revista visão ampla 6ª edição

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visão ampla A sua revista Ampla para clientes corporativos ANO II • nº 6 Julho, Agosto e Setembro/2009 Antônio Carlos Cotrim, da GE Celma Eficiência energética A estratégia competitiva da GE Celma - pág. 8 Subestação Barra Alegre Mais emprego e renda para Bom Jardim - pág. 5 Carro elétrico Ampla dá exemplo de economia verde - pág. 15

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Page 1: Revista Visão Ampla 6ª edição

visãoamplaA sua revista Ampla para clientes corporativos ANO II • nº 6

Julho, Agosto e Setembro/2009

Antônio Carlos Cotrim, da GE Celma

Eficiência energéticaA estratégia competitiva da GE Celma - pág. 8

Subestação Barra AlegreMais emprego e renda para Bom Jardim - pág. 5

Carro elétricoAmpla dá exemplo de economia verde - pág. 15

Page 2: Revista Visão Ampla 6ª edição

2Para abrigar potências a partir de 300 kVA é preciso

contar com proteção total.

Em resposta a essa exigência, a Ampla inova ao lançar aSubestação Blindada em substituição à Subestação Abrigada

Convencional, capaz de inibir o arco elétrico interno e totalmentede acordo com as Normas de Segurança da ABNT e NR10.

Além de ser a única aprovada pelo Cepel,a Subestação Blindada Ampla é de fácil montagem

e tem preço competitivo.

Estabeleça contato conosco pelo e-mail [email protected] saiba mais detalhes sobre o produto.

Subestação Blindada:segurança máxima

para a energiada sua empresa.

Page 3: Revista Visão Ampla 6ª edição

Seções

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8

11

13

15

Eletrizante

Transmissão de energia

Geração de resultado

Visão da capa

Fio condutor

Mais por menos

Transformador

Editorial

Um crescimentoorientado pela qualidade

Expediente - Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360° e Marketing Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro. Conteúdo Novos Negócios: Eduardo Vale e Cruz e Bruno Cordeiro (estagiário) – Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Vilella; Casa do Cliente Comunicação 360° – Eliane Levy de Souza (edição), Júlia Lomba (coordenação e reportagem), Mariana Gouvêa e Sânia Motta (reportagem). Projeto gráfico: Casa do Cliente Comunicação

360°. Fotos: Antonio Pinheiro/EKTAR4 e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360°. Tiragem: 4 mil exemplares

Anuncie na Visão Ampla Para mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected]

ou pelo tel. (21) 2613-7495, com Bruno Cordeiro

Vivemos um tempo em que

garantir produção para atender o mer-

cado é apenas uma das condições do

negócio. Hoje, tomar as decisões certas

em toda a cadeia produtiva é crucial

para a empresa se manter competitiva

e sustentar seu crescimento no longo

prazo. Ciente disso, a Ampla investe

em soluções diferenciadas, que vão ao

encontro das metas estipuladas pelo

planejamento estratégico de seus clien-

tes corporativos. Na reportagem de

capa desta edição apresentamos o case

GE Celma – empresa do grupo General

Electric, especializada na revisão de tur-

binas aeronáuticas –, que aposta forte-

mente no uso inteligente da energia

para reduzir custos e promover seu

crescimento. Ao perceber que o in-

sumo é vital para suas operações, a

unidade brasileira da organização ad-

quiriu um sistema de medição capaz

de mapear o consumo de cada área

e de obter informações importantes

para a melhoria de seu desempenho

operacional.

A percepção de que a energia

é matéria-prima importante para con-

quistar uma posição de destaque fren-

te aos públicos de interesse também

está em Mais por Menos. Na reporta-

gem, você vai conhecer a trajetória

do Mercado Fri Carnes, de Cabo Frio,

que contou com a Ampla para instalar

uma subestação própria e obter energia

de qualidade, de forma a expandir seu

empreendimento, que se diversificou

e hoje ocupa uma área quatro vezes

maior que a original. Além de garan-

tir mais conforto aos consumidores,

em função do aumento de carga, o

equipamento deve reduzir entre 10%

e 15% o valor da conta de energia. Es-

clarecimentos fundamentais como este

foram tema do Workshop Gestor de

Conta de Energia, realizado em maio

no Edifício-Sede da concessionária. Os

principais pontos abordados no encon-

tro – que contou com a participação

de cerca de 40 clientes corporativos da

Ampla e promete novas edições – es-

tão reunidos na seção Fio Condutor.

