revista tn petróleo
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Revista Brasileira de Tecnologia e Negócios de Petróleo, Gás, Petroquímica, Química Fina e BiocombustíveisTRANSCRIPT
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o p i n i oPetrleo I Gs I BiocomBustveis
Entrevista exclusiva
tommy Bjrnsen, diretor de Operaes para DNV Amrica do Sul
P&D assegura mais valor e qualidade
combustveis do inferno, por Clio Pezza
Desmistificando o Brasil no geral, criticando-o no particular, por Bashir Karim Vakil e Ana Luiza Cruz Vizaco
A Poltica Nacional de resduos slidos afinando com a interpretao econmica dos resduos e rejeitos, por Cassio dos Santos Peixoto
esPeciAl: PersPectivA 2012
Suplemento especial:cADerNo De susteNtABiliDADe
otimismo em alta
Ano XII mar/abr 2012 N 82 www.tnpetroleo.com.br
estaleiros em ritmo acelerado
oGX: primeiro leo
maria das Graas Foster: uma petroleira na presidncia da Petrobras
Grandes investimentos no riocenrio complicado para os independentes
etanol: mercado estvel em 2012
consrcios na lei do Petrleo, de Luiz Cezar Quintans, advogado associado ao G Ivo Advogados.
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sumrio edio n 82 mar/abr 2012
Entrevista exclusiva
Maria das Graas Foster
Indstria naval
Especial: perspectiva 2012
com Tommy Bjrnsen, diretor de Operaes para DNV Amrica do Sul
P&D assegura mais valor e qualidade
Otimismo em alta
Uma petroleira na presidncia da Petrobras
Estaleiros em ritmo acelerado
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16 TN Petrleo 81 TN Petrleo 81 17
entrevista exclusiva Tommy Bjrnsen, diretor de operaes para DNV Amrica do Sul
EM MEADOS DE 1990,
VEIO O ADVENTO DA ISO
9000 E A DNV FOI UM
DOS GRANDES PLAYERS
DO BRASIL, COM UM
PERCENTUAL GRANDE
DE MARKET SHARE DE
CERTIFICAO DE ISO 9000,
DEPOIS DE ISO 14000, E
SUCESSIVAMENTE OUTROS
PADRES.
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para os prximos anos o de expandir ainda mais nossa participao nestes mercados.
Cerca de 6% da receita total da DNV so investidos em P&D, globalmente. No Brasil, vocs pretendem continuar a parceria com universidades e cen-tros de pesquisa. De que forma isso acontecer?
Mantemos dilogo com algumas universidades no pas, principalmente com a Pontifcia Universidade Catlica (PUC) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em alguns proje-tos especficos. Inclusive, atualmente, estamos conversando com eles no sentido de financiar alunos para mes-trado e doutorado focados em projetos de interesse mtuo. Temos tambm
dilogos constantes com o Centro de Pesquisas Leopoldo Amrico Miguez de Mello, da Petrobras (Cenpes), e com outros centros de pesquisas que esto sendo instalados na Ilha do Fundo, no Parque Tecnolgico do Rio, para implantao de P&D no Brasil.
Outra forma que temos de aplicar P&D atravs do Joint Industry Pro-jects (JIP), um conceito com o qual identificamos uma necessidade do mercado e, havendo interesse, admi-nistramos e coordenamos os proje-tos com a participao das empresas interessadas para identificar novos padres e novas metodologias para simplificar a operao dessas ques-tes em nvel mundial. Algumas com-panhias brasileiras vm participando de JIPs, mas o interessante que no ano passado conseguimos o primei-ro JIP brasileiro s com companhias nacionais para analisar a perfurao direcional horizontal de pipelines. O projeto est sendo coordenado por funcionrios da DNV Brasil.
Ademais, nosso CEO, Henrik O. Madsen financia ao longo do ano o que ele chama de projetos de inova-
NO BRASIL, A ORGANIZAO investe em buscar respostas para os desafios do mercado martimo e de petrleo e gs, e identifica a qualificao de mo de obra como o grande e preocupante gargalo do setor. Focado na importn-cia de altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em nvel global, a DNV pretende continuar a parceria com universidades no Brasil e avalia futuramente consolidar ainda mais sua participao com um centro de pesquisa no pas.
TN Petrleo Quais as principais conquistas e realizaes da DNV em 38 anos de atividades no Brasil?
Tommy Bjrnsen A histria da DNV no Brasil pode ser dividida em quatro etapas: em 1974, quando oficialmente abrimos nosso primeiro escritrio no pas, cuja inteno era principalmente atuar nas plataformas fixas em guas rasas do Nordeste; na dcada de 1980, quando entramos no mercado de construo naval, quando passamos a classificar tambm navios construdos no Brasil; em meados de 1990, quando veio o advento da ISO 9000 e a DNV foi um dos grandes players do Brasil, com um percentual grande de market share de certificao de ISO 9000, depois de ISO 14000, e sucessivamente outros padres; e na dcada de 2000, com o ressurgimento do offshore, agora mais focado em guas profundas e o envolvimento da DNV, tanto nas unidades de plataformas offshore, como tambm nas embarcaes de apoio martimo e na parte de subsea.
Existe muita similaridade nas operaes em guas profundas brasileiras e as do Mar do Norte, onde a DNV tem uma atuao destacada. Por isso, ob-servamos que muitas companhias norueguesas vieram para o Brasil, esto estabelecidas aqui, so bem-sucedidas, e mais empresas ainda esto vindo. Toda essa experincia que a DNV acumulou at agora tem sido ajustada aos requisitos especficos locais e aplicada aqui no Brasil.
Qual a prioridade da DNV nos negcios da empresa na Amrica do Sul, em especial o Brasil? Quais so os objetivos e metas da empresa no pas para este ano?
A prioridade da DNV tem sido o segmento martimo e de leo e gs. Os servios que prestamos esto focados na classificao, neste caso, prin-cipalmente com o programa ambicioso de construo de sondas, FPSOs e embarcaes de apoio martimo especialmente para atender o pr-sal. Outros servios que oferecemos so: anlise de riscos, anlises tcnicas e verificao de equipamentos, no relacionados com classe. Nosso objetivo para este e
Reconhecida mundialmente como lder em
classificao e certificao, a Det Norske Veritas (DNV)
tem uma histria de sucesso
e grandes contribuies nos seus 38
anos de atividade no Brasil.
por Maria Fernanda Romero
P&D asseguraMAIS VALOR E QUALIDADE
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mercado aquecidoespecial:
Perfurao onshore nabacia de Solimes (AM)
para a Petrobras
Otimismo e m altaO Brasil entra em 2012 com grandes expectativas, depois de fechar um ano mpar, no qual registrou a maior produo de petrleo e gs de todos os tempos 2,66 milhes de barris de leo equivalente (incluindo gs natural), superando o recorde registrado no final de 2010 e que parecia inalcanvel nos ltimos 12 meses. Com uma produo mdia diria superior a 2,2 milhes de barris/dia de leo e 71 milhes de m3 de gs natural, a indstria de leo e gs auspicia bons ventos para a cadeia produtiva de fornecedores de bens e servios, que retoma o flego para disputar os US$ 225 bilhes em investimentos previstos pelo Plano de Negcios da Petrobras at 2015.
por Maria Fernanda Romero
especial: perspectiva 2012
Os dados da produo de petrleo e gs em 2011, anunciados pela Agncia Na-cional de Petrleo, Gs Natural e Bio-
combustveis (ANP), em meados de fevereiro, reforam o clima de oti-mismo. Na ponta do lpis, em 2011 a Petrobras e outras 24 empresas extraram 919 milhes de barris de leo equivalente (boe) do subsolo brasileiro (em terra e no mar) cerca de 90% da produo continua sendo da estatal. Quase um bilho de barris de petrleo em um ano. No toa que a Agncia de Informaes
de Energia dos Estados Unidos (US Energy Information Administration), aponta o Brasil como a principal fron-teira para a expanso da produo de petrleo no mundo at 2030.
Em comparao com o ano anterior (2010), a produo de petrleo cresceu 2,5% e a de gs natural, 4,9%. Nos ltimos dez anos (2002-2011) a produo de petrleo cresceu 45% e a de gs natural, 55%. A Petrobras liderou essa evoluo: desde o incio desse sculo, sua produo brasileira de petrleo quase dobrou passou de 1,2 milho de barris/dia em 2000, para mais de 2 milhes de barris/
dia no ano passado. As reservas totais da estatal tambm cresce-ram: passaram de 9,6 bilhes de boe (critrio SPE/Society Petroleum Engineers) em 2000, para mais de 15,7 bilhes de boe em 2011.
Nesse mesmo perodo, o Brasil ampliou e diversificou ainda mais sua matriz energtica. Mas o petrleo que est fazendo girar as rodas da economia, mesmo em tempos de crise mundial. Nos ltimos cinco anos, a cadeia produtiva de petrleo e gs vem buscando se capacitar para ter uma participao mais expressiva nos volumosos investimentos revisados ano a ano pela Petrobras.
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Ao assumir o comando de uma das maiores companhias petrolferas de capital aberto do mundo, a engenheira qumica Graa Foster consagra-se no somente como a primeira mulher na presidncia da estatal brasileira, mas tambm como uma funcionria de carreira, petroleira, que chega mais alta posio na empresa. Uma petroleira sim, senhor, com maiscula, batom, brincos, e tudo o mais que a vaidade feminina permite.
por Beatriz Cardoso
Uma petroleira na presidncia da Petrobras
ELA CHEGOU L!, exclamou um executivo do setor, que conhece Ma-ria das Graas Silva Foster desde a poca em que ela saiu pela primeira vez de uma das instalaes da Pe-trobras para assumir um cargo na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolvia-Brasil (TBG), empresa cria-da em 1997 para operar o Gasoduto Bolvia-Brasil (o maior da Amrica Latina), na qual a estatal tem partici-pao majoritria, associada a outras empresas estrangeiras.
Isso foi em 2001, incio de uma dcada na qual Graa Foster iria consolidar uma trajetria vencedora. Vamos criar a cultura de gs natural no Brasil, afirmou ela ao assumir a Gerncia de Desenvolvimento do Mercado de Gs da TBG. Depois de mais de duas dcadas atuando na rea de Explorao e Produo, Graa Foster iria prospectar um seg-mento ainda relativamente novo no pas o do gs natural , que iria demandar uma das mais ousadas estratgias de expanso de uma
malha incipiente de gasodutos pelo territrio brasileiro.
A misso foi cumprida, assim como outras que essa mineira da interiorana Caratinga assumiu des-de que entrou para a Petrobras, em 1978, como estagiria, na rea de
E&P. A nova presidente da Petro-bras soma experincia em pratica-mente todas as reas dessa cadeia produtiva para gerir uma empresa que j foi aclamada por um de seus antecessores como maior do que o prprio Brasil.
Dilma Roussef presente durante a transmisso de cargo na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
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posse da Petrobras
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indstria naval
Segundo dados do Sindicato Nacio-nal da Indstria da Construo e Reparao Naval e Offshore (Sinaval), a
carteira de encomendas dos esta-leiros brasileiros de 312 projetos de construo de navios e platafor-mas, representando 6,2 milhes de TPB (toneladas de porte bruto). De um total de 18 plataformas de produo de petrleo em constru-o, 13 sero construdas no Bra-sil. Teremos, ainda, 28 sondas da Petrobras sendo construdas em territrio nacional, mudando o pa-radigma de que esses equipamen-tos somente podiam ser feitos no exterior, o que abre um novo leque de possibilidades de novos neg-cios para os estaleiros brasileiros.
