revista sim

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Perfil : Edson Puiati O chef dos festivais Arquitetura: Uma igreja medieval na Serra da Mantiqueira Artigo: Você está preparado para a inovação? R$ 8,80 Ano 1 . Número 2 . Outubro de 2011 Do Dance a maravilhosa fábrica de sonhos de Renata Cobucci E mais... Saúde, Equilíbrio, Vinhos, Decoração, Pets e dicas de consumo qualificado

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Barbacena - MG

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Page 1: Revista SIM

Perfil : Edson PuiatiO chef dos festivais

Arquitetura:Uma igreja medieval na Serra da Mantiqueira

Artigo:Você está preparado para a inovação?

R$ 8,80

Ano 1 . Número 2 . Outubro de 2011

Do Dancea maravilhosa fábrica de sonhos de

Renata Cobucci

E mais... Saúde, Equilíbrio,

Vinhos, Decoração, Pets e dicas

de consumo qualificado

Page 2: Revista SIM

s p a t i f i l u s . c o m . b r

A coleção mais esperada do ano, vem com inspiração total nos anos 70. Uma mistura de Hippie Chic com sofisticação. Um ar vintage daqueles que ficamos apaixonados. Para mulheres antenadas que não tem tempo a perder, vão desde o trabalho a um gostoso Happy Hour com a mesma elegância. No mercado desde 1973, a Spatifilus é uma marca consolidada no segmento de calçados e acessórios femininos. Reconhecida por sua qualidade e conforto, é referência no mercado da moda, por reunir conceitos e design diferenciados.

ca lçados ,bo lsas e acessór ios

BARBACENA (32) 3331.1027 LAFAIETE (31) 3769.2826 / (31) 3764.0042

Page 3: Revista SIM

Praça Conde de Prados, Centro - (32) 3333.8383

FALE COM O MUNDO!

Rua Coronel Teófilo, 352 - Loja 31, 1º Piso.Plaza Center Shopping - Centro - Barbacena/MG.

Tel.: (32) 3331-5764.

Com um mix atual de mais de 500 itens, há 35 anos a Água de Cheiro acredita que a

maior das belezas está na felicidade.

Vem aí dois dos maiores eventos esportivos

internacionais - atletas de todo o mundo e suas

equipes estarão no Brasil, na Copa do Mundo de

Futebol de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

E você? Já pensou em como pode aproveitar

estas oportunidades - de trabalho e de diversão,

se falar inglês? Ou espanhol?

Só no CCAA você tem a certeza de estar preparado

para se comunicar com todos os que virão a estes

eventos, porque no CCAA, desde o primeiro

dia, você já fala a língua que está aprendendo e a

metodologia em DVD na sala de aula agiliza seu

aprendizado e estimula sua participação. Além

disso, nos cursos são apresentados programas de TV,

desenhos animados, histórias em quadrinhos, artigos

de jornais e revistas, o que torna o aprendizado da

nova língua mais estimulante e eficiente. Aprender inglês e espanhol no CCAA permite a você

total integração com o mundo.

Page 4: Revista SIM

Quantovale um

Você consegue um bom emprego na hora que bem entender? Você descola um amor do dia para a noite? Se entrar num banco, sai de lá com um empréstimo sem burocracia? Se você respondeu SIM! para todas estas perguntas, parabéns. E fique atento para o horário de partida do seu disco voador, pois a qualquer momento você terá que voltar para seu planeta.Entre nós, terrestres, o SIM! é uma resposta rara. Na maioria das vezes, NÃO há vagas, NÃO querem editar nossos poemas, NÃO temos fiador, a garota NÃO quer usar camisinha e o guarda de trânsito NÃO foi com sua cara e vai multá-lo, sim, senhor. NÃO está fácil para ninguém.Ao contrário do que possa parecer, esta não é uma visão pessimista da vida. As coisas são assim, dão certo e dão errado. Pessimismo é acreditar que ouvir um não seja uma barreira para realizar nossos planos. Tem gente que fica paralisado diante de um não. Nunca mais vai à luta. Já o otimista resmunga um pouco e em seguida respira fundo e segue em frente.Quanto eu tinha dezessete anos, mandei uns versos para um concurso de poesia. Não ganhei nem menção honrosa. Daí entreguei meus versos para o Mario Quintana avaliar. Ele não respondeu. Neste meio tempo eu estava apaixonada por um cara que ignorava minha existência. Quando eu não estava pensando nele, fazia planos de morar sozinha, mas meu estágio não era remunerado. Aí quis viajar para a Europa, mas não consegui entrar num programa de intercâmbio. Surpreendentemente, não me passou pela cabeça a ideia de me atirar embaixo de um caminhão.Hoje tenho nove livros publicados (cinco deles de poesia), sou casada com o homem que amo, tenho a profissão dos sonhos e viajo uma vez por ano, e tudo isso sem ganhar na mega sena, sem cirurgia plástica, sem pistolão ou pacto com o demônio. O segredo: cada NÃO que eu recebi na vida entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Não os colecionei. Não foram sobrevalorizados. Esperei, sem pressa, a hora do SIM!O não é tão frequente que chega a ser banal. O não é inútil, serve só para fragilizar nossa auto-estima. Já o sim é transformador. O sim muda a sua vida. SIM!, aceito casar com você. SIM!, você foi selecionado. SIM!, vamos patrocinar sua peça. SIM!, a Camila Pitanga deu o número do celular dela.Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer, SIM!

SIM! Nós estamos de volta. Julho soprou o frio invernal próprio para a

introspecção dos planos e tramas. Agosto não teve nada do chamado “mês do desgosto”, ao contrário, foi um período de consolidação de grandes parcerias.

Agora, embalados pelos pólens da primavera recém-chegada, trazemos a vocês, nosso respeitável público, uma segunda edição produzida de acordo com nosso critério de

mostrar aos barbacenenses uma Barbacena que vai levando adiante o leme de sua história, exportando cultura, inventando oportunidades de emprego e gerando expectativa e esperança

na nova face que escolhe para si nesta primeira década do século XXI.É como se bradássemos: “Barbacena, mostra a tua cara!” E mostramos: na entrevista com a

empresária Renata Cobucci, a criadora da marca Do Dance, que conquistou o mundo. Dançando também, Wagner Moreira consolida na Europa e nos Estados Unidos, sua arte que venceu barreiras e ruma para ainda mais sucesso e reconhecimento. O chef Edson Puiatti conta como criou e deu

o tempero certo para alguns dos mais badalados festivais gastronômicos de Minas Gerais. A fé materializada em pedra está na matéria exclusiva sobre uma igreja italiana de mil anos que está sendo recriada bem no alto da Serra da Mantiqueira. A SIM! número 2 também marca a estreia

do articulista e consultor Octávio Grossi, outro barbacenense que faz e acontece. Além de outros temas instigantes, nossos anunciantes mostram o vigor com que investem nos seus

projetos vitoriosos, potencializando o mercado regional com seus empreendimentos.Queremos, nesta edição, compartilhar com vocês, leitores, apoiadores, produtores, a delícia que é estar de volta à aventura de se fazer uma

revista de alto nível para uma cidade de altas perspectivas.Estamos aqui mais uma vez pelos poderes do SIM!

Entrevista - Renata CobucciSIM! Magazine conversou com a empresária barbacenense que deu vida a uma grife e a personagens que trouxeram cor, alegria, encanto e leveza para o mercado do vestuário e

acessórios da dança. No Brasil e no mundo

Perfil - O chef dos festivaisEdson Puiati começou quase por acaso uma carreira que o levou à

condição de um dos mais respeitados chefs de cozinha mineiros. Com o time do Senac, ajudou a formatar os festivais de Tiradentes e Brumadinho,

que colocaram Minas na rota da alta gastronomia

SIM! MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DE COMUNICASIM!CNPJ: 013 365 033 /0001 87

CONTATO COM A REDAÇÃOCAIXA POSTAL 76 BARBACENA - MG - 36200.000www.simmagazine.com.br

EDITORES DE CONTEÚDOEDSON BRANDÃO E CIBELE DE MORAES([email protected])

DESIGN E DIAGRAMAÇÃOMARCUS CAETANOwww.marcuscaetano.com.br([email protected])

COMERCIALIZAÇÃO E MARKETINGMARCELO SANTOS([email protected])

JORNALISTA RESPONSÁVELCIBELE DE MORAES MTb-MG 5693

CONTATO: (32) 9966.1883 IMPRESSÃO E ACABAMENTORONA EDITORA COLABORAM NESTA EDIÇÃOIDINANDO BORGES E OCTÁVIO GROSSI

As opiniões emitidas por articulistas e colaboradoresnão representam necessariamente o pensamento da SIM! MAGAZINE

O material publicitário é de inteira responsabilidade do anunciante

Turismo rural - Caminhos de MinasViajar pelos antigos caminhos de Minas Gerais pode

ser um surpreendente exercício de descobertas. Comitivas de cavaleiros ainda são formadas para

percorrer estradas e trilhas praticamente esquecidas

Fé & Arquitetura - Uma igreja de mil anosA igreja de Santo Egídio, erguida há mais de mil anos, em Bergamo, norte da Itália, está sendo recriada em todos os seus detalhes em Barbacena, na Sociedade São Miguel Arcanjo. SIM! Magazine mostra com exclusividade essa

“pequena fortaleza de fé”

DESTAQUES

EXPEDIENTE

Page 5: Revista SIM

Av. Governador Bias Fortes, 1070 - Barbacena - MG (32) 3339.6600 [email protected]

28 anos de compromisso e dedicação a você

Serrana

Page 6: Revista SIM

Viajar pelos antigos caminhos de Minas Gerais pode ser um surpreendente exercício de des-cobertas. Até nos dias atuais, dominados pelos i-pads, fibras óticas e infovias, tem gente que não se intimida com sol e poeira e cai nas estra-

das reais em busca de belas paisagens e do aconchego das fazendas antigas, muitas ainda preservadas e adaptadas para o turismo rural. Dispensando os veículos off-road, comitivas de cavaleiros ainda são formadas para percorrer estradas e trilhas pratica-mente esquecidas. Com esse espírito de redescoberta, dois amigos de Barbacena, Carlos Alberto Mota e José Alcides Cobucci se juntaram a mais doze cavaleiros para uma jornada equestre de aproximadamente 80 qui-lômetros, entre as cidades de Carandaí, Caranaíba e Santana dos Montes, cidade com pouco mais de dois mil habitantes localizada a 130 km de Belo Horizonte. O cavaleiro e “nas horas vagas” odontólogo Carlos Alberto, o Bebeto, narra uma dessas cavalgadas: “Foram dois dias de comitiva. Apro-veitando a longa estiagem de outubro, saímos de Hermilo Alves (distrito de Carandaí) no sábado, no início da manhã, com destino ao Pouso Caipira, no Hotel Fazenda Rio Calunga,

entre Caranaíba e Santana dos Montes. Chegamos às cinco ho-ras da tarde, percorrendo quase todo o trajeto em velhos ca-minhos desativados. Na fazenda, fomos muito bem recebidos pelo proprietário, Marçal João Fernandes, esbanjando aquela tradicional hospitalidade que só em Minas tem...”. A Fazenda Rio Calunga, além de preservada, tem um excelente espaço gourmet, bem mineiro. A sede fica em cima de um rochedo, ao lado de uma exuberante cachoeira. Além da beleza, as

águas abundantes fornecem energia para movimentar uma das curiosidades que encantam os visitantes: um típico moinho d´água, que por lá chamam de “munho”. Após um pernoite revigo-rante, é hora de voltar. Carlos Alberto continua: “Saímos no domingo por volta das 9h, por outro trajeto, passando pela cidade de Caranaíba. Subimos a serra e chegamos ao trevo de Carandaí, lá pelas 16h, e

então seguimos para Hermilo Alves”. A comitiva encerrou a cavalgada no sitio do Ozanan, comerciante em Carandaí e cavaleiro apaixonado pelos antigos caminhos das Gerais. “Ano que vem vamos fazer outros trechos da região”, pla-nejam os cavaleiros empolgados em reviver a era de ouro das tropas que cortavam o sertão mineiro.

