revista unimed 2° trimestre 2013

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Revista da Unimed ANO 37 | Nº 179 | Trimestre 02 - 2013 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS Como falar sobre sexo com seus filhos Pág. 8 A importância da corrida para a sua saúde Pág. 12 Cuidados com a chegada do Inverno Pág. 16 Bom dia, sol! Bom dia, vida! Exposição adequada à luz solar garante 80% da vitamina D que você precisa. Mas ritmo atual de vida representa risco de isolamento em ambientes fechados.

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Como falar sobre sexo com seus filhos - A importância da corrida para a sua saúde - Cuidados com a chegada do inverno.

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Page 1: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Revista da

UnimedANO 37 | Nº 179 | Trimestre 02 - 2013 | www.unimedvtrp.com.br

Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

Como falar sobre sexo com seus filhosPág. 8

A importância da corrida para a sua saúde Pág. 12

Cuidados com a chegada do InvernoPág. 16

Bom dia, sol! Bom dia, vida!Exposição adequada à luz solar garante 80% da vitamina D que você precisa. Mas ritmo atual de vida representa risco de isolamento em ambientes fechados.

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edito

rial

Expediente

18UnimedNotícias

Câncer bucal 10

04 Kit Aborto à venda

08cegonha? abelha? conta outra...

12 Bora correr!

14O Inverno vem aí: proteja-se!

16 Menos sol, menos saúde

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde

dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

Revista da Unimed – publicação que substitui

o Jornal da Unimed, lançado em agosto de

1977 – circulação trimestral

Fotos:

Atelier Fotográfico, Elise Bozzetto, divulgação e

arquivo pessoal

Modelo da capa:

Ana Claudia Silva

Projeto gráfico e diagramação:

TAOS Propaganda

Redação: Josiane Rotta e José Renato

Ribeiro

Jornalistas responsáveis:

Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)

José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)

Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá,

Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini,

Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

Tiragem: 34. 00 exemplares5

Circulação dirigida: distribuição gratuita para

colaboradores Unimed, cooperados, empresas

conveniadas, clientes de planos familiares,

serviços credenciados, coirmãs, entidades

médicas, entidades culturais, imprensa

regional.

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores e não

expressam necessariamente a opinião dos

responsáveis por este jornal.

E-mail: [email protected]

www.unimedvtrp.com.br

SAC: 0800 051 1166

Quanto custa uma vida? Você descobrirá nessa edição que existe até uma tabela de preços para evitar que uma comece. A máfia dos abortos clandestinos ameaça ainda a saúde de mulheres que pagam para intervenções cirúrgicas e medicamentos ilegais. A matéria traz a denúncia e a análise de cooperados Unimed VTRP sobre essa situação. Nesta edição da sua Revista da Unimed você ainda confere os benefícios da exposição correta à luz solar diariamente. Sabia que os dias corridos que vivemos acabam prejudicando a principal fonte de Vitamina D? Descubra na sua leitura a seguir. Ainda: o Inverno bate à porta. Uma estação

charmosa, mas que exige cuidados essenciais para sua saúde e de sua família. Conheça dicas de passar bem esse período. Outra pauta voa com cegonhas e abelhas... A Revista não mudou de foco e passará a trabalhar com matérias sobre o mundo animal, não! Continua tratando de sua saúde ainda! Brincadeiras à parte, histórias tradicionais para tentar conversar sobre sexo com crianças e adolescentes parecem não ter mais o mesmo efeito nos tempos atuais. O que fazer quando seu filho(a) perguntar para você? Sim... ele(a) perguntará... Você está preparado? Descubra na sequência! Excelente leitura!

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Kit Aborto à venda

etos. Vidas. Para quadrilhas que oferecem de remédios a operações, simplesmente alvos. Se eliminados, dinheiro garantido. Esse é o negócio de bandos localizados pela Revista da Unimed (RU) após conferir uma denúncia que chegou até a mesa de discussão das pautas dessa edição. O desdobramento das apurações é

aterrorizante. Duas listas que garantem as entregas de abortivos - desco-bertas durante as investigações para a matéria - incluem ende-reços na Região dos Vales, com destaque para três cidades: Lajeado, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. A base dos grupos que comercializam medicamentos ilícitos para abortos está na Região Sudeste. A distância para os Vales do Taquari e Rio Pardo e outros pontos pelo país que integram as listas é usada pelos criminosos para dificultar a identificação dos envolvidos com responsáveis pelas quadrilhas, com base no Sudeste do país e especializadas em atender mulheres de outros estados. São 32 cidades no Rio Grande do Sul que os bandos garantem a entrega dos abortivos. Três delas estão na nossa região, o que sugere a venda anterior desses medica-mentos ilegais. As consequências atingem os bebês e as mulheres que desistiram de ser mães, apesar de já carrega-rem uma vida no ventre. NEGÓCIO - As ofertas não estão resumidas a remédios que provocam abortos. Até mesmo intervenções cirúrgicas clandestinas para interromper a gravidez fazem parte do paco-te. Uma das clínicas localizadas está no Rio de Janeiro e registra gaúchas entre as clientes. A operação dura em média 40 minutos. Uma promessa é do retorno à Região logo após a cirurgia clandestina. A tabela de preços varia conforme as semanas de gesta-ção. Os procedimentos da operação também são explicados a quem a negociadora acredita ser mais um cliente gaúcho do esquema.

Uma garantia: a integridade física da grávida, que seria seda-da para o aborto.

Uma das formas de manter em segredo o esquema é agen-dar a viagem para fora do Estado após confirmar o pagamen-to pelo serviço. A Polícia, assim, encontra dificuldades para rastrear os bandos.

F

Outro grupo identificado tem base em São Paulo. Mais uma vez, uma mulher comanda as tratativas ao acreditar que nego-cia com um próximo cliente do esquema. Ao ser questionada se os comprimidos utilizados

para a prática do aborto chega-riam até Santa Cruz do Sul, apesar da distância, a negocia-dora verifica uma lista do bando e confirma a entrega. Venâncio Aires e Lajeado também estão na área de atuação do bando.

Manual da morte

04

alerta

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Originalmente, a medicação é usada no tratamento e prevenção da úlcera do estômago. No entanto, acaba sendo usado ilegalmente por induzir abortos. No Brasil, a comercialização do Cytotec é considerada crime hediondo. Nada que intimide o esquema, conforme indica a representante do grupo criminoso, encar-

regada de negociar com os clientes. “Já fiz isso inúmeras vezes! Estou nisso há mais de 10 anos!”, mostra orgulho pela sua trajetória. Uma carreira, aliás, valoriza-da durante a negociação. “Não tenho reclamações de clientes. Você pode pes-quisar sobre minha reputação no merca-do”, destaca. Outro diferencial que justifi-

caria contratar os serviços dela é o envio, juntamente com o produto, de aplicadores e um manual. Os preços variam de R$ 550,00 a R$ 1.250,00, fora o que chamam de “kit limpeza”, que pode ser adquirido por R$ 250,00. Os valores já incluem o serviço de Sedex 10 via Correios.

