revista unisal - misericórdia e compaixão

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Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão Ano 15 - Edição 71 - Maio/Junho 2016 A Revista UNISAL é produzida pelo Departamento de Comunicação e Marketing do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

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Page 1: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão
Page 2: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo

faz parte das IUS - Instituições Universitárias Salesianas

SUMÁRIO

10 22

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3 - PALAVRA DO REITOR

4 - POR DENTRO DO UNISAL

6 - MEU CURSO

7 - MINHA PÓS

8 - TALENTOS UNISAL

9 - SOMOS EXTENSÃO

10 - SOMOS AÇÃO COMUNITÁRIA

11 - SOMOS PASTORAL

12 - SÓ AQUI

13 - SOU UNISAL

14 - EM DESTAQUE

16 - EU, PESQUISADOR

18 - CONSTRUINDO A CARREIRA

19 - SOCIEDADE

20 - CULTURA

21 - INOVE E EMPREENDA

22 - RADAR UNISAL

26 - OPINIÃO

27 - AGENDA

28 - PRA SEMPRE UNISAL

30 - MOMENTO CULTURAL E LITERÁRIO

A Revista UNISAL é produzida pelo Departamento de Comunicação e Marketing do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.0800 77 12345

Maio/Junho 2016

ReitorP. Ronaldo Zacharias

Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-GraduaçãoRomane Fortes Santos Bernardo

Pró-Reitor AdministrativoNilson Leis

Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e PastoralAntonio Boeing

Chefe de Gabinete da ReitoriaAntonio Wardison C. Silva

Coordenadora de Marketing Luciana Almeida Palhete Xavier

Redatora, Editora e Jornalista responsável Fernanda Ito (MTB 37.986)

RevisãoÍris Gardino

Projeto, Capa e Produção GráficaLais Yamamoto

ColaboradoresAdriana Neves, Elisangela Limoni, Giuliana Andreotti, Juliana Germano, Klaus WernerLílian de Paula, Luis Fernando Cornacioni, Nara Maciel e Tatyana Giorno.

Impressão Gráfica Resolução

Tiragem 5.000

Créditos Fotos: Marketing UNISALIlustrações: br.freepik.com

WWW.UNISAL.BR

SIGA O UNISAL

Palavra do

REITOR

UNIDADES DO UNISAL

Americana Campus Dom Bosco Campus Maria Auxiliadora

CampinasCampus LiceuCampus São José

Lorena Campus São Joaquim

São PauloCampus Pio XI Campus Sta.Teresinha

São Paulo Reitoria

Unidade Virtual EaD

Aos membros da Comunidade Educativa

Apesar das profundas e preocupantes ambiguidades que marcam o tempo em que vivemos, é hora de testemunharmos, como comunidade educativa, se acreditamos ou não que Deus está no meio de nós.

Chamado em causa Ele tem sido, a ponto de ocupar todas as mídias. Mas as pessoas esquecem-se de que Deus se revela sobretudo por meio do que faz. E todas as suas ações O revelam como alguém voltado para fora de Si mesmo, comprometido até o fim com os mais frágeis e vulneráveis, suscitador de comunhão de vida e de amor entre aqueles que O invocam, animador de processos de libertação e salvação na história.

Sendo Deus Amor, Ele não poderia enclausurar-Se em Si mesmo. O amor, quando autêntico, conduz naturalmente à autotranscendência, diz “não” à mera autorreferência ou à ingênua autocontemplação, não se perde nos próprios interesses, é capaz de viver na dinâmica da saída de si mesmo. No entanto, não são poucos os que apelam para o nome de Deus para encobrir interesses vergonhosos, manobras traiçoeiras, opções egoístas. Eles se esquecem de que “esse-pretenso-deus” não está entre nós!

Sendo Deus Compassivo, Ele não poderia não Se deixar tocar pela dor daqueles que Ele mesmo criou e quis para Si. A compaixão, quando autêntica, define o lugar que ocupamos na história. Foi a compaixão que situou Deus do lado dos mais frágeis e vulneráveis. Foi por compaixão que o Seu amor não hesitou em ser voltado, preferencialmente, para aqueles que não tinham nada além dEle. No entanto não são poucos os que, em nome de Deus, comportam-se como carrascos, vivem com o dedo em riste, criam fantasmas para amedrontar os mais indefesos, agem como se fossem pretensos deuses. Eles se esquecem de que Deus não Se traveste, mas Se encarna!

Sendo Deus Comunhão, Ele Se manifesta como relação de pessoas que sabem respeitar a unidade na diversidade. A comunhão, quando autêntica, suscita respostas de reciprocidade, converte-se em testemunho de vida, leva à ressignificação dos pensamentos, das posturas e das opções. No entanto não são poucos os que, abusando do nome de Deus, dividem, separam, machucam, ofendem, excluem. Acabam-se esquecendo de que o que provém de Deus não divide, mas une; não fere, mas cura; não exclui, mas integra!

Prof. Dr. P. Ronaldo ZachariasReitor

Sendo Deus Presença entre nós, Ele é a força que nos empodera diante das transformações a que somos chamados a realizar. A presença de Deus, quando autêntica, confere aos sonhos e à utopia a força profética de questionamento da realidade presente. No entanto não são poucos os que manipulam o nome de Deus e O reduzem à própria imagem e semelhança a ponto de transformá-lO em objeto de consumo ou passe de mágica quando conveniente. Eles, mais uma vez, esquecem-Se de que Deus só não pode ocupar o lugar que dEle foi tirado!

Diante das profundas e preocupantes ambiguidades que estamos enfrentando em nosso país, é hora de despertamos do sono da indiferença, da ingenuidade, da cumplicidade. É justamente em nome de Deus que não podemos compactuar com práticas que comprometem a unidade, desrespeitam a dignidade humana e a filiação divina de todas as pessoas; que excluem os mais vulneráveis, indefesos, desamparados; que silenciam as vozes da justiça, da solidariedade, da fraternidade; que induzem ao erro da conivência com ações e posturas escandalosas, corruptas, desumanas e, portanto, imorais e até mesmo diabólicas.

Deus está presente entre nós! Ele, por meio do Seu Espírito, sopra onde quer e dá vida ao que quer (Jo 3,8). É Ele a audácia e a coragem de que precisamos para não banalizarmos o mal. É Ele a voz que clama para que não sejamos indiferentes diante de tanta cumplicidade entre aqueles que se unem para atentar contra a prática da liberdade, a conquista da cidadania e a solidificação da democracia.

É porque Deus está no meio de nós - e é essa a nossa profissão de fé - que não podemos medir esforços para a libertação e a salvação serem realidade concreta na vida de todos!

Page 3: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

POR DENTRO DO UNISAL

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A cerimônia de posse e transmissão de cargo à nova Diretora de Operações do UNISAL, Unidade Lorena, Prof.ª Dr.ª Grasiele Augusta Ferreira Nascimento, aconteceu em 29.04.2016, no Teatro São Joaquim.

O evento contou com a presença de representantes da Reitoria, Professores, Colaboradores e Alunos do UNISAL. Convidados de Prefeituras e Câmaras da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte de SP, Instituições de Ensino Superior, Poder Judiciário, setores industrial e comercial, Escola de Especialistas da Aeronáutica de Guaratinguetá e Academia de Letras de Lorena.

Grasiele atuou por 13 anos no Curso de Mestrado em Direito da Unidade Lorena. Também é docente na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG/UNESP). É Professora-membro do

UNISAL tem nova Diretora de Operações em Lorena

A Comissão de Acessibilidade do UNISAL organizou uma cartilha de Acessibilidade para auxílio ao acolhimento e atendimento a colaboradores, alunos e público externo, que apresentem alguma

dificuldade de acessibilidade. Na cartilha, há orientações para atendimento e convivência com a pessoa com deficiência.

Acesse: unisal.br/institucional/acessibilidade

O Projeto Autocontrole do UNISAL, criado em 2015, fortalece o movimento Maio Amarelo, lançado pela ONU em 11 de maio de 2011 – coordenado pelo Poder Público e sociedade civil, com o objetivo

de orientar pedestres e condutores de veículos na adoção de medidas seguras no trânsito.

Com a criação da cartilha online, o UNISAL tem o objetivo de conscientizar a comunidade acadêmica de boas práticas na condução de veículos.

Visite o hotsite especial do projeto: unisal.br/autocontrole

Cartilha de Acessibilidade Projeto Autocontrole 2016

conselho editorial da Revista Direito & Paz e Membro da Academia de Letras de Lorena (ALL), ocupa a cadeira número 10 cujo patrono é seu falecido pai, Sr. Guido Gilberto do Nascimento. É também autora de diversas obras jurídicas, entre elas 4 livros e 13 obras coletivas, além de escrever 36 capítulos de livros e ter 44 artigos publicados em periódicos jurídicos nacionais e internacionais.

Prof.ª Dr.ª Grasiele Augusta Ferreira Nascimento

A palavra ‘política’, etimologicamente em sua acepção grega, era entendida como “a ciência da felicidade humana”. Posteriormente, ficou conhecida como a arte de governar e gerir os rumos da cidade da melhor forma possível.

Para o filósofo Aristóteles, a vida do cidadão é o resultado do meio em que vive, das leis, dos costumes e das Instituições adotadas pela cidade. A finalidade da política é descobrir a maneira de viver que leva à felicidade, e a forma de governo (a democracia atual) deve assegurar a felicidade, isto é, a vida digna.

Há bastante tempo, o Brasil tem-se afastado da verdadeira política. É como se tivesse saído de casa e esquecido o caminho de volta. Porém é necessário voltar à origem do vocábulo ‘política’. Cabe aos cidadãos a consciência de que independente do cenário atual, cada um pode contribuir, positivamente, para uma vida feliz em sociedade, pois as grandes mudanças começam pequenas.

Lenir Moreira Valério - Pastoral da Universidade da Unidade Campinas/São José

Política: “A ciência da felicidade”

POR DENTRO DO UNISAL

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O atual cenário político brasileiro é preocupante. A comunidade acadêmica não pode ser indiferente ao debate, nem permanecer alienada diante da polaridade agressiva que se espalha por todos os

cantos, nem deixar de despertar no corpo discente o senso crítico para que este seja capaz de não se deixar manipular ou instrumentalizar para fins muito distantes dos interesses do povo e daqueles que mais precisam ter seus direitos garantidos e respeitados. É preciso assumir o diálogo e o respeito como instrumentos eficazes na preservação da democracia; ofensas, brigas, polarizações cegas e juízos precipitados não são a melhor forma de respeitar o bem comum, a dignidade da pessoa humana e a liberdade de expressão.

E o que dizer das inúmeras menções ao nome de Deus, como as ridiculamente exibidas em rede nacional na votação de 17.04.2016? A comunidade acadêmica não pode permanecer indiferente à crescente tendência fundamentalista que parece querer imperar na sociedade, desprovida de testemunho coerente de vida e de luta em favor dos direitos fundamentais de cada ser humano. O nome de Deus não pode ser dito em

A atividade de Pesquisa, ao lado do Ensino e da Extensão, é um dos pilares que compõem o tripé de sustentação de todo o saber. O UNISAL possui uma longa tradição em desenvolvimento científico

nas diferentes áreas do conhecimento, por meio de projetos de pesquisa, iniciação científica e tecnológica, programas conjuntos com instituições nacionais e estrangeiras e parcerias com empresas. Todo esse leque de atividades demanda um grau de organização e gestão impecáveis, pois envolve recursos públicos e privados, capital intelectual e acima de tudo, o compromisso de retorno à sociedade por meio de ações de efetivo impacto.

De 02 a 31.05.2016, dando continuidade ao programa de autoavaliação institucional, a CPA promoveu as avaliações das seguintes dimensões: Disciplinas, por alunos e professores; Infraestrutura, por professores

e alunos de cursos que estão no ciclo do Enade; Serviços e Oportunidades, por alunos concluintes de cursos que estão no ciclo do Enade.

“Política, Religião e Estado”: o debate favorece o crescimento!

Comissão Institucional de Incentivo à Pesquisa

Avaliação Institucional 2016

vão por ninguém. E, muito menos, por aqueles que se revestem do sagrado para tirar proveito da ingenuidade e da ignorância dos desprovidos de condições de acesso à totalidade e à veracidade da informação.

