revista tribuna - edição 159

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A revista dos municípios da Paraíba

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EDITORIAL

POLÍTICARicardo reúne prefeitos e anuncia investimentos |18SOCIALThereza Madalena |32

|13A Praça João pessoa, em 1881, era um point de ricaços

FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoViviane Raposo

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente ComercialWaldeban Medeiros

ColaboradoresDes. Serpa, Assis Camelo Júnior,

Assis Cordeiro, Waldeban Medeiros Nonato Guedes, Thereza Madalena

e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban Medeiros

Assis CordeiroHilton Gouvêa

Thereza MadalenaJosinato GomesSandro Galvão

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstampa PB Artes Gráficas

(83) [email protected]

ImpressãoGráfica Moura Ramos

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

_____________

Esta revista circula em todoEstado da Paraíba.

É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade

MR Comunicações Ltda.CNPJ: 07.175.974/0001-55

www.estampapb.com.br/[email protected]

Rua João Vieira Carneiro, 516Bairro Pedro Gondim

João Pessoa - PBFones: (83) 3243-7150 8741-2184 / 9619-7538

www.estampapb.com.br/revistatribuna

Receita para um bom São João/São Pedro: coloque numa forma a segu-rança e o conforto de uma excelente malha rodoviária; oito a dez municípios ligados tradicionalmente às festas juninas; bons equipamentos hoteleiros, somados aos aluguéis temporários de estadia; comidas típicas da época, que vão da canjica à pamonha, até o bolo de mandioca, passando pelo pé de mo-leque, chegando ao milho assado; uma fogueira, fogos de artifícios, balões e um quentão para ajudar a esquentar as noites frias dos festejos ao ar livre; a apresentação das manifestações populares (quadrilhas juninas, cirandas, ar-rasta-pés); os ritmos mais variados: forró pé de serra, baião, xaxado, sempre sinônimos da boa música forrozeira, criados e/ou interpretados por grandes compositores e intérpretes nordestinos, a exemplo de Luiz Gonzaga, Nando Cordel, Elba e Zé Ramalho, Pinto do Acordeon, Capilé, Antonio Barros e Ceceu, Capilé, Genival Lacerda, Alcimar Monteiro, Alceu Valença, dentre outros; acrescente ainda pitadas de calor humano e de hospitalidade, espon-tâneo e peculiar do(a) paraibano(a). Bata tudo com muito amor, carinho e alegria e o resultado são porções generosas de um prato que a Paraíba vem servindo a cada ano para as pessoas que a visitam, se consolidando como um dos estados nordestinos de maior concentração de municípios escolhi-dos pelos turistas que fazem das festas juninas o seu destino preferido.

Capitaneados pelo “Maior São João do Mundo”, que se realiza em Cam-pina Grande há três décadas, municípios como Guarabira, Santa Luzia, Banananeiras, Itaporanga, Belém e Conceição procuram solidificar a sua marca em relação às festas juninas visando servir um prato de atrações de encher os olhos do turista, transformando esses festejos em uma marca re-gistrada difícil de cair no esquecimento, esperando que o sucesso de agora garanta o retorno do público ano próximo. Bom para a economia do estado e dos municípios, bom para os paraibanos! Se for dirigir, não beba! Agindo assim, as festas juninas serão marcadas pelos melhores momentos da sua alegria e nunca compartilhadas com a tristeza.

Campina celebra 30 anos do Maior São João do Mundo |17

CAPA

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NO “fRONT” POLÍTICO

4 | jun 2013

Agra acaba suspense e ingressa no PEN

Teve ampla repercussão nos diferentes círculos, na Paraíba e fora do Estado, a notícia da morte, em São Pau-lo, no Hospital Sírio-Libanês, do ex-superintendente do Sebrae, Júlio Rafael, vítima de complicações orgânicas que vinham se agravando já há algum tem-po. Do governador Ricardo Coutinho ao prefeito Luciano Cartaxo, passando pelo deputado federal Luiz Couto e pelo senador Cássio Cunha Lima, ecoaram manifestações de pesar e de reconhecimento à atuação combativa empreendida por Júlio no front políti-co, dentro do Partido dos Trabalhado-res, onde comprou muitas brigas, mas sempre foi respeitado pela sua aura de ideólogo. O governador lembrou que teve divergências, mas também ex-perimentou convergências com Júlio. Cássio Cunha Lima relembrou ter tido ensinamentos importantes de Júlio para obstáculos que encontrou na sua trajetória e destacou, também, a solidez intelectual do ex-superintendente do Sebrae.

Economista, versado no conhecimento da problemá-tica paraibana e regional, Júlio exerceu mandato de verea-dor em João Pessoa e foi presidente do diretório estadual

O ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, vi-via uma situação desconfortável por não estar filiado a nenhuma legenda, tendo a pretensão de concorrer a mandatos, até executivos, em 2014. Com o afunilamento dos prazos para filiar-se em condições de ser elegível, e motivado pelo desejo de não ficar de fora do pagode eleitoral do próximo ano, ele acertou os ponteiros nos primeiros dias de junho e decidiu assinar ficha no PEN, o Partido Ecológico Nacional, agremiação que já conta com comissão provisória em 30 municípios e pedidos de implantação em outras 90 cidades. Possui também uma bancada influente na Assembleia Legislativa, cujo presidente, Ricardo Marcelo, é, também, o presidente estadual do PEN, criado em 19 de junho de 2012, quan-do obteve seu registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral, sob direção de Adílson Barroso.

Havia uma expectativa de que Agra assinasse ficha no Partido dos Trabalhadores, diante das reiteradas ofer-tas recebidas e em face da aproximação que ele costurou com a legenda nas eleições à sua sucessão no ano passa-do, quando ficou com Luciano Cartaxo depois de perder a indicação dentro do PSB para Estelizabel Bezerra. As versões são de que o ex-alcaide vinha impondo exigên-

cias complicadas para usar a estrela vermelha nos palanques, uma das quais o aceno de poder concorrer ao próprio Governo do Estado. O PT não forneceu essa garantia. No PEN, Agra vai comandar o diretório municipal de João Pessoa e terá espaços para montar um grupo de confiança que o segue nessa opção.

O presidente Ricardo Marcelo enfatizou que o PEN sempre esteve de portas abertas para Luciano Agra. Declaração textual do presidente da AL: “Ele foi um ótimo gestor e já contribuiu muito para o desenvolvimento de João Pessoa. É um excelente quadro e nós estamos muito felizes pela escolha dele pelo nosso partido. Agra vai colaborar bastante para a estruturação partidária e se constitui em um ótimo nome para disputar qualquer cargo eletivo”. Ricardo Marcelo tem sido cogitado como alternativa para concorrer ao Senado numa chapa independente que alguns políticos buscam articular, mas tem sido realista ao mencionar que tem a opção de concorrer à reeleição. A sua atuação à frente da Mesa da Assem-bleia detém reconhecimento quase unânime na Casa, já que os parlamentares se sentem mais fortalecidos no desempenho do mandato.

do PT. Chegou a coordenar uma das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República no Estado. Em certa ocasião, foi recebido no Palácio do Planalto por Lula para demorada e descontraída

conversa, na companhia do então governador Cássio Cunha Lima, que mantinha relações institucio-nais com o Governo federal, apesar de pertencer aos quadros do PSDB. Tão logo surgiu a notícia da morte cerebral de Júlio Rafael, o senador tucano fez questão de deixar men-sagem no Instituto Lula, comuni-cando o ocorrido ao ex-presidente da República. As desavenças não levaram Júlio a deixar a legenda petista. Ele foi participante ativo de plenárias e de encontros, expondo, inclusive, pontos de vista favorá-

veis a alianças estratégicas do partido na conjuntura paraibana. No Sebrae, a competência demonstrada contribuiu para que ele fosse indicado três vezes para a direção estadual, onde inovou na formulação de pro-jetos que se tornaram decisivos em políticas públicas implementadas por gestões estaduais.

A perda de Júlio, um ideólogo político

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Nonato GuedesJornalista| [email protected]

jun 2013 | 5

Estreantes já incomodam concorrentes

A presença de postulantes que são considerados “estreantes de grife” na campanha eleitoral de 2014, cortejan-do vagas na Assembleia Legislativa ou Câmara Federal, já começa a incomodar atuais detentores de mandatos que vão partir para a reeleição. Estes são os casos, por exemplo, de Lucélio Cartaxo, irmão do prefeito de João Pessoa, Luciano Carta-xo, Pedro Cunha Lima, filho do senador Cássio Cunha Lima e Estelizabel Bezerra, secretária de Comunicação do governo Ricardo Coutinho e ex-candidata a prefei-ta de João Pessoa. Em Campina Grande, desponta, ainda, como provável postulan-te a médica Tatiana Medeiros, que dispu-tou a Prefeitura Municipal.

Algumas candidaturas ensaiadas têm todas as condições de prosperar, pois já largam com o respaldo de lideranças influentes no cenário político paraibano. Especula-se, por exemplo, que Pedro Cunha Lima tende a ser o mais votado à Câmara Federal pelo PSDB, da mesma forma como Lucélio Cartaxo é encarado como um puxador de votos dentro do PT e da coligação que for firmada para 2014 no páreo proporcional. Estelizabel, além de ter se tornado conhecida na disputa em João Pessoa, em que demonstrou preparo e conhecimento dos temas polê-micos, terá o empenho direto do gover-nador Ricardo Coutinho, que disputará a reeleição. A apreensão tornou-se maior diante da decisão do TSE de reduzir o número de integrantes das bancadas es-tadual e federal da Paraíba, o que acirra-ria ainda mais a concorrência. O Gover-no do Estado e a Assembleia Legislativa decidiram superar divergências e se uniram no ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para reverter a decisão do TSE sobre o assunto.

Veneziano deflagra debates no interior

Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, já caiu em campo na chamada caravana pelo interior, tornando-se a estrela principal do ciclo de debates idealizado pelo diretório regional, presidi-do pelo ex-governador José Maranhão, e pela Fun-dação Ulysses Guimarães, presidida pelo deputado Raniery Paulino. A proposta é a de repensar a Paraíba num novo modelo de governo e de desenvolvimento, partindo da avaliação de que a atual administração do socialista Ricardo Coutinho não estaria correspon-dendo às expectativas ou às promessas firmadas na campanha de 2010. “Precisamos humanizar a Para-íba e envolver a sociedade diretamente na gestão de governo”, afirmou Veneziano.