Especialistas alertam para os riscos de um aborto provocado. Entre eles, a morte não apenas do bebê. A mulher também pode sofrer consequências. Parte das vezes, fatais. “Infelizmente, essa droga é vendida clandestinamente e muitos fazem mau uso que podem causar danos irrepa-ráveis para as mulheres ou seus filhos”, alerta a ginecologista e obstetra Adriana Cristina Funk, de Santa Cruz do Sul. A médica cooperada da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) ainda destaca o perigo da utilização do Misoprostol (princípio ativo do Cytotec) conforme o período de gestação. “É importante salientar que, dependendo da época em que a mulher usar, pode cau-sar aborto ou trabalho de parto prematu-ro. Recém-nascidos de mulheres que usaram o Misoprostol no primeiro trimestre da gestação podem apresentar várias malformações”, explica. A lista inclui com-prometimento do lobo frontal que afetam a face, deformidades articulares e muscula-res, paralisia facial e até bexiga exposta fora da cavidade abdominal. O medicamento é usado legalmente, com aprovação do Ministério da Saúde, apenas na Obstetrícia para esvaziamento uterino por morte embrionária ou fetal, amolecimento cervical antes de aborto cirúrgico e indução de trabalho de parto viável com feto vivo. Ainda pode ser aplicado no pós-parto imediato para pro-mover a contratura uterina, após falha de outros procedimentos. “Isso realizado com doses adequadas e prescrito por profissi-onais médicos”, completa a médica. ACESSO - “O uso indiscriminado envolve uma questão muito complexa que é a prática ilegal do aborto e isso acaba dificultando o acesso médico a esta droga que é de grande utilidade quando bem indicada”, aponta a médica coopera-da de Lajeado, ginecologista e obstetra Ana Paula Weiler da Motta. A afirmação expõe os reflexos do esquema de venda ilegal que transforma a medicação em um abortivo clandestino que coloca em risco vidas de mulheres e bebês. O uso legal do Misoprostol é feito somente em nível hospitalar. “Este medicamento está dispo-nível em nosso hospital, o que tem facili-

tado bastante o trabalho dos obstetras e favorecido a saúde das nossas pacien-tes”, relaciona à aplicação legalizada, sob supervisão profissional adequada e aos casos específicos que passam a ocorrer dentro do Hospital Bruno Born, em Lajeado. O objetivo é justamente preser-var a vida das pacientes. “Evidente que o uso clandestino destas drogas potenciali-za os riscos”, esclarece a médica. “A dose utilizada está diretamente relaciona-da aos seus efeitos. Seja a eficácia deles ou o tamanho dos problemas que podem surgir em um procedimento fora do ambi-ente hospitalar”, explica a profissional. Conforme a cooperada Unimed VTRP, a “cliente” de esquemas iguais aos revela-dos na matéria estão sujeitas a náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia e febre. Os efeitos ficam ainda mais graves: con-trações uterinas frequentes e fortes, além da ruptura uterina. “O resultado pode trazer graves consequências... Inclusive morte materna...”, registra a médica cons-ternada com a situação e sem esquecer

o fim de uma vida ainda no ventre de uma mulher que contratou os serviços de quadrilhas especializadas em abortos, com ofertas de atuação em cidades da Região dos Vales. VIDA - Os contatos registrados com esse esquema que comercializa abortos flagra as considerações da negociadora que acredita tratar o que seria a próxima interrupção de uma gravidez. Uma forma de afastar do cliente qualquer possibilida-de de sentir culpa. De um lado está uma família que não vai mais virar realidade. Do outro estão criminosos que definem em outras palavras o que matam.

O preço por esconder o crime que termina com vidas. Mesmo antes que comecem...

Medicina de verdade vs. charlatanismo na luta pela vida

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A proposta de oportunizar à mulher a opção de interromper a gravidez até o terceiro mês, ampliando os casos pre-vistos de aborto legal, ganhou o apoio de conselhos de Medicina. A posição – que respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado - foi aprovada pela maioria dos conselheiros federais e dos presi-dentes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina reunidos em Belém (PA) em

março. Antes, o tema foi debatido inter-namente por dois anos no Conselho Federal de Medicina. A entidade nunca havia se manifestado sobre o assunto. O anteprojeto, preparado por uma comissão de advogados e especialis-tas, propôs a ampliação das situações previstas para o aborto legal ao incluir casos de fetos com anomalias incompa-tíveis com a vida e o aborto até a 12ª semana da gestação por vontade da

mulher. Neste caso, desde que haja constatação da falta de "condições psicológicas". Os conselheiros ainda rejeitam a necessidade do laudo de um médico ou psicólogo. A comissão espe-cial do Senado que analisa a reforma do Código Penal. A previsão era que o parecer final dessa comissão fosse apresentado em março. Mas o prazo foi ampliado para mais tempo de debates e análises.

Conselhos de Medicina defendem aborto até 12ª semana de gestação

A possibilidade de alteração no Código Civil Brasileiro, que regulamenta a interrup-ção da gravidez até a 12ª semana de gestação, divide opiniões. Para o médico psiquiatra, José Katz, cooperado da Unimed VTRP em Lajeado, as mulheres que realizam aborto necessitam de acom-panhamento profissional. “Pensamentos bons e ruins permeiam a mente das mulheres que passam pelo processo de interrupção”, detalha. A recuperação varia para cada caso. “Algumas mulheres podem sentir-se cul-padas após se passarem anos do ocorri-

do. Com isso, o acompanhamento psico-lógico é fundamental”, sugere. Ainda assim, o médico acredita que amigos próximos à mulher podem auxiliá-la de forma significativa. O Supremo Tribunal Federal (STF) deci-diu não considerar crime o aborto em gestações de bebês anencéfalos. Conforme pesquisas, estes bebês não conseguem sobreviver por longos perío-dos. O psiquiatra considera que esta criança não possuiria a estrutura para manter-se e sofreria muito mais estando viva. “As mães que perdem os seus filhos

anencéfalos continuam sofrendo e cho-rando muito. Porém, conseguem compre-ender mais facilmente que o seu filho não teria chances de sobreviver”, justifica seu apoio à decisão do STF. O psiquiatra afirma que é necessário um acompanhamento psicológico para as mães que perderam estes bebês. Para ele, às vezes, não é preciso que seja um médico, mas apenas que haja o conforto de uma pessoa amiga e conselheira. “Cuidados especiais e um acolhimento amoroso ajudam muito nestes casos”, acrescenta.

O mercado ilegal de abortivos é orga-nizado e chega a ter uma tabela própria de preços. A apuração feita pela RU teve acesso a uma dessas tabelas, que determina os valores conforme tempo de gestação e o kit que mais interessar o cliente:

Pensamentos, culpa e acolhimento...