O UNISAL quer colaborar com a sociedade por meio da promoção do diálogo. Por ter como missão a formação integral dos seus alunos, o UNISAL quer contribuir para que sejam capazes de atuar honestamente como cidadãos numa sociedade plural, aberta e respeitosa da diversidade.

Robert Soares do Nascimento – Pastoral da Universidade da Unidade Americana e membro do Núcleo de Educação em Direitos Humanos do UNISAL.

Nesse sentido, foi criada em 2013 a Comissão Institucional de Incentivo à Pesquisa, presidida pela Prof.ª Dr.ª Romane Fortes Bernardo (Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação), coordenada pelo Prof. Dr. Eduardo José Sartori e composta por um representante de cada Campus do UNISAL, com o objetivo de dar todo o suporte necessário aos processos de pesquisa, sempre à disposição para orientar e auxiliar Docentes e Alunos em qualquer processo relacionado, direta ou indiretamente, com as atividades científicas no UNISAL. Entre em contato com o representante em seu Campus e obtenha mais informações sobre nossas atividades. Acesse: unisal.br/pesquisa

Prof. Dr. Eduardo José Sartori – Coordenador da Comissão.

InstitucionalAvaliação

Colabore com sua opinião!

Outras avaliações e as decorrentes ações de melhoria estão previstas para 2016.

Page 4: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

MEU CURSO

A Educação Física faz parte do nosso cotidiano. Segundo o Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, são 37.150 bacharéis e 284.622 licenciados formados no Brasil. É importante que

tenhamos educadores físicos no mercado de trabalho, de cujo profissional tanto precisa para mudar as estatísticas da OMS,

Por que fazer Educação Física?

que revelam que a obesidade atinge 2,1 bilhões de pessoas em todo o planeta. E os problemas de saúde, por falta de exercício ou má alimentação, crescem em ritmo acelerado.

Segundo especialistas e estatísticas, não é possível ter uma saúde completa se pensarmos somente na saúde financeira. É necessário também ficar atento às condições da vida em geral, o que engloba a saúde física, mental, espiritual e educacional, além de equilíbrio entre o lado pessoal e profissional. E isso pressupõe muitos aspectos, entre os quais a adoção de hábitos saudáveis, a reserva de tempo para cultura e lazer, aobtenção de satisfação profissional e o cultivo de relações sociais e familiares positivas e consistentes.

Por isso, o Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do UNISAL, oferecido nas Unidades Campinas/Liceu Salesiano e Lorena, têm o objetivo de capacitar o futuro profissional a planejar, programar, coordenar, supervisionar projetos em diversos campos da sociedade.

“Se você deseja ser professor de Educação Física nas áreas de treinamento, preparação física, reabilitação, entre outras, deve cursar o Bacharelado, que o direcionará a acompanhar, de forma ética, com conhecimentos apropriados e atualizados, a preparação física e o treinamento de exercício físico, modalidades esportivas individuais e coletivas, dentro de sua área de especialização. Mas, se optar pela área acadêmica, ou se for Professor de Educação Física escolar, deve cursar a Licenciatura, em que terá a missão de realizar um trabalho eficiente, que exige bastante conhecimento e dedicação por toda a vida, sobre a prática regular de atividades físicas, como na escola, onde a pessoa tem os primeiros contatos com a atividade física, o exercício físico, e a iniciação esportiva”, explica Marília Corrêa Kobal, Coordenadora da Licenciatura e Bacharelado de Educação Física da Unidade Campinas/Liceu Salesiano.

Segundo Maurício Leonel Galdino, Coordenador do Bacharelado na Unidade Lorena, entre os 55 alunos, estão profissionais engajados na melhoria da qualidade de vida das pessoas, além de voluntários em projetos esportivos.

É o caso de Rodrigo Oliveira, que integra um projeto de Bicicross com jovens, em Lorena. Os resultados conquistados pelo grupo são muito promissores, mas ele afirma que a Educação Física e os conceitos aprendidos no UNISAL têm melhorado - e muito - a qualidade dos trabalhos da equipe de atletas. “Eu tenho conseguido aplicar uma nova visão e um novo ânimo ao meu grupo; as vitórias têm sido inevitáveis e instigadoras”, revela Rodrigo.

Agora a escolha é sua: independentemente de sua decisão, os benefícios profissionais e pessoais serão mútuos.

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Como se tornar um profissional sustentável?

MINHA PÓS

A globalização, iniciada no final do século XX, impulsionou o debate e a preocupação com a questão ambiental, despertando uma série de discussões sobre alternativas relativas às técnicas, processos, práticas e estratégias direcionadas à gestão do meio ambiente.

Hoje, no século XXI, há movimentos envolvendo países, empresas e pessoas discutindo soluções e metodologias que possam contribuir para a minimização dos impactos provocados pelo ser humano à natureza.

Perguntamos aos mestres das Pós-Graduações das Unidades do UNISAL o que para eles significa ser um profissional sustentável. Confira a seguir suas conclusões.

“O ser, com consciência ambiental e social, exterioriza suas atitudes no âmbito profissional. Se não, o profissional seguirá a legislação, mas não mais que isso. Como se tornar um cidadão consciente ambiental, social e economicamente justo? Mudando rotinas, reciclando atitudes, refletindo sobre o destino do nosso consumo! Com a Política Nacional de resíduos sólidos, de tratamento de seus efluentes, o empresário sentirá no bolso o valor pago para a destinação correta dos resíduos sólidos gerados nos processos produtivos, na rotina dos setores administrativos e os orgânicos gerados e descartados diariamente pelos indivíduos.”

Prof.ª Brigida Pimentel – Coordenadora de Engenharia Ambiental da Unidade Americana.

“Um profissional sustentável é aquele que cuida rigorosamente de seu planejamento de carreira, sabendo administrar convenientemente as situações que surgem relacionadas com o emprego, valores, ética, finanças, postura e exemplos que contribuam para o seu destaque no mercado de trabalho.”

Prof. Pedro C. de Carvalho – Coordenador de Pós-Graduação em Gestão da Unidade Campinas/São José.

“Um profissional com consciência ambiental precisa, de fato, incorporar e viver essa atitude. Muito se fala em ações pontuais para diminuir o impacto ambiental; no entanto, as demais atividades continuam a causar impacto do mesmo modo. Por isso, acredito que a consciência ambiental precisa ser assimilada e vivida no cotidiano das pequenas e grandes atitudes, desde a hora em que se escovam os dentes, até a hora em que se compartilha carona para ir ao trabalho, ou se aproveita água de chuva para a limpeza da empresa. Dessa maneira, em todos os aspectos e atitudes que esse profissional for executar, estará contida ali uma grande dose de consciência ambiental.”

Prof. Marcos A. Corrêa – Supervisor dos Cursos de MBA do

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Page 5: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

Aturma do 3.º semestre do Curso de Logística da Unidade Campinas/São José criou o Projeto Ecoeletrônico: transformando seu lixo em sustentabilidade cujo objetivo é desenvolver na

comunidade acadêmica do UNISAL a conscientização do descarte correto de equipamentos eletroeletrônicos, a preservação do meio ambiente por meio da sustentabilidade, em que deve haver um equilíbrio entre o lançamento de novos produtos eletroeletrônicos com inovação, equilíbrio das necessidades da sociedade e equilíbrio ambiental. A Aluna Gislene de Lima Melo Lopes do Curso de Logística (3.° sem.) respondeu as questões representando a turma.

Como surgiu o projeto? O projeto surgiu da ideia do Prof. Moacir para a Feira de Logística, que acontece em junho. Quando o professor explicou para a turma do que realmente se tratava, a sala toda “abraçou” a ideia. O projeto consiste no recolhimento de equipamentos eletroeletrônicos que estão quebrados ou que não servem mais para uso. Daí a proposta para uma campanha para recolher celulares, máquinas calculadoras, carregadores de baterias, teclados etc., que estejam “encostados” e que precisam de um descarte correto.

Quais são os objetivos do projeto?Esse projeto visa preencher uma pequena lacuna sobre descarte de equipamentos eletroeletrônicos na comunidade acadêmica do UNISAL. O consumidor, ao trocar seu equipamento, muitas vezes não sabe o que fazer com o produto substituído, ou que esteja quebrado sem possibilidade de conserto.

Todo o material recolhido será destinado a uma empresa legalizada para o devido desmonte, separação dos diversos materiais que compõem os produtos, e remessa para reciclagem de cada componente. A empresa também emitirá um documento atestando tal situação.

Quem está envolvido nessa iniciativa?Para a execução operacional, o professor Moacir buscou as caixas receptoras numa empresa de reciclagem de eletroeletrônicos e toda a turma do 3.º semestre em Logística está envolvida na divulgação do projeto.

Quais as contribuições do projeto para a coletividade do UNISAL?Esse projeto tem três objetivos básicos que podem auxiliar a coletividade do UNISAL:- desenvolver a conscientização sobre a importância do descarte correto de equipamentos eletroeletrônicos;- mostrar a necessidade cada vez maior da preservação do meio ambiente por meio da sustentabilidade;- realizar a logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos quando encaminharmos os materiais recolhidos para uma empresa de reciclagem de produtos.

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Talentos

UNISALTurma de Logística Unidade Campinas, Campus São José

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SOMOS EXTENSÃO

Entre 16 e 20.05.2016, a Unidade Campinas/Liceu Salesiano, realizou a II Semana da Diversidade e II Semana Integrada Pedagogia e Psicologia, com diversas atividades nas mais variadas áreas do conhecimento.

A II Semana da Diversidade tratou de diferentes temas no meio acadêmico. O Prof. Dr. Padre Ronaldo Zacharias, Reitor do UNISAL, fez a abertura, abordando o tema “Ética e diversidade sexual.” A Prof.ª Dr.ª Ana Maria Negrão, coordenadora do Curso de Direito, debateu sobre os “Papéis de gênero no imaginário erótico-sexual.” O documentário “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil”, obra do Prof. Dr. Sidney Aguilar Filho que trata da exploração infantil no período do nazismo também foi destaque. Na II Semana Integrada Pedagogia e Psicologia, houve palestras sobre Psicanálise, com a Prof.ª Dr.ª Vera Zoldan; Psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, com o Prof. Me. Daniel Simões Rebello; e Prática profissional em Neuropsicologia, com o Prof. Dr. Ricardo Franco de Lima. Além dos conteúdos apresentados, houve apresentações artístico-culturais, com destaque para o Festival de Ginástica e Dança nas quadras do Coliseu, fechando o evento na sexta-feira, 20.05.

“A união desses dois eventos deu-se pela importância que detêm. Dessa maneira, a semana foi mais proveitosa, atingiu maior profundidade com seus temas e teve uma programação mais variada. O principal objetivo foi envolver alunos e sociedade em temas atuais como os que foram tratados, além de trazer a arte, por meio do esporte e da dança”, explica a coordenadora do Curso de Pedagogia, Prof.ª Rosemary Cabral.

Unidade Campinas/São JoséLean Six Sigma - Módulo INivelamento em MatemáticaResolução de Problemas de Matemática: contextualização e modelagemAtendimento ao Cliente e ComunicaçãoExcel IGestão de Excelência de Desempenho - Custos da não QualidadeGestão Excelência De Desempenho – Foco Melhoria de Performance OrganizacionalGestão FinanceiraMinitab – Módulo ISix Sigma - Black BeltSix Sigma - Green BeltBiblioteca Inteligente – ABNTBiblioteca Inteligente – Biblioteca onlineBiblioteca Inteligente – CAPESDrones – Tecnologia do FuturoProgramação Orientada a Objetos IINivelamento em Física

II Semana da Diversidade e II Semana Integrada Pedagogia e Psicologia

Exposição de trabalhos de Alunos

Professores e palestrantes ao final das atividades

Unidade LorenaInteligência EmocionalQualificação Profissional Green Belt Lean Six Sigma

Unidade São Paulo/Santa TeresinhaAtivando o bem-estarDesvendando a CriminologiaEnvelhecimento e pós-modernidadeO que você precisa saber sobre sua memóriaUm estudo sobre a família: desafios e perspectivasPráticas Fonoaudiológicas

unisal.br/extensaoCURSOS DEEXTENSÃO

NOVOSMatricule-se

Page 6: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

As ações extensionistas, no ambiente universitário, devem orientar-se por valores e princípios que norteiam a missão da Instituição e, com isso, os seus objetivos e estratégias educativas. Para que

tais ações possam acontecer, num processo permanente de formação, deve-se garantir a indelével associação da Extensão com o Ensino e a Pesquisa. Isoladamente, a Extensão perde força.