As prioridades de financiamentos aprovadas em duas reunies do Con-selho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM), em 2011, somam US$ 8,3 bilhes para a construo de embarcaes e US$ 2,8 bilhes para a implantao de oito novos estalei-ros e a expanso de trs estaleiros existentes. Em dezembro de 2011, foi inaugurada em So Gonalo (RJ) a unidade industrial Aliana Offshore, que ir construir os blocos para a construo de navios de apoio mar-timo no Estaleiro Aliana, instalado em Niteri (RJ).
Na opinio da Associao Brasi-leira das Empresas de Construo Naval e Offshore (Abenav), nos l-timos anos o setor naval e offshore brasileiro voltou a ter grande par-ticipao na economia brasileira, e caminha a passos largos rumo sustentabilidade e competitivi-dade internacional.
Estimamos que nos prximos anos a demanda do setor ser em mdia de um milho de toneladas por ano, levando em conta a cartei-ra de encomendas da Petrobras at 2020. Considerando os estaleiros j
Com a acelerao da indstria de leo e
gs, as encomendas aumentam nos
estaleiros do pas, com demandas da
Petrobras e de outras empresas nacionais
e estrangeiras. A construo
de plataformas, mdulos, sondas
e embarcaes do setor offshore no
para de crescer. Novos estaleiros
esto surgindo no pas para dar ainda
mais suporte a essa indstria em
expanso.
por Maria Fernanda RomeroESTALEIROS EM RITMO
ACELERADOpor Rodrigo Miguez
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CONSELHO EDITORIAL
Affonso Vianna Junior
Alexandre Castanhola Gurgel
Andr Gustavo Garcia Goulart
Antonio Ricardo Pimentel de Oliveira
Bruno Musso
Colin Foster
David Zylbersztajn
Eduardo Mezzalira
Eraldo Montenegro
Flvio Franceschetti
Francisco Sedeo
Gary A. Logsdon
Geor Thomas Erhart
Gilberto Israel
Ivan Leo
Jean-Paul Terra Prates
Joo Carlos S. Pacheco
Joo Luiz de Deus Fernandes
Jos Fantine
Josu Rocha
Luiz B. Rgo
Luiz Eduardo Braga Xavier
Marcelo Costa
Mrcio Giannini
Mrcio Rocha Melo
Marcius Ferrari
Marco Aurlio Latg
Maria das Graas Silva
Mrio Jorge C. dos Santos
Maurcio B. Figueiredo
Nathan Medeiros
Paulo Buarque Guimares
Roberto Alfradique V. de Macedo
Roberto Fainstein
Ronaldo J. Alves
Ronaldo Schubert Sampaio
Rubens Langer
Samuel Barbosa
Coffee break
OSX
Mostra Modigliani
78 Combustveis do inferno, por Clio Pezza
94 Desmistificando o Brasil no geral, criticando-o no particular, por Bashir Karim Vakil e Ana Luiza Cruz Vizaco
96 A Poltica Nacional de Resduos Slidos afinando com a interpretao econmica dos resduos e rejeitos, por Hubert Hilp
5 editorial 6 hot news 10 indicadores 60 perfil profissional 63 caderno de sustentabilidade 80 pessoas
84 produtos e servios 98 fino gosto 100 coffee break 102 feiras e congressos 103 opinio
Primeiro leo
Imagens de uma vida
artigos
Ano XII Nmero 82 mar/abr 2012Fotos: Agncia Petrobras e TN Petrleo
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o p i n i oPETRLEO I GS I BIOCOMBUSTVEIS
Entrevista exclusiva
Tommy Bjrnsen, diretor de operaes para DNV Amrica do Sul
P&D assegura mais valor e qualidade
Combustveis do inferno, por Clio Pezza
Desmistificando o Brasil no geral, criticando-o no particular, por Bashir Karim Vakil e Ana Luiza Cruz Vizaco
A Poltica Nacional de Resduos Slidos afinando com a interpretao econmica dos resduos e rejeitos, por Cassio dos Santos Peixoto
ESPECIAL: PERSPECTIVA 2012
Suplemento especial:CADERNO DE SUSTENTABILIDADE
Otimismo em alta
Ano XII mar/abr 2012 N 82 www.tnpetroleo.com.br
Estaleiros em ritmo acelerado
OGX: primeiro leo
Maria das Graas Foster: uma petroleira na presidncia da Petrobras
Grandes investimentos no RioCenrio complicado para os independentes
Etanol: mercado estvel em 2012
Consrcios na Lei do Petrleo, de Luiz Cezar Quintans, advogado associado ao G Ivo Advogados.
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O PRIMEIRO LEO da OGX, em pouco mais de dois anos da descoberta de Waimea, represen-ta a quebra de mais um para-digma na indstria do petrleo e evidencia a velocidade de execuo e o foco em resultados do Grupo EBX, comentou Eike Batista, diretor-presidente da OGX. Com Waimea, a OGX se torna a primeira operadora priva-da brasileira a produzir petrleo offshore no pas, adicionou Batista.
A acumulao de Waimea foi descoberta em dezembro de 2009, e a primeira a iniciar a produo pela OGX em guas rasas, na Bacia de Campos. Em sequncia aos procedimentos de injeo de fluidos, iniciados no poo OGX-26 em 28 de janeiro, o poo foi aberto para produo em 31 de janeiro de 2012, no bloco BM-C-41.
O TLD de Waimea marca tambm o incio da gerao de caixa da empresa com a venda de duas cargas (dois lotes de 600 mil barris), em contrato firma-do com a Shell em outubro do ano passado, que totalizam 1,2 milho de barris. O leo ser processado pela Shell em uma de suas refinarias.
Ao longo dos prximos meses, a equipe de produo da com-panhia testar diferentes nveis de vazo buscando estabilizar a produo do poo em torno de 15 mil barris por dia. Segundo esti-mativa da empresa, a declarao da comercialidade de Waimea ser dada ainda no primeiro semestre, aps a obteno de dados adicionais e conclusivos do reservatrio.
O leo produzido ser ar-mazenado e tratado no FPSO OSX-1, que tem capacidade de processamento de 60 mil barris de leo por dia e uma capacida-
de de armazenamento de 900 mil barris, depois transferido para um navio aliviador para seguir sua rota de comercializao. Aps a comprovao da viabili-dade comercial do reservatrio por meio do TLD, a OGX dar
incio fase de desenvolvimen-to da produo, que contar com outros dois poos de pro-duo ligados a este FPSO.
Podero ser utilizados ainda dois poos de injeo de gua, que ajudam a manter os nveis
de presso do reservatrio e a otimizar a produo, elevando-a para nveis entre 40 e 50 mil bar-ris por dia ao longo do segundo semestre de 2012.
A perfurao do primeiro poo produtor da OGX contou com alta tecnologia e a experin-cia diferenciada de seus tcnicos e parceiros, entre os quais em-presas de ponta como a multina-cional Schlumberger. Atravs de um modelo inovador de servios integrados oferecidos OGX, o poo de Waimea atingiu todas as expectativas operacionais. No projeto total, os servios integrados da Schlumberger alcanaram alto nvel de eficin-cia, com registro de NPT (tempo no produtivo) de somente 2%, trazendo benefcios econmicos no gerenciamento de operaes,
que resultaram na reduo de custos da OGX neste poo.
O poo de Waimea teve toda a engenharia e desenho do poo, incluindo todos os servios desde a perfurao completao e execuo, desenvolvidos pela Schlumberger. A empresa tam-bm fez a instalao da cabea de poo e estimulou oito sees da completao horizontal de poo aberto. Todos os servios contaram com a utilizao do FlexSTIM, barco de estimulao modular que foi recentemente
ogx
PRIMEIRO LEOCom o incio da produo de petrleo da OGX, a indstria brasileira de
leo & gs entra em uma nova etapa, com cada vez mais participao
de companhias brasileiras no setor at ento dominado pela Petrobras. por Rodrigo Miguez
CARACTERSTICAS DO POOPoo direcional: 3.746 m de profundidadePoo horizontal: 1.000 m de
extensondice de produtividade (ip):
100m/dia/kgf/cmAcidificao seletiva: em oito
intervalos
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OO Museu Nacional de Belas Artes, ao iniciar o ciclo de co-memoraes dos seus 75 anos, expe um dos mais completos acervos do pintor italiano, colocando ao dispor do pblico turistas, visitantes e habitantes da cidade obras nunca antes expostas na Amrica Latina.No evento, includo no calendrio oficial do Momento Itlia--Brasil, as figuras longilneas de Amedeo Modigliani ocupam vrias salas do MNBA. So pinturas, desenhos, esculturas, fotos e cartas trocadas com amigos, como Pablo Picasso.
Tendo passado antes por Vitria, no Esprito Santo, o evento uma parceria entre o Museu a Cu Aberto (MCA) e o Modigliani Institut Archives Lgales Paris-Roma, trazen-do pela primeira vez ao Brasil uma coleo de 12 pinturas e cinco esculturas originais, alm de obras e documentos, fotos, desenhos, dirios e manuscritos de Modigliani e de importantes artistas da sua poca, num total de 230 peas.
Assim, o pblico tem acesso a um rico panorama da vida artstica parisiense e italiana do sculo XX, distribudo em cinco salas do MNBA.
Modigliani, que foi definido como o artista sem mestres e sem discpulos, se destaca neste panorama de nomes im-portantssimos da histria da arte por ter sido fiel sua viso figurativa da arte, conseguindo chegar a um signo identitrio, que a sntese perfeita entre a imagem e o sentimento que isso suscita, em transferir a alma dos sujeitos e no apenas as fisionomias deles, comenta no catlogo da exposio o professor Christian Parisot, presidente do Modigliani Institut.
O percurso expositivo da mostra leva a uma imerso na intimidade do artista. O roteiro se inicia com os estudos de Modi-gliani na Itlia, passando por seus professores e ao aprendizado, em que todas as fases so ilustradas. O apogeu da carreira se d na Paris modernista, quando se sublinham as manifestaes artsticas, influncias, confrontos criativos com amigos como Picasso, Andr Derain, Max Jacob, Leonard Foujita, entre ou-tros expoentes que, juntos, revolucionaram a histria da arte.
A mostra contm ainda a correspondncia entre Modigliani e Picasso, Andr Derain, Max Jacob, entre outros; manuscritos; dirios da me de Modigliani; e anotaes, contribuindo para formar um interessante mosaico de sua to conturbada vida, seus modelos femininos, os atelis e lugares onde viveu, com fotografias de Anna Marceddu, alm de um vdeo.
Com uma vida intensa, marcada por grandes amores, guerras e infortnios e graves doenas, Amadeo Modigliani (nascido em 12 de julho de 1884, na cidade Livorno, e falecido em 25 de janeiro de 1920, em Paris) reflete em sua arte vrios estilos artsticos e desnuda o homem de maneira reveladora.
O artista tem a vida interrompida precocemente por uma enfermidade, porm sua contribuio para a arte nica.
Para que esta exposio pudesse se realizar, inmeras instituies cederam obras de suas colees, como o Modi-gliani Institut Archives Lgals Paris-Roma e vrios colecio-nadores particulares. A escolha de obras, a apresentao e o contedo do catlogo foram confiados a Claudio Strinati, do Modigliani Institut, e a curadoria do presidente do mesmo instituto, Christian Parisot, que veio especialmente de Roma para acompanhar a montagem no MNBA.
A mostra Modigliani: Imagens de uma vida fica no MNBA at abril, seguindo para o Masp, em So Paulo.
