revista under rock ed4

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Revista Under Rock | Coletânea Cena Recife | Entrevista Banda Alíria | Banda ContraPlano | Raymond FM | Revista Belo Horizonte | Underground

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Page 1: Revista Under Rock ed4
Page 2: Revista Under Rock ed4
Page 3: Revista Under Rock ed4

Acreditamos no cenário indepen-

dente não só pelo estilo de vida, pe-

las roupas ou por qualquer coisa

que esteja na moda, ou fora dela.

Acreditamos no cenário indepen-

dente por todas as peculiaridades

que somente aqui podemos encon-

trar. Logo, não estamos no cenário

independente, nós vivemos o cenário

independente.

Pubs, inferninhos, moicanos espeta-

dos, seja lá qual for a sua tribo,

sempre haverá um caminho a ser

seguido e, seja qual for o caminho,

estaremos lá no apoio. De norte a

sul, de leste a oeste, vivemos uma

vida Under Rock e é esta a vida que

queremos viver. Viva o cenário in-

dependente nacional!

DESENVOLVIDO POR:

Raphael Lima

www.facebook.com/underrock1

www.underrock1.wordpress.com

[email protected]

www.issuu.com/underrock1

Page 4: Revista Under Rock ed4

cOletânea cena recife

amperes 13

aorta 14

Arca de pandora 15

Cidadão marginal 16

Conspiração alienígena 17

Conspiração reptiliana 18

cospefogo 19

Dune hill 20

Honestamente cafajeste 21

iluminácidos 22

noccivo 23

last 24

O golpe 25

Projeto d’avilla 26

Olhos aquaticos 27

Red moskito 28

Saga hc 29

Sob efeito 30

Ugly boys 31

capa – entrevista banda alíria - pe 32

contraplano 43

Seja parceiro da Raymond fm 44

08

Page 5: Revista Under Rock ed4
Page 6: Revista Under Rock ed4

E neste intuito de tentar estar ligado ao

cenário independente onde o cenário

independente estiver, chegamos ao nor-

deste brasileiro para mostrar que lá

também tem muito som de qualidade

em seu cenário underground.

Chegamos a Recife para mostrar que lá

também tem gente na correria para que

as bandas estejam sempre em atividade.

A galera se uniu e criaram uma coletâ-

nea show de bola, com 19 bandas inde-

pendentes da cidade de Recife e região

metropolitana. E se tem banda tocando,

o Under Rock‟1 está chegando junto.

Tem muita banda bacana em Recife... É

foda não conseguir reunir todos em a-

penas uma edição da UR‟1, mas com-

partilhamos com vocês um pouco da-

quilo que o nordeste tem a oferecer.

Muito som de qualidade e muita gente

focada em ecoar este som que não pode

parar de tocar!

Confira um pouco sobre esta coletânea

nesta edição. Vale a pena conferir.

06

Page 7: Revista Under Rock ed4

07

Page 8: Revista Under Rock ed4

Lançada em dezembro de 2015, Coletâ-

nea cena Recife chega com 19 bandas do

cenário independente de Recife e região.

A Coletânea Cena Recife é uma iniciati-

va de bandas do cenário underground da

cidade com o objetivo de promover o

cenário local. Além disso, esta foi uma

ótima oportunidade para unir uma parte

do que há de melhor em apenas um CD.

O projeto foi idealizado por Hebert Li-

ma, professor da rede municipal de O-

linda, guitarrista da banda Iluminácidos,

também vocalista do Noccivo, coordena-

do por Dra Tavares, baixista da banda

Jet Cats e Roque Duoxe, guitarrista da

banda Olhos Aquáticos, todos atuantes

â –

ç

08

Page 9: Revista Under Rock ed4

no underground recifense há mais de 10

anos.

A idéia surgiu com a proposta de se fazer

coletâneas colaborativas com as bandas da

Região Metropolitana de Recife nas qual a

produção artística, audiovisual e mercado-

lógica fosse totalmente dirigida pelo con-

junto de bandas envolvidas. E se a intenção

é divulgar o cenário independente, cá es-

tamos nós da revista Under Rock‟1 para

apresentar-lhes um pouco do que há de

melhor nas batidas musicais de Recife e

região.

Confira abaixo, o bate papo que tivemos

com Hebert Lima, idealizador desta coletâ-

nea.

09

Page 10: Revista Under Rock ed4

Para saber um pouco mais sobre essa coletânea e todas as bandas participantes, a revista

Under Rock‟1 bateu um papo com o idealizador do projeto, Hebert Lima, que nos con-

tou como tudo rolou. Confere aê!

Hebert, primeiramente, de onde sur-

giu a idéia de fazer a coletânea?

Eu já vinha com essa idéia há alguns

anos. O Underground da cidade nunca

foi estagnado e cada vez mais cresciam

esses pequenos festivais de bairro, a

maioria financiada pelas próprias ban-

das, sempre cheias de vontade de tocar

mostrar o seu trabalho. Comecei a pes-

quisar preços de produção de tiragens e

montar um documento com os princi-

pais pontos que consistia o projeto.

Depois de participar de uma entrevista

junto à Iluminácidos no programa Dis-

torção da Amparo FM, onde discutía-

mos justamente a questão da falta de

união e de profissionalização entre as

bandas, cheguei em casa com toda a-

quela conversa na cabeça e finalmente

consegui finalizar o rascunho do que

seria e pra que serviria a coletânea.

