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REVISTA DO Sescon-SP

SUMÁRIO

www.sescon.org.br

4 EDITORIAL5 LINHA DIRETA6 PARCERIASDESCONTOS EXCLUSIVOS PARA ASSOCIADOS DO SESCON-SP E DA AESCON-SP

8 REGIONAISPIRACICABA RECEBE ENCONTRO REGIONAL

10 SESCON-SPFREPEM DISCUTE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E GUERRA FISCAL NO SESCON-SP

12 DIREITO E JUSTIÇALIBERDADE DE IMPRENSA

13 CÂMARA DE CONTABILIDADEESTRUTURAÇÃO DE SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS: SUPS PRECISAM TER CUIDADO COM O FISCO

14 BR EM AÇÃOMOVIMENTO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES CHEGA AO MERCADO DE TECNOLOGIA CONTÁBIL

16 SP EM AÇÃOPRAZO PARA ADERIR AO PEP DO ICMS É PRORROGADO, MAS REQUER ATENÇÃO

18 CAPASIMPLES NACIONAL EM DESTAQUE

22 ENTREVISTAPRESIDENTE DA ACSP FALA SOBRE SUA NOVA GESTÃO E EMPREENDEDORISMO

24 GESTÃOCOMO AUMENTAR O ENGAJAMENTO DOS PROFISSIONAIS NAS PMES

25 TECNOLOGIAOS CINCO ESQUEMAS FRAUDULENTOS MAIS COMUNS

26 CARREIRALIÇÕES DE CARREIRA DIFÍCEIS DE APRENDER

27 OPINIÃOO PRESIDENTE PEDE DEMISSÃO

28 QUALIDADE DE VIDAPRÁTICA DE CORRIDA REQUER CUIDADOS

29 TIRA-TEIMAPRINCIPAIS QUESTÕES DO MÊS DE JUNHO

30 SESCON EM PAUTA

SESCON-SPSindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estadode São Paulo

Presidente: Sérgio Approbato Machado JúniorVice-Presidente: Márcio Massao Shimomoto

Vice-Presidente Administrativo: Wilson Gimenez JúniorVice-Presidente Financeiro: José Vanildo Veras da Silva

Diretor Administrativo: José Dini FilhoDiretor Financeiro: Valdemir ArnesiDiretor Social: Demétrio Cokinos

Conselho Fiscal Efetivo: Adauto César de Castro, José Serafim Abrantes e Tikara Tanaami

Conselho Fiscal Suplente: Alaíde da Silva Pereira Vitorino, Antonio Palhares e Ricardo Roberto Monello

Diretores Suplentes: Benedicto David Filho, Eduardo Serbaro Tostes, Fernando Henrique Almeida Marangon, José Carlos Rodrigues, Marcelo

Voigt Bianchi, Márcio Teruel Tomazeli e Rinaldo Araújo CarneiroDelegação Federativa Efetiva: Sérgio Approbato Machado Júnior e

José Maria Chapina AlcazarDelegação Federativa Suplente: Antonio Marangon e Carlos José de

Lima CastroConselho Consultivo: Adauto César de Castro, Antonio Marangon, Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos

José de Lima Castro, Francisco Antonio Feijó, Hatiro Shimomoto, Irineu Thomé, João Gondim Sobrinho, José Maria Chapina Alcazar e José

Serafim AbrantesConselho Editorial: Coordenador: Márcio Massao Shimomoto . Membros: José Vanildo Veras da Silva, Terezinha Annéia, Wilson

Gimenez Júnior e Valdemir Arnesi

AESCON-SPAssociação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado

de São PauloPresidente: Sérgio Approbato Machado Júnior

Vice-Presidente: Terezinha AnnéiaVice-Presidente Administrativo: Reynaldo Pereira Lima Júnior

Vice-Presidente Financeiro: Carlos Alberto BaptistãoDiretor Administrativo: Antonio Carlos Souza Santos

Diretor Financeiro: Nilton de Araújo FariaDiretor Social: Élcio Valente

Diretores Suplentes: Alexandre de Carvalho, Alexandre Ramos Rachid, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, Juraci José Pereira, Marcos Feijó Felipe, Maria Anselma Coscrato dos Santos e Maurício Tadeu de Luca

GonçalvesConselho Fiscal Efetivo: Irineu Thomé , Manoel de Oliveira Maia e

Salvador StrazzeriConselho Fiscal Suplente: Hatiro Shimomoto, Júlio Augusto dos Reis e

Valdemir Atílio Arnesi

EXPEDIENTEProdução Editorial: Act One Agenciamento e Comunicação Ltda.

Editor: Marcelo ZetuneArte: Paula Ubatuba Tannuri

Jornalista Responsável . Edição: Jackeline CarvalhoReportagens: Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Marcelo Vieira

Revisão: Gabriel Alves SilvaColaboração: Assessoria de Imprensa Sescon-SP e Comunicação

Interativa

Impressão: Pancrom Indústria GráficaTiragem: 25.000 exemplares

Fale com o Editor: [email protected] anunciar: [email protected] . (11) 3304-4434

Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da Entidade. Ano XXV No 290 . Junho de 2013

Edição encerrada em: 2 de Julho de 2013

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EDITORIAL

Também em respeito a esse perfil e acrescentando o terceiro “C”, do custo baixo, lançamos no inicio de Julho o SESCONTECH, um serviço que vai revolucionar e alavancar o segmento contábil do Estado de São Paulo. O Portal SESCONTECH é um produto totalmente diferenciado, que reúne diversas soluções inteligentes de tecnologia da informação para facilitar a rotina de trabalho das nossas empresas.

O leque de serviços tem foco em auxiliar as organizações contábeis a se adaptarem a uma das inteligências fiscais mais sofisticadas do mundo, imprimir segurança na prestação de contas, constituir um sistema de gestão visando a qualidade e consistência dos dados cor-porativos, ferramentas que tragam rapidez aos processos, às atuali-zações ficais, legislativas e tributárias, e muito mais.

Esse é apenas o início de uma jornada que promete ser de grandes mudanças para o nosso setor. E, novamente, com a qualidade e o custo aderente aos nossos orçamentos, e uma valorização do setor contábil operante em todas as cidades do Estado.

Conte com o nosso staff para entender e contratar os novos servi-ços SESCONTECH.

Boa leitura!

Profissionalização, desenvolvimento, crescimento... Essas ações promovidas pelas empresas contábeis nos últimos anos levaram a um alto investimento em sistemas e aplicativos de tecnologia para a informatização dos nossos processos. Formou-se um grande mer-cado de empresas fornecedoras de aplicativos contábeis no Brasil, estimado em US$ 3,1 bilhões, e uma enorme demanda.

Lidamos com um regime fiscal muito complexo. Trinta e seis por-cento do PIB gerado via impostos, o que resulta em uma demanda significativa e crescente por soluções fiscais, de contabilidade, de compliance e de auditoria, que simplifiquem o fluxo de trabalho e reduzam o risco de não cumprimento das normas e obrigações.

Essa demanda é tão grande e as oportunidades são tantas que as empresas especializadas na automatização dos nossos processos ga-nharam visibilidade no mercado internacional e passaram a ser in-corporadas por companhias estrangeiras do segmento contábil.

Isso mesmo. As organizações internacionais estão vindo para o Bra-sil, porque reconheceram o potencial do nosso mercado. Um mo-vimento que confirma a contabilidade como carro chefe de gestão tanto das grandes empresas quanto das médias e pequenas.

Mas essa não é a primeira vez que empresas internacionais apresen-tam interesse pelas operações contábeis brasileiras. A diferença do momento atual para o que vivemos no passado, quando tentativas semelhantes foram empreendidas sem sucesso, é que naquela época tentou-se impor um modelo que não reconhecia a cultura brasileira. Aliás, um reconhecimento que também justifica as aquisições recen-tes, ou seja, os novos investidores entenderam que, sem uma aliança com as empresas locais, pouco ou nada se avança em função de dois “Cs” importantes da economia brasileira – complexidade e cultura.

A TI,A PROFISSIONALIZAÇÃO E AS OPORTUNIDADES DO SETOR CONTÁBIL

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Sérgio Approbato Machado JúniorPresidente do [email protected]

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www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON-SP . LINHA DIRETA

SUGESTÕES ECOMENTÁRIOS DOS

De Veronica Silva, da Scandiuzzi Consultoria ContábilPrezados: Não seria o caso de solicitarmos ao fisco a prorrogação de alguns prazos de obrigações acessórias, haja vista que muitos trabalhadores estão sendo dispensados de suas funções mais cedo devido às manifestações recentes ocorridas em grandes cidades? Nós, como escritório contábil, estamos seriamente preocupados com a DIPJ e SPED Contábil, em especial. As manifestações estão afetando TODOS os setores e assim suas rotinas.

Prezada Sra. Veronica,O SESCON-SP está sensível aos problemas gerados pelas constantes manifestações. Assim, também, estamos preocupados com os transtornos que geram as empresas de serviços contábeis e o cumprimento dos prazos das obrigações acessórias.No caso de apurarmos prejuízos no cumprimento das obrigações, iremos analisar e pleitear, se necessário, a dilação do prazo.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

De Gisleine, do Escritório Contábil Santo AndréSeria de extremo interesse de nossa classe contábil que os contadores fossem tratados como os advogados em alguns casos.Espaços específicos de atendimento para advogados são comuns além do fórum, na Receita Federal e em Cartórios, por exemplo.Seria de grande valia se pudéssemos também ter nosso espaço específico de atendimento nas principais repartições.

Prezada Sra. Gisleine,O SESCON-SP trabalha para melhorar o atendimento de seus representados. Ainda não temos convênios de atendimento junto às repartições públicas, porém, já viabilizamos um posto de serviços em nossas sedes e em algumas regionais, onde o atendimento é feito de forma personalizada para os nossos associados.Acolhemos assim sua sugestão que é de grande valia, e trabalharemos nos próximos anos para que outros meios de atendimento sejam implantados para o nosso público.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

De Fábio Luis, da NSB - Assessoria EmpresarialBoa tarde, Acabo de receber a Revista do Sescon-SP pelo correio, porém para a minha surpresa ela é do mês passado, de abril, isto está correto?Gostaria que esse atraso fosse verificado, pois a revista é muito boa e tem matérias importantes, mas recebê-la com atraso faz com que ela perca sua eficiência em informar. Certo de sua providências, agradeço a atenção. RespostaPrezado Sr. Fábio,

A título de informação, ressalto que a revista circula sempre no mês subsequente ao seu fechamento por se tratar de uma publicação mensal , por exemplo, todas matérias e editoração de fevereiro são circuladas em março. Apenas o encarte é o do mês de circulação.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

LEITORES

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SESCON-SP . PARCERIAS

UNIODONTO OFERECE AOS ASSOCIADOS DO SESCON-SP PREÇOS DIFERENCIADOS E GARANTIA DE ATENDIMENTO EM TODO BRASIL

EMPRESA PARCEIRA DO SINDICATO TEM SOLUÇõES PARA GRANDES E PEQUENAS EMPRESAS COM BENEFíCIOS EXCLUSIVOS PARA OS ASSOCIADOS

SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DA SODEXO OFERECEM QUALIDADADE AOS COLABORADORES E ECONOMIA PARA EMPRESAS

Aumentar a satisfação dos funcionários e ao mesmo tempo melho-rar os resultados e reduzir custos é a principal missão da Sodexo. Os serviços oferecidos permitem que empresas de todos os tamanhos alcancem seus objetivos. Um exemplo de solução é o Refeição Pass, destinado ao pagamento de refeições em restaurantes e lanchonetes. Outro serviço é o Alimentação Pass, utilizado para as compras do mês em supermercados, açougues e padarias.

