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Revista SaúdePB 3ª edição

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Editorial

EditorEmerson [email protected] (83) 9901.3866

Editoria TecnicaDr ª.Alessandra BrazEmerson Caldas

Ed. associados nesta ediçãoDr. Leandro TavaresRaquel Guerra e Samuel Henri-ques

Projeto gráficoRamon [email protected](83) 9673.2331DiagramaçãoLamark [email protected](83) 9990-3091

ColaboradoresEva Maria Wilza CarlaCassimiro P. Borges

JornalistasEmerson CaldasJânio AraújoSimony Bezerril

Contatos comercialEmerson Caldas(83)9901.3866(83)9100.2028Jânio Araújo(83) 9946.3361Flavio Nascimento(83) 9609-4535

ImpressãoGráfica Moura Ramos ( João Pessoa - PB)Tiragem5.000 exemplaresEditoraAstus Editora, Publicidade e LivrariaDistribuiçãoMazureik e ModestoECTFotografiaSaúdePBGoogle ImagensArquivo Aspeq-PB e Coenco

Mais uma vez o período elei-toral e a eleição propriamente dita trazem a saúde para os debates e discussões “prioritárias”. Resta-nos saber se o tema depois será real-mente lembrado como se deve ou se mais uma vez não está sendo prio-ridade por única e exclusivamente tratar-se de uma campanha eleitoral e da ânsia de angariar votos por par-te dos que pleiteiam os cargos públi-cos nas câmaras e nas prefeituras.

A saúde pública necessita ser um compromisso mais presente por parte dos gestores e legisladores. O cuidado com a saúde pública necessita ser uma política permanente e porque não dizer uma cultura. As eleições, ape-sar de serem municipais, demonstram e desnudam problemas generalizados. Entretanto, apesar de tudo isso, deve-mos reconhecer os inúmeros avanços na área, sabendo que ainda falta muito, mais muito mesmo, para alcançarmos um patamar razoável ou adequado.

A Revista SaúdePB - Comuni-cação e Saúde – que é um veículo alternativo de comunicação, com um conteúdo por si só muito relevante e interessante, com: entrevistas, no-tícias de saúde, colunistas especia-listas, artigos médicos e demais as-suntos relacionados à saúde, artigos científicos de profissionais paraiba-nos, dentre outros, tenta contribuir de uma certa forma para disseminar e auxiliar nas divulgações das ações postas à sociedade, sempre no intui-to de colaborarmos na construção de uma saúde pública de maior qualidade.

Portanto, como uma publica-ção, propõe-se também pautar, abrir e manter canais com os veículos de comunicação; ser fonte de divulgação de conhecimento técnico em saúde e, principalmente, favorecer mudanças de hábitos para a promoção da saúde. Es-taremos sempre divulgando os aconte-cimentos e difundindo o direito à saúde, provocando efetiva participação social, além de tentarmos colaborar para que

as autoridades e os governantes cumpram seu papel nesta cadeia, contribuindo para a melhoria da ima-gem da saúde, para a divulgação de suas atividades, bem como na moti-vação e valorização dos seus profis-sionais e das instituições envolvidas.

Por fim, gostaríamos de compartilhar com nossos leitores que o nosso veículo de comunicação impresso, já nesta 3ª edição, con-seguiu obter o código internacional de reconhecimento, sob o registro ISSN 2316-3259, concedido pelo Instituto Brasileiro de Infor-mação, Ciência e Tecnolo-gia (IBICT). Assim, continua no caminho para se tornar, com toda certeza, um grande instrumento de disseminação de ações de saú-de, uma “ferramenta” de contra--partida e de responsabilidade so-cial, que contribuirá numa demanda importantíssima e de interesse coletivo da sociedade, bem como, para a comunidade acadêmica.

Jul/Ago/Set de 2012 - Ano 1 - N° 3

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05”Nossas Dicas” 08/11Entrevista Exclusiva 30/37Equoterapia

18/21Uva 53/55 Saneamento ambiental 58Humor

24/28 Diabetes18/21Uva

40/43 Artrite Reumatoide 53/55 Saneamento46/49 Reivindicações

30/37 Especialatinge 15% da população bra-sileira; diagnóstico é mais fre-quente nas mulheres

fruta previne doenças e com-bate o envelhecimento precoce

SUS incorpora cinco novos medicamentos para a Artrite Reumatoide

Funasa libera quase 40 milhões até agosto de 2012

Médicos protestam contra pla-nos de saúde e reivindicam novos contratos

Equoterapia traz benefícios para pessoas com deficiências motoras, psicológicas e cognitivas

CapaRevista SaúdePB 3ª Edição

CriaçãoLamark Martins

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Nossas Dicas

Verdade. – Para a maioria dos bebês vai aconte-cer até o sexto mês. Isso porque recém-nasci-dos têm uma quantidade pequena de melanina,

uma substância presente na íris responsável pelo efei-to de cor nos nossos olhos.

Mito.– Não tem problema nenhum se ele pular o engatinhar e ir direto para a marcha. O importante é que pontos considerados marcos no desenvolvimento, como sentar, tenham acontecido, o que mostra que ele tem um bom desenvolvimento neurológi-co e motor. Cerca de 70% das crianças vão andar até 1 ano e 4 meses, 90% até 1 ano e 6 meses e as demais até 1 ano e 8 meses.

Mito.– A maioria é capaz de dormir bem muito antes disso – alguns pediatras afirmam que bebês com 2 meses conse-guem descansar a noite toda. O segredo é estabelecer uma rotina. A partir do final da tarde, não faça brincadeiras que o estimulem demais. Crie um ritual para a hora do sono. Dê um banho, coloque-o para dormir, conte uma história.

Verdade.– Mas não vê em preto e branco. Ele per-cebe diferentes tonalidades, e prefere as vibrantes. No começo, ele enxerga com nitidez o que estiver a 30 centímetros de distância. Com 2 meses, fixa o olhar e foca objetos. Com 3, vai conseguir acompa-nhar o deslocamento de pessoas. A capacidade de enxergar em um sentido tridimensional aumenta e, com 1 ano, a criança tem a mesma visão que um adulto.

Mito.– O fato dele se movimentar bem na água é um reflexo do período em que ficou dentro da sua barriga, no líquido amniótico (fluído que envolve o feto). Para que ele aprenda a nadar, precisa fazer aulas junto com um dos pais.

Verdade.- Dificilmente o uso de chupeta durante o pri-meiro ano provocará alterações dentárias, fazendo com que os dentes nasçam tortos ou fora de posição. Até os 12 meses os bebês têm, em média, oito dentes, e não há tempo hábil para que as transformações ós-seas aconteçam. Essas alterações, se ocorrerem, vão ser percebidas entre 18 e 24 meses, quando é hora do seu filho abandonar o acessório. Se você quiser dar a chupeta, deixe que ele use por períodos curtos.

Nasceu com olhos claros? Pode ser que mude Se não engatinhar, vai demorar para andar

Seu filho só vai aprender a dormir bem depois do primeiro ano

O recém-nascido não enxerga como o adulto

Todo bebê sabe nadar

Chupeta não entorta os dentes do bebê

Fonte: pediatriaemfoco.com.br

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DICAS DE SAÚDE - PEDIATRIA

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Espaço do leitor

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“Uma página com o intuito de proporcionar a interatividade entre os leitores e a Revista SaúdePB”

Aqui na Revista SaúdePB você também participa, escrevendo e publicando seus comentários. PARTICIPE!!!!

Mandando e-mail para:Emerson Caldas – Editor [email protected] ou [email protected] Sempre mencionando no ASSUNTO: Revista SaúdePB no “ESPAÇO DO LEITOR”

Ou participe também pelas redes sociais. Seguindo-nos e participandoNo TWITTER - @SaúdePB ou pelo Facebook. Suas sugestões e avaliações são importantes para nós!

Onde vocês poderão enviar: ELOGIOS,COMENTÁRIOS,OPINIÕES,SUGESTÕES,indicações de PAUTAS (sugestões de assuntos, notícias ou reportagens) para nossa equipe;CRÍTICAS; e, demais participações.

“Prezado Sr. Emerson,

Em resposta a sua solicitação, temos o prazer de infor-mar que foi atribuídoo ISSN 2316-3259 para a publicação impressa intitulada: “Revista SaúdePB”.

Atenciosamente,

Juliana Bueno de AbreuCentro Brasileiro do ISSN – CBISSN - IBICT”

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O nosso entrevistado desta 3ª edição é o excelentís-simo Diretor-Presidente da Caixa de Previdência e

Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saú-de (Capesesp) – é uma Entidade fechada de previdência complementar patrocinada pela Fundação Nacional de Saúde - FUNASA. O Dr. Cassimiro Pinheiro Borges é graduado em Administração, professor universitário, atuou na Capesesp por mais de 20 anos, sendo diretor e presidente da entidade. Foi também o responsável pela es-truturação da Capesáude. A Capesesp foi fundada no dia 18 de junho de 1958. Sua história começa com um ato de solidariedade, quando os servidores do antigo Serviço Especial de Saúde Pública se uniram para ajudar a família de um outro servidor que havia falecido em um acidente. Deste fato surgiu a idéia da formação de uma Caixa de Pecúlios para amparo às famí-lias na falta do servidor. Durante 27 anos a Capesesp permaneceu apenas como Caixa de Pecúlios. Em 1985, tornou-se Entidade Fe-

chada de Previdência Privada, passando a complemen-tar os benefícios da Previdência Oficial, de acordo com a Lei n.º 6.435, de 15 de julho de 1977. Em dezembro de 1990, a Caixa passou a ofere-cer benefícios assistenciais, com a criação do plano de assistência médico-hospitalar - o CAPESAÚDE. Hoje a Capesesp presta assistência em todo o Brasil a mais de 130 mil participantes, entre titulares e seus beneficiá-rios. A Missão do plano é oferecer serviços assistenciais e previdenciais, de excelência, que proporcionem bem--estar no presente e tranquilidade no futuro.

Dr. Cassimiro Pinheiro Borges foi eleito, no último mês de maio, para ser mais uma vez Diretor-Presidente da Capesesp/Capesaúde nacional, por um período de 04 anos, durante a gestão 2012-2016. A revista SaúdePB teve a honra de entrevistá-lo.

