de volta, em investimentos, 10% ou menos daquilo que envia em tributos ao orçamento da União.

SEGURANÇA Não há dúvidas de que a garantia de Segurança

é algo que começa na sociedade que a deseja. A solu-ção para a questão envolve educação, cultura, aspectos sociais e culturais, em ações que necessitam de tempo para execução e de ainda mais prazo para que mos-trem seus efeitos. Enquanto isso, uma atuação imediata é mais do que necessária.

Tenho me esforçado por melhorias na Seguran-ça. A construção da nova sede da 6ª Companhia da Polícia Militar, ao lado da Rodoviária, e a construção de um canil para a PM de Franca, ambas em andamento, são frutos de minha atuação.

Poucas pessoas sabem da minha ação quando de mudanças no ALE (Adicional de Local de Exercício) da PM em todo o Estado. Antes, o adicional tinha três níveis. Sua uniformização benefi ciou policiais de mais de 600 municípios, em especial do interior. Depois do pedido do comandante Coronel Álvaro Batista Camilo, fui um interlocutor junto à Casa Civil para que o novo modelo fosse aceito.

Em junho agora, o governador Geraldo Alckmin anunciou medidas para valorizar o trabalho policial,

Roberto Engler

DEPUTADO ESTADUAL

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ROBERTO ENGLERNÚMERO DO CANDIDATO45156

PARTIDOPSDB(Partido da Social Democracia Brasileira)

BIOGRAFIARoberto Carvalho Engler Pinto tem 71 anos, é casado, pai de quatro filhos, avô de seis ne-tos, e tem longa trajetória de dedicação e trabalho por Franca. Professor desde os 16 anos, concluiu doutorado em Matemática pela USP, em 1980. Antes disso, já havia lecionado no antigo Ateneu de Franca, na EE Torquato Caleiro, na própria USP e na Unesp. “A Educação permeou a minha vida desde sempre, inclusive na política. Foi com votos de meus alunos e ex-alunos que me elegi vereador, em 1982”, revela Engler. Em 1990, vence a eleição para deputado estadual. Já em 1991, assume, pela primeira de quatro oportunidades, a lideran-ça do PSDB na Assembleia Legislativa. Nos mandatos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra foi relator do Orçamento do Estado de São Paulo por nove vezes. Atualmente, cumpre seu sexto mandato como deputado estadual. “Acredito na função de deputado como um instrumento da comunidade, das pessoas. É por isso que procuro me colocar à disposição sempre”, afirma.

como o reajuste salarial acima da infl a-ção, que prevê aumento de 8% para po-liciais militares e 6% para os científi cos e civis (com exceção dos delegados) e contempla também os inativos e pen-sionistas. Desde 2011, a Polícia Militar já conta com 47,5% de reajuste, bem acima da infl ação, de 19,8% no período. Os delegados contam com aumento de

72,8% (ganho real de 44,3%) e os investigadores e es-crivães, com 55,5% (ganho real de 29,9%). As demais carreiras policiais, inclusive as da Polícia Técnico-Cien-tífi ca, possuem reajuste acumulado de 44,8%, com ga-nho real de 20,9%.

Ainda há muito a fazer, sem dúvida. Segurança é uma área em que é preciso melhorar constantemente.

INFRAESTRUTURA O tema Infraestrutura é amplo. Podemos avaliar

como infraestrutura ações importantes de educação, incrementos da logística regional e melhorias no sis-tema de transporte (tanto rodoviário quanto urbano), ou mesmo ações sociais e de saúde, entre tantas ou-tras. Formar recursos humanos, disponibilizar artérias compatíveis com a demanda de deslocamentos de pes- soas e de produtos, propiciar condições dignas de vida à comunidade são todas preocupações que envolvem infraestrutura.

No entanto, neste tema, em específi co, gostaria de destacar um esforço em curso, que está mais ligado ao signifi cado comum de infraestrutura e que precisa

ser concluído: a retomada de nosso Aeroporto “Lund Presotto”.