Crescer de forma sustentável,

como desejamos, implica investir ain-

da nas dimensões ambiental e social

do negócio. Em Geração de Resulta-

do, você acompanhará o crescimento

do mercado de equipamentos solares

para aquecimento de água. Nesse

contexto, conhecerá as vantagens da

bomba de calor, um dos produtos do

Ampla Negócios que conjuga redução

de custos e responsabilidade socioam-

biental. O pioneirismo da distribuidora

em iniciativas que visam a eficiência

energética não para por aí. Na seção

Transformador, você ficará por dentro

dos benefícios proporciados pelo carro

elétrico – inovação econômica e pouco

poluente, incorporada em junho às

operações da Ampla.

Já em Transmissão de

Energia, você vai conhecer um

verdadeiro case de cidadania.

São as novas perspectivas

geradas para o município de

Bom Jardim, na serra flumi-

nense, com a inauguração

da subestação Barra Alegre. O

investimento da distribuidora

contribui para levar energia com

mais qualidade para os mais de 22

mil habitantes da cidade, além de be-

neficiar indústrias locais e atrair novas

empresas, contribuindo para o desen-

volvimento socioeconômico da região.

Cristián Fierro

Presidente da Ampla

Page 4: Revista Visão Ampla 6ª edição

4

Envie sua pergunta para o e-mail [email protected]

Eletrizante

Criada com o objetivo de esclarecer dúvidas, a seção Eletrizante aborda as perguntas mais frequentes dos clientes, respondidas por executivos de contas. Nesta edição, você aprenderá as diferenças entre período úmido e seco e de que forma pode adaptar sua modalidade tarifária a cada um. Além disso, saberá quais impostos compõem sua conta de luz e como são estabelecidos os reajustes anuais. Continue enviando suas perguntas para [email protected] ou entre em contato com nossos executivos de contas.Lembre-se de que esse espaço é um canal de comunicação com você, cliente

Tarifas eficientes

Perguntas e respostasExecutivos de contas tiram dúvidas dos clientes

Leandro CastilhoExecutivo de Atendimento do Noroeste

Pergunta: Quais são as diferenças entre os

períodos úmido e seco? De que forma eles

podem interferir na modalidade tarifária de

minha empresa?

O período úmido compreende os meses de

mais chuvas, ou seja, de dezembro a abril. Nessa

época, as hidrelétricas acumulam mais água, ten-

do a possibilidade de produzir e, consequentemen-

te, ofertar mais energia. Os meses de maio a novembro,

por sua vez, são secos devido à escassez de chuvas.

Emerson Caçador RubimResponsável pela Regulação Econômica

Pergunta: Que impostos compõem o valor

da minha conta de luz? Como é estabeleci-

do o reajuste anual da tarifa?

A tarifa é constituída por um conjunto de cus-

tos que compreende a geração, o transporte da

energia pelas linhas de transmissão e os gastos

operacionais do serviço de distribuição de energia,

bem como recursos necessários para novos investi-

mentos. A conta de luz ainda abrange um quarto compo-

nente: os encargos setoriais, definidos por lei, e os impostos

pagos ao governo, como o Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS). Com base nesses custos,

a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece

o valor das tarifas, alterado anualmente, seja por meio da

revisão tarifária, seja por meio do reajuste tarifário.

