revista veracidade setembro 2012

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IBGE: espíritas gastam mais e evangélicos lideram em doações Série Vandalismo: REPRESSÃO e PUNIÇÃO mundo afora Sabemos, realmente, quem é Deus? Culto das Princesas: projeto de Sarah Sheeva, filha de Pepeu Gomes e Baby do Brasil Entrevista: ARTE e muito mais com a BANDA TANLAN Ano 4 – Edição 38 | Setembro/Outubro 2012

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Sabemos, realmente, quem é Deus?

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Page 1: Revista Veracidade Setembro 2012

IBGE: espíritas

gastam mais e evangélicos

lideram em doações

Série Vandalismo: REPRESSÃO e PUNIÇÃO mundo afora

Sabemos, realmente, quem é Deus?

Culto das Princesas: projeto de Sarah Sheeva, filha de Pepeu Gomes e Baby do Brasil

Entrevista: ARTE e muito mais com a BANDA TANLAN

Ano

4 –

Edi

ção

38 |

Sete

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012

Page 2: Revista Veracidade Setembro 2012

Seminário deLouvor e Adoração

2 e 3 de Novembro de 2012Passo Fundo - RS

Venha e Participe!Deus tem muito mais para nós...

Realização: Escola de Treinamento Teológico e Ministerial ÁgapeInformações: pastor Alexandre Bezerra dos Santos

(Igreja Fogo Santo)Telefones: (54) 9218-4892 e (54) 8130-4284

Local: Teatro Municipal Múcio de CastroAv. Brasil - Centro nº 758

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade2

Page 3: Revista Veracidade Setembro 2012

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 3

Page 4: Revista Veracidade Setembro 2012

CNPJ: 11.799.485/0001-41NIRE: 43-8-0007012-2Diretor Geral: pastor Luciano NascimentoEditora Chefe e revisora: Sinara Greice Reginato do Nascimentorepórter/Jornalista responsável: Fabíola Frosi (DRT 008347/05-79 DEC 83284/79) / [email protected]

Colaboradores desta edição: pastor Marlon Azevedo, pastor Éder Dalcin, pastor Miguelângelo de Conto, pastor João Silveira, Patrick Khassan, Josué Dias Martins dos Santos, Luis Alfredo Gallas.

Diagramação e Arte: Prisma - 54 3045-3489Impressão: Gráfi ca Luvipa - 54 3312 7015Tiragem: 3000 exemplaresCorrespondência: Rua José Bonifácio, 1276CEP 99070-070 - Passo Fundo/RSfones: (54) 8431-0771 / 9171-0171 / 3317-1451Email: [email protected]: www.revistaveracidadeonline.com.brCurta e acompanhe nossa fanpage no facebook: www.facebook.com/revistaveracidade

“Essa revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados, que não representam necessariamente a opinião da revista.”

Expediente

É com grande alegria que me dirijo a você, nesta 38ª edição da Revista Veracidade. Certamente, deve ter percebido que, mais uma vez, ela mudou e, graças a Deus, para melhor. Pois como nos orienta as escrituras, tudo o

que fi zermos devemos fazê-lo de todo o coração, como para o Senhor (Cl 3:23).A Revista Veracidade, que tem sido um veículo de comunicação cristã inter-

denominacional, foi fundada em fevereiro de 2009 e é embasada em quatro pi-lares: informação, edifi cação, evangelismo e divulgação. E, para comunicar tudo isso, apresenta o conteúdo bíblico numa forma criativa e contextualizada; relacionando Escritura com Escritura e Escritura com notícias; desafi a, edifi ca, in-forma e contribui para a formação de uma mentalidade cristã fundamentada na Verdade.

A informação é trabalhada de forma séria e imparcial, trazendo para a comu-nidade conhecimento e notícias selecionadas. São abordados temas gerais no âmbito municipal, estadual, nacional e internacional. Conforme o assunto, o tra-balhamos em série, como é o caso do vandalismo, ponto polêmico e abrangente, que estamos abordando já há três edições. Também, entre outros, trazemos para refl exão a questão política, tópico a ser visualizado pelo cristão, pois pode inter-ferir em nosso dia a dia, benefi camente ou não, dependendo da participação de cada um quanto cidadão. Queremos contribuir para a formação de uma socieda-de empenhada em deixar ‘marcas’ e não ‘manchas’.

Concluindo o aspecto da informação, ressalto que a Revista Veracidade tem um olhar cuidadoso na questão do conteúdo, pois defende os valores da família cristã, numa época onde, em muitas situações, estes são deturpados pela gran-de mídia na tentativa de impor conceitos e valores que ferem a constituição bíbli-ca da família (homem + mulher = fi lhos), bem como os bons costumes e valores.

Em todas as edições buscamos temas relevantes, sempre com foco no exer-cício da edifi cação. Vivemos em um país onde a grande maioria é cristã, então, nesta edição aprofundamos a questão da existência da Trindade, pois o Deus da Bíblia é Triúno e a falta desse entendimento pode ser fatal para a fé sadia. Na ma-téria, é apresentando o fato da conversão ao Islamismo por parte do ex-pastor e presidente da Igreja Assembléia de Deus Madureira do estado da Paraíba, João de Deus, o que surpreendeu, sobretudo no meio evangélico brasileiro.

O pilar evangelístico é abordado de forma direta através das seções Palavra Viva e Testemunho, esta com relatos impactantes de restauração, transformação, restituição e curas entre o povo que entrega o caminho ao Senhor, anda com Ele e confi a que tudo o mais Ele fará.

Divulgamos também, com muito carinho, os eventos das igrejas, pois acre-ditamos que esta atitude contribui para a promoção da unidade e crescimento do corpo de Cristo. Muitas pessoas visitam as igrejas parceiras da Revista por vi-sualizarem, através das páginas da Veracidade, serem ambientes sérios, cheios de paz e alegria, testifi cados através de testemunhos, Palavras de Fé e fotos de even-tos. Os testemunhos, especialmente, têm ajudado a muitos, conforme depoi-mentos que a revista recebe de pessoas que estavam passando por momentos difíceis e identifi caram-se com as histórias relatadas, passando a crer que tam-bém poderiam receber, pela graça, a ação do poder de Deus, que acompanha to-dos aqueles que reconhecem a Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador.

Continuando a falar sobre divulgação, compartilhamos contigo a alegria de saber que os eventos divulgados nas páginas da Revista Veracidade são coroa-dos de êxito, a exemplo das edições da Marcha Para Jesus, da Semana da Cultu-ra Evangélica e do Passo Tchê da Música Gaúcha Evangélica. Desta forma, man-temo-nos à disposição da comunidade para colaborar na divulgação de seminá-rios, congressos, reuniões, retiros e outros eventos.

Para fi nalizar, agradecemos a todos os nossos parceiros que se dispuseram a anunciar nas páginas da Revista Veracidade colocando seu nome ou o nome da sua empresa à disposição de toda comunidade cristã e, desta forma, demons-trando que são amigos da nossa comunidade, e têm interesse na parceria com os cristãos. Em contrapartida, é de suma importância que os leitores retribuam esta colaboração, buscando nossos parceiros anunciantes para fazerem orçamentos e fecharem negócios, a fi m de que possamos manter este veículo de comunicação chegando até muitos lares, empresas, hospitais, consultórios médicos, enfi m, até ‘vidas’ a serem alcançadas pela Palavra de Deus.

Amigo(a) leitor(a), acompanhe a revista, também, acessando o nosso site www.revistaveracidadeonline.com.br e curtindo e acompanhando nossa fanpa-ge de notícias sempre atualizadas no Facebook: www.facebook.com/revistavera-cidade. Enquanto isto aproveite a edição 38. Desejamos que a Revista Veracidade (A informação que edifi ca!) seja uma excelente leitura para você.

Pr. Luciano NascimentoDiretor Geral

CAPA Sabemos, realmente,

quem é Deus?

Pág. 12

ESPAçO DO LEITOr Pág. 5

PArA rEfLETIr De mãe para mãe Pág. 5

De pai para pai Pág. 5

ENTrEVISTA Arte e muito mais com a Banda Tanlan

Pág. 6

NOTÍCIAS Troféu Promessas 2012 está no ar... Pág. 8

Culto das Princesas: projeto de Sarah Sheeva, fi lha de Pepeu Gomes e Baby do Brasil

Pág. 8

3º Passo Tchê da música Gaúcha Evangélica

Pág. 9

Pastor Iraniano é liberto após quase três anos de prisão

Pág. 10

IBGE: espíritas gastam mais e evangélicos lideram em doações

Pág. 10

SÉrIE Vandalismo: rEPrESSÃO e PuNIçÃO mundo afora

Pág. 11

SOLTANDO O VErBO ... Sobre vandalismo Pág. 17

TESTEmuNhO Livre da dependência do álcool e das muletas... Esta família não é mais a mesma.

Pág 14

CLICKS Pág. 16

DE TuDO um POuCO Você sabia... Pág. 18

DICAS Pág. 19

CurTÍSSImAS Números / Quem disse? Pág. 20

PALAVrA VIVA A sutileza da negação Pág. 21

A conquista de Canaã Pág. 21

Sabemos, realmente,

SUMÁRIO

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade4

Editorial

Page 5: Revista Veracidade Setembro 2012

Desde 2009, quando o Jornal Veracidade foi fundado, a comunidade evangélica de Passo Fun-do vem sendo abençoada com os mais diversos artigos e reportagens. São muitas palavras que edifi cam, confortam, consolam e motivam a fé.

As igrejas achavam no Jornal Veracidade e en-contram, hoje, na Revista Veracidade um espaço excelente para divulgar seus eventos, promover suas denominações, além de fi car sempre bem in-formado a respeito dos acontecimentos nacionais e internacionais, que interessam não só a comuni-dade evangélica como toda a sociedade que bus-ca um meio de comunicação imparcial que sabe valorizar a moral e os bons costumes.

Outro espaço importante é o dos testemu-nhos, onde as pessoas podem contar o que Deus fez por suas vidas. São tantos milagres acontecen-do diariamente com os cristãos! A mídia secular não valoriza ou oportuniza para que as pessoas relatem a obra que Deus está operando em suas vidas. Isso dá importância a este meio de comuni-cação, pois, por meio dele a comunidade evangé-lica pode propagar o agir de Deus sem restrições, compartilhar sua fé, e fazer com que muitos ve-nham a crer em um Deus vivo e poderoso.

Indubitavelmente, não poderia deixar de des-tacar o propósito evangelístico da Revista que, de-vido a um excelente trabalho do seu diretor, tem chegado aos mais diversos setores da sociedade, como: hospitais, consultórios médicos, escritórios, lojas, supermercados, setores do serviço público, etc.. Pessoas de toda a região têm tido acesso a este importante meio de comunicação, que nas-ceu no seio da igreja com o intuito de abençoar toda a sociedade.

Espero, com estas palavras, honrar e reconhe-cer a Revista Veracidade, que tem sido parceira do Conselho de Pastores nos eventos e atividades do Reino de Deus, como a Marcha para Jesus que se tornou, com apoio da revista, algo tão grandioso e de tanto sucesso em nossa cidade. Portanto, de-sejo em nome do Conpas (Conselho de Pastores Evangélicos de Passo Fundo) uma nova fase co-berta de sucesso, empenho, trabalho, reconheci-mento e principalmente a bênção e aprovação do nosso Deus.

Pastor João Silveira,Igreja Evangélica Celebrai,

Presidente do Conpas (Conselho de Pastores Evangélicos de Passo Fundo)

Você treina seus fi lhos na obediência. Pode trei-ná-los a obedecer, apenas após ter gritado. Pode treiná-los a obedecer, se quiserem. Pode treiná-los a obedecer, após haver implorado e ameaçado. Pode até mesmo treiná-los a não obedecer de forma al-guma. Até mesmo este é um tipo de treinamento na obediência.

Quando suas orientações esbarram em um dis-curso sobre a injustiça daquilo que você pediu, então seus fi lhos não estão obedecendo. Quando você en-frenta desculpas ou argumentos, não estão obede-cendo. Quando se recusam a atender imediatamen-te, não estão obedecendo. A submissão à autoridade signifi ca que eles obedecem sem demora, sem des-culpa e sem desafi o.

É fácil pensar sem clareza sobre a obediência. Quando você diz à sua fi lha: “Querida, vá para a cama agora”, há apenas uma resposta apropriada. Esta res-posta não é: “Por que sempre tenho que ir para a cama cedo?”. E também, não é ignorar totalmente a sua ordem. Neste caso, há apenas uma resposta obe-diente. É ir para a cama, imediatamente. Se aceitar outra resposta, está treinando seus fi lhos a desobe-decerem.

Lembre-se do que está em jogo: tudo irá bem com seus fi lhos e desfrutarão de uma longa vida, po-rém a Bíblia é clara, para que esta promessa se cum-pra eles precisam honrar e obedecer.

Dica de mãe para mãe.

seus escravos. Sofrer indignidade por parte dos pais não os tornará submissos à autoridade. Quando não for respeitoso e cortês, ou pecar contra eles, deve pe-dir perdão. Existe o princípio do semear e colher. O que você semear colherá. Isso é verdadeiro também na educação dos fi lhos.

Essa dica é de pai para pai.

