revista viver bem - ediÇÃo 18 - set/out 2013

Mulheres mudam de vida ao encarar de frente

a luta contra a doença

Câncerde mama

aLIMENTaÇÃOUm raio x das

“berries”, as frutinhasdo momento

ENTREVISTaGabriela Pugliesi

compartilha dicaspreciosas para

viver bem

aUTOSSaBOTaGEMO que fazer quando

você mesmo é o seu maior inimigo?

ANO 5 | EDIÇÃO 18 | SET/OUT 2013

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Expediente

Escolhi esse trecho da canção de Caetano Veloso para reforçar o quanto é importante cuidar de quem a gente gosta, de quem a gente ama. Responda rápido, sem pensar: quem é a pessoa que você mais ama nesse mundo?

Seu filho? Sua mãe? Seu pai? Seu marido? Sua esposa? Quem está no topo da escala? Só vale escolher uma pessoa.

Estou aqui na torcida para que você não tenha escolhido nenhuma das alternativas anteriores e tenha respondido, sem culpa, que a pessoa que mais ama é VOCÊ mesmo. Sou mulher, mãe, filha, esposa, profis-sional. Sei o quanto temos que cor-rer para dar conta de tantas tarefas. Porque pra gente não basta fazer, tem que fazer bem feito, tem que fazer perfeito. E seguimos nessa rotina ma-luca, muitas vezes, descuidando do mais importante, a nossa saúde.

Nossa reportagem de capa é um convite para as mulheres que ainda não se colocam no topo da lista de prioridades de suas vidas reavaliarem seus conceitos. Contamos a histó-ria de três mulheres que se depara-ram com o diagnóstico de câncer de

mama em suas vidas e, a partir daí, mudaram completamente seu jeito de viver. A advogada Ariadna Ribei-ro Dantas e a procuradora do Estado Idaísa Fernandes já venceram essa luta. A empresária Fabiana Gondin, que estampa a nossa capa, ainda está em tratamento. Mudou seus hábitos, seus pensamentos, seus sentimentos. A cura é só uma questão de tempo.

Essa edição rosa da Viver Bem em Revista traz ainda uma entrevis-ta especial com a blogueira Gabriela Pugliesi, um manual para acabar com a autossabotagem e várias dicas para promover a saúde e qualidade de vida da sua família inteira.

Mas o convite maior e mais im-portante é feito para você. Se ame, se cuide! O seu exemplo, esse sim, vai ser a maior ferramenta para cuidar das outras pessoas que também são importantes, e necessárias, para a sua felicidade plena.

Boa leitura!

Juliana [email protected]

@jufariasgarcia

Edição nº 18 | set/out 2013

Direção geral

Juliana Garcia e Patrícia Guedeville

Coordenação editorial

Juliana Garcia

Textos

Taciana Chiquetti

Revisão

Márcia Melo

Fotos

Sueli de Souza

Projeto Gráfico

Carlos Soares

Diagramação

GR Design Editorial

www.grdesigneditorial.com.br

Comercial

GGTec Produções

Impressão

Impressão Gráfica

Tiragem

10.000 exemplares

Fale conosco

84 3213.8592 / 9451-4142

[email protected]

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Quando a gente gosta é claro que a gente cuida

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FitnessCrossfit, a modalidade que conquistou os natalenses

equilíbrioTetha healing e o poder do auto-conhecimento

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Modelo: Fabiana Gondim

Foto: Sueli Souza

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Gabriela Pugliesi é nossa entrevistada desta edição

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Mais qualidade de vida

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01. Equipe do Studio Bodyfit

mais uma vez marcou presença

02. Aula de Jump Show com a We!

Academias

03. Aula de ritmos com a Sete

Entretenimento

04. Os professores da Crossfit

Stylo inovaram utilizando côco

verde na aula

05. Professores da rede We!

Academias

06. Diversão garantida no espaço

infantil

07. Até Sr. Manoel Etelvino, pres.

do Grupo Nordestão, aproveitou

as atrações do espaço infantil

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O Circuito Qualidade de Vida Nordestão movimentou a cidade e proporcionou um fim de semana inesquecível para milhares de pessoas, entre atletas profissionais e amadores. A terceira edição do evento atraiu cerca de 15 mil pessoas, nos dias 14 e 15 de setembro, que foram partici-par das provas de corrida, caminhada e passeio ciclístico ou aproveitar os serviços da arena qualidade de vida e do espaço infantil. Mais uma vez, o

Conexão Viver Bem esteve presente nessa festa da saúde e bem estar. Este ano, foram 8 horas de exercícios com aulas de variadas modalidades. No sábado seguinte ao evento, o progra-ma Viver Bem exibiu uma edição es-pecial com tudo o que aconteceu no Circuito Qualidade de Vida Nordes-tão 2013. O programa está disponível no site www.guiaviverbem.com.br e no nosso canal no yotube (www.you-tube.com/tvviverbem).

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#guiaviverbem

Viver Bem é o que todo mundo quer!

A última pesquisa do Ibope reve-lou um crescimento de mais de 100% na audiência do Programa Viver Bem. Passamos de 4% para 11%. A cada se-mana, aproximadamente 125 mil te-lespectadores estão sintonizados na Tv Ponta Negra, afi liada do SBT no RN, para acompanhar dicas de saúde, be-leza, alimentação saudável, atividade física e bem estar. O programa Viver Bem é exibido aos sábados, às 9h. To-dos os vídeos também são disponibili-zados no www.guiaviverbem.com.br e no www.youtube.com/tvviverbem

SUA OPINIÃO

“Escrevo para parabenizar pelo

belo trabalho realizado com a Re-

vista Viver Bem. Recebi aqui em

Mossoró o exemplar de jul/ago e

fiquei feliz em ver um produto tão

bem acabado. Fotos, diagramação,

tratamento de imagens e textos.

Parabéns a toda a equipe pelo ex-

celente trabalho!”

Moisés albuquerque, por email

“Parabéns pela entrevista com Flá-

vio Gikovate. Uma reflexão e tanto.

Meu sonho é que as pessoas pa-

rem de se preocupar mais com o

que os outros pensam do que com

o que elas realmente são. Ansiosa

para a próxima edição.”

Keite Hilton, por email

“Estou escrevendo para agradecer

pela reportagem do dia dos pais.

Desde que me separei da minha

mulher, andava muito afastado dos

meus dois filhos e senti até inveja

dos pais que foram entrevistados.

Para mim, a presença do pai não

era tão importante. Hoje percebi

que estava errado e estou buscan-

do a cada dia ficar mais próximo

dos meus filhos.”

Caio Willian, por email

“Gostei do alerta para os pais. Pre-

sentes não substituem a presença,

o carinho, o afeto e nenhum segun-

do que você fica ausente da vida do

seu filho. Parabéns!”

Lidia Furtado, por email

O que você faz para melhorar sua saúde e qualidade de vida pode inspirar outras pessoas a viver bem, sabia?

Que tal compartilhar suas fotos com a hashtag #guiaviverbem no Instagram?

Do Instagram, sua foto pode vir pa-rar aqui nas páginas da Viver Bem em Revista.

A @anapitta comprovou o poder do pilates para quem busca alongamento.

@lorena_laurentino aderiu aos smoothies para

começar bem o dia.

@prog_viverbem

PROGRaMa VIVER BEM - SÁBaDO, 9H, TV PONTa NEGRa (SBT-NaTaL/RN)SITE: WWW.GUIaVIVERBEM.COM.BR - TWITTER: @PROG_VIVERBEM

FaCEBOOK: WWW.FaCEBOOK.COM/GUIaVIVERBEM - WWW.YOUTUBE.COM/TVVIVERBEM

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Pergunteao personal

Luciene MedeirosEducadora física forma-

da pela UFRN, pós-gradua-

da em fi siologia do exercício.

É bailarina profi ssional,

professora de fi tness e atua

como personal trainner na

rede We! Academias.

1. na minha academia tem aquele simulador de remo. É verdade que ele trabalha o corpo inteiro? Quero emagrecer, posso substituir a esteira pelo remo?

Valéria Jeane – por email

O simulador de remo é um ótimo exercício, prin-cipalmente para o trabalho de costas, braços, pernas e abdômen. Para um trabalho de perda de peso eu não indicaria a substituição, mas sim uma complementa-ção com a esteira.

2. tem algum exercício para eliminar aquela gordu-ra que fi ca nas costas, na marca do sutiã?

Brenda Pires – por email

Na literatura não conheço um exercício que eli-mine exclusivamente a gordura localizada das costas, apenas faz referência aos exercícios aeróbicos, que na sua efi ciência ajudam a reduzir os níveis de gordura no organismo como um todo.

3. Fazer abdominais com fi tball garante melhores resultados?

Antônio Luís – por email

O fitball é um grande aliado no trabalho abdo-minal devido a uma maior angulação que a bola permite o aluno no decorrer do movimento. Esse trabalho pode ficar mais intenso ainda de for adi-cionada uma carga de, por exemplo, 1kg, 2kg, 3kg ou até mais, dependendo do grau de treinamento que esse aluno tiver.

4. no poledance o trabalho é aeróbico ou localiza-do? e quais os benefícios dessa modalidade?

Kaline Monte – por email

Na realidade, existe um trabalho muscular loca-lizado de bastante intensidade com mais ênfase nos músculos dos braços, tronco e abdômen e nos mús-culos adutores das pernas. Um outro benefício para as mulheres é o condicionamento cardiorrespiratório que é adquirido durante os treinos coreográfi cos.

5. É verdade que substituir as máquinas de muscu-lação por halteres ajuda a emagrecer mais rápido?

Eduardo Camelo – por email

Na verdade não necessariamente, tudo vai depen-der do tipo de treino que seu professor prescrever e aí ele tem que levar em conta a quantidade de séries, as repetições, a intensidade e a frequência adequada para esse objetivo. Tanto as máquinas quanto os halteres podem promover um emagrecimento.

6. a caminhada da minha casa para a academia dura uma média de 15 minutos. Preciso fazer o aeróbico antes de começar a musculação?

João Lucas – por email

É preciso saber detalhes da sua caminhada. Se a rua tem ladeira, por exemplo, quanto tempo passa nessa ladeira? Se for reta, tem algum obstáculo? É contínua? Mas lembre-se: seu professor fi cará limitado para a montagem e os ciclos do seu treino de musculação, pois seu treino aeróbico será sempre o mesmo, difi cul-tando adaptações necessárias.