Explicando melhor: a revisão tarifária – que aconte-

ce a cada cinco anos, conforme previsto no contra-

to de concessão da Ampla – consiste na definição pela

Aneel dos componentes de custos mencionados acima, com

base em seus regulamentos, parâmetros nacionais e interna-

cionais, além da legislação existente. Toda alteração tarifária

é estabelecida pela Aneel, que apresenta a definição do valor

tarifário por meio de notas técnicas publicadas em seu site e

divulgadas em audiência pública. Já o reajuste tarifário – que

acontece nos anos em que não há revisão tarifária – é uma

correção dos preços constituintes das tarifas. Para os custos

de compra de energia, transporte e encargos setoriais são

aplicados os valores definidos pela Aneel. A parcela restante

da tarifa é reajustada pela variação do Índice Geral de Preços

do Mercado (IGP-M) no período, deduzido de um fator de

produtividade definido pela Aneel, chamado Fator X.

Contatos: (21) 2613-7025 – [email protected]

Com base nessa variação climática, a resolução 456

da Aneel – que rege o sistema elétrico brasileiro – per-

mite que a concessionária disponibilize para o clien-

te as modalidades tarifárias horo-sazonais. Assim, ele

tem a oportunidade de contratar uma demanda de

energia elétrica para o período úmido, e outra dife-

rente para o período seco. No entanto, é importante

lembrar que o cliente tem direito a alterar sua moda-

lidade tarifária apenas uma vez ao ano.

Contatos: (22) 2737-2003 – [email protected]

Page 5: Revista Visão Ampla 6ª edição

5

Em Bom Jardim, o cultivode novas oportunidades

Transmissão de energia

O município de Bom Jardim,

localizado na serra fluminense, ga-

nhou, em 6 de julho, energia elétrica

de qualidade superior. Isso porque a

Ampla inaugurou na cidade a subes-

tação Barra Alegre, com potência ins-

talada de 15MVA e possibilidade de

expansão para 66MVA. O investimen-

to da distribuidora na construção da

subestação, de um trecho de linha de

transmissão em 138KV e de 8km de

rede de distribuição – R$ 6,9 milhões,

no total – contribuirá para levar ener-

gia com mais qualidade para os mais

de 22 mil residentes no município.

Além dos clientes residenciais, serão

beneficiadas as diversas indústrias lo-

cais e outras, que, com o crescimento

de Bom Jardim, estudam levar suas

fábricas para a região. “O empreen-

dimento vem ao encontro do plano

estratégico para o município, propi-

ciando o crescimento do distrito in-

dustrial, permitindo a conexão de no-

vos clientes e o aumento da demanda

contratada”, afirma André Barata, da

Diretoria Técnica da Ampla, respon-

sável pelo processo de engenharia e

obras de alta tensão.

Para o prefeito da cidade, Affon-

so Henriques, que compareceu à ceri-

mônia de inauguração, a subestação é

um marco na história do município e

será fundamental para seu crescimen-

to. “Não fosse por ela, Bom Jardim

continuaria como estava há 50 anos:

sem energia de qualidade para gran-

des indústrias, impedindo a captação

de novos empreendimentos. Com a

determinação da Ampla de construir

a subestação, as empresas locais têm

condições de adquirir mais

equipamentos e mão de

obra, gerando mais

receita e empregos

para a cidade”, afir-

ma. A energia de

melhor qualidade

atrai empresas de

outros estados,

que estão em fase

final de negocia-

ção para se instalar

no município.

Ganhos paraa produção industrial

As expectativas positivas de

Affonso são compartilhadas por em-

presários locais, como Rodrigo Bue-

no, sócio-diretor da PlastSeven, pro-

dutora de embalagens flexíveis criada

em Mogi-Guaçu (SP) em 1997, que

ganhou outra unidade em Bom Jar-

dim em 2007. “A subestação é fun-

damental em nossa estratégia de

crescimento imediato da produção e

para o aumento da capacidade ins-

talada a médio e longo prazos. Além

disso, vai permitir uma melhora subs-

tancial e imprescindível na qualidade

de nossos produtos”, afirma Rodrigo.

A solução também ajudará a empresa

a continuar investindo em tecnologia

de ponta, pela qual se tornou conhe-

cida. “Teremos condições de investir

Subestação Barra Alegre

em equipamentos mais modernos,

mais sensíveis a picos de energia”,

explica o empresário.