Imagens de uma vida por Orlando SantosUm dos mais importantes eventos do calendrio oficial do Momento Itlia - Brasil, a exposio Modigliani: Imagens de uma vida foi inaugurada em 31 de janeiro no MNBA, com obras nunca antes expostas na America Latina.
fino gosto
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA Av. Rio Branco, 199 Centro - Tel.: 2219-8474www.mnba.gov.br
De 01 de fevereiro a 15 de abrilVisitao: de tera a sexta de 10h s 18h e aos sbados, do-mingos e feriados, de 12h s 17h.
Mostra Modigliani: Imagens de uma vida no MNBA
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ESTALEIRO DA BAHIA, Salvador, BAProcessamento de ao: 110 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total do terreno: 1 milho m sendo 750 mil m rea Industrial e 250 mil m rea verde (preservao ambiental da mata ciliar); rea coberta: 90 mil m; rea de estocagem matrias primas: 120 mil m; cais de acabamento: 750 m (calado de 12 metros); vias internas, estacio-namento e circulao: 120 mil m; dique seco: 360 x 130 x 12 metros, com duas portas batel; prticos: 2 x 850 ton de capacidade; diversos guindastes porturios de capacidade varivel (75 a 150 ton); transporte horizontal de cargas com capacidade de 600 ton, equipamentos de corte a plasma para cha-pas de ao 12 x 3 metros, calandras at espessura de 62,5 milmetros, equipamentos variados para oficinas de mecnica, eltrica, instrumentao, etc, rede de gua salgada para combate de incndio, cabine de jato e pintura.Obras em construo: sondas, semisubmersveis e FPSOs (obras projetadas).
MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO
Oceano Atlntico
Duque de Caxias So Gonalo
STX OSV NiteriAliana
UCN Au
Renave/EnaviEstaleiro Mau (Caximbau)CassinNavegao So MiguelUTC
Mac Laren OilEstaleiro Mau (Ponta dAreia)Estaleiro Mau (Ilha do Caju)
SRD OffshoreBrasfels
TransnaveEisa
Rio NaveInhama
Rio de Janeiro NiteriSO PAULO
Angra dos Reis
Arraial do CaboCabo Frio
Maca
Quissam
Ipojuca
Camaari
Aratu
Lagoa Parda
Ponta Ub
Cabinas
VoltaRedonda
Campos
Ilha DguaIlha RedondaAngra
dos ReisSo Sebastio
RibeiroPreto
PaulniaGuarulhos
Barueri
Uberlndia
Uberaba
Santos
Paranagu
So Franciscodo Sul
JoinvilleItaja
RioGrande
Braslia
Palmas
Salvador
Goinia
Teresina
Aracaju
Macei
Recife
JooPessoa
Natal
So Lus
Belm
Macap
Boa Vista
Manaus
Porto Velho
Cuiab
Campo Grande
PortoAlegre
Florianpolis
Curitiba
So Paulo Rio deJaneiro
Vitria
Belo Horizonte
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Paran
So Paulo
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Gois DF
Minas Gerais
Rio deJaneiro
EspritoSanto
Bahia
Alagoas
Pernambuco
Rio Grandedo Norte
Paraba
Sergipe
Maranho
Piau
Par
Amap
Ilha de Maraj
Roraima
Amazonas
Tocantins
Feira de Santana
Regncia
Argentina
GuianaSuriname
Paraguai
Uruguai
Montevidu
Santiago
Oceano Atlntico
Brasil
Cear
Fortaleza
Pecm
Jari
Amazonas
XinguSantarmAmazon
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Tapajs
Madeira
Purus
Solimes
Negro
Branco
Represa deTucuru
Tocantins
Tocantins
Aragua
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Araguaia
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Estaleiro Promar
Atlntico Sul
Wilson, Sons
Estaleiro Rio Tiet
VellroyIntermarine
EstaleiroRio Grande
Estaleiro Bibi
Suape
Eisa Alagoas
EstaleiroRio Paraguau
Nmeros do Brasilrea
PopulaoDensidade
PIBCrescimento do PIB
Renda per capitaFora de trabalhoExtenso da costaRios navegveis
28.547.403 km191 milhes
220 hab./kmR$ 4,1 trilhes2,7% ao ano (2011) R$ 21.25280 milhes7.367 km36 mil km (3 no mundo)
Total de portos pblicos ..............................................33Total de portos privados ...............................................3Terminais privados ....................................................103Terminais da Petrobras ...............................................24 Carga transportada .................886 milhes de toneladas, sendo 74% (658 milhes de toneladas) no comrcio exteriorCargas transportadas em navegao de longo curso ................658 milhes de toneladas, ou 74%Cargas transportadas na navegao de cabotagem ............193 milhes de toneladas, ou 22%Cargas transportadas em hidrovias ..................32 milhes de toneladas, ou 4%
Granis slidos:Granis lquidos:Carga geral:
Frota mercante em operao
Movimentao porturia
Tipos de carga
Petroleiros .................................... 121 (53 da Petrobras)Graneleiros ................................................................. 21Cargueiros ..................................................................32Porta-contineres .......................................................15GLP ...............................................................................9Tanques qumicos ........................................................1Ro-Ro ........................................................................... 5Barcaas ....................................................................68Capacidade de transporte .................3,6 milhes de TPB
Fonte: Antaq, 2011
2012 - Bencio Biz Editores Associados Ltda.
Revista Brasileira de e NEGCIOS de Petrleo, Gs, Petroqumica, Qumica Fina e Biocombustveis
TECNOLOGIA
Rua do Rosrio, 99/7 andar Rio de Janeiro, RJ, Brasil CEP 20041-004 Tel/Fax: 55 21 [email protected] www.tnpetroleo.com.br www.tbpetroleum.com.br
Encarte Especial Revista TN Petrleo n 82
Oportunidades no offshore e os novos investimentos da Transpetro
Indstria Naval 2012Promef (1 e 2), Prorefam (1 e 2), EBN (1 e 2) e PN Petrobras 2011-2015
Fonte: MME, MT, ANP, BNDES, FMM, IBGE, Petrobras, Transpetro, Sinaval, Abeam, Arsenal de Marinha RJ, Antaq.
ESTALEIRO RIO MAGUARI, Belm - PA Processamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 120 mil m; rea coberta: 6 mil m; dique seco: 120 m de comprimento x 35 m de largura; catenria para fabricao e lanamento de balsas: 120 m de comprimento x 30 m de largura; 2 galpes para fabricao e pr-montagem: 5.703 m; almoxarifado de campo: 3.860 m; almoxarifado coberto: 936 m; almoxarifado avanado e ferramentaria: 120 m; oficina mecnica: 270 m Obras em construo: balsas, lanchas, ferry boats, empurradores e catamars.
INACE, Fortaleza, CearProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 180 mil m; rea coberta: 11 mil m; plataforma elevatria de embarcaes: 80m de comprimento, 15,5 m de largura, capacidade para embarcaes de at 4 mil t de peso, interligada por um ship-carrier sobre trilhos a um grande ptio de transferncia, comunicando-se por trilhos com todos os beros de construo e reparos; amplas oficinas e galpes localizados nas reas cobertas.Obras em construo: lanchas de patrulha para a Marinha do Brasil e lanchas de passeio.
ESTALEIRO CASSIN, So Gonalo, RJProcessamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: cais: 200 m; dique seco: 69 m de comprimento; 12,6 m de largura; calado mximo de 3,5 m; servido por um prtico para 25 ton; dique flutuante: 30 m de comprimento; 14,4 m de largura; 4,2 m de calado; guindastes: 1 x 30 ton; 1 x 40 ton; 1 x 75 ton; 1 x 125 ton. Obras em construo: reforma da Boia de Sus-tentao de Risers para a Bacia de Santos e reparo de embarcaes offshore.
RIO NAVE, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 48 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 94.766 mrea coberta: 43.052 m; carreira n 1: compri-mento de 230 m, largura de 36 m, capacidade para navios at 100 mil TPB, servida por 3 guindastes de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; carreira n 2: comprimento de 159 m, largura de 34 m, capa-cidade para navios at 30 mil TPB, servida por 2 guindastes de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; cais de acabamento n 1: comprimento de 182 m, profundidade de 5 m, servido por 1 guindaste de40 ton e 1 guindaste de 20 ton; cais de acabamento n 2: mesmas dimenses do cais n 1, servido por 2 guindastes de 20 ton; cais de acabamento n 3: comprimento de 76 m, profundidade de 6 m; cais de acabamento n 4: comprimento de 115 m, profundi-dade de 7 m, servido por 1 guindaste de 20 ton; pier n 1: comprimento de 35 m, profundidade de 7 m, servido por 1 guindaste de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; pier n 2: comprimento de 60 m, profun-didade de 7 m, servido por 2 guindastes de 20 ton. Obras em construo: reparo e modernizao de embarcaes de mdio porte e offshore.
SRD OFFSHORE, Angra dos Reis, RJProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 85 mil m;rea coberta: 7.170 m; dique flutuante: 76,4 m de comprimento, 29,20 m de largura e calado com 2,70 m; cais n 1: extenso de 80 m, calado mximo de 6 m, servido por um guindaste de 8 ton; cais n 2: extenso de 80 m, calado mximo de 6 m; carreira longitudinal para embarcaes de at 120 ton. Obras em construo: rebocadores
NAVEGAO SO MIGUEL, So Gonalo, RJ
VELLROY, Osasco, SPProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 50 mil m; rea coberta: 40 mil m; guindastes: um prtico mvel para 26 ton, um prtico mvel para 50 ton, seis pontes rolantes para 10 ton, uma ponte rolante para 50 ton e uma ponte rolante para 20 ton.Obras em construo: lanchas de passeio.
ESTALEIRO PROMAR, Suape, PEProcessamento de ao: 20 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total do terreno: 800 mil m sendo 250 mil m rea industrial; rea coberta: 100 mil m; linha de edificao: 300 m de comprimento com prticos at 150 ton; cais de aca-bamento com 600 m de comprimento; sistema de lanamento atravs de load out com dique flutuante 150m x 40m.Obras em construo: navios gaseiros e barcos de apoio offshore.
STX OSV NITERI, Niteri, RJProcessamento de ao: 6,5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 65 mil m; carrei-ra: capacidade de carga at 3 mil ton, para embarca-es com at 100 m ; cais de acabamento: de comprimento300 m de comprimento; guindastes instalados na carreira ao longo do cais, com capacidade at 250 ton; oficinas de montagem providas de facilidades e equipamentos de carga; dique flutuante para embar-caes de at 110 m de comprimento, 18 m de boca e deslocamento de 3.500 tonObras em construo: barcos de apoio offshore (AHTS, PSV, OSCV, pipelaying).
ALIANA, Niteri, RJProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 61 mil m; rea coberta: 11 mil m; carreira: para 10 mil TPB; guin-dastes: 60 t; cais: dois, com 100 m cada um.Obras em construo: barcos de apoio offshore.
ESTALEIRO MAU, Niteri, RJProcessamento de ao: 36 mil ton/anoFacilidades industriais: Ponta DAreia rea total: 180.377 m; rea coberta: 69.140 m; carreira lon-gitudinal: 1 de 223 m x 41 m, atendida por 2 guindastes de 100 ton; dique seco: 167 m x 22,50 m; cbrea: capa-cidade de iamento de 2.050 ton e altura de lana de 100 m; cais: 2 (cais I, 350 m; cais II, de 306 m), aten-didos por 4 guindastes de 15, 20 e 30 ton, porte mximo: 70 mil TPB; capacidade de processamento de ao/ano: 36 mil ton.Facilidades industriais: Caximbau rea total: 78 mil m; carreira: horizontal, para construo de m-dulos com duas linhas, cada uma com capacidade de 280 ton/m at 167m de extenso; cais: capacidade de 20 ton/m (em construo).Facilidades industriais: Ilha do Caju rea total: 76 mil m; carreira: horizontal, para construo de jaquetas com duas linhas, cada uma com capaci-dade de 300 ton/m at 180 m de extenso; cais: capacidade de 20 ton/m.Obras em construo: 4 navios de produtos, repa-ros/upgrade de plataformas de perfurao.