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Por Astênio Araújo - [email protected]

Começar uma dieta alimen-tar, ou frequentar uma academia, é uma tarefa difícil para a maioria das pessoas. Os índices crescentes de obesidade mostram isso. En-tretanto, para algumas pessoas, isto parece ser a coisa mais fácil do mundo. Por que será que isto acontece?

De maneira similar, fazer “die-ta fi nanceira” também não é fácil. O número de pessoas com doen-ças fi nanceiras é crescente. Temos cada vez mais escravos do cartão de crédito, com dívidas elevadas, que sentem-se preso a um rede-moinho do qual parecem não possuir forças para escapar. Con-tudo, também nesse caso, algumas pessoas conseguem manter, com certa facilidade, suas vidas fi nan-ceiras saudáveis. Como será que elas conseguem? É isso que vamos tentar entender aqui.

Tradicionalmente, os seres humanos seguem dois padrões. Um grupo orienta suas ações para fugir da dor, enquanto o outro grupo orienta-se para a busca do prazer. As pessoas que não con-seguem fazer ginástica pertencem ao primeiro grupo, enquanto que as que conseguem pertencem ao segundo.

As pessoas do grupo I, quando pensam na dieta ou em uma sé-

rie de exercícios, trazem em suas mentes a imagem dolorosa dos exercícios ou a face triste ao ter de abrir mão de uma deliciosa fatia de torta de chocolate. Diante dessas

imagens de sofrimento, elas abrem mão das atividades.

As pessoas do grupo II não pensam no sofrimento. Elas ape-nas conseguem visualizar o seu

corpo esbelto e saudável daqui a um ano. Elas ainda imaginam-se cercadas de pessoas as admiran-do e invejando. Estas imagens lhes trazem um enorme prazer e é só nisso que elas pensam.

O comportamento fi nanceiro segue esse mesmo padrão. As do primeiro grupo evitam o sofri-mento de deixar de comprar algo que querem no momento. As do segundo grupo concentram seus pensamentos nos prazeres que te-rão no futuro, originados pela eco-nomia que farão no presente.

A solução, tanto para começar uma dieta quanto para melhorar a vida fi nanceira, passa, portanto, por desenvolver a capacidade de criar uma imagem positiva no futu-ro (imaginar-se vestindo uma rou-pa elegante ou fazendo aquela via-gem dos sonhos) que permita que as visões de sacrifício do presente sejam ignoradas. E quanto mais riqueza de detalhes (movimento, brilho, cor e elementos) tiver a sua imagem construída, maiores serão as suas chances de que seus objeti-vos sejam alcançados.

Pense a respeito e seja feliz.

Astênio Araújo é consultor fi nanceiro e palestrante

www.astenioaraujo.com

Tudo depende do que você consegue imaginar

“O número de pessoas

com doenças fi nanceiras é

crescente. Temos cada vez mais

escravos do cartão de crédito, com

dívidas elevadas, que sentem-

se preso a um redemoinho do

qual parecem não possuir forças para

escapar”

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CoworkingMesa Anexa traz para Natal o novo ambiente de trabalho do século XXI

Que o trabalho é uma das áreas da vida que mais contribuem para a realização pessoal, poucos duvidam. Também é preciso saber que empre-gar nele o tempo adequado e ter um ambiente profissional que favoreça boas relações interpessoais também são fundamentais para a combinação “trabalhar e viver bem”.

O coworking é um modelo de trabalho já muito conhecido fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos, onde foi criado, no ano de 2005, e se baseia no compartilhamen-to de espaço e recursos de escritório entre pessoas de diversas empresas e áreas de atuação. Mais produtividade, ampliação da rede de contatos e troca de ideias são alguns dos muitos bene-fícios do coworking.

Em Natal, o Mesa Anexa, inau-gurado no último dia 9 de agosto (o dia do coworking no mundo - o Co-working Day), localizado em Capim Macio, no novo centro empresarial, começa a disseminar este conceito. “Esta forma de trabalhar vem se es-palhando pelo mundo todo, porque os resultados são muito positivos. É possível reduzir custos e aumentar a produtividade, além de estabelecer re-lações comerciais importantes, pros-pectando novos negócios”, conta o proprietário Bruno Oliveira. Ele expli-ca que no modelo home office, em que se trabalha em casa, existem duas des-vantagens consideráveis: o isolamen-to e as distrações, já que o ambiente doméstico convida o tempo todo a outras atividades, dispersando o foco

no trabalho que está sendo executado. Outro modelo - o de estabelecer

contatos e fazer reuniões em cafés, por exemplo – pode ser muito informal e acabar, muitas vezes, não promoven-do os efeitos profissionais almejados. “O coworking permite muita produti-vidade com o melhor custo x benefício possível. Estou muito satisfeito com essa possibilidade de ter um espaço completo e confortável sempre que eu preciso. Já recebi diversos clientes aqui e foi muito positivo”, relata o diretor de negócios do “Café com Negócio”, que também é consultor do Sebrae e frequenta o Mesa Anexa, pelo menos, duas vezes por semana.

O coworking, proposto pelo Mesa Anexa, também é um formato ideal para quem está começando um ne-gócio e não quer ter um custo fixo - geralmente elevado. “No Mesa Ane-xa, há estrutura completa de salas de reunião, material de expediente, có-pias, impressões e scanner, biblioteca coletiva, ambiente climatizado, copa e cozinha, internet wi-fi, além de es-tacionamento privativo e segurança 24 horas”, diz.

Os profissionais podem optar por planos com vários pacotes de horas avulsas ou então por uma mensalida-de para ter acesso à estrutura comple-ta do que é oferecido. Há ainda opções por serviço de motoboy e recepcio-nista. Os horários do Mesa Anexa também favorecem a economia de tempo: de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas. Aos sábados e domingos, o espaço funciona para eventos.

Mesa anexaRua Leôncio Etelvino de Medeiros, 1926, Centro Empresarial Cidade Jardim, Sala 3, Capim Macio.Fones: 84 2020.7893 | 8156-4333e-mail: [email protected]

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1 - Você segue algum ritual para manter a beleza da pele e cabelo ?

Ritual, ritual nao. Mas procuro usar fi ltro solar todos os dias, sempre retiro a maquiagem com sabonete específi co para a minha pele e uso (quando lembro) um hidratante antes de dormir.

2 - Como é sua alimentação diária? Agora estou em uma fase mais sau-

dável. Então durante a semana faço mi-nhas refeições num espaço da cidade que oferece uma alimentação funcio-nal e light. Dessa forma consigo comer mais saladas e me alimentar melhor.

3 - Qual a sua atividade física pre-ferida?

Adoro o power plate e estou arris-cando umas corridinhas (na esteira) agora.

Flávia PípoloEla é formada em Arquitetura e Urbanismo, profi ssão que exerceu por al-guns anos. Hoje, como ela mesma se defi ne, é uma blogueira feliz e realiza-da. Flávia Pípolo se encontrou no mundo da moda e faz sucesso com o Blog da Flávia, um espaço voltado para o mundo fashion com atualidades, dicas, tendências, viagens, comportamento e moda. Casada, mãe de Mariana, Maria Luisa e João Victor, ela se desdobra para conciliar a vida profi ssional e familiar. Nessa edição, ela conta para a Viver Bem em Revista, os seus cuidados de beleza, saúde e bem estar.

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4 - o que gosta de fazer nas horas livres ?

Fora viajar, adoro fi car com a fa-mília em casa, receber visitas e curtir os fi lhotes.

5 - Como será a Flávia daqui a 20 anos ?

Nossa! Não faço ideia. Difícil pre-ver um futuro. Mas espero estar com saúde.

6 - o que é ViVer BeM pra você?Viver bem é ter saúde, família e

amigos.

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Cuidados exclusivos

Com os atuais demandas do dia dia, a organização doméstica é mais do que importante: se tornou fun-damental para a qualidade de vida. Com esta visão, a psicóloga Silvana Cavalcanti Vieira criou uma agência com serviços exclusivos em Natal. A agência Comcuidado se propõe a ser mediadora para a contratação de pro-fissionais especializados, oferecendo diversos serviços que fazem toda a di-ferença para quem tem um cotidiano cheio de atividades e, ao mesmo tem-po, precisa fazer sua casa funcionar.

A agência trabalha em duas fren-tes: cuidados para a casa e cuidados com idosos. Nos cuidados para casa, a Comcuidado realiza a triagem de profissionais domésticos - como cui-dadores para idosos, crianças e aca-mados, auxiliar de serviços gerais,

atendente, babá, copeira, cozinhei-ra, doméstica, diarista, garçon, jar-dineiro e motorista - checagem de documentação, referências de expe-riências anteriores e de antecedentes criminais e avaliação psicológica para verificar se o trabalhador tem perfil adequado para o serviço.

Além disso, a agência promove um curso de orientações básicas para os profissionais, ministrado por psi-cóloga, nutricionista e enfermeira, em que são passadas regras essenciais para o convívio doméstico, como o uso do celular em serviço, como con-viver de forma profissional em um ambiente de intimidade, manipula-ção segura dos alimentos, primeiros socorros domésticos e cuidados espe-ciais com idosos e crianças. “Depois de contratados, fazemos uma avalia-ção de desempenho com uma sema-na, 30 e 60 dias de trabalho para ve-rificar os resultados”, explica Silvana.

A Comcuidado também oferece gerenciamento doméstico, serviço que inclui a organização da rotina da casa e orientações para a dona do lar.

No trabalho com a terceira ida-de, a agência orienta e acompanha o serviço do cuidador, preparando, por exemplo, a escala, a rotina, a agenda do idoso e sugerindo atividades que auxiliem na recuperação. Os clientes podem contar com serviço de moto-rista para levar e buscar o idoso em suas atividades. “Também levantan-

do as necessidades de adaptação na casa para não colocar o idoso em ris-co”, explica.

“Precisei viajar em agosto e a psi-cóloga ficou responsável pelo meu fa-miliar idoso, exercendo o seu trabalho com carinho e amor”, relata a cliente Lígia Maria Rodrigues de Melo, pro-fessora aposentada da UFRN.