Oswaldo Resende, diretor da

empresa de embalagens CBS Elos do

Brasil – sediada na cidade de Arujá (SP)

desde 1987 e com crescimento anual

de 20% ao ano –, lembra que, antes

da subestação, a qualidade da energia

de Bom Jardim praticamente impossi-

bilitava a atividade industrial no muni-

cípio. Os problemas de interrupção no

fornecimento prejudicavam, além da

indústria, os moradores e o comércio

da região. “A construção da subesta-

ção resolveu os nossos problemas,

que eram sérios. Antes dela, durante

três anos, a energia caía frequente-

mente, causando problemas de pro-

dução e prejuízos. Hoje isso acabou,

pois temos uma energia excelente, de

primeiríssima qualidade”, atesta.

O prefeito Affonso Henriques (à esq.) e Cristián Fierro, presidente da Ampla, na inauguração da subestação Barra Alegre

Page 6: Revista Visão Ampla 6ª edição
Page 7: Revista Visão Ampla 6ª edição

7

Geração de resultado

Investimentos que fazem a diferença

Reduzir custos e minimizar os

impactos ao meio ambiente gerados

pelo acúmulo de gases poluentes.

Esta é a fórmula da eficiência ener-

gética, incorporada à estratégia de

empresas que buscam a sustentabi-

lidade. Merece destaque, por exem-

plo, o crescimento do mercado de

equipamentos solares para aque-

cimento de água, como informa o

consultor Carlos Felipe Faria, diretor

da Associação Brasileira de Refrige-

ração, Ar-Condicionado, Ventilação

e Aquecimento (Abrava). “Registra-

mos, neste segmento, um aumen-

to de 18% no Brasil e de 60% no

mundo. Os números reforçam o

que foi apontado por especialistas

de 190 países que participaram da

Conferência das Nações Unidas so-

bre Mudança Climática, realizada

em Bali, em 2007: o uso de energia

solar é a solução mais confiável no

curto prazo para atender a urgência

de consumo eficiente dos recursos

naturais do planeta.”

Segundo o consultor, um in-

dicador dessa tendência de merca-

do é a criação de políticas públicas

que tendem a tornar obrigatórios os

aquecedores solares. A partir de 2010,

todos os edifícios da União Europeia

devem se adequar à nova exigência.

No Brasil tem havido uma adesão

voluntária, e mais de 150 cidades,

como São Paulo e Niterói, já formula-

ram planos de eficiência energética.

“Isso mostra que temos um grande

potencial a ser explorado. A iniciati-

va do Governo Federal – por meio do

programa ‘Minha Casa, Minha Vida’

– em investir R$ 34 bilhões para que

milhões de brasileiros tenham acesso

à moradia, em casas equipadas com

aquecedores solares, demonstra que

as vantagens dessa solução já foram

comprovadas”, comenta Carlos Feli-

pe. E acrescenta: “Se ainda existem

resistências em relação à essa fonte

alternativa de energia, é devido à

falta de informação. Apesar de im-

plicar um custo inicial mais elevado,

obtém-se o retorno do capital empre-

gado em cerca de três anos, gerando

economia de 60 a 70% para o negó-

cio de forma sustentável.”

Bomba-calor: sustentabilidade na prática

Entre as diversas soluções de

eficiência energética propostas pela

Ampla a seus clientes está a bomba

de calor – que captura a temperatu-

ra ambiental para aquecer a água. De

acordo com Henrique Goulart, res-

ponsável pela Divisão de Água Quente

da Jelly Fish, parceira da distribuidora,

os orçamentos solicitados este ano

somaram um total de R$ 8 milhões.

Um setor que tem experimentado as

vantagens da tecnologia é o hoteleiro,

que tem alto custo com o aquecimen-

to de água. “Os resultados têm sido

bastante expressivos. Em alguns ca-

sos, o retorno do investimento ocor-

re em apenas um ano e a economia

pode ultrapassar 70% em relação ao

gás natural, dependendo da tarifa. O

aquecimento uniforme reduz ainda o

consumo de água”, afirma.