O governo do Estado de São Paulo já investiu, com nossa intermediação, cerca de R$ 10 milhões no aeroporto de Franca. A reforma e ampliação signifi cou aumento considerável do terminal de passageiros, me-lhorias na pista, equipamento de segurança. Embora um reforço de equipamentos da torre de controle ain-da seja meta a alcançar, o aeroporto está em condições de receber voos comerciais, algo cogitado já para este ano, mas que não se concretizou. Essa é uma meta que seguimos e seguiremos buscando. É preciso ressaltar que voos comerciais em Franca não signifi cam apenas comodidade para quem viaja, mas sim, impulso para nossa economia, gerando ganhos de renda, turismo, negócios e, no fi m de todo o processo, lucros e em-pregos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Amigos, agradeço à ACIF pela campanha “Voto

Nosso” e pelo espaço oferecido. Tenho uma trajetória de realizações e uma história de defesa dos interes-ses de Franca. Chego a este momento de avaliação por parte da população com a tranquilidade de que tenho feito o meu melhor. Minha concepção da função de um deputado, como sempre digo, é a de um instrumento a serviço das comunidades e das pessoas. É o que busco ser. E o que busco fazer é obter resultados nessa tarefa, nem sempre simples. Peço que avaliem com critério e escolham, com consciência, um candidato de Franca. Fi-carei extremamente honrado se esse candidato for eu.

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CARGA TRIBUTÁRIA

Este foi o primeiro compromisso que assumi quando resolvi ser candidato a deputado estadual. O presidente do meu partido aqui em Franca, que é da cidade, que tem no co-mércio a sua atividade de trabalho e luta no dia a dia com este emaranhado de legislação fi scal, me fez assumir que lutaria para baixar esta absurda carga tributária que aí está. Foi

a condição principal para me apoiar nesta empreitada.Um dos projetos que iremos abraçar é a Deso-

neração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços) que incide nos remédios. Essa desoneração já acontece nos medicamentos de uso veterinário.

Só para dar um exemplo: no caso dos medicamen-tos genéricos, que já são mais baratos, a economia chega-ria a 33%. Um remédio que custa R$ 30 cairia para R$ 20.

Com relação ao diferencial de alíquota no Simples Nacional é uma vergonha esta guerra fi scal entre os esta-dos. Minas tem um percentual, Alagoas quer atrair empre-sas e resolve baixar ainda mais, Goiás faz uma parceria e as empresas podem abater até 75% do que iam pagar de ICMS se fi zerem construções.

E aí o Estado de São Paulo, que é o maior em arre-cadação do Brasil, fi ca perdendo as empresas para outros estados. E as micro e pequenas empresas fi cam enroladas para pagar essas guias deste diferencial que ocorre entre os estados. Haja serviço para os contadores porque a cada dia são editadas novas normas para mais recolhimento de impostos.

Uma coisa que sei fazer e vou trabalhar para isso é ouvir da população, dos empresários, as suas necessida-

des. Prometo ser um representante digno, que o eleitor irá se lembrar que me ajudou a chegar lá. Coisa que não acontece hoje.

SEGURANÇAA segurança é um dos temas que a população mais

tem debatido comigo em minhas caminhadas.Como um deputado pode ajudar nesta questão?Temos que cobrar das autoridades mais efetivo

policial, que é uma das necessidades mais urgentes. De-pois, temos que solicitar investimento no treinamento destes ofi ciais.

Outra coisa que sempre imaginei é a terceirização para o setor privado das penitenciárias. O preso tem que trabalhar para se manter. Não pode ter ociosidade na pri-são. Tem que ter trabalho.

