revista santa bárbara

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maioremelhor maior e melhor Publicação da Santa Bárbara Engenharia l Edição Especial de 2010 Sustentabilidade como valor Marx Júnior de Souza, colaborador da obra do Hospital Metropolitano de Belo Horizonte A Santa Bárbara avança de forma contínua e estrutu- rada rumo à ambição estratégica para 2015 Novo Programa de Participação nos Lucros e Resultados começa em 2011 Valores pautam a relação da Santa Bárbara com clientes, comunidades e colaboradores Trajetória de colaboradores que cresceram com a empresa mostram o jeito de ser da Santa Bárbara PARA TODOS GUIAS JEITO SANTA BÁRBARA Pág.24 Pág.9 Pág.19

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Revista Santa Bárbara

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Page 1: Revista Santa Bárbara

maioremelhormaioremelhorPublicação da Santa Bárbara Engenharia l Edição Especial de 2010

Sustentabilidade como valor

Marx Júnior de Souza, colaborador da obra do Hospital Metropolitano

de Belo Horizonte

A Santa Bárbara avança de forma contínua e estrutu-

rada rumo à ambição estratégica para 2015

Novo Programa de Participação

nos Lucros e Resultados começa

em 2011

Valores pautam a relação da

Santa Bárbara com clientes,

comunidades e colaboradores

Trajetória de colaboradores

que cresceram com a empresa

mostram o jeito de ser da Santa

Bárbara

PARA TODOS GUIAS JEITO SANTA BÁRBARA

Pág

.24

Pág

.9

Pág

.19

Page 2: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Editorial

Rumo a 2015

expediente

www.santabarbarasa.com.br

Publicação da Santa Bárbara Engenharia l Coordenação: Gerência de Comunicação e Responsabilidade Social l

Coordenação editorial: Ideia Comunicação l Jornalista Responsável: Ana Cecília Rezende l Redação: Ana Paula Araújo,

Annita Velasque e Thiago Silvério l Edição gráfica: Mariana Chebly l Fotos: arquivo / Fotomina / Paulão Art-Foto l

Impressão: Rona Editora l Tiragem: 2.000 exemplares l Data: dezembro de 2010

02

A cada ano, a Santa Bárbara Engenharia dá passos

importantes para estar, em 2015, entre as dez maiores

empresas de construção civil do país. Em 2010, con-

quistamos contratos relevantes nos segmentos defini-

dos em nosso planejamento estratégico. A Arena Pan-

tanal em Cuiabá (MT) e o Cais das Artes em Vitória (ES)

exemplificam nossas conquistas em edificações e infra-

estrutura.

Em São Paulo, o know-how da empresa na urbaniza-

ção de favelas – comprovado em projetos como o Jar-

dim Nazaré – nos habilitou para um novo contrato: o

Jardim São Francisco. Entregamos também para a população do estado a ponte sobre o

Rio Tamanduateí, projeto do qual nos orgulhamos pela solução inovadora de engenha-

ria. Em Óleo e Gás, nos preparamos para um 2011 de conquistas. A equipe entregou,

em 2010, a obra da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), cuja

inauguração contou com a presença do Presidente da República.

A Santa Bárbara tem trabalhado para ser reconhecida por sua inovação e excelência,

mas também por sua constante preocupação com o patrimônio humano. Exemplo disso

é o programa de Participação nos Lucros e Resultados, com vigência para 2011. Acredi-

tamos que uma empresa só cresce com o compromisso e o esforço das pessoas, e nada

mais justo que dividir o sucesso com elas. Por isso, convoco cada colaborador a cumprir

os processos sob sua responsabilidade, num clima de trabalho positivo e colaborativo.

A expectativa é fecharmos 2010 com faturamento superior a R$ 800 milhões, resul-

tado expressivo no setor de construção civil. Esse crescimento, assim como os de anos

anteriores, foi assentado nas bases da sustentabilidade. Queremos crescer sempre com

foco em nossa visão, pautados por nossos valores e por nosso Código de Conduta. A

Santa Bárbara continuará na busca por eficiência operacional, eficácia na contratação e

excelência na engenharia. O futuro é muito promissor e estamos no caminho certo.

Marcelo Dias

CEO

Page 3: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Planejamento estratégico 2010-2015

03

Crescimento sustentadoMetas claras e um caminho bem traçado para

alcançá-las. Essa visão de trabalho está levando a

Santa Bárbara Engenharia a conquistar resultados

significativos nos negócios para sua Ambição

Estratégica*. Tão importante quanto essa con-

quista é o fato de que o crescimento tem aconte-

cido de forma sustentável, ou seja, os resultados

empresariais sempre dialogam com o desenvol-

vimento social e a preservação ambiental. “Sem

esse diálogo, mesmo os bons resultados no pre-

sente podem não garantir o sucesso no futuro. O

objetivo da Santa Bárbara Engenharia é tornar-se

uma empresa cada vez maior e melhor. Mas fa-

zemos isso de forma estruturada”, explica Vitória

Dias, diretora de Apoio aos Negócios.

Os esforços de crescimento da Santa Bárbara

estão direcionados para alguns mercados específi-

cos, eleitos como vetores estratégicos fundamen-

tais para o desenvolvimento de competências e a

captura de vantagens competitivas (vide imagem).

Além disso, a empresa busca, em seus valores e

em seu Código de Conduta (veja na página 9),

orientações para a atuação diária e a tomada de

decisões. “Nossos valores são o pilar de susten-

tação do negócio. Orientam processos de gestão,

contratos e resultados. Sem o alinhamento dos in-

teresses da empresa com seus valores, nada fun-

ciona”, ressalta Vitória.

*Estar entre as 10 maiores empresas de engenharia e construção do Brasil até 2015, atin-

gindo R$ 1 bilhão de valor e R$ 1,5 bilhão de receitas, com presença relevante nos setores

público e privado do país, sendo reconhecida por seus valores e credibilidade.

Diretoria da Santa Bárbara: estratégia de crescimento baseada no

diálogo com o desenvolvimento social e a preservação ambiental

Vetores de investimento

da Santa Bárbara para

alcançar sua ambição

estratégica em 2015

Fortalecer a posição em MG

e DF

Buscar atuação expressiva em SP

Conquistar presença relevante

em óleo e gás e mineração, com destaque para

Petrobras e Vale

Ser um atorrelevante nomercado de siderurgia

Page 4: Revista Santa Bárbara

04

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Planejamento estratégico 2010-2015

Mercado estratégico

A sustentabilidade está diretamente ligada à

qualidade do trabalho e à excelência no aten-

dimento aos clientes. Assim tem sido feito em

São Paulo, um dos mercados estratégicos para o

crescimento da Santa Bárbara. “A empresa está

ganhando musculatura com a conquista de no-

vos contratos, dando continuidade aos traba-

lhos atuais, sem deixar de atender aos antigos

clientes”, destaca Antônio Diniz, superintenden-

te da Diretoria II.

No estado que tem a maior economia do país,

a Santa Bárbara obteve importantes avanços em

2010, especialmente no segmento de infraestru-

tura. Foram entregues os trabalhos para a Dersa

– Desenvolvimento Rodoviário S.A., de amplia-

ção da Marginal Tietê e construção da ponte so-

bre o Rio Tamanduateí. Além disso, a empresa já

angariou quatro contratos com a Secretaria da

Habitação para urbanização de favelas, sendo

que dois deles já foram entregues (Bairro Legal

e Jardim Nazaré) e outros dois estão em anda-

mento (Mananciais e Jardim São Francisco). Em

outubro, foi entregue a duplicação da adutora

de água bruta do Jardim Mutinga, obra executa-

da para a Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp).

No segmento de edificações, a Santa Bárbara,

em consórcio com a Mendes Júnior, conquistou o

projeto de construção da Penitenciária de Cape-

la do Alto, no município de mesmo nome. Tam-

bém estão em andamento contratos de âmbito

municipal e estadual para obras hospitalares e

há grandes expectativas para novas conquistas

em 2011.

Experiência na urbani-

zação de favelas, como

o Jardim Nazaré, em

São Paulo (foto), rendeu

novos contratos para a

Santa Bárbara em 2010

Page 5: Revista Santa Bárbara

Planejamento estratégico 2010-2015

05

Novos horizontes

Na Diretoria I, o objetivo é aumentar a atua-

ção da Santa Bárbara tanto em projetos públicos

quanto industriais. “Com o andamento da cons-

trução da Arena Pantanal, um dos palcos para

a Copa de 2014, montamos um escritório em

Cuiabá. Queremos acompanhar mais de perto

as oportunidades de novos negócios na região”,

conta o diretor Eduardo Abreu.

Em edificações, o destaque é a construção do

Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, na re-

gião do Barreiro. “A Santa Bárbara está colocan-

do toda a sua expertise e, ainda, introduzindo

inovações sustentáveis, como a laje plana pro-

tendida na estrutura do prédio, que reduz em

20% o uso de madeira”, informa Eduardo.

No mercado industrial, o Projeto Salobo, da

mineradora Vale, no Pará, alcançou em novem-

bro um recorde histórico: mais de 10 milhões de

horas homem trabalhadas (HHT) sem acidentes

com perda de tempo (CPT). A obra está em fase

final, mas a Santa Bárbara dará continuidade ao

trabalho no projeto Salobo II, que iniciou em de-

zembro de 2010. A prorrogação do contrato –

que chega a R$ 130 milhões – se deve, entre

outras razões, à credibilidade da empresa junto

ao cliente.

Em 2011, Minas Gerais continuará sendo um

importante mercado para a Santa Bárbara. Para

Eduardo, captar novos negócios que assegu-

rem a rentabilidade da empresa é um desafio.