Ambas as soluções oferecem ao trabalhador liberdade de escolha e dispensam custos de logística e armazenamento de cestas, pos-sibilitando, ainda, a isenção de encargos sociais sobre o benefício concedido. Mas, como isso funciona na prática? É bem simples. Quando a empresa concede esses benefícios como parte do salário ao trabalhador, há incidência de encargos sociais (previdenciários e trabalhistas) sobre estes valores. Já com os serviços da Sodexo, estes encargos são eliminados, porque a empresa pode lançar esses custos como despesas operacionais.

MAIS UM MOTIVO PARA SORRIR

Um belo sorriso abre portas. E pensando nisso e em trazer mais benefícios para os seus associados, o Sescon-SP possui parceria com a Uniodonto. A empresa oferece Planos de Saúde Odonto-lógicos e sempre teve a filosofia de prestar serviços de qualidade e com preços acessíveis, atuando pela constante redução nos custos do tratamento odontológico para que mais pessoas tenham acesso aos consultórios.

Fundada em Santos (SP), a Uniodonto é conhecida como uma rede de atendimento odontológico mundial com mais de dois milhões de usuários no Brasil, e conta com aproximadamente 20 mil cirur-giões dentistas cooperados. Os serviços possuem como caracterís-tica marcante a garantia de uma cobertura efetivamente nacional. Portanto, o usuário que estiver viajando ou trabalhando em outro estado é atendido em qualquer cidade do país que possua um profis-

Os funcionários ganham a liberdade de escolher em uma rede com mais de 320 mil estabelecimentos credenciados, além de possuir cartões aceitos nas maquininhas de débito e crédito on-line. Os colaboradores também podem ter acesso a um portal exclusivo de promoções e descontos em restaurantes, lojas de vestuário e agên-cias de viagens.

A parceria com o Sescon-SP também permite que os associados tenham isenção das taxas de emissão e reemissão dos cartões e isenção das taxas de entrega e cancelamento dos cartões. A So-dexo possui o maior portfólio do mercado que vai desde servi-ços para a gestão e a logística de distribuição do vale-transporte, até gestão de despesas, pagamento de combustível e incentivo e reconhecimento.

Mais informações:Consulte o portal do Sescon-SP e verifique os detalhes desta parceria.

sional cooperado - sem burocracia.

Para os associados do Sindicato, a Uniodonto oferece desconto tan-to na taxa de adesão quanto na mensalidade. Assim, a adesão tem custo de R$10,00 e a mensalidade de R$16,90.

Mais informações:Consulte o portal do Sescon-SP e verifique os detalhes desta parceria.

SESCON-SP - RelacionamentoFone: (11) 3304-4400 . [email protected]

“O Sescon-SP possui a obrigação de verificar o exato cumprimento das regras estipuladas nos contratos de parcerias. Porém, se isenta de qualquer responsabilidade em relação aos produtos e serviços oferecidos por seus parceiros ou danos, de qualquer natureza, causados por estes.”

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SESCON-SP . REGIONAIS

Em nome dos diretores regionais de Piracicaba, Bauru e Ribeirão Preto, Bernardino Valente falou da satisfação em receber o evento e da situação atual que a classe enfrenta. “Muitas vezes nosso trabalho é travado por conceitos incompletos e complexidades, mas temos superado este cenário e auxiliado no desenvolvimento das empre-sas”, explicou.

O vereador Pedro Luiz da Cruz disse que os profissionais de con-tabilidade “podem colocar o País na rota do desenvolvimento”. Já o secretário municipal de Governo, José de Godoy, agradeceu a parce-ria da classe contábil com os órgãos governamentais.

Para o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, em meio as recentes manifestações “não podemos parar, pois os impactos serão devastadores para as empresas e o Brasil, mas devemos sim nos mo-bilizar e exigir melhorias, fazer valer o nosso valor”, afirmou.

PALESTRAS A primeira palestra foi ministrada pelo presidente Sérgio Appro-bato Machado Júnior com o tema “Contabilista: Um Profissional Plural”. Nela, o líder setorial expôs os novos desafios da classe e suas responsabilidades diante da evolução da inteligência fiscal brasileira e das constantes transformações tecnológicas, legislati-vas e fiscais.

O reitor da Unisescon - Universidade Corporativa do Sescon-SP -, e

SUCESSO NO ENCONTRO REGIONAL DE PIRACICABA

O VI Encontro das Empresas de Serviços Contábeis de Piracica-ba, Bauru e Ribeirão Preto foi realizado dia 21 de junho no Teatro Municipal Erotídes de Campos, em Piracicaba. Estiveram presentes no evento mais de 400 participantes entre lideranças, empresários, profissionais e estudantes de contabilidade, além de autoridades e representantes de entidades de classe.

Iniciando os trabalhos, o presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, falou sobre os desafios que o profissional da contabilidade enfrentará daqui para frente. “A cada dia a sociedade e o governo vêm reconhecendo a contabilidade como peça-chave para o desenvolvimento dos negócios e do País. Mas, para fazer jus a este papel, precisamos nos aprimorar continu-amente e buscar a excelência na prestação de serviços”, ressaltou o líder setorial.

Na mesa solene do encontro estavam presentes o diretor regional do Sescon-SP de Piracicaba, Edmir Bernardino Valente, o diretor de Bauru, Christiano Cesar Martinello, e o de Ribeirão Preto, José Marcelo Corrêa, o presidente do Sindicato dos Contabilistas de Pi-racicaba, Hermenegildo Vendemiatti, o delegado da Receita Federal do Brasil na cidade, Luiz Antonio Acuso e o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega. o vereador Pedro Luiz da Cruz represen-tou o presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, João Manoel dos Santos, e representando o prefeito Gabriel Ferrato participou do encontro o secretário municipal de Governo, José de Godoy.

MAIS DE 400 EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS CONTÁBEIS ESTIVERAM PRESENTES; DIRETORIA TAMBÉM CONHECEU AS INSTALAÇõES DA NOVA SEDE REGIONAL DA CIDADE

VI Encontro das Empresas de Serviços Contábeis de Piracicaba, Bauru e Ribeirão Preto.

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SESCON-SP . REGIONAIS

terreno onde será a nova sede. Para ele a categoria fica mais forte para conquistar os objetivos quando anda lado a lado.

De acordo com Bernardino Valente, os empresários e profissionais contábeis do município estão se movimentando em prol da categoria. “Temos mostrado a nossa disposição para o trabalho e também que a força-tarefa surte frutos para toda a popu-lação”, afirmou.

CONTABILIDADE EM AÇÃO NA PREFEITURAOutra parada foi na Prefeitura de Piracicaba onde, a convite do presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, lideranças da classe contábil da cidade e a diretoria do Sescon-SP e da Aescon-SP participaram de uma audiên-cia com o prefeito Gabriel Ferrato.

O Conselho paulista propôs para Ferrato o compartilhamento do registro de profissio-nais e empresas contábeis. Na ocasião tam-bém foram discutidas maneiras de aproximar a classe contábil com o poder púbico da cida-de e projetos de simplificação tributária.

“A cada dia a sociedade e o governo vêm reconhecendo a contabilidade como peça-chave para o desenvolvimento dos negócios e do País. Mas, para fazer jus a este papel, precisamos nos aprimorar continuamente e buscar a excelência na prestação de serviços”, Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP

mestre em Contabilidade, Sérgio Alexandre de Souza, apresentou a palestra “ITG 1000 - Um modelo contábil para Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte”. A palestra apontou que este é um processo irreversível e que a categoria contábil deve estimulá-lo e acompanhá-lo.

Os diretores do Sescon-SP, José Vanildo Veras da Silva e Marcelo Voigt Bianchi de-ram informações e dicas de como se atua-lizar diante do atual cenário contábil no painel “Gestão de Processos, Pessoas e Tec-nologia: O Caminho da Produtividade.

O encontro ainda teve a apresentação da companhia de teatro TE-ATO, que en-cenou a peça “Contabilidade Alerta”, que traça o perfil de um profissional atento às mudanças e em busca da excelência na pres-tação de serviços e de outro que não se pre-ocupa com a qualidade e com a ética.

VISITA à NOVA SEDE REGIONAL EM PIRACICABADurante a passagem pela cidade, a diretoria do Sescon-SP e da Aescon-SP visitaram as futuras instalações da regional de Piracica-ba. No mesmo local também funcionará o Sincop (Sindicato dos Contabilistas de Pira-cicaba), além dos postos da Receita Federal do Brasil e Junta Comercial.

A obra, localizada no bairro Castelinho, tem 1.200 m² e inauguração prevista para setembro. Na opinião de Machado Júnior, a nova sede vai permitir que os serviços sejam ampliados.

Segundo o Hermenegildo Vendemiatti, pre-sidente do Sincop, a união entre as duas entidades foi essencial para aquisição do

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SESCON-SP

o país precisava mudar e está mudando”, disse Borges.

No encontro, o coordenador da Administração Tributária - CAT, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, José Clóvis Cabrera, ministrou a palestra “Guerra Fiscal: Previsão para Acabar e Encaminhamentos sobre a Substituição Tributária”.

Segundo Cabrera, a “guerra fiscal” tem causado a deterioração da relação dos estados. Esse quadro desestabilizador, causado por concessões de benefícios fiscais sem autorização do CONFAZ, gerou uma crise federativa. “São estados irmãos lutando uns contra os outros em prol de um suposto desenvolvimento. Esse é um desenvolvimento que não agrega valor ao país, pois retira investimento de um local para levar para o outro. Olhando o país como um todo esse é um jogo de soma zero”, alertou o coordenador.

A reforma do ICMS, que foi totalmente destituída de seu propósito de simplificação, tam-bém foi avaliada. “Hoje temos duas alíquotas e passaríamos a ter três com um monte de pe-culiaridades, ou seja, é uma complicação do quadro atual, além dos efeitos negativos que isso provoca”, desaprova. Para Cabrera também é necessário a criação de um grupo que estude e discuta com todo o país a substituição tributária.

O deputado estadual Vitor Sapienza, que também é membro da FREPEM, lembrou que as entidades e contribuintes paulistas só se movimentaram “porque a água já chegou ao queixo”, ressalta. Já o presidente do Conselho da Micro e Pequena Empresa da FecomercioSP, Paulo Feldman, indica que a MPE no Brasil é “altamente carente de políticas públicas”. Para ele é preciso criar mecanismos que facilitem a associação ou o consórcio das pequenas empresas.

Também estiveram presentes do encontro da FREPEM o diretor do Departamento da Micro e Pequena Empresa da Fiesp, Cláudio Miquelim, o vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Mateus Ordine e o consultor do Sebrae-SP, Paulo Melchor.

SESCON-SP RECEBE FRENTE PARLAMENTAR DO EMPREENDEDORISMO E COMBATE À GUERRA FISCAL

A Frente Parlamentar do Empreendedoris-mo e Combate à Guerra Fiscal (FREPEM), da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi recebida dia 27 de junho pelo Sescon-SP. A guerra fiscal e a substituição tributária foram os temas do debate que contou com a presença de representantes do legislativo e do executivo paulista, além de lideranças do empreendedorismo.

O presidente do Sescon-SP e da Aescon--SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, falou sobre os recentes acontecimentos que levaram milhares de pessoas às ruas para reivindicar melhorias no país. O líder seto-rial indicou que a voz dos empreendedores precisa ser ouvida, assim como a voz dos manifestantes. No caso dos empresários, o tema mais discutido é o caso da substitui-ção tributária.

“O que tira o sono do empresário, prin-cipalmente da micro e pequena empresa, é a sistemática da substituição tributária. Sabemos que os principais objetivos da substituição tributária são nobres: comba-te à sonegação e eficiência na arrecadação. Porém, hoje, isso é questionável, pois sua implementação foi feita nos anos sessenta”, afirmou Approbato Machado. O presidente também explicou que o ônus desse processo não deve recair para MPEs como acontece, “pois elas não têm tanto fôlego financeiro, precisam de apoio e incentivo para o seu crescimento”, acrescentou.

