revista transparência & participação

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Revista Transparência & Participação. UMa publicação da Setransp - Secretaria da Transparência Pública de João Pessoa/PB.

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Page 1: Revista Transparência & Participação
Page 2: Revista Transparência & Participação

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Editorial

João Pessoa entre as capitais mais transparentes do país

Capital ganha Lei de Acesso à Informação

Revendo a História

OP: População exerce, cada vez mais, sua cidadania

João Pessoa institucionaliza “Ficha Limpa”

Prefeitura assina compromisso pela participação social

Ouvidoria municipal expande serviços

Contas da PMJP na palma da sua mão

Conselho da Transparência formula propostas

Capital adere ao programa “Brasil Transparente”

Setransp investe em capacitação

Artigos

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SUMÁRIO

Secretaria Especial deTransparência Pública (SETRANSP)

Paço Municipal Praça Pedro Américo, 70

Centro CEP- 58010-970

Telefone: 3218 5684Site : http://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br

Twitter: @pmjpsetransp

Prefeito - Luciano CartaxoVice-prefeito - Nonato BandeiraSecretário - Éder DantasSecretario-adjunto - Ronald LinsSec. Exec. da Ouvidoria - Antônio JácomeSec. Executivo do OP - Hildevânio MacêdoSec. Executivo da CGM - Sérgio BarbosaEdição - Célia Leal - DRT: 5519Textos - Célia Leal Mônica Melo - DRT: 0249/02-6Fotos- SECOM-JPCapa - Felipe CoutinhoDiagramação - David GuedesTiragem – 5 mil exemplaresImpressão – Gráfica Meta

Page 3: Revista Transparência & Participação

“Vivemos um momento de aumento da transparência

e morte do sigilo, sendo intolerável a ausência de

informações por parte dos governos e governantes.

Nosso governo se orgulha de ser

transparente e de sempre se cercar de toda

possível visibilidade e

acessibilidade da informação”

Luciano CartaxoPrefeito de João Pessoa

Page 4: Revista Transparência & Participação

PORTAL DA TRANSPARÊNCIAhttp://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br

Page 5: Revista Transparência & Participação

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EDITORIAL

Éder DantasSecretário da Transparência Pública

O projeto neoliberal, predominante nos anos 1990, procurou reduzir a política ao mero jogo eleitoral e o Estado à um papel minimalista. Os anos 2000 trouxeram, na América Latina e, no Brasil, especialmente, a tentativa de superação da política minimalista e de ampliação da esfera pública, ou seja, o controle social sobre o Estado e suas políticas.

O município de João Pessoa tem vivido um processo de transformação que passa por um refazi-mento cotidiano da cidade do ponto de vista espacial, sócio-econômico e cultural. Cidade tradicional (pois quatrocentona) a capital da Paraíba desenvolve, em seu espaço urbano, diferentes práticas de sociabilidade que refletem a realidade contraditória de uma cultura política oligárquica e autoritária, interesses de mercado e novas formas de fazer políticas públicas e de contrapoder, oriundas da so-ciedade. Nesta disputa pela hegemonia da cidade, os canais de transparência e de participação social cumprem papel fundamental para o exercício da democracia. Esta permite que a opinião da maioria efetivamente prevaleça, desde que sejam assegurados espaços para o efetivo controle social sobre o Estado.

A transparência pública e seus canais (Portal da Transparência, Lei Municipal de Acesso a Informação, Serviço de Informação ao Cidadão, Conselho da Transparência, Ouvidoria e Controla-doria) permitem ao cidadão monitorar cotidianamente a democracia representativa, acompanhando o trabalho cotidiano dos eleitos. Instrumentos como o Orçamento Participativo, o Plano Plurianual Participativo, o OP Criança e Adolescente, o OP Mulher, os conselhos, conferências e audiências pú-blicas significam uma esfera pública ampliada, incorporando maiorias e “minorias” que muitas vezes não tem vez e voz.

A revista Transparência & Participação pretende ser um espaço de divulgação e reflexão sobre as práticas de controle social em nosso município. Trata-se de uma ação da Secretaria da Transparên-cia Pública (Setransp) criada através da Lei nº 10.429/2005. Segundo a lei, esta visa tornar públicas as ações realizadas pelo Governo Municipal, estabelecendo os fundamentos para o conhecimento, avaliação e discussão, por parte da população, das políticas públicas da Prefeitura de João Pessoa.

Desejamos, então, uma ótima leitura!

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A ONG Contas Abertas classificou a cidade de João Pessoa como a

sexta capital mais transparente do país. Entre os critérios ava-liados, ela ficou em sexto lugar no quesito conteúdo, em quinto no item usabilidade da ferra-menta e em quarto no históri-co de atualização. Comparado com a ultima avaliação reali-zada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), em 2011, a principal cidade da Pa-raíba obteve um resultado ainda mais expressivo, quando saltou da 23º posição para a sexta, no ranking deste ano.