Texto: Edson BrandãoFotos: Carlos Alberto Mota / Reprodução Turismo

Mesmo na era do off-road,há quem prefira a sela de um cavalopara redescobrir antigos caminhos

“ENXUTINHO”

Rua Afrânio de Castro Costa, 124 próximo à Faculdade de Medicina

LAVA, SECA E PASSA A ROUPA POR UM PREÇO BUSCA E ENTREGA

(32) 3051.2888

PELOS CAMINHOS DE

MINAS

Page 7: Revista SIM

Já posso ver o Brasil em 2014 lotado de “gringos”. É Copa do Mundo!

A azaração rolando solta, o clima é mais do que propício: relacionamento inter-racial... É a globalização! Serão tantos os franceses, argelinos, suíços, italianos e tantos mais... As meninas com aquele olhar 86:

-Que gato! E os amigos? - Dá uma sacada (sem duplo

sentido) na espanhola! - Eu prefiro a sueca, ou aquela

russinha ali... Show de bola (com duplo

sentido).Você já deve estar se

perguntando: onde entra o cabelo nessa estória?

Os atuais tratamentos, ou melhor, procedimentos, são direcionados para cada pessoa (personalização). Uma coisa é lidar com a fibra capilar de um norte-coreano, outra de um europeu do oeste (Península Ibérica),

um nórdico ou de um sul-americano. Nosso cabelo possui cutículas

de proteção do córtex, parte interna do fio, tal como a pele para o tecido muscular. Elas variam em quantidade, espessura e forma, de acordo com a etnia. Ao lidar com o cabelo de um japonês, levamos mais tempo no procedimento, cabelos orientais chegam a ter 12 camadas de cutículas, enquanto em africanos, não raro, encontrarmos apenas duas ou três. É impossível, portanto, pensar qualquer procedimento sem ter diagnosticada a necessidade de cada cabelo. Nem toda fibra capilar precisa de H2O, umas precisam de óleos essenciais, outras de proteínas como colágeno e elastina, há aquelas que precisam de queratina ou de outras substâncias.

Os novos produtos são feitos usando recursos da nanotecnologia.Um nanômetro traduz a medida de 1 bilionésimo de metro, ou 1 milionésimo de centímetro ou se preferir, um milésimo de milímetro.

Enorme, né? Estou me referindo ao recurso!

No rótulo de cada produto temos discriminados cada componente, por exemplo: aqua, citric acid, propylene, glycol, phantenol... são centenas catalogados no INCI – International Nomenclature Cosmetics Ingredients, organismo criado para que aquele italiano (de bola cheia), aquela russinha (lembra?) possam ler a composição do produto. É padrão mundial.

Enquanto isso, no Maracanã: 48 minutos, segundo tempo, semifinal (não gostaria que chegassem à final).

No placar: Brasil 3x0 contra a Argentina. Ao abraçar alguém do seu lado, sentir um cabelo saudável com cheiro bom... Saiba que há tecnologia ali, mas por favor, comemore mais os 3x0. Parafraseando um autêntico hermano: “La verdad es: los brasileños aman odiar el fútbol argentino y los argentinos odian amar el fútbol brasileño”.

Evoluindopara continuarfazendo sua cabeça

NOVA MARCA METAMORFOSECabelosMárcio Jessé EstevesEmpresário

Ed. Comercial Center 2º piso (32) 3331.0537

Etnia / Procedimentos / Produtos

Page 8: Revista SIM

BarbacenaPlaza Shopping, loja 45 e 46 (32)3331.7834

São João del-ReiAv. Tancredo Neves, 437 e 265 - Centro (32) 3371.4897

A CASA DA MÚSICA

Page 9: Revista SIM

NÃO PASSE POR ISSO!PASSE NA ADVELL E FIQUE TRANQUILO

AUTO - VIDA - PREVIDÊNCIA(32) 3331.7784

Page 10: Revista SIM

Rua Sete de Setembro, 337 - (32)3331.5101www.samaraautopecas.com.br

Desde 1996, atuando no mercado de Barbacena, a Samara Autopeças se tornou uma

das empresas líderes do setor pelo seu compromisso com a total satisfação do cliente.

Contando com a inovação como diferencial, a empresa nasceu já implantando novidades

como as entregas de peças em domicílio e o plantão nos feriados e fins de semana.

Nesses 15 anos, mais do que clientes, conquistamos amigos e por esse motivo queremos

agradecer e compartilhar essa vitória com todos os que acreditaram em nossos serviços.

Page 11: Revista SIM

V O C Ê E M E V I D Ê N C I A

Praça dos Andradas, 32 (32) 3332.7656

B A B Y, K I D S & T E E N

Praça dos Andradas, 32 (32)3333.8030

Page 12: Revista SIM

Rua Getúlio Vargas, 28Te l . : ( 3 2 ) 3 3 3 3 . 0 3 8 6Barbacena • Minas Gerais

Page 13: Revista SIM

Ambientes

Viver bem começa por suas escolhas

A Requintt Planejados é uma empresa conso-lidada. Formada por uma equipe de profis-

sionais liderados por mim e pela minha sócia Andréa Bergamini, conta com Paulo César e Ana Pau-la, gerentes comerciais; Raquel, Jackson, Cristiane e Fabrina, pro-jetistas; Gilson, gerente de pro-dução; Jorge, Fernando e Fábio, técnicos de produção. Nossa equi-pe trabalha sempre buscando um atendimento eficiente e humano, aperfeiçoando-se cada vez mais.Como se pode perceber, estamos em uma época em que as pessoas fazem questão de viver em ambientes que os identifiquem, que lhes ofereça conforto, estilo e praticidade. A vida moderna exige isso.

Uma realidade de nossos dias é os imóveis estarem mais compactos. Nos anos 70, um apartamento considerado pequeno tinha em média 100 m2. Hoje não passa de 80 m2. Por isso, a indústria teve que se adaptar, fortalecendo a tendência de uso de móveis planejados. Inicialmente, a preferência por móveis planejados se concentrou na cozinha. Hoje, porém, você pode montar uma casa inteira, do quarto até o escritório, da lavanderia ao banheiro.

Os móveis planejados, feitos sob medida de acordo com o tamanho do imóvel, otimizam espaços e com-põem uma decoração bonita e ele-gante. Personalização, exclusividade dos projetos, estilo e resistência: essas são as características dos produtos oferecidos pela Requintt Planejados.

É importante que a empresa pro-jete espaços que se beneficiem da utilização harmônica de produtos, cores e acessórios. Essa composição de sucesso valoriza a realização das tarefas mais convenientes ao am-biente, o que vai depender, em es-sência, da excelência do projeto e do produto.

As principais matérias-primas utilizadas em nossos produtos são o MDF (Medium Density Fiberboard), ou “chapa de fibra de madeira de mé-dia densidade,” e o MDP (Medium Density Particleboard), ou “painel de partículas de média densidade”. A principal diferença é que neste são utilizadas partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas nas superfícies e as mais grossas no mio-lo. Ambos são produzidos através de processos idênticos de fabricação e tecnologia, exceto quanto à produ-ção de partículas no MDP e fibras no MDF. Adicionalmente, os dois processos utilizam as mesmas es-pécies de madeira, provenientes

de áreas de reflorestamento, maneja-das de forma ambientalmente corre-ta, economicamente viável e social-mente justa, sendo, assim, produtos altamente ecológicos. No entanto, se considerarmos que o consumo de madeira para fabricação do MDP é menor que na fabricação do MDF, podemos dizer que, entre os dois, o MDP é mais ecológico. Esses painéis são revestidos com Microban, pro-teção antibacteriana incorporada aos produtos durante o processo de fabricação, que facilita a limpeza e contribui para uma higiene prolon-gada das peças.

Buscando o que há de melhor no mercado, a Requintt dispõe de duas lojas: Dimare Planejados, localizada à Av. Gov. Bias Fortes, 1576, próxima ao Terminal Rodoviário, e Requintt Planejados, que fica na Rua Sete de Setembro, 819. Em visita à Feira Casa Brasil 2011 em Bento Gonçalves (RS), vamos trazer o que há de melhor no mercado, como poderá ser comprovado em breve em nosso novo show room.

Walter ReisEmpresário

Walter e Andréa: planejados traduzem praticidade e requinte exigidos pela vida moderna

Page 14: Revista SIM

Av. Governador Bias Fortes, 1.576 Loja 3 PontilhãoBarbacena - MG Tel (32) 3333.4145

Rua Sete de Setembro, 819 - CentroBarbacena - MG Tel (32) 3333.0519

Page 15: Revista SIM

Av. Governador Bias Fortes, 381 - Pontilhão - (32) 3339.6000

Juntosconstruindo uma cidade

melhor

ARQUITETURA ARQUITETURA

Page 16: Revista SIM

Muita gente acredita que basta pintar uma parede de branco em um ambienteem que as demais são vermelhas

para amenizar a combinação

Como já diziam os estudiosos da cor: cor basicamente é luz . Ou seja, a cor é a forma como nosso cérebro interpreta a luz. Todas as cores são compostas por três atributos. O primeiro deles é o matiz, que tem a ver com a frequência da cor. Em outras palavras, trata-se da cor propriamente dita, a cor como ela é. Se misturada, o matiz indica qual é a cor predominante, primária ou secundaria. Uma única cor pode ser composta de 47 matizes. O segundo atributo é a luminosidade, que

nos faz perceber se a cor é clara ou escura, indicando o quanto de branco existe em determinado tom. Quanto mais branco tiver, mais luminoso será. A terceira característica é a saturação, ou melhor, o grau de pureza do matiz. Quanto mais pura, mais saturada ou viva é uma cor.As menos saturadas são as que chamamos de cores pastéis, queimadas, rebaixadas, sem brilho. Já as cítricas, por exemplo, são muito saturadas. Para haver harmonia nas cores da casa, o grande segredo é combinar tonalidades com o mesmo nível de saturação e de luminosidade, o que permite o uso de qualquer matiz. Seguindo esse esquema, não há o risco do contraste, o maior vilão nas composições cromáticas. Muita gente acredita que basta pintar uma parede de branco em um ambiente em que as demais são vermelhas para amenizar a combinação. Errado. Tal atitude só aumenta o contraste, tornando o local desagradável. Por outro lado, nas casas antigas, eram comuns cômodos acolhedores pintados de vermelho ou verde escuro. A sensação de bem-estar vinha da ausência do contraste de luminosidade.

