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Revista MARANHÃO CIÊNCIA

2016

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AV. DOS HOLANDESES, 1.808PONTA D’AREIASÃO LUÍS - MA

Governador do MaranhãoFlávio Dino

Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e InovaçãoJhonatan Almada

Presidente da FapemaAlex Oliveira

Reitor da UemaGustavo Pereira

Reitora da UemasulElizabeth Nunes

Secretário-adjunto da Cidadania Digital e InovaçãoNivaldo Muniz

Secretário-adjunto da Educação Profissional, Tecnologia e Inclusão SocialAndré Bello

Pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Extensão do IemaDario Soares

Pró-reitor de Ensino do IemaElinaldo Soares

Pró-Reitor de Planejamento e Gestão do IemaEmanuel Denner

Diretor de RedaçãoBento Leite

Direção de ArteFellipe NeivaRiccardo Otavio

RedaçãoCintia LimaDébora Andréa SousaElizete SilvaIsrael de NapoliSafira Pinho

Revisão GramaticalEneida ErreJhonatan Almada

FotografiasFellipe Neiva

CapaRiccardo Otavio

E x p E d i E n t E

Revista MARANHÃO CIÊNCIAEsta é uma publicação da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

SECRETARIA DEESTADO DA CIÊNCIA,

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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Tenho perseverança de que em algum mo-mento de nossa história iremos compreender que investir em ciência e tecnologia não é uma ques-tão menor, mas questão fundamental em um mundo onde o conhecimento se torna determinante para que uma nação se viabilize.

O Maranhão, sob a liderança do governador Flávio Dino, tem avançado na estruturação de uma política de ciência, tecnologia e inovação. Antes uma pasta inexpressiva, hoje a Secretaria de Esta-do da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) possui identidade institucional e programática, atuando no fomento à pesquisa com a Fapema, na educação superior com a Uema e a Uemasul e na educação profissionalizante com o Iema.

Nossos programas contribuem para a popula-rização da ciência (Luminar), a democratização do acesso ao ensino superior (Aulão do Enem), a re-alização de intercâmbio internacional (Cidadão do Mundo) e a ampliação do acesso à internet (Cidada-nia Digital). Democratizar o acesso a direitos tendo o conhecimento como força articuladora e mobiliza-dora tem sido o mote inspirador de nossas ações.

Esta revista comprova que o ano de 2016 foi gratificante pelos resultados que alcançamos, sobre-tudo pela dedicação de nossa equipe de trabalho. Milhares de maranhenses que foram beneficiados com os programas aqui apresentados são testemu-nhas do esforço coletivo que nos move e motiva.

Tenho certeza que 2017 será um ano de mais conquistas e avanços!

EditORiAL

Jhonatan AlmadaSecretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

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4 Maranhão Ciência 2016

SECRETARIA DACIÊNCIA, TECNOLOGIA

E INOVAÇÃO

POPBLOG DE POPULARIZAÇÃO DA

POPSECtI.BLOGSPOt.COM.BR

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Maranhão dá um passo importante com Escola de Cinema

Biblioteca Básica Maranhense resgata conhecimento sobre o estado

Secti consolida parcerias em 2016 e amplia ações

Uemasul marca novo momentoda educação superior no estado

Astronomia, eletricidade básica, games e robótica; ciência ao alcance de todos

Intercâmbio para egressos deescola pública

1845

1038

614

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6 Maranhão Ciência 2016

O ano de 2016 foi de muito apren-dizado para mais de 16 mil pessoas que foram beneficiadas pelo programa “Lumi-nar: Caravana da Ciência”, que ao longo do ano percorreu 22 municípios maranhen-ses, levando aos jovens a oportunidade de participar de oficinas em quatro subáreas de conhecimento da ciência – astronomia, eletricidade básica, games e robótica. Além disso, o público pôde assistir à exibição do Planetário, ampliando assim seus conheci-mentos nestas áreas. A ação integra o eixo estratégico de popularização da ciência, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

O programa “Luminar: Caravana da Ciência” foi lançado no início do mês de ju-

nho, em Belágua, município do Maranhão conhecido por um histórico de extrema po-breza e menor Índice de Desenvolvimento Humano em todo o Brasil. No total, mais de 100 escolas se inscreveram para receber as ações do “Luminar: Caravana da Ciên-cia” em seus municípios. Desse número, 17 foram selecionadas.

As oficinas ofertadas pelo “Luminar: Caravana da Ciência” contemplam turmas de alunos do fundamental e médio do sis-tema público de ensino. A oficina básica de game tem como objetivo ensinar aos participantes conceitos básicos de progra-mação através do desenvolvimento de ani-mações e jogos, além de desenvolver um jogo.

LUMINAR: CARAVANA DA CIÊNCIA

Astronomia, eletricidade básica, games e robótica;

ciência ao alcance de todos

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Na oficina de eletricidade básica, eles aprendem como fazer ligações com interruptores simples. Já na oficina de ro-bótica, os estudantes desenvolvem diver-sas habilidades construindo um robô que se move com energia solar.

Durante a ação, os estudantes também têm a oportunidade de assistir à apresentação do Planetário, que tem como objetivo levar conhecimento e in-formações acerca de astronomia para a comunidade escolar apresentando o sis-tema solar e seus astros. O Planetário incentiva estudantes, professores, crian-ças, jovens e adultos a conhecer melhor o Universo em que vivem. As sessões cos-tumam durar cerca de 30 minutos, poden-do ocorrer várias vezes ao dia, alcançan-do um grande número de estudantes. Os conteúdos apresentados no Planetário são expandidos na oficina de astronomia. Todas as oficinas têm duração de quatro horas.

Para este ano, o “Luminar: Cara-vana da Ciência” recebe novidades, e passa a contar com oficinas de química, arqueologia/paleontologia e de matemáti-ca. A oficina de matemática está inserida na programação do Biênio da Matemática – 2017/2018 que prevê várias atividades com o intuito de tornar o ensino da disci-plina mais atraente, melhorando assim o processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação de satisfação feita pela Secti mostrou que 88% das pessoas que participaram das atividades do “Luminar: Caravana da Ciência” consideram a ini-ciativa excelente. Também foi feita avalia-ção do desempenho dos instrutores das oficinais. Neste item, o índice de satisfa-ção foi superior a 90%.

Satisfação superior a

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8 Maranhão Ciência 2016

As parcerias com as pre-feituras maranhenses também foram fortalecidas em 2016. As reuniões entre a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e gestores municipais aconteceram em vá-rias ocasiões e culminaram com a realização do II Encontro da Rede Estadual das Secretarias Municipais de Ciência, Tecno-logia e Inovação. Na oportuni-dade, foi assinado o termo de adesão preliminar ao Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O objetivo do evento foi definir uma agenda para a mu-nicipalização da ciência e tecno-logia com a criação de órgãos, garantindo assim a participação do município na Rede Ciência Maranhão. A proposta da rede é fortalecer as competências lo-

cais, além de apoiar na elabo-ração de projetos para os muni-cípios.

Durante o encontro foram traçadas metas para a implan-tação do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Mara-nhão (Iema) nos municípios, além de unidades do “Ponto do Saber” e a expansão do pro-grama “Cidadania Digital”, que leva internet gratuita a feiras, praças e outros equipamentos públicos.

O encontro teve início com o debate “Proposta de Re-estruturação do Sistema de Ci-ência, Tecnologia e Inovação”, ministrado pelo professor Ros-sini Corrêa. Fechando o evento, o professor Raimundo Palhano realizou uma mesa de diálogos sobre organização e programa-ção da Rede SMCTI.

nos municípios

CIÊNCIA E tECNOLOGIA

PARCERIAS

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9Maranhão Ciência 2016

Com o apoio da Secretaria de Es-tado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), 10 mil estudantes da rede públi-ca de Imperatriz puderam adquirir livros durante a 14ª edição do Salão do Livro de Imperatriz (Salimp). O benefício é o resultado de um convênio da Secti por meio de uma emenda parlamentar do deputado Marco Aurélio em que foi desti-nado o valor de R$ 200 mil.

O objetivo do programa é democra-tizar e expandir o acesso à leitura, bem como incentivar o hábito de ler. Por meio da iniciativa estudantes de escolas públi-cas receberam um voucher no valor de R$ 20,00 para ser usado na compra de livros durante o evento.