Para o secretário da Trans-parência Pública, Eder Dantas, desta vez, três fatores teriam contribuído para a melhoria na avaliação. Ele cita a nova lei de Acesso à Informação, o Portal da Transparência e o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), disponibilizado para consul-ta. Esse serviço pode ser feito pelo cidadão através do site ou presencial em quatro pontos de atendimento disponibilizados no Centro Administrativo, Paço Municipal e nas subprefeituras de Tambaú e Mangabeira.

Segundo ele, foi nesta ter-ceira edição sobre o Índice de Transparência que as capitais brasileiras foram avaliadas. O objetivo foi ampliar, cada vez mais, a qualidade da prestação de contas nas diversas esferas da administração pública. O levantamento mais recente, se-gundo a ONG, sofreu alterações na metodologia. Agora, o ítem conteúdo e usabilidade recebeu

um peso maior que influenciou na nota final.

Além de João Pessoa, es-tão entre as seis cidades mais transparentes do Brasil a cidade de Recife (PE), a primeira no País; Vitória (ES), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Belo Ho-rizonte (MG). A transparência na gestão pública, de acordo com Dantas, está sendo prio-rizada pelo prefeito Luciano

Cartaxo desde que assumiu a prefeitura, ano passado.

Índices - Os estados do Espírito Santo, Pernambuco e São Paulo estão também na liderança do Índice de Trans-parência. Na edição 2014 do projeto que avalia os portais de transparência dos governos, o Espírito Santo assumiu o pri-meiro lugar, com a nota 8,96. O estado capixaba é seguido por Pernambuco com 8,14 e São

Paulo com 7,95.O secretário-geral do

Contas Abertas, Gil Castello Branco, disse que desde o Índi-ce 2012 existe a necessidade de valorizar portais que possuam todo o conteúdo disponibili-zado de maneira acessível. “A idéia é que qualquer cidadão, entendendo ou não de contas públicas, possa encontrar as informações desejadas nos por-

tais dos seus governos”, expli-ca.

O projeto, encabeça-do pelo Contas Abertas, tem como base a Lei Complementar 131/2009 (LC 131), que obri-gou a divulgação, em tempo real, na internet, de informa-ções pormenorizadas sobre a execução orçamentária e finan-ceira.

Contas Abertas avalia:João Pessoa está entre as capitaismais transparentes do país

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LAIM: Capital ganha Lei de Acesso à Informação

O ano de 2013 registrou que João Pessoa foi a segunda capital na região Nordeste e a primeira cidade na Paraíba a ter a própria

Lei de Acesso à Informação. Isso significa dizer que a Lei Municipal (12.645/2013), aprovada e sancionada pelo prefeito Luciano Cartaxo, asse-gura a divulgação de informações de interesse da sociedade, independentemente de solicitações.

O processo de criação da lei resultou de um amplo debate e de consulta pública, promo-vido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Transparência Pública (Setransp), utilizando como ferramentas o Portal da Transparência e através da realização de seminários para a coleta das opiniões da so-ciedade civil, para sua elaboração.

A partir da criação da Lei, a sociedade pas-sou acompanhar e analisar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos gestores.

Com a Lei de Acesso à Informação, a PMJP passou a garantir o fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência e do controle social

da administração pública, tendo a publicidade como preceito geral e o sigilo como exceção, como previsto na lei federal de nº 12.527/2011.

A lei municipal foi construída a partir de uma consulta pública na internet que proporcio-nou a participação de centenas de pessoas en-volvendo ativistas da sociedade civíl e gestores públicos. Posteriormente foi realizado um mini seminário no Paço Municipal e a proposta foi en-viada para o Conselho da Transparência que sis-tematizou as contribuições da sociedade. O pre-feito Luciano Cartaxo acatou a proposta que foi enviada à Câmara e aprovada por unânimidade.

Para sedimentar a LAIM na gestão, a SETRANSP promoveu cursos capacitando ser-vidores e membros de conselhos de representa-ção social e realizou encontro com o objetivo de orientar representantes de secretarias e órgãos municipais sobre a Lei de Acesso à Informação de como proceder diante dos recebimentos das demandas.

Em 25 de setembro, a lei completará um ano. Na ocasião será realizado um seminário de avaliação de um ano da LAIM visando identifi-car os avanços e os problemas decorrentes de sua implementação.

A partir da criação da Lei, a sociedade

passou a acompanhar e analisar o cumprimento

dos compromissos as-sumidos pelos gestores.

