revista táxi - edição 18

60
> Concentre-se e melhore o seu desempenho > A rica cozinha espanhola E MAIS VOCÊ JÁ PAROU PARA BRINCAR? Aproveite o mês de outubro e faça dos brinquedos uma boa brincadeira Edição 18 CRUZEIROS MARíTIMOS Um verdadeiro mergulho na natureza com todo o glamour VIVEIRO MANEQUINHO LOPES O lugar na cidade onde a primavera chega primeiro Leitura de bordo

Upload: mauro-bufano

Post on 04-Mar-2016

228 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

a Revista do taxista

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Táxi - Edição 18

> Concentre-se e melhore o seu desempenho > A rica cozinha espanholae mais

VOCÊ JÁ PAROU PARA

BRINCAR?Aproveite o

mês de outubro e faça dos

brinquedos uma boa

brincadeira

Edição 18

Cruzeiros marítimosUm verdadeiro mergulho na natureza com todo o glamour

ViVeiro manequinho LoPesO lugar na cidade onde a primavera chega primeiro

Leitura de bordo

Page 2: Revista Táxi - Edição 18
Page 3: Revista Táxi - Edição 18

Aproveitando que o assunto é qualidade de vida, lembramos que, nessa edição, le-vamos aos leitores uma das alternativas de turismo que mais têm crescido no mer-cado brasileiro: os Cruzeiros Marítimos. Muito mais acessíveis, as badaladas via-gens têm sido alvo de diferentes promo-ções, permitindo que um enorme contin-gente de pessoas se permitam realizar o sonho de realizar esse verdadeiro mergu-lho na natureza, com todo glamour.

Para os nossos parceiros taxistas realiza-mos uma reportagem onde especialistas e também usuários falam sobre a impor-tância crescente da tecnologia para pro-porcionar um maior nível de excelência na gestão do negócio táxi, aliada a uma melhor qualidade de vida para o motoris-ta e seu passageiro.

Edição 18

EXPEDIENTE

DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva

Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher

([email protected])

RedaçãoEdição

Waldir MartinsMTB 19.069

Edição de ArteFlávio Francisco Rodrigues

Reportagem Antônio Carlos Bento, Camila Silva,

Miriam Nogueira, Miro Gonçalves, Pedro Junqueira, Valéria Calixto

Colaboradores Fernando Lemos, Daniel Pulino, Fernanda

Monteforte, Ivan Forneron e Vanessa Pereira

Fotografia de capaDavi Francisco da Silva

FotografiasDavi Francisco da Silva

IlustraçõesVinicius Savron

Designers estagiáriosCarolina Samoura e Rodrigo Souza

RevisãoNaira Uehara

PublicidadeDiretor

Fábio Martucci Fornerón

Executiva de contasMaria Inês Ferreira

Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano

ComercialSuporte Administrativo

Ana Maria S. Araújo SilvaMayara da Silva Dias

Assinaturas e mailling([email protected])

ImpressãoParma

Tiragem20.000 exemplares

Distribuição Gratuita edição 18, é uma publicação da Editora Porto das Letras

Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524, Fax (11) 3392-5208. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das imagens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publica-das nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios vei-culados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Boa viagem e boa leitura. Os Editores

mais do que uma oportunidade para consumir, o Mês da Crian-ça pode ser um espaço para que

os adultos possam refletir sobre o modo e a qualidade da relação que estabelecem com suas crianças. A responsabilidade de formar adultos equilibrados e compro-metidos com suas comunidades é uma tarefa muito peculiar, onde, mais do que discursos, contam as ações que tomamos no nosso cotidiano.

Um exemplo coerente com essa proposta é a reportagem sobre o trabalho desen-volvido pela ONG Trevo, que, através da coleta e reciclagem do óleo de cozinha, contribuiu duplamente para a qualidade de vida na cidade: promove a preservação do meio ambiente e garante uma renda de até 2 mil reais para 50 famílias no bairro da Mooca.

BRINqUEDOs, BRINCADEIRAs, mUITA TECNOlOgIA E TRABAlhO séRIO.

EsPAÇO DO lEITORComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade

O melhor caminho da informação

Pagamento com cartãoQuando li a reportagem sobre o uso dos car-

tões como forma de pagamento das corridas, perguntei ao motorista do carro em que viaja-va se poderia fazer o pagamento dessa forma e ele respondeu que não. Acredito que essa poderia ser uma alternativa para popularizar os táxis na cidade.

Pedro Correa

Prezado Pedro

O segmento taxista tem apresentado um processo de evolução continuado, e o uso da tecnologia é uma ferramenta que a cada dia vai conquistando mais espaço junto aos pro-fissionais do setor, mas é um processo ainda em andamento.

A redação

Page 4: Revista Táxi - Edição 18

4 tÁxi! EDIÇÃO 18

Page 5: Revista Táxi - Edição 18
Page 6: Revista Táxi - Edição 18

6 tÁxi! EDIÇÃO 18

08

10

12

14

15

20

22

24

28

29

33

52

54

58

Onde fica?Um desafio para testar os seus

conhecimentos

Fique ligadoNotas e notícias sobre

a metrópole

lá foraA diversidade ao redor do mundo

PaulistanosUma história de reciclagem

e qualidade de vida

Bandeira livreUm mergulho na natureza com

todo o glamour

são Paulo: um mundo todo

As melhores opções da capital Mundial da Gastronomia

qualidade de vidaConcentre-se e melhore

seu desempenho!

CAPAVocê já parou para brincar?

são Paulo temViveiro Manequinho Lopes

AgendaO que vai agitar a metrópole

nas próximas semanas

suplemento Taxista

A hora e a vez da tecnologia

Taxi Cultura Mais informações e serviços

para o taxista

marcha a ré O Vigilante Rodoviário

horizonte verticalHistórias de uma São Paulo que

ninguém vê

Você já parou para brincar?Nesse mês de outubro, aproveite para ficar com suas crianças e transformar os brinquedos em boas brincadeiras.24capa

sumário

Bandeira livreCruzeiros marítimos

Um verdadeiro mergulho na natureza com o máximo em

conforto e glamour

são Paulo TemViveiro Manequinho Lopes

oferece mudas para quem deseja plantar uma árvore na sua casa

são Paulo:um mundo todo Peixes e frutos do mar são as grandes paixões da cozinha espanhola

20

28

15

Page 7: Revista Táxi - Edição 18
Page 8: Revista Táxi - Edição 18

8 tÁxi! EDIÇÃO 18

onde fica?? Um desafio para testar os seus conhecimentos

Promoção Vá ao teatro A Revista Táxi! quer que você vá ao teatro

Os primeiros 10 leitores que identificarem a localização da foto abaixo ganharão um par de ingressos para o teatro. Sua resposta deverá ser enviada para o e-mail: [email protected]. O resultado sairá na próxima edição junto com os nomes dos ganhadores.

Avenida Doutor Arnaldo, Rebouças, Paulis-

ta e Rua da Consolação. “Caminhos” de Lílian

Amaral e Jorge Bassani representa a gigan-

tesca gama de destinos da metrópole e para

consolidar seu significado, a obra foi insta-

lada próxima aos destinos mais procurados

do centro de São Paulo, na Praça Marechal

Cordeiro de Farias.

1. Patrícia Limeira

2. Antônio Carlos Marcheti

3. José Luis dos Anjos

4. Wagner Prado

5. Tatiana Zolli

6. Regina Virgínio

7. Paola Silveira

8. João Carlos Ribeiro

9. Adriano Camargo

10. Claudia Peralva

Veja o nome dos ganhadores da 17ª edição a seguir:

Promoção Vá ao Teatro

Empurra-Empurra

o imigrante italiano Victor Brecheret foi trazido pelos tios maternos para São Paulo, cidade onde

o artista esculpiu seu nome no hall dos grandes escul-tores do Modernismo brasileiro.

Brecheret responde pela criação de um dos maiores cartões-postais de São Paulo. O monumento mede 43 metros de comprimento por oito metros de largura e cinco de altura. As 37 pessoas esculpidas representam uma expedição de reconhecimento do território brasi-leiro e diversidade do povo paulista, formada por por-tugueses, índios, negros e mamelucos.

Tamanha escultura levou 17 anos para ser construída. Entretanto, algumas pessoas não respeitam a obra do italiano modernista e sem qualquer cuidado ou zelo pelo bem público escalam a obra, sem nem ao menos retirar seus sapatos. Um verdadeiro crime.

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Page 9: Revista Táxi - Edição 18
Page 10: Revista Táxi - Edição 18

10 tÁxi! EDIÇÃO 18

Notas e notícias sobre a metrópoleFique ligado

Mais flores no Ibirapuera Dia Mundial

sem Carro?

Três meses de arte

Empresas conectadas

a 29ª edição da Bienal de Artes de São Paulo traz diversas novidades. A primeira é que as exposições não

se concentram apenas nas artes plásticas. Dança, cinema e teatro compartilham o es-paço com quadros e esculturas de artistas brasileiros e latino-americanos.

Em entrevista para o Estado de São Paulo, o curador-chefe da mostra, Moacir dos An-jos, afirmou que o objetivo desta edição é “mostrar tudo aquilo que nos ajuda a pensar o mundo de hoje”. Desta maneira, trechos de poesia se fazem presentes assim como a política também está representada na ex-posição. A Bienal de Artes fica em cartaz no Parque do Ibirapuera até 12 de dezembro e a entrada é gratuita.

m ais de 90% das empresas atuantes no Brasil têm perfis no Twitter, Fa-cebook ou Orkut. O país divide com

a Espanha e a Índia as maiores porcentagens de empresas com perfis virtuais, de acordo com uma pesquisa realizada por uma fabri-cante de softwares.

A pesquisa apontou que 58% das empresas têm clientes que exigem páginas das empre-sas nas redes sociais. Mas esta adaptação é bem proveitosa para as instituições, pois nove em cada dez companhias lucram com seus perfis, agilizando a realização de novos negócios.

a primavera 2010 será mais sofisticada e f lorida. O Museu de Arte Moderna de São Paulo pro-

move o Festival de Jardins, exposição que faz parte do Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire, um dos mais importantes eventos de paisa-gismo no mundo. É a primeira vez que o festival francês será realizado em outro país. A mostra, aberta ao público desde 22 de setembro, ficará em exposição até 31 de dezembro.

Nove jardins compõem a mostra, que tem como tema a alimentação do cor-po ou do espírito. Os franceses Louis Benech e Florence Mercier e os artistas brasileiros Ernesto Neto, Daisy Cabral e Beatriz Milhazes são alguns nomes que assinam os mais novos jardins do parque. A exposição é gratuita.

nem uma campanha internacional faz o paulistano deixar o carro em casa e aderir ao transporte público da

cidade. No Dia Mundial sem Carro, comemo-rado em 22 de Setembro, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou pico de 112 quilômetros de congestionamento e médias que ficaram um pouco abaixo do trânsito cotidiano. Pela manhã, por exem-plo, o trânsito atingiu 75 quilômetros, en-quanto o normal é 77 quilômetros de engar-rafamento.

O Dia Mundial Sem Carro foi criado na França, em 1990 e tem por objetivo de des-motivar o uso do automóvel como meio de locomoção, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.

Empe

zar d

e Ce

ro -

Crea

tive

Com

mon

s

Doug

las

Garc

ia

Alba

noAl

bano

Page 11: Revista Táxi - Edição 18

A ca

da e

diçã

o, S

ão P

aulo

aco

ntec

e na

s pá

gina

s da

O m

elhor

caminh

o da i

nform

ação

REVISTAA

nunc

ie!

[email protected]

Fone: (11)3392-1524

O consultor Fernando Lemos dá dicas e orientações para que você possa aproveitar o melhor da tecnologia

www.twitter.com/tecnoparatodos

Novidade

nesse ano de 2010, a Tecnologia avançou muito na área da terceira dimensão. Mas o foco tem

sido nas imagens em 3D. Uma novidade agora é a Tecnologia BINAURAL, que tem a idéia de trazer o universo do 3D para o áudio.É uma técnica de gravação interessante, que recria o efeito do som ambiente com dois microfones aco-plados à cabeça de um manequim, na posição das orelhas (por isso do nome). E depois de gravado, o som quando é reproduzido, passa a sensação exata do som ambiente.

Site legalo Twitter “ www.twitter.com ” é uma

ferramenta de muito sucesso no mundo todo. Agindo como um microblog, per-mite que as pessoas expressem seus pen-samentos e idéias em mensagens de até 140 caracteres. Várias outras ferramentas e sites estão surgindo ao redor do Twitter. Nesse universo, um muito interessante é o

“ www.followerwonk.com ”, onde você in-forma algumas palavras ou assuntos que te interessam e ele retorna todos os usuários do Twitter que tenham essas palavras no seu perfil. Assim, você consegue identificar rapi-damente pessoas ou projetos interessantes a serem “seguidos” no Twitter.