A agência também oferece indica-ções de outros profissionais especia-listas no cuidado com idosos, como enfermeiro, massoterapeuta, dentis-ta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupa-cional, nutricionista e advogado. O apoio jurídico se dedica a preservar os direitos dos idosos, resolvendo assuntos relacionados à aposentado-ria, plano de saúde, garantias contra maus tratos e administração de bens.

“A demanda por esse tipo de serviço vem crescendo muito. O es-tresse interfere na relação familiar saudável. Ter um idoso requer cuida-dos e acaba sendo um esforço emo-cional grande tomar conta da casa da pessoa idosa e da sua própria casa, muitas vezes”, resume a psicóloga. O objetivo da agência é amenizar essas situações e promover melhoras nas relações familiares.

CoMCuidadoRua Cons. Brito Guerra, 1320 – TirolFone: 84 2010-8600Cel.: 84 9926-4138 (Tim),9989-4847 (Oi) e 9991-3332 (Claro)

Contar com o apoio de uma agência especializada ao contratar profissionais paraa sua casa garante segurança e tranquilidade

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Juntos para formar melhor

Escola e família têm uma relação fundamental no dia a dia das crianças que influencia, de forma significativa, o processo de educação e contribui para uma formação humana mais completa. É o que ensina a diretora e fundadora Maria Aparecida Rama-lho da Rocha, do NEC Pinguinho de Gente – escola de educação infantil e ensino fundamental, localizada no Barro Vermelho. “É impossível que a escola trabalhe sem o apoio da família, por isso os pais estão sempre compar-tilhando com nossa escola”, observa.

Todos os eventos da escola favo-recem ainda mais este contato. Além disso, o trabalho de psicólogas e psi-copedagogas do Pinguinho enfatiza a importância desse estreitamento de relação. A equipe está constantemente avaliando o desenvolvimento cogni-tivo e emocional das crianças, man-

tendo os pais atualizados sobre a vida escolar de seus filhos. “As portas da es-cola estão sempre abertas porque valo-rizamos este vínculo”, frisa Aparecida.

O envolvimento dos pais na car-reira escolar de crianças e adolescen-tes é, portanto, imprescindível, mas, ao mesmo tempo, é necessário que esta participação tenha qualidade. É preciso levar em consideração como se dá este envolvimento e não apenas quanto tempo é dispensado à crian-ça, por exemplo.

O que cabe a escola e o que cabe a família no processo de educação das crianças? Independente da resposta, a integração entre as duas partes é o que vai garantir os bons frutos dessa relação

Por Taciana Chiquetti

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neC Pinguinho de genteRua Olinto Meira, 1115,Barro Vermelho - Natal/RN Fone/Fax: 84 3204-4900www.necpinguinho.com.br

“As portas da escola estão sempre abertas porque valorizamos este vínculo”Aparecida Ramalho, diretora

MetodologiaCom orientação metodológica

baseada no sociointeracionismo, nas múltiplas inteligências, na pedagogia de projetos, no estudo dirigido e na formação da cidadania, promoção de valores é outro foco importante da escola – propósito que requer a par-ticipação da família e da escola para que as crianças aprendam o que está sendo passado.

Todo ano, um tema é escolhido para ser trabalhado ao longo dos meses. Em 2013, a opção foi “Edu-cação em Plenitude”, que inspira os diferentes tipos de educação nos 12 meses do ano, com diversas ativi-dades. Em janeiro, o início foi com a “educação familiar”, seguida pela “educação espiritual”, em feverei-ro. Na metade do ano, em junho, as crianças do NEC Pinguinho de Gente vivenciaram a “educação soli-dária”, promovendo, por exemplo, a festa junina em benefício da Creche Escola Vovó Marluce. O segundo se-mestre começou, em agosto, com a “educação moral”, em que os alunos refletiram sobre a ética e a moral e elegeram seus líderes de sala. No mês de novembro, acontecerá a Semana

do Saber e Cultura na Escola, com o tema “Educação em Plenitude”.

Os pais são levados a interagir com seus filhos sobre os assuntos aborda-dos na escola. Com um suporte e estí-mulo em casa, naturalmente fica mais fácil para as crianças adquirir novas competências e seguir com mais êxito na evolução escolar. “O nosso mate-rial didático da Editora Dom Bosco, de Curitiba/PR, também envolve muito os pais, já que há estímulo às pesquisas. Os alunos são incentiva-dos a buscar os assuntos, formulando seus próprios conceitos a respeito do que está sendo aprendido”, explica a diretora. Com a família envolvida nesse processo, são muitos os ganhos e os resultados, especialmente os afe-tivos. Se a escola e a família buscam ações coordenadas, qualquer situação pode ser enfrentada e resolvida.

Atualmente, a escola NEC Pin-guinho de Gente matricula os filhos dos ex-alunos, o que prova, mais uma vez, que a qualidade da educação está centrada no trabalho pedagógico. E em pais que experimentaram bons estímulos em suas próprias vidas es-colares no passado.

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Passar uma temporada num Spa sempre foi uma ótima alternativa para quem deseja adotar hábitos sau-dáveis, principalmente no que diz respeito à alimentação. Geralmen-te, depois de uma semana fora da rotina, seguindo uma programação de exercícios e uma dieta saudável e pouco calórica, a pessoa volta para casa mais leve, mais feliz, mais ma-gra. Depois disso, alguns conseguem se manter na linha. Mas, a maioria encontra dificuldades para adaptar a rotina saudável à correria do dia a dia e acaba recuperando os quilos extras que foram eliminados durante o Spa.

Para valorizar a adesão dos pa-cientes a sua dieta de forma prazerosa e duradoura, o Leve Gourmet, restau-rante inaugurado em 2011 que vem se destacando como uma das melho-res opções de refeições saudáveis em Natal, lançou, em junho deste ano, o Spa Detox Gourmet. “Foram os pró-prios clientes que levantaram essa ideia de que o restaurante deveria

criar o pacote Spa para desintoxicar as células e, consequentemente, me-lhorar a saúde e conseguir o emagre-cimento que muitos almejam”, explica uma das proprietárias do restaurante, a nutricionista clínica Tatiana Aires.

O principal objetivo é promover nos participantes a destoxificação corporal, ou seja, eliminação das toxinas que ingerimos e que mui-tas vezes não conseguimos excretar. “Utilizamos a ciência da nutrição funcional, com a exclusão de alimen-tos que são considerados inflamató-rios, alergênicos e sensibilizantes ao metabolismo humano. Além disso, incluímos alimentos que funcionam como potencializadores do processo natural de destoxificação celular”, ex-plica Caroline Nóbrega, nutricionis-ta clínica funcional que teve a ideia de fundar o Leve Gourmet ao sentir a necessidade de um local que ofe-recesse refeições leves, saborosas e funcionalmente adequadas para as necessidades dos seus pacientes.

Spa Detox Gourmet

Uma maneira prática, saudável e deliciosa para desintoxicar o corpo e emagrecer

“O SPA Detox Gourmet é incrível. O corpo fica leve, o sono melhora e a pele agradece”Naiara Azevedo, arquiteta e blogueira

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Av. Prudente de Morais | 2005 Lj E | Tirol | Tel. (84) 3211-2161Av. Sen. Salgado FIlho | 1867 | Lagoa Nova | Tel. (84) 3211-3166Av. Eng. Roberto Freire | 2939 Lj 7 | Cid. Jardim | Tel. (84) 3217-4671

Porque dormir bem é essencial para se ter uma vida saudávelSempre preocupada com a qualidade de vida de seus clientes, a Art&Conforto está sempre buscando novas tendências no mercado mundial para oferecer à você o que existe de melhor no segmento, pois acreditamos que para ser feliz e ter uma vida saudável, dormir bem é essencial.

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OUTROS SERVIÇOS

O Leve Gourmet oferece atendimento nutricio-nal, em consultórios localizados na área do res-taurante, com as proprietárias Caroline Nóbrega, Nutricionista Clínica Funcional e Tatiana Aires, Nu-tricionista Clínica.

Dispõe de cursos de gastronomia saudável, através de chefs convidados para expor receitas saudáveis e saborosas.

Caroline Nóbrega, Tatiana Aires e Erland Mota, nutricionistas proprietários do Leve Gourmet

Como funcionaO Spa Detox Gourmet tem duração de 6 dias, de se-

gunda a sábado, com as seis refeições do dia inclusas. Os participantes têm a opção de fazer as refeições no res-taurante ou levar para casa ou trabalho, caso necessitem. “Utilizamos embalagens de vidro para evitar até as toxinas provenientes de plásticos ambientais”, ressalta Caroline, que também faz questão de destacar a linda apresentação dos pratos, a estrutura física do espaço e serviços ao total dispor do spazano e muitos detalhes que fazem a diferença no dia a dia de cada um que participa.

Além dos serviços de alimentação e acompanhamen-to nutricional durante todo o período do Spa, o spazano tem a sua disposição aulas de Muay Th ai com o professor graduado Nino, da Extreme Combat, e treinamento fun-cional, exclusivo aos spazanos, com a personal trainner Leila Maia. Tudo para ajudar e potencializar o processo de eliminação de toxinas pelo suor, bem como proporcionar um maior gasto energético.

Os benefícios, no fi nal do processo, são incontáveis. O participante está mais saudável, menos intoxicado,

OUTROS SERVIÇOS

menos infl amado metabolicamente e consequentemente mais magro, mais leve e supersatisfeito com a novida-de de mudança de hábito para vida toda. “O Spa Detox Gourmet é incrível. O corpo fi ca leve, o sono melhora e a pele agradece. Isso sem contar com a sensação mara-vilhosa de subir na balança e constatar que se livrou de uns quilinhos extras”, comemora a arquiteta e blogueira Naiara Azevedo, que participou de uma turma e não vê a hora de fazer mais um.

O Spa Detox Gourmet acontece sempre na primeira semana de cada mês e para quem quiser prosseguir com o processo por mais dias, o restaurante oferece pacotes de pós-detox para 7, 14 e até 21 dias.

LeVe gourMetAv. Prudente de Morais, 6404,Candelária.Fone : 84 3206 2152@[email protected]

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Ricas e famosasCelebridades do momento nas dietas, as “berries” estão conquistando cada vez mais fãs. Conheça mais dessas frutinhas superpoderosas

Elas são ricas e famosas. Ricas em nutrientes e famosas entre as pesso-as que desejam ter uma alimentação mais saudável. E tão avermelhadas quanto um tapete vip. Pequenas e ro-sadas, enchem os olhos e dão água na boca. Mas podem iludir os mais fa-náticos. É o que alerta a nutricionista Érika Melo, defensora da tese de que “tudo que é demais é muito”.