ESTALEIRO ITAJA, Itaja, SCProcessamento de ao: 12 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 168.422 m;rea coberta: aproximadamente 10 mil m galpes de processamento e montagem de blocos e diver-sas oficinas, servidos por pontes rolantes e outros equipamentos; carreira de lanamento: 150 m de comprimento (em expanso para 200m); capaci-dade para navios de at 10 mil TPB (em expanso para 30 mil TPB); elevador de embarcaes tipo Hydrolift: para embarcaes pequenas, de at 570 ton de peso; sistema de transferncia de pesos de at 570 ton atravs de uma malha de trilhos e vagonetas; cais de acabamento: 150 m de compri-mento; atendido por 2 guindastes com capacidades de carga de 30 ton e 8 ton. Obras em construo: rebocadores.
ESTALEIRO NAVSHIP, Navegantes, SCProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 175 mil m; rea coberta: 31.145 m; carreira de lanamento: capacidade de lanamento de embarcaes de at 115 metros de comprimento e acima de 7 mil ton de arqueao. Obras em construo: barcos de apoio offshore
ESTALEIRO RIO GRANDE, Rio Grande, RSProcessamento de ao: 100 mil ton/anoFacilidades industriais: rea construda: 550 mil m; galpo coberto: 40 mil m; dique seco: 130 m x 350 m x 17,1 m; cais norte; 42 m; cais sul: 350 m; prtico (Golias): 600 t; carretas hidrulicas: 400 t.Obras em construo: mdulos da semisubmers-vel P-55, FPSO P-58 e oito cascos para FPSOs.
ERIN ESTALEIROS RIO NEGRO, Manaus, AMProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 60 mil m; rea construida: 30.130 m; potncia eltrica instalada: 3.500 KW; 1 carreira para lanamento de navios at 20 mil TPB; 4 carreiras cobertas com comprimento de 60 m, podendo construir embar-caes de at 12 mil TPB.Obras em construo: empurradores, rebocado-res e chatas.
ESTALEIRO ATLNTICO SUL, Ipojuca, PEProcessamento de ao: 160 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 780 mil m;rea coberta: 110 mil m; dique seco: comprimento de 400 m, boca de 73 m e pontal de 12 m, servido por dois guindastes de 50 ton, dois de 15 ton e um golias de 1 mil ton; cais: 700 m de cais de acabamento, servido por dois guindastes de 35 ton, e 350 m de cais para construo e reparo de unidades offshore; transportadores horizontais de blocos: dois de 300 ton.Obras em construo: 10 Suezmax, 5 Aframax, casco da semisubmersvel P-55, 4 Suezmax DP e 3 Aframax DP.
RENAVE e ENAVI, Niteri, RJProcessamento de ao: 40 mil ton/anoFacilidades industriais: Renave rea total: cerca de 200 mil m; dique flutuante Almirante Alexandrino: 215 m de comprimento total; 35m de largura interna livre; pontal de 9,50 m sobre os picadeiros; capacidade de elevao de 20 mil t, para navios de at 80 mil TPB; dique seco Henrique Lage: 184 m de comprimento total; 27 m de largura na entrada; calado mximo de 8,50 m; capacidade para navios de at 30 mil TPB; dique seco Orlando Barbosa: 136 m de comprimento total; 17,43 m de largura na entrada; calado mximo de 4,33 m; capacidade para navios de at 8 mil TPB; diqueflu Jos Rebelo: 70 m de comprimento total; tuante 17 m de largura interna livre; calado mximo de 4 m; capacidade de elevao de 1.800 ton.Enavi dique flutuante Almirante Guilhem: 200 m de comprimento total; comprimento do flutuante na linha de centro de 180 m; largura interna entre as laterais de 34 m; largura interna livre entre defensas de 32,8 m; pontal moldado de 15,6 m; altura dos picadeiros na quilha de 1,75 m; capacidade de elevao de 18 mil ton.Obras em construo: reparo de navios petroleiros,porta-continers e de carga geral e construo de trs navios bunker.
INHAMA, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 50 mil ton/anoFacilidades industriais: rea coberta: 16.550 m (oficinas de caldeiraria, tubulao, estrutural e usinagem); dique n 1: 160 m de comprimento, 25 m de largura, calado com mar zero de 4 m, capacidade para navios de at 25 mil TPB; dique n 2: 350 m de comprimento, 65 m de largura, calado mximo de 6,20 m, capacidade para navios de at 400 mil TPB; guindastes: 1 x 100 ton, 2 x 40 ton, 1 x 20 ton; cais de acabamento 1 e 2: comprimento de 293 m, calado mximo de 6 m; cais de acabamento n 3: comprimento de 45 m, calado mximo de 8 m; cais de acabamento n 4: comprimento de 286 m, calado mximo de 8 m.Obras em construo: 4 FPSOs (Cesso Onerosa)
BRASFELS, Angra dos Reis, RJProcessamento de ao: 50 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 1 milho m, aproximadamente; rea coberta: 135 mil m, aproxima-damente; carreira n 1: 174 m de comprimento; 30 m de largura; capacidade para navios de at 45 mil TPB, servida por um guindaste de 80 ton e um guindaste de 40 ton; carreira n 2: 310 m de comprimento, 45 m de largura, capacidade para navios de at 150 mil TPB, servida por 2 guindastes de 80 ton; carreira n 3: 300 m de comprimento, 70 m de largura, capacidade para navios de at 600 mil TPB, servida por um guindaste de 40 ton, um guindaste de 80 ton e um prtico de 660 ton; dique seco: 80 m de comprimento, 70 m de largura, servido pelos mesmos guindastes da carreira n 3 e pelo prtico de 660 ton; cais de agulha: 313 m de comprimento, extenso de 54 m, servido por um guindaste de 40 ton e um guindaste de 80 ton; cais de acabamento: 200 m de comprimento, extenso de 130 m, servido por um guindaste de 40 ton; pista um: 460 m de comprimen-to, servida por 2 guindastes de 80 ton; pista dois: 460 m de comprimento, servida por um guindaste de 80 ton; pista trs: 460 m de comprimento, servidapor um guindaste de 40 ton.Obras em construo: TLWP P-61, modernizao e construo de navios-sonda, semissubmersveise reparos navais.
DETROIT, Itaja, SCProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 90 mil m;rea industrial: 14 mil m; rea coberta: 5 mil m;laterais das docas elevatrias utilizadas como cais de acabamento; grua sobre trilhos com capacidade de at 4 ton ; 2 guindastes mveis com capacida-de de 200 ton cada um; 2 carros de transfern-cia para embarcaes de mdio porte; galpes equipados com cinco pontes rolantes de 4 a 10 ton de capacidade a 15 m de altura para atender s oficinas de montagens de blocos, mecnica, eltrica e acabamento; docas elevatrias (capacidade mxima): 110 m comprimento, 23 m de boca livre, 5,50 m de calado livre, capacidade de iamento de 3.600 ton, sistema eletromecnico computadoriza-do, com controle por meio de clulas de carga, para estabilidade na operao.Obras em construo: rebocadores e barcos do tipo LH 3000.
WILSON, SONS, Guaruj, SPProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 22 mil m;carreira/dique: comprimento de 205 m, largura de 16 m, calado mximo de 5 m, capacidade para embarcaes de at 1.500 TPBObras em construo: barcos de apoio.
RIO PARAGUAU, S. R. do Paraguau, BAProcessamento de ao: 120 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea total: 1 milho de m sendo 750 mil m rea Industrial e 250 mil m rea verde (preservao ambiental da mata ciliar); rea coberta: 90 mil m; rea de estocagem: 120 mil m.cais de acabamento: 750 m (calado de 12 m); vias internas, estacionamento e circulao: 120 mil m.dique seco: 360 x 130 x 12 m, com duas portas batel; prticos: 2 x 850 ton de capacidade; diversos guindastes porturios de capacidade; varivel (75 a 150 ton)Obras em construo: mdulos e plataformas
Keppel Sigmarine Brasil, Navegantes, SCProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 78 mil m; reas cobertas no industriais: 900 m; reas cobertas industriais: 7.386 m; carreira: 75 m de compri-mento por 16 m de largura, com capacidade para embarcaes de at 1.800 ton de peso leve. Obras em construo: ferry boats e barcos de passeio.
EISA, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 52 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 150 mil m;rea coberta: 55 mil m; carreiras: 2 carreiras late-rais de lanamento para navios at 280 m x 46 m e 133 m x 22 m; guindastes: quatro, sobre trilhos, de: 1 x 60 ton; 1 x 50 ton; 2 x 20 ton; prticos: 2, de 48 m de largura, com capacidade de 2 x 50 ton + 1 x 20 ton; cais de acabamento: 3 para navios de at 280 m, 250 m e 200 m de comprimento; galpes na rea de acabamento: 3 de 125m x 25m, com 8 pontes rolantes de 5 a 10 ton Obras em construo: 4 navios Panamax e porta-continers e barcos de apoio offshore.
FIBRAFORT - F. MARINE, Itaja, SCProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 18.460 m;rea construda: 3.125 m .Obras em construo: lanchas de passeio e competio.
UTC ENGENHARIA, Niteri, RJProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 112 mil m; instalao e rea de montagem: 12.580 m; pier n 1: comprimento de 30 m, profundidade de 6 m; pier n 2: comprimento de 50 m, profundidade de 7 m. Obras em construo: mdulos de gerao da P-56.
UCN Au (Grupo EBX)Processamento de ao: 220 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea total: 3,2 milhes/m; rea construda: 2,55 milhes/m; dique seco: comprimento 480 m x 130 m largura x 11m de calado; custo: US$ 1,7 bilho (primeira fase da obra)Obras em construo: mdulos e plataformas (fixas e FPSOs)
KeppelSigmarineBrasil
208 milhes (25%) 120 milhes (15%)
506 milhes (61%)
construindo, desenvolvendo e transportando o Brasil de hoje e amanh!Indstria naval brasileira:
SINAVAL Sindicato Nacional da Indstria da Construo e Reparao Naval e OffshoreAv. Churchill, 94/2 andar, conj. 210 a 215, CentroCEP 20020-050 Rio de Janeiro RJTel.: 55 21 2532-4878 Fax: 55 21 [email protected] www.sinaval.org.br
A Sociedade Brasileira de Engenharia Naval - SOBENA, foi fundada nos primrdios da fase moderna da construo naval brasileira, em 15 de maro de 1962, com o objetivo de congregar engenheiros, tcnicos e outros profissionais que atuam nas seguintes atividades que atuam nas seguintes reas da indstria martima: construo e reparo naval; projetos e servios de engenharia; transporte martimo; transporte fluvial; hidrovias; portos; terminais especializados de carga; economia de transporte martimo e fluvial; proteo do meio ambiente martimo; bases de apoio offshore; logstica offshore; aspectos navais de explorao e produo offshore; construo e converso de plataformas e outras embarcaes offshore.