Baixe o texto completo da lei no endereço abaixo:http://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br/?page_id=510

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JOÃO PESSOA INSTITUCIONALIZA “FICHA-LIMPA”

PREFEITURA ASSINA COMPROMISSO PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL

O prefeito Luciano Car-taxo assinou quatro de-cretos que pretendem

consolidar a ética e a transpa-rência na administração muni-cipal. Entre os atos, está o que institui a obrigatoriedade da Fi-cha Limpa para a ocupação de cargos no município.

De acordo com o decre-to, o regime de “Ficha Limpa” terá validade para os servidores comissionados ou em cargos de confiança que façam parte da administração direta ou indireta do Município. O texto explica que os cargos não poderão ser ocupados por cidadãos conde-nados por crime eleitoral ou qualquer outro tipo de crime, ou

A Prefeitura de João Pes-soa aderiu ao Compromisso Na-cional pela Participação Social, durante o lançamento do Ciclo 2014 do Orçamento Participa-tivo (OP). O Compromisso Na-cional pela Participação Social visa estabelecer as diretrizes para o fortalecimento do diálo-go entre Estados, municípios e sociedade civil e a adoção da participação social como mé-todo de governo, com vistas à consolidação da democracia participativa e à criação e am-pliação de seus mecanismos no Brasil.

Uma vez firmado o Com-

ainda por cidadãos que tenham tido os seus direitos políticos cassados.

Auditoria patrimonial – A declaração de bens do ser-vidor também é foco de um de-creto. Com a medida, a posse e o exercício das funções públicas na prefeitura fica condicionada à apresentação de bens do ocu-pante do cargo e de seus de-pendentes econômicos. O texto ainda garante à Controladoria Geral do Município (CGM), ór-gão vinculado à Setransp, o de-ver de acompanhar a evolução patrimonial dos servidores em cargo de confiança.

Por decreto, o prefeito também instituiu a nomeação de

promisso Nacional pela Parti-cipação Social, o município se dispõe a promover ações que buscam dinamizar e estreitar as relações entre os governos e a sociedade civil, fortalecendo a participação social nos proces-sos de aperfeiçoamento de to-dos os serviços oferecidos pela

um gestor e um fiscal para cada contrato ou convênio firmado pela prefeitura, cuja execução esteja sob a responsabilidade dos órgãos Públicos. O último decreto institui a Comissão Ex-traordinária de Controle Admi-nistrativo, pela qual se criam regras para prorrogação de con-tratos administrativos.

A intenção é otimizar e ra-cionalizar os gastos, bem como aumentar o controle dos instru-mentos contratuais. Os decretos foram elaborados por iniciativa da CGM e da Procuradoria-Ge-ral do Município - PGM.

gestão pública. A presidente Dilma

Rousseff assinou o decreto 8243/2014, criando a Política Nacional de Participação So-cial, que estimula a participação dos conselhos, movimentos so-ciais e da população em medi-das do governo. Nossa cidade elaborará legislação própria adequando-se à norma federal.

Quem quiser participar do debate sobre as políticas de participação social pode aces-sar o sítio no endereço abaixo:

www.participa.br

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CAPITAL ADERE AO PROGRAMABRASIL TRANSPARENTE

João Pessoa foi a primeira cidade da Paraíba a aderir ao programa federal “Brasil Transparente”. O termo foi as-sinado pelo prefeito Luciano Cartaxo, o chefe da Con-

troladoria Regional da União, Fabio Araujo, ano passado. Com esta iniciativa, através da Setransp, a populacão passa a ter mais acesso às ações da administração pública.

O termo do acordo prevê o zelo na execução do pro-grama, bem como a elaboração de indicadores e a adoção de ações necessárias para a realização de cursos e seminários. Também faz parte do documento a instalação do Serviço Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC) e a disponibi-lidade para arcar com todas as obrigações referentes à utili-zação da ferramenta, principalmente no que se refere ao uso responsável.

Servidor capacitado – Através da Setransp e CGU, servidores de diversas secretarias e órgãos da PMJP e inte-grantes do Conselho Municipal da Transparência Pública e Combate a Corrupção foram treinados para acompanhamen-to do Portal da Transparência e cumprimento da Lei Munici-pal de Acesso à Informação.

A Controladoria Geral da União(CGU) criou o progra-ma Brasil Transparente para auxiliar os Estados e Municí-pios a implementar medidas de governo transparente previs-tas na Lei de Acesso à Informação (LAI). O objetivo é juntar

esforços no incremento da transparên-cia pública e na adoção de medidas de governo aberto.

A transparência e o acesso à in-formação estão previstos como direito do cidadão e dever do Estado na nos-sa Constituição Federal e em diversos normativos, como a Lei de Responsa-bilidade Fiscal (LRF – Lei Comple-mentar n.º101/00), a Lei da Transpa-rência (Lei Complementar 131/09), e, mais recentemente, a Lei de Acesso à Informação (LAI – (Lei 12.527/11).

