revista stock car ed 05
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Edição do mês de junho da Revista Stock CarTRANSCRIPT
Daniel Serra vence em Ribeirão e lidera a primeira
fase do campeonato
Ano 1
Ed
ição 5
junho 2
012
R$
10,90
dianteirana
agende-seDicas para as etapas de Londrina e do Rio de Janeiro
playlistO que toca no MP3 dos pilotos
MulheresA força feminina no comando das pistas
eM alerta!Conheça o trabalho dos anjos do asfalto
ISS
N 2
2374
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772
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8004
CopaMontana
MiniChallenge
SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)Para pessoas com defi ciência auditiva ou de fala: 0800 726 2492Ouvidoria: 0800 725 7474caixa.gov.br
PUSH TO PASS: aumenta a potência do carro nas ultrapassagens.
INFORMAÇÕES DO PILOTO
ALTERA AS CONFIGURAÇÕES DO PAINEL
PIT: limitador de velocidade quando o piloto passa pelo box.
RPM E TEMPO DE VOLTA
LIMPADOR: limpador de para-brisa.
LEDs: luzes RPM que sinalizam o momento de trocar marcha antes que chegue ao limitador.
PRESSÃO DO ÓLEO
ÁGUA: libera a bebida da garrafa de hidratação.
RÁDIO: para ligar o microfone do capacete para falar com a equipe pelo rádio.
ALERTA: luz pisca-alerta.
COOLER: paraa refrigeração da camisa térmica.
LIGHT: luz de chuva.
DESEMBAÇADOR: desembaçador de vidro.
TEMPERATURA DA ÁGUA
TEMPERATURA DO ÓLEO
MARCHA
PARA SER PILOTO DA STOCK CAR, É PRECISO CORAGEM, OUSADIA E MUITA, MAS MUITA MEMÓRIA.Quem é fã da Stock Car sabe que a emoção da corrida está no ronco dos motores, na ousadia das ultrapassagens, no pisar fundo do acelerador. É por tudo isso que a torcida vibra. E é tudo isso que a CAIXA faz questão de apoiar: CAIXA. BANCO OFICIAL DA COPA CAIXA STOCK CAR 2012.
ESGUICHO: esguicho de água no para-brisa.
SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)Para pessoas com defi ciência auditiva ou de fala: 0800 726 2492Ouvidoria: 0800 725 7474caixa.gov.br
PUSH TO PASS: aumenta a potência do carro nas ultrapassagens.
INFORMAÇÕES DO PILOTO
ALTERA AS CONFIGURAÇÕES DO PAINEL
PIT: limitador de velocidade quando o piloto passa pelo box.
RPM E TEMPO DE VOLTA
LIMPADOR: limpador de para-brisa.
LEDs: luzes RPM que sinalizam o momento de trocar marcha antes que chegue ao limitador.
PRESSÃO DO ÓLEO
ÁGUA: libera a bebida da garrafa de hidratação.
RÁDIO: para ligar o microfone do capacete para falar com a equipe pelo rádio.
ALERTA: luz pisca-alerta.
COOLER: paraa refrigeração da camisa térmica.
LIGHT: luz de chuva.
DESEMBAÇADOR: desembaçador de vidro.
TEMPERATURA DA ÁGUA
TEMPERATURA DO ÓLEO
MARCHA
PARA SER PILOTO DA STOCK CAR, É PRECISO CORAGEM, OUSADIA E MUITA, MAS MUITA MEMÓRIA.Quem é fã da Stock Car sabe que a emoção da corrida está no ronco dos motores, na ousadia das ultrapassagens, no pisar fundo do acelerador. É por tudo isso que a torcida vibra. E é tudo isso que a CAIXA faz questão de apoiar: CAIXA. BANCO OFICIAL DA COPA CAIXA STOCK CAR 2012.
ESGUICHO: esguicho de água no para-brisa.
/CENTAUROESPORTE @CENTAUROESPORTE
www.centauro.com.br - SAC: 4004-5005 capitais e (11) 4004-5005 outras localidades. Nos melhores shoppings: AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE, SP e TO.
48x19.indd 1 23/05/2012 14:52:15
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lllAqui estamos nós, de volta com mais uma edição da Revista Stock Car. Desta vez, o assunto principal é a opinião de alguns pilotos sobre os favoritos para a conquista do título 2012. Muito cedo para isso? Sem dúvida, mas depois da quarta etapa da temporada, disputada em Ribeirão Preto, vários nomes já começam a despontar como os que, pelo menos em tese, têm maiores chances de levantar a cobiçada taça da mais importante e equilibrada categoria do automobilismo nacional.
Entre os mais cotados, algumas figurinhas carimbadas e velhos conhecidos dos torcedores. Foram citados campeões da Stock Car como o tetra Cacá Bueno (06, 07, 09 e 2011), Ricardo Maurício (2008), Max Wilson (2010) e outros, que ainda buscam gravar seu nome na história como vencedores. Thiago Camilo, Marcos Gomes, Átila Abreu, Valdeno Brito, Julio Campos e Daniel Serra, o líder do campeonato depois da vitória nas ruas do circuito ribeirão-pretano, que tem a média de velocidade mais baixa de todas as pistas da temporada. No entanto, não se pode descartar, nessa briga, a presença de novatos como Denis Navarro, que teve impressionante ascensão nesta sua segunda temporada, e do estreante Galid Osman.
Entre os vários itens modificados pela organização, o que tem chamado bastante a atenção é a dupla pontuação na derradeira prova da temporada. Na última etapa do ano, – agora em Interlagos e não mais em Brasília – o ganhador levará não 22, mas 44 pontos pela primeira colocação. Esse quesito pode inverter totalmente a tabela de classificação e, matematicamente, um piloto pode pular do sexto ou sétimo lugar para o título. É muita emoção! Também apresentamos a você, fã do automobilismo, a história da Copa Montana e do Mini Challenge, categorias que integram e embelezam a chamada “Família Stock Car”.
Boa leitura! lllMIltoN AlveS
Favoritismo
editorial //
expediente:ViCAR pROMOÇÕeS deSpORtiVAS: DIRETOR-GERAL - Maurício Slaviero DIRETORA DE EVENTOS - Vanda Camacho ATENDIMENTO AO pATROCINADOR - Andrea Simi DEpARTAMENTO DE MARKETING - Daniel Freire DEpARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO - Fabrício de Lima
FOTOGRAFIA - Duda Bairros e Fernanda Freixosa
MeGAMidiA GROUp: pRESIDENTE - Celso Hey DIRETOR COMERCIAL - Eduardo Jaime Martins DIRETOR DE pROJETOS - João Teixeira GERENTE DE MARKETING & COMUNICAÇÃO - Fernanda Fadel Hey GERENTE Sp - Andrea Fadel Hey
GERENTE COMERCIAL Sp - Ana paula Stephanes
MeGAMidiA editORA: COORDENAÇÃO GERAL - Rafaela Mercaldo e Rafaela Tasca EDITORES DE ARTE - Camile Semes e Eduardo Neves REVISTA STOCK CAR / EDITOR DE CONTEÚDO - Milton Alves Mtb 16583-Sp REDAÇÃO - Michelle Bragantini e Thiago Ribeiro DESIGN - Nayara Nichelle e Rodrigo Montanari MEGAMIDIA / REDAÇÃO - Anna Carolina Amaral, Flávia Coelho, Juliana Fernandes, Mahani Siqueira, Manuela Salazar, Mariana pivatto, priciane Crocetti, Taysa Dias, Thais Marques e Waléria pereira DESIGN - Danielle pereira, Jonny Santos e Laís pancote ARTE FINAL - Anderson Antonio de Oliveira GERENTE MÍDIA DIGITAL - Fernanda Dornelles GERENTE COMERCIAL STOCK CAR - Luiz Roberto Rocha Lopes ASSESSORA COMERCIAL - Jaqueline Cancela LOGÍSTICA - Josiane Silveira REVISÃO - Celi Machado
FOTOGRAFIA - Fabio Rhino Oliveira
OpeRAÇãO eM bAnCASASSESSORIA - Edicase - edicase.com.br DISTRIBUIÇÃO ExCLUSIVA EM BANCAS - FC Comercial e Distribuidora S.A.
MANUSEIO - FG press - fgpress.com.br
COntAtOS pARA AnUnCiAR (41) 2106-8598 / [email protected]
COntAtOS RedAÇãO (41) 2106-8549 / [email protected]
ReViStA StOCK CAR iSSn 2237-4981 pROJetO editAdO pOR MeGAMidiA GROUp - dÚVidAS e SUGeStÕeS: Rua Brigadeiro Franco, 3991, Rebouças - CEp 80220-100, Curitiba – pR
Tel. (41) 2106-8500 megamidia.com.br
A revista não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista. Os produtos citados nesta edição estão sujeitos a disponibilidade dos estoques e os preços podem sofrer alterações sem aviso prévio. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista sem autorização expressa da empresa editora.
pRODUzIDOORGANIzADOR OFICIAL
LICENCIAMENTO EDITORA ASSOCIADA
CApAO piloto Daniel Serra (Red Bull Racing) posa
com exclusividade para as lentes de Fabio Rhino
Oliveira, após vencer a etapa em Ribeirão preto.
6 // Revista stock caR
ÍndiCe
NOTAS As mais recentes notícias
do automobilismo nacional
Pág. 10
3.ª ETAPA Cacá quebra tabu e vence
a primeira no velopark
Pág. 16
COPA MONTANAleandro Romera ganha após
ultrapassagem na última volta
Pág. 18
MINI CHALLENGEvitor Genz faz a trinca em casa e lidera isolado o campeonatoPág. 19
SOCIAL VELOPARKFotos dos bastidores da 3.ª etapaPág. 20
4.ª ETAPA Daniel Serra conquista a terceira vitória na carreira Pág. 22
SOCIAL RIBEIRÃO PRETOo agito da 4.ª etapa em cliquesPág. 24
MARKETING Shell v-Power, o combustível que move a Stock Car Pág. 26
CAPA Após quatro corridas, Daniel Serra assumea ponta da classificação Pág. 30
MÚSICA Conheça o gosto musical dos pilotos da Stock Pág. 36
MULHERES A força feminina na categoria Pág. 38
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8 // Revista stock caR
SEGURANÇA Responsáveis pela segurança
dos pilotos dedicam seus finais
de semana ao automobilismo
Pág. 42
NAS ONDAS DO RÁDIO Saiba como é a conversa entre
piloto e equipe durante a corrida
Pág. 44
ESPECIAL MINI CHALLENGE Compartilhamento de carros: fórmula que
vem dando resultado
Pág. 46
ESPECIAL COPA MONTANA Conheça a rotina das equipes que
possuem carros na Stock e na Montana
Pág. 48
PERFIL três paranaenses, um carioca
e o mesmo objetivo: vencer
Pág. 50
CLIQUE DO MêS Nas lentes dos fotógrafos
Cleocinei Zonta, Duda Bairros
e Fernanda Freixosa
Pág. 52
ETAPAS DE JULHO
os circuitos de londrina e do Rio de Janeiro
Pág. 58
VITRINE
Confira os mais novos produtos
relacionados ao automobilismo
Pág. 64
ENTREVISTA
Bate-papo com Maurício Slaviero,
diretor-geral da vicar
Pág. 66
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Carreata no interioro público de Ribeirão Preto mostrou, mais
uma vez, toda a sua paixão por velocidade.
Na quinta-feira, três dias antes da largada da
4.ª etapa da Stock Car, a tradicional carreata
dos carros da categoria abriu oficialmente
o GP da cidade do interior paulista. Átila Abreu,
Julio Campos e thiago Riberi desfilaram
pela cidade atraindo olhares e a atenção
da população ribeirão-pretana.