“O trabalho para alcançarmos nossas metas é

grande e o planejamento estratégico é a trilha

que a empresa deve seguir. Também precisamos

ter equipes bem preparadas para entregarmos

resultados sempre com qualidade, dentro dos

prazos e com custos adequados. Turbulências e

ajustes acontecerão, mas se conseguirmos nos

manter firmes nos nossos valores e objetivos,

seguiremos em frente”, acredita.

Com a construção da Arena Pantanal,

a Santa Bárbara acompanha de perto

as oportunidades de negócio da região

Centro-Oeste

No Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, a empresa aplica sua

expertise em obras hospitalares e ainda traz inovações sustentáveis

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Page 6: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

06

Planejamento estratégico 2010-2015

Equilíbrio

O modelo de desenvolvimento da Santa

Bárbara prevê equilíbrio na carteira de clien-

tes públicos e privados, estratégia funda-

mental para a sustentabilidade da empresa.

“Isso nos dá margem para manobras frente

a movimentações do mercado, além de pos-

sibilitar que nos preparemos preventivamen-

te para mudanças de cenário”, explica Dja-

niro Silva, diretor de Desenvolvimento de

Negócios Públicos.

Um dos destaques neste segmento foi a Cida-

de Administrativa (MG). A Santa Bárbara par-

ticipou do consórcio responsável pelo lote

1 – Palácio Tiradentes e Auditório – e pela

construção do túnel de acesso. “Além de ser

um projeto arrojado em termos de arquite-

tura e engenharia, carrega um grande sim-

bolismo para Minas Gerais. A Santa Bárbara

mostrou, nesse trabalho, o melhor de sua

tradição, que é o compromisso com qualida-

de e prazo”, avalia Djaniro.

Com as perspectivas de investimentos

demandados para a realização da Copa do

Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas

em 2016, a Santa Bárbara espera manter sua

atuação no setor público. “Dificilmente o país

passará por outra oportunidade dessa mag-

nitude. Acreditamos que os novos governos

darão prioridade para investimentos em in-

fraestrutura, área para a qual a empresa vem

se preparando e se capacitando em todos os

aspectos, inclusive em capital humano”, ob-

serva o diretor.

A intenção da Santa Bárbara é estudar to-

dos os programas políticos dos novos go-

vernantes e ver onde a empresa pode atuar,

não apenas pelo seu know-how, mas também

pela identificação com os projetos. “Todas as

obras públicas são um serviço para a popula-

ção; estamos trabalhando para a sociedade.

Por isso, o alinhamento com nossos valores

é extremamente importante”, explica Djaniro.

Para a realização da Copa do Mundo, a cons-

trução de estádios de futebol é uma demanda

clara. Mas as necessidades vão muito além. To-

das as cidades que serão sedes de jogos estão

desenvolvendo, por exemplo, projetos de mobili-

dade urbana, legado importante para o país após

a realização do evento.

“O investimento não acaba com o fim do cam-

peonato. As novas avenidas, linhas de trem e

metrô continuarão sendo usadas pela popula-

ção”, explica Djaniro. Para as Olimpíadas, a Santa

Bárbara está aprendendo com quem entende do

assunto. Contatos internacionais estão sendo fei-

tos em busca de tecnologias diferenciadas, que

possam preparar a empresa para as necessidades

desse mercado.

Olimpíadas e mundial de futebol

Cidade Administrativa: marco

da arquitetura e engenharia em

Minas Gerais

Page 7: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

07

Planejamento estratégico 2010-2015

As perspectivas de crescimento para o mer-

cado de mineração e siderurgia estão sendo es-

tudadas de perto pela Santa Bárbara Engenha-

ria, que vem se estruturando para participar,

de forma expressiva, desse cenário promissor.

Segundo levantamentos da diretoria de Desen-

volvimento de Negócios Industriais, no ramo de

siderurgia deve haver um incremento, nos pró-

ximos 10 anos, de aproximadamente 22 milhões

de toneladas de aço produzidas anualmente, o

que demandará investimentos da ordem de R$

30 milhões em expansões e construções de no-

vas usinas. “Temos boas perspectivas para atuar

tanto na construção civil como na manutenção

e na montagem industrial das usinas”, informa

Gilmar Carrara, diretor de Desenvolvimento de

Negócios Industriais.

Para isso, a Santa Bárbara está focada nos

objetivos de desenvolvimento dos possíveis

clientes e tem procurado levar ao conhecimento

deles os trabalhos entregues nos demais seg-

mentos em que a empresa atua. “Eles já percebe-

ram que somos um ator relevante e respeitado

no mercado de construção e que temos compro-

misso com os resultados”, afirma Carrara. Nos

próximos dois anos, a perspectiva é de que as

grandes siderúrgicas deem início às suas obras

de expansão, nas quais a Santa Bárbara está pre-

parada para atuar.

Espera-se que o mesmo aconteça com as mi-

neradoras, que devem ampliar a produção para

fornecer matérias-primas para as siderúrgicas.

Também de acordo com a diretoria de Desenvol-

vimento de Negócios Industriais, os investimen-

tos esperados são da ordem de R$ 20 bilhões

em três anos. “A Santa Bárbara possui boa repu-

tação no mercado e vamos transformá-la em re-

sultados, tanto para ela própria quanto para os

clientes de siderurgia e mineração. Eles sabem

que podem depositar confiança na empresa”.

Na onda do crescimento

Obra do Projeto Salobo,

da Vale, executada em

plena Floresta Nacional do

Tapirapé-Aquiri, distrito de

Marabá (PA), é destaque

das obras no setor de

mineração

Page 8: Revista Santa Bárbara

08

Planejamento estratégico 2010-2015

Óleo e gás

O ano de 2010 foi intenso na Diretoria II, com

a participação em 25 licitações no segmento de

óleo e gás, das quais a empresa venceu duas.

“Recebemos, ao todo, 61 convites e os resulta-

dos demonstraram bastante competitividade.

Sempre conquistamos posições de destaque en-

tre os primeiros classificados”, conta o diretor

Ronaldo Maciel. A grande maioria dessas partici-

pações ocorreu em consórcios, nos quais a San-

ta Bárbara sempre buscou se posicionar como

líder.

Segundo Ronaldo, o orçamento para 2011

prevê que o segmento de óleo e gás tenha uma

fatia de 20% nos resultados. “Já em 2010, es-

peramos fechar o ano com 15%”, informa. Estar

presente nesse mercado é fundamental para a

empresa alcançar sua ambição estratégica. “Es-

tamos investindo na diversificação de nossa car-

teira de projetos, desenvolvendo novas tecnolo-

gias e qualificando os profissionais. Contratos

nesse setor requerem um nível de excelência em

gestão”, destaca o diretor.

Foi assim na obra da Unidade de Manuseio

de Coque da Refinaria Henrique Lage (Revap),

em São José dos Campos (SP). A nova estrutu-

ra, que contribuirá para o crescimento da matriz

energética do país, foi totalmente desenvolvida

pela Santa Bárbara Engenharia, desde o projeto

executivo até a montagem, testes de cada equi-

pamento e dos sistemas operacionais. A inaugu-

ração da unidade aconteceu em 18 de outubro

e contou com a presença do presidente da Re-

pública, Luiz Inácio Lula da Silva, além de re-

presentantes da diretoria da Santa Bárbara e do

presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Na área de gás, foi concluído o contrato com

a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás)

para construção de trecho do Gasoduto Tijucas-

Itajaí. Trata-se de um projeto para ampliação

da rede de gás natural canalizado, com investi-

mento total de R$ 50 milhões. A obra executa-

da pela Santa Bárbara inclui 15 quilômetros da

linha-tronco entre as cidades de Tijucas e Itajaí,

além de oito quilômetros de ramais que interli-

garão oito municípios da região ao sistema de

distribuição de gás.

Por ser a maior empresa do segmento de óleo

e gás, a Petrobras é, também, o principal cliente,

e recebe atenção especial. “É um trabalho incan-

sável, como regar uma planta. Estamos sempre

juntos da companhia, que já nos percebe como

uma empresa comprometida, inovadora e que

não mede esforços para a satisfação do clien-

te”, informa Ronaldo. Faz parte desse esforço de

atendimento a capacitação constante da equipe.

“Patrimônio humano valorizado é fundamental.

Precisamos de profissionais ágeis, comprometi-

dos, proativos, que trabalhem com sinergia, sai-

bam atuar em grupo e mantenham comunicação

forte entre si”, explica.

maioremelhor l Edição Especial de 2010

A Unidade de Manuseio de Coque da

Refinaria Henrique Lage (Revap), em

São José dos Campos, foi totalmente

desenvolvida pela Santa Bárbara

Engenharia

Page 9: Revista Santa Bárbara

Praticando valores

André Ferreira, diretor da Regional 2

Valores como guias Ao desenvolver um projeto, a Santa Bárbara

busca mais do que soluções eficientes de enge-

nharia. Ela imprime em todas as obras seis valo-

res que pautam a sua relação com clientes, comu-

nidades e colaboradores. Premissas que indicam

como deverão ser dados os próximos passos da

empresa.

A Santa Bárbara prioriza a credibilidade da sua

imagem e da sua marca, incentiva a cooperação e

participação entre os colaboradores, valoriza seu

patrimônio humano, faz gestão responsável para

a sustentabilidade do negócio, pratica a delega-

ção responsável e a governança corporativa. Estes

são os atributos cultivados na empresa e que de-

vem estar impressos em todas as atitudes de seus

colaboradores.