BUETOOTH é um tipo de conexão sem fio para uso em dispositivos como telefones celulares, gps, notebooks,

impressoras e câmeras fotográficas. Com ela, é possível a comunicação entre 2 dispositivos para troca de informa-ções, como imagens, arquivos de músicas ou mesmo usar da funcionalidade de viva-voz. Essa Tecnologia usa uma frequência de rádio de curto alcance e normalmente vem desabilitada nos dispositivos por serem pouco seguras. Para um dispositivo ser “reconhecido” por outro é preciso habili-tar a função BlueTooth.

Conceito

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Divu

lgaç

ão

Page 12: Revista Táxi - Edição 18

12 tÁxi! EDIÇÃO 18

O melhor caminho da informaçãoREVISTA

REVISTA

O melhor caminho da informaçãoO melhll or caminhii o da inii forn mação

10 ediçõesR$ 65,00 a vistaou em 3x deR$ 27,00

solicite sua assinatura

pelo e-mail:[email protected]

www.portodasletras.com.br

Láfora Notas e notícias ao redor do mundo

Incentivo aos criadores

Roupa do Futuro

Combate ao engarrafamento

em 1908, Henry Ford causou uma revolução no mercado automobilístico com a criação do Ford T, o primeiro carro de valor acessível do

mundo. Mais de 100 anos depois, Gordon Murray, ex-projetista da Mclaren, agora quer criar uma revolução no congestionamento das grandes cidades.

O T25 é compacto e ecológico. Construído com materiais reciclados, o carrinho ocupa um terço do espaço ocupado por carros convencionais em esta-cionamentos e metade do espaço ocupado nas vias. Embora compacto, o projeto comporta o motorista e mais dois passageiros.

A criação de Murray também traz o design da Fór-mula-1 para as ruas da cidade. O T25 não tem portas. Para entrar no carrinho é preciso erguer a cabine do motorista, assim como nos modelos que disputam a corrida.

manel Torres, cientista e estilista es-panhol, quer revolucionar o mundo da moda. Em parceria com Paul Luckan, es-

pecialista em tecnologia de partículas do Imperial College London, Torres criou um tecido aerosol. Quando borrifado sobre a pele, o tecido seca ins-tantaneamente, formando a nova peça de roupa, que poderá ser lavada e vestida outras vezes.

O projeto denominado Fabrican Spray-on permite que o cliente renove o guarda-roupa e também os móveis de casa, já que o produto pode ser aplicado sobre móveis e cortinas também. Torres garante que o cliente ainda pode utilizar vários tipos de texturas e de fibras, como linho, lã e acrílico.

Além da moda e decoração, o Fabrican Spray-on poderá ser utilizado para curativos médicos.

quer ganhar U$ 30 milhões? Basta ter uma boa equipe e ser o primeiro a enviar

um carrinho de controle remoto para a Lua. Os Estados Unidos vol-taram a financiar a criatividade de cientistas, para que estes criem projetos inovadores.

No caso do carrinho, o objetivo é criar um mini veículo que ex-plore a superfície lunar. No início do mês de setembro, três equipes dividiram o prêmio de U$ 10 mi-lhões por inventar um automóvel que percorre 100 milhas por galão ou equivalente.

A prática de incentivar a criativi-dade dos cientistas começou em 1714, em Londres. Um dos nomes consagrados pelas premiações foi Thomas Edison, o criador da lâm-pada elétrica, do fonógrafo e da máquina de cinema.

Impe

rial

Col

lege

of L

ondo

n //

Car

olin

e Pe

wM

arco

Gom

es

Gord

on M

urra

y

Page 13: Revista Táxi - Edição 18

Roupa do Futuro

Page 14: Revista Táxi - Edição 18

14 tÁxi! EDIÇÃO 18

Os negócios verdes

PaulistanosPor Camila Silva

Além de contribuir para a melhoria do meio ambiente, a ONG Trevo garante geração de renda para 50 famílias no bairro da Mooca.

Você sabia que um litro de óleo despe-jado no ralo contamina até 20 mil litros de água? Roberto Costacoi também não

imaginava o tamanho do dano que um simples litro de óleo é capaz de provocar no meio am-biente, quando iniciou, aos 17 anos, a coleta desse aparentemente inofensivo ingrediente de cozinha.

O convite de um amigo, somado à dificuldade de encontrar um emprego, foram os marcos iniciais que fizeram com que o jovem nascido na Vila Zelina, Zona Leste de São Paulo, desco-brisse nesse processo de reciclagem uma ma-neira de não necessitar do auxílio financeiro do pai. O óleo recolhido nas residências se transformava em sabão.

“Na época eu comecei a prestar atenção. Na época, ninguém falava que seria um bom negócio, mas pensei: ‘vou encarar esta, vou ver no que vai dar’”, relembra Costacoi. Depois de um período de sucesso, quando chegou a ter 18 Kombis para coleta e grande atuação na cidade, o sonho da adolescência chegou ao fim: problemas financeiros fizeram com que o jovem empresário e seu sócio fechassem as portas no ano de 1992.

Oportunidade de trabalho e renda para a comunidade

Contudo, a paixão pelo trabalho continuou presente e terminou por envolver também sua família. Desse modo, no ano de 2007, em parce-ria com seus dois irmãos João Alberto e Ricardo, o ambientalista fundou a ONG Trevo. Localizada no coração do Bairro da Mooca, no número 690 da avenida Henry Ford, a instituição tem como

proposta levar para a comunidade uma nova e rentável alternativa de trabalho.

Focado na coleta, tratamento e comercia-lização de óleo usado em residências e restau-rantes, o trabalho realizado pela Trevo, gera emprego direto para 50 famílias, que conseg-uem um ganho mensal de aproximadamente R$ 2 mil. O sucesso da iniciativa é resultado de uma parceria com a Sabesp, que possibilitou a instalação de pontos de coleta em lugares es-tratégicos pela cidade.

Compromisso com o resultado

Entretanto, nem tudo são flores no dia a dia dos participantes do projeto. “É um trabalho árduo. Entrar em prédios e condomínios hoje em dia, por questão da segurança, é super difícil; carregar uma bomba enorme de óleo

Confira os pontos de entrega de óleo em: www.trevo.org.br

nas costas não é para qualquer um, as pes-soas têm que ter disposição”, comenta o diretor da instituição.

Mesmo com a rotina intensa de trabalho, Roberto Costacoi não desanima. Inspirado por países como a França, Alemanha e Japão, onde nenhum litro de óleo é despejado dire-tamente na natureza, Costacoi sonha com o dia em a qualidade da água permita a re-produção de peixes nos rios, para que ele possa fazer o seu hobby preferido: pescar.

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Már

cio

Garc

ia

Page 15: Revista Táxi - Edição 18

15tÁxi! EDIÇÃO 18

Os negócios verdes

PaulistanosPor Camila Silva

Além de contribuir para a melhoria do meio ambiente, a ONG Trevo garante geração de renda para 50 famílias no bairro da Mooca.

Você sabia que um litro de óleo despe-jado no ralo contamina até 20 mil litros de água? Roberto Costacoi também não

imaginava o tamanho do dano que um simples litro de óleo é capaz de provocar no meio am-biente, quando iniciou, aos 17 anos, a coleta desse aparentemente inofensivo ingrediente de cozinha.

O convite de um amigo, somado à dificuldade de encontrar um emprego, foram os marcos iniciais que fizeram com que o jovem nascido na Vila Zelina, Zona Leste de São Paulo, desco-brisse nesse processo de reciclagem uma ma-neira de não necessitar do auxílio financeiro do pai. O óleo recolhido nas residências se transformava em sabão.

“Na época eu comecei a prestar atenção. Na época, ninguém falava que seria um bom negócio, mas pensei: ‘vou encarar esta, vou ver no que vai dar’”, relembra Costacoi. Depois de um período de sucesso, quando chegou a ter 18 Kombis para coleta e grande atuação na cidade, o sonho da adolescência chegou ao fim: problemas financeiros fizeram com que o jovem empresário e seu sócio fechassem as portas no ano de 1992.

Oportunidade de trabalho e renda para a comunidade

Contudo, a paixão pelo trabalho continuou presente e terminou por envolver também sua família. Desse modo, no ano de 2007, em parce-ria com seus dois irmãos João Alberto e Ricardo, o ambientalista fundou a ONG Trevo. Localizada no coração do Bairro da Mooca, no número 690 da avenida Henry Ford, a instituição tem como

proposta levar para a comunidade uma nova e rentável alternativa de trabalho.

Focado na coleta, tratamento e comercia-lização de óleo usado em residências e restau-rantes, o trabalho realizado pela Trevo, gera emprego direto para 50 famílias, que conseg-uem um ganho mensal de aproximadamente R$ 2 mil. O sucesso da iniciativa é resultado de uma parceria com a Sabesp, que possibilitou a instalação de pontos de coleta em lugares es-tratégicos pela cidade.

Compromisso com o resultado

Entretanto, nem tudo são flores no dia a dia dos participantes do projeto. “É um trabalho árduo. Entrar em prédios e condomínios hoje em dia, por questão da segurança, é super difícil; carregar uma bomba enorme de óleo

Confira os pontos de entrega de óleo em: www.trevo.org.br

nas costas não é para qualquer um, as pes-soas têm que ter disposição”, comenta o diretor da instituição.

Mesmo com a rotina intensa de trabalho, Roberto Costacoi não desanima. Inspirado por países como a França, Alemanha e Japão, onde nenhum litro de óleo é despejado dire-tamente na natureza, Costacoi sonha com o dia em a qualidade da água permita a re-produção de peixes nos rios, para que ele possa fazer o seu hobby preferido: pescar.

Cruzeiros MarítimosRoteiros e DiversãoPacotes acessíveis para os mais diferentes gostos e bolsos

Mercado emexpansãoUm número recorde de transatlânticos estará percorrendo as costas brasileiras

Escolha certaDicas para a escolha do seu pacote

Suplemento TurismoBandeira Livre

Divu

lgaç

ão C

osta

Cru

zeir

os

Page 16: Revista Táxi - Edição 18

16 tÁxi! EDIÇÃO 18

Na hora de preparar o roteiro de viagem diversas questões passam pela cabeça do futuro viajante: onde se hospe-

dar, onde comer, programas e atrações para adultos e crianças, como encontrar melhor alternativa de transporte e muitas outras. Ao decidir-se por realizar um cruzeiro marítimo, o consumidor abre a possibilidade de contra-tar um pacote capaz de oferecer alternativas para todas essas questões.

Preocupado com o preço? Relaxe. O mito que realizar um Cruzeiro é apenas para pes-soas endinheiradas não corresponde mais à realidade desse segmento. A cada dia surgem novas alternativas de roteiros acessíveis para os mais diferentes gostos e bolsos. Além disso, as agências de viagens têm oferecido diversas facilidades com o objetivo específico de con-quistar mais clientes.

Cruzeiros MarítimosUm verdadeiro mergulho na natureza com o máximo em conforto e glamour

Por Waldir Martins

Resorts flutuantesPiscinas, quadras, academias, teatros, cas-

sinos, restaurantes, pistas de dança e de cor-rida, palcos com shows diários. Ao participar de um cruzeiro o turista encontra uma enorme infraestrutura, normalmente suportada por um serviço profissional e eficaz. Outro dife-rencial que os cruzeiros oferecem aos seus passageiros é a possibilidade de, em uma única viagem, conhecer diferentes e belas praias.

Segundo Francisco Ancona Lopez, consultor de marketing da Costa Cruzeiros, a proposta das empresas de cruzeiro é oferecer ao pas-sageiro um pacote capaz de suprir todas as suas aspirações. “Ele vai encontrar excelente atendimento, música ao vivo, lounge, rampa, artistas nacionais e internacionais, trabalho de recreação para crianças e adultos, sempre oferecido por uma equipe especializada”.

Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Divu

lgaç

ão C

osta

Cru

zeir

os

Page 17: Revista Táxi - Edição 18

Um turismo ao gosto do brasileiro

A ampliação das alternativas de roteiros de curta duração, os chamados minicruzeiros, viagens de apenas dois ou três dias, que ga-rantem custos bem mais acessíveis para os consumidores, aliada à continuada desvalo-rização do dólar frente ao real, são apontados por especialistas como dois fatores determi-nantes no processo de consolidação dos cru-zeiros marítimos entre nós.

Para o consultor da Costa Cruzeiros, os mini-cruzeiros são uma alternativa indicada para quem irá realizar sua primeira viagem em um transatlântico. “A pessoa que participa pela primeira vêz entra em contato com um univer-so novo e, ao realizar uma viagem de curta du-ração, pode avaliar as vantagens dessa opção de turismo. Importante dizer que aproxima-damente 90% das pessoas que realizam o seu primeiro cruzeiro retornam para uma segunda viagem”, ressalta Ancona.

Diversão e diversidade

Além dessas vantagens, o setor vem apostan-do na diversidade na hora de disponibilizar os roteiros como estratégia para popularizar a atividade. Isso pode ser confirmado ao verifi-

Além de uma incrível estrutura, com piscinas, academias, teatros e até cassinos,os modernos transatlânticos oferecem ainda uma diversificada programação de festas, shows e espetáculos.