A cobrança por mais transparência tem crescido no Brasil em ritmo acelerado, as-sim a promoção da transparên-cia e do acesso à informação é considerada medida indispensá-vel para o fortalecimento da de-mocracia e para a melhoria da gestão pública.

Esse entendimento está previsto como direito do cida-dão e dever do Estado na Cons-tituição Federal e em diversos normativos. Através da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar n.º 101/00), a Lei da Transparência (Lei Complementar nº 131/09), e, mais recentemente, a Lei Mu-

nicipal de Acesso à Informação – LAI (Lei nº 12.527/11), o ci-dadão tem acesso amplo a qual-quer documento ou informação produzidos ou custodiados pelo Estado que não tenham caráter pessoal e não estejam protegi-dos por sigilo.

Para melhorar a gover-nança, pregada pela Controla-doria Geral da União (CGU), o governo municipal por meio da Secretaria da Transparên-cia Pública (Setransp) realizou o “I Curso de Capacitação do Controle Social das Obras Pú-blicas”. O curso foi destinado, prioritariamente, para conse-lheiros municipais e também

para a sociedade em geral. Numa segunda fase, os servido-res públicos poderão participar.Outros cursos de capacitação foram oferecidos sobre as LAIs nacional e municipal.

Setransp investe em capacitação

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OP: População exerce, cada vez mais, a sua cidadania

Op OnlineOutro mecanismo ino-

vador de participação popular é o OP Online que ocorre pa-ralelo ao Ciclo do Orçamento Participativo. Ele possibilita que a população escolha tam-bém demandas pela internet. Com a nova ferramenta, as pessoas se cadastram através da internet e votam políticas específicas para a sua região.

Todas as políticas pú-blicas apresentadas pela po-pulação nas audiências como pela internet são analisadas e encaminhadas às secretarias e órgãos correspondentes da PMJP para serem inseridas no orçamento anual do ano vindouro.

Entre as inovações im-plantadas pela Secretaria do Orçamento Participativo, o OP da Criança e do Adolescente (OPCA) veio pra ficar. A fer-ramenta atua nas escolas com o objetivo de formar cidadãos mais conscientes do seu prota-gonismo no desenvolvimento de uma sociedade mais justa, com equidade de oportunidades e qualidade de vida.

Atualmente 17 escolas municipais integram a ação e este é o segundo ano que, por exemplo, que a Escola Munici-pal Frei Afonso participa. Ano passado 240 alunos desta esco-

O cidadão comum, mora-dor da cidade de João Pessoa, possui uma fer-

ramenta importante que o per-mite participar ativa e direta-mente da administração pública municipal. Esse instrumento inovador chama-se Orçamento Participativo e, através dele, qualquer pessoa pode ajudar a definir quais são as prioridades na aplicação dos recursos do orçamento de seu município.

Institucionalizado pela Lei Ordinária nº 12.539 de 12 de março de 2013, o Orçamen-to Participativo é um mecanis-mo de gestão pública utilizado pela cidade de João Pessoa para

estabelecer o diálogo com a po-pulação e incentivar a partici-pação popular das decisões que envolvem o desenvolvimento da cidade e a melhoria da qua-lidade de vida dos moradores.

Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem re-alizados, a cada ano, com os re-cursos do orçamento da prefei-tura. Esta ferramenta de gestão já vem sendo experimentada por algumas cidades brasileiras e em João Pessoa ela vem apre-sentando resultados positivos com uma crescente adesão por parte da população, que tem comparecido as audiências re-

gionais e se mostrado ativa nos debates sobre os caminhos que a cidade deve tomar rumo ao desenvolvimento.

“O orçamento participa-tivo é um valioso instrumento de complementação da demo-cracia representativa. Trata-se, acima de tudo, de um grande exercício de cidadania, pois estimula o zelo da população com o bem público e a socie-dade torna-se um agente ativo da gestão da cidade”, explica o secretário executivo do Or-çamento Participativo de João Pessoa, Hildevânio Macedo.

Este é o segundo ano, nesta gestão, em que a ferra-

la elegeram três ações aponta-das como prioritárias para a meninada. Este ano participa-ram das atividades apenas os conselheiros que foram eleitos pelos alunos o ano passado.

Através do OPCA os es-tudantes têm oportunidade de conversarem com representan-tes da Secretaria de Educação e Cultura e até mesmo apresen-tarem suas reivindicações. “O OPCA nasceu da percepção de que as crianças e adolescentes devem participar dos processos de transformação social da sua cidade a assim aprender mais sobre cidadania”, reflete Ma-cedo.

Criança e adolescente agora tem vozcom o OP Criança

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OP: População exerce, cada vez mais, a sua cidadaniamenta é usada em João Pessoa e ela vem se aprimorando a cada edição trazendo, cada vez mais, a oportunidade de inter-ferência do cidadão, criando novas possibilidades de aces-so de uma forma geral, bem como daquelas populações mais negligenciadas tais como as crianças e as mulheres.