Não pode existir, também, dualidade nesse convívio, ou seja, a Extensão em relação ao Ensino ou a Extensão em relação à Pesquisa. É preciso que a indissociabilidade seja percebida nas ações conjuntas e interdependentes, de maneira que elas possam auxiliar-se complementar-se, com vistas não somente para o desenvolvimento intelectual, mas também para o social e cultural do aluno e de toda comunidade acadêmica.

Observa-se, muitas vezes, que a Universidade não está comprometida com a Extensão, pelo fato de considerar esta última marginal e secundária. Além da valorização igualitária da tríade – Ensino, Pesquisa e Extensão é preciso inserir o aluno no centro do processo extensionista, para que ele seja o protagonista das ações, em prol do desenvolvimento de sua consciência cidadã.

Percebe-se, com isso, que a extensão, em seu processo de reinvenção, deve desenvolver uma “inteligência responsável”, quer dizer: de nada adianta um cabedal de conhecimentos científicos, com tecnologias de ponta, se não forem utilizados para sustentar, amparar e doutrinar esse conhecimento na direção dos menos favorecidos.

Reinventando Práticas Extensionistas: da Extensão que temos para a que queremos

VI Encontro de Extensão do UNISAL

SOMOS AÇÃO COMUNITÁRIA

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É importante lembrarmos que a Extensão surgiu, historicamente, para ser a ponte da Universidade com a sociedade. Porém a Extensão não pode ser nem assistencialista nem promotora de arrecadação de recursos para suprimento de falhas. Ao contrário, ela tem a missão de ser elo entre a universidade e a sociedade: discutir e sensibilizar a comunidade em geral sobre assuntos de diferentes segmentos sociais.

Eis, então, um questionamento: o que podemos fazer para que a Extensão ganhe efetividade e visibilidade em suas ações? Naturalmente, o Ensino e a Pesquisa não fazem tal questionamento, pois já contam com o apreço da comunidade acadêmica, dados de projetos institucionais e de agências externas. É exatamente por conta disso que devemos pensar de maneira uniforme o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Dessa forma, a Extensão poderá ser mais apreciada, e garantida a ela valor igualitário ao Ensino e à Pesquisa.

Este texto foi elaborado com base nas reflexões realizadas do VI Encontro de Extensão do UNISAL, realizado em 10.05.2016 na Unidade São Paulo, Campus Santa Teresinha.

Prof. Dr. Jarbas Vargas Nascimento

O VI Encontro de Extensão foi realizado em 10.05.2016, na Unidade São Paulo/Santa Teresinha e reuniu 62 participantes, entre diretores, professores, representantes da Extensão, Ação

Comunitária e Pastoral das Unidades do UNISAL e Faculdade Dom Bosco de Piracicaba.

A acolhida aos participantes e a oração foram feitas pela Prof.ª Me. Karen Simões, responsável pela Extensão na Unidade. O Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral do UNISAL, Prof. Dr. Antonio Boieng deu as boas-vindas a todos e anunciou o palestrante convidado, Prof. Dr. Jarbas Nascimento, que falou sobre “Políticas de Extensão e Ação Comunitária: desafios e perspectivas.”

“A única finalidade da ciência está em aliviar a miserabilidade da

existência humana.”Bertold Brecht

Prof. Dr. Me. Antonio Boeing - Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral Prof.ª Me. Marilia Bestani - Unidade Campinas/São José.

Após o almoço, houve atividade em grupo para promover a socialização das atividades extensionistas realizadas pelo UNISAL e, com isso, apontar perspectivas para a elaboração da política de Extensão, em sintonia com o Ensino e a Pesquisa.

SOMOS PASTORAL

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A JMJ (Jornada Mundial da Juventude) celebrará na Polônia, de 26 a 31 de julho de 2016, a sua XXXI edição, tendo Cracóvia a cidade-sede. Ela é a cidade natal de dois Santos e apóstolos da misericórdia dos

nossos tempos, João Paulo II e Faustina Kowalska.

A origem da JMJ deu-se no Ano Santo da Redenção em 1983/1984, quando o Papa João Paulo II convocou, pela primeira vez, os jovens de todo o mundo para celebrar o Domingo de Ramos. No Jubileu do Ano 2000, mais de dois milhões de jovens, provenientes de mais de 165 países, foram a Roma para celebrar como Igreja a fé no Cristo Ressuscitado. Em 2016, a Igreja celebra o Jubileu dos jovens em Cracóvia, junto ao Papa Francisco, dentro do Jubileu da Misericórdia.

O ano jubilar da Igreja remete-nos ao sentido do “jubileu” celebrado pelo povo de Israel que, a cada cinquenta anos, celebrava-o como tempo de reconciliação para todos (Levítico 25), com a finalidade de retomar a boa relação com Deus, com o próximo e com a Criação. Parte dos atos celebrativos eram as ações concretas do perdão das dívidas, da ajuda aos mais pobres, da melhoria das relações entre as pessoas e a libertação dos escravos.

O Novo Testamento revela Jesus Cristo como o rosto misericordioso do Pai, Aquele que veio anunciar o ano da graça do Senhor, trazer a boa nova aos pobres, a liberdade aos prisioneiros, a visão aos cegos e a libertação aos oprimidos (cf. Lc 4, 18-19). A sua Páscoa inaugurou um novo tempo e formas de viver, superou a morte, oferece vida em plenitude para todos e os ensinamentos pautados no amor, na justiça, no perdão e no serviço. Fala-nos da misericórdia divina como síntese da obra realizada por Jesus, em nome do Pai (cf. Mt 9, 13), manifesta, sobretudo, quando Ele se debruça sobre a miséria humana e demonstra a compaixão por quem precisa de compreensão, cura e perdão. Deus é um Pai paciente, amoroso e a sua alegria é perdoar. Ele nos espera sempre, respeitando o nosso tempo e a nossa liberdade.

Jornada Mundial da Juventude 2016

O tema da JMJ 2016 é: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”(Mt 5, 7). A Igreja, quando em nome de Jesus, convoca um jubileu, convida a viver um tempo extraordinário, favorável da graça de Deus, oferece sinais da presença e da proximidade de Deus, estimula o coração das pessoas para voltar-se para o essencial e reencontrar o sentido originário da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa, de ser instrumento da misericórdia do Pai.O Papa Francisco lança-nos o convite de não deixar passar despercebida a graça de Deus neste Ano Jubilar, de experimentar pela primeira vez, ou de forma renovada, a alegria do perdão, de recebê-lo ou de concedê-lo, a fim de que sejamos livres e alegremente encorajados na caminhada de filhos de Deus.

A Cruz é um dos símbolos que acompanha todas as edições da JMJ, com o ícone de Nossa Senhora. Muitos jovens e adultos tiveram as suas vidas convertidas, ressuscitadas, com um sentido novo, no encontro com a cruz. Ela é o sinal mais eloquente da misericórdia de um Deus que é amor, que se doa até o fim, escolhe amar a todos, sem reservas, distinção e medidas. Nela, toca-se o mistério de um Deus que se fez humano e frágil, permitiu-Se ser abraçado pelo humano para que a natureza humana pudesse ser transfigurada pela divindade e elevada, por graça, dom e vontade de Deus, à condição divina.

A experiência de ser amado e alcançado pelo dom do amor misericordioso de Deus lança-nos na aventura divina do amor gratuito, desinteressado, oblativo que liberta e rompe com outras lógicas, interesses, sistemas e deuses que nos aprisionam. O convite, válido e atual, ainda encontra eco no coração humano quando diz e convida à experiência de que há mais alegria em dar do que em receber (Atos 20,35).

Sejamos também expressão e extensão válida e eloquente da misericórdia divina no cotidiano da vida com aqueles com os quais convivemos: familiares, amigos, colegas de trabalho, de estudo, pessoas necessitadas de uma presença amiga ou da ajuda material, nomeadas pelo Papa Francisco como obras de misericórdia corporal ou espiritual.

Um dos fortes apelos que a JMJ deste ano faz é o de “transmitir ao mundo o fogo da misericórdia de Deus”. Nela, há a paz e nela o ser humano encontra a felicidade. Deixemos que o olhar e o amor misericordioso de Deus nos alcancem sempre, independentemente da situação atual em que vivemos. Ele só quer trazer-nos liberdade e curar as feridas, perdoar os pecados, saciar a sede de vida plena, de sentido, de amor, de justiça e de verdadeira felicidade.

Prof. Me. P. Roque Luiz Sibioni SDB, Delegado Inspetorial para a Pastoral Juvenil Salesiana.

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Segundo Kotler e Armstrong (1999), a principal função do marketing é identificar as necessidades e desejos do consumidor, determinando quais os mercados-alvo que a organização pode servir melhor, além de planejar

os produtos e os serviços mais adequados a esses mercados. Apesar de registros ao longo da história, o marketing alcançou o auge com os industriais que precisavam administrar a nova realidade com o advento da Revolução Industrial. Era exclusivamente orientado à vendas.

Já o marketing institucional surgiu mais recentemente, na década de 1980, a partir da percepção que a imagem de uma marca é fundamental para a fidelização e prestígio junto aos públicos-alvo de determinada organização. O verbo institucionalizar significa atribuir a característica de instituição e também pode ser o sinônimo de oficializar.

O marketing institucional não tem como objetivo inicial a venda, pois visa à criação de comportamentos e sentimentos positivos aos diversos segmentos do público com relação à organização. Assim, o marketing institucional pode ser resumido como a criação e execução de atividades necessárias para ampliar a visibilidade da marca e para bem difundir os valores e a identidade das organizações.

No UNISAL, tornamo-nos conhecidos por meio das atividades institucionais que realizamos em todas as Unidades do Centro Universitário. Cada colegiado de Curso, por exemplo, ao realizar seus eventos, traz com eles características e nobres temas institucionais que prestigiam a nossa imagem, geram relacionamento, amplificam o nosso nome e vão ao encontro da principal diferenciação do UNISAL, o carisma e os valores Salesianos de Dom Bosco.

SÓ AQUI

Luciana de Almeida Palhete Xavier Coordenadora de Comunicação e Marketing.

Outras práticas adotadas são atividades desenvolvidas por meio dos Núcleos de Educação, que trabalham temas como Direitos Humanos, Relações Etno-Raciais, Culturais e Indígenas e Educação Ambiental.

As campanhas de conscientização, como a prática do trote solidário, a prevenção e orientações sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, Doações de Sangue, Recicle suas Atitudes, a Campanha Autocontrole, que visa às boas práticas na condução de veículos e as datas comemorativas como o Dia Internacional da Mulher, o Outubro Rosa, o Novembro Azul e o Dia do Ex-Aluno trazem como objetivos são a reflexão, o entendimento e a informação de assuntos importantes da sociedade. Assim, Alunos, Ex-Alunos, Colaboradores e Comunidade Externa estão conosco o ano inteiro consumindo os conteúdos, participando de eventos, compartilhando as ideias nas mídias sociais e percebendo que os valores Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade estão em consonância com a nossa missão, que é contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão, não apenas do conhecimento, mas também da cultura, por meio das experiências de ação social, num contexto de pluralidade.

Outra ação bem difundida em nossa Instituição é a divulgação de artigos e releases à imprensa de todo o Brasil, em que reforçamos os talentos eminentes de nossos professores. Como temos um vasto celeiro de acadêmicos atuando nas mais diferentes áreas do conhecimento, sempre somos procurados para participarmos de matérias em jornais, blogs e rádios. Os jornalistas podem conhecer o perfil de cada profissional por meio do site, na área de Imprensa, no item “Banco de Especialistas.” Nessa área do site também ficam expostas as matérias já publicadas nos veículos da Imprensa.

Deixo o convite para você conhecer e participar dessas ações visitando o nosso site www.unisal.br e também seguir as nossas redes sociais, em que essas campanhas são amplamente divulgadas.

