revista vida bebê-09
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Direcionada a gestante, bebê e infantilTRANSCRIPT
inverno
Edição de
Ano II - n. 9JUnHo / 2011R$ 4,90
comEmoração: como orGaNIZar a FESTa Do SEU FILHo
SAÚDE
fAmíliA
PrEVENção E TraTamENToDaS DoENçaS
DE INVErNo
rELacIoNamENTo ENTrE IrmãoS
Regionalwww.vidabebe.com.br
3VIDA bebê Inverno / 2011
VIDA bebê Inverno / 2011
EDITorIaL
caPa SUmárIo
4 – Tudo entre irmãos
10 – Vitrininha
15 – Enxoval – O que não pode faltar
16 – Editorial bebê / infantil
22 – Uma festa inesquecível
30 – Gagueira
34 – Doenças do inverno
36 – Gravidez e tabagismo
37 – Retratinhos da Vida
38 – Histórias da Vida
Raquel Penedo OliveiraEditora
ao se propor a fazer algo, planeje e realize
com paixão“ “Mariana Barbosa Tumolim e Davi Barbosa TumolimFoto: Inez Miranda
Chegamos ao 2º ano da Re-vista Vida bebê reunindo com charme e elegância tudo o que a família precisa saber a fim de se preparar para a chegada de uma criança, entender as complexi-dades e alegrias da convivência com ela e, de repente, mais um. Surgem os irmãos, é uma novi-dade para a criança e uma nova condição para os pais, saber en-tender e tratar a individualidade de cada um de seus filhos. Leia com atenção a matéria “Tudo entre irmãos” nesta edição; está bem interessante.
Também confira as sugestões de um enxoval perfeito, dicas de
moda para a estação mais fria do ano, com roupas e acessórios lindos, além de outros itens in-dispensáveis para os bebês. Não deixe de prestigiar nossa Vitrini-nha.
Já que estamos fazendo ani-versário, resolvemos falar sobre dicas importantes para organizar uma festa inesquecível de aniver-sário: completa, sofisticada e di-vertida, claro.
E, com a chegada do inverno, veja os conselhos dos especia-listas convidados para tratar do bem-estar das mamães e das crianças neste período.
Aproveitem!
Leia online www.vidabebe.com.br
4 VIDA bebê Inverno / 2011
Silvana Minetto BorgesPsicóloga
ProjETo FamíLIa
TUDo ENTrE IrmãoS!
Irmãos... É incrível como eles têm o poder de promover o am-biente do “lar doce lar” em pura festa ou em um ‘’ringue’’ capaz de enlouquecer os pais. Ora rei-na o absoluto amor, ora impe-ram as brigas.
Segundo a psicóloga Silvana Borges, é nesse ínterim que mui-tas vezes os pais se perguntam como saber se estão no caminho certo da educação ou por que seus filhos são tão diferentes.
Antes de qualquer reflexão sobre esse tema, a especialista lembra que ter filhos já acarre-ta uma série de dúvidas, mas os pais têm outras responsabilida-des quando pensam que estão também criando uma relação de amor entre seres que esta-
fotos: inez miranda
Mariana Barbosa
Tumolim e Davi Barbosa
Tumolim
Momentos felizes brincando juntos...
Mas depois... É meu, dá aqui...É meu!!
rão ligados entre si a vida toda. “Ter sensibilidade ao educar os filhos é primordial e, muitas ve-zes, colocará os pais em conta-to com inevitáveis constatações como, por exemplo, a afinidade que eles têm com um filho mais do que com o outro. Isso é per-feitamente natural”, tranquiliza.
Ter afinidade torna o relacio-namento mais fácil e prazeroso. “Porém, lidar com uma pessoi-nha que amamos muito e que não flui a perfeita intimidade é um desafio diário que exige cau-tela nos momentos de interven-ção, para que não beneficiem uma das partes”, afirma.
Se ocorrer algum privilégio para o filho com quem o pai ou a mãe se afina mais, ou até
mesmo o oposto, para tentar ali-viar uma culpa, isso abre espa-ço para sentimentos de revolta, mágoa e desconfiança. “O amor é muito maior do que a afinida-de”, enfatiza.