Entrevista

Entrevista :Dr. Cassimiro Pinheiro Borges

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blema o envelhecimento da população, fazendo com que as pessoas passem a necessitar de cuidados mais diretos à saúde. O CAPESAÚDE também está passando por dificuldades, não só pe-los motivos citados, como também pela instituição de novas obrigações financeiras por parte da legislação, que a Entidade não estava preparada para arcar. Mas estamos trabalhando duro para superar estes obstáculos, con-tando com o apoio dos associados e, também, dos dirigentes dos patroci-nadores, principalmente os da Funasa e do Ministério da Saúde, que têm nos auxiliar bastante. Em relação à parte adminis-trativa, fizemos significativos cortes quando assumimos, em julho. Não só reduzimos gratificações, como tam-bém diminuímos a estrutura da Enti-dade. Apenas com estas medidas, pu-deram ser economizados, somente na rubrica salários e encargos, um valor próximo a R$ 400.000,00 por mês, o que dá mais de 5 milhões em um ano, considerando-se o 13.º salário.

Revista SaúdePB: Ten-do se passado aproximadamente 03 meses de gestão, quais os principais problemas encontrados, quando da posse, e, quais as medidas mais ur-gentes que foram tomadas para ten-tar equacionar os problemas admi-nistrativos e financeiros? Quais os esforços que ainda devem ser feitos? Dr. Cassimiro Borges – Como foi informado, o principal pro-blema encontrado foi de caráter fi-nanceiro, que está sendo atacado com prioridade. Neste sentido, estamos fazendo ingerências junto aos pa-trocinadores da CAPESESP para nos

Revista SaúdePB: Dr. Cas-simiro, como foi que ocorreu sua tra-jetória profissional na Funasa (Minis-tério da Saúde) e, principalmente, na área de planos de saúde e previdência? Como se deu a criação da Capesesp? Dr. Cassimiro Borges – Ingressei na antiga Fundação SESP há 36 anos. Em 1989 fui cedido à CAPE-SESP. Retornei à Funasa em dezembro de 2010 e voltei para a CAPESESP a partir de julho deste ano. Minha experi-ência na atividade de previdência com-plementar iniciou-se com a ida para a Caixa. Depois trabalhei (junto com grandes profissionais da Entidade) na implantação do plano de assistência médico-hospitalar, que ganhou o nome de CAPESAÚDE e que já possui 22 anos de vida. A CAPESESP nasceu a partir de um ato de solidariedade dos servidores do então Serviço Especial de Saúde Pú-blica, quando um servidor morreu em um acidente e os colegas se cotizaram para ajudar no enterro e no auxílio à fa-mília. A partir deste fato foi criado um sistema de pecúlio que ensejou a cria-ção da Entidade.

Revista SaúdePB: Segun-do informações da própria ANS a maio-ria dos planos de saúde vivem uma cri-se no atual momento, isso também se aplica à Capesesp/Capesaúde? Qual a real situação financeira e administrativa da Capesesp/Capesaúde atualmente? Dr. Cassimiro Borges – É verdade que a grande parte dos planos de saúde passa por dificulda-des financeiras, inclusive os de grande porte. Isso se deve a uma conjugação de fatores, como é o caso de ingresso de novas tecnologias que, ao mesmo tempo em que melhoram a vida dos pacientes, possuem custo muito ele-vado. Também contribui para o pro-

ajudar a conseguir recursos para cobrir as insuficiências existentes. Vale a pena dizer que a situação encontrada ocorreu por dois fato-res, gastos do CAPESAÚDE acima do que se arrecadava e, principal-mente, a obrigação de se separar dinheiro para constituir provisões financeiras que antes não puderam ser realizadas mas que a Agência Nacional de Saúde Suplementar obrigou a que fossem efetuadas nos últimos meses. Mesmo antes da posse já tínhamos traçado uma estratégia para con-seguir recursos que possibilitem combater estas dificuldades e es-tamos trabalhando neste sentido desde o primeiro dia que assumi-mos. Revista SaúdePB: Ha-verá necessidades de mudanças drásticas para consolidar a liquidez e promover a solidez do Capesesp/Capesaúde? Existem possibilidades de aumentar a rede credenciada nas cidades ou mesmo de pagar melhor pelas consultas para que tenhamos uma rede credenciada mais qualificada? Dr. Cassi-miro Borges – Em princípio, es-tamos buscando solucionar o pro-blema financeiro do CAPESAÚDE sem onerar os associados, já que estes foram bastante sacrificados nos últimos anos. Neste momento, a prioridade é negociar com a rede credenciada do Plano um parcela-mento dos débitos que existiam e assegurar que os novos pagamen-tos serão efetuados em dia.O processo de negociação de dívida é lento e prolongado, pois é efetu-ado com cada prestador de serviço individualmente e tem que ser feito em todo o Brasil. Esperamos termi-ná-lo até o final deste ano. É lógico que dificilmente poderemos pensar em pagar melhor pelas consultas ou ampliar a rede credenciada do Plano antes de terminar esta fase de equacionamento das dívidas. Mas isso não elimina a nossa obri-gação de exigir dos prestadores de

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A CAPESESP nasceu a partir de um ato de solidariedade dos servidores do então Serviço Especial de Saúde Pública, quando um servidor morreu em um acidente e os colegas se cotizaram para ajudar no enter-ro e no auxílio à família“ ”

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serviços que seja mantida a qualidade do atendimento, pois existem contra-tos entre as partes com obrigações que devem ser cumpridas. Revista SaúdePB: Quais as ferramentas e propostas que deverão se utilizar para melhor adequar e usar os recursos, diminuir custos e aumen-tar receitas, visando melhorar o atendi-mento e a vida financeira da entidade? Dr. Cassimiro Borges – Desde o dia da posse tomamos algu-mas medidas para gerenciar a questão de custos do CAPESAÚDE. A primeira foi indicar para Diretor um especialista no assunto, o Dr. Mauricio Freitas, que era o Chefe da Auditoria Médica. Tam-bém criamos uma instância especial chamada Grupo Executivo de Contro-le de Atendimento e Custos (GCAC). O trabalho desta equipe é acompanhar, no dia-a-dia, todas as internações ocorridas e gerenciar formas de se ra-cionalizar despesas sem prejudicar o atendimento aos associados. No cam-po das receitas, nos aproximamos dos dirigentes das patrocinadoras e dos sindicatos para conseguir um aumento da contribuição do Governo. Felizmen-te, isso foi conseguido recentemente, pois o Ministério do Planejamento vai reajustar a parcela patronal a partir de janeiro de 2013.Apesar disso, estes recursos adicio-nais não serão nada se os associados não ajudarem na redução de custos do Plano, utilizando o CAPESAÚDE com parcimônia e auxiliando no controle do seu uso. Revista SaúdePB: Quais as principais ações para a gestão

2012-2016? Considerando a situa-ção encontrada, o programa proposto nas eleições deverá ou será cumprido? Quais são as principais ações propos-tas? Dr. Cassimiro Borges – A nossa meta é colocar em prática no mais curto espaço de tempo as ações e atividades prometidas na campanha eleitoral e já estamos fazendo muito do que foi planejado. O primeiro foco está sendo nas medidas de caráter admi-nistrativo interno que repercutem em melhoria para o associado, principal-mente no que se refere ao acompa-nhamento do que lhes é descontado para a CAPESESP. Desde agosto o as-sociado já recebe por volta do dia 25 um e-mail contendo um link para aces-sar o Demonstrativo que contem uma discriminação da sua contribuição que sairá na folha salarial, assim como a sua coparticipação em procedimentos médicos e odontológicos. Este mês o e-mail com a mensagem do Demons-trativo saiu no dia 21. Também criamos o sistema de envio de torpedos para avisar os associa-dos que tiveram seus descontos para o CAPESAÚDE rejeitados pelo SIAPE, a fim de que acessem a página da CAPE-SESP na Internet e façam o pagamento com o boleto bancário que já está dis-ponível antes da data do pagamento

do seu salário.Mas isto é apenas um começo, mui-tas outras medidas estão pensadas e se encontram em estudo para im-plantação brevemente. Revista SaúdePB: Qual a finalidade e importância dos con-selhos deliberativos e fiscais numa gestão da Capesesp/Capesaúde? Dr. Cassimiro Borges – A existência do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal na CAPESESP é uma exigência da legislação que rege o sistema de previdência comple-mentar. A finalidade é assegurar que os associados e os patrocinadores determinem as linhas mestras de administração da Entidade, assim como fiscalizem as ações da Direto-ria Executiva e do próprio Conselho Deliberativo.A CAPESESP, que foi criada há mais de 55 anos, sempre teve um Conse-lho Deliberativo e um Conselho Fis-cal, sendo que estes até 2001 eram compostos apenas por associados eleitos. A partir da entrada em vigor das Leis Complementares n.ºs 108 e 109, estes órgãos colegiados pas-saram a ser paritários, sendo meta-de dos seus membros indicada pelos patrocinadores e metade escolhida pelos associados.

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A existência do Conselho Delibera-tivo e do Conselho Fiscal na CAPE-SESP é uma exigência da legislação que rege o sistema de previdência complementar.”“

Como paraibano, não posso deixar de dizer que é uma satisfação estar à frente de uma Entidade, como a CAPESESP, que proporciona bem-estar aos associa-dos nos momentos que eles e seus famil-iares mais necessitam...”

Revista SaúdePB: Como funciona o plano de previdência com-plementar da Capesesp? Qual a sua importância para o associado e quais as metas para esta previdência nesta gestão de 04 anos (2012-2016)? Dr. Cassimiro Borges – O Plano de Previdência Complementar, apesar de ter sido reduzido bastante após o Regime Jurídico Único, continua a ser atrativo para os associados. Isto porque o participante só paga 1% do seu salário, podendo receber emprés-timos e, também, complementação de aposentadoria por invalidez, se não re-ceber este benefício integral pelo Go-verno. Além destes benefícios, o Pla-no proporciona à sua família o paga-mento de um significativo pecúlio, pago de uma vez, correspondente a cinco vezes a remuneração que o titular contribuía. Para se tem uma ideia, um associado que ganha R$ 3.000,00, por exemplo, paga R$ 30,00 por mês mas deixa para seus dependentes, em caso de óbito, uma quantia de R$ 15.000,00, o que equivale a 500 meses de contri-buição ou 41,6 anos.

Revista SaúdePB: Por fim, qual a mensagem que o Senhor deixaria para os paraibanos e quais as suas pers-pectivas sobre o nosso Plano de Saúde de uma forma geral? O que os associa-dos devem esperar desta atual gestão? Dr. Cassimiro Borges – – Como paraibano, não posso deixar de di-zer que é uma satisfação estar à frente de uma Entidade, como a CAPESESP, que proporciona bem-estar aos associados nos momentos que eles e seus familiares mais necessitam. Em relação ao nosso Plano de Saúde, posso assegurar que as dificulda-des hoje existente serão superadas e, com isso, iremos melhorar muito a qualidade e o atendimento proporcionado pela rede de prestadores de serviços. Também já iniciamos um processo de modernização da CAPESESP para me-lhorar muito a relação com os associados. O nosso grande desafio é possibilitar que qualquer beneficiário, independentemente do local em que resida, tenha acesso fácil às instâncias e benefícios a ele oferecidos pela Entidade, em igualdade de condições com quem reside no Rio de Janeiro e nas demais Capitais do País. Asseguro que o atendimento será melhorado. E muito. De nossa parte os associados po-dem esperar o que sempre fizemos desde quando estivemos participando da gestão da CAPESESP: seriedade, preocupação com as pessoas que precisam da Entidade e muito trabalho.