A obediência está fora de moda em nossa cultu-ra. Você pode encontrar facilmente quem ministre aulas de treinamento de autoafi rmação, mas tente descobrir aulas de submissão. A obediência é a sub-missão voluntária de uma pessoa à autoridade de outra; isso signifi ca mais do que um fi lho fazer o que lhe mandam, constitui fazer o que lhe determinam SEM DESAFIO, SEM DESCULPA e SEM DEMORA. Fre-quentemente, a submissão denota fazer o que não desejamos, ou pelo menos, o que não queremos fa-zer no momento.

Honrar aos pais signifi ca tratá-los com respeito e estima por causa de sua posição de autoridade. É honrá-los por causa de seu papel de autoridade. Se um fi lho honra seus pais, isso acontecerá como re-sultado de dois fatores: o pai tem que treiná-lo a fa-zê-lo; o pai tem que mostrar-se honrado em sua con-duta e comportamento.

Não é fácil treinar os fi lhos para honrarem aos pais em uma cultura em que ninguém é honrado. Um dos modos mais claros de mostrar honra é na forma como os fi lhos falam com os pais. Os fi lhos nunca deveriam falar com os pais com imperativos. Eles devem ser ensinados a expressarem seus pensa-mentos de maneira adequada e respeitosa.

Isto pode ser feito amavelmente, através de fra-ses como esta: “Desculpe, querido, mas não fale co-migo desta forma. Deus me fez seu pai e disse que você tem que me tratar com honra. Agora, vejamos se há uma forma respeitável para que você expresse o que quer dizer”.

Ou: “Querido, eu não sou um de seus colegas. Pode falar com os seus amigos dessa forma audacio-sa, mas não pode falar assim comigo. Agora, o que era mesmo que você queria dizer?”. Ou: “Querido, você não pode me dar ordens. Pode fazer pedidos, mas não pode me dar ordens, porque Deus me fez autoridade sobre você”.

Não espere para ministrar este treinamento até os fi lhos tornarem-se adolescentes. Se o fi zer, so-frerá a indignidade do desrespeito deles. Lide com este ensino logo nos primeiros anos de vida de suas crianças. Os adolescentes respeitosos se desenvol-vem quando tem 1, 2, 3, 4 ou 5 anos, e não quando tem 13, 14, 15 ou 16 anos. (Se está sendo confron-tado por adolescentes desrespeitosos, aproprie-se destes conceitos e converse com eles sobre como deveria tê-los educado.)

Um pai respeitoso com os seus fi lhos, e que os ensina com dignidade e respeito, será respeitado por eles. Não se deve gritar com os fi lhos ou torná-los

De mãe para mãe

De pai para paiDe pai para pai

De mãe para mãe

A informaçãoque edifica

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Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 5

Espaço do leitor Para refl etir...

Page 6: Revista Veracidade Setembro 2012

Participe de nossas REUNIÕES DE FÉ

Quartas-feiras às 20h | Sextas-feiras às 20h | Domingos às 20h

Rua Goiás, 96 – Bairro Santa Maria – Passo Fundo / RS | (54) 3315 6151 / 9194 0761

QuadrangularA Igreja do Evangelho

13ª IEQ

Pr. Nilson | Pra. Marli

DOMINGO9h30 (Escola Bíblica Dominical)19h30 (Culto de Adoração e Louvor a Deus)

SEGUNDA15h (Reunião da Soc. Metodista de Mulheres)20h (Aula de bateria)

TERÇA19h30min (Grupo de Discipulando nos Lares)

QUARTA14h (Escola Dorcas)15h30 (Tarde com Cristo - Estudo Bíblico)20h (Evangelização nas Casas)

QUINTA19h (Grupo de Discipulado)20h (Culto de Libertação)

SEXTA19h30 (Grupo de Discipulado com Jovens)

SÁBADO16h30 (Ensaio do Ministério de Música)18h (Aula de Técnica Vocal)20h (Culto da Juventude)

Av. Brasil - esq. Bento Gonçalves - Centro - Fone: (54) 3313-4385 - Passo Fundo - RS

RV: Vocês tocam tanto no louvor da igreja quanto em bares, baladas, festas ou boates?

F/T: Sim, muito menos em ambientes não eclesi-ásticos do que gostaríamos, mas sim.

RV: Por que não veem problema nisso? F/T: Porque acreditamos que a arte produzida

por cristãos precisa(!) ser relevante na sociedade, fora das quatro paredes da igreja e livre de conceitos puramente funcionais.

RV: O que você quer dizer com “conceitos pu-ramente funcionais”?

F/T: Que a arte, como expressão criativa de se-res criados à imagem e semelhança de um Deus cria-tivo, não precisa de justificativas para existir. Não há a necessidade de um engajamento ou uma função publicitária, muito menos proselitista para que ela

O nome Tanlan vem da arte milenar chinesa do kung fu e é a pa-lavra que representa a posição do louva-deus. Com início em 2004 e, atualmente, formada por Fábio Sampaio (vocal, guitarra e programações), Tiago Garros (baixo e backings) e Fernando Gar-ros (bateria e backings), todos membros da Pri-meira Igreja Batista em Porto Alegre (Igreja Con-de), a banda lançou seu primeiro CD, “Tudo que eu queria”, em 2008, com uma mistura de rock, pop, indie e som alternativo e uma proposta ain-da mais alternativa de tocarem onde fossem con-vidados, sem barreiras entre “santo” ou “secular”, mas levando a mensagem cristã de esperança, sentido e amor em suas letras. Em 2011, veio a in-dicação, na primeira edição do Troféu Promessas, promovido pela Rede Globo, para categoria “re-velação” e, em 2012, exatamente neste mês, lan-çam seu mais novo trabalho, “Um dia a mais”, que já pode ser escutado na íntegra, através do site www.tanlan.com.br. Depois de 5 meses de traba-lho e masterização feita em Nova Iorque, assim que Um dia a mais foi mandado para prensa, o vo-calista da Tanlan, Fábio Sampaio, concedeu esta entrevista exclusiva para a Revista Veracidade.Arte e muito mais

com a Banda TanlanRevista Veracidade: A Tanlan foi citada, em

2010, numa reportagem da Revista Época sobre “A Nova Reforma Protestante”, como uma das bandas brasileiras que estariam rompendo as barreiras entre o mercado evangélico (gospel) e o mercado pop (ou secular) da música. Na prática, como isso acontece?

Fábio/Tanlan: Desde o início da banda, te-mos como proposta ser uma “banda de rock” (sem subgêneros mesmo), ou seja, uma banda que faz música, que se comunica com quem se interessar pelo seu som, independente de ideologia ou fé. Nunca quisemos ser uma banda segmentada em um único gênero (gospel, por exemplo), mas o fato de sermos todos cristãos evangélicos, e termos em nossas letras uma percepção e perspectiva das coi-sas a partir de um ponto de vista cristão, faz com que muitas vezes sejamos classificados como uma

banda gospel. Essa classificação surge geralmente do público cristão que está, de certa forma, acos-tumado com essa nomenclatura. O nosso público dito “secular” não se importa muito com isso, e se interessa muito mais pelos aspectos estéticos da música. Se eles gostam, é porque a música se co-munica com eles de alguma forma. E tudo isso pas-sa pela maneira como compomos e entendemos nosso projeto.

RV: Está funcionando? F/T: Acreditamos que sim. Já tivemos algumas

oportunidades de tocar em festivais e shows em ba-res locais, inclusive fomos convidados a tocar por duas vezes em São Luís do Maranhão numa das ca-sas de shows mais conhecidas da cidade, sem nunca ter tido qualquer tipo de rejeição por conta de quem somos ou o que acreditamos.

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade6

Entrevista

Page 7: Revista Veracidade Setembro 2012

BAIRRO SÃO LUIZ (Rua Araçá)

Terças às 20hQuintas às 20h

Sextas às 14h30Domingos às 20h

BAIRRO SÃO JOSÉ(Av. Pe. Antonio Vieira)

Terças às 20hQuintas às 20h

Sextas às 20hDomingos às 20h

BAIRRO FARROUPILHA(Rua São Judas Tadeu, 388)

Segundas às 14h30Quartas às 20h

Sextas às 20hDomingos às 19h30

"Porque o Filho do Homem veio para Buscar e Salvar os que haviam se perdido".

que têm algo de novo a dizer, chamarem a atenção do público e de grandes gravadoras, que já não têm mais ignorado esses pequenos artistas independen-tes. Acredito que em pouco tempo teremos muita coi-sa nova e de boa qualidade tocando por aí.

RV: O primeiro CD da banda, Tudo que eu queria, lançado em 2008, surpreendia por não se enquadrar num estilo, apenas, mas pela origina-lidade musical e por letras profundas, sem serem intelectuais demais. Agora, quatro anos depois, o que se pode esperar de Um dia a mais?

F/T: No primeiro disco a Tanlan ainda estava em busca de uma identidade sonora. O álbum possuía uma colagem de estilos que nos indicavam o cami-nho que estávamos buscando. Com os anos, shows e a convivência como banda, começamos a identifi -car quais as características estéticas e fi losófi cas que mais tinham a ver com a gente. Assim, depois de lan-çarmos o single “De onde vem” em 2010, sabíamos que aquela estética iria pautar todo o novo disco. Esse novo disco possui uma sonoridade mais homo-gênea, e uma linha temática mais concisa. Enquanto em “Tudo que eu queria” fazíamos muitas perguntas, em “Um dia a mais” tentamos dar algumas respostas.

RV: Nas letras do novo trabalho, convites para refl etir sobre a vida vêm intercalados com decla-rações de amor. Parece ainda mais clara uma in-tenção de alcançar, de evangelizar e, também, o posicionamento de vocês diante de Deus. Pode-mos dizer que as letras estão mais diretas?

F/T: Acho que sim. Isso foi algo muito natural, nada planejado. As composições foram gradativa-mente levando-nos nessa direção. Mas não creio que deixe de se comunicar com todos, da maneira que o “Tudo que eu queria” fez. Mas é possível que o públi-co cristão encontre nele uma identifi cação maior do que já vinha tendo.

RV: Baseado no que diz a música que dá nome ao novo CD, o que faz a Tanlan “querer um dia a mais sob a luz do sol”?

F/T: A esperança de sermos relevantes para aqueles que nos escutam e nos rodeiam. Não ser im-portante, mas importar, e isso vale para nós como pessoas e como banda, e é a visão que queremos deixar para todos que nos escutam.

RV: A “caixa” citada na música hermético pode ser uma visão de mundo pseudocristã e iso-lacionista da cultura ao nosso redor?

F/T: É uma forma interessante de ver. Mas gos-tamos de deixar algumas coisas em aberto para que quem as ouça tire suas próprias conclusões. Cremos que a arte é passível de múltiplas interpretações, não necessariamente umas mais certas que outras, e essa é a beleza dela: ela fala para todos de diferentes for-mas.

RV: Vocês fecham o CD com a música Vaidade, que conta com a participação especial do vocalis-

ta da banda Palavrantiga, Marcos Almeida. A le-tra fala sobre quem é o ser humano e sobre a bus-ca da realidade. Como esses temas afetam o tra-balho de vocês?

F/T: Somos todos seres humanos falhos, corrup-tos e inclinados para fazer o mal, ao mesmo tempo em que nos importamos com os outros, nos sacri-fi camos por eles e buscamos o bem. Essa aparente contradição faz da gente uma espécie muito com-plexa e profunda. Creio que, quando fomos criados, Deus queria que quando encontrássemos em nós este confl ito, buscássemos n’Ele o equilíbrio e com-pletude tão desejados. É por isso que a vida ainda, e sempre, vale a pena. Não vivemos tudo o que te-mos para viver, e nem conhecemos tudo o que te-mos para conhecer. Por isso, vivamos(!), pois apesar de tudo, a vida ainda vale a pena.

RV: Como surgiu essa parceria com Marcos Al-meida? Podemos esperar mais pela frente?

F/T: Conhecíamos o trabalho do Palavrantiga desde o lançamento do primeiro EP deles, mas só os conhecemos pessoalmente quando tocamos jun-tos no Festival LOVE 2011, em SP. Desde então tenho mantido contato com o Marcos. Quando começa-mos a gravar o novo disco, já tínhamos o interesse de convidá-lo para participar em alguma faixa. Ao mos-trarmos a “Vaidade” para ele, imediatamente topou, querendo inclusive vir a Porto Alegre gravar a parte conosco. A participação dele foi precisa, e acrescen-tou muito à canção. Quanto a ter mais pela frente, não sei, mas certamente gostaríamos.

RV: Que tal deixar uma mensagem para os lei-tores da Revista Veracidade?

F/T: Não importa o que você faça, não impor-ta quem você seja, nem onde você esteja, faça tudo que estiver em suas mãos com qualidade e respon-sabilidade, seja relevante na sua escola, no seu tra-balho, na sua igreja. Não viva uma fé aprendida, mas uma fé vivida. Produza sua arte e espalhe esta espe-rança que nos move em amor, pelo amor e para o amor. Obrigado e grande abraço!

seja produzida. Quando você produz algo querendo que o espectador entenda exatamente o que você quer dizer e que concorde com você, provavelmen-te isso não será arte, mas algum tipo de propaganda. Não quer dizer que a arte não possa ser usada para evangelismo, ou em cultos, apenas que esse não de-veria ser o foco inicial (ou fi nal) dessa produção artís-tica. Quem defende este ponto de vista é Steve Tur-ner em seu livro Cristianismo Criativo, e ele observa que historicamente os cristãos produziram a melhor arte (pinturas, música clássica, etc.) e hoje, pelo ca-ráter puramente funcional, produzem muitas vezes arte ruim, pois a função se tornou mais importan-te que a integridade artística. Além disso, toda arte é produzida a partir de uma leitura que o artista faz da vida, dos outros e do que lhe rodeia. Se este artis-ta tem sua vida pautada por princípios cristãos, tudo que ele produzir estará, de alguma forma, sob a pers-pectiva da redenção e de suas crenças.