A iniciativa privada construiria as penitenciárias voltadas para o trabalho rural ou industrial e o preso que for destacado para cumprir a pena nesta prisão gozaria de alguns benefícios como redução da pena por dia tra-balhado, salário remunerado por produção, entre outros. Temos ainda que destacar a morosidade da Justiça. A po-

Tony Hill

DEPUTADO ESTADUAL

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TONY HILL NÚMERO DO CANDIDATO33123

PARTIDOPMN(Partido da Mobilização Nacional)

BIOGRAFIAAntônio Jorge de Souza, 38 anos, casado, pai de dois filhos, radialista há mais de 20 anos, locutor de rodeios, apresentador de televisão. Trabalhou em várias emissoras de rádio, passando pelas cidades de São Paulo, Jundiaí, Sacramento e Franca. Apresentou por cinco anos os programas “Viola de Prata” e “Brasil Sertanejo” na TV Record Regional. Está há 8 anos apresentando o programa de rádio “Brasil Sertanejo” na 91,1 – Studio 1. Mora em Franca há 25 anos, cidade que escolheu para constituir sua família. Preocupado com a atual situação do País colocou seu nome à apreciação do partido PMN, onde está filiado desde 2010, para candidatura a deputado estadual. Com ideias inovadoras e concretas, sua intenção é trabalhar muito, unir forças para ajudar a resolver os problemas da saúde, educação e segurança no nosso Estado. Quer trabalhar junto com o povo, ouvir suas rei-vindicações, diminuir a distância entre o parlamentar e o eleitor.

pulação acha muito demorada a solução dos crimes, o que dá a impressão de impunidade.

Cometeu crime, tem que dar o amplo direito de defesa, julgar e, se for condenado, tem que cumprir a pena.

A população está muito preocu-pada também com os roubos em resi-dências. Cada vez mais estão investindo em segurança eletrônica. Até quando fi -

caremos reféns desta situação? A polícia prende e a Justiça manda soltar. Assim não dá... Temos que instituir a Tole-rância Zero. Não importa o crime: cometeu tem que pa-gar. Quem praticar tem que saber que vai haver punição.

INFRAESTRUTURANo Estado de São Paulo as condições de infraes-

trutura até que são boas. Temos boas estradas – as me-lhores do Brasil. Temos o Porto de Santos. Temos bons armazéns – prova disso é a construção da nova unidade da Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecua-ristas) em Cristais Paulista. Em muitos casos fora de São Paulo é que as coisas não andam boas.

Temos que atuar como deputados na fi scaliza-ção dos desvios que ocorrem. As concessionárias destes serviços estão cumprindo o seu papel? Os pedágios não podem fi car mais baratos? As tarifas aduaneiras e os de-sembaraços fi scais não estão sofrendo distorções e pri-vilégios?

Temos ainda que incentivar o transporte públi-co de qualidade em todas as regiões, principalmente nas

grandes cidades. O governo tem que abrir mão e desone-rar alguns tributos dos veículos que prestam a esta função de transporte público. Sou favorável à “Tarifa Zero” no transporte público, mas alguém tem que pagar esta conta. Tem que haver um amplo estudo e discussão em torno do assunto. Do jeito que a coisa caminha não teremos condi-ções de trafegar com nossos carros daqui a algum tempo, principalmente nos grandes centros. Temos que priorizar o uso do transporte de massa como o metrô.

Tem ainda a questão de investimento em hidrovias e ferrovias para melhorar o escoamento da produção. Não podemos mais priorizar o uso de veículos automo-tivos.

CONSIDERAÇÕES FINAISQueremos agradecer a ACIF e toda sua diretoria

pela acolhida que tivemos. Parabenizar a Entidade pela rea- lização e envolvimento nas questões políticas de nossa cidade.

É fundamental que o cidadão saiba quem vai re-presentá-lo na Assembleia Legislativa. Quando entrei no PMN há 4 anos não preocupei com quantidade de votos que seria preciso para me eleger. Todo candidato tem que trabalhar, disputar os votos, divulgar suas propostas, con-quistar o eleitorado. Sem votos não tem como se eleger.