Após o tour, que teve início no Novo Mercadão
e terminou no theatro Pedro II, os pilotos tiraram
fotos e deram autógrafos para os apaixonados
por automobilismo.
em mês de aniversário, nada melhor do que ganhar
um belo presente. Que o diga lico Kaesemodel,
piloto da RCM Motorsport. o curitibano completou
29 anos no dia 10 de maio e recebeu um novo
capacete de presente da Artmix, renomado estúdio
de design do Brasil. Após mais de dois meses de
trabalho e muita conversa entre o estúdio e o piloto,
o novo capacete agora estampa três cores (azul,
vermelho cereja e branco perolizado), em alusão
às cores usadas por lico no início da sua carreira
no automobilismo. “o Bruno theil (proprietário
da Artmix) faz meus capacetes há muitos anos e
gosto muito do trabalho dele. trocamos ideias,
digo mais ou menos o que quero e deixo ele
criar. Quando falei que queria mudar para esse
ano, logo ele sugeriu essa releitura e achei ótima
ideia. Condensar todos em um. Gostei muito do
resultado”, afirma lico, que estreou o presente na
4ª etapa da Stock Car, no circuito de rua da cidade
de Ribeirão Preto.
BrinCadeira levada a sério A disputa entre os pilotos da Stock Car é levada
a sério. Além de se enfrentarem dentro das
pistas, brigando por posições a cada curva,
alguns dos protagonistas da principal prova do
automobilismo nacional levam essa rivalidade
para outras modalidades. o palco não mudou,
mas desta vez Cacá Bueno, Diego Nunes,
Duda Pamplona, valdeno Brito e Antônio Pizzonia
deixaram os cockpits de seus carros e travaram
uma acirrada corrida à frente dos automodelos
radiocontrolados movidos a combustão.
o vencedor da prova entre os carrinhos,
disputada no pit lane da pista do bairro Nova
Aliança, em Ribeirão Preto, foi o paraíbano
valdeno Brito. “É claro que o desafio foi uma
grande brincadeira, mas piloto gosta de vencer
sempre”, comemorou.
novo CapaCete
10 // Revista stock caR
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Famosa por agitar os ânimos e a cobiça geral, a Corrida do Milhão foi transferida para o dia 9 de dezembro. Programada inicialmente para agosto, em São Paulo, o evento agora fecha a temporada da Copa Caixa Stock Car no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos. Para os fãs do automobilismo, o fim de semana terá atrações em dobro, pois a última etapa do Porsche Gt3 Cup Challenge Brasil também está marcada para a data. Além do prêmio em dinheiro, espera-se que a prova milionária defina os campeões de cada competição. Na edição 2011 da Corrida do Milhão, o piloto thiago Camilo (foto) foi o vencedor de uma disputa eletrizante no mesmo circuito.
nova data para o MilhÃo
notas //
Mudanças eM interlagos
Mini united 2012o baiano Patrick Gonçalves, bicampeão do Mini Challenge Brasil, participou de um evento na França que reuniu os campeões do Mini Challenge Cup de todo o mundo, no fim de semana dos dias 12 e 13 de maio. o circuito escolhido foi o de Paul Ricard, em le Castellet, e contou com a presença de 24 pilotos de diversas nacionalidades: Alemanha, espanha, Portugal, Áustria, França, Argentina entre outras. Patrick, que também é campeão argentino da mesma categoria, largou em oitavo na primeira corrida. estava em sexto, até que teve um problema em seu motor, a poucas voltas do final, que o levou a terminar em 14.º lugar, mesma posição de largada da prova seguinte. Na segunda etapa, ganhou cinco posições no início, mas um de seus pneus furou e, com a parada para a troca, o baiano terminou em 21.º Patrick considerou a experiência gratificante e ficou muito honrado em representar o Brasil. “Andei sempre muito bem e, se não fossem os problemas, teria conseguido um resultado melhor. Mas valeu muito e quem sabe não volto no ano que vem”, concluiu.
As mudanças no Autódromo de Interlagos não devem parar em 2012. Há sete anos passando por reformas, a principal pista do país deve sofrer novas modificações nos próximos anos. No dia 9 de maio, a São Paulo turismo (SPturis), empresa responsável pela administração de Interlagos, e a Secretaria Municipal de Infraestutura Urbana e obras (SIURB) apresentaram aos promotores de corrida e às federações de automobilismo o balanço do projeto de modernização, além de anunciar a continuidade das melhorias do autódromo.
A nova etapa já tem as suas prioridades: criação de uma nova área de boxes na Reta oposta e uma intervenção na Curva do Café.
A licitação para as modificações será realizada ainda neste ano e as obras terão início a partir de 2013, com prazo de entrega estipulado em até 90 dias antes do GP Brasil de Fórmula 1.
outras intervenções no Autódromo de Interlagos ainda estão sendo avaliadas pela SPUrbanismo, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMUD). entre as reformas, estão a criação de uma pista de arrancada no antigo traçado, novas melhorias no kartódromo, a criação de uma arena de eventos e a consolidação do local como parque público, com a implantação de uma ciclovia.
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12 // Revista stock caR
APRESENTAM
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MARISA ORTH E DANIEL BOAVENTURA EM
Classificação etária: livre. Menores de 12 anos acompanhados dos responsáveis. O elenco deste espetáculo poderá sofrer alterações sem prévio aviso. Vendas limitadas a 8 ingressos por CPF. Descontos não cumulativos. *Clientes Cartões Bradesco e Associados American Express® Membership Card têm benefícios exclusivos de 20% de desconto em ingressos inteiros (limitado a 100 ingressos por sessão) e parcelamento do valor em até 3 vezes. Esta oferta não é válida para cartões de débito, cartões de loja e cartões corporativos e empresariais. American Express® Membership Cards são emitidos pelo Banco Bankpar S.A. e integram a linha de Cartões Bradesco. Parcelamento sujeito aos critérios de aprovação e elegibilidade do Banco Bankpar S.A. e Banco Bradesco Cartões. Clientes Bradesco Seguros têm benefício exclusivo de 20% de desconto em ingressos inteiros (limitado a 100 ingressos por sessão) válido para compra apenas na bilheteria do teatro, com qualquer meio de pagamento, mediante apresentação da carteirinha do seguro e documento de identidade.
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MÍdias soCiais //
ERRAMOSNa sessão Perfil, página 52 da edição 4 da Revista Stock Car, publicamos o retrato trocado dos gêmeos Sperafico. A foto de Rodrigo saiu junto ao nome de Ricardo, que tem 3 e não 9 poles positions.
nas redes
Toda importância para as pessoas que gostam e precisam
do automobilismo na sua vida! A Revista deu a atenção que faltava
no Brasil para os adoradores da Stock Car! Qualidade, competência
e conteúdo! parabéns!”
Céci Maciel
Ótimas reportagens e lindas imagens. Tenho sempre
que reservar a minha na banca porque sempre esgota.”
bia Mamedes
Uma revista que está
sempre por dentro de tudo,
com grande credibilidade, só
nos faz querer sempre. Ela
não deveria ser mensal e
sim quinzenal.”
Josiane Justen
para nos deixar
antenados sobre a maior
categoria do automobilismo
brasileiro que, a cada corrida,
está conquistando mais
apaixonados por velocidade.”
bruno César
Uma revista de ótima qualidade que
traz novidades e conteúdo para deixar todos
os amantes da Stock bem antenados e
informados a cada etapa.”
Larissa diniz
14 // Revista stock caR
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FAÇA PARTE DA REVISTA STOCK CAR
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A alegria dos três primeiros colocados do pódio: Ricardo Maurício (2.º), Max Wilson (3.º) e Cacá Bueno (1.º)
stoCk Car // Velopark
lllDepois de não pontuar em Curitiba, Cacá Bueno voltou com tudo e conquistou sua primeira vitória no Velopark. Essa era uma das únicas pistas em que a Stock Car corre e na qual o tetracampeão ainda não havia terminado em primeiro lugar. O resultado se torna inquestionável quando se observam os dados do final de semana: ele fez a pole position (54s640), marcou a melhor volta (55s264) e ainda completou na frente as 40 voltas em 41min06s192.
Mas nem mesmo a 28.ª vitória na Stock Car foi suficiente para levar Cacá à liderança, pois o segundo colocado foi justamente Ricardo Maurício, que se man-teve na ponta. Campeão de 2008, ele ainda não ganhou uma corrida neste ano, mas a importante regularidade de pontuar entre os primeiros nas três corridas, foi suficien-te para mantê-lo na frente.
A prova do Velopark, que tem o mais
curto traçado da temporada, foi bastante complicada no começo. Logo na primeira curva, cinco carros de um total de 29 – a Bassani Racing não compareceu, bem como Rodrigo Navarro (Carlos Alves) – abandonaram depois de grande confusão. Mais dois ainda conseguiram chegar aos boxes para ficar por lá. Eduardo Lei-te, Allam Khodair, Átila Abreu, Thiago Camilo, Vitor Meira, Luciano Burti e Lico Kaesemodel foram os que saíram da prova. Os ponteiros Cacá, Ricardinho e Max Wilson escaparam e mantiveram a frente. A única alteração aconteceu quando Ricar-dinho se saiu melhor na largada, superando Cacá, que recuperou a posição algumas voltas depois e se manteve na frente até receber a bandeira quadriculada.
“Eu sabia que precisava ganhar essa, ou pelo menos chegar entre os três, porque a quebra em Curitiba me jogou muito para
Alta competitividade
A temporada começou com nova contagem de pontos e uma disputa mais justa na classificação. Ricardo Maurício lidera, seguido por valdeno Brito e Daniel Serra
16 // Revista stock caR
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A batida na primeira volta comprometeu a corrida de fortes concorrentes
trás na classificação. A vitória veio em boa hora”, completou Cacá, que admitiu não ter feito boa largada. “Sabia que não tinha como defender a posição e pensei no campeonato.”
A declaração de Ricardinho Maurício demonstra que ele está pensando na pontu-ação do campeonato. “A largada foi muito boa. A temperatura estava muito baixa e acho que aqueci mais os pneus. Isso contou para superar o Cacá na primeira curva. Ele foi muito justo na manobra, pensou
corretamente no campeonato, porque a regularidade vai fazer a diferença. No final da corrida, não tinha mesmo como chegar e fiquei esperando por um erro dele, o que não aconteceu. Mas o resultado foi ótimo”, disse Ricardinho.