Com o CredCiência o governo con-

tribui para a melhoria da qualidade do ensino e da pesquisa. O Governo do Es-tado entende que isso estimula a leitura e a prática de aquisição e formação de saber, construção do conhecimento, in-centiva o mercado livreiro maranhense e fortalece os eventos acadêmico-cien-tíficos maranhenses. Duas dimensões-chave estão presentes no programa; a educacional e a econômica.

Dez mil alunos de Imperatriz são beneficiados com o programa

DIvulgAção

R$ 200MIL

INVEStIMENtO

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10 Maranhão Ciência 2016

O ano de 2016 foi marcado pela assinatura de vários acordos de coo-peração entre a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e órgãos como os institutos de Tecnológico de Aeronutica (ITA), de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). Como resultado dos acordos novas ações e projetos puderam ser colo-cados em prática pelo Governo do Estado nesta área.

Entre as parcerias está a firma-da com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, organização social ligada ao MCTIC, que tornou possível ace-lerar a oferta de infraestrutura de alto desempenho para educação e pes-quisa e melhorar o acesso à internet de alta velocidade da comunidade acadêmica, incluindo centros de pes-quisa, faculdades e centros de edu-cação e pesquisa.

Como resultado da parceria foi implantado internet de alta velocida-

de na unidade plena do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) de São Luís e na unidade vocacional Estaleiro Escola. Ao levar internet às unidades de ensi-no, o governo garante a professores e estudantes condições para que pos-sam desenvolver melhor suas ativida-des de ensino-aprendizagem.

Ao ser interligada a rede, o Iema São Luís, que dispunha de 20 mega-byte de internet, passou a dispor de 1 GigaLan, o que equivale a mil mega-bytes. Em 2017 outras unidades se-rão ligadas à rede, que também será levada para a Secti. A parceria repre-senta economia aos cofres públicos uma vez que está sendo disponibili-zada sem ônus para o governo.

FOMENtO àS ENGENHA-RIAS - O convênio firmado com o Ins-tituto Tecnológico de Aeronáutica, por sua vez, visa ampliar o ingresso de mulheres em cursos de engenharia, matemática, manufatura e design.

Secti consolida parcerias em 2016e amplia ações

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11Maranhão Ciência 2016Maranhão Ciência 2017

Parque Tecnológico

O ITA é a única instituição de ensino escolhida na América Latina para desen-volver ações práticas voltadas à melhoria desse cenário profissional. O financia-mento é da Johnson & Johnson, criadora do projeto STEM2D, do qual o Instituto é parceiro.

O projeto tem cunho educacional e motivacional, já que há poucas mulheres nesta área. Por meio do convênio, profes-sores do ITA repassarão conhecimentos para docentes e alunos do Iema incenti-vando a participação das alunas na en-genharia, tecnologia, matemática e áreas afins. O objetivo do Governo do Estado é alcançar uma igualdade de gênero na formação, capacitação e qualificação das mulheres, incentivando cada uma delas a ingressar nessas carreiras.

Ainda com o intuito de impulsionar as áreas de engenharia no Maranhão, a Secti firmou termo de cooperação técnico científico com o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América La-tina, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenha-ria (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Com a iniciativa, o governo insere as universidades públicas e privadas do Maranhão em projetos em rede, que têm

uma repercussão nacional e internacional considerando a referência que o Coppe possui. Foram estabelecidas com o Ins-tituto algumas engenharias que deverão ser prioritárias como as ligadas a energia, transporte e tecnologia da informação.

Por meio do termo de cooperação serão implantadas pesquisas, estudos, projetos, cursos e formação de pessoal voltado às áreas de engenharia biomé-dica, civil, elétrica, mecânica, meta-lúrgica e materiais, nuclear, oceânica, química, nano-tecnologia, de produção, sistemas e computa-ção, de transportes e planejamento ener-gético.

11

Outro convênio importante firmado pela Secti em 2016 foi o que garante recursos no valor de R$ 2 milhões para a criação do primeiro Par-que Tecnológico do Maranhão. A implantação do parque tecnológico prevê investimentos em la-boratórios de prototipagem e nano-satélites, in-vestimento em arranjos produtivos e no estímu-lo à criação de empresas de base tecnológica.

O Maranhão é um dos poucos estados da federação que não possuem parque tecno-lógico. Ele atuará no formato de rede, podendo ao mesmo tempo funcionar nas universidades estadual e federal e na Base de Alcântara. Os recursos para a implantação do projeto já estão

na conta do Governo do Estado, que deve abrir ainda no primeiro semestre de 2017 as licita-ções para contratações de estudos, equipamen-tos de laboratório e para o programa de estímu-lo à criação de empresas de base tecnológica.

A implantação do parque representa um grande impacto para o desenvolvimento eco-nômico e social do Estado a partir da promo-ção, da pesquisa e inovação e cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas. A partir dele será possível desen-volver junto a pesquisadores e instituições de pesquisa do Maranhão a área espacial, com foco em nano-satélites.

Maranhão Ciência 2016

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IEMA CIÊNCIA

Estudantes do último ano do Ensino Fundamental ganharam em 2016 nova ferramenta para melhoria do aprendizado de portu-guês, matemática e ciência. Trata-se do projeto “Iema Ciência” coor-denado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). A iniciativa é resultado de parceria entre o Governo do Ma-ranhão e o Instituto de Ensino e Pesquisa Santos Dumont (ISD) visando o desenvolvimento de ações colaborativas envolvendo, também, o Instituto de Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (Iema). A ideia é elevar o patamar de desenvolvimento científico e tecnológico do Estado.

A cooperação técnica firma-da entre a Secti e o Instituto de Ensino e Pesquisa Santos Dumont prevê ainda o encaminhamento de

pesquisadores e estudantes da área de neuroengenharia para Na-tal, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desen-volvimento Científico do Maranhão (Fapema) e o desenvolvimento de cursos técnicos no Iema de São Luís na área de neuroengenharia.

A unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) – Caxias é a primeira a receber o projeto “Iema Ciência”. A iniciativa visa estimular a vocação científica e contribuir com a melhoria dos in-dicadores e desenvolver uma edu-cação que supere as carências de aprendizado dessas disciplinas. O diferencial do projeto é que todos os conteúdos dessas áreas esta-rão relacionados à ciência. O foco do projeto são as unidades voca-cionais.

Nova ferramenta para melhoria do aprendizado de português, matemática e ciência

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13Maranhão Ciência 2016

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14 Maranhão Ciência 2016

CIDADÃO DO MUNDO

oportunidade de intercâmbio para

egressos deescola pública

O que antes era um sonho dis-tante, hoje é uma oportunidade para diversos jovens maranhenses, oriun-dos da rede pública de ensino médio para que possam alcançar domínio funcional das línguas inglesa, france-sa e espanhola por meio do progra-ma “Cidadão do Mundo”.

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15Maranhão Ciência 2016

O programa, lançado pela Secretaria de Es-tado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), permite aos jovens de 18 a 24 anos, oriundos da rede pública de ensino, realizar um intercâmbio internacional com todas as despesas pagas pelo Governo do Estado.

Neste ano, 85 alunos realizaram o inter-câmbio. Na primeira turma, os estudantes foram para Buenos Aires, na Argentina, e Montpellier, na França. A segunda turma foi para Boston, nos Estados Unidos, e Toronto e Vancouver, Canadá.

Ao retornarem, os estudantes têm a oportu-nidade de desenvolver atividades multiplicadoras de conhecimento, que o programa exige, ou seja, ministrar aulas, cursos, oficinas, palestras em es-colas públicas com a carga horária de 20 horas, encerrando a participação no “Cidadão do Mun-do”. Essa iniciativa permite que os participantes do programa possam relatar para os jovens de seus municípios de origem a vivência no exterior, fazendo com que mais jovens tenham a oportuni-dade de realizar o intercâmbio.

SEGUNDA EDIÇÃO

AN2000

2017

2016/2017

INSCRITOS

70

152

CLASSIFICADOS

CLASSIFICADOSA seleção para a segunda edição do progra-

ma que ocorre em 2017 já foi iniciada. A primeira fase ocorreu no mês de julho com a inscrição de 300 candidatos, e início do curso de imersão. So-mente 70 candidatos serão classificados, número de vagas nesta segunda edição. Os países esco-lhidos para o intercâmbio são Canadá e Argentina.