De acordo com o deputado estadual Itamar Borges, presidente da FREPEM, o Sescon--SP é um importante aliado e serve como símbolo das parcerias que buscam as me-lhores soluções para o empreendedorismo junto à Assembleia. “As mobilizações dos Empreendedores pela Lei Geral, formaliza-ção do MEI, as campanhas contra a carga tributária e burocracia, os fóruns, as frentes parlamentares, tudo isso era prenúncio que

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E GUERRA FISCAL FORAM OS TEMAS DEBATIDOS COM PALESTRA DO COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DA SEFAZ

Sescon-SP reuniu a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para debate sobre Guerra Fiscal e Substituição Tributária

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DIREITO E JUSTIÇA

em nome de 193 milhões de brasileiros!!!

A “sociedade organizada” é aquela que vota. E a sociedade desorganizada é aquela que vai às ruas para denunciar o que não gosta.

Ora, a mídia constitui os pulmões da socie-dade e, para ser livre, não pode ser tutelada nem pelo governo, nem por pequenas insti-tuições criadas para dar respaldo aos donos do poder.

A garantia maior da democracia, não vem dos governos, mas da investigação perma-nente da mídia. E para isto, ela deve ser li-vre, sempre!

há alta inflação e baixo crescimento e, em que tudo falta, inclusive papel higiênico – sem qualquer alusão às limpezas que de-vem ser feitas no país, pelos estragos que seus governantes causaram--, não pode ser desconhecido.

O mesmo ocorre na Argentina, em que pese ter maiores anticorpos democráticos.

No Brasil, quanto mais os governos de es-querda falham –veja-se a alta inflação, bai-xo PIB, máquina administrativa adiposa e outros ingredientes de uma política sem rumo- a idéia de controle da mídia volta a ser proposta pelo partido da presidente.

Fala-se que a sociedade organizada é que deveria controlá-la. Ora, não há “sociedade organizada de esquerda”, e sim, um peque-no número de pessoas, que constitui asso-ciações civis, e se manifesta como se falasse

Todos os regimes tendentes à ditadura são favoráveis ao controle da mídia. É a forma de não serem investigados e, no exercício do poder, agirem sem tutela e sem que o povo saiba o que ocorre nos porões do poder.

Vimos que países como a Alemanha de Hi-tler, Cuba de Fidel, a Rússia de Stálin, Chi-le de Pinochet, Itália de Mussolini e outras ditaduras conhecidas, sempre controlaram a imprensa para que pudessem livremente manipular o povo.

Na atualidade, Venezuela e Argentina, com Maduro e Cristina, tudo fazem para calar os meios de comunicação livres. O sucesso maior foi de Maduro, hoje um quase ditador naquele país, que, inclusive, silenciou os órgãos contrários ao gover-no, impondo a venda do mais importante canal de televisão a seus amigos. Desta forma, seu desgoverno na nação, em que

LIBERDADE DE IMPRENSA

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Advogado, professor Emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio e membro do

Conselho de Notáveis da Unisescon.

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CÂMARA SETORIAL . CONTABILIDADE

aspectos, ou se pode atuar em determinados pontos sozinho. Isso parece um preciosismo absurdo, falar que por um ter nível técnico e o outro superior que as atividades não estariam compatíveis”, expli-ca o professor Fontes.

Apesar de muitos tributaristas e juristas sustentarem que as autua-ções não possuem amparo jurídico, caso a empresa sofra uma autua-ção, ela terá que passar por um desgastante processo judicial. Nesse sentido algumas recomendações foram dadas aos participantes.

Gimenez Júnior recomendou para os empresários a exclusão de palavras como “auditoria” e “assessoria” da denominação social das empresas, pois isso vem sendo questionado pela Prefeitura. O professor Fontes concordou com a ideia e explicou que seria in-teressante promover um parecer para revelar as atividades afins do contabilista. Esse documento serviria para respaldar e defender as atividades dos profissionais da classe.

Shimomoto lembrou que também é necessário ter cuidado com os sites das empresas, porque muitas anunciam diversos serviços na pá-gina. Situação que tem sido alvo de autuações pela Prefeitura.

Aconteceu no dia 27 de junho, na sede do Sescon-SP, a 92° reu-nião da Câmara Setorial de Contabilidade. O tema discutido com os presentes foi: “Formas Jurídicas na Constituição da Empresa Con-tábil”. Estiveram presentes na mesa de trabalho o vice-presidente do Sescon-SP, Márcio Massao Shimomoto, o vice-presidente admi-nistrativo do Sescon-SP, Wilson Gimenez Júnior, e o palestrante da noite, o professor da Unisescon - Universidade Corporativa do Sescon-SP, Marcos Rezende Fontes.

Antes da exposição do tema central do encontro, Shimomoto falou da campanha “2013: o Ano da Contabilidade no Brasil”, que preten-de divulgar e informar à sociedade o quanto o profissional de con-tabilidade é necessário e presente no seu desenvolvimento. “Todo empresário de sucesso, hoje em dia, tem um profissional contábil atrás dele. Por isso nós precisamos identificar quem são essas pes-soas para que elas falem da importância da contabilidade”, reforça o vice-presidente.

SOCIEDADES UNIPROFISSIONAISO professor da Unisescon, Marcos Rezende Fontes, ministrou a palestra “Estruturação de Empresas Contábeis nas Sociedades Uni-profissionais (SUPs)”. O tema tem sido tratado como preocupação de primeira ordem devido às constantes autuações de desenquadra-mento das empresas pelo Fisco paulista.

As SUPs possuem um regime de tributação fixa por sócio ou pro-fissional devidamente habilitado para o exercício da profissão regu-lamentada. O que ocorre é o desenquadramento deste regime de recolhimento fixo, retroagindo os últimos cinco anos com aplicação de multas e juros. O Fisco tem considerado que certos profissionais dessas sociedades não desempenham atividades correlatas, como no caso de técnico contábil e contabilista.

“Tem essa divisão entre o técnico e o profissional de nível superior, mas a atividade está relacionada, um é auxiliar do outro em certos

REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADE DEBATEU A ESTRUTURAÇÃO DAS SUPS, QUE PRECISAM SE PROTEGER PARA NÃO SEREM DESENQUADRADAS

ESTRUTURAÇÃO DE SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS: SUPS PRECISAM TER CUIDADO COM O FISCO

A 93° reunião da Câmara Setorial de Contabilidade discutiu os recentes desenquadramentos das SUPs pelo Fisco paulista”

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Porém, ele revela que projetos como o SPED promoveram mudan-ças positivas no mercado contábil e empresarial que atraíram inves-tidores e permitiram uma “evolução em relação à especialização, qualidade, valorização do contador e da gestão da informação das empresas apoiadas por estes profissionais”, diz o diretor-presidente da Prosoft Tecnologia.

O CEO da IOB Folhamatic, Maurício Frizzarin, acredita que o seg-mento contábil terá muitos benefícios com as fusões e aquisições e que elas tendem a se intensificar nos próximos anos. “A classe con-tábil ganhará soluções tecnológicas mais robustas, maior amplitude na oferta de produtos e serviços, maior abrangência no atendimento a particularidades regionais, além da possibilidade de integração en-tre software e regras tributárias”, explica Frizzarin.

Segundo o especialista em fusões e aquisições e pesquisador sê-nior do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Oscar Malvessi, a contabilidade não recebeu a devida atenção devido ao longo perío-do de inflação e descontrole da moeda nacional. Com isso, empre-sas menores ainda não estão adaptadas a uma realidade que já era vivida no setor há 20 anos. Para ele, o interesse atual de empresas de vários setores em softwares contábeis – além do interesse dos investidores do setor - reflete a expansão do empreendedorismo, pois “qualquer empresa precisa demonstrar o que ela é, o que ela tem para oferecer e para o que serve, e isso passa, antes de tudo, pelo registro contábil”, elucida o professor. Além disso, ele ob-serva que o interesse internacional por empresas nacionais tende a crescer. “Pode ter oscilações em função do otimismo ou do pes-simismo do mercado, mas o interesse não tem parado de crescer desde o ano 2000. De lá para cá esse mercado [Private Equity] cresceu quase cinco vezes”, esclarece.

O QUE OS CLIENTES TêM A GANHAR?Na opinião de Carlos Meni, os clientes do segmento contábil ga-nharam muitos investimentos com essas movimentações, como por exemplo, em soluções colaborativas baseadas na nuvem (Cloud

Os investidores de Private Equity aproveitaram o ótimo cenário na-cional nos últimos anos e aqueceram o movimento de fusões e aqui-sições do País. E nesse cenário, as empresas brasileiras de softwares contábeis ganharam destaque. A Prosoft Tecnologia foi adquirida pela Wolters Kluwer, da Holanda, e a IOB Folhamatic foi adquirida pelo Grupo britânico Sage, que mais recentemente também com-prou a EBS, e a Fiscosoft pela Thomson Reuters, por exemplo.

O diretor-presidente da Prosoft Tecnologia, Carlos Meni, comenta que a decisão da Wolters Kluwer de investir no Brasil através da Prosoft deixa clara a importância das empresas contábeis e seus clientes para a companhia. Segundo ele, o mercado fiscal e de con-tabilidade no Brasil é estimado em US$ 3,1 bilhões e possui uma grande demanda na área. “Com um regime fiscal muito complexo e 36% do PIB gerado via impostos, existe uma demanda significativa e crescente por soluções fiscais, de contabilidade, de compliance e de auditoria, que simplificam o fluxo de trabalho e reduz o risco de não cumprimento das normas e obrigações”, diz.

Meni aponta que o momento do Brasil não poderia ser melhor para justificar o interesse de “gigantes” do mercado mundial no segmen-to contábil e nos escritórios de contabilidade. “Há alguns anos atrás, eu jamais poderia imaginar qualquer movimentação neste sentido, pois o mercado contábil era muito marginalizado, com raríssimas exceções, e pouquíssimo valorizado, o que produzia informações com pouca ou sem importância”, afirma.

“NA MEDIDA EM QUE AS EMPRESAS NECESSITAM SER ÁGEIS, OS PROCESSOS DE REGISTROS DE OPERAÇÕES DE UMA EMPRESA PASSAM, OBRIGATORIAMENTE, PELA CONTABILIDADE”, Oscar Malvessi, especialista eM fusões e aquisições e pesquisadOr sêniOr dO centrO de estudOs eM private equity e venture capital (Gvcepe) da fGv-eaesp

EMPRESÁRIOS CONTÁBEIS E CLIENTES ESTÃO ATENTOS QUANTO àS INOVAÇõES E TENDêNCIAS TRAZIDAS PELOS INVESTIDORES INTERNACIONAIS

MOVIMENTO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES CHEGA AO MERCADO DE TECNOLOGIA CONTÁBIL

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Computing). “A principal tendência será o compromisso das em-presas do segmento com a melhoria contínua do segmento através do uso da tecnologia e dos serviços. Outro diferencial serão as solu-ções orientadas a processos que darão muito mais segurança e eco-nomia ao dia a dia das empresas”, anuncia Meni.

O CEO da IOB Folhamatic ressalta que para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) a união de marcas possibilita que os negócios ain-da em formação, ou com baixos níveis de controle, melhorem suas estruturas de gestão. “O grupo Sage analisa a baixa penetração do uso de softwares em PMEs. Atualmente 90% das PMEs do Brasil não usam qualquer tipo de software de negócios. A amplificação e a popularização do uso de softwares vêm para otimizar e melhorar a

rentabilidade das PMEs”, indica Frizzarin.