Um dos destaques do final de sema-na, mais uma vez, foi Denis Navarro, que largou em nono lugar e terminou em sétimo. Outra comprovação de que a nova safra de pilotos está chegando para mos-trar sua força foi o estreante Galid Osman,
largando e terminando em oitavo lugar. Mais um jovem entre os dez primeiros foi Diego Nunes, o décimo. Eles são o futuro da categoria, que tem sua segunda gera-ção de Dinossauros, como são conhecidos os pilotos mais experientes como Cacá, Ricardo, Max, Nonô Figueiredo, David Muffato, Alceu Feldmann entre outros que hoje dominam a categoria e substituíram os Dinos originais: Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, Chico Serra, Raul Boesel e Xandy Negrão.lll MIltoN AlveS
54s640 Foi o tempo marcado por Cacá para a pole position. ele também fez a melhor volta 55s264 e ainda completou as 40 à frente em 41min06s192
Resultado 3.a etapa
pos. piloto equipe
1 Cacá Bueno Red Bull Racing
2 Ricardo Maurício Eurofarma RC
3 Max Wilson Eurofarma RC
4 Daniel Serra Red Bull Racing
5 Valdeno Brito Shell Racing
6 Ricardo Zonta Linea Sucralose
7 Denis Navarro Vogel Motorsport
8 Galid Osman BMC Racing
9 Nonô Figueiredo Mobil Super Pioneer R.
10 Diego Nunes Hot Car Competições
11 Rodrigo Sperafico Prati-Donaduzzi Racing
12 Alceu Feldmann Shell Racing
13 David Muffato Itaipava Racing Team
14 Xandinho Negrão Medley Fulltime
15 Duda Pamplona Officer ProGP
16 Pedro Boesel Comprafacil Nascar JF
17 Antonio Pizzonia Comprafacil Nascar JF
18 Ricardo Sperafico Prati-Donaduzzi Racing
19 Julio Campos Carlos Alves Comp.
não completaram
20 Popó Bueno Linea Sucralose
21 Tuka Rocha BMC Racing
22 Marcos Gomes Medley Fulltime
23 Eduardo Leite Hot Car Competições
24 Allam Khodair Vogel Motorsport
25 Átila Abreu Mobil Super Pioneer R.
26 Thiago Camilo RCM Motorsport
27 Vitor Meira Officer ProGP
28 Luciano Burti Itaipava Racing Team
29 Lico Kaesemodel RCM Motorsport
“No final da corrida, não tinha mesmo como chegar e fiquei esperando por um erro dele (Cacá Bueno), o que não aconteceu. Mas o resultado foi ótimo.”Ricardo Maurício, segundo colocado no Velopark
17
Copa Montana // Velopark
Resultado
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lllA terceira etapa da Copa Montana foi realizada no Velopark, em Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre e teve um nome de destaque: Leandro Romera. O piloto da J. Star Racing largou na penúltima posição no grid e conquistou a vitória na última volta, depois de acirrada disputa com Rodrigo Pimenta.
Romera, companheiro de equipe do atual líder do campeonato Norberto Gresse, foi desclassificado após a tomada de tempos no sábado, pois seu carro estava nove quilos abaixo do peso mínimo exigido. Por isso, caiu para o final do grid. Se não fosse por esse fato, teria largado em 4.º, mas sua posição de largada não fez diferença no resultado final.
Nem mesmo o próprio vencedor acreditava no seu resultado. “No treino classificatório de sábado, após as mudanças feitas pela equipe, percebemos que o carro estava muito bom. Sabíamos que tínhamos condições de fazer uma boa corrida. Não
imaginei que seria possível subir tanto de posição. Mas piloto tem dessas coisas: tenta até a última volta porque não pode desistir nunca”, destacou Romera.
Rodrigo Pimenta, o pole position, lide-rou praticamente toda a corrida. Mas o piloto da Gramacho Racing não esperava que o carro de Romera fosse render tão bem no final, sob um calor de quase 30 graus. Na última volta, Pimenta não resis-tiu e cedeu a liderança para Romera, que também deixou para trás Norberto Gresse, o terceiro no pódio.
O pole, que tinha conquistado bons re-sultados também nos treinos livres durante todo o fim de semana, sofreu com a alta temperatura, o que piorou seu rendimento durante a corrida. “Acabei sofrendo muito com o cansaço, a refrigeração parou de funcionar e comecei a ter dificuldade para respirar. Pensei que a última volta fosse ainda a penúltima. Tentei fazer bem para
No Limiteem uma corrida difícil, leandro Romera largou em 13.º e conseguiu a vitória na última volta
pos. piloto equipe
1 Leandro Romera J. Star Racing 2 Rodrigo Pimenta Gramacho Comp.3 Norberto Gresse J. Star Racing4 João Pretto Carlos Alves Comp.5 Aluizio Coelho Gramacho Comp.6 Christian Castro Nascar Motorsport7 Beto Cavaleiro Hot Car Competições8 Marco Cozzi Carlos Alves Comp.9 Fernando Fortes AMG Motorsport 10 Thiago Penido AMG Motorsport não completaram 11 Tiago Geronimi Hot Car Competições12 Tito Morestoni Motortech Comp.13 Rafael Daniel Nascar Motorsport14 Marcello Cesquim Cesquim Racing
depois recuperar, mas percebi que estava errado e perdi a chance. Paciência”, finali-zou Pimenta.
Gresse ainda lidera o campeonato com 58 pontos e Romera vem em seguida com 54, mostrando a força da J. Star Racing em 2012. Marco Cozzi é o terceiro com 53 e Pimenta aparece em seguida com 52. A próxima etapa da Copa Montana será no dia 15 de julho, no Rio de Janeiro.lll
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Comemoração da equipe J. Star Racing com a vitória de leandro Romera e o terceiro lugar de Norberto Gresse
18 // Revista stock caR
Mini Challenge // Velopark
lllEstá virando rotina. Assim como aconteceu em Curitiba, o gaúcho Vitor Genz não deu chances aos adversários e venceu as três provas no Autódromo Internacional do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), pela 3.ª etapa do Mini Challenge. Após conquistar a pole no sábado, o piloto tomou gosto pela primeira posição, dominou de ponta a ponta a roda-da tripla do campeonato e fez a festa diante dos seus conterrâneos.
Com a trinca conquistada do Rio Grande do Sul, sexto triunfo seguido do piloto, o jovem talento ampliou a vantagem sobre os rivais e agora é líder isolado da competi-ção, com 199 pontos. Após mais um final de semana no topo da tabela, Vitor ressaltou o equilíbrio entre os competidores.
“Foram três corridas muito disputadas! To-das tiveram seu momento difícil, mas consegui segurar e vencer em casa. Não tive o carro mais
rápido do final de semana, mas tive a felicidade de não cometer erros”, avaliou.
Enquanto a liderança segue com Vitor Genz, a segunda posição do Mini Challenge mudou de mãos. Depois de che-gar na segunda colocação em duas das três provas, José Mário Castilho atingiu os 144 pontos, seguido por Matheus Castro, com 141, piloto com quem divide o carro 27. Satisfeito com o seu desempenho, Castilho destacou a disputa com o líder na última corrida. “Eu estava mais rápido que o Vitor, pois meu pneu gastou menos que o dele. Como estávamos com pneus dianteiros no-vos, consegui andar perto, mas sem condi-ções de ultrapassar em nenhum momento. O carro dele tem uma boa saída de curva e nesse circuito é mui-to difícil ultrapassar. Por isso, acredito que nossos resultados foram bons”, afirmou.lll
1.ª bateriapos. piloto 1 Vitor Genz2 Matheus Castro/José Mário Castilho3 Rodrigo Hanashiro4 Cristian Mohr5 Eduardo Scheer6 Adriano Amaral/Marcel Wolfart7 Raphael Abbate8 Plautos Lins9 Gabriel Correa/Marcos Peixoto10 Leonardo Fortunato11 Franco Giaffone12 Rolf Gemperli - Não completou 2.ª bateriapos. piloto1 Vitor Genz2 Matheus Castro/ José Mário Castilho3 Rodrigo Hanashiro4 Cristian Mohr5 Plautos Lins6 Eduardo Scheer7 Raphael Abbate8 Adriano Amaral/Marcel Wolfart9 Franco Giaffone10 Leonardo Fortunato11 Gabriel Correa/Marcos Peixoto12 Rolf Gemperli - Não completou
3.ª bateria pos. piloto 1 Vitor Genz2 Matheus Castro/ José Mário Castilho3 Raphael Abbate4 Eduardo Scheer5 Gabriel Correa/ Marcos Peixoto6 Adriano Amaral/Marcel Wolfart7 Plautos Lins8 Leonardo Fortunato9 Cristian Mohr10 Rodrigo Hanashiro - Não completou11 Franco Giaffone - Não completou12 Rolf Gemperli - Não completou
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Repetecovitor Genz volta a brilhar, vence as três provas no velopark e dispara na liderança
vitor Genz, o gaúcho que levou as três baterias do velopark
soCial velopark // Galeria de fotos
Churrasco ChimarrãoComo não poderia deixar de ser, muita gente bonita conferiu as atrações da terceira etapa do ano no Rio Grande do Sul
Duda Bairros/Vicar
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1. leandro Romera
e Norberto Gresse,
da Copa Montana, com
o famoso Gaúcho
da Fruteira
2. A bela convidada deixou
sua marca pelos boxes
do autódromo
3. estilo e beleza nas
áreas vips do autódromo
4. valdeno Brito e sua
moto personalizada
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Churrasco Chimarrão
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5. Pedro Boesel, da equipe
Comprafacil.com
6. todo mundo ligado nas
emoções da Stock Car
7. luciano Burti brinca com
o pequeno Max Wilson Jr.
8. Crianças também aproveitaram a
visitação para conhecer os pilotos Átila
Abreu e Nonô Figueiredo
9. Promotoras da Shell embelezando
o paddock do velopark
10. tito Morestoni, piloto
da Copa Montana
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stoCk Car // Ribeirão preto
A quarta etapa da temporada 2012, realizada no interior paulista, foi movimentada do início ao fim
lll Daniel Serra desembarcou na Ca-lifórnia brasileira como terceiro colocado do campeonato. De forma tranquila e sem alarde, conquistou um segundo lugar no grid. Na largada, ultrapassou seu companheiro de equipe, o pole e tetracampeão Cacá Bueno, e se manteve à frente, sem ser incomodado até o final. Além disso, quebrou a hegemonia do terceiro colocado Átila Abreu, vencedor das duas únicas provas realizadas, até então, nessa cidade do interior paulista. Quer mais?
Com essa série de bons resultados, Daniel assumiu a liderança da Stock Car, com 69
pontos. Cacá, com 64, reclamou muito de ter sido ultrapassado na largada. Ele alegou que Daniel colocou em risco a corrida dos dois pilotos da equipe de Andreas Mattheis ao forçar logo na primeira curva.
“Não fiquei contente por ter sido espremi-do no muro. Ele estava meio metro na minha frente e o bico do meu carro na porta dele. Se eu não segurasse, bateria nele ou no muro. Se fosse em outra situação, e com outro piloto, não sei o que faria, mas com esse sistema de pontuação, a gente não pode deixar de marcar pontos”, reclamou Cacá.
Resumo Ribeirão
Daniel Serra cruza a linha de chegada nas ruas de Ribeirão PretoDuda
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Daniel fez de conta que a história não era com ele. No pódio, festejou comedidamente, como fez nas suas outras duas vitórias na categoria, e nem deu bola para o frio cumpri-mento de Cacá. Agora, ele dará tempo para a situação ser resolvida, já que a Stock Car só retorna às pistas no dia 1.º de julho, na cidade paranaense de Londrina.
“Sabia que, se quisesse ganhar, a largada seria muito importante, já que em Ribeirão Preto existe pouca disputa direta por posição. Quero parabenizar a equipe, que ganhou três das quatro corridas do ano”, desconversou
Daniel, em uma referência às duas vitórias de Cacá na temporada.
O excelente público, que esgotou os ingressos, viu algumas boas disputas e poucos acidentes, algo comum em um traçado de rua. Justamente por ser uma prova atípica, o ex-líder Ricardo Maurício, mesmo com a traseira parcialmente destruída, e depois de ter ficado preso num congestionamento numa das batidas, ainda conseguiu marcar quatro pontos e garantir a terceira colocação na classificação geral.