Inovação - No primeiro ano da nova gestão, o Orçamento Par-ticipativo de João Pessoa foi marcado pela inovação. Reuniões preparatórias mobilizaram os bairros e comunidades da capital paraibana construindo, coletivamente, de maneira participativa, o Plano Plurianual (PPA 2014-2017), priorizando assim o diálogo com a sociedade civil organizada.

O Orçamento Participati-vo também voltou suas atenções para as necessidades do público feminino criando o OP Mulher. O trabalho entre as secretarias do Orçamento Participativo (OP) e das Mulheres (SEPPM), com foco especial no público feminino é explicado pelo fato de que algumas das demandas frequentes do Orçamento Par-ticipativo afetam diretamente essa parcela da população.

Os temas abordados in-terferem na sua realidade, a exemplo da construção de cre-ches e de escolas. “Esses ser-viços beneficiam diretamente as mulheres e dessa forma, elas podem entrar no mercado de

trabalho. Queremos que a po-pulação tenha o entendimento de que esse tipo de ação afeta diretamente a sua qualidade de vida”, disse a secretária de Po-líticas Públicas para Mulheres, Socorro Borges.

O OP Mulher começou a ser executado em todas as 14 Regiões de Participação Po-pular (RPPs) de João Pessoa, no mês de junho. O mês de agosto é reservado aos ciclos de formação de conselheiros e em setembro, será iniciado um ciclo de debates aberto a toda comunidade. Em outubro, será realizado um seminário onde a pauta é o resultado das ações desenvolvidas ao longo do ano.

Público feminino conquista espaço com o OP Mulher

O Plano PluriAnual é o principal instrumento de planejamento es-tratégico para implementação de políticas públicas. Ele contempla as ações programadas que são executadas ao longo de quatro anos, apontando as metas a serem alcançadas e identificando as áreas com mais necessidades. Em maio último o PPA passou por uma re-visão para atualizar e aperfeiçoar os programas e ações para o ano seguinte. O diferencial nesta revisão em re-lação às outras cidades é o amplo diálogo com os movimentos so-ciais e os Conselhos Municipais de Políticas Públicas. “O primeiro ano de gestão do prefeito Luciano Cartaxo foi marcado pela inova-ção, entre as quais está a constru-ção coletiva do PPA 2014-2017. O Plano Plurianual foi totalmente construído de maneira participa-tiva priorizando o diálogo com a sociedade civil organizada”, frisa Macedo.Só para lembrar, em 2013 foram realizados 14 fóruns temáticos, entre eles o das Mulheres, LGBT, Segurança Alimentar, Criança e Adolescente, Juventude, Pessoa com Deficiência, Movimento Ne-gro, Pessoas Idosas, Agricultura Familiar, Economia Solidária, Pescadores, Comunicação, Co-munidades Tradicionais e Direitos Humanos que reuniram 1553 pes-soas.

Plano Plurianual para 2014 passa por revisão

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Revendo a História

A Comissão Municipal da Verdade começou a fazer o mapeamento de

todos os logradouros públicos e ruas da Capital para identifi-car quais foram batizados com nomes de pessoas que violaram os direitos humanos durante o período ditatorial no Brasil. A iniciativa visa apagar, defini-tivamente, da memória da po-pulação, o nome daqueles que participaram de alguma forma da Ditadura Civil-Militar e que foram homenageados com no-mes em logradouros públicos de João Pessoa.

Após este mapeamen-to que inclui nomes de ruas, praças, bairros, escolas, mo-numentos, etc., a Comissão da Verdade fará o reconhecimento e o diagnóstico para, posterior-mente, propor ao Poder Públi-co a renomeação, apagando de vez da memória da população aquele período nefasto de nossa história. A Comissão, também solicitou da Administração Mu-nicipal a abertura do Arquivo Público, para fazer o mesmo levantamento nos documentos e em toda a memória registrada e arquivada na documentação, assim como detectar se houve perseguição a algum funcioná-rio público municipal durante

aquele período.Três meses - Instalada

em março deste ano, a Comis-são Municipal da Verdade ela-borou um plano de trabalho que inclui reuniões com comissões e comitês da verdade e memó-ria, estruturação de grupos de trabalho com especificidade da Comissão Municipal e ainda a realização de seminários temá-ticos para conscientizar e dialo-gar com a população.

Ainda está previsto nes-te plano a definição de sessões para coleta de depoimentos pú-blicos com registro e divulga-ção da TV Cidade; realização de campanhas educativas de memória com a cidade; docu-mentários; identificação de lo-cais de resistência na cidade; levantamento dos territórios da violência, como prisões, praças de luta, locais de tortura e desa-parecimentos, etc. A Comissão também pretende instituir os prêmios “Memória e Verdade”, de Redação e de Projetos Edu-cativos. A realização de cursos e produção cinematográfica também está contemplada.