Para o professor da FGV-EAESP é essencial se manter antenado para não perder espaço no mercado. Nesse caso, o interesse por em-presas que investem em tecnologia voltada para a contabilidade é convergente com a atual presença do Brasil no mercado mundial. “A competitividade faz não ficar quieto, a empresa não quer ser in-ferior, por isso deve melhorar constantemente. O conceito interna-cional de melhoria contínua se aplica a uma empresa que quer ficar em pé, senão ela é engolida pelas outras. Na medida em que as em-presas necessitam ser ágeis, os processos de registros de operações de uma empresa passam, obrigatoriamente, pela contabilidade”, conclui Malvessi.

“Com um regime fiscal muito complexo e 36% do PIB gerado via impostos, existe uma demanda significativa e crescente por soluções fiscais, de contabilidade, de compliance e de auditoria, que simplificam o fluxo de trabalho e reduzem o risco de não cumprimento das normas e obrigações”, Carlos Meni, diretor-presidente da Prosoft Tecnologia

“O grupo Sage analisa a baixa penetração do uso de softwares

em PMEs. Atualmente 90% das PMEs do Brasil não usam qualquer tipo de software de

negócios. A amplificação e a popularização do uso de

softwares vêm para otimizar e melhorar a rentabilidade das

PMEs”, Maurício Frizzarin, CEO da IOB Folhamatic

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CONTRIBUINTES PODEM ADERIR AO PROGRAMA ESPECIAL DE PARCELAMENTO PARA SE ACERTAR COM O FISCO, MAS É PRECISO FICAR ATENTO QUANTO à NECESSIDADE DE ALTERARAÇÃO DO CPR-ST DEFINIDO PELA SEFAZ-SP

PRAZO PARA ADERIR AO PEP DO ICMS É PRORROGADO, MAS REQUER ATENÇÃO

O programa conhecido como PEP do ICMS foi instituído por meio do Decreto n° 58.811, de 27/12/12 e autorizado pelo Con-vênio ICM nº 108/12, de 04/10/12. A data inicial colocava o parcelamento para os dé-bitos ocorridos até o dia 31/07/12. Porém o Decreto 59.255, de 03/06/13, publicado no DOE-SP de 04/06/13, prorrogou o prazo para o dia 31/08/13.

De acordo com o Coordenador adjunto da Coordenadoria da Administração Tributá-ria da Secretaria da Fazenda, Edson Kondo, o programa é importante para o contribuin-te, mas também é para a Secretaria porque “permite a redução do estoque de débitos em cobrança e a eliminação do litígio dos débitos exigidos por meio de autos de infra-ção e imposição de multa”, explica.

Segundo o diretor titular do Departamen-to Jurídico da Fiesp, Dr. Helcio Honda, há pelo menos cinco anos o Governo do Estado não disponibilizava um progra-ma “especial” de parcelamento de débitos. “Depois de tanto tempo o PEP representou um alento para os contribuintes que bus-cam regularizar suas contas com o Fisco. E não é só para o contribuinte que o PEP foi importante, pois os repasses de ICMS aos municípios paulistas dobraram por causa do programa”, comenta.

ALTERAÇÃO DO CPR-STApesar das vantagens ocasionadas pelo PEP alguns contribuintes podem passar por transtornos caso não entrem em contato com a Sefaz-SP para realizar a alteração do CPR-ST. A necessidade de alteração surgiu quando o Estado prorrogou os prazos de

O Governo do Estado de São Paulo pror-rogou o prazo do Programa Especial de Parcelamento (PEP) para regularização dos débitos do ICM e do ICMS. No entan-to, os contribuintes deverão ficar atentos com possíveis inscrições indevidas em dí-vida ativa, problema este identificado por alguns contribuintes onde o sistema que define o Código de Prazo de Recolhimen-to para operações com Substituição Tribu-tária (CPR-ST), controlado pela Secretaria da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP), não reconheceu a alteração do período de re-colhimento do ICMS-ST. Essa situação gerou inscrições indevidas na dívida ativa por falta de alteração do CPR-ST, além de outros transtornos.

A possibilidade de acertar as contas com o Fisco paulista é o grande atrativo do PEP. As empresas podem liquidar os débitos com descontos de 75% no valor das multas e 60% no valor dos juros para o pagamen-to em parcela única, ou obter descontos de 50% sobre as multas e 40% sobre os juros no caso de pagamento parcelado. Nesse caso as prestações são constantes e podem ser realizadas em até 120 vezes.

“A iniciativa de alterar o CPR-ST é de responsabilidade exclusiva

do contribuinte. Eventuais conflitos ou prejuízos são

decorrentes de sua omissão”, Edson Kondo, Coordenador

adjunto da Coordenadoria da Administração Tributária da

Secretaria da Fazenda

“Depois de tanto tempo o PEP representou um alento para os contribuintes que buscam regularizar suas contas com o Fisco. E não é só para o contribuinte que o PEP foi importante, pois os repasses de ICMS aos municípios paulistas dobraram por causa do programa”, Dr. Helcio Honda, diretor titular do Departamento Jurídico da Fiesp

recolhimento do ICMS-ST para o último dia do segundo mês subsequente ao do mês de referência da apuração. Dessa forma, o cadastro do CPR-ST deveria acompanhar a prorrogação dessa data, o que não aconteceu.

Entre os transtornos que podem ser causa-dos caso não seja realizada a regularização pelo contribuinte estão: cobranças inde-vidas de multa de juros sobre o ICMS-ST, inscrição do débito na dívida ativa, confis-são de dívida caso o recolhimento seja feito em cima do valor errado e dificuldade na expedição de certidão negativa.

Na opinião do vice-presidente financeiro do Sescon-SP, José Vanildo Veras da Silva, é preciso que o sistema de parcelamento e tudo o que está envolvido com ele seja pre-ciso em relação às informações. “O dia a dia do empresário é muito dinâmico. O parce-lamento deve ter meios para que o acesso seja favorável e se concretize. O sistema não pode virar um obstáculo e tornar o meio eletrônico burocrático, pois aí você está de alguma forma burocratizando o que deveria ser uma coisa dinâmica e funcional, é a bu-rocracia eletrônica”, alerta.

Quanto às dificuldades que podem ser ge-radas com uma possível inscrição de dívida indevida, Veras da Silva aponta que a situ-ação acaba por se tornar “um transtorno, principalmente, para o pequeno empresário, que não tem tantos recursos para solucionar os problemas”, indica.

Na opinião do vice-presidente administrati-vo do Sescon-SP, Wilson Gimenez Júnior, “é possível que ocorram problemas” nos casos de expedição de certidão negativa. Contudo, ele explica, “se o contribuinte estiver muni-do dos documentos que comprovem que a regularização foi requerida com a Sefaz-SP,

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SÃO PAULO EM AÇÃO

indevido), pois o débito estava prestes a ser incluído na dívida ativa, e, paralelamente a isso, era preciso requerer a devolução da quantia paga indevidamente”, revela. Porém, ele explica, que motivado por recla-mações, o Sescon-SP comunicou o fato à Secretaria que identificou o problema e criou um procedimento padrão para solução do conflito.

O coordenador Edson Kondo lembra que “a iniciativa de alterar o CPR-ST é de responsabilidade exclusiva do contribuinte. Eventuais conflitos ou prejuízos são decorrentes de sua omissão”. Segundo Kondo, os contribuintes que possuam débitos inscritos em dívida ativa devem providenciar o recolhimento, mas caso a inscrição seja indevida “é necessário solicitar junto a Unidade de Atendimento ou a Procuradoria Geral do Estado (PGE), mediante requerimento, o cancelamento da inscrição com as devidas justificativas”, afirma.

dentro do prazo regulamentar, será possível obter uma certidão posi-tiva, com efeitos de negativa. Já aqueles contribuintes que ficaram na inércia diante dessa situação, certamente terão muitos problemas para obtenção da sua prova de regularidade fiscal”, esclarece.

INICIATIVA DO CONTRIBUINTEApós o Sescon-SP enviar um documento que solicitava algumas ações para solucionar o caso, a Sefaz-SP emitiu o ofício n° 64 de 03/05/2013. No ofício consta que os contribuintes que observarem o problema devem entrar com um pedido de regularização junto ao órgão.

Gimenez Júnior diz que no início dos problemas alguns casos foram tratados de maneiras diferentes pela Secretaria. “Tivemos casos em que a solução proposta foi o pagamento imediato do débito (mesmo

“Aqueles contribuintes que ficaram na inércia diante

dessa situação, certamente terão muitos problemas para

obtenção da sua prova de regularidade fiscal”, Wilson

Gimenez Júnior, vice-presidente administrativo do Sescon-SP

“O dia a dia do empresário é muito dinâmico. O parcelamento deve ter meios para que o acesso seja favorável e se concretize. O sistema não pode virar um obstáculo e tornar o meio eletrônico burocrático, pois aí você está de alguma forma burocratizando o que deveria ser uma coisa dinâmica e funcional, é a burocracia eletrônica”, José Vanildo Veras da Silva, vice-presidente financeiro do Sescon-SP

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REPORTAGEM DE CAPA

VINCULADO à SECRETARIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA, FOI CRIADO O COMITê INTERMINISTERIAL DE AVALIAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL; PARALELAMENTE, A CÂMARA DE DEPUTADOS INSTITUIU A COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REVISÃO DA LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA

SIMPLES NACIONAL EM DESTAQUE: COMITÊ INTERMINISTERIAL E COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA SÃO CRIADOS PARA AVALIAR REFORMAS

A criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa não foi uma atitude isolada em busca do desenvolvimento dos pequenos em-presários. No mês de maio, o governo federal constituiu o CIASN (Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional) e a Câmara dos Deputados criou, em junho, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados para revisão da Lei Geral Micro e Pequena Empresa. Embora separados, os grupos vão trabalhar em busca do

“ESSA COMBINAÇÃO DE CABEÇAS E DE EXPERTISES AJUDA NA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO MAIS JUSTO PARA O EMPREENDEDOR. NóS PODEMOS COLABORAR MUITO”, sérGiO apprObatO MachadO JúniOr, presidente dO sescOn-sp e da aescOn-sp

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mesmo ideal: a simplificação tributária e a melhoria do Simples Na-cional para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs).

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que também presidirá o CIASN, assumiu o com-promisso de trabalhar em estreita sintonia com o Congresso para, no mais curto espaço de tempo possível, promover a facilitação do Simples. Afif pretende, com suas propostas, aumentar a geração de renda das MPEs por intermédio de ações de desburocratização e desregulamentação do setor. Ele revela que também vai trabalhar para “apoiar e ampliar o acesso ao crédito bancário das MPEs e para liberar parte do compulsório bancário retido no Banco Central para a aquisição de bens de produção”.

COMITê INTERMINISTERIAL O CIASN foi criado pela presidente Dilma Rousseff para acom-panhar o desenvolvimento do Simples Nacional. O Comitê presi-dido por Afif irá avaliar e propor melhorias para o sistema e será composto pelos ministros da Casa Civil, do Trabalho e Emprego,

MURILO TOMAZ

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REPORTAGEM DE CAPA

da Indústria e Comércio Exterior, da Ciên-cia, Tecnologia e Inovação, da Fazenda, do Planejamento e do Orçamento e Gestão do Desenvolvimento.

O secretário de Competitividade e Gestão da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Carlos Leony Fonseca da Cunha, ressalta que o Comitê Gestor do Simples Nacio-nal é formado por uma equipe técnica. Já o Comitê Interministerial tem o objetivo de avaliar politicamente os efeitos do Simples. “É uma avaliação política dos resultados. O Brasil precisa debater o Simples politica-mente”, enfatiza.