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16 Maranhão Ciência 2016

Inspirada nos versos de Luís de Ca-mões em Os Lusíadas “Que só por puro en-genho e por ciência, vêm do mundo os segre-dos escondidos”,nasceu a Editora Engenho com o objetivo de publicar o conhecimento produzido no âmbito da ciência, tecnologia e inovação, oportunizando aos pesquisadores e demais produtores de conhecimento um espaço institucional de divulgação e sociali-zação dos seus trabalhos. Desde 2015, ano em que foi criada, até agora já são nove livros lançados nos formato digital e impresso.

Os pesquisadores e interessados em publicar pela Engenho devem ficar atentos aos editais lançados pela Secretaria da Ci-ência, Tecnologia e Inovação (Secti) com o objetivo de selecionar artigos, relatos de ex-periência, livros, capítulos de livro e outros trabalhos de relevância acadêmico-científica e sociocultural.

No site da secretaria – www.secti.ma.gov.br podem ser conferidos os livros, ca-dernos e outros documentos publicados pela Engenho, na aba Publicações. Os livros em formado digital estão disponíveis para down-load, para que todos possam acessar em qualquer parte do mundo, o que antes ficava disponível apenas nas estantes das bibliote-

cas. A Engenho é registrada na Agência

Brasileira do ISBN (International Standard Book Number), vinculada à Fundação Biblio-teca Nacional. Além de autorizada a realizar a indexação internacional de suas publicações, também apóia a publicação de livros de ou-tras editoras, sobretudo as universitárias, di-vulgando a obra e ajudando no lançamento do livro. A seleção das obras, na sua maioria, é feita por meio de editais lançados pela Sec-ti, no site da instituição.

Entre os livros já lançados pela edito-ra está a autobiografia da médica Maria José Aragão – “Maria por Maria” ou “A Saga da Besta-fera nos Porões do Cárcere da Ditadu-ra” do jornalista e professor-mestre Euclides Moreira Neto; “Maranhão, enigmas, desafios e urgências”, de autoria do historiador e atual secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, do sociólogo Léo Costa e dos economistas Aziz Santos e Rai-mundo Palhano, com participação do advoga-do, professor e autor de vários livros Rossini Corrêa; “O Reinado de Momo na Terra dos Tupinambás”, do historiador Fábio Henrique Monteiro; “A Comunidade Rubra” do jornalista JM Cunha Santos, entre outras publicações.

EDItORA ENGENHO

Importante instrumento de divulgação do conhecimento científico e tecnológico do Maranhão

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17Maranhão Ciência 2016

O projeto Círculo da Mate-mática é outra iniciativa que está sendo colocada em prática com o objetivo de melhorar o apren-dizado da matemática das crian-ças da rede pública de ensino. A iniciativa do Instituto Tim tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O projeto já capacitou professores de São Luís, Timon e Imperatriz.

Por meio da iniciativa es-pera-se despertar nas crianças o gosto pela matemática e po-tencializar a sua aprendizagem, utilizando uma metodologia ino-vadora de ensino, tornando as aulas mais instigantes e atrativas para os alunos. As aulas buscam

desenvolver uma habilidade fun-damental que é o raciocínio lógi-co matemático.

O público-alvo do progra-ma são crianças dos anos ini-ciais do ensino fundamental em turmas pequenas de, no máxi-mo, dez alunos. A metodologia é participativa e lúdica. Durante as aulas as crianças são incen-tivadas a pensar e esquecer as fórmulas decoradas. Nenhum erro é repreendido e nenhuma resposta é oferecida à criança sem ser debatida.

As aulas do círculo não substituem as da grade curricular de matemática das escolas, são aulas extras e ocorrem uma vez por semana para cada turma.

Melhor aprendizado para alunos da rede pública

CíRCULO DA MAtEMátICA

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SÉtIMA ARtE

Maranhão dá um passo

importante com a implantação da

Escola de Cinema

O que era esperança e an-seio de muitos se tornou realida-de no coração do Centro Histórico de São Luís. A primeira Escola de Cinema do Maranhão, implantada como unidade vocacional do Insti-tuto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema), coor-denado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

A escola iniciou suas ativi-dades com Curso de Formação Inicial e Continuada em Cinema com duração de três meses e cor-po docente formado por professo-res locais e cineastas do exterior. Com essa primeira turma, o Iema promoveu no formato de Formação Inicial e Continuada (FIC) o curso

de Cinema e, em apenas 48 horas, 515 pessoas se inscreveram para as 26 vagas. O curso foi uma espé-cie de embrião muito bem-sucedi-do da Escola de Cinema do Mara-nhão, que foi inaugurada em março do ano passado.

Maranhão Ciência 2016

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Nas primeiras turmas dos cursos de direção de fotografia e atuação para cinema completaram a carga horária de 160/h cerca de 25 alunos em cada sala.

Entre os cursos oferecidos está o técnico de cinema de nível médio. Com essa iniciativa inédita, o governo visa atender à demanda reprimida que existe no audiovisual maranhense e ga-rantir formação profissional para jovens e adultos, tendo em vista sua inserção produtiva na perspectiva de qualificar as produções cinematográficas.

Um dos primeiros frutos da ini-ciativa pioneira do Estado foi o curta-metragem ‘Bodas de Papel’, desenvol-vido por estudantes do curso FIC em Cinema. Com o projeto audiovisual, os cineastas participaram da 49ª edição da mostra competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O filme

foi o 12º selecionado de um total de 473 inscritos nas categorias curta ou média duração no festival. Durante o curso, os estudantes tiveram que produzir um curta na disciplina Prática Intensiva, co-ordenada por dois cineastas uruguaios. O resultado final desse trabalho foi a seleção no festival de Brasília. O cur-ta maranhense de ficção conta com 12 minutos e 20 segundos de duração e classificação indicativa de 18 anos. ‘Bodas de Papel’ tem como sinopse um poema de Fernando Pessoa com o tema “A Decadência é a perda total da inconsciência. Porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração se pudesse pensar, pararia”.

Com a iniciativa, o Maranhão passa a possuir espaço e equipamen-tos adequados para o desenvolvimento da sétima arte.

Maranhão Ciência 2016

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Maranhão Ciência 2017

Depois de garantir oportunidade a alunos da rede públi-ca de participar de intercâmbio internacional, o Governo do Estado agora entra em uma nova etapa do programa

“Cidadão do Mundo”; a modalidade Estágio Internacional, que proporcionou a 23 estudantes de graduação, mes-

trado e doutorado participar de estágio em outros países com todas as despesas pagas pelo governo. Os estudan-tes tiveram seus projetos aprovados por meio do edital de apoio à realização do estágio internacional executado via Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento

Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).O apoio à realização de estágio internacional integra a

linha de ação “Mais Qualificação”, no âmbito do programa “Cidadão do Mundo”. O objetivo do governo com a ini-

ciativa é promover as aptidões e estimular o crescimento profissional dos estudantes. O investimento do governo

nesta nova etapa do programa é de R$ 400 mil.Ao todo, 23 estudantes foram contemplados para realizar estágios nas áreas da Saúde, Exatas, Ciências Sociais e Humanas em nove países diferentes: Sendo quatro para os Estados Unidos e Espanha, dois para a Argentina e a França, um para a Itália, Índia, Inglaterra e Canadá, além de sete para Portugal. A modalidade de intercâmbio inter-nacional vem sendo estimulada pela Secti, que coordena

o programa “Cidadão do Mundo”. O Estágio Internacional, executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e

Tecnológico do Maranhão (Fapema), visa estimular a realização de estágios e intercâmbios multi-laterais de curta duração em parceria com

instituições de ensino ou pesquisa ou empresas localizadas fora do Brasil, visando o aperfeiçoamento profis-sional e a experiência internacio-nal de estudantes de graduação,

mestrado e doutorado.

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EStáGIO INtERNACIONAL

Transformando a vida de milhares de jovens maranhenses

Maranhão Ciência 2016

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21Maranhão Ciência 2016

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22 Maranhão Ciência 2016

Em 2016, o programa Aulão do Enem foi levado a 65 municípios maranhenses, 49 a mais que em 2015. Mais de 20 mil estu-dantes participaram das megarrevisões. O Aulão do Enem é uma realização do Go-verno do Maranhão, coordenado pela Se-cretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), sendo uma megarrevisão de conteúdos referentes ao Enem. O Aulão tem como foco jovens e adultos que conclu-íram ou estão cursando o 3º ano do ensino médio e pretendem ingressar em uma uni-versidade. A ideia é que, com esse apoio do governo, alcancem um bom desempenho no

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), porta de entrada para o ensino superior.