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Doe asas a uma criança especial.

ASAS é uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu em 05 de outubro de 2009,de um grupo de pais de autistas em busca de atendimento gratuito e de qualidade.O autismo, apesar de ainda não ter cura, tem tratamento. Este depende de técnicas próprias e programas específicos,para a melhora da qualidade de vida de quem dele está acometido.Nosso objetivo: pretendemos inicialmente atender João Pessoa e região metropolitana, oferecendo atendimento multidisciplinar de qualidade, gratuito às pessoas com autismo. Acreditamos que o melhor tratamento e a melhor educação ocorrem somente em um contexto de respeito, tratando as pessoascom nescessidades especiais da mesma forma que queremos que nos respeitem e tratem.

DoaçõesBanco do Brasil: Agência: 1635-7 - C/C 35072-9

Caixa Econômica Federal: Agência: 1010 - Operação: 003 – C/C: 1575-1

Endereço:Av. Vasco da Gama, nº 1035, Jaguaribe, João Pessoa/PB. Telefone: 8766-8041

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CUIDADOS PARA SE DAR BEM NO SEU EMPREENDIMENTO

Raquel GuerraColunista associada

Uma dos grandes obstáculos que as pessoas encontram quando desejam abrir seu próprio negócio é a falta de

informação sobre o segmento que vão explorar. Mui-tas vezes definem o negócio pelo simples fato de ver o outro se dar bem, sem pensar que muitos fatores têm que ser avaliados. São vários os fatores que fa-cilitam o êxito do seu empreendimento: o local, o seu conhecimento sobre o seu negócio, a seleção dos empregados como também o treinamento dos mes-mos, a organização e a administração. Para que isso aconteça é necessário que busquem informações em órgãos que orientam ao futuro empreendedor a se sair bem no seu investimento. O SEBRAE disponibi-liza diversos cursos que prepara para as diversas si-tuações que serão necessárias para que seu negócio dê certo. Oferecer um diferencial é outra grande fer-ramenta a seu favor. Pode ser no atendimento, na qualidade, na localização, na exclusividade ou tantas outras e até mesmo todas essas, o que tornará ainda mais seguro o sucesso do seu negócio. Outro fator importantíssimo é o lado finan-ceiro. Caso o interessado não tenha no momento disponibilidade, existem muitos bancos que ofere-cem financiamento em longo prazo, inclusive com um bom prazo de carência o que facilita ainda mais para o novo empreendedor alcançar o sucesso. O curso de administração de empresas forma profissionais qualificados para gerenciar diversas áreas como produção, serviços, RH, fi-nanças, marketing, responsabilidade social, sus-tentabilidade e outros. Portanto, quem tem o curso de administração sai na frente, porque tem todas as informações pra se tornar um excelente em-preendedor, administrador, gerente, ou gestor.

Administradores são profissionais que têm como objetivo principal aumentar o lucro das empre-sas, mas não é só isto, pois o administrador também se encaixa em qualquer tipo de organização, como as voltadas para o lucro ou as organizações sem fins lu-

crativos, como fundações, ONGS e outras. Uma das características marcantes desta profissão é a flexibilidade, pelos fatos expostos acima. Na administração os problemas sempre aparecem e exigem a rápida identificação dos mesmos, onde se faz necessário a análise do problema ou da situação que exige uma solu-ção. A concepção é fator fundamental para a criação de alternativas desses problemas e sa-ber julgar, avaliar as alternativas existentes vai trazer a decisão correta para a solução ideal. Para realizar o processo administrativo, existem diferentes formas de executar as deci-sões e este processo deve passar pelas etapas de planejamento, organização, execução e con-trole, para o bom andamento da administração. Saber administrar é de extrema importância, para que o seu empreendimento obtenha o su-cesso!

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Alessandra Sousa Braz Caldas de AndradeCRM PB: 4653.

Profª. Drª. de Reumatologia da Universidade Federal da Paraíba.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de causa des-conhecida que representa o protótipo das

doenças autoimunes. Alguns pacientes apresentam aco-metimento predominantemente na pele e nas articulações (evolução em geral benigna), mas alguns casos podem evoluir de forma grave, comprometendo praticamente to-dos os órgãos e sistemas, e, se não diagnosticada e tra-tada precocemente e de forma adequada, associam-se à ocorrência de danos irreversíveis como perda da fun-ção em vários órgãos e, em alguns casos, ao óbito. Atinge aproximadamente um em cada 2000 habi-tantes e é mais freqüente em mulheres jovens na fase re-produtiva, especialmente entre os 15 e os 40 anos, numa proporção de seis a dez mulheres para cada homem. Por-tanto, pessoas jovens principalmente do sexo feminino, com dor e /ou inchaço nas articulações (juntas), manchas vermelhas no rosto ou em áreas de exposição solar, fra-queza, perda de peso, febre prolongada, queda importan-te de cabelo, inchaços no corpo, entre outras alterações sistêmicas, devem procurar um médico para investigar sua presença ou doenças com apresentação clínica se-melhante e que requerem acompanhamento especializado. Não se conhece uma causa definida para o desen-volvimento do LES, porém possivelmente resulta da asso-ciação de predisposição genética com fatores ambientais (radiação solar, estresse emocional, infecções por vírus e/ou bactérias, alguns medicamentos, distúrbios hormonais e procedimentos cirúrgicos, entre outros descritos). O distúrbio imunológico central no LES é a produ-ção de anticorpos (proteínas) pelo organismo que são di-rigidos contra suas próprias células. Estes anticorpos são denominados autoanticorpos, e por agirem em estruturas encontradas no interior das células, especialmente no seu núcleo, são chamados de anticorpo anti-nuclear (AAN) ou fator anti-nuclear (FAN) presentes em 95% a 98% dos pacientes doentes. Apesar de muito presentes e impor-tantes para o diagnóstico da doença, não são específicos para LES. Uma pessoa que tem estes anticorpos positivos no sangue pode ou não desenvolver LES ou uma outra do-ença autoimune, e sinais e sintomas clínicos e/ou outras alterações laboratoriais são necessários para determinar tal diagnóstico - que em geral é feito pelo reumatologista. Um dos fatores correlacionados com a ocorrência de LES é a presença de alterações dos hormônios. Vários da-dos na literatura indicam importante participação hormonal em mulheres com a doença. Estas comumente apresentam distúrbios menstruais, podem apresentar esterilidade, evo-luir com piora clínica da doença durante a gestação em 30% ou 50% dos casos com acometimento sistêmico, e podem

apresentar perdas fetais, partos prematuros ou outras complicações obstétricas. Também está determinado que lúpus cutâneo discóide (mais restrito às lesões de pele) e lúpus provocado por uso de alguns medicamen-tos não estão associados com problemas gestacionais. Muitas mulheres apresentam alívio dos sintomas da doença após a menopausa, e até 50% delas evoluem com uma gestação normal até o parto - desde que a gravidez (concepção) tenha ocorrido com a doença con-trolada (nos últimos seis meses a um ano), e a pacien-te não apresente complicações como doença nos rins (em especial nefrite), coração, pulmões ou no cérebro. Em geral, 2/3 das gestações evoluem com su-cesso comparado com 80% das gestantes não porta-doras da doença. A piora clínica e laboratorial do LES na gravidez é mais comum na primeira metade da gestação e após o parto. O reumatologista e o obstetra devem manter um trabalho em equipe e observar a evolução da doença, assim como pesquisar aumentos de pressão arterial, atraso no desenvolvimento do feto, monitorar a doença com exames e tentar controlá-la com medica-mentos adequados. Durante a gestação, é importante que seja feita pesquisa de anticorpos (anti-fosfolípides) que podem ser responsáveis por abortamentos de re-petição, perdas fetais e/ou partos prematuros. Outros anticorpos que podem raramente atravessar a placenta e trazer danos fetais ou após o nascimento também são solicitados visando maior proteção do binômio materno--fetal. Acompanhamento médico freqüente é funda-mental na prevenção e detecção de complicações sistê-micas e/ou infecciosas ou problemas na gestação, pro-longando a sobrevida e trazendo qualidade de vida a esse grupo de pacientes. O uso dos medicamentos corretos, repouso, condicionamento físico, dieta adequada, uso de protetor solar, além do controle de situações como o ta-bagismo, a hipertensão, as infecções e a obesidade são mandatórios para uma vida tranqüila e o mais saudável possível, longe de preconceitos e mitos fortemente as-sociados a essa condição.

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ

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Hérnia de DiscoEste mal realmente cura?

-Matéria reproduzida da revista Fashion News.

Fisioterapia

Na editoria de saúde desta edição vamos abordar também como tratar uma doença muito séria que atinge

uma grande parcela da população brasileira: a Hérnia de Disco. Quem não se importa com a sua postura, dorme de maneira errada, sofre com es-forços decorrentes de atividades físicas, é obeso etc, tem que ler este artigo com bastante atenção. Você pode estar sofrendo com este problema e não sabe.

O que é a hérnia de disco? É o extravasamento do núcleo pulposo do disco intervertebral. Esse núcleo é um gel que serve como amortecedor para os impactos que sofremos diariamente são dor local e irradiada para o glúteo, coxa, perna e pé (hérnias de disco lombares) ou para o ombro, braço, antebraço, mão e dedos (hérnias de disco cervicais), associada à dormência, formigamento, podendo causar até a perda de força.