A designer Solange Tinelli à bordo do MSC Orchestra

car algumas das alternativas disponíveis para a temporada 2010/2011. É possível encontrar roteiros sobre arte, fitness, qualidade de vida, gastronomia e muitos outros. Isso sem contar os realizados por grupos profissionais ou ainda aqueles exclusivos com artistas como Roberto Carlos e a dupla Zezé de Carmargo e Luciano.

A designer de interiores Solange Tinelli é um exemplo de consumidora que adentrou a um cruzeiro por conta de sua especifici-dade temática. “Na verdade o pacote surgiu através de um grupo de profissionais da área de design. Através destes amigos é que eu tive conhecimento da viagem. Passamos cinco dias no navio MSC Orquestra. Embarcamos em San-tos, fomos para Ilha Bela, Búzios e voltamos para Santos”, conta a profissional.

Contudo, segundo Tinelli, além desse in-teresse inicial, a própria mística que envolve realizar uma viagem em um transatlântico de luxo também mobiliza as pessoas. “Claro que tem também esse glamour, essa coisa que gira em torno de uma viagem como essa. E isso é real, você desfruta desse glamour, desse con-forto. Mas, de tão à vontade que você fica den-tro do navio, tudo acaba acontecendo de uma forma simples, com muita naturalidade”.

O trabalho em alto mar

Trabalhando na área de marketing de uma confecção voltada para o desenvolvimento de trajes para atletas de alto desempenho, a jor-nalista Bruna Caires também terminou por ter que enfrentar sete dias no mar em um cruzeiro temático. Adorou a experiência por completo.

“Viajei no navio Costa Mágica, na primeira viagem que ele fez pela costa brasileira. Saí-mos de Santos, fomos até o Rio de Janeiro, subimos para Salvador, Ilhéus, voltamos para Ilha Bela e finalizamos em Santos. Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. O mar é muito bonito. Eu simplesmente amei, o navio é maravilhoso, o atendimento é incrível. Tudo é maravilhoso”, relata emocionada.

Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Divu

lgaç

ão

Page 18: Revista Táxi - Edição 18

18 tÁxi! EDIÇÃO 18

Mercado em expansão

De acordo com informações da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos – Abremar, as expectativas para a temporada de 2010 são excelentes, com a confirmação de diversos no-vos roteiros, além de cinco navios de bandeira internacional que virão pela primeira vez ao País. Simultaneamente, outras 20 embarca-ções estarão navegando pela costa brasileira - dois a mais que na temporada passada.

A expectativa da Abremar é que cerca 886 mil cruzeiristas aproveitem os mais de 400 roteiros que irão percorrer 21 cidades do lito-ral brasileiro até maio do ano que vem, número que corresponde a um crescimento de 23% so-bre a temporada 2009/2010.

Nem mesmo a crise financeira internacio-nal conseguiu estancar essa tendência de alta do segmento. A temporada de Cruzeiros 2009/2010 registrou crescimento de 38% so-bre a anterior (2008/2009) que teve mais de 520 mil passageiros. Foram 407 atracações em 21 portos nacionais ao longo de quase sete meses.

Turismo e desenvolvimento

Tal volume de passageiros tem representado um significativo incremento nas economias das cidades onde as embarcações fazem es-cala. De maneira geral, durante a temporada, os cruzeiros são responsáveis por um cresci-mento de até 40% em atividades como varejo, alimentação, entretenimento e transporte.

Para uma cidade como Ilha Bela/SP, que tem toda sua economia voltada para o turismo, esse aumento é fundamental, conforme de-clara Yuri Tomanik, assistente do receptivo da Secretaria de Turismo da cidade. “A presença dos Cruzeiros Marítimos é fundamental para a economia da cidade. Os setores que mais se beneficiaram foram os receptivos turísticos (jipes, lanchas, vans) e o comércio do centro histórico (lojas e restaurantes). Em média, cada turista gastou U$ 65,00 na cidade”, re-latou.

Além do consumo provocado pelos turistas, os navios também repõem muitos dos insu-mos, o que favorece ainda mais a realização de negócios e contribui para a geração de novos empregos, principalmente em cidades maiores

como Santos/SP. “A temporada de cruzeiros trouxe um número expressivo de turistas, muitos dos quais sem intenção anterior de visitar a cidade. A receita gerada por esta temporada de cruzeiros foi da ordem de R$ 230 milhões e houve a criação de 1.100 postos diretos de trabalho, além de 8 mil indiretos”, comemora Wânia Seixas, Secretária de Tu- rismo de Santos.

Cuidados para evitar frustrações

Mas é importante que você adote cuidados para que as planejadas e tão desejadas férias não se tornem uma frustração. Segundo Paulo Gustavo Cortez, da Nornan Tur, agência espe-cializada na realização desse tipo de pacote, um erro muito comum, principalmente entre os “marinheiros de primeira viagem” é não ficar atento aos detalhes do pacote que está adquirindo. E os resultados podem ser cons-trangedores.

“É preciso verificar o que está incluído e o que não está incluído no seu pacote. As em-presas oferecem diferentes alternativas e o consumidor tem que estar atento. Nos navios que não oferecem bebidas inclusas no pacote é preciso verificar se existem pacotes de bebi-das para se comprar à parte. Além disso, é fun-damental certificar-se sobre o tipo de cabine você está escolhendo, se é interna, externa, externa com varanda, suíte e suíte com varan-da e, principalmente, sua localização dentro do navio”, ensina o executivo da Norman Tur.

Divu

lgaç

ão C

osta

Cru

zeir

os

Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Page 19: Revista Táxi - Edição 18

Faça a escolha corretaVeja a seguir algumas dicas e cuidados

fundamentais para que você possa esco-lher um pacote dentro do que você busca, com o navio adequado ao seu perfil, no valor e formas e pagamentos que caibam no seu bolso e destinos e portos de acordo com a sua expectativa. Fique de olho.

Escolha sua turma

Escolha um cruzeiro que se encaixe no seu perfil. Para quem gosta de música Axé, par-ticipar de um cruzeiro voltado para designers e decoradores pode ser um mico. E vice versa. Saiba escolher a sua turma.

Planeje com antecedência

Pesquise sempre e bastante. A web é uma importante aliada. Quando for falar com o seu agente leve o que pesquisou e faça com que ele apresente alternativas interes-santes. Confira se a operadora ou agência tem cadastro na Embratur ou é membro da Abav – Associação Brasileira de Agências de Viagem.

Custo x benefício

Compare os preços entre as agências não só para descartar aqueles produtos muito caros, mas também para desconfiar daque-les muito baratos.

Taxas portuárias

Elas variam de acordo com o cruzeiro e é im-portante que façam parte do pacote que você está adquirindo.

Transporte até o navio

Vale chamar os parentes e amigos. Assim, além de poder se despedir, poderá contar com uma carona. Se for sozinho não se esqueça de verifi-car os traslados oferecidos pelas empresas.

Bebidas

Verifique se o seu pacote inclui o consumo de bebidas. Elas são cobradas em dólar e po-dem ter preços indigestos. Além disso, não é permitido levar bebida à bordo. Se forem en-contradas serão confiscadas.

Hora das compras

Os navios possuem lojas do tipo “free shop”. Os preços podem valer à pena.

Kit medicamentos

Leve uma farmácia básica consigo. Existem médicos e farmácia à bordo, mas o preço dos medicamentos é bem alto. Não esqueça: sal-tos muito altos e excessos na hora de comer e beber podem provocar enjôos.

Protetor solar

Boa parte das áreas comuns do navio é ao ar livre, portanto cuide da sua pele.

Cartões de Crédito

Você só vai precisar de dinheiro se desem-barcar do navio. No mais poderá pagar todas as despesas com cartões. A maior parte das embarcações não aceita cheques.

Equipamentos eletro-eletrônicos

Cuidado ao ligar equipamentos nas toma-das. Pode haver diferença na voltagem dis-ponível nos navios que vêem da Europa ou Caribe.

Fale com o mundo

Verifique as tarifas para uso de telefones e internet. Nos portos pode ficar mais barato falar ao celular.

Divu

lgaç

ão C

osta

Cru

zeir

os Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Divu

lgaç

ão M

SC O

rche

stra

Page 20: Revista Táxi - Edição 18

20 tÁxi! EDIÇÃO 18

Peixes e frutos do mar são grandes paixões dos adeptos desta culinária tão cosmopolita.

la rica cocina española

localizada na Península Ibérica, a Es-panha sofreu no decorrer da sua história invasões de vários povos, como os ro-

manos, fenícios e árabes, que terminaram por deixar na sua gastronomia o costume de consumir pão, azeite, vinho, arroz, açafrão, canela, alho, noz moscada, entre outros. “A culinária espanhola é composta de dife-rentes tipos de pratos devido à sua grande variedade geográfica, cultural e climática”, define a chef Talita Leite Martin.

Contudo, apesar de ser uma cozinha composta por diferentes tipos de pratos, a principal característica da mesa ibérica vem do mar. “A comida espanhola é fortemente influenciada pela variedade de frutos do mar disponíveis nas águas em volta do país. Vale lembrar que atualmente a Espanha é o se-gundo maior consumidor de peixes do mundo, atrás apenas do Japão”, continua Martin.

O fattouch com chá hortelã é um exemplo

da enorme variedade de opções da gastron

Foto

s: D

ivul

gaçã

o - R

esta

uran

te A

rábi

a

são Paulo: um mundo todoPor Camila Silva

La conocida Paella

Por volta dos séculos XVI e XVII, os cam-poneses da região de Valência, em uma panela redonda ampla e rasa, juntavam arroz, azeite, sal, coelho ou pato selvagem, camarões, caracóis nativos e legumes para preparar aquele que se tornou o prato es-panhol mais conhecido no mundo: a paella.

dose certa dos ingredientes. “A boa paella tem que ter equilíbrio; o arroz deve ser sol-tinho e úmido, além de ter ponto certo do sal. Nada pior que uma paella sem sal, ou salgada”, afirma o chef.

Mucho más que la paella

Mas nem só de paella vive a cozinha es-panhola. “É uma culinária com bastante sabor, bem temperada, como o tradicional presunto Jamón Serrano, uma particularidade que todo mundo reverencia”, afirma chef Flávio Miyamura, responsável pelo restaurante Eñe. Outros pratos que fazem a cabeça dos paulista-nos são o leitão crocante, as tapas, que são tira-gostos que podem ser servidos frios ou quentes antes das refeições, e ainda as vieiras com purê de batata e espuma de salsinha. E as referências da sobremesa são os churros com creme catalão.

A Paella é um dos pratos mais conhecidos no mundo.

Prato festivo, que os espanhóis sabo-reiam em batizados, casamentos, feriados religiosos e f ins de semana, a paella exige uma seleção rigorosa de cada um dos seus ítens. Para o chef Fábio Benedetti, do res-taurante Paellas Pepe, o segredo está na

“A boa paella tem que ter equilíbrio”

Fábio Benedetti

Divu

lgaç

ão L

os M

olin

os

Page 21: Revista Táxi - Edição 18

21tÁxi! EDIÇÃO 18

As deliciosas croquetas de carne de sol e o conhecido gazpacho, uma sopa fria de tomate e pepino.

O Chef Fábio Benedetti do Paella Pepe. À direita o Creme de Cará com Jamón.

Don Curro Rua Alves Guimarães, 230 - PinheirosTel.: (11) 3062-4712www.doncurro.com.br

Don MarianoRua João Cachoeira, 178 - ItaimTel.: (11) 3079-5964www.donmariano.com.br

MaripiliRua Alexandre Dumas, 1152 Chacara Sto AntonioTel.: (11) 5181-4422www.maripili.com.br

Paellas PeppeRua Bom Pastor, 1660 - IpirangaTel.: (11) 3798-7616 / 2843-0642www.paellaspepe.com.br

Eñe RestauranteRua Dr. Mario Ferraz, 213 Jd. Europa Tel.: (11) 3816-4333www.enerestaurante.com.br

Los MolinosRua Vasconcelos de Drummond, 526 IpirangaTel.: (11) 2215-8211www.losmolinos.com.br

Onde ComerFruto das oliveiras

O azeite de oliva dá o toque saudável na cozinha espanhola. Saladas, molhos, as-sados, frituras e até doces. Quase todos os pratos recebem um fio de sabor desse que é um dos principais ítens de exportação do país.

Atualmente a Espanha produz cerca de 800 mil toneladas de azeite de oliva, produto extraído das 190 milhões de olivei-ras plantadas no país e que representam 25% do cultivo mundial. O fato faz dos es-panhóis os maiores vendedores de azeite de oliva, uma refinada iguaria que conquis- tou paladares em mais de 100 países dos cinco continentes.