Atividades institucionais: ações que difundem o perfil e a imagem da Instituição

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ARevista UNISAL retrata a história da colaboradora Karen Simões Monteiro (46). Mãe de Lais Simões Monteiro, Karen tem experiência no Magistério (básico e superior), gestão do Terceiro Setor e

Educação Social. Possui mestrado em Ciências da Religião (PUC-SP), especialização em Políticas Públicas e Gestão Universitária, além de Graduação em Física. Atualmente é professora na graduação da Unidade São Paulo, Campus Santa Teresinha, Coordenadora do Programa Idade Ativa (Universidade Aberta à Terceira Idade) e responsável pela Extensão.

Como tudo começou

Minha história com os salesianos começou muito antes do meu ingresso no UNISAL. Há exatos 26 anos conheci os salesianos por intermédio da Pastoral da Juventude (PJ). Eu participava de um grupo de jovens e tive a oportunidade de representar meu grupo em algumas Assembleias Estaduais da PJ. Pela primeira vez, em minha segunda Assembleia (1989) tive contato com um salesiano, P. Tetuo Koga, que na época, era assessor da PJ no Regional Sul 1 da CNBB. Meses depois, nós nos encontramos numa manifestação na Av. Paulista e ele me disse que a PJ precisava de alguém para ajudar na articulação dos grupos, dioceses etc. Sem pensar duas vezes, topei!

Minha aproximação com o ensino superior começou pelo Instituto Pio XI, que na época ainda não estava integrado ao UNISAL. Lá, coordenei o Curso de Extensão em Pastoral da Juventude de 1990 a 2003. Foi lá também que ministrei minhas primeiras aulas no ensino superior numa disciplina chamada Pastoral da Juventude, na graduação em Teologia. Tornei-me funcionária do Instituto Dom Bosco em 1993, quando este passou a ser exclusivamente Obra Social.

Ainda como funcionária do IDB, ingressei no mestrado em Ciências da Religião na PUC-SP e escrevi a dissertação sobre a influência da PJ nos militantes da época de 1990 a 1993, período em que eu havia vivido a PJ intensamente.

“Preocupo-me com cada aluno, com cada colega. Ser parte desta família é o que me faz muito feliz. É isso que para mim é a família salesiana, minha família. ”

Sou

UNISAL

Após quase quatro anos do término do mestrado, recebi o convite para participar de uma entrevista no UNISAL para ministrar as aulas de Antropologia Religiosa em todos os cursos da Unidade. Fui entrevistada pelo diretor e por todos os coordenadores de curso do UNISAL Santa Teresinha.

Desafios

No começo, não foi fácil. O UNISAL Santa Teresinha mudou, muitos coordenadores e professores mudaram e eu também mudei. Aprendi a utilizar minhas melhores características em prol das minhas aulas e da minha relação com os alunos. Cresci e aprendi muito. Aproveitei as oportunidades.

Por causa de minha inserção social, realizei uma pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas, coordenei o Curso de Pós-graduação em Educação Social e depois Pedagogia Social na Unidade. E buscando contribuir mais efetivamente com o UNISAL, cursei especialização em Gestão Universitária na Unidade Lorena, logo na primeira turma.

No UNISAL, convivo todos os dias com a juventude, uma paixão antiga e com a terceira idade, meu desafio há 4 anos, quando assumi a coordenação do Programa Idade Ativa, no qual trabalho com 180 alunos.

Nada disso é fácil, quando se tem uma filha de 7 anos e uma mãe de 81. A Lais é uma bênção, que me fez olhar para a vida com outros olhos. Hoje sou mãe, sou filha, sou professora, sou coordenadora e representante de Extensão da Unidade. Tenho a grata satisfação de dar aulas em todos os Cursos da Unidade e poder partilhar um pouquinho de cada um desses mundos com meus colegas e coordenadores.

Hoje, preocupo-me com cada aluno, com cada colega. Ser parte desta família é o que me faz muito feliz. É isso que para mim é a família salesiana, minha família.

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FELIZES OS MISERICORDIOSOS

O século passado foi, de muitos pontos de vista, um século terrível: dois sistemas totalitários, duas guerras mundiais, genocídios e assassinatos em massa. O começo deste novo século continua marcado por muitas ameaças de um terrorismo e violência. Precisamos ver em tudo isso um “sinal dos tempos” e a voz de Deus que interpela nossa história e nossa vida.

EM DESTAQUE

O sofrimento no mundo, presente nos sofrimentos corporais, nas aflições espirituais, na desorientação e nas experiências de falta de sentido, chega aos nossos ouvidos e às nossas entranhas como apelo

para uma mudança de orientação de nossas práticas de vida.

Existiu, e existe hoje, um desconcertante temor ao sangue frio manifestado na burocracia organizada em torno da economia e da política, bem como na ampla indiferença e frieza de um mundo cada vez mais individualista. Essas realidades e as catástrofes naturais desencadeiam uma impressionante onda de empatia e altruísmo.

A compaixão transformou-se num novo e importante paradigma das modernas: psicologia, pedagogia, sociologia e pastoral. O Papa Francisco convoca-nos para um novo tempo marcado pela misericórdia. Procuremos o significado da misericórdia na tradição bíblica.

A palavra misericórdia, em sua raiz hebraica (rhm), pode ser um verbo com o significado de: ter compaixão, compadecer-se, ser compassivo, ou um substantivo significando útero, ventre materno. Em suas derivações, está relacionado com sentimento de amor, compaixão, misericórdia. Da raiz hebraica vem a palavra rahamim, sintetizadora de sentimentos que mobilizam homens e mulheres pela com-paixão, misericórdia, pela força criadora de afirmar a vida em meio a situações de morte. A palavra parece associada a questões profundas de ameaça à vida dentro das relações sociais.

Outro vocábulo hebraico importante para a compreensão da misericórdia é hesed que significa favor imerecido, afabilidade, benevolência e a graça e a misericórdia divinas. Trata-se de um conceito relacional que não alude a nenhuma ação isolada, mas a uma ação que se prolonga no tempo. Quando aplicado a Deus, expressa um dom inesperado e imerecido da graça divina que transcende toda a relação mútua de fidelidade.

A grande manifestação da misericórdia divina revelou-se quando, ao chamar Moisés para libertar os hebreus do Egito, manifestou que o sofrimento do povo tinha atingido suas entranhas. Ao ver a miséria do povo, ao ouvir seu grito por causa dos opressores, deixou-se ferir por essa dor e, atingido por ela, desceu para libertá-lo e conduzi-lo a uma terra onde a vida na abundância e na liberdade seria possível (Ex 3,7-10). Esse acontecimento foi tão significativo que se tornou referencial para a fé popular. Com frequência proclamavam: “Iahweh! Iahweh... Deus de compaixão e de piedade, lento para a cólera e cheio de amor e fidelidade; que guarda o seu amor a milhares, tolera a falta, a transgressão e o pecado, mas a ninguém deixa impune.” (Ex 34,6-7).

A confissão da misericórdia é percebida como cuidado que Iahweh tem com seu povo, cuidado que não cansa de manifestar seu amor e sua fidelidade, mantendo um alto nível de tolerância diante de suas faltas.

No retorno do exílio, depois de uma dura experiência de exílio na Babilônia, durante a cerimônia da festa das Tendas, os judeus, ao se reunirem para a leitura e explicação da Lei, louvavam o Senhor pelos feitos de misericórdia, realizados ao

longo da história do povo “Ele caminhou com o povo durante o deserto, como coluna de nuvem durante o dia, e coluna de fogo para iluminar a noite; Ele ouviu o clamor do povo, quando este se encontrava na miséria e diante das ameaças dos povos estrangeiros, e no enviar salvadores que o libertassem da opressão; Ele não os exterminou, quando se esqueciam da aliança, mas manteve-se cheio de compaixão e piedade” (Ne 9,19.17.18.31).

Essa mesma profissão de fé é repetida inúmeras vezes nas Escrituras. A misericórdia divina é compromisso de reconduzir o povo aos caminhos da fidelidade.

A mensagem da misericórdia tem uma dimensão eminentemente encarnada, concreta e social. Ela é o poder divino que conserva, protege, fomenta, recria e fundamenta a vida.

Papa Francisco, ao iniciar sua encíclica “O rosto da misericórdia”, afirma: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”. Essa afirmação encontra-se presente em todas as narrativas evangélicas. Jesus anuncia a misericórdia do Pai e vive o que anuncia. Compadece-se quando encontra com um leproso (Mc 1,41), quando vê a mãe que perdeu o filho (Lc 7,13); sente compaixão pelos numerosos enfermos (Mt 14,14), pelo povo que tem fome (Mt 20,32), pelos cegos que lhe suplicam que tenha piedade deles (Mt 20,34), pelas pessoas que são como ovelhas sem pastor (Mc 6,34); emociona-se e chora junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11,35-38), perdoa o ladrão (Lc 23,34.43).

Ele anuncia a misericórdia divina de forma definitiva e para todos; ninguém é excluso. Os pecadores são destinatários de sua mensagem. É tido como amigo dos pecadores (Lc 7,34). O centro da sua mensagem é Deus como Pai. Chama Deus de Abba (Mt 14,36), ensina que Ele nos conhece e escuta, ampara-nos e ama. O Pai sabe aquilo de que necessitamos (Mt 6,8) e não está longe de nós (Mt 5,16; 18,10.14.32).

Esse apanhado rápido sobre a misericórdia nas Escrituras pode se tornar apelo para conhecer o coração de Deus e aprendermos os seus caminhos. Bem-aventurados seremos se trilharmos por ele, desafiando e anunciando o novo em nossa sociedade.

“Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).

Prof.ª Me. Ir. Ivone Brandão de OliveiraDocente da Unidade São Paulo/Pio XI

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Eu, Pesquisadora!

Documentário retrata constrangimentos físicos e morais a crianças no período nazista

EU, PESQUISADOR

Entre janeiro e fevereiro de 2016 a Prof.ª Dr.ª Valéria Oliveira de Vasconcelos, docente do Programa de Mestrado em Educação da Unidade Americana, realizou parte da pesquisa de campo do estágio de Pós-

Doutorado que vem desenvolvendo no Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A investigação, intitulada “Saberes da Floresta e na Floresta: Sistematização de experiências” tem como foco visibilizar histórias de infâncias vividas às margens de alguns rios amazônicos articulando-as com os princípios da Educação Ambiental e da Educação Popular.

O foco da pesquisa foi a Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, situada na Terra do Meio, estado do Pará, território no qual a professora Valéria Vasconcelos vem participando de consultorias e investigações científicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Socioambiental (ISA), desde 2006.

Baseado em pesquisa histórica realizada pelo Prof. Dr. Sidney Aguilar Filho, docente de Graduação e Pós-Graduação do UNISAL Campinas/Liceu Salesiano, o documentário “Menino 23” foi exibido durante a

II Semana da Diversidade, em 18.05.2016, na Unidade. Todos os alunos do Campus acompanharam o trabalho, que faz revelações e análises a partir de relatos de vida de 50 meninos, órfãos ou abandonados, sob a guarda do Juizado de Menores do Distrito Federal, entre 1930 e 1945. Eles foram retirados do Educandário Romão de Mattos Duarte, do Rio de Janeiro, e levados para uma propriedade privada em Campina do Monte Alegre/SP. Por uma década, essas crianças foram submetidas a uma escolaridade precária, a uma educação baseada em longas jornadas de trabalho agrícola e pecuário sem remuneração. Foram submetidos a cárcere, a castigos físicos e a constrangimentos morais em fazendas de membros da cúpula da Ação Integralista Brasileira, adeptos declarados do nazismo.

A documentação utilizada na narrativa fez uso de fontes oficiais e midiáticas, articulando-as de forma complementar aos registros de depoimentos orais na reconstrução do período, bem como materiais de construção da época com insígnias nazistas descobertas pelo Prof. Sidney.

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Para Profª. Me. Lucineia Chrispim Pinho Micaela, Supervisora dos Cursos de Pós-Graduação em Educação da Unidade e Coordenadora do Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais, Cultural e Indígena do UNISAL, a importância do documentário torna-se de profundo valor.

“A segregação de crianças e adolescentes, os aspectos políticos e a situação da educação brasileira da época são essenciais para a conscientização histórica não só dos alunos, como também de qualquer pessoa que teve ou venha a ter a oportunidade de assistir a obra”, diz Lucineia.