Hérnia de disco tem cura? Se houver uma mudança de atitude, sim. Geralmente, antes de aparecer a hérnia de disco, o corpo costuma dar avisos de que alguma coisa está errada. Esse é o tempo para procu-rar corrigir os maus hábitos posturais, além de procurar fazer uma atividade física regular e bem orientada. Depois que a hérnia já está instalada ainda é possível corrigir, só que será necessário passar por uma fase de tratamento, que pode ser cirúrgico ou não.Tratamentos Eficazes para o problema Os consensos médicos afirmam que antes de se propor a cirurgia, deve-se tentar o tratamento conservador (fisioterapia associada a técnicas como a acupuntura e medicação). No entanto, dentro da Fisioterapia existe uma infinidade de procedimentos, dos mais simples aos mais complexos. Os mais simples, como ultra-sim, eletroestimulação e termoterapia, são muito usados nas clínicas, mas tem ação limitada, ou seja, tem efeito de aliviar a dor por alguns momentos, mas não atua diretamente sobre a compressão nervosa provocada pela hérnia de disco. As modalidades mais complexas da Fisioterapia, como tração eletrônica, Osteopatia, Reeducação Postural Global (RPG), Pilates, Quiropraxia, dentre outras, atuam sobre a causa mecânica da dor, tendo o potencial de resolver o problema. Todos os tratamentos devem ser executados de forma precisa. Da mesma forma que a cirurgia deve ser feita por um médico experiente, estes procedimentos devem ser exe-cutados por um fisioterapeuta competente. Em 90% dos casos é possível evitar a cirurgia se o tratamento conservador for bem conduzido.

“Fui bailarina dos 5 aos 29 anos; dancei muito e cai muito. Mas, só percebi as conseqüências quando en-gordei 16kg por conta de um tratamendo de fertilização.Os quilos a mais pesaram na coluna. Fiquei sem andar e encurvada ao ponto de chorar diariamente. Dr. Jailson usou uns aparelhos que fize-ram minhas dores sumir”

“Descobri em 2009 que estava com Hérnia de Disco na região lombar e encontrei no profissional Jailson Ferreira a oportunidade de um trata-mento eficaz! Tive resultados acima do esperado e, hoje, levo uma vida normal, graças ao tratamento no ITC.”

“Para entender o ITC vertebral é preciso vivê-lo, experimentá-lo. Com esta consciência me dediquei ao tratamento e ao repouso. Hoje, junto da minha gratidão e confiabilidade aos profissio-nais envolvidos, a certeza da retomada da minha rotina.”

Micheline Finn (Professora da UFPB)

Raoni Mendes (Vereador de João Pessoa)

Cibelle Corrêa(Turismóloga)

Jailson FerreiraFisioterapeuta - CREFITO 50.901-F

Mestre em Fisioterapia (UFRN)Osteopata e Posturoterapeuta (ATMS-Bélgica)

Professor de Especializações em Fisioterapia Manipulativa (PB, RN, AL, SE)

Nádia Brandão MizukiFisioterapeuta – CREFITO 13.8338-F

Especialista em Terapia manual e postural (Escola Brasileira de Terapia Manual)

Especialista em Reeducação Postural Global - RPG (EBOM)Especialista em Quiropraxia ( Instituto Pshysuion - São Paulo

Rua: Walber Belo Rabelo, 181 – Sala 8, Estação Z – Manaíra (em frente à praça do Bradesco)(83) 3043-3352 | 8825-6707

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Para quem curte uma alimentação saudável e equilibrada, é indispensável conhecer os

benefícios obtidos com o consumo da uva. Rica em vitaminas, a fruta apresenta substâncias ativas que combatem o envelhecimento preco-ce e atuam na prevenção de algumas doenças.

A uva é um alimento funcional que pos-sibilita o melhoramento do metabolismo celu-lar. Segundo a nutricionista Wilza Carla Araújo do Amaral, além de combater doenças cardio-vasculares, o nutriente previne a formação de cataratas, protegendo a visão contra inflama-ções e auxilia no controle da hipertensão arte-rial. “As uvas também ajudam na debilida-de corporal, cuidando do sistema imunológico. Ainda possuem um grande poder antioxidante, que atua no combate aos radicais livres, princi-pais causadoras do envelhecimento”, explica a especialista. Dentre as propriedades da uva, a que mais se destaca é o reverastrol, pois, segundo a nutricionista, tem ação antioxidante, anti-inflamatória, previne várias doenças e protege as células, além de ter função anticoagulante nas artérias, favorecer a circulação, elevar o HDL (colesterol bom), reduzir o LDL (colesterol ruim), sendo por esses motivos cardioproteto-

Uva: fruta previne doenças e combate o envelhecimento precoce

Com Simone Bezerrill

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ra. A profissional ressalta que tal substância está presente nas uvas de coloração roxa ou vermel-ha.

Ainda segundo Wilza Carla, existem dife-renças nutricionais entre os diversos tipos de uva. As vermelhas, pretas e roxas possuem maiores concentrações de propriedades fun-cionais (catequinas, flavonoides e carotenos) em comparação com as claras. Tais substâncias são encontradas, principalmente, nas cascas e se-mentes.

“As uvas escuras funcionam como diurético e protetor do coração. A casca aumenta o HDL. Já as verdes são antivirais e antibacterianas”, disse a nutricionista. Benefícios para a pele Os benefícios da uva vão além da saúde do corpo. A fruta também apresenta vantagens estéticas. Quem quer ter uma pele radiante não pode dispensá-la da dieta alimentar, pois o nutri-ente possui benefícios hidratantes, protetores e energéticos. De acordo com Wilza Carla, nas sementes da uva é encontrado um azeite muito

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rico em ácidos graxos essenciais que têm propriedades tão suaves quanto hidratantes. Ela relata que cerca de mil substâncias são con-hecidas e estudadas nas uvas, e algumas delas promovem o em-belezamento, trazendo efeitos dermatológicos e cosméticos.

“A medida que os anos passam, nossas células de teci-dos e órgãos sofrem com a ação dos radicais livres. Quem com-bate estas substâncias são os antioxidantes, encontrados em boa quantidade nas vitaminas E, C e nos polifenois. O nosso or-ganismo produz algumas enzimas que combatem os radicais livres, mas com o passar do tempo essa produção diminui. Por outro lado, com o avanço dos anos, os rad-icais livres ficam mais fortes e o nosso organismo mais fraco para combatê-los, sendo necessário, dessa maneira, consumir alimen-tos com substâncias antioxi-dantes com efeito anti-envelhe-cimento”, salienta a especialista. A profissional ainda evidencia a ação dos polifenois, propriedades também encontradas na uva.

“Antioxidante poderoso, 60% desta substância vêm da se-

mente da fruta, 33% da casca, o restante da polpa, pedicelo e ma-deira. Estes compostos comba-tem o envelhecimento da pele. O colágeno e a elastina estão pre-sentes em nosso organismo com a função de oferecer consistên-cia e elasticidade para a cútis, re-

spectivamente. O nosso corpo produz as enzimas colage-nase e elastase que destroem essas substâncias, deix-ando a pele atrófica e menos elástica. E aí novamente vêm os polifenois para combater essas enzimas e garantir a manutenção da elasticidade e con-sistência da cútis, salvando nossa pele.

Também haverá uma melhora na microcirculação através do uso desses compostos na ali-mentação, fazendo com que a pele fique mais nutrida e hidratada”, esclarece Wilza.

Segundo a nutri-cionista, vinhos e sucos de uva também atuam no re-juvenescimento da pele. Ela ressalta que o vinho ajuda a controlar a pressão e aliviar dores. Destaca que uma taça de 200 ml ao dia é sufi-ciente para que o organismo fique protegido. Mas para quem não pode consumir álcool, Wilza recomenda tomar 300 ml do suco de uva natural, sem açúcar. “Feito da fermentação da uva, o vinho apresenta grandes benefícios. Os tintos, de prefer-ência secos, são os mais indicados para conseguir valor cardioprote-

tor, antioxidante e anti-infla-matório”, relata a profissional. Rica em vitaminas As uvas também são ricas em vitaminas: A (Anti-oxidante que atua na visão, pele, unhas, dentes e cabe-los), E (Uma colher de sopa ao dia do óleo da semente traz uma boa dose desse an-tioxidante, que ajuda a prote-ger a circulação e o coração), Ácido ascórbico (Es-sencial no fortalecimento do sistema imunológico, melhora a absorção do ferro e ajuda no controle da pressão arte-rial), Ácido fólico (Impor-tante no primeiro trimestre da gestação, previne anemia), B3 (Indispensável para o me-tabolismo. A deficiência dessa vitamina provoca diarreia, fal-ta de apetite, emagrecimento, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão e problemas de

pele).Consumo diário, cui-dados e restrições Segundo Wilza Car-la, como sobremesa ou nos horários de lanches, pode-se consumir 15 uvas por dia. Em relação ao suco, ela indica um copo de 250 ml diariamente. No caso do diabético com

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Derivados da uvaDerivados da uva podem propor-cionar os mesmos benéficos da fruta, desde que produzidos de forma natural.

“Geleias, doces e polpas devem

ser de produção natural, se pos-sível orgânicos, e não devem possuir açúcar ou adoçante. Tais alimentos devem ser feitos de 100% de uva. Se o suco de uva for

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glicemia descontrolada esse con-sumo deve ser orientado pelo nu-tricionista.

Antes de consumir as uvas, deve-se saber sua procedên-cia e lavá-las bem. A nutricionista orienta que elas devem ficar por cerca de 15 minutos no limão para eliminar os agrotóxicos. Outra dica é escovar as cascas das uvas e deixá-las de 20 a 30 minutos de molho na água com bicarbonato

(uma colher de sopa de bicarbon-ato para cada litro de água). Em seguida, é necessário, lavá-las em água corrente novamente.

A nutricionista ainda escla-rece que a acidez da uva é máx-ima no início da maturação, fase em que tem o dobro da acidez do limão, precisando ser, por esta razão, evitada neste estágio por quem tem gastrite ou qualquer outro problema relacionado à aci-dez dos alimentos. Os diabéticos também devem ter cuidado com a quantidade de uva consumida: “O consumo exagerado pode aumen-tar a glicose sanguínea, embora isso também sirva para as demais pessoas com taxas normais de glicose, pois tudo em excesso de-ixa de ser benéfico”, explica Wilza Carla.

elaborado com todas as partes da fruta, os benefícios serão o mesmo. O suco de uva e, principalmente, o seu extrato (obtido no cozimento a vapor), previnem e combatem a anemia, o estresse, a fadiga, a doença de Alzheimer, o câncer de pele e doenças da bexiga. Também

fortalecem as funções cerebrais e renais, diminuem o ácido úrico: para tanto, ingerir 2 a 5 copos por dia do seu extrato puro, sem adoçar, uma hora antes ou duas horas após as

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refeições. O teor de açúcar na uva é bastante elevado. O extrato de uva (atenção, é extrato da polpa da uva, não de sua semente) só é obtido no sistema de cozimento a vapor, não contém álcool nem aditivos quími-cos. Nesse processo conseguimos subtrair da uva os flavanoides, po-lifenois e o resveratrol, o que não conseguimos comendo-as ou em forma de sucos comuns”, explica a profissional.