A Comissão da Verdade foi instituída pelo prefeito Lu-ciano Cartaxo por meio de Lei Ordinária assinada no ano pas-sado. De acordo com o texto

EquipeA Comissão é composta pela jornalista, mestra em Direitos Humanos e diretora da TV Ci-dade, Zezé Bechade; a psicóloga e vice-co-ordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da UFPB, Nazaré Ze-naide; o historiador e doutor em Ciências So-ciais, Rodrigo Freire; a historiadora e doutora em História Econômi-ca, Monique Cittadino; e a economista e mem-bro do Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça, Marlene Al-meida.

da Lei, a Comissão Municipal nasce com o objetivo de acom-panhar e subsidiar a Comissão Nacional e Estadual da Verdade nos casos de violação dos Di-reitos Humanos. A Comissão terá prazo de funcionamento de dois anos e ao final do período seus membros deverão apre-sentar um relatório circunstan-ciado, contendo as atividades realizadas, as conclusões e re-comendações.

[email protected]

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OUVIDORIA MUNICIPALEXPANDE SERVIÇOS

A secretaria da Transpa-rência Pública, através da Ouvidoria Munici-

pal, está expandindo sua atua-ção em vários órgãos da Prefei-tura Municipal de João Pessoa (PMJP). Instaladas nas secreta-rias de Saúde, Limpeza Urbana (Emlur), Mobilidade Urbana (Semob), e Segurança Pública (Semusb), recebem demandas diárias e registram a participa-ção, cada vez mais frequente, da população.

Para dinamizar o tra-balho, todas as secretarias do município contam com corres-pondentes setoriais que atuam como um elo para ajudar na distribuição e acompanhamen-to das demandas nas respec-tivas secretarias. Hoje, a Ou-vidoria se configura como um importante canal de diálogo entre as instituições públicas e a população e, através delas, é possível fazer denúncias e re-clamações, bem como críticas e elogios, possibilitando assim, o exercício da cidadania e o aper-feiçoamento da prestação dos serviços públicos.

Segundo Antonio Jácome Filho, Ouvidor Geral do Muni-cípio, só o ano passado, o ór-gão registrou 7 mil demandas, um crescimento, para ele,muito significativo se comparado ao período de 2005 a 2012, quan-do o órgão registrou 12 mil de-mandas e “a meta para este ano é continuar expandido, cada vez mais, os serviços”, ressaltou.

Dado positivo - O secre-tário executivo da Ouvidoria Municipal destacou que só no primeiro semestre deste ano mais de 400 pessoas procura-ram o órgão para fazer elogios a gestão municipal. “Ficamos felizes. É gratificante trabalhar tão próximo das pessoas. Nós temos a grata satisfação de po-der contar com a parceria dos mais de 50 órgãos que colabo-ram de forma efetiva, com esse processo de controle e partici-pação social, tratando nossas demandas e nos dando o retor-no”, comemora.

O secretário disse que o

órgão da administração pública reforça a idéia de gestão parti-cipativa adotada pela PMJP, já que ela é um espaço livre para a população externar sua satisfa-ção ou insatisfação em relação à prestação dos serviços públi-cos prestados pelas unidades da Administração Pública Munici-pal, direta ou Indireta.

“A Ouvidoria nos permite identificar as necessidades dos usuários dos serviços públicos e compartilhar com os gesto-res e usuários as ações adota-das por esses serviços”. Nós

recebemos, tratamos e acom-panhamos as demandas, até o desfecho final. Todo o proces-so é realizado de forma sigilo-sa e os órgãos municipais têm um prazo de até 20 dias para encaminharem suas respostas”, explicou Jácome.

Para o ouvidor geral, as ouvidorias têm a atribuição de fazer mudanças, reparar da-nos, estabelecer uma relação democrática com a sociedade e qualificar os serviços munici-pais. “Temos tentado está mais próximos da população e por isso que nossas campanhas são fundamentais para minimizar a distância entre o que queremos para o que praticamos”, afir-mou Antonio Jácome.

Quem somos - A Secre-taria Executiva da Ouvidoria Geral do município se rege sob dez pilares de sustentação: a ética, o sigilo, a legalidade, a transparência, a disponibilida-de, a impessoalidade, a impar-cialidade, a eficiência, a auto-nomia e o monitoramento das respostas as denúncias e recla-mações.

Onde ficamos - A Ouvi-doria atende no primeiro andar do Paço Municipal. O deman-dante pode também acionar a Ouvidoria pessoalmente, por meio do telefone 3218-6167 ou ainda enviar um e-mail para [email protected] ou recorrer as setoriais da Emlur, Semob, Saúde, Educa-ção e Segurança.