Falei com Roque Duoxe, da Olhos A-

quáticos, por mensagem, pedindo a opi-

nião e o apoio na produção dos shows,

projeto e por aí começamos a correr

atrás das coisas. Posteriormente, Drayl-

ton, baixista da Jet Cats ofereceu apoio

na organização, e também agarrou o

projeto com unhas e dentes. Resumida-

mente a proposta era das bandas traba-

lharem em conjunto, uma vendendo e

divulgando o trabalho da outra, além de

tudo na coletânea ser colaborativo, da

arte (que foi desenhada pelo vocalista

do Cidadão Marginal, Dejean Monteiro

e colorida por um amigo simpatizante

do underground da cidade, Djalma Pa-

triarca), às tiragens, divididas entre as

19 bandas.

Como foi o processo logístico disso

tudo? Reunir toda a galera, encontrar

tempo na agenda de todos.

A princípio, comecei chamando as ban-

das dos amigos, ligando para os núme-

ros que tinha e convidando alguns ou-

tros pelo Inbox do Facebook. Eu man-

dava o documento que criei, explicando

passo a passo do que ocorreria ao decor-

rer do projeto. Enquanto isso fui bus-

cando apoio extra bandas, foi quando o

Amigo Alexandre “Roy” ofereceu-se

para lançar o disco em seu programa na

Amparo FM, foi também quando con-

seguimos o apoio do canal LAST Rock

n‟ Roll para a divulgação no Youtube e

também do Movimento Próprio Rock e

10

Page 11: Revista Under Rock ed4

do “Onde Está O Rock” (faço questão

de citá-los pois, como falei, não rolou

dinheiro nenhum pra divulgação do pro-

jeto, toda essa parte foi colaborativa.).

Depois de chamar as bandas dos amigos

mais próximos, comecei a divulgar a

proposta nos grupos de bandas da cida-

de, que quem se identificasse com o

projeto entrasse em contato comigo. E

foi assim que aconteceu. Quem se inte-

ressou pelo projeto fechou o acordo

conosco e nos ajudou a levar a proposta

pra frente.

Custou muito caro para vocês lança-

rem esta coletânea? Vocês ratearam o

total?

Não custou caro, depois de algum tem-

po, após muito pesquisar, consegui um

local bem acessível. No final das contas,

dividindo entre as 19 bandas, custou um

preço de um ensaio num estúdio médio.

Para aquelas pessoas que querem ter

acesso a coletânea? Como comprar?

A Coletânea física pode ser encontrada

para comprar nas apresentações das 19

bandas participantes. Além disso, esta-

mos organizando alguns shows com o

selo Cena Recife, no qual o disco pode-

rá ser adquirido na compra dos ingres-

sos. Para quem preferir fazer o

Download do álbum, acesse

http://coletaneacenarecife.blogspot.com.br/

Lá, além de você baixar o disco da cole-

tânea, tem acesso ao material de todas

as bandas envolvidas.

Uma iniciativa bem legal também, é o

nosso canal no YOUTUBE, onde é dis-

ponibilizado mensalmente um programa

de entrevistas e música ao vivo, apre-

sentado por Roque Duoxe (Olhos Aquá-

ticos) e dirigido/editado por Draylton

Tavares, com as bandas participantes da

Coletânea Cena Recife. Nosso canal

também disponibiliza a Coletânea para

escutar por Streaming:

https://www.youtube.com/channel/UC2

CG5ZT41LXbAmDq3kmE9aw .

Acessem, inscrevam-se e curtam!

O que o cenário underground de Re-

cife tem a mostrar?

Antes de qualquer coisa, pluralidade e

maturidade. A coletânea é plural uma

vez que apresenta uma imensa diversi-

dade de estilos. Por exemplo, só esmiu-

çando as cinco primeiras bandas, temos

o Mangue Beat da Arca de Pandora,

seguido pelo Stoner Blues dos Iluminá-

cidos, depois temos um p#%@ Ska de

uma das bandas punks mais influentes

da cidade, os Ugly Boys, o Rockabilly

dos irreverentes Olhos Aquáticos, e o

Hard Rock da intensa Dune Hill... Re-

sumindo, você vai escutar a coletânea

11

Page 12: Revista Under Rock ed4

da primeira a última música e não vai

enjoar.

Falando um pouco da maturidade, te-

mos bandas na coletânea que já estão

acostumadas em abrir shows de grupos

grandes na cidade, participar de festi-

vais importantes e fazer pequenas turnês

pelo Brasil. E as bandas com menor

abrangência, fazem shows constantes

pelo estado.

O que você tem a dizer ao leitor da

revista Under Rock’1?

A iniciativa Cena Recife é um projeto

que visa unir as bandas da cidade e tor-

na-las visíveis para um público cada vez

maior. Tendo isso em vista, usamos a

Coletânea Cena Recife como uma das

ferramentas e estamos tentando elaborar

mais e mais projetos para tornar esse

objetivo mais palpável. Se você quer

saber o que rola de melhor no under-

ground de recife fica ligado em nossa

página do FACEBOOK

https://www.facebook.com/cenarecife,

se inscreva no nosso canal do Youtube e

assista nossas produções áudio visuais

https://www.youtube.com/channel/UC2

CG5ZT41LXbAmDq3kmE9aw e fique

por dentro das bandas pelo nosso blog

http://coletaneacenarecife.blogspot.com.

br/. Agradecemos à galera da Under

Rock e todos que ajudam a divulgar

essa incrível cena que ainda vai dar

muito o que falar.