Saiba como preparar extrato e geleia de uva Deixar as uvas por 20 minutos mergulha-das em uma mistura de água com limão, para elim-inar o sulfato de cobre, substância que é colocada nas uvas para evitar a propagação de pragas. Em seguida, colocar as uvas inteiras numa travessa perfurada, encaixada dentro de uma travessa lisa, e deixar cozinhar no vapor por cerca de 30 minu-tos. Em seguida, deixar esfriar, remover o extrato (líquido) que está no fundo da travessa lisa para um recipiente de vidro bem higienizado e, depois, guardar na geladeira.

Normalmente, com um quilo de uvas é pos-sível obter meio litro de extrato da fruta. Como esse extrato não tem conservantes ou aditivos

químicos, ele se conserva na geladeira por um pra-zo de cinco a oito dias.

Da polpa da uva que ficou na travessa per-furada, podem ser removidas as sementes, que, depois, deverão ser colocadas numa travessa lisa, acrescentando açúcar orgânico ou mascavo. A mistura deverá ser cozida por mais 10 minutos no vapor. Logo após, têm-se uma excelente geleia da fruta totalmente natural, livre de conservantes e aditivos químicos.

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Artigo

BOTOx PARA INCONTINÊNCIA URINáRIA

Dr. Leandro TavaresMédico Urologista, CRM/PB nº 4633.

Professor UFPBMembro titular da Sociedade Brasileira de Urologia

“Em uma viagem de carro de Campina a João Pessoa, meu marido Marcus até já sabe: a

toda hora tenho de parar para ir ao banheiro. Ele fica furioso, mas sei que não é culpa minha”. O depoimento é de Eliana, 50 anos. Muitos poderiam achar isso normal, al-guns pensam que essa vontade de urinar a todo o instante não passa de “mania” ou ainda que é uma questão “psicológica”. Se a coisa acontecer esporadicamente e estiver ligada a uma maior in-gestão de líquidos naquele período, por exemplo, não há motivos para preocupações. Todavia, se o fato se repetir constantemente, a ponto de in-comodar e prejudicar a vida da pessoa, aí temos um problema. E o nome dele é Síndrome da Be-xiga Hiperativa, uma alteração funcional da bexi-ga, que sofre contrações involuntárias, ou seja, “fora de hora”, fazendo com que se sinta uma vontade urgente e repentina de urinar a todo o momento, muitas vezes ocorrendo até perdas urinárias. Segundo a Sociedade Brasileira de Urolo-gia, cerca de quatro milhões de pessoas no Brasil sofrem com esta Síndrome. O problema é mais comum acima dos 45 anos, mas homens e mu-lheres de todas as idades - inclusive crianças - estão sujeitos a ele. O sexo feminino, porém, é o mais atingido. Sua origem pode estar relacionada a doenças neurológicas ou simplesmente ser de causa desconhecida. Nos últimos anos, têm surgido, na Medi-cina, diversos empregos para a toxina botulínica, mais conhecida como Botox. Na Urologia, espe-cialidade que trata do aparelho genital masculino e do aparelho urinário, tanto de homens quanto de MULHERES, não tem sido diferente, e o seu uso vem sendo propagado há algum tempo em pacientes com incontinência urinária. As medidas convencionais mais utili-zadas até hoje são – (1) Controle da Dieta, (2) Manter a regularidade do funcionamento do intestino, (3) Manter um peso corporal ade-

quado, (4) Abandonar o cigarro, (5) Evitar lí-quidos que sejam irritantes para a bexiga, (6) Uso de Medicações que tentam controlar a bexiga – mas que infelizmente causam muitos efeitos colaterais e fazem com que a maio-ria dos pacientes abandonem o tratamento. Estudos sérios recentes mostraram que a toxina botulinica injetada dentro da bexiga, sob anestesia local, consegue fazer com que esses pacientes tenham suas bexigas “acalmadas” e, por conseqüência, os sintomas de perda de urina e de urinar diversas vezes ao dia desapareçam por completo. O inconveniente maior ainda é o custo da medicação e do procedimento. Outro ponto crucial é que a toxina tem um limite quan-to ao tempo de ação e necessita ser reaplicada dentro de 6 meses a 1 ano. Todavia, de maneira geral, temos mais uma opção muito eficaz e se-gura para tratar estes pacientes.

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No mundo, aproximada-mente 170 milhões de pessoas sofrem de diabe-

tes, sinalizou a Organização Mundial de Saúde. A doença afeta 15% da população brasileira, sendo o diagnóstico mais fre-quente nas mulheres. Segundo pesquisa realizada, em 2011, pela Vigilância de Fa-tores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a diabetes atinge 6% do gênero feminino, enquanto que nos homens a porcenta-gem chega a 5,2%.

A Paraíba apresenta a tendência

nacional em relação à diferença no índice da doença entre homens (3,5%) e mulheres (5,7%). A pesquisa também indi-cou que 4,7% dos cidadãos que residem na capital paraibana são diabéticos. De janeiro de 2011 a agosto deste ano, foram registrados 1.787 casos de diabetes no estado, de acordo com o cadastro Datasus. A pesquisa Vigitel ainda apontou que a diabetes é mais comum em pessoas com menor grau de escolaridade: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo disse-ram ser portadores da doença, enquanto 7,5% dos que tem até oito anos de escolaridade declaram ser diabéticos. Sobre esta realidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, decla-rou que tais dados comprovam a importância de intensificar cada vez mais a prevenção por meio da ampliação do acesso à informação.

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Diabetes atinge 15% da população brasileira; diagnóstico é mais frequente nas mulheres

Índice de paraibanas que apresentam a doença chega a 5,7%

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O aumento da obesidade é um dos fatores de risco que contribuem para o cresci-

mento do número de diabéticos no Brasil. A pesquisa Vigitel também indicou que houve um acréscimo de 28% na prevalência de obesidade no país de 2006 a 2011. Para se ter uma noção, nos últimos seis anos, o índice de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6% entre os homens. De acordo com o Ministé-rio da Saúde, embora o número de mortes devido à doença tenha aumentado entre 2009 e 2010,

passando de 52.104 para 54.542, houve uma diminuição dos casos notificados entre 2008 e 2010, tendo o número caído para 7,5% em comparação aos 16% registrados no período de 2005 a 2007. Em relação aos índices de diabetes, a capital brasileira que apresentou maior percentual foi Fortaleza (7,3%). Na segunda posi-ção está Vitória (7,1%) e, em ter-ceiro lugar, Porto Alegre (6,3%). As menores porcentagens foram re-gistradas em Palmas (2,7%), Goi-ânia (4,1%) e Manaus (4,2%). São Paulo tem 5,9%.

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Pré-diabetes Outro dado preocupante diz res-

peito ao crescente índice de pré-diabéticos, situação na qual se encontram 12% da po-pulação brasileira. De acordo com o médico Adriano Rodrigues (Clínico Geral), um indiví-duo pré-diabético é aquele que está com gli-cemia alterada, porém com valores que não o colocam na categoria dos diabéticos. O médi-co orientou que esse problema, que antecede a diabetes tipo 2, pode ser combatido com a adoção de hábitos saudáveis, tais como: die-tas restritas de carboidratos e práticas de exercícios físicos.

Segundo Rodrigues, antes que neces-site iniciar uma terapia medicamentosa, o paciente pré-diabético deve ser orientado a mudar seus hábitos de vida.

“O paciente deve ser incentivado a manter o costume de exercitar o corpo dia-riamente, com atividades aeróbicas, hidrogi-nástica ou bicicleta. É importante iniciar uma atividade física leve e ir progredindo paulati-namente, por exemplo, uma caminhada pela manhã, de 30 a 40 minutos diários. Além disso, é fundamental estabelecer uma dieta equilibrada, controlando a ingesta de massas e gorduras, como macarrão, bolo e pão; tam-bém é importante trocar o açúcar pelo ado-çante”, explicou o médico.

O médico salientou que com a adoção de tais medidas o paciente tenderá a perder peso, melhorando assim a ação da insulina. Ele ainda esclareceu que se exercitar, pelo

menos de quatro a cinco dias por semana e se-guir uma dieta saudável são condições eficazes para a redução de até 58% do risco de diabetes em pessoas diagnosticadas como pré-diabéticas. Segundo os especialistas, as pessoas que forem enquadradas na categoria de pré-diabéticos de-vem se submeter a exames duas vezes ao ano. De acordo com alguns estudos, a diabetes tipo 2 se desenvolve em pré-diabéticos em dez anos, caso não consigam perder pelo menos 5% do peso e não pratique algum tipo de exercício físico. Uma pessoa é considerada diabética quando ocorre uma variação na taxa de açúcar no sangue entre 100 e 125 mg/dL. Rodrigues aponta alguns fatores de risco que contribuem para o de-senvolvimento da doença: excesso de peso, idade acima de 45 anos, sedentarismo, hipertensão arterial, história familiar de diabetes e alteração no perfil lipídico, como colesterol e triglicerídeos, além de recém-nascidos acima de 4kg e síndro-me dos ovários policísticos. “Bem, na verdade, o valor normal da gli-cemia atualmente é até 100 mg/dL. Entretanto, teoricamente, se apresentar variação maior que 100, o paciente já tem a glicemia de jejum altera-

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da. Assim, tecnica-mente, faz-se essa classificação, con-siderando de 100 a 125 como pré-dia-bético, condição na qual são adotadas medidas de reedu-cação higieno-die-téticas para previnir ou retardar o início da diabetes. Trata-

-se de uma doença complexa, sendo leva-dos em consideração outros marcadores durante a avaliação, como a hemoglobina glicosilada e a curva glicêmia. Eu costumo dizer que cada caso é um caso. Por exem-plo, um paciente que tem hábitos saudáveis, pratica atividades físicas, tem uma dieta balanceada, com controle de carboidratos e gorduras, com uma glicemia de jejum de 120, confirmada em dois exames, já pode ser tratada como diabético e iniciar o uso de medicamentos”, relatou.

Após ser diagnosticado como dia-bético, há cinco anos o jovem Ricardo Silva, de 23 anos, que herdou a doença dos avós, vem lidando com o problema. “Aprendi a ter uma vida saudável. Tenho uma rotina nor-mal, como tantos outros jovens, estudo, trabalho, frequento academia”, disse.

Internações e óbitosSegundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ocorreu um aumento no número de inter-nações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS): de 2008 a 2011, houve um acréscimo de 10%, ou seja, do total de 131.734 hospitalizações passaram-se para 145.869. Entretanto, houve uma diminuição em comparação ao ano de 2010, quando foram notificadas 148.452 internações.