O acidente, que fez Ricardinho perder
preciosos segundos, envolveu vários carros e praticamente bloqueou o circuito. O clima na pista estava tão quente que, no início da batida, Tuka Rocha forçou a ultrapassagem sobre Allam Khodair, tocou o adversário e ainda foi tomar satisfações. Experiente, Khodair se manteve tranquilo e evitou maio-res polêmicas. Na sequência, também bateram Duda Pamplona e Vitor Meira. Esse foi somente mais um detalhe da disputadíssima prova de Ribeirão Preto, na mais clara de-monstração do equilíbrio desse campeonato. Que venha Londrina! lll MIltoN AlveS
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“Sabia que, se quisesse ganhar, a largada seria muito importante, já que em Ribeirão preto existe pouca disputa direta por posição. Quero parabenizar a equipe, que ganhou três das quatro corridas do ano.”daniel Serra, piloto vencedor
Dobradinha da Red Bull Racing no pódio da quarta etapa, com Átila Abreu em terceiro
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soCial riBeirÃo preto // Galeria de fotos
Pegou FOGO!o circuito de rua de Ribeirão Preto esquentou na quarta etapa de 2012. tanto na pista, como nos boxes. Confira os bastidores da charmosa corrida realizada pelo terceiro ano seguido na Califórnia brasileira
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1. Fabiana, ex-BBB, curtindo as emoções da Stock Car
na sua terra natal 2. Demonstrações de motos também
atraíram o público 3. o piloto tuka Rocha abre o sorriso
antes da corrida no traçado de rua 4. Show de motos
esquenta a torcida em Ribeirão Preto
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5. Allam Khodair e seu estilo inconfundível
6. Desfile de carros antigos pelo circuito de
rua de Ribeirão Preto 7. Duda Pamplona e
vitor Meira durante a visitação 8. Julio Campos
esbanjando bom humor 9. A galera responsável
pelo game da Stock Car 10. Ricardo Maurício
em momento de relax total 11. o piloto Popó
Bueno tira foto com uma fã 12. Átila Abreu faz o
reconhecimento da pista a bordo de uma moto
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lllA principal categoria do automobilismo brasileiro agora é abastecida por um com-bustível feito exclusivamente para o mercado nacional. Trata-se do Shell V-Power, o único etanol aditivado do Brasil. Produzido à base de cana-de-açúcar, o produto foi lançado no país em 2010, após mais de 200 mil quilôme-tros de testes que comprovaram a eficiência em motores flex.
A Shell, empresa que é responsável pela produção do combustível, fornecedora ofi-cial da categoria e ainda patrocinadora
de outras quatro competições automobilís-ticas (Fórmula 1, Fórmula Indy, Nascar e Moto GP), espera que a utilização do combustível na Stock Car aumente a visibi-lidade da marca em território nacional.
“O campeonato reúne os melhores pilo-tos do país e é extremamente competitivo. É também uma excelente plataforma de relacionamento por ser itinerante, cobrindo várias regiões do Brasil, e sempre aberta a ações criativas. Na nossa visão, a Stock Car complementa perfeitamente nossas
ações desenvolvidas a nível global, man-tendo foco no Brasil e em um combustível genuinamente brasileiro”, afirma Leonardo Linden, diretor de marketing de produtos da Raízen, empresa representante dos com-bustíveis Shell, no Brasil.
Uma das intenções da empresa é mos-trar ao consumidor que o combustível uti-lizado nas corridas também está ao alcance dele. “Usamos a relevância da categoria no automobilismo brasileiro para mostrar aos nossos consumidores que o mesmo etanol
DNA com velocidadeProduzido exclusivamente para o mercado nacional, Shell v-Power é o combustível que move a Stock Car
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Marketing // Combustível Shell V-power
Mecânico abastece carro da Stock Car com combustível Shell v-Power
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os pilotos Alceu Feldmann e valdeno Brito e parte e parte da equipe Shell Racing
“Na nossa visão, a Stock Car complementa perfeitamente nossas ações desenvolvidas a nível global, mantendo foco no Brasil e em um combustível genuinamente brasileiro.”Leonardo Linden, diretor de marketing de produtos da Raízen
usado nos carros de alta performance está à sua disposição nos Postos Shell. Nos-sas campanhas de comunicação sempre trabalham muito o reforço desta percepção de qualidade dos produtos V-Power aos consumidores e a comunicação associada à Stock Car está perfeitamente inserida neste contexto”, explica Linden.
Com a presença do Shell V-Power Etanol na categoria, a Stock Car, além de ajudar no crescimento da marca, serve como um laboratório de estudos e análises para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do combustível. É o que explica Gilberto Mi-ralles Pose, gerente de combustível Shell.
“Nós temos um laboratório móvel e ele vai acompanhar todas as etapas. Esse laboratório faz a medição do combustí-vel para verificar se ele está íntegro. Ou seja, no momento em que entregamos o produto na pista para ser utilizado por todas as equipes, a Confedera-ção Brasileira de Automobilis-mo pode solicitar a avaliação de combustível”, diz Pose, que ainda conta como são divididas as etapas deste processo. “A pri-meira análise é verificar a inte-gridade do produto. A segunda análise que podemos aproveitar
Carro de valdeno Brito, vencedor da segunda etapa, em Curitiba
e fazer é verificar como o produto se compor-tou nessa aplicação. Podemos verificar, por exemplo, se ele se comportou igual em um carro de rua ou se teve um melhor desempe-nho com o carro de pista”, complementa.
Segundo o engenheiro, o combustível testado em motores flex nos laboratórios da Shell, na Europa e no Instituto Mauá de Tecnologia, foi desenvolvido para aumentar a eficiência do motor. “Ele dá maior proteção às partes internas do motor que entram em contato com o combustível, além de ter capacidade extra de limpeza do sistema de alimentação de combustível”. Como se não fosse suficiente abastecer todos os carros da principal competição automobilística do Brasil, a Shell também conta com uma equipe própria na cate-
goria: a escuderia Shell Racing, represen-tada pelos pilotos Valdeno Brito e Alceu Feldmann.
Há nove anos na Stock Car, Valdeno Brito não titubeou ao apontar a sua princi-pal meta na temporada 2012. “É um gran-de orgulho fazer parte da primeira equipe oficial da Shell na Stock Car. Meu objetivo é ser campeão. Sei que não será fácil, mas pode ter certeza que vou ser uma pedra no sapato dos concorrentes”, alerta.
Para atingir o objetivo e terminar o ano com a sala de troféus recheada, Brito conta com muito trabalho de todos que integram a Shell Racing. “A dedicação de todos será intensa. Tenho certeza de que a equipe contará com o melhor de cada um de nós”, garante o piloto. lll
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lll Regularidade. Essa é a palavra-chave num campeonato de pontos corridos como a Stock Car nesta temporada. Esse fator pesa mais ainda com a nova pontuação dobrada na última etapa do ano. Em dezembro, no au-tódromo de Interlagos, 44 pontos concedidos ao primeiro colocado vão estar em disputa.
Em termos comparativos: agora, após quatro provas, os 16 primeiros na classifi-cação geral ainda têm chances matemáticas de chegar ao título. Daniel Serra, filho do tricampeão Chico Serra, lidera a Stock Car pela primeira vez na carreira – estreou na categoria em 2007 – com 69 pontos, seguido por Cacá Bueno (64), Ricardo Maurício (59), Átila Abreu (52) e Valdeno Brito (50).
FAVORITISMODeixando de lado a frieza dos números,
neste momento doze pilotos brigam direta-mente pelo título. Com todas essas variantes, mais o equilíbrio apresentado nas pistas e outras oito corridas até o encerramento da temporada, é difícil indicar um favorito, como garante o tetracampeão Paulo Gomes.
“Acho cedo falar sobre favoritismo, pois as coisas podem mudar de uma hora para a outra. Ainda mais com a última prova valendo pontuação em dobro, ou seja, 44 pontos. Acredito que somente depois da oitava ou décima etapa é que teremos uma noção melhor dos reais favoritos”, avalia.
O filho de Paulão, Marcos Gomes (42 pontos e oitavo colocado), discorda um pouco
Daniel Serra na dianteira
Regularidade deixa o paulista temporariamente na liderança
do pai e cita algumas figurinhas carimbadas como aqueles com chances maiores de levan-tar o troféu de campeão.
“Os favoritos são os mesmos. Acredito que serão aqueles que estão aí quase sempre entre os primeiros. Tem uns oito com chan-ces reais e que podemos chamar de favoritos ao título, como Cacá, Max, Ricardinho, eu, Thiago e alguns outros”.
Opinião semelhante tem Thiago Camilo (35 pontos e décimo colocado) que, depois de importante segundo lugar na abertura da
temporada, ficou duas corridas seguidas zerado e voltou a marcar pontos em Ribeirão Preto, quando conquistou 15 com o sexto lugar.
“Acho que os seis primeiros do campeo-nato são os maiores favoritos, pois não estão ali ocasionalmente. No entanto, tudo está em aberto, já que eles podem ter a mesma infelicidade que eu em duas corridas: não pontuar e a situação se inverter totalmente”.
Experiente, Antonio Pizzonia (14 pontos e 21.º colocado), um dos três pilotos da Stock Car com passagem pela Fórmula 1 – os
outros são Ricardo Zonta e Luciano Burti – tenta fugir de uma resposta direta, mas acaba por apontar alguns com maiores chances.
“É bem difícil dizer quem são os favoritos, pois estamos praticamente no início do campeonato que terá 12 corridas. Mesmo correndo o risco de errar, acho que o título ficará entre o Cacá, Daniel, Ricar-dinho, Max, Valdeno e Khodair”, revela Pizzonia.
Para o sorocabano Átila Abreu (52 pontos e quarto colocado), vencedor de duas
A alegria de Ricardo Maurício, Cacá Bueno e Max Wilson no pódio da terceira etapa
Grid de largada no velopark
“Eu quero estar entre os primeiros, brigando pelo título, principalmente com os pontos em dobro na rodada final.”Átila Abreu, 4.º colocado, Mobil Super pioneer Racing
Capa // Resumão
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das três provas realizadas nas ruas de Ribeirão Preto e dono de um terceiro lugar no pódio na última corrida, a briga pelo cobiçado título não deve apresentar surpresas e ficará mesmo entre os mais conhecidos.
“Acredito que os dois carros da Eurofarma (Ricardo e Max) e os dois da Red Bull (Cacá e Daniel) são os principais favoritos, mas teremos ainda muitas etapas e muitos pontos em jogo. Eu quero estar entre os primeiros, brigando pelo título, principalmente com os pontos em dobro na rodada final”, disse.
PONTOS EM DOBROCitado por vários companheiros entre
os favoritos, Max Wilson (39 pontos e nono colocado) é um dos mais experientes da categoria, mas não tem apresentado a regularidade de outros anos, uma marca na sua carreira e que foi essencial para levá-lo ao título de 2010.
“Com a pontuação em dobro na rodada final, se o fator sorte ou azar entrar na histó-ria, um piloto pode sair do sexto lugar para ser campeão. Claro, dependendo da diferen-
ça entre os primeiros. Considero favoritos os que andam na frente mais constantemen-te, os top 10, mas um ou outro diferente também pode entrar na briga. O Denis Navarro e o Galid Osman estão andando muito bem e podem surpreender”, disse Max, que nasceu em Hamburgo, Alemanha, mas é cidadão brasileiro.