AMoR É importante que os pais sai-
bam também que o amor entre os irmãos existe mesmo que bri-guem e atormentem um ao ou-tro. Segundo ela, quando um se sentir ameaçado, o outro estará presente para ajudá-lo. “É mais ou menos assim: ‘eu posso bri-gar com meu irmão, mas você nem ouse’”, lembra a psicóloga.
APREnDIZADoSegundo ela, é na relação com
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VIDA bebê Inverno / 2011
os irmãos que a criança começa a aprender padrões de lealda-de, prestatividade, proteção, competição, domínio e confli-to que serão generalizados a todas as relações que a crian-ça vai estabelecer ao longo de toda sua vida.
Para que a união de amor e afeto entre irmãos aconteça (in-dependente de serem só me-ninos, só meninas ou casal), é preciso que todos se sintam se-guros em relação ao amor dos pais. ‘’Os ‘filhotes’ precisam sa-ber que não há competição pela atenção dos pais e os pais de-vem saber que as comparações devem ser evitadas. Os filhos são diferentes uns dos outros
e estas diferenças precisam ser respeitadas”, frisa.
ConVIVÊnCIASe a convivência for mantida
na afetividade, os irmãos podem compartilhar suas experiências durante toda a vida. Quando a relação entre irmãos é bem con-duzida, um sempre vai poder contar com o outro. ‘’Antes de sermos pais, somos pessoas e antes de nos relacionarmos com nossos filhos, relacionamo-nos conosco. É muito difícil darmos ao outro o que não temos ou o que não sabemos como fazer”, observa.
Por isso, é preciso que o pai ou a mãe cuidem de si, anali-sando suas próprias fraquezas,
forças e fragilidades. “O que somos permeará a educação que oferecemos aos filhos. Não dá para educar bem se não es-tamos bem. Educamos muito mais pelo exemplo do que com palavras. Não basta saber o que é o certo. É preciso agir de acor-do com esses valores”.
Caso contrário, o que nos resta é um discurso vazio que não vai convencer os filhos. É preciso trabalhar a habilidade de liderar, que envolve coerên-cia entre falar e agir, ser exem-plo e ter carisma. “Entre abra-ços, brigas, afagos e amassos, é o amor que impera e que grita triunfante: tudo entre ir-mãos”, conclui. continua >>
Henrique Berto e Otavio Berto
Unidos pelo amor e também pelo basquete...
na hora de brincar vale tudo, até o Henrique virar cesta!!
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- Os filhos são sempre muito diferentes. Evite comparações.- Incentive a admiração mútua, elogiando os pontos fortes de cada um.- Às vezes, passe um tempo com cada filho separadamente para dar atenção exclusiva.- Identifique as situações de ciúmes e procure intervir antes que vire uma briga.- Reforce, sempre, que a amizade entre os irmãos é única. Conte sobre seus irmãos ou dê outro exemplo de família para que valorizem essa relação.- Se o ciúme os deixar agressivos, tente canalizar essa ener-gia para atividades artísticas (massinha, argila, pinturas, re-cortes) ou físicas.- Crie situações para que eles trabalhem em equipe, como em jogos de tabuleiro e brincadeiras de regras.- Não se desespere com as brigas. Elas são normais e fazem parte do desenvolvimento.
DICAs IMPoRtAntEs
Ana Flavia Cardoso de Oliveira e Maria Luisa Cardoso de Oliveira
Olha a sintonia e coordenação motora das duas paradinhas...
mas por pouco tempo... logo começou o pega-pega.
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VIDA bebê Inverno / 2011
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BALA COM CHEIRO
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CANTINHO DO BEBÊ
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Fotos: Demétrio razzo
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11VIDA bebê Inverno / 2011
VIDA bebê Inverno / 2011
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O que nãO pOde faltar nO enxOval dO bebê
A empolgação com as primei-ras roupinhas do bebê que está a caminho é um momento de alegria na gestação, mas que exige também planejamento adequado do enxoval.
As dúvidas acometem princi-palmente mamães de primeira viagem que, involuntariamente, podem esquecer que conforto e qualidade são fundamentais. Fazer uma listinha do que não pode ficar de fora também evita imprevistos. Imagine se você es-quecer de comprar aquela peça de roupa linda que tanto ‘’na-morou’’ na vitrine?