Estratégias do MS para com-bater o avanço das DCNT• InvestimentonoprogramaSaúdeNãoTem Preço, com a ampliação da rede “Aqui Tem Farmácia Popular”, que possibilita o acesso gratuito a medicamentos para diabe-tes, hipertensão e asma, obtidos nas farmá-cias populares e particulares. Ao todo, são 14 medicamentos distribuídos. Na Paraíba, existem 192 farmácias administradas pelo governo e 215 drogarias privadas creden-ciadas ao programa.

• ElaboraçãodoPlanodeAçõesEstra-tégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, com metas até 2022. O objetivo é

prevenir e diminuir o número de mortes pre-maturas por DCNT (diabetes, câncer, hiperten-são e outras doenças do aparelho circulatório e respiratório) - responsáveis por 72% das causas de mortalidade em todo o país. Dentre as iniciativas estão: o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, voltado para a promoção da saúde de crianças e adolescentes, e a criação do Programa Academia da Saúde, que disponibi-liza polos para o desenvolvimento de atividades físicas e orientações sobre educação alimentar com profissionais especializados. Mais de dois mil polos já foram habilitados.

• Parceriacomaindústriaalimentícia,com o compromisso de reduzir, gradualmente, o uso do sódio em 16 categorias de alimentos (batatas fritas e batata palha, pão, bolos pron-tos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos recheados, entre outros) até o ano de 2014, com aprofundamento das medidas até 2016. O consumo excessivo de sódio pode desencadear uma série de doenças crônicas, tais como: hipertensão arterial, complicações cardiovascu-lares, distúrbios renais e cânceres.

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DICASSegundo nutricionistas, devido apresenta-rem altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de estarem relacionados ao desen-volvimento de várias doenças, os alimentos listados abaixo são considerados os piores para a saúde.

Confira. • Refrigerante,inclusiveodiet• Pizza• Sorvetes• Cachorro-quente• Batatafrita• Salgadinhosdemilho• Bacon

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Equoterapia traz benefícios para pessoas com Com Simone Bezerrill

deficiências motoras, psicológicas e cognitivas

Aos seis anos de idade, a pequena Camile Gonzalez Rocha ainda apresentava

dificuldade para manter o equilí-brio motor, razão que a impedia de dar os primeiros passos. Com orientação de um fisioterapeuta, a menina iniciou um tratamento com base no método da equo-terapia, que utiliza o cavalo como principal instrumento terapêu-tico. Hoje, com 19 anos de idade, apresenta avanços importantes tanto no que se refere à atividade de andar quanto à capacidade de aprender e de se relacionar so-cialmente.

“Camile estava na fisio-terapia fazendo o treino de mar-cha (fase em que a criança está começando a andar com ajuda)

quando começou a ser tratada por meio do método na Asso-ciação Paraibana de Equoterapia (ASPEq). A partir da nova terapia, os avanços no desenvolvimento motor dela foram mais rápidos. Ela melhorou o equilíbrio e, dessa maneira, deu seus primeiros pas-sos com independência”, disse a mãe, Marília Leite Gonzalez Ro-cha.

Durante alguns anos, Ca-mile realizou a montaria dupla, uma pessoa junto com ela em cima do cavalo. Agora, a jovem está montando sozinha, com te-rapeutas na lateral, sendo notória a demonstração de alegria e intu-siasmo em cada sessão. “Não se pode negar os benefícios dessa terapia, que trabalha com proble-

mas motores, psicológicos e com dificuldades de aprendizagem. Acima de tudo, confere oportuni-dade para as pessoas com defici-ência de desfrutarem momentos altamente gratificantes”, ressal-tou Marília. Reconhecido pelo Conse-lho Federal de Medicina, a equo-terapia pode ser denominada como um método terapêutico e educacional que auxilia na reabi-litação de pacientes com neces-sidades especiais, sejam estas relacionadas ao desenvolvimento motor, emocional ou cognitivo. Suas atividades são aplicadas por uma equipe multidisciplinar de profissionais, entre eles: fisiote-rapeutas, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e preparadores físicos.

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De acordo com o fisiote-rapeuta Ykaro Bustorff, a equoterapia é mais um recurso que a fisioterapia dispõe para o tratamento de doenças relacionadas a distúrbios neurológicos. Ele indica o tratamento para pessoas que apresentam síndromes, dentre ou-tras a down, e comprometimentos so-ciais, como o autismo. O especialista ressalta que os estímulos provocados com a prática sobre o cavalo fortalecem os múscu-los e possibilitam o melhoramento do equilíbrio, da coordenação motora, da percepção corporal, do reflexo de pro-teção, da postura e da hipotonia mus-cular. “A partir dos movimentos tri-dimensionais do cavalo, associado ao ambiente e os obstáculos impostos pe-los especialistas, o paciente consegue desenvolver o equilíbrio motor”, explica Bustorff. O fisioterapeuta ainda salienta que durante o tratamento o paciente é acompanhado por uma equipe de pro-fissionais, os quais estimulam o desen-volvimento dos praticantes por meio da utilização de obstáculos. Tal dinâmica beneficia a coluna (já que o paciente é orientado a permanecer com o corpo ereto), a contração motora e o estímulo

visual. Além dos benefícios motores, as ativi-dades desempenhadas a partir do método da equoterapia contribuem para a o desenvolvi-mento da autoestima e da socialização, devi-do ao laço afetivo que se cria entre o paciente e o cavalo. Por esse motivo, os profissionais ressaltam que a escolha do animal é feita de acordo com as necessidades de cada pacien-te. Dentre outros fatores, o temperamento do cavalo, mais calmo ou agitado, é levado em consideração em relação a cada patologia a ser tratada. Antes do paciente fazer a montaria, os especialistas consideram importante pro-mover um primeiro contato dele com o ca-valo, através do auxílio, por exemplo, a uma atividade de alimentação ou escovação. Só depois, o paciente poderá montar o animal, sempre acompanhado por um condutor, um fisioterapeuta e um psicólogo. O método também é bastante utili-zado com crianças que apresentam dificul-dades de aprendizagem e de se relacionarem socialmente. Psicopedagogos trabalham

buscando melhorar a capacidade de concen-tração, criar laços afetivos e estimular a au-toconfiança dos praticantes. A terapêutica com o cavalo possibilita ao praticante lidar com uma nova situação,

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pois terá que aprender a controlar os seus comandos para conseguir guiar o animal. Com isso, trabalhará tanto a autoconfiança e afetividade quanto os seus próprios limites. De acordo com psicopedagogos, o fato de aprender a manter a atenção concentrada ao manejar o animal faz com que o paciente consiga ter um bom desempenho na escola. Ao desenvolver a atenção, o aluno terá facilidade de aprender, pois assim estará trabalhando sua capacidade para selecionar e memorizar os ensinamentos.

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Pioneira na Paraíba, a Associação Paraibana de Equoterapia (ASPEq), situada em João Pessoa, há mais de 12 anos atende pessoas com deficiências, sendo referên-cia no estado. Segundo a presidente da entidade, Eva Maria de Oliveira Silva, a ASPEq surgiu da motivação de um grupo de profissio-nais que realizaram, em 1999, um curso de formação em equoterapia na capital fede-ral, promovido pela Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil). Um ano depois, formou-se a ASPEQ, que hoje conta com uma equipe multidisciplinar composta por 10 profissionais. “O objetivo era ter pessoas capaci-tadas para a implantação da modalidade Terapêutica Equoterapia aqui na Paraíba. Assim, foi fundada a ASPEq em abril de 2000. São mais de 12 anos de atuação, alcançando ótimos resultados”, ressaltou Eva Maria. Ao todo, há quatro unidades que dis-ponibilizam o tratamento no estado. Além da ASPEq, existem o Centro de Equoterapia da Polícia Militar da Paraíba e o Centro de Equoterapia da APAE, situado em Campina Grande/PB.

ASPEq, pioneira no tratamento da equoterapia na Paraíba

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Confira, abaixo, uma entrevista com a presidente da ASPEq. Eva Maria, que tem formação em fisioterapia e traz mais esclarecimentos sobre a equoterapia e a associação.

1. Há quanto tempo se dedica a ASPEq e o que lhe motivou a participar da associação?

Desde a sua fundação. A maior motivação foi dar ini-cio a essa modalidade terapêutica aqui na Paraíba, uma vez que já existia no Brasil desde 1989, com a atuação da ANDE-BRASIL, instituição com sede em Brasília, responsável pela introdução do método no país.

2. Como funciona o atendimento na ASPEq? Qualquer pessoa interessada pode se dirigir à associação? Como ocorre o processo de aval-iação?

Para qualquer pessoa com deficiência, a indicação médica é requisito fundamental para a prática da equote-rapia. Com essa recomendação, a pessoa pode se dirigir à instituição e colocar o nome em uma lista de espera, para posteriormente ser chamada para realizar uma triagem e ver a possibilidade do inicio do tratamento. A avaliação é re-alizada pelos profissionais da ASPEq, entres eles: fisiotera-peuta, psicólogo e fonoaudiólogo. Tais especialistas farão avaliações individuais, mas atuarão como uma equipe inter-disciplinar, utilizando o cavalo como instrumento terapêutico.

3. Quantos pacientes dispõem dos serviços da associação?

Atualmente, temos em atendimento 90 praticantes e contamos com uma lista de espera de 100 pessoas.

4. Para que tipos de dificuldades a equote-rapia é indicada?

Este método equoterapêutico tem mostrado um resultado positivo que ultrapassa as expectativas no trata-mento do atraso do desenvolvimento neuropsicomo-tor, síndromes neurológicas, autismo, paralisia cerebral, deficiência visual e auditiva, déficit de atenção, déficit de equilíbrio, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem ou linguagem, timidez, sequelas de AVC ou de acidente, de-pressão, traumas, ansiedade, esclerose múltipla e estresse.

5. Em que consiste o tratamento? Quais as etapas de iniciação?

Segundo a ANDE-BRASIL, o método é desenvolvido a partir das seguintes fases: Hipoterapia – na qual ocorre o processo de reabilita-ção, pois nesta fase o praticante é totalmente dependente, seja física ou mentalmente, necessitando de

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um condutor para o cavalo; Pré-Esportivo - o praticante começa a conduzir o cavalo sozinho, sendo preparado para iniciar uma atividade es-portiva; e Paraequestre, programa no qual a pes-soa com deficiência é preparada para participar de competições, como Olimpíadas especiais.

6. Quanto tempo dura o trata-mento do paciente com cavalos? Tem idade mínima para iniciar?

Não existe um tempo pré-estabelec-ido. O que vai ser observado é se os objetivos foram alcançados, a partir do que foi plane-jado na avaliação. Sendo atingidas as metas (prazo mínimo de 2 anos), o praticante será desligado para dar oportunidade a outro de in-gressar no atendimento. A idade mínima para início dessa terapia é a partir dos dois anos e meio a três anos, dependendo de cada caso.