12

Page 13: Revista Under Rock ed4

ç â

Com influência das bandas de Hard

Rock e Blues dos anos 80, a Amperes

une o vocal rasgado, visceral, de Diogo

Felipe, com riffs marcantes, solos pode-

rosos, e conta também com uma cozi-

nha coesa, de forte presença no som.

A banda se destaca pelo peso de músi-

cas como ”Espelho Quebrado” e “É

preciso”, pelo Blues ”Campo Minado” e

”Sua Paz ”e, pelas baladas, destaca-se

com músicas como “Bebida Barata” e

“Sonhos”.

A Amperes começou em 2003, passou

por diversas formações e quase acabou.

Em 2011, o baixista Ed ressuscitou a

banda com a atual formação. A química

deu certo: muitas composições foram

integrando o acervo da banda.

A estréia ocorreu no Festival “Som do

Recife” e, desde então, a Amperes ca-

rimbou presença em diversos festivais

como “Pra Rock Festival”, em Prazeres,

“Som de casa”, no Pátio de São Pedro,

“A Prévia”, no Alto José do Pinho que,

aliás, contou com a mais intensa parti-

cipação da comunidade.

13

Page 14: Revista Under Rock ed4

Em nossos sons abordamos temas como

questões sociais, políticas, ecológicas.

O conflito da mente, o poder de questi-

onamento, a vivência dentro de uma

sociedade sequelada pelas mazelas que

cercam o mundo, ou seja, temas que

nunca deixarão de estar presentes na

vida de qualquer ser humano.

A banda foi formada em janeiro do ano

2000, em Recife, e nosso estilo é o rock

de protesto.

Os integrantes são: Pesado no vocal,

Emanuel Jr. no vocal e guitarra, Pedrito

na guitarra, Jairo no baixo e Neo Rocha

na bateria.

14

Page 15: Revista Under Rock ed4

Formada em 2007, a Arca de Pandora é

inspirada na cena underground da Zona

Norte do Recife – PE. Nasce com o in-

tuito de despertar a reflexão do público

para as questões culturais, sociais e inte-

lectuais.

Seu rock com influências rítmicas afro-

brasileiras causa indagações pelos para-

doxos de suas letras poéticas e filosófi-

cas.

A banda mistura elementos do coco,

ciranda, maracatu, com guitarras que

alternam entre o som pesado e o som

leve, inefável e abstrato de músicas com

temática ora psicodélica ora místico-

transcendental. Um contexto estético

complexo que junta o mítico e místico

com a realidade social em que vive,

atendendo a demandas que vão além do

puro divertimento, por tratar em suas

letras questionamentos e afirmações da

sociedade contemporânea que está situ-

ada num paradigma da pós-

modernidade.

Em seu currículo já acumula diversas

apresentações importantes, de locais

undergrounds até festivais de grande

porte. Espetáculos únicos e de persona-

lidade livre onde integram sua persona-

lidade sonora a elementos das artes

plástica e cênicas, atento as expressões

da cultura popular e a liberdade de pen-

samento.

Do flerte da carne com o espírito, da

suavidade da ciranda com a agressivi-

dade do punk, da harmonia com a psi-

codelia... Descubra, abra e ouça.

15

Page 16: Revista Under Rock ed4

O projeto Cidadão Marginal teve início

em meados de 2009, após a saída de

Dejean da Banda Olhos Aquáticos, a

qual tocou bateria por 12 anos, o mesmo

decidiu se dedicar a um antigo projeto

que estava engavetado há muito tempo.

As composições de algumas músicas

datam de 1996 a 1997 e foram compos-

tas a maioria em parceria com Edilson,

um amigo de infância. Para gravar este

material, Dejean contou com a ajuda de

Daniboy, que gravou as guitarras e bate-

ria e Gero que gravou o baixo e backing

vocals. Dejean ficou com o vocal. Toda

gravação e mixagem do disco foi feita

por Daniboy.

16

Page 17: Revista Under Rock ed4

A primeira aparição da “Conspiração

Alienígena” foi no ano 2000 em um

bairro de Olinda, onde foi idealizada.

Alguns integrantes já tocavam pop rock

em um outro projeto musical.

Com a “evolução da espécie”, fazem

hoje um som mais rápido, com uma

pegada mais agressiva, uma fusão de

um pouco de sentimentalismo, críticas,

assuntos diversos e influência variadas.

O nome “Conspiração Alienígena” veio

de um título de uma música escrita por

Gilson Lima – vocalista, inspirado em

discriminações e censuras sofridas por

tocarem rock, o que seria uma coisa

“Demoníaca” segundo membros da i-

greja católica (onde faziam parte num

passado remoto).

çã í 17

Page 18: Revista Under Rock ed4

Conspiração Reptiliana é uma banda de

Ska – Punk /Alternativa recifense, que

teve seu início em meados de fevereiro

de 2012, após um projeto inicial de co-

vers com a extinta banda “Jericonoise”,

os componentes resolveram por a idéia

da banda mais a sério sendo assim for-

mando o grupo com músicas autorais.

Suas principais influências musicais

vêm desde bandas estrangeiras como:

The Police, Green Day, Ramones, Mad-

ness, Killers, The Vandals, Blink 182,

também como influências nacionais:

Paralamas do sucesso, Engenheiros do

Hawai, Legião Urbana, Cólera, Raul

Seixas, Ira e etc...

Recentemente foi lançado o cd demo

“Tv blues” com 13 músicas autorais da

banda, uma viagem no ritmo contagian-

te do Ska à energia do Punk rock que

não deixa ninguém parado.