O ex-governador Roberto Paulino, que assumiu a vice-presidência do diretório estadual do PMDB, frisa que os debates, iniciados por Patos e que se estenderão a outras regiões e municípios do Estado, são didáticos porque incorporam as reivindicações prementes em áreas como a Segurança Pública, Saúde e Educação. Coube ao vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) contestar críticas de Veneziano à administração estadual, insinuando que o peemedebista não tem credibilidade para fazê-las porque teria deixado uma herança negativa para Romero Rodrigues em Cam-pina Grande, além de ter decepcionado servidores públicos e outras categorias da população. O senador Vital do Rego, comentando as opiniões externadas por Rômulo, definiu que a caravana peemedebista já está incomodando setores do governo, pelo impacto que exerce junto a comunidades que estariam sem assis-tência da administração socialista.

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6 | jun 2013

BASTIDORES

O governador Ricardo Coutinho (PSB) recha-çou as especulações de que estaria em cima do muro em termos de definição para a su-cessão presidencial em 2010. “Nunca fui ho-

mem de ficar em cima do muro. Sempre tive posições de-finidas, inclusive quando militei na oposição”, enfatizou ele. O gestor socialista assegura que apoiará a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presi-dente nacional da legenda, se ele mantiver a pretensão. Isto independe, segundo salientou, da relação de parceria que vem mantendo com o Governo federal, titulado pela presidente Dilma Rousseff, que será candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores.

Coutinho justifica seu alinhamento com Eduardo in-vocando fatores óbvios, como o de pertencer ao partido que ele dirige e o de ter afinidade com a política pública que ele implementa no vizinho Estado, seguindo o ideário do Partido Socialista. No seu caso, o apoio é, também, uma questão de coerência partidária. Coutinho considera que o governador de Pernambuco tem o direito de postular o cargo, assim como Dilma postulará a reeleição pelo PT e o senador Aécio Neves deverá ser candidato pelo PSDB. Ricardo evitou comentar qual a posição que tomará se Eduardo Campos desistir da corrida, acentuando que isto é hipótese e não deseja enveredar por esse terreno.

Ele não vê nada demais na multiplicidade de can-didaturas ou postulações presidenciais em 2014, obser-vando que isto faz bem ao processo democrático porque sinaliza ao eleitor com opções que ele pode escolher li-vremente. O gestor socialista paraibano nega, também, estremecimento nas suas relações com o governador de Pernambuco. “É preciso entender que temos que cuidar dos problemas nos respectivos Estados”, alertou, frisando que Eduardo Campos não está fazendo pré-campanha, menos ainda em tempo integral. As conversações eventu-almente mantidas por Campos, na sua opinião, inserem-se dentro da sua preocupação com a conjuntura nacional, mais precisamente com saídas para os desafios que estão sendo enfrentados.

Em relação à Paraíba, o governador disse que colo-ca seu nome à apreciação dos filiados do PSB e também aos filiados de outras agremiações com quem o Partido Socialista pretende se coligar. Pessoalmente, avalia que deve concorrer à reeleição porque tem credenciais posi-tivas a apresentar ao eleitorado paraibano, mencionando os investimentos estruturantes em apenas dois anos e ou-

Ricardo reafirma fidelidade

tras ações desenvolvidas em regime de parceria, que sua própria administração estimula. Ricardo ironizou o repto insistente de líderes peemedebistas para um comparativo das obras que tem realizado com o saldo de dez anos de gestão do PMDB no Estado. “Não dá nem para comparar, porque apesar do pouco tempo, priorizamos um modelo de administração inovador que tem dado resultados concretos e tem repercutido positivamente junto à opinião pública”, assinalou RC.

O gestor referiu-se ainda ao foco múltiplo que ca-racteriza o seu governo, com investimentos em setores essenciais para a população. Disse que a população “é sábia” e tem capacidade de discernimento em relação a governantes que realmente investem em seu favor. “Não adianta querer tentar enganar a opinião pública, porque ela é beneficiária dos frutos dos investimentos que esta-mos realizando”, acrescentou. Por fim, deixou claro que não está interessado em discutir política com ênfase ou exclusividade este ano, porque precisa continuar a exe-cução do seu programa de metas e de realizações. “No momento oportuno exporemos o comparativo. Mas, no dia a dia, a população já percebe claramente os benefí-cios de que passou a dispor com as medidas que temos tomado. Isto nos tranquiliza e nos deixa de consciência tranquila”, enfatizou o chefe do Executivo estadual.

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Manoel [email protected]

Cássio enfrenta pressões para ser candidato ao governo

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) demons-tra certo desconforto com as indagações insistentes sobre se disputará ou não o governo da Paraíba em 2014. “Já disse mil vezes e repito: não serei candidato e apoio a reeleição do governador Ricardo Coutinho”, desabafou diante da pergunta recorrente, que não é feita apenas por jornalistas mas por aliados políticos e por cidadãos comuns. No seu blog “Direto do Planal-to”, de Brasília, o jornalista paraibano Sérgio Botelho elenca três razões para uma eventual candidatura de Cássio ao Palácio da Redenção.

A primeira razão que Botelho cita: Cássio e seu enorme e fiel grupo de amigos e correligionários, es-palhados por toda a Paraíba, estão impacientes diante do longo jejum de poder. “Não de um poder dividido, mais para lá do que cá, como atualmente acontece, mas de um poder efetivo, capaz de permitir a execução de ideias e de projetos que alimentam a corrente”. A segun-da razão que ele aponta: o projeto nacional do PSDB em 2014, com Aécio Neves pilotando uma candidatura a presidente da República, necessita da criação de palan-ques em todos os Estados em que isto for possível. “E Cássio, ao lado de Tasso Jereissati, do Ceará, e Teotônio Vilela, de Alagoas, são pules de dez nesse processo.

Em terceiro lugar, Botelho avalia que Cássio tem votos suficientes para vencer uma eleição no Estado, seja quem for aquele que estiver do outro lado do em-bate. E tanto é assim que, conforme reconhecem to-dos, o desfecho do pleito no Estado, no próximo ano, passa pela posição a ser adotada por Cássio. Candi-dato, ele pode até não ganhar. Mas tem garantido po-tencial para isto. “A única coisa que atrapalha Cássio é a dúvida sobre a possibilidade legal de ser candidato, diante da cassação sofrida em novembro de 2008 no Tribunal Superior Eleitoral. A maioria dos analistas reconhece essa dificuldade, mas assim como Lúcia Braga em 1992, com Chico Franca, em João Pessoa, e mais recentemente, Carlos Antonio, com sua espo-sa, Denise, nas eleições de 2012 em Cajazeiras, o atual vice-prefeito campinense Ronaldo Filho, pode substi-tuir Cássio na undécima hora do prazo do próximo ano. Isto, se tudo der errado nos tribunais superiores, onde Cássio pretende lutar”, observa Botelho.

O jornalista menciona duas esperanças concretas às quais Cássio e correligionários podem se apegar no caminho de volta ao poder na Paraíba: uma, a de que, no tempo oportuno, o TSE e o STF possam reconhe-cer o direito mesmo de Cássio ser candida-to. Outra, a de o Congresso Nacional apro-var um projeto de lei que hoje tramita na Câmara, com apoio de todos os partidos, e que abre brecha às postulações de todos aqueles que pos-sam estar prejudicados pela Lei Ficha Limpa. Portanto, não são desprezíveis os motores que impulsionam a can-didatura de Cássio Cunha Lima ao governo estadual em 2014. Na verdade, eles são fortes o suficiente para esti-mular, definitivamente, qualquer um que, como Cássio, e outros, têm na política e no exercício do poder os intuitos mais evidentes de suas vidas profissionais.

A pressão para que Cássio admita a hipótese de ser candidato é estimulada por parlamentares tucanos, como o deputado federal Ruy Carneiro, presidente do diretó-rio regional do PSDB, e pelo senador Cícero Lucena, que sonha com a repetição da dobradinha de 2006, em que Cunha Lima disputou e venceu o governo, e ele saiu vito-rioso na disputa ao Senado, enfrentando Ney Suassuna, na época filiado ao PMDB e considerado uma espécie de “trator político”. Cássio já se reuniu a sós com o governa-dor Ricardo Coutinho na Granja Santana, e afirmou de-pois ter discutido a renovação da aliança PSDB-PSB, com RC na cabeça, desde que os tucanos sejam contemplados na chapa com a vice-governança e vaga de senador. O go-vernador não tem dúvidas de que Cássio estará ao seu lado e desdenha das perguntas constantes de jornalistas sobre o assunto. Os aliados tucanos, porém, consideram que Cássio tem mil razões para voltar a disputar o go-verno. A última delas é a candidatura do peemedebista Veneziano Vital do Rego, seu adversário e ex-prefeito de Campina Grande, ao Palácio da Redenção pelo PMDB. Com Veneziano candidato, numa cidade bairrista como Campina Grande, será difícil a Cunha Lima operar a mi-gração de votos do eleitorado para Ricardo Coutinho. E uma eventual derrota em Campina em 2014 pode ser debitada na conta de Cássio, desgastando seu cacife para embates futuros.

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Na segunda-feira, 10 de junho, o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, voltou à cena po-

lítica em grande estilo, assinando ficha de filiação no PEN, Partido Ecológico Nacional, num evento ecumênico no Hotel Ouro Bran-co, que congregou o ex-prefeito Veneziano Vital, pré-candidato do PMDB ao governo, o deputado fe-deral Ruy Carneiro, presidente do PSDB, o ex-deputado Enivaldo Ri-beiro, presidente do PP, e o jorna-lista Nonato Bandeira, vice-prefeito de João Pessoa, filiado ao MD. Agra recebeu afagos de oradores que se pronunciaram na ocasião. O gran-de ausente foi o prefeito de João

saudado efusivamente pelo deputa-do Ricardo Marcelo, presidente da legenda e presidente da Assembleia Legislativa, ganhando carta branca para presidir o diretório municipal na Capital e estruturar a legenda. O ex-prefeito justificou que sua op-ção pelo PEN deveu-se ao conteúdo programático da legenda e, sobre-tudo, as garantias de liberdade de ação dentro da legenda, que teriam sido fornecidas por Ricardo Mar-celo. Agra não descartou parceria ou aliança com o Partido dos Tra-balhadores. “A nossa estratégia é de incluir, não de excluir. Queremos atrair políticos para uma grande aliança de oposição”, enfatizou.

Desabafou que teve sua voz sufocada no PSB e que foi vítima de jogo de cartas marcadas, pers-pectiva que não identifica no PEN. Recusou-se, porém, a antecipar o papel que deverá assumir nas elei-ções de 2014 – seja como candidato a governador, vice, senador, deputa-do federal ou estadual. “Não traba-lho com conjecturas. Trabalho com os pés no chão, e nossa meta agora é fortalecer a legenda”, despistou. Ri-cardo Marcelo havia dito, ao forma-lizar o convite a Agra para ingressar no partido, que o ex-prefeito tem credenciais para postular qualquer mandato. Veneziano Vital externou a esperança de que o PEN, atual-mente dividido entre governistas e oposicionistas, passe a fortalecer o bloco oposicionista nas próximas eleições. Veneziano salientou que o PMDB está aberto a discussões com outras legendas, inclusive com o PT, para uma composição, nem que seja no segundo turno da disputa.