Campeão de 2003, David Muffato, hoje um dos mais experientes da categoria, também prevê uma definição na fase final do campeonato e acredita que a implantação do
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em Interlagos, Cacá Bueno venceu a primeira etapa do ano
Daniel Serra domina a ponta na etapa de Ribeirão Preto
“Os favoritos são os mesmos. Acredito que serão aqueles que estão aí quase sempre entre os primeiros.”Marcos Gomes, 8.º colocado, Medley Full Time
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vitória em Ribeirão deixa Daniel Serra na liderança
largada da segunda etapa em Curitiba
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1 69 Daniel Serra (Red Bull Racing)
2 64 Cacá Bueno (Red Bull Racing)
3 59 Ricardo Maurício (Eurofarma RC)
4 52 Átila Abreu (Mobil Super Pioneer Racing)
5 50 Valdeno Brito (Shell Racing)
6 44 Julio Campos (Carlos Alves Comp)
7 44 Nonô Figueiredo (Mobil Super Pioneer Racing)
8 42 Marcos Gomes (Medley Fulltime)
9 39 Max Wilson (Eurofarma RC)
10 35 Thiago Camilo (RCM Motorsport)
11 34 Denis Navarro (Vogel Motorsport)
12 34 Luciano Burti (Itaipava Racing Team)
13 30 David Muffato (Itaipava Racing Team)
14 29 Diego Nunes (Hot Car Competições)
15 29 Lico Kaesemodel (RCM Motorsport)
16 27 Galid Osman (BMC Racing)
17 22 Rodrigo Sperafico (Prati-Donaduzzi Racing)
18 22 Allam Khodair (Vogel Motorsport)
19 19 Xandinho Negrão (Medley Fulltime)
20 17 Ricardo Zonta (Linea Sucralose)
21 14 Antônio Pizzonia (Comprafacil Nascar JF)
22 13 Vitor Meira (Officer ProGP)
23 10 Ricardo Sperafico (Prati-Donaduzzi Racing)
24 9 Felipe Maluhy (Bassani Racing)
25 9 Alceu Feldmann (Shell Racing)
26 9 Eduardo Leite (Hot Car Competições)
27 7 Pedro Boesel (Comprafacil Nascar JF)
28 7 Giuliano Losacco (Bassani Racing)
29 6 Duda Pamplona (Officer ProGP)
30 5 Tuka Rocha (BMC Racing)
31 3 Popó Bueno (Linea Sucralose)
32 0 Rodrigo Navarro (Carlos Alves Comp)
classificação
sistema de pontuação dobrada em Interlagos manterá em alerta pilotos e equipes até a última bandeirada.
“Esse campeonato está muito embolado e acredito que continuará assim até o encer-ramento do ano. Mais duas ou três provas e começará a se definir alguma coisa. Se tudo se mantiver próximo como está agora, na última corrida poderemos ter sete, oito, até nove pilotos com chances matemáticas de serem o campeão”.
Como ninguém tem bola de cristal, resta a pilotos, equipes e torcedores continuar a acompanhar as etapas da Stock Car e a tor-cer por seus favoritos. lll MIltoN AlveS
“Com a pontuação em dobro na rodada final, se o fator sorte ou azar entrar na história, um piloto pode sair do sexto lugar para ser campeão.”Max Wilson, 9.º colocado, Eurofarma
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lllO ronco dos motores e os gritos da torcida não são os únicos sons que fazem parte do dia a dia da Stock Car. Embora só tenham ouvidos para as conversas com enge-nheiros e chefes de equipe durante as provas, os pilotos, quando não estão no comando de suas máquinas, fazem questão de ligar as caixas de som e escutar suas canções favoritas.
A situação e o ambiente para apertar o botão do play variam de piloto para piloto. Enquanto uns preferem o silêncio antes das provas, outros optam por colocar o fone de ouvido para se concentrar nas corridas. Galid Osman, da BMC Racing, é um dos adeptos desse método. Com um gosto ec-
lético, que vai do sertanejo da dupla Jorge e Mateus ao rock da banda americana Kings of Leon, o paulista admite que escutar música virou um dos seus rituais no autódromo.
“Ouço música para relaxar antes das cor-ridas e dos treinos. Acho que não tem muito esse negócio do estilo de música ideal. O pi-loto tem que ouvir aquilo que o faz se sentir bem e relaxado”, afirma Galid, que confessa ter um acompanhante indispensável em suas viagens. “O iPod não pode faltar dentro da mala, de jeito nenhum, antes das viagens. Tanto no avião, quanto na pista”, completa.
Apesar de não se considerar um faná-tico por música, Daniel Serra, da Red Bull
Racing, segue a linha de Galid e também coloca os fones antes de ir para a pista. “Algumas vezes, ouço músicas antes da corrida ou da classificação porque é um jeito de me concentrar mais e evitar que as pessoas venham falar comigo (risos). Como não tenho nenhuma preferência musical, só coloco para tocar no aleatório e fico curtin-do”, conta o piloto.
Enquanto o gosto musical de Serra abrange vários estilos, o de Rodrigo Spera-fico, da escuderia Prati-Donaduzzi Racing, não foge às suas raízes e assume a predileção pelo country. “Gosto muito destas novas duplas de sertanejo universitário que estão
Trilha Sonora
Conheça o gosto musical e os sons
que tocam no MP3 de cada piloto, dentro e fora dos autódromos
CoMportaMento // Música
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Em um bate papo com a Revista Stock Car, pilotos ligaram seus MP3, celulares, tablets e mostraram quais as músicas mais tocadas.
JORGE E MATEUS Duas Metades
FERNANDO E SOROCABA É Tenso
KINGS OF LEONMolly Chambers
CALVIN HARRISFeel So Close
CAGE THE ELEPHANTAin’t No Rest For The Wicked
BRUNO MARSTalking To The Moon
JOÃO NETO E FREDERICOLê Lê Lê
COLDPLAyParadise
HILLTOP HOODSThe Nosebleed Section
GREEN DAyBoulevard Of Broken Dreams
disCoteCa
“Algumas vezes, eu ouço músicas antes da corrida ou da classificação porque é um jeito de me concentrar mais.”daniel Serra, piloto
na moda. Aqui na nossa região, no oeste do Paraná, ouve-se muita música sertaneja”, declara o piloto, natural de Toledo. Já Átila Abreu, da Mobil Super Pionner, fez apenas uma ressalva quanto aos estilos musicais. “Gosto de todos os tipos de som. Só rock pesado que não gosto tanto assim. Porém, no geral, escuto de tudo mesmo”, admite.
DESPLUGADO E se alguns pilotos da Stock Car ouvem música para ajudar na concentração e até afastar um pouco a pressão por resultados, há os que veem no silêncio a melhor opção. É o caso de Denis Navarro, da escuderia
Vogel Motorsport. “Não tenho o costume de ouvir música na pista. Antes de entrar no carro, eu prefiro me concentrar no silêncio”, revela.
É também o caso de Julio Campos que, embora seja grande fã da banda de punk rock Green Day, também prefere manter o seu MP3 desligado nos momentos de preparação para as corridas. “Gosto de todo tipo de música: sertanejo, rock e pagode. Escuto tudo, mas na concentração prefiro não ouvir nada”, afirma o integrante da equipe Carlos Alves Competições, deixando claro que o silêncio também pode ser uma ótima trilha sonora.lll
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INTERATIVIDADE
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espeCial // Mulheres
FORÇARevelamos quem são as mulheres que trabalham na Stock Car
lll Ícones do mundo masculino, carro e esporte parecem não casar bem com a profissão de muitas mulheres. E, no mundo da Stock Car, a história não é diferente, mas, aos poucos, algumas guerreiras abriram os horizontes e trouxeram mais feminilidade ao ambiente das pistas, e já passam a ocupar os mais diversos postos na competição.
E não falamos de um time somente repre-sentado pelas modelos, as grid girls, desfilan-do pelo paddock. Se destacam nessa equipe diretoras, jornalistas, fotógrafas, esposas de
chefes de equipe, profissionais da limpeza e alimentação, e até mesmo uma engenheira. Com sutileza e charme, essas damas con-quistaram uma posição de destaque em um ambiente que, há pouco tempo, era domina-do por homens. Além de profissionais, são mulheres movidas pela paixão pelo automo-bilismo.
NA DIREÇÃOVanda Camacho é uma das representates
desse time de mulheres na Stock. A atual
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Cibele é o braço direito do seu marido, Amadeu Rodrigues, na Hot Car Competições Cle
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Feminina
38 // Revista stock caR
“Ser mulher me proporciona um grande desafio, que é inserir a visão detalhista e multifocal que é da nossa própria natureza. Acredito que os detalhes fazem toda diferença dentro de um grande espetáculo.”Vanda Camacho, diretora de eventos da Vicar
diretora de eventos da Vicar, organizadora da Copa Caixa Stock Car, Copa Montana e Mini Challenge,Vanda entrou na Stock Car em 1996, quando, ainda recém-formada, foi contratada para coordenar a transmissão de televisão da competição. Naquele momento, seu envolvimento com o paddock era quase nulo e seu contato com o mundo do auto-mobilismo era feito apenas da admiração por Ayrton Senna. “Minha primeira experiência em um autódromo foi quando a Stock Car fez a preliminar da Indy no Rio e foi amor a
primeira vista! Fiquei apaixonada por aquele mundo, que ainda tinha tantas possibilidades a serem exploradas”, relembra Vanda.
À frente de um cargo de grande respon-sabilidade, seus desafios são constantes, mas nunca sofreu algum tipo de preconceito. “Ser mulher me proporciona um grande desafio, que é inserir a visão detalhista e multifocal que é da nossa própria natu re za. Acredito que os detalhes fazem toda diferença dentro de um grande espetáculo”, argumenta.
Os anos de Stock Car não tiraram o
frescor do amor à primeira vista. Para Vanda, é fantástico ver um projeto sendo desenhado e discutido em um papel, poder desenvolver cada detalhe e encaixar todas as peças.
“Enxergar tudo isso virando um grande espetáculo que proporciona diversão e prazer aos espectadores, me traz uma sensação indescritível.” E perguntamos, qual o motor para realizar seu trabalho com tamanha dedicação? “É o arrepio que ainda sinto a cada largada!”
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“Eu sempre incentivo as mulheres que acham que não têm abertura, ou que o trabalho não serve para elas. Ficam com medo do preconceito, mas não é pra ter medo.”Rachel Loh, engenheira Mecânica da Officer proGp
A COMPANHEIRAFalam que a Stock Car é uma família.
E em alguns casos, esposas, mães e irmãs desempenham papéis fundamentais nas equipes. Alguns exemplos desse compa-nheirismo e profissionalismo são encontra-dos dentro dos boxes, como Denise Campos (RC Competições), Aloma Ferreira (Medley Full Time) e Cibele Rodrigues (Hot Car Competições).
Cibele é esposa de Amadeu Rodrigues, que possui equipes na Copa Caixa Stock Car e na Copa Montana. Ela entra em cena
quando a estrutura de box já foi montada pelos mecânicos. Então, passa a organizar a sala de pilotos, os móveis, as bebidas e alimentos para a equipe. “O Amadeu fica na parte técnica e eu fico na parte de arruma-ção, recepção, organização. Toda essa parte que eu adoro fazer”, afirma Cibele.
Outras funções que Cibele assume na equipe são: cuidar da recepção aos patroci-nadores e visitantes dos boxes, das ações pro-mocionais, como a volta rápida, momento em que os pilotos levam convidados para andar a bordo de um carro da Stock Car. Em suas
mãos, sempre está a programação do evento com horários oficiais de pesagem, briefing e treinos, para fazer o checklist com os pilotos. “Eles ficam empolgados em fazer o carro e acabam esquecendo”, revela.