Entre as propostas do recém-empossado ministro estão a criação de um regime de transição para as empresas optantes pelo Simples Nacional que acabam ultrapassan-do o limite de inclusão e a permissão para novas categorias, especialmente os profis-sionais liberais, de ingressarem no sistema. Outra questão é a burocracia na abertura e encerramento de empresas.

“Precisamos criar condições de competiti-vidade e de crescimento para as micro e pe-quenas empresas brasileiras”, destacou Afif Domingos, frisando que conta com o apoio e a parceria das entidades do empreendedo-rismo para promover políticas públicas na-cionais de defesa e valorização do segmento.

SESCON-SP IRÁ APOIAR O CIASNO Sescon-SP criou uma Comissão Técni-ca de Apoio ao Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional (CIASN). Em breve será entregue ao Comitê um do-cumento técnico elaborado pela Comissão com sugestões da entidade (veja as propos-tas no quadro*).

O presidente do Sescon-SP explica como surgiu a Comissão Técnica de Apoio e quais são os seus objetivos. “A iniciativa de cria-ção da Comissão surgiu porquê o Sescon--SP tem uma relação estreita com o minis-tro Guilherme Afif. Ele sempre nos pediu colaboração, principalmente no que tange à questão tributária. A partir daí nasceu a ideia de se criar uma Comissão na entidade para levar mais e melhores ideias para Brasí-lia, porque com mais pessoas pensando os resultados são melhores. E no que tange a

“SE VOCÊ PEGA O FATURAMENTO DAS MPES QUE DIGA A RESPEITO DE SEU CRESCIMENTO, NENHUMA DELAS SE COMPARA AO AUMENTO DE ARRECADAÇÃO

VIA ST. O VALOR DA ARRECADAÇÃO ESTÁ ACIMA DO PERCENTUAL DE AUMENTO DA RENTABILIDADE, DO LUCRO, DO EMPREGO E DA PRODUÇÃO DAS MPES”, cláudiO

puty, deputadO federal e relatOr da cOMissãO especial da câMara dOs deputadOs para revisãO da lei Geral da MicrO e pequena eMpresa

PROPOSTAS DA COMISSÃO TÉCNICA DE APOIO DO SESCON-SP AO CIASN

O SINDICATO SEMPRE ATUOU JUNTO à ADMINISTRAÇÃO PúBLICA COM O INTUITO DE CONTRIBUIR NA MELHORIA DO AMBIENTE PARA O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL. VEJA ALGUMAS REIVINDICAÇõES E SUGESTõES DO SESCON-SP.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

. Redução do MVA para cálculo da Substituição Tributária quando o adqui-rente/destinatário do produto for optante pelo Simples Nacional.

. Fixação e Dilação do prazo para recolhimento da antecipação tributária na entrada de mercadoria com substituição tributária no território paulista (Artigo 426-A do RICMS)

. Substituição da Portaria CAT nº 17/1999 – simplificação do instituto do ressarcimento do ICMS recolhido por substituição tributária

DIFERENCIAL DE ALíQUOTA

. Dilação do prazo para o diferencial de alíquota

. Manutenção da alíquota de 12% de ICMS para cálculo do diferencial de alíquota nas operações com mercadorias abrangidas pela Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012

OUTRAS SUGESTõES AINDA SERÃO ELABORADAS EM TORNO DOS TEMAS A SEGUIR:

. Aumento dos limites da ME e EPP;

. Aplicação escalonada das alíquotas das faixas do Simples Nacional;

. Contemplação no Portal do Simples Nacional de todas as informações sem necessidade de outras obrigações acessórias;

. Isenção da TFE e taxas da Junta Comercial de São Paulo para as empre-sas do Simples Nacional;

. Criação de uma linha de crédito especial para as empresas em abertura vinculadas a cursos de Gestão de Empresas do SEBRAE;

. Permissão à compensação de impostos pagos indevidamente pelas em-presas do SN, diretamente no Portal do PGDAS (já definido e regulamen-tado em Lei);

. Consolidação dos débitos oriundos dos parcelamentos já solicitados. As empresas optantes do Simples Nacional estão com problemas para paga-mento da parcela mínima, inclusive não há acesso para emissão do DARF.

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REPORTAGEM DE CAPA

“O ICMS é não cumulativo. Porém, quan-do ele se concentra em apenas um ponto da cadeia produtiva, se transforma em imposto monofásico, quando o seu princípio é ser um imposto polifásico. Ou seja, a Substi-tuição Tributária não deve ser aplicada em todas as cadeias produtivas, apenas naquelas clássicas que já existiam antes de 2007”, en-tende Fonseca da Cunha.

O relator da Comissão da Câmara esclarece que os Estados, para aumentarem a arreca-dação, têm ampliado o uso da Substituição Tributária para cada vez mais produtos. “Se você pega o faturamento das MPEs que diga a respeito de seu crescimento, nenhuma de-las se compara ao aumento de arrecadação via ST. O valor da arrecadação está acima do percentual de aumento da rentabilidade, do lucro, do emprego e da produção das MPEs”, acrescenta o deputado Puty.

TETO DO SIMPLESCláudio Puty explica que a chamada “morte súbita” acontece quando as empresas atin-gem o teto de 3,6 milhões e precisam sair do enquadramento do Simples. Muitas empre-sas são prejudicadas com essa passagem, po-rém algumas burlam esse “estouro” e criam novas empresas ou se fragmentam para dis-tribuir essa receita. “Queremos criar uma transição, uma regra de entrada e de saída do Simples para que a saída do regime não signifique a morte súbita”, diz.

INTERCÂMBIOPara o relator, a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e, agora, a for-mação do Comitê agregam “aliados políti-cos de peso” para os trabalhos. “Precisamos ouvir o maior número de pessoas possíveis e aproveitar essa conjuntura política favorá-vel”, concluí Puty.

“O ICMS É NÃO CUMULATIVO. PORÉM, QUANDO ELE SE CONCENTRA EM APENAS UM PONTO DA CADEIA PRODUTIVA, SE TRANSFORMA EM IMPOSTO MONOFÁSICO, QUANDO O SEU PRINCÍPIO É SER UM IMPOSTO POLIFÁSICO. OU SEJA, A ST NÃO DEVE SER APLICADA EM TODAS AS CADEIAS PRODUTIVAS, APENAS NAQUELAS CLÁSSICAS QUE JÁ EXISTIAM ANTES DE 2007”, carlOs leOny fOnseca da cunha, secretáriO de cOMpetitividade e GestãO da secretaria da MicrO e pequena eMpresa

simplificação e ao incentivo ao empreendedorismo sempre estamos dispostos a ajudar, tanto o governo federal quanto estadual”, revela Machado Júnior.

Para o líder setorial, “essa combinação de cabeças e de expertises ajuda na elaboração de um projeto mais justo para o empreendedor. Nós podemos colaborar muito com a Secre-taria”, afirma.

COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARAA Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) foi revisada pela última vez em 2011. Para avaliar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 237/12 que visa aumentar os benefícios do Simples, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Edu-ardo Alves, anunciou a criação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados. O PLP 237/12 é de autoria do presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, o deputado federal Pedro Eugênio. O relator da Comissão Especial é o deputado Cláudio Puty, que ocupou a mesma função na última revisão da Lei.

Segundo Cláudio Puty, além dos muitos fatores que ocorreram no País nos últimos anos, a última revisão da Lei não incluiu pontos essenciais que foram previstos antes. “Nós ela-boramos a Lei na Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, mas por acordo com o Executivo a Lei passou para o controle deles que nos mandaram outro projeto mais ou menos com o mesmo teor, só que alguns pontos não foram contemplados, particularmente aqueles que diziam sobre impostos estaduais e substituição tributária”, conta Puty.

De acordo com o deputado, já é possível fazer um análise da última revisão. “No país, de lá para cá, temos mais de dois milhões de Micro Empreendedores Individuais (MEI). A Lei nesse ponto foi um sucesso, então a partir desse período de vigência nós podemos avaliar o que foi bem sucedido ou não. Como, por exemplo, o IPTU residencial para o MEI que não tem sido respeitado por alguns municípios que aderiram à Lei Geral das MPEs”, alerta.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIANa opinião do deputado Puty, a melhor solução para as empresas optantes pelo Simples é a não aplicação do Substitutivo Tributário. “As MPEs têm que pagar tudo de uma vez, adiantando o imposto. Isso corrói o fluxo de caixa dessas empresas, mas os governadores não querem nem ouvir falar nisso. Talvez o maior desafio seja fazer um acordo no âmbito do Confaz para que não haja a oposição dos 27 governadores contra esse item, porque foi isso que derrotou o item na reforma passada”, frisa Puty.

Para o secretário de Competitividade e Gestão, “a Substituição Tributaria anula o Simples Nacional e este é um dos pontos que precisa ser debatido”. Fonseca da Cunha recorda que a ST já existia antes do Simples e que ela é positiva em algumas cadeias produtivas. O secre-tário entende que foi no ano de 2007 que o regime ganhou uma abrangência muito grande e começou a apresentar distorções.

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ENTREVISTA

exilado. Além de participar de muitos episódios importantes nos planos estadual e nacional, a ACSP tem grande representatividade por congregar os empresários da maior cidade e mais forte centro econômico do país.

SESCON-SP: O QUE SE ESPERA COM A CRIAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DA MICRO E PE-QUENA EMPRESA?ROGÉRIO AMATO: A expectativa é a de que tendo como função especí-fica apoiar as micro e pequenas empresas, essa Secretaria possa não apenas traçar políticas para esses segmentos, como influenciar em relação a medidas provenientes da área econômica, especialmente nos campos da burocracia e da tributação, ao defender estímulos e evitando mais ônus para as micro e pequenas empresas. Nos-sa expectativa é maior porque foi escolhido para essa Secretaria o companheiro Guilherme Afif Domingos, que conhece profunda-mente as características e dificuldades desses segmentos, uma vez que vem se dedicando há mais de 30 anos ao tema.

SESCON-SP: QUAL CENÁRIO ESTÁ SENDO TRAÇADO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS MPES NOS PRóXIMOS ANOS?ROGÉRIO AMATO: As micro e pequenas empresas dependem mais do cenário geral da economia do que as de grande porte, pois indivi-dualmente não tem condições de atuar para influenciar o ambiente em que atuam. Como as perspectivas são de que o PIB deva con-tinuar crescendo este ano e no próximo, embora com taxas infe-riores às desejadas, os empreendimentos de menor porte devem manter uma taxa de crescimento próxima à esperada para o PIB, entre 2,5% e 3%, embora alguns setores específicos possam apre-sentar desempenho superior.

SESCON-SP: ALÉM DA TRIBUTAÇÃO FISCAL, QUAL É O MAIOR ENTRAVE PARA O DESENVOLVIMEN-TO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS?ROGÉRIO AMATO: Além da tributação, outro forte obstáculo para a criação e o desenvolvimento das empresas é a burocracia que, em-bora reduzida com o Simples, ainda representa motivo de dificul-

ELEITO PARA O SEGUNDO MANDATO COMO PRESIDENTE DA ACSP E DA FACESP, ROGÉRIO AMATO AVALIA A ATUAÇÃO DA ENTIDADE, OS CAMINHOS PARA A SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA E O DESENVOLVIMENTO DAS MPE’S

A FAVOR DO EMPREENDEDORISMO SIMPLIFICADO E SEM BUROCRACIA

SESCON-SP: QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DO PRIMEIRO MANDATO E O QUE SE PODE PROJETAR PARA ESSE SEGUNDO?ROGÉRIO AMATO: Foi um período de reorganização da entidade, ten-do em vista a mudança estrutural decorrente da transformação do SCPC (Serviço Central de Proteção do Crédito) na empresa Boa Vista Serviços, o que implicou na transferência não apenas das informações, como de pessoas, equipamentos e programas. Foi necessário estruturar o novo organograma, estabelecer contro-les e rotinas, criar novos serviços, definir prioridades e promover mudança cultural. No âmbito institucional a maior atividade foi canalizada para as questões da burocracia e da tributação. A divul-gação da marca do primeiro milhão pelo “Impostômetro” por todo o Estado gerou uma mídia espontânea altamente expressiva. Com a aprovação da Lei 12.741/12, que determina a informação do va-lor aproximado do Imposto nos documentos fiscais, as associações comerciais realizaram grande mobilização, com a colaboração de muitas entidades, no sentido de evitar o possível veto da mesma, uma vez que existiam muitas pressões contrárias à sanção da Lei.