O primeiro valor, credibilidade de imagem e

marca, vem sendo praticado há mais de 40 anos.

A Santa Bárbara conquistou uma posição de res-

peito no mercado: a empresa é reconhecida por

cumprir o que se compromete a realizar.

A boa imagem pode ser comprovada pelos jor-

nais. O monitoramento de mídia impressa e ele-

trônica, realizado no primeiro semestre de 2010

em âmbito nacional, mostrou que a Santa Bárbara

obteve a maior presença positiva nos noticiários

entre as empresas do segmento de construção ci-

vil pesada. O percentual de notícias favoráveis foi

aproximadamente 50% maior que o do concorren-

te segundo colocado.

A Santa Bárbara também foi classificada como

a 21ª maior empresa de engenharia do Brasil, se-

gundo o ranking “500 Grandes da Construção”, da

revista O Empreiteiro. A empresa subiu nove posi-

ções em relação à edição de 2009, o que demons-

tra o aprimoramento e a consolidação do seu es-

paço na área de engenharia.

Outra prova é o estudo realizado no início do

ano pela Ideia Comunicação Empresarial e pelo

Grupo Troiano de Branding, duas empresas espe-

cialistas em marcas. Na pesquisa, a Santa Bárbara

ficou entre as 40 empresas com sede em Minas

Gerais que têm maior prestígio no mercado. Fo-

ram entrevistadas mais de três mil pessoas que

avaliaram as marcas em quesitos como capacida-

de de inovação e responsabilidade ambiental.

Colaboradores da obra da Revap (SP), da Petrobras,

numa demonstração de cooperação e participação,

transformaram papéis que iam para o lixo em blocos de

anotação e cadernos e doaram para uma creche

São valores fundamentais da Santa Bárbara:

Credibilidade de imagem e marca

Cooperação e participação

Valorização do patrimônio humano

Gestão responsável para a sustentabilidade do negócio

Delegação responsável

Governança corporativa

maioremelhor l Edição Especial de 2010

09

Page 10: Revista Santa Bárbara

resultadosPraticando valores

maioremelhor l Edição Especial de 2010

10

Marca histórica em segurança

A preocupação com a segurança do trabalhador

rendeu marcas expressivas para a Santa Bárbara.

Neste ano, na execução das obras do Projeto Salo-

bo, no Pará, empreendimento da Vale, a empresa

atingiu o número de 10 milhões de horas homens

trabalhadas (HHT) sem acidentes com afastamen-

to.

A dimensão do feito pode ser medida pelo ta-

manho do projeto. A Santa Bárbara está construin-

do uma mina de cobre no meio da Floresta Nacio-

nal Tapirapé-Aquiri, próxima à região amazônica.

Nos meses de pico, chegaram a atuar no Projeto

Salobo diariamente mais de nove mil colaborado-

res. Desde junho de 2008, quando a empresa foi

contratada para realizar as obras de construção

civil, nenhum acidente com afastamento foi regis-

trado.

“Não posso afirmar que é um recorde por des-

conhecimento de outras obras, mas não há dúvi-

das que se trata de uma marca excepcional”, diz

Rubens Magno, Líder de Projeto Saúde e Seguran-

ça da Vale. Ele destaca o fato de a Santa Bárbara

atuar na área de construção civil, onde, no país, os

acidentes costumam acontecer em maior número.

“A Santa Bárbara conseguiu uma eficiência na ges-

tão de segurança em um segmento onde os riscos

são grandes”.

Para Magno, o bom resultado alcançado se

deve a soma de dois fatores. O primeiro é o en-

volvimento das lideranças, como administradores

e engenheiros, no gerenciamento do sistema de

saúde e segurança ocupacional. “Onde há lideran-

ça, há maior empenho. Os líderes da empresa são

os grandes motivadores do corpo de trabalho”.

No Salobo, a Santa Bárbara mantém 26 técnicos

para a área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

(SSMA), quase o dobro do número exigido por lei.

A conversa é a principal ferramenta para garantir

As equipes de trabalho no projeto Salobo dis-

putam uma competição chamada Fórmula 1, que

premia com certificado e brindes aquela que me-

lhor cumprir uma lista de medidas preventivas. A

Santa Bárbara implantou a competição em 90% de

suas obras.

O objetivo do Fórmula 1 é conscientizar e en-

volver os colaboradores quanto à prevenção dos

acidentes, a organização e limpeza da obra e redu-

ção no índice de desperdício de materiais. Como

cada obra possui características e procedimentos

diferentes, a lista a ser cumprida também varia.

A avaliação é feita diariamente pelos técnicos de

segurança. A equipe ganha um ponto se, ao final

do expediente, não for constatada nenhuma irre-

gularidade. A vencedora será aquela que chegar

ao fim do mês com a pontuação mais próxima de

31.

O programa é uma das iniciativas que contribui

para os baixos números de acidentes com afasta-

mento na Santa Bárbara, índice que vem se redu-

zindo ao longo dos anos.

Fórmula 1

Page 11: Revista Santa Bárbara

resultados

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Praticando valores

11

que o trabalho seja realizado sem acidentes. Os

colaboradores realizam os Diálogos Diários de Se-

gurança (DDS), nos quais os encarregados de cada

equipe abordam os cuidados necessários a serem

adotados naquele turno de trabalho.

O segundo fator citado por Magno são as me-

tas de segurança no curto prazo. Ele lembra que a

Santa Bárbara costuma premiar os colaboradores

por conseguirem superar um mês sem acidentes.

Em outubro, por exemplo, foram sorteados brin-

des para uma equipe que finalizou um trabalho de

concretagem com segurança e limpeza.

Os bons números se refletem no andamento

do projeto. Segundo Magno, quando não há aci-

dentes, não há interrupções, o que permite que o

prazo seja cumprido com rigor. “Uma obra limpa e

organizada é o princípio de tudo. Garante, inclusi-

ve, o comprometimento dos que estão trabalhan-

do no dia a dia. A Santa Bárbara conseguiu isso

aqui no Salobo”.

O Gerente de Contrato do projeto, Wallace Fer-

reira, considera que o nível de segurança conquis-

tado na obra foi possibilitado não apenas pelos

procedimentos corretos ou programas de incen-

tivo. “Precisamos de trabalhadores motivados,

engajados, felizes, com boa alimentação, bom

transporte, programa de lazer adequado e espaço

para realizar atividades extras. O resultado será

um ambiente agradável e seguro’.

Outro valor é a delegação responsável, presen-

te toda vez que um líder atribui à sua equipe a

responsabilidade pela tomada de decisões. Para

que o conceito seja colocado em prática, são ne-

cessários a preparação e o desenvolvimento de

todos os colaboradores. “A delegação responsá-

vel é um pré-requisito para o nosso crescimento

sustentável, sempre alinhado com o planejamento

estratégico”, explica José Alberto Freitas, diretor

de Engenharia e Gestão.

Preparados para decidir

O gerente de contrato do projeto Salobo, Wallace Ferreira, reúne todos os colaboradores da obra

mensalmente – cerca de 2 mil pessoas no pico – para falar sobre segurança e premiar os destaques

Page 12: Revista Santa Bárbara

resultadosPraticando valores

Entre os valores da Santa Bárbara está a gover-

nança corporativa, que são as práticas que permi-

tem à empresa ser dirigida de forma responsável e

transparente. Dentro desta proposta, foi realizada

neste ano a revisão de alguns documentos, como

o acordo com sócios e o documento que estabe-

Vitória Dias, diretora de Apoio aos Negócios

lece os poderes e atribuições de cada membro do

Conselho de Administração. Outras medidas im-

portantes foram a incorporação de profissionais

independentes no Conselho e a definição do regi-

mento interno para a diretoria.

Passaram a integrar o Conselho de Administra-

ção da Santa Bárbara três novos nomes: Luiz Aní-

bal Fernandez, que colabora na área de governan-

ça; Luiz Carlos Nepomuceno, na área de negócios;

e Augusto Cruz, na controladoria. “Os três são

profissionais de mercado com perfis complemen-

tares que chegam para enriquecer a tomada de

decisão da diretoria, sempre voltada para a sus-

tentabilidade do negócio e melhores práticas”, ex-

plica Vitória Dias, diretora de Apoio de Negócios.

A presença de conselheiros sem qualquer vín-

culo com a empresa reforça o compromisso da

Santa Bárbara de seguir as diretrizes dos princi-

pais manuais de governança corporativa. “Defi-

ne-se independência com base em uma série de

critérios, inclusive a ausência de relacionamento

relevante entre o conselheiro e a companhia lista-

da. A legislação brasileira aplicável não prevê tal

exigência”, informa a diretora.

12

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Governança Corporativa

Os profissionais que chegam à Santa Bárbara

aprendem logo que a empresa valoriza a coo-

peração e a participação. Todos compartilham

boas práticas e experiências positivas.

Uma dessas experiências é a campanha “Con-

sumo Consciente e Reuso de Papel”, que foi im-

plantada nas obras da Refinaria Henrique Lage

(Revap), da Petrobras, na cidade de São José dos

Campos, São Paulo. Os colaboradores recolhe-

ram os papéis que iriam para o lixo e os trans-

formaram em blocos de anotação e cadernos.

Parte do material foi doado para uma creche da

cidade.

Até agosto, foram recolhidos 300 kg de pa-

pel, que viraram 1,2 mil blocos e 400 cadernos.

O resultado agradou quem esteve envolvido.

“Aprendi muito com o trabalho de reciclagem”,

diz o auxiliar na área de meio ambiente Anivaldo

Ramos, conhecido na obra como Didi.