Texto: Neusa Ferreira - decoradora

Somente a luz do dia nos mostra a cor como ela realmente é. As incandescentes são as que mais se aproximam da realidade. Porém, devido à sua temperatura de cor ser

de 4 mil graus Kelvin, esse tipo de lâmpada valoriza mais os vermelhos e amarelos inseridos na composição do tom. Já as fluorescentes, que têm 7 mil graus Kelvin,

destacam mais os azuis e os verdes. Muitas lâmpadas hoje já informam na sua embalagem a temperatura de cor.

Que tonalidade é esta?Esse matiz surgiu para designar o branco ideal a ser usado em cada ambiente.Sabe-se que o branco puro é desaconselhável em locais como salas e quartos, pois se trata de uma cor muito forte, intensa, fria e impessoal.Já o Off White é um quase branco, que nos catálogos ocupa a parte mais alta de escala de amostras, onde se localizam os tons de alta luminosidade.

A Osarte Tintas presta assessoria para seus clientes e oferece um projeto de cor personalizado para sua residência, prédio ou loja, sem nenhum custo adicional. Basta você agendar uma visita em nossa loja que teremos imenso prazer em atendê-lo.

Tom e LuzVocê sabia que cada lâmpada dá uma resposta diferente ao mesmo matiz?

Off White

Pinte com arte. Pinte com as cores da Osarte.

Faça-nos uma visita!

Osarte Myx - Praça Conde de Prados 168 - Centro

Decoração

Page 17: Revista SIM
Page 18: Revista SIM
Page 19: Revista SIM

MODA COM UM TRAÇO DE ARTE!

Rua Baronesa Maria Rosa, 288 - Centro Barbacena (32) 3331.6686

continua com a classe e o bom gosto de sempre, agora em um novo ambiente ainda mais confortável, com mais espaço, fácil estacionamento e o atendimento personalizado que já é nossa marca registrada. Venha conhecer a nova Grafitti.

Page 20: Revista SIM

uem convive, ou já conviveu, com bai-larinas e bailarinos, talvez compreenda com mais facilidade o fascínio que a marca Do Dance Brasil exerce sobre os integrantes do glamouroso mundo das sapatilhas. Explicação inicial poderia re-meter também à história de vida dos pró-prios fundadores do universo Do Dance, a empresária Renata Cobucci e o artista gráfico Breno Barbosa, definidos por ela mesma como “bailarinos frustrados”.

Desse feliz encontro, ocorrido em Belo Horizonte na década de 80, nasceu uma empresa que trouxe cor, alegria, encanto e leveza para o mercado do vestuário e acessórios de dança. No Brasil e no mundo. Empreendedora muito antes de esse tipo de inquietude ganhar os manuais de Administração, Renata começou a fabricar collants para seu consumo, os quais rapidamente caíram no gosto de suas colegas de dança em Barbacena. A Marina Modas marcou época na cidade, por ter se consolidado, ainda, como ponto de en-contro da geração que iria assumir as vanguardas locais. “Desde que Breno e eu entramos na produção de artigos para a dança, fizemos uma revolução em todos os sentidos”, afirma enfatica-mente nossa entrevistada desta edição.

O mercado antes da Do DanceO improviso dava o tom ao mercado da dança. Só se viam camisetas com estampas de Mikhail Baryshnikov, o formidável bailarino que nos anos 80 estava no auge da popularidade graças ao filme O sol da meia noite. As feiras eram marcadas pela desorganização, uma espé-cie de salve-se quem puder. Hoje nós percebemos o quanto avança-mos: uma das minhas grandes emoções foi ver o próprio Baryshni-kov fotografado em entrevista usando uma camisa Do Dance Brasil, que eu fiz chegar às suas mãos quando esteve no Brasil há cerca de três anos, como homenageado no festival da única escola do Bolshoi fora da Rússia, sediada em Joinvile (SC).

Sempre destemida e rebeldeSou barbacenense, descendente em linha direta de italianos e portugueses, típica nativa de Sagitário: não costumo deixar nada pela metade. A dança parece ser uma inscrição atávica na minha vida. Meu pai, Caetano Cobucci, aportou no Ver-melho, arraial de Santa Rita de Ibitipoca, onde todo mundo gosta muito de dançar. Talvez por isso o balé tenha sido, desde sempre, minha grande paixão artística. Embora a grafia fran-cesa ballet tenha ganhado o mundo, a palavra deriva do ita-

liano ballare. E as raízes italianas são muito fortes. Na minha família de cinco irmãos, cantar e dançar é a maior marca de nossas celebrações. Ser corajoso também. Nunca fui medro-sa. Bem pequena, não tinha medo nenhum de ir até o fundo do imenso quintal da minha casa, no escuro da noite, buscar os brinquedos esquecidos durante o dia. Já a minha rebeldia, e esse destemor que trago comigo, foram “exercitados” nos meus tempos de Colégio Imaculada e de Colégio Aplicação. São essas características que me levam sempre: a lutar por algo melhor, a fugir do convencional, a confiar na minha intuição.

SintoniaEu e Breno temos uma sintonia que traduz o diferencial de su-cesso da Do Dance. Os personagens criados por ele – Dina Nina, Dina Terezinha, Hugo Nino, Toni, Rose e Nikolau – trouxeram alma aos produtos da marca. Breno tem uma ligação fabulosa com o divino. E uma qualidade, indispensável: não dá a mínima para os meus “ataques”!

FãsConsidero que o mais difícil, até hoje, foi o construir-me empre-sária frente à velocidade com que a Do Dance Brasil conquistou corações e mentes em vários segmentos de mercado. Digo sem rodeios: nunca fui uma boa gestora. Por isso, e por pura intuição, optei por me inserir numa rede de licenciamentos. Assim, pude cuidar do encantamento e manter nossa filosofia de qualidade e originalidade, ganhando com os multiplicadores. E me dedicar à fidelização de nossos clientes, ou melhor, dos fãs da nossa mar-ca. Com a empresa nas mãos competentes de meus filhos – Zé Renato é administrador, Carolina é designer de moda e Marina, advogada e contadora – passei a ser uma espécie de embaixadora da Do Dance. Na verdade, eu pulei fora! (risos)

A invasão de Dina NinaNo ano que vem, os personagens Do Dance vão invadir esco-las de todo o país: chegarão ao mercado, inicialmente, 1,4 mi-lhão de cadernos escolares estampados com nossos principais personagens. Ao apresentar a proposta ao nosso franqueado, ele, empresário experiente, perguntou se nossos personagens estavam na mídia. “Não, não estão”, respondi. Mas quis saber se ele tinha sobrinha ou neta com idade entre sete e oito anos. Diante da afirmativa, pedi para falar com a criança ao telefone. Quando perguntei se ela conhecia a Dina Nina, ouvi do outro lado da linha: “Eu a-m-o a Dina Nina! Sempre quis ser igual a ela!” Resultado: negócio fechado na hora!

EntrevistaRenata Cobucci - EmpresáriaTexto: Cibele de Moraes Fotos: Edson Inácio

Uma das minhas grandes emoçõesfoi ver o próprio Baryshnikov fotografado

em entrevista usando uma camisetaDo Dance Brasil

Page 21: Revista SIM

Pas de bourrée avec....

Renata Nina?

Renata Dina?

Renata Cobucci?

Um seu lugar: FrançaSabor: mentaCheiro: doceÍdolo: minha mãeMúsica: new ageHora: AGORACoisa: gosto de tudo100% a favor: honestidade100% contra: a cópiaPalavra: amorFrase: O seu prazer é a nossa paixãoFilme: Cisne Negro (Black Swan)Ballet preferido: O Corsário (Le Corsaire)Fantasia: perder-me por 120 dias em viagem pela TransiberianaCor: lilásSaudade: de voltar a dançar. Como eu gostaria!Mania: dormir muitoAnimal preferido: meu yorkshireO que levaria numa viagem espacial: meu cachorrinho,meu terço, meu cobertor

Le Corsaire. Ballet em três atos e cinco cenas, que narra as aventuras do temível pirata Conrado e sua paixão por Medora e a espetacular fuga com Guinara, a jovem preferida do rico e sanguinário paxá Seyd. Inspirado no poema de Lord Byron (1814), foi encenado em agosto de 1826, no Scala de Milão, com coreografia de Giovanu Galzerani, Mazilier e Jules Perrot, com música de Adolpho Adam.

Histórias reais e universaisMuitas histórias de nossos personagens são reais. Chegam até nós por meio das bailarinas, das formas mais inusitadas. Uma das camisetas de maior sucesso da Dina Nina foi a Só mais oito, inspirada no depoimento de uma fã ao relembrar a professora que “torturava” a classe estendendo um pouquinho mais a se-quência de exercícios. Essa cumplicidade que temos com nos-sos clientes, a capacidade de entender o universo da dança, é que nos permite essa troca universal. É isso que explica porque nossas estampas fazem sucesso na Itália, na França, em Por-tugal, Espanha, Turquia, Grécia, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e até no Japão.

LegadoAlimento o sonho secreto, agora revelado, de dar vida aos per-sonagens que criamos. Não posso morrer sem isso. Desde a primeira vez em que vi a Dina Nina, a Dina Terezinha, imedia-tamente quis ver esse filme, fosse numa sala de cinema, fosse numa tela de computador, no visor de um celular... Dina Nina vai saltar das telas de silk para a vida, ensinando as pessoas a dançar! Porque ela tem meios de mostrar a perfeição. E a per-feição é um estúdio de balé, onde ela e a Dina Terezinha, que se julga a melhor bailarina do mundo, vão brincar a valer! Esse será nosso legado para o mundo.