Com quase um ano desde a sua forma-

ção a banda já fez diversas apresenta-

ções, dentre elas destacam-se as do Pólo

do carnaval multicultural do Recife

2012, Comemoração das Festividades

da Praça da Convenção de Beberibe,

Segundo Rock Festt realizado no casa-

rão das artes no Recife antigo, Bar Bur-

burinho localizado no Recife antigo,

Pólo do carnaval multicultural do Reci-

fe 2013.

Com a presença de diversas pessoas a

banda chama à atenção devido ao seu

ritmo musical algo que é fora do co-

mum, muito pouco conhecido na regi-

ão. A banda mantém a base nos ritmos

antigos como o Ska jamaicano que sur-

giu no fim dos anos 50‟s, o Two Tone,

que faz parte da segunda onda Ska na

Inglaterra sendo esse mais influente que

o Ska de raiz, o Punk rock inglês da

década de 70, o rock nacional dos anos

80 como também fortes influências do

Punk dos anos 90.

18

Page 19: Revista Under Rock ed4

A Cospefogo iniciou suas atividades em

2014 e hoje está na estrada com seu

primeiro EP, "Pronto pra explodir". A

proposta é rock em português com pe-

gada clássica e influência de Hard

Rock, dando sempre show com muita

energia e distorção.

19

Page 20: Revista Under Rock ed4

Dune Hill é uma banda de hard rock e

heavy metal de Recife – PE, que está

por aí desde janeiro de 2010. Batemos

cabeça pelas primeiras vezes nos palcos

do Bairro do Recife, participando da

cena local.

Em 2012, gravamos o EP “Big Bang

Revolution” e, desde então, participa-

mos do Festival de Inverno de Gara-

nhuns, em 2013, Abril Pro Rock, em

2014, e tocamos com bandas como An-

gra, Dr. Sin, André Matos, Enforcer,

Cangaço e Terra Prima. Em 2014 lan-

çamos o primeiro álbum, “White Sand”,

tendo uma excelente repercussão na

imprensa e blogosfera. Em 2015 um

novo EP e videoclipe.

20

Page 21: Revista Under Rock ed4

Por volta de 2003 / 2004 a banda foi

formada com o nome “Di com Força” e

nesse período surgiram várias músicas

como “Sou fora da lei”, “Retrato de

infância”, entre outras. Passaram-se

alguns anos até que a “Di com Força”

perdeu as forças e morreu, renascendo

em 2014, muito mais madura e com

novo nome.

A Honestamente Cafajeste volta com

nova roupagem em suas antigas músicas

e com muita criatividade em suas novas

composições, misturando todos os esti-

los musicais ao Punk Rock. A Hones-

tamente Cafajeste chega pra desconcer-

tar, com uma pegada agressiva em letras

de zoação, falando de interesse, traição,

bullyng entre outras situações que acon-

tecem no dia-dia.

21

Page 22: Revista Under Rock ed4

Iluminação com acidez cotidiana em

uma mistura sonora de blues e stonner

rock, a Iluminácidos traz a distorção

vocal, rasgada, em um repertório auto-

ral. Nas letras, a dureza do dia-a-dia e

até o amor, são retratados com firmeza e

com o som peculiar do grupo que não

segue os padrões do blues original, tor-

nando-o mais um elemento corrosivo.

Iluminácidos é uma banda da cena un-

derground pernambucana, que apresenta

um som feroz e pedais que conferem

texturas, formando um verdadeiro som

diferenciado e letras questionadoras.

Seguindo um caminho iluminado em

meio a acidez com L.A (vocal), Hebert

Lima (Guitarra), Roberto Ferraz ( Gui-

tarra), Raoni Xavier ( Baixo) e Rinaldo

Veiga ( Bateria);

22

Page 23: Revista Under Rock ed4

O Noccivo Rock Band é uma banda de

Rock n'Roll com letras expressivas que

engloba várias vertentes deste mesmo

gênero. Sendo assim, amantes de Rock

setentista, oitentista brasileiro e punk se

identificarão com o estilo sujo e frenéti-

co do grupo.

A banda é formada por um duo, Rinaldo

e Hebert, um baterista e um guitarrista

experientes na cena underground da

região.

Em sumo, o projeto é um trabalho ousa-

do que, além de uma presença de palco

marcante, mistura linhas blueseiras de

guitarra com distorções pesadas, letras

expressivas e linhas de bateria pesadas e

certeiras. É conferir e curtir essa nova

experiência de rock n' roll da cena reci-

fense.

23

Page 24: Revista Under Rock ed4

A Last foi formada no fim de 2005, com

a proposta de misturar o Indie Rock

inglês com o rock pernambucano, mas a

banda vem evoluindo e criando uma

cara mais pessoal, com músicas pró-

prias.

Hoje, a banda Last é composta por três

caras querendo fazer rock, se divertir e

entreter a galera. Nosso som pode se

definir como rock nacional, porém, te-

mos músicas inspiradas no som do Chi-

co Science e do som de Sepultura. Essa

mistura de sons deve-se ao fato que os

integrantes têm influências diferentes. O

baterista David Sheep puxa para o Me-

talCore, o vocalista e baixista Jonas

Pajeh se revela mais para o Punk e o

guitarrista Luciano Last com seu rock

alternativo. Juntos mostrando várias

tendências do Rock n‟Roll! O Rock não

acabou!