RV: Ter fãs nos bares e nas igrejas já lhes ren-deu indisposições ou críticas?

F/T: Já recebemos algumas críticas sim, mas ge-ralmente vêm de pessoas de dentro da igreja, que de alguma forma não entenderam, ainda, nossa pro-posta.

RV: A indicação para o Troféu Promessas 2011, na categoria “Revelação”, não acabou por identifi cá-los muito mais com o “gospel” do que com o “secular”?

F/T: Não rejeitamos a história da música cris-tã brasileira, nem somos contra o “movimento gos-pel”, por assim dizer, mas acreditamos que fazemos parte de um novo movimento, uma nova percep-ção de como a arte produzida por cristãos pode e deve exercer uma infl uência maior na cultura brasi-leira como um todo, e não somente nos espaços reli-giosos. Dito isso, podemos afi rmar que ter participa-do do troféu Promessas não nos tornou nem mais, nem menos gospel, para o nosso público em geral, pois quem já nos conhece e entende nossa propos-ta sabe quem somos, o que almejamos e o que pen-samos. A indicação para o Troféu Promessas aumen-tou nossa visibilidade dentro da comunidade cristã, que é a base de nosso público atual e a quem quere-mos transmitir, sem sombras de dúvidas, essa mes-ma percepção de arte e vida cristã.

RV: Apesar de não serem contra, como vocês analisariam criticamente o “movimento gospel” aqui no Brasil?

F/T: Assim como todo movimento de mercado que se expande e cresce comercialmente de forma muito rápida, a música dita Gospel brasileira já vem desde o fi m dos anos 90 num estado de estagnação criativa. Muito se produz, mas muito pouco possui al-gum frescor de novidade. A estética que deu certo fi -cou em primeiro plano, em detrimento de uma quali-dade musical e o apuro lírico mais rebuscados. Mas há esperança. Com as facilidades que a internet nos trou-xe, tornou-se muito mais fácil para bandas e artistas,

CONTATOS Site: www.tanlan.com.br

Myspace: www.myspace.com/tanlanTwitter: www.twitter.com/tanlan

Facebook: www.facebook.com/bandatanlanEmail: [email protected]

Shows: [email protected]

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 7

Page 8: Revista Veracidade Setembro 2012

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então. Trabalha como missionária “de tempo integral” desde 2003 e, em 2010 foi ordenada “pastora aspirante”. Diz-se cha-mada a edificar a Igreja na Palavra. Ela tem 39 anos, uma filha de vinte e é solteira, ainda “esperando seu príncipe”, como cos-tuma dizer.

Troféu Promessas 2012 está no arpremiando e divulgando a música evangélica brasileira

não concorrem em nenhuma das outras categorias. Vote aces-sando www.trofeupromessas.com.br.

Daqui para frente, os cinco projetos mais votados em cada categoria passarão para a segunda fase de votação popular, que acontece de 11 de outubro a 3 dezembro e que, finalmen-te, escolherá o vencedor entre os cinco finalistas de cada cate-goria. A noite da premiação ocorre em 5 dezembro de 2012, quando todos os vencedores serão anunciados.

Com apoio da Rede Globo e em sua segunda edição, o Troféu Promessas é a única premiação da música evangéli-ca nacional a contar com a participação de um corpo de pro-fissionais do mercado fonográfico e de mídias do segmento gospel, representando o público. É o chamado Comitê Gestor, que participa ativamente de todas as fases da premiação e ga-rante maior legitimidade e representatividade ao evento, cuja fase inicial de votação popular abriu em 27 de agosto, indo até 5 de outubro de 2012.

As fases anteriores foram, primeiro, de inscrições de proje-tos, através do site, entre os dias 2 e 22 de julho de 2012. Pu-deram concorrer somente projetos lançados entre o período de 01/07/11 a 30/06/12. No dia 24 de julho, o Comitê Gestor definiu, entre os inscritos, os vinte projetos indicados em cada uma das onze categorias e que entraram na primeira fase do voto popular. As onze categorias são: Melhor cantor, melhor cantora, melhor música, melhor ministério, melhor grupo, re-velação, melhor CD, melhor DVD/BluRay, melhor vídeo clipe, melhor CD pentecostal e, a categoria inédita, “pra curtir”, vol-tada para bandas independentes e totalmente inéditas que

Culto das Princesas: projeto de Sarah Sheeva, filha de Pepeu Gomes e Baby do BrasilSarah Sheeva com frequência recorde na mídia brasileira

A frequência com que a figura inigualável da cantora, compositora, escritora e pastora Sarah Sheeva, filha de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, tem aparecido na mídia brasileira é incrível. Citando apenas algumas das aparições em progra-mas de televisão, como nos da Marília Gabriela, Danilo Gen-tili, Amaury Jr., Pedro Bial, Adriane Galisteu e até no Fantásti-co, fica a impressão de que, independente do canal de televi-são, há uma boa disposição da mídia para colocar evangélicos no ar, talvez porque dê audiência... No caso da pastora Sarah Sheeva, o motivo é o projeto nada comum chamado “Culto das Princesas”, que já ganhou a sua versão masculina, chama-da “Culto dos Príncipes” (no caso, dirigido pelo cunhado, espo-so de sua irmã Ñana, Cláudio Brinco). O objetivo, segundo a própria Sarah Sheeva, é promover a santificação da Igreja, em primeiro lugar, mas também, orientar as mulheres na “cultu-ra do Reino sobre relacionamentos”. A pastora tem dois livros escritos: “Defraudação Emocional” e “Onde foi que eu errei?” e o terceiro está a caminho, chamado “Manual de Princesices”, onde promete “ensinar às mulheres como deixar de ser uma ‘cachorra’, se tornar uma princesa e receber o amor que mere-ce”. A idéia seria resgatar a dignidade feminina.

A maneira como o assunto é apresentado por Sarah, de forma exagerada e bastante teatral, para muitos e casamen-teira, para outros, tem despertado elogios, mas também crí-ticas, tanto de fora quanto de dentro do meio evangélico. Os depoimentos a seguir foram extraídos do blog Genizeh, na In-ternet: “Assim, o mundo segue conhecendo o povo evangéli-co por meio das idiossincrasias de líderes exóticos, persona-gens circences. [E sobre a reportagem no Fantástico] Filhas de artistas famosos e entusiastas do amor livre, crescem como ninfomaníacas e, depois, se tornam celibatárias. Esta é a notí-cia, o interesse da imprensa. E só! No contexto geral da pauta, o Evangelho é mero apêndice de misticismo!”. E, ainda, “o dis-curso de Sarah Sheeva é reflexo de uma pregação que limita o alcance das bênçãos de Deus a questões terrenas. O culto dos príncipes e princesas não é diferente da teologia da prospe-ridade. A lógica é a mesma! ‘Eu faço isso ou me comporto de determinada maneira, aí Deus me abençoa me dando o que eu quero: um emprego, um casamento, um carro novo, etc.’ ”.

Sarah é convertida desde 1997 e frequenta a igreja da pas-tora Ludmila Ferber, em Copacabana, no Rio de Janeiro, desde

Rua Tiradentes, 567 - Centro - Passo Fundo/[email protected]

A D V O C A C I A

Luiz AlfredoGallas

OAB/RS 24280

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1 Quem arruma homem é cachorra. Princesa é encontrada.

2 Só beije na boca no dia do casamento ou, no máximo, quando ficar noiva.

3 Sexo antes de casar, nem pensar. Quando encontrar o seu príncipe, ele vai saber esperar.

4 Pecado quer dizer erro. Se você é santa, é afastada do erro.

5 Se valorize e não aceite migalha emocional.

6 Antes do casamento, quem manda é você. Depois, é ele.

7 Não entregue de cara sua submissão, que é o que você tem de mais precioso.

8 Não use roupa decotada. Aprenda a ter sensatez, a botar mistério nas suas vestes.

9 Se um homem não serve para ser seu amigo, não serve para casar.

10 Imponha limites. As mulheres da Bíblia não eram capachos.

11 Se o cara te dá um amasso e quer sexo, diga “não”. É chique.

12Tenha paciência e espere pelo seu príncipe. É melhor chorar uma noite ou até um mês do que a vida inteira por causa da pessoa errada.

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade8

Notícias

Page 9: Revista Veracidade Setembro 2012

O Lalau Miranda, maior CTG de Passo Fundo, foi palco da terceira edição do Passo Fundo Tchê da Mú-sica Gaúcha Evangélica. O evento, que neste ano aconteceu em 25 de agosto, é o maior da modalida-de da música gaúcha gospel da região e superou as expectativas dos organizadores. Aproximadamen-te 700 pessoas (vindas em caravanas de várias cida-des) reuniram-se em uma grande confraternização. A festividade iniciou com a apresentação do Depar-tamento de Tradição Gaúcha Tabernáculo’s (DTGT), que, de acordo com o pastor Eduardo Almeida da Igreja do Evangelho Quadrangular de Marau (da qual o grupo é membro), foi criado com o objetivo de louvar a Deus através da cultura gaúcha. Ele com-pleta: “É, sim, possível unir a cultura gaúcha com a Palavra de Deus”.

3º Passo Tchê da música Gaúcha Evangélica supera expectativas, reunindo mais de 700 pessoas

foi o objetivo principal da Omepasso, desde sua fun-dação. Também, consideram que um grande avanço deu-se na consolidação do resgate da cultura gaú-cha pelos cristãos, daquilo que é puro, bonito e va-loroso. “É possível ser cristão salvo e cultivar a tradi-ção gaúcha: vestir-se a caráter, saborear um bom chi-marrão, churrasco e tantas especialidades da cozi-nha tradicionalista, ouvir e cantar louvores em esti-lo gaúcho”, comentam.

Apoiando o evento esteve, ainda, o Conselho de Pastores Evangélicos de Passo Fundo (Conpas) e a Fundação Zoobotânica, Cultural e de Turismo da Roselândia (Funzoctur), foi através da Fundação que o evento obteve o apoio da Prefeitura Munici-pal de Passo Fundo. “Este é um evento que agrega a comunidade cristã de toda a região e promove a va-lorização da tradição de nosso estado, além de que-brar barreiras, aproximando cristãos e tradicionalis-tas que preservam os bons costumes da família”, co-menta Luciano Nascimento, Diretor Executivo da Funzoctur, explicando o motivo da aprovação públi-ca do evento.

O louvor gaúcho continuou até a festa termi-nar, com apresentações de vários grupos, forma-dos por integrantes das igrejas participantes do evento. Talentos à mostra, o destaque fi cou por conta de alguns frutos de nossa terra, cujas apre-sentações provocaram bastante impacto nos pre-sentes: Guapos Em Cristo, da Igreja O Brasil Para Cristo e o Grupo da 13ª IEQ, liderado pelo pastor Nilson Antunes.

Visualizando o sucesso alcançado na edição 2012 do Passo Tchê e o incentivo que a Prefeitura Munici-pal de Passo Fundo vem dando a todos os eventos, a nível cultural, que fomentam o desenvolvimento de nossa região, vislumbra-se, para 2013, algo maior, com possibilidade de um “Festival da Música Gaúcha Evangélica”.Departamento de Tradição Gaúcha Tabernáculo’s (DTGT), com o pastor Eduardo Almeida.

Show com a Banda Opus Dei.

A apresentação da Banda Opus Dei veio em se-guida, com o nome de Jesus Cristo e as belezas da criação de Deus sendo exaltadas nas letras e atra-vés do ritmo gaúcho, com instrumentos musicais de nossa cultura. Mais de uma hora de alegria, que se via contagiar a todos, e de ministração sutil da Pala-vra de Vida, dirigindo-se em especial aos jovens, en-fatizando a importância de fi rmar-se no caminho do Senhor e afastar-se das contaminações deste mun-do, principalmente das drogas, que levam à degra-dação e à morte.

Para os integrantes da Ordem dos Ministros Evangélicos de Passo Fundo (Omepasso), que é a organização que promove o Passo Tchê da Música Gaúcha Evangélica, mais um passo foi dado rumo a idealizada unidade no meio cristão evangélico, que

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 9

Page 10: Revista Veracidade Setembro 2012

O pastor Yousef foi convocado a se apresentar no tribunal na manhã de 8 de setembro de 2012. Sua audiência durou seis horas, mas ao final, ele pôde voltar para sua casa e sua família.

Algumas das fontes próximas ao caso relatam que o tribunal o inocentou das acusações de apostasia, mas o con-siderou culpado na acusação de evan-gelizar muçulmanos, cuja sentença foi três anos de prisão. Como ele já estava na prisão durante esse período, sem ser julgado, o tribunal considerou que sua sentença já havia sido cumprida.

Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos es-tudassem o livro sagrado dos muçul-manos: o Alcorão. Ele se tornou cristão

aos 19 anos de idade e três anos de-pois, pastor evangélico. Fundou uma pequena comunidade cristã na cida-de de Rasht, a noroeste de Teerã. Nada-rkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica, e recebeu a sentença má-xima: morte por enforcamento. Durante três anos, o caso foi examinado por cor-tes superiores iranianas. Neste período, a esposa de Nadarkhani também foi de-tida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pas-tor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.