A frase que dá título a essa entrevista foi um dos maiores sucessos da empresa em seus primeiros anos de funcionamento. Sua assertividade é nossa homenagem à trajetória vitoriosa da Do Dance Brasil. Para saber mais, acesse: www. dodance.com.br

Page 22: Revista SIM

nos primeiros exames. “O trabalho com o Ponto de Partida e com a Cia. AME foi e é para mim um constan-te aprendizado. Acredito que essas experiências contribuíram para eu me destacar”, avalia. Outro grande orgulho de Wagner foi ter organizado, há quase quatro anos, a participação do brasileiríssimo Ponto de Partida no Festival Internacional de Teatro de Rua, em Görlitz. “Foi como um sonho ver o

Ponto de Partida encenando

Travessia no teatro de Görlitz. A mesma emoção eu senti ao vê-los apresentado Ser Minas Tão Gerais no Teatro Champs Elyseés, em Paris”, recorda o barbacenense, com um leve

sotaque alemão.

No próximo ano, Wagner Moreira

finaliza o mestrado e já tem convite para coreografar a

Companhia do Teatro de Görlitz e a Rebel Dance Company como trabalho final de curso. “Será

mais um desafio, e não nego a minha ansiedade. Mas quero

mesmo é coreografar no Brasil”, diz o bailarino, que sonha agora em mostrar na sua terra o que vem aprendendo e ensinando pelos palcos do mundo.

De Barbacena para o mundo

Wagner Moreira nasceu em Barbacena, em 1977. Começou seus estudos de dança em 1991, tendo frequentado aulas em diferentes cidades: Juiz de Fora, Petrópolis, Três Rios, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2001, formou-se professor pela Royal Academy of Dance,

de Londres. Como bailarino contemporâneo, atuou por

sete anos na Companhia AME de Dança. Com ela

alcançou prêmios nos principais festivais

de dança do Brasil. Durante quatro anos, trabalhou como preparador corporal e

coreógrafo do Grupo Ponto de

Partida. Durante esse período, fundou e

dirigiu o núcleo de dança da Academia Espaço Livre. Como

professor, atuou em diferentes escolas e projetos culturais no Centro Ferroviário de Cultura, na Corpus Academia e no Projeto TIM ArtEducação. Desde 2003 reside na Alemanha, onde trabalha como bailarino e professor. A partir de 2005, passou a atuar como convidado no Teatro Municipal de Münster e na Rebel Dance Company. Até 2010, trabalhou como bailarino efetivo e docente convidado no Teatro Municipal de Görlitz. Atualmente, é mestrando em Coreografia na Palucca Escola Superior de Dança em Dresden. Ano passado, conquistou uma bolsa do International ChoreoLab (ICLA), da Univeridade Danúbio, em Krems, na Áustria.

O mundon a p o n t a

dos pés

Dança

Tudo parecia uma aventura: em 2003, com 26 anos, pouco dinheiro no bolso e sem falar uma palavra de alemão, Wagner Moreira deixou o Brasil com sua esposa Helena

Fernandino, também bailarina, para assumir o cargo de professor de dança na pequena cidade de Görlitz, na fronteira com a Polônia. Logo o talento do brasileiro, esguio e baixinho para os padrões europeus, surpreendia a todos. Não demoraram a surgir convites para várias produções em diferentes teatros e companhias livres de dança. Durante quatro anos, atuou como bailarino efetivo da Companhia TanzTheater Görlitz, na antiga Alemanha Oriental, chegando a exercer também a função de professor de dança contemporânea daquela companhia. Tudo ia bem até que a necessidade de uma cirurgia na articulação coxo-femural fez com que o bailarino brasileiro praticamente interrompesse sua carreira. “Foi um período muito difícil para mim. Por dois anos vivi com o apoio financeiro da Previdência Social alemã, para um processo de reabilitação profissional”, relembra Wagner. Mas a determinação de seguir em frente foi maior do que as dificuldades. Recuperado, Wagner Moreira era aprovado no curso de mestrado em Performance Studies da Universidade de Hamburgo, e na Palucca

Hochschule für Tanz-Dresden, para o curso de Pesquisa Coreográfica. Uma escolha tinha que ser feita – e Wagner optou por Dresden. Pesou na decisão o fato de apenas quatro bailarinos em toda a Alemanha terem sido selecionados pela Palucca. Bastou um semestre em Dresden para Wagner receber uma das duas bolsas reservadas aos melhores alunos, com direito à participação no prestigiado Six Weeks School (SWS), na Universidade de Duke, Carolina do Norte (EUA), durante o American Dance Festival, além da estadia de uma semana em Nova York. Assim, o bailarino barbacenense, que já havia assinado elogiadas coreografias, como a do espetáculo Ser Minas Tão Gerais, do Grupo Ponto de Partida, apresentou no festival americano um solo de dança contemporânea marcante para sua carreira. “Foi um privilégio poder participar daquele festival como international choreographer in

residency,representando, ao mesmo tempo, o Brasil e a Alemanha”, relembra Wagner, ainda sob o impacto da temporada nos Estados Unidos. Mesmo com a rica vivência no exterior, Wagner Moreira atribui sua experiência como professor, bai-larino e diretor ao Brasil – diferencial que pode ser sentido em seu mestra-do, quando obteve a nota mais alta

Bailarino e coreógrafo mineiro consolida sua carreira internacionale representa o Brasil e a Alemanha no prestigiado American Dance Festival

Texto: Edson Brandão Fotos: Sara D. Davis/ADF

Page 23: Revista SIM

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PerfilEdson Puiati, Chef de cozinha e diretor do Hotel SENAC GrogotóTexto: Edson Brandão Fotos: Evandro Maia

Festival Tiradentes

“Nós, do Senac Grogotó, praticamente realizamos os três primeiros festivais de Tiradentes. Demos forma a uma ideia do Raph Justino. O Senac tinha inclusive a patente do nome do festival. Mas o negócio do Senac é capacitar pessoas e não fazer eventos, então passamos a bola e hoje o Festival segue com muito sucesso.” Puiati relembra que, apesar de consolidado, o festival de Tiradentes viveu alguns momentos de indefinição, e hoje se mantém como um dos melhores do país. “Há dois anos o Ralph fez uma parceria com o Rodrigo Ferraz, grande empresário de Belo Horizonte, o que foi muito saudável para uma nova fase do Festival. Acho que a preocupação social com a própria comunidade tiradentina, fazendo retornar para a cidade algo que possa melhorar a vida dos moradores, é muito válida e é isso que eles estão fazendo”, avalia. Pousada Escola e graduação

Com esse envolvimento intenso do Senac com o Festi-val de Tiradentes, foi um caminho natural a criação de uma unidade na cidade. Daí nasceu o Centro Gastro-nômico de Tiradentes há quatro anos. “ A novidade é que, além dos cursos e treinamentos já existentes, até o início do ano que vem vamos ter lá uma pou-sada escola, nos moldes do Grogotó. Lá, camareiras, governantas, garçons e chefs poderão colocar na prática o que aprendem na teoria. Serão seis unidades habi-tacionais servindo como um excelente laboratório de práticas. Tiradentes e região têm centenas de pousadas, e é preciso qualificar a mão-de-obra demandada. O Senac Grogotó também deve começar, em 2012, o curso de Tecnólogo em Hotelaria, fechando nosso itinerário formativo, que vai do básico até a pós-graduação, con-templando hotelaria e gastronomia.

Reprodução dos cartazes dos três primeiros Fes-tivais Gastronômicos de Tiradentes. Em agosto de 2011 aconteceu a 14ª edição do festival mais conhecido de Minas Gerais

Q uando se inscreveu no então curso de cozinheiro do Grogotó, hotel escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

(Senac) em Barbacena, Edson Wander Puiati tinha 15 anos e nenhuma ideia daquele mundo novo que se lhe apresentava. A verdade, porém, é que ele logo se encantou com o universo da gastronomia e seu futuro profissional foi definido pelos sons de panelas e talheres e os aromas e mistérios dos temperos. Aos 17 anos, foi para Brasília viver sua primeira experiência como profissional. Tempos depois, voltou para Minas Gerais já contratado pelo próprio Senac. De cozinheiro passou a instrutor de prática profissional, instrutor de formação profissional, chef de cozinha, coordenador de alimentos e bebidas e por aí afora...Alguns livros fundamentais da gastronomia mineira, como Sabores e Cores das Minas Gerais e Pão na

Mesa Brasileira têm sua participação e incluem receitas criadas por ele. Mas são os festivais gastronômicos que marcam a presença do Chef Edson Puiati no contexto mineiro. Basta dizer que foi o coordenador do Primeiro Boa Mesa de Belo Horizonte e o mentor gastronômico das três edições iniciais do Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes. Seu know how o levou a Portugal, onde realizou um festival em Lisboa. Com o amigo e ex-aluno André Borgo, formatou o Tulha du Chef, que colocou Barbacena na rota brasileira da alta gastronomia. Há dois anos, decidiu se dedicar exclusivamente ao Grogotó, sua fábrica de talentos. Inquieto e sempre solicitado, formatou o Brumadinho Gourmet, que já se firma como um grande evento nacional. Até o célebre Comida de Buteco, de Belo Horizonte, tem o toque e a presença do descendente de italiano mais mineiro do mundo.

O C

HEF DOS FESTIVAIS

Nós do Senac Grogotó, praticamente realizamos os três primeirosfestivais de Tiradentes. Demos forma a uma ideia do Raph Justino

Page 25: Revista SIM

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Brumadinho gourmet Próxima a Belo Horizonte, a pequena Brumadinho recebeu no seu entorno um dos mais respeitados museus de arte contem-porânea do mundo: Inhotim. Isso abriu nova rota para um tu-rismo mais qualificado, ávido também por apreciar os sabores e as coisas boas da região. “Foi aí que criamos o Brumadinho Gourmet, que acontece em Casa Branca, uma região belíssima, perto da cidade. Do nome do evento ao seu conceito, criamos tudo para fazer do Brumadinho Gourmet um evento gastro-nômico de alcance nacional,” conta Puiati sobre sua mais nova cria. Apesar de ter apenas quatro edições realizadas, o evento, no ano passado, atraiu cerca de 30 mil visitantes, assustando seus organizadores, que nem sonhavam com repercussão tão imediata. “Isso com um conceito bem diferente de Tiradentes, pois em Brumadinho nós estamos privilegiando os chefs locais e regio-nais,” completa.Mas os caminhos da gastronomia mineira transformada em evento não se esgotam aí. Edson conhece como poucos essas trilhas e aponta ou-tras direções: “O Igarapé Bem Temperado é outro exemplo de sucesso. Tem o Festival de Ora pro Nobis, em Sabará. Até o Comida de Buteco já passou a fazer parte de um circuito considerado de alta gastronomia. Eu fui jurado em BH e pude ver muita coisa requin-tada com pinta de alta gastronomia e aquele jeitinho de barzinho”, comenta nosso Chef.