Nonato Bandeira, que influen-ciou nos bastidores para ajudar Agra a escolher um partido onde tivesse espaços, confessou que não tem definição sobre seu próprio fu-turo político dentro do MD (Mobi-lização Democrática), que derivou

Agra volta à cena em grande estilo e ingressa no PEN

10 | jun 2013

POLÍTICA

Pessoa, Luciano Cartaxo, PT, que alegou compromissos administrati-vos inadiáveis. O PT ficou surpreso com a decisão de Agra, mas Carta-xo preferiu dizer que respeita o seu gesto. “Mas o objetivo, agora, é fo-car na administração. Somente em 2014 serão feitas as discussões que vão balizar o cenário político esta-dual”, argumentou.

Agra apoiou a candidatura de Cartaxo em 2012 depois que per-deu dentro do PSB a indicação para disputar a reeleição, desfiliando-se da agremiação. O PT tinha a expec-tativa de contar com a adesão dele aos seus quadros, mas não acenou com espaço em chapa majoritária, como ele reivindicava. No PEN, foi

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da fusão nacional entre o PPS e o PMN. O vice-prefeito mantém-se na expectativa de uma decisão da direção nacional da legenda sobre o comando do partido no Estado, que é disputado por ele e por alia-dos do governador Ricardo Couti-nho. “Quando sair o registro da MD nacional, bem como a composição nos Estados, eu tomarei uma deci-são. Não quero me precipitar”, ar-gumentou Bandeira, negando que tenha tido atuação decisiva para o ingresso de Agra no PEN e expli-cando que apenas opinou sobre as possibilidades que o ex-prefeito ti-nha pela frente. “Fiquei feliz com a decisão, porque o PEN é um par-tido independente, que está cres-cendo e tem postura clara. Agra e Ricardo Marcelo tiraram da teoria o discurso das oposições, de união das oposições. Partiram na frente e tornaram realidade com esta alian-ça”, ressaltou. Ricardo Marcelo afir-mou que com Luciano Agra o PEN se fortalece e dará continuidade ao processo de interiorização. Anun-

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ciou instalação de comissões provi-sórias em cidades como Cajazeiras e um esforço para chegar aos 223 municípios do Estado. O presidente da Assembléia frisou que não houve uma fórmula para o convencimen-to de Agra a se filiar. “O que existe é credibilidade, o firme propósito que temos, na seriedade com que encaramos nossos projetos. O PEN nasceu recentemente mas é um par-tido respeitado porque discute uma pauta mundial, que é a sustentabi-lidade”, afiançou Ricardo Marcelo. Somente em 2014, porém, é que o partido definirá cargos majoritários que pleiteará. Compareceram, ain-da, ao evento de filiação de Agra, deputados federais como Benja-min Maranhão, Hugo Mota e Nilda Gondim, do PMDB, deputados es-taduais como Assis Quintans, José Aldemir Meireles, Wilson Braga, João Gonçalves, Jutahy Menezes, Edmilson Soares, Arnaldo Montei-ro, Raniery Paulino, Daniella Ribei-ro, vereadores Ubiratan Pereira e João Bosco, entre outras lideranças.

O governador Ricardo Couti-nho (PSB) evitou maiores comen-tários sobre a decisão tomada por Luciano Agra. Indagado como via a filiação dele ao PEN, foi lacônico: “Eu não vejo nada”. A ex-secretária de Saúde do município e fiel escu-deira de Agra, Roseana Meira, não escondia sua satisfação com o cená-rio delineado no hotel Ouro Bran-co. Posteriormente, através das re-des sociais, ele elogiou a decisão do ex-prefeito e preconizou fatos novos na conjuntura política paraibana a partir de agora. Antes de decidir pelo PEN, Agra recebeu ligações do presidente nacional do PT, Rui Fal-cão, e do ex-ministro José Dirceu, que já presidiu o partido. Ele teria sido cortejado por legendas como o PTC, PSDC, PTN e PDT, mas pre-feriu ingressar no PEN. O ex-gover-nador Cássio Cunha Lima, amigo pessoal de Agra mas aliado político do governador Ricardo Coutinho, evitou qualquer apreciação sobre a decisão finalmente tomada pelo ex-alcaide.

No PEN, Agra foi saudado efusivamente pelo deputado Ricardo Marcelo, presidente da legenda e presidente da Assembléia Legislativa

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12 | jun 2013

ESPECIAL

Hilton Gouvêa e Xico Nóbrega

Ela já foi batizada com di-versos nomes, mas, de 1930 para cá, passou a ser chamada de João Pessoa,

em homenagem ao então governa-dor da Paraíba, assassinado no Re-cife há 83 anos. Este recanto públi-co, que se chamou Largo do Passeio e também Comendador Felizardo, foi testemunha de uma tragédia em 1921, que resultou nas mortes de dois jovens e na demissão do Mon-senhor Milanez, diretor da Escola

Normal, que funcionava onde hoje é o Palácio da Justiça.

A Praça João Pessoa, que o pú-blico batizou informalmente como dos Três Poderes, começou a ser construída em 13 de maio de 1803, na gestão do presidente provincial Luiz da Motta Feo, em homenagem ao aniversário de D. João VI. Tra-balharam nesta obra índios e es-cravos de famílias abastadas. Com o passar do tempo, também ficou conhecida como Largo do Colégio, Pátio do Palácio e Jardim Público. Já possuiu coretos e um gradil de

ferro erguido em 1881, que servia de “divisor de classes sociais”, se-gundo observação do historiador José Octávio de Arruda Melo.

A evolução da cidade exigiu re-formas. Então os coretos e o gradil de ferro desapareceram da Praça João Pessoa, que sempre se consti-tuiu em ponto de encontro de pes-soas, não importando a faixa etária – é bom observar que, na década de 1970, os estudantes ocupavam o local periodicamente, nas gre-ves e protestos. Atualmente toda ajardinada, pouco mudou na velha

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DUAS PRAÇAS

E MUITA HISTÓRIA

pracinha, que ainda exibe, acinto-samente, suas palmeiras imperiais, plantadas por Álvaro Machado, ao redor das alamedas.

Nos bastidores da história

O Monsenhor Milanez, dire-tor da Escola Normal, baixou uma portaria criando a “Linha da De-cência”, que significava, em miúdos, a proibição de encontros entre os rapazes do Lyceu Parahybano - que funcionava onde hoje é a antiga Fa-

culdade de Direito, ao lado do Palá-cio da Redenção -, com as moças da Escola Normal, então instalada no Palácio da Justiça. Sady Cabral, um rapaz de seus 20 anos, desrespeitou a ordem e foi flagrado conversando com Ágaba Medeiros, sua namora-da, no local proibido. Sady acabou assassinado com um tiro, após dis-cutir com um policial. Dez dias de-pois, deprimida, Ágaba se suicidou. As mortes de Sady e Ágaba resul-taram na demissão do Monsenhor Milanez, na extinção da Linha da Decência e quase provocam a que-da do prefeito Solón de Lucena

Outra mudança radical verifi-cada na praça ocorreu com a reti-rada dos coretos. No lugar deles o arquiteto italiano Umberto Cozzo, radicado na Paraíba, construiu o atual monumento de granito e bronze, em 8 de setembro de 1933, quando foi inaugurado pelo presi-dente Getúlio Vargas. Trata-se de uma escultura que mostra guer-reiros, ladeados por anjos, doado por estudantes de Minas Gerais e

São Paulo, simpatizantes da luta de João Pessoa contra a candidatura de Júlio Prestes.

Por ficar no centro do anel que circunda os prédios da Assembleia Legislativa, Palácio da Redenção e Palácio da Justiça, a Praça João Pessoa também é conhecida como dos Três Poderes, isto sem registro oficial.

As greves dos anos de 1970 eram centradas em movimentos es-tudantis que escolhiam a área entre as praças João Pessoa e 1817, para suas concentrações. As Pedras eram amontoadas no gramado. Com elas, a estudantada combatia a repressão policial, que era violenta.

A Praça João Pessoa, em 1881, era um point de ricaços. O gradil de ferro foi colocado no centro, isolan-do os coretos e os bancos. Os senho-res de engenho e outros potentados ficavam no meio, a classe média por trás e o último centurão era forma-do pelos estudantes. O povão assis-tia às retretas e recitais por fora do gradil, retirado em 1929.

A Praça João Pessoa começou a ser construída em 13 de maio de 1803

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José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected] DE VISTA

“Eu não sei porque a gente cresceE não sai da mente esta lembrançaAos domingos missa na matrizNa cidadezinha onde nasci”

Assim diz o mestre Ataul-fo e nós ficamos impreg-nados de um certo sau-dosismo, na certeza de

que o passado nos faz compreender o presente e, quiçá, o futuro.

Lembranças e dúvidas vão sur-gindo, tornando-se inquietações que se prolongam no tempo. Talvez, à falta de conhecimentos, as dúvidas e incertezas vão se multiplicando em relação à política, à religião e demais aspectos, sendo que as explicações familiares, de amigos ou mesmo dos livros não nos favorecem.

Confesso a minha dificuldade para o entendimento dos movimen-tos celestes e, em particular, do sol e da terra, como também a origem dos indígenas, apesar de tantas ex-plicações na sala de aula e fora dela.

Assim fui crescendo e ain-da persistem dúvidas e incertezas, notadamente por falta de conheci-mento de nossa parte.

Não consigo entender bem a divisão dos povos em raças e lín-

DÚVIDAS EINCERTEZAS

guas diferentes. No entanto, sou um crédulo que acredita na Torre de Babel, até porque, antes dela, se tornava difícil o entendimento en-tre os povos.

Faço ainda crença no dilúvio universal, consequentemente, na embarcação de Noé.

Hoje me pergunto: afinal, o que é isso ou aquilo, e, também, aquilo ou aquilo outro?

Poucos me respondem, tendo em vista que traçamos um caminho na vida e ela, a vida, nos leva por ca-minhos diferentes e nós ficamos sem resposta às dúvidas e incertezas.

Acrescentem-se a tudo isso as clássicas perguntas: quem sou? de onde vim? e para onde vou? Res-ponderei sem filosofia: eu vim do bar de Nicollas, mas irei para o ou-tro mundo se disparares a pistola.

Respondendo assim, demons-tro meu parco conhecimento, que se exaure nesses versos de algum esquecido poeta, que brincava com as suas dúvidas e suas incertezas.

As dúvidas permanecem, até porque não me sinto obrigado a acreditar em todas as explicações, mas de uma coisa estou certo: acre-dito na escrita, na palavra aplicada ao texto, como também nos sons de um sax ou de um piano distante.