24

Page 25: Revista Under Rock ed4

A música vem se repetindo em padrões

comerciais. O Golpe assume a metodo-

logia padrão e carrega no brega, tecno-

brega, flamenco, frevo e cumbias até ao

golpe se dar. Durante a catarse, o gro-

tesco, o absurdo e a poesia maldita en-

trarão em nossas veias.

25

Page 26: Revista Under Rock ed4

Chegando perto do seu segundo ano de

formação, o Projeto D'ávilla vem garan-

tindo seu espaço extraordinariamente na

cena Recifense, fundada no início de

2013 com influências do punk rock me-

lódico, a banda tem deixado sua marca

por onde passa, dentro e fora do estado

de Pernambuco. Recentemente levou 2º

lugar no festival de novos talentos da

rádio mix Recife, o Recife Mix Festival,

concorrendo com 49 bandas, participou

de um dos eventos mais importantes da

cidade de Ipojuca, o Rock Fest Ipojuca

2014, fazendo com que sua apresenta-

ção eletrizante garantisse a volta deles

no mesmo evento em 2015, fizeram

abertura para a banda baiana Canto dos

Malditos Na Terra do Nunca, na Down-

town Pub, participou também do The

best of Rock and Motorcirclyng em

Ponte Dos Carvalhos, além de ter toca-

do no escambo Cultural (Evento mais

importante da cidade de Paulista / PE)

fez abertura para a banda paulista Dance

Of Days dia 21 de dezembro de 2014.

Passaram também pela capital Paraiba-

na, João Pessoa, numa das casas mais

cogitadas do rock em PB, à Pogo Pub,

como também na Grande São Paulo, em

dois bairros: Guarujá e Praia Grande

com a banda Paulista Cannon of Hate!

Com apenas um EP gravado intitulado:

"Novos Passos" e um vídeo-clipe da

música "Um pedaço da vida", a banda

tem aumentado gradativamente seu pú-

blico em suas apresentações.

Ultimamente deram início a gravação

de mais um vídeo do seu EP, o da músi-

ca "Céu Aberto" que será lançado em

breve, onde também iniciaram-se as

gravações de novos singles da banda.

26

Page 27: Revista Under Rock ed4

Formada em setembro de 2000, influen-

ciada por sons dos anos 80 e por bandas

e artistas que tocavam ou tocam rocka-

billy, a banda parte daí fazendo seu

Rockabilly Nervoso.

Já tocaram nos mais diversos lugares,

com estrutura de som e palco profissio-

nal, assim como em locais pequenos,

calçadas, bares e botecos, conquistando

assim seu espaço no cenário indepen-

dente e cativando corações e mentes

viciadas em Rock'n roll.

A banda ficou em 10º lugar no concurso

Bis Pro Rock de 2011, disputando com

outras 160 bandas para concorrer a uma

vaga no Abril pro Rock daquele ano.

O seu EP intitulado “Onde está Luzia?”,

já está em seus retoques finais.

27

Page 28: Revista Under Rock ed4

O Red Moskito foi formado em 2001

por jovens influenciados pelo grunge de

Seatle, inclusive foi batizado por uma

música do Pearl Jam. Com o tempo,

algumas mudanças ajudaram no amadu-

recimento da banda que "pernambuca-

nizou" o modo tocar grunge, pois a ter-

ra do mangue também bebe de novas

fontes.

Breno Fiel (Ben), voz/guitarra, perma-

nece dessa geração que, hoje, conta com

Roniere Tavares (Roni), na bateria, e

William Mendes (Ruivo), no Baixo, e

querem contribuir para o fortalecimento

da cena underground pernambucana

independente. O EP Brincar de Deus

vem sendo produzido com previsão de

lançamento em breve.

28

Page 29: Revista Under Rock ed4

Pernambuco sempre teve uma cena un-

derground fervorosa com inúmeras ban-

das movimentando os subúrbios. Em

meio a ela, no ano 2000, surge o Saga

HC com influências que variam do

Punk Rock ao HC, misturando um som

pesado e rápido. A banda sempre obteve

destaque na cena underground da regi-

ão. Formada por Beto (Vocal), André

(Guitarra), Kleber (Guitarra), Marcelo

(Baixo), Paulinho (Bateria), a SAGA

contém 2 CDs demos, sendo o 1° Soci-

edade Falida – 2007 e o 2° Como uma

Bomba – 2009.

Atualmente esta trabalhando em sua

próxima demo Mais Consciente Mas

Agressivo com Hammer Records e arte

de Kin Noise.

29

Page 30: Revista Under Rock ed4

Banda de Rock formada em 2000, no

bairro de Afogados, com músicas pró-

prias e votadas para a realidade.

Resumida em guitarra, contrabaixo e

bateria, caracterizado estilo

Punk/Alternativo, nada tão pesado que

não se possa ouvir, também nada tão

suave que se possa dormir enquanto se

escute.

A banda possui um demo gravado “Ma-

de in Recife” e está no processo de fina-

lização do 2º “Enquanto Durar”. Dentre

as apresentações realizadas pela banda,

destacam-se algumas incluindo Rádio,

Tv e Jornal, tais como Radio Jornal,

Rádio do Bongi, Folha de Pernambuco,

Tv Guararapes e outros. Sob Efeito

também marcou presença em Festivais

como o da “Canção dos Correios” no

Teatro do Parque, o dos Estudantes em

Jaboatão dos Guararapes, de movimen-

tos como o “Fest Rock”, na vila Ta-

mandaré, “Farinha no Rock” em Afoga-

dos e outros. Participaram também do

programa “Colher de Chá” exibido na

Rádio Transamérica no qual foram a

banda vencedora.