Henrique revela que o uso das

bombas de calor pelo setor hotelei-

ro tem repercutido nas empresas dos

segmentos comercial e industrial,

como hospitais, academias de ginás-

ticas e construtoras. “Apesar de a tec-

nologia ter sido inventada no Canadá,

país de temperaturas mais baixas, ela

se aplica ao Rio de Janeiro, caracteri-

zado por uma alta umidade relativa

do ar e temperatura média de 26º”,

informa. Com vida útil de aproxima-

damente 10 anos, a bomba de calor é

uma solução compacta, de fácil insta-

lação e manutenção. “Integrada aos

painéis solares, ela compõe o sistema

ideal para consumo eficiente. Se um

prédio consegue economizar 40% de

energia com o aquecedor solar, a re-

dução de custos chega a 90% com o

apoio da bomba”, ilustra.

Piscina aquecida pela bomba de calor (à esq.)

Page 8: Revista Visão Ampla 6ª edição

8

Energia comodiferencial para o crescimento

Como estratégia competitiva, a

GE Celma, empresa do grupo General

Electric especializada na revisão de tur-

binas aeronáuticas, aposta fortemente

na redução de custos a partir do uso

inteligente de energia. A estimativa da

unidade brasileira, localizada em Petró-

polis, é promover um salto de cresci-

mento, ampliando a marca atual, de

330 revisões de turbinas/ano, para 500

em 2012. “A percepção das empresas,

de que a conta de luz é uma despesa

fixa, vem mudando ao longo dos anos.

Hoje, escolher um modelo tarifário de

acordo com as características do negó-

cio, bem como adquirir soluções para

uso eficiente do recurso, pode fazer a

diferença na estratégia de crescimento

de nossos clientes”, analisa Leonardo

Kaufmann, Executivo de Grandes In-

dústrias da Ampla.

Um investimento importante da

GE Celma foi a instalação, com o apoio

da Ampla, de um sistema composto

por 25 transdutores fixados nas 12 su-

bestações internas da empresa, capaz

de medir individualmente o consumo

de energia de cada setor (leia quadro

Atendimento sob medida). As informa-

ções geradas por esses equipamentos

são traduzidas por um gerenciador

de demanda, que produz, em tempo

real, relatórios sobre o comportamento

das áreas. De acordo com Leonardo, o

acompanhamento on-line das opera-

ções antecipa possíveis anormalidades,

que anteriormente só poderiam ser ob-

servadas após o recebimento da con-

ta de luz. “Isso permite, por exemplo,

corrigir algum processo e até mesmo

verificar o desempenho de um novo

Visão da capa

Funcionários da GE Celma trabalham na reforma de

turbina aeronáutica

Page 9: Revista Visão Ampla 6ª edição

99

Uma trajetória ascendente

Criada em 1951 para fabricar eletrodomésticos – entre eles, ventilado-

res –, a então Companhia Eletromecânica Celma foi adquirida pela Panair do

Brasil em 1957 e incorporada em 1965 pelo Ministério da Aeronáutica, com

o objetivo de revisar turbinas de aviões da Força Aérea Brasileira. Em 1991 a

organização foi privatizada, com suas ações distribuídas entre construtoras,

bancos e a General Electric. Cinco anos depois a GE efetuou a compra total

do empreendimento, que hoje representa a única base do grupo que atua no

segmento de revisão de turbinas aeronáuticas em toda a América Latina. As

outras quatro plantas do grupo estão localizadas nos Estados Unidos, País de

Gales, Escócia e na Malásia.

Com aproximadamente mil

funcionários e cerca de 450 con-

tratados, a GE Celma tem em sua

carteira de clientes companhias

aéreas internacionais (que cor-

respondem a 90% do total)

e nacionais (10%). Hoje, a

empresa é especializada na

revisão das turbinas CFM56 e

CF6, modelos fabricados pela

GE e utilizados em aviões fa-

bricados pela Boeing e Airbus.

“A Ampla se sente honrada

em prestar consultoria e exe-

cutar serviços para a GE Celma,

muito exigente com a qualida-

de – tanto de seus fornecedores

quanto dos produtos que oferece

ao mercado”, comenta Leonardo.