A união, aliás, sempre foi característica mar-

cante entre os colaboradores da Santa Bárbara e,

a partir de 2011, será recompensada. A empresa

acaba de lançar o novo Programa de Participa-

ção nos Lucros e Resultados (PPLR) para vigência

em 2011. O cálculo do benefício é baseado no

cumprimento das metas das equipes, como for-

ma de valorizar a cooperação entre os colegas

e trabalho e o esforço conjunto para alcançar

os resultados almejados (mais informações na

página 24).

Cooperação e Participação

Page 13: Revista Santa Bárbara

13

Gestão Sustentável

Praticando valores

O último valor defendido pela Santa Bárbara

reúne todos os outros cinco. A empresa busca

a gestão responsável para a sustentabilidade

do negócio, uma meta que possibilita realizar

ações hoje, sem comprometer a sua capacida-

de futura.

A sustentabilidade reúne os outros cinco

valores, justamente por estar presente em

tudo que a empresa faz, desde o modelo de

contratações até a relação com a comunidade

e o meio ambiente. Este tipo de gestão deve

ser economicamente viável, ecologicamente

correta e socialmente justa. “É importantíssi-

mo que estes três requisitos estejam inseridos

no DNA da estratégia da companhia, possibili-

tando-a agir e construir, de forma perene, seus

caminhos e resultados”, explica Almir Pujoni,

superintendente de Administração Financeira.

Embora não seja um conceito novo, só mais

recentemente a sustentabilidade ganhou força

no setor de construção civil. Segundo Pujoni,

a mudança se deve às exigências do merca-

do. Hoje, clientes, fornecedores e instituições

financeiras valorizam as empresas com este

viés. “Bancos, investidores e governos já pro-

curam dar tratamento diferenciado para as

companhias que investem neste processo de

reeducação dos gestores”.

As obras na Vila São José,

em Belo Horizonte, são

um exemplo da gestão

sustentável praticada

pela Santa Bárbara

13

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Page 14: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Obras em andamento

Infraestrutura

Edificações

Industriais

Cuiabá

MG - Belo Horizonte

Obra 955 - Vila São José

Início: nov/2007

Prev. Conclusão: set/2011

MG - AlmenaraObra 960 - Rodovia

Almenara/Mata Verde

Início: nov/2008

Obra paralisadaPB - Campina Grande

Obra 920 Canal de Bodocongó Início: mar/2004

Obra paralisadaPA - MarabáObra 981 - Salobo II

Início: dez/2010 Prev. Conclusão: jan/2012

SP - São Paulo

Obra 980 - Jardim de SãoFranciscoInício: nov/2007 Prev. Conclusão: fev/2012

RJ – São João da Barra

Obra 973 – Porto do Açu

Início: set/2009

Prev. Conclusão: fev/2011

SP - São Paulo

Obra 967 – Mananciais

Início: dez/2007

Prev. Conclusão: maio/2012

PB - Campina Grande

Obra 961 – Pedregal

Início: mai/2008

Obra Paralisada

Page 15: Revista Santa Bárbara

15

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Obras em andamento

Marabá

Campina Grande

Brasília

Almenara

Belo Horizonte

São Paulo

Rio de janeiro

Vitória

Cuiabá

São João da Barra

São José dos Campos

Capela do Alto

MG – Belo Horizonte Obra 932 – Aglomerado da Serra

MG – AlmenaraObra 950 – Rodovia Almenara/Jordânia

MG – Belo Horizonte Obra 956 – Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

MG – Belo HorizonteObra 970 – Túnel de Acesso à Cidade Administrativa do Estado de Minas

MG – Belo HorizonteObra 963 – Colégio Bernoulli

RJ – MacaéObra 968 – Schlumberger

SC - Itajaí Obra 974 – Gasoduto Tijucas/Itajaí

Obras entregues em 2010:

PB – Campina GrandeObra 958 – Canal do Meio

AL – Maceió Obra 901 – Esgoto Baixa Maceió

PA – MarabáObra 965 – Projeto Salobo

PA – CarajásObra 971 – Estrada de Acesso 6

SP – São PauloObra 951 – Sabesp

SP – São José dos C

ampos

Obra 952 – Revap

Início: dez/

2007

Prev. C

onclusão: fe

v/2011

RJ – Rio de Janeiro

Obra 964 – Edise

Início: set/2008

Prev. Conclusão: abr/2011

ES – Vitória

Obra 976 – Cais das Artes

Início: abr/2010

Prev. Conclusão:set/2011

MT – Cuiabá

Obra 977 – Arena Pantanal Início: mai/2010 Prev. Conclusão: ago/2012

MG – Belo Horizonte Obra 978 – Hospital Metropolitano

Início: mai/2010 Prev. Conclusão: mar/2011

SP – Capela do AltoObra 979 – Capela do Alto

Início: ago/2010 Prev. Conclusão: dez/2011

DF – Brasília Obra 948 - Hospital de

BaseInício: jun/2007

Prev. Conclusão: mar/2011

SP – São PauloObra 957 – Jardim Nazaré

SP – São PauloObra 972 – Ponte sobre o Rio Tamanduateí

SP – GuarulhosObra 913 – Hospital Pimentas

Page 16: Revista Santa Bárbara

Engenharia de Inovação

O contrato com a Petrobras para a constru-

ção da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São

José dos Campos (SP), foi o primeiro da Santa

Bárbara tipo EPC, sigla em inglês para Engenha-

ria, Fornecimento e Construção. Nele, a empre-

sa desenvolve tecnicamente todas as fases do

empreendimento, formula especificações e, ao

mesmo tempo, fornece os materiais e equipa-

mentos que irão compor a estrutura.

“O projeto firma nossa posição no mercado

de óleo e gás, confirmando o negócio da empre-

sa, que é engenharia, em toda a amplitude do

termo”, afirma Alessandro de Miranda, coorde-

nador de Planejamento da obra.

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Inovação

Os projetos da Santa Bárbara trazem sempre alguma novidade para o setor de construção civil. Algu-

mas soluções contribuem para a preservação do meio ambiente, como as técnicas de reaproveitamento

usadas na Arena do Pantanal. Outras vencem desafios. A empresa conseguiu, por exemplo, construir

um túnel poucos metros abaixo do Rio Tietê, em São Paulo. A seguir, algumas obras em que a inovação

está presente.

Nas obras para a construção da Arena Panta-

nal, em Cuiabá, está sendo utilizado um equi-

pamento especial para o reaproveitamento de

materiais: o britador móvel. Nele, o concreto da

demolição do antigo estádio, o “Verdão”, é tri-

turado para ser reaproveitado na sub-base das

novas estruturas.

O britador contribui para enquadrar as

obras da Arena Pantanal na certificação Leed

(Leadership in Energy and Environmental

Design). Criada nos Estados Unidos, a certifi-

cação Leed atesta se determinada construção

segue os conceitos de sustentabilidade. “Nosso

objetivo no canteiro de obras é sempre reapro-

veitar e reciclar. O britador nos ajuda nisso. É

a primeira vez que a Santa Bárbara o utiliza”,

informa o gerente de contrato Eymard França.

A sustentabilidade permanecerá após a inau-

guração do estádio. Entre as inovações previs-

tas está o aproveitamento da luz solar, que for-

necerá energia para o novo estádio, e da água

da chuva, que será usada na limpeza de banhei-

ros, irrigação do gramado e dos jardins.

16

Sustentabilidade na Arena

Projeto para a Petrobras

Britador móvel permite reaproveitar e reciclar o

concreto da demolição do antigo estádio Verdão

Page 17: Revista Santa Bárbara

Guindaste acelera construção de ponte

A construção da ponte sobre o Rio Tamanduateí,

na cidade de São Paulo, foi acelerada com o uso de

um guindaste sobre pneus, equipamento único na

América Latina. A obra foi entregue no prazo recorde

de dez meses.

O maior ganho de tempo foi no deslocamento do

guindaste, capaz de lançar as vigas de cem toneladas

a um raio de 94 metros. De um mesmo ponto, ele

conseguia atingir boa parte da obra. “Desenvolvemos

um método construtivo diferenciado, utilizando, com

grande criatividade, uma tecnologia avançada. Con-

seguiu-se, assim, atingir os objetivos”, explicou o en-

genheiro André Barros, gerente de contrato da obra.

A nova ponte faz parte de um conjunto de obras

que pretendem diminuir os congestionamentos da

Marginal Tietê, a mais movimentada via expressa do

país. Logística na Floresta

Implantar uma mina de cobre no meio

da Floresta Amazônica é um dos desafios

atuais enfrentados pela Santa Bárbara nas

obras do Projeto Salobo, cuja cidade mais

próxima fica a 115 km. Para cumprir a tare-

fa, a empresa precisou levantar uma grande

estrutura logística.

A obra bateu o recorde de concreto da

empresa, com mais de 10 mil m3 lança-

dos em um mês. A Santa Bárbara montou,

a 42 km do projeto, um alojamento para

mais de três mil trabalhadores. Construiu

uma oficina mecânica e um posto de com-

bustível, que chegaram a atender mais de

200 veículos. Ergueu também uma fábrica

de pré-moldados, onde foram produzidas vi-

gas de 15,5 metros.

Para a realização da segunda fase da

obra, Salobo II, toda a logística será aprovei-

tada. Os colaboradores que hoje trabalham

na obra também continuarão atuando no

empreendimento.

Atravessando o Tietê

A conclusão do túnel sob o Rio Tietê, em São

Paulo, significou um marco na história da Santa

Bárbara. A travessia, concluída em 7 de setem-

bro de 2010, provou que a empresa é capaz de

montar grandes estruturas a apenas cinco me-

tros abaixo do leito de um rio.