Tabela de preços

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Além da entrega dos abortivos, apli-cadores e até de um manual, o esque-ma que garante a entrega dos medica-mentos ilegais ainda oferece um pacote chamado de “kit limpeza”. A RU rece-beu essa “oferta” durante a negociação com um dos grupos:

Estatísticas revelam que o aborto é a quinta causa de morte entre mulheres no Brasil: são 200 mil por ano. O maior estudo com uso de métodos direto de coleta de dados já feito no país indica que, ao completar 40 anos, uma em cada cinco mulheres já realizou aborto. De acordo com a Pesquisa Nacional de Aborto (2010), geralmente o aborto é feito nas idades que compõem o centro do período reprodutivo das mulheres, isto é, entre 18 e 29 anos, e é mais comum entre mulheres de menor escolaridade. O uso de medicamentos para a indu-ção do último aborto ocorreu em metade dos casos. O dado sugere ainda que - para a outra metade das mulheres, que

não fez uso de medicamentos - o aborto seja realizado em condições precárias de saúde. Não surpreende que os níveis de internação pós-aborto contabilizados pela pesquisa sejam elevados e perto da metade dos casos. Um fenômeno tão comum coloca o aborto em posição de prioridade na agenda de saúde pública nacional. Como abortar é um fato cumulativo, naturalmente a proporção de mulheres jovens que já fizeram um aborto ao longo da vida é menor, mas ainda assim é alta, sendo 6% entre as mulheres com idades entre 18 e 19 anos. Ou seja, já no início da vida reprodutiva uma em cada 20 mulheres fez aborto, conforme o estudo.

Ao contrário do senso comum, o aborto não é feito apenas por adolescentes ou mulheres mais velhas: cerca de 60% fizeram seu último (ou único) aborto no centro do período reprodutivo, isto é, entre 18 e 29 anos. O pico da incidên-cia, segundo a pesquisa, está entre 20 e 24 anos (24% nesta faixa etária). Os níveis de internação pós-aborto são elevados e colocam o aborto como um problema de saúde pública no Brasil. Cerca de metade das mulheres que fizeram aborto foi internada por complicações relacionadas ao aborto. Cerca de 8% das mulheres do Brasil urbano foi internada em razão do aborto realizado.

O aborto sempre foi crime na legisla-ção brasileira?Não. A prática do aborto só passou a ser criminalizada a partir do Código Criminal de 1830. Nesse Código, só se punia a conduta de terceiro que realizava o abor-to, e o autoaborto não era considerado crime. Com o Código Penal de 1890, a prática do autoaborto também passou a ser criminalizada. As exceções eram gravidez que tivesse resultado de estupro ou que representasse risco de morte à mulher. O Código Penal de 1940 manteve as disposições sobre o aborto presentes no Código de 1890.

O que o Código Penal diz sobre o aborto?O Código Penal brasileiro é de 1940. O artigo 128 do Código Penal estabelece duas situações em que o aborto praticado por médico não é punido: ou quando não há outra forma de salvar a vida da ges-tante ou quando a gravidez é decorrente de estupro e há o consentimento (da mulher ou de seu representante legal). Em que situações o aborto é autori-zado?O aborto é autorizado em quatro situa-ções: quando existe risco para a vida da mulher; quando a gravidez resulta de violência sexual; quando representa risco

à saúde da mulher ou quando existe gravidez de feto anencefálico (grave má-formação fetal que resulta da falha de fechamento do tubo neural). De acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal de abril de 2012, a antecipação terapêutica do parto de fetos anencéfalos não caracteriza o crime de aborto previs-to no Código Penal, dispensando, por isso, autorização prévia quando a mulher não deseja prosseguir com a gravidez. Nos casos de anencefalia não se fala em “aborto”, mas em “antecipação terapêuti-ca do parto”, pois, como o feto não pos-sui vida encefálica, não existiria possibili-dade de vida extrauterina.

Kit Limpeza

Estudos

Aborto legal

O misoprostol é a versão sintética da prostaglandina E1 (PGE1) usado no tratamento e prevenção de úlcera do estômago. Mas a substância é usada ilegalmente como abortivo. Princípio ativo do Cytotec, foi introduzido no Brasil em 1984, sem qualquer restrição de com-pra nas farmácias até 1991. Após a descoberta de suas propriedades abortivas, o Ministério da Saúde limitou sua venda somente com retenção de prescrição médica. Sua comerci-alização é proibida no país para o público geral, desde 1998. A venda deste medicamento no Brasil é considerado crime hedi-ondo. O derrame do medicamento na Região dos Vales ocorre após a entrada ilícita em territó-rio nacional por meio de contra-bando da Itália. Ainda existem

registros de Cytotec italiano falso, mas com o misoprostol como princí-pio ativo e oferecidos no comércio negro de abortivos.

Cytotec

Grupo chegou a fazer imagem do kit abortivo que seria enviado

acreditando que negociava com cliente de verdade

Page 8: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Era uma vez um menino muito curioso que pergun-tou ao papai e a mamãe:- Como eu nasci?Os pais se olharam por algum tempo. Depois de pensar, papai aparentava

ter encontrado uma solução. Então, ele respondeu ao filho:- Eu e mamãe queríamos muito você e encomendamos com a cegonha...A mamãe interrompeu o papai e dispa-rou:- Não, não...filhinho querido... A abelhi-nha do papai encontrou a florzinha da mamãe...Foi a vez de o garoto interromper:- Cegonha? Abelha? Conta outra... Essa cena é fictícia, mas muito próxi-ma a situações já vividas por diversos pais. Afinal, crianças e adolescentes são

seres curiosos por natureza. Sexo tam-bém é natural. Deveria ser normal então que esse assunto fizesse parte das conversas entre pais e filhos. Mas não é. Com isso, a historinha contada acima termina na frase do menino. O papai e a mamãe, que não sabiam mais o que dizer, ficaram paralisados... Enfim, o que é melhor: conversar com crianças e adolescentes ou ignorar o assunto “sexo” com eles? “A conversa depende da idade. Nunca deve ser ignorada. Atualmente, assuntos relacio-nados com sexualidade e sexo estão visíveis, acessíveis e mostrados às crian-ças e aos adolescentes, sem restrição. Com isso, desperta curiosidade e os adultos devem esclarecer as dúvidas, cuidando para responder somente o que é perguntado e procurar saber o que a criança ou adolescente pensa sobre o

que estão querendo conversar”, orienta a sexóloga Renata Jucá, médi-ca cooperada da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). Geralmente, as crianças em torno de 2 a 4 anos já demonstram interes-se e fazem perguntas relacionadas aos órgãos genitais, por exemplo. Essa curiosidade é importante para se identificarem com o seu sexo. O diálogo exige alguns cuidados dos pais. “Os adultos devem conversar naturalmente e explicar somente o que precisa para a criança entender. Conforme vão crescendo, as conver-sas mudam. Inclusive chega um momento em que eles não querem conversar sobre o assunto, o que é normal e deve ser entendido e respeitado pelos pais”, acrescenta a médica.