Portanto, o tempo vai se pas-sando, as dúvidas e incertezas au-mentando e tudo ficando tarde, não porque seja de manhã. É tarde não porque seja de tarde. É tarde porque é muito tarde.

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DESTAQUE

O presidente da Federa-ção das Associações de Municípios da Paraíba, Rubens Germano, ex-

prefeito de Picuí, afirma que o de-sequilíbrio financeiro é o principal problema enfrentado pelas prefei-turas e reclama que o rigor da trans-parência administrativa só atinge os municípios. Em recente entrevista à imprensa, Rubens Germano garan-tiu que no primeiro quadrimestre deste ano toda a projeção feita pelo Governo federal sobre a disponibili-dade de recursos para os municípios não foi cumpri-da. Até o mês de abril, adian-ta, nós tivemos apenas 4% de crescimento com relação à distri-buição do FPM. Em contrapar-tida, os municí-pios tiveram que arcar com quase 8% de aumento do salário míni-mo”, disse.

“Buba” Germano teme que, a continuar nesse ritmo, as gestões públicas sejam inviabilizadas e ad-verte que o processo de discussão do fortalecimento dos municípios não é restrito ao Brasil mas vem ocorrendo em nível mundial. Ele participou de um encontro no Mé-xico, onde representantes de países íbero-americanos debateram exata-mente a relação entre os chamados entes federados. Ao dizer que todos os municípios sofrem perdas, o di-rigente da Federação citou como exemplo que a Paraíba perdeu qua-se R$ 30 milhões da desoneração

de IPI de veículos. Esta semana, as lideranças municipalistas estarão novamente em Brasília traçando a pauta da próxima Marcha de Prefei-tos, que ocorrerá nos dias 9, 10 e 11 de julho para aprofundar a busca de soluções. Ele acha que talvez a pre-sidente Dilma Rousseff, por não ser nordestina, não tenha sensibilidade com as consequências da estiagem que castiga os municípios.

O presidente da Famup, na en-trevista, tomou posição favorável à terceirização de serviços públicos, um assunto que ainda é polêmico na

própria socieda-de. “Há serviços que os municípios não têm condi-ções de gerenciar”, explica ele, men-cionando a políti-ca de creches que é executada pelo Governo federal. “Só o incentivo para construir a creche não é sufi-ciente para que as prefeituras man-

tenham as crianças na escola, e a manutenção é caríssima. Quando fui prefeito de Picuí, terceirizei os servi-ços de saúde e por isso o município é hoje o segundo colocado no raking do índice SUS, que mede indicado-res da atenção básica. Eu não tinha condições, por exemplo, de manter um tomógrafo em Picuí, e a saída foi terceirizar. No serviço público, não temos pessoal qualificado para mexer qualquer equipamento de alta e média complexidade”, comentou . Rubens Germano concluiu alertan-do que é falsa a impressão de prefei-tos não desejam a transparência.

famup reclama do desequilíbrio financeiro de municípios

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CAPA

Nonato Guedes

Mais de cem mil pessoas partici-param da aber-tura da trigésima edição do maior

São João do Mundo, em Campina Grande. Durante 31 dias de festa, a cidade reúne cerca de dois milhões de forrozeiros de todos os recantos do Brasil, além de atrair turistas de outros Estados e do exterior. O evento ganhou dimensão na ges-tão do poeta Ronaldo Cunha Lima, quando este voltou à Prefeitura da cidade na década de 80. Não por acaso, a memória do poeta está sendo homenageada nesses 30 anos de folguedos, que rivalizam em pú-blico e atrações com cidades como Caruaru, em Pernambuco. O atual prefeito Romero Rodrigues (PSDB)

afirma que o São João de 2013 conta com um novo layout no Parque do Povo, que é o centro das atenções. O governador Ricardo Coutinho, que esteve em Campina Grande, ates-tou: “O São João de Campina pode ser comparado a qualquer evento grandioso no país. Não fica a nada a dever a qualquer outra manifesta-ção, e contribui decisivamente para o incremento turístico e a valoriza-ção de artistas da terra”.

A abertura ocorreu em meio à tradicional queima de fogos, mas o arrasta-pé começou cedo, com qua-drilhas e shows. À noite, o cantor Biliu de Campina subiu ao palco para exibir suas emboladas de coco, seguido por Flávio José, a atração mais esperada da abertura, que fez uma homenagem especial a Luiz Gonzaga, o rei do baião. Uma re-presentação da vida rural dentro

da cidade é um dos atrativos da programação em andamento e que se estende até sete de julho. O “Sí-tio São João” foi reinaugurado com apresentações de forró, café da ma-nhã com produtos típicos e turistas já iniciando a visitação às barracas e cenários que relembram fatos his-tóricos. No local, na avenida Mano-el Tavares, bairro do Alto Branco, foi montada uma grande réplica de um vilarejo rural, com imóveis como casa de farinha, engenho de cana, bodega, curral de cavalos, car-ros de época e carroças de burro e boi, além da tradicional catedral e apresentações diárias de forró pé de serra. O ambiente bucólico foi ela-borado pelo ativista cultural João Dantas, principal mantenedor do Sítio. O Sítio traz a volta às raízes, mostrando um cenário típico de zona rural criado dentro da cidade.

Campina celebra 30 ANOS do MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDOCampina celebra 30 ANOS do MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO

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Casamento coletivo, Trem For-roviário que sai da Estação Velha de Campina e vai até o distrito de Galante, Festival de Sanfonas, Vio-las e Poesias, Salão de Artesanato, constituem atrações paralelas, que ultrapassam a área dos mais de 42,5 mil metros quadrados do Parque do Povo e se espalham pelos palcos do Teatro Municipal Severino Cabral. A expectativa é de que seja batido o recorde de público, com a presen-ça maciça de visitantes. Um grande aparato policial está dando segu-rança aos participantes dos festejos, sendo disponibilizados, também, postos de saúde para o atendimen-to de emergências. Pelo menos 68 câmeras de monitoramento eletrô-nico foram instaladas por toda a área do ‘quartel-general’ do forró. Na preparação da programação, o prefeito Romero Rodrigues esteve

reunido com representantes do Mi-nistério Público e com organismos de defesa do consumidor a fim de acertar providências que contribu-am para o êxito absoluto da festa. De um efetivo de 6.200 homens da Segurança Pública, entre policiais civis, militares e bombeiros, mais de quatro mil foram escalados para as festividades de Campina Grande.

O vice-prefeito de Campina, advogado Ronaldo Cunha Lima Fi-lho, que se empenhou decisivamen-te na contratação de bandas e artis-tas, além de buscar patrocínio para os eventos, acabou sendo acome-tido de pneumonia e internado no Hospital João XXIII. O prefeito Ro-mero Rodrigues, que esteve em visi-ta ao vice, anunciou que pretende se licenciar por 15 dias do cargo para descansar e possibilitar que “Ronal-dinho” encerre o maior São João do Mundo. Personalidades políticas de vários Estados e representantes do Governo federal confirmaram presença em Campina Grande para testemunhar o espetáculo que con-tagia a cidade anualmente. “A cida-de respira São João”, afirma “Ronal-dinho”, destacando a repercussão internacional através de um site na

internet que diariamente atualiza as informações, além da cobertura dos órgãos de imprensa de todo o país.

Ao lançar oficialmente a déci-ma oitava versão do Salão de Ar-tesanato da Paraíba, que deve mo-vimentar R$ 900 mil em negócios este ano, o governador Ricardo Coutinho destacou a importância do couro, tema principal da edição deste ano. O evento tem sido impor-tante, também, conforme ele, para o crescimento do artesanato pro-duzido no Estado. “São artesãos de todas as regiões, e a chave do bom artesanato é a profissionalização, na qual estamos investindo”, acentuou o chefe do Executivo. A primeira dama Pâmela Bório, coordenado-ra do Programa do Artesanato, foi enfática: “Estamos completando a maioridade do Salão de Artesana-to, a cada ano com mais qualidade e profissionalização. E a cada edição garantimos mais inclusão social”. A escolha do couro como tema este ano foi uma homenagem ao Curtu-me Antônio Villarim, fundado em Campina Grande em 1936 e que empregou mais de 250 pessoas, ex-portando produtos para a França, Itália e Estados Unidos.

Campina celebra 30 ANOS do MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDOCampina celebra 30 ANOS do MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO

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GOVERNO

O governador Ricardo Coutinho (PSB) apro-veitou plenária regional do Orçamento Demo-

cático, realizada no Vale do Piancó, no dia primeiro de junho, para con-versar com vereadores e, logo após, com os prefeitos da região. O encon-tro com os prefeitos foi realizado de forma reservada, nas dependências da 7ª Gerência Regional de Educa-ção e teve cunho exclusivamente técnico, buscando debater assuntos de interesse dos municípios nas mais diversas áreas, com destaque para a saúde da região.

Na oportunidade, ficou acer-tado com os gestores que serão re-alizadas diversas cirurgias eletivas no Hospital Distrital de Itaporanga. Uma ala será instalada e totalmente

preparada para a realização dos pro-cedimentos, a exemplo, das cirurgias de catarata que é uma doença que atinge principalmente as pessoas com idade entre 65 e 75 anos.

Durante a reunião, os prefei-tos levaram ao conhecimento do governador suas respectivas de-mandas e agradeceram a forma apartidária com a qual ele os vem tratando. “Quero agradecer ao se-nhor governador por proporcionar este momento tão importante para nós gestores, mostrando que não há distinção de cor partidária, pois eu mesmo não votei no senhor, mas sempre fui bem atendido. E aqui estamos vendo que o senhor deseja apenas fazer a coisa correta e traba-lhar, como de fato está trabalhando para o desenvolvimento da Paraíba”,

disse o prefeito de Aguiar, Manuel Guedes (Tintim), resumindo na oportunidade o sentimento coletivo dos gestores municipais presentes.

Na oportunidade, o governador Ricardo Coutinho aproveitou o ense-jo para reiterar a seriedade com a qual tem tratado a realização de obras nas diversas regiões do Estado, indepen-dente da cor partidária. “Jamais iria colocar a questão política partidária à frente dos interesses da Paraíba. Quando digo que faço, eu garanto a obra porque há provisão orçamen-tária para tanto. Agora, não posso prometer o que não posso cumprir. Estou fazendo o maior investimento que a região do Vale do Piancó já viu de um governo. As obras estão acon-tecendo em todos os municípios e os senhores são testemunhas do que es-tou falando”, declarou.