Sangria

Todo bom prato pede um acompanhamen-to à altura, cargo geralmente ocupado pelo vinho. Na Espanha, a melhor e mais con-hecida bebida espanhola é ideal também para o clima tropical do Brasil. “A sangria é uma bebida típica da Espanha, elaborada com um pouco de vinho tinto, um pouco de vinho espumante, que lá geralmente usam cava, e frutas. É uma bebida muito refrescante e que é ideal para acompanhar as tapas”, define Miyamura. “É uma coisa muito tradicional e muito típica deles. Cada um tem a sua receita e a sua porcentagem de vinho. Acho que a sangria na Espanha seria a nossa caipirinha”, f inaliza o chef.

Divu

lgaç

ão D

on P

epe

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

Page 22: Revista Táxi - Edição 18

22 tÁxi! EDIÇÃO 18

qualidade de vidaConcentre-se e melhore seu desempenho!

Divu

lgaç

ão

Manter o foco naquilo que está realizando é fundamental para alcançar objetivos

22

Fernanda Monteforte é consultora de qualidade de vida

e há mais de 10 anos ministra aulas do Método DeRose.

Informações: Tel.: 4125-6658.fernanda.monteforte @metododerose.org

Você já percebeu que quando temos algo por fazer, uma decisão a tomar ou problema a ser resolvido, en-

quanto não começamos a agir, tendemos a conferir ao assunto uma dimensão maior do que a real? Normalmente esses debates in-ternos que inibem a capacidade de ação, são reflexos da dispersão.

Isso normalmente ocorre quando não con-seguimos estabelecer nossas prioridades e focar a atenção. Se dispersos, levamos muito mais tempo para concluir uma empreitada e, o pior disso tudo, é que permanecemos com aquela pedrinha rolando no sapato, gerando desconforto, sorvendo energia e queimando os nossos valiosos momentos de descanso e lazer.

Trabalhe com satisfação onde quer que você esteja

Não é por acaso que acompanhamos relatos de executivos que ficam enclau-surados por mais de 12, 14 ou 16 horas em empresas, em prejuízo não apenas do seu tempo, mas principalmente das suas necessidades e aspirações pessoais. Além disso, boa parte das vezes, totalmente in-satisfeitos com sua performance e com os resultados dos projetos realizados.

Situações como estas, quando recor-rentes, são capazes de gerar um alto nível de stress. Nada contra dedicar um maior tempo a uma atividade, desde que essa seja uma escolha pautada na motivação e não por falta de organização pessoal.

Aproveite seu tempo

Se aprimorar sua capacidade de concen-tração, você poderá aproveitar bem melhor o seu tempo, desenvolver alta performance e vislumbrar novas oportunidades.

Entretanto, é fundamental que jamais subestime suas necessidades essenciais. Uma má alimentação, o sedentarismo e

Por Fernanda Monteforte

1. Estabeleça suas prioridades;

2. Evite dispersar tempo divagando e comece a agir logo;

3. Seja constante no que faz e exigente com si próprio;

4. Sempre que possível, finalize as tarefas pendentes; seja constante no que faz e exigente com si próprio;

5. Coloque a atenção naquilo que realiza; focado no momento presente, atenuam-se as preocupações, ansiedades e lembranças;

6. Seja disciplinado e descontraído;

7. Arrisque, só acerta quem erra. Não se deixe tolher pelo medo;

8. Capriche. Faça do momento presente sua matéria prima para um futuro de sucesso.

Acompanhe algumas dicas:

o descanso inadequado constituem grande ônus para a saúde e para os relacionamen-tos, inibindo o progresso pessoal e deixando sua mente mais instável.

Concentre-se, aproveite melhor o seu tem-po e viva com mais plenitude.

Julia

na C

outi

nho

Otub

o

Page 23: Revista Táxi - Edição 18
Page 24: Revista Táxi - Edição 18

24 tÁxi! EDIÇÃO 18

Você já parou para brincar?Cada vez mais ativas como consumidoras, nesse mês de outubro as crianças podem ter

uma ótima oportunidade para aprender transformar os brinquedos em boas brincadeiras

Inserido em um tempo que supervaloriza as ações práticas e utilitárias, o homem moderno vai perdendo contato com o

prazer descompromissado de simplesmente brincar. Essa busca por resultados, que norteia todas as ações no mundo adulto, vai também, e de forma inexorável, ocupando o cotidiano das crianças que, via de regra, pas-sam a se comportar como adultos em minia-tura e, o pior, isso bem antes da hora.

Nessa batida, o ato de brincar, fundamen-tal no processo de descoberta e inserção no mundo por parte das crianças, cada vez mais vai sendo alienado dos seus pequenos prota-gonistas. As brincadeiras vão perdendo o seu caráter lúdico e se transformam em qualquer outra coisa: atividade, aprendizado, prepara-ção para o mundo do trabalho, lição, tarefa e

mais uma série de atribuições que deixaram de ser “apenas” brincadeira, para se tornar parte de um mundo de compromissos e ava-liação de desempenho.

O perigo de brincar de consumir

Logo após aprenderem articular as primeiras palavras, as crianças já começam a manifestar seus desejos de consumo e qualquer saída de casa implica em ouvir expressões como “com-pra”, “me dá”, “eu quero”, “todos os meus ami-gos têm” e muitas outras.

E o quadro geral preocupa, pois, desse con-texto, onde o ato de consumir passa a ser a ativi-dade que mais mobiliza as crianças, resulta uma situação bastante peculiar: o aumento exponen-cial de crianças que têm a sua infância reduzida é acompanhado pelo crescimento no número de

adultos infantilizados e tomados pela compulsão em consumir.

Por Waldir Martins

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Page 25: Revista Táxi - Edição 18

25tÁxi! EDIÇÃO 18

“Um bom brinquedo é aquele que não induz a uma única forma de brincar”Luciana Fevorini

Você já parou para brincar?

A vida que chega pela televisão e webCada vez mais o processo de formação e socia-

lização das crianças vem ganhando novos con-tornos, com a inserção de outros atores sociais. Entre esses novos elementos, a televisão e a in-ternet cumprem um papel decisivo e é preciso entender sua interação com o mundo infantil para estabelecer limites. A chegada de datas especiais, como o Dia da Criança e Natal, abrem espaço para que um verdadeiro bombardeio pu-blicitário abata sobre as crianças. A televisão ainda é o veículo mais utilizado.

“Não se trata de ser contra o consumo, afinal não existe vida sem consumo. Todo mundo tem que se vestir, se alimentar, se divertir; o pro-blema surge quando esse consumo assume um espaço desproporcional na vida das pessoas, principalmente quando se trata de crianças”, afirma a psicóloga Cláudia Reggianne, mãe de Ana, uma adolescente de 15 anos, e professora da pré-escola do Clube Atlético Pinheiros.

Essa situação tem sido enfrentada na prática pela fonoaudióloga Maira Lima, mãe de Rodrigo, de cinco anos e Roberto, com oito anos, mas não sem dificuldades e alguns conflitos. “A televisão apresenta os brinquedos e em casa nós tentamos dar uma norteada. Definimos o que achamos le-gal e o que não achamos legal. Tentamos fazer uma mediação, mas é difícil”, relata Maira.

Negociar e estabelecer limitesAngela Cristina Hossaka, mãe do Pedro, com

seis anos de idade e da Ana, com quatro anos, confirma os problemas resultantes dessa luta desigual. “Basta ficarem na frente da televisão que já começa: ‘Mãe, mãe, mãe, vem ver, vem ver, vem ver, rápido!’, para mostrar qual é o brinque-do que eles querem e que estão anunciando. A toda hora é um brinquedo diferente. Ao mes-mo tempo que eles querem tudo, ficam cinco minutos com o brinquedo, brincou uma vez e perdeu o encanto. Aí é outro brinquedo, não dá”, reflete Hossaka.

Para enfrentar essa situação, pais e mães têm se apoiado em diferentes estratégias, em um pro-cesso intenso, mas que, segundo Regianne, não precisa ser ruim. “Às vezes os adultos perdem as oportunidades que a relação com os filhos ofe-rece, como se apenas brincar fosse pouco, e não é. Sentar para brincar ou mesmo fazer um bolo, podem ser oportunidades para ótimas brincadei-ras. Além disso, estabelece vínculos e estreita a relação. A gente sempre pensa que conhece os filhos, mas eles são uma surpresa constante, como nós também já fomos”, ensina.

Nesse universo de acordos, conversas, regras e negociação, tudo vale para garantir e preservar a integridade dos pequenos. “Às vezes estamos no shopping, ela quer entrar na loja de brinque-dos; eu digo que é entrar apenas para ver, porque não tenho dinheiro. Se comprar apenas porque os outros têm, termina por não dar valor”, argu-menta Érika Borges, mãe da Letícia, de sete anos e do Gustavo, com dois anos.

Marcos e Maira Lima, com os filhos Rodrigo e Roberto depois de comprarem os presentes.As atividades lúdicas são fundamentais para o desenvolvimento da criatividade.

Divu

lgaç

ãoDa

vi F

ranc

isco

da

Silv

a

Fern

anda

Gra

ndin

o

Page 26: Revista Táxi - Edição 18

26 tÁxi! EDIÇÃO 18

Acostumada a lidar com o universo infantil, a professora Naira Uherara, mãe de Lucas, com oito anos, destaca a importância de mostrar de forma concreta a diferença entre o brincar e o consumir. “Na hora de arrumar o quarto, vamos separando e revirando a caixa de brinquedos. Enquanto fazemos isso vou mostrando como ele deixou de lado todos os brinquedos. E mostro a ele que o prazer da hora da compra é maior que o brinquedo. E vou exemplificando em todos os brinquedos. Isso é rotina em casa, da mesma maneira que outros temas como sustentabilidade e reciclagem”, relata.

A importância do “faz de conta”Nesse embate entre o mundo dos desejos in-

fantis e a inserção no mundo adulto, a psicope-dagoga e psicanalista infantil Deborah Ramos, destaca a importância do espaço da imaginação e do faz-de-conta, primordiais no desenvolvi-mento da criança. “O faz de conta é uma ativi-dade de grande complexidade, que desencadeia a imaginação criadora da criança. Através desta brincadeira ela pode reviver situações que lhe causam excitação, alegria, medo, tristeza, raiva e ansiedade. Neste espaço mágico, ela pode ex-pressar e trabalhar fortes emoções, que muitas vezes são difíceis para ela suportar”, informa.

Para as orientadoras educacionais do Colégio Equipe de São Paulo, Ana Marotto e Luciana Fe- vorini, o faz de conta também está presente den-tro da prática pedagógica, como uma ferramenta para um desenvolvimento equilibrado. “É comum na brincadeira do faz de conta a criança repetir, para seus brinquedos ou companheiros, frases e comportamentos que seus pais, irmãos ou mesmo professores fazem ou falam para ela. Esse momento também é importante para o desenvol-vimento afetivo e da personalidade. Envolvida com outras crianças ela desenvolve a capacidade de negociar, assumir papéis e ainda abrir mão das suas próprias vontades”, ressaltam.

O que seria um bom brinquedo? Para a Luciana Fevorini a resposta sobre o que

seria um bom brinquedo é simples: “Um bom brinquedo é aquele que não induz a uma única forma de brincar” e continua. “Por exemplo: bon-ecas que cantam e batem palma induzem as crian-ças a brincar de ver a boneca cantar e bater palmas. Outras brincadeiras que a criança poderia imaginar com a boneca como fazê-la dormir, comer ou viajar, podem não ser tão exploradas. O bom brinquedo pode ser “brincado” de diversas maneiras.

Nesse contexto, junto com as bonecas mais simples, blocos de madeira, lego, massinha, bola, que facilitam o acesso da criança ao espaço da sua própria imaginação, os livros infantis também têm conquistado seu espaço junto às crianças. Ivone Moraes, mãe de Renan, 6 anos, tornou-se uma ha-bitual freqüentadora de livrarias, e pasme, sempre a convite do filho.

“Na hora de comprar eu sempre levo em consi-deração o que ele gosta. Ele gosta de livraria, ele gosta de livro assim, grande, bonito. Ele não gosta de livro pequeno, com poucas histórias. Às vezes passamos um tempo enorme por aqui. Mas isso é muito bom, ficamos muito juntos”, revela sentada com o pequeno ao colo, folheando um exemplar do clássico Peter Pan, com “pop-ups” ilustrativos.Deborah Ramos, psicopedagoga e psicanalista.

O que realmente importa em um brinquedo é sua capacidade de estimular a criatividade das crianças.

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Divu

lgaç

ão

Page 27: Revista Táxi - Edição 18

27tÁxi! EDIÇÃO 18

Os eletrônicosÉ inevitável que cada vez mais o computa-

dor e os jogos eletrônicos passem a fazer parte do dia a dia das crianças. Ainda bem pequenas, a partir de três ou quatro anos já se interessam e demons-tram um ótimo desempenho nestes aparelhos. Que, se bem utilizados, podem es-timular a coordenação motora manual, a percep-ção visual para detalhes e até a criatividade dos pequenos. Cabe sempre aos pais e responsáveis intermediar estas atividades, proporcionando o que há de melhor para a criança.