Prof. Dr. Sidney Aguilar Filho Cursos de Graduação e Pós-GraduaçãoUnidade Campinas/Liceu Salesiano.

“Escutar o que nos têm a dizer algumas crianças ribeirinhas, que vivem suas culturas tradicionais com e na floresta, remete-nos à oportunidade de espraiar diferentes cosmovisões, que nos podem ensinar distintas perspectivas num mundo multicultural e plural,” diz a professora.

Prof.ª Dr.ª Valéria e crianças da Amazônia.

Aluna participa do XIX Encontro Nacional de Pesquisa na Graduação de Filosofia da USP

EU, PESQUISADOR

A Aluna do Curso de Filosofia da Unidade Lorena, Láhria S. M. M. Pinto, participou do XIX Encontro Nacional de Pesquisa na Graduação de Filosofia da USP, realizado de 07 a 11.04.2016, na USP. A

participação no evento, que contou com universidades de todo o Brasil, foi aberta a estudantes de curso presencial de graduação que estivessem desenvolvendo pesquisa sob a orientação de um professor na área de Filosofia. Láhria representou o UNISAL na mesa-redonda, no último dia do evento, com a apresentação do tema “A explicitação do ser enquanto afirmação da inexistência do mal.” “Fui a única representante de uma faculdade do interior de São Paulo - privada, a participar do evento”, afirmou a também Ex-Aluna do Curso de Direito do UNISAL.

“Senti-me muito feliz e honrada por essa conquista, ainda mais quando pude expor, numa universidade laica do porte da USP, a importância que São Tomás de Aquino ainda desempenha na contemporaneidade filosófica. Assim, como a importância que o diálogo entre crentes e não crentes, dentro de uma sociedade pós-secular, tal qual, afirma Habermas, apresenta-se para a reconstrução do tecido moral, hoje rompido”, revela Láhria.

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Os projetos de Pesquisa dos alunos dos Cursos de Direito, Pedagogia e Administração da Unidade São Paulo/Santa Teresinha trabalham de forma interdisciplinar. Na área do Direito, as

pesquisas tratam não só de Direitos Humanos e Sociais, Ética e Justiça, mas também de arte, sociologia e psicologia. Em Pedagogia, a Educação estávoltada para a Inclusão Social e, na Administração, à Gestão voltada ao Carnaval de São Paulo.

“A importância do teatro para a formação jurídica: investigação dos textos teatrais para a formação do profissional do Direito” pretende analisar, principalmente, a obra “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare. “O objetivo é analisar a importância da interdisciplinaridade e a relevância de uma disciplina como o Teatro para o Curso de Direito”, diz a Aluna Veridiana Figueira de Andrade. Maria Bernardes de Souza Prado estuda “O homicídio e a atividade policial: estudo e análise de casos de homicídios promovidos por militares na cidade de São Paulo.” Segundo a Aluna, o projeto empregará o método estatístico para apurar e interpretar os números de ocorrências e tentará compreender as razões dos crimes sob o olhar do direito, da sociologia e

Projetos de Pesquisa tratam o Direito,a Pedagogia e a Administração interdisciplinarmente

A Aluna foi a única a apresentar um trabalho de iniciação científica de um curso de Licenciatura. Os demais trabalhos apresentados foram de alunos de bacharelado com iniciativas governamentais para os fins de pesquisa acadêmica.

O encontro ocorre anualmente, desde 1997. Além dos alunos de graduação com pesquisa em Filosofia, foram realizadas mesas de apresentação das pesquisas, minicursos, feira de livros e visitas monitoradas às principais exposições de arte de São Paulo.

da psicologia. Em “A qualificação e a didática do profissional da educação no processo de inclusão das crianças com TGD”, a Aluna de Pedagogia Rafaelle pretende trazer considerações e contribuições sobre o processo de inclusão de alunos em escolas regulares, principalmente com crianças que apresentam o Transtorno do Desenvolvimento Global (TGD), com base nas dificuldades encontradas pela mãe ao lidar com a inclusão de seu filho que possui o TGD.

Os Alunos de Administração Cézar da Costa Caldeira e Lucas Eduardo Pereira trabalharam “A gestão estratégica de pessoas no contexto das Escolas de Samba de São Paulo e sua relação com as organizações empresariais.” O objetivo da pesquisa foi demonstrar o aspecto da gestão das pessoas, que são os principais agentes de sucesso do negócio ‘’Carnaval’’, quais as estratégias utilizadas para fazer com que os objetivos e metas traçadas sejam alcançadas ao final do evento e fazer com que aproximadamente 3 mil pessoas façam todos os movimentos de maneira coordenada para o sucesso do negócio chamado ‘’Carnaval.’’

Láhria S. M. M. Pinto Curso de Filosofia / Unidade Lorena.

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Estágio: transformando teoria em prática

CONSTRUINDO A CARREIRA

De acordo com pesquisa realizada pela ABRES (Associação Brasileira de Estágios), em 2014, o número de estagiários no Brasil antes da aprovação da Lei n.° 11.788 era de 1,1 milhão. Hoje, ele é 1

milhão, sendo 740 mil para o ensino superior e 260 mil para o ensino médio e técnico. As cifras foram o resultado de um levantamento feito com os agentes de integração e instituições de ensino do país.

Assim, considerando 2008, antes da aprovação da lei e da crise econômica mundial, quando tínhamos 1,1 milhão de estagiários no país, o número diminuiu 9,1%. Segmentando por nível, eram 715 mil no superior e agora são 740 mil, ou seja, um aumento de 3,5%. Já no médio eram 385 mil e agora 260 mil, uma redução de 32,5%. Um dos motivos para o maior avanço no superior é a limitação no artigo 17 da atual lei de estágios, 11.788/2008, para a contratação de alunos do ensino médio.

O maior número de vagas oferecidas destina-se estudantes de Administração (16,8%), Direito (7,3%), Comunicação Social (6,2%), Informática (5,2%), Engenharias (5,1%) e Pedagogia (4,2%). Apesar disso, em algumas carreiras faltam candidatos para preencher a demanda de oportunidades oferecidas pelas empresas, principalmente Engenharia, Estatística, Matemática, Biblioteconomia, Química e Secretariado Executivo. Nesse caso, as empresas oferecem bolsa-auxílio mais alta.Fonte: Abres (Associação Brasileira de Estágios)

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É comum surgirem dúvidas sobre o que é um estágio curricular obrigatório, não obrigatório, remunerado ou não remunerado. Do ponto de vista pedagógico e ainda de acordo com a Lei, existem dois tipos de estágios, os obrigatórios e não obrigatórios. Os obrigatórios são os estágios que fazem parte da grade curricular do curso, incluindo a carga horária no plano pedagógico. Portanto sua execução e aprovação por parte da instituição de ensino é pré-requisito para a obtenção do diploma. Já os não obrigatórios são aqueles desenvolvidos como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso.

Tanto os estágios obrigatórios quanto os não obrigatórios podem ser remunerados ou não remunerados. No caso específico dos obrigatórios, é importante que o escopo esteja adequado às exigências previstas na descrição do plano pedagógico do curso. Porém mesmo os não obrigatórios devem proporcionar espaço de aprendizagem e vivência profissional.

“O momento do estágio deve ser encarado com grande responsabilidade e interesse, pois é um “ensaio” da futura atuação profissional do estudante. Ver o campo de estágio como uma possibilidade real de crescimento profissional e também pessoal pode indicar a qualidade do discente no mercado de trabalho, configurando uma prévia de sua postura profissional. Não são raros os casos em que estagiários, após formados, são convidados a compor o quadro de colaboradores da organização devido ao grau de comprometimento, seriedade e profissionalismo. Portanto aproveite este momento de crescimento de forma plena.” Prof. Fernando Pessotto e Prof. Geraldo Biaggi – Unidade Americana

“O estágio como experiência prática vem agregar conhecimentos específicos para alcançar o almejado êxito. O estágio privilegia o aluno na complementação da sua formação integral, sendo um importante processo de aprendizagem profissional, unindo os conceitos teóricos recebidos em sala de aula com a vivência prática. A construção de uma carreira profissional permeia por várias etapas e o estágio pode ser utilizado como um trampolim. Se bem aproveitado, poderá ser a porta de entrada para uma oportunidade profissional de sucesso!”Celina Brito Ferreira Matos e Andrea Regina Tomaz - Secretaria de Relacionamento Empresa-Escola da Unidade Campinas/São José

“É de extrema relevância tratar o estágio curricular com respeito, haja vista o seu papel formativo profissional e de responsabilidade dos envolvidos: Instituição de Ensino Superior, Instituição Concedente de Estágio e Estagiário. Euni Vieira e Silva – Coordenadora de Estágios da Unidade Lorena

Justiça e Misericórdia

Apartir dos compromissos cristãos do perdão e da misericórdia a que todos são chamados, em especial nesse Ano Jubilar, é necessária uma reflexão sobre alguns aspectos da face punitiva do Estado. A maioria

das sociedades contemporâneas tem tratado a questão da violência e da criminalidade de modo unidimensional priorizando a solução penal, especialmente em sua faceta prisional. Alguns fatores contribuem para que o isolamento por meio do cárcere seja a medida mais amplamente utilizada, entre os quais se destaca a sensação de insegurança e medo a que parcelas significativas das sociedades estão submetidas e a espetacularização do crime promovida por setores expressivos da mídia.

Em que pese o Direito ser um fenômeno histórico específico da sociedade moderna e capitalista, é um fato que regras sociais acompanham o desenvolvimento das mais variadas formas de organização humana. Tais regras, construídas por consensos ou impostas pelo tirano, além de orientar padrões de conduta geral, também serviram para legitimar condutas punitivas no decorrer da história humana.

O Papa Francisco em carta ao jurista Eugenio Raul Zaffaroni por ocasião da realização do XIX Congresso Internacional da Associação Internacional de Direito Penal e do III Congresso da Associação Latinoamericana de Direito Penal e Criminologia ,ressalta a necessidade de um enfoque multidisciplinar para tratar das questões de natureza penal, para integrar e harmonizar todos os aspectos que confluem na realização de soluções humanas, livres, conscientes e responsáveis.

A fragilidade do coração humano, a reificação da pessoa e o excesso de estímulos e informações a que todos estão submetidos são fontes que podem levar ao pecado, ao mal e à corrupção. O Papa Francisco recorda que, apesar dos câmbios históricos, três elementos são constantes para que o ser humano encontre o amor misericordioso e sanador de Deus: a satisfação do dano causado, a confissão e o arrependimento.

O Direito, quando alinhado ao valor da Justiça, visa além da reparação do dano (função retributiva), a reconstrução dos laços entre os membros da sociedade (ressocialização). Nem todos os delitos encontram seu fundamento na frágil natureza humana. Muitos dos crimes cometidos são frutos de um sistema econômico excludente e do descaso a que diversos grupos sociais são submetidos.

Assim, ao lado de aspectos subjetivos do agente infrator, existe também uma responsabilidade objetiva coletiva da sociedade civil e do Estado. A punição pode passar pelo afastamento da pessoa do convívio social, mas na maioria dos casos o enfoque multidisciplinar, a que se refere o Papa Francisco, traz condições muito mais efetivas de atingir a finalidade da reconstrução do ser humano e sua reinserção no corpo social.

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O encarceramento e a segregação têm sido as práticas mais utilizadas, mas tais políticas, além de não permitirem a reinserção social das pessoas a ela submetidas, produzem um efeito ainda mais grave: não permitem que a sociedade reflita também sobre a necessidade de sua cura, que sejam desvelados os fatores objetivos que contribuem para o aumento da criminalidade e da violência no tempo presente. Ignoram, porém, a necessidade de acolhimento e de cuidado das vítimas dos crimes e centram toda a atenção do Estado na sanção ao autor dos delitos.