“só no primeiro se-mestre deste ano mais de 400 pessoas procuraram o órgao para fazer elogios a gestao municipal.”

Page 14: Revista Transparência & Participação

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Artigos

Desde o século XIX, com as revoluções liberais, a democracia é entendida

como produto do encontro de dois valores: a soberania popu-lar e a afirmação das liberdades individuais.

Na maioria dos regimes parlamentares e representativos que se formaram àquela épo-ca, entretanto, a cidadania era restrita. Desde então, o debate democrático e popular se funda na defesa da ampliação da de-mocracia e dos direitos de ci-dadania. A afirmação histórica da democracia teve seu ponto alto com a “Declaração Univer-sal dos Direitos Humanos”, de 1948.

O governo legítimo, se-gundo esta Declaração, tem na soberania popular toda fonte de poder, e garante amplos direi-tos aos cidadãos. Por isso, ao governo democrático não basta à realização de eleições livres, limpas e periódicas, mas a per-manente prestação de contas das suas atividades para a ci-dadania. Trata-se da afirmação de outro direito individual, de acesso à informação, mas tam-bém do exercício de um valor político, a primazia da coisa pública (res publica). O ideal

político associado à defesa con-temporânea dos direitos huma-nos é, portanto, a democracia republicana e participativa, com governos responsivos perante os cidadãos.

A transparência das con-tas e ações do Estado em uma democracia, assim, deve ser vista como um dever do agente

público, mas também como um direito do cidadão. Como uma forma, portanto, de o cidadão exercer a soberania da qual é ti-tular, através do controle social do Estado.

As ouvidorias e instru-mentos como o orçamento par-ticipativo, as audiências públi-cas e as conferências temáticas, podem se configurar como me-canismos eficientes de partici-pação da cidadania junto à res

publica e de controle social so-bre o Estado.

Depois de um período de grande valorização popular nos anos 80, quando grandes mo-vimentos populares forçaram o fim de regimes autoritários em diversas partes do mundo, in-clusive no Brasil, as democra-cias atualmente passam por um perigo de descrédito. Cada vez mais cidadãos demonstram sua insatisfação com a qualidade das democracias aonde vivem.

A profusão de institutos democráticos fundados na trans-parência e na participação po-pular, que aproximem os gover-nos das demandas dos cidadãos, pode cumprir papel importante para a reaproximação dos cida-dãos com os regimes democrá-ticos. O que é fundamental, já que só através da democracia é possível se realizar o projeto de uma sociedade desenvolvida, li-vre, fraterna e fundada no pleno respeito ao meio ambiente e à dignidade humana.

Participação popular: Transparência pública

e cidadania democráticaA democracia teve seu ponto alto com a

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Rodrigo Freire de C. e SilvaProfessor de Ciência Política e vice-diretor do CCHLA da UFPB.Membro da Comissão da Verdade - JP

“o debate popular se

funda na defesa da ampliação da democraciae dos direitos de cidadania”

Page 15: Revista Transparência & Participação

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A era da comunicação dos nossos dados

A palavra de ordem é, quem não deve, não teme e mostra mesmo

No período atual da so-ciedade conectada, a palavra de ordem

é transparência. Tanto que as pessoas tem se tornado quase invisíveis. O cuidado com seus dados pessoais, hábitos estra-nhos e gostos alimentares não tem mais qualquer segredo. Na verdade, a palavra de ordem é “quem não deve não teme e mostra mesmo”. Seja para o bem, seja para o mal, é assim que os humanos modernos de-cidiram encarar as suas rela-ções interpessoais. E é assim que as pessoas querem que os governos se comportem.

Dados abertos gover-

namentais são todas as infor-mações geradas pela máquina pública. Da compra de clips de papel às diárias dos juízes do Supremo. Dos contratos das empreiteiras que construíram os estádios da Copa do Mundo aos valores emprestados pelo BNDES ao Metrô de São Pau-lo. Mas não somente gastos. Agendas, horários, delibera-ções, normas e até os salários dos funcionários. E olha só, o formato importa! Que formato?

Quando os dados são dis-ponibilizados eles não podem ser abertos em um programa de computador que pertence a uma empresa não. Isso forçaria o cidadão a ter uma licença de uso desse programa e isso não seria correto. Assim os dados têm que ser fornecidos em pa-drões abertos, livres e isentos de licenciamento. Só? Não, tem mais: além disso, o formato tem que permitir que os dados sejam tratados facilmente por inteli-gência computacional. Porque é muita informação e somente os computadores são capazes de ler tudo e nos informar se há algo de errado. E é assim que a sociedade pode fiscalizar o go-verno.