A gojiberry é a que está mais na moda atualmente. Muito usada na medicina oriental, a fruta, originária do sul da Ásia, passou a ser procura-da, no Ocidente, depois que estudos mostraram os benefícios de inclui-la na rotina alimentar. Rica em antioxi-dantes, ajuda na renovação da pele e cabelos e, por possuir betacaroteno, promove a saúde dos olhos. Por ser fonte também de vitamina C, ajuda na prevenção de doenças virais. Cada 100 gramas, ou uma xícara de chá, de gojiberry seca contém 2500 miligra-mas de vitamina C, quantidade 50 ve-zes maior que a de uma laranja. Além disso, a fruta também possui grande quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.

A goji pode ser encontrada na forma desidratada ou em pó, para ser preparada com sucos, por exemplo. O consumo recomendado pela nutri-cionista deve ser de cinco unidades ao dia, tendo em vista que a versão desidratada pode se tornar mais caló-rica. Exageros podem trazer alergias

e irritações. “Consumir muito pode ser prejudicial ao sistema imunoló-gico. As frutas desidratadas devem ser consumidas com mais atenção, porque aparentam pouca quantidade, mas têm as mesmas calorias da fruta fresca”, frisa Érika.

A raspberry (framboesa) e a blue-berry (mirtilo) também possuem propriedades nutricionais semelhan-tes as do goji, portanto com as mes-mas indicações. Já a cranberry, geral-mente consumida na forma de suco, é uma aliada importante para o trato urinário, prevenindo cálculos renais, fungos e infecções urinárias, além de ser coadjuvante no tratamento de do-enças nesta região do corpo.

Com aparência e sabor não tão agradáveis quanto as berries, o noni é outra fruta “do momento”, que lem-bra uma pequena graviola, com gosto um pouco amargo e odor forte. Ori-ginária do sudeste asiático, também é encontrada na Ásia Meridional, ilhas do Oceano Pacífico, Polinésia France-sa, Porto Rico e mais recentemente na República Dominicana. O Taiti conti-nua a ser o local de maior cultivo. A fruta contém também antioxidantes, vitaminas do complexo B e flavonói-des e auxilia, portanto, quem faz uso de cigarro e bebidas. “Porém, não tem propriedades para o tratamento de doenças. Não pode ser usada como se fosse um medicamento”, alerta Érica.


“As frutas desidratadas devem ser consumidas com mais atenção, porque aparentam pouca quantidade, mas têm as mesmas calorias da fruta fresca”Érika Melo, nutricionista

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SAIBA MAIS

BLUEBERRYÉ rica em antioxidantes e

fibras que ajudam a retardar o envelhecimento da pele, esti-mular a produção de colágeno e é indicada para controlar a hi-pertensão e ajudar na memória.

GOJIBERRYRica em antioxidante, ajuda

na renovação da pele e cabe-los e, por possuir betacaroteno, promove a saúde dos olhos.

Possui 50 vezes mais vi-tamina C do que uma laranja. Além disso, é rica em vitaminas B1, B2 e B6.

CRaNBERRYCom alta concentração de

vitamina C, protocianidina A e substâncias antioxidantes, tem como principal indicação mé-dica a prevenção de infecções urinárias. Na beleza, é também uma das mais presentes, junto com o açaí, em produtos cos-méticos.

“Como se tornaram mais conhecidas, consigo agora encontrá-las com mais

facilidade para comprar”Andrea Cariello, arquiteta

A arquiteta Andrea Cariello come-çou a consumir as frutinhas há vários anos, infl uenciada por um tio adepto das mais diversas “receitinhas saudá-veis”. Ela toma noni na forma de suco, em jejum, diariamente, e ensinou seu fi lho a fazer o mesmo. As berries também estão presentes na rotina ali-mentar da arquiteta, são seus lanches favoritos nos intervalos das refeições e na hora da academia, por exemplo. Ela incorporou as frutinhas a sua sa-lada de frutas e mantém, em seu carro, um minicooler com as berries secas. “Consumo principalmente o goji e o noni por prevenção. Não sou radical, mas procuro manter uma dieta equili-brada. Como se tornaram mais conhe-cidas, consigo agora encontrá-las com mais facilidade para comprar”, relata.

Alimentar-se com um aporte va-

riado de frutas, preferencialmente cinco porções de cores diferentes (verde, vermelho, amarelo, roxo e branco), é a dica para consumir fru-tas de maneira saudável, segundo a nutricionista Érica Melo. Além dis-so, as refeições devem começar pelas frutas, no café da manhã, por exem-plo. No caso do almoço, elas devem ser incluídas ao longo da refeição e não somente no fi nal, como sobre-mesa. “É importante ressaltar que nenhuma fruta cura doenças. Elas são importantes para preveni-las, mas uma alimentação equilibrada e fracionada, a cada três horas, asso-ciada a um estilo de vida saudável, é o que garante mais saúde”, esclare-ce. Novidades são bem-vindas, mas, passe o tempo que passar, o bom e velho equilíbrio nunca sai de moda.

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Condicionamento físico, força muscular, agilidade

e muita disposição. Como conseguir tudo isso numa única

modalidade? Aposte no Crossfit


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Dos treinamentos usados em muitas academias de polícia, grupos de operações táticas (como SWAT), unidades de operações especiais do exército americano (como os US Marines) às academias para “pes-soas comuns”, o Crossfit é uma das modalidades de atividade física mais completas que vem ganhando muitos adeptos em Natal. Na CrossFit Stylo, localizada dentro da Academia Nova Stylo, em Morro Branco – a primeira filial oficial do Crossfit no Rio Gran-de do Norte e terceira do Nordeste -, pessoas de todas as idades estão pro-curando por este tipo de treinamento, cujo objetivo primordial é melhorar a saúde e promover a qualidade de vida. “Ausência de doença não sig-nifica saúde, mas quanto mais bem condicionada estiver uma pessoa, melhores serão todas as suas taxas e

exames, por exemplo”, avalia Nelson Bahia, o primeiro treinador reconhe-cido pela CrossFit mundial do Rio Grande do Norte.

O treinamento é funcional, uma vez que inclui movimentos pratica-dos com todo o corpo, no dia a dia. O objetivo é trabalhar as dez valências físicas (resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, velocida-de, flexibilidade, equilíbrio, coorde-nação, potência, precisão e agilidade) e os três sistemas energéticos (fosfo-gênico, glicolítico e oxidativo/ aeróbi-co), preparando o praticante para os mais diversos imprevistos físicos. “As aulas são sempre surpresa e isso faz com que o aluno tenha que lidar com o que gosta e com o que não gosta de fazer, o que é um ganho psicológico muito grande, porque estimula as pes-soas a se superarem”, frisa Bahia.

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ouzaA modalidade é feita em grupo e

com vários equipamentos diferentes (pneus, cordas, argolas etc), o que a torna mais divertida. Os treinos con-tam com corrida, ginástica, levanta-mento de peso olímpico, entre outros exercícios, por isso garantem aos atletas a capacidade de trabalhar com um ótimo rendimento dentro de cada uma das três fontes metabólicas prin-cipais. “Com isso, nosso treinamento também se diferencia por seu foco na maximização da resposta neuroen-dócrina, através de um treinamento constante com a prática de movimen-tos funcionais, desenvolvendo potên-cia, misturando diversas modalida-des e juntando ainda estratégias de

dieta de sucesso”, explica Nelson.Outro benefício é que o Crossfi t é

muito diversifi cado: as séries de exer-cícios não se repetem, então não há monotonia. O engenheiro eletricista Roberto Batista optou pela modalida-de há cinco meses, se cansava apenas com o aquecimento e hoje já colhe os frutos de um condicionamento me-lhor. “É uma atividade bem dinâmi-ca e completa, por isso a escolhi, já que é difícil, para mim, conciliar meu tempo. Já noto melhora considerável. Eu vivia cansado e agora estou com mais força e perdi peso, mais de 10% de gordura, neste período. Também me sinto motivado porque todo dia é um treinamento diferente”, avalia.

Usado por campeões de artes marciais e centenas de outros atletas de elite e profi ssionais pelo mundo, o Crossfi t fi cou conhecido por ser um exercício pesado, mas é importan-te ressaltar que qualquer pessoa, de qualquer idade - mães, avós, crian-ças e até mesmo pessoas com neces-sidades especiais – pode praticá-lo. Os exercícios são direcionados às necessidades específi cas de cada um. O casal Lúcio (42) e Marília Bezerra (38) começou a praticar o Crossfi t há cerca de um ano, três vezes por sema-na, e comemora os resultados obti-dos. “Sempre adoramos movimento e reencontramos a vontade de fazer exercícios fora da clínica, já que eu só fazia Pilates e hidroterapia. Hoje, me sinto muito bem, praticamente sem dores. A superação é o que mais me atrai nesta prática. Nós não conseguí-amos carregar peso e hoje eu consi-go levantar 70 kg e meu marido, 132 kg. O Crossfi t trouxe minha saúde de volta”, relata Marília.

O Crossfi t, recomendado de três a cinco vezes por semana, não pre-cisa de complementos, ou seja, que a pessoa pratique outros exercícios associados para completar uma boa prática de atividade física. A prática ensina que a pessoa pode ir além, res-peitando seu próprio limite, mas pre-tendendo sempre superá-lo.

Os ganhos, nesta modalidade, po-dem ser medidos quando a pessoa vai jogar bola com os amigos, andar de bicicleta, carregar as compras do su-permercado ou pegar o fi lho no colo. Quem pratica o Crossfi t consegue fazer mais exercícios, de uma manei-ra efi ciente e por mais tempo que a média, ou seja, vive sua vida de uma maneira melhor.

aCadeMia noVa stYLoAv. Rui Barbosa, 913 - TirolFone: 84 3221-5383www.crossfi tstylo.com.brInstagram: @crossfi tstyloFacebook: crossfi tstylo

Lúcio e Marília Bezerra com Nelson Bahia

Na dose certa

O Crossfit é uma criação do treinador americano Greg Glassman, que montou o pri-meiro ginásio exclusivo para a prática da modalidade em 1995. No mesmo ano, des-pertou a atenção do Depar-tamento de Polícia de Santa Cruz, na Califórnia (EUA), que chamou Glassman para treinar os oficiais.