Em fevereiro de 2012, sua sentença de morte foi confirmada pelo governo

iraniano e a ordem de execução, dada. Chegou-se a acreditar que ele teria sido morto, mas, segundo Jordan Sekulow, diretor do Centro Americano de Lei e Justiça (organização que defende a li-berdade religiosa nos Estados Unidos e acompanhou o caso de Youssef), o que pode ter mudado a situação foi “a pres-são internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas re-lações diplomáticas com o Irã”, confor-me noticiou o próprio Jornal Nacional, na Rede Globo, em 23 de fevereiro des-te ano. O pastor Youssef foi alvo da inter-cessão de igrejas cristãs de todo o mun-do e da mobilização de diversas organi-zações de direitos humanos e de liber-dade religiosa.

Os brasileiros que se dizem espíritas são os que possuem as maiores despesas entre todas as religiões, informou em se-tembro o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), durante o lançamento do estudo “Perfil das Despesas no Brasil - Indi-cadores Selecionados”, da Pesquisa de Or-çamentos Familiares (POF). Para realizar o estudo, o IBGE visitou cerca de 60 mil domi-cílios urbanos e rurais, entre maio de 2008 e maio de 2009.

De acordo com o estudo, as famílias com pessoa de referência espírita têm um

gasto médio mensal de R$ 4.821,66, ao pas-so que os evangélicos de origem pentecos-tal têm um gasto de R$ 2.035,01, o menor entre os sete grupos pesquisados no tópi-co religião da POF. O gasto médio mensal das famílias brasileiras é de R$ 2.626,31. Já as famílias de religião católica romana têm um gasto médio mensal de R$ 2.602,42, ao passo que as famílias que não possuem re-ligião têm um gasto médio mensal de R$ 2.848,31.

As famílias evangélicas têm os maio-res percentuais no item pensões, mesadas

e doações: 20,2% para os evangélicos de missão, 19,2% para os evangélicos de ori-gem pentecostal e 13,3% para outros evan-gélicos. Os valores médios dos gastos foram de R$ 64,30, R$ 33,40 e R$ 31,36, respectiva-mente. Enquanto isso, os espíritas apresen-taram percentagem nesse item de 7,6%, os católicos, 9,2%, e outras religiões e sem re-ligiões, 9,5%.

Embora tenham um gasto médio mensal superior ao observado em famí-lias das outras religiões, os espíritas re-gistraram, também, maior gastos com im-

postos, maior renda e instrução e o me-nor tamanho médio das famílias, com 2,88 membros. A média brasileira é de 3,30.

Analisando os dados e revendo con-ceitos, se a “prosperidade” for positivamen-te encarada como ter o suficiente para viver feliz e, ainda, poder ser generoso, os evan-gélicos apresentam a melhor prática: Com menos, fazendo mais. E o milagre da multi-plicação continua...

A despesa com habitação foi a maior entre todas, para todos os grupos.

Pastor iraniano é liberto após quase três anos de prisãoYousef Nadarkhani foi inocentado da acusação de apostasia, que poderia levá-lo à pena de morte

IBGE: espíritas gastam mais e evangélicos lideram em doações

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade10

Notícias

Page 11: Revista Veracidade Setembro 2012

Leia mais sobre vandalismo na página 17‘SOLTANDO O VErBO...’ com o advogado Luiz Alfredo Gallas

Veja o folheto da campanha iniciada pelo site Webanimal:

Algumas cidades bra-sileiras já possuem leis que obrigam o dono do animal a recolher o coco do chão, quando estiver em locais públicos, e o não cumpri-mento acarreta em multas. Entretanto, com ou sem multa, é questão de cons-ciência.

A placa da foto foi tira-da na cidade de Itapema, em Santa Catarina.

Vandalismo: repressão e punição mundo afora

A Revista Veracidade apresenta, a seguir, a terceira matéria da série sobre Vandalis-mo, dessa vez, sobre repressão e punição e, principalmente, sobre como conscientizar e sensibilizar a população sobre o tema.

dos Unidos e uma das maiores do mundo.Sob a perspectiva da sociologia fi scal, ou seja, de que

deveria haver maior educação e consciência da população sobre os impostos e investimentos feitos com estes tribu-tos pagos pelos cidadãos, a prefeitura da cidade espanho-la de Pamplona lançou uma série de campanhas de cons-cientização, envolvendo os gastos públicos de reparação dos atos de vandalismo. Pamplona era a cidade europeia que mais gastava com esse tipo de serviço e a campanha, realizada pela Agência Gap’s, recebeu vários prêmios inter-nacionais por inovação e impacto de sua mensagem, redu-zindo em média 25% dos gastos em três anos. O proble-ma está sendo tratado de forma grave na Europa, principal-mente agora, com a crise econômica e a necessidade de re-dução dos gastos públicos.

“Cuidar da sua cidade não te custa nada, mas para Pamplona custa 1.500.000 euros”, era o título da última campanha, no fi nal de 2008, informando o valor dos gas-tos anuais com manutenção do patrimônio e limpeza pú-blicos. A campanha consistia em etiquetar monumentos, árvores, postes de iluminação, muros pichados, parques in-fantis e até colocar placas diante de fezes de animais e gar-rafas abandonadas em locais públicos, dizendo o valor que aquilo custava aos cofres públicos. Se não conscientizou aos vândalos, pelo menos deixou a população mais aten-ta pois, como os números mostraram, inibiu consideravel-mente os atos de vandalismo.

ficam as dicas para as autoridades locais.

volvidos encaram os fatos, afi nal, os gastos com a limpeza e a manutenção públicas, incluindo mão de obra, material e tempo, aumentam consideravelmente, em função de ati-tudes que custaram muito pouco ou nada para quem prati-cou. Como estes gastos, no caso de patrimônio ou local pú-blico, são pagos com os impostos cobrados de todos os ci-dadãos daquela cidade, representa um crime contra toda a comunidade e causa danos impagáveis na própria imagem da cidade. Por essas razões, tem sido tratado com tolerân-cia zero em alguns lugares do mundo.

Em Cingapura, praticar vandalismo pode levar à pri-são de até três anos ou mesmo ao açoitamento. No Reino Unido, dependendo do dano causado, leva multa, prisão ou ambos e mais “restituição”, que é o próprio vândalo la-var o que sujou, consertar o que quebrou ou repor o que foi furtado. Pode ser punido como “comportamento de or-dem anti-social” ou como “crime ambiental”. No Japão é le-vado muito a sério, com cerco fechado por parte das auto-ridades, mesmo para simples pichadores, através de moni-toramento por câmeras e policiais. Nos Estados Unidos, as punições são diferentes em cada localidade, mas é conside-rado crime e pode ocorrer multa, serviço comunitário obri-gatório ou prisão.

Em Nova Iorque, na década de 90, o ex-prefeito Rudol-ph Giuliani fez da sua operação contra o vandalismo, a peça central de sua campanha anticrime, afi rmando que uma forte ação contra crimes não violentos, mas que afetam a qualidade de vida, traria uma diminuição dos crimes violen-tos. Ele criou o Esquadrão Anti-graffi ti e vandalismo, den-tro do Departamento de Polícia de Nova Iorque e procurou, como dizia, “apenas aplicar a lei, reduzindo o senso geral de impunidade”. Somente no ano de 1996, esse Esquadrão especial contra o vandalismo realizou cerca de 190 prisões criminais e mais 1.300 prisões por contravenção. Havia um telefone para denúncias 24h por dia e pagamento de 500 dólares para cada denunciante cuja informação ajudasse a prender um vândalo. Como previsto, a redução da impuni-dade, nesses casos, ajudou realmente a reduzir a criminali-dade como um todo. Estatísticas do FBI mostram que as ta-xas de crimes despencaram durante o mandato de Giuliani. Lembrando que trata-se da cidade mais populosa dos Esta-

Vandalismo é a prática de atos contra o patrimônio pú-blico ou particular, por terceiros, que podem incluir pichar, depredar, incendiar, quebrar, sujar, roubar, entre outros. Deixar seu cachorro defecar em uma praça pública, por exemplo, e não recolher depois, também pode ser enqua-drado nesse tipo de prática, assim como utilizar inadequa-damente uma pracinha infantil e, com isso, estragá-la. Ou mesmo, os simples atos de jogar papel ou chiclete no chão, ao invés de na lixeira, de urinar em via pública ou de depo-sitar o lixo em local ou de forma inapropriada. Tudo é van-dalismo. Esta é, pelo menos, a forma como os países desen-

NãO CUIDAR DA SUA CIDADE É

JOGAR DINhEIRO FORA.

240.000 EUROS EM ILUMINAÇãO

PÚBLICA.

PREÇO DO VANDALISMO PREÇO DA ILUMINAÇãO PÚBLICA PREÇO DA LIMPEZA PÚBLICA CUSTO DAS CESTAS DE LIXOCUSTO DA ILUMINAÇãO CUSTO DAS ÁRVORES

CUSTO DO VANDALISMO CUSTO DAS FLORESCUSTO PARA RETIRAR

AS GARRAFAS CUSTO DOS BANCOSCUSTO DAS PRACINhASPREÇO PARA LIMPEZA

DAS PIChAÇÕES

Campanha antivandalismo promovida pela Prefeitura de Pamplona, na Espanha.

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 11

Série

Page 12: Revista Veracidade Setembro 2012

Sabemos, realmente,quem é Deus?

Para o pedagogo, teólogo e mestrando em língua he-braica, literatura e cultura judaicas pela Universidade de São Paulo (USP), Igor Miguel, que também é autor do site www.teologo.org, o problema está ligado a uma crise de identidade generalizada da Igreja Evangélica, em toda a América Latina. “Após o impacto negativo do neo-pente-costalismo, a comunidade evangélica passou a pautar mui-to de sua fé em um tipo de ‘sentimentalismo’, ou seja, uma busca por ‘experiências emocionais’ com pouca memória e pouca solidez em educação bíblica e histórica”. E acres-centa: “Poucos cristãos conhecem o longo patrimônio dou-trinário e espiritual acumulado pelo Cristianismo. Pensam que Deus só agiu na era dos apóstolos, ou em casos mais generosos, após a Reforma Protestante, no século 16. Es-quecem-se que Deus nunca perdeu o sentido da história e que o Cristianismo, entre a era apostólica e a Reforma, tam-bém é nosso Cristianismo”.

Igor fala com propriedade, pois ele mesmo, tendo

dado os primeiros passos da vida cristã numa igreja pen-tecostal, viu-se envolvido e fascinado pela proposta de um grupo neo-judaizante, que se afirma empossado da “res-tauração das raízes judaicas da fé cristã” no Brasil, onde permaneceu ativamente por dez anos, motivado por um desejo restauracionista de viver o que a Igreja primitiva vi-via. “Ao longo deste período, escrevi vários artigos questio-nando muitos dos ensinamentos clássicos da fé protestan-te e cristã, como a Trindade, por exemplo”. Ele afirma que o ponto mais problemático destes movimentos é a falta de centralidade de Cristo e do evangelho: “A maioria des-tas pessoas insiste em procurar algum tipo de ensinamen-to ‘novo’ ou ‘redescoberto’ que resolva os dilemas críticos com que a fé cristã se depara. Aproveitam-se da fragilida-de da Igreja de Cristo, para disseminarem seus ensinos e esquecem que foi exatamente o abandono de uma fé cris-tocêntrica que sempre comprometeu o que é cristianismo de verdade”.

O retorno de Igor Miguel a essa centralidade de Cristo e da fé cristã autêntica deu-se por meio de estudo de tex-tos apologéticos (de defesa da fé) e de renomados teólo-gos cristãos, e, acima de tudo por passar a conhecer a vida e os escritos de homens de Deus que, ao longo da histó-ria da Igreja, foram fieis ao Senhor e à Palavra, criticando rumos errados e ensinando a Igreja em suas épocas, sem nunca pretender abandoná-la. Ele cita “Tertuliano, Ataná-sio, Irineu de Lion, Agostinho de Hipona, João Calvino, Mar-tinho Lutero, Abraham Kuyper, Francis Schaeffer, C.S. Lewis, Herman Bavink, John Stott, Louis Berkhoff, que me levaram a um cristianismo robusto, cristocêntrico e criativo”, expli-ca. Hoje, após essa (re)descoberta do verdadeiro cristianis-mo e de redigir uma declaração pública de arrependimen-to pelo que creu e pregou naqueles dez anos (que pode ser encontrada no seu site), tornou-se um defensor do Cristia-nismo e das doutrinas bíblicas, dando ênfase em manter-se uma fé conectada à história da Igreja e à tradição cristã.

Segundo a Bíblia, Deus é Trindade e a falta desse entendimento pode ser fatal para a fé

Já o pastor e professor, mestre em Ci-ências da religião, Guilherme de Carvalho, pontua que, dentre os mais graves proble-mas do movimento evangélico, e que po-deria ser apresentado como a causa de muitos cristãos estarem abandonando a fé ou a comunhão está a incompreensão do próprio Deus e, particularmente da Trinda-de. Ele explica que as ênfases antropocên-tricas, ou seja, com o ser humano no cen-tro, no seio das igrejas evangélicas, podem parecer muito piedosas, como por exem-plo: Ênfase nas experiências com o Espíri-

to Santo, ou na justificação pela fé, ou mes-mo na adoração bíblica, ou na transforma-ção moral, ou uma ênfase na missão da igreja, ou até na responsabilidade huma-na, conhecida como “nossa parte”. Ele afir-ma: “Tudo isso é importante, mas não pode ficar no centro, por uma razão que não po-deria ser mais simples e autoevidente: só Deus pode ficar no centro de nossos pen-samentos e atividades”, e Guilherme com-pleta: “Tudo pode parecer muito piedoso, mas nunca será realmente piedoso um cris-tianismo que tira Deus do centro”.