Eletrônicos ou não, o que realmente importa em um brinquedo é sua capacidade de estimular a criatividade das crianças é o que afirma a psi-canalista Deborah Ramos. “Existem programas de computador e jogos que cumprem este papel, enquanto outros não. Carrinhos que andam soz-inhos e fazem barulhos sozinhos, muitas vezes não permitem um brincar criativo. Sempre que possível, devemos conciliar as tecnologias com brinquedos tradicionais”, avalia.

Adulto em brincadeira de criançaPara Ana Marotto, os adultos também podem

participar e contribuir para uma boa e bem di-vertida brincadeira. Contudo, é importante que ele possa ter uma percepção clara das diferenças de perfil e características de cada grupo para definir quais intervenções irá usar ou que papel irá assumir. “A participação do adulto é uma situ-ação delicada de analisar, pois ela tem diversas compreensões ou interpretações.” explica.

“Ao mesmo tempo em que ele não pode se im-por a ponto de reger a brincadeira o tempo todo, coibindo a expressividade da criança, sua parti-cipação pode ser fundamental para encorajar uma criança a experimentar outras formas ou temáticas de brincar. Pode também ajudar uma criança que seja muito tímida, ou tenha dificul-dade de interação, de lidar com as regras, de di-vidir, a estar no grupo. Para tanto, ele precisa es-tar desprovido de preconceitos e com os ouvidos muito atentos ao que as crianças falam, como falam e como agem”, continua Marotto.

Quais cuidados adotar na hora de comprar brinquedos?

Mas não temos como escapar, todos nós adora-mos dar brinquedos para as crianças. Segundo a consultora da Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Brinquedos, Cecilia Aflo, esse momen-to de escolher o que comprar para os pequenos é também uma oportunidade de manifestar o nosso cuidado e interação com o universo in-fantil. “Entre os pontos que merecem destaque os pais devem se preocupar com a segurança e se o brinquedo é adequado para a faixa etária. Brinquedos com peças pequenas para criança que ainda põe tudo na boca, por exemplo, é um erro grave”, explica.

Outro ponto apresentado por Aflo como funda-mental na hora da escolha é procurar pelo selo do INMETRO, uma vez que brinquedos importados, especialmente da China, podem não ter o selo, as-sim como produtos piratas. Tais produtos podem trazer riscos à segurança e saúde da criança.

Mais que brinquedos: brincadeirasPara crescer e tornar-se um adulto equilibrado

e socialmente centrado, mais do que brinque-dos, as crianças precisam de adultos que se res-ponsabilizem por elas e as amem. Em um clima de segurança e tranquilidade nada irá impedir uma criança de exercitar o seu fascinante poder de criação.

“O brincar não tem onde e não precisa de nenhum material. Basta querer brincar. Pode ser no quarto, na sala, no quintal, numa praça, num cantinho qualquer, ao ar livre ou num espaço fechado. Claro que os locais públicos e coletivos desempenham um papel fundamental. O que é ruim são os pais nunca interagirem e brincarem com seus filhos. Aí, não tem brinquedo que re-solva”, conclui Ana Marotto.

A mãe Ivone Moraes, com Renan de 6 anos: “Ele gosta de livro assim, grande, bonito.” O pequeno Henrique se diverte na área de recreação da creche.

Ana Morotto, orientadora educacional do Colégio Equipe em São Paulo.

Fern

anda

Gra

ndin

oDa

vi F

ranc

isco

da

Silv

a

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Page 28: Revista Táxi - Edição 18

28 tÁxi! EDIÇÃO 18

Por Camila Silva

Responsável por suprir escolas, parques e praças da cidade com diferentes espécies de plantas, o Viveiro Manequinho Lopes oferece mudas para quem deseja plantar uma árvore na sua casa.

APrimavera começou no dia 23 de setem-bro. Porém, há algumas semanas já era possível ver as cores e a beleza da esta-

ção mais romântica do ano. Para isso bastava realizar uma visita ao Viveiro Manequinho Lopes. Localizado no Parque do Ibirapuera, este berçário de plantas ajuda a arborizar a ci-dade de São Paulo há mais de 82 anos.

No ano de 1927, o então prefeito da cidade, José Pires do Rio, percebeu que São Paulo precisava de novas e mais bem cuidadas áreas verdes. O município já dispunha de um viveiro, localizado na Água Branca. Porém, Pires do Rio acreditava que a cidade, que engatinhava em seu processo de expansão e crescimento, precisava de um viveiro maior.

O início da formação do principal parque da cidade

No ano seguinte, já na gestão do prefeito Fábio da Silva Prado, a proposta de transferir o viveiro para a Vila Clementino e criar um parque nos moldes dos parques europeus, em uma várzea que se chamava, em tupi, Ypy-ra-ouêra, ou pau podre, começou a se viabilizar. Foi então que

entrou em cena o jornalista e entomologista Manoel Lopes de Oliveira Filho, mais conhecido como Manequinho Lopes.

Nomeado Diretor da Divisão de Matas, Parques e Jardins e profundo conhecedor da área, Mane-quinho Lopes iniciou o trabalho de recuperação do solo pantanoso com a plantação de eucaliptos australianos. Em seguida iniciou o cultivo de di-versas espécies ornamentais nativas e exóticas, como Pau-ferro, Ipê, Pau-Brasil, Tipuana, Pau-jacaré e Sibipiruna, além de plantas arbustivas e herbáceas, notadamente floríferas, destina-das à arborização da cidade e de seus parques e jardins.

A cidade mais verde e mais floridaAtualmente instalado em área de 48mil m2

dentro Parque do Ibirapuera, o viveiro é di-vidido em 32 quadras, 10 estufas, 97 estufins (pequenas canteiros construídos em tijolos, para proteger sementeiras da ação do sol e da chuva) e dois orquidários. “A produção do Viveiro é responsável por abastecer esco-las, parques, praças e mesmo outros viveiros existentes na cidade”, explica Ana Cláudia,

Para saber mais

são Paulo tem

responsável pelo atendimento do público da unidade.

Para quem deseja contribuir com o trabalho de ampliar a área verde da cidade, o viveiro está realizando a campanha de arborização urbana, que disponibiliza até cinco mudas de diferentes espécies de árvores aos interes-sados. “A pessoa deverá trazer documentos pessoais, comprovante de endereço e fornecer informações sobre o local onde irá realizar o plantio”, avisa Ana Cláudia.

Dentre as plantas que o paulistano pode levar para casa estão mudas de pitanga, jabuticaba, diversas modalidades de ypês, como o amarelo e o branco, entre outras.

No prédio da estação da Luz o MLP

mescla história e modernidade

O berçário das plantas

Parque do Ibirapuera, portão 7A

horário de func.: das 7h às 18h

Tel.: (11) 3887-7723 ou (11)3887-6761

Email: [email protected]

Por Miriam Nogueira

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Page 29: Revista Táxi - Edição 18

29tÁxi! EDIÇÃO 18

Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.

Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com

eventos em outubro

O que vai agitar a metrópole nas próximas semanas

Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

18 a 22 de outubro12º CONGRESSO DE TECNOLOGIA DA

FATEC-SP / 12º SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICALocal: FATEC-SP - Faculdade de Tecnologia de São Paulo

20 a 23 de outubroFESQUA 2010 - VIII FEIRA

INTERNACIONAL DE ESQUADRIAS, FERRAGENS E COMPONENTESLocal: Centro de Exposições Imigrantes

20 a 24 de outubroVIRADA IMOBILIÁRIA Local: Expo Center Norte

21 de outubroIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LUBRIFICANTES E ADITIVOSLocal: Centro de Convenções Milenium

23 a 28 de outubroJOINT CONFERENCE - IV SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO DE ROBÓTICA / COMPETIÇÃO LATINO AMERICANA DE ROBÔS/ SBIA - XX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL/ JRI - IV JORNADA DE ROBÓTICA INTELIGENTE/ SBRN - 11º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES NEURAIS Local: Centro Universitário da FEI - Faculdade de Engenharia Industrial

22 de outubroAPF - 5º ENCONTRO PAULISTA DE FUNDAÇÕES Local: Renaissance São Paulo Hotel

25 a 28 de outubroFUTURECOM - 12ª EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES Local: Transamerica Expo Center

25 a 29 de outubroSEMANA MESA SÃO PAULOLocal: Faculdade de Gastronomia Senac - Santo Amaro

27 de outubro a 7 de novembroSALÃO DO AUTOMÓVEL - 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVELLocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi

28 a 30 de outubro16ª FEIRA INTER GIFT Local: Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo

Page 30: Revista Táxi - Edição 18

30 tÁxi! EDIÇÃO 18

eventos em novembrosegunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

1 a 3 de novembro5º BIKE EXPO BRASIL 2010 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo

9 a 11 de novembroBRAZIL AUTOMATION ISA 2010 - 14º CONGRESSO INTERNACIONAL E EXPOSIÇÃO DE AUTOMAÇÃO, SISTEMAS E INSTRUMENTAÇÃO Local: Expo Center Norte - Pavilhão Branco

25 de setembro a 12 de dezembro29º BIENAL DE SÃO PAULO Local: Parque Ibirapuera Pavilhão Ciccillo Matarazzo

3 a 5 de novembroBIOFACH AMÉRICA LATINA - 8ª FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS E CONFERÊNCIA DO SETOR ORGÂNICO/6º EXPOSUSTENTAT / CONFERÊNCIA BIOFACH AMÉRICA LATINA Local: Transamerica Expo Center

5 a 6 de novembro1ª JORNADA PAULISTA DE OFTALMOLOGIA Local: Centro de Convenções Frei Caneca

8 a 30 de novembroCASA COR TRIO / CASA BOA MESA / CASA OFFICE / CASA FESTALoc al: Jockey Club de São Paulo 8 e 10 de novembro

T&D2010 LATIN AMERICA - CONGRESSO DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DA IEEE/PES/ INDUSCON 2010 - IX CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE APLICAÇÕES INDUSTRIAISLocal: Centro de Convenções Frei Caneca

9 de novembroECONOMIST CONFERENCES BRAZIL SUMMIT 2010Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel

6 de novembroCURSO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA APLICADAS À PEDIATRIA Local: Hospital Israelita Albert Einstein

1 a 6 de novembroV FASHION DOWTOWN Local: Praça do Patriarca

5 a 7 de novembro39º GP BRASIL DE FÓRMULA 1 Local: Autódromo José Carlos Pace - Interlagos

8 de novembroFÓRUM DE HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE Local: Hospital Santa Marcelina

8 a 11 de novembroCIARP 2010 – 15TH IBEROAMERICAN CONGRESS ON PATTERN RECOGNITIONLocal: Auditório Prof. Francisco Romeu Landi – USP

9 a 11 de novembroFIMAI / SIMAI - XII FEIRA E SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL E SUSTENTABILIDADELocal: Expo Center Norte - Pavilhão Azul

5 a 6 de novembroIII JORNADA DE ENFERMAGEM CARDIOVASCULAR Local: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

9 a 10 de novembro1º CONGRESSO NACIONAL SOBRE MERCADOS EMERGENTESLocal: Renaissance São Paulo Hotel

9 a 10 de novembroCONFERÊNCIA DA INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE SAÚDELocal: Hotel Pergamon

9 a 10 de novembro6º CONGRESSO NACIONAL DE CRÉDITO E COBRANÇA / 8º CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE CRÉDITO E COBRANÇA / 1º CONGRESSO NACIONAL DE PROMOÇÃO DE CRÉDITO Local: Hotel Transamérica São Paulo

9 a 13 de novembroFEILEITE - 4ª FEIRA INTERNACIONAL DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE/ EXPOSIÇÃO DE PEQUENOS E MÉDIOS ANIMAIS Local: Centro de Exposições Imigrantes

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Page 31: Revista Táxi - Edição 18

31tÁxi! EDIÇÃO 18

eventos em novembro10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

19 e 20 de novembroCURSO GESTÃO FINANCEIRA: COMO MELHORAR O RESULTADO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Local: Sonesta São Paulo Ibirapuera

10 a 12 de novembro3º TRANSPOQUIP LATIN AMERICA 2010Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo 10 a 12 de novembro

FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2010 - 6ª FEIRA E CONGRESSO INTERNACIONAIS DE COMPOSITES, POLIURETANO E PLÁSTICOS DE ENGENHARIA Local: Expo Center Norte - Pavilhão Verde

12 a 13 de novembro1° CONGRESSO INTERNACIONAL DO HOSPITAL SÃO CAMILO Local: Hotel Unique

12 a 15 de novembroFIEL - 11º FESTIVAL INTERNACIONAL DAS ESCOLAS LUXOR Local: Complexo APCD

12 a 13 de novembro15º ENCONTRO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROLOGIA INFANTIL/ 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROLOGIA INFANTIL Local: Espaço APAS

15 a 21 de novembroFEIRA DA PECHINCHA DA GESTANTE, BEBÊ E CRIANÇA Local: Centro de Exposições Imigrantes