A ÚNICANo meio de tantos profissionais do sexo
masculino dentro dos boxes, eis que surge uma única mulher que literalmente coloca a mão na massa, ou melhor, nas máquinas. Rachel Loh é engenheira mecânica da Offi-cer ProGP e trabalha na equipe desde 2005,
Rachel loh é a engenheira mecânica da officer ProGPCleo
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40 // Revista stock caR
As mulheres também se destacam em outro departamento durante as corridas
o setor de comunicação é um ponto forte da
presença e energia feminina. As profissionais
exercem suas funções com competência e
agilidade, acrescentando charme e olhar aguçado
às coberturas. Ao entrar na sala de imprensa,
nota-se com facilidade que elas formam
um grupo numeroso.
A vicar possui um time imbatível de fotógrafos
e Fernanda Freixosa faz parte dessa equipe. Para
seus cliques incríveis, ela passa o dia correndo de
lá para cá nos autódromos do Brasil.
o time das assessoras de imprensa é
igualmente hábil e relativamente grande. Neste
grupo, estão a assessora da eurofarma RC,
Patrícia Casagrande; Meg Cotrim, assessora do
piloto lico Kaesemodel; Fernanda Gonçalves
(Hot Car Competições) e Glauce Schütz,
assessora dos pilotos Julio Campos e Ricardo
Zonta, entre outras.
olhares atentos que também são atributos
das produtoras e repórteres de tv, das jornalistas
dos mais variados sites e blogues, fotógrafas,
relações públicas, “marketeiras” e das “wings”
da Red Bull, que sempre estão presentes levando
uma dose de ânimo extra para quem precisa.
CoMuniCadoras
quando entrou, ainda como estagiária. Rachel diz que já estava acostumada
com o ambiente masculino e que isso nunca foi um problema. “Como eu fiz engenharia mecânica e, na faculdade eu já participava de projetos de competição estudantil, já estava acostumada com o meio masculino”, afirma a engenheira.
Ela sente muito orgulho de fazer parte de uma das principais categorias do automobilismo brasileiro. “É onde vejo que estão os maiores profissionais, todo mundo que corre e também as melhores equipes.
Então adoro estar aqui. Sei que estou no foco”, afirma.
Rachel se orgulha de ser a única en-genheira mecânica na Stock Car e ainda incentiva as profissionais que têm vontade de entrar no meio automobilístico, mas não têm coragem.“Eu sempre incentivo as mulheres que acham que não têm abertura, ou que o trabalho não serve para elas. Fi-cam com medo do preconceito, mas não é pra ter medo. Sendo uma profissional com-petente, serão bem aceitas. E o desempenho é o mesmo”, finaliza Rachel. lll
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As promotoras também têm seu merecido destaque Cle
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Mulheres no comando: a comunicação e o marketing da eurofarma RC é feita por elas
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Mundo stoCk // Segurança
lll A bandeira amarela nas mãos dos fis-cais de pista informa: acidente na pista. Ime-diatamente, a torre de controle estabelece, via rádio, comunicação com a equipe de resgate e a equipe médica. Sob o comando do diretor de prova, os responsáveis pela segurança dos pilotos entram em ação e traçam a melhor estratégia para chegar ao local do acidente e evitar que algo mais grave ocorra.
Segundo Wilson Krafzik Filho, chefe
da equipe de resgate, para fazer parte desse grupo é preciso ser determinado, responsável e apaixonado por automobilismo. Represen-tante comercial, ele salienta que o trabalho de resgate durante as provas não é a profissão principal de nenhum dos integrantes do grupo. “A equipe é formada por profissionais de diversas áreas de atuação. Nos reunimos nos finais de semana de corrida para atuar nos eventos com prazer e certos da nossa
responsabilidade”, esclarece o profissional, que atua na Stock Car desde 1996.
Todavia, a paixão pelo automobilismo não é exclusividade dos integrantes da equipe de resgate. No grupo médico, o Dr. Dino Altmann, diretor médico da Stock Car, ini-ciou sua carreira na categoria por afinidade. “Fui convidado para trabalhar há 16 anos. Existia uma preocupação com o atendimento dos pilotos e, como já estava envolvido com a
Heróis por opçãoMesmo ganhando a vida com outras profissões, fiscais de pista, equipes médica e de resgate dedicam seus finais de semana para garantir a segurança dos pilotos da Stock Car
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equipes de pronto atendimento em ação na etapa do velopark, em Nova Santa Rita (RS)
42 // Revista stock caR
TRANSPORTE AO CENTRO MÉDICO
9 - Uma vez retirado do carro: faz-se uma avaliação primária das condições do piloto. em casos graves, o atendimento é feito na pista mesmo. Caso contrário, transporta-se a vítima ao centro médico.
10 - Centro médico: é feita a avaliação secundária, na qual se avalia e monitora todas as condições do piloto, como fraturas, ferimentos e traumas.
ACIDENTE
1 - Fiscais de pista: sinalizam com bandeiras aos pilotos e alertam sobre problemas no local. torre de controle determina o que deve ser feito.
2 - Torre de controle: informa sobre o acidente ao Resgate, que se dirige ao local seguindo orientações do diretor de prova.
Stock, me perguntaram se eu tinha interesse. Claro que eu tinha. Assim foi meu início”, conta o médico.
Orlanda Costa e Silva, coordenadora da ISR (Interlagos Sinalização e Resgate), também tem outro ganha-pão. Psicóloga, ela atende em seu consultório de segunda a sexta, mas há 20 anos dedica os finais de
semana às corridas. “Meu marido também está envolvido com a Stock. É algo presente na minha vida há muito tempo. Inclusive, quando era pequena, queria ser piloto”, admi-te a chefe dos fiscais de pista de São Paulo.
Além de gostar das funções que executam nos autódromos, é essencial o trabalho inte-grado dos profissionais dessas três frentes
para oferecer o melhor atendimento ao acidentado, segundo Altmann. “O resgate está lá para nos ajudar. Eles são acionados após o aviso dos fiscais e sempre estão no local conosco. Assim, posso orientá-los de acordo com as minhas neces-sidades”, finaliza o médico apaixonado por velocidade. lll
CHEGADA DO RESGATE E EQUIPE MÉDICA
3 - Carro do resgate: fica posicionado estrategicamente para proteger a equipe de socorro e o carro acidentado.
4 - Um dos membros do resgate: vai ao encontro do piloto para averiguar as suas condições.
5 - Caso o piloto apresente boas condições: o objetivo da equipe passa a ser a corrida e o carro é prontamente retirado para dar prosseguimento à prova.
6 - Em situações de risco para o piloto: o carro de intervenção médica é acionado.
7 - Quando um piloto necessita socorro: avalia-se em primeiro lugar a condição dele e de qual maneira pode ser feito o procedimento.
8 - Dois tipos de atendimento podem acontecer: l o rápido, que permite a retirada do piloto em menos tempo. l A imobilização, na qual o piloto é retirado de maca do local, com segurança.
43
lll “Três, três minutos. Mas não tem com-bustível”. Uma frase entre tantas expressões que passam pelas ondas sonoras de rádios estilo walkie talkie, tão presentes na Stock Car. Mais modernos e cada vez mais sofisti-cados, esses aparelhos são peças importantes para o bom entrosamento e a comunicação da equipe, e fundamental para os pilotos.
Atualmente, todas as equipes usam o rádio para fazer essa conexão direta tão importante. Um sistema utilizado há aproximadamente 15 anos. Desde então, o sistema foi aperfeiçoado seguindo o boom das outras tecnologias do automobilismo. Com o rádio cada vez mais potente, têm sido raros os problemas de comunicação, como há alguns anos.
Segundo André Bragantini, chefe de equipe da RCM Motorsport, são muitas as vantagens, como informar o piloto sobre o ajuste das barras estabilizadoras, dianteira e traseira, para melhorar o equilíbrio do carro. Através do rádio pode-se, ainda, informar quantos push-to-pass os outros pilotos têm e em qual momento será melhor usá-lo. Ou mesmo, pedir para aumentar ou diminuir o ritmo de corrida, informar posição, número de voltas e colocação dos outros pilotos na corrida. “O rádio é fundamental em prati-camente toda a corrida, mas é muito impor-tante quando acontece um acidente ou algum carro jogou óleo na pista. Ou quando começa a chover em algum ponto e você tem tempo para avisar o piloto”, destaca André.
Não pense, entretanto, que a comu-nicação é liberada e que equipe e piloto conversam o tempo todo. Há momentos específicos, em que todo cuidado é pouco para evitar qualquer erro ou distração. Por
Na escuta?Nas conversas entre equipe e piloto, a comunicação via rádio é fundamental
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o rádio é o meio de comunicação usado por todos os membros de uma equipe
isso, é falado exclusivamente o necessário e sempre de forma rápida, para que haja a menor intervenção possível.
“O melhor e mais aconselhável momento é quando o carro está em retas, para não atra-palhar a concentração do piloto numa freada ou durante uma curva. Mas em situações de emergência tem que avisar o mais rápido pos-sível, independente de onde ele está”, afirma o chefe de equipe da RCM Motorsport.
O piloto Lico Kaesemodel concorda que
usar o rádio ajuda muito, mas também pode atrapalhar. “Estamos bem sincronizados nisso. E lógico que se falarem comigo em uma entrada de curva, acaba atrapalhando. Por isso, é nas retas que é melhor falar. E só o necessário”, diz o paranaense, que está na RCM há três anos.
O sistema alcança aproximadamente dois mil metros. O equipamento completo é composto por várias partes. No carro é instalado um rádio com um botão no
Bastidores // Rádio
44 // Revista stock caR
Abaixo, confira o trecho de uma conversa via rádio trasmitida durante uma competição:
volante, por onde a transmissão é feita, e uma antena. No capacete do piloto, tem os fones de ouvido e um microfone. A equipe, igualmente, possui um rádio com um fone de ouvido para cada integrante. Apesar de todos ouvirem, só duas pessoas falam diretamente com o piloto: o chefe de equipe e o engenheiro.
A comunicação com Lico é revezada entre André Bragantini, o chefe, e Artur Fernandes, o engenheiro da RCM. O piloto, do carro 63 da Copa Caixa Stock Car, acha importante usar o rádio, principalmente durante a corrida.
“A largada também tem sido feita via rádio, o que me ajuda muito. O André fala a hora certa de acionar o push-to-pass. E em uma corrida também é falado sobre qual po-sição estou, quantas voltas faltam, quanto tem de combustível. Essas informações de corri-da”, ressalta Kaesemodel, que não abre mão do rádio. Afinal, toda ajuda é bem recebida, ainda mais quando o assunto é competição, pontos corridos e um bom resultado após um fim de semana de corrida. lll
“Você é p8... 55.3... p9.”
“Três, três minutos. Mas não tem combustível.”
“Cacá, Átila, Valdeno, Khodair, Ricardinho, Max, Daniel, Navarro, Thiago Camilo e Galid. Cacá virou 54.6 agora. Ricardinho veio pra segundo, 54.7.”
André bragantini, Chefe de Equipe RCM Motorspor
Nesse caso, André Bragantini explica ao piloto a posição que ele se encontra (P = posição) e o tempo que ele registrou: 55s3.
o chefe de equipe diz quanto tempo de treino ainda falta, mas que não tem combustível suficiente para dar mais uma volta rápida na pista.
No final do treino, André fala a posição dos dez primeiros do grid para o piloto. em seguida, detalha os tempos dos concorrentes.
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José Mário Castilho (esq.) e Matheus Castro (dir.) compartilham o carro 27 no Mini Challenge
lll “Mulher e carro não se emprestam para ninguém”. Apesar do ditado ser bastan-te usado no cotidiano brasileiro, nem sempre é levado à risca. A conduta mais usual é não emprestá-los a ninguém. No caso dos automóveis, porém, o dito não serve de regra para todas as ocasiões.