Além disso, é importante saber que bodies de manga curta, man-ga longa e culotes são itens bási-cos que não podem ficar de fora.
Optar por tecidos resistentes,
para que a peça permaneça com cores vivas e não deforme com as lavagens, é outra dica impor-tante. Verificar se o body possui boa abertura para a passagem da cabeça do bebê também evi-ta futuros imprevistos.
Os macacões curtos, se for ve-rão ou o clima da cidade for mui-to quente, e os compridos não podem faltar na primeira compra.
O enxoval adequado inclui ainda os casacos de lã, linha, soft ou malha para proteger bem os recém-nascidos. A estação do ano deve ser levada em conta na hora de definir a quantidade.
Toucas e luvas, se o bebê nas-cer no inverno, também são in-dispensáveis. E, para os pés, no mínimo seis pares de meias são indicados.
reprodução
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Editorial bEbê / infantil
Anna Laura Rigonveste Maria João
Lavinia Archangelo de Araújoveste Sonho di Bebê
Letícia Guilmo Coutinhoveste Sonho di Bebê
Maria Eduarda Garciaveste Anjo Sapeca
Fernanda Penedo Oliveiraveste Bee Happy
Pedro Henrique Rizzo Geraldiniveste Bee Happy
Miguel Bortollo de Mattosveste Baby Fashion
Fotos: Demétrio razzoagradecimentos à ri Happy Brinquedos
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VIDA bebê Inverno / 2011
Bruna Dantasveste Bee Happy
Davi Bertolini Souzaveste Sonho di Bebê
Matheus Bortollo Silvaveste Sonho di Bebê
Sabrina Camboim Pradoveste Planeta Kids
Eduardo Camboim Moraesveste Planeta Kids
Emanuela Felício Albertin
veste Hortelã
Heloísa de Souza Blezer
veste Hortelã
Luigi Gianoto dos Santosveste Anjo Sapeca
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Levi Araujo Tetznerveste Baby Fashion Miguel Neves Pereira
veste Bee Happy
Lara de Souza Licioneveste Bee Happy
Maria Laura Vicente Silvaveste HortelãPedro Henrique
Vicente Silvaveste Hortelã
Felipe Espinoza Biasioliveste Sonho di Bebê
Mateus Toledo de Julioveste Maria João
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VIDA bebê Inverno / 2011
Isabeli dos Reis Tetznerveste Baby Fashion
Pedro Henriqueveste Bee Happy
Livia Souza Rodaelliveste Hortelã
Gabrielle Andriani Gonçalvesveste Anjo Sapeca
Maitê de Andrade Cardosoveste Sonho di Bebê
Leonardo Souza Rodaelli
veste Hortelã
Yasmin Victória Gomes de Freitas
veste Anjo Sapeca
Sofia Uehara Nabasveste Baby Fashion
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O aniversáriO de seu filhO,
uma festa inesquecívelCelebrar a vida é sempre um
momento inesquecível e, para facilitar os preparativos deste dia tão especial, a revista Vida bebê, que nesta edição come-mora dois anos, traz um guia para os papais e mamães.
O primeiro passo, a partir da definição de data da comemora-ção do aniversário, é o planeja-mento da festa e, de preferên-cia, com antecedência. Para isso, tenha caneta e papel em mãos, pois é hora de fazer a lista de convidados.
Se o aniversário é de um ani-nho, normalmente os adultos serão a maior parte da lista. Mas, à medida que os filhos crescem, há a opção também de convidar as crianças em maior volume. Os pais dos ami-guinhos da escola, do clube ou do condomínio, por exemplo, levam e buscam seus filhos da festa, sem o menor constrangi-mento para os anfitriões.
O número de convidados ge-ralmente é condicionado ao lo-cal da comemoração, que pode ser sua própria casa, uma cháca-ra ou um buffet infantil. A partir daí, abuse da criatividade e dis-tribua os convites.
oRÇAMEntoA partir dos três anos, os pais
já podem ouvir dos filhos que tipo de festa gostariam de ter. Após essas definições, tenha calculado-ra em mãos a fim de fazer o or-çamento e contratar os serviços para o grande dia, checando o ho-rário que os profissionais estarão disponíveis no evento e a estrutu-ra do local escolhido.