O intuito da banda é mostrar o seu tra-

balho e onde houver espaço e oportuni-

dade estaremos, não importa onde nem

qual a estrutura do palco, só queremos

fazer aquilo que gostamos, o que vier

depois é lucro.

30

Page 31: Revista Under Rock ed4

A banda Ugly Boys surgiu em fevereiro

de 1998 no bairro de Afogados, na épo-

ca não existiam muitas bandas nem e-

ventos de rock na cidade, com isso, um

grupo de amigos resolveu criar uma

banda de punk rock para desabafar todo

sentimento de revolta. As letras da ban-

da são em inglês e português retratando

o dia a dia de um cidadão urbano.

31

Page 32: Revista Under Rock ed4
Page 33: Revista Under Rock ed4

33

Page 34: Revista Under Rock ed4

Banda brasileira de groovemetal,

formada em outubro de 2011, a

Alíria têm como intúito mostrar às

massas o seu som pesado,

expandindo sua música e suas

mensagens por todo Brasil...

Com influência de bandas como

Sepultura, Pantera, Machine Head

e uma mescla bem dosada de

rítmos derivados de várias

vertentes da música brasileira.

Teve seu primeiro registro com o

CD intitulado “Alíria”, álbum com

08 (oito) faixas, produzido no

estúdio Hammer Records e

lançado em janeiro de 2014,

juntamente com o primeiro clipe

oficial da música “Vozes da

morte”, produzido pelo

34

Page 35: Revista Under Rock ed4

StudioFuzz.

As composições deste álbum

contém simplicidade e energia em

suas estruturas musicais, com

letras que abordam diversos temas

como vida, morte, problemas

sociais, culturais e espirituais,

com letras dissertativas que

abordam desde situações de abuso

de poder, corrupção e desvios de

conduta até o caso e descasos do

cotidiano. A banda já participou

de diversos shows que valorizam a

cena do rock independente do

Recife, dividindo palco com

diversas bandas. Foi escolhida

para abrir o show da banda

californiana P.O.D e dos

austríacos Hindoslem.

Com um som pesado e shows

marcantes, a Alíria vem se

destacando no cenário do Rock

independente pernambucano e do

Brasil.

35

Page 36: Revista Under Rock ed4

ã ç

í

Filipe, vocês possuem um nome dife-

rente e marcante. De onde veio este

nome e quem teve a idéia?

Desde o começo da banda queríamos

um nome que fosse diferente e que nos

representasse de alguma forma, então o

guitarrista Rafael, durante uma aula,

teve um momento de pausa e lendo um

trecho da bíblia localizado em Mateus

6:28, onde fala nos lírios dos campos,

viu o significado da palavra em Latim, e

assim, foi definido por todos o nome

“Alíria” (Lírio).

Além dos abrangentes temas citados

nas músicas de vocês, pude notar que,

em alguns momentos, a religião está

presente em algumas letras, inclusive

no nome da banda. Vocês têm alguma

influência gospel?

Gostamos de algumas bandas do meio

gospel (Living Sacrifice, Antidemon,

Demon Hunter, etc...), mas não são as

nossas maiores influências. Somos uma

banda de Groove Metal e temos influ-

ências diversas. Sobre a questão do con-

teúdo das letras, não levantamos ne-

nhuma bandeira religiosa, e nem que-

remos intitular a banda como “Gospel”

mas, somos cristãos e nas letras, abor-

damos assuntos como nossas vidas,

problemas sociais, políticos e sobre nos-

sas experiências com Cristo e toda a sua

influência na humanidade em geral.

Quais são os trabalhos da banda Alí-

ria?

Lançamos o primeiro CD “Alíria” e

estamos em processo de pré-finalização

das músicas do segundo CD, para co-

meçarmos as gravações ainda esse ano.

36

Page 37: Revista Under Rock ed4

Como o público pode conseguir esse

CD?

O CD físico pode ser comprado via

Correios (transferência bancária), e nos

shows. As músicas podem ser compra-

das no: “Google Play”, “iTunes”, “A-

mazon MP3”, ou ouvidas no “Spotify”,

“Deezer” e “Soudcloud”.

E a camisa de vocês? Como adquirir

uma camisa da banda Alíria?

Via Correios ou nos shows.

Qual o caminho para quem quiser

interagir com a banda Alíria?

Hoje com a quantidade de redes sociais,

ficou muito mais fácil poder interagir

com as pessoas, principalmente os que

moram em outras cidades, por isso

sempre que possível estamos on-line.

Então basta curtir a nossa página no

Facebook (ou adicionar os integrantes),

e conversar conosco pelo chat.

No último mês, vocês lançaram um

novo clipe, da música Guerra. Fale

um pouco sobre este vídeo. Ele foi

100% custeado por vocês ou conse-

guiram alguma parceria nesta grava-

ção?

Ao longo da trajetória da banda conse-

guimos algumas parcerias, e uma dessas

parcerias foi com o “StudioFuzz”, que

produziu o clipe da música “Guerra” e

o nosso primeiro clipe, da música “Vo-

zes da Morte”. Então fazemos uma par-

ceria na parte de divulgação mútua, e os

custos são diminuídos.

Foi necessário quanto tempo para a

gravação do novo clipe de vocês?

As filmagens duraram em torno de oito

horas, mas toda a parte de edição leva-

ram alguns meses para serem concluí-

das.

Quem compõe na banda Alíria?