Estamos na segunda década do século XXI. Muito do que hoje está na nossa rotina sequer era sonhado por gerações passa-das. No máximo, filmes de ficção científica palpitavam sobre isso. Carros, celulares, computadores... Exemplos não faltam do progresso. E as mudanças atingem tam-bém o comportamento humano. Hoje, os jovens “ficam”. O que é “ficar”? É uma espécie de namoro de um dia só. Ou durante uma festa apenas. E “ficantes”? É quando o ato de “ficar” se repete. O resulta-do então pode ser namoro. Ou não. O fato é que os tempos mudaram. Tudo muda. Ou quase tudo. “Apesar de vivermos em um tempo tão moderno, existe uma relação difícil entre pais e filhos quando se fala em sexo porque esse assunto ainda é tabu”, considera a sexóloga. “Os pais, conforme

a cultura e a sua formação familiar, muitas vezes não sabem como falar sobre o assunto. Atualmente em algumas escolas, através de educação sexual, o tema é discutido e com isso os filhos é que procu-ram o diálogo. A relação com os pais fica então mais fácil e melhor”, completa. A falta de orientação pode ter conse-quências graves na vida do jovem. O resul-tado pode ser desde uma gravidez indese-jável até doenças. “A exposição dos assuntos relacionados à sexualidade, através da mídia, do acesso à Internet, pela velocidade das comunicações e a dificul-dade da em falar sobre o assunto contribu-em para a iniciação sexual ocorrer cada vez mais cedo. Uma consequência é a gravidez em meninas despreparadas para maternidade e a dificuldade em continuar

os estudos, além do prejuízo para for-mação profissional e o futuro”, alerta. “Também existe o risco da transmissão de doenças ainda sem cura, como a AIDS, por exemplo, devido à falta de maturidade e responsabilidade para os métodos preventivos”, destaca a especialista. Os mais velhos lembram de seu tempo de mocidade. Uma das caracte-rísticas comum à idade é a sensação de saber e poder tudo. No entanto, nem sempre ter conhecimento é suficiente para atitudes de proteção à própria saúde e responsabilidade. “É preciso sensibilizar e desenvolver o pensamen-to para que eles saibam e aprendam a se cuidar”, ressalta a cooperada Unimed VTRP.

08

diálogo

cegonha? abelha? conta outra...

Novos tempos, “ficantes” e tabus

Page 9: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

A Unimed VTRP, preocupada com a saúde dos adolescentes, iniciou um trabalho de educação sexual nas esco-las que visa desenvolver a capacidade dos jovens para o conhecimento sobre da saúde sexual e para aprenderem - através de atividades continuadas - a formar uma consciência de auto cuidado e prevenção. Afinal, a desinformação é um obstáculo no desafio de conscienti-zar. Apesar de vivermos em tempos de Internet e disseminação rápida de infor-mações, uma preocupação especial está voltada aos mais jovens. O Projeto Adolescer teve início em 2007. Professores, pais e adolescentes partici-pam de cursos que debatem a educa-ção sexual para dentro das escolas. A

pauta de discussões inclui preservação às doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, anatomia, sexuali-dade, maturidade e responsabilidade. Mais informações sobre o Projeto Adolescer podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51)3714-7135. DEBATE - A Unimed VTRP promoveu no dia 19 de abril a Jornada da Sexualidade. O evento ocorreu no Colégio Madre Bárbara (Lajeado) e debateu o tema “Adolescência e sexuali-dade. Quais os desafios atuais?”. A iniciativa é uma das ações da Cooperativa Médica dentro do Programa Adolescer. O público contou com repre-sentantes de educandários de Lajeado,

Estrela, Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio, Teutônia, Santa Clara do Sul e Venâncio Aires. Ao todo, 56 educado-res participaram das discussões.

Programa Adolescer

Jornada da Sexualidade reuniu 56 professores em Lajeado

Page 10: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

número de casos de câncer bucal está aumentando ano a ano. O alerta foi dado pela Associação Brasileira de Odontologia no fim do ano de 2012. O consumo

de fumo, álcool e a exposição solar sem proteção permanecem sendo os gran-des fatores associados ao aumento de ocorrência da doença. O anúncio foi feito no Dia Nacional do Cirurgião-Dentista e da Saúde Bucal (25/10). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de boca englo-ba os tumores malignos do lábio, da

mucosa bucal, gengivas, palato duro, da parte anterior da língua e do assoa-lho da boca. No nosso meio os tumores de lábio e língua têm maior incidência. O câncer de lábio é mais frequente em pessoas de pele branca, sendo mais comum na sua porção inferior. Ele pos-sui comportamento semelhante aos cânceres de pele, sendo a exposição crônica ao sol o principal fator de risco. Para os cânceres das demais regiões da boca, o tabagismo e o alcoolismo ainda são os principais fatores associa-dos à doença, embora tenha crescido o número de novos casos entre pacientes jovens não-tabagistas, o que se acredita

estar relacionado à exposição ao HPV. “Assim como os demais tipos de cân-cer, o diagnóstico precoce favorece a chance de cura desses pacientes. Infelizmente, por razões que vão desde a negligência à falta de suspeição clínica, o diagnóstico do câncer de boca ainda ocorre em boa parte dos casos em estágio avançado”, detalha o cirurgião de cabeça e pescoço, Dr. Fábio Muradás Girardi, cooperado Unimed de Santa Cruz do Sul. “Geral-mente, a primeira manifestação do câncer de boca é o surgimento de uma ferida ou tumoração com crescimento gradual e dificuldade de cicatrização”, acrescenta o médico. Eventualmente os sinais podem ser mais sutis, como o surgimento de nódulos no pescoço, alterações na fala, dor ou perda de sensibilidade em alguma das regiões da cavidade oral ou arredores. O tratamento dos tumores de boca é primariamente cirúrgico, embora muitas vezes complementações sejam neces-sárias. O cirurgião de cabeça e pesco-ço é o profissional habilitado no trata-mento dos tumores malignos e benig-nos da cavidade oral. Na região dos Vales do Taquari e Rio Pardo 3 profissi-onais realizam o tratamento desses pacientes, Dr. Luiz Alberto Hauth e Dr. Fábio Muradás Girardi, residentes de Santa Cruz do Sul e o Dr. Marcos Seferin, residente de Lajeado. No entanto, em boa parte das vezes, o primeiro contato com o paciente e a suspeita clínica inicial são feitos pelos profissionais de outras áreas, como a otorrinolaringologia, odontologia e os profissionais da rede básica de saúde. “A inspeção e palpação da cavidade oral e do pescoço é um exame simples e rápido, que pode ser facilmente reali-zado por qualquer profissional da saú-de, apenas na dependência de uma fonte de luz apropriada e uma espátula descartável”, comenta Girardi. “O auto-exame da boca deveria fazer parte da rotina de todos os pacientes. Conhecer o que faz parte da normalidade ajuda a identificar sinais suspeitos quando esses estiverem presentes”, salienta o também cirurgião de cabeça e pesco-ço, Dr. Luiz Alberto Hauth.