Não se pode confundir a Justiça com a vingança, nem pode a sociedade tratar o delito como um problema meramente individual desconsiderando seu importante papel na origem do delito e ao final do processo de responsabilização penal. Além do indivíduo, as sociedades também precisam-se curar. O perdão e a misericórdia são elementos fundamentais para que isso ocorra. Se as sociedades não forem capazes de receber os irmãos que sucumbiram ao crime, e após cumprirem suas responsabilidades e sua pena, reintegrá-los ao convívio social, não haverá qualquer sentido humano nos processos de responsabilização criminal. Apenas com uma mudança de mentalidade e postura, em que cada cidadão se assuma como membro da “família humana” e habitantes da “Casa Comum” é que será possível, um dia, enxergar no outro o devido valor, a sua dignidade e a vida.

Prof. Me. Thiago NalessoCoordenador de Direito da Unidade Americana e Membro da Comissão Institucional do Núcleo de Direitos Humanos do UNISAL.

SOCIEDADE

Page 11: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

Prof. Me. P. Ilmário de Souza Pinheiro Cursos de Graduação, Unidade Lorena.

Misericórdia e Juventude

A misericórdia, entre outras definições possíveis, é a “lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida” (Papa

Francisco). Deus, Criador do ser humano, convida-o a esta experiência de encontro, que implica capacidade de romper as barreiras de si mesmo e de abrir-se aos apelos que provêm do outro, tal qual fez Jesus, o rosto misericordioso do Pai. Como essa experiência supõe a natureza humana, é plausível pensá-la também segundo as condições específicas em que cada pessoa se encontra. Na reflexão que segue, propõe-se mostrar como a misericórdia pode iluminar de maneira especial a juventude e ajudar os que se encontram nessa fase a trilharem um caminho de crescimento humano e espiritual.

A juventude, em geral, é considerada uma fase natural de paradoxos, pois, ao mesmo tempo em que condensa problemas e desafios próprios de quem deixa de ser adolescente e se dirige à vida adulta, revela-se como uma etapa em que a energia vital tende a apresentar-se com maior força. As expressões de criatividade e o desejo de mudança tendem a aflorar com mais naturalidade, potencializando diversas formas de engajamentos. No cenário atual, segundo Documento da CNBB 85, resguardada a complexidade de análise, dois são os medos enfrentados pela juventude apontados como relevantes. Um é o medo de “sobrar”, particularmente nas relações amorosas. As experiências momentâneas e efêmeras tendem a relativizar o compromisso estável e a sensação de comunhão própria de uma relação saudável e duradoura. Outro é o medo da violência e, em decorrência, o medo da morte. As estatísticas mostram que os jovens são as maiores vítimas da violência.

O medo de “sobrar” pode levar o jovem a envolver-se em relações puramente momentâneas, não duráveis, fundadas apenas no prazer pontual, sem perspectiva de compromisso e sem interesse real pelo outro. Além de ficar comprometida a experiência de alteridade, o jovem pode tornar-se menos sensível à dignidade presente em cada ser humano. A experiência da misericórdia, por sua vez, enquanto compaixão pelo outro, não convive com a indiferença. Como amor fiel, gratuito e, sobretudo, capaz de perdoar, a misericórdia orienta para a percepção do outro. Ela desperta a sensibilidade de coração que leva a prestar atenção ao outro e às suas reais necessidades. É a misericórdia, como compaixão, que permite afirmar a inviolabilidade da dignidade humana e, portanto, de cada ser humano, fruto da luz divina que brilha em cada pessoa, mesmo quando a sua situação é de miséria, fragilidade, vulnerabilidade.

CULTURA

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Como resposta ao medo da violência, a vingança parece ser o meio de resolução mais prático e imediato; por ser realizada com as ‘próprias mãos’, sugere uma suposta sensação de ‘justiça’. A retaliação pela vingança, tanto em âmbito pessoal como coletivo, está entre os fatores que mais ajudam a aumentar a violência e, consequentemente, os sofrimentos entre pessoas, países e povos. Ao contrário desse modo infrutífero e prejudicial, sermos misericordiosos é a resposta mais eficaz que podemos dar ao mal. E isso não significa passividade. A violência não pode ser simplesmente ignorada; ela deve ser derrotada.

O sinal mais eloquente da misericórdia divina que enfrenta e submete o mal pode ser encontrado na ‘loucura’ da cruz. Deus não abandona a humanidade nos males provenientes das más escolhas; Ele mesmo se propõe a vencer aquilo que o ser humano, por meios puramente ‘estratégicos’, seria incapaz. Na imensa misericórdia presente na cruz de Cristo, pode-se aprender que “o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida” (Papa Francisco).

Desse modo, a loucura da cruz caracteriza-se em “saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo” (Papa Bento XV). A misericórdia, portanto, mantém viva a esperança de que o amor de Deus será sempre maior do que o ódio e a crueldade dos homens. A juventude, assim, alcança meios para uma vida verdadeiramente feliz quando, capaz de revestir-se de sentimentos de ternura e de bondade, deixa de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança e faz opções concretas de solidariedade, perdão, fraternidade, caridade.

Bike inovadora é projeto de Alunos de Administração e Ciência da Computação

Professora é finalista de Prêmio educacional

Uma Ceci pequena, verde e com paralamas brancos. Uma cesta na frente, revestida de isopor, que suporta gelo e garrafinhas de suco detox. Esse é o empreendimento dos Alunos de Administração da Unidade Lorena, Reynaldo Gutierres, Deysimara Lima, Pamela Siqueira, Wellington Silva, e do Aluno do Curso de Ciência da Computação, Gustavo Toledo. O projeto foi apresentado ao mercado em 19.05, durante a Semana de Empreendedorismo.

“No bagageiro traseiro colocamos um caixote de feira pequeno com mudas de hortelã e/ou outras hortaliças”, afirma Reynaldo. Além da forma diferente de ganhar dinheiro, eles também praticam o empreendedorismo. “ A ideia da bike é

Zeima Satim, professora da Unidade Lorena, é finalista do Concurso Nacional “Professor Inovador 2015,” promovido pela UNICAMP. Ela está entre os 60 finalistas, selecionados entre 200 educadores de todo o Brasil. O Prêmio valoriza a dedicação e competência no exercício da docência em sala de aula.

“Ser inovadora é engajar alunos nas resoluções práticas de situações jurídicas, por meio de metodologias que os levem a pensar e buscar o próprio aprendizado”, diz Zeima.

Além do reconhecimento por meio de um certificado, Zeima também poderá participar de um Programa de Capacitação a distância, intitulado “Educação Inovadora com Tecnologia”, na modalidade curso de extensão, com certificado emitido pela Escola de Extensão da UNICAMP, e previsão de início em setembro de 2016.

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chamar atenção das pessoas. Ocupa pouco espaço e ficará em locais como academias, clínicas de estética etc.” revela o Aluno.

A expectativa é atender uma boa demanda devido ao tempo tropical vivido no Brasil. “Começamos a vender em abril e, em uma semana, vendemos 20 garrafinhas de 500ml”, conclui o empreendedor.

A bike

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Radar

UNISALUNIDADE AMERICANA

A XXIX Semana de Estudos dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Tecnologia em Logística e Tecnologia em Recursos Humanos da Unidade Americana aconteceu de 09 a 13.05, no Campus Maria Auxiliadora, e trouxe como tema: “Os desafios da Gestão em face do cenário brasileiro.” O evento tem como objetivos estabelecer vínculos acadêmicos e profissionais entre os alunos e a comunidade, trazer palestrantes relevantes para a formação do administrador e contador, aproximar da teoria a prática e criar espaço acadêmico de aprimoramento pessoal e profissional.

O palestrante Tom Coelho abordou o tema: “Lições do passado para construir seu futuro”. E falou sobre sua trajetória profissional. No segundo dia, Carlos Chaer falou

Pronunciamento do Prof. Geraldo Biaggi

Semana de Estudos discute os desafios da gestão brasileira

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sobre a produtividade por meio do gerenciamento da energia. Na noite seguinte, o Maestro Marcos Acras desenvolveu o tema “O Maestro e sua equipe de sucesso”, apresentando situações e exemplos usados em orquestras, que fizeram todos terem a percepção de como é importante uma liderança ativa para o sucesso de uma equipe que desenvolve atividades diferenciadas.

Durante a semana, também foi realizado o workshop Empreendedorismo e Meio Ambiente com os convidados Daniel Monaro e Jerry Willians da Usina Furlan e, encerrando as atividades da semana, os alunos participaram de um Desafio Cultural.

“Culturada” alegra o intervalo com diversas atividades

Apresentação musical

despercebidos. Além de, claro, aproximar mais a Biblioteca do que ela pode oferecer não apenas como fonte de informação para a carreira profissional ou pessoal, mas também de inspiração para novas ideias”, diz Carla. No Campus Maria Auxiliadora, as atividades ficaram concentradas no pátio, onde aconteceram apresentações musicais, declamação de poesias, exposição de livros, entre outras. Para a bibliotecária Lissandra Britto, a repercussão do evento foi positiva: “O objetivo do evento é despertar o interesse e o gosto pela leitura, arte, cultura e sinalizar que a biblioteca é muito mais do que um espaço físico com livros; ela é, também, um espaço que promove ações culturais para contribuir na formação educacional dos nossos alunos,” conclui Lissandra.

RADAR UNISAL

A Unidade Americana realizou em 04 e 05.05.2016 a segunda edição da “Culturada”, evento promovido pelas bibliotecas dos Campi Maria Auxiliadora e Dom Bosco, com o objetivo de promover cultura e as diversas manifestações culturais entre os estudantes.

No Campus Dom Bosco foram espalhadas várias artes pelo pátio do Campus: pintura, grafite, música, livros, exposição de curtas do Cineclub gratuito da cidade, projetos fora da sala de alguns dos alunos participantes da In Pulso, entre outras. Para a bibliotecária Carla Faganelli, o evento é uma oportunidade de os estudantes pensarem fora da sala de aula. “A ideia é que, no ambiente universitário, os alunos tenham ao universo social e cultural em que estão insertos e que muitas vezes passam

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Apresentação artístico-cultural

Palestrante Leandro A. Viotti

UNIDADE CAMPINAS/LICEU SALESIANO

Congresso Mundial de Pesquisa em Dança

Alunas de Pedagogia participam de aula sobre nativos digitais: a nova geração de jovens

De 27 a 30.04.2016, a Unidade Campinas/Liceu Salesiano realizou o 43.º Congresso Mundial de Pesquisa em Dança CID UNESCO, pela primeira vez realizado no Brasil. O evento contou com a presença de convidados internacionais, personalidades do universo da dança e com o padrinho da Cia. de Dança Humaniza, o bailarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus.

Na abertura do Congresso, Carlinhos de Jesus pôde proferir palestra e acompanhar o espetáculo “A flor é espelho refletindo o amor”, da Cia. de Dança Humaniza, formada por bailarinos portadores ou não de algum tipo de deficiência. Ao final das atividades do primeiro dia, Carlinhos deu uma pequena demonstração de suas habilidades na dança

Em 04.05.2016, as alunas do 5.º semestre do Curso de Pedagogia da Unidade Campina/Liceu Salesiano, acompanharam palestra do designer gráfico e gamer Leonardo Alexandre Viotti, que falou sobre “Nativos digitais e gamers.”

Os chamados nativos digitais são os jovens de hoje em dia, com acesso à internet e a outras tecnologias digitais, que formam essa geração de características muito diferentes das gerações anteriores, sempre com os celulares em mãos, conectados com o mundo e com os mais variados aplicativos, os nativos digitais têm causado uma revolução no modo como aprendem, inclusive, os conteúdos escolares e universitários. O estudo dessa forma de adquirir conhecimentos é parte do conteúdo da disciplina Informática e Educação, ministrada pela Prof.ª Elaine Mendeleck.

acompanhando uma apresentação musical de Música Popular Brasileira.

Nos dias seguintes do evento, outros nomes conhecidos de admiradores da dança como o ex-bailarino da Cia. de Maurice Bejart, o francês Olivier Pascalin, e a professora Lucila Moro, ex-primeira bailarina do teatro Colón, da Argentina, também acompanharam as outras apresentações e palestras inclusas na programação do Congresso.

A presidente da seção Campinas do Conselho Internacional de Dança - CID, Keyla Ferrari, agradeceu ao UNISAL sediar o evento e revelou grande satisfação em realizá-lo pela primeira vez em terras brasileiras.