Além do governador Ricardo Coutinho, diversos secretários do Es-tado estavam presentes, bem como os prefeitos Audiberg Alves (Itaporan-ga), Sales Lima (Piancó), Nilson La-cerda (Conceição), Miguel Estanislau (Boa Ventura), João Nildo (Santa Inês), Manuel Guedes (Aguiar), Chi-co Carvalho (Olho D’água), Marcília Mangueira (Diamante), Èlio Ribeiro (Santana dos Garrotes), Deusinha (Igaracy), Tânia Nitão (Santana de Mangueira), Pedro Feitoza (Ibiara), Zé Walter (São José de Caiana), Joa-quim Alves (Curral Velho), Segundo Madruga (Emas), Allan Feliphe (Pe-dra Branca) e Jairo Halley, de Serra Grande, que foi representado pela vice-prefeita Eliana Martins. Faltou apenas a prefeita de Nova Olinda, Maria Ducarmo.

aRicardo reúne prefeitos ae anuncia investimentos apara o Vale do Piancó

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PARLAMENTO Alexandre [email protected]

Bancários cobram mais segurançaA falta de investimento em segurança nos bancos vem expondo a população e os funcionários da instituição a dura sorte. Preocupado com essa situação, o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, vem sendo uma voz ativa para que haja mais segurança para a população. De acordo com Henriques, as instituições bancárias acumulam cifras mi-lionárias e não se preocupam em resolver o problema.

Mineral de olho em 2014

O deputado Antônio Mineral vem fazendo uma verdadeira peregrinação pela Paraíba afo-ra. Visitando obras, cobrando ações e mantendo um contato direto com a população, Essa tem sido a receita usada pelo parlamentar para carimbar o retorno à Assembleia.

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las” (Voltaire)

Basta, não dá mais. Esse é o sentimento que toma conta do povo brasilei-ro quando o assunto é a

falta de segurança no país. Diaria-mente somos alvos dos mais bár-baros crimes, que além de desafiar as autoridades policiais, colocam a sociedade diante de um grande dilema: a redução da maioridade penal.

Com um Código Penal datado de 1940 e com a benevolência da lei que permite uma penca de benefí-cios aos que cometem um crime no país, a sociedade vem convivendo com o medo, a insegurança e o pior: o sentimento de impunidade.

Há os que defendam a redução da maioridade penal e a implanta-ção da pena de morte no país como formas de combater a bandidagem. Enquanto isso, há setores que de-fendem a tese que nada disso seria suficiente. No meio de toda essa situação está o povo, principal in-teressado pela matéria, mas que participa pouco dessas discussões. Mas parece que as coisas estão mu-dando ....

Realmente são muitos os ata-lhos que a lei disponibiliza para flexibilizar a pena imposta pelo judiciário brasileiro, a começar do

cumprimento de pena pelo má-ximo de 30 anos. Outra coisa que particularmente sou contra é o fato de a sociedade ter que bancar as despesas dos bandidos nas cadeias pelo país afora. Ora, já não basta as atrocidades que esses marginais cometem com as famílias? Além disso, até a família da própria ví-tima tem que trabalhar muito e dar “um duro” grande para custear todo “conforto” para esses “anji-nhos”. Brincadeira, não é mesmo? Está mais do que na hora de termos os presos trabalhando para custear suas despesas, e sem que isso re-presente uma diminuição de seu castigo. Isso seria o mínimo que poderia acontecer.

Em tempos de mãe assassi-nando o filho por causa do amante, bandidos aterrorizando pequenas cidades do interior e gangues es-tourando caixas eletrônicos, sin-ceramente não sei mais o que falta acontecer... O que podemos fazer agora é cobrar das autoridades, principalmente de nossos depu-tados federais, mais engajamento e compromisso com a sociedade, que já não aguenta mais tanta vio-lência. Enquanto a coisa não vira realidade, a todos nós só resta uma coisa: Basta!.

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POLÍTICA

Por Nonato Guedes

O ex-senador e ex-deputado federal Efraim Morais, presidente do diretório regional do Democratas,

é, disparadamente, a maior incógnita em termos de projeto político pessoal para 2014. Compenetrado, atualmen-te, na Secretaria de Infraestrutura do governo Ricardo Coutinho e já tendo dito que seu filho, “Efraito”, será can-didato à reeleição a deputado federal, o dirigente do DEM (ex-PFL) está fechado em copas quanto a revelações sobre pretensões pessoais. O homem que deu posse a Luiz Inácio Lula da Silva, por estar no exercício da presidência da Câmara quando Aécio Neves se elegeu governador de Minas Gerais e que foi o mentor da CPI dos Bingos, apelidada pelo Planal-to de “CPI do fim do mundo”, mantém-se calculadamente fora do noticiário político, cumprindo seus afazeres na administração estadual e to-cando as questões partidárias. De concreto, o DEM reclama participação na chapa majoritária que o governador Ricardo Coutinho en-cabeçará à reeleição.

Efraim, entretanto, mantém re-lação amistosa com o senador Cás-sio Cunha Lima, com quem fez do-bradinha na disputa ao Senado em 2010, na expectativa de que se repe-tisse o fenômeno de 2002, quando Cássio disputou e ganhou o governo e ele concorreu, e saiu vitorioso, ao Senado. O enredo não se repetiu, por nuances da própria conjuntura. Cás-sio, em 2010, foi candidato a sena-dor e não teve como “puxar” Efraim no mesmo páreo. O resultado é que

Efraim faz suspense sobre pretensões políticas

Campina Grande passou a contar com dois representantes no Senado nesta legislatura – Cunha Lima e o senador Vital do Rego. Efraim ficou em quarto lugar, abaixo de Wilson Santiago (ex-PMDB, hoje PTB), que chegou a assumir por onze meses o mandato de Cássio até que o Supre-mo Tribunal Federal batesse o mar-telo pela legitimidade da posse de Cunha Lima.

Os aliados mais próximos de Efraim, que chegou a ocupar a primeira-secretaria do Senado, en-

frentando o fogo cruzado da mídia sulista, recusam-se a discutir seu afastamento da política em termos de disputa de mandatos. Observam que o ex-parlamentar por Santa Lu-zia sempre foi ousado na sua estra-tégia e mantém cacife para figurar em composições vindouras. Se não quiser sair candidato à Câmara, para não atrapalhar Efraim Filho, poderá despontar como opção para a vice-governança de Ricardo no segundo mandato ou concorrer novamente ao Senado, independentemente das opções que Coutinho tenha que aceitar no seu palanque para essa

vaga, já que o atual vice, Rômulo Gouveia, do PSD, está inclinado a disputar a senatoria, e Cássio não descarta a hipótese de um represen-tante do PSDB na composição.

Em 2010, Efraim Morais so-nhou com a hipótese de disputar o Governo do Estado contra José Maranhão que, na sua análise que se revelou correta, voltaria ao pá-reo. O que o desviou dessa rota foi o comportamento de Cássio, que, de-pois de uma temporada nos Estados Unidos, retornou pregando a candi-

datura de Ricardo Coutinho como alternativa mais viável para derrotar JM, o que se confirmou no balanço geral das urnas. Por essa mesma época, Cícero Lucena tentou se viabilizar como alternativa ao Palácio da Redenção pelo PSDB. Chegou a peregrinar por municípios do interior ostentando essa pose. Quan-do Cássio voltou do exterior, bateu o martelo, e conven-ceu a todos de que Ricardo seria o nome para o grupo continuar no poder, mesmo tendo que assimilar o estilo

e o ideário do socialista. A aliança foi cristalizada e se mantém dentro das limitações normais de qualquer composição. Cássio já declarou que não será empecilho à candidatu-ra de Ricardo à reeleição, Rômulo admite sair para o Senado. Resta a vice-governança. Cunha Lima quer duas vagas para o PSDB na chapa majoritária. Mas nessa equação falta incluir o ex-senador Efraim Morais, dono de uma agremiação que ainda tem força residual em municípios do interior paraibano. Ele pode, ou não, dar o xeque-mate nas articulações de bastidores para a disputa de 2014.

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23 | mai 201323 | mai 2013

SOLTAS.COM - CuLTuRA Waldeban [email protected]

jun 2013 | 23

Locomotiva do forró e a História dos Trilhos em CG

A “Locomotiva do Forró” é parte do elenco de atrações que faz do São João de Campina Grande ser considerado o maior do mundo! Antes denomina-do de “Trem do Forró”, essa atração, uma das mais procuradas pelos turistas que visitam a Rainha da Borborema nesta época do ano, consiste em uma ani-mada viagem de trem, partindo de Campina Grande até o distrito de Galante, num percurso de ida e volta compreendido em 36 km, a bordo de vagões temati-camente decorados com motivos dos festejos juninas, acompanhado de muito quentão, cachaça, pamonha, canjica, arrumadinho, buchada de bode, milho verde, tendo como complemento o autêntico forró pé-de-serra para o “rela-bucho”.

As viagens, programadas para os dias 15, 16, 22, 23 e 29 de junho, partem da Estação Velha de Campi-na Grande com cerca de 800 forrozeiros acomodados em 7 vagões que trafegam sobre trilhos da Transnor-destina, um segmento férreo de grande importância para a economia paraibana.

Agora, vamos pegar carona nos trilhos da história!Por trás dessa alegre e descontraída viagem a bor-

do da “Locomotiva do Forró”, esconde-se a figura em-blemática de um dinamarquês que governou a cidade de Campina Grande como prefeito de 14 de novembro de 1904 a 18 de novembro de 1923, se constituindo no mandato mais longo da história política paraiba.

Seu nome: Cristiano Lauritzem (1847/1923) um batalhador incansável e persistente que gastou tem-po e dinheiro do próprio bolso, chegando a tomar o caso como coisa sua, para trazer à Campina Grande o ponto final da estrada de ferro Great Western, per-tencente ao grupo inglês The Great Western of Bra-zil, que construia e explorava as estradas de ferro no Nordeste.

O trecho dessa linha é o mesmo por onde tran-sita a “Locomotiva do Forró”, inclusive partindo da Estação Ferroviária (hoje Estação Velha) inugurada em 1907.

Arimatéia Piauí vence o forró fest 2013

Depois de um segundo e um terceiro lugares ocu-pando as suas partituras musicais, Arimatéia Piaui fi-nalmente compôs o seu tão esperado primeiro lugar, sa-grando-se o grande maestro do Forró Fest, edição 2013, depois de enfrentar a batuta de diversos concorrentes, todos candidatos de peso e autores de músicas inéditas e percorrer uma marotana musical de quatro etapas clas-sificatórias envolvendo as cidades do Cabedelo, Sousa, Itabaiana e Conde, para ter seu nome confirmado em primeiro lugar em uma final que teve como palco a es-trutura do “Maior São João do Mundo”, em Campina Grande.

- “Já fui terceiro lugar em 2002, segundo em 2010 e agora campeão pela primeira vez. Quero dedicar aos meus pais. Foi fruto de muito trabalho esse troféu” – desaba-fou Arimatéia Piaui, ao receber o troféu”Asa Branca” das mãos do empresário Eduardo Carlos, diretor-presidente da Rede Paraíba de Comunicação, promotora do evento.