Sabores de Minas

Puiati não esconde sua paixão (e até um certo bairrismo) quando fala da comida mineira no panorama gastronômico brasileiro. Defende a tese de que temos uma das gastronomias mais aceitas do mundo. “Ela não é tão exótica quanto a baiana e a amazonense, mas tem uma identidade bem definida, ao contrário da paulista, por exemplo”. Edson Puiati classifica a comida mineira como “campeã de aceitação” no gosto dos estrangeiros. “Nesse aspecto, parece muito com a comida italiana”, brinca o chef ítalo-mineiro.

Como conquistar o mundo...

“Falta divulgação”, alerta. Nosso Chef defende que a gastrono-mia é um dos diferenciais de Minas Gerais como atração turís-tica. Para ele, o Senac vem cumprindo seu papel, ao qualificar pessoas e empreendimentos para que se agregue qualidade à nossa gastronomia, um produto que já tem a tradição de ser bom e bem aceito. Nesse ponto, Puiati volta a ser mestre e exemplifica com orgulho como seus alunos estão levando a co-zinha do Grogotó de Barbacena e Minas para o mundo. “Existe uma competição internacional chamada WorldSkills, uma es-pécie de olimpíada das profissões, na qual jovens chefs e outros

profissionais do mundo inteiro competem por reconhecimento mundial. Este ano, a competição aconteceu em Londres e nossa representante foi uma baiani-nha chamada Laysa Barreto. Ela ficou em quarto lugar, com apenas nove pontos de diferen-ça com os chefs da Noruega e Reino Unido, que empataram no primeiro lugar. Advinhem quem a preparou para a competição? O chef de cozinha do Grogotó, Ronie Peterson, meu ex-aluno, que também foi observador da 41ª edição do WorldSkills! Para se ter uma ideia do salto de qualidade, no ano passado o Brasil ficou em 27º lugar. É isso que entusiasma quem trabalha com formação profissional!”, proclama o orgulhoso mestre.E o futuro? Mais trabalho! Afinal vêm aí Copa do Mundo, Olim-píadas e grandes eventos com famintos visitantes chegando de todas as partes do mundo. O Chef Edson Puiati nos provoca com uma deliciosa questão: “Quando chegarem a Minas, você acha que eles vão querer comer o quê? Fast food?”

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EnologiaAnderson Fabio dos Santos Sommelier, Tulha Du Chef

Lote 43: Produto ícone da Miolo, elaborado com uvas pré-selecionadas, cultivadas no lote 43, de safras excepcionais reunidas harmonicamente. É envelhecido em barricas de carvalho por um ano, e mais dois anos na própria garrafa. É produzido somente quando ocorrem safras desse tipo. Bueno Paralelo 31: Tinto, tem origem no ponto de encontro do perfeito terroir do Novo Mundo. Resultado da assemblage de perfeitas uvas, como Cabernet Sauvingnon, Merlot e Petit Verdot, ganha espaço a cada dia no paladar e gosto popular. RAR Colezione: É sem dúvida o vinho que mais cresce no mercado nacio-nal. Vem de uma combinação de uvas, clima e solo em perfeito equilíbrio, ótimo para harmonizar pratos e revelar aromas e sabores diferenciados. Salton Talento: Tópico da vinícola Salton, é sem dúvida sua principal criação, tratando-se de elegância, persistência e bouquet incomparáveis.Espumantes nacionais: Vários prêmios recebidos na França os com-param com os mais refinados champagnes franceses, tudo por causa do clima e solo encontrados no sul do Brasil. Acidez e frescor são a marca registrada dos espumantes, que agradam aos paladares mais exigentes.

Nicolas Potel: Produzido na Borgonha, na mais prestigiosa região do mundo para vinhos elaborados com Pinot Noir, suas sub-regiões formam um mosaico fascinante de terroirs que imprimem nuances e sutilezas só encontrados nessa denominação.Catena Malbec: Típico vinho célebre, produzido com glamour e sutileza na região mais nobre da Argentina, Mendoza. É um vinho cujas características derivam da potência e charme do Malbec, com a combinação do repouso em tonéis de carvalho nobre. Luiz Pato: O famoso gourmet e enófilo desenvolveu o vinho para harmonizar com as mais belas criações gastronômicas. Perfeito e imponente, é um vinho para todo tipo de apreciador. Domaine Conté: Clássico vinho do Vale Central chileno, reúne toda beleza e aromas só encontradas na Carmènere. Frutado e com taninos relativa-mente maduros, são selecionadas as melhores barricas para engarrafamento. Ótima aceitação no mercado.Nocturno Rosé: É sem dúvida, a sensação entre espumantes rosés. Sabor leve, aromas e frescores incomparáveis, coloração resultante da fermentação de uvas Malbec fazem dele o espumante para ocasiões prazerosas e festivas.

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Nacionais Importados

Os cinco grandes vinhosnacionais e importados

e osA Tulha

VinhosNão se sabe exatamente onde, quando, e

nem quem descobriu esta incomparável e insubstituível bebida.Existem relatos sobre o antigo Egito que

nos falam de faraós que tinham os vinhos como seu maior tesouro. A mitologia grega consagrava Dionísio como Deus do Vinho, e até o bíblico Noé, ao desembarcar após o dilúvio no Monte Avaray (na atual Turquia), ficou com a fama de ter nos legado este presente de Deus.Histórias, lendas e fábulas nos são contadas até os dias de hoje, envolvendo o vinho em um mistério fascinante para homens e mulheres de todas as épocas.Mas o que se pode notar em pleno século XXI é o crescimento incontestável do consumo e da sede de conhecimento sobre vinhos, bebida com paladares, aromas e características diversificadas. É um privilégio saber apreciar um belo terroir, uma safra excepcional , um bouquet revelador. Harmonizado com belas receitas, combinações exóticas e um toque do chef, aumentam nosso prazer em degustar um bom vinho.A vitivinicultura tem consagrado, ao longo dos anos, ótimos rótulos, sejam nacionais, importados de grandes châteaus, espumantes, rosés e licorosos.O crescente consumo de vinhos também vem causando grande impacto no interesse e conhecimento sobre

técnicas de plantio das videiras, de elaboração na armazenagem desse produto milenar. As variedades de uva e as características presentes em cada uma delas, o prazer de degustar vinhos novos e repousados, aguçando e desafiando o paladar mais exigente, se tranforma em um momento único: o prazer de degustar deve ser acompanhado do gratificante esforço de conhecer o segredo que se esconde por trás de cada rótulo.Aos amantes do vinho, este é o melhor momento para se abrir uma garrafa e viajar em sensações únicas.Tintos nos levam a aromas e paladares marcantes.Brancos trazem perfumes e sutilezas do campo.Rosés juntam acidez e elegância.Champagnes e espumantes se ligam a momentos de celebração da vida, e são por isso chamados “néctar dos deuses”.De todos os sentidos humanos, o paladar é comprovadamente aquele que proporciona lembranças mais duradouras. Quem se aventura por esses caminhos repletos de sutilezas e surpresas leva para a vida toda a primorosa experiência de conhecer e saber degustar um bom vinho. É um prazer individual e intransferível. Assim, fica o convite: venha ao Tulha Du Chef Enogastronomia e faça uma viagem por sabores e aromas divinos. Será um prazer ser o seu guia!

Page 27: Revista SIM

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daquelas pessoas que destinam a maior par te de sua renda à compra medicamentos.

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utilizado CPF próprio ou então dos pais.Vale lembrar que o receituário médico é

válido por 120 dias, podendo ser liberada somente a quantidade de caixas prescrita

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“A felicidade é uma questão de sabedoria. Qualquer tolo sabe

como ser infeliz, mas para ser feliz é preciso amor e criatividade...”

A fórmula da felicidade

Existe uma crença de que, através de sen-sações a princípio negativas, como a dor, o sofrimento, as perdas e as limitações que a vida nos apresenta, temos a chan-ce de nos tornarmos seres humanos me-

lhores e mais felizes. A felicidade não é algo que se receba simplesmente por merecimento, mas que se conquista a partir de escolhas que fazemos amoro-samente, pelo nosso bem e dos outros. Felicidade não está no “ter”, mas nas escolhas que fazemos com o que temos. Por isso, existem tantos com “tanto” e infelizes. A felicidade é uma questão de sabedoria. Qualquer tolo sabe como ser infeliz, mas para ser fe-liz é preciso amor e criatividade... Na Inglaterra, pela primeira vez, ouviu-se o ter-mo hedônica: ciência que estuda a felicidade, anunciada pelo Prêmio Nobel de Economia em 2002, Daniel Kahneman. Após tornar-se popu-lar nos países mais desenvolvidos, sendo alvo de inúmeras pesquisas científicas, a hedônica nos revela que existe uma fórmula científica para a felicidade! Segundo a fórmula, trazemos uma influência genética para a felicidade e as sensações praze-rosas, algo ligado à produção adequada de hor-mônios e neurotransmissores. Somado a isso, temos a influência de causas externas, que são as exposições e os excessos que a vida nos ofe-rece, muitas vezes como grandes ciladas, e que influenciam nossa sensação de felicidade. Por fim, são somadas as atividades volitivas, aque-las atividades voluntárias na direção do outro nas quais, ao oferecer algo sem esperar nada

imediatamente em tro-ca, recebe-se de volta a sensação inconfundível de felicidade. Portanto, a felicidade está muito mais próxima de quem tem objetivos que não se limitam a evitar as frustrações, mas em fazer da felicidade dos que estão próxi-mos a base para a sua felicidade. Atitudes volitivas como “fazer o bem sem olhar a quem”, meditar, orar, dar e receber massagem, ser grato a tudo e a todos, perdoar, cultivar va-lores como justiça, sabedoria, lealdade, cora-gem, generosidade, humildade, autocontrole e espiritualidade, foram citados em recentes e importantes pesquisas da hedônica. Se fazemos as escolhas certas, nossa felicidade passa a ser algo até previsível. O problema é que não fomos preparados para viver sem a fe-licidade. Achamos que, porque estamos felizes hoje, devemos permanecer felizes a vida toda, criando em nós uma grande frustração porque a vida é dinâmica, como as ondas de um mar agitado... Quando nos vemos infelizes, achamos que isso jamais passará, o que não é verdade. A base da felicidade é saber apreciar as alegrias e aprender com as tristezas, ser capaz de subir as colinas e descer os vales. Não olhar só a noi-te, mas ver também o dia e descobrir nos dois algo pelo qual vale a pena sorrir, deixando-se aprender que a noite é parte do dia e que a tristeza de hoje pode ser um aprendizado para felicidade de amanhã.