O palestrante, de acordo com a professora, mostrou de maneira muito clara e envolvente os aspectos da personalidade dessa nova geração, o aprendizado por meio da Internet, a constante busca por informações e pela prática. “Leonardo mostrou que a vida de um nativo digital e de um gamer não é tão fácil quanto parece, já que exige muita disciplina e dedicação. Ele mostrou para as alunas um universo com o qual elas deverão lidar cada vez mais em sua prática pedagógica, a de levar conhecimento e lidar com pessoas”, explicou Elaine.

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RADAR UNISAL

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Porsche Careers fala sobre “Boas Práticas: o mercado no século XXI”

Mesa-redonda discute Mobilidade Urbana e Maio Amarelo

UNIDADE CAMPINAS/SÃO JOSÉ

A Unidade Campinas/São José, apresentou, em 10.05.2016, a palestra “Boas Práticas: O Mercado do Século XXI”, desenvolvida pela empresa Porsche Careers. O evento foi organizado pelo Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica e Telecomunicações, Prof. Fernando Silvestre da Silva e pela Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica, Prof.ª Elisabete Maria Saraiva Sanchez.

Fernando deu as boas-vindas aos alunos e falou sobre a Porsche Careers. Felipe Thomas Townsend, Gestor de Negócios no segmento de SAP, proferiu a palestra “Boas Práticas: o mercado do século XXI”. Explicou que axpressão “boas práticas” significa as técnicas identificadas como as melhores para se realizar determinada tarefa e têm sido criadas para definirem a

A Unidade Campinas/São José realizou em 11e 17.05.2016, por meio da Diretoria Institucional e a Gerência de Educação e Cidadania, o encontro “Mesa-redonda” e discutiu a Mobilidade Urbana e a campanha de boas práticas no trânsito “Maio Amarelo”.

O UNISAL, em parceria com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), está envolvido no trabalho de conscientização da comunidade acadêmica e levou a discussão sobre mobilidade urbana e o papel de cada um na construção de uma mobilidade de qualidade. Celina Brito Ferreira Matos, da Secretaria de Relacionamento Empresa-Escola do UNISAL, deu as boas-vindas aos alunos e chamou os convidados Humberto de Alencar - Diretor

Palestrante Felipe Thomas Townsend

Convidados do evento Mesa-redonda

forma correta de atuar com os profissionais.

Durante a palestra foram compartilhadas informações sobre SAP, ERP; boas práticas com BPM; planejamento estratégico; IOT (internet das coisas no século XXI); Big Data; empresas líderes e suas tendências para 2020; Design Thinking; Porsche e BMW; Jobs & Career – LinkedIn e as melhores oportunidades; Negociação; Comunicação e Liderança.

Segundo Fernando, os temas abordados na palestra com o enfoque atualizado e a visão de mercado servem como estímulo e provêm informação para o direcionamento de carreira dos alunos dos cursos. “Conhecer as perspectivas de mercado aumenta significativamente a chance de sucesso profissional em um mercado tão competitivo como o que temos atualmente”, finaliza o Coordenador.

de Desenvolvimento Institucional da EMDEC -, Adeildo Caboclo - Professor do UNISAL-, o Vereador Gustavo Petta e Rubens Vergueiro, Gerente de Educação e Cidadania da EMDEC para comporem a mesa. O Vereador Gustavo Petta falou sobre seu trabalho que envolve a Mobilidade Urbana da cidade e, em seguida, passou a palavra para Rubens Vergueiro, que apresentou os números de acidentes nas vias urbanas, acidentes com vítimas e vítimas fatais. Segundo dados de 2014, 50% das vítimas fatais de trânsito em Campinas (94% homens e 6% mulheres), submetidos a exame, apresentavam de álcool no sangue.

Rubens também falou da importância das parcerias com instituições de ensino, pois nas universidades estão os jovens, principais vítimas no trânsito (18 a 35 anos). “A intenção é informar, discutir e formar profissionais com o olhar voltado às questões de Mobilidade Urbana dentro de cada área de atuação”, conclui Rubens.

UNIDADE SÃO PAULO/SANTA TERESINHA

O Curso de Direito da Unidade São Paulo/Santa Teresinha, realizou a II Semana Dom Bosco de Atualização Jurídica, entre os 09 e 11.05.2016. A semana reuniu alunos dos Cursos de Direito, Administração, Recursos Humanos e Processos Gerenciais, como também Ex-Alunos, colaboradores, professores e alunos de outras instituições de São Paulo.

No primeiro dia, os alunos receberam dicas do Prof. Flávio Monteiro de Barros e debateram sobre o tema “Filiação Socioafetiva”. Ao fim do encontro, o prof. Flávio, proprietário do curso FMB, preparatório para exames da OAB e concursos públicos. Em 10.05.2016, houve lugar o tema “A justa causa nos contratos de trabalho: questões contemporâneas”, do qual os Cursos de Administração, RH e Processos Gerenciais também participaram. Para falar sobre o assunto, foram convidados o professor e advogado na área trabalhista, Fabricio Moreno Furlan, o professor e advogado na área processual, Laércio Loureiro e o Coordenador do Curso de Direito e advogado na área dos Direitos Humanos, Marcelo Grimone.

II Semana Dom Bosco de atualização jurídica discute os Direitos Humanos

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RADAR UNISAL

UNIDADE LORENA

XXI Jornada Salesiana de SexualidadeO evento aconteceu em 14.05.2016, na Unidade Lorena, com o tema: “Educar para a Sexualidade: uma urgência para as escolas.” A Jornada Salesiana de Sexualidade levou ao público a reflexão e o aprofundamento dos principais problemas e desafios em torno do tema da sexualidade humana. Neste ano, o foco central foi a escola como educadora para a sexualidade. O público assistiu às palestras dos convidados Maria Helena Brandão Vilela (Diretora do KAPLAN), Paulo Rogério da C. Neves (EDGES-FEUSP), Lívia G. Toledo (CRP-SP), P. Ronaldo Zacharias (Reitor do UNISAL) e Ana Cristina Canosa (Coordenadora do Pós-Graduação em Educação Sexual do UNISAL).

Palestrantes e equipe de animação

VI Feira “Estude no Exterior”

Em 11 e 12.05.2016, a Unidade Lorena abriu as portas para empresas especializadas em intercâmbios. A Feira “Estude no Exterior” trouxe em sua 6ª edição Alunos que foram contemplados por bolsas internacionais. São os casos de Débora Gonçalves e Gabriel Oliveira, que passaram uma temporada na Universidade de Coimbra, Portugal. Em 12.05.2016, foi a vez de Nara Ribeiro, da Educational Adviser – EducationUSA, o órgão que representa os Estados Unidos aqui no Brasil, conceder uma palestra sobre as oportunidades de estudo para os Alunos.

Alunos Débora Gonçalves e Gabriel Oliveira

Prof. Sergio Moraes Cantal

“Inspirada em Dom Bosco, a semana de atualização jurídica tem o objetivo de promover o debate entre alunos, professores e comunidade sobre temas atuais do Direito”, informa Grimone.

No encerramento, em 11.05, a professora, palestrante, advogada e membro de diversos grupos em favor dos direitos humanos, Prof.ª Flávia Piovesan traçou o panorama histórico dos direitos humanos no Brasil e no mundo e seus avanços desde a criação da ONU em 1948, com o tema “Sistema Internacional de Direitos Humanos e o Brasil.”

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Ser criativo e inovador é ser diferente!

Num ambiente corporativo, cada vez mais agressivo devido à globalização, novas tecnologias, relação custo-benefício, qualidade e a busca incessante da conquista e satisfação do cliente, o foco em

criatividade e inovação torna-se cada vez mais premente e é a estratégia máster das organizações. As empresas, em qualquer nível e porte, devem-se organizar com rapidez e agilidade, caso contrário ficarão obsoletas; devem estar atentas às novas tecnologias, buscar soluções criativas e inteligentes para superar os desafios da concorrência e se tornarem cada vez mais competitivas.

Vivemos na Era da Informação. As pessoas são o centro das atenções nas empresas; afinal, são elas que vão vislumbrar oportunidades, nesse mundo globalizado e altamente competitivo, de novos negócios e produtos. Hoje estamos a um clique do que está ocorrendo do outro lado do mundo e podemos descobrir o que há de novo por lá. Sem fronteiras, a concorrência pode estar a seu lado, no aspecto físico, porém ela pode estar do outro lado do oceano e, portanto, as pessoas devem estar atentas e aproveitar as oportunidades que batem à sua porta, utilizando sua capacidade criativa e serem diferentes de seu concorrente.

Para obterem o máximo de seus colaboradores, as empresas devem investir e incentivar, fazer aflorar a criatividade nas pessoas que atuam na organização. E como fazer isso? Os gestores devem ter isso enraizado na missão e objetivos da empresa, deve ser difundido entre os colaboradores de uma forma criativa que incentive cada vez mais a busca de novas ideias, em todas as esferas e áreas da corporação.

OPINIÃO

Prof.ª Me. Adiliana Peres e Prof. Me. José Carlos NieroCursos de Graduação e Pós-Graduação e membros do NCI (Núcleo de Criatividade e Inovação) UNISAL São Paulo/Santa Teresinha.

Os colaboradores, por sua vez, devem ser proativos. A todo momento devem estar atentos às oportunidades para desenvolverem algo novo, darem uma sugestão que possa melhorar processos, sugerirem um novo produto ou serviço. Em outras palavras, não devem temer o ‘não’, ou aquele que vai dizer ‘não dará certo’, desde um bate-papo informal com colegas de trabalho até numa reunião formal. Se aparecer a oportunidade, manifeste-se, pois pode ser a chance para o surgimento de um negócio que irá revolucionar o mercado.

Mas há pessoas que dirão: “Não sou criativo, muito menos inovador! Não sei fazer isso!” Ser criativo e inovador requer pesquisa. A busca por informação, ler livros, assistir a um filme, frequentar cursos de extensão, graduação e pós, conversar com as pessoas, por exemplo, são formas de estar ligado ao que acontece pelo mundo. Isso faz com que você se inspire, e oportunidades surgirão.

Empreendedorismo? Sim, empreender. De acordo com o GEM (Global Entreperneurship Monitor, 2015), os brasileiros (entre 70% e 80%) têm uma percepção favorável à atividade empreendedora e percebem que abrir um negócio é uma opção de carreira. Em 2015, aproximadamente 52 milhões de brasileiros estavam envolvidos com alguma atividade empreendedora, seja na criação ou manutenção de empresas novas ou já estabelecidas. A taxa total de empreendedorismo para o Brasil (TTE) foi de 39,3%. De 2014 para 2015, o empreendedorismo no Brasil foi determinado pelo aumento significativo na taxa de empreendedores iniciais (TEA), que foi de 17,2% em 2014 e de 21% em 2015.

Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (2015), o crescimento no investimento das empresas privadas e estatais em ciências e tecnologia, no período de 2003 a 2013 foi de 320,65%. Se compararmos os dois últimos anos da pesquisa, o crescimento foi de 110,07%, entre 2012 e 2013. Um crescimento significativo em inovação. Nesse sentido, tem-se percebido que há uma tendência em se fazer aquilo de que se gosta, aquilo que traz realização.

Quando se é apaixonado pelo que se faz, isso se torna visível, e a manifestação de ideias surgem; afinal, vai-se em busca de novas informações e aprendizados, transformando-se em diferencial competitivo no mercado. Preparar-se é uma realidade, desenvolver-se é uma necessidade.