Pelo túnel passará a adutora Jardim Mutinga,

uma obra encomendada pela Sabesp que melho-

rará o abastecimento de Osasco e da região oes-

te da capital paulista. Na travessia subterrânea

do Tietê, a Santa Bárbara usou o Shield, sistema

para perfuração do solo pelo método não destru-

tivo (MND). À medida que os equipamentos es-

peciais conhecidos como “tatuzões” escavavam,

foram criadas as chamadas camisas de concreto,

fundamentais para sustentação do túnel.

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Inovação

17

O maior guindaste sobre pneus da América Latina, utilizado na

construção da ponte sobre o rio Tamanduateí, em São Paulo,

permitiu entregar a obra no prazo recorde de dez meses

Page 18: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Central de Serviços de Tecnologia da Informação

Em novembro de 2010, foi colocado em prática um novo conceito para atendimento aos usuários de tecnologia da infor-mação do Escritório Central. A Central de Serviços de TI, mais do que agilizar o atendimento, possibilita a gestão de todas as demandas. Até o início de 2011, o serviço deverá estar implanta-do em todas as unidades da em-presa.

A Central é um ponto único para o qual são direcionadas as demandas de todos os colabo-radores no país. As requisições, que podem ser desde a restau-ração de algum equipamento de TI, até esclarecimentos de dúvidas, chegam via telefone, e-mail ou intranet. O serviço é

identificado, o suporte encami-nhado e o pedido registrado em uma base de conhecimentos. Es-sas informações são úteis para a avaliação da causa raiz dos inci-dentes e a definição de soluções preventivas.

“Nosso objetivo com a Cen-tral é realizar uma gestão de TI que permita dar mais velocidade ao suporte e diminuir o número de atendimentos, já que esta-mos nos antecipando aos pro-blemas”, explica Lílian Sampaio, superintendente de Tecnologia da Informação.

Após a implantação da Cen-tral em todas as unidades da empresa, a previsão é que sejam realizados, em média, 500 aten-dimentos por mês.

Boas práticasEm seus projetos, a Santa Bárbara desen-

volve uma série de iniciativas voltadas para as áreas de segurança, qualidade, responsabilida-de social e meio ambiente. Todas as ações são descritas em documentos chamados Relatórios de Boas Práticas.

O primeiro documento deste tipo descreveu as atividades do projeto Salobo, no Pará. “Ser-viu para incentivar os colaboradores. Foi um bom instrumento motivacional”, informa o di-retor Eduardo Abreu.

Os relatórios provam que a Santa Bárbara busca interagir com as comunidades. Há sem-pre nos documentos uma menção de ativida-des voltadas para a área de responsabilidade

social. Nas obras para a Cidade Administrati-va, por exemplo, os colaboradores ajudaram na reforma de uma creche na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Esse envolvimento é necessário, segundo Abreu. “Quando mobili-zamos uma obra, temos sempre que levar em consideração o impacto real que a operação pode vir a causar para a comunidade que está no entorno.”

Em 2010, também já foram produzidos os relatórios das obras Esgoto Baixa Maceió, Aglo-merado da Serra, Vila São José, Colégio Bernoulli, Túnel de Acesso à Cidade Administrativa e Pro-jeto Salobo. Para 2011, o projeto é estender a iniciativa para as demais obras da empresa.

Inovação

18

Externos

Site Santa Bárbara: link Colaboradores

Telefone: 0800 940 5006

Internos

Intranet: link Central de Serviços de TI

Ramal: 5006

Acessos à Central de Serviços de TI da Santa Bárbara

Lílian Sampaio, superintendente de

TI: antecipação de problemas e mais

velocidade ao suporte

A Central funciona de segunda a sexta-feira, das xxh às xx horas.

Page 19: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Os valores da Santa Bárbara podem ser identificados nas trajetórias de algumas pessoas que

cresceram com a empresa

Construir junto

Jeito Santa Bárbara

A história de Gerson Marcondes na Santa

Bárbara começou bem antes de seu primeiro

contrato, há 35 anos. Ele estava presente, em

1967, em um evento de confraternização das

obras do Conjunto Riacho das Pedras, em Belo

Horizonte, um dos primeiros empreendimentos

da empresa recém-inaugurada. Gerson tinha 12

anos e acompanhava seu pai, José Marcondes,

o “Marcondão”, que trabalhou na obra.

Ouvindo o que o pai lhe dizia, Gerson come-

çava a ter contato com os valores da empresa,

que anos depois ele ajudaria a construir. Pre-

missas como valorização do patrimônio huma-

no e da participação dos colaboradores, segun-

do ele, estão na Santa Bárbara desde a década

de 1960. “Meu pai sentia orgulho de trabalhar

aqui, como eu também sinto hoje.”

Depois de ter viajado de norte a sul do Bra-

sil, inaugurando obras de todo tipo, Gerson

agradece à empresa por lhe ter possibilitado

uma carreira, mas sabe que a gratidão é recí-

proca. Ele faz parte do grupo de profissionais

com mais de 30 anos dedicados à Santa Bár-

bara. Pessoas que trabalharam para colocá-la

entre as mais respeitadas do país no setor de

construção civil.

Gerson começou a seguir os passos do pai

em 1975. Sua primeira experiência foi como

detalhista de projetos na construção da sede

da Usiminas. “Minha função era esclarecer to-

das as orientações dos engenheiros.” Ele era

o “Marcondinho”, uma clara referência ao pai,

que encerrou as atividades na empresa em

1983. Até hoje, os mais antigos na empresa o

chamam assim.

A relação de Gerson com a Santa Bárbara

nunca deixou de ser próxima. Ele associa o seu

casamento e o nascimento de suas duas filhas

às obras nas quais atuava em cada época.

A filha mais velha, por exemplo, nasceu quan-

do ele ajudava a construir a fábrica de cimen-

tos Tupi, em 1975. A caçula chegou em 1982,

ano em que Gerson formava a equipe que er-

gueu a fábrica da Cauê. Conheceu a atual es-

posa há 14 anos, em Mateus Leme, nas folgas

do trabalho.

Ele não esconde que a empresa o acolheu

e lhe deu condições para educar as filhas. Em-

bora não tenha feito faculdade, Gerson conhe-

ce muito de engenharia. Aprendeu o ofício em

seus primeiros anos de casa, perguntando aos

mais experientes. Hoje, passa o que sabe aos

mais jovens. “A Santa Bárbara me possibilitou

uma carreira, me deu oportunidades. Aqui é

uma grande escola”, diz.

Atualmente, Gerson é técnico de medições

da obra Arena Pantanal, em Cuiabá. A Arena

será um dos estádios que receberá os jogos da

Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, o pro-

jeto, por ser baseado no reaproveitamento de

água e resíduos, é um exemplo de outro valor

da empresa, a gestão responsável para a sus-

tentabilidade do negócio. Algo que ele viu ser

colocado em prática pela Santa Bárbara ao lon-

go de três décadas.

19

Seguindo os passos do pai, Gerson Marcondes, técnico de

medição das obras para a Arena Pantanal, está há 35 anos na

Santa Bárbara

Page 20: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

20

Jeito Santa Bárbara

O gerente das obras da Arena Pantanal é outro

veterano de casa. O engenheiro civil Eymard Fran-

ça, na Santa Bárbara desde 1979, acompanhou

passo a passo a valorização da sustentabilidade,

em todas as suas dimensões, dentro da empresa.

“Cada vez mais, os nossos empreendimentos pre-

cisam seguir critérios de sustentabilidade”, diz.

Essa premissa é um orgulho para Eymard. Ele

se lembra que, na década de 1990, se reunia em

São Paulo com outros engenheiros da empresa

para discutir práticas ambientalmente corretas

nas obras que seriam realizadas. As propostas de-

senvolvidas pela Santa Bárbara viraram modelos

para outras construtoras no país.

Eymard presenciou a preocupação com a sus-

tentabilidade por onde percorreu. O engenheiro,

que é belo-horizontino, passou 23 dos 31 anos de

empresa viajando. “Sou privilegiado. Trabalhando,

conheci vários lugares, quase o Brasil inteiro.”

Na Arena Pantanal, Eymard reencontrou outro

veterano da Santa Bárbara, que também rodou o

país realizando obras. O coordenador adminis-

trativo Crispim Shakespeare está na empresa há

30 anos. Ele já morou no Vale do Aço, em Minas

Gerais, foi para Brasília, Pará, Rio Grande do Sul,

Espírito Santo e, agora, está no Mato Grosso. Sem-

pre levou a esposa e o filho. “Nunca me afastei da

família por mais de trinta dias”, conta.

Dos desafios que enfrentou, Crispim se recor-

da de dois. O primeiro foi a obra no porto do Rio

Trombetas, no Pará, na qual foi necessário um es-

forço de logística muito grande. “Os trabalhado-

res chegavam de avião ou de barco. Material, só

de balsa”, lembra. O outro foi o empreendimento

na Mina de Brucutu, na cidade de São Gonçalo do

Rio Abaixo (MG), quando ele teve de coordenar

um alojamento com mais de mil homens.

Sustentabilidade

Eymard (esq.) e Crispim:

reencontro de veteranos na

obra da Arena Pantanal

Page 21: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

21

Jeito Santa Bárbara

Capital Humano

A Santa Bárbara valoriza quem trabalha na em-

presa. Entre os mais antigos, é consenso dizer que

a empresa recebe bem os novatos e dá oportuni-

dades de crescimento na carreira. “Aqui sempre

foi um bom lugar para se trabalhar”, diz o conta-

dor Alencar Otaviano, que está na Santa Bárbara

desde 1980. “Os recém-contratados reconhecem

isso rapidamente.”