As letras são compostas por Márcio

Pereira, que é mais um parceiro da ban-

da, integrante da nossa produção e com

a minha colaboração na edição do texto.

As melodias são feitas na maioria por

mim, com a colaboração de todos os

integrantes, que adicionam elementos

que ajudam a lapidar a “obra bruta”.

Além das influências que vocês tive-

ram ao longo desses anos de Alíria,

vocês tiveram influências de bandas

independentes?

Sim, desde muito novos pudemos a-

companhar festivais e bandas de rock do

nosso estado, assistindo os shows de

bandas como “Hanagorik”, “Insurrecti-

on Down”, “Devotos” e de diversas ou-

tras bandas que faziam a cena acontecer.

Ainda hoje, somos influenciados pelas

37

Page 38: Revista Under Rock ed4

bandas com as quais dividimos palco,

sempre aprendemos com essas bandas e

o melhor de tudo, procurando sempre

fazer amigos.

Além da banda Alíria, é claro, qual

banda independente você indicaria ao

leitor da revista Under Rock’1?

Somos fãs declarados da mineira “Emi-

nence” e temos ouvido as ótimas

“Krow”, “Project 46”, “Doomsday

Hymn”, “Claustrofobia”, “Puritan” e

“Ponto Nulo no Céu”.

Fale um pouco como é o cenário un-

derground pernambucano. Há opor-

tunidades para as bandas indepen-

dentes?

A situação já foi bastante complicada e

a cena aqui já foi dada muitas vezes

como „”morta” devido à falta de locais e

investimentos para que as bandas pu-

dessem mostrar seus trabalhos. Sabe-

mos que ser banda independente é bas-

tante complicado em todo território na-

cional, porém aqui em Pernambuco pa-

rece ser um pouco mais complicado,

devido também a cultura do “forró” e

“brega”, que ainda são as mais fortes no

nosso estado. Mas de um tempo para cá,

a cena está conseguindo se reerguer, as

bandas estão se unindo e saindo dos

estúdios, organizando seus próprios

shows e apresentando trabalhos a nível

profissional, e cada vez mais, as pessoas

estão saindo de casa para prestigiar os

shows, e comprar os materiais das ban-

das locais.

Vocês já viajaram para fora de Per-

nambuco?

Ainda não tivemos oportunidade de

levar o nosso show para outros estados

(a agenda está aberta! Rsrsrsrs...), mas

esse ano, se tudo der certo, estamos ne-

gociando fazer shows na Paraíba, Rio

Grande do Norte, São Paulo e se tudo

der certo, uma turnê na Europa.

Além do fator financeiro, que sempre

pesa para as bandas independentes,

há algum outro fator que dificulta

uma banda independente a sair de

seu estado?

nfelizmente no Brasil, ainda existe uma

“cultura lucrativa” muito forte, onde as

casas de show têm medo de não lucrar e

por conta disto, preferem abrir as portas

e investir em shows de bandas cover e

cobrar de bandas autorais. Então fica

inviável para uma banda, que luta por

espaço para mostrar seu trabalho, ter

que custear os gastos com a viagem,

estadia e ainda ter que pagar para tocar.

Outro problema que particularmente a

Alíria já sofreu, foi com a questão da

ignorância e preconceito, onde sites que

se dizem especializados em “Metal”,

38

Page 39: Revista Under Rock ed4

nos intitularam como “White Metal”, e

se negaram a divulgar festivais em que

estávamos no line up, e até outras ban-

das se negarem a tocar no mesmo palco,

fazendo assim produtores desistirem de

nos escalar para festivais dentro e fora

do estado.

Como foi para vocês dividir palco

com bandas consagradas como P.O.D

e Hindolslem? O que esses eventos

trouxeram de valor à banda Alíria?

Ficamos muito felizes em poder dividir

o palco com bandas tão influentes e que

serviram de inspiração para a Alíria. Ter

a oportunidade de conhecer e conversar

com os músicos e poder trocar experi-

ências foram para nós, a realização de

um sonho. Os valores que esses eventos

trouxeram a banda foram mais no âmbi-

to de divulgação e alcance do público,

que em sua maioria não conheciam a

banda e nem frequentavam shows un-

derground, e por conta disto, puderam

ter a oportunidade de ver uma banda

local, tocando em uma ótima estrutura e

executando músicas próprias, mostran-

do que existem bandas locais com mate-

rial para tocar nesse tipo de evento.

Qual banda do cenário independente

pernambucano você indicaria ao lei-

tor do UR’1?

Aqui em Pernambuco, temos visto ulti-

mamente muitas bandas que são profis-

sionais e que fazem ótimas músicas e de

diversos estilos. Podemos citar algumas

bandas que valem a pena ser conferidas,

como a: Mondo Bizarro, Matakabra,

Projeto D‟Avilla, Montreal, Pródigo,

Lei do Silêncio, Retrieve, In Sanity,

Discórdia, Cronimos, Plugins, Some

People Have to Die, World in Decay,

Improviso Divino, Nerval, Camus, E-

ROC, Fantasmas, Carmat, Amperes

(são muitas! Kkkkk).

Em Pernambuco, conheci alguns pro-

jetos como o da Amanda Galdino,

D’Rock, também a Coletânea Cena

Recife. Muitas vezes esses projetos

nem são monetizados. Para vocês,

qual a importância de projetos assim

no cenário independente.