Recentemente, um dos livros mais vendidos no Brasil e no mundo foi A Ca-bana, do canadense William P. Young, que trata justamente do tema da Trinda-de. Muitos cristãos, que leram e até gos-taram, não conseguiram identificar que a maneira como a Trindade está sendo re-tratada não condiz com a revelação bí-blica de Deus, mas sim com uma heresia chamada Modalismo, que surgiu no sécu-lo III d.C., explicando que Pai, Filho e Espí-rito Santo não são, na verdade, três pes-

soas distintas de Deus, mas sim, apenas diferentes “modos” ou “aspectos” de um Deus único ser percebido pelo crente. O fato de que a maioria dos cristãos nem sequer conheça a diferença entre a here-sia e a sã doutrina serve de prova para o que a própria Bíblia diz, em Oséias 4.6: “O meu povo perece porque lhes falta o co-nhecimento”. E não é puramente “conhe-cimento da letra”, como alguns poderiam dizer, mas um conhecimento essencial de quem é Deus.

A Trindade e “A Cabana”Quem vai no centro?

O problema da desconexão histórica

A notícia sobre a conversão ao Islamismo por parte do ex-pastor e presidente da Igreja Assem-bleia de Deus Madureira do estado da Paraíba, João de Deus, há quase dois anos, surpreendeu a muitos, sobretudo no meio evangélico brasileiro. João de Deus, que mudou o nome para Ibrahim, declara agora, sua devoção ao “Deus único”, ale-gando que suas dúvidas a respeito da doutrina da Trindade o levaram, por fim, a desacreditar e abandonar o próprio Cristianismo. E ele não tem sido um caso raro, infelizmente. Nos últimos anos, tem crescido o número de ex-cristãos evangélicos (líderes ou não) que se tornaram presa fácil tan-to de evangelistas islâmicos, quanto do movimen-to judaico messiânico brasileiro (que ao contrá-rio do movimento messiânico internacional, tem se mostrado ambíguo e eventualmente herético). Perguntas relevantes a se fazer são: “Por que isso tem acontecido?” e “como não ser a próxima víti-ma?”.

Ícone do russo Andrei Rublev (1360-1430) chamado “A hospitalidade de Abraão” e que representa a Trindade

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade12

Capa

Page 13: Revista Veracidade Setembro 2012

O Pai é a fonte do Amor, o Filho é o depó-sito do Amor, e o Espírito Santo é a comunhão do Amor. São descritos por Agostinho como “o Aman-te, o Amado e o Amor” e, para nós, essa relação se torna a dá-diva (graça) do amor, em Jesus; a origem do Amor, no Pai e a co-munhão do amor, no Espírito, exata-mente como descreve a bênção apos-tólica em 2 Coríntios 13.13. É também o que está narrado no credo apostólico (ver quadro), que muitos pensam ser apenas uma “reza”, mas é um dos símbolos e confi s-sões de fé mais importantes para todos os cris-tãos ao longo da história.

A fi gura de Cristo, o Filho, faz toda diferen-ça, pois é a porta por onde entramos na comu-

te, o Amado e o Amor” e, para nós, essa relação se torna a dá-diva (graça) do amor, em Jesus; a origem do Amor, no Pai e a co-munhão do amor, no Espírito, exata-mente como descreve a bênção apos-tólica em 2 Coríntios 13.13. É também o que está narrado no credo apostólico (ver quadro), que muitos pensam ser apenas uma “reza”, mas é um dos símbolos e confi s-sões de fé mais importantes para todos os cris-

A fi gura de Cristo, o Filho, faz toda diferen-

Não se pode esquecer que esta experiência de fi liação é comunitária. “Deus é comunidade”, segundo Agostinho. Ele chega a esta conclusão a partir dos dados bíblicos que infor-mam que desde a eternidade há uma relação entre as três pessoas em uma divindade. É o exemplo perfeito de diversi-dade com unidade, em amor! E esta é, também, a proposta de sermos Igreja: uma comunidade de fi lhos adotivos, reves-tidos de Cristo e vivenciando e manifestando a comunhão e o amor do próprio Espírito, no seio de uma relação trini-tária. Por isso, vivenciar a comunhão numa igreja local é tão importante e sagrada e não deveria, nunca, ser negligencia-

da. Na Igreja, os diferentes podem ser quem são e, ao mesmo tempo, andarem em unidade, no vínculo do amor. Enquan-to não tivermos corpos ressuscitados e glorifi cados, essa ex-periência não será perfeita, podendo até causar-nos dores, mas ainda assim, ela é o plano perfeito para nós, aqui e ago-ra. Na Trindade, há hospitalidade e aceitação, pois somos re-cebidos na comunhão de amor e é por isso que a nossa espi-ritualidade prática tem que ser, realmente, cristã e não “mu-çulmana”, isto é, sob a lógica do legalismo, do abuso de po-der e da “guerra santa” contra os incrédulos. Sejamos cristãos! Sejamos comunidade!

A importância da comunhão

A experiência cristã sadia é trinitária

Nota: Parte desta matéria foi resumida do texto O Amante, o Amado e o Amor, de Guilherme de Carvalho.

Diferente do que pensa a maioria, a doutrina da Trindade não é especulativa ou um jogo de palavras da Teologia, que somente os “mais estudados” podem compreender inteiramente. Essa verdade sobre quem Deus é encontra-se na Bíblia e tem implicações prá-ticas e muito sérias, no nosso dia a dia. Por isso, é es-sencial não apenas compreender bem, mas recupe-rarmos o lugar desse entendimento no centro da nos-sa vida.

Na doutrina da Trindade encontra-se a estrutura es-sencial da fé e de toda a teologia cristã e, também, a di-ferença do Cristianismo para todas as outras religiões ou religiosidades teístas. Buscando o texto de Efésios capítu-lo 1, versos 3 até 14, percebemos uma divisão em três se-ções, e se prestarmos atenção, são fi nalizadas, cada uma, com a expressão “para o louvor da sua glória”, que se re-pete nos versos 6, 12 e 14. Cada seção apresenta uma pes-soa de Deus:

O PaiEle tem um papel na nossa salvação: É aquele que nos

escolheu e nos adota como fi lhos. Deus é a fonte, a cau-sa e o propósito de todas as coisas e, antes de qualquer criação existir, Ele já era Pai de nosso Senhor. Isso signifi -ca que, antes de Gênesis, uma “relação” de amor entre Pai e Filho já acontecia, desde a eternidade. Antes de tudo, havia um “relacionamento” de amor. Foi desde esta épo-ca, quando o tempo ainda não era contado e o espaço ainda não tinha sido criado, que fomos escolhidos “nEle”, no Filho.

O filhoEm termos de salvação, conforme o texto de Efésios,

é através dEle que vem a nossa redenção. Mas, antes de tudo, o Filho já estava lá: “nele foram criadas todas as coi-sas, e nele tudo subsiste” (Cl 1.17). Mais do que isso: “tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.18). O mundo foi feito para o próprio Senhor Jesus. Então, preste atenção! O mundo inteiro é um episódio desse relacionamento do Pai com o Filho; pois o Pai fez o mundo por meio de Cris-to, mas não fez para si mesmo, e sim para o próprio Je-sus Cristo. É por isso que, somente através de um relacio-namento com Jesus, o homem pode entender este mun-do e se relacionar corretamente com ele. Quer dizer que, para entender o quê e como é, realmente, cada coisa do universo, é preciso encontrar o propósito original do Cria-dor ao fazer aquilo. É Jesus quem nos ensina a olhar as coisas corretamente, atribuindo os sentidos verdadeiros.

Foi Jesus quem “encarnou” para receber o juízo pe-los pecados, num corpo humano e para demonstrar uma obediência humana perfeita, mas também, para que o próprio Divino, assumindo a forma de criatura, inaugu-rasse a possibilidade da “adoção”. Isto signifi ca que a obra da cruz visava, também, nos “incluir Nele”, ou seja, elevar o homem, em Cristo, à posição de fi lho de Deus, com to-dos os privilégios que o próprio Jesus tem como Amado e Herdeiro do Mundo. Não que nos tornemos divinos, mas por adoção e transfi guração, Deus passa a nos ver e nos amar como ao próprio Unigênito, agora Primogênito. O relacionamento de amor que existe, desde a eternidade, agora nos inclui e nos eleva, em Cristo. Ele, que é o “Ama-

do” em Ef 1:6, sobre o qual, no momento do batismo, veio o Espírito Santo e a declaração de amor do Pai: “Este é o meu Filho Amado”, sendo por isso que, agora, esta identi-dade e relação também diz respeito a nós!

O Espírito SantoEle é o selo da nossa salvação, que recebemos com

a fé. Ele garante e sinaliza nossa verdadeira identidade e destino como herdeiros do mundo com Cristo e que se-remos recebidos pelo Pai, através de Cristo. Ele é o víncu-lo do amor, a verdadeira comunhão entre o Pai e o Filho e somente o recebemos por estarmos “em Cristo” e em seu Nome, pois era promessa para Ele, antes de tudo. Jesus, no batismo, recebeu o amor do Pai, que é o próprio Es-pírito Santo e nós, no batismo, podemos recebê-lo igual-mente, pois é quando nos identifi camos e somos “revesti-dos” com Cristo. O Espírito é o amor e a comunhão do Pai com o Filho e, também, através de quem temos o amor e a comunhão com o Pai e o Filho. Por ser a “comunhão”, ele não deixa de ser uma “pessoa” divina, assim como por ser a “Palavra”, o Filho não deixa de ser uma “pessoa”. O Espíri-to Santo é a “comunhão pessoal” da Trindade.

O Espírito Santo não vem apenas num momento es-pecífi co, Ele está em todos os momentos, sustentando tudo. Isso é chamado Providência ou graça comum, e está sobre todo o mundo. Entretanto, a graça especial, que produz curas, milagres e toques divinos, deriva des-ta graça comum. A Igreja, como Corpo de Cristo, é resul-tado da ação do Espírito Santo e é por onde o Reino de Deus começa a se manifestar na Terra.

Afi nal, quem é o Deus Cristão?

Trindade é o nome cristão para Deus. Então, quando verifi camos uma grande incompre-ensão sobre essa doutrina no meio evangélico, temos outra prova de que Deus foi tirado do centro. Quando um crente comum é perguntado sobre a Trindade, qual é sua resposta? Algo como “deus é um e três ao mesmo tempo, mas não me pergunte como”? Alguns poderiam explicar como um paradoxo matemático ou um enigma numérico, justifi cado com uns textos bíblicos que aliviam parte da ansiedade e ajudam a dar uma resposta àqueles evangelistas de seitas unicistas que batem à sua porta. Mas, quantos já se dedicaram a aprender ou ouviram um sermão de domingo, bem fundamentado, sobre o tema?

Creio em DEUS Pai,Todo-poderoso,

Criador do céu e da terra.

E em JESUS CRISTO, seu único Filho, nosso Senhor.

O qual foi concebido pelo poder do Espírito Santo,

nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos,

foi crucifi cado, morto e sepultado,Ressuscitou ao terceiro dia,

subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,

de onde há de vir para julgar os vivos e mortos.

Creio no ESPÍRITO SANTO,na santa Igreja universal,na comunhão dos santos,na remissão dos pecados,na ressurreição do corpo,

e na vida eterna.

O Credo Apostólico (Confi ssão da fé cristã)nhão divina, mas é a por-

ta para uma comunhão de três pessoas em uma única divindade. Por isso,

o Cristianismo é, ao mes-mo tempo, trinitário e cris-

tocêntrico. Jesus é o ponto de conexão com Deus, pois nEle

somos introduzidos na eterna re-lação divina. O que temos, enfi m,

é uma experiência trinitária de acei-tação. Nós, criaturas, não somos fi lhos

por natureza. A relação interna Pai-Filho da divindade é incriada e eterna e “ser sal-

vo”, mais do que ser livre do inferno, é ser trazido para dentro dessa relação, nEle. Isso é

mais do que livrar-se da ira divina, é um conhe-cimento exclusivo, incriado e eterno, que só o Fi-

lho tinha, e que só Ele poderia compartilhar (Ma-teus 11:27).

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 13

Page 14: Revista Veracidade Setembro 2012

TEMPLO NOVO: Rua Juvência Annes, 58 | TEMPLO ANTIGO: Rua Jacinto Vila Nova, 246 | Bairro Annes - Passo Fundo

O irmão Josué (58 anos), casado com Elizete (52 anos), pai de dois fi lhos, conta que quando criança frequentava uma igreja evangélica, levado por seu pai (a mãe não compartilhava da mes-ma fé) e chegou a fazer parte do grupo de louvor e orquestra. “Cantava no lou-vor, tocava instrumentos de sopro, fazia parte da orquestra da igreja, mas aos 17 anos me afastei e permaneci por 37 anos longe dos caminhos do Senhor,” relata.