Alencar experimentou essa boa recepção. Ele

entrou na empresa com 19 anos, vindo de Itapece-

rica, pequena cidade do oeste mineiro, para traba-

lhar em Belo Horizonte. “Tive muita ajuda quando

cheguei. Os meus colegas me ensinaram o ofício,

me apresentaram a empresa, confiaram em mim.”

O contador veterano, agora, retribui: procura

facilitar o entrosamento de quem chega, orienta

sobre os valores da empresa, explica suas metas

de crescimento, mostra o melhor caminho para

uma boa carreira.

O engenheiro Pedro Andrade recebeu orienta-

ções parecidas logo nos primeiros dias de trabalho

na Santa Bárbara. Há dois anos, ele foi contratado

para coordenar as obras do Colégio Bernoulli, em

Belo Horizonte. “As relações de trabalho que en-

contrei são muito boas.”

Foi esse relacionamento que convenceu An-

drade. Na época em que foi contratado, ele havia

recebido a proposta de duas grandes construto-

ras. A forma como colaboradores da Santa Bárba-

ra descreveram a empresa foi decisiva para sua

escolha. “Percebi que aqui era um excelente lugar

para ficar. Há planejamento e benefício para o co-

laborador.”

Outra que afirma estar trabalhando no lugar

certo é a auxiliar administrativa Josiane de Olivei-

ra, contratada em 2008. “Já tinha ouvido falar da

Santa Bárbara, sabia que era uma empresa sólida

que busca crescimento constante. Pensei: eu vou

crescer junto. Quero acompanhar o que está sen-

do planejado.”

Com ajuda da empresa, Josiane colocou em

prática seu projeto de carreira. Por meio do Pro-

grama de Educação Continuada (PEC), formou-se

em Gestão de Recursos Humanos. Agora, recebe

incentivos para estudar inglês. “Na Santa Bárbara,

todos se sentem valorizados”, diz Josiane.

Alencar (esq.), Pedro e Josiane encontraram na Santa Bárbara oportunidades de crescimento na carreira

Page 22: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

22

Código de Conduta

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Código de conduta mostra seu valor

Registros

Após um ano de implantação, o Código de

Conduta da Santa Bárbara Engenharia tem se

mostrado uma ferramenta importante para

alinhar atitudes e iniciativas de todos os co-

laboradores. Ao longo de 2010, o Comitê de

Ética e Conduta recebeu registros de aconte-

cimentos que não estavam em consonância

com os princípios da empresa. Cada um de-

les foi avaliado e as decisões encaminhadas

com o objetivo de corrigir os desvios.

Com base nos apontamentos feitos neste

primeiro ano, a superintendente de Recursos

Humanos e Comunicação, Bárbara Gurgel,

avalia que o objetivo do Código foi bem com-

preendido. “Os resultados mostraram que

não houve receio dos colaborares em se co-

municar com o Comitê de Ética e Conduta,

apontando situações consideradas inconve-

nientes. Além disso, não tivemos registros

errados e nem inadequados para o propó-

sito desse canal de comunicação”, informa

Bárbara.

O Comitê já constatou situações em que

houve descumprimento de procedimentos

da empresa e aproveitou esses registros

para refazer alguns deles e evitar reincidên-

cia. “O Código vale para todos os colabo-

radores, desde os operários até os acionis-

tas. Ninguém está respaldado para ter uma

conduta inadequada”, destaca Vitória Dias,

diretora de Apoio aos Negócios. “A empre-

sa realmente acredita no que está escrito no

documento e exige que ele seja seguido”,

completa.

Vitória ressalta que o Código deve funcio-

nar como um ímã, por meio do qual todos os

colaboradores se unem, independentemente

do cargo. “Ele dá o direito ao colaborador de

se posicionar quando os valores da empre-

sa não são respeitados, quando há atitudes

desalinhadas.” Antes da elaboração do docu-

mento, a responsabilidade por manter uma

unidade de comportamento era apenas da

gerência. Agora, está nas mãos de todos a

tarefa de serem guardiões dos valores e prin-

cípios de conduta. “Esse padrão de compor-

tamento se reflete no relacionamento com

os clientes, que percebem na Santa Bárbara

uma empresa pautada pelo profissionalis-

mo e pela transparência nas suas relações”,

completa Vitória.

A comunicação com o Comitê de Ética e

Conduta pode ser feita pela intranet ou por

envelopes próprios lacrados, disponíveis junto

às urnas instaladas em cada uma das obras da

empresa. O colaborador pode optar pelo ano-

nimato. A área de Recursos Humanos é encar-

regada de receber os registros e encaminhá-los

ao Comitê. Cabe a este apurar os fatos e ava-

liar o encaminhamento adequado. O resultado

é informado ao colaborador que opta por se

identificar.

Todos os colaboradores da Santa Bárbara podem registrar

descumprimentos de procedimentos da empresa

22

Page 23: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

23

Resultados

Números apontam crescimento

O ano de 2010 foi positivo para a Santa Bár-

bara Engenharia. A empresa finalizou grandes

obras, conquistou novos clientes e avançou em

áreas cuja participação ainda era tímida, como o

setor de óleo e gás. Traduzindo em números, ela

cresceu 31% em relação a 2009, com expectati-

va de encerrar 2010 com um faturamento supe-

rior a R$ 800 milhões.

Para 2011, a perspectiva é chegar aos R$

900 milhões. Os bons resultados apontam que

a Santa Bárbara caminha para cumprir a meta

de atingir, até 2015, R$ 1 bilhão de valor e R$

1,5 bilhão em receita. Uma trajetória que, com

certeza, continuará priorizando os valores da

empresa.

“Queremos resultados, mas não a todo cus-

to; queremos continuar fazendo direito”, expli-

ca Vitória Dias, diretora de Apoio aos Negócios.

“Partindo de nossos valores, que vão ao encon-

tro da visão da empresa, continuaremos traba-

lhando para que nossa proposta de valor seja

ainda mais reconhecida no mercado, pelo clien-

te e pelos colaboradores. Por isso, temos inten-

sificado esforços para implantação de processos

e ações que ofereçam excelência na engenharia,

eficácia na contratação e eficiência operacional”.

Em 2010, a Santa Bárbara concluiu dez con-

tratos, que contaram com a participação de

mais de cinco mil colaboradores. Os projetos

de 2011 demandarão ainda mais mão-de-obra.

“Como estamos em um momento de renovação

de nossa carteira, com certeza teremos mais

contratações, fortalecendo nosso banco de ta-

lentos”, afirma Almir Pujoni, superintendente de

Administração Financeira.

A Santa Bárbara caminha para atingir sua ambição estratégica de ser,

até 2015, uma empresa de R$ 1 bi de valor e R$ 1,5 bi de receita

20082009

20102011

2015

12001000

800600400200

0

milh

ões

de re

ais

14001600

R$ 488 miR$ 730 mi R$ 800 mi

R$ 900 mi

R$ 1,5 bi

Projeção Ambição estratégica

Faturamento

Mina do Pico, cliente Vale

Page 24: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

24

O resultado é de todos

As equipes da Santa Bárbara que trabalham

para gerar valor terão seu esforço ainda mais

reconhecido a partir de 2011. Começa em ja-

neiro o Programa de Participação nos Lucros e

Resultados (PPLR). Isso significa que o resulta-

do alcançado pela empresa, com o esforço e a

dedicação das equipes, será dividido com cada

colaborador.

Com apuração anual e totalmente reestrutu-

rado em relação ao programa anterior de bônus,

o PPLR vai premiar os colaboradores da Santa

Bárbara com base nos resultados alcançados

pela empresa e por cada equipe, medidos por

indicadores financeiros e estratégicos. Para re-

ceber a bonificação, alguns ingredientes são

fundamentais no cumprimento das metas: segu-

rança, dedicação e incentivo aos colegas. Uma

equipe que trabalha bem, unida e em seguran-

ça vale muito e a participação nos resultados é

uma forma de reconhecimento desses atributos.

A atuação de acordo com os valores preco-

nizados pela Santa Bárbara – Credibilidade de

Imagem e Marca; Cooperação e Participação;

Valorização do Patrimônio Humano; Gestão Res-

ponsável para a sustentabilidade do Negócio;

Delegação Responsável e Governança Corpo-

rativa – também é imprescindível para que os

objetivos de todos sejam alcançados com base

naquilo em que a empresa acredita. “Cem por

cento dos nossos colaboradores participarão

do programa, que, a partir de agora, tem regras

iguais para todos, acordadas desde o início do

ano”, ressalta Bárbara Gurgel, superintendente

de Recursos Humanos e Comunicação.

O peso dos indicadores e a quantia – mínima

e máxima – que cada colaborador poderá rece-

ber serão definidos a partir dos cargos. O gati-

lho para acionar todos os cálculos é o resultado

da empresa, ou seja, o valor gerado durante o

ano deve alcançar um patamar mínimo para que

o programa aconteça. A partir daí, serão apu-

rados os resultados das equipes. Bárbara refor-

ça a importância de cada um assumir a respon-

sabilidade pelo desempenho de seu grupo de

trabalho. “A intenção da Santa Bárbara é valo-

rizar a atuação dos colaboradores em equipe e

premiá-los por esse empenho e dedicação”,

completa. O pagamento acontecerá sempre no

início do ano seguinte ao de apuração, devido

ao prazo necessário para fechamento de balan-

ços e apuração dos resultados do programa.