O

Câncer bucal é o 5º mais frequente em homens no Rio Grande do Sul e Brasil

Lábio LínguaAssoalho bucal

Mucosabucal

Palatoduro

Gengiva

10

cuidado

Page 11: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Em 1939 falecia um dos maiores expo-entes da psicologia e psicanálise, Sigmund Freud, após 16 anos de luta contra um câncer de cavidade oral. Apesar dos avanços em diagnóstico e terapêutica ao longo do último século, tanto a incidência quanto a mortalidade pela doença permanecem em elevação. No Rio Grande do Sul, assim como no restante do país, o câncer de boca ocupa a 5ª posição entre os cânceres mais comuns entre homens. A associação da figura de Freud com um charuto em mãos não é mera coinci-dência. O vínculo entre tabagismo e cân-cer de boca é reconhecido há anos. Sabe-se que o tabagista tem risco até 15 vezes superior ao da população em geral para neoplasias da cavidade oral, podendo atingir até 30 vezes quando somado ao alcoolismo. Os fatores incluem idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigar-ros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias ajustadas equivocadamente. O principal sintoma deste tipo de cân-cer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superfici-ais, com menos de 2 centímetros de diâ-metro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou aver-

melhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Já dificuldade para falar, mastigar e engo-lir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervi-cal (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado. Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses colocadas de maneira errada devem evitar o fumo e o álcool, ter maior atenção com a higiene bucal e os dentes tratados, além fazer uma consulta odonto-lógica de controle a cada ano. Outra reco-mendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas. Para prevenir o câncer de lábio, deve-

se ainda evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo tam-bém é importante na prevenção deste tipo de câncer. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resulta-dos e sua indicação depende da locali-zação do tumor e das alterações funci-onais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos). A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, que permitiu largas ressecções e uma melhor recu-peração do paciente.

Freud e o câncer de boca

Freud: 16 anos de luta contra o câncer bucal

Page 12: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

12

paciente com pressão alta e acima do peso, por ori-entação médica, começa a praticar uma atividade física. Escolhe uma das mais democráticas de todas: a caminhada. Essa

história, muito comum nos consultórios, também aconteceu com a bibliotecária Denise Fischborn, 39 anos, de Santa Cruz do Sul. Mas ela não parou na cami-nhada. Dali para a corrida foi um puli-nho. Ou melhor, uma acelerada. Há cerca de um ano, ao surgir a opor-tunidade de participar de um evento de corrida na cidade, Denise percebeu que

precisava de orientação. Procurou um amigo que é personal trainer e ele aca-bou montando um grupo de interessa-dos no esporte. Hoje são 25 integran-tes. Já participaram de provas em dife-rentes cidades do Estado, como Lajeado, Porto Alegre, Gramado e Sertão Santana. No final do ano preten-dem ir mais longe: encarar a famosa São Silvestre, em São Paulo. “A corrida mudou totalmente a minha vida. Os colegas de trabalho comentam que eu rejuvenesci e que agora tenho brilho no olhar. Me sinto bem mais dis-posta e com saúde”, relata Denise. Com 12 quilos a menos e dezenas de amigos a mais, ela também está feliz por ter ampliado seu círculo social. “Quando me inscrevo nos eventos, não é para ganhar. Gosto do simples fato de convi-ver com pessoas que têm o mesmo estilo de vida que eu.” Denise revolucionou hábitos. Abandonou o sedentarismo e adotou a atividade física como companheira inseparável. Faz musculação duas vezes por semana e em outros três dias por semana se encontra com o grupo para correr. “Se preciso faltar, logo tento

recuperar a aula. Virou um vício, mas pelo menos é um vício saudável”, defi-ne a bibliotecária. E para quem não se acha capaz de correr, vale o exemplo da Denise. Como ela mesma diz, começou “do zero”. No início, alternava cinco minutos de cami-nhada e um minuto de corrida. Fazia isso de meia hora a 50 minutos, três vezes por semana. Até que, com o tempo, conseguiu inverter essa propor-ção. O importante é cada um respeite os limites do seu corpo. Atualmente ela participa de provas de 5 a 10 quilôme-tros. Nas primeiras, tem cruzado a linha de chegada em menos de 30 minutos. O esporte, que vem aumentando em número de adeptos no país, ajuda a emagrecer, melhora a qualidade do sono e o humor, fortalece o coração, amplia a capacidade respiratória, pro-porciona sensação de relaxamento, deixa o corpo mais bonito e até melho-ra a autoestima. Que tal procurar orien-tação (de um educador físico e de um médico, que pode ser um clínico ou cardiologista), calçar um tênis confortá-vel, escolher um belo local ao ar livre e começar?

Não só a corrida, mas os exercícios aeróbicos em geral, fazem um bem danado à saúde. Conforme explica o clínico Marcelo Fernando Reckziegel, de Lajeado, nesses momentos de atividade física mais intensa há um aumento na frequência cardíaca e, consequente-

mente, no bombeamento de sangue para corpo. Isso acaba fortalecendo a musculatura do coração. “Mas é preciso moderação: não pode ser algo muito leve nem muito exagerado, em curto espaço de tempo”, aconselha o médico. Quando praticamos alguma atividade

física queimamos gordura, o que contri-bui para a redução e controle das taxas de colesterol e açúcar no sangue. Com menos gordura no organismo, também são menores as chances de entupimen-to das artérias e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

P

saúde

Bora correr!

Denise (à esquerda) com colegas do grupo de corrida

O coração agradece

Page 13: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Confira dicas dos nutricionistas e educadores físicos do Espaço Vida Unimed para quem participa de compe-tições de corrida:

Na véspera da prova, evite refeições pesadas e não ingira bebidas alcoóli-cas;

Se o evento for de manhã, três horas antes da competição faça um café da manhã completo, contendo proteínas,

carboidratos e lipídios, composto – por exemplo – de um copo de leite (prefe-rencialmente desnatado), duas fatias de pão com geleia ou requeijão light e uma fruta. E uma hora antes da prova, lembre-se de fazer um lanche leve. Pode ser uma porção de fruta, um copo de suco ou uma barra de cereais;Mantenha-se hidratado antes, durante e depois da rústica ou caminhada;

Após a atividade, reponha as energias com um lanche leve;

Faça alongamento antes e depois da corrida ou caminhada;

Use um tênis leve e com algum sistema de amortecimento. Não use um calçado novo na prova, para evitar lesões;

Também opte por roupas leves e con-fortáveis, de fácil transpiração;

Durante a atividade, respeite os limites do seu corpo.