EstRUtURABuffets, em geral, ofere-
cem brinquedos diversos, jo gos eletrônicos que encan-tam até os adultos e ainda boate infantil.
As brincadeiras normalmente são supervisionadas por moni-tores, que visam proporcionar mais segurança para os peque-nos e diminuir a preocupação dos pais.
Se a festa for em casa ou na chácara, é aconselhável contra-tar empresas que aluguem os brinquedos.
tEMA DA FEstAUm dos momentos mais em-
polgantes durante os prepara-tivos é a definição do tema da festa. Se seu filho vai fazer um aninho, a criatividade fica por conta dos pais, que podem re-correr aos personagens infantis do momento, aos temas uni-versais, como o circo (que vale tanto para festas de meninas quanto de meninos) ou ainda aos clássicos.
Há empresas especializadas em decoração das mesas dos convidados, paredes e, é claro,
Fotos: reprodução
23VIDA bebê Inverno / 2011
VIDA bebê Inverno / 2011
a tradicional mesa do bolo. Ba-lões também são usados para decorar e encantar a garotada.
ALIMENTAÇÃOA alimentação, em geral, é de-
finida de acordo com as prefe-rências da criançada. Se a festa for em casa, na chácara ou no buffet, salgadinhos, cachorro--quente, hambúrguer, crepes, batata-frita, pipoca e mini-pizza são algumas opções que não podem faltar no cardápio.
Na lista de bebidas, não se res-
trinja aos refrigerantes. Sucos são bem aceitos entre a garotada.
O bolo e os docinhos são com-ponentes de destaque. Além de gostosos, devem ser bonitos e criativos. Existem muitos profis-sionais que fazem docinhos mo-delados com os personagens do tema da festa. Da mesma forma, o bolo pode ser feito com for-mato ou até foto relacionados ao tema.
MAIS DIVERSÃOAlém dos brinquedos, fes-
tas infantis também podem ser incrementadas com outras opções de recreação. Para a contratação de teatrinho, má-gicos ou palhaços, leve em conta a idade do aniversarian-te e a média das idades dos convidados.
Na lista de profissionais a se-rem contratados, não se esque-ça das equipes de filmagem e fotografia, que materializarão as lembranças desse momento tão sublime.
continua >>
24 VIDA bebê Inverno / 2011
Para abrilhantar esse dia tão es-pecial, a retrospectiva com os me-lhores momentos do seu filho ga-rante mais emoção aos próprios pais e convidados. O mercado ofe-rece produções diferenciadas, que podem ser feitas somente com o arquivo de fotos da família ou ain-da por meio de narração da trajetó-ria do aniversariante, desde quan-do estava no ventre da mãe.
Na hora do ‘’parabéns’’, muitos pais preferem colocar uma roupi-nha especial nos filhos. A vanta-gem da troca é que se a criança abusou das brincadeiras antes de soprar a velinha e se sujou, sairá com visual renovado nas fotos.
Ao final da festa, para prestigiar os seus convidados, não se esque-ça da tradicional lembrancinha.
retrOspectiva e lembrancinhas
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VIDA bebê Inverno / 2011
Decorações de festas e eventos
per tutti bambini
Rua 11 de junho, 01 - Boa Vista - Limeira-SP Fone: (19) 3451-8450
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- Decoração com Balões: arcos, esculturas, murais, etc.- Decoração cenário: Esculturas em fibra, peças gigantes, cenário para pre-sentes, mesas de guloseimas personalizadas e entradas especiais. - Lançamentos: Madagascar, Futebol
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A Festa em Sua Festa: parceria com você, seu buffet e VIDA bebê
No mês de maio, Henri-que come-morou seu 1º aniversário com a ma-mãe Daniele e papai Luís Fernando Allegre no Buffet Dona Néia
No mês de maio também foi a vez de Anna Beatriz que comple-tou 10 anos ao lado de seus pais Adriana e José Bilatto no Buffet Dona Néia
Naiade comemorou 4 aninhos na Cháca-ra Viário. Ela é filha de Marcia e André Viário
No Mixtura Buffet,no mês de março foi a vez de Pietro e Miguel co-memorarem mais um ani-versário, ao lado de seus pais Patri-cia e André Tancredo
Fotos: arquivo pessoal
A Fonoaudiologia Escolar
visa desenvolver ações cole-
tivas que possam contribuir
para o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças.