No Mini Challenge, por exemplo, o regulamento permite que um mesmo carro seja compartilhado por dois ou três pilotos para a disputa do campeonato. A opção, in-clusive, teve grande sucesso no ano passado. Das 16 corridas disputadas em 2011, sete foram vencidas com carros pilotados por duplas, aproveitamento de quase 50%.
Marcel Wolfart, um dos pilotos que convi-ve com essa realidade na atual temporada,
enumera algumas vantagens em compartilhar o seu instrumento de trabalho. “É bastante interessante, principalmente pelo fato de o automobilismo se tratar de um esporte de essência individualista.
Dividir o carro com outros pilotos que irão somar pontos juntos com você no campe-onato cria uma conotação diferenciada à mo-dalidade, que combina a vontade de superar os adversários por si próprio, como também auxiliar e contribuir para que os companhei-ros também o façam. Além de tudo, é uma excelente oportunidade de estreitar laços de amizade”, afirma o piloto, que tem como companheiro de equipe Adriano Amaral.
Entretanto, apesar de apontar o compar-tilhamento de carros como uma boa forma de
reforçar o espírito de equipe, Wolfart admite que não correr todas as corridas o deixa com um gosto de “quero mais” durante as etapas. “Eu, até hoje, nunca conheci um piloto que não fosse ‘fominha’. E eu não sou diferente. Penso que quanto mais andar, melhor. Mas confesso achar bastante interessante a ideia de três baterias, ainda que elas sejam mais curtas. A competitividade entre os carros acaba sendo mais acirrada e há a chance de recuperar maus resultados, decorrentes de eventuais quebras ou acidentes”, explica.
Opinião muito similar é a de Matheus Cas-tro, que elege a troca de informações e conhe-cimento como um dos principais benefícios em se ter um companheiro de equipe. Em contra-partida, faz uma única ressalva à partilha dos
Todos por umDividir o carro pode parecer estranho, mas no Mini Challenge essa
fórmula deu resultado e vem trazendo bons frutos nas pistas
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Companheiros de carro, Adriano Amaral e Marcel Wolfart revezam-se ao volante
carros. “A desvantagem é que você anda menos, tem menos chance de descobrir novos acertos, devido a divisão do tempo de treino e porque cada piloto anda de um jeito. Um piloto, quando anda sozinho, corre uma bateria e já sabe o que precisa fazer no carro e na pilotagem para ir melhor na próxima, além de ganhar muito mais quilometragem e ‘mão’ do carro”, avalia.
Além da necessidade de ter um bom relacionamento com o seu companheiro de equipe, no Mini Challenge, ao contrário do que ocorre em outras categorias do automo-bilismo, o desempenho dos pilotos com os quais se divide o carro é fundamental para a classificação do campeonato. De acordo com o regulamento da competição, pilotos que competem em dupla ou em trios têm a suas pontuações somadas ao final de cada etapa.
Por esse motivo, José Mário Castilho, parceiro de Castro na categoria, acredita que ter um companheiro que pense na equipe é fundamental para o sucesso de uma dupla. “É muito importante ter um parceiro com desempenho parecido ao seu. Preocupado com o resultado da equipe e não somente com o individual”, destaca o piloto.
Com o acréscimo de mais uma prova por etapa na temporada 2012, a conversa entre os pilotos não se limita apenas às trocas de experi-ências e conselhos, mas também a quem vai para a pista primeiro. Matheus Castro explica que, no caso da sua dupla, a decisão ocorre momentos antes da largada. “Eu e o Castilho não temos um critério definido. Decidimos na hora mesmo, conversando. Algumas vezes o critério é quem está melhor no momento (virando mais rápido) para correr primeiro, pois o resultado da primei-ra corrida é o grid de largada da segunda”.
Neste ano, após três etapas disputadas, a performance dos pilotos que correm em duplas ou em trios continua sendo satisfatória. Até agora, entre os dez primeiros colocados do Mini Challenge, seis dividem os carros.lll
“É muito importante ter um parceiro com desempenho parecido ao seu. preocupado com o resultado da equipe e não somente com o individual”José Mário Castilho, piloto do Mini Challenge
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espeCial // Copa Montana
lllAlgumas equipes possuem escuderias tanto na Copa Caixa Stock Car, quanto na Copa Montana. Duas categorias diferentes participando do mesmo evento, no mes-mo fim de semana é sinônimo de trabalho dobrado. Em 2012, dois times passam por esta experiência: a Hot Car Competições, que tem Amadeu Rodrigues como dono e chefe de equipe, e a Carlos Alves Competi-ções, do próprio Carlão, que também está no comando das duas. A equipe Hot Car é representada pelos pilotos Diego Nunes e Eduardo Leite na Copa Caixa Stock Car, e por Tiago Geroni-
mi e Beto Cavaleiro, na Copa Montana. Na equipe Carlos Alves, Julio Campos é quem guia na categoria principal e Rodrigo Navar-ro foi seu companheiro nas duas primeiras etapas deste ano. Na divisão de acesso, a Copa Montana, os pilotos são João Pretto e Marco Cozzi. Em outros anos, diversas equipes já fizeram esse mesmo trabalho. A RC, de Rosinei Campos, o Meinha, é um exemplo. A RCM Motorsport, irmã da RC, hoje está na Copa Caixa Stock Car, mas começou na antiga Stock Light. Com o decorrer dos anos, acabou subindo para a categoria principal.
A Full Time, de Maurício Ferreira, também começou pela divisão de acesso, dobrou o número de carros e pilotos e hoje, é uma das escuderias que possuem equipes fortes na Copa Caixa Stock Car.
Amadeu Rodrigues – proprietário, chefe de equipe e engenheiro da Hot Car Com-petições – não nega que tem jornada dupla: “Eu não abro mão de comandar tudo, gosto muito.” Porém, a carga de responsabilidades exige que cada equipe tenha os próprios funcionários. “Aqui, quem realmente trabalha dobrado sou eu. Eu acabo atendendo e co-mandando a equipe da Montana só na hora
Trabalho
Saiba como se organizam as equipes que possuem times tanto na Copa Caixa Stock Car como na Copa Montana
os boxes da Hot Car e da Carlos Alves Competições na Copa Caixa Stock Car
Dobrado
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Em 2012, dois times passam por esta experiência: a Hot Car Competições e a Carlos Alves Competições. A RCM Motorsport e a Full Time também começaram pela divisão de acesso
A equipe de funcionários e a forma de trabalho com os pilotos precisa ser distinta em cada categoria. Mas existem vantagens: troca de informação, divisão do espaço da oficina e ajuda dobrada no momento de emergência fazem valer o esforço
dos treinos. Fico mais tempo na Copa Caixa, porque é muito mais trabalhoso”. Carlos Al-ves concorda: “O trabalho entre duas equipes é árduo, é complicado, mas é agradável. Estou há 28 anos na Stock Car, então mesmo sendo difícil é recompensador”.
DIFERENÇASA forma de trabalho e de abordagem dos
pilotos precisa ser distinta em cada categoria: “Às vezes a gente tem que se policiar, porque na Montana tenho pilotos novos que estão aprendendo, que às vezes não conhecem a pista, que estão correndo pela primeira vez. Na Stock, temos profissionais que sabem muito”, confirma Amadeu.
“Eu encaro a Copa Montana como formadora de pilotos”, diz Carlão. “Em 2009, o Julio Campos correu comigo e em 2010 foi para a principal. O mesmo aconteceu com o Galid, que correu na equipe da Montana em 2010 e 2011, e esse ano foi para a Stock. Eu acredito que com o Marco Cozzi e o João Pretto vai ser igual. No fim do ano, eles já vão estar prontos para subir.”
BENEFíCIOSDividir a mesma oficina é uma fórmula
que funciona tanto para a Hot Car como para a Carlos Alves. A facilidade para trocar informações é outro benefício. Depois dos treinos da Stock Car, nos fins de semana de competição, os dados sobre o acerto do carro de uma equipe são aproveitados para a outra. Além do que a soma das forças sempre se torna uma vantagem: “No caso de alguma emergência, uma ajuda a outra”, finaliza Carlos Alves. lll
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Carlos Alves está no comando de uma equipe em cada categoria
Amadeu Rodrigues, da Hot Car Competições, instrui um de seus pilotos
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33 anosEquipe: linea Sucralose Racing team Cidade natal: Rio de Janeiro - RJ Hobby: golfeTwitter : @PopoBueno74
NA STOCK CAR:112 corridas 1 pole position
Natural do Rio de Janeiro, Popó Bueno descobriu a sua paixão pelo automobilismo ainda cedo, com apenas nove anos
No Kart, venceu suas primeiras corridas e nunca mais parou. Depois passou pelas Fórmula Fiat, Fórmula Chevrolet, na qual foi campeão em 2000, e correu na europa, na Fórmula Renault. Nesta temporada, Popó completa nove anos de Stock Car.
DesejoCampeões desde a infância, pilotos buscam repetir na Stock Car o sucesso alcançado durante a carreira
PoPó Bueno
lll A disputa começou e ninguém quer ficar para trás, comendo poeira. Para chegar ao topo, um carioca e três paranaenses já sabem o que devem fazer. A seguir, um pouco mais sobre a carreira e traje-tória desses pilotos até chegarem à Stock Car.
de vencerFe
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perfil // pilotos
“Estamos iniciando uma maior familiarização e entrosamento com a equipe. Esperamos colher frutos do meio da temporada para frente.”popó bueno
30 anosEquipe: Carlos Alves Competições Cidade natal: Curitiba - PR Hobby: jiu-jitsuTwitter : @juliocampos04
NA STOCK CAR:43 corridas
29 anosEquipe: RCM MotorsportC Cidade natal: Curitiba - PR Hobby: não temTwitter : @licokaesemodel
NA STOCK CAR:56 corridas
32 anosEquipe: Prati-Donaduzzi Racing Cidade natal: toledo - PRHobby: tênisTwitter : não tem
NA STOCK CAR:84 corridas 3 pole positions2 vitórias
juLIo CAMPoS
LICo KAeSeMoDeL
RoDRIGo SPeRAFICo
Curitibano de nascença, Julio Campos iniciou sua carreira profissional no automobilismo em 2008, na própria Stock Car
Desde os 12 anos sentado à frente do volante, o curitibano Lico Kaesemodel não demorou para descobrir o seu talento
Rodrigo Sperafico descobriu na infância qual seria a sua vocação
No ano seguinte, o paranaense deixou a categoria para correr na Pick-Up Racing. A mudança rendeu ao piloto: título do campeonato com uma etapa de antecipação. Após levantar o caneco, Julio voltou a pilotar na principal categoria do automobilismo nacional em 2010, ano em que correu paralelamente na Copa Montana.
No Kart, iniciou a sua caminhada de sucesso e conquistou três títulos em categorias diferentes. em 2004, logo na sua estreia em provas de turismo, foi campeão do troféu Masserati. Após passar pela Stock light, lico debutou na principal categoria do automobilismo nacional em 2007, como companheiro de Ingo Hoffmann, maior campeão da história da Stock Car.
Com apenas oito anos de idade, o paranaense, de toledo, já despontava nas corridas de kart como promessa. Irmão gêmeo de Ricardo Sperafico, seu atual companheiro de equipe, percorreu o mundo pilotando, até estrear na Stock Car em 2004.
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o quarteirão paulista, centro de Ribeirão Preto, foi a linha de chegada da carreata com os pilotos Átila Abreu, Julio Campos e thiago Riberi. Nesta região estão localizadas algumas das principais atrações e construções históricas da cidade, como o theatro Pedro II, o Hotel Plaza (foto), e o bar Pinguim.