SESCON-SP: APESAR DE A ASSOCIAÇÃO SER UMA ENTIDADE DE ÂMBITO MUNICIPAL ELA POSSUI PROJEÇÃO NACIONAL. ESSA RELEVÂNCIA PARA O PAíS É OBSERVADA DE QUE MANEIRA?ROGÉRIO AMATO: A ACSP tem 118 anos de história, com participação relevante em diversos episódios da vida política e econômica do país. Apenas para citar dois, a entidade procurou manter a econo-mia de São Paulo funcionando durante a rebelião dos tenentes em 1924, que escolheram a capital paulista para tentar desestabilizar o governo federal e que bombardeou várias regiões da cidade. Por sua atuação para tentar assegurar o funcionamento das empresas, e procurar evitar o bombardeio da cidade, o presidente da Asso-ciação, José Carlos Macedo Soares, teve que manter contatos com os revoltosos, pelo que foi punido com o exílio. Outro fato, em 1932 a ACSP foi uma das mais atuantes organizações a partici-par do Movimento Constitucionalista. Por assumir a responsabi-lidade pela participação dos empresários no Movimento, Carlos de Souza Nazareth, presidente da entidade, também foi preso e

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ENTREVISTA

“ALÉM DA TRIBUTAÇÃO, OUTRO FORTE OBSTÁCULO PARA A CRIAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS É A BUROCRACIA QUE, EMBORA REDUZIDA COM O SIMPLES, AINDA REPRESENTA MOTIVO DE DIFICULDADES. OUTRO PROBLEMA SÉRIO PARA OS EMPREENDIMENTOS MENORES É O ACESSO AO CRÉDITO, UMA VEZ QUE, NO GERAL, ELES NÃO DISPÕEM DE GARANTIAS”, rOGériO aMatO, presidente da acsp e da facesp

dades. Outro problema sério para os empreendimentos menores é o acesso ao crédito, uma vez que, no geral, eles não dispõem de garantias. Talvez o maior problema seja o fato de que a le-gislação do SIMPLES inibe o crescimento das empresas, porque elas correm o risco de serem desenquadradas quando ultrapassam os limites fixados, embora ainda não tenham adquirido a “mus-culatura” necessária para enfrentar o “complexo” sistema fiscal e burocrático vigente.

SESCON-SP: FOI ENTREGUE à PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF O “PROGRAMA DE SIMPLIFICAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL” ELABORADO EM CONJUNTO PELA ACSP, FACESP, FECOMERCIOSP, ETCO E SESCON-SP. COMO É AVALIADA ESSA UNIÃO DE FORÇAS ENTRE AS ENTIDADES?ROGÉRIO AMATO: A ACSP e a FACESP estão abertas para trabalhar em conjunto e potencializar os esforços desenvolvidos por todos. É senso comum de que “a união faz a força”. O resultado do tra-balho conjunto de muitas pessoas e entidades permitiu que se che-gasse a propostas bastante detalhadas e operacionais. Embora, no momento, diversas entidades estejam colaborando com a ACSP, o IBPT e a AFRAC na questão do imposto na nota, acho que se faz necessário as entidades empresariais discutirem uma agenda con-junta mais ampla para o futuro do país, pois muitos grupos organi-zados vêm procurando influir nos rumos da política, da economia e das questões sociais com propostas que podem comprometer o desempenho da economia e a liberdade de informação e de opinião no campo político.

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GESTÃO

biente corporativo para tentar contentá-los. “Muitas vezes, uma pequena mudança de comportamento já faz uma diferença enor-me na relação com os funcionários”, indica.

O terceiro passo é mostrar todos os pontos positivos da empresa. PMEs geralmente não conseguem competir com os altos salários e as promoções oferecidas pelas grandes companhias, mas têm um diferencial tam-bém altamente importante: a falta de buro-cracia. Trabalhar em uma empresa menor é mais simples e mais ágil. Outro benefício é poder ser “um peixe grande em um aquário pequeno”. O consultor acredita que se os empregados se sentem como apenas uma peça na engrenagem do pequeno negócio, eles podem se questionar o porquê de não estarem em uma empresa maior. “É preciso ter um horizonte. Se bons profissionais não encontram oportunidades ali, eles vão bus-car lá fora”, conclui Kaghofer.

te oferecer um incentivo para a atualização do funcionário”, observa.

O segundo passo deve ser a valorização das opiniões. De acordo com uma recente pes-quisa da Dale Carnegie, 53% dos emprega-dos totalmente engajados dizem que apren-dem muito com seus superiores diretos. Por isso é muito importante que os gestores passem a olhar com mais cuidado antes de uma nova contratação. “Não se pode con-tratar uma pessoa para delegar um problema para ela. Deve-se contratar uma pessoa para tocar um processo que já está funcionando bem”, explica Kaghofer.

Por outro lado, a partir do momento em que o superior deixa claros os papéis, os funcionários se mostram interessados pelos assuntos que motivam suas equipes. O con-sultor aponta que é preciso descobrir o que os empregados acham importante no am-

VEJA TRêS PASSOS PARA CRIAR UM CLIMA DE INTEGRAÇÃO DENTRO DA EMPRESA

“NÃO SE PODE CONTRATAR UMA PESSOA PARA DELEGAR UM PROBLEMA PARA ELA. DEVE-SE CONTRATAR UMA PESSOA PARA

TOCAR UM PROCESSO QUE JÁ ESTÁ FUNCIONANDO BEM”, cesar KaGhOfer, cOnsultOr da dale carneGie traininG

Os empresários e gestores das PMEs (Pe-quenas e Médias Empresas) convivem com o desafio de manter os colaboradores enga-jados. Mas como evitar que o funcionário vá para uma grande empresa? Na opinião do consultor da Dale Carnegie Training, Cesar Kaghofer, com apenas três atitudes é possí-vel conseguir os resultados esperados. Para ele, muitas vezes a iniciativa de apenas res-saltar as qualidades da companhia já faz uma grande diferença na percepção do funcioná-rio quanto à importância do seu trabalho e às oportunidades que ali existem.

O primeiro passo é investir no processo de orientação e treinamento. Quando as PMEs contratam uma pessoa acabam por não tra-çar um quadro de metas para ela. Segundo Kaghofer, a estratégia para engajar os pro-fissionais deve começar desde os primeiros dias na empresa com um processo estrutu-rado e fortalecido de boas vindas. “É preciso montar uma agenda para o novo empregado, ou minimamente, deixar claro as funções e metas que se deve atingir”, diz.

Treinamentos focados para tirar dúvidas dos funcionários também são indicados. O consultor explica que os colaboradores mais velhos, por exemplo, podem não ter conseguido a oportunidade de se inteirar sobre novidades tecnológicas. “É importan-

COMO AS PMES PODEM ENGAJAR OS COLABORADORES?

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TECNOLOGIA

PESQUISA REVELA QUE SITES LEGÍTIMOS TAMBÉM PODEM CONTER LINkS MALICIOSOS. PARA NÃO SE TORNAR VÍTIMA É PRECISO INSTALAR ANTIVÍRUS E REALIZAR

ATUALIZAÇÕES CONTÍNUAS DE SOFTwARE, BROwSERS E SISTEMAS OPERACIONAIS

tado emocional das potenciais vítimas. Dessa forma as pessoas acessam o conteúdo que contém um código malicioso como no caso das reservas falsas.

4. É você nesse vídeo?: a fraude começa quando uma conta de rede social é violada, como o Twitter ou o Facebook. Após isso é enviada uma mensagem aos amigos para que eles acessem um vídeo em que supostamente aparecem. A vítima ao atualizar o leitor de vídeo a pedido do link malicioso acaba por fazer o download de um malware que consegue roubar as informações armazenadas no dispositivo. 5. Site legítimo também tem link malicioso: ao acessar uma pá-gina legítima as vítimas são redirecionadas para outras páginas com códigos ocultos que tentam acessar qualquer informação do computador. Ainda que as páginas oficiais eliminem estes si-tes falsos com regularidade é preciso ter cuidado. A Wikipédia e a Amazon foram os últimos sites legítimos onde foram encon-trados links maliciosos.

Para não cair nessas armadilhas que são comuns os especialistas aconse-lham os usuários a instalarem um bom antivírus e a realizarem atualiza-ções contínuas de seu software, browsers e sistemas operacionais.

ESTUDO APONTA QUE NO ANO PASSADO 3,4% DOS E-MAILS ENVIADOS CONTINHA AMEAÇAS; MENSAGENS COM SPAM REPRESENTAM 74% DE TODO TRÁFEGO DE E-MAIL

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Kaspersky Lab, pelo menos 3,4% de todos os e-mails disparados em 2012 possuíam ane-xos perigosos. O estudo também revela que 74,3% de todo o tráfe-go de e-mails no mesmo período era spam, situação que potencializa o envio de mensagens com fraudes.

Como esses e-mails são enviados por amigos, colegas de trabalho e familiares, que já acessaram o conteúdo infectado e contamina-ram os seus computadores, o golpe acaba por se disseminar, pois as chances de essas mensagens serem abertas por seus destinatários é maior. Segundo a pesquisa existem cinco principais esquemas de fraude mais comuns enviados por e-mail, são eles:

1. Troca de senha: é enviado uma mensagem que informa para a pessoa que sua conta foi atacada. Por meio de uma platafor-ma on-line é solicitado que o usuário altere suas informações de acesso através de um arquivo anexado que a vítima preenche com os dados pessoais. Assim, o cibercriminoso consegue in-formações sobre o usuário, além de infectar o equipamento para ter acesso aos dados contidos nele.

2. Falsas reservas: foi detectado pelo estudo que e-mails falsos que solicitam confirmação de reservas em nome de companhias aéreas ou hotéis são muito comuns. Nessas mensagens é solici-tado que o usuário entre em um link e se registre em uma página falsa que possui um código malicioso oculto. Com isso, o ciber-criminoso consegue ter acesso ao computador e atacá-lo. 3. Tragédias divulgadas pela mídia: situações com grande apelo midiático são aproveitadas para despertar a curiosidade e o es-

CONHEÇA AS CINCO PRINCIPAIS AMEÇADAS DE FRAUDE VIA E-MAIL

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CARREIRA

perder. Portanto é primordial conhecer essas falhas para aprender a contorná-las.

PRINCIPAIS ERROS E SUAS SOLUÇõESNa opinião de Ararê Patusca, um líder não pode evitar o vínculo com as pessoas. Para ele, não ter a preocupação com o lado humano das pessoas é a principal falha de um líder. “É preciso criar laços com os profissionais para compreender o que os motiva. Isso é um trabalho que deve ser feito o tempo todo”, explica.

Outro erro comum é confundir liderança com gerência. Patusca ob-serva que para exercer liderança é fundamental envolver todos os colaboradores. “Para atingir o resultado almejado é preciso motiva-ção, incentivo, apoio e acompanhamento. Ao gerente cabe a respon-sabilidade específica de imputar, administrar e cobrar resultados sob as atividades da empresa”, distingue o diretor.