Atendimento sob medida

Em andamento desde janeiro deste ano, a instalação do novo siste-

ma de medição deve ser concluída neste segundo semestre. Todo projeto

foi conduzido de modo a respeitar a disponibilidade das áreas operacio-

nais da GE Celma. “Tínhamos um grande receio na administração das

paradas [interrupções programadas], mas contamos com a flexibilidade

da Ampla para efetuar as manobras nos momentos certos”, destaca. Nes-

se contexto, o gerente ressalta também a parceria com a concessionária

para viabilizar, em 2007, a implantação de dois geradores de energia

previamente adquiridos pela empresa. “Hoje eles funcionam nos horários

de ponta, entre 18 e 21h”, revela.

motor de forma imediata. A emissão

de alarmes sinaliza também quando

há ultrapassagem [excesso] de deman-

da”, detalha.

Para Antonio Carlos Cotrim, ge-

rente de Manutenção e Utilidades da

GE Celma, o novo sistema de medição

favorecerá a compreensão do cenário

atual da empresa – formada por uma

estrutura que demanda muita energia

para seu pleno funcionamento. “As

variações desse consumo podem in-

dicar, entre outros aspectos, os níveis

de produção atingidos pela empresa.

Este insumo é fundamental em todas

as etapas de revisão das turbinas. São

fornos, tanques, estações de trata-

mento e diversos equipamentos mo-

vidos a eletricidade”, enumera. Entre

as expectativas de Antônio está ainda

a chance de estudar a viabilidade e

rentabilidade de processos da empre-

sa. “A partir de informações técnicas,

teremos respaldo para tomar decisões

importantes, como trocar um equi-

pamento por outro mais eficiente e

estimular o uso consciente do recurso

entre os clientes internos”, prevê.

Antônio Carlos Cotrim, da GE Celma (à esq.), e Leonardo Kaufmann, da Ampla

Page 10: Revista Visão Ampla 6ª edição
Page 11: Revista Visão Ampla 6ª edição

11

Fio condutor

Você sabe ler sua conta de luz?Estar sempre a postos para ofe-

recer os esclarecimentos necessários

sobre seus serviços é um atributo in-

dispensável para uma empresa cons-

truir relacionamentos transparentes

com o mercado. A Ampla deu mais

um passo nessa direção ao promo-

ver o Workshop Gestor de Conta de

Energia, no auditório do Edifício-Sede

da concessionária. Realizado em 27

de maio, o encontro – que promete

novas edições – teve como objetivo

orientar os clientes corporativos a fa-

zerem a leitura técnica da conta de

luz e contribuir para a redução de

custos, a partir da identificação de

eventuais problemas que podem ele-

var o valor da fatura. Os participantes

do workshop tiveram ainda a opor-

tunidade de visitar o Call Center e o

Centro Operacional do Sistema – que

concentra todos os comandos reali-

zados pela distribuidora.

“A ação foi inovadora e muito

importante para que nossos clientes

visualizassem com clareza diversos

aspectos do negócio da Ampla. En-

contros presenciais como este tam-

bém são fundamentais para aumen-

tarmos ainda mais a percepção sobre

suas dificuldades e apontar soluções

pertinentes, vislumbrando novas opor-

tunidades de parceria”, analisa Ricardo

Lopes, executivo de Atendimento de

Grandes Comércios. O evento reuniu

cerca de 40 clientes corporativos da

distribuidora, incluindo representantes

de empresas como Águas de Niterói,

Corn Products do Brasil, Duvale In-

dústria e Comércio de Papéis, Estaleiro

Mac Laren, Labs Cardiolab, Oi, Oriente

Construção Civil, Parmalat, Shell, TV

Cidade, Usina Barcelos e Werner.

Logo no início do workshop,

Ricardo apresentou um panorama da

atuação da Ampla e do setor elétrico

brasileiro, composto atualmente por

uma estrutura de mercado na qual

os segmentos industrial e comercial

são responsáveis por 59% e 27,5%,

respectivamente, do consumo total

de energia. Em seguida, o executivo

pontuou as definições da resolução

456 da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) – responsável pela ta-

rifação (leia mais na seção Eletrizante)

–, com os termos técnicos que fazem

parte do universo dos clientes. “Isso

permitiu que eles tivessem uma visão

mais ampla de sua inserção nesta ca-

deia, além entenderem que, antes da

distribuição, há empresas encarrega-

das de gerar e transmitir energia. Um

dos principais assuntos abordados foi

a importância de realizar, sempre que

necessário, a correção do baixo fator

de potência de instalações elétricas,

causado principalmente pelas perdas

elétricas internas das instalações”, in-

forma o executivo.