De 1971 a 2008 Josué trilhou por caminhos que não trouxeram alegria para ele e para a família, que formou neste período. “A minha vida era ter-rível, andava em bares, bebendo, fu-mando, jogando. Por 37 anos, fumei no mínimo duas carteiras de cigarro por dia. Fiquei dependente de álcool por uns 20 anos, no mínimo. Consu-mia bebidas fortes, diariamente bebia um litro de cachaça misturada com coca-cola. Como eu era caminhonei-ro, dirigia dia e noite pela estrada al-coolizado. Só não consumia bebida alcoólica na hora em que estava dor-mindo... quando acordava a primeira coisa que eu fazia era beber... era des-te jeito,” testemunha e ressalta a mi-sericórdia de Deus por não ter se en-volvido em acidentes de trânsito, pois trabalhou como motorista por 30 anos.

A esposa Elizete comenta que o marido era a decepção de sua vida: “Quando o enxergava bebendo, lar-gado, fedendo, era a maior decepção, pensei até em separação. Confrontava-o para que me escolhesse ou a bebida, mas ele fi cava quieto e a situação não mudava. Ele bebia demais! Quando saia alcoolizando dirigindo o caminhão... eu

já fi cava apreensiva esperando por al-guma notícia ruim”.

“Como resultado do jeito em que vivia sofri um AVC e como sequela per-di a fi rmeza da perna direita e passei a precisar usar muletas. Perdia o equi-líbrio a todo o momento, na rua, em casa, perdia a fi rmeza e caia, precisava sempre da companhia de uma pessoa”, comenta Josué.

Depois de 5 anos já dependen-te de muletas, Josué conta que che-gou à porta da Igreja Batista Indepen-dente e falou: “Deus, se me abençoar que eu consiga largar mão de fumar vou frequentar esta igreja!”. Relata que este fato ocorreu em uma quinta-feira e no domingo parou de fumar e nun-ca mais retomou o vício. “Comecei a frequentar a igreja no início de 2008, usando muletas e fumando. Aceitei Jesus, confi ei em Deus e me fi rmei no caminho do Senhor, segurei na mão d’Ele e não larguei mais, e não preten-do largar! Creio que fui liberto de to-

dos os vícios no momento em que me fi rmei com Jesus.”

Depois de 10 meses que Josué es-tava andando com Cristo relata que, em um culto, enquanto a igreja canta-va o último louvor, sentiu de forma es-pecial a presença sobrenatural do Espí-rito Santo. “Foi como se uma criança es-tivesse mexendo em minha perna do-ente, olhei para trás achando que fosse minha neta, porém não tinha ninguém tocando em mim, foi neste momen-to que percebi que havia sido curado! Chamei o pastor, ele veio até mim, pe-gou em minhas mãos, eu larguei as mu-letas e sai andando. Este momento foi sobrenatural, uma bênção muito gran-de. Até então eu orava e cria que seria curado, mas não conseguia imaginar que seria de uma forma tão rápida; em um momento não conseguia andar e no outro já podia andar normalmente. Deus me curou durante o louvor! Quan-do jovem participava do louvor da igre-ja e de lá sai para longe do Senhor, creio

que Deus me chamou de volta e mos-trou-me onde era meu devido lugar. Te-nho certeza de que desde o tempo em que estava no ventre de minha mãe Deus já tinha um propósito comigo”, testemunha emocionado irmão Josué.

Hoje a família de Josué vive mo-mentos felizes vindos de uma nova his-tória que Deus passou a escrever atra-vés de suas vidas, desde o momento em que começaram a andar com Ele.

“A maior alegria de minha vida é a de ter me encontrado com Deus, estar com Jesus. O maior arrependimento é o de não ter entendido a Palavra de Deus há mais tempo, pois com Ele é tudo ma-ravilhoso, são bênçãos e livramentos to-dos os dias. Hoje posso falar que eu e mi-nha casa servimos ao Senhor. Minha fi -lha já está me acompanhando na igreja, o meu fi lho está começando, abrindo o coração. E, o que me enche de alegria é que minha esposa e eu estamos fi rmes com Deus e na igreja”, declara Josué.

“Antes de ele ir para a igreja era a decepção da minha vida. Hoje meu es-poso é uma pessoa maravilhosa, com-preensiva e amorosa,” declara com cari-nho e muita alegria a esposa Elizete.

“A lembrança que tenho de meu pai antes de ele entregar a vida para Je-sus é de um homem sempre bebendo e fumando... pedia até para prepararmos a bebida para ele, e isto me entristecia muito. Se falássemos algo sobre a be-bida e o cigarro ele era muito estúpido com a gente. Hoje a imagem que tenho de meu pai é muito diferente. Posso me aproximar dele, conversar, me aconse-lhar sobre as situações de minha vida, antes tudo isto não era possível. É mui-to bom, conversar com meu pai,” relata emocionada a fi lha Andréia.

Livre da dependência do álcool e das muletas,esta família não é mais a mesma!

Através de dados divulgados pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) podemos visualizar o crescimento signifi cativo de cristãos evangélicos, mas qual o motivo deste fato? Andando no meio cristão logo esta questão é esclarecida. Re-latos impactantes de restauração, transfor-mação, restituição e curas são testemunha-dos entre os ‘irmãos em Cristo’. Os que vêm chegando são acolhidos com amor e forta-

lecidos através de depoimentos de grandes ou pequenas obras realizadas através do Nome de Jesus.

Na família da Igreja Batista Independente não é diferente, lá ouvimos muitos relatos im-pactantes de bênçãos recebidas, alguns até já foram publicados na Revista Veracidade, como é o caso, entre outros, do testemunho de Fábio de Souza, hoje pastor da IBI Ibia-çá e da Simoni Mello, liberta de depressão

profunda, como ela mesma defi ne: “da cova escura, para a vida na luz de Jesus; do vale de lágrimas para a alegria; da prisão para a liberdade; da angústia para a esperança”. E, nesta edição, compartilhamos com os(as) leitores(as) a obra libertadora e restaurado-ra que Jesus Cristo operou na vida de Josué Dias Martins dos Santos, de sua esposa Eli-zete e fi lha Andréia, membros da família da Igreja Batista Independente. Confi ra.

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade14

Testemunho

Page 15: Revista Veracidade Setembro 2012

Para Vereador

15123João Campos

15VOTE Prefeito: Osvaldo Gomes

Vice: Rafael Bortoluzzi

Coligação: Passo Fundo Unindo Gerações

CNPJ:16.286.039/0001-57 / CNPJ:09.437.895/0001-09 / TIRAGEM: 3.000

A PEDIDO

QUADRANGULARIgreja do Evangelho

Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente

Projeto CuLTOS SImuLTÂNEOSProjeto CuLTOS SImuLTÂNEOSA 1ª edição do projeto evangelís-

tico “Cultos Simultâneos” foi realizada, pela 16ª IEQ Vila Luiza, de 29 de agos-to a 1º de setembro. O projeto tem a sistemática de, no mesmo dia e horá-rio, vários lares, previamente cadas-trados, receberem líderes e obreiros que, além de ministrarem a Palavra de Deus, oram pelos presentes e ungem os lares.

Conforme o pastor Marlon Azeve-do, líder da 16ª IEQ, foram momentos marcantes: “além das pessoas que ou-viram pela primeira vez uma ministra-ção da Palavra, também participaram

das reuniões fi lhos e fi lhas do Senhor que se reconciliaram com o Pai e, este também era um dos propósitos da re-alização destes cultos”.

No total foram 26 lares alcançados, 213 pessoas participaram dos cultos, 90 aceitaram a Jesus como SALVADOR e 27 se reconciliaram com o Cristo.

“Outro fato marcante foi a alegria e satisfação de cada líder e obreiro ao retornar à igreja para a entrega do re-latório, logo após a realização dos cul-tos nos lares. Foram mais de 40 líderes envolvidos, que vivenciaram, na prá-tica, a maravilhosa experiência que

a igreja primitiva viveu e está descri-ta no livro de Atos 5:42: ‘todos os dias, no templo e de casa em casa, não dei-xavam de ensinar e proclamar que Je-sus é o Cristo’”, declara com alegria pastor Marlon.

Em novembro será realizada a 2ª edição do projeto evangelístico Cul-tos Simultâneos que, conforme teste-munha pastor Marlon, “nasceu no co-ração de Deus e tem sido uma ferra-menta abençoada para cumprir a or-dem de Cristo: ‘ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura’ (Marcos 16:15)’.”

JOãO CAMPOS, 45 anos, é casado há 24 anos, pai de 2 fi lhos, pastor evangélico, graduado em Gestão Comercial e MBA Gestão de Pessoas, formado em Teologia.

- rEPrESENTAr E DEfENDEr a qualquer instância as igrejas e entida-des cristãs, buscando o reconhecimento de todo o trabalho feito por estas entidades em reestruturação da família, pelas crianças e jovens.

- BuSCAr A ImPANTAçÃO E CONSTruçÃO DE um CENTrO DE EVEN-TOS COmuNITÁrIO: com área de lazer e cultura; com espaço físico aberto e concha acústica para eventos ao ar livre; com espaço para pra-ça de alimentação, exposição, feiras, etc..

- CrIANçAS/CrEChES – Buscar junto ao governo municipal a AmPLIA-çÃO física de vagas para crianças em creches municipais; A VOLTA DO TurNO INTEGrAL, benefi ciando as mães que precisam trabalhar o dia todo e não tem com quem deixar seus fi lhos.

- JOVENS ADOLESCENTES – Criar projetos atrativos aos jovens, como laboratórios de informática, música e esportes em geral, usando es-paços físicos de igrejas, escolas e demais entidades e a colaboração de profi ssionais voluntários.

- DrOGADIçÃO – AumENTO NAS VAGAS Em CASAS DE rECuPErA-çÃO DE DEPENDENTES QuÍmICOS, custeado pelo município e inter-nação na rede pública municipal; INCENTIVO às entidades que pres-tam este trabalho social. BENEfÍCIOS E fACILITAçÃO para implanta-ção de mais casas de recuperação e ressocialização. AJuDA ÀS fAmÍ-LIAS que enfrentam o problema da drogadição como: tratamento hu-manizado, acompanhamento psicológico, psiquiátrico e terapêutico.

- Empresário da construção civil (20 anos).- 1º Vice-Diretor Administrativo da FEGAME – Federação Gaúcha de Mi-nistros Evangélicos.- Presidente fundador da OMEPASSO – Ordem dos Ministros Evangéli-

cos de Passo Fundo.

MEMBRO DA COMISSãO ORGANIZADORA: Semana da Cultura Evangélica, Celebration ‘Um cântico pela paz’, Passo Fundo Tchê da Música Gaúcha Evangélica, Marcha para Jesus.

ATUAÇãO:- mEmBrO ATuANTE na comissão municipal que alterou o índice exi-

gido, pelo Plano Diretor do Município (Art. 117 – Lei Complementar nº 170), de 25 para 80m2 por vaga de estacionamento, benefi ciando as igrejas e pequenas empresas de Passo Fundo.

- EmENDA DA LEI de exigências do “RIV” (Relatório de Impacto de Vizinhança, Art. 122 Lei Complementar 170, letra “h”) onde o mes-mo só será exigido após emenda, para prédios em construção ou locados com área acima de 250m2.

PROJETOS:

QUADRANGULARIgreja do Evangelho

Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente

Rádio Jovem – IEQ Sede

programa

[email protected]

Eh Programaeh

@ProgramaEh

Todos os SÁBADOS das 23h às 23h30mine DOMINGOS das 23h às 24hRádio Diário AM 570www.diarioam570.com.br

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 15

Page 16: Revista Veracidade Setembro 2012

No domingo, 5 de agosto, na Igreja Evangélica Unidos em Cristo, com uma bela cerimônia, ministrada pelo Pastor Cláudio Fernando Gularte e a Miss. Marta, uniram-se em matrimônio os casais Rubens e Cleudete, Alcindo e Simone. Logo após a união foi realizado um coquetel no salão de festas da igreja com a participação de irmãos, amigos e familiares.Rubens e Cleudete, Alcindo e Simone, a Revista Veracidade deseja que a alegria e felicidade que transbordavam naquele momento, único, os acompanhem todos os dias!

Eloisa Fontoura, em viagem de férias, em uma feliz coincidência, encontrou o David Quinlan no aeroporto em Brasília e não perdeu a oportunidade para registrar o momento. E nós também não: um click para a Revista Veracidade.

Na noite de sábado, 25 de agosto, no Restaurante Panorâmico, vários membros da família Metodista estiveram reunidos para celebrar o aniversário da Pastora Adriana Souza. A Revista Veracidade parabeniza a Pra. Adriana, desejando-lhe muita saúde, graça e paz!

O 3º Passo Tchê da Música Gaúcha

Evangélica (25/agosto) superou as

expectativas, mais de 700 pessoas

reuniram-se no CTG Lalau Miranda

para uma grande festa. O povo

cristão valorizando aquilo que é

puro, bonito e valoroso na nossa

cultura.

Mais clicks em www.facebook.com/revistaveracidade.

No domingo, 19 de agosto, na Igreja Fogo Santo

aconteceu um momento especial em

homenagem aos 16 anos de casamento dos

Pastores Lisi e André Wasen. O Pr. André, com

palavras sinceras e contagiantes, cheias de

amor, como num dedilhar harmônico, declarou

os sentimentos de seu coração por sua amada

esposa Lisi... A Revista Veracidade, convidada

para a ocasião, testemunhou este momento

lindo e inesquecível. Parabéns! Que Deus

derrame graça, bênçãos sem medida sobre este

casal, fortalecendo-os para prosseguir

testificando que É POSSÍVEL, SIM, viver uma

união na Presença de Deus.

ENVIE o seu “click” especial para [email protected], ELE PODERÁ SER PUBLICADO!