Prepare seu corpo

Page 14: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

OInverno é a estação típica dos resfriados e gripes, com um signifi-cativo aumento da incidência de pneumo-nias, principalmente em crianças, idosos,

fumantes e portadores de doenças pulmonares crônicas. As infecções respiratórias estão entre as principais causas de hospitalizações, além de resultarem em maior uso de antibióticos e falta ao trabalho e escola. A gravidade dessas infecções pode variar de casos leves a graves, inclusive com insuficiência respiratória. “Sabe-se atualmente que o tratamento precoce é o fator mais importante para a cura da Pneumonia, evitando muitas vezes inter-nações e quadros graves”, explica a pneumologista cooperada Unimed em Lajeado, Iloni Riedner Barghouti. Existe uma confusão quando os temas em debate são gripe e resfriado: as duas doenças não são a mesma. Ambas são de origem viral, transmitidas por meio de gotículas de saliva ou secreções nasais contendo estes micro-organismos. Os sintomas são: cansaço, indisposição, dores musculares, corri-mento nasal e dor de garganta. Mas no caso da gripe, os sintomas são mais intensos. O doente – muitas vezes – sequer pode sair da cama. Febre alta repentina também pode fazer parte do quadro gripal. “Esses sintomas surgem quando acompanhados de tosse e desconforto respiratório (falta de ar). A pessoa deve procurar imediatamente

cuidados médicos pois pode ser Gripe A”, esclarece a médica cooperada. TRANSMISSÃO – O vírus é transmiti-do de uma pessoa para outra através de inalação de gotículas infectadas que foram expelidas pela tosse ou por espir-ros de alguém infectado. Outro meio de contaminação é o contato direto com secreções através de aperto de mão, beijo, abraço, pelo chimarrão, uso de materiais em comum (copos, xícaras, talheres etc) ou documentos (cartão de crédito, por exemplo). “A transmissão ocorre quando uma pessoa toca uma superfície infectada e leva as mãos à boca, olhos ou nariz. Quando uma pes-soa portadora do vírus espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel e documentos sempre que houver umida-de. Recomenda-se extrema higiene das mãos e uso de álcool gel”, completa a orientação. As recomendações para evitar as doenças respiratórias comuns no Inverno são alimentação balanceada e saudável; ingestão de líquidos (não muito gelados); dormir pelo menos oito horas por dia e exercícios físicos, medi-das necessárias para manter-se saudá-vel e com o sistema imunológico ativo, evitando incidência de gripes e uma gama de outras doenças. VACINA – A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Comum e Influenza A neste ano priorizou idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestan-tes, mulheres no período de até 45 dias

após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além das pessoas com doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e trans-plantados. “Na verdade, para a Região Sul, a vacina da gripe poderia ser uni-versal, ou seja, todos os indivíduos deveriam ser vacinados. Mas a política do Ministério da Saúde prioriza grupos para a vacina gratuita”, considera a pneumologista. A vacina não deve ser usada em pessoas alérgicas à proteína do ovo de galinha (já que a vacina é produzida em ovos embrionados); pessoas com alergia a outros componentes da vaci-na; pessoas com doenças febris agu-das e com algumas doenças neurológi-cas. “Geralmente, reações adversas ocorrem em populações vulneráveis com alergias pré-existentes ou distúrbi-os do sistema nervoso”, indica a coo-perada. Entre os exemplos de reações possí-veis que a vacina pode provocar: dor no local da aplicação; febre e mal-estar após 6-12 horas da aplicação e que podem durar até dois dias e reações alérgicas do tipo urticária, crises de asma e raramente anafilaxia (reação alérgica severa e rápida caracterizada por distúrbios gerais da circulação sanguínea). O vírus da gripe tem grande capaci-dade de mutação. Por isso, a cada ano, vários laboratórios no mundo estudam o vírus da gripe e fazem modificaçõesna vacina.

O Inverno vem aí: proteja-se!

14

prevenção

Page 15: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

É importante saber que, embora pequenas, existem diferenças entre a gripe comum e a gripe A (Influenza A). Caso haja qualquer suspeita de gripe A em alguém que você conhe-ce, encaminhe-o a um médico. Veja um quadro que mostra as diferenças entre as doenças:

Sintomas

Febre

Dor de cabeça

Calafrios

Cansaço

Dor de garganta

Tosse

Muco (Catarro)

Dores musculares

Ardor nos olhos

Gripe Comum

Não chega a 39 C

De menor intensidade

Esporádico

Moderado

Acentuada

Menos intensa

Forte e com congestão nasal

Moderado

Leve

Influenza A

Início súbito a 39 C

Intensa

Frequentes

Extremo

Leve

Seca e contínua

Pouco comum

Intenso

Intenso

Fonte: Organização Mundial de Saúde

Page 16: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Menos sol, menos saúde

Dentro da lista de situa-ções consequentes da nossa rotina de vida, podemos citar um perío-do cada vez menor de exposição ao sol. De acordo com sua profis-

são, esse contato sequer existe. Da casa para o trabalho. Do trabalho para casa. Durante o caminho, você está sempre dentro do carro. Dirigindo de um ponto para o outro. Duelando contra os ponteiros do relógio em uma frenéti-ca batalha. Diante da falta de tempo, quem padece é sua saúde. “De um lado, a maioria das pessoas não tem conhecimento da importância da expo-sição apropriada ao sol, em horários corretos e em tempo adequado mínimo, chegando até a uma confusão em se evitar a exposição ou usar excessiva-mente filtro solar. De outro lado, temos sim que prevenir o câncer de pele, mas a exposição aos raios ultravioleta é essencial para a formação e manuten-ção da vitamina D”, detalha o endocri-nologista Eduardo da Costa, cooperado Unimed de Lajeado. Debates científicos atuais revelam a importância da vitamina D para manter o nível do cálcio no sangue e para a saúde dos ossos. Das fontes existentes na natureza, a exposição ao sol repre-senta 80% da quantidade necessária de vitamina D para o corpo. Determinante na maioria das funções metabólicas, cardíacas e neurológicas, a vitamina D também regula os níveis de fósforo no organismo, promove a reabsorção de cálcio nos rins, a formação óssea e a mineralização. “Dados recentes da Organização Mundial da Saúde revelam que a exposição incorreta ao sol é res-ponsável pela estatística de que mais da metade da população tenha carên-cia desse pré-hormônio, que vem de uma fração de colesterol sanguíneo e é estimulado pelos raios ultravioleta B. Depois é metabolizado no fígado e no

rim, formando a substância final”, indica o médico. Dezenas de exemplos podem servir rapidamente para citarmos os riscos da deficiência de vitamina D por causa do estilo de vida que levamos. Devido à necessidade de trabalhar em locais fechados, cerca de 50% a 60% dos adultos com mais de 65 anos têm defi-ciência severa. Detalhe: pode-se obter a vitamina D na quantidade adequada através da exposição ao sol durante os meses com maior intensidade de calor (verão e primavera, normalmente), arma-zenando-a também para ser utilizada durante os meses de menor exposição, em especial no inverno. Dentro desse processo, a pele absorve a energia ultravioleta do sol e a converte em vita-mina D. Diminuir diabetes, o risco de obesida-de e de hipertensão arterial exemplifi-cam a ajuda da chamada vitamina D no sistema imunológico, na redução da resistência à insulina, além de prevenir alguns tipos de neoplasia (por exemplo o câncer de intestino e alguns tipos de leucemias), ajudar no tratamento de doenças autoimunes (esclerose múlti-pla) e outros benefícios. “Dúvidas ainda pairam no mundo científico sobre o assunto: sabe-se que a maioria das pessoas obesas tem deficiência de vitamina D, mas não existe uma defini-ção se isto seria uma causa ou uma consequência da obesidade”, revela o cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. DESAFIOS – Dependendo da sua rotina, o desafio de garantir a exposição adequada ao sol é ainda maior. “Devido às suas atividades profissionais, receio de desenvolvimento de lesões de pele ou por opção, muitas pessoas não se expõem de forma regular ao sol”, amplia o alerta o endocrinologista e cooperado Unimed VTRP, João Henrique Classen (Santa Cruz do Sul), que ainda destaca o frio mais intenso