Pode realizar assessoria e/
ou consultoria a equipe de
gestão (direção, coorde-
nador pedagógico, profes-
sores) integrando todas as suas ações às
desenvolvidas pela equipe de educação da
qual faz parte priorizando aquelas mais ade-
quadas à diretriz do trabalho coletivo, con-
tribuindo para o desenvolvimento do projeto
político pedagógico desenvolvidos pela esco-
la. Além disso, pode desenvolver atividades
de prevenção e promoção de saúde junto as
crianças realizando oficinas e projetos com
temas relacionados a saúde auditiva, cuida-
dos com a voz, importância da respiração
nasal, mastigação, etc.
Durante a gestação a mulher passa por transformações físicas e emocionais e, por-tanto, conviver bem com essas mudanças é imprescindível para a saúde da mamãe e do bebê.
Segundo a fisioterapeuta Carina Ballo-ni Florindo, as alterações hormonais pro-movem a reabsorção de sódio causando a retenção hídrica. “Esse acúmulo de líquido causa desconforto, inchaço, sensação de peso nos pés e pernas, dificuldade dos movi-mentos e às vezes até parestesias”, explica.
Carina enfatiza que a fisioterapia tem um papel de prevenção e de reabilitação nessas pacientes tão especiais, utilizando da drenagem linfática manual.
A drenagem linfática é uma massagem suave e len-ta que estimula o sistema linfático, ativa a circulação sanguínea, diminui a retenção de líquido, promove hidratação da pele, melhora o sistema imunológico, elimina toxinas pela urina, previne celulite, diminui as tensões e reduz as dores musculares. Além disso, proporciona sensação de bem estar e alívio dos de-mais sintomas relacionados com à alteração hormo-nal, como enxaqueca, insônia, constipação intestinal e cansaço.
Através da drenagem linfática consegue-se res-gatar a harmonia entre corpo e mente fortalecendo ainda mais o vínculo mamãe-bebê. “São indicadas até duas sessões por semana”, lembra.
FONOAUDIOLOGIA ESCOLAR DRENAGEM LINFÁTICA
Carina Balloni Florindo FisioterapeutaCrefito 2 - 26040/F
Paula Renata Favetta DenardiFonoaudiólogaCRFa 10.890
Info
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29VIDA bebê Inverno / 2011
VIDA bebê Inverno / 2011
30 VIDA bebê Inverno / 2011
GaGueira nãO tem Graça, tem tratamentO
Waleska Madrid VolfFonoaudióloga
a gagueira há tempos não era tão dis-cutida como nos últimos meses, princi-palmente depois do sucesso do filme ‘’O discurso do Rei’’, ganhador do Oscar. Ca-racterizado por uma alteração no ritmo da fala, o distúrbio tem sintomas como
hesitações, prolongamentos, repe-tições, pausas, alterações de velocidade e tensões faciais ou corporais, manifestados isolada ou conjuntamente. Para Waleska madrid Volf,
fonoaudióloga que há 20 anos atua nesta área, essas manifes-
tações incapacitam a criança de efetivar a transmissão de sua
mensagem oral de forma natural e confortável. Trata-se de uma desordem da comunicação in-fantil bastante frequente e que, se abordada adequadamente, apresenta grande potencial de cura. Para que haja uma inter-venção precoce efetiva, é im-portante que o diagnóstico e o
tratamento sejam possíveis entre seis a oito meses após os primeiros sintomas.