A Jubrac Teens da Igreja O Brasil Para Cristo, liderada pelo casal Létícia e Everton, está "a mil", realizando muitas programações diferenciadas no gosto da garotada (atividades esportivas, curso de fotografia, gincana, passeio no zoológico, etc.). De uma forma descontraída os adolescentes vem aprendendo, cada vez mais, a Palavra de Deus e a andar com Jesus Cristo.

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade16

Clicks

Page 17: Revista Veracidade Setembro 2012

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Outubro MÊS DO ANIVERSÁRIO DE 2 ANOS

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A Revista VERACIDADE, desde a edição 36 vem pu-blicando matérias interessantes sobre a questão da con-duta das pessoas em atos de vandalismo. O que fazer?

Vandalismo, praticado por indivíduos ou por gru-pos em sintonia, são ações que se repetem pelo mun-do inteiro com o mesmo danoso resultado às coisas pú-blicas e privadas, com seguidores postados em todas as camadas da pirâmide social. Ou seja, não parte de pes-soas com determinada motivação decorrente de ne-cessidade material básica. É conduta motivada por ou-tros fatores de ordem emocional: falta de consciência, de cultura, de educação ou simplesmente por um estra-nho desafi o à ordem estabelecida.

O que se deve bater e bater forte, é que vandalismo é crime de Dano, previsto do Código Penal no Capítulo IV, art. 163 a 167 do ordenamento jurídico pátrio.

Chama-nos atenção, ainda, em nossos tempos de comunicação virtual, especialmente, a conduta de al-guns políticos, autoridades e opinião pública, e prin-cipalmente de muitas pessoas de bem, em manter a postura de certa tolerância com estas condutas. Como quem está querendo transferir tais atos, irresponsáveis e intoleráveis, para a velha máxima do “Coitadinho!”; “Deve ter problemas em casa.”; “Isso não me diz respei-to!”. E o que é pior, em maior ou menor intensidade, mui-tos repetem atos de vandalismo e acham tudo normal.

Sendo mais específi co, no terreno vizinho ao prédio onde moro ‘orna’ uma árvore (uma Noz Pecan), um ‘majes-toso’ saco de lixo. Esta árvore deveria ter somente folhas e frutos, ornada eventualmente com pássaros. Porém, lá está, também, o saco plástico com lixo, jogado da janela do prédio para o lado do vizinho... E isso é bem comum em muitos lugares. Escrevo porque vi e observo diariamente.

Dia após dia, todos estamos presenciando as gar-rafas, latas, palitos de picolé, panfl etos, vasilhames de produtos tóxicos e tudo mais jogados nas ruas e rodo-vias; no Centro e nas Vilas; nas esquinas, nas praças e em nossos clubes; nas estradas do interior, ou em qualquer inesperado local, ali, digamos, “abandonadas à dura sor-te” pelos nossos queridos universitários, pelos “trave-cos”, pelos mendigos, pelas crianças e adultos de alto ou médio poder aquisitivo, pelas empresas que recolhem o lixo e perdem boa parte pelo caminho, enfi m as possi-bilidades são vastas.

Tudo isso é vandalismo! Cada ato deste provoca dano, seja imediato ou ao longo do tempo. Alguém pa-gará a conta. Que digam as nascentes, rios e os mares do mundo; os animais que morrem engasgados, intoxi-cados e a vida inviabilizada à reprodução sufi ciente para manter toda a cadeia alimentar. Veja o Rio Passo Fundo na piracema, ali da ponte na Avenida Brasil... A pequena amostragem signifi ca MORTE.

Evidentemente nosso Código Penal está a merecer algumas atualizações. A questão do Dano deveria ser aprofundada. Bem como a questão das penas, a exem-plo do artigo 163: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Pobres vão para cadeia, porém os ricos (e seus fi lhos) se mantém em liberdade pagando umas cestinhas aqui e acolá. A “notícia boa” é que, com as ca-deias sem vagas, “aliviaram” para os pobres.

E como a questão é tratada nos países onde os índi-ces de ocorrências relacionadas ao vandalismo são bai-xos? Em grande parte destes países ‘desenvolvidos’, as autoridades ‘dão exemplo’, os praticantes aprendem a ter medo da Lei e o caldo cultural vem a reboque.

Que tal se começar pelos policiais e professores,

dando remuneração adequada para uma vida com dig-nidade e preparo? (Que não sejam humilhados no dia a dia de suas atividades, tendo que fazer ‘bicos’ para so-breviver). O povo que paga imposto deve exigir das autoridades mudança de prioridades. Ampliar efetiva-mente a democracia e a transparência das coisas públi-cas em geral. Pararmos de aplaudir e referenciar pesso-as que fi caram ricas de formas ilícitas; de reeleger polí-ticos corruptos, demagogos e incompetentes. Cada um fazer sua parte e ter indignação ativa. E, para dar uma re-forçada no caldo cultural a ser construído, se exigir pe-nalização dura pelos aplicadores do Direito, com a Lei que se dispõe. E, travar a discussão em cada momen-to possível, em cada local, nos meios de comunicação existentes e disponíveis, para que leis atualizadas e sin-tonizadas com a demanda da dinâmica e necessidades da sociedade venham a impor, ainda que por medo da Lei, novas atitudes. Afi nal, não dá para considerar nos-sos atos como uma garrafa de Vodca abandonada no meio fi o da calçada da vida.

Luiz Alfredo Gallas – [email protected]

Leia também sobre vandalismo na página 3.Exemplos de COMBATE ao VANDALISMO em outros países.

... SOBrE VANDALISmO

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 17

Soltando o verbo

Page 18: Revista Veracidade Setembro 2012

Quem não quer ter um intestino funcionando como relógio e, de que-bra, aproveitar a oportunidade para se livrar da barriguinha? Trate de co-mer fibras, então! De acordo com pro-fissionais da área de nutrição, além de proporcionar a sensação de sacieda-de, elas ajudam a evitar colesterol alto, câncer de cólon, problemas cardiovas-culares e até mau hálito.

Adeus pneuzinhos!Difíceis de serem digeridas, as fibras

mantêm o estômago trabalhando por mais tempo, evitando os danosos ata-ques à geladeira. Basta uma pequena dose de cereais entre as refeições, por-tanto, para sossegar a fome. Como o in-testino também passa a funcionar me-lhor, o inchaço abdominal desaparece.

SOLÚVEISEncontradas em: nozes, frutas, leguminosas e fa-relo de aveia.Benefícios: previnem doenças cardíacas, aumen-tam a saciedade e reduzem o colesterol ruim.

INSOLÚVEISEncontradas em: alimentos mais firmes, como grãos, cereais, legumes e verduras.Benefícios: Fazem uma faxina no intestino, aju-dando a evitar o surgimento de tumores.

QUE TIPO DE ROUPA A MULhER

CRISTã PODE USAR?

Quando estiver em dúvida a respeito de determinada roupa, avalie-se na frente do espelho. Como esta produção você se sen-tiria bem caso se encontrasse com Jesus? Esta roupa é chamati-va e provocante?

A Palavra orienta como deve ser a maneira de vestir de uma mulher dedicada ao Senhor: “Quero também que as mulheres se-jam sensatas e usem roupas decentes e simples. Que elas se en-feitem, mas não com penteados complicados, nem com joias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! Que se enfeitem com boas ações, como devem fazer as mulheres que são dedicadas a Deus!” (1 Timóteo 2:9-10)

Não é necessário estabelecer uma lista com as vestimentas que podem ser usadas pelas mulheres cristãs e com peças proibi-das. Compete à mulher que teme a Deus consultar seu coração e usar o bom senso para escolher suas roupas de maneira a não es-candalizar. Na dúvida, peça orientação ao Espírito Santo!

mATAm A fOmE, PrEVINEm DOENçAS E AINDA ACABAm COm AS GOrDurINhAS ExTrAS. PrECISA DE mAIS?

FIBRAS

Tipos de fibras

1 Reduz o estresse e a ansiedadeExiste calmante melhor do que estar em contato com a natureza, respirando ar puro e tomando um solzinho? A pressão arterial diminui, os músculos relaxam...

2 Faz a gente se mexerAndar, abaixar, levantar, cavar e enterrar aumenta a flexibilidade do corpo e refor-çam as articulações.

3 Desenvolvem habilidades variadasSobretudo a destreza manual.

4 Turbina a autoestimaQuando você cuida do seu canteiro, está indiretamente cuidando de si, além de descobrir sua capacidade de criar vida.

5 Une a família Eis um passatempo que diverte tanto a meninada hiperativa quanto os adultos e idosos.

6 SocializaPessoas introvertidas ganham desenvoltura nas relações interpessoais.

7 Ensina responsabilidadeCrianças que cuidam de uma plantinha amadurecem mais rápido e desenvolvem maior consciência ecológica.

Moda: tendência primavera verão

Cuidar das plantas é cuidar de você!Ter um jardim ou muitos vasinhos em casa enche a vida de alegria e faz um bem enorme para a saúde! Veja as vantagens da jardinagem:

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade18

Voce sabia...

Page 19: Revista Veracidade Setembro 2012

Fone: (54) 3311.9751Cel. Chicuta, 604 - Passo Fundo/RSe-mail: [email protected]

CDs - Bíblias - LivrosCamisetas - Presentes

...a tua palavra é a verdade. Jo 17:17

“Segura que lá vem festa!”Aline barros continua honrando a Deus com seus ta-

lentos e dons, levando o nome Jesus a quem quer que seja, independente da idade, principalmente às crianças a qual são prioridade no seu ministério. Após o grande sucesso do ministério infantil com o DVD Aline Barros e CIA 1 e 2 a levita lançou seu mais recente trabalho para crianças o DVD Aline Barros e CIA 3. Esse trabalho, lançado pela MK Music, traz histórias e canções com temas bíblicos ensi-nando e educando com valores cristãos, fundamentais para a criançada e também para toda a família. Três novos amiguinhos ajudarão Aline a produzir essa linda festa: Tata, Titi e Lelé (duas lêmures e um macaco que se divertem muito com a cantora). Diversão garantida para toda a família!

Por PATrICK KhASSAN

Para Ouvir Para Ver

Para Ler

“Vamos para o clubinho?”O CD Clube da Cristina Mel conta com temas va-

riados, músicas alegres, novos personagens e fi gu-rino impecável. E quem garante é a própria canto-ra. “O CD está maravilhoso! Os arranjos fi caram bem animados, o repertório está bom demais e as roupas estão lindas. As crianças vão adorar!”, ressalta Mel. O álbum vai abordar vários temas, entre eles a educa-ção musical (na música “Notas Musicais”), o relacio-namento com Deus (“Alô”) e a igualdade social (“So-mos Todos Iguais”); esta última canção, composta pela própria Cristina Mel e seu esposo, Isaias Costa, enfatiza que perante Deus todos são iguais e no cor-po de Cristo não há lugar para discriminação.

Após três anos sem gravar CD infantil, o novo tra-balho promete quebrar o jejum com uma super pro-dução e muita criatividade, marca registrada da MK Music, sempre prezando pela qualidade e excelência digna do público ao qual se destina: os pequeninos.

“Ensinando com excelência.”A BÍBLIA RECURSOS PARA O MINISTÉRIO COM CRIANÇAS oferece uma verda-

deira biblioteca de recursos para o ensino religioso às crianças, entre eles estão: mais de uma centena de esboços de lições bíblicas, índice por assunto, pesqui-sa visual da Bíblia, artigos para aperfeiçoamento do professor, estudos simplifi -cados para usar com as crianças, concordância bíblica, auxílios de estudo, mapas, tabelas especiais e muito mais, reunidas em um único volume. Esta Bí-blia vai deixar você preparado para apresentar o poder das Escrituras e a mensagem da salvação às crianças de uma maneira que elas enten-derão. Utilizando a tradução de Almeida, revista e atualizada, é sem dúvida a mais completa e efi ciente ferramenta de auxílio aos pais, edu-cadores e líderes. Editora: Hagnos.

Princípio do semear e colher

Na educação dos fi lhos o princípio de semear e colher também é válido. O que você semear colherá. Isto é verdadeiro!

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 19

Dicas

Page 20: Revista Veracidade Setembro 2012

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Rm 8:31

42.000pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito no Brasil

152.000brasileiros vítimas de acidentes de trânsito estão hoje em estado de invalidez permanente. Em 2005 eram 31.000

1.100.000adolescentes, aproximadamente, engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. O índice de adolescentes e jovens brasileiras grávidas é hoje 2% maior do que na última década; as meninas de 10 a 20 anos respondem por 25% dos partos feitos no país, segundo o Ministério da Saúde.

608.230pessoas foram infectadas com o vírus da Aids no Brasil, entre 1980 e junho de 2011, aponta o Boletim Epidemiológico 2011 do Ministério da Saúde

16.270.000pessoas vivem em situação de extrema pobreza no Brasil, este número representa 8,5% da população brasileira

2.700.000crianças, entre 0 e 6 anos, retiradas da extrema pobreza é a meta da Ação Brasil Carinhoso do Governo Federal, que pretende reduzir a miséria nesta faixa etária em 62%.

13.500.000famílias receberam em maio 2012 a Bolsa Família do Governo Federal

500.000Com cerca de 500 mil presos, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado. O défi cit de vagas (quase 200 mil) é um dos principais focos das críticas da ONU sobre desrespeito a direitos humanos no país.