Para elaborar o novo Programa de Participa-

ção nos Lucros e Resultados, a Santa Bárbara

realizou, em parceria com a consultoria Mercer,

uma pesquisa sobre salários, benefícios e bônus

com as maiores empresas de engenharia e tam-

bém de outros mercados. “O trabalho serviu de

base para a reestruturação e contribuiu para a

nossa intenção de levar a Santa Bárbara ao pa-

tamar das grandes empresas”, afirma Bárbara

Gurgel, superintendente de Recursos Humanos

e Comunicação.

Referências

Pessoas

Bárbara Gurgel: “A

intenção da Santa

Bárbara é valori-

zar a atuação dos

colaboradores em

equipe”

Page 25: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Pessoas

A opinião dos colaboradores

Saber o que pensam os colaboradores sobre

questões que podem interferir no seu bem-estar e

no ambiente de trabalho é o objetivo da Pesquisa

de Clima e da Pesquisa de Satisfação.

Aplicada a cada quatro meses, a Pesquisa de Cli-

ma é feita com todo o público interno da empresa

e avalia quesitos como ações de meio ambiente e

segurança do trabalho, oportunidades de treina-

mento, crescimento profissional, reconhecimen-

tos, meios de comunicação, relacionamento com o

gestor e com a equipe e cumprimento dos com-

promissos da empresa, entre outros. “A partir dos

resultados, geramos planos de ação para reforçar

os pontos positivos e corrigir os negativos, além de

garantirmos e acompanharmos a realização dessas

definições”, informa Érika Carneiro, coordenadora

de Recursos Humanos. Em 2010, por exemplo, o

valor do vale-refeição foi alterado depois que esse

item alcançou baixa pontuação na Pesquisa de Cli-

ma. Ao invés de um valor único em todo o país, foi

criada uma faixa de valores. O colaborador recebe

o vale de acordo com o custo de vida da região na

qual trabalha.

O mesmo acontece com a Pesquisa de Satisfa-

ção, realizada mensalmente com o público opera-

cional. Nessa oportunidade, os colaboradores ope-

racionais opinam sobre alojamentos, alimentação,

almoxarifado, atendimento do departamento pes-

soal, salários, segurança do trabalho, transporte

e lazer. As ações de reforço e correção acontecem

localmente, em cada obra.

Patrimônio essencial

A Valorização do Patrimônio Humano é coloca-

da em prática diariamente na Santa Bárbara. Isso

se confirma também pela realização do segundo

ano consecutivo do Programa Carreira e Sucessão,

que contemplou cerca de 500 colaboradores em

2010.

Eles passaram por avaliação de competências

técnicas essenciais para o desempenho de suas

funções, a partir da qual foi traçado um histó-

rico da trajetória na empresa e um guia para o

futuro profissional de cada um. “A Santa Bárba-

ra Engenharia acredita que suas metas somente

serão alcançadas se cada colaborador apresen-

tar resultados profissionais ainda maiores e me-

lhores. Assim, a avaliação e o desenvolvimen-

to constante de suas competências tornam-se

imprescindíveis”, explica Bárbara Gurgel, superin-

tendente de Recursos Humanos e Comunicação.

Este ano, a chefia imediata realizou a avaliação

eletronicamente, via sistema ERP, possibilitando

mais agilidade para o processo e confidencialida-

de das informações. Além dessa etapa, o colabo-

rador passou pelo Comitê de Avaliação de Com-

petências, formado por um grupo de pessoas que

lidam com ele no dia a dia. O objetivo foi avaliá-lo

sob as diferentes perspectivas dos seus colegas.

A nota final do colaborador foi dada a partir

do consenso entre a chefia imediata e o Comitê.

Nesse momento, também foram estabelecidas as

ações de treinamento e desenvolvimento para

cada avaliado.

25

A Santa Bárbara disponibiliza canais de comunicação para

os colaboradores, como o auxiliar de Almoxarife Marx Júnior

de Souza, da obra do Hospital do Barreiro, apontarem pon-

tos positivos e negativos do ambiente de trabalho

Page 26: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

26

Pessoas

Pelo quinto ano consecutivo, em 2010, a em-

presa realizou o Programa Trainee, abrindo a

oportunidade de crescimento e aprendizagem

para recém-formados na área de engenharia. A

importância do programa está relacionada à cap-

tação de talentos e ao desenvolvimento de pes-

soas com o intuito de alimentar o processo de

gestão de carreiras da Santa Bárbara.

Os selecionados atuam nas diversas unidades

de negócio espalhadas pelo Brasil. Em comum,

eles têm perfil empreendedor, espírito crítico,

disposição para inovar, valores éticos e estão em

busca de desafios.

O engenheiro recém-formado Victor Caval-

cante adiou o projeto de fazer mestrado para se

dedicar ao Programa Trainee. Ele foi seleciona-

do para trabalhar no Rio de Janeiro. “Fiz a ins-

crição no processo porque conhecia dois dos

trainees aprovados em 2009 e pude perceber

que a empresa realmente valoriza seus colabo-

radores. Vou me dedicar totalmente a esse novo

projeto de vida”, disse.

Em todos os anos, os trainees foram contra-

tados de imediato e, após o término do progra-

ma, todos continuaram na empresa. Para Bárbara

Gurgel, superintendente de Recursos Humanos e

Comunicação, o investimento em novos talentos

é uma forma eficaz de garantir um futuro ainda

maior e melhor para a Santa Bárbara Engenharia.

“Nosso objetivo é desenvolvê-los para que sejam

as futuras lideranças da empresa, oferecendo

a oportunidade de conhecer todos os setores e

entender a fundo o negócio da Santa Bárbara”,

explica Bárbara.

Programa Trainee

Trainees que participaram do programa em 2010, juntos com a coordenadora de RH, Érika Carneiro (com

crachá). Em todas as edições, os selecionados foram contratados de imediato pela Santa Bárbara

Page 27: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

27

Responsabilidade Social

Compromisso assumidoEm cada obra da Santa Bárbara, pelo menos

duas ações de responsabilidade social são implan-

tadas. “Esse é um compromisso que a empresa as-

sume a cada novo projeto. Buscamos beneficiar

os nossos colaboradores e também a comunidade

do entorno do empreendimento”, explica Larissa

Barbosa, gerente de Comunicação e Responsabi-

lidade Social. Para garantir o retorno das ações

desenvolvidas, foram criados os Indicadores de

Responsabilidade Social – metas e preceitos esta-

belecidos para orientar corretamente o desenvol-

vimento de cada projeto.

Os indicadores são estabelecidos no início da

obra por meio do Contrato de Metas. Nesse do-

cumento, a equipe administrativa se compromete

a implantar duas ações – uma interna e outra ex-

terna. “Como política da empresa, é estabelecido

que a ação interna priorize sempre o Programa de

Educação Básica (PEB)”, explica Fabrício Soares de

Souza, analista de Comunicação e Responsabilida-

de Social.

Os colaboradores responsáveis pelos progra-

mas contam com suporte prático e apoio da área

de Comunicação e Responsabilidade Social, que

desenvolveu ferramentas de planejamento e

acompanhamento das ações. Além disso, parcei-

ros locais são convidados a participar da implan-

tação junto à equipe da obra.

• Ser uma ação não pontual, que não tenha ca-

ráter meramente assistencialista: o projeto deve

atender a uma demanda da comunidade de for-

ma que seus benefícios sejam duradouros, ultra-

passando o prazo de execução da obra;

• Não ter caráter meramente informativo, de

divulgação da obra;

• Ser realizada por meio de parcerias com ins-

tituições comprovadamente idôneas e relevantes

para a comunidade do local da obra. Para isso,

é realizado um mapeamento das instituições lo-

cais, com o apoio do Instituto Ayrton Senna, que

indica as entidades, a fim de preservar a idonei-

dade e legitimidade da ação implantada.

Para que uma ação externa seja considerada um projeto de responsabilidade social, alguns preceitos devem ser cumpridos:

Cada obra da Santa Bárbara busca ser um

ponto de apoio para a comunidade

Page 28: Revista Santa Bárbara

Responsabilidade Social

Escola de cara nova

Na obra de esgotamento sanitário da região

baixa de Maceió (AL), localizada no bairro Vergel

do Lago, a ação de responsabilidade social da San-

ta Bárbara foi a realização da reforma completa da

Escola Estadual Dr. Júlio Auto. As melhorias foram

implementadas em parceria com a Companhia de

Saneamento de Alagoas (Casal) e com o apoio da

Secretaria de Estado de Infraestrutura de Alagoas.

“A Santa Bárbara demonstrou compromisso e

responsabilidade com a comunidade. A obra ficou

espetacular. Hoje temos uma escola bonita e orga-

nizada, que atende aos principais requisitos para

educar uma criança”, afirma a diretora-geral da es-

cola, Rita de Cássia Oliveira Moura.

A reforma beneficiou 516 alunos – 400 estu-

dantes entre 6 e 13 anos e 116 alunos da Educa-

ção de Jovens e Adultos (EJA), de 14 a 58 anos.

Além disso, foram oferecidas oficinas de aperfei-

çoamento para os professores e atividades socio-

educativas para os alunos.

A obra de esgotamento sanitário da região bai-

xa de Maceió deve ser entregue no início de 2011

e beneficiará os moradores da região que ainda

não possuem acesso à rede de esgoto.