Em 2000, Greg patenteou a marca; no ano seguinte, lançou o primeiro site oficial sobre o assunto. Em 2002, aconteceu o primeiro curso de certifica-ção para professores, com apenas seis alunos (atualmen-te são promovidos muitos cur-sos pelo mundo e quase não há vagas). Em 2003, foi aberta a primeira filial da academia, em Seattle. Hoje existem mais de sete mil delas no mundo.

HISTÓRIA

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Era uma vez...Por Taciana Chiquetti

Quantas vezes você já repetiu essa frase para seu filho? A

contação de histórias fortalece a relação familiar, estimula a

leitura e proporciona benefícios para vida inteira

Era uma vez uma pescadora de palavras...“Escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescan-do o que não é palavra. Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, podia-se com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não-palavra, ao morder a isca, incor-porou-a. O que salva então é ler distraidamente”. Clarice Lispector contou assim uma história sobre escrever, mas principalmente sobre ler. Distraidamente – forma como geralmente acontecem as melhores coisas da vida.

Leila Cunha Lima tanto pesca quanto é pescada. Sou-be, desde cedo, o que é ler distraidamente e o quanto as palavras podem preencher positivamente o dia a dia. Palavras e mais palavras formando histórias. O que ela e seus três irmãos aprenderam ao logo da infância, com o “pai literário” Diógenes da Cunha Lima, advogado e membro da Academia Norte-riograndense de Letras, está sendo repassado aos seus quatro filhos: Lucas (17), Víctor (12), Diogo (10) e Laura (7). “A vida da gente sempre foi

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“Contar histórias é um importante instrumento para a formação de vínculos entre

pais e filhos e também para passar valores por meio das

mensagens”Cristiana Oliveira, psicóloga

influenciada pelas histórias, contadas ou na forma de música. Nossa infância foi muito lúdica. Éramos sempre convidados a entrar no mundo da fantasia. Sempre fomos estimulados, não somente na hora de dormir, mas durante as refeições também. Em todo momento criávamos histó-rias”, conta Leila, que atua como procuradora do Estado.

“Contar histórias é um importante instrumento para a formação de vínculos entre pais e filhos e também para passar valores por meio das mensagens”, explica a psicó-loga clínica e terapeuta da família, Cristiana Oliveira, que integra o projeto Escola de Pais, em Natal. Ela ressalta que tanto os tradicionais contos de fadas quanto qualquer história, lida ou inventada, são válidas, considerando que tornam possível trabalhar, com as crianças, temas sobre o comportamento, a fantasia e a imaginação, assim como também ampliar seus conhecimentos.

O incentivo familiar fez a procuradora, ainda adoles-cente, participar de diversos concursos literários, com classificações de destaque, especialmente nos voltados às biografias. Cecília Meireles, Olavo Bilac, Camões e Os Luzíadas renderam premiações importantes para ela e a certeza de que a literatura é parte inseparável de sua vida. A primeira música composta pelo pai foi para ela, a primogênita, que hoje é parceira nas aventuras literárias. Dos momentos despretensiosos de contação em família para as composições profissionais: Leila e Diógenes pos-suem diversos CDs de música infantil gravados. E as his-tórias contadas aos netos viraram livro, assinado pelo avô e lançado em 2005, pela editora Lidador: “A avó e o disco voador e outras histórias para crianças”.

Uma nova parceria literária entre pai e filha já está con-cluída. Trata-se da obra “Flores que encantam o Brasil”, livro de fotos e poesias, em que as imagens são assinadas por Leila e os textos pelo pai Diógenes. O lançamento será na Feira Internacional do Livro, em Frankfurt, no mês de outubro. Em Natal, a ideia é lançar a obra na área do bao-bá, que teria sido visitado por Saint-Exupéry, já que a flor curiosa desta árvore famosa está estampada nas páginas do livro. Será uma forma também de lembrar os 70 anos de criação do único habitante do planetinha B612, perso-nagem inesquecível – o Pequeno Príncipe.

Desde que os filhos de Leila eram bebês, ela criava histórias para eles, inserindo-os como personagens. “Eles sempre adoraram e acabaram por também adquirir o há-bito da leitura e também da escrita. Acredito que isso aju-dou a torná-los mais sociáveis, criativos e terem um me-lhor desempenho escolar”, observa Leila.

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• Não colocar a contação de história como algo rígido• Criar histórias juntamente com a criança, fazendo-a embarcar na fantasia• Utilizar fantoches e dedoches• Abrir espaço para que a criança possa manifestar o que ela compreen-deu da história• Procurar saber antes os interesses de leitura da criança, se informar sobre o que ela gosta• Frequentar sempre livrarias e bibliotecas para dar o exemplo

LEITURA: UM HÁBITO SAUDÁVEL “A leitura desperta sonhos e a vontade de realizá-los, de viver outras realidades”Leila Cunha Lima,Procuradora do Estado

A contação pode começar ain-da na fase de bebê, no momento do banho, por exemplo. Existem diversos tipos de livros hoje em dia, coloridos, de plástico, com sons, que podem ser atrativos para crianças de todas as idades. “Alguns dos principais benefí-cios de se estimular o hábito da leitura desde cedo são promover o vínculo emocional entre pais e fi lhos, despertar a criatividade e auxiliar no desenvolvimento da concentração e linguagem”, expli-ca a psicóloga.

A recente pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, publicada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), revela que o brasileiro lê, em mé-dia, 4,7 livros por ano – número ainda muito pequeno. A princi-pal forma de acesso aos livros, se-gundo o estudo, são as bibliotecas nas escolas. No entanto, a media-ção pela família ainda constitui uma das maneiras mais sustentá-veis de se promover o hábito de ler e todos os ganhos, em conse-quência, que a leitura proporcio-na para a vida.

Como começarasasdasdasd

Os aniversários sempre tiveram a literatura como inspiração: A Dama e o Vagabundo, A Bailarina (de Ce-cília Meireles), O Pequeno Príncipe, a Turma da Mônica. E a contação de história fazia parte do evento. A decoração dos quartos das crianças também foi baseada em histórias. O da caçula Laura tem a bailarina, de Cecília Meireles, como tema. E a mãe Leila recorda, com carinho, que o vestido da menina em seu batizado foi feito a partir de um poema da au-tora, que descreve detalhes da vesti-menta: “O vestido de Laura”.

“O vestido de Lauraé de três babados,todos bordados.

O primeiro, todinho, todinhode fl oresde muitas cores.

No segundo, apenasborboletas voando,num fi no bando.O terceiro, estrelas,estrelas de renda- talvez de lenda (...)”

“Gosto muito de histórias e pre-fi ro as inventadas, porque são mais engraçadas e diferentes. Todos os

dias, eu faço uma história na escola. Minha mãe já chegou a comprar 20 livros, de uma só vez, em uma feira de livros e eu li todos em dois dias”, con-ta a pequena Laura, orgulhosa de sua performance. “Leio frequentemente e acho que, por isso, tenho facilidade para estudar. Quando pego um li-vro, vou até o fi m”, concorda o irmão adolescente Lucas, que quer ser enge-nheiro elétrico.

Livros são alguns de seus presen-tes favoritos e visitar livrarias aos fi -nais de semana é passeio bem-vindo para esta família. “O exemplo em casa é fundamental. Eu e meu marido gos-tamos muito de ler. A leitura desperta sonhos e a vontade de realizá-los, de viver outras realidades. Já percebo que meus fi lhos preferem mais livros do que fi lmes”, destaca Leila.

30 Sorvete Solidário

Ster Bom comemora Dia do Sorvete com visita especial de crianças com câncer

Apesar de fazer sucesso com as crianças, o sorvete não é uma gulo-seima e sim um alimento completo, já que contém proteínas, açúcares, gordura vegetal e/ou animal, vita-minas A, B1, B2, B6, C, D, K, cálcio, fósforo e outros minerais essenciais para uma nutrição balanceada. Para saber mais sobre os sorvetes e conhe-cer a produção, crianças de diversas entidades de Natal, como o Gru-po de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e Casa Durval Paiva, visita-ram a fábrica da Ster Bom, em Maca-íba, no Dia do Sorvete.

A data de 23 de setembro foi esco-lhida pela Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete (Abis), porque marca o início da primavera e come-ço das temperaturas mais altas do ano no Brasil. “Apesar de sermos um país quente, consumimos apenas 3,5 litros de sorvete por pessoa, ao ano. Nos países frios, o consumo é bem maior: mais de 20 litros por pessoa, ao ano”, observa a diretora administrativa da Ster Bom, Zauleide de Queiroz, que também é presidente do Sindica-to das Indústrias de Sorvete do RN. “Cada 100 gramas de sorvete de cre-me tem 208 calorias – menos do que a mesma quantidade de pão francês, por exemplo, que tem 269 calorias”, destaca Isabelle Nascimento, gerente de Recursos Humanos da empresa.

Há sete anos, a Ster Bom promove esta oportunidade, recebendo turmas de crianças para conhecer o processo de produção, saber sobre a impor-tância do alimento e participar de momentos recreativos, com direito a brincadeiras, palhaços e degustação

de diversos sabores. “Eu já vim aqui no ano passado e gostei muito”, conta Renan Lima, de 12 anos. Já José Ma-noel Ferreira, de 7 anos, conheceu a Ster Bom pela primeira vez: “Não sabia como eram feitos os sorvetes. Tudo é muito legal”, relata o garoto, após conhecer a máquina que produz de 7 a 8 mil picolés por hora. Durante o mês de outubro – o mês das crian-ças, escolas da rede pública e privada também visitam a fábrica.