R$ 203.200.000foram gastos, no primeiro semestre 2012, pelo governo com o “auxílio-reclusão”, benefício pago mensalmente pelo INSS a dependentes de preso com contribuição prévia à Previdência Social. O auxílio é destinado aos dependentes de segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 915,05, conforme portaria interministerial n° 2 (06/01/2012), e que cumpra pena em regime fechado ou semiaberto.

“Um erro pequeno com grandes consequências ” .

romain Grosjean - piloto da Lotus, sobre o acidente que provocou na largada do GP da Bélgica, de Fórmula 1, tirando Fernando Alonso e Lewis Hamilton da prova.

“Se você crê somente

no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas sim, em si mesmo ” .Agostinho de hipona – Teólogo, bispo, escritor e fi lósofo cristão (354-430).

“A maioria dos juízes é de pessoas boas, mas temos uma meia dúzia

de vagabundos que precisamos tirar do judiciário. As maçãs podres é que precisamos retirar ” .francisco falcão - Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro do Superior Tribunal de Justiça, ao substituir sua antecessora, também ministra do STJ, Eliana Calmon, que já vinha trabalhando com rigidez para a recuperação da imagem do Poder Judiciário brasileiro.

“Não sou um cara

perfeito…não sei cozinhar ” . roger federer - Tenista número 1 do mundo e o mais completo que já segurou uma raquete, em entrevista à colunista Sonia Racy, de O Estado de S. Paulo.

“Todos nós precisamos de escolas decentes, vamos mudar isso. Quero

melhor não só pra mim, mas pra todos ” . Isadora faber, de 13 anos - autora da fanpage Diário de Classe, no Facebook, que chamou atenção nacionalmente fazendo denúncias sobre o estado de sua escola, pública, em Florianópolis.

“As forças demoníacas

do planeta estão agindo para a extirpação dos princípios fundamentais que norteiam a boa relação social ” .Irineu Gehlen Advogados - Trecho da Petição Inicial dirigida ao Conselho Nacional de Justiça, que requer a nulidade do ato administrativo, emanado pelo Conselho de Magistratura do Rio Grande do Sul, que mandou retirar os crucifi xos e símbolos religiosos das dependências do Poder Judiciário Gaúcho.

“O silêncio é o maior dos

martírios; nunca os santos se calaram ” .Blaise Pascal – Teólogo, matemático e físico francês (1623-1662).

“Deus jamais encontrará

em nós algo digno de Seu amor. Ele nos ama porque é bondoso e misericordioso ” .João Calvino – reformador francês (1509-1564).

“Beijo é igual ferro: você

liga em cima e esquenta embaixo ” .Sarah Sheeva – Pastora, cantora e idealizadora do Culto das Princesas.

Quem disse?Números

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade20

Curtíssimas

Page 21: Revista Veracidade Setembro 2012

PASTOr mIGuELÂNGELO DE CONTO*

Depois de 40 anos no deserto, chegou o momento tão espe-rado pelo povo de Israel: entrar na TERRA PROMETIDA! O grande líder Moisés precisou transferir sua liderança para Josué, devido a sua desobediência e ira contra a rocha que tipifi cava Jesus Cris-to - Deus o proibiu de possuir a terra, somente iria avistá-la, ape-sar de Moisés ser o homem mais manso que havia na face terra. [Todos estamos sujeitos a momentos de ira, porém é necessário vigiar para que estes não nos privem da Terra Prometida por Je-sus lá no Céu.]

A Promessa estava para se cumprir... mas os Israelitas teriam que lutar, pois esta terra, “que manava leite e mel” devido a sua fertilidade, era habitada por um povo que não estava disposto a cedê-la. [Deus nada nos dá de graça, para conquistarmos as Suas bênçãos é preciso lutar, assim como Jacó o fez e prevaleceu!]

Os povos que habitavam em Canaã eram idólatras e politeís-tas (adoravam vários tipos de deuses), havia também em seus cul-tos, como elemento de destaque, a atividade sexual, o que é pró-prio de uma comunidade agrícola. Como dependiam da boa pro-dução buscavam nos deuses, por meio do culto da fertilidade, a ga-rantia de boas colheitas. O culto, na verdade, envolvia a chamada “prostituição sagrada”. Esse era o cenário da religião Cananéia, por isso Deus ordenou que matassem a todos a fi m de que o Seu povo não viesse a se contaminar com as práticas idólatras e depraváveis praticadas por aquela população. [Deus quer um povo Santo, ou seja, separado das práticas abomináveis desse mundo do maligno.]

O povo de Israel, liderado por Josué, era humanamente ‘in-ferior’ aos povos que habitavam em Canaã, suas armas eram in-sufi cientes diante de inimigos tão poderosos. Provável é, que lutassem com lanças, paus, fl echas e algumas poucas espadas, contra povos que possuíam até mesmo carros para combate. Porém, Deus não nos capacita com armas físicas e sim espiritu-ais, poderosas para a batalha. Com os povos de Canaã estavam os ‘deuses fracos’ que nada podiam fazer por eles, mas com Is-rael era o Deus dos deuses. [Quando Deus está do nosso lado, não precisamos temer o inimigo, Ele desconhece derrota. Quan-do estamos do Seu lado só temos vitória!] Paulo fala aos Efésios (cap. 6, versículo 11) que é preciso revestirmo-nos com a arma-dura de Deus, que não é física, mas sim espiritual e poderosa em

Deus. Foi com essa armadura que Davi venceu o gigante Golias, um homem de três metros de altura com escudo, lança e fecha. Golias foi derrotado por um menino que usou a mais poderosa arma: o nome de Deus. Disse Davi ao gigante: “Tu vens contra mim com escudo, lança e fecha, mas eu vou contra ti em Nome do Senhor dos Exércitos.” (1 Sm 17:45).

Israel estava prestes a se tornar uma nação completa, faltava-lhe somente um território e esse seria alcançado com muita luta. A conquista foi gloriosa, aconteceu nas aproximidades de Jericó, acompanhada por um evento extraordinário, que Israel só pode-ria mesmo considerar um milagre da parte de Deus que estava dando-lhe a terra: as águas do Rio Jordão pararam para que eles pudessem passar.

Este fato está narrado no capítulo 3 de Josué e seus detalhes, certamente, nunca poderão ser confi rmados pelas evidências ex-tra-bíblicas. Porém, é importante mencionar que no ano de 1927 de nossa era, na localidade de Adã, situada a 24 km do local da travessia, o rio Jordão (que nesta parte é ladeado por penhascos de pedra calcária), teve seu curso interrompido durante 21 horas e 30 minutos, como resultado da queda de um grande bloco de pedra, com cerca de 45m de altura, em seu leito. Tenha ocorrido algo semelhante, ou não, ao que foi narrado quando da invasão de Canaã por Israel, a verdade é que eles conseguiram entrar na terra de uma forma gloriosa, e creditaram esse feito a Deus.

Não podemos esquecer-nos da arca! Para conquistar as bên-çãos de Deus, não pode faltar a presença da arca. A Bíblia nos diz que a arca do concerto do Senhor os seguia (Js 6:8), ela foi con-feccionada com ouro e madeira de acácia, devendo fi car no san-tíssimo lugar no templo, ou seja, por traz do véu, onde somente o Sumo Sacerdote poderia entrar uma vez ao ano e, onde tam-bém eram guardadas as Tábuas da Lei escritas pelo próprio Deus. A arca simboliza a PRESENÇA DE DEUS, sem ela não obtemos con-quistas e vitórias, porém, quando ela está conosco, nada poderá nos deter, as muralhas cairão e prevalecemos!

Amigo(a) leitor(a), lembre-se da arca (a presença de Deus). “Os Portões do inferno não prevalecerão contra minha igreja” (Mateus 16:18).

Segundas-feiras às 20h Sextas-feiras às 15h

Terças-feiras às 20h Sábados às 20h

Quintas-feiras às 20h Domingos às 19h

Participe de nossos cultos

Igreja Evangélica Fogo Santo

Av. Petrobrás, 510

Bairro Dona Elisaprox. ao Campo Delmar Sittoni

Pastor André Wasen(54) 9951.4105 - [email protected]

(54) 9986 7591 – PASSO FUNDO / RS

IGREJA ASSEMBLÉIA DAS

TESTEMUNHAS DE JESUSPastor SÉRGIO

BairroZÁCHIA

REUNIÕESTerças-feiras às 20hSextas-feiras às 20hDomingos às 19h

Rua Egon Stangler, 166

BairroSÃO LUIZ

REUNIÕESSegundas-feiras às 20hQuintas-feiras às 20hSextas-feiras às 15h

Rua Carmem Miranda, 603

A CONQuISTA de Canaã

* Miguelângelo De Conto é pastor da Igreja Evangélica Rosa de Sarom, em Passo Fundo, Coordenador da Faculdade Teológica Fatergs e acadêmico de Direito. Contato para Seminários e pregações: (54) 9192 5065, [email protected] .

Quando negamos a Cristo?

1 – Quando não nos subtemos ao SEU SENhORIO (Filipen-ses 2:9-11).

Quando aceitamos a Jesus O recebemos como nosso Senhor e Salvador, O temos como nosso DONO ABSOLUTO. Porém, esta-mos negando a Cristo se alguma área de nossa vida ainda não é submissa ao Seu Senhorio. Portanto, se não estamos submeten-do nossas vidas ao Senhorio de Cristo, de forma sutil O negamos. Deus não destrói, divide ou rebaixa, mas promove e prospera to-das as áreas de nossa vida quando a submetermos por comple-to a Ele.

PASTOr ÉDEr DALCIN

A sutileza da NEGAçÃO

do nossas vidas ao Senhorio de Cristo, de forma sutil O negamos. Deus não destrói, divide ou rebaixa, mas promove e prospera to-das as áreas de nossa vida quando a submetermos por comple-to a Ele.

2 – Quando rejeitamos o processo estabelecido por Deus para o nosso crescimento (Romanos 8:28; Tito 1:14-16).

É quando não aceitamos o tratamento de Deus em nossas vi-das. O processo estabelecido por Deus para que venhamos a cres-cer e melhorar não é tão simples, mas é a forma que Deus usa para nos tratar e moldar.

Se não crescermos e prosperarmos em Cristo, as promessas e o chamado que Deus tem para cada um de nós podem parar. Pre-cisamos compreender que tudo é para o nosso crescimento, se não nos submetermos ao processo estabelecido por Cristo esta-mos negando-O, pois é através desta metodologia que Deus vai nos fazer homens e mulheres segundo o Seu coração.

Amigo(a) leitor(a), é preciso vigiar para que, sutilmente, não venhamos a negar Cristo. Devemos nos submeter ao Seu Senhorio e aceitar o processo estabelecido por Deus para o nosso crescimento.

Que Deus abençoe muito cada um de vocês.

Pedro era um excelente discípulo de Jesus, esteve com Ele em todo o tempo, andou sobre as águas e tinha muita fé, coragem e bra-vura. Porém, isso não o impediu de negar a Jesus (Mateus 26:31-35, 69-75) e conosco não é diferente, talvez de uma forma muito sutil, mas também podemos estar negando a Cristo.

* Éder Dalcin é pastor Presidente da Igreja Missão Mundial, em Passo Fundo, acadêmico de Psi-cologia e Vice-Presidente da Conpas (Conselho de Pastores Evangélicos de Passo Fundo). Con-tato: [email protected] .

Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 21

Palavra viva

Page 22: Revista Veracidade Setembro 2012

2020020200RessoliMello RessoliMello

O ser humano em primeiro lugar

PARA VEREADOR

Ø PROJETOS DE VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA;

Ø Incentivo a práticas esportivas, com academias nos bairros e complexos esportivos;

Ø Ciclovias e segurança para os ciclistas;

Ø Valorização do professor municipal;

Ø Ampliação da Vigilância Monitorada;

Ø Guarda Municipal Armada;

Ø Criação de um Departamento de Engenharia de Tráfego;

Ø Projeto Educação para o Trânsito;

Ø Criação de Centros de Prevenção, Tratamento e Reintegração de dependentes químicos;

Ø Apoio a ex-detentos na inserção ao trabalho;

Ø Viabilização de aterro sanitário nos moldes de captação de gás metano;

Ø Incentivo a reciclagem do lixo seco;

Ø Planejamento de uso racional dos recursos hídricos da região;

Ø Preservação do Rio Passo Fundo;

Ø Maior divulgação dos projetos da Câmara Municipal.

RESSOLI MELLO é professor estadual (trabalhando com educação e formação), policial militar

da reserva (comprometido com a segurança pública), Missionário Evangélico (Igreja Filadélfia) atuando de forma voluntária na assistência social.

PREFEITO: Cecconello VICE: Bilibio | 13 | Juntos podemos mais

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Muito moradia

Muito saúde

Muito geração de trabalho e renda

Muito educação

Muito segurança

Muito direitos e cidadania

Muito desenvolvimento sustentável

A PEDIDO

TRANSPORTE ETELE ENTREGA

RAPIDEZ ESEGURANÇA

EXCURSÕES (VIAGENS, TURISMO)ENTREGAS (PORTES GRANDE E PEQUENO) (fale com Irmão Nilson) PASSO FUNDO - RS

LIGUE (54) 3312 3388

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“Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas , quando os maus dominam, o povo reclama.”

Provérbios 29:2

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Page 23: Revista Veracidade Setembro 2012

Juntos podemos maisCecconello

PREFEITO

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Setembro/Outubro 2012 | Veracidade 23

Page 24: Revista Veracidade Setembro 2012

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