Hora do Brunch
// Foto: duda bairros / Vicar
52 // Revista stock caR
Clique //
54 // Revista stock caR
No começo de maio, o circuito do velopark, localizado nos arredores de Porto Alegre, recebeu a Copa Caixa Stock Car, a Copa Montana e o Mini Challenge. A categoria mais charmosa do Brasil, com seus minicarros, deu o ar da graça no Rio Grande do Sul. os Mini Cooper, coloridos e enfileirados, resultaram em uma bela imagem para as nossas lentes.
Mini Charme
// Foto: Cleocinei Zonta
Clique //
56 // Revista stock caR
Sol em Ribeirão Preto é quase uma redundância. o calor nos dias de prova na cidade do interior paulista foi o escolhido para protagonizar nosso clique do mês. Mesmo assim, a elevada temperatura não afastou o público das arquibancadas, nem impediu disputas emocionantes dentro da pista.
Lá vem o sol
Foto: Fernanda Freixosa/Vicar //
próxiMas etapas // Autódromo Internacional Ayrton Senna
lllInaugurado em 1992, em uma parceria entre a Prefeitura e a Petrobrás Distribuidora, o Autódromo Inter-nacional de Londrina é o terceiro do mesmo porte construído no estado. Em 1994, foi rebatizado como Autó-dromo Internacional Ayrton Senna. Com 3.055 metros e capacidade para 35 mil pessoas, o espaço recebe impor-tantes competições nacionais.
LondrinaA quinta etapa da categoria acontece em umas das maiores cidades do estado do Paraná. Confira os principais pontos da pista, os vencedores de 2011 e as dicas de lazer
lExtensão : 3.055 metros
POLE POSITION 2011: l Stock Car: Cacá Bueno
l Copa Montana: Diogo Pachenki
VENCEDORES 2011:Stock Car
l3.a etapa: Cacá BuenoCopa Montana
l7.a etapa: Diogo Pachenki
provasJ U L H O
5.a etapa
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saiba mais!
1. Reta dos Boxes
2. Curva 1
3. Curva da caixa d’água
4. “S”da caixa d’água
5. Reta oposta
6. Mergulho
7. Curva 2
8. Curva dos boxes
9. Curva da vitória
pontos do circuito 1
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58 // Revista stock caR
Disputas na pista e o calor escaldante fazem o autódromo de Londrina ferver! Aliás, a agitação estende-se para a cidade: bares, baladas e restaurantes repletos de gente animada
ESCRITÓRIO SOCIAL CLUBReduto dos jovens baladeiros da cidade, sua estrutura comporta grandes shows de bandas e duplas sertanejas. Com quatro ambientes e espaços de bar e lounge, tem capacidade para 1.200 pessoas. Para acompanhar os drinks, petiscos caprichados. barescritorio.com.br
MANSÃO PALHANOCom ambiente requintado e capacidade para mil pessoas, a Mansão Palhano ferve noite adentro. Shows com duplas sertanejas de sucesso e DJs de house music fazem a alegria do público, jovens de 20 a 35 anos, na sua maioria. Camarotes, mezanino, lounge e tecnologia em telas e som. mansaopalhano.com.br
HOTEL BOURBONPróximo ao centro comercial da cidade, e a poucos minutos do autódromo, o Hotel Bourbon é referência em atenção ao hóspede. Com serviço de quarto 24 horas, café da manhã completo, sauna e fitness center, é uma ótima opção
de estada. Para quem não quer se desconectar, os 112 apartamentos contam com Wi-Fi. bourbon.com.br
GALPÃO NELOREo bufê de antepastos, entradas e acompanhamentos já poderia completar o menu de uma refeição deliciosa. Por isso, vale o aviso: reserve apetite para as suculentas carnes, servidas no esquema de rodízio. A decoração mescla o rústico e o sofisticado. o serviço é atencioso e os garçons têm o dom de adivinhar o próximo pedido do cliente. Cenário ideal para um almoço prolongado, com direito a vinho, sobremesa e cafezinho ao final. galpaonelore.com.br
HOTEL BLUE TREElocalizado a 15 minutos do aeroporto, o Blue tree Premium londrina chama atenção pela arquitetura arrojada. São 132 apartamentos confortavelmente equipados e, como atrativo extra, piscina para quem quiser se refrescar depois de um dia no autódromo. bluetree.com.br
stoCk spots“Circuito desafiador. É uma pista na qual é
muito importante largar na frente. Tirando as
provas de rua, Londrina é um dos autódromos
mais complicados para ultrapassagem”
Ricardo Maurício, piloto
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próxiMas etapas // Autódromo Internacional Nelson piquet
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1. Reta dos boxes
2. Junção
3. Reta oposta
4. Curva sul
5. Curva do girão
6. Curva Morette
7. Curva da lagoa
8. Curva do box
9. Curva da vitória
pontos do circuito
Rio de JaneiroA cidade maravilhosa recebe a Stock Car na segunda quinzena de julho
saiba mais!l Extensão: 3.336 m l Pole position 2011: Cacá Bueno
VENCEDORES EM 2011 Stock Carl 4.ª etapa: Cacá BuenoCopa Montanal 4.ª etapa: Leandro RomeraMini Challenge l 1.ª bateria: Rogério Nassralla l 2.ª bateria: Rolf Gemperli
lllInaugurado em 1978, o Autó-dromo Internacional Nelson Piquet é popularmente conhecido como Autódromo de Jacarepaguá. O espa-ço recebeu etapas da Fórmula 1 até 1989. Perdeu a curva norte ao abrigar o complexo esportivo construído para receber os Jogos Pan-americanos de 2007. O circuito será desativado para as Olimpíadas de 2016, mas até lá ainda receberá a Stock Car com toda a estrutura para acomodar o evento.
60 // Revista stock caR
BALADA MIXlanches leves e saudáveis, muitos sucos naturais e um dos melhores açaís na tigela do Rio. Seja para almoçar, lanchar ou jantar, o Balada Mix sempre tem um prato ideal. o melhor? São oito pontos espalhados pela cidade, sendo o maior agito na filial da Barra da tijuca. Sente-se em um dos lounges externos e curta o lifestyle relax do carioca.baladamixrestaurante.com.br
DUOSofisticado, porém informal, o Duo é perfeito para um almoço ou jantar com o melhor da cozinha italiana. o menu leva a assinatura do chef napolitano Michele Del Monaco, chef do Relais & Chateaux Il Pellicano, uma estrela no guia Michelin. Além do cardápio tradicional, pizzas gourmet e os pratos especiais finalizados em forno a lenha. A carta de vinhos foi montada pelo sommelier Dionísio Chaves, com 540 rótulos, quase todos provenientes da Itália. Sugestões de pequenas vinícolas europeias são uma boa oferta, a preços menores.duorestaurante.com.br
ZAZÁ BISTRôUma casa azul situada em uma icônica esquina de Ipanema. o Zazá Bistrô serve
pratos contemporâneos tropicais, feitos principalmente com alimentos orgânicos. Ali, nasceu a ideia do Bailinho, festa eclética que reúne muitos artistas. vale a pena sentar em uma mesa na varanda. zazabistro.com.br
LA CARIOCAA estrela deste bar gastronômico é o ceviche, prato típico do Peru, feito com frutos do mar marinados em especiarias e servido frio. o la Carioca oferece 15 tipos de cerveja, todas de fabricação própria. Bom atendimento e agito também estão no menu. lacarioca.com.br
PRIMA BRUSCHETTERIANo mote dos restaurantes de um prato só, a Prima Bruschetteria traz mais de 20 versões da típica receita italiana. localizada no badalado Baixo leblon, é ideal para um lanche rápido ou petiscar durante a noite toda com os amigos. Além da tradicional bruschetta com tomate, vale provar as mais inusitadas, com foie gras ou quatro queijos. primab.com.br
Cidade campeã em belezas naturais e boas opções de entretenimento. Zona Sul , Lapa, Barra da Tijuca – em suma, o clima alegre e descontraído é generalizado. Vale a pena se deslocar de Jacarepaguá e curtir a cidade
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“Jacarepaguá, com o traçado completo, era a
minha pista preferida. Foi lá que conquistei minha
primeira vitória na Stock Car (categoria B),
em 1997. Correr lá é sempre especial.”
Cacá bueno, Red Bull Racing
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vitrine //
MOCHILA OGIO RIG 9800Possui o sistema SleD (Sistema de transporte com equalizador estrutural), que traz maior durabilidade e facilita o manuseio nas piores condições. Conta também com diversas divisões internas: um compartimento principal com entrada em formato “U”, um compartimento principal com divisórias ajustáveis e acolchoadas e um compartimento para capacete. É revestido com a iFoM (uma espuma integrada) em sua construção para proteção dos equipamentos. Suas rodas grandes facilitam o transporte nos mais variados terrenos. o puxador da mochila de alumínio e as múltiplas alças facilitam o seu carregamento.
lAltura: 86,7cmllargura: 40,6cmlespessura: 43,2cmlCapacidade: 160 litroslPeso: 6.4 kgogio.com.br
Estilo de VidaQuer entrar no clima da Copa Caixa Stock Car? Separamos alguns produtos exclusivos para você
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BONÉ EQUIPE CREDIPAR RACING 2012 Boné de brim com poliester vazado e bordados, produto oficial da equipe do piloto lico Kaesemodel.montw.com.br
BONÉ EQUIPE PRATI DONADUZZI 2012
Boné de brim com poliester vazado e bordados, produto oficial da equipe dos
gêmeos Rodrigo e Ricardo Sperafico.montw.com.br
JAQUETA STOCK CARtecido sintético oficial da Stock Car.montw.com.br
PÓLO EQUIPE IPIRANGA 2012 Polo piquet com bordados e estampa do piloto thiago Camilo.montw.com.br
GAME STOCK CAR Desenvolvido pela empresa brasileira
Reiza Studios com o apoio de equipes e pilotos, o Game Stock Car simula
fielmente a temporada 2010 da categoria, com 34 carros e pilotos e 10 autódromos
meticulosamente modelados.game-stockcar.com.br
COCKPIT Criado com ajuda dos pilotos profissionais, o cockpit oficial do game Stock Car coloca o jogador praticamente dentro de um carro.cockpitextremeracing.com.br
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reta final // Entrevista
Balanço
PLIM-PLIM“o novo horário das transmissões tem mostrado que estamos no caminho certo. tanto a audiência na tv, quanto o público nos autódromos têm sido muito bons. A prova disso foi o sucesso na venda de ingressos em Ribeirão Preto, esgotados alguns dias antes da corrida.”
EQUILíBRIO E EMOÇÃO“A nova pontuação tem se mostrado muito eficiente e o equilíbrio entre diversos pilotos na classificação é visível. A pontuação dobrada na última etapa trará ainda mais emoção para a disputa do título.”
PAUSA EM JUNHO“esse tempo maior entre as etapas se deve à grade horária da tv Globo. Para as equipes, penso ser um ótimo momento para que trabalhem no desempenho de seus carros.”
A SEGUIR“tenho certeza de que o sucesso de público continuará sendo excelente. Acredito que, pelo menos, três ou quatro pilotos vão chegar à última etapa com chances de serem campeões.”
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Marketing // Combustível Shell V-power
o diretor-geral da vicar, Maurício Slaviero, aproveita a brecha no calendário para avaliar os acontecimentos até o momento
66 // Revista stock caR
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™ Todas as marcas comerciais utilizadas nesta peça são marcas comerciais ou marcas registradas da Exxon Mobil Corporation ou de uma de suas subsidiárias, a menos que indicado de outra forma, utilizadas por Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A., ou uma de suas controladas, sob licença.
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