A proposta para 2017 é levar o pro-grama para um número maior de municípios e desta forma beneficiar mais pessoas. Em 2016 o recorde de público dos aulões foi em São Luís, que registrou a participação de mais de dois mil estudantes nos finais de semana em que as aulas foram realiza-das. O auditório Darcy Ribeiro, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís, ficou pequeno para o grande nú-mero de estudantes interessados em parti-cipar das aulas.

AULÃO DO ENEM

municípios

22

65mil estudantesbeneficiados

20

Maranhão Ciência 2016

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23Maranhão Ciência 2016

O sucesso de São Luís se repetiu nos demais municípios onde a megarrevisão foi realizada, a exemplo de Caxias, Imperatriz e Balsas. A grande participação dos alunos mostra que o programa está consolidado e que se tornou uma política pública, uma marca do Governo do Estado.

Pesquisa realizada pela Secti com o intuito de medir o grau de satisfação dos participantes do programa mostrou que 80% a 90% das pessoas que participaram dos aulões avaliaram a iniciativa do gover-no como excelente. A pesquisa mostrou que um percentual acima de 10% é de pessoas que têm mais de 25 anos, sendo que algu-mas delas, em torno de 2%, têm entre 37 e 42 anos. Desta forma, os aulões estão con-tribuindo para a melhoria da formação não somente de quem ainda está terminando o ensino médio, mas também de quem havia parado de estudar.

Os resultados da avaliação reforçam a importância do programa e evidenciam que não só os jovens querem acessar a uni-versidade, mas também as pessoas que já concluíram sua educação básica, pois um grande número delas também procurou o Aulão do Enem para voltar a estudar.

DIFERENCIAL

Um dos diferenciais do Aulão des-te ano foi a realização de megarrevisões especiais em Imperatriz, um dia para cada área do conhecimento, tal qual já se fazia em São Luís, e também a quali-dade das apostilas distribuídas. Durante as aulas foram distribuídas 72.200 apos-tilas. Foram feitas mais de dez tipos de apostilas, um reforço para o aprendiza-do do aluno.

23

apostilasdistribuídas

72MIL

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24 Maranhão Ciência 201624 Maranhão Ciência 2016

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25Maranhão Ciência 2016 25

Consolidação de um novo modelo de

educação no Maranhão

IEMA

Lançado em 2015 como um projeto inovador, o Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema) é hoje o grande diferencial institucional e pedagógico do Governo do Estado no âmbi-to da educação profissional em tempo integral. Um mode-lo pedagógico consolidado e que se expande para outras regiões do Maranhão.

Maranhão Ciência 2016

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26 Maranhão Ciência 201626

Em seu primeiro ano de atividade, mais de 600 estudantes cursaram o ensino médio técnico de tempo integral nas unidades plenas de São Luís, Bacabeira e Pindaré-Mirim, que estão sob a respon-sabilidade da Secretaria de Estado da Ciência, Tec-nologia e Inovação Secti). Em 2017, são mais 1.050 alunos matriculados nos 24 cursos de ensino médio técnico em tempo integral nas unidades plenas que passam de três para sete com a entrada em funcio-namento das inauguradas em Coroatá, Timon, São José de Ribamar e Axixá.

Os cursos ofertados nas unidades levam em consideração a demanda da região e são escolhi-dos a partir de audiência pública, onde toda a co-munidade local e de municípios vizinhos participa dando sugestão sobre o que quer para a região.

INVEStIMENtOS - Os investimentos do governo no Iema não são pequenos. O gasto médio mensal de uma unidade plena é de R$ 243 mil, o que totaliza R$ 2,9 milhões ao ano. As escolas contam com la-boratório, internet, biblioteca e quadra poliesportiva. Durante a permanência na escola – das 7h às 17 horas – os estudantes realizam três refeições.

Os resultados são animadores. Neste primeiro ano de atividade, os alunos das unidades plenas do Iema foram destaque em eventos como a Olimpíada Brasileira de Geografia, Mostra Brasileira de Fogue-tes, Torneio Juvenil de Robótica, Olimpíada Brasilei-ra de Robótica e Olimpíada Brasileira da Matemáti-ca das Escolas Públicas.

As premiações mostram o empenho de profes-sores, gestores e alunos que aprovaram o novo mo-delo de educação e têm se empenhado para o su-cesso do projeto. Um dos diferencias do Iema é que nele os estudantes são protagonistas de sua própria história, constroem junto com os professores as dis-ciplinas eletivas escolhendo temas de seu interesse.

R$ 243R$ 2,9

MIL

MILHõESPOR UNIDADE/ANO

GASTO MéDIO MENSAL

Maranhão Ciência 2016

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Cursos e oficinas presenciais para a profissionalização

dos maranhenses

FICs

Investir na educação profissio-nalizante dos maranhenses, esta é a proposta do Governo do Estado com as unidades vocacionais do Instituto de Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (Iema), que oferta cursos de Formação Inicial e Continuada (FICs) e oficinas presenciais. So-mente no ano de 2016, mais de dois mil alunos foram beneficiados com 52 cursos ofertados em 13 municí-pios. A perspectiva para 2017 é de mais investimentos nesta área.

27Maranhão Ciência 2016

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28 Maranhão Ciência 201628

Os cursos e oficinas visam aten-der às demandas existentes de forma-ção profissional, tendo em vista sua inserção produtiva na perspectiva de melhorar os indicadores econômicos e sociais do Maranhão, bem como contri-buir para o acesso de jovens e adultos

ao mercado de trabalho mediante a for-mação profissional técnica.

A duração da formação é, em mé-dia, três meses. Na conclusão, os estu-dantes recebem certificados. A escolha dos cursos ocorre de acordo com a vo-cação do município, pois leva em con-

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29Maranhão Ciência 2016Maranhão Ciência 2017

sideração os arranjos produtivos da região e o desenvolvimento para a economia local. Há cursos de inglês básico, focado na pre-paração em diferentes setores, outros mais segmentados como o de apicultor e açaicultor, que serão disponibilizados pela pri-meira vez no município de Santa Luzia do Paruá em 2017.

Entre os cursos que se des-tacaram em 2016 está o de pro-dução de cerveja artesanal, reali-zado por meio de uma oficina na unidade vocacional do Iema da Praia Grande. A cerveja artesa-nal produzida no Iema se destaca por ter uma produção mais lenta e também por ser mais encorpada.

Também proporcionaram renda e investimentos para os maranhenses os cursos de sor-vete, realizado em Caxias, e o de Agricultura Orgânica, em Bequi-mão, onde ao final os participan-tes estavam produzindo farinha de qualidade utilizando novas

técnicas repassadas pelos pro-fessores durante as aulas.

Também destaque para o curso FIC de Cinema da unida-de vocacional do Iema da Praia Grande, em São Luís. Os alunos que participaram do curso de-senvolveram um curta-metragem ‘Bodas de Papel’, coordenado por dois cineastas uruguaios. O resultado final desse trabalho foi a seleção na 49ª edição da mos-tra competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Na opinião do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, o projeto aponta para o acerto na criação do Iema. Para Almada, os resultados obtidos com os cursos FICs e as oficinas presenciais enfatizam a relação que o Iema estabelece com a economia e a geração de renda no Maranhão ao estimular setores antes pouco desenvolvidos, como é o caso da cerveja artesanal.

2016R$ 565.843 mil

ANO

INVE

STIM

ENTO2

MILHõES

2.651INVEStIMENtO

ALUNOS BENEFICIADOS

PARA

2017

29Maranhão Ciência 2016

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30 Maranhão Ciência 2016

Com pouco mais de um ano de implanta-ção, o Instituto de Educação, Ciência, Tecnolo-gia do Maranhão (Iema) vem juntando grandes conquistas. Os estudantes da unidade plena do Iema de Pindaré-Mirim, por exemplo, se des-tacaram nas competições de robótica. A etapa estadual do Torneio Juvenil de Robótica (TJR), realizado na sede do Iema de Pindaré-Mirim, reuniu 16 equipes de escolas de Açailândia, Im-peratriz, Santa Inês, São Luís, Bacabeira, dentre outras.