nos estados da Região Sul, o que tam-bém dificulta a exposição solar, especi-almente nos meses de Inverno. “Dentro de suas funções, a vitamina D tem o papel de equilibrar as concentrações da cálcio nos ossos e no sangue, além de estimular a absorção de fósforo no intestino e ter papel modulador sobre o sistema imunológico, entre outras ações”, completa. Da mesma forma, a literatura médica destaca a função reguladora da pres-são arterial e a manutenção do sistema nervoso em equilíbrio, servindo para fortalecer o sistema imune. De outro lado, a falta da vitamina D pode levar ao raquitismo infantil, baixa estatura e osteomalácia (doença caracterizada pelo amolecimento e pela deformidade dos ossos). “Durante a infância, esse processo causa o raquitismo e no adul-to pode induzir à osteomalácia e a um quadro compensatório de hiperparatire-oidismo secundário ao déficit de cálcio sérico, o que aumenta o risco de fratu-ras em casos de quedas”, explica. DIETA - Depósito de vitamina D, a gordura existente no organismo permite a armazenagem da vitamina. Destaques de alimentos que contêm vitamina D naturalmente: salmão, cava-la (tipo de peixe) e óleos de outros peixes (bacalhau, tubarão, atum). Dando sequência às opções, cabe registrar a presença ainda em carnes, frutos do mar, ovo (gema), peixes (aren-que, sardinha, peixes de água salga-da), ostras, cogumelos, gérmen de trigo e sementes de girassol. Diante de tantos benefícios, cabe a você seguir o exemplo de cada frase dessa matéria e aplicar à sua vida começando seu dia também com D. Desperte e logo procure ter contato com o sol para ganhar mais saúde e qualidade de vida. Depois, busque em uma alimentação adequada garantir a quantidade necessária de vitamina D para o seu corpo.

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vitamina D

Page 17: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Devido à importância da correta absorção da vitamina D, a recomendação médica é a adequada exposição ao sol, com pelo menos 15% da superfície corporal (dois braços, por exemplo) por pelo menos 20 minutos, no período de três vezes por semana, sem filtro solar. Destacando - claro - que esse tempo e o tamanho da área de exposição podem variar de acordo com o tipo de pele e com o grau de pigmentação. Dentro já de uma nova rotina ideal, a orientação de especialistas é de exposição à luz solar por pelo menos 3 horas semanais, preferencialmente até às 10 horas ou após às 16h, para prevenção à deficiência de vitamina D. De acordo ainda com médicos, nos casos em que isto não seja possível, a ingestão de alimentos ricos em vitamina D ou a suplementação dela orientada por um profissional permite a manutenção dos níveis dentro da normalidade.

Dica

Page 18: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Novo sistema de atendimento já facilita rotina de clientes da Unimed VTRP

Os clientes da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) que procuraram consultórios de médicos cooperados já podem fazer o cadastramento de suas impressões digitais. A Cooperativa promoveu a informatização praticamente completa de seu processo de atendimento e o uso da biometria passou a substituir, gradualmente, a atual senha do cartão magnético. Depois de coletada a impressão digital do cliente na primeira vez que ele comparece a um consultório habilitado, esta passa a ser a sua forma de acesso a todos os outros pontos de atendimento igualmente informatizados: laboratórios, clínicas de fisioterapia e diagnóstico por imagem e hospitais. Outra novidade é a possibilidade de o histórico de atendimento do paciente ficar armazenado no sistema. Assim, se o cliente autorizar o acesso, o médico já pode obter informações sobre consultas e exames realizados. O objetivo da ferramenta é contribuir com a qualidade da assistência médica, agilizando o diagnóstico. A implantação do novo sistema atinge os pontos de atendimento espalhados pelos 59 municípios da área de abrangência da Cooperativa Médica. As guias impressas de autorizações passam a sair de circulação no processo

de atendimento: quando o médico requisita algum exame de laboratório, por exemplo, o paciente não recebe nenhum documento em papel. Ao chegar no prestador de serviço, o cliente fornece sua impressão digital e o atendente consegue visualizar no sistema todos os exames solicitados.

A informatização completa do processo de atendimento resulta na redução no consumo de papel, o que deve chegar a aproximadamente 5 toneladas por ano. Assim, a Cooperativa mantém suas ações sustentáveis, ao mesmo tempo em que promove uma maior qualidade e agilidade no atendimento a seus clientes.

Implantação do novo sistema atinge toda área de abrangência

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Unimednotícias

• A impressão digital (biometria) substituiu a senha do cartão, mas não o cartão Unimed. Ele é o documento que identifica o cliente.• Em alguns casos não é possível o uso da identificação biométrica: pessoas com menos de 6 anos ou com mais de 75

anos, além daquelas que em decorrência do exercício da profissão tenham a pele dos dedos desgastada, podem usar apenas o cartão, sem precisar de senha ou de identificação biométrica.• O cliente da Unimed VTRP que tiver um plano com abrangência nacional e

precisar de atendimento em outra região que não possui identificação biométrica receberá a assistência apenas apresentando o cartão Unimed.• Outras informações podem ser obtidas na Unimed VTRP, pelo 0800 051 1166 (SAC 24 horas).

Junho- “Cuidados com o inverno” e “Doenças ortopédicas”

Julho- “Obesidade: causas e efeitos” e “Dificuldades respiratórias”

Agosto- “Riscos e doenças cardiovasculares” e “Comportamento preventivo em neoplasias”

Empenhada em promover a saúde e a qualidade de vida das comunidades nas quais está inserida, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) realiza palestras com médicos cooperados nas quatro unidades do

Espaço Vida (Lajeado, Santa Cruz do Sul, Encantado e Venâncio Aires). As palestras são abertas à comunidade. Confira abaixo os temas que serão trabalhados no próximo trimestre. Para saber a data do evento e garantir a

inscrição, os interessados devem ligar para o Espaço Vida. Além disso, clientes Unimed também podem participar das oficinas de culinária.

Palestras e oficinas no Espaço Vida Unimed

Para obter mais informações, ligue:Espaço Vida Lajeado: (51) 3714-7130Espaço Vida Santa Cruz do Sul: (51) 3713-8345

Espaço Vida Encantado: (51) 3751-1972Espaço Vida Venâncio Aires: (51) 3741-1419

Page 19: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

Circuito Unimed reúne mais de 1,7 mil participantes no Dia Mundial da Saúde A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) sediou, em 07 de abril, a etapa regional do Circuito Estadual Unimed. O evento reuniu mais de 1,7 mil participantes para a corrida e para a caminhada, com largadas no Parque Municipal Professor Theobaldo Dick, em Lajeado. O grande vencedor foi Daniel da Silva, de Santa Cruz do Sul, que percorreu 5 km em 14 minutos e 41 segundos. Mais do que competir, os atletas serviram de exemplo no evento que marcou o Dia Mundial da Saúde. “As pessoas precisam praticar alguma atividade física para reverter uma triste estatística: o Brasil registra hoje cerca de 300 mil mortes por ano em decorrência de problemas cardiovasculares. Aqueles que se exercitam têm chances de manter sob controle a pressão arterial e o colesterol, que estão entre os causadores dessas doenças”, observa o vice-presidente da Cooperativa, o médico Aldo Pricladnitzki. Entre os participantes da corrida, o secretário municipal da Saúde, Glademir Schwingel, que incentivou dezenas de colegas a também se inscreverem. “Nosso governo pretende combater o sedentarismo. Temos planos de investir em eventos como esse, mas de forma descentralizada, nos bairros de Lajeado”, comentou

Schwingel. Quem também deu exemplo, aderindo à caminhada, foi o prefeito municipal, Luís Fernando Schmidt, acompanhado do vice-prefeito, Vilson Haussen Jacques Filho. A caminhada orientada ocorreu por um trecho de 5 km, mas também poderia ser feita por 3 km, conforme as condições de cada participante.