Outra ação em referência ao Dia do Sorvete foi o domingo temático, voltado aos funcionários, que reuniu outras empresas de sorvete do Esta-do em um dia de jogos, brincadeiras, serviços médicos e odontológicos, no SESI. Atualmente, a Ster Bom, que tem 22 anos de existência, conta com 500 funcionários e atende ao merca-do da região Nordeste.

ster BoMFone: 84 4006-1353www.sterbom.com.brFacebook: sterbom

Av. Prudente de Morais | 2005 Lj E | Tirol | Tel. (84) 3211-2161Av. Sen. Salgado FIlho | 1867 | Lagoa Nova | Tel. (84) 3211-3166Av. Eng. Roberto Freire | 2939 Lj 7 | Cid. Jardim | Tel. (84) 3217-4671

Porque dormir bem é essencial para se ter uma vida saudável

Sempre preocupada com a qualidade de vida de seus clientes, a Art&Conforto está sempre buscando novas tendências no mercado mundial para oferecer à você o que existe de melhor no segmento, pois acreditamos que para ser feliz e ter uma vida saudável, dormir bem é essencial.

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Postar uma foto malhando na academia ou de um prato bem colorido de salada e, em seguida, colocar a hashtag #dieta ou #ficadica. Quem é adepto das redes sociais, muito pro-vavelmente já viu ou já agiu assim. A baiana Gabriela Pugliesi, de 27 anos, foi além: seus posts despretensiosos fizeram com que ela co-lecionasse milhares de seguidores no Instagram (quase 350 mil) e administrasse um blog, com grande número de acessos, criado exatamente para dar conta da demanda obtida com a rede social de fotografias – o www.tips4life.com.

O universo virtual está repleto de bloguei-ros, mas poucos se destacam. Gabriela acabou virando referência na internet quando o assunto é vida saudável. Experimente colocar a hashtag #geracaoplugliesi no Instagram e terá uma no-ção do quanto ela influencia pessoas na rede.

Formada em Desenho Industrial, largou o emprego de responsável da loja online do joalhei-ro Jack Vartanian para cuidar exclusivamente de seu novo negócio, o blog Tips4Life. São dicas de alimentação, atividade física, estética, todas co-locadas em prática por ela própria, em sua rotina diária, o que a faz escrever com “conhecimento de causa”. Casada com um personal trainner, Thiago Pugliesi, não poderia ter escolhido outro tema para seu espaço virtual. “Viva até os 100!” é um dos tópicos do blog e o que pauta a vida da blogueira de sucesso, que prega ser possível, com mudanças de hábitos, viver muito sim, mas principalmente viver bem. Sempre!

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Viver Bem em revista - Como sur-giu a ideia de usar a internet para dis-seminar conceitos de vida saudável? Qual é a proposta de seu blog e de seus perfis nas redes sociais?

gabriela Pugliesi - Foi natural. Eu já gostava deste estilo de vida, por isso era espontâneo postar fotos na academia, por exemplo, e, como na época ninguém fazia isso, começou a chamar atenção das pessoas. Per-cebendo esse interesse, fiz um blog superdespretensioso. Fiz o blog em um dia mesmo e avisei lá no Insta-gram: “Gente, agora fiz um blog para dividir mais dicas”. E foi crescendo muito rápido. Tudo isso foi neste ano. A proposta é incentivar e inspirar as pessoas a levar um estilo de vida mais saudável e leve, do meu jeito, descon-traído e bem humorado.

VBr - O toque de humor no blog ajuda na relação com os internautas? Como você encontrou esse “tom” para se comunicar com as pessoas?

gP – Eu não encontrei. Eu sempre fui assim. Não tive nenhuma estratégia para o Instagram e para o blog e acho que, por isso, faz sucesso, porque é totalmente genuíno. É meu jeito mes-mo, eu sou assim na vida real. Falo da mesma forma. Sempre fui a “ami-ga engraçada da turma” e minhas amigas falam: “Gabi, a gente lê suas legendas e ‘vê’ você falando (risos)”. Mas, com certeza, esse meu jeito me aproxima das pessoas, pois eu não sou muito formal e isso faz com que elas se sintam íntimas. VBr - Quais os assuntos que mais interessam aos internautas? O “corpo perfeito” ainda é uma busca?

gP - Acredito que são as receitas fá-ceis e práticas. As pessoas adoram! E no Instagram, quando eu coloco as tais bundas perfeitas de manhã, ainda faz muito sucesso (risos). É um jeito legal de tirar as pessoas da cama.

VBr - Como você aborda a questão de “aceitar a genética” docorpo? As pessoas estão se aceitando melhor?

gP - Sempre toco nesse assunto no Instagram e no blog. Temos que acei-tar nosso biotipo e melhorar dentro do possível, para não ter frustrações. Cada um é bonito da sua maneira. Eu falo, por exemplo, se você é magri-nha, se inspire em Thaila Ayala, Grazi Massafera, Fernanda Lima, que são as minhas musas também, porque meu biotipo é mais parecido com o delas hoje - mais slim. Se eu quisesse, a qualquer custo, ter o corpo de Sabri-na Sato, Aline Riscado, Juju Salime-ni, eu ia sofrer muito, pois não é meu biotipo. Então, acho legal a gente ter inspirações, sim, mas elas devem ser acessíveis.

VBr - Qual é o feedback que você re-cebe das pessoas?

gP - Os melhores possíveis. As pes-soas me escrevem muito me agrade-cendo e, por incrível que pareça, eu faço as pessoas se amarem mais e mudarem de vida. Eu não sabia que iria ter esse poder. Hoje, eu sei pelo retorno das pessoas e é meu maior presente. Se todo mundo se amasse e fosse feliz consigo mesmo, existiria menos ódio no mundo.

VBr - Você consegue aplicar, em seus próprios hábitos, as dicas que sugere?

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“Se todo mundo se amasse e fosse

feliz consigo mesmo, existiria

menos ódio no mundo”

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gP - Lógico! O Instagram e meu blog são um auto-incentivo. Meu corpo só mudou por causa disso: por seguir piamente as minhas dicas e as dicas de várias pessoas que me seguem, que também são muito boas. Além disso, hoje eu preciso ter um corpo legal, que inspira as pessoas, então me cui-do bem mais.

VBr - Quais os principais hábitos que você incorporou em sua saúde física e que repassa no blog?

gP - Parece clichê, mas beber muita água e chá durante o dia muda a vida. Muda a textura da pele, o humor, a disposição. E também não tratar o café da manhã, almoço e jantar como as três principais refeições. Temos seis principais refeições: os lanchi-nhos entre elas são tão importantes quanto as outras. Quando comecei a comer menos e mais vezes ao dia, meu corpo mudou.

VBr - Pode nos passar suas cinco di-

cas mais preciosas para viver bem?

gP - Dormir pelo menos oito horas por noite (deixa qualquer pessoa mais jovem); beber muita água (te-nha uma garrafa de água em todo lu-gar, senão você não vai beber); comer de três em três horas (tenha sempre um lanchinho na bolsa - uma fruta, iogurte, barrinha); muita salada no almoço e nunca deixar passar o café da manhã.

VBr - Em quem você se inspira?

gP - Em minha mãe como ser hu-mano e como beleza física também. A mulher é perfeita! Dá até raivinha...

VBr - O que você aprova e o que você reprova atualmente nas redes sociais?

gP - Aprovo a troca de informações, palpites construtivos, debates que agregam e reprovo a falta de educa-ção nos comentários, mas isso, infe-lizmente, eu não tenho como mudar.

“Aprovo a troca de informações, palpites construtivos, debates que agregam e reprovo a falta de educação nos comentários, mas isso, infelizmente, eu não tenho como mudar”

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Câncer de mama

Diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento com

fé, alegria e positividade são as principais armas para

vencer essa luta

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Dentre todas as cores da prima-vera, uma se destaca, principalmente no mês de outubro, que passa a ficar rosa por uma boa causa. O Outubro Rosa é a oportunidade de refletir so-bre uma das doenças de maior inci-dência na atualidade, com cerca de 50 mil novos casos detectados ao ano, no Brasil - o câncer de mama. Para cada 100 casos em mulheres, existe somente um caso nos homens. “A de-tecção precoce leva a um tratamento menos oneroso e menos mutilante e que pode conduzir à cura. É im-portante que mulheres acima dos 40 anos realizem a mamografia, anual-mente, para detectar lesão, antes que ela se torne um nódulo palpável. Não é preciso esperar o nódulo apare-cer no autoexame para procurar um médico. Quanto mais cedo, menor o dano. Não é preciso perder a mama, o que melhora a autoestima, a saúde e a qualidade de vida da mulher. Com isso, todos ganham, incluindo família e sociedade”, explica Marcelo Calil, diretor médico do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).

Ele alerta ainda que, em caso de

fatores de risco, a mamografia pode ser feita antecipadamente. Em mu-lheres mais novas, com menos de 35 anos, recomenda-se o ultrassom – exame mais preciso para se diferen-ciar o nódulo sólido do cístico. “Não se trata necessariamente de uma sen-tença de morte, por isso é importante pensar que quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor para o tratamen-to”, frisa.

Para disseminar esta ideia, cam-panhas, como o Outubro Rosa são fundamentais. É o caso também da campanha “Câncer de Mama no Alvo da Moda”, que completa 18 anos, em 2013, e tem o IBCC como represen-tante no Brasil. O alvo em diversos tons de azul, já famoso em camisetas, foi criado pelo desenhista de roupas norte-americano Ralph Loren. Diver-sos eventos são realizados nesta cam-panha, promovendo a atividade física e a conscientização, como as corridas, por exemplo, que chegam a reunir 10 mil pessoas. A última foi realizada na capital paulista, no último mês de agosto, associando um hábito saudá-vel à mobilização da sociedade.

Além de identificar a doença o mais cedo possível e buscar informa-ções, há algumas “dicas” essenciais para vencer o câncer, que somente quem passou – ou passa - pelo pro-blema tem condições de dar. Três personagens, três histórias diferentes, mas a mesma forma de lidar com o diagnóstico: com bom humor e de-terminação, que inclui não somente acreditar na recuperação, mas mudar velhos hábitos não saudáveis.

A empresária Fabiana Gondim está na luta e acredita piamente em

sua recuperação, assim como todos que a cercam, depois de viver muitos momentos estressantes a partir da identificação do problema. “Como a minha família tem um histórico de morte por derrame, eu e os médicos que me acompanhavam nunca es-tudamos a possibilidade de ter um câncer. Fiz exame de sangue que deu carência de vitamina D, mas em ne-nhum momento isso foi associado a um possível indicador do câncer. Os marcadores também já mostravam que algo estaria errado, mas sem

aquela urgência de ‘você vai ter um câncer’. O resultado falando que o tu-mor é maligno e é de tipo agressivo faz a gente sentir que a casa, em milé-simos de segundo, caiu e aquele velho clichê que vemos a vida passar em um segundo é, de fato, muito real”, relata.