Pela primeira vez o Iema realizou um tor-neio deste tipo, fruto de investimentos do Exe-cutivo na área da robótica. As modalidades fo-ram divididas em sete: sumô, cabo de guerra,

viagem ao centro da terra, resgate no plano, resgate de alto risco, dança, resgate de alto nível quatro. Os estudantes do Iema de Pin-daré foram os que mais obtiveram medalhas na competição, o que resultou na classificação para a etapa nacional.

O Torneio Estadual de Robótica surgiu por meio de uma disciplina eletiva ofertada

na escola e faz parte do calendário es-colar. Assim, os alunos aprendem o

conteúdo teórico com matérias de matemática básica e física volta-das para mecânica e informática direcionada para linguagem de programação.

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inova-

ção, Jhonatan Almada, ressaltou a importância de os estudantes te-

rem acesso a conhecimentos nesta área. “Nós temos estimulado as disciplinas ofertadas, que elas envolvam a robótica, esse é um elemento transversal dentro das diretrizes operacionais pedagógicas do Iema. A robótica traz conheci-mento tecnológico, mas também caminha para a economia do conhecimento na automação, ro-botização e informatização. Nossos jovens sai-rão bem preparados para enfrentar o mercado de trabalho.”

O professor Fábio Aurélio, que acompa-nha os estudantes do Iema de Pindaré, explicou que a preparação durou cerca de três meses. O professor conta que o período de treinamento foi intenso e que, além das disciplinas da base comum, os estudantes têm as eletivas, o que permitiu desenvolver os robôs.

Após a etapa estadual do Torneio Juvenil de Robótica, os estudantes foram classifica-dos para o Torneio Nacional Juvenil de Robóti-ca, evento realizado no Rio de Janeiro, onde a equipe foi a vice-campeã. A classificação foi na modalidade Resgate de Alto Risco e em terceiro lugar na modalidade Dança, em que foi feito um robô representando o bumba meu boi.

O estudante de 14 anos Alef Araújo con-tou sobre a experiência maravilhosa de ter parti-cipado da competição. “Nunca imaginei que um dia poderia estar no Rio de Janeiro competin-do pela minha cidade, pelo meu estado. Ago-ra vou competir fora do país. é algo incrível.”

A equipe se prepara agora para a etapa internacional que será realizado em março de 2017 em Portugal.

Iema tem equipes campeãsROBÓtICA

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MOStRA DE FOGUEtE

Estudantes do Iema de Pindaré-Mi-rim trouxeram bons resultados da Mostra Brasileira de Foguetes realizada na cida-de de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. A equipe composta por três alunos e um professor foi vice-campeã na categoria Distância de Lançamento.

Em todo o país foram selecionadas 120 equipes de escolas públicas para participar da competição. Os estudantes do Iema tiveram que desenvolver um fo-guete junto com os professores de física, matemática e química. O projeto teve iní-cio em março com nove estudantes, uma equipe foi selecionada, ela é composta por Allefson Josenildo, Miguel Arcângelo e Ruan Felipe. O foguete foi montado por meio de garrafas pets e com solução de bicarbonato e vinagre.

O professor de física e responsá-vel pelo projeto Giuliano Eduardo Cutrim contou que para a realização do fogue-

te foi necessário conciliar a teoria com a prática, além de buscar conhecimentos na matemática e química. “Os estudan-tes tiveram que aprender assuntos nes-sas áreas como reações químicas, lança-mento oblíquo e trigonometria. Em pouco tempo eles assimilaram bem os conteú-dos”, relatou.

O estudante Miguel Arcângelo, de 17 anos, contou sobre a sua participação nesse trabalho. “Ficamos surpresos, qua-se não acreditávamos que seríamos sele-cionados com nosso foguete. Contei para meus pais e eles ficaram emocionados.”

Um dos objetivos dos torneios de robótica é fomentar o interesse pela astronomia, astronáutica e ci-ências afins entre os jovens. Os resultados apresentados têm sur-preendido a gestão do Instituto, especialmente por causa do pou-co tempo de existência da escola.

Equipe do Iema de Pindaré está entre as melhores do País

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33Maranhão Ciência 2016

CIDADANIA DIGItAL

No Maranhão, o Governo do Estado criou o programa “Cidadania Digital”, que já benefi-ciou mais de 700 mil pessoas de abril de 2015 a dezembro de 2016. O programa começou em dois bairros da periferia de São Luís: Ci-dade Operária e Anjo da Guarda, sendo ex-pandido para a Praia Grande (Centro Histórico da capital maranhense) e Sítio Tamancão. A meta do Governo do Maranhão é ampliar os pontos na capital e levar também para o inte-rior do estado, além de disponibilizar o acesso à internet nas proximidades das unidades do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), o novo modelo de escola que vem sendo implantado pelo governo estadual.

Em 2017, onze municípios serão contem-plados com o programa, e na região metropoli-tana de São Luís mais de 200 links estarão es-palhados pela cidade, conectando feiras, praças e escolas, garantindo acesso gratuito à internet a mais de 90% da população da capital mara-nhense.

Programas como o “Cidadania Digital” são executados pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O se-cretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jho-natan Almada, comenta que o programa “Cida-dania digital” representa um grande avanço do ponto de vista de políticas públicas no estado.

O programa “Cidadania Digital” é fruto de uma parceria firmada entre o Governo do Ma-ranhão, a TVN e a Rede Nacional de Acesso à Internet no Brasil, (RNP), que é uma infraes-trutura de rede de internet nacional de âm-bito acadêmico.

O objetivo da Secti para 2017 é intensificar ainda mais a parceria com a RNP. A expectativa é de que mui-tos benefícios sejam adicionados ao sinal, o que deve contribuir para a expansão do acesso à internet. Segundo informações da secreta-ria, a estrutura da fibra ótica também deve ser ampliada.

Internet grátis para a população

Uma população que vive conectada! São jovens, adultos e idosos. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que mais da metade dos brasileiros têm acesso à internet.

conectados700MIL

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Maranhão Ciência 201734

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35Maranhão Ciência 2016

“Cidade da Ciência”A segunda maior cidade do Maranhão

foi palco, em 2016, da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SNCT/MA. A realiza-ção do evento em Imperatriz faz parte da po-lítica do Governo do Estado de democratizar o acesso à informação, garantindo a todos os maranhenses as mesmas oportunidades. A SNCT é o maior evento de divulgação cientí-fica do Maranhão e do Brasil, sendo coorde-nada no Estado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e apoiado pela Fapema.

O evento, que há doze anos era rea-lizado em São Luís, reuniu mais de 35 mil pessoas nas oficinas, minicursos, palestras, apresentações do Planetário e em visita aos 95 estandes espalhados na “Cidade da Ci-ência”. Estudantes, pesquisadores de outros estados e de várias regiões do Maranhão estiveram em Imperatriz no período de 19 a 22 de outubro para apresentar trabalhos ou conhecer a produção científica do Maranhão.

A 13ª edição da semana teve como tema “Ciência Alimentando o Brasil”. O tema aborda a contribuição da pesquisa e do de-senvolvimento tecnológico na cadeia produti-va de alimentos, na promoção da segurança alimentar e no combate à desnutrição.

Para garantir a participação de um maior número de estudantes, a Secti, em parceria com as secretarias estaduais e as municipais de Imperatriz, disponibilizou transporte para que os estudantes das duas redes pudessem participar das dezenas de eventos que movimentaram diariamente a programação da SNTC.

SNCt

visitantes35MIL

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PREMIAÇÕES - Em reconheci-mento ao trabalho de pesquisadores ma-ranhenses que têm contribuído para o desenvolvimento social e econômico do Estado, o Governo premiou durante a SNCT pesquisadores em diversas cate-gorias e instituições com relevante serviço na área de ciência e tecnologia.

Em 2016, as premiações tiveram duas inovações que foram a criação do “Prêmio Igualdade de Gênero”, parceria entre a Secti e a Secretaria da Mulher, e a “Medalha Renato Archer de Mérito Cien-tífico e Social”. Na cerimônia foram en-tregues troféus, medalhas e prêmios em dinheiro também aos vencedores dos prê-mios “Mais IDH” (Medalha Eduardo Cam-pos), que aconteceu pelo segundo ano.

Ainda durante a semana foram pre-miados os melhores trabalhos apresenta-dos nas modalidades Pôsteres e Mostra Científica por mais de duzentos estudan-tes (pôsteres) e 80 que participaram da Mostra Científica. A premiação é uma for-ma de o Governo do Estado reconhecer e estimular a pesquisa no Estado.