Equipes de corrida

A corrida foi dividida em três categorias: infantil (9 anos a 15 anos), adulto e adulto especial (exclusiva para médicos cooperados e colaboradores da Unimed VTRP). Crianças e adolescentes percorreram 2,5 km e, adultos, 5 km. Um dos destaques foi a participação de mais de 60 equipes de corrida de diferentes regiões do Estado. O troféu “Grupo com o maior número de participantes” foi para a Bioteam, de Lajeado, com 112 inscritos. A lista com os vencedores de cada categoria e o tempo em que todos fizeram a prova estará disponível no site da Cooperativa Médica (www.unimedvtrp.com.br/circuitoestadual). O álbum de fotos pode ser acessado no Flickr (www.flickr.com/unimedvtrp). O circuito atraiu cerca de três mil pessoas ao parque, onde puderam se

divertir nos brinquedos do Sesc e participar da mateada com a ervateira Santa Cruz. Clientes Unimed fizeram shiatsu. Na tenda do Espaço Vida Unimed a comunidade tirou dúvidas com profissionais da saúde. Dois atores divertiram o público interpretando os “Corredores Malucos”, chamando atenção para o “Colesterol” e o “Sedentarismo”. No final do evento os atletas participaram do sorteio de quatro vales-presentes de R$ 200 das lojas Show dos Esportes e kits da Unimed VTRP, da Sicredi Vale do Taquari e do jornal O Informativo.

Resultado geral

Feminino1º Franciele Adolfo Terres (Lajeado)2º Márcia Garcia Cavalheiro (Restinga Seca) 3º Kátia Schneider (Lajeado)4º Roberta Hilgemann (Teutônia)5º Daniela Rodrigues da Silva (Estrela)

Masculino 1º Daniel da Silva (Santa Cruz do Sul) 2º Alex da Silva Ribeiro (Santa Rosa)3º Filipe Matter Cargnelutti (Santa Cruz do Sul)4º Adelio dos Santos (Santa Cruz do Sul)5º Juliano Cardoso Kommer (Santa Cruz do Sul)

Crianças de 9 anos a 15 anos correram na categoria infantil

Entre os cinco vencedores da categoria Geral – Masculino, quatro de Santa Cruz do Sul

Pódio da categoria Geral - Feminino Educadores físicos do Espaço vida orientaram os alongamentos

Vice-presidente da Cooperativa, o médico Aldo Pricladnitzki, entrega o troféu ao representante da equipe Bioteam

Page 20: Revista Unimed 2° Trimestre 2013

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Clientes com planos nacionais podem ser atendidos fora da área de abrangência da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo nos serviços credenciados. Nestes casos, a taxa não é cobrada no ato do atendimento, sendo posteriormente encaminhada à empresa – no caso de plano empresarial – ou enviada à sua residência junto do boleto, caso o plano seja familiar.

Dúvidas do leitor*Tenho um plano nacional com taxa de coparticipação. Como é feito o pagamento das taxas caso eu necessite de atendimento fora da região de abrangência da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo?

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Quando você marca uma consulta e não comparece, pode estar prejudicando outra pessoa sem saber. O que acontece é que o horário que ficou reservado para você e não foi utilizado poderia ter servido para outro paciente. Por isso, se organize e, caso surja algum imprevisto, ligue e desmarque assim que possível (de preferência, pelo menos 24 horas antes). Esse é um jeito simples de fazer o bem a alguém que pode estar precisando de atendimento rápido.

Agendou, mas não vai à consulta? Desmarque.

Outro paciente agradece.

E-mail [email protected]

Site www.unimedvtrp.com.br

SAC 0800 051 1166

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS

Desde dezembro do ano passado, novos cooperados estão atendendo pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). Confira na tabela abaixo.

Médico(a) Alexandra Petri LoureiroFelipe Vitiello WinkFernanda Camara LopesLucas Pereira MallmannRodrigo Cattelan DonaduzziThiago CarvalhoMauricio Drehmer

Especialidade(s) Clínica MédicaCirurgia da MãoGinecologia e ObstetríciaClínica MédicaCirurgia GeralOtorrinolaringologiaColoproctologia

CancerologiaOrtopedia e Traumatologia

Urologia

CidadeSanta Cruz do SulSanta Cruz do SulVenâncio AiresLajeadoSanta Cruz do SulEstrelaTeutônia

Novos cooperados no Guia Médico

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Quando você marca uma consulta e não comparece, pode estar prejudicando outra pessoa sem saber. O que acontece é que o horário que ficou reservado para você e não foi utilizado poderia ter servido para outro paciente. Por isso, se organize e, caso surja algum imprevisto, ligue e desmarque assim que possível (de preferência, pelo menos 24 horas antes). Esse é um jeito simples de fazer o bem a alguém que pode estar precisando de atendimento rápido.

Agendou, mas não vai à consulta? Desmarque.

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REMETENTE:

UNIMED - Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar -

CEP 95900-000 - Lajeado/RS

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9912219372 - DR/RS

UNIMED VALE DO TAQUARI

Clientes com planos nacionais podem ser atendidos fora da área de abrangência da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo nos serviços credenciados. Nestes casos, a taxa não é cobrada no ato do atendimento, sendo posteriormente encaminhada à empresa – no caso de plano empresarial – ou enviada à sua residência junto do boleto, caso o plano seja familiar.

Dúvidas do leitor*Tenho um plano nacional com taxa de coparticipação. Como é feito o pagamento das taxas caso eu necessite de atendimento fora da região de abrangência da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo?

Desde dezembro do ano passado, novos cooperados estão atendendo pela Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). Confira na tabela abaixo.

Médico(a) Alexandra Petri LoureiroFelipe Vitiello WinkFernanda Camara LopesLucas Pereira MallmannRodrigo Cattelan DonaduzziThiago CarvalhoMauricio Drehmer

Especialidade(s) Clínica MédicaCirurgia da MãoGinecologia e ObstetríciaClínica MédicaCirurgia GeralOtorrinolaringologiaColoproctologia

CancerologiaOrtopedia e Traumatologia

Urologia

CidadeSanta Cruz do SulSanta Cruz do SulVenâncio AiresLajeadoSanta Cruz do SulEstrelaTeutônia

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