Natural de Conceição (PB) – terra nativa da can-tante Elba Ramalho – e radicado em Sousa (PB) desde a década de 70, Arimatéia, que do Piauí só carrega o so-brenome, é um desses compositores calejados, perseve-rantes e teimosos, características natas de um bom nor-destino. Essas virtudes fizeram com que ele agora visse coroado de êxito a sua persistente caminhada em busca da consagração participativa no maior festival de música regional do Brasil.

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A Câmara Mu-nicipal de João Pessoa (CMJP) realizou, recen-

temente, audiência pública com o secretário municipal de saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, com o objetivo de apresentar um relatório de prestação de contas do Sistema Úni-co de Saúde (SUS). Esta foi a primeira de um total de três audiências públicas previstas para serem reali-zadas este ano, conforme previsto na Lei Comple-mentar 141, de 13 de janei-ro de 2012.

Antes da explanação do secretário de saúde, o vereador Benilton Lucena (PT) usou a tribuna para ressaltar a importância do tema para o Município. “Durante a au-diência teremos a oportunidade de discutir pontos importantes para a melhoria da saúde na Capital”, afirmou. O parlamentar ainda es-clareceu que a prestação de contas da Secretaria de Saúde por meio de audiência pública obedece aos de-sígnios da Constituição Federal.

Benilton destacou uma lei, de sua autoria, que prevê a realização de cirurgias reparadoras em mu-lheres vítimas de violência pela rede municipal de saúde. A lei foi sancionada pelo então prefeito da Capital, Ricardo Coutinho (PSB), mas, segundo o vereador, ainda não havia um hospital credenciado

Vereadores debatem sobre ações ligadas à Saúde na Capital

para que a norma fosse colocada em prática, problema que foi solu-cionado pelo atual gestor munici-pal, Luciano Cartaxo (PT).

Ações da prefeitura no âmbito da saúde, como a assinatura da or-dem de serviço para a construção de uma Unidade de Pronto Aten-dimento (UPA), no bairro Valenti-na, também foram destacadas pelo vereador.

Já o vereador Sérgio da Sac (PSL) enfatizou que a audiência pública também trazia oportuni-dade para dirimir dúvidas sobre projetos indicativos de relevância encaminhados ao Poder Executivo. “Quero informações sobre a cons-trução de um Hospital Público Ve-

terinário e, principalmente, de um Centro de Epilepsia. A construção deste Centro seria um avanço fun-damental não só para João Pessoa, como para a Paraíba e para o Nor-deste”, ressaltou.

Helton Renê (PP) elogiou a Secretaria de Saúde pela recepti-vidade em relação às demandas apresentadas, e destacou que os problemas identificados na área de saúde não ocorrem só em João Pessoa. “A saúde pública não é um problema local, é um problema do Brasil inteiro. Devemos pontuar onde é necessário que haja mais atenção à saúde no Município para que os problemas sejam soluciona-dos”, afirmou.

CMJP

24 | jun 2013

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26 | 15/fev a 15/mar 2013 15/fev a 15/mar 2013 | 26

JURÍDICOSOCIAL Sandro Galvã[email protected] | 83 8853-6546

Adelton Alves, Antônio Malvino, Helder Moura, Soni Lacerda, Padre Albeni e Gutenberg Cardoso, na cobertura do PSDB em Brasília

Jornalista Nonato Guedes e esposa Bernadete, que aniversaria neste mês, ao lado do vice-governador, Rômulo Gouveia, em evento social

Diretor finaceiro da Revista TRIBUNA, Marcelo Raposo e esposa Aline, ladeando Viviane na festa dos seus 15 anos

Tereza Madalena na festa de comemoração das bodas de prata do casal Alberto Jorge e Patrícia

O prefeito José Ademir, de Santa Luzia, preparou a cidade para receber visitantes e filhos da terra para comemorar o 71º aniversário do melhor São João da Paraíba. O evento aconce nos nos dias 21,

22 e 23 e promete repetir o sucesso dos anos anteriores.

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O prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano, de-clarou recentemente que, apesar de haver

recebido o município sucateado, as ações de sua gestão têm procurado contribuir para o reerguimento da economia da cidade. Na oportuni-dade, o gestor fez uma síntese das realizações de sua administração, como a regularização do nome do município junto ao Governo fede-ral; a recuperação das creches; a criação do programa “Vida Melhor no Campo” e a implantação do Cen-tro Integrado de Educação, Esporte e Cultura do Município (CIEEC). Na cultura foram realizadas viagens com o alunado da rede municipal de ensino, bem como reativada a Galeria de Artes e outros equipa-mentos culturais. Zenóbio disse que dará incentivos às peças de teatro e reativará o ‘Festival Nordestino de Teatro de Guarabira – Feneteg’, den-tre outros.

O prefeito afirmou que promo-verá concurso público em breve. As inscrições devem ser realizadas pela Comvest/UEPB com dispen-sa de licitação ainda em junho e as provas serão realizadas no mês de julho. Segundo ele serão oferecidas o total de 686 vagas, divididas entre 288 para contratação imediata e 398 para cadastro de reserva, incluindo 30 vagas para agente de trânsito devido à breve municipalização do mesmo em Guarabira.

No final da entrevista, o prefei-to Zenóbio convidou André Santos para esclarecer os motivos de sua sa-ída da Coordenação de Comunica-

MUNICÍPIO GUARABIRA

Prefeito de Guarabira anuncia programação junina e ações administrativas

ção Social do município. André des-mentiu boatos que estava deixando o governo por insatisfação e por sua vez agradeceu a Zenóbio pela opor-tunidade de tê-lo indicado para cola-borar com o seu governo. Em segui-da explicou que abraçou um projeto para dirigir uma rede de emissoras de rádio no estado do Ceará, com sede em Fortaleza, e, autorizado por Zenóbio, anunciou o nome do radia-lista Jeferson Carlo, que atualmente dirigia a central de jornalismo da rádio Rural AM de Guarabira, como seu sucessor.

O prefeito anunciou ainda a programação dos festejos juninos da cidade, como a volta da realização do São João, que há muitos anos não se comemorava no centro de Guara-bira. Além de divulgar as atrações do São João, o gestor anunciou atrações do tradicional São Pedro do bairro do Nordeste.

Confira toda a programação junina na íntegra:

Terça-feira (18)Abertura do São João, com desfiles de quadrilhas juninas da rede municipal de ensino e de programas sociais

Quarta e quinta-feira (19 e 20)Festival de quadrilha juninaAtrações do São João

Sexta-feira (21)Palco Principal: Pinto do Acordeon; e Deijinha de Monteiro

Palco 2: Roberto Show & Banda; Dinarte Alves; e Marocas do Forró

Sábado (22)Palco principal: Louro Santos & Víctor Santos; e Rita Cássia & BandaPalco 2: Peba com Pimenta; Zé Preto; e Marocas do Forró

Domingo (23)Palco principal: Mel Com Terra; Niedson Lua; e Adriano José & BandaPalco 2: Artur Neto & Banda; Messias do Acordeon; e Jota Guedes & Banda.Atrações do São Pedro do bairro Nordeste

Sexta-feira (28)Capilé & Banda; e Cicinho Lima

Sábado (29)Forró da Malagueta; e Osmando de Monteiro

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28 | mai 2013

MUNICÍPIO SANTA LUZIA

Santa Luzia supera crise e mantém tradição com o

melhor São João da Paraíba

28 | jun 2013

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Num ato de inteira res-ponsabilidade, o prefei-to de Santa Luzia, José Ademir Moraes (DEM),

determinou que os festejos juninos naquele município durassem apenas quatro dias, inclusive com a contra-tação das bandas musicais dentro da realidade financeira do município, face à crise financeira que experi-menta, reflexo dos efeitos da seca que assola a maior parte dos municípios do semiárido nordestino.

“Este ano – disse o prefeito Ade-mir Moraes – vamos manter a tradi-ção de oferecer a população de Santa Luzia e visitantes uma modesta festa junina, dentro das nossas limitações financeiras, visto que não contamos com ajuda financeira do governo estadual nem do federal. Por conta desse fator e ainda em face da grande seca que nos aflige, convoquei a so-ciedade civil do município, o comér-cio e alguns empresários para juntos promovermos os festejos juninos, que este ano completam 71 anos de existência, em apenas quatro dias e com a contratação das atrações mu-sicais dentro da nossa realidade fi-nanceira”. Segundo ainda o prefeito, o chamado forró “pé de serra” esta-rá acontecendo em diversos pontos da cidade, durante todos os dias de festa, animando os visitantes dentro do projeto da prefeitura de manter a tradição de oferecer o melhor São João do interior do Estado.

A Prefeitura recuperou e re-estruturou o Palhoção, local onde se realizam as festividades juninas, como também melhorou, através da operação “tapa buraco”, todo o calçamento da cidade, bem como a iluminação pública que recebeu também os cuidados especiais da Prefeitura, objetivando oferecer aos visitantes uma cidade limpa, com suas praças bem cuidadas e bem iluminadas, garantindo segurança e tranquilidade a todos.

Ações administrativasO prefeito Ademir Moraes, que

dirige o município de Santa Luzia pela quarta vez, informou ainda que não arredará o pé de levar adiante o seu projeto de melhorar a qualida-de de vida da população, a partir da manutenção de todos os programas sociais do Governo federal em par-ceria com a prefeitura, bem como oferecendo saúde pública de qua-lidade, que recentemente recebeu um reforço importante com a im-plantação da policlínica “Dr Kival de Araújo Gorgônio”.

Já com relação à Educação o prefeito Ademir Moraes, além de oferecer anualmente cursos de ca-

pacitação para o professorado, con-cedeu, no mês passado, um reajuste de 10% para todos os professores do município, mantendo ainda o paga-mento do funcionalismo em dia e dentro do mês trabalhado.

Santa Luzia é uma das poucas cidades do Estado com mais de 80% das suas ruas calçadas e dotadas de esgotamento sanitário. A água en-canada também chega a mais de 80% dos domicílios residenciais e comerciais. Contudo, o prefeito Ademir Moraes garantiu que, até o final do seu governo, sua luta reside em deixar a cidade totalmente sa-neada, calçada e com esgotamento sanitário em todos os bairros.

Dia 21/06Os Três do NordesteCapiléDeca do Acordeon

Dia 22/06 Gabriel DinizJoão André e forró na faixaTitico do AcordeonBanda Aryaxé

Dia 23/06 forró de Saiaforró Atrevidofabrício Rodrigues e forrónejoSantino Braz e Os Três do forró

Dia 24/06 Pinto do AcordeonLuiz Bento e forró AruandaRodolfo Lopes

Programação deSão João em Santa Luzia

A festa ainda terá atrações durante o dia, com trios de forró “pé de serra”, quadrilhas e feira de artesanato.