Os vencedores dessas modalida-des receberam troféu e certificado em cerimônia que marcou o encerramento das atividades na “Cidade da Ciência”.

36 Maranhão Ciência 2016

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38 Maranhão Ciência 2016

universidade marca novo momentoda educação superior no estado

Uma das grandes medidas do Governo do Estado no ano de 2016 foi, sem dúvida, a criação da Universidade Estadual da Re-gião Tocantina do Maranhão - Uemasul, com sede na cidade de Imperatriz. A primeira uni-versidade regional do Estado representa um grande impacto cultural, educacional, social e político para Imperatriz e região e tem como objetivo desenvolver a vocação produtiva lo-cal e de municípios vizinhos que serão abran-gidos pela nova instituição.

Vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a pro-posta é parte do projeto de regionalização do ensino superior no Estado. A criação da uni-versidade significa o cumprimento de uma das principais diretrizes do governo, que é regio-nalizar e democratizar o acesso aos serviços públicos, vindo cumprir o que está previsto em seu plano de metas, como princípio das ações governamentais na área da educação superior.

Aguardada há 20 anos, a Uemasul aten-de a anseios de professores, alunos e comu-nidade em geral. Um dos principais benefícios

da iniciativa está em conceder autonomia administrativa para a criação de ensino,

pesquisa e extensão em sintonia com as vocações econômicas do sul ma-

ranhense.Com o objetivo de subsi-

diar os trabalhos de implantação da Uemasul, a Secti promoveu em outubro de 2016 o Seminá-rio Implantação de Instituições

de Ensino e Pesquisa no Brasil, onde foram apresentados os mo-

delos institucionais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Com a criação da nova universidade, todos os bens imóveis e móveis atualmente pertencentes à Universidade Estadual do Ma-ranhão, campus Imperatriz, passam à compe-tência da Uemasul. Passaram também a in-tegrar o patrimônio da nova universidade no início de 2017 todos os servidores integrantes do quadro da Uema, a qualquer título e qual-quer que seja a natureza do vínculo, com atu-ação nos municípios que passarão à compe-tência territorial da universidade.

Depois de sancionada a lei que cria a Uemasul, a comissão de transição e instala-ção concluiu no último dia 11 de dezembro a estrutura organizacional e o orçamento da mais nova universidade pública do Maranhão. A estruturação é mais um passo importante para consolidar a instituição que atenderá 22 municípios da região Sul do Estado. A univer-sidade tem como reitora a professora douto-ra Elizabeth Nunes Fernandes, cujo nome foi anunciado pelo Governo do Estado.

A Uemasul tem previsão de funciona-mento no segundo semestre de 2017 e, ini-cialmente, os cursos serão os mesmos já ofertados pela Uema. Apenas em 2018 no-vos cursos serão ofertados, após estudo do arranjo produtivo regional e discussão com a sociedade em geral e a comunidade acadê-mica. Uma nova sede será construída para a instituição. A obra, orçada em R$ 13 milhões, deve ficar pronta em 2018.

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39Maranhão Ciência 2016

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40 Maranhão Ciência 2016

Avanços significativos foram registrados nas áreas de ensino, pesquisa e extensão ao longo de 2016 na Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Houve a implantação de novos cursos nas áreas de Ciências Contábeis, Biologia, Pedagogia Licenciatura, Ciências Naturais, Ciências Sociais, Letras, Educação Física, Filosofia, Engenharia Civil e Geografia em diversos campi da universidade. A Uema se destacou por ser a que obteve o maior per-centual de estudantes aprovados no XX Exame da Ordem dos Advogados do Brasil entre as universida-des maranhenses.

Com recursos próprios do Governo e de par-cerias com Suzano, Cemar, Consulado Norte-ame-ricano e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foram realizadas obras importantes como a implantação do laboratório de anatomia e o ambulatório universitário no campus Caxias; o Cen-

tro de Pesquisa em Arqueologia e História “Tim-bira”, o Ecoponto e o Escritório EducationUSA.

Além disso, foi iniciada a construção do prédio de laboratórios multiusuários da pós-gra-duação (parceria com a Finep), as reformas do prédio da Pró-reitoria de Graduação, prédio de

Física e Matemática, do Núcleo de Tecnologia da Informação; e construção dos estaciona-

mentos dos prédios do Centro de Ciên-cias Sociais Aplicadas e da Biblioteca

Central, bem como a revitalização do bosque do Campus Paulo VI.

Foi aprovado um novo Pro-grama de Formação de Professo-res da Uema para formar docen-tes que irão atuar na educação

básica da rede de ensino do Esta-do do Maranhão.

Plano de Desenvolvimento Institucional em 2016

UEMA

Pesquisa e extensãoNa área de pesquisa, dentre as

instituições de ensino superior do Ma-ranhão que apresentaram propostas de cursos de pós-graduação para a Capes em 2016, a Uema foi a única que conseguiu aprovação, com a pro-posta do mestrado em Agricultura e Ambiente. No mesmo ano, iniciaram as primeiras turmas dos mestrados em Letras e do mestrado profissional em Matemática em Rede.

Alunos e pesquisadores passa-ram a ter mais apoio para o desen-volvimento de suas atividades acadê-micas por meio da criação da Bolsa Trabalho (estudantes da graduação) e da Bolsa Pesquisador Sênior (pesqui-sadores brasileiros e estrangeiros).

Em relação à extensão, acon-teceu a primeira etapa do Programa Mais Extensão Universitária, fruto de uma parceria com o Governo do Es-tado, nos municípios de menor IDH do Maranhão. O programa foi criado em 2015. Nele são desenvolvidos 43 projetos, envolvendo mais de 40 pro-fissionais e 185 alunos da Uema.

Pensando na inclusão social de pessoas idosas, a IES criou o Programa de Formação Continuada Universidade Aberta Intergeracional (UNABI), vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis.

tecnologia Tecnologia também foi um as-

pecto enfatizado pela gestão em 2016 com a aquisição de um Pacote de Sof-tware de Gestão Acadêmica e Admi-nistrativa (PSGAA) para sustentação, implantação, configuração, migração e manutenção corretiva a fim de aten-der aos anseios de modernização da Uema. A adaptação local desse pa-cote originou o Sistema Integrado de Gestão – Siguema composto por três outros sistemas: Administrativo, Aca-dêmico e de Administração Técnica.

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41Maranhão Ciência 2016

Desde 2015 a Fundação de Amparo à Pes-quisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnoló-gico do Maranhão (Fapema) vem estabelecendo uma nova lógica política para o trabalho da funda-ção. A nova diretoria da instituição vem adotando uma política que aproxima as universidades e os centros de pesquisas dos anseios da sociedade, em suas demandas sociais, ambientais e produ-tivas. Além disso, a instituição tem fortalecido os elos entre atores da comunidade científica e da sociedade.

Em 2016, a Fapema continuou com as me-tas já traçadas, aprofundando os objetivos com ênfase nas parcerias, na captação de recursos levando a cabo nossa determinação em produzir ciência com “Mais Inclusão Produtiva e Inovação Tecnológica”. Além do fomento ofertado por meio dos programas, foi destaque a promoção de even-tos de popularização da ciência, como: valoriza-ção da pesquisa e propriedade intelectual, novas tecnologias educacionais e cooperação interna-cional França e Brasil.

Durante todo o ano o Governo do Maranhão investiu mais de R$ 23 milhões em 2.915 bolsas

e projetos de pesquisa nas instituições de ensino superior do Estado. No mesmo período a Fapema financiou 564 bolsas de iniciação científica; finan-ciou 105 publicações e 83 eventos científicos, tec-nológicos e de inovação. Além dos investimentos em editais regulares, como o Edital Universal e Bolsas de Mestrado e Doutorado, e em editais iné-ditos, como Aquicultura e Pesca, Igualdade de Gê-nero, Igualdade Racial e Tecnologia da Informação, Automação e Comunicação, elaborados através de oficinas de planejamento e participação social.

Outros resultados importante referem-se à interiorização dos investimentos em ciência e tecnologia no Maranhão, diminuindo a concen-tração de investimentos na capital maranhense e propiciando um crescimento nos investimentos no interior do estado, rompendo uma estagnação histórica de mais de três anos, na ordem de 18% dos investimentos. Estes ganhos se repetiram em todas as linhas de ação e se reforçaram à medida que a Fapema abriu espaço para novas possibili-dades de participação como no Universidade de Todos Nós, Solidários, Startups, Agricultura Fami-liar e Tecnologia Social.