Por dentro das tarifas

Com a finalidade de apresentar

os quatro modelos de contratação ta-

rifária (convencional, optante b, verde

e azul), o executivo de Atendimento

de Grandes Indústrias e Clientes Li-

vres, Carlos Thomas, realizou simula-

ções para que os clientes pudessem

identificar a melhor opção para seu

negócio. “Estudar o empreendimen-

to no longo prazo é fundamental

para se tomar a decisão correta. Por

exemplo, se o cliente consumir mais

energia no horário de ponta (entre

18 e 21h), ele pode optar pela tarifa

azul, pois o valor do kWh é inferior ao

da verde nesse intervalo.”

Carlos detalhou também os

itens da conta de luz. “Fornecemos

um CD com a apresentação em

powerpoint, uma cópia da resolução

782 da Aneel, que preconiza os va-

lores da tarifa da distribuidora para

2009, e uma planilha comparativa

com as taxas do ano passado, além

de documentos que devem ser pre-

enchidos caso os clientes precisem

solicitar ligação nova ou aumento de

capacidade de suas subestações”, conta.

Carlos Thomas empalestra durante o Workshop

Gestor Conta de luz

Em palestra, o executivo de

Vendas de Novos Negócios, Alexan-

dre Santiago, apresentou o portfólio

do Ampla Negócios. Um assunto que

despertou grande interesse foram

as soluções de eficiência energética,

como bombas de calor e painéis so-

lares. “Nosso objetivo é promover

novos encontros, dessa vez com con-

teúdos personalizados para determi-

nados segmentos do mercado”, enfa-

tiza Alexandre. No final do workshop,

foram distribuídos kits para os

participantes.

Page 12: Revista Visão Ampla 6ª edição

12

Page 13: Revista Visão Ampla 6ª edição

13

Mais por menos

Mercado Fri Carnes:energia como base da expansão

Há 18 anos, o Mercado Fri

Carnes era mais um açougue do

município fluminense de Cabo Frio.

Com o tempo, o empreendimento

do empresário Paulo Roberto da Silva

foi crescendo. A compra de lojas ao

redor e a obra recente de ampliação

do espaço – que, de 400m2, passou a

ter 1.600m2, divididos em dois anda-

res – transformaram o Fri Carnes em

um mercado completo. A expansão

teve a Ampla como um dos parceiros

fundamentais: para obter a energia

de qualidade que um estabelecimen-

to desse porte necessita, o Mercado

Fri Carnes contou com a distribuidora

para a instalação de uma subestação

própria, que vem promovendo im-

portantes benefícios ao negócio.

Opção pela qualidade

Alessandra dos Santos Costa,

executiva responsável pelo atendi-

mento ao Mercado Fri Carnes, ex-

plica a necessidade de construção

de uma subestação no local: “Para

fornecer a energia necessária aos

equipamentos que seriam instalados

no mercado, como ar-condicionado

central, o cliente precisava passar da

categoria de baixa tensão (grupo B)

para a de média tensão (grupo A).

Era imprescindível o aumento de car-

ga”. A opção pela Ampla, segundo

Paulo Roberto, teve como critério a

qualidade. “Um colega empresário

me recomendou muito a empresa e

me senti seguro da qualidade do ser-

viço prestado”, afirma o proprietário.

Desafio transformadoem benefícios

O projeto apresentou um de-

safio: a subestação deveria ser insta-

lada no terceiro piso do prédio, quan-

do o usual é o térreo. O equipamento

precisou ser içado até a altura neces-

sária. “Além do espaço limitado, nos

deparamos com o desafio de cons-

truir uma subestação especial, abri-

gada, com transformador a seco, que

demandou um trabalho ainda mais

especial”, conta. O serviço foi finali-

zado com sucesso em dezembro do

ano passado dentro do cronograma

proposto, e, embora a obra no mer-

cado ainda não tenha sido concluída,

os benefícios já se fizeram sentir: Pau-

lo Roberto estima uma economia de

10% a 15% na conta de luz do es-

tabelecimento, devido à redução de

tarifa com o aumento de carga.