www.sobena.org.brAv. Presidente Vargas, 542, gr. 713,Centro, RJTels.: 2283-2482|[email protected]
JAPO 41 milhes de TPB (16%)
CORIA DO SUL 89 milhes de TPB (35%)
CHINA 100 milhes de TPB (40%)
ALEMANHA 1.5 milho de TPB (0.6%)
ITLIA 1 milho de TPB (0.4%)
BRASIL 2.3 milhes de TPB (0.9%)
TAIWAN 2.7 milhes de TPB (1.1%)
NDIA 2.1 milhes de TPB (0.8%) FILIPINAS
5.9 milhes de TPB (2.3%)
ROMNIA 1.5 milho de TPB (0.6%)
VIETN 2.5 milhes de TPB (1%)
FRANA 320 mil de TPB (0.1%)
HOLANDA 282 mil de TPB (0.1%)
ESPANHA 217 mil de TPB (0.1%)
POLNIA 220 mil de TPB (0.1%)
CINGAPURA 319 mil de TPB (0.1%)
ESTADOS UNIDOS 241 mil de TPB (0.1%)
CROCIA 455 mil de TPB (0.2%)
TURQUIA 671 mil de TPB (0,3%)
Indstria naval no mundoCarteira de encomendas em dez/2011
Total geral: 254 milhes de TPBFonte: IHS (Former's Lloyd's Register) - Word Shipbuilding Statistics
ESTALEIRO RIO TIET, Araatuba, SPProcessamento de ao: 10 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea: 41 mil m; rea coberta: 8 mil m; rea descoberta: 9,5 mil m; cais: rea 2,7 mil m; prtico: sero 15 prticos - capacidade mximas de cada prtico 25 tonObras em construo: barcaas e empurradores
Programa de Modernizao e Expanso da Frota da Transpetro Promef
Programa de Renovao da Frota de Apoio Martimo Prorefam
Programa empresas Brasileiras de Navegao EBN
Fase 1: construo de 26 navios (dez Suezmax, cinco Aframax, quatro Panamax, quatro produtos: um entregue Celso Furtado e trs em fase de acabamento e trs GLP)Posio da Fase 1: dos 26 navios previstos, 23 foram licitados e esto sendo construdos pelos estaleiros: Atlntico Sul (PE) 10 navios Suezmax: preo global: US$ 1,2 bilho; cinco navios Aframax: preo global: US$ 693 milhes; Estaleiro Ilha EISA (RJ) quatro navios Panamax: preo global: US$ 468 milhes; Estaleiro Mau (RJ) quatro navios de produtos: preo global: US$ 277 milhes.
Fase 2: construo de mais 23 navios: quatro Suezmax DP (Atlntico Sul (PE), trs Aframax DP (Atlntico Sul (PE), oito de produtos, oito GLP (quatro de 7.000 m, dois de 12.000 m, dois de 12.000 m e dois de 4.000 m), para transporte de gs liquefeito de petrleo Estaleiro Promar (PE) - US$ 536 milhes e trs bunker.
Fase 1: contratao de 19 navios operando at 2014; durao do contrato: 15 anos.Posio da Fase 1: Navegao So Miguel: trs navios bunker de 4,5 mil TBP; Delima: um navio bunker de 2,5 mil TPB; Global: trs navios de 45 mil TPB para produtos claros; Elcano: trs navios gaseiros de 7 mil m; Kingfish: trs navios de 45 mil TPB para produtos escuros; Pancoast: dois navios de 45 mil TPB para produtos claros e dois navios de 45 mil TBP de produtos escuros.
Fase 2: contratao de 20 navios petroleiros (trs Aframax, trs Panamax, quatro de 45 mil TPB para produtos claros, quatro de 45 mil TBP para produtos escuros, dois de 18 mil TBP para produtos escuros, quatro gaseiros: dois de 12 mil m e dois de 8 mil m), operando at 2016, durao do contrato: 15 anos.Posio da Fase 2: Kingfish: oito navios de 45 mil TPB, sendo quatro para produtos claros e quatro para produtos escuros; Brazgax/Brazil Gas: quatro navios de GLP, sendo dois de 8 mil m e dois de 12 mil m.
Terceiro Plano de Renovao da Frota: para este plano, esto previstas a contratao de 146 novas embarcaes. So elas: 54 AHTs; 10 de reboque; 64 PSVs; 18 OSRVsForam previstas sete rodadas de licitao, das quais trs j foram concludas e a quarta est em andamento. Resultado das trs rodadas, totalizando a contratao de 56 embarcaes (aproximadamente 40% do total previsto): Bram, 2 AHTS, 8 PSVs; Saveiros, 2 PSVs; CBO, 6 PSVs; Astromartima, 2 PSVs, 2 OSRVs; Brasil Supply, 4 PSVs; So Miguel, 4 PSVs, 6 OSRVs; Consub, 2 OSRVs; Galxia, 2 PSVs; Starnav, 4 OSRVs; Norskan, 4 AHTS; Wilson Sons, 4 PSVs; Snior Navegao, 4 OSRVs. Total: 56 (6 AHTS, 36 PSVs, 14 OSRVs).
Processamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 21.000 m; rea coberta: 2.630 m; oficina para construo de blocos: 2.085 m; rea de pr-edificao: 2.470 m; pontes rolantes: 3 de 5 ton; 2 de 10 ton e 1 de 40 ton; prticos: 2 (1 com 50 ton e 1 com 75 ton); dique seco 1: 96 m de comprimento, 22 m de largura, 7 m de profundidade e 4,70 de calado; dique seco 2: 110 m de comprimento, 26 m de largura, 8 m de profundidade e 5 m de caladoObras em construo: PSVs, ORSVs, navios bunker e rebocadores
Empregos diretos ...................................................................... 60 milEmpregos indiretos .................................................................. 250 milMassa salarial ..................................................................R$ 4 bilhesFaturamento estimado ......................................................R$ 5 bilhesCarteira de encomendas
Nmeros da indstria em 2011 Fonte: Petrobras e Sinaval
Desembolso do FMM - Fundo de Marinha Mercante: R$ 2,1 bilhes Financiamentos aprovados no FMM em 2011: US$ 6,5 bi (Regio Sudeste); US$ 1,2 bi (Regio Sul); US$ 466 mi (Regio Norte); US$ 165 mi (Regio Nordeste); Total: US$ 8,360 bi
....................................... 6,2 milhes de TPB
Novos estaleiros: Aliana Offshore So Gonalo (RJ) - inaugurado; Estaleiro Rio Tiet Araatuba (SP); Estaleiro Jurong Aracruz (ES); Estaleiro OSX- So Joo da Barra (RJ); Estaleiro Inhama Rio de Janeiro (RJ) - obras iniciadas; Promar Suape (PE); EBR Estaleiros do Brasil So Jos do Norte (RS) - licena de instalao concedida
Estaleiros em Prioridade de Financiamento aprovadas pelo FMM:Construcap Suape (PE); Estaleiro Promar Suape (PE); Eisa Alagoas Coruripe (AL); Estaleiro Enseada do Paraguau Maragogipe (BA); Estaleiro Corema Simes Filho (BA); P2 Estaleiro Itaja (SC); Estaleiros do Brasil EBR So Jos do Norte (RS); Estaleiros Amaznia EASA Belm (PA) ampliao; Estaleiro Aliana Niteri (RJ) ampliao; CQG Construes Offshore Rio Grande RS - ampliao
Novas plataformas e sondas: o ano de 2011 foi marcado por intensa atividade na construo de novas plataformas de petrleo. Foram entregues as plataformas P-56 e P-57. O Estaleiro Inhama, que utiliza o dique seco do antigo Estaleiro Ishibras, no Rio de Janeiro (RJ), foi reativado e vai realizar as converses dos cascos de quatro petroleiros em plataformas tipo FPSO para a Petrobras. Das 18 plataformas em construo 13 sero construdas no Brasil: alm das quatro que sero convertidas no Estaleiro Inhama, oito sero construdas no RG Estaleiros, em Rio Grande (RS) e a P-55, cujo casco foi construdo no Estaleiro Atlntico Sul e a construo de mdulos e sua integrao ao casco sero realizadas no Rio Grande (RS).
Sondas de perfurao em construo: Consrcio Rio Paraguau (Maragogipe BA) construo de duas sondas de perfurao auto elevatrias (jack up). Mdulos construdos pela UTC. Estaleiro Estaleiro Atlntico Sul (Suape PE) construo de sete navios sonda.
Sondas em licitao: A Petrobras examina as propostas para a construo no Brasil de 21 sondas de perfurao.
MAC LAREN OIL, Niteri, RJProcessamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 30 mil m, na Unidade Ponta dAreia (com a expanso passar para 75 mil m), e 60 mil m na Unidade Ilha da Conceio; rea coberta: a Mac Laren Oil trabalha com estruturas modulares, cujo layout dos galpes, das oficinas e das reas cobertas varia de acordo com os modelos e a quantidade de unidades em construo ou reparao no momento, assim como seus equipamentos de movimentao de cargas e outros. Obras em construo: reparo de embarcaes offshore.
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ESTALEIRO DA BAHIA, Salvador, BAProcessamento de ao: 110 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total do terreno: 1 milho m sendo 750 mil m rea Industrial e 250 mil m rea verde (preservao ambiental da mata ciliar); rea coberta: 90 mil m; rea de estocagem matrias primas: 120 mil m; cais de acabamento: 750 m (calado de 12 metros); vias internas, estacio-namento e circulao: 120 mil m; dique seco: 360 x 130 x 12 metros, com duas portas batel; prticos: 2 x 850 ton de capacidade; diversos guindastes porturios de capacidade varivel (75 a 150 ton); transporte horizontal de cargas com capacidade de 600 ton, equipamentos de corte a plasma para cha-pas de ao 12 x 3 metros, calandras at espessura de 62,5 milmetros, equipamentos variados para oficinas de mecnica, eltrica, instrumentao, etc, rede de gua salgada para combate de incndio, cabine de jato e pintura.Obras em construo: sondas, semisubmersveis e FPSOs (obras projetadas).
MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO
Oceano Atlntico
Duque de Caxias So Gonalo
STX OSV NiteriAliana
UCN Au
Renave/EnaviEstaleiro Mau (Caximbau)CassinNavegao So MiguelUTC
Mac Laren OilEstaleiro Mau (Ponta dAreia)Estaleiro Mau (Ilha do Caju)
SRD OffshoreBrasfels
TransnaveEisa
Rio NaveInhama
Rio de Janeiro NiteriSO PAULO
Angra dos Reis
Arraial do CaboCabo Frio
Maca
Quissam
Ipojuca
Camaari
Aratu
Lagoa Parda
Ponta Ub
Cabinas
VoltaRedonda
Campos
Ilha DguaIlha RedondaAngra
dos ReisSo Sebastio
RibeiroPreto
PaulniaGuarulhos
Barueri
Uberlndia
Uberaba
Santos
Paranagu
So Franciscodo Sul
JoinvilleItaja
RioGrande
Braslia
Palmas
Salvador
Goinia
Teresina
Aracaju
Macei
Recife
JooPessoa
Natal
So Lus
Belm
Macap
Boa Vista
Manaus
Porto Velho
Cuiab
Campo Grande
PortoAlegre
Florianpolis
Curitiba
So Paulo Rio deJaneiro
Vitria
Belo Horizonte
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Paran
So Paulo
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Gois DF
Minas Gerais
Rio deJaneiro
EspritoSanto
Bahia
Alagoas
Pernambuco
Rio Grandedo Norte
Paraba
Sergipe
Maranho
Piau
Par
Amap
Ilha de Maraj
Roraima
Amazonas
Tocantins
Feira de Santana
Regncia
Argentina
GuianaSuriname
Paraguai
Uruguai
Montevidu
Santiago
Oceano Atlntico
Brasil
Cear
Fortaleza
Pecm
Jari
Amazonas
XinguSantarmAmazon
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Tapajs
Madeira
Purus
Solimes
Negro
Branco
Represa deTucuru
Tocantins
Tocantins
Aragua
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Araguaia
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Estaleiro Promar
Atlntico Sul
Wilson, Sons
Estaleiro Rio Tiet
VellroyIntermarine
EstaleiroRio Grande
Estaleiro Bibi
Suape
Eisa Alagoas
EstaleiroRio Paraguau
Nmeros do Brasilrea
PopulaoDensidade
PIBCrescimento do PIB
Renda per capitaFora de trabalhoExtenso da costaRios navegveis
28.547.403 km191 milhes
220 hab./kmR$ 4,1 trilhes2,7% ao ano (2011) R$ 21.25280 milhes7.367 km36 mil km (3 no mundo)
Total de portos pblicos ..............................................33Total de portos privados ...............................................3Terminais privados ....................................................103Terminais da Petrobras ...............................................24 Carga transportada .................886 milhes de toneladas, sendo 74% (658 milhes de toneladas) no comrcio exteriorCargas transportadas em navegao de longo curso ................658 milhes de toneladas, ou 74%Cargas transportadas na navegao de cabotagem ............193 milhes de toneladas, ou 22%Cargas transportadas em hidrovias ..................32 milhes de toneladas, ou 4%
Granis slidos:Granis lquidos:Carga geral:
Frota mercante em operao
Movimentao porturia
Tipos de carga
Petroleiros .................................... 121 (53 da Petrobras)Graneleiros ................................................................. 21Cargueiros ..................................................................32Porta-contineres .......................................................15GLP ...............................................................................9Tanques qumicos ........................................................1Ro-Ro ........................................................................... 5Barcaas ....................................................................68Capacidade de transporte .................3,6 milhes de TPB
Fonte: Antaq, 2011
2012 - Bencio Biz Editores Associados Ltda.
Revista Brasileira de e NEGCIOS de Petrleo, Gs, Petroqumica, Qumica Fina e Biocombustveis
TECNOLOGIA
Rua do Rosrio, 99/7 andar Rio de Janeiro, RJ, Brasil CEP 20041-004 Tel/Fax: 55 21 [email protected] www.tnpetroleo.com.br www.tbpetroleum.com.br
Encarte Especial Revista TN Petrleo n 82
Oportunidades no offshore e os novos investimentos da Transpetro
Indstria Naval 2012Promef (1 e 2), Prorefam (1 e 2), EBN (1 e 2) e PN Petrobras 2011-2015
Fonte: MME, MT, ANP, BNDES, FMM, IBGE, Petrobras, Transpetro, Sinaval, Abeam, Arsenal de Marinha RJ, Antaq.
ESTALEIRO RIO MAGUARI, Belm - PA Processamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 120 mil m; rea coberta: 6 mil m; dique seco: 120 m de comprimento x 35 m de largura; catenria para fabricao e lanamento de balsas: 120 m de comprimento x 30 m de largura; 2 galpes para fabricao e pr-montagem: 5.703 m; almoxarifado de campo: 3.860 m; almoxarifado coberto: 936 m; almoxarifado avanado e ferramentaria: 120 m; oficina mecnica: 270 m Obras em construo: balsas, lanchas, ferry boats, empurradores e catamars.
INACE, Fortaleza, CearProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 180 mil m; rea coberta: 11 mil m; plataforma elevatria de embarcaes: 80m de comprimento, 15,5 m de largura, capacidade para embarcaes de at 4 mil t de peso, interligada por um ship-carrier sobre trilhos a um grande ptio de transferncia, comunicando-se por trilhos com todos os beros de construo e reparos; amplas oficinas e galpes localizados nas reas cobertas.Obras em construo: lanchas de patrulha para a Marinha do Brasil e lanchas de passeio.
ESTALEIRO CASSIN, So Gonalo, RJProcessamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: cais: 200 m; dique seco: 69 m de comprimento; 12,6 m de largura; calado mximo de 3,5 m; servido por um prtico para 25 ton; dique flutuante: 30 m de comprimento; 14,4 m de largura; 4,2 m de calado; guindastes: 1 x 30 ton; 1 x 40 ton; 1 x 75 ton; 1 x 125 ton. Obras em construo: reforma da Boia de Sus-tentao de Risers para a Bacia de Santos e reparo de embarcaes offshore.
RIO NAVE, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 48 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 94.766 mrea coberta: 43.052 m; carreira n 1: compri-mento de 230 m, largura de 36 m, capacidade para navios at 100 mil TPB, servida por 3 guindastes de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; carreira n 2: comprimento de 159 m, largura de 34 m, capa-cidade para navios at 30 mil TPB, servida por 2 guindastes de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; cais de acabamento n 1: comprimento de 182 m, profundidade de 5 m, servido por 1 guindaste de40 ton e 1 guindaste de 20 ton; cais de acabamento n 2: mesmas dimenses do cais n 1, servido por 2 guindastes de 20 ton; cais de acabamento n 3: comprimento de 76 m, profundidade de 6 m; cais de acabamento n 4: comprimento de 115 m, profundi-dade de 7 m, servido por 1 guindaste de 20 ton; pier n 1: comprimento de 35 m, profundidade de 7 m, servido por 1 guindaste de 40 ton e 1 guindaste de 20 ton; pier n 2: comprimento de 60 m, profun-didade de 7 m, servido por 2 guindastes de 20 ton. Obras em construo: reparo e modernizao de embarcaes de mdio porte e offshore.
SRD OFFSHORE, Angra dos Reis, RJProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 85 mil m;rea coberta: 7.170 m; dique flutuante: 76,4 m de comprimento, 29,20 m de largura e calado com 2,70 m; cais n 1: extenso de 80 m, calado mximo de 6 m, servido por um guindaste de 8 ton; cais n 2: extenso de 80 m, calado mximo de 6 m; carreira longitudinal para embarcaes de at 120 ton. Obras em construo: rebocadores
NAVEGAO SO MIGUEL, So Gonalo, RJ
VELLROY, Osasco, SPProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 50 mil m; rea coberta: 40 mil m; guindastes: um prtico mvel para 26 ton, um prtico mvel para 50 ton, seis pontes rolantes para 10 ton, uma ponte rolante para 50 ton e uma ponte rolante para 20 ton.Obras em construo: lanchas de passeio.
ESTALEIRO PROMAR, Suape, PEProcessamento de ao: 20 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total do terreno: 800 mil m sendo 250 mil m rea industrial; rea coberta: 100 mil m; linha de edificao: 300 m de comprimento com prticos at 150 ton; cais de aca-bamento com 600 m de comprimento; sistema de lanamento atravs de load out com dique flutuante 150m x 40m.Obras em construo: navios gaseiros e barcos de apoio offshore.
STX OSV NITERI, Niteri, RJProcessamento de ao: 6,5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 65 mil m; carrei-ra: capacidade de carga at 3 mil ton, para embarca-es com at 100 m ; cais de acabamento: de comprimento300 m de comprimento; guindastes instalados na carreira ao longo do cais, com capacidade at 250 ton; oficinas de montagem providas de facilidades e equipamentos de carga; dique flutuante para embar-caes de at 110 m de comprimento, 18 m de boca e deslocamento de 3.500 tonObras em construo: barcos de apoio offshore (AHTS, PSV, OSCV, pipelaying).
ALIANA, Niteri, RJProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 61 mil m; rea coberta: 11 mil m; carreira: para 10 mil TPB; guin-dastes: 60 t; cais: dois, com 100 m cada um.Obras em construo: barcos de apoio offshore.
ESTALEIRO MAU, Niteri, RJProcessamento de ao: 36 mil ton/anoFacilidades industriais: Ponta DAreia rea total: 180.377 m; rea coberta: 69.140 m; carreira lon-gitudinal: 1 de 223 m x 41 m, atendida por 2 guindastes de 100 ton; dique seco: 167 m x 22,50 m; cbrea: capa-cidade de iamento de 2.050 ton e altura de lana de 100 m; cais: 2 (cais I, 350 m; cais II, de 306 m), aten-didos por 4 guindastes de 15, 20 e 30 ton, porte mximo: 70 mil TPB; capacidade de processamento de ao/ano: 36 mil ton.Facilidades industriais: Caximbau rea total: 78 mil m; carreira: horizontal, para construo de m-dulos com duas linhas, cada uma com capacidade de 280 ton/m at 167m de extenso; cais: capacidade de 20 ton/m (em construo).Facilidades industriais: Ilha do Caju rea total: 76 mil m; carreira: horizontal, para construo de jaquetas com duas linhas, cada uma com capaci-dade de 300 ton/m at 180 m de extenso; cais: capacidade de 20 ton/m.Obras em construo: 4 navios de produtos, repa-ros/upgrade de plataformas de perfurao.
ESTALEIRO ITAJA, Itaja, SCProcessamento de ao: 12 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 168.422 m;rea coberta: aproximadamente 10 mil m galpes de processamento e montagem de blocos e diver-sas oficinas, servidos por pontes rolantes e outros equipamentos; carreira de lanamento: 150 m de comprimento (em expanso para 200m); capaci-dade para navios de at 10 mil TPB (em expanso para 30 mil TPB); elevador de embarcaes tipo Hydrolift: para embarcaes pequenas, de at 570 ton de peso; sistema de transferncia de pesos de at 570 ton atravs de uma malha de trilhos e vagonetas; cais de acabamento: 150 m de compri-mento; atendido por 2 guindastes com capacidades de carga de 30 ton e 8 ton. Obras em construo: rebocadores.
ESTALEIRO NAVSHIP, Navegantes, SCProcessamento de ao: 15 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 175 mil m; rea coberta: 31.145 m; carreira de lanamento: capacidade de lanamento de embarcaes de at 115 metros de comprimento e acima de 7 mil ton de arqueao. Obras em construo: barcos de apoio offshore
ESTALEIRO RIO GRANDE, Rio Grande, RSProcessamento de ao: 100 mil ton/anoFacilidades industriais: rea construda: 550 mil m; galpo coberto: 40 mil m; dique seco: 130 m x 350 m x 17,1 m; cais norte; 42 m; cais sul: 350 m; prtico (Golias): 600 t; carretas hidrulicas: 400 t.Obras em construo: mdulos da semisubmers-vel P-55, FPSO P-58 e oito cascos para FPSOs.
ERIN ESTALEIROS RIO NEGRO, Manaus, AMProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 60 mil m; rea construida: 30.130 m; potncia eltrica instalada: 3.500 KW; 1 carreira para lanamento de navios at 20 mil TPB; 4 carreiras cobertas com comprimento de 60 m, podendo construir embar-caes de at 12 mil TPB.Obras em construo: empurradores, rebocado-res e chatas.
ESTALEIRO ATLNTICO SUL, Ipojuca, PEProcessamento de ao: 160 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 780 mil m;rea coberta: 110 mil m; dique seco: comprimento de 400 m, boca de 73 m e pontal de 12 m, servido por dois guindastes de 50 ton, dois de 15 ton e um golias de 1 mil ton; cais: 700 m de cais de acabamento, servido por dois guindastes de 35 ton, e 350 m de cais para construo e reparo de unidades offshore; transportadores horizontais de blocos: dois de 300 ton.Obras em construo: 10 Suezmax, 5 Aframax, casco da semisubmersvel P-55, 4 Suezmax DP e 3 Aframax DP.