Ela foi para São Paulo para ter mais opiniões sobre o tratamento e foi lá que descobriu que existem 240 tipos de câncer de mama e qua-tro tipos de tratamento: quimiotera-pia, imuno, rádio e mastectomia. O médico paulista a orientou a raspar

O novo jeito de viver a vida

“A detecção precoce leva a um tratamento menos

oneroso e menos mutilante e que

pode conduzirà cura”

Marcelo Calil, diretor médico do IBCC

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“Eu associava a queda ao câncer e depois passei a associar a queda de cabelo ao remédio que é sinônimo da cura e passei a ficar relaxada”Fabiana Gondim, empresária

o cabelo antes que ele começasse a cair. Fabiana então voltou e iniciou seu tratamento em Natal, vivencian-do todos os sintomas de forma bas-tante intensa. “A primeira químio a gente nunca esquece. Nessa fase de vida e no dia de raspar o cabelo, fi-car do lado de pessoas de alto astral é muito importante. Eu associava a queda ao câncer e depois passei a associar a queda de cabelo ao remé-dio que é sinônimo da cura e passei a ficar relaxada”, diz ela, que passou a adotar os lenços como seu mais novo e simbólico acessório.

Além de um estado de espírito po-sitivo, do apoio da família e dos amigos e de medidas para evitar a exposição em demasia, uma vez que a imuni-dade está baixa, a nutrição é uma re-comendação essencial. “Fazer a dieta para reduzir o risco de a doença vol-tar é o segredo de tudo. Não podemos ter mais arrependimentos, depois que passamos por tudo isso, para que não se transforme em lamento. O lamento é o que mata nossa alma”, aconselha.

Com a ajuda profissional da nu-tricionista Adriana Gurgel, Fabiana aprendeu que a alimentação é im-portante não somente na prevenção,

mas especialmente no tratamento. Na prevenção, ela indica alimentos orgâ-nicos, a ingestão de mais de dois litros de água por dia, chá verde, além de seis porções diárias de frutas e legu-mes. “Alimentos que contêm glúten, farinha branca e açúcar são potentes estimuladores de células canceríge-nas”, esclarece a nutricionista. No caso da nutrição durante o tratamento quimioterápico, a indicação é comer alimentos que minimizem os efeitos colaterais e que, ao mesmo tempo, não atrapalhem o funcionamento pleno da químio – recomendações que somente uma nutricionista com esta especialidade pode oferecer. Hoje, o cardápio da casa de Fabiana é bem diferente e toda a família acabou se beneficiando com as mudanças.

Ter a ajuda profissional de uma equipe multidisciplinar faz toda a di-ferença, segundo a empresária. “Não é só o açúcar que inflama as células, as emoções também. Tive que pas-sar a lidar com meus sentimentos e dilemas. Não é possível ter o mesmo comportamento e querer ter resulta-dos diferentes. Tudo isso tem me aju-dado a ser uma pessoa melhor. Eu era uma pessoa boa para todos, mas não

era boa para mim”, observa sobre seu acompanhamento psicológico, em que aprender a dar “não’s” necessá-rios tornou-se lição relevante.

A história da advogada Ariadna Rocha Ribeiro Dantas, 49 anos, tam-bém se baseia no apoio dos amados e na crença ferrenha na cura. Ela des-cobriu a doença no ano passado, com metástase no fígado e comprometi-mento dos gânglios axilares. Teve que retirar a mama, que foi reconstruída. Em seis meses, após o tratamento, o scan já não acusava mais nada. “Hoje, estou ótima, retomei o movimento dos braços. Acredito que a primeira coisa que precisamos ter é fé, além de utilizar a ciência e dispor do amor da família. Só assim se vence esta guerra. Nunca escondi de ninguém a minha situação e tive muito apoio”, conta ela, que também mudou seus hábitos

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“A gente se apavora quando fica sabendo, mas não tive a sensação de

‘fim do mundo’. Eu sabia que era grave e resolvi encarar. Minha saúde hoje é

prioridade.”Idaísa Fernandes, procuradora do Estado aposentada

“Acredito que a primeira coisa que precisamos ter é fé, além de utilizara ciência e dispor do amor da família. Só assim se vence esta guerra. Nunca escondi de ninguém a minha situaçãoe tive muito apoio”Ariadna Rocha, advogada

para ter uma melhor vida.A terceira história é uma história

de multiplicação, “de passar a diante”. A procuradora do Estado aposentada, Idaísa Fernandes, 50 anos, enfrentou o tratamento e saiu vitoriosa. O resul-tado, além da cura, foi um livro que multiplica a ideia da detecção preco-ce para as mulheres do Rio Grande do Norte – o “Manual do Câncer de Mama”. A primeira edição, em 2001, foi inteira doada e a segunda, em 2012, está sendo vendida na Livraria Saraiva para arrecadar recursos para o Grupo Reviver, entidade criada por ela para levar a informação sobre a necessidade do diagnóstico antecipa-do ao máximo de mulheres possível.

A expectativa do Grupo Reviver é conseguir associados contribuintes

para viabilizar a aquisição de uma unidade móvel de saúde com ultras-sonografia de mama e mamógrafo – que custa cerca de R$ 1,2 milhão - e percorrer a periferia de Natal e as ci-dades do interior auxiliando no diag-nóstico precoce. “Descobri o tumor em julho de 2010 e resolvi que es-creveria este livro assim que acabas-se o tratamento. A gente se apavora quando fica sabendo, mas não tive a sensação de ‘fim do mundo’. Eu sabia que era grave e resolvi encarar. Minha saúde hoje é prioridade”, relata Idaísa, que atualmente coloca a atividade fí-sica, a alimentação adequada e a ale-gria em primeiro lugar.

O aspecto espiritual também foi destacado por elas como componente da cura. “Estou muito mais íntima de

Deus e construindo minha fé. Sempre pedi a Ele um ano sabático e esse pe-ríodo chegou. Estarei mentindo se fa-lar que ter um câncer só tem um lado ruim. Consegui muitas coisas boas a partir desta doença: a família fica unida, o marido ainda mais próximo, poder ficar em casa, acompanhando minhas filhas adolescentes, não tem preço e os verdadeiros amigos colam em você. A terapia do carinho ajuda na cura do câncer. É um verdadei-ro ‘detox’ de alma”, conclui Fabiana Gondim. O alto astral é inimigo nú-mero um das células cancerígenas.

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Quem nunca? Nunca prometeu começar a dieta numa segunda-feira que jamais foi pontual a chegar; disse que organizaria os armários e man-teria a ordem estabelecida por um longo tempo; afirmou que terminaria uma relação que já não mais esta-va trazendo felicidade; declarou que economizaria determinado valor em dinheiro todo mês; se comprometeu a largar um emprego opressivo e dar um passo em relação ao seu sonho profissional... Quem sempre? Sem-pre faz as coisas da mesma maneira, sempre escolhe o mesmo itinerário, sempre desiste no meio do caminho...

Não é tão simples assim entender a autossabotagem. Não se trata exata-mente de falta de disciplina, nem de ausência de determinação. Tampou-co preguiça ou fraqueza. Talvez, o “nunca” e o “sempre” possam deline-

ar alguma explicação sobre este boi-cote a si mesmo, em que as famosas “desculpas” são a forma encontrada para explicar um comportamento que não favorece quem o tem, mas, por outro lado, não vê possibilidades de ser diferente.

Também não é fácil encontrar al-guém disposto a falar sobre o assunto. Afinal, falar sobre si requer coragem e uma dose de bom humor para ficar mais fácil. Então, para escrever esta re-portagem com exemplos que ilustrem e facilitem a compreensão, resolvi observar as pessoas, tornando-as mi-nhas personagens não identificadas. E lembrei das muitas desculpas que já ouvi – e, é claro, das que dei também -, já que a autossabotagem não é “privi-légio” de alguns: todos nós, em algum momento da vida, nos boicotamos de uma forma ou de outra.

AutossabotagemPor Taciana Chiquetti

O que fazer quando você mesmo é o

seu maior inimigo? Chegou a hora de limpar essa

relação, parar de dar desculpas e conseguir

realizar o que deseja para a sua vida

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“As desculpas que escolhemos são padrões motivados pelas

vivências familiares que tivemos, ao longo da vida,

pela nossa criação... É como se fôssemos programados

para repetir as histórias que aprendemos. No entanto,

nós podemos sim fazer escolhas mais saudáveis. Não precisamos ficar aprisionados

aos padrões familiares”Karina Galvão, psicoterapeuta corporal

Mais uma desculpa?Comecei a refletir sobre as desculpas: “eu mereço dor-

mir até mais tarde” ou “não consigo encontrar um exercí-cio físico que me agrade” ou ainda “é mais forte do que eu esse meu vício em cigarro, sexo, comida, etc, etc”; “ele (a) não me dá atenção, mas gosto dele (a)”... A autossabota-gem é, muitas vezes, inconsciente: uma maneira estranha que as pessoas encontram de manter o equilíbrio. Ainda que seja um “equilíbrio torto”.

“As desculpas que escolhemos são padrões motivados pelas vivências familiares que tivemos, ao longo da vida, pela nossa criação. Por exemplo, um adolescente que ain-da não se decidiu profissionalmente, mas que seu pai o in-fluencia a cursar Medicina. Ele tem um bom desempenho ao longo do ensino médio, mas no último ano – momento de definir a profissão -, adoece e não consegue mais estu-dar e, muito menos, optar pelo curso universitário. Ado-ecer, neste acaso, pode ser uma forma de se sabotar para não frustrar a expectativa do pai ou ainda para não moti-var um diálogo sobre o assunto, evitando o enfrentamento da situação. É como se fôssemos programados para repe-tir as histórias que aprendemos. No entanto, nós podemos sim fazer escolhas mais saudáveis. Não precisamos ficar aprisionados aos padrões familiares”, exemplifica a psico-terapeuta corporal em biossíntese, Karina Galvão.