Esses tipos de projeto são de uma ajuda

gigante para a banda e para a cena inde-

pendente, por exemplo, hoje fazemos

parte da União Underground PE, que é a

união das bandas e de parceiros como a

D‟Rock, Lumos, o blog do Mayrton

Sussenkend (MSFotografia), Jack Soul

Pernambuco e isso tudo com o intuito

de divulgar o trabalho das bandas, e

ajudar famílias carentes das comunida-

des locais (é promovido o União Fest,

onde o ingresso é um quilo de alimento

não perecível, que é doado às famílias),

39

Page 40: Revista Under Rock ed4

e programas de rádio como o Programa

Bate Cabeça, PEsado, Programa Pedra e

blogs como a Beyond the Dreams, Som

na Caixa, Recife na Rua, Rock Cristão

Brasil, Roadie Metal, Arrepio Produ-

ções e é claro a Under Rock‟1!

O que podemos esperar da banda

Alíria neste ano de 2016?

Podem esperar uma banda ativa na cena

e com muitas novidades, como o lan-

çamento do clipe da música “Deus”, em

parceria com a produtora “Home Offi-

ce”, atualizações sobre a gravação do

nosso novo CD, atualização do mer-

chandising (Camisas, bonés), músicas

novas e vários shows.

Qual mensagem que você deixa para

aquela banda que está dentro da ga-

ragem, dando seus primeiros passos

agora?

Primeiro analisem bem a intenção da

banda (é apenas tocar por diversão?

tentar viver disto de uma maneira pro-

fissional?), tenham foco e coloquem na

cabeça que não é fácil, mas se optar por

aperfeiçoamento e querer sempre mos-

trar o melhor de uma maneira honesta,

fazendo sempre um bom trabalho... Mi-

nha mensagem é que sigam em frente

com garra e lutem! Porque esse meio

não é fácil e temos que por a mão na

massa mesmo, arregaçar as mangas e

suar a camisa, para poder ter um lugar

ao Sol, sempre sendo verdadeiros com o

público e consigo mesmos. Ame seu

trabalho, faça com o coração, respeite

suas musicas e seus ideais, acreditem

nos seus sonhos, trabalhem duro e de

maneira organizada, persistam! Confi-

em nos seus talentos, porque as batalhas

são intensas, mas com dedicação e a-

mor, conseguimos superar esses obstá-

culos, e por último, sejam profissionais.

Qual mensagem você deixa para o

leitor do Under Rock’1?

Gostaríamos de agradecer primeiramen-

te a Under Rock‟1 pela oportunidade, e

a todos vocês que estão lendo a revista e

ouvindo nossas músicas, vamos conti-

nuar fazendo a música que acreditamos,

fazendo sempre shows e materiais mais

intensos e instigados, com a qualidade

que vocês merecem, porque fazemos

tudo isso para vocês! Um grande abra-

ço, muito obrigado pela força e espera-

mos futuramente conhecer todos vocês

em nossos shows.

40

Page 41: Revista Under Rock ed4

INTEGRANTES

INTEGRANTES

https://www.facebook.com/bandaaliriape

https://www.instagram.com/aliriabanda/

www.soundcloud.com/bandaaliria

www.twitter.com/bandaaliria

41

Page 42: Revista Under Rock ed4

42

Page 43: Revista Under Rock ed4

Banda ContraPlano, do Rio de Janeiro,

lança vídeo com a musica Lama Pesada.

Inspirados na obra de Carlos Drum-

mond de Andrade, “Lira Itabirana”, a

banda aborda, em seu novo clipe, as

imagens da catástrofe ocorrida na cida-

de de Bento Rodrigues, município de

Mariana e todas as outras cidades afeta-

das pela lama que escoou junto às águas

do Rio Doce.

Com uma letra já conhecida, arranjos

marcantes e um vocal que encaixa per-

feitamente nas melodias, a banda Con-

traPlano está sempre engajada em músi-

cas pelas quais as letras nos levam a

reflexões sobre os fatos do nosso cotidi-

ano.

Confira este clipe e os demais trabalhos

desta banda através dos contatos abaixo,

vale a pena conferir!

Não conseguiu abrir o vídeo? Copie o link e cole-o em seu navegador:

https://www.youtube.com/watch?v=NPWy49RBNZ4&feature=youtu.be

á

https://www.facebook.com/bandacontraplano

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43

Page 44: Revista Under Rock ed4

á

çã

A Raymond FM, da cidade de

Vespasiano / MG, está aceitando tram-

pos voluntário de correspondentes. Esta

é uma ótima oportunidade para você

que quer fazer parte das engrenagens

que apóiam o cenário independente sem

precisar ter um computador de última

geração. Outra vantagem é que você

não precisa ser um correspondente fixo

da Raymond, logo, se na sua cidade

tiver um evento e você quiser cobrir

apenas uma vez, sem compromisso, esta

é a sua chance. Também será aceito

propagandas monetizadas desde que

sejam pré acordadas com o gestor da

rádio.

São aceitos todos os materiais relacio-

nados ao cenário independente como:

cobertura de eventos, apresentação de

bandas, lançamentos e etc.

A Raymond FM é uma WebRádio mi-

neira que toca o melhor do cenário in-

dependente brasileiro 24 horas por dia e

já conta com aplicativos disponíveis

para os sistema operacional Android,

alcançando um maior número de ouvin-

tes. Além disso, a RaymondFM está

sempre em interação com o seu público

também em suas redes sociais.

Para saber todos os procedimentos, en-

tre em contato com o Marcelo Santos

através dos contatos abaixo e faça parte

desta equipe.

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Page 45: Revista Under Rock ed4

SE LIGUEM NA PARCERIA GALERA!!!

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