Como todo mundo faz, também fazemos nossas contas e a meta da coligação “Projeto Vitória” (PTC, PTN, PT do B, PSL e PMN) é fazer de três a quatro de-putados estaduais. E eu só sei que pretendo ser um deles.

“É eu bem!”. Podem ter certeza. Para renovar de vez: Tony Hill – 33123.

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CARGA TRIBUTÁRIA

É notório que a indústria calçadista de Fran-ca está em crise. O fechamento da Tenny Wee, deixando 400 trabalhadores desem-pregados e a anunciada queda de produ-ção em todo setor, não nos deixa mentir.

No que um deputado estadual pode contribuir para solucionar esse pro-blema?

Em primeiro lugar, lutar para zerar o ICMS (Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) de itens básicos como produtos de higiene, alimentos, vestimenta (e, portanto, calçado). Com isso, o custo de produção fi ca mais baixo, os trabalhadores fi cam com mais poder de compra e o mercado interno é aquecido.

Em segundo lugar, é necessário pensar numa re-forma tributária, em que a cobrança de impostos seja equilibrada, já que hoje os muito ricos no Brasil pagam menos impostos do que os mais pobres, do ponto de vista proporcional. Basta lembrar que todos os produ-tos são taxados no comércio ao mesmo tempo em que jatinhos e helicópteros têm isenção fi scal! Essa reforma, de responsabilidade tanto da esfera federal quanto es-tadual, passaria por taxação de grandes fortunas (como seria o caso de cobrar impostos dos tais helicópteros, ta-xar quem tem imóveis parados para fi ns de especulação imobiliária), fi m da taxação sobre o consumo e cobrança de impostos sobre os lucros de transnacionais (que hoje levam todo o lucro extraído de nosso país).

SEGURANÇASegurança pública para nós só é possível com

garantia de direitos sociais, redução das desigualdades sociais e respeito aos direitos humanos. É de senso co-mum a urgente necessidade de se investir em educação pública, saúde, cultura, lazer e tantos outros direitos, tal como é urgente se reduzir as desigualdades sociais com melhores salários e condições de trabalho para os bra-sileiros.

No entanto, pouco se discute a necessidade da Desmilitarização da Polícia Militar e a legalização das dro-gas como políticas de segurança pública!

Segundo pesquisa feita pelo portal UOL e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 70% dos policias são favoráveis à desmilitarização da PM. E o que signifi ca desmilitarização? Como muitos acham, não se trata de desarmar os policiais, mas de tornar toda a polí-cia Civil, do ponto de vista constitucional, transformando todas as polícias num único grupo social, com formação civil e não militar. Os policiais nesse regime não seriam obrigados a se submeter a hierarquias e seriam prepa-rados para lidar com a sociedade civil e não tratar a po-pulação como inimigo em potencial, como é o caso da Polícia Militar.

Ulisses Pinheiro

DEPUTADO ESTADUAL

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ULISSES PINHEIRO NÚMERO DO CANDIDATO50270

PARTIDOPSOL(Partido Socialismo e Liberdade)

BIOGRAFIAUlisses Pinheiro Lampazzi, 26 anos, nasceu em Franca, cidade onde sempre morou. For-mado em história pela Unesp Franca em 2009, começou a trabalhar na rede particular de ensino em 2010, e atualmente leciona História, Literatura, Sociologia e Filosofia no ensino médio e cursinhos do município e região. Concluiu o mestrado em História pela Unesp Franca em 2013. Iniciou na adolescência seus trabalhos literários, e em dezembro deste ano lançará seu primeiro livro de poemas “Escreva, Poeta”.Iniciou sua militância política na adolescência, atuando em movimentos sociais. Em 2012 lançou uma revista cultural na cidade, a VAPO!, que com humor e cultura buscava repen-sar as possibilidades artísticas e políticas de Franca. Divulgador da cultura regional, Ulisses continuou sua atuação política em movimentos sociais, com destaque ao “Fora São José” e “Tarifa Zero”. Filiou-se ao PSOL no início de 2013. Desde então, tem participado da dire-ção do partido na cidade.