O empresário está seguro de

que a subestação – primeira solução

de eficiência energética que adquiriu

do Ampla Negócios – apoiará o cres-

cimento de seu mercado. “A instala-

ção me deu a garantia de que terei

energia de qualidade na minha loja”,

afirma ele, que demonstrou sua satis-

fação com o atendimento: “O supor-

te que tenho da equipe da Ampla é

muito bom. Ligo para esclarecer dú-

vidas e sempre sou bem atendido”.

Paulo Roberto da Silva: investimento em subestação permitiu transformar açougue em

mercado completo

Page 14: Revista Visão Ampla 6ª edição

14

Page 15: Revista Visão Ampla 6ª edição

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Movido a eletricidade,rumo à preservação ambiental

Transformador

A Ampla conta com um novo

aliado pela preservação do meio am-

biente: o carro elétrico. Lançado em

15 de maio e em operação desde a

primeira semana de junho, o novo

automóvel apresenta inúmeros bene-

fícios em relação ao modelo conven-

cional: é mais econômico e menos

poluente. Com a iniciativa, a Ampla

reforça seu pioneirismo em práticas

sustentáveis: a distribuidora é a pri-

meira empresa de energia a promo-

ver o uso desse veículo em suas ope-

rações. “Nosso objetivo é despertar

tanto a empresa quanto a sociedade

para uma fonte alternativa que pode

ser utilizada”, comenta o responsável

por Cobranças do polo Centro, Mar-

celo Maciel, que ficou encarregado

de receber o carro, testá-lo e instruir

os motoristas.

De fabricação indiana, os dois

veículos 100% elétricos da frota da

Ampla atualmente atendem as ope-

rações de religação em Niterói, onde

está localizada a sede da distribui-

dora. É simples reabastecer o carro

elétrico – basta ligá-lo na tomada.

O veículo tem o mesmo consumo

de energia mensal de uma geladei-

ra duplex e é até sete vezes mais

econômico que um modelo comum

movido a gasolina ou álcool. “A eco-

nomia de combustível é muito sig-

nificativa, pois as despesas para per-

correr 80 quilômetros, por exemplo,

podem cair de R$ 17 para R$ 4,50”,

exemplifica Marcelo.

Economia e sustentabilidade

Mais importante do que a eco-

nomia que o carro elétrico representa

para a Ampla é sua contribuição para

um ar mais limpo: o veículo não emite

dióxido de carbono (CO2), principal

gás causador do aquecimento global

e liberado pela combustão dos mo-

tores tradicionais. “Entendemos que

o maior benefício é para o meio am-

biente, e, consequentemente, para a

sociedade. Além disso, por ser com-

pacto, o veículo proporciona eco-

nomia de espaço na cidade e é mais

fácil de estacionar”, afirma Marcelo.

Seu motor – movido a bateria recar-

regável com duração de oito horas –

é bastante silencioso e, dessa forma,

contribui também para a redução da

poluição sonora. Com a boa aceita-

ção dos carros elétricos, a Ampla tem

planos para aumentar sua frota.

Ficha técnicaMarca: Revai

Motor: elétrico, AC trifásico

Potência: 13kW (18cv)

Torque: 5,3mkgf a 1rpm

Peso: 700kg

Tempo para atingir 40km/h:

7 segundos

Autonomia: 80 quilômetros

Velocidade máxima: 80km/h

Tempo para carregar a bateria:

8 horas

Capacidade: quatro pessoas

(adaptado para duas)

Dimensões: 2,64m (comprimento)

x 1,32m (largura) x 1,51m (altura)

x 1,71m (entre-eixos)

O ministro Carlos Minc experimenta o carro

elétrico no lançamento do veículo

Page 16: Revista Visão Ampla 6ª edição

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