A psicóloga analisa que onde houver excessos pode ha-ver indícios de autossabotagem. Excesso de autoritarismo, de tristeza, de alegria, de liberdade, de exigência. “Comer demais, beber demais, sexo demais, adoecer demais... São as emoções que nos sabotam e não a situação em si”, frisa.

A pior das autossabotagens, segundo ela, é a “não dita”, a dos segredos familiares. Algo muito comum é um casal, por exemplo, colocar o filho em uma posição que permita que a família continue ‘funcionando’. Um filho pequeno e dependente geralmente mantém casamentos, porque os pais precisam estar juntos em nome de algo (que não são seus sentimentos um pelo outro, pois isso já não mais existe) e o filho pode cumprir este papel de manter a fa-mília “unida”. O filho pode ser a “desculpa” personificada. Neste caso, o preço de manter este “equilíbrio torto” é mais barato do que pagar por uma mudança mais abrangente, como a separação, por exemplo, que exigiria muito mais energia e disposição para se consolidar como realidade. É mais fácil, constantemente, manter situações ruins e co-nhecidas do que se arriscar na novidade, buscar um novo equilíbrio – mais salutar.

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“O maior autossabotador é quem culpa os outros e nunca assume suas responsabilidades diante da vida”Daniella Medeiros, master em PNL

Vencendo o sabotador internoQuem dá muita desculpa sempre

tem um “mas” no meio da frase. “Eu ia...mas...” Foi o que identifi cou a jor-nalista, escritora e master em Progra-mação Neurolinguística (PNL) Da-niella Medeiros, que, observando a si mesma, resolveu enfrentar seus com-portamentos sabotadores, levando uma meta até o fi nal. Sua meta foi es-crever um livro, incorporando os seus conhecimentos recém adquiridos em PNL. Rompendo com o boicote a si mesma, seus escritos se tornaram, ao mesmo tempo, ferramenta e conse-quência para se alcançar o objetivo, já que o tema da obra foi justamente organizar a vida para fazer escolhas positivas para si mesmo. “O ganho do

comportamento sabotador, às vezes, é maior do que o ganho de mudá-lo. Outro grande objetivo que consegui, interrompendo os boicotes, foi dar à luz a meu fi lho Miguel em casa. Con-segui vencer os diálogos internos que me sabotavam e o parto aconteceu”, conta Daniella, enfatizando que se colocar na posição de vítima também é uma forma de se sabotar. “O maior autossabotador é quem culpa os ou-tros e nunca assume suas responsabi-lidades diante da vida”, diz.

Quanto mais a pessoa se autossa-bota, mais tende a transformar essa di-nâmica psicológica em doenças físicas e psíquicas. “O corpo é a expressão da vida. A obesidade, por exemplo, está

relacionada a um padrão em que as pessoas são muito invadidas e não es-tabeleceram limites para os outros em relação a si mesmas”, explica Karina. O primeiro passo para vencer a autossa-botagem, segundo ela, é reconhecer o problema e buscar ajuda psicológica. “Só conseguimos mudar o que é co-nhecido. É preciso encarar. Quanto mais podemos escolher ser o que de-sejamos ser, mais próximos estamos de nossa própria verdade”, orienta.

Quem nunca quis romper com este ciclo ceifador de esperança que a autossabotagem desencadeia? “Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudan-ça, a pessoa muda”.

1) Há muitos excessos em sua vida?2) Você costuma deixar tudo para depois?3) Já se pegou pensando “eu sei que é errado, mas não consigo mudar”?4) Está constantemente sem energia, com um cansaço intenso?5) Costuma se esquivar de situações que amedrontam?

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ThetaHealingO que acreditamos tem uma gran-

de influência em nossas vidas. Poucos duvidam dessa ideia. E há quem seja ainda mais categórico: somos o que acreditamos ser. Mas e quando nem nós damos conta dessas crenças? Ou quando não conseguimos associá-las conscientemente aos padrões de com-portamentos que nos caracterizam?

A técnica de cura quântica The-taHealing – praticada, no Rio Grande do Norte, pela terapeuta holística So-lange Venâncio, que tem seu espaço terapêutico na praia da Pipa - ensina a identificar e mudar crenças, sen-timentos e padrões bloqueadores,

criando uma nova realidade para a vida. “Promovemos uma cura físi-ca, mental e espiritual, porque com a ThetaHealing conseguimos acessar essas informações que influenciam na forma como agimos e reagimos na vida”, explica. Ela própria já experi-mentou em si mesma os benefícios da técnica, quando conseguiu curar sua tendinite. “Em apenas uma sessão, consegui retornar com 50% dos mo-vimentos e minha vida mudou muito a partir disso. Meu próximo passo, diante do que vivenciei, foi começar a estudar a técnica e passar a ser tera-peuta”, conta Solange.

Dificuldades financeiras, nos relacionamentos ou doenças podem ter origem em crenças bloqueadoras. Identificá-las é o primeiro passo para uma nova vida


“Com a ThetaHealing conseguimos acessar essas informações que influenciam na forma como agimos e reagimos na vida”Solange Venâncio, terapeuta holística

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45“As crenças

negativas irão gerar uma realidade negativa, com

sintomas, doenças, medos e acabarão

por bloquear nossa autoestima, saúde,

abundância e felicidade”

Gustavo Barros, terapeuta

A criadora do ThetaHealing - uma naturopata chamada Vianna Stibal - também se baseou em sua própria cura para chegar aos concei-tos e práticas que passou, posterior-mente, a multiplicar. Ela se curou de um câncer que, segundo os médicos, já estava em estágio avançado. O mesmo procedimento que ela uti-lizou em si própria teve excelentes resultados também quando foi apli-cado em seus pacientes. “Com tanto sucesso em seus atendimentos, ela ficou com a agenda lotada e, então, pediram para que ela ensinasse a técnica. Seus alunos começaram a obter resultados tão bons quanto os dela e, portanto, se observou que es-sas curas não eram um dom especial somente de Vianna, mas um dom inerente a todo ser humano”, relata o terapeuta Gustavo Barros, que, ao lado da esposa Giti Bond, represen-tam, no Brasil, o Instituto ThetaHea-ling Brasil, no Rio de Janeiro.

Eles, que são instrutores certifica-dos com “Master and Science” (Mes-trado e Ciência) em ThetaHealing pelo ThetaHealing Institute of Kno-wledge, nos Estados Unidos, foram formados pela própria Vianna, fun-dadora da técnica. “Se acreditamos que a vida é dura e cheia de dificul-dades, por exemplo, é assim que ela vai se manifestar em nossa realidade. Se acreditamos que temos que ser perfeitos para nos sentir amados e valorizados, criaremos uma grande tensão e uma autocrítica que dificil-mente nos deixará relaxar. As crenças negativas irão gerar uma realidade negativa, com sintomas, doenças, medos e acabarão por bloquear nossa auto estima, saúde, abundância e feli-cidade”, ensina Gustavo.

Eles explicam, de acordo com os conceitos do ThetaHealing, que a vida é regida, em cerca de 80%, pela mente subconsciente e, por meio da técnica, é possível acessar as ondas cerebrais theta, que se ca-racterizam por trazer informações do subconsciente para o consciente. “Então, o ThetaHealing é uma téc-nica que traz consciência e, ao ter-mos consciência dos padrões e das crenças limitantes que carregamos, conseguiremos mudá-los, recrian-do assim, de uma maneira bem leve e objetiva, uma nova realidade para nossa vida”.

Algumas das principais deman-das trazidas para a terapia, de acor-do com Solange, estão relacionadas a um mesmo padrão de parceiro ou parceira afetiva, dificuldade em lidar com perdas e divórcios, problemas financeiros, depressão e doenças no corpo físico, muitas vezes decorren-tes de desajustes emocionais. A ciên-cia já comprovou, através da física quântica, que os seres humanos são energia e que estão todos conectados por vibração. Em nível microscópi-co, nada é material, tudo é energia condensada. Então, as pessoas ema-nam energia constantemente.

Uma sessão de ThetaHealing é bem simples: paciente e terapeuta sentam-se frente a frente e, juntos, identificam as crenças predominan-tes que cercam a questão a ser tra-balhada. Depois, o terapeuta, conec-tado à onda theta, auxilia o paciente a mudar o que é negativo para o que é positivo. O alívio, para quem já ex-perimentou o processo, é imediato. A técnica também pode ser autoa-plicada e qualquer pessoa está apta a aprendê-la e a aplicá-la.

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Giti Bond, terapêuta

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a Tem, mas táfaltando!!!

Não sei se é preguiça ou é falta de educação mesmo. Outro dia eu entrei numa floricultura e vi que uma senho-ra que estava saindo tinha deixado a chave do carro em cima do balcão. Imediatamente eu disse: “olha, acho que essa chave é da senhora!” Ela voltou , pegou a chave e nem um OBRIGADA eu recebi. Deu vontade de dizer: “cadê a palavrinha magica?” Do mesmo modo que fazemos com uma criança, a fim de torná-la educada.

O mundo anda meio esquisito mesmo. Basta observar o trânsito, quando queremos pedir passagem pra outro carro, parece que as pessoas fazem questão de dizer, através do carro, (e quanto mais caro, pior é) AQUI NINGUÉM ENTRA, ESSE LUGAR É MEU E NINGUÉM TOMA.

E quando a porta do elevador de shopping se abre... é incrível! As pessoas que estão fora querem entrar sem es-perar que quem está dentro saia. Esses faltaram às aulas de física, quando o professor ensinou que dois corpos não ocupam o mesmo lugar !!!

Vai ver que isso tudo é culpa daquele velho motivo de sempre: falta de tempo. Hoje tá todo mundo muito apres-sado, muito ocupado nas redes sociais e não tem tempo de olhar pro outro, de dar um bom dia, de pedir licença ou de agradecer alguém que segurou a porta pra você passar.

Mesmo assim, eu continuo acreditando que, com tem-po ou sem tempo, é falta de educação mesmo, falta de gentileza, falta de bom senso, falta de entender que o que importa de verdade não é o que você diz, mas sim a forma como você se comunica com o outro.

Já viu aquela campanha GENTILEZA GERA GENTI-LEZA? Nada mais verdadeiro e mais fácil de fazer. É de graça, não tem restrições e faz muito bem pra saúde!

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Patrícia GuedevillePublicitária e diretora comercial do Viver Bem

[email protected]

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revista viver bem - ediÇÃo 18 - set/out 2013

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