Interessado? A Prefeitu-

ra de João Pessoa disponibili-za muitas informações em seu Portal da Transparência. Exerça sua cidadania e ajude sua cida-de consultando e fiscalizando as ações do seu governo, seja

ele municipal, estadual ou fe-deral. Todos têm que respeitar a lei e oferecer dados públicos atualizados e atendimento dire-to ao cidadão pelo SIC.

Bora ser cidadão?

Anahuac de Paula GilConsultor de Tecnologia da Infor-mação e militante do movimento Software Livre. Contato: [email protected]

“Exerça suacidadania

e ajude sua cidade

consultando e fiscalizando as

ações do seu governo, seja ele municipal,

estadual ou federal.”

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Contas da PMJP na palma da sua mão: ‘Transparência JP’

CONSELHO DA TRANSPARÊNCIA FORMULA PROPOSTAS

Ter informações como re-ceita e despesas na pal-ma da mão, através do

aplicativo Transparência JP, foi o grande ponta-pé que a Prefei-tura Municipal de João Pessoa (PMJP) conquistou e, assim, se credenciou como a primeira ca-pital do país a levar transparên-cia pública para a palma da mão dos cidadãos.

Essa novidade que veio à tona em novembro do ano pas-sado, durante o 1º Fórum Mu-nicipal de Ciência e Tecnologia (Fomsege), por meio das secre-tarias de Ciência e Tecnologia (Secitec) e Transparência Pú-blica (Setransp), ganhou força e se expandiu, gratuitamente, para usuários do sistema An-droid (por meio da Play Store) e do sistema IOS( através do APP Store).

O secretário da Transpa-rência Pública, Éder Dantas,

considera a ferramenta inova-dora, não só em termos de Pa-raíba como de Brasil. Ele dis-se que o aplicativo se afirmou como mais um importante pas-so rumo ao governo eletrônico e esse foi o principal objetivo do Fomsege, que discutiu com a sociedade o uso e a aplicação do Software Livre dentro da

De caráter consultivo, o Conselho Municipal da Trans-parência Pública e Combate a Corrupção – CMTPCC, foi criado pela Lei 11.259/2007 e seu objetivo é formular, debater e sugerir medidas de aperfeiço-amento dos métodos e sistemas de controle e incremento da transparência na administração pública municipal, bem como estratégias de combate à cor-rupção, à improbidade adminis-trativa e à impunidade.

Antes desativado, o Con-selho tem cumprido atualmente

papel fundamental na política de promoção da transparência e do acesso a informação do município de João Pessoa. De março de 2013 a junho de 2014 ele se reuniu 11 vezes.

Nas reuniões, foram rea-lizados debates, aprovados pe-didos de informação, convoca-ção de secretários, sugestões ao governo municipal e debatidos projetos como a Lei Municipal de Acesso a Informação (já em vigor) e propostas para estrutu-ração do Arquivo Público Mu-nicipal e da Política Municipal

de Arquivos, que deverão ser, em breve, enviadas à Câmara Municipal para apreciação.

Qualquer cidadão pode participar das atividades do conselho da transparência. Seu calendário de reuniões, as atas e resoluções aprovadas estão disponíveis na página http://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br/?p=443.

O e-mail do CMTPCC é [email protected]. Também é possível entrar em contato através do Twitter @conselhojp.

gestão pública.Segundo o secretário

da Transparência, através do Software Livre, os aplicativos oferecem soluções na área de governança eletrônica. “A im-portância dos dados abertos chegou para buscar o fortaleci-mento da democracia e da par-ticipação popular”, declarou.

Tela inicial ListandoDespesas

FiltrandoDespesas

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| Planejamento Participativo do OP| Orçamento Participativo Mulher| Orçamento Participativo Online

| Orçamento Participativo Criança e Adolescente nas escolas18 e 19/07/2014 | Congresso Municipal da Participação Popular

07/08/2014

DATA

| Lançamento do Portal “Participa JP”

| EVENTO

07 e 08/08/2014 | I Encontro Nordestino de Ouvidorias e Controladorias

15/07 a 28/08/201415/07 a 28/08/201407/07 a 30/09/201401/06 a 31/07/2014

16/07 a 20/11/2014| Caravana das Prioridades do OP

22/08/2014 | Seminário sobre Assédio Moral Institucional25/09/2014

11/11/2014

| Seminário de Avaliação de 01 ano da LAIM

| II Encontro dos(as) Conselheiros(as) do OPCA10/2014

11/2014

| II Seminário Municipal sobre Transparência e Arquivo Público

| Avaliação do Ciclo do Orçamento Participativo07 a 13/12/2014 | Semana de Combate a Corrupção

AGENDA 2014SETRANSP

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PUBLICAÇÕES DA SETRANSP

Disponíveis no endereço:http://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br/?cat=39

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