Page 30: Revista SIM

TECNOLOGIA EXCLUSIVA UROCLÍNICA

cálculos renaistratados com laser

Estatísticas apontam que cerca de 10% da população mundial sofrerá de cálculo urinário em alguma fase da vida.Os cálculos urinários manisfestam-se com fortes dores, náuseas, vômitos e podem estar associados a infecções urinárias. Alguns hábitos e estilos de vida podem propiciar sua formação: sedentarismo, pouca ingestão de água e dieta rica em sal são as principais causas. Mais raramente, fatores genéticos e ambientais também participam desse processo.O cálculo urinário pode ser tratado de forma conservadora, com acompanhamento médico, por meio de medicamentos que vão eliminá-lo . No caso de não eliminação espontânea, o tratamento normalmente é realizado com a Litotripsia Intracorpórea (LASER) e Extracorpórea.

Sempre sintonizada com o que há de mais avançado em diagnóstico e tratamento,a UROCLÍNICA conta com a URETERORRENOLITRIPSIA FLEXÍVEL e o LITOTRIDOR A LASER, uma moderna aparelhagem que une segurança com eficiência, tornando a UROCLÍNICA um centro completo em endourologia, inclusive no atendimento pediátrico. Esse arsenal tecnológico já é utilizado com sucesso há mais de cinco anos para o tratamento de cálculos urinários, estenoses ureterais e de infundíbulos caliciais. Nos cálculos, a ação do LASER é mais segura e eficiente porque realiza a fragmentação completa, gerando pequenos fragmentos mais facilmente eliminados no pós-operatório. Os cálculos podem ser tratados a LASER em qualquer local do trato urinário (bexiga, ureter e rim). Por ser um tratamento pouco invasivo, os pacientes retornam às suas atividades mais rapidamente.

UrologiaDr. Paulo José Gonçalves de Souza Urologista - Membro da Sociedade Brasileira de Urologia -SBU e da American Urologic Association - AUA

O cálculo urinário afeta de 5% a 15% dos indivíduos durante a vida, com recorrência elevada, criando um impacto social e de alto custo. Normalmente, manifesta-se com dor lombar intensa, que pode se irradiar para abdômen, fossas ilíacas, face interna da coxa, testículos, grandes lábios ou uretra. Os sintomas urinários, como aumento de frequência, dor ao final da micção e sangue na urina (hematúria) também podem estar presentes. A enervação esplâncnica comum do in-testino e da cápsula renal faz com que a dilatação renal (hidronefrose ) e a consequente distensão da cápsula renal produzam náusea e vômito.

O diagnóstico necessita de exames complementa-res. A tomografia compu-tadorizada helicoidal de abdômen e pelve sem con-traste, com reconstrução do trato urinário, é atualmen-te o melhor exame para o diagnóstico. A urografia excretora é outra excelente opção para o diagnóstico. A ultrassonografia de vias uri-nárias (USG) e a radiografia simples do abdômen são inferiores para o diagnóstico, sendo, porém, amplamente utilizados na investigação da cólica renal com bons resultados.

A ressonância nuclear magnética não é exame empregado ro-tineiramente na investigação da ureterolitíase. Contudo, em casos especiais, pode ser utilizada com bons resultados. Exames laborato-riais também podem auxiliar no diagnóstico diferencial. A análise da urina (EAS) pode mostrar sangue em cerca de 85,5% dos casos, embora sua ausência não exclua o diagnóstico. Células de defesa au-mentadas na urina (leucocitúria) podem sugerir infecção urinária.

O tratamento da cólica renal visa, primeiramente, a melho-rar o quadro agudo de dor. A medicação abrange os antiespasmó-dicos, analgésicos não opióides, antiinflamatórios não esteroidais e narcóticos.

O cálculo ureteral pode ser tratado conservadoramente ou de forma invasiva.

O tratamento conservador deve ser indicado para cálculos pe-quenos e que tenham a chance de eliminação espontânea e/ou que possa ser acelerada por medicamentos. Todo paciente com cálculo ureteral inferior a 10mm, sem infecção, obstrução ou dor, pode ser acompanhado com exames radiológicos periódicos e terapia medi-camentosa para expulsão do cálculo deve ser indicada. O sucesso do tratamento clínico, quando bem indicado, varia de 75% a 81%.

Para cálculos maiores que 10mm deve-se optar por tratamento invasivo, pois as taxas de eliminação espontânea são muito peque-nas. Os mais recomendados nesses casos são a Litotripsia Extracor-

pórea por Ondas de Choque (LECO), a Litotripsia Intracorpórea a LASER ou, em situações bem específicas, a Ureteroscopia Anteró-grada Percutânea, cirurgia aberta ou laparoscópica.

Intervenções urgentes são indicadas em pacientes com infecção do trato urinário superior, associada à obstrução urinária, deterioração da função renal, dor ou vômitos incoercíveis, obstrução em rim único ou rim transplantado ou nos casos de cálculos ureterais acompanhados

por mais de 30 dias. A fragmentação do cál-

culo ureteral pode ser rea-lizada por meio da LECO e dos litotriptores dispo-níveis atualmente sendo o LASER o mais eficaz atualmente. A ureteros-copia apresenta melhores resultados que a LECO. Estudos recentes demons-traram que esta terapia, aplicada ao tratamento do cálculo de ureter superior, necessita 1,4 procedimen-tos para fragmentar total-mente o cálculo em 82% dos casos, aumentando o número de procedimentos

e diminuindo a taxa de resposta. Outro fator relevante, contrário ao desempenho da LECO, é a densidade do cálculo: em média, a fragmentação ocorre 100%, 87,5% e 54,5% para cálculos com densidade menores que 500UH, de 500UH a 1000UH e maiores que 1000UH, respectivamente.

A ureteroscopia com LASER apresenta melhores resultados para o cálculo ureteral. Uma diferenciação que se deve destacar na ureterolitotripsia é o fato de abordagem bilateral em caso es-peciais. Nestes, a ureteroscopia foi considerada superior à LECO, independente do tamanho, localização, densidade do cálculo e número de procedimento para eliminá-lo totalmente.

Complicações podem ocorrer em ambas as modalidades de tratamento, mas não são frequentes. As mais comuns são os quadros infecciosos, “rua de cálculos” (steinstrasse), es-tenose ureteral, ruptura renal, lesões ou avulsões ureterais. Excetuando-se as duas primeiras, as outras são inversamente proporcionais à experiência do cirurgião.

A tecnologia da ureterolitotripsia com LASER tem evoluído aceleradamente nos últimos anos, juntamente com a experiên-cia dos cirurgiões, o que tem proporcionado a diminuição nos índices de complicações e morbidade. De acordo com as diretri-zes das sociedades brasileira, americana e europeia de Urologia, “a ureterolitotripsia com LASER vem se consolidando como o procedimento mais seguro e eficaz para o tratamento do cálculo ureteral em todos os seus segmentos, trazendo grande evolução para o tratamento do cálculo renal.”

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CÁLCULO URETERAL

Page 31: Revista SIM

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As grandes e melhores novida-des na área de produtos cosméticos já

não estão tão mais ligadas aos apelos publicitários sensacionalistas e carentes

de respaldo técnico e científico. Daí a adoção de novos termos, como ciência cosmética, cos-

mecêuticos, cosméticos inovadores, cosméti-cos de alta tecnologia ou dermocosméticos. O objetivo dessas novas terminologias é jus-tamente diferenciar tais produtos com eficá-cia cientificamente comprovada da enxurrada de produtos que inundam o mercado, alguns

mesmo de qualidade duvidosa. Pelas leis e normas brasileiras, como tam-

bém de outros países, os produtos cosméticos não necessitam de comprovar a eficácia através de

estudos clínicos rigidamente controlados. A maior preocupação das autoridades sanitárias é com a segurança, isto é, com a ausência de efeitos tóxi-

cos ou irritantes. Porém, em se tratando da pele, que é justamente o principal órgão huma-

no, responsável pela manutenção da integridade dos órgãos in-

ternos, não é

qualquer ativo que a permeia. Vários cosméticos que prometem com-bater o envelhecimento da pele produzem apenas efeitos superficiais e momentâneos, pois os ativos não conseguem passar através da derme.

O cosmético com atuação antienvelhecimento eficiente é aquele que além de seguro, auxilia na preservação do colágeno e da elastina, principalmente ao combater os radicais livres. Os radicais livres são ex-tremamente nocivos para a pele e são produzidos notadamente pelos raios ultra violeta (principalmente o UV-A). Para melhor combatê-los, nada melhor do que poderosas substâncias antioxidantes, como o ácido alfa lipóico, a coenzima Q-10 ou a vitamina C. Porém, não basta veiculá-los a partir de qualquer forma e num creme qualquer. A vitamina C, por exemplo, só terá ação na derme se estiver na sua forma esterificada e a coenzima Q-10 na forma de lipossomas. Para transpor as barreiras da pele, a tecnologia farmacêutica dispõe atualmente de um avançado arsenal cosmecêutico, impulsionado principalmente pela nanotecnologia, os lipossomas e as microemulsões.

Apesar da ausência de exigências legais, a qualidade e resultados de certos cosméticos aumentam a cada dia. A ciência desvendou al-guns mecanismos que produzem o envelhecimento, ao mesmo tempo em que vêm apontando medidas para preveni-lo ou combatê-lo. Nin-guém precisa mais se conformar em ter uma pele como a de nossos pais ou avós. Medidas preventivas, como o hábito de usar protetor solar, uma alimentação adequada, e também bons cosméticos, que consigam aliar os caminhos apontados pela ciência e as alternativas propostas pela tecnologia farmacêutica, comprovados através de es-tudos clínicos, podem fazer um bem tremendo à sua pele.

A CIÊNCIA

COSMÉTICA

Viver bemMarcelo GarcezFarmacêutico

Page 32: Revista SIM

Sabe qual a principalespecialidade deles?

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Page 33: Revista SIM

Alto Rio DoceAntônio CarlosBarbacenaBarrosoCampestreCampolideCapela NovaCarandaíCipotâneaColônia Rodrigo SilvaDesterro do Melo

c o b e r t u r a q u e r e s u l t a e m

AGILIDADE ERESULTADO

JapãoMargaridasPalmital dos CarvalhosPalmital dos TorresPinheiro GrossoPonte do CosmeSá FortesSenhora das DoresSenhora dos RemédiosTorres de São SebastiãoVitorinos

A NE

TROS

AS TE

M A

M

AIOR CO

BERTURA REGIONAL DE INTERNET RESIDENCIAL

A melhore mais rápidabanda largada região!

O sol é importante fonte de energia e exerce enorme impacto na saúde humana, em especial na pele. Os efeitos indesejados da radiação solar são chamados de danos actínicos, podendo ser agudos (queimadura

solar) ou crônicos, como o desenvolvimento de neoplasias cutâneas e o

fotoenvelhecimento.Para a correta prevenção do câncer da pele, ou outras manifestações de dano solar, devemos introduzir medidas de fotoproteção, ou seja,

definir um conjunto de medidas para a

redução do dano decorrente da radiação solar na pele.Importante em todas as faixas etárias, a fotoproteção na infância assume ainda um caráter mais preocupante, pois há evidências de que cerca de 50% da radiação durante a vida ocorre nos primeiros 18 anos de vida.Além das roupas, chapéus e o cuidado de se expor o mínimo necessário ao sol, no caso da fotoproteção na infância o uso dos protetores solares ou filtros ajuda a reduzir a energia da radiação solar incidente na pele. Seu uso é recomendado para crianças acima de seis meses e deve ser feito de forma conscienciosa, tanto na escolha do produto quanto na forma de uso.