16 a 17 de novembro4º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE USABILIDADE E EXPERIÊNCIA DO USUÁRIOLocal: Centro Fecomercio de Eventos

16 a 17 de novembroTHE WORLD SEAMING CONFERENCE 2010 Local: Sofitel São Paulo

16 a 18 de novembroFEINOX 2010 - FEIRA DE TECNOLOGIA DE TRANFORMAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL / X SEMINÁRIO BRASILEIRO DO AÇO INOXIDÁVEL Local: Centro de Exposições Imigrantes

16 a 19 de novembroLATINDISPLAY / IDRC 2010 – INTERNATIONAL DISPLAY RESEARCH CONFERENCELocal: Teatro Tuca

17 a 19 de novembro51ª FEIRA BIJÓIAS SP Local: Centro de Convenções Frei Caneca

18 a 20 de novembroCOPAC - 10º CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL Local: Palácio das Conveções Anhembi

18 a 21 de novembroXII CONGRESSO BRASILEIRO DE IRIDOLOGIA / XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE IRISDIAGNOSE Local: Comfort Suites Oscar Freire

17 a 20 de novembroFEIRA DO EMPREENDEDOR Local: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho

19 a 20 de novembroIMASTERS INTERCON 2010 Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel

20 de novembro6º CONGRESSO NACIONAL DE LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO Local: Hotel Transamérica São Paulo

19 a 21 de novembroCIAD 2010 - 9º CONGRESSO INTERDISCIPLINAR DE ASSISTÊNCIA DOMICILIARLocal: Centro de Convenções Rebouças

22 a 24 de novembroII JORNADA DE ESTOMATERAPIA EM ONCOLOGIA / III SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ESTOMATERAPIA / IV ENCONTRO DE PESQUISA EM ESTOMATERAPIA Local: Centro de Aprimoramento Profissional de Enfermagem

Page 32: Revista Táxi - Edição 18

32 tÁxi! EDIÇÃO 18

Agenda de eventos:

O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]

Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro

eventos em novembrosegunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

22 a 26 de novembroSENDI - XIX SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA/ EXPO SENDI Local: Transamerica Expo Center

22 a 25 de novembro3RD ANNUAL MEETING OF THE INTERNATIONAL SOCIETY OF PSYCHOANALYSIS AND PHILOSOPHY Local: Universidade de São Paulo - USP

29 de novembro a 01 de dezembroEEF LATAM 2010 - ENERGY EFFICIENCY FORUM LATIN AMERICA Local: Blue Tree Premium Morumbi

29 a 30 de novembroEPI CVE 2010 - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM EPIDEMIOLOGIA Local: Centro de Convenções Rebouças

25 a 27 de novembroJPM 2010 - VI JORNADA PAULISTA DE MASTOLOGIALocal: Centro de Convenções Frei Caneca

24 a 27 de novembroVII CONGRESSO DO DEPARTAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL Local: Maksoud Plaza Hotel

22

23

24

25

26

27

28

29

30

25 a 27 de novembroONG BRASIL - FEIRA E CONGRESSO INTERNACIONAL PARA ONG´S BRASILEIRASLocal: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho

26 a 28 de novembroVII FESTIVAL E EXPO BRASIL OFF- ROADLocal: Centro de Exposições Imigrantes

26 a 27 de novembro12º ENCONTRO DOS RESIDENTES DO ESTADO DE SÃO PAULOLocal: Centro Fecomercio de Eventos

27 a 28 de novembroITAIPAVA GT BRASIL - FIA GT1 BRAZILIAN ROUNDLocal: Autódromo de Interlagos

26 a 27 de novembro13º CONGRESSO DE OFTALMOLOGIA / 12º CONGRESSO DE AUXILIAR DE OFTALMOLOGIA DA USP Local: Centro de Convenções Rebouças

26 a 27 de novembroXVII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA Local: Anfiteatro do Hospital Israelita Albert Einstein

24 a 25 de novembroSECURITY LEADERS - CONGRESSO, EXPOSIÇÃO E PREMIAÇÃO DE LÍDERES E PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E RISCO Local: Centro Fecomercio de Eventos

Page 33: Revista Táxi - Edição 18

Administre seu negócio O tempo como um bem administrável

Previdência Prepare uma boa aposentadoria

manutenção Escapamentos: um estouro pode desvalorizar o seu carro

serviços e acessórios aumentam a produtividade e qualidade de vida

A hORA DA TECNOlOgIA

Divu

lgaç

ão

Page 34: Revista Táxi - Edição 18

34 EDIÇÃO 18

A hora e a vez da tecnologia

Serviços e acessórios aumentam a produtividade do setor e a qualidade de vida dos profissionais e passageiros.

Divu

lgaç

ão

Por Pedro Junqueira

Responsáveis por um ser-viço fundamental para a vida da cidade, que a cada

dia tem nos táxis uma alterna-tiva mais viável para o transporte público, o segmento taxista está em pleno processo de transforma-ção. Nessa trajetória de evolução

permanente, a tecnologia passa a ser um elemento fundamental dentro da categoria.

Dona de uma das frotas mais modernas e bem cuidadas do mundo, a frota paulistana apre-senta uma média de renovação de carros estimada em torno de

dois anos. Junto com isso, o setor vai se sofisticando e buscando novas alternativas, tanto para aprimorar o conforto e o aten-dimento do passageiro, como para obter uma gestão moderna e profissional para o negócio.

Page 35: Revista Táxi - Edição 18
Page 36: Revista Táxi - Edição 18

36 EDIÇÃO 16

Page 37: Revista Táxi - Edição 18
Page 38: Revista Táxi - Edição 18

Gestão de frotasGarantir que o táxi se torne um negócio rentá-

vel e viável é um desafio que exige um cuidado e atenção permanentes. No caso das empresas e cooperativas, além de um bom carro, com uma manutenção adequada e combustível de quali-dade, o sistema de gestão é um elo fundamental para garantir uma prestação de serviço com alto nível de excelência e consequente sucesso no empreendimento.

Nesse universo crescem as empresas de tecno-logia, que vem desenvolvendo softwares capazes de oferecer o melhor custo x benefício para o segmento. Utilizando avançadas plataformas de trabalho, os novos sistemas têm como foco proporcionar uma maior funcionalidade e maxi-mizar os resultados.

Para Jorge Martins, diretor comercial da Orbital Sistemas esse processo é irreversível. “Falar em rádio táxi sem sistema de despacho é como falar de uma empresa sem internet ou sem conta de e-mails. Hoje, nossos clientes, trouxeram a frota para dentro da empresa e assim podemos consi-derar que cada taxista está conectado na mesma rede”, avalia o executivo.

A busca pela funcionalidadeEntre as principais vantagens que um sistema

de gestão de frotas deve oferecer, Martins desta-ca a capacidade de identificar quais veículos estão mais próximos para atender um passage-iro e qual é a disponibilidade para corridas. “O sistema possibilita saber quantos carros estão on-line, isto é, quantos carros estão trabalhan-do, onde e há quanto tempo. Estas são informa-ções que, até recentemente, nossos clientes nem imaginavam poder contar” relata.

Outro representante do setor, Roberto Na-kamura, da Sim Rastreamento, enfatiza a im-portância para as empresas de poder contar com um sistema capaz de gerar relatórios gerenciais de rotas percorridas, velocidade e criação de cer-cas de raio. “Graças ao uso de tecnologia GSM, o monitoramento pode ser realizado em qualquer local onde houver cobertura de telefones celu-lares, garantindo segurança, agilidade e redução de custos para o taxista”, informa Nakamura. “Além disso, investimos em segurança e somos capazes de bloquear e localizar o veículo em caso de furto ou roubo, facilitando a recuperação pela polícia”, afiança.

O máximo em integração e serviçosAlcançar o máximo de integração entre todos

os sistemas utilizados dentro de uma empresa ou cooperativa de táxi é outro problema que reclama solução dos estrategistas em tecnologia. Segun-do Edgar Coronatto, diretor de operações da Clar-ity Soft, empresa especialista no desenvolvimen-to de softwares de gestão, é fundamental que o profissional e o empresário do segmento taxista possam contar com uma solução completa.

“É preciso uma estrutura ca-paz de englobar um sistema fi-nanceiro, despacho de corridas, módulo gerencial, monitoramen-to e até mesmo telefonia, tudo integrado. Somente desta forma, poderá haver um ganho signifi-cativo em toda a sua operação e gestão”, enfatiza Coronatto.

Palavra de quem sabe

Segundo Pedro Eyler, diretor presidente da Táxi Pontual, da ci-dade do Rio de Janeiro, o investi-mento em tecnologia foi um fator fundamental para que a empresa superasse uma situação de estag-nação que enfrentava há tempos. “Além do ganho real, a troca do rádio pelo novo sistema - como veículo de comunicação entre o

Falar em rádio táxi sem sistema de despacho é como falar de uma empresa sem internet ou sem conta de e-mails

“hoje muitos motoristas decidiram trabalhar menos”

Pedro Eyler

“ “Jorge Martins - Orbital Sistemas

táxi e a central - acabou com todos os problemas corriqueiros”, relata o empresário.

Eyler destaca ainda uma fundamental melhoria na qualidade de trabalho dos motoristas, graças à agilidade oferecida pela nova estrutura. “Hoje muitos motoristas decidiram trabalhar pelo me-nos três horas a menos sem comprometer sua renda, outros, decidiram aumentar ainda mais seus ganhos, isso graças à capacidade e agilidade no envio das corridas e a rapidez operacional”.

Modernas e funcionais estruturas de trabalho garantem mais eficácia na prestação de serviço

EDIÇÃO 1838

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Page 39: Revista Táxi - Edição 18

ANÚNCIO renault

Page 40: Revista Táxi - Edição 18

40 EDIÇÃO 18

De olho no FuturoO executivo da Clarity Soft Edgar Coronatto se

anima ao falar do grande número de inovações e lançamentos que o setor prepara para os próxi-mos meses. “Ainda em 2010, colocaremos no mercado o pedido e acompanhamento do taxi via celular. Para o primeiro trimestre de 2011, serão lançadas três novas opções de terminais de dados para o taxista e também um sistema ainda mais avançado de atendimento eletrônico via telefone. A idéia é revolucionar o segmento”, comemora Coronatto.

Seguindo o mesmo caminho, a Orbital também promete novidades para dinamizar ainda mais o setor. “Ainda esse ano disponibilizaremos o Teclado para Boleto Eletrônico. Este teclado com visor permitirá ao passageiro confirmar o valor da corrida e a utilização do serviço digitando sua senha. Isto representará enorme economia e agilidade no processamento das cobranças e também comodidade aos motoristas eliminando a necessidade de visitas para entrega dos atuais boletos de papel”.

Para o próximo ano o representante da Orbital anuncia ainda a inclusão, nos mapas do es-critório e também nos táxis, de informações de trânsito, capazes oferecer a rota mais rápida nos horários de congestionamento. “É um trabalho realizado em parceria com empresas de mapas, para solucionar esse que é o problema da maioria das rádio táxis que já superaram as questões de despachos e informações para os clientes”.

Conforto e qualidade para todosPara além do processo de gerenciamento de

frotas, o trabalho no táxi coloca diversos outros desafios para o motorista. Com uma jornada de trabalho que pode chegar até a dezesseis horas, investir em equipamentos capazes de oferecer um pouco mais de conforto para o motorista e para o passageiro - como geladeiras, frigobar, GPS com DVDS - não é mais luxo, mas terminou por se tornar uma necessidade.

Atenta a esse movimento do mercado a gi-gante americana Black&Decker tem intensi-ficado o desenvolvimento de equipamentos capazes de atender com qualidade o setor au-tomotivo, particularmente o segmento de táxis. Segundo Antônio Gonçalvez, gerente de market-ing da empresa, além de conforto, o motorista passa a contar com ferramentas que agregam tecnologia e praticidade na rotina de trabalho.

“Mais do que carregador de bateria que conecta e dá carga, esses equipamentos têm a capacidade de estudar a bateria do veículo para estabelecer a melhor utilização de todo o seu potencial. A geladeira, por exemplo, não vai acabar com a bateria do táxi, pois é capaz de perceber quando está baixa e desliga automaticamente”, explica o executivo.

Trabalhando no ponto localizado defronte à IBM, na Rua Tutóia, o motorista Luiz Antônio dos Santos aderiu à nova onda tecnológica e tem colhido bons resultados. “Entre outros e- quipamentos eu tenho um GPS com DVD, além de

geladeira e frigobar. As pessoas ficam curiosas ao verem o equipamento e se surpreendem quando digo que é um frigobar para os passageiros. To-dos me elogiam e parabenizam por essa inovação e conforto. Muitas pessoas não têm tempo de nem tomar uma água, de tão corrido que é o dia a dia”, relata.

Além de comemorar algumas gorjetas que rece-be pela qualidade do serviço, Santos ressalta que a iniciativa tem sido responsável pela conquista de clientes fiéis. “Sempre dizem - ‘nunca peguei um táxi como o seu’. Em seguida pedem o meu cartão e quando precisam me ligam”, finaliza.