7. Quantas sessões são realizadas por semana?

No mínimo uma e, no máximo, duas, em virtude desse método não substituir os de-mais tratamentos, e devido à necessidade de uma equipe maior, para atender a demanda.

8. Quais os principais benefícios obtidos com o tratamento?

Já estão comprovados cientificamente os benefícios da equoterapia, são eles: ativa-ção dos sistemas cárdiorrespiratório e mús-culoesquelético, adequação do tônus muscular e melhora na coordenação motora. Ainda fa-vorece o controle de cabeça e do tronco, melhora a postura e a simetria corporal, aumenta a mo-bilidade nas articulações, aumenta a flexibilidade corporal, promove a descontração e o desen-volvimento da socialização, estimula a autocon-fiança, desenvolve perseverança e a autonomia, melhora a capacidade de concentração, facilita o processo de aprendizagem escolar, contri-bui para aquisição de esquema corporal, impõe noções de limite e disciplina, alivia o stress, além

de favorecer o relaxamento físico e mental.

9. O fato do tratamento ser realizado ao ar livre contribui para sua eficácia?

O nosso principal instrumento ter-apêutico é o cavalo, mas o fato desse tra-balho acontecer ao ar livre tira a sensa-ção de estar sempre confinado em salas, o que acontece em outras terapias. Isso proporciona aos praticantes experiências sensoriais, que permitem trabalhar sua visão, seu olfato e sua audição, graças a um ambiente cheio de recursos naturais.

10. Existem restrições ao trata-mento? Qualquer pessoa que apresente algum tipo de dificul-dade motora ou psicológica pode dispor desse método?

Sim, como qualquer outro mé-todo tem suas indicações, contrain-dicações, precauções, por isso é ne-cessário uma indicação médica e uma avaliação da equipe de profissionais da ASPEq.

A ASPEq é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que sobrevive de doações. Con-tato: [email protected].

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A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflama-tória crônica grave, de-

bilitante e progressiva, com evolução variada que, em ge-ral, acomete grandes e peque-nas articulações em associa-ção com rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando en-

volve outros órgãos, a morbi-dade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos. Acomete aproxi-madamente 1% da população adulta, em geral o primeiro episódio ocorre entre 40 e 50 anos, mais frequente em mu-

SUS incorpora cinco novos medica-mentos para a Artrite Reumatoide

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lheres do que em homens (2 a 3:1). Atualmente, são disponibiliza-dos, através do SUS, diversos medica-mentos imunossupressores para AR que são chamados drogas modifica-doras do curso da doença não bio-lógicas e também biológicas. Os biológi-cos são versões de moléculas bio-lógicas, estrutu-ralmente criadas na engenharia genética visan-do controle da in-flamação e evitar danos articulares irreversíveis.

Encontram-se disponíveis comercialmente no Brasil: bloqueadores de TNF (ada-limumabe, etanercepte, infliximabe, certolizumabe pegol, golimumabe); deple-tores de linfócito B (ritu-ximabe); moduladores da coestimulação (abatacep-te) e inibidores de interleu-cina 6 (tocilizumabe). São reservados a casos espe-ciais e refratários ao trata-mento não biológico. Recomenda-se que o uso

desses fármacos seja indicado e mo-nitorado por um reumatologista. Seu custo elevado e a administração por via injetável limitam sua utilização de forma mais ampla.

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No rol do MS constavam três bio-lógicos do tipo anti-TNF (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), destinados a aproximadamente 30 mil pessoas. Em setembro, o Ministério da Saúde anun-ciou que cinco novos medicamentos bio-lógicos para o tratamento da AR serão incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). São eles, abatacepte, certolizu-mabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A oferta deverá ser efetiva-da no prazo de 180 dias.

Com a iniciativa, os portadores da doença terão acesso a todos os medica-mentos registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e, consequentemente, disponíveis no mercado. A expectativa é garantir medicamentos da mais alta tecnologia aos pacientes, visando à qua-lidade do tratamento e a diminuição das

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complicações propiciadas pela doença, foi o que declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em matéria publica-da no site do MS. Com a incorporação desses medicamentos, que têm valor elevado no mercado, acontecerá uma ampliação no tratamento de pacientes que não respondem de forma satisfa-tória ou foram intolerantes a outras terapias.

De acordo com itens da Relação Nacional de Medicamentos (Rename), atualizada a cada dois anos, houve um acréscimo no número de medicamen-tos ofertados pelo SUS. De 2010 até agora, o índice chegou a 47%, passan-do de 550 para 810. Segundo o MS, só em 2011, foi investido R$ 1 bilhão na aquisição de medicamentos biológicos para a artrite.

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A iniciativa dos médicos de todo o Brasil de paralisar os atendi-mentos, no mês de outubro, re-

flete a insatisfação da categoria profissional com as empresas de plano de saúde. A mais recente mobilização ocorreu em abril. Desde então, as entidades e associações médicas consideram insatisfatórios os avanços das negociações. Após balanço das negociações em cada estado, foi tomada a decisão de uma nova paralisação pela Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), que abrange representantes da Associação Médica Brasi-leira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), e pela Federação Nacional dos Médi-cos (FENAM). Conselhos regionais e sindicatos também aderiram ao movimento. A partir do dia 10 haverá suspensão dos serviços médicos por 15 dias. Após o período, serão realizadas assembleias de avaliação em todos os estados, que terão autonomia para escolher os planos a serem suspensos. O secretário de saúde suplementar da Federação Nacional dos Médicos, Márcio Bi-chara, expressou no site da FENAM que: “O

movimento decidiu radicalizar um pouco”, mas assegurou que “as urgências e emergências

continuarão funcionando normalmente”.

Ainda de acordo com o secretário, os cidadãos não serão prejudicados com a mobi-

lização, pois os clientes deverão ser reembol-sados pelas suas respectivas operadoras. Paralelamente ao protesto contra a conduta dos planos de saúde, as lideranças das entidades médicas nacionais também reivindicam uma nova resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), buscando assegurar a assinatura de contratos entre médicos e operadoras. A atu-al edição é de 2004.

Médicos protestam contra planos de saúde e reivindicam novos contratos

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Notícias Confira as reivindicações da categoria: •PagamentoporconsultanovalordeR$ 80,00. Hoje, o valor básico de uma consulta varia entre R$ 25,00 a R$ 60,00.

•Nãointervençõesnarelaçãomédico--paciente por parte dos planos e operadoras;

• Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como referência para a hierarquização dos procedimentos integrantes do rol praticado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

•Estabelecimentodecontratoscoleti-vos de trabalho entre operadoras e entidades médicas, com cláusulas claras e objetivas em relação à periodicidade e índice (percentual) do reajuste;

• Discussão junto à ANS sobre comoevitar as glosas, a questão da inserção de cri-térios de credenciamento, descredenciamen-to, entre outras questões;

•Apoioaosprojetosdeleisobrereajus-te dos honorários médicos (PL 6964/10, que tramita na Câmara e PL 380/00, que tramita no Senado) e sobre a CBHPM como referência na saúde suplementar (PLC 39/07, tramita no Senado).

O Piso salarial para os médi-cos é uma bandeira de luta cons-tante das entidades representati-vas da categoria

O piso nacional FENAM, surgiu da re-visão da Lei 3.999 - de 15 de dezembro de 1961, que estipulava que o salário dos mé-dicos deveria corresponder ao valor de três salários mínimos. Na época, o salário satis-fazia as necessidades da população, dife-rente do que ocorre atualmente. De acordo com a Constituição Fede-ral, o salário mínimo nacionalmente unifi-cado deve ser capaz de atender às neces-sidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social e deve ser reajustado periodicamente, de modo a pre-servar o poder aquisitivo. Em 1991, durante a gestão de Eurí-pedes Carvalho Balsanufo como presidente da FENAM, percebeu-se em conjunto com sindicatos médicos do Brasil a defasagem do salário mínimo para atender as deman-das da sociedade e do profissional médico. Nascia ali, uma diretoria engajada na luta

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pela atualização desses valores. No ano de 1992, no governo de Itamar Franco, a FENAM passou a procurar deputados e senadores que pudessem abraçar a causa e revisar a lei existente. O projeto que tratava a matéria foi aprovado em todas as instâncias do Congresso Nacional, entretanto foi vetado pelo então presidente. Em seguida, foi reapre-sentado, novamente aprovado pela Câmara e Senado e vetado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, o projeto de lei nº 3.734/2008, de autoria do deputado Mauro Na-zif, tramita na Câmara na tentativa de alterar o salá-rio mínimo dos médicos e ci-rurgiões den-tistas.

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O projeto também estabelece o valor de R$ 7 mil por quatro horas de trabalho diário ou 20 horas semanais, e reajuste da remuneração dos médicos anualmente. Já aprovado nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a proposição aguarda parecer na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Mesmo com a lei ainda não aprovada, ba-seada no salário mínimo necessário para aten-der as necessidades de uma família, a FENAM calcula anualmente o piso nacional dos médicos – que se tornou um referencial nas discussões e reivindicações da categoria médica. O valor atual de R$ 9.813,00 já é pago em situações pontuais de diferentes regiões do país, principalmente para especialidades onde se têm maior dificuldade de se conseguir médi-cos. O piso é uma bandeira de luta que o mé-dico tem em suas mãos, e é resultante da atu-alização monetária pelo Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor (INPC), acumulado em 2011, em 6,08%, e foi apoiado nas deliberações do xI ENEM (Encontro Nacional das Entidades Médi-cas).

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Veja a evolução do piso FENAM:2001 – R$ 2.132,89 – 10 horas/semanais2002 – R$ 2.132,89 – 10 horas/semanais2003 – R$ 2.711,11 – 10 horas/semanais2004 – R$ 2.947,24 – 10 horas/semanais2005 – R$ 3.313,24 – 10 horas/semanais2006 – R$ 3.353,33 – 10 horas/semanais2007 – R$ 3.481,76 – 10 horas/semanais*2008 – R$ 7.503,18 - 20 horas/semanais2009 – R$ 8.239,24 - 20 horas/semanais2010 – R$ 8.594,35 - 20 horas/semanais2011 – R$ 9.188,22 - 20 horas/semanais2012 – R$ 9.813,00 - 20 horas/semanais

(*até 2007 o valor do piso era calculado para uma jornada de 10 horas/semanais. Durante o x Encon-tro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), real-izado em Brasília, ficou decidido que cálculo deveria ser feito baseado em uma jornada de 20 horas/se-manais. A proposta foi feita pelo Sindicato dos Médi-cos de Pernambuco e aprovada pelos presentes no evento).