A importância

da foto proteção

infantil

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Page 34: Revista SIM

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Page 35: Revista SIM

O ano era 2000. O jovem italiano Marco Roberto Bertoli acabara de adquirir uma fazenda em Barbacena, Minas Gerais, onde iria erguer a sede da So-ciedade São Miguel Arcanjo, obra de-votada ao amparo de crianças e jovens sem família e em risco social. Seu pai, o empresário Roberto Bertoli, ao ouvir

a boa nova pediu-lhe: “Cons-trói lá também uma igreja, é desejo meu e de tua mãe”. Poucas horas depois Roberto faleceu. O pedido do pai vi-rou então promessa do filho. E todas as vezes que Marco Roberto pensava nas palavras de seu pai, só uma igreja lhe vinha à cabeça: L’ Abbazia di Sant’Egidio, um templo me-dieval existente na região de Bergamo, norte da Itália.Daí para frente, uma tarefa quase impossível passou a testar a determinação do vi-sionário Roberto Bertoli. Após construir o núcleo principal da Sociedade São Miguel, para acolher seus assistidos, bem como toda a infraestrutura para que os projetos pedagógicos e assistenciais pudessem funcionar, Bertoli passou a se dedi-car à realização do último desejo de seu pai - uma realidade de pedra e cal. Mas não era nada fácil. Como construir pra-ticamente do nada uma réplica de uma abadia europeia de quase mil anos nos trópicos? Segundo ele, o primeiro obstá-culo foi conseguir as plantas. Por ser um bem tombado pelo rigoroso patrimônio histórico italiano, os riscos originais da Igreja de Santo Egídio não eram tão acessíveis. Como o pró-

prio Roberto relata: “A Providência Divina se encarregou de indicar os caminhos e as pessoas, assim como as plantas, che-garam até minhas mãos.”Finalmente, em 2007, em meio a um místico bosque, numa das colinas da Fazenda de São Miguel Arcanjo começaram a ser levantadas as paredes da “Nuova L’ Abbazia di Sant’ Egidio”. As paredes, de quase um metro de espessura, con-sumiram 200 caminhões de pedra e foram um verdadeiro

desafio para seus construtores. O engenheiro barbacenense José Luiz Marinho conseguiu treinar mão-de-obra local para dominar os segredos da lapidação e corte das pedras, que de tão pesadas chegavam a entortar os andai-mes metálicos que tiveram que ser substituídos por peças de madeira, fazendo a obra ser ain-da mais fiel aos métodos antigos de construção. Assim, está sur-gindo em Minas Gerais a única obra em estilo românico existen-te no país, idêntica em tamanho e detalhes à original italiana.

Contemplando com orgulho sua obra, Roberto Bertoli afir-ma que, assim como em Santo Egídio, onde uma comunida-de monástica se retirava em oração para atender aos pedidos daqueles que necessitavam de auxílio, nessa nova igreja, cujo término está previsto para o final deste ano, o poder da ora-ção das crianças poderá ser usado “ para aliviar as dores da sociedade.” E já imaginando o austero templo de pedra lotado de crianças, Roberto diz com firmeza no olhar: “Não duvide do poder da oração de uma criança! Deus ouve e atende à prece dos pequeninos, pois eles são cordeiros de Deus, cria-turas inocentes, muitas vezes vítimas de um mal sem culpa.”

Fé & ArquiteturaTexto: Edson BrandãoFotos: Edson Inácio

ANOSMILSociedade São Miguel Arcanjo constrói réplica de igreja medieval italiana no coração de Minas Gerais

Page 36: Revista SIM

L’Abbazia di Sant’Egidio está localizada no Mon-te Canto, a poucos quilômetros da cidade de Bergamo. Segundo a tradição, foi erguida há cerca de mil anos, sendo que suas primeiras refe-rências escritas datam de 1.080 DC. Os terrenos sobre os quais a abadia foi edificada pertenciam a um poderoso senhor feudal que doou as ter-ras e provavelmente contribuiu também para a construção, pedindo aos monges que orassem para ele, sua esposa e seus dois filhos. Junto à igreja foram construídas várias celas, nas quais os monges da Ordem de Cluny viviam em regi-me de total austeridade. Durante seus dez sécu-los de existência, a construção passou por várias reformas e mudanças, ganhando posteriormente

uma torre com campanário. A Igreja de Santo Egídio é considerada uma das mais expressivas obras do estilo românico, surgido durante a ex-pansão do Cristianismo e posterior ao fim do Império Romano.São bem características suas paredes espessas e janelas minúsculas, como se fosse uma peque-na fortaleza capaz de resistir aos ataques ini-migos. Naquele templo estão sepultados uma rainha que se tornou monja, Teoperga, e Otavio de Montecelio (1159-1164), chamado Antipapa Vittore IV. Os antipapas eram religiosos que re-clamavam o título de Papa, em oposição a um Papa legitimamente eleito, ou durante algum pe-ríodo no qual o título estava vago.

Uma pequena fortaleza de fé

Ainda em obras, a nova Igreja de Santo Egídio, na Sociedade São Miguel Arcanjo, impressionam por suas linhas

austeras e suas paredes de pedra

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NA INTERNET

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Page 37: Revista SIM

CINOMOSEEnfermidade infectocontagiosa aguda, subaguda ou crônica; febril, particular da família canina. Sua transmissão se dá por vias respiratórias e digestivas. Na fase aguda, o vírus é eliminado intensamente e em abundância pela secreção ocular, urina e fezes. Manifestação:•1ª fase - digestiva: o animal apresenta vômito, diarréia, mucosa sanguinolenta, anorexia, temperatura acima de 40ºC. •2ª fase - respiratória: broncopneumonia intensa, secreções mucosas e senomucosas, que depois passam para purulentas, geralmente por infecções secundárias. •3ª fase - nervosa: aparecem alterações mioclonais (tic nervoso), podendo encontrar as três fases ou apenas uma delas. A mais perigosa é a nervosa. Toda vez que suspeitar de cinomose ou leptospirose, a temperatura deverá estar acima de 40 ºC. Dispinéia (dificuldade respiratória) por edema pulmonar (pulmão cheio de líquidos) leva os animais a ficar sempre sentados, para aliviar a pressão.

PARVOVIROSEDoença de cães séria e altamente contagiosa. A infecção se dá pelo Parvovírus Canino, que tem um curto período de incubação. Manifestação:Os sintomas mais comuns são morte súbita, no modo cardíaco, com depressão e disfunções respiratórias. Vômitos, diarréias e desidratações são os sintomas do modo gastrointestinal, que têm como sinal principal fezes sanguinolentas.

CORONAVIROSEDoença viral, com um quadro semelhante à Parvovirose

vacinaçãoCÃES: importância da

PetsDra. Marina HerthelVeterinária

Assim que você comprar ou ganhar um cachorrinho, convém levá-lo ao médico veterinário para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver

com as vacinas em dia, tome cuidado para que ele entre em contato apenas com cães saudáveis e, quando levá-lo à clínica veterinária, mantenha-o no colo e distante dos outros cães.Veja a seguir as doenças que são evitadas

com a vacinação, e seus sintomas. Ao menor sinal leve o seu cão a um médico veterinário. Somente ele é capaz de avaliar,

diagnosticar e tratar uma doença.

ILUST

RAÇÕ

ES: E

DSON

BRA

NDÃO

HEPATITEEnfermidade infectocontagiosa aguda, causada por vírus resistente ao éter, álcool, clorofórmio e sensível ao formol e calor. Período de incubação: 4 a 9 dias. Manifestação:Animais jovens: morte súbita sem nenhum sinal clínico. Primeiro sinal: hipertemia passageira de 24 a 48 horas, temperatura de 40º a 40,5º, caindo logo após; sede intensa, anorexia, congestão das amígdalas, congestão das mucosas e da faringe, congestão conjuntival (pálpebras vermelhas), congestão da conjutiva nasal e bucal, fotofobia, hemorragias bucais, esquimoses na pele (pinta ou pontos vermelhos). Principalmente na frente (abdômen) e faces internas da coxa e mucosa peniana, dispinéia (dificuldade respiratória) por edema pulmonar, posição de sentar, para aliviar a pressão.

LEPTOSPIROSE

Doença infecciosa grave que atinge os homens e os animais, sendo causada pela bactéria Leptospira sp, presente na urina dos ratos e camundongos. A contaminação se dá quando o animal ou o indivíduo entram em contato com água ou lama que contenha a bactéria, que penetra no organismo através de ferimentos na pele ou mesmo na pele íntegra, quando num contato mais prolongado e também pelas mucosas (boca, nariz, olhos, órgãos genitais). Manifestação:Vômito e diarréia, às vezes com sangue, urina com sangue, icterícia.

PARAINFLUENZA

Tosse persistente, às vezes associado a pneumonia. Essa doença é chamada tosse de canis.

RAIVA

Doença infectocontagiosa aguda e fatal, caracterizada por sinais

nervosos, apresentados por agressividade e por semi-paralisia ou paralisia. Tempo de encubação: pode aparecer de 10 a 90 dias.

95% da imunização é obtida

com o consumo do colostro, que é o leite produzido pelas mães logo após o nascimento.

Se a mãe é imunizada contra as doenças infecciosas, seus filhotes

também irão se proteger por 6 a 16 semanas de vida se

amamentados

Filhotes vacinados devem ser

protegidos do frio, pois a friagem reduz a quantidade

de anticorpos produzidos após a vacinação. Evite banhos nos

filhotes até o término do esquema vacinal, pois eles diminuem

a temperatura corporal, causando queda na

imunidade

Fêmeasrevacinadas antes

da cober tura passam mais anticorpos para seus

filhotes pelo colostro do que as fêmeas não vacinadas.

Enquanto estão presentes, os anticorpos recebidos da mãe não vão interferir com

a vacinação permanente dos filhotes

Cães idosos não produzem anticorpos

vacinais tão bem como cães mais jovens. Por isso, devendo

ser revacinados anualmente sob supervisão do médico

veterinário

A vacinaçãode animais doentes não irá prevenir

a progressão da doença,pois os anticorpos vacinais demoram vários dias até atingirem níveis de proteção que impeçam

a progressão da virose. Sete dias a duas semanas são necessários para que o organismo produza quantidades suficientes de anticorpos

para proteger os animais contra as doenças. Os anticorpos devem estar presentesantes da exposição do paciente ao agente causador da enfermidade.