Fapema investiu mais de

em bolsas e projetos de pesquisa em 2016

41

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42 Maranhão Ciência 2016

PONtO DO SABER

Proposta inovadora de

inclusão digital e formação dos maranhenses

O Governo do Estado avança em progra-mas que proporcionam conhecimento, informa-ção e formação. Um exemplo é o programa “Ponto do Saber”, que é terceira modalidade do Instituto de Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (Iema). A proposta principal é oferecer ao público o acesso a serviços on-line, educação e ativida-des multidisciplinares.

Com exceção da unidade que foi instalada no Convento das Mercês, em São Luís, o “Ponto do Saber” funcionará nos antigos prédios do Farol da Educação que estavam em situação de aban-dono e descaso. Neste projeto, eles serão deno-minados Bibliotecas Farol do Saber, uma alusão ao nome original Farol do Saber, adotado inicial-mente na cidade de Curitiba. O programa vai se

expandir para diversos municípios do estado.No cotidiano de uma unidade Iema Pon-

to do Saber / Farol do Saber, a população terá à sua disposição um acervo diversificado, com toda a orientação necessária para navegar na Internet, com recursos valiosos na forma

de clássicos da literatura, filmes educativos, palestras, eventos culturais, animações

infantis, conhecimento científico. O es-paço propiciará o acesso orientado

aos múltiplos serviços públicos existentes em forma on-line. No âmbito da educação continua-da, esses espaços serão uma alternativa a programas estru-turados de formação/educação no paradigma da mediação

tecnológica/científica em parce-ria com a Secretaria de Cultura e

Turismo e Secretaria de Educação. Atualmente o “Ponto do Saber” funciona no

bairro do Desterro, no Convento das Mercês. Em 2017, o programa será ampliado para o interior do estado em cinco municípios: Matões do Nor-te, Perimirim, Timbiras, Tutoia e Urbano Santos. De acordo com o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, o pro-grama tem como objetivo também a aproximação das pessoas com novas tecnologias, sendo reali-zado um trabalho de inclusão digital.

O “Ponto do Saber” é um lugar onde, por meio da internet, o público tem acesso a forma-ções, aos serviços públicos e conhecimento. A partir da disponibilização da internet, o “Farol do Saber” permite o contato com grandes bibliotecas digitais do Brasil e do mundo. Tudo isso possibilita a realização de cursos on-line, pesquisas, e há uma aproximação das pessoas ao equipamento públi-co, das novas tecnologias, o que atrai os jovens para a construção de um conhecimento científico.

As unidades do “Pontos do Saber” serão espaços informatizados para a pesquisa escolar ou acesso ao livro em diferentes mídias. O local terá onze computadores, sendo um para cadas-tro do acervo e os demais para a pesquisa esco-lar e da comunidade a fim de garantir o acesso à informação em tempo real e atualizada. Outras ações como cursos e reforço escolar, pré-vesti-bular para jovens carentes, informática básica, manutenção e montagem de microcomputado-res, além de atividades de lazer e científicas em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo e Secretaria de Educação, estão previstas para este ano de 2017.

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Fórum de Secretários de Ciência e Tecnologia do Nordeste

Secretários de Ciência e Tecnologia do Nordeste e presidentes de Fundações de Am-paro à Pesquisa – FAPs de todo o Brasil es-tiveram reunidos em São Luís para discutir políticas para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação no país. Durante a reu-nião, realizada em agosto, foram discutidos te-mas como a criação de uma rede regional de fibra óptica para inclusão digital, a captação de recursos para o financiamento à inovação, e a Política Nacional de Ciência e Tecnologia como política de Estado.

As reuniões foram organizadas pela Se-cretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Fundação de Amparo à Pes-quisa e ao Desenvolvimento Científico e Tec-nológico do Maranhão (Fapema). Com o tema “Construindo agenda comum para a ciência, tecnologia e inovação do Nordeste: Experiên-cias de infraestrutura da rede e internet”, uma mesa de diálogo reuniu os secretários de Esta-do do Nordeste na sede da Secti.

A proposta do encontro foi debater inves-timentos realizados por governos estaduais

e incentivos destinados pelo governo fe-deral, além de parcerias com órgãos

privados e estatais, fazendo com que todos se unam em uma articulação que possibilite integrar a rede de fi-bra óptica da região e as diversas instituições de ciência, tecnologia, educação e órgãos públicos que têm relação com o conhecimento.

Um dos pontos principais firmados du-rante a reunião dos secretários foi o da criação de uma nova Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) na área de energia renovável. A proposta é reunir todos os programas de pós-graduação e núcleos de pesquisa do Nordeste que trabalhem com a temática formando uma rede regional. Ao fim da reunião foi firmado um protocolo de intenções para a criação da Ar-ticulação Regional de Integração da Estrutura de Rede da Internet do Nordeste (Ariano).

FÓRUM CONFAP - No fórum dos presi-dentes das fundações de Amparo à Pesquisa do Brasil o grande foco das discussões foi a Política Nacional de Ciência e Tecnologia como política de Estado. Outro tema discutido foi a participação das empresas privadas nas ações de fomento à pesquisa.

Também entrou na pauta da reunião a apresentação de experiências de pesqui-sa realizadas por outras esferas do governo federal. Com discussões com os ministérios da Defesa e do Desenvolvimento Agrário. Além desses temas, serão debatidos durante o fórum os habituais temas relacionados às três grandes agências nacionais - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aper-feiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Financiadora de Estudos e Pro-jetos (Finep) - com todas as FAPs e a coorde-nação internacional.

CONSECtI/CONFAP

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45Maranhão Ciência 2016

Em uma iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inova-ção (Secti), o Governo do Estado lançou em 2016 edital para criação da Bibliote-ca Básica Maranhense (BBM). Por meio do edital foram selecionados livros rela-tivos ao debate e reflexão sobre o Ma-ranhão que sejam considerados clássi-cos na sua área de conhecimento, bem como, relevante para a interpretação da realidade maranhense.

Ao criar a biblioteca, o Governo do Estado busca resgatar uma produ-ção do conhecimento sobre o Maranhão que até então não tem sido divulgado e publicado com a relevância e importân-cia que merece pela contribuição que traz para compreender e interpretar a realidade do estado. O objetivo principal da biblioteca é produzir novas interpre-tações e divulgar novas idéias que aju-dem a compreender a realidade mara-nhense e a transformar o Maranhão.

Cinco livros já estão em fase de revisão: “Coisa Pública”, de Raimundo Palhano; “Formação Social do Mara-

nhão”, de Rossini Corrêa; “A Empresa de Economia Mista e o Desenvolvimen-to do Maranhão”, de João Batista Eri-ceira; “Neiva Moreira, Semeador de Rebeldias”, e “Planejamento e De-senvolvimento do Maranhão”, de Jhonatan Almada.

Os livros selecionados serão publicados no formato impresso pela editora Engenho e no forma-to digital e serão disponibilizados no site da secretaria no endereço www.secti.ma.gov.br. As publica-ções também vão integrar o acer-vo das bibliotecas das unidades do Instituto de Educação, Ci-ência e Tecnologia do Ma-ranhão (Iema) e redes do Farol do Saber.

BIBLIOtECA BáSICA MARANHENSE

Iniciativa resgata conhecimento a respeito do estado

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Maranhão Ciência 2017

O Maranhão ga-nhou posição de destaque em 2016 ao passar a inte-grar, como representante titular, o Comitê Nacional de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica (Conpep), do Ministério da Educação (MEC). Por indicação do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ino-vação (Secti) passou a ter lugar no comitê, cujo objetivo maior é discutir as políticas de educação profissional e tecnológica do Brasil.

Ao participar do conselho, o Maranhão se projeta no cenário na-cional de construção da política de educação pro-fissionalizante e tecnoló-gica. é função do comitê acompanhar as políticas sociais, econômicas, de ciência, tecnologia e ino-vação e de trabalho, em-prego e renda do País.