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Durante os anos de aquisição e desen-volvimento da linguagem é comum que existam períodos variáveis no grau de fluência. Essa variação é decorrência das incertezas gramaticais e do amadureci-mento neuromotor para os atos da fala. a maioria das crianças supera essa fase até oito meses após o surgimento das repetições. Para uma parcela menor, a
gagueira se instala. “Não temos um con-senso sobre as causas, mas traços predis-ponentes, como hereditários, biológicos, psicológicos, linguísticos e ambientais podem determinar a gagueira”, revela. Além de aspectos biológicos, a especia-lista cita que estudos recentes apontam que cerca de 20% das gagueiras são de origem psíquica, mas que traços psicoló-gicos são encontrados em todos os tipos de manifestação. «Vergonha excessiva, baixa resistência à frustração, ansiedade, irritação, perfeccionismo ou timidez são alguns exemplos», observa. No contexto linguístico, os elementos que exercem maior impacto sobre a fluência são as alterações no desenvolvi-mento da linguagem oral, escrita, apren-dizagem, e principalmente leitura.
INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA Segundo a fonoaudióloga, as famílias de-vem prestar mais atenção naquilo que a criança fala e não em como ela fala, per-mitir que ela termine sua emissão sem interrupções, manter um contato natural de olho enquanto a criança fala, deixar que ela fale por si, reduzir a velocidade de fala ao conversar com a criança, não questioná--la o tempo todo, dar o tempo que a crian-ça precisa para responder, prestar mais atenção aos momentos da fluência do que aos momentos de disfluência. Embora o potencial de recuperação espontânea seja elevado, resolver esse problema clínico requer uma sólida com-preensão profissional. A recomendação é buscar ajuda especializada.
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VIDA bebê Inverno / 2011
SALÃO / BUFFET: Av. Hipólito Pinto Ribeiro, 252 - Limeira-SPFone: (19) 3451-8452
buffet
salão de festas
No mês de maio Gabriel Pierrotti comemorou ao lado dos pais Sérgio e Márcia seu 5º aniversário
Lucas Turatti entre papai Leandro e mamãe Lidiane comemo-rou 5 aninhos de vida.
Info
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tári
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Fotos: arquivo pessoal
Faça sua festa
com a gente!
Decorações de festas e eventos
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34 VIDA bebê Inverno / 2011
O invernO e as dOenças respiratórias
Dr. Ralph Silveira DibbernOtorrinolaringologista
Além de trazer a estação mais fria, este período do ano tam-bém acarreta aumento dos ca-sos de doenças respiratórias e suas consequências. “Com a chegada do inverno, observa-mos quedas bruscas de tempe-ratura e mudanças climáticas no mesmo dia.
Na região onde estamos, por exemplo, o clima costuma ser frio e seco”, observa o otorrino-laringologista Ralph Silveira Di-bbern.
Com as características desta estação, as doenças respirató-rias acometem com mais frequ-ência principalmente crianças, idosos e pacientes com doenças crônicas e debilitados.
O especialista afirma que as doenças que mais afetam os pequenos neste período, cau-sando maior preocupação aos pais, educadores e profissionais da saúde, são reflexo da maior prevalência das infecções virais. “São elas que causam o resfria-do e a gripe nesta época. Na estação mais fria do ano, fica-mos confinados em lugares fe-chados, aumentando o contágio destas infecções, muitas vezes sem a proteção devida contra o frio”, explica.
ALERGIAsO tempo seco, associado ao
uso mais rotineiro de roupas de lã, muitas vezes guardadas nos armários, aumenta também os casos de problemas alérgicos como a rinite, rinossinusites e a asma.
De acordo com o médico, es-sas doenças são acompanhadas de sintomas como obstrução nasal, secreção de vias aéreas, tosse e outros aspectos que fa-vorecem a contaminação. “To-dos esses fatores ajudam na in-fecção secundária por bactérias e estas causam o aumento das infecções mais graves deste pe-ríodo”, declara.
CAsos GRAVEs
As otites, rinossinusites, adenoi-dites, amigdalites, faringites, larin-gites e a pneumonia acabam se tornando mais presentes, resul-tando em uma procura maior por atendimentos em postos de saúde, prontos-socorros e consultórios.
Os casos mais graves podem levar à internação em hospitais e até em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “Devemos lem-brar que a meningite, que pode ser viral e bacteriana, pode levar a sequelas e à morte nos casos
mais graves”, acrescenta.
tRAtAMEntoComo a maioria dos casos de
infecção é viral, eles não preci-sam de tratamentos específicos. Os antitérmicos, anti-inflamató-rios, descongestionantes e an-tialérgicos podem ser usados neste período, mas sempre com orientação médica.