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MUNICÍPIO BANANEIRAS

São João em Bananeirasatrai turistas e incrementao comércio da cidade

30 | jun 2013

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Douglas mantém tradição e Bananeiras realiza o melhor arrasta-pé da Paraíba

O prefeito do município de Bananeiras, Dou-glas Lucena, utilizou as redes sociais no último

dia 5 de junho, para divulgar a pu-blicação da portaria nº 77/2013, do Ministério da Pesca e Aquicultura, que formaliza a parceria que con-templa o Município com aquisição de um trator de esteira e uma re-troescavadeira para servir aos pis-cicultores e agricultores da cidade. O município também divulgou re-centemente a programação do ‘São João de Bananeiras’, que promete continuar sendo o melhor arrasta-pé da Paraíba e deverá contar com a apresentação de artistas de renome como Pinto do Acordeon, Jorge de Altinho e Santana.

As conquistas são fruto de muito empenho do jovem prefeito Douglas Lucena, que desde que se elegeu tem colocado o pé na estrada na busca incessante de benefícios para seu município, através de par-cerias inteligentes, muitas das quais

construídas antes mesmo de tomar posse no cargo de Prefeito.

Os frutos dos primeiros con-tatos já estão sendo percebidos no dia a dia. São recursos anunciados em várias áreas da administração. Recentemente, nas assembléias do Orçamento Participativo nos Distri-tos do Tabuleiro e Roma, o prefeito anunciou que esteve em Brasília pleiteando recursos para o municí-pio. Como é de praxe, Douglas Lu-cena ouviu a reivindicação dos po-pulares e determinou algumas ações imediatas visando resolver os pro-blemas ali elencados, na sua grande maioria relacionadas à manutenção de estradas, prestação de serviços de saúde, tratamento e recuperação de abastecimento d´água.

Douglas ainda fez questão de ressaltar o empenho do secretário de Agricultura de Bananeiras, José Porto Filho, do deputado federal Cléber Verde (PRB-MA), que colo-cou seu gabinete à disposição, bem como ofertou a sua força política em benefício de Bananeiras. Ele agradeceu também a boa disposi-ção do deputado estadual cearen-se Dedé Teixeira pelas orientações prestadas. De acordo com o pre-feito, uma figura imprescindível na aquisição das máquinas adquiridas na capital do país foi o ex-vereador, hoje radicado em Brasília, Ewerton Lima, que mesmo sem exercer ne-nhum cargo no governo municipal tem sido um importante articula-dor das causas bananeirenses.

SÃO JOÃO DE BANANEIRAS programação 2013

Praça Castro Pinto

21/06 - Sexta-feira21h00 - Pinto do Acordeon 23h30 - Jorge de Altinho.01h30 - Raniery Gomes

22/06 - Sábado 21h00 - Três do Nordeste 23h30 - Santana 01h30 - Luiz Bento

23/06 - Domingo21h00 - Assum Preto 23h30 - Geraldinho Lins01h30 - Nordestino do Forró

Praça Epitácio Pessoa

21/06 (Sexta-feira)15h00 - Ronaldo Show 17h00 - Os Marias

22/06 (Sábado)15h00 - Os 3 17h30 - Swing Nordestino

23/06 (Domingo) 15h00 Adriano José 17h30 forró Caçuá 19h00 Missão do São João

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MUNICÍPIO ITAPORANGA

Programação Oficial do São Pedro 2013

Dia 15Na ASFITA com Os Gonzagas e Saulo & Forró de Lamparina

Dia 21Tradicional São João no Conjunto Chagas Soares

Dias 24 e 26Quadrilhas nos Bairros

Dia 27Quadrilha dos Programas Sociais e Servidores

Dia 28• Tenda do Forró [repente e rima]• Forró Pé-de-Serra [no palco principal, às 18h]•Os Gonzagas, Saulo & Forró de Lamparina,

Forró do Bom e Gabriel Diniz

Dia 29• FestivalGastronômiconoCampestre[às11h]•Buzão do Forró [Praça - Campestre - Praça]• Forró Pé-de-Serra [no palco principal, às 18h]•Clã Brasil, Forró Tinindo, Dorgival Dantas e LuanEstilizado

32 | jun 2013

A prefeitura de Itaporanga irá realizar a mais tradicional festa junina da Paraíba em apenas dois dias. O prefeito Audiberg ao anunciar a progra-mação, declarou que jamais deixaria de cumprir a tradição junina do município, no que se refere a realização das festas populares, inclusive o que considera “o melhor São Pedro da Paraíba”. Tudo será realizado dentro da realidade financeira da prefeitura que vem passando por forte crise finan-ceira, tendo como aliada a grande estiagem que assola todo o semiárido do Nordeste brasileiro.

Afora a apresentação das bandas anunciadas, o prefeito Audiberg assegura espaço nas festivi-dades a todos os forrozeiros de pequenos grupos musicais do município e da Região, visando dar oportunidade à chamada “prata de casa”.

Ações administrativasPara a realização dessas festividades, o prefei-

to Audiberg Alves teve que fazer pesados inves-timentos na cidade, como operação tapa buraco com lama asfáltica, melhoria no sistema de ilumi-nação publica, bem como no sistema de limpeza pública, visando oferecer à população local e aos visitantes que prestigiam anualmente o já tradicio-nal São Pedro, conforto, segurança e tranquilidade durante os referidos festejos.

Por falar em investimentos, o prefeito além de ter se preocupado com uma melhor apresenta-ção da cidade, revelou que vem executando nesses primeiros meses de gestão importantes projetos de implantação de politicas públicas sociais que irão se refletir no processo de desenvolvimento do município, estimulando, por exemplo, a implanta-ção do Instituto Federal de Ensino Técnico-IFET, a partir da escolha da escolha do local e o terreno que será doado pela prefeitura para a sua constru-ção, bem como a preocupação da edilidade em solucionar o problema da destinação do lixo co-letado na cidade, considerado hoje um dos mais sérios problemas de grande parte dos municípios, em virtude da vigilância constante do Ministério Público e outros órgãos que cuidam do meio am-biente.

Berguim anuncia programação de São Pedro e mantém tradição em Itaporanga

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MUNICÍPIO BELÉM

A Festa do São Pedro, re-alizada anualmente no município paraibano de Belém, no estado

da Paraíba, é considerada uma das maiores e melhores festas juninas do interior paraibano, atraindo turistas de diversas regiões da Pa-raíba e de estados vizinhos como Rio Grande do Norte e Pernambu-co. Este ano será realizada entre os dias 4 e 7 de julho

Criada em 1997, a festa do São Pedro é o maior evento cul-tural/turístico da atualidade na cidade de Belém. São quatro dias de festa animados pelos principais grupos ou bandas musicais de for-ró que se apresentam na Região Nordeste e no Brasil. Desde 2004 está incluída no Calendário Turís-tico da Paraíba, por meio da Lei Estadual nº 7.620, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo então governa-dor Cássio Cunha Lima.

As AtraçõesEm coletiva realizada no úl-

timo dia 7, na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Anita Barbosa”, o prefeito Edgar Gama divulgou a programação do tradi-cional São Pedro afirmando que a festa terá início no dia 4, se es-tendendo até 7 de julho. Durante a coletiva, o prefeito Edgar esteve acompanhado da primeira-dama do município, Cristina Gama, da vice-prefeita Betânia Barros, secre-tários da administração municipal, vereadores e assessores.

BELÉM terá o melhor e mais animado SÃO PEDRO do Brejo

ProgramaçãoDia 4 de julho Festiva de Quadrilhas Juninas

Dia 5 de julhoFesta em 3 Palcos

Dia 6 de julhoTrio Elétrico e Encontro de Pare-dões à tarde

Dias 5 e 6 de julhoDJ Crist, Dorgival Dantas, Magni-ficos, Limão Com Mel, Cavalo de Pau, Banda Encantu´s, Forró Baka-na, Forró da Canxa, Forró da Galega & Celione Deivid, Forró das Marias, Vadiões do Forró, Forrozão Xamegar, Marrom e Filhos da Paraíba, Xiqui-nho de Belém, Xote Bom, Nel e Xa-mego Nordestino, Ramon e Banda, Patrícia Martins e Luciano dos Tecla-dos, Wesley Show e Eziélio Show

Dia 7 de julhoTrio Elétrico da Ressaca e Banda (05h manhã)

Além dessas atrações, os turis-

tas que visitam a cidade podem des-frutar de variados pratos típicos da época, todos à base do milho, como a canjica, o munguzá, a pamonha e ainda conferir as apresentações das tradicionais quadrilhas juninas e participar do autêntico forró pé de serra ao ar livre nas ruas próximas ao evento que acontece na praça principal da cidade.

Localização e hospedagem

Com uma localização geográ-fica privilegiada, o acesso ao mu-nicípio pode ser feito através das rodovias estaduais PB-073 (se você estiver em João Pessoa) e PB-105 (se você estiver em Campina Grande). A rodovia federal BR-230 serve de acesso às rodovias estaduais citadas.

Para a hospedagem, existem várias pousadas, residências e pe-quenos hotéis cadastrados para o acolhimento aos turistas que per-manecem no período dessa tradi-cional festa junina.

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MUNICÍPIO CONCEIÇÃO

34 | jun 2013

Mesmo enfrentando dificuldades finan-ceiras, inerentes a todos os municípios

do seu porte e ainda diante da grande estiagem que assola todo o semiárido do Nordeste, o prefei-to de Conceição, Nilson Lacerda (PSDB), resolveu realizar os feste-jos juninos do município nos dias 21, 22 e 23, no Centro Cultural “Elba Ramalho”, localizado na pra-ça central da cidade.

Nesses dias, todas as noites, se apresentarão bandas musicais de conceitos regionais, tendo como principal atração o grupo musical de Pinto do Acordeom, um filho da terra que há mais de 10 anos não se apresentava na cidade, o ex-integrante da banda Cavaleiros do Forró, Jailson Soares, afora outros artistas locais, como Levada Dez, considerada uma das grandes atra-ções da cidade.

O secretário de Cultura e Even-tos do Município, Nildinho Soares,

São João em Conceição

acrescentou que todas essas atrações estarão se apresentando nos três dias de festas, durante a noite, enquanto que as quadrilhas juninas farão suas apresentações durante o dia, com tudo acontecendo no recinto do Centro Cultural “Elba Ramalho”.

O prefeito Nilson Lacerda adiantou ainda que a Prefeitura vem adotando todas as providências no sentido de oferecer à população de Conceição e visitantes, que este ano deverá ser bem expressivo, ruas e praças limpas, bem iluminadas e com um bom sistema de segurança oferecida pela Companhia da Poli-cia Militar sediada na cidade.