RENAVE e ENAVI, Niteri, RJProcessamento de ao: 40 mil ton/anoFacilidades industriais: Renave rea total: cerca de 200 mil m; dique flutuante Almirante Alexandrino: 215 m de comprimento total; 35m de largura interna livre; pontal de 9,50 m sobre os picadeiros; capacidade de elevao de 20 mil t, para navios de at 80 mil TPB; dique seco Henrique Lage: 184 m de comprimento total; 27 m de largura na entrada; calado mximo de 8,50 m; capacidade para navios de at 30 mil TPB; dique seco Orlando Barbosa: 136 m de comprimento total; 17,43 m de largura na entrada; calado mximo de 4,33 m; capacidade para navios de at 8 mil TPB; diqueflu Jos Rebelo: 70 m de comprimento total; tuante 17 m de largura interna livre; calado mximo de 4 m; capacidade de elevao de 1.800 ton.Enavi dique flutuante Almirante Guilhem: 200 m de comprimento total; comprimento do flutuante na linha de centro de 180 m; largura interna entre as laterais de 34 m; largura interna livre entre defensas de 32,8 m; pontal moldado de 15,6 m; altura dos picadeiros na quilha de 1,75 m; capacidade de elevao de 18 mil ton.Obras em construo: reparo de navios petroleiros,porta-continers e de carga geral e construo de trs navios bunker.
INHAMA, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 50 mil ton/anoFacilidades industriais: rea coberta: 16.550 m (oficinas de caldeiraria, tubulao, estrutural e usinagem); dique n 1: 160 m de comprimento, 25 m de largura, calado com mar zero de 4 m, capacidade para navios de at 25 mil TPB; dique n 2: 350 m de comprimento, 65 m de largura, calado mximo de 6,20 m, capacidade para navios de at 400 mil TPB; guindastes: 1 x 100 ton, 2 x 40 ton, 1 x 20 ton; cais de acabamento 1 e 2: comprimento de 293 m, calado mximo de 6 m; cais de acabamento n 3: comprimento de 45 m, calado mximo de 8 m; cais de acabamento n 4: comprimento de 286 m, calado mximo de 8 m.Obras em construo: 4 FPSOs (Cesso Onerosa)
BRASFELS, Angra dos Reis, RJProcessamento de ao: 50 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 1 milho m, aproximadamente; rea coberta: 135 mil m, aproxima-damente; carreira n 1: 174 m de comprimento; 30 m de largura; capacidade para navios de at 45 mil TPB, servida por um guindaste de 80 ton e um guindaste de 40 ton; carreira n 2: 310 m de comprimento, 45 m de largura, capacidade para navios de at 150 mil TPB, servida por 2 guindastes de 80 ton; carreira n 3: 300 m de comprimento, 70 m de largura, capacidade para navios de at 600 mil TPB, servida por um guindaste de 40 ton, um guindaste de 80 ton e um prtico de 660 ton; dique seco: 80 m de comprimento, 70 m de largura, servido pelos mesmos guindastes da carreira n 3 e pelo prtico de 660 ton; cais de agulha: 313 m de comprimento, extenso de 54 m, servido por um guindaste de 40 ton e um guindaste de 80 ton; cais de acabamento: 200 m de comprimento, extenso de 130 m, servido por um guindaste de 40 ton; pista um: 460 m de comprimen-to, servida por 2 guindastes de 80 ton; pista dois: 460 m de comprimento, servida por um guindaste de 80 ton; pista trs: 460 m de comprimento, servidapor um guindaste de 40 ton.Obras em construo: TLWP P-61, modernizao e construo de navios-sonda, semissubmersveise reparos navais.
DETROIT, Itaja, SCProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 90 mil m;rea industrial: 14 mil m; rea coberta: 5 mil m;laterais das docas elevatrias utilizadas como cais de acabamento; grua sobre trilhos com capacidade de at 4 ton ; 2 guindastes mveis com capacida-de de 200 ton cada um; 2 carros de transfern-cia para embarcaes de mdio porte; galpes equipados com cinco pontes rolantes de 4 a 10 ton de capacidade a 15 m de altura para atender s oficinas de montagens de blocos, mecnica, eltrica e acabamento; docas elevatrias (capacidade mxima): 110 m comprimento, 23 m de boca livre, 5,50 m de calado livre, capacidade de iamento de 3.600 ton, sistema eletromecnico computadoriza-do, com controle por meio de clulas de carga, para estabilidade na operao.Obras em construo: rebocadores e barcos do tipo LH 3000.
WILSON, SONS, Guaruj, SPProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 22 mil m;carreira/dique: comprimento de 205 m, largura de 16 m, calado mximo de 5 m, capacidade para embarcaes de at 1.500 TPBObras em construo: barcos de apoio.
RIO PARAGUAU, S. R. do Paraguau, BAProcessamento de ao: 120 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea total: 1 milho de m sendo 750 mil m rea Industrial e 250 mil m rea verde (preservao ambiental da mata ciliar); rea coberta: 90 mil m; rea de estocagem: 120 mil m.cais de acabamento: 750 m (calado de 12 m); vias internas, estacionamento e circulao: 120 mil m.dique seco: 360 x 130 x 12 m, com duas portas batel; prticos: 2 x 850 ton de capacidade; diversos guindastes porturios de capacidade; varivel (75 a 150 ton)Obras em construo: mdulos e plataformas
Keppel Sigmarine Brasil, Navegantes, SCProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 78 mil m; reas cobertas no industriais: 900 m; reas cobertas industriais: 7.386 m; carreira: 75 m de compri-mento por 16 m de largura, com capacidade para embarcaes de at 1.800 ton de peso leve. Obras em construo: ferry boats e barcos de passeio.
EISA, Rio de Janeiro, RJProcessamento de ao: 52 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 150 mil m;rea coberta: 55 mil m; carreiras: 2 carreiras late-rais de lanamento para navios at 280 m x 46 m e 133 m x 22 m; guindastes: quatro, sobre trilhos, de: 1 x 60 ton; 1 x 50 ton; 2 x 20 ton; prticos: 2, de 48 m de largura, com capacidade de 2 x 50 ton + 1 x 20 ton; cais de acabamento: 3 para navios de at 280 m, 250 m e 200 m de comprimento; galpes na rea de acabamento: 3 de 125m x 25m, com 8 pontes rolantes de 5 a 10 ton Obras em construo: 4 navios Panamax e porta-continers e barcos de apoio offshore.
FIBRAFORT - F. MARINE, Itaja, SCProcessamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 18.460 m;rea construda: 3.125 m .Obras em construo: lanchas de passeio e competio.
UTC ENGENHARIA, Niteri, RJProcessamento de ao: 10 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 112 mil m; instalao e rea de montagem: 12.580 m; pier n 1: comprimento de 30 m, profundidade de 6 m; pier n 2: comprimento de 50 m, profundidade de 7 m. Obras em construo: mdulos de gerao da P-56.
UCN Au (Grupo EBX)Processamento de ao: 220 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea total: 3,2 milhes/m; rea construda: 2,55 milhes/m; dique seco: comprimento 480 m x 130 m largura x 11m de calado; custo: US$ 1,7 bilho (primeira fase da obra)Obras em construo: mdulos e plataformas (fixas e FPSOs)
KeppelSigmarineBrasil
208 milhes (25%) 120 milhes (15%)
506 milhes (61%)
construindo, desenvolvendo e transportando o Brasil de hoje e amanh!Indstria naval brasileira:
SINAVAL Sindicato Nacional da Indstria da Construo e Reparao Naval e OffshoreAv. Churchill, 94/2 andar, conj. 210 a 215, CentroCEP 20020-050 Rio de Janeiro RJTel.: 55 21 2532-4878 Fax: 55 21 [email protected] www.sinaval.org.br
A Sociedade Brasileira de Engenharia Naval - SOBENA, foi fundada nos primrdios da fase moderna da construo naval brasileira, em 15 de maro de 1962, com o objetivo de congregar engenheiros, tcnicos e outros profissionais que atuam nas seguintes atividades que atuam nas seguintes reas da indstria martima: construo e reparo naval; projetos e servios de engenharia; transporte martimo; transporte fluvial; hidrovias; portos; terminais especializados de carga; economia de transporte martimo e fluvial; proteo do meio ambiente martimo; bases de apoio offshore; logstica offshore; aspectos navais de explorao e produo offshore; construo e converso de plataformas e outras embarcaes offshore.
www.sobena.org.brAv. Presidente Vargas, 542, gr. 713,Centro, RJTels.: 2283-2482|[email protected]
JAPO 41 milhes de TPB (16%)
CORIA DO SUL 89 milhes de TPB (35%)
CHINA 100 milhes de TPB (40%)
ALEMANHA 1.5 milho de TPB (0.6%)
ITLIA 1 milho de TPB (0.4%)
BRASIL 2.3 milhes de TPB (0.9%)
TAIWAN 2.7 milhes de TPB (1.1%)
NDIA 2.1 milhes de TPB (0.8%) FILIPINAS
5.9 milhes de TPB (2.3%)
ROMNIA 1.5 milho de TPB (0.6%)
VIETN 2.5 milhes de TPB (1%)
FRANA 320 mil de TPB (0.1%)
HOLANDA 282 mil de TPB (0.1%)
ESPANHA 217 mil de TPB (0.1%)
POLNIA 220 mil de TPB (0.1%)
CINGAPURA 319 mil de TPB (0.1%)
ESTADOS UNIDOS 241 mil de TPB (0.1%)
CROCIA 455 mil de TPB (0.2%)
TURQUIA 671 mil de TPB (0,3%)
Indstria naval no mundoCarteira de encomendas em dez/2011
Total geral: 254 milhes de TPBFonte: IHS (Former's Lloyd's Register) - Word Shipbuilding Statistics
ESTALEIRO RIO TIET, Araatuba, SPProcessamento de ao: 10 mil ton/ano
Facilidades Industriais: rea: 41 mil m; rea coberta: 8 mil m; rea descoberta: 9,5 mil m; cais: rea 2,7 mil m; prtico: sero 15 prticos - capacidade mximas de cada prtico 25 tonObras em construo: barcaas e empurradores
Programa de Modernizao e Expanso da Frota da Transpetro Promef
Programa de Renovao da Frota de Apoio Martimo Prorefam
Programa empresas Brasileiras de Navegao EBN
Fase 1: construo de 26 navios (dez Suezmax, cinco Aframax, quatro Panamax, quatro produtos: um entregue Celso Furtado e trs em fase de acabamento e trs GLP)Posio da Fase 1: dos 26 navios previstos, 23 foram licitados e esto sendo construdos pelos estaleiros: Atlntico Sul (PE) 10 navios Suezmax: preo global: US$ 1,2 bilho; cinco navios Aframax: preo global: US$ 693 milhes; Estaleiro Ilha EISA (RJ) quatro navios Panamax: preo global: US$ 468 milhes; Estaleiro Mau (RJ) quatro navios de produtos: preo global: US$ 277 milhes.
Fase 2: construo de mais 23 navios: quatro Suezmax DP (Atlntico Sul (PE), trs Aframax DP (Atlntico Sul (PE), oito de produtos, oito GLP (quatro de 7.000 m, dois de 12.000 m, dois de 12.000 m e dois de 4.000 m), para transporte de gs liquefeito de petrleo Estaleiro Promar (PE) - US$ 536 milhes e trs bunker.
Fase 1: contratao de 19 navios operando at 2014; durao do contrato: 15 anos.Posio da Fase 1: Navegao So Miguel: trs navios bunker de 4,5 mil TBP; Delima: um navio bunker de 2,5 mil TPB; Global: trs navios de 45 mil TPB para produtos claros; Elcano: trs navios gaseiros de 7 mil m; Kingfish: trs navios de 45 mil TPB para produtos escuros; Pancoast: dois navios de 45 mil TPB para produtos claros e dois navios de 45 mil TBP de produtos escuros.