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04.08 – Aula Inaugural do Idade Ativa27.08 – Seminário sobre o Cotidiano Pedagógico e Escolar30-31.08 e 01.09 – Jornada Jurídica Salesiana

08-09.09 – VI SISAPEM “Prof. Ernando Rodrigues de Melo”19-21.09 – XVI Encontro de Educação

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Americana

05.08 – Processo Seletivo - Mestrado12.08 – Dia Internacional da Juventude - Fórum de Políticas Públicas15 e 18.08 – Missa de Dom Bosco - matutino/noturno CMA16-17.08 – Missa de Dom Bosco - noturno CDB16.08 – Semana vocacional17.08 – II Seminário Internacional sobre Autorregulação e Aprendizagem22.08 – Palestra/Evento Engenharias27.08 – Ciclo Fé e Razão

03-04.09 – PROEX - 5º Retiro Espiritual dos Jovens Universitários 13-14 e 19.09 – Mesa-redonda sobre a Bíblia15 e 28.09 – Decida-se17.09 – Cinema em Debate19.09 – Semana das profissões22-23.09 – VII Seminário de Educação Sociocomunitária26-30.09 – SMU (Semana da Moda UNISAL)27-28.09 – Seminários da Prática Serviço Social

Campinas/São José

Campinas/Liceu Salesiano

09.08 – Encontro de Pesquisa

15-19.08 – Semana Jurídica25.08 – PROAD - Reunião de Gestores Administrativos e Coordenadores de Departamentos

31.08 a 02.09 – Semana da Educação Física

01.09 – Feira de Carreiras13.09 – ISAEXPO14. 09 – Decida-se17-20.09 – I Mostra de Responsabilidade Social

AGENDADE AGOSTOE SETEMBRO

Lorena

19.08 – Mesa-redonda sobre Eleições 201604-06.08 – XXIX Simpósio de História do Vale do Paraíba 2016

Institucional

São Paulo/Santa Teresinha

26-27.08 – Retiro Espiritual p/ gestores do UNISAL (Itapecerica da Serra)

03-04.09 – V Retiro Espiritual dos Jovens Universitários (Campos do Jordão)27.09 – V Seminário de Extensão (Campinas/Liceu Salesiano)27.09 – CONSU28-30.09 – II Congresso Internacional de Doutrina Social da Igreja - DSI (São Paulo / Santa Teresinha)

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Programa de Relacionamento com o Ex-Aluno

pra sempre

Ex-Aluno lança Movimento “Vale Empreender” em São José dos Campos

O Ex-Aluno de Administração da Unidade Lorena, Carlos Magno Vieira, encabeçou um movimento chamado “Vale Empreender”, que foi lançado em 12.05, no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

O palestrante, Tallis Gomes, eleito pela Forbes como um dos 30 jovens mais inovadores do Brasil, esteve no evento. Tallis foi o fundador da start-up Easy Táxi, o aplicativo de táxi mais baixado no mundo. Criada em 2012 e avaliada em R$ 1 bilhão, hoje conta com 155 mil taxistas e 7 milhões de usuários em 30 países e mais de 420 cidades.

A “Vale Empreender,” estabelecida na cidade de São José dos Campos, Brasil, é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado, de caráter social, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, cuja finalidade principal é disseminar e consolidar a cultura do empreendedorismo e da inovação, para fomentar a criação de um ecossistema favorável ao surgimento e à execução de ideias de negócio.

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1º Congresso online Talk About

O 1º Congresso online Talk About, realizado de 02 a 07.05, trouxe experiências profissionais de Ex-Alunos do UNISAL, Unidade Lorena, além de apresentarem conteúdos relevantes para demais profissionais e estudantes. A atividade contou com o apoio e infraestrutura do Ex-Aluno, Alexandre Espada, Gerente de Projetos na Sforweb, responsável por toda a transmissão e acompanhamento do evento. Para a surpresa da organização, as palestras do Talk About apresentaram um ótimo resultado, com uma média de 42,15% de participação.

O Congresso teve como tema geral “ECOnomia no mercado: como ser um profissional resiliente, sustentável e único?”.Um tema abrangente que atinge inúmeros públicos, relacionados diretamente ou não ao meio ambiente.

Carlos Magno Vieira

Em 02.05.2016, houve palestra sobre o tema “Planejamento de Carreira: nunca é cedo para construir seu futuro”, com a Ex-Aluna de Psicologia, Fernanda Ribeiro. “Gestão da Comunicação com Colaboradores”, ficou por conta da Ex-Aluna de MBA em Gestão de Pessoas, Vanessa Espíndola, em 03.05.2016. “Os Desafios da Gestão Educacional em um Mundo que pede Sustentabilidade”, com a Ex-Aluna de História, Rita Reis foi a palestra de 04.05.2016. A atual secretária de Educação de Aparecida destacou a importância de todo profissional e cidadão pensar a sociedade, reflexão que vai ao encontro do tema da Campanha da Fraternidade 2016. Deixou, também, uma mensagem aos educadores sobre a missão que eles têm: a de educar com o coração e sempre ter brilho nos olhos, independentemente do cenário crítico da educação no país.

Em 05.05.2016, o Ex-Aluno de Ciência da Computação, Alexandre Espada, falou sobre: “Marketing Digital para pequenos e médios negócios.” Já o Ex-Aluno de Direito, José Pablo Cortes, tratou “A Era da Sustentabilidade e a Advocacia”, em 06.06. Para a Ex-Aluna de Psicologia e Gestão de RH, Mônica Alves, os palestrantes conseguiram envolvê-la nas experiências deles com um discurso atual e objetivo. “Espero novos encontros como esse, que ofertem a excelência e qualidade - bases do sucesso profissional,” concluiu Mônica. Já para o Assistente de Coordenação de Curso, Aramis Pereira, o conteúdo foi muito enriquecedor, mesmo com um tempo restrito. “Espero que tais ações se repitam para que eu tenha a oportunidade de participar”, declarou o colaborador.

A iniciativa visa à qualificação do processo empreendedor, de modo que uma estrutura em âmbito regional, de articulação e apoio, envolvendo várias localidades, possa sustentar as iniciativas de criação de novos negócios. É algo inovador e tem a participação de Ex-Aluno UNISAL.

Sandra Nigris concede entrevista para o portal Movimento Real.Idade

Depois de ter superado três cânceres e algumas falências como microempreendedora, Sandra de Nigris diz que tem uma “vontade feroz” de adquirir novos conhecimentos. No fim de 2015, aos 50 anos, concluiu sua primeira graduação. Já engatou neste ano a segunda, com uma bolsa de pesquisa científica no próprio UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo. A meta é abrir um negócio social. “Tenho pressa; quero resgatar o tempo perdido”, justifica.

O que levou Sandra à universidade aos 48 anos?

No momento em que eu deveria estar estudando, conheci meu atual marido, casei, tive um filho, que morreu quando estava completando nove meses de gestação, e seis meses depois já estava

Qualquer pessoa pode participar do GEG: diretores, administradores de escolas, professores, alunos ou pessoas interessadas. Cada grupo é organizado por um voluntário local (líder do GEG) e é totalmente independente do Google como corporação.O objetivo do projeto em Lorena é atrair multiplicadores capazes de disseminar o uso das Tecnologias em Sala de Aula e contribuir para a transformação do ensino.

Ex-Aluna forma Grupo de Educadores GoogleVocê já ouviu falar dos GEGs (Grupos de Educadores Google)? São comunidades de educadores que aprendem, compartilham e inspiram uns aos outros em prol da educação. Na Unidade Lorena, a Ex-Aluna, Walquíria Silva, trouxe a novidade para Lorena. E o Programa de Relacionamento com o Ex-Aluno apoia o trabalho.

A iniciativa oferece ferramentas para os educadores colaborarem mutuamente. As atividades do GEGs acontecem on-line e off-line. Os GEGs on-line são um espaço no qual os educadores podem discutir juntos e conhecer uns aos outros por meio do Google+. Eventos e workshops off-line e locais são uma forma de aprendizado e compartilhamento presencial.

PRA SEMPRE

grávida da minha filha. Tínhamos um negócio, que deu muito retorno financeiro, até compramos nossa casa, mas veio o Plano Collor e afundamos em dívidas. Fiz de tudo um pouco para sobreviver. Tive até uma tapeçaria. Em 2013, fiz o Enem. Surpreendentemente, passei. Escolhi Tecnologia em Processos Gerenciais, porque eu queria um curso curto. Pelo meu histórico, não tinha direito de fazer planos em longo prazo. Pensei: seu eu morrer, morro com o sonho realizado de ter um curso superior.

Confira a entrevista na íntegra no hotsite do Pra Sempre: unisal.br/prasempre

Datas de Formação do Curso1º Encontro: 11.06, às 8h30Tema: O Uso das ferramentas do Google na Educação

Informações: Grupo no Google+: https://goo.gl/BCPAmo

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Page 16: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão

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MOMENTO CULTURAL E LITERÁRIO

Livros

A obra apresenta críticas e reflexões acerca das controvérsias que envolvem o tema da incorporação das Convenções da OIT no Direito Interno, demonstrando que estes instrumentos normativos internacionais, em sua maioria, versam sobre direitos humanos.

AS CONVENÇÕES DA OIT NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Autor: Prof. Me. Sandor Ramiro Darn ZapataProfessor do Curso de Direito - Unidade Americana.

O livro procura aprofundar o sentido e o estado em que se encontra hoje a vocação do irmão leigo, uma das faces do carisma de Dom Bosco. Trata-se de uma contribuição para o aprofundamento dos ideais da vocação laical.

O livro apresenta os resultados de dois Sínodos sobre a família, convocados pelo Papa Francisco em 2014 e 2015 cujas relações conclusivas são abundantemente citadas, com documentos e ensinamentos dos seus predecessores e as numerosas catequeses sobre a família do próprio Papa Francisco.

SALESIANO IRMÃO: NAS BRECHAS DA HISTÓRIA

Autor: Ir. Rodrigo Tarcha Amaral de SouzaPastoral da Universidade - Unidade Campinas/São José.

“AMORIS LAETITIA” (A ALEGRIA DO AMOR) SOBRE O AMOR NA FAMÍLIA

Autor: Papa Francisco

O livro reúne temáticas consistentes e fundamentais para o reconhecimento do exercício metodológico e do papel desempenhado pelo pesquisador no movimento de sistematização da educação sociocomunitária como área de conhecimento passível de ordenação.

METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO SOCIOCOMUNITÁRIA

Organização: Prof.ª Dr.ª Maria Luísa BissotoProfessora do Mestrado em Educação - Unidade Americana.

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MOMENTO CULTURAL E LITERÁRIO

Teste seus conhecimentos

Fique atento à gramática

É correto dizer “já tinha chego”?

Alguns verbos possuem dois particípios, como é o caso de entregar (entregado/entregue) e expulsar (expulsado/expulso). Nesses casos, os particípios regulares (terminados em “ado” ou “ido”) são utilizados na voz ativa, com os verbos ter ou haver, para a construção de tempos compostos.

Ninguém tinha entregado os documentos até as duas horas. Se o juiz tivesse expulsado o jogador no primeiro tempo, o time teria ganhado o jogo.

Já a outra forma (particípio irregular) é utilizada com os verbos ser, estar, ficar ou qualquer outro verbo que forme a voz passiva. Nesse caso, o particípio flexiona: singular, plural, masculino, feminino:

A carta foi entregue ao destinatáio. As cartas foram entregues ao destinatáio.A jogadora foi expulsa de campo. As jogadoras foram expulsas de campo.

Hoje, por força da língua cotidiana, já se admite a forma dupla do verbo pegar (tinha pegado/tinha pego). Por analogia a essa forma verbal, pode-se pensar que a construção se aplica da mesma forma na expressão “já tinha chego”, porém não é correta. O verbo chegar tem apenas um particípio: chegado. Na norma culta, o correto é dizer “tinha/ havia chegado.”

Você sabe qual é a origem da expressão “Rasgar seda”?

“Rasgar seda” é uma expressão popular brasileira, que significa “elogiar muito ou exageradamente”, em geral com sentido de bajulação, com o intuito de conseguir um favor e muitas vezes entre pessoas com pouca intimidade.

Essa expressão, legítima, sempre foi sinônimo de elogios excessivos e surgiu pela primeira vez numa das comédias do dramaturgo Luís Carlos Martins Pena, o fundador do teatro de costumes no Brasil. Numa das cenas da peça de teatro, um vendedor de tecidos vai à casa de uma moça e, aproveitando-se da sua profissão, começa a cortejá-la, fazendo múltiplos elogios à senhorita. O vendedor chega mesmo a oferecer alguns panos “apenas pelo prazer de ser humilde escravo de uma pessoa tão bela”. No entanto a moça responde prontamente: “Não rasgue a seda, que se esfiapa”. Com essas palavras, a jovem quis dizer que os muitos elogios do vendedor poderiam ter exatamente o efeito contrário, e fazer com que ela perdesse o interesse nele.

Fonte: www.significados.com.br

Page 17: Revista UNISAL - Misericórdia e Compaixão