Por meio do comi-tê são propostas ainda ações de regulamentação de políticas, programas e cursos de educação pro-fissional e tecnológica e de certificação profissional.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E tECNOLÓGICA

governo passa aintegrar comitê nacional

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BIÊNIO DA MAtEMátICA

O Governo do Estado preparou um conjunto de ações que vai marcar a rea-lização do “Biênio da Matemática Gomes de Souza 2017-2018”. As ações visam promover e incentivar o crescimento e a popularização dos estudos da matemáti-ca no Maranhão. A organização do even-to, que será realizado ao longo destes dois anos, foi iniciada em 2016 quando a Secretaria de Estado da Ciência, Tec-nologia e Inovação (Secti) estabeleceu um acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), maior celeiro de mate-máticos do Brasil, com o objetivo de rea-lizar o Biênio Gomes de Souza, um reco-nhecimento ao matemático maranhense.

Como parte das homenagens a Gomes de Souza, o auditório da unidade plena de São Luís do Instituto de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) recebeu o nome do matemático. A Secti também irá apoiar a escrita da biografia de Gomes de Souza com o ob-jetivo de resgatar seu legado intelectual para a matemática.

O biênio é uma ação nacional con-duzida pelo Impa e instituído por lei fede-ral e estadual. As atividades alusivas ao evento tiveram início com a incorporação do tema da matemática na Semana de

Ciência e Tecnologia do Maranhão 2016 e o lançamento da Plata-forma Souzinha. A plataforma de ensino aprendizado visa fa-cilitar a resolução de dúvidas e problemas na área da matemá-

tica para aqueles estudantes que têm mais dificuldade de aprendizado

da disciplina. Entre as ações previstas para

acontecer durante o biênio estão ainda o lançamento do Matemágicos, um jogo eletrônico de ensino-aprendizagem de matemática com questões das olimpía-das apresentadas de forma interativa em uma história de aventura, e o Festival da Matemática/Desafio Souzinha de Mate-mática, evento acadêmico-científico-cul-tural com o objetivo de popularizar e ex-pandir a disciplina. Com as iniciativas, o governo visa incentivar o crescimento e a popularização dos estudos da matemáti-ca no Maranhão.

EVENtOS - Nos anos de 2017 e 2018 o Brasil sediará dois importantes eventos de matemática que acontecerão no Rio de Janeiro. O primeiro deles é a 58ª Olimpíada Internacional de Matemá-tica (IMO 2017), que vai receber os jo-vens estudantes mais talentosos de mais de 100 países. Eles vão se reunir para resolver problemas matemáticos difíceis em uma competição amigável.

O outro evento é o Congresso In-ternacional de Matemáticos (ICM), even-to científico mais relevante da área que acontecerá em agosto. Cerca de cinco mil pesquisadores deverão participar do congresso, que acontece pela primeira vez em um país da América do Sul. Du-rante o congresso são apresentadas as novidades produzidas nos últimos anos na área. Os dois eventos são uma opor-tunidade de popularizar a matemática e aproximar comunidade científica, escola e sociedade.

Incentivo à aprendizagem

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PLANO DECENAL

Ciência, tecnologia e inovação como política de estado

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BACABAL

CAxIAS

CHAPADINHA

IMPERAtRIZ

PINHEIRO

Em uma demonstração de que ciência e tecno-logia são tratadas no atual governo como políticas de estado, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) realizou ao longo de 2016 uma série de oficinas regionais onde foram discutidas as prioridades para os próximos dez anos nesta área. A partir desse ponto, foi iniciada a elaboração do Plano Decenal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

As discussões em torno do plano foram ini-ciadas a partir da criação do Comitê de Politicas de Ciência, Tecnologia e Inovação pela Secti, que é o primeiro passo para a implantação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, um espaço de arti-culação e integração institucional.

Integram o comitê representantes da Secti, da Ufma, Uema , Ifma, da Sociedade Brasileira para o Pro-gresso da Ciência (SBPC), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea/MA), do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) e Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Cientifíco e Tecnológico do Maranhão (Fapema), entre outros.

Como benefício, o comitê trará o alinhamento do trabalho das instituições, organizará uma política de formação de recursos humanos, e vai garantir a articulação entre essas políticas e as demandas de de-senvolvimento econômico.

OFICINAS DE PLANEJAMENtO - Foram realiza-das cinco oficinas regionais, que tiveram como objetivo iniciar um processo de diálogo e reflexão que permi-ta regionalizar o planejamento estadual em Ciên-cia, Tecnologia e Informação (CT&I) em vista da elaboração de um Plano Decenal para a área.

Participaram pesquisadores, professores e representantes do empresariado e indústria local in-teressados em contribuir na elaboração do plano. As oficinas ocorreram em Bacabal, Caxias, Chapadinha, Imperatriz e Pinheiro.

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Uma das áreas de interes-se do Maranhão que receberam

atenção especial do Governo do Estado em 2016 foi a aeroespacial.

Entendendo a importância de formar recursos humanos altamente qualifica-

dos para o setor, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) intensificou os esforços para a implantação do primeiro curso no Maranhão de mestra-do profissional em Engenharia de Compu-tação e Sistemas, na linha de pesquisa em Sistemas Computacionais Aplicados à En-genharia Aeroespacial. A oferta do curso tornou-se possível graças a uma parceria firmada com o Instituto Tecnológico de Ae-ronáutica (ITA).

O termo de cooperação para a rea-lização do curso foi firmado entre o ITA e

a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), responsável pelo mestrado.

Pelo acordo, o ITA irá promover o intercâmbio de informações e

a troca de experiências e de conhecimentos técnicos e

acadêmicos, além de mobilizar professo-

res e estimu-

lar outras atividades científicas em engenharia.

Com o mestrado, o governo deve reduzir o déficit no número de mestres e doutores nesta área, que é estratégica para o desenvolvimento do Maranhão. A primeira turma, composta por 20 alunos, está formada e tem dura-ção de dois anos. A turma é formada por graduados em matemática, computação, física, engenharia mecânica, engenharia da produção, engenharia elétrica e civil.

Com o mestrado, que tem ainda a par-ceria da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico do Maranhão (Fapema), o governo fomenta a criação de uma nova cadeia produtiva nessa área. A idéia é que se-jam criadas novas empresas para aten-der as demandas de produtos e ser-viços do Centro de Lançamento de Alcântara e do Parque Tecnológico do Maranhão, já em implanta-ção pela Secti com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

PÓS-GRADUAÇÃO

Projeto aeroespacial ganha mestrado

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52 Maranhão Ciência 2016

Criado pelo Governo do Estado, o programa “Inova Maranhão”, executado por meio da Secretaria de Estado de Ci-ência, Tecnologia e Inovação (Secti), trou-xe para as empresas assessoria e treina-mento que garantiram a potencialização de ideias e de modelos de negócio. O progra-ma foi fortalecido por meio de decreto do governo estadual com a instituição do “Prê-mio Inova Maranhão” e do “Selo Empresa Inovadora”.

Em 2016, o “Inova Maranhão” atuou em três polos de tecnologia: São Luís, Im-peratriz e Timon, considerados os maiores do estado em termos de densidade popu-lacional.

Grande parte das startups do primei-ro ciclo desenvolveu soluções baseadas

e software e aplicativos que procuram atender necessidade da população. Durante a primeira fase do progra-ma, conseguiram encontrar um diferencial em relação aos con-correntes e compreender melhor o mercado no qual atuam.

O apoio às startups se deu

em três fases: Pré-aceleração - auxilia a startup a encontrar sua proposta de va-lor; Aceleração - a startup deverá validar o modelo de negócio e o protótipo que vai ser comercializado; Incubação - o protóti-po será colocado dentro de um plano de vendas e marketing para escalar a venda e operacionalizar toda a empresa.

Em 2016, o Governo do Estado in-vestiu R$ 911.600,00 no programa e aten-deu 12 empresas em São Luís e Imperatriz. Este ano será inaugurado o hub de inova-ção para hospedar as startups. O espaço é composto por salas de treinamento, am-biente de coworking e laboratório maker.

PREMIAÇÃO - O “Selo Empresa Ino-vadora”, será concedido como forma de reconhecimento, valorização e incentivo aos empresários que se destacarem com projetos de inovação.

O “Prêmio Inova Maranhão” será concedido como forma de reconhecimento, valorização e incentivo aos pesquisadores e estudantes que se destacarem com pro-jetos de inovação.

INOVA MARANHÃO

Desenvolver empresas de base

tecnológica para contribuir

com o setor produtivo

maranhense

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