“Esperamos receber este ano um bom número de visitantes, fi-lhos ausentes de Conceição, em face da presença nos festejos, do concei-çãoense Pinto do Acordeom, um dos mais consagrados artistas da música popular brasileira, especial-mente no que se refere aos festejos juninos”. – destacou o prefeito Nil-son Lacerda.

“Durante todos os dias na praça central da cidade e no Cen-tro Cultural Elba Ramalho, haverá apresentações de quadrilhas juni-nas, feira de artesanato, comidas típicas e muito forró pé-de-serra, oferecidos aos visitantes que, neste ano, vai exceder as expectativas de todos nos”. – finalizou o secretário Nildinho Soares.

INfRAESTRUTURAO município de Conceição foi

um dos contemplados com a entre-ga de uma retroescavadeira e uma motoniveladora pelo Governo Fe-deral através do Ministério do De-senvolvimento Agrário (MDA).

A cerimônia de entrega ocor-reu no auditório do Sebrae, em João Pessoa, que contou com a participa-ção de prefeitos, deputados estadu-ais e secretários de Estado. A dele-gada do MDA na Paraíba, Giucélia Araújo de Figueiredo, que fez a en-trega das máquinas.

O prefeito Nilson Lacerda as-sinou o Termo de Compromisso de uso das máquinas e disse que as mesmas serão usadas, prioritaria-mente, na construção e recuperação de estradas vicinais, alargamento e construção de açudes e barreiros de pequenos agropecuaristas, na zona rural do município.

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jun 2013 | 35

MUNICÍPIO SANTA RITA

A Prefeitura de Santa Rita, por meio da Secretaria de Infraestrutura, rea-lizará a construção da

Praça dos Esportes e da Cultura (PEC) no bairro Alto das Popu-lares, em Santa Rita. O projeto da PEC contempla a edificação de um espaço com dimensão de 3.000m², onde funcionará um Centro de Ar-tes e Esportes Unificado.

Segundo o secretário da Sein-fra, José Fernandes Lira, a prefeitu-ra já está providenciando a ordem de serviço para dar início à obra no Alto das Populares. “A Caixa Eco-nômica Federal autorizou o gasto do recurso para o projeto da PEC esta semana e agora estamos provi-denciando a ordem de serviço aqui na Prefeitura. Essa é uma obra que trará grande benefício aos morado-res do Alto das Populares”, destaca José Fernandes.

Santa Rita ganhará Praça dos Esportes e da Cultura no bairro Alto das Populares

Modelo da Praça que será construída pela prefeitura

O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), financiado pelo Ministério da Cul-tura. A obra da Praça dos Esportes e da Cultura custará aproximadamente R$ 1 milhão e 900 . O Centro de Artes e Esportes Unificado abrangerá atividades de cultura, lazer e esportes, além de restaurante popular, cozinha comunitária e banco de alimento. Também servirá de espaço para ações de formação e qualificação de profis-sionais para o mercado de trabalho.

Uma das conquistas dessa gestão foi o resgate do pro-jeto da PEC, que estava quase perdido, devido o prazo de início de obra não ter sido cumprido na gestão anterior. No entanto, o prefeito Reginaldo Pereira foi até Brasília e conseguiu prorrogar o prazo de vigência e, consequen-temente, o início para a realização dessa grande obra, ressalta o diretor de Contratos e Convênios da Secretaria do Planejamento, Sergio Junior.

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Ao meu leitor, todo meu carinho

JURÍDICOSOCIAL Thereza [email protected] | (83) 3247-3557 / 8845-0365 / 9342-3075

PensamentoO verdadeiro amor não se conhe-ce por aquilo que exige, mas por aquilo que oferece.

Jacinto Benavente

Ao meu leitor, todo meu amor Au revoir

DestaqueMAISA CARTAXO

Professora, primeira-dama da Capital, mulher atuante, mãe exemplar, companheira dedicada, amiga solidária e amável.É destaque pela sua trajetória de vida e recebe as homenagens pelo seu aniver-sário, no dia 6 de junho.

Palavra divinaTudo Posso Naquele que Me Fortalece.

Aniversariantes Junho Parabéns!Beth VasconcelosLeonardo CoutinhoRosely GarciaGerardo RabelloSocorro CristuãoNice GuedesTereza Helena MadrugaLucélio CartaxoLuciano CartaxoCarlos RomeroAbelardo Jurema FilhoAntônio AlcântaraWilson SantiagoLaurimar Lira Braga

HomenagemForró no Arraiá da Tete homenageará as grandes estrelas Antônio Barros

e Cecéu pela brilhante trajetória de luta, vitória e sucesso, através da música regional, reconhecida nacional e internacionalmente.

TroféuForam homenageadas com o Troféu Mulher Influente, em Belo Horizon-te, promoção da MG Turismo, capitaneada pelo casal Antônio e Suely Claret, a primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, e as damas pessoenses Rosiane Coelho, Lúcia Padilha, Socorro Ribeiro, Maria José Barbosa, Maria Diniz e Hélia Botelho.

Namorados, eternos namoradosO amor está no ar, e em todos os corações.O Dia dos Namorados é comemo-rado em todo o mundo.No Brasil, a festa ocorre no dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio, santo cultuado pelos cató-licos, que o consideram casamen-teiro, protetor das causas perdidas e milagreiro.

ABRAÇOS ENAMORADOSStefânia e Filipe Leandro, Walde-mir César e Raquel Colaço, Mare-nice e Marconi Medeiros, Ger-mano e Tereza Toscano, Patrícia e Alberto Josrge Sales, Alex Filho e Karina Costa, Socorro e João da Mata, Aldery e Manoel Raposo e Edna e Joaquim Martins

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Programa Thereza Madalena

TV Master5 ANOS

Sábado: 22 horasDomingo: 10h e 20hSegunda-feira: 15hNET: canal 20JET: canal 27www.tvmaster.tv

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Muita emoção durante a missa celebradaporDomPagotto,na

Capela do Condomínio Green Ville Residence Country, para

comemorar as bodas de prata de Alberto Jorge e Patrícia, que,

aoladodosfilhosLorenna,Amaury Neto e Alberto Júnior,

refletiamafelicidadedomomento.

A mãe de Alberto, Lourdes Sales, e a mãe de Patrícia,

Alzira, não conseguiam esconderasatisfaçãodeverem

seusfilhosrealizaremessegrande sonho.

Alegres e felizes, Alberto e Patrícia recepcionaram os

convidados na residência do casal no mesmo condomínio.

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Galérie - Bodas de Prata de Alberto Jorge e Patrícia

Fotos: Stúdio Rocha

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CAUZOS COM “Z” E COM “S” Waldeban [email protected]

38 | jun 2013

O PEDIDO DO PRATOQuando Manuel do Bar se elegeu prefeito do Lastro, de-

cidiu viajar a João Pessoa com seus vereadores para comemo-rar o feito. Antes, procurou o amigo advogado Inaldo Leitão pra saber onde comer uma boa peixada na capital.

Inaldo, sabendo que eles nunca tinham ido à capital do Estado, recomendou o Badionaldo, na Praia do Poço, e q u e ele pedisse uma peixada na base da cioba, do galo do alto ou do dourada.

Chegando no Badionaldo, o prefeito tira um papel do bolso e chama o garçom, indagando:

- Tem cioba? O garçom: - Não. - Galo-do-alto ou dourada? - Também não.- Então, me traz um pirão de cumatã ou de tilápia!O garçom, querendo ajudar, explica: - Meu senhor, aqui só serve peixe do mar, peixe de água

salgada, entende? O senhor quer comer uma cavala fresca!Foi quando um dos vereadores se apressou e completou:- Meu rapaz, lá no sertão nós somos acostumados nas

jumentas. Cavala num dá certo não!

CRESCER O NEGÓCIORosil Camilo, falecido recentemente, foi próspero comer-

ciante do ramo de tecidos na cidade de Sousa, e sempre foi tido como um sujeito seguro feito papagaio no arame, um verdadei-ro “mão de vaca” beirando a um muquirana.

Certa ocasião, participando de numa roda de cerveja no Calçadão de Sousa com seus amigos, Rosil surpreendeu a todos quando meteu a mão no bolso e puxou uma nota de R$ 5,00, en-tregando em seguida para uma cigana que lhe pedira uma ajuda.

A cigana, em agradecimento, desejou: - Que o seu negócio cresça seu Rosil! Rosil, de imediato respondeu: - O tamanho tá bom, cigana! Só espero que permaneça

sempre em pé!

O GUARDA COSTASNa década de 60, o governador Zabilo Gadelha incum-

biu um dos seus sobrinhos de contratar um guarda-costas, advertindo que este deveria ser um sujeito valente, rápido,

corajoso e destemido.Dias depois, o sobrinho apresentou a Zabilo um bruta-

monte de um metro e noventa de altura, pesando cerca de no-venta quilos, e fez a apresentação:

- Tá vendo aí, tio? Ele tem marcas de bala de 38, de fuzil, cicatrizes de faca e punhal pelo corpo todo! É ou não o cara ideal?

Zabilo, do alto da sua experiência de vida, contestou a escolha:

- Serve não, meu filho! Traga-me o sujeito que fez isto nele, que eu contrato...

O MISTÉRIO DA ESCOVA MOLHADAO médico e ex-prefeito de Sousa, Clarence Pires de Sá,

deparou-se com um grande mistério: toda manhã, a sua es-cova de dente aparecia molhada, denotando uso indevido da mesma. Clarence, dentro da paciência que lhe é peculiar, montou várias campanas para tentar desvendar esse intrigante mistério.

Depois de alguns dias de espreita deparou-se com a sua secretária do Lar, Maria, terminando de escovar os dentes com a dita escova:

- Maria, esta escova é a minha! – exclamou Clarence.- Calma, dr. Clarence, eu não tenho nojo do senhor, não!!!

RIGOROSIDADEEm Sousa, na década de 90, o auditor fiscal da receita

estadual, Francisco Chagas de Moraes, de saudosa memória, mantinha a atividade paralela de emprestar dinheiro a juros, conhecida como agiotagem.

Em certa ocasião, alguém o procurou precisando da quan-tia de NCr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros novos) por 30 dias. Altamente seletivo e rigoroso nessa atividade, estudava a fundo o perfil de quem lhe procurava para tomar algum empréstimo e sempre pedia um tempo para concretizar o negócio.

- Passe amanhã de manhã, às 10 horas.- disse ele para seu novo cliente.

Passou-se um dia, dois dias, três dias e, no quarto dia, apareceu o sujeito:

- Seu Chico, vim buscar o dinheiro que lhe falei anterior-mente.

Chico Moraes olhou o cara de alto a baixo e retrucou:- Empresto mais não! Pra vir buscar o dinheiro você le-

vou quatro dias! E quando for pra me pagar?

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