Muitas vezes o animal é vacinado quando já possui o vírus em seu organismo e fica doente logo após. É errôneo o dono do animal achar que foi a vacina que causou a doença.

Por isso é importante uma avaliação veterinária antes da aplicaçãode qualquer vacinaAv. Governador Valadares, 306 - São Sebastião

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Quadro de vacinação em cães45 dias de idade Vacina Octupla - 1ª dose

75 dias de idade Vacina Octupla - 2ª dose

105 dias de idade Vacina Octupla - 3ª dose

1 semana após a aplicaçãoda 3ª dose da Octupla ou após 4 meses de idade

Vacina antirrábica

Page 38: Revista SIM
Page 39: Revista SIM

S I N O P S E

O O L H A R D E

Alexandre Branco BorgesEle nasceu em Barbacena em 1987. Aos seis anos, o menino foi morar em São Carlos (SP), onde ficou até terminar o ensino médio. Nunca esqueceu

os laços familiares em sua terra natal e, no decorrer de 18 anos,

manteve viva a chama de apreço aos seus.

Inquieto e dotado de muita sensibilidade, em 2006 foi

estudar cinema na Universidade Estadual Paulista (UNESP),

sediada em Bauru – carreira difícil e, como

tudo que se relaciona com sensibilidade e

criatividade, demanda muita energia. Um ano depois,

recebeu o primeiro e grande incentivo de sua vida, além do

apoio incondicional de seus pais; o primeiro prêmio como roterista e editor do curta metragem O Olhar do Amor, que vence na INTERCOM (Congresso Interdisciplinar de Comunicação).

Em 2008, resolve conhecer a Europa ao estilo mochileiro. Endereço: a famosa Universidade de la Coruña – Espanha, onde passou um proveitoso ano em busca do seu sonho. Conheceu gente, aprendeu, comparou e viveu também por seis meses na Itália, onde história e arte sempre estiveram de mãos dadas. Em 2010, retoma seus estudos na UNESP e entra em contato com o Observatório de Educação em Direitos Humanos. Ali participa de algumas experiências com curta-metragens e programas de televisão. No mesmo ano, produz e dirige seu primeiro documentário: O Homem do Buraco. De olho no maior mercado de tecnologia do mundo, passa uma temporada trabalhando nos EUA e se preparando para sua estreia como diretor de ficção. No retorno, dirige seu primeiro filme de média-metragem: Abel Contra o Muro, exibido no dia 30 de agosto no SESC-Bauru.Ao retratar o nascimento do jovem cineasta, pouco, ou muito pouco poderia acrescentar, até porque o seu olhar vai muito além do cinema possível. O batismo foi sua estreia, com seu Abel aprisionado em um mundo segregador, mas ainda dotado de frestas para os sonhos, principalmente quando se tem a chama da juventude em plenitude.

Abel vive na periferia da cidade e foi criado por sua tia sem sair de casa. Curioso, ele observa a realidade ao seu redor através de um buraco no muro. Fruto

desse isolamento desenvolveu seu dom para esculturas, trabalho que acabou por se

tornar a principal fonte de renda de sua casa. Abel caminha para

o desconhecido quando os meninos de sua rua

o convidam para sair. Ele luta não apenas em busca de sua liberdade física e por

espaço, mas contra hipocrisia e as mentiras que sempre estiveram ocultas a seu redor.

Por Idinando Borges

FOTOS & NOTAS

NÍVER - Osvaldo Júnior, Gogóia e Suria Bittar de CastroFESTA - Dudu Goyatá e Raiana Cavaliere

BENEMÉRITO - Os vereadores Luiz Gonzaga de Oliveirae Amarílio de Andrade entregam o título a Lázaro Luiz de Oliveira

NO GINO’S - Gino Calvi, Aurora Peclat,Danuza Bias Forte e o brigadeiro Carlos Peclat

NO FRANATO’S - Áurea Vasconcellos e Hilton Grossi

JUVENTUDE: Leonardo Pompeu Canton e Carol Tafuri

TÊNUE DE SOIRÉE: Raíra e Raíssa Cavaliere, Fernanda Vidigal

FESTA DAS ROSAS: Rosana Cristina Santose o juiz Joaquim Gamonal com o filho

RAINHA: Lara Campos Borgo com Susana Campos e Armando Carlos BorgoNO LIONS: Kátia Bueno e o Dr. Eloy Henrique

Page 40: Revista SIM

Otema da inovação é amplo e está conectado a várias áreas: à edu-cação, ao trabalho, às relações so-ciais, às instituições, às empresas,

às políticas públicas, ao crescimento e ao de-senvolvimento econômico. Falar de inovação é falar de genialidade? É possível desenvolver uma mente inovadora? Como as práticas inovadoras podem mudar o cenário das em-presas? Nossos processos educativos estão mais para a cópia do que para a criatividade? Proponho um recorte no tema seguindo duas direções: a da Educação e a da Economia. Ao considerar a Educação, não me refiro apenas aos processos formais e escolares. É preciso compreendê-la de maneira abran-gente, individualmente ou em grupos. Pro-cessos presentes na fala e no comportamento em nossos lares, em nossos ambientes de trabalho e nas instituições sociais a que podemos pertencer nos educam. Em linhas gerais, segundo dados do relatório da Unesco e do Pisa (2010), a educação no Brasil busca formas e práticas para transformar seus métodos copistas e dependentes em métodos capazes de contribuir com a formação de mentes pensantes, de forma autônoma.Inovação vem do latim innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e pouco se assemelha a padrões anteriores. Inovação na educação significa gerar méto-dos que promovam a conexão entre conheci-mentos e informações. Conhecer é diferente de saber: algumas pessoas sabem de muitas coisas mas não encontram caminhos para as conexões com o conhecimento e nem com a transformação da realidade. Dito de outra forma, o caminho é promover uma educação que faça pensar. É não antecipar a resposta do interlocutor, é ouvir o pensa-mento do outro, é gostar de argumentar e de considerar o “se”. A consultoria americana Pricewaterhouse divulgou que as sete atuais candidatas à po-tência (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) serão, de fato, locomo-tivas e deixarão para trás o G-7. No entanto, para que as previsões que colocam o Brasil como a quarta potência mundial até 2020 se efetivem, necessário se faz a implementação de outros e novos caminhos educativos. A curiosidade e o agir, através da pesquisa, precisam ser resgatados em nossas práticas diárias, em nossas empresas. O óbvio e a mesmice não ampliam as conexões cerebrais e subutilizam nosso potencial de raciocínio e inovação. As transformações que vivemos já apontam para a urgente necessidade de adequação nos processos de aprendizagem, princi-

palmente os organizacionais. Conforme o filósofo e educador Edgar Morin (2001), uma efetiva aprendizagem precisa conside-rar sete pontos essenciais: 1) Não construir um conhecimento cego frente às mudanças, achando-se sabedor de tudo; 2) Os conhe-cimentos devem ser contextualizados; 3) Compreender-se enquanto pessoa bio-pisco--social. 4) Pensar seu lugar e papel na histó-ria da humanidade; 5) Aceitar as diferenças; 6) Entender o inesperado e 7) Agir por uma ética que respeite o humano. Não que precisemos reinventar a roda a cada momento, desconsiderando tudo: isso é ser míope frente às evoluções e acertos da Humanidade! O que o pensador nos aponta é que para ser inovador é fundamental ter flexibilidade para compor o novo, transfor-

mando as pessoas, marcas essenciais da vida produtiva e da felicidade! Na segunda direção do tema, no contexto da ciência econômica, o conceito foi introduzi-do pelo economista austríaco Joseph Schum-peter, vencedor do Nobel. Ele descreve o processo de inovação como uma destruição criadora, ou como ondas de inovação. Schumpeter (1964) é considerado o pai da inovação no campo da Economia, pois valorizou o papel do empresário empreende-dor. Segundo o autor, para que a Economia saia de um estado de equilíbrio e entre em processo de expansão é preciso algum tipo de inovação que altere consideravelmente as condições prévias do equilíbrio econômico. Inovações que promovem mudanças são: a introdução de um novo bem no mercado; a descoberta de um novo método de produção ou de comercialização de mercadorias; a conquista de novas fontes de matérias-pri-mas ou, por fim, a alteração da estrutura de mercado vigente. Schumpeter chama isso de ato empreendedor, realizado pelo empresá-rio empreendedor. As duas direções, a da Educação e a da Eco-nomia, apontam para uma mesma questão: para uma empresa incorporar a inovação às suas práticas, produtos e mercado, deverá fomentar em sua equipe e em seus líderes o gosto pela flexibilização, pela relação partilhada, pela autonomia e pela clareza de indicadores e metas a partir das pessoas. Contudo, ainda ouvimos algumas justificati-vas nas falas das pessoas e dos empresários:

“preciso buscar mais, mas não tenho tempo”; “os compromissos da empresa me sufocam”; “dá mais resultado repetir os processos do que parar e aprender novas práticas”. Teremos muitas outras justificativas para fugir de práticas educativas de inovação em nossas empresas. A única forma de sair desse círculo vicioso é ter a certeza de que as reais transformações sustentáveis só acontecerão com a transformação das práticas de traba-lho voltadas para a autonomia das equipes e efetivas valorizações. Os caminhos da quali-ficação, do estudo e da pesquisa apontam a direção do futuro-presente! Todo empresário deve pensar e medir o impacto de suas escolhas na direção de práticas de inovação. Será preciso com-preender, no dia-a-dia, alguns sintomas: a

dependência, a submissão, o recalca-mento, a alienação, o autoritarismo, e a centralização, tão impregnados nos processos das empresas e enti-dades no Brasil. A inovação é um conceito novo para o estabelecimen-to de objetivos comuns que ultra-passam o benefício de uma empresa apenas, ou de pessoas. Ele se liga a

um setor, a uma região, a um estado, a um país e, conseqüentemente, ao mundo.Nada melhor do que um olhar voltado para si mesmo. Pense: como você estabelece a inovação na sua vida? Qual foi a última feira ou missão da qual participou? Qual foi a última visão mais curiosa que teve? O que está fazendo para avançar mais e melhor? Quanto mais estímulos, mais conexões, mais novas visões!

Algumas referências: ENRIQUEZ, Eugène. As figuras do poder. São Paulo: Via Lettera Editora e Livraria, 2007. GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2008. MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez. 3ª edição, 2001 SCHUMPETER, Joseph. História da analise econômica. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.

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GestãoOtávio Grossi Mestre em Psicologia pela PUC Minas, com foco nas relações de trabalho corporativas.

Especialista em psicopedagogia, Coach empresarial e vocacional.Consultor da Fecomércio Minas em excelência e desenvolvimento de líderes. Sócio da Plano B consultoria

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Page 41: Revista SIM

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