Quanto à legalização das drogas, ela permitirá controlar o tráfi co, um dos principais geradores de violência. Com o Estado regulamentando o uso de drogas (como hoje já é feito com ál-cool e tabaco), acaba-se com o poder econômico dos trafi cantes e se tem a possibilidade de tratar os dependentes químicos em estado de risco como caso de saúde pública e não de polícia.

INFRAESTRUTURA

No que diz respeito à infraestrutura, nossas prin-cipais propostas são a “Tarifa Zero” para todo transpor-te público e o fi m dos pedágios intermunicipais.

A “Tarifa Zero” consiste em zerar as tarifas para todo o transporte público urbano. Do ponto de vista econômico, suas principais vantagens são: os usuários de transporte público economizarão 20% dos seus salá-rios, aumentando seu poder de compra e o fato de que as indústrias terão de gastar menos com transporte de seus funcionários. Outras vantagens importantes são nos quesitos ambientais e de saúde pública porque com a diminuição de número de carro nas ruas, emitem-se menos gases poluentes e com menos trânsito ocorrem menos acidentes (que são o segundo maior caso de in-ternação no SUS).

E como é possível implantar a “Tarifa Zero”? Basta criar empresas públicas de transporte, fi nanciadas por impostos progressivos. Em âmbito estadual, pode-ria cobrar IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos

Automotores) progressivo daqueles que têm mais de um automóvel, por exemplo.

As vantagens infraestruturais do fi m dos pedágios são claras: diminuindo-se o valor dos pedágios, diminui- se também o valor do transporte das mercadorias. Para isso, basta investir bem o IPVA, que hoje é usado para sustentar as máfi as do transporte paulista.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O coletivo de pessoas que compõem a nossa can-didatura já está nas ruas lutando por direitos e fazem, em sua maioria, parte dos movimentos sociais da cidade, como o movimento “Tarifa Zero” (que luta pelo trans-porte público) e o “Fora Alexandre” (que vem lutando pelo impeachment do prefeito Alexandre Ferreira).

Também não recebemos dinheiro de empresas privadas, como empreiteiras, o que permite que possa-mos defender livremente nossas ideias e os anseios dos eleitores, e não dos fi nanciadores de campanha.

Além disso, não pagamos nenhum militante para fazer nossa campanha. Só estão engajados em nossa campanha aqueles que de fato acreditam nela. Quando vamos para a campanha nosso lema é “Não recebo nem um real, tô na rua por ideal!”.

São esses fatores, somados a nossas propostas ousadas, que fazem nossa campanha única e diferente na cidade. Contribua com a nossa campanha curtindo nossa página no facebook (facebook.com/ulissespinheiropsol), visitando nosso site (www.ulisses50.com.br) e divulgan-do a candidatura para os amigos. A luta e a poesia para nascer um novo dia!

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José Alexandre Carmo Jorge e Onofre Trajano, idealizador do `Voto Nosso`

Os cinco candidatos a deputado federal durante o primeiro encontro do `Voto Nosso`

Alberto Carraro Fernandes, presidente do Conselho Deliberativo da ACIF

Parceiros do `Voto Nosso`: José Carlos Brigagão, do Sindifranca; Marcos César Pimenta e José Dias Américo, da Assescofran; Alberto Rocchetti Netto, da Cocapec; José Alexandre; Michel Saad, do Sindicato do Comércio Varejista; Saulo Pucci e Heber Pereira Júnior, do Ciesp; Ivan da Cunha Sousa e Lincon Duarte de Andrade, da OAB

Os 11 candidatos a deputado estadual durante encontro na ACIF

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Marcelo Carraro Rocha, coordenador do `Voto Nosso`O jornalista Chico Ferreira mediou um dos encontros

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