A comunidade da E. E. Dr. Júlio Auto

aproveita o resultado da reforma

promovida pela Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

28

Page 29: Revista Santa Bárbara

resultadosResponsabilidade Social

Educação em foco

A educação é o foco dos investimentos em res-

ponsabilidade social da Santa Bárbara Engenha-

ria. “É uma área com retorno garantido, pois uma

pessoa que recebe conhecimento o aplicará para

o resto da vida”, explica Fabrício Soares de Sou-

za, analista de Comunicação e Responsabilidade

Social. Entre os projetos desenvolvidos pela em-

presa, destaca-se o Programa de Educação Básica,

mais conhecido como PEB, que já atendeu quase

mil colaboradores, subempreiteiros e membros

das comunidades do entorno das obras.

Com 13 anos de atuação, o PEB surgiu de uma

iniciativa da própria Santa Bárbara e consiste na

implantação de escolas de ensino básico nos

canteiros de obra da empresa. O programa busca

minimizar o analfabetismo, reforçar a formação

humana e cidadã do colaborador da construção

civil e integrá-lo socialmente, por meio do acesso

à educação. “Queremos incentivar o desenvolvi-

mento pessoal e social, despertando o interesse

pela continuidade dos estudos”, informa Fabrício.

Em 2009, foram formadas seis turmas, tota-

lizando cerca de 80 colaboradores. Cem alunos

passaram pelas salas de aula do PEB em 2010,

dos quais 25 já se formaram e o restante conclui-

rá em 2011. Os custos relativos ao programa, que

incluem material didático, infraestrutura para as

aulas, professor e acompanhamento pedagógico,

são de responsabilidade da Santa Bárbara Enge-

nharia. Parceiros locais como o Sesi, consultorias

especializadas e secretarias municipais e estadu-

ais de Educação oferecem apoio constante para

viabilizar a iniciativa.

No final de 2010, a Santa Bárbara realizou

um diagnóstico das principais oportunidades de

melhoria na execução do PEB nas obras. A partir

desse levantamento, foi iniciada a implantação

de diferentes ações com o objetivo de melhorar

o índice de aproveitamento dos alunos no curso.

“Não basta apenas implantar o programa, é ne-

cessário acompanhar e mensurar os resultados”,

afirma Vitória Dias, diretora de Apoio aos Ne-

gócios. Para 2011, a Santa Bárbara estabeleceu

como meta anual o índice de 60% de aproveita-

mento do PEB.

As próximas obras da empresa a implantarem

o Programa de Educação Básica serão Mananciais

(SP), Cais das Artes (ES) e Arena Pantanal (MT).

maioremelhor l Edição Especial de 2010

Colaboradores das obras

da Santa Bárbara recebem

apoio na volta aos estudos

por meio do Programa de

Educação Básica

29

Page 30: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

30

Além do básico

Preocupada com a escassez de mão de obra

no setor de construção civil, a Santa Bárbara En-

genharia criou, em 2007, o Programa de Forma-

ção Técnica (PFT). Para levar a educação além

do ensino básico, a empresa passou a oferecer

a seus colaboradores e às comunidades dos en-

tornos das obras cursos de carpinteiro, armador

e pedreiro, entre outros. “É uma maneira de con-

tribuirmos para a profissionalização do setor da

construção civil, ao mesmo tempo em que su-

primos a necessidade da obra, que precisa de

pessoal especializado”, explica Bárbara Gurgel,

superintendente de Recursos Humanos e Comu-

nicação.

Cerca de 200 trabalhadores já foram forma-

dos. Os cursos têm duração de dois e seis meses

e são realizados nos canteiros de obras da em-

presa, em parceria com entidades locais – Cefet-

-MG, Senai e outros. Toda a estrutura física ne-

cessária para a realização das aulas é implantada

pela Santa Bárbara. “A escolha dos cursos a se-

rem oferecidos é alinhada às demandas da obra e

da comunidade”, afirma Bárbara.

Completar o ensino fundamental e já sair

formado em um curso técnico foi a oportuni-

dade que 23 jovens entre 16 e 25 anos tiveram

em 2010. Em parceria com o Cefet-MG, a Santa

Bárbara ofereceu aos participantes do Progra-

ma Nacional de Integração da Educação Profis-

sional com a Educação Básica na Modalidade

de Educação de Jovens e Adultos – Formação

Inicial Continuada (Proeja FIC) a formação téc-

nica para pedreiro, carpinteiro, eletricista e ou-

tras especialidades.

Além do local e estrutura para as aulas, a

Santa Bárbara forneceu todo o material neces-

sário à realização do curso. As aulas práticas

aconteceram entre setembro e novembro de

2010, no canteiro da Vila São José, uma obra

do Programa de Aceleração do Crescimento

(PAC), em Belo Horizonte. A próxima turma de-

verá ser formada em março de 2011.

Ensino integrado

A Santa Bárbara vai oferecer um Programa de

Formação Técnica na área de Engenharia Civil vol-

tado exclusivamente para mulheres. A obra da

Arena Pantanal – complexo esportivo que a em-

presa está construindo em consórcio com a Men-

des Júnior, em Cuiabá (MT) – foi escolhida para

desenvolver o projeto piloto.

Além do conteúdo técnico, as alunas assistirão

a palestras sobre qualidade de vida, autoestima e

planejamento familiar, entre outros temas. O cur-

so será oferecido às mulheres da comunidade do

entorno da obra. O início das aulas está previsto

para 2011. “Se esse programa apresentar bons re-

sultados, levaremos o modelo às outras obras da

empresa”, afirma Bárbara Gurgel, superintendente

de Recursos Humanos e Comunicação.

Mulheres no canteiro

Responsabilidade Social

Jovens do Proeja FIC adquirem formação técnica para pedreiro,

carpinteiro, eletricista e outras especialidades

Page 31: Revista Santa Bárbara

maioremelhor l Edição Especial de 2010

31

Responsabilidade Social

A Santa Bárbara Engenharia e o Instituto Ayrton Senna, aliados no Programa Educação pela Arte nos últimos quatro anos, são corresponsáveis por cinco inovações no campo do ensino de arte:

1. Superação do modelo assistencialista de atenção à infância e juventude, em direção a uma aborda-

gem educacional de promoção do desenvolvimento humano.

2. Qualificação das oportunidades educativas oferecidas em ONGs, estruturando-as para oferecerem

educação com base nos quatro pilares: aprender a ser, conviver, conhecer e fazer.

3. Contribuição efetiva do ensino de arte para a melhoria do aproveitamento e desempenho escolar dos

educandos.

4. Construção de uma solução educacional capaz de transcender o atendimento a um conjunto limitado

de crianças e adolescentes, para ser multiplicada em maior escala pelos educadores.

5. Disseminação consistente dessa solução educacional por meio de uma plataforma de Educação à

Distância.

Parceiros desde 2007, a Santa Bárbara Engenha-

ria e o Instituto Ayrton Senna (IAS) lançaram, em ju-

nho de 2010, mais um projeto inovador: o curso à

distância Educação para o Desenvolvimento Huma-

no pela Arte. Ele capacita arte-educadores a partir

de uma proposta de reflexão sobre a educação por

meio da arte. Os primeiros resultados da ação foram

apresentados em setembro, em São Paulo.

Nesta primeira etapa, foram capacitados 80 pro-

fessores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo,

todos vinculados a instituições como escolas públi-

cas, museus e ONGs. Estima-se que mais de 35 mil

alunos serão indiretamente beneficiados pela inicia-

tiva. “A ideia é que os professores multipliquem o

conhecimento e melhorem as propostas de ensino

da arte nos locais onde atuam”, explica Vitória Dias,

diretora de Apoio aos Negócios da Santa Bárbara.

O projeto, totalmente patrocinado pela Santa

Bárbara, fortaleceu a relação da empresa com o IAS.

“Essa parceria viabiliza um trabalho que transforma

um potencial ainda bruto em habilidades e compe-

tências fundamentais, transformando pessoas em

cidadãos críticos, sensíveis, participativos e muito

mais preparados para terem sucesso na vida”, disse

Viviane Senna, presidente do IAS, no lançamento do

projeto.

Para a Santa Bárbara, a parceria é uma oportu-

nidade de praticar seus valores de responsabilida-

de social, totalmente voltados para a educação. “O

Instituto tem sido um grande parceiro da empresa

e a ampliação dessa aliança é uma evolução natu-

ral desse relacionamento. Acreditamos que é nossa

responsabilidade contribuir para o desenvolvimen-

to de pessoas por meio da educação, e o Instituto

Ayrton Senna tem o know-how para realizar isso da

melhor forma possível”, explica Vitória Dias.

Parceria ampliada

Vitória Dias (esq.) e Viviane Senna reunidas em São Paulo para

apresentação dos primeiros resultados do projeto Educação para

o Desenvolvimento Humano pela Arte

Page 32: Revista Santa Bárbara

resultados

O crescimento é nossa maior obra. E sustentabilidade, o caminho.

H á 4 3 a n o s , a S a n t a B á r b a r a E n g e n h a r i a p a r t i c i p a d o c re s c i m e n t o de nosso pa ís , t ransformando projetos em soluções para seus c l ientes .

A t u a n d o n o s s e g m e n t o s d e e d i f i c a ç õ e s , i n f r a e s t r u t u r a , o b r a s i n d u s t r i a i s e d e ó l e o e g á s , a e m p re s a i n c o r p o r a

i n o v a ç ã o e e xc e l ê n c i a e m c a d a p ro j e t o e xe c u t a d o.

A c re d i t a m o s q u e c re s c e r n ã o q u e r d i z e r a p e n a s s e r m a i o r, m a s e n f re n t a r o d e s a f i o d e s e r c a d a v e z m e l h o r, h o j e e s e m p re .

Estádio do Verdão Cuiabá - MT

Cais das Artes Vitória - ES

Cidade Administrativa Belo Horizonte - MG

Mina de Brucutu São Gonçalo do Rio Abaixo - MG