Uma inovadora linha de periféricos proporciona uma melhor qualidade de trabalho para empresas e motoristas

O motorista Luiz Antônio também aderiu à tecnologia.

O novo frigobar da Black&Decker, estuda o nível de bateria do veículo e desliga automaticamente.

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Page 41: Revista Táxi - Edição 18

O motorista Luiz Antônio também aderiu à tecnologia.

Page 42: Revista Táxi - Edição 18

42

Page 43: Revista Táxi - Edição 18
Page 44: Revista Táxi - Edição 18

44 EDIÇÃO 18

sistema de escapamento

De olho na manutenção

Nesse quesito, um estouro pode desvalorizar o seu carro

1) Excesso de ruído: Normalmente acontece quando o miolo do silencioso ou abafador estão soltos ou corroídos pela ferrugem. Outra causa possível é o esvaziamento da lã de vidro do miolo do silencioso. Verifique o nível do líquido de arrefecimento uma vez por semana.

2) Vazamento de gases: Pode ser provocado pela falta de aperto em alguma braçadeira, rompimento de alguma junta ou encaixe.

3) Quebra de parte do sistema de escape: as prováveis causas são braçadeiras, suporte ou coxins quebrados, conjunto torcido, corrosão por ferrugem ou danos por acidente.

4) Vibrações na carroceria: Via de regra, estão relacionadas a suporte quebrado ou trincado, ou conjunto muito próximo do assoalho do veículo. Verifique todos os suportes, coxins e braçadeiras. Posicione o conjunto na distância adequada do fundo do veículo.

5)Estouros: a causa está relacionada provavelmente a furos no sistema de escapamento. A solução é substituir a peça furada por uma nova.

6) Aquecimento do assoalho do carro: Alguma parte do sistema pode estar trincada ou muito próxima do assoalho.

Dicas simples que irão garantir sua segurança na hora de rodar

Manter o sistema de escapamentos do automóvel perfeitamente revisado é uma medida fundamental para quem

tem no seu veículo a sua principal fer-ramenta de trabalho. Composto por peças interligadas - tubo dianteiro, catalisador, silencioso intermediário e silencioso traseiro – o sistema de ex-austão tem a função de filtrar e reduzir a emissão de gases provenientes do motor, além de controlar seu ruído.

O mau funcionamento do sistema colabora diretamente com o aumento no consumo de combustível, prejudica o sistema de injeção e provoca o desgaste prematuro de peças.

Identificação dos problemas mais comuns

Apontados como um dos maiores vilões do sistema de escapamento, os vazamentos con-tribuem para o aumento da poluição sonora e do ar, comprometendo a saúde dos passageiros e motoristas.

Esse tipo de problema pode ser provocado por diversas razões, como uma braçadeira solta, junta ou encaixe rompido, tubos quebrados ou silencio-so furado. Para resolver o problema, muitas vezes basta realizar o aperto necessário das braçadei-ras, a fixação dos suportes e coxins (sem forçar o conjunto), além de usar corretamente o vedador em todas as flanges e juntas, ou ainda substituir a peça danificada por uma nova.

O mais provável é que a causa do problema esteja no suporte, que pode estar quebrado ou trincado. Outra opção é o conjunto do esca-pamento estar batendo no assoalho do carro. A solução é trocar a peça danificada por uma nova e alinhar corretamente o conjunto.

Lembre-se sempre que a manutenção pode evitar o agravamento do problema.

Para você garantir uma maior vida útil para o seu automóvel apresentamos, a seguir, algumas dicas que ajudarão você identificar as ocorrências mais comuns e prevenir-se contra eles.

Por Antônio Carlos Bento

Page 45: Revista Táxi - Edição 18

CONFERIR ANUNCIO

Page 46: Revista Táxi - Edição 18

46

Tempo: o seu bem mais precioso

administre seu negócio

Não importam quais sejam as atividades em que esteja envolvido, nem a hora que escolha para realizá-las - manhã, tarde,

noite ou madrugada – o dia continuará a ter so-mente 24 horas. Portanto, precisamos aprender a utilizar o nosso tempo com inteligência.

Desenvolver disciplina e capacidade para evi-tar ao máximo as interrupções e interferências externas são dois requisitos básicos para esta-belecer uma eficaz administração do tempo. Es-ses cuidados são uma necessidade fundamental para quem deseja ganhar uma maior produ-tividade no trabalho, estudar para desenvolver novas competências, além de aumentar seus momentos de lazer e convívio familiar.

Você já parou para pensar que o tempo da sua vida é limitado e depois que passou fica irrecuperável?

O segredo de administrar

Tempo é um recurso prioritário para a realiza-ção de qualquer tarefa e, se você não for capaz administrá-lo adequadamente, não será capaz de administrar mais nada de modo satisfatório.

Como nos tornarmos mais produtivos?

Novamente a resposta está na forma como gerenciamos o nosso tempo. Para tornar isso mais claro, apresentamos a seguir algumas orientações simples, mas que podem ser muito eficientes se você se propuser a cumpri-las com determinação.

Seja pró-ativo, você é o único responsável pelo seu próprio tempo. Administre.

Não adie. Não deixe para depois aquelas tarefas que não são muito prazerosas. Desse modo você mantém sua agenda em dia e evita situações de estresse.

Faça da primeira vez. Quando der atenção a um assunto resolva e o tire da sua frente. De que adianta você verificar seus e-mails e não respondê-los de imediato?

Faça o que mais te aborrece primeiro. As outras tarefas parecerão mais fáceis!

Aprenda a decidir. O ato de decidir é muitas vezes mais importante do que a qualidade da decisão. Manter situações em suspenso serve apenas para distrair sua atenção do que importa. Ganhar ou perder faz parte da vida.

Organize seu espaço. Um dos problemas mais comuns que sempre afetam a eficiência é, sem dúvida, a desorganização de sua posição de trabalho. Tenha sempre à mão tudo o que precisa para realizar sua atividade. Se repetir constantemente qualquer ação, você irá realizá-la cada vez melhor. Por exemplo: Onde você anota o contato de seus clientes?

Por Miro Gonçalves

EDIÇÃO 18

Page 47: Revista Táxi - Edição 18
Page 48: Revista Táxi - Edição 18

EDIÇÃO 16

Cinto de segurança no banco traseiro

O A a Z da direção defen

siva

Volante seguro

Proteja você, sua família e seus passageiros: exija o uso do cinto de segurança no banco traseiro.

Por miriam Nogueira

a pesar de todas as estatísticas com-provarem a eficácia do cinto de segurança, classificando o equipa-

mento como responsável por uma redução de até 30% nas conseqüências fatais em acidentes, o seu uso pelos passageiros que viajam do banco traseiro, inexplicavel-mente, ainda enfrenta muitas resistências na população.

Uma tonelada em queda livre

No caso de colisão frontal, a uma veloci-dade de 60km/h, se o ocupante do banco traseiro não estiver usando o cinto de se-gurança, poderá se chocar contra o encosto do banco dianteiro com um peso que pode chegar até 1 tonelada. Como resultado, o passageiro do banco da frente, mesmo que esteja usando o cinto, ficará exposto a um esmagamento fatal ou com graves consequências.

Preserve a vida: use o cinto de segurança sempre que viajar de automóvel.

Dados divulgados pela Rede Sarah de Hospitais, especializada no trabalho de reabilitação de pacientes com lesões do aparelho locomotor, revelam um aumento de cerca de 4% o no risco de morte, para os ocupantes do assento dianteiro, caso os passageiros do banco de trás não utilizem o equipamento.

Lesões medulares

A rede destaca ainda que sete de cada dez pessoas que chegam às suas unidades, vítimas de acidentes onde viajavam no banco traseiro sem cinto, sofreram lesão medular no acidente em que foram vítima.Isso porque, o ocupante do banco traseiro geralmente é lançado simultaneamente para cima e para frente e, dependendo de sua altura, baterá com a cabeça contra o teto do carro, propiciando a ocorrência desse grave tipo de lesão neurológica.

Você sabia que:• Colidir com um objeto fixo a uma velocidade de 60km/h equivale a cair de uma altura de, aproximadamente, 14 metros?

• Se a velocidade for de 80 km/h, o impacto equivale ao de uma queda livre de 25 metros?

• Mesmo que o veículo esteja numa veloci-dade de apenas 20 km/h, o impacto sob um objeto fixo resulta numa força de até 15 vezes o peso da pessoa?

• Quando dois veículos a 25km/h se chocam, as velocidades se somam, resultando num impacto correspondente a 50km/h?

• 40% das mortes em acidentes são causadas por choque contra o pára-brisas ou painel de instrumentos?

• 30% das lesões fatais em colisões foram causadas porque a vítima bateu contra o volante?

• Uma em cada cinco lesões aconteceu porque os ocupantes de um veículo bateram-se uns contra os outros?

• Oito em cada 10 pessoas que não usavam o cinto de segurança morreram em acidentes com pelo menos um dos veículos a menos de 20km/h?.

Fonte: DETRAN/ PR

Page 49: Revista Táxi - Edição 18

Por miriam Nogueira

Page 50: Revista Táxi - Edição 18

EDIÇÃO 16

espaço Previdência

a hora de decidir pela aposentadoria é um dos momentos cruciais na vida de qualquer pessoa e deve ser cer-

cada de todos os cuidados. Um dia após ter se aposentado você terá deixado para traz toda uma trajetória e irá assumir um novo posto na sua vida.

Dessa forma, é preciso que a pessoa possa ter clareza sobre suas escolhas para poder driblar graves problemas, como a depressão pós apos-entadoria, que atinge um número expressivo de pessoas que se sentem fragilizadas e “sem ter o que fazer”.

Apesar de não existir uma fórmula mágica, alguns cuidados podem ajudar você a encarar esse novo desafio da sua vida.

Garantir uma aposentadoria feliz é um processo que vai além de planejamentos financeiros.

A hora e a vez da boa aposentadoria

1. Comece a planejar sua aposentadoria com pelo menos cinco anos de antecedência. Estabeleça projetos realizáveis e acerte dívidas, de modo que possa viver com a sua nova renda mensal;

2. Ter um plano de previdência pode ser estratégico nesse momento;

3. Estabeleça atividades que irá realizar. Trabalhe para ganhar dinheiro e também por realização pessoal;

4. Sempre procure dar o melhor de si naquilo que faz, mas evite exageros, lembre-se que qualidade de vida é tudo;

5. Não se esqueça de avisar a sua família que pretende se aposentar. Todos precisam se preparar para a nova situação. Tanto no aspecto econômico, como na rotina do dia a dia. Assim você evita tornar-se um estorvo. Garanta o seu espaço;

6. Mantenha seus vínculos sociais, mesmo com os amigos que continuam na ativa. Mas faça isso fora do horário de trabalho. Desfilar seus dotes gastronômicos em um almoço realizado em casa pode ser uma satisfação e alegria para todos. E nem será preciso gastar muito;

7. Talvez você possa ter tempo para iniciar novas atividades e encontrar pessoas com uma condição parecida com a sua. Aproveite, pois todo mundo tem sua particularidade. Forme um novo grupo social. Você pode ser uma referência;

8. Que tal passar acordar sem o despertador e estabelecer compromissos de acordo com o seu relógio biológico? Isso pode significar muito mais saúde;

9. Saia do pijama. Nada pode ser mais depressivo do que passar o dia de pijama pela casa. Vá arrumar o que fazer! Veja a possibilidade de começar a treinar para a próxima meia maratona que irá acontecer na cidade. É a sua vez, campeão! Aproveite;

Veja algumas dicas:

Por Valéria Calixto

Pale

- Ga

leri

a SX

C

Page 51: Revista Táxi - Edição 18

EDIÇÃO 16

espaço Previdência

a hora de decidir pela aposentadoria é um dos momentos cruciais na vida de qualquer pessoa e deve ser cer-

cada de todos os cuidados. Um dia após ter se aposentado você terá deixado para traz toda uma trajetória e irá assumir um novo posto na sua vida.

Dessa forma, é preciso que a pessoa possa ter clareza sobre suas escolhas para poder driblar graves problemas, como a depressão pós apos-entadoria, que atinge um número expressivo de pessoas que se sentem fragilizadas e “sem ter o que fazer”.

Apesar de não existir uma fórmula mágica, alguns cuidados podem ajudar você a encarar esse novo desafio da sua vida.

Garantir uma aposentadoria feliz é um processo que vai além de planejamentos financeiros.