Não ser acessível também é uma atitude prejudicial para quem pre-tende ser um exemplo, pois os objetivos são alcançados quando se tem vários canais de comunicação. “Engana-se aquele que acha cer-to ficar isolado numa sala sem ouvir o que a equipe tem a dizer”, ressalta Patusca. Além disso, não adianta o coordenador da equipe passar uma imagem nada condizente com a função. “O líder deve ser um exemplo para inspirar outras pessoas a seguirem o mesmo caminho”, defende.

Perceber o momento certo em que as mudanças devem ocorrer é essencial para estratégia da equipe e da empresa. “Nesse caso, cabe ao líder estimular os funcionários a acreditarem que as mudanças são fundamentais para o crescimento da organização”, afirma Ara-rê Patusca. Junto a isso é necessário priorizar as necessidades de desenvolvimento do liderado. “É preciso entender que estimular a capacitação dos profissionais é essencial para atingir os resultados”, explica o diretor corporativo.

Essas dicas são importantes para conduzir uma equipe de sucesso, porém, é preciso adaptá-las conforme as necessidades do ambiente corporativo. “O líder precisa ser humilde e verdadeiro. Saber iden-tificar seus limites e com ética superá-los. Liderar não é somente gerenciar, é quase um estado de espírito, ou seja, é a habilidade de entender e de ser entendido”, ressalta Patusca.

PESQUISA COM 840 EXECUTIVOS APONTA QUE FALTAM LíDERES NAS EMPRESAS E QUE O íNDICE DA FALTA DE LIDERANÇA AUMENTOU NOS úLTIMOS ANOS

Estudo feito pela consultoria de negócios Empreenda entrevistou 840 executivos e mostrou que 87% deles acredita que as empresas não possuem líderes em número suficiente para lidar com os desa-fios atuais e futuros das organizações. A pesquisa também aponta que o índice da falta de liderança piorou. Em 2009, o índice era de 63% e subiu para 71% em 2012.

Segundo o diretor corporativo da Arezza, Ararê Patusca, liderança é a habilidade de motivar e influenciar um grupo de pessoas, de forma ética e positiva. “É de suma importância que o ‘chefe’ conduza todos para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo, como for-ma de alcançar os objetivos da equipe e da organização”, diz.

Apesar disso, erros ao conduzir uma equipe podem colocar tudo a

COMO OS LÍDERES PODEM ENFRENTAR OS PRINCIPAIS ERROS NO AMBIENTE DE TRABALHO?

“É DE SUMA IMPORTâNCIA QUE O ‘CHEFE’ CONDUZA TODOS PARA QUE CONTRIBUAM VOLUNTARIAMENTE E COM ENTUSIASMO, COMO FORMA DE ALCANÇAR OS OBJETIVOS DA EQUIPE E DA ORGANIZAÇÃO”, ararê patusca, diretOr cOrpOrativO da arezza

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OPINIÃO

Conheço alguns profissionais que tiveram oportunidade de assumir cargos excelentes, mas que os recusaram. Embora fossem ter novos desafios e ganhar muito dinheiro, eles sabiam que tal recompensa teria um custo muito alto a ser pago: diminuir o vínculo com as pessoas amadas, pois isso faria com que tivessem menos tempo para dedicar aos entes queridos ou a si mesmos. Essas pessoas percebe-ram que não estão aqui por acaso e constataram que algo maior pode ser feito quando vivem sua própria essência.

Não adianta se enganar, os problemas vão além dos dados publi-cados nas pesquisas. Por muitas vezes, não escutamos o nosso ser e nos deixamos levar pelas metas e objetivos dos outros, de outras empresas, menos de nós mesmos. Ser presidente, diretor ou gerente, ter casa, carro, dinheiro – aliás, ter tudo isso junto, pois para muitos, só assim é possível ter “qualidade de vida”. E para muitos não precisa estar diretamente relacionado ao fato de não ter mais um momento para dedicar a você, a sua saúde e a sua existência.

O ideal é saber ouvir o administrador da sua vida, ou seja, você mesmo. Descobrir aquilo que realmente te dá prazer e transformar tudo isso em realização, ao mesmo tempo em que trilha o outro caminho rumo à liderança, ao empreendedorismo e objetivos pro-fissionais afins. Caso contrário, quando você chegar lá, pode que-rer pedir demissão.

O PRESIDENTE PEDE DEMISSÃO

ANDERSON CAVALCANTE

Anderson Cavalcante é empresário, palestrante e autor de livros de sucesso, entre eles ‘O que realmente importa?’

Você está contente com sua carreira? A Korn/Ferry, consultoria multinacional de recursos humanos, realizou uma pesquisa com 365 empresas da América Latina, sendo 157 no Brasil, e descobriu que 69% dos executivos-chefes gostaria de mudar o ramo de negócios em que trabalha. Em outras palavras, isso significa que mais de dois terços dos empresários entrevistados não estão satisfeitos nos atuais cargos que ocupam. Agora, a que se deve essa insatisfação?

É provável que a melhor resposta para essas perguntas esteja nos dados apurados em outro estudo realizado na universidade britânica Warwick, onde mostra que a promoção no trabalho aumenta o es-tresse em 10%, o que nos leva a concluir que, quanto maior o cargo, maiores as dificuldades para conduzir a administração da sua vida.

Que a vida é feita de escolhas, todos sabemos, mas que muitas delas podem nos distanciar de nossos objetivos pode não ser uma infor-mação tão conhecida assim. Dedicar tempo demais para a empresa e a carreira pode otimizar suas metas financeiras e profissionais. En-tretanto, como ficam os sonhos e os anseios particulares?

A frustração e angústia que esses executivos sentem podem estar di-retamente relacionadas ao fato de não estarem caminhando rumo a sua autorealização. Esses executivos perceberam que, com anos de esforço e dedicação, conseguiram tudo que queriam, chegaram no posto mais alto da companhia, mas lá em cima, muito provavelmente, deram-se conta que tudo isso é só isso! Trabalhar sem ter tempo para os amigos, para os filhos, a família, para o amor, para comemorar as conquistas ou para si mesmo, pode não ser o propósito de todos.

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QUALIDADE DE VIDA

ferentes relevos durante o percurso, que interferem na biomecânica do corpo. “Quando a corrida é praticada em aclive ou declive, os grupos musculares mais envolvidos mudam e as forças que agem nos joelhos também. Nas subidas, o trabalho muscular é maior e, com isso, existe uma diminuição no ritmo e um menor impacto sobre os joelhos. Nas descidas, há a tendência de aumentar o ritmo e, com isso, o impacto pode ser maior e a musculatura do quadríceps passa a ser utilizada para frear a velocidade da descida”, esclarece. LESõES COMUNSDe acordo com Araujo, as lesões mais frequentes são condropatia pa-telar (condromalácia), a síndrome do trato iliotibial (joelho de corre-dor) e as canelites (que podem evoluir para fraturas na tíbia por es-tresse). “A condromalácia é um problema que acomete a cartilagem da patela, que perde sua consistência normal. Se não for tratado, ele pode progredir para fissuras e perdas cartilaginosas mais extensas”, explica. COMO SE TRATAR?“O tratamento varia de acordo com a patologia. É preciso um reequi-líbrio muscular, sessões de fisioterapia, um bom programa de treina-mento e um bom tênis. As lesões respondem bem ao tratamento e o paciente volta a praticar corridas entre dois e três meses”, revela. Em casos específicos é possível recorrer à cirurgia, mas somente após avaliação médica, que indicará o melhor tratamento. “A técni-ca empregada no tratamento cirúrgico dependerá do grau da lesão apresentada e, principalmente, das causas que levaram ao seu apare-cimento”, explica o ortopedista.

PRÁTICA DEVE SER DESENVOLVIDA COM ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL; CONHECER O LOCAL DE CORRIDA E USAR CALÇADOS APROPRIADOS TAMBÉM AJUDAM A EVITAR LESõES NOS JOELHOS

“COM O TEMPO, SE NÃO HOUVER O PREPARO ADEQUADO DA MUSCULATURA DOS MEMBROS INFERIORES, O JOELHO PASSA A SOFRER UM PROCESSO DE DESGASTE, LEVANDO A LESÕES MENISCAIS E CARTILAGINOSAS”, dr. paulO henrique arauJO, cirurGiãO OrtOpedista especializadO eM trauMa OrtOpédicO e cirurGia de JOelhO

Os benefícios que a corrida traz, seja na academia ou nas ruas, são comprovados pelo notável aumento do número de adeptos. Mas muitas pessoas começam a praticar o esporte e não tomam os cuida-dos necessários para evitar lesões, principalmente nos joelhos. Segundo o Dr. Paulo Henrique Araujo, cirurgião ortopedista espe-cializado em trauma ortopédico e cirurgia de joelho, também mem-bro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), o impacto de cada passada em uma corrida impõe aos joelhos uma sobrecarga que chega a cinco vezes o peso do corpo do praticante. “Com o tempo, se não houver o preparo adequado da musculatura dos membros inferiores, o joelho passa a sofrer um processo de des-gaste, levando a lesões meniscais e cartilaginosas”, revela. TIPOS DE PISOA corrida é usualmente praticada em esteira, rua ou pista de atletismo. Para cada tipo de piso é necessária atenção com o impacto e com os riscos. “O asfalto é uma superfície mais dura e gera um maior impac-to aos joelhos, enquanto a esteira e a pista de atletismo têm melhor absorção. Na rua e em uma pista mal conservada de atletismo, irregu-laridades do piso podem levar a entorses”, alerta o ortopedista. Outra diferença de correr na rua é que a pessoa fica sujeita aos di-

CUIDADO AO CORRER

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TIRA-TEIMA

1. AS MULTAS POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇõES ACESSóRIAS FORAM ALTERADAS?Thomson Reuters FISCOSoft: A partir de 28 de dezembro de 2012 fo-ram alteradas as penalidades pela não apresentação ou apresen-tação com incorreções das declarações, de demonstrativos ou de escrituração digital exigidos nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779/1999, previstas no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, tais como: Decred, Dimob, Dimof,Dmed, arquivos do Sped e do Siscoserv.Com a modificação, as multas que eram de: a) R$ 5.000,00 por mês--calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de for-necer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados e, b) 5%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta, passaram a:

a) Por apresentação extemporânea:. R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pesso-as jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apura-do lucro presumido;. R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pes-soas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apu-rado lucro real ou tenham optado pelo auto-arbitramento;b) Por não atendimento à intimação no prazo fixado, que nunca será inferior a 45 dias, para apresentação declaração, demonstrati-vo ou escrituração digital:. R$ 1.000,00, por mês-calendário;c) Por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digi-tal com informações inexatas, incompletas ou omitidas:

REGRAS E OBRIGAÇÕESPRINCIPAIS DúVIDAS ENVIADAS à FISCOSOFT NO MêS DE JUNHO

. 0,2%, não inferior a R$ 100,00, sobre o faturamento do mês an-terior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das ven-das de mercadorias e serviços.

As demais obrigações acessórias, cujas multas estejam fundamen-tadas no art. 7º da Lei nº 10.426/2002 ou em outras normas es-pecíficas, tais como: DIPJ, DIRF, DCTF, Dacon e DIRPF, não sofreram alteração.Fundamentação: art. 8º da Lei nº 12.766/2012. 2. OS CONDOMíNIOS DE EDIFíCIOS SÃO OBRIGADOS àS RETENÇõES NA FONTE DOS SERVIÇOS A ELES PRESTADOS POR PESSOAS JURíDICAS?Thomson Reuters FISCOSoft: O artigo 624 do Regulamento do Imposto de Renda desobriga a retenção do imposto de renda pelas pessoas físicas, considerando que o condomínio edilício não é equipara-do a pessoa jurídica, conforme já se pronunciara a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB pelo Parecer Normativo CST nº 37/1972 não lhes atribuindo a responsabilidade de retenção na fonte do imposto de renda pelos serviços tomados de outras pes-soas jurídicas.Em relação às contribuições na fonte da CSLL, do PIS/Pasep e da Cofins, porém, conforme inciso IV do artº 1º da Instrução Nor-mativa SRF nº 459/2004, foi estendido aos condomínios edilícios pelos artigos 30 e 31 da Lei nº 10.833/2003 a obrigação de retenção das Contribuições sobre os serviços que tomar de pessoas jurídicas.Fundamentação: art. 624 do RIR/99; Parecer Normativo nº 37/1972; art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004; arts. 30 e 31 da Lei nº 10.833/2003.