O soro fisiológico, segundo ele, também deve ser usado para a higiene nasal e inalação.
Os casos graves e que evo-luem com a piora do estado ge-ral, como tosse sem melhora, falta de ar, cansaço para respi-rar, febre alta, choro e irritabili-dade nas crianças menores de-vem ser observados com muito critério e a automedicação ja-mais deve ser praticada.
Os antibióticos podem ser pres -critos de acordo com a avaliação médica, além das medicações que ajudam na recuperação.
Os pediatras devem ser procu-rados em suas consultas de roti-na e, com a mudança do quadro clínico, o otorrinolaringologista entra em cena. “Quando as do-enças se tornam recorrentes e não há melhora apesar do tra-tamento, os fatores predispo-
Foto
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35VIDA bebê Inverno / 2011
VIDA bebê Inverno / 2011
nentes devem ser investigados”, esclarece.
Doenças como a rinite, a hi-pertrofia de adenóides e amíg-dalas, rinossinusites recorren-tes, amigdalites e otites podem ter outros fatores causais.
Outras como a fibrose cística, a deformidade septal, a otite média crônica e as imunodeficiências também devem ser pesquisadas.
O especialista enfatiza que o otorrinolaringologista deve ser consultado nestes casos, quan-do houver dúvidas, ou mesmo para os quadros agudos, visto que a especialidade trata da via aérea acometida.
Exames como a videonasofibros-copia, por exemplo, podem ser fei-tos em consultórios em crianças e ajudam no diagnóstico. As cirur-gias, quando indicadas, podem auxiliar no processo de controle e cura das doenças.
Com o fim do inverno, o número de casos de doenças respi-ratórias diminui, mas, até lá, a melhor proteção é a prevenção.
O otorrinolaringologista lembra que é importante tomar os cuidados que o frio exige e dar atenção maior à alimen-tação neste período através de uma dieta balanceada, rica em alimentos nutritivos como verduras, frutas, legumes, carne, leite e derivados. A ingestão de líquidos, principal-mente a água, é fundamental.
Evitar roupas e cobertores guardados em armários por muito tempo sem lavar, animais de pelúcia, tapetes, car-petes, cortinas e ambientes sem ventilação e com umidade e mofo são conselhos importantes. “Umidificadores de ar ajudam neste período, assim como lavar as mãos com água e sabão, tossir e espirrar usando lenço descartável. O álcool no estado gel pode ser usado também”, recomenda.
As vacinas em toda a faixa etária e nas crianças devem ser dadas seguindo o calendário nacional, conforme indica-do pelo serviço público de saúde e clínicas privadas.
ALIMEntAÇão E HábItos qUE AJUDAM nA PREVEnÇão
36 VIDA bebê Inverno / 2011
Gravidez e tabaGismO: riscO para Os bebês
Danilo Gullo Ferreira Pneumologista
Apesar dos riscos para a saúde das gestantes e dos bebês, a dependência da nicotina faz muitas mulheres fuma-rem durante a gravidez. O pneumolo-gista Danilo Gullo Ferreira alerta que a nicotina é um potente vasoconstritor, ou seja, provoca contração das artérias e, consequentemente, diminuição do fluxo de sangue para órgãos e tecidos.
“O bebê se alimenta e respira através do sangue da mãe, que fornece oxigê-nio e nutrientes através da circulação placentária”, esclarece.
Nas mulheres que fumam durante a gestação, há uma diminuição do aporte de oxigênio e de nutrientes para o bebê, o que pode causar prematuridade, má formação ou baixo peso no nascimento.
Segundo dados do Ministério da Saú-de, a chance de abortamento espontâ-neo é 70% maior em mães fumantes, o risco de o bebê nascer prematuro é 40% superior e o perigo da morte nos primei-ros dias após o nascimento é 30% acima em relação às mães que não fumam.
O médico também lembra que filhos de mães fumantes têm maior predis-posição às doenças respiratórias como asma e rinite, além de serem mais sus-ceptíveis às infecções respiratórias, como gripes e até pneumonias.