Fonte: FENAM

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A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão

executivo do Ministério da Saúde, por meio da Superin-tendência Estadual na Para-íba (Suest/PB), liberou até o mês de agosto, um total de R$ 39.773.227,70 distribuídos para 85 municípios paraibanos. A importância é proveniente do pagamento de parcelas do PAC

e de Convênios entre a Funasa e as prefeituras municipais. Estes recursos liberados são provenientes de diversos convênios firmados nos exercí-cios de 2007, 2008 e 2009. A ver-ba será direcionada para obras do Programa água na Escola (PAE), Melhoria Habitacional para Controle da Doença de Chagas

(MHCDC), Melhoria Sanitária Do-miciliar (MSD), Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), Sis-tema de Abastecimento de água (SAA) e Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). Essas ações irão beneficiar uma população supe-rior a 234 mil pessoas, totalizan-do mais de 58 mil famílias.

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Saneamento ambiental: Funasa libera quase 40 milhões até agosto de 2012

As ações beneficiam uma população superior a 234 mil pes-soas, totalizando mais de 58 mil famílias beneficiadas em todo o Estado. São 85 municípios contemplados com estas libera-ções para a Paraíba.

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Rolim de Moura/RO: Investimento esgotamento sanitário financiado pela Funasa.

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Desde o início do exercí-cio de 2012 até agosto já foram liberados recursos para os muni-cípios de Alagoinha, Alagoa Nova, Algodão de Jandaíra, Alhandra, Areia de Baraúnas, Aroeiras, Be-lém do Brejo da Cruz, Bom Su-cesso, Bonito de Santa Fé, Bo-queirão, Borborema, Brejo dos Santos, Cabaceiras, Cacimba de Areia, Cacimbas, Cachoeira dos Índios, Camalaú, Caraúbas, Car-rapateira, Caturité, Conceição, Curral de Cima, Cruz do Espírito Santo, Cuitegi, Damião, Duas Es-tradas, Fagundes, Gado Bravo, Gurjão, Ibiara, Igaracy, Imaculada, Juazeirinho, Juru, Lagoa de Dentro, Lastro, Livramento, Mãe D´água, Malta, Marizópolis, Mato Grosso, Matureia, Monteiro, Nazarezinho, Nova Floresta, Nova Olinda, Olho D’água, Patos, Piancó, Pilões, Pi-loezinhos, Pirpirituba, Poço Dan-tas, Poço José de Moura, Pombal, Prata, Princesa Isabel, Quixaba, Riacho dos Cavalos, Santa Cruz,

Santa Luzia, Santa Teresinha, Santana dos Garrotes, Santana de Man-gueira, Santo André, São Bento, São Bentinho, São João do Cariri, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, São José do Brejo do Cruz, São José de Caiana, São José do Sabugi, São Mamede, São Sebastião do Umbuzeiro, Sapé, Seridó, Serra Branca, Serra Grande, Taperoá, Tava-res, Tenório, Triunfo, Vista Serrana e Zabelê.A Instituição destaca que sua pasta adotou uma mudança na estra-

tégia para atender a pequenos municípios e que, atualmente, a Funasa auxilia também as prefeituras na preparação de projetos. Os municí-pios mais frágeis, na maioria das vezes, não têm sequer condições de

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elaborar projetos. Para o órgão es-tes tipos de investimentos federais em saneamento são fundamen-tais para que o governo melhore a saúde da população, a qualidade de vida das pessoas e, ainda, para que atinja sua principal meta que é er-radicar a miséria. “Esse ato e conjunto de obras tem um símbolo especial. É dizer que nós da saúde vamos fa-zer vários esforços para priorizar a promoção e prevenção à saú-de. Pois a cada R$ 1 investido em saneamento pode significar uma economia de R$ 4 em investimen-tos na atenção a saúde. Cada R$ 1 investido em esgotamento sanitá-rio significa uma redução da taxa de mortalidade infantil”, assinala o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha.

A Superintendente estadual da Funasa na Paraíba, Ana Cláudia Nóbre-ga Vital do Rêgo, destaca o empenho da equipe e a importância das libera-ções para agilizar as obras que terão grande relevância na saúde pública de todos os paraibanos. Com estas ações desenvol-vidas, a Funasa está promovendo a promoção de saúde nos municípios pequenos e com maior necessidade de obras de saneamento, visando a melhoria dos indicadores de saúde e uma melhor qualidade de vida daque-las populações consideradas mais ne-cessitadas. Porém, cabe à população daqueles municípios conjuntamente com os órgãos de controle, acompa-nhar e exercer os direitos de cidadãos, promovendo assim o tão falado “con-trole social”, para que tais investimen-

tos não sejam desviados ou mesmo aplicados incorreta-mente. O órgão alerta para que os municípios tomem todos os cuidados para exer-cerem a prestação de con-tas e execução das obras em tempo hábil, visando viabilizar a aprovação do convênio ao final da vigência do contrato. Para mais esclarecimentos os prefeitos deverão procu-rar a Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) da Suest-PB, na R. Prof. Geraldo Von Shosten, nº 285, Jagua-ribe, em João Pessoa/PB ou pelos telefones (83) 3216-2409 e 2410.

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Artigo

Samuel [email protected] Mas afinal o que é o Turismo de Saúde, e o

que ele pode fazer por si?

O Turismo de Saúde é uma das atividades mais antigas conhecidas na história da humanidade. Remonta a milênios e culturas históricas como a indiana, a grega e a romana. Envolvia desde os tratamentos medicinais ligados a água (doce e do mar), banhos romanos e turcos que ficaram famosos até aos dias de hoje, e o clima de al-gumas regiões e cidades, que também promo-via o bem-estar e melhoria no estado de saúde.

Atualmente está focado principalmente na ativi-dade médica e hospitalar, não deixando de envol-ver também o cuidado com o corpo e a mente, que nem sempre está atrelado ao ambiente hospitalar ou depende necessariamente de algum médico.

Os termos turismo hidrotermal, turismo hidromi-neral, turismo hidroterápico, turismo termal, ter-malismo, turismo de bem-estar, turismo de águas e vários outros podem ser compreendidos como Turismo de Saúde.

No Brasil, a partir do final do Século xVIII, ocorre-ram as primeiras descobertas de águas de fontes naturais cujo gosto e, às vezes, odor as diferencia-vam das águas comuns. A partir de então, muitas localidades passaram a ser procuradas pelos seus recursos hidrominerais, por proporcionarem bem--estar e tratamentos para a tentativa de cura de diversas doenças. Este segmento tem sido orga-nizado em dois tipos de Turismo de Saúde: turismo de bem-estar e turismo médico-hospitalar.

Estimados leitores, É com enorme prazer que iniciamos esta série de artigos falando sobre um tema

muito especial: Turismo de Saúde.Todos nós temos um gosto especial pelo turismo, todos nós gostamos de viajar, conhecer o mundo, explorar novos horizontes.Ao mesmo tempo, todas as pessoas se preocupam com o seu bem estar físico e emocional.O Turismo de Saúde reúne estes dois temas em um só, o que torna tudo muito mais interessante!

O Turismo de bem-estar: É composto por ati-vidades turísticas motivadas pela busca da pro-moção e manutenção da saúde. Esta promoção e manutenção é realizada por meio de tratamen-tos acompanhados por equipes de profissionais de saúde especializados, que visam a diminuição dos níveis de estresse, além da aprendizagem e manutenção de uma vida mais saudável e equi-librada, podendo até mesmo contribuir para a prevenção de determinadas doenças.

O Turismo médico-hospitalar: Este tipo de Tu-rismo consiste na realização de tratamentos e exames diagnósticos com acompanhamento de recursos humanos especializados (médicos, en-fermeiros e técnicos de saúde), integrados em estruturas próprias (hospitais e clínicas), com auxílio de tecnologia como meio de diagnóstico, tendo como objetivo a cura ou a amenização dos efeitos causados por diferentes patologias, com fins estéticos e terapêuticos.

Tanto o Turismo de Bem-Estar, como o Turis-mo Médico-Hospitalar, são compostos diversas atividades distintas e tipos de tratamentos dis-tintos.

As próximas edições aprofundarão especifi-camente cada um destes tipos de turismo.

Não perca na próxima edição: TURISMO DE SAÚ-DE – O QUE É O TURISMO DE BEM-ESTAR?

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Turismo de Saúde

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Implante penianoO sujeito sofre um terrível acidente e o seu pênis é tragicamente dilacerado. Seu médico garante que há condições de fa-zer um implante, mas o plano de saúde não cobriria este tipo de cirurgia.- Então quanto eu preciso pagar, Dou-tor? - Bem, o tamanho pequeno sai por R$ 35.000,00. O médio sai por R$ 65.000,00 e o grande custa R$ 90.000,00...Ele imediatamente aceita, mas fica ape-nas em dúvida se implantará um médio ou grande. - Se eu fosse você ligaria para a sua es-posa pedindo a opinião dela!Ele rapidamente liga para a esposa e ex-plica a situação.O Doutor logo pergunta:- E então, o que você e sua esposa resol-veram?- Doutor, o senhor não vai acreditar... Ela prefere reformar a cozinha...

BebedeiraO médico alerta o paciente:- Puxa, meu amigo, não consigo encon-trar a razão das suas dores. Só pode ser por causa da bebida.- Não se preocupe não, doutor. Eu re-torno amanhã, quando o senhor estiver mais sóbrio!

Vendo bem melhorO maluco da cabeça se dirige ao oculista:- Doutor, eu não sei o que é, mas ando vendo umas manchas diante dos meus olhos.O doutor, prontamente:- Por favor, ex-perimente estes óculos.- Ah, que legal, diz o louco. Agora, eu já consigo ver as manchas bem melhor!Bebedeira

O que minha mulher tem, dou-tor?

O médico entrou no quarto do hospital para fazer o exame de rotina e pediu para o marido, que acompanhava a paciente, para ficar do lado de fora. Um tempinho depois, o médico abriu a porta e pediu à enfermeira que lhe arranjasse uma cha-ve de fenda. De posse do instrumen-to, voltou de novo ao quarto e fechou a porta. O marido não entendeu nada. Mais um tempo e novamente o médico abre a porta e pede à enfermeira um alicate. O marido se assusta, mas aguenta fir-me. Mas, cinco minutos depois, quando o médico abre outra vez a porta e pede um martelo, ele se desespera: Mas, doutor o que a minha mulher tem?E o doutor, todo atrapalhado:- Sei lá, não consegui abrir ainda a minha maleta!

Humor

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