Fase 2: contratao de 20 navios petroleiros (trs Aframax, trs Panamax, quatro de 45 mil TPB para produtos claros, quatro de 45 mil TBP para produtos escuros, dois de 18 mil TBP para produtos escuros, quatro gaseiros: dois de 12 mil m e dois de 8 mil m), operando at 2016, durao do contrato: 15 anos.Posio da Fase 2: Kingfish: oito navios de 45 mil TPB, sendo quatro para produtos claros e quatro para produtos escuros; Brazgax/Brazil Gas: quatro navios de GLP, sendo dois de 8 mil m e dois de 12 mil m.
Terceiro Plano de Renovao da Frota: para este plano, esto previstas a contratao de 146 novas embarcaes. So elas: 54 AHTs; 10 de reboque; 64 PSVs; 18 OSRVsForam previstas sete rodadas de licitao, das quais trs j foram concludas e a quarta est em andamento. Resultado das trs rodadas, totalizando a contratao de 56 embarcaes (aproximadamente 40% do total previsto): Bram, 2 AHTS, 8 PSVs; Saveiros, 2 PSVs; CBO, 6 PSVs; Astromartima, 2 PSVs, 2 OSRVs; Brasil Supply, 4 PSVs; So Miguel, 4 PSVs, 6 OSRVs; Consub, 2 OSRVs; Galxia, 2 PSVs; Starnav, 4 OSRVs; Norskan, 4 AHTS; Wilson Sons, 4 PSVs; Snior Navegao, 4 OSRVs. Total: 56 (6 AHTS, 36 PSVs, 14 OSRVs).
Processamento de ao: 5 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 21.000 m; rea coberta: 2.630 m; oficina para construo de blocos: 2.085 m; rea de pr-edificao: 2.470 m; pontes rolantes: 3 de 5 ton; 2 de 10 ton e 1 de 40 ton; prticos: 2 (1 com 50 ton e 1 com 75 ton); dique seco 1: 96 m de comprimento, 22 m de largura, 7 m de profundidade e 4,70 de calado; dique seco 2: 110 m de comprimento, 26 m de largura, 8 m de profundidade e 5 m de caladoObras em construo: PSVs, ORSVs, navios bunker e rebocadores
Empregos diretos ...................................................................... 60 milEmpregos indiretos .................................................................. 250 milMassa salarial ..................................................................R$ 4 bilhesFaturamento estimado ......................................................R$ 5 bilhesCarteira de encomendas
Nmeros da indstria em 2011 Fonte: Petrobras e Sinaval
Desembolso do FMM - Fundo de Marinha Mercante: R$ 2,1 bilhes Financiamentos aprovados no FMM em 2011: US$ 6,5 bi (Regio Sudeste); US$ 1,2 bi (Regio Sul); US$ 466 mi (Regio Norte); US$ 165 mi (Regio Nordeste); Total: US$ 8,360 bi
....................................... 6,2 milhes de TPB
Novos estaleiros: Aliana Offshore So Gonalo (RJ) - inaugurado; Estaleiro Rio Tiet Araatuba (SP); Estaleiro Jurong Aracruz (ES); Estaleiro OSX- So Joo da Barra (RJ); Estaleiro Inhama Rio de Janeiro (RJ) - obras iniciadas; Promar Suape (PE); EBR Estaleiros do Brasil So Jos do Norte (RS) - licena de instalao concedida
Estaleiros em Prioridade de Financiamento aprovadas pelo FMM:Construcap Suape (PE); Estaleiro Promar Suape (PE); Eisa Alagoas Coruripe (AL); Estaleiro Enseada do Paraguau Maragogipe (BA); Estaleiro Corema Simes Filho (BA); P2 Estaleiro Itaja (SC); Estaleiros do Brasil EBR So Jos do Norte (RS); Estaleiros Amaznia EASA Belm (PA) ampliao; Estaleiro Aliana Niteri (RJ) ampliao; CQG Construes Offshore Rio Grande RS - ampliao
Novas plataformas e sondas: o ano de 2011 foi marcado por intensa atividade na construo de novas plataformas de petrleo. Foram entregues as plataformas P-56 e P-57. O Estaleiro Inhama, que utiliza o dique seco do antigo Estaleiro Ishibras, no Rio de Janeiro (RJ), foi reativado e vai realizar as converses dos cascos de quatro petroleiros em plataformas tipo FPSO para a Petrobras. Das 18 plataformas em construo 13 sero construdas no Brasil: alm das quatro que sero convertidas no Estaleiro Inhama, oito sero construdas no RG Estaleiros, em Rio Grande (RS) e a P-55, cujo casco foi construdo no Estaleiro Atlntico Sul e a construo de mdulos e sua integrao ao casco sero realizadas no Rio Grande (RS).
Sondas de perfurao em construo: Consrcio Rio Paraguau (Maragogipe BA) construo de duas sondas de perfurao auto elevatrias (jack up). Mdulos construdos pela UTC. Estaleiro Estaleiro Atlntico Sul (Suape PE) construo de sete navios sonda.
Sondas em licitao: A Petrobras examina as propostas para a construo no Brasil de 21 sondas de perfurao.
MAC LAREN OIL, Niteri, RJProcessamento de ao: 6 mil ton/anoFacilidades industriais: rea total: 30 mil m, na Unidade Ponta dAreia (com a expanso passar para 75 mil m), e 60 mil m na Unidade Ilha da Conceio; rea coberta: a Mac Laren Oil trabalha com estruturas modulares, cujo layout dos galpes, das oficinas e das reas cobertas varia de acordo com os modelos e a quantidade de unidades em construo ou reparao no momento, assim como seus equipamentos de movimentao de cargas e outros. Obras em construo: reparo de embarcaes offshore.
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TN Petrleo dirigida a empresrios, executivos, engenheiros, gelogos,
tcnicos, pesquisadores, fornecedorese compradores do setor de petrleo.
Ser a bola da vez no cenrio econmico mundial no nada fcil mesmo sendo o Brasil uma das bolas da vez, ao lado de gigantes como a China e a ndia. At pelo fato de, no setor de petrleo e gs, nosso pas ser o mercado mais atraente de um Ocidente em crise financeira e de um Oriente Mdio em conflito h dcadas.
Essa crise, com reflexos no resto do planeta, por si altamente depen-dente da energia fssil, j levou a Organizao dos Pases Produtores de Petrleo (Opep), responsvel por 30% da produo mundial, a fazer uma reviso para baixo do cresci-mento da de-manda em 2012. Caiu de 88,9 milhes de barris dirios, para 88,76 milhes de barris/dia. Uma diferena de 140 mil barris apenas o volume produzido por uma nica plataforma da Petrobras, na Bacia de Campos, por exemplo.
A despeito disso, a Opep credita o crescimento da demanda (e da pro-duo) a alguns pases e regies fora da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), entre os quais a China e a Amrica Latina, com destaque para o Brasil o qual continua com uma produo cres-cente, superior demanda, batendo sucessivos recordes tanto em petrleo como em gs natural, como informa a Agncia Nacional de Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP).
Todos esses fatores levam o mercado a ter expectativas otimistas para 2012, como observamos na re-portagem de capa desta edio, para a qual ouvimos representantes de diversos segmentos da cadeia pro-dutiva de leo e gs. Otimismo no embaado nem mesmo pelos 2,7% de crescimento do nosso Produto Interno Bruto em 2011 que, apesar de ser bem inferior ao de 2010, ala o
pas posio de sexta economia do mundo, superando a Gr-Bretanha!
Esse bom momento da economia brasileira dever ser reforado pelo setor de leo e gs, o qual entra em uma nova era com a nova presidn-cia da Petrobras: Maria das Graas Foster a primeira mulher a assumir o comando de uma das maiores companhias abertas de petrleo do mundo. Ela reiterou que as reas de E&P continuam sendo a priorida-de, at mesmo porque h metas de produo e refino a serem cumpridas para a estatal manter sua carteira de investimentos at 2015, assim como seu plano estratgico para chegar ao final da dcada com uma produo superior a 4 milhes de barris.
Graa Foster deixou claro que pretende dar mais gs ao Prominp, manter as exigncias de contedo nacional e avanar com os projetos na rea de refino e fertilizantes. Nos bas-tidores, comenta-se sua inteno de cobrar pontualidade dos fornecedo-res, assim como usar todo o poder de compra da companhia para influenciar negociaes em torno de impasses, como a atuao da Samsung no Estaleiro Atlntico Sul, o qual est atrasado em suas entregas. Os tem-pos mudaram, como ficou claro com a participao da Petrobras na Sete Brasil, vencedora da licitao que a tornou responsvel pela contratao de 28 sondas junto a estaleiros.
Nesse cenrio, o pas aquece o motor para efetivamente dar a par-tida em 2012, esperando o trmino da temporada de adiamentos ou indefinies em torno de questes como a distribuio de royalties, novos leiles de reas e licitaes de projetos, que colocam em risco esse importante setor de nossa economia.
E esse apenas o primeiro desafio...
O desafio continua
Bencio BizDiretor executivo da TN Petrleo
Filiada
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Petrobras inicia produo no Golfo do Mxico
OSX recebe segundo prmio pelo financiamento do FPSO OSX-2
A Petrobras iniciou no dia 25 de fevereiro a produo no campo de Cascade, no Golfo do Mxico, atravs do poo Cascade 4, interligado ao FPSO BW Pioneer, localizado a cerca de 250 km da costa do estado da Luisiana, em profundidade de gua de 2.500 metros.
EstE o primEiro Fpso a produzir petrleo e gs no setor americano do Golfo do mxico. o navio-plataforma tem capacidade de processar 80 mil barris de pe-trleo e 500 mil m3 de gs por dia, e de estocar 500 mil barris de pe-trleo. o navio possui um sistema de ancoragem desconectvel, que permite o seu deslocamento para reas abrigadas durante a ocorrn-cia de furaces e tempestades.
o poo produtor de Cascade 4 foi perfurado e completado em reservatrios de idades geol-gicas do tercirio inferior (23 a 65 milhes de anos), promissora fronteira exploratria martima do Golfo do mxico, a uma profundi-dade de cerca de 8.000 m. Est in-terligado ao navio-plataforma por meio de um sistema composto por equipamentos e linhas submarinas e risers autossustentveis.
o petrleo produzido ser transportado para a terra por na-vios aliviadores, e o gs, por dutos. A petrobras a primeira em-presa a desenvolver um campo de petrleo no Golfo do mxi-co utilizando essas tecnologias, j aplicadas com sucesso no Brasil.
A osX recebeu o segundo prmio pela captao de em-prstimo, no valor de Us$ 850 milhes, para o investimento na construo e instalao do Fpso osX-2. Dessa vez, a empresa conquistou o Latin America Upstream Deal of the Year, no 13th Annual project Finance Americas Deal of the Year Awards, da Euromoney. o contrato foi celebrado com um grupo de bancos interna-cionais em outubro de 2011. A cerimnia de premiao aconte-ceu dia 1 de maro, no Cipriani Wall street, em Nova York.
Em janeiro deste ano, a osX j havia recebido o prmio oil & Gas Deal of the Year Americas, do project Finance international Awar-ds, em Londres, pelo mesmo projeto.
o financiamento do osX-2 nas condies negociadas, con-siderando o cenrio de crdito da economia mundial, reafirma a solidez e a consistncia dos projetos da osX. Essa nego-ciao refora as relevantes parcerias que a companhia vem construindo junto a impor-tant