AbstInÊnCIAAo nascerem, os bebês de mães fu-
mantes também sofrem de abstinência. “Eles recebem a nicotina através do san-
gue materno durante toda a gestação e se tornam dependentes ainda dentro do útero. Após o nascimento, com a inter-rupção, ficam mais irritados, chorosos e com insônia”, reforça.
O risco do bebê se tornar dependente no futuro é maior, pois, quando adulto, se tiver contato com a nicotina, seu or-ganismo reconhecerá a substância, assim como acontece com ex-fumantes que vol-tam a fumar.
Fumantes passivas
A gestante que convive com fuman-tes, chamada fumante passiva, tam-bém está exposta aos mesmos riscos. O pneumologista lembra que a fuma-ça exalada da ponta acesa do cigarro contém até três vezes mais nicotina e alcatrão do que a fumaça que é traga-da. Sua inalação também é bastante prejudicial. Estudos comprovam que mulheres que convivem com fuman-tes de mais de um maço ao dia têm a mesma exposição à fumaça do cigar-ro como se fumassem três cigarros ao dia. “Nesse sentido, a lei antifumo é extremamente benéfica. Ao proibir o fumo em locais fechados, não só as gestantes, mas também qualquer pessoa não fumante, são protegidas da exposição à fumaça do cigarro em ambientes fechados e, consequente-mente, dos malefícios causados por tal exposição”, conclui.
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VIDA bebê Inverno / 2011
retratinhOs da vida
Heloisa Dias Sena - 2 anos
Maria Eduarda Garcia Freire - 1 ano e 10 mesesDavi Baliani Freire - 2 anos
Culto do bebê realizado na Igreja Presbiteriana Central dia 29/05Lorena Rodrigues Pinto, 1 ano e 9 mesesPais: Roberta Rosada Rodrigues Pin-to e Luiz Gustavo Rodrigues Pinto
Demétrio razzoarquivo pessoal
arquivo pessoal
arquivo pessoal
Antonio Fotografias
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Expediente
Coordenação e ediçãoraquel Penedo oliveira
Jornalista responsávelErica Samara da SilvaMtb - 53.551
FotografiaInez mirandaDemétrio [email protected]
Projeto gráfico, diagramação e web designJ. Fernando Gomes
Colaboradoraderley Negrucci9155-5100
Comercial3704-2292 / 3713-2212
Revisão de textoSara Dionello machado Publicação trimestral
Tiragem3000 exemplares
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histórias da vida
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as lições de uma grande aventura
“Dois dias depois de come-morar seus dois aninhos, nos-so filho Enzo Woigt nos deu um susto. Os preparativos para uma grande passagem de Ano Novo estavam prontos e nosso menino sapeca caiu jogando bola na chácara.
Achamos que não era nada grave, mas, mesmo assim, fo-mos correndo para o hospital porque, afinal, Enzo estava com dor, embora não choras-se. Ao chegar e conversar com
o médico, tivemos uma grande surpresa ao sabermos que ele havia quebrado o fêmur. Fica-mos desesperados, mas o pior ainda estava por vir.
Enzo ficou internado e nossa família foi para o hospital na pas-sagem de ano e lá ficamos todos vendo as festas pela televisão. Tudo correu bem, mas os 40 dias ainda estavam para acontecer.
Ele recebeu alta no dia seguin-te. Contávamos no calendário dia a dia e, a cada semana, a ida ao
ortopedista era uma nova etapa. Nosso filho foi um anjo que
aguentou todo esse tempo com muita paciência. É um pequeno menino que nos mostrava como era impressionante sua recu-peração. Tão pequeno e já nos ensinava a superar desafios, sempre dando muitas risadas. Tínhamos que inventar brin-cadeiras, pois ficar 40 dias na mesma posição deitado ou sen-tado não era fácil.
Hoje, com seus dois anos e cinco meses, continua sendo esse menino sapeca, inteligente e observador. Aprendemos com ele como é importante um sor-riso e uma simples brincadeira, pois, infelizmente só sabemos o prazer das pequenas coisas quando passamos por momen-tos difíceis.
A cada dia que passa o Enzo continua um menino brilhante e abençoado por Deus. Hoje já se recuperou totalmente da sua grande aventura. Nosso filho veio para iluminar nossas vidas e nos ensinar o sentido da pala-vra amor”.
Michele e Fabio
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