A hora e a vez da boa aposentadoria

1. Comece a planejar sua aposentadoria com pelo menos cinco anos de antecedência. Estabeleça projetos realizáveis e acerte dívidas, de modo que possa viver com a sua nova renda mensal;

2. Ter um plano de previdência pode ser estratégico nesse momento;

3. Estabeleça atividades que irá realizar. Trabalhe para ganhar dinheiro e também por realização pessoal;

4. Sempre procure dar o melhor de si naquilo que faz, mas evite exageros, lembre-se que qualidade de vida é tudo;

5. Não se esqueça de avisar a sua família que pretende se aposentar. Todos precisam se preparar para a nova situação. Tanto no aspecto econômico, como na rotina do dia a dia. Assim você evita tornar-se um estorvo. Garanta o seu espaço;

6. Mantenha seus vínculos sociais, mesmo com os amigos que continuam na ativa. Mas faça isso fora do horário de trabalho. Desfilar seus dotes gastronômicos em um almoço realizado em casa pode ser uma satisfação e alegria para todos. E nem será preciso gastar muito;

7. Talvez você possa ter tempo para iniciar novas atividades e encontrar pessoas com uma condição parecida com a sua. Aproveite, pois todo mundo tem sua particularidade. Forme um novo grupo social. Você pode ser uma referência;

8. Que tal passar acordar sem o despertador e estabelecer compromissos de acordo com o seu relógio biológico? Isso pode significar muito mais saúde;

9. Saia do pijama. Nada pode ser mais depressivo do que passar o dia de pijama pela casa. Vá arrumar o que fazer! Veja a possibilidade de começar a treinar para a próxima meia maratona que irá acontecer na cidade. É a sua vez, campeão! Aproveite;

Veja algumas dicas:

Por Valéria Calixto

Pale

- Ga

leri

a SX

C

Page 52: Revista Táxi - Edição 18

52

Durante um mês (de 03/09 até 03/10),

o público paulistano pôde confe-

rir uma mostra com 65 trabalhos de

arte urbana em um único local: Rua Alema-

nha, número 221, Jardim Europa. Endereço

do Museu Brasileiro de Escultura, o MuBE,

responsável pela realização da 1ª Bienal de

Arte Urbana de São Paulo, que trouxe para

a cidade o que há de melhor no mundo do

graffiti, através de telas, painéis, fotografias

e filmes.

Para Binho Ribeiro, curador-geral do evento,

a Bienal de Fine Art mostra um mútuo ama-

durecimento, tanto por parte dos artistas,

como também do público, que hoje se mostra

capaz de captar e reconhecer a qualidade e

expressão desse novo conceito de arte. “No

museu as pessoas conseguiram ter ideia de

como a produção foi feita, conhecem as téc-

nicas, estilos e conteúdos espalhados pelo

mundo inteiro, além de participar de discus-

sões e debates”, afirmou.

Representantes de todo mundo

Nick Alive, 29 anos, dos quais 13 dedicados

ao graffiti, é um dos artistas que participaram

do evento. “É um espaço importante que foi

conquistado pelo graffiti e que precisávamos

ter. Eu conheço artistas renomados que nunca

participaram de uma exposição em um mu-

seu”, declarou.

Junto com importantes nomes do graffiti

nacional como Anjo, Os Gêmeos, Tikka, Boleta,

Bienal de Arte Urbana Inicialmente taxado de poluição visual, o graffiti conquista status de arte e ganha sua primeira Bienal em São Paulo

Mube Museu Brasileiro de EsculturaRua Alemanha, 221Telefone: (11) 2594-2601www.mube.art.br

Brown, Flip, Graphis, Gueto, Highraff e BTS, a

Bienal do MUBE recebeu obras de artistas da

Alemanha, Austrália, Argentina, Estados Uni-

dos, África do Sul, Espanha, entre outros.

Arte popular

O evento artístico tem atraído público re-

corde para o MuBE. “A abertura contou com

cinco mil pessoas, o museu nunca teve algo

semelhante. Nós temos uma visitação diária

de mil pessoas, isso para um museu, onde a

visitação tem em média em torno de 50 pes-

soas por dia, é uma valorização da exposi-

ção”, finalizou Binho Ribeiro.

Por Valéria Calixto

Binh

one

Binh

one

Binh

one

Binh

one

Page 53: Revista Táxi - Edição 18

Por Valéria Calixto

Page 54: Revista Táxi - Edição 18

54

Nascido em 29 de julho de 1933, este pau-listano - que iniciou sua carreira artís-tica no circo - depois de superar uma

resistência filosófica frente ao processo de im-plantação da TV no Brasil, tornou-se um verda-deiro ícone da telinha, ao interpretar o Inspetor Carlos, do seriado “Vigilante Rodoviário”.

“A televisão foi um veículo criado para levar cultura e entretenimento para a população. Contudo, a minha primeira impressão é que ela chegava para derrubar o cinema. Depois pude entender que poderíamos conviver muito bem: TV e cinema. Mas ainda assim parecia um negó-cio meio inatingível”, relembra Miranda.

Recorde de audiência

Escrita e dirigida pelo cineasta Ary Fer-nandes, a série foi ao ar pela primeira vez no dia 3 de janeiro de 1962, na extinta TV Tupi. E o sucesso foi retumbante. “A idéia

era fazer uma série para crianças. Mas à me-dida que os episódios iam sendo exibidos, os adultos começaram a acompanhar também. Chegamos a 67% de audiência”, conta o pro-tagonista.

Segundo Miranda, a satisfação pelo tra-balho realizado era o principal ingrediente que movia a equipe de produção e os atores. Foram 38 episódios, boa parte dos quais gra-vados na altura do Km 38 da Via Anhanguera, no interior de São Paulo, onde o Inspetor Car-los e seu fiel cão Lobo enfrentavam o crime, à bordo de um Simca Chambord 1959 ou em uma motocicleta Harley-Davidson 1952. “Chegávamos a trabalhar de 10 a 12 horas por dia. Mas o esforço valeu à pena. Além disso, fazíamos realmente por amor à arte”.

O Vigilante na internet

A mudança na direção de marketing da Nestlé, patrocinadora oficial da série, pôs fim ao programa. Contudo, depois de muito tem-po fora do ar, o querido vigilante voltou para a TV, graças a uma parceria firmada entre o diretor Ary Fernandes, a produtora Procitel e o Canal Brasil, que voltou a exibir os episó-dios da dupla de heróis.

No ano seguinte, em 2009, foi a vez da distribuidora de vídeos Spectra Nova lançar um box com 35 episódios recuperados da sé-rie, para a satisfação de velhos e novos fãs. “Hoje têm crianças que acompanham a série na TV a cabo ou compraram o Box com os episódios. Acabei de chegar de uma palestra que fiz em uma escola que atende crianças do pré-primário até primeiro ano. Muitas delas já tinham assistido o vigilante e sabiam meu nome”.

Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano

O Vigilante RodoviárioSempre trajando seu tradicional uniforme de vigilante, o ator Carlos Miranda

é a memória viva de um dos melhores momentos da TV brasileira.

EDIÇÃO 16

Um herói na vida real

A identificação com o trabalho de policial rodoviário foi tamanha que, após o término do programa e uma breve incursão pelo ci-nema, Carlos Miranda voltou de vez para as estradas de São Paulo. Mas dessa vez era oficial: no ano de 1965 o ator prestou concurso na corpora-ção e entrou para a Polícia Rodoviária do Es-tado, onde permaneceu até 1990.

Maiores informações:www.vigilantecarlosmiranda.com.br

[email protected]

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Por miriam Nogueira

Page 55: Revista Táxi - Edição 18
Page 56: Revista Táxi - Edição 18

EDIÇÃO 16

Perfil taxista

Profissional saúde!

ele levanta todos os dias às 5h30 da manhã. Pega o seu táxi e às 6h inicia uma longa jornada de corridas no pon-

to localizado na Rua Tutóia, nas imediações do Ginásio do Ibirapuera. Depois de mais de 13 horas de trabalho, José Rodrigues, de 42 anos, ainda tem pique para encarar uma hora de atividades físicas duas vezes por semana.

Na verdade Rodrigues comemora o fato de trabalhar ao lado do Ibirapuera e se aproveita disso. Há pouco mais de um ano o motorista se inscreveu na academia do Ginásio e todas as segundas e quartas realiza sessões de muscula-ção. “O período de treino é mesmo de 1 hora por dia. Se sobra um tempinho ainda faço um pouco de alongamento e exercícios aeróbicos”, revela Rodrigues. Adepto de uma vida mais saudável o taxista ainda vai ao parque aos sábados ou domingos para praticar caminhada.

O segredo de administrar

Apaixonado por dirigir, José Rodrigues não vacilou na hora que decidiu aderir ao volante do táxi. Contudo, o profissional alerta que apenas a paixão pelo trabalho não basta. Na praça há um ano e meio, Rodrigues ressalta a importância de buscar alternativas para en-frentar os transtornos provocados pelo trân-sito caótico.

“Dirigir o dia inteiro cansa bastante. Se con-tar quantas vezes muda de marcha e enfrenta congestionamentos, tudo cansa. Então, fazer atividades físicas ajuda, dá uma espairecida na mente”, afirma Rodrigues.

Cotidiano mais saudável

Além do relaxamento mental e emocional que as atividades físicas proporcionam aos praticantes, Rodrigues fala com entusiasmo da melhoria geral que vem conquistando em sua condição física, contribuindo de manei-ra expressiva para um melhor desempenho profissional e pessoal. “Antigamente eu sen-tia muitas dores nas pernas por causa da cir-culação e hoje eu não sinto mais estas dores. E ainda durmo mais tranquilo. A qualidade de vida melhorou bastante.”

Apoiado por esse novo modo de vida, que prioriza a saúde e o bem estar, Rodrigues tor-nou-se um divulgador de boas práticas para quem atua atrás do volante. “Eu falo para os taxistas que são sedentários que nunca é tar-de para começar. Para mim foi muito bom em todos os sentidos. Hoje sinto mais disposição para trabalhar e também para fazer outras tarefas do dia a dia”, finaliza.

Em busca de uma melhor qualidade de vida, o taxista José Rodrigues encontra tempo para cuidar do corpo

falo para os taxistas que nunca é tarde

para começar

““

Por Camila Silva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Davi

Fra

ncis

co d

a Si

lva

Page 57: Revista Táxi - Edição 18
Page 58: Revista Táxi - Edição 18

58

Horizonte verticalPor Ivan Fornerón

CAlEIDOsCÓPIO PAUlIsTANO

Na cidade de São Paulo, por onde quer que se ande, riqueza e po-breza estão visivelmente tão

entrelaçadas que a interdependência en-tre as imagens de ambas é inegável. É a contraposição de imagens extremas que a cidade possui que a torna tão atraente, insuportável e sedutora. Em São Paulo tudo o que nos repele está ao lado do que nos atrai. A cidade inexplicável de beleza multiforme é também a cidade de lixo e caos, e por aqui o que vemos todos os dias, ao mesmo tempo em que nos exas-pera, também nos consola.

Dentro dessa beleza sem nome que a cidade exibe incansavelmente, é pos-sível se deparar com imagens compondo cenários que desafiam nossa idéia de ficção e realidade. A imagem de um velho carroceiro com sua trupe de cães percor-rendo a avenida Faria Lima, reduz, por um instante, a imponência alinhada dos edifícios que conta uma única história de organização e prosperidade, enquanto a errância do velho catador de objetos gastos e mutilados conta mais de uma história que a imaginação quer decifrar.

Isso sem falar na fidelidade dos cães que lhe acompanham, virtude que pou-cos homens alcançaram. São cenas que estamos cansados de ver, mas que de repente, como se fossem uma fotogra-fia interna, contemplamos com olhos de nunca mais esquecer. É o caso também da imagem de crianças pedindo ‘centavos’ na ladeira Porto Geral, no centro, tendo ao fundo uma loja de cores carnavalescas onde vendem-se artigos para fantasias e festas.

Contrastes já tão explorados em docu-mentários, filmes e fotografias, acabam se tornando inusitados ao ver a infância mendiga realçada em cores que lhe foram

negadas. Entender o que se vê é identifi-car-se com o que se vê. Parece que é isso o que nos ensina essa sucessão interminá-vel de imagens contrastantes que não percebemos na maior parte dos dias, até que uma hora elas te encaminham por re-flexões que nunca mais te abandonarão.

O mesmo, às vezes de tanto mesmo, nos ilumina com o novo. Nós temos muito mais igualdades do que diferenças, e a necessidade que temos uns dos outros é a única coisa inabalável das nossas con-vicções em permanente dúvida. São raras as oportunidades que temos para cons-truir e reconstruir nosso entendimento da vida nesse mundo sem nos machucar tanto e sem correr o risco de enlouque-cer. Boa parte dessas oportunidades nos é dada por imagens desse caleidoscópio, paulistano e improvável, que alimenta nossos sentidos.

Tenho um grande amigo que é ator e que não gosta do ‘lugar-comum’. A ele e a todos os que também não gostam do lugar-comum, deixo essa pergunta: uma imagem é pra se falar ou pra se calar?

Nós temos muito mais igualdades do que diferenças, e a necessidade que temos uns dos outros é a única coisa inabalável das nossas convicções em permanente dúvida.

Page 59: Revista Táxi - Edição 18
Page 60: Revista Táxi - Edição 18

60 tÁxi! EDIÇÃO 18

ANÚNCIOPORTO SEGURO