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SESCON EM PAUTA . ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

ENTIDADE MARCA PRESENÇA EM ENCONTRO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS DO TOCANTINSNo dia 28 de junho, a vice-presidente da AESCON-SP, Terezinha Annéia, ministrou a palestra “Monitoramento pelo Fisco: Conflito, Riscos e Oportunidades” para os participantes do I Encontro Estadual das Empresas de Serviços do Tocantins, pro-movido pelo SESCAP-TO.O evento, realizado em Palmas, contou com a participação de cerca de 200 pes-soas, entre associados, autoridades estaduais e representantes das entidades do setor. Com o tema “A magia da gestão e da informação”, o encontro teve co-mo objetivo apresentar e aproximar os empresários das novidades tecnológicas.Em sua apresentação, Terezinha Annéia abordou a sistemática de fiscalização, o cruzamento de dados e inteligência fiscal brasileira, alertando os participantes so-bre os cuidados e consistências dos dados enviados aos Fiscos.

CLASSE CONTÁBIL ALINHA PARCERIA COM PREFEITURA DE PIRACICABAA convite do presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, o presidente do SESCON--SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, esteve com diretores das duas entidades e com lideranças da categoria contábil da região, em audiência com o prefeito de Piracica-ba, Gabriel Ferrato.O encontro, realizado em 21 de junho, teve o intuito de aproximar a classe contábil da administração piracicabana, visando a cooperação mútua para a excelência na presta-ção de serviços e projetos pela simplificação tributária. Entre as propostas apresenta-das, o Conselho paulista sugeriu o compartilhamento do registro de profissionais e em-presas de Contabilidade.Empresários e profissionais da área de todo o Estado de São Paulo estiveram na cida-de no mesmo dia para o VI Encontro das Empresas de Serviços Contábeis de Piracica-ba, Bauru e Ribeirão Preto. O evento foi realizado pelo SESCON-SP.

Terezinha Annéia abordou a inteligência fiscal brasileira na apresentação

SESCON-SP PRESTIGIA CONFERÊNCIA CONTABILIDADE E AUDITORIA DO IBRACONO presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, esteve entre os mais de 400 participantes da “3ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria In-dependente” organizada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade, nos dias 10 e 11 de junho.Ao abrir o evento, o presidente da Diretoria Nacional do Ibracon, Eduardo Pocetti, des-tacou a Campanha “2013: Ano da Contabilidade no Brasil”, promovida pelo CFC e apoiada por diversas entidades, entre elas o SESCON-SP e o Ibracon. “Este projeto irá fortalecer a imagem da nossa profissão perante a sociedade brasileira, mostrando a sua relevância em todos os setores produtivos do País”, disse.Na mesma linha, o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, completou: “A Ci-ência Contábil atingiu a sua maturidade, respeitando os princípios e normas que re-gem aquela que é considerada a ciência da informação, da transparência e da verda-de”, falou ele, ao frisar o “incansável trabalho dedicado pelas organizações contábeis junto aos órgãos reguladores”.Para Sérgio Approbato eventos como este reforçam a união e promovem o estreita-mento das entidades em prol do fortalecimento das empresas contábeis, de auditoria e assessoramento, além de incentivar a interação entre os participantes.

O prefeito de Piracicaba, Gabriel Ferrato, entre os presidentes do SESCON-SP e da CRC SP, Sérgio Approbato Machado Júnior e Luiz Fernando Nóbrega

O presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, com o presidente do Ibracon Nacional, Eduardo Pocetti

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SESCON EM PAUTA . ACONTECEPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

AESCON-SP EXPLICA SPED PARA SETOR DA CONSTRUÇÃOEm 26 de junho, o diretor da AESCON-SP, Mauricio Tadeu de Luca Gonçalves, proferiu palestra sobre o Sistema Público de Escrituração Digital para empresário contábeis e associados do Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção no Estado de São Paulo (Sincomaco).Os três braços do SPED - a Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital, e a NF-e - ganharam desta-ques na explanação. O palestrante deu exemplos e explicou os processos que envolvem diretamente as ativida-des dos empresários com o cruzamento de dados com os fiscos. O palestrante fez um breve histórico da evo-lução tecnológica atrelada ao cumprimento das obrigações acessórias, destacando o papel da certificação digi-tal nesse contexto.No final da palestra, o empresário contábil fez um alerta para a necessidade de adaptação dos contribuintes ao atual cenário. “Precisamos mudar e nos adaptar a todos os processos impostos pelo Governo, isso trará mais valor à profissão contábil”, afirmou.

O palestrante, Maurício Tadeu de Luca Gonçalves

AQUECENDO MAIS UM INVERNO Na manhã do dia 6 de junho, o SESCON-SP reuniu seus colaboradores e membros da diretoria para um café da manhã em prol da Campanha do Agasalho, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade Paulista - FUSSESP, que conta com a participação e apoio da Entidade. O presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, destacou a preocupação do Sindicato em investir no futuro com ações de responsabilidade social. “O en-gajamento de todos nesta Campanha evidencia a nossa preocupação em ajudar o próximo. Certamente, teremos mais um sucesso de arrecadação”, disse o líder setorial. Na mesma linha, o coordenador da Comissão de Responsabilidade Social, Salvador Strazzeri, lembrou outras ações do Sescon Solidário. “Devemos despertar o nosso espírito de solidariedade e a nossa disposição em fazer o bem”, frisou.Todos os anos o SESCON-SP se mobiliza em torno da Campanha do Agasalho e mantém postos de coleta em sua sede, na Capital Paulista, e também em suas Regio-nais espalhadas pelo interior do Estado. No ano passado, as doações efetuadas nestes locais contribuíram para agasalhar mais de 5,8 mil pessoas.

Colaboradores do SESCON-SP e da AESCON-SP que participaram da campanha e o presidente das entidades, Sérgio Approbato Machado Júnior

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SESCON EM PAUTA . ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

Palestra em Guarulhos

Evento em Ribeirão Preto

LEI 12.741/12 EM DEBATEA legislação que exige o conhecimento do contribuinte sobre o quanto paga de tributos em cada mercadoria que consome ou serviço que contrata tem causado dúvidas. Em virtude disso, o SESCON-SP Regional em Guarulhos realizou, no dia 4 de junho, a palestra “Carga Tributária na Nota Fiscal”, proferida pela advogada especializa-da na área fiscal, Sandra Maria Cabral.Já a Regional do Sindicato em Ribeirão Preto promoveu a palestra no dia 5 de junho, também sob o comando de Sandra. No dia 26, foi a vez da Regional em Araçatuba abordar o mesmo tema, com o contabilista e admi-nistrador de empresas, Adalberto Aniceto.

PALESTRAS SOBRE DESONERAÇÃOA Regional do SESCON-SP em Ribeirão Preto promoveu a palestra “Práticas Previdenciárias X Desoneração da Folha de Pagamento” no dia 14 de junho, com o intuito de pontuar todos os aspectos que envolvem as novas legislações sobre o tema.A especialista em Direito Individual e Coletivo do Trabalho, Liris Silvia Zoega Tognoli, comandou o tema para cer-ca de 50 empresários e profissionais da área contábil.Já a Regional no Grande ABC promoveu a mesma palestra no dia 10 de junho, sob o comando do especialis-ta em Direiro, Silvio Senne.

SESCON EM PAUTA . REGIONAIS

DIRETORIAS DO SESCON-SP E DA AESCON-SP VISITAM FUTURAS INSTALAÇÕES DA REGIONAL EM PIRACICABAO presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, acompanhado de diretores das duas entidades, visitou em 20 junho a obra que abrigará a sede da Regional do Sindicato em Piracicaba, juntamente com o Sindicato dos Contabilistas da cidade - Sincop.Além das sedes do SESCON-SP Regional em Piracicaba e do Sincop, o novo prédio, cuja inauguração está prevista para meados de setembro, também deve abrigar serviços aos empresários e profissionais da contabilidade, como postos Fiscal da Receita Federal do Brasil e da Junta Comercial.Durante visita à obra, Sérgio Approbato falou da possibilidade de ampliação de serviços com as novas instalações e também a sinergia entre as entidades da contabilidade e esferas públicas e privadas. “A classe contábil tem sido reconhecida pelo Executivo, Legislativo e Judiciário pela sua união e pelo trabalho árduo em favor da sociedade”, destacou o líder setorial.Na mesma linha, o diretor do SESCON-SP Regional em Piracicaba, Edmir Bernardino Valente, destacou que os empresários e profissionais contábeis da cidade têm feito a dife-rença. Já o presidente do Sincop, Hermenegildo Vendemiatti, falou da história das entidades em Piracicaba e da luta pela aquisição do terreno para a construção do novo prédio.

Diretoria do SESCON-SP, da AESCON-SP e do Sincop

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SESCON EM PAUTA . REGIONAISPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

A IMPRENSA “DE OLHO NO IMPOSTO”Em junho, começou a vigorar a lei federal 12.741/12, conhecida como “De Olho no Imposto” e que possibilita aos contribuintes conhecer o valor de tributos embutidos nos preços de mercadoria e serviços.O presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, falou sobre o assunto em diversos veículos de comu-nicação impressos e on-line como: Jornal A Tribuna do Norte – RN, Diário do Comercio, A Tribuna de Santos, Jornal Dia a Dia Tributário, Portal Mundo Digital, entre outros. Nos dia 10 e 11 de junho, o líder setorial falou sobre a no-vidade aos ouvintes da Rádio CBN e da Rádio Brasil de Campinas, respectivamente.O SESCON-SP participou ativamente desde o início da campanha “De Olho no Imposto”, capitaneada pela Asso-ciação Comercial de São Paulo, apoiada por mais de cem entidades do empreendedorismo e que teve como ban-deira a nova legislação. O movimento recolheu mais de 1,5 milhão de adesões em um abaixo-assinado a favor da discriminação dos tributos, que acabou embasando o projeto de lei de iniciativa popular que originou a referida lei.Ainda em junho, o VI Encontro das Empresas de Serviços Contábeis de Piracicaba, Bauru e Ribeirão Preto ganhou espaço na imprensa. O evento, realizado em 21/6, foi destaque em jornais das regiões de Piracicaba, São Pedro e Rio das Pedras.Para acompanhar o Sescon-SP na mídia acesse o site www.sescon.org.br.

Evento foi realizado no auditório do Sebrae-SP

Palestra foi acompanhada por mais de 80 pessoas

SPED FISCAL EM ARAÇATUBAA Regional do SESCON-SP em Araçatuba promoveu, no dia 19 de junho, a palestra “SPED Fiscal”, no auditório do Sebrae-SP, localizado no Centro da cidade.A temática sobre a obrigação acessória foi apresentada pelo especialista em Contabilidade e Auditoria e agente fiscal de rendas da Sefaz/SP, Marcelo Nakad Orsatti.Mais de cem empresários e profissionais contábeis participaram do evento.

MARÍLIA DISCUTE CRUZAMENTO DE DADOS DA RFB“Cruzamento de Informações da Receita Federal – Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF” foi o tema de pa-lestra promovida pelo SESCON-SP Regional em Marília no dia 5 de junho.Mais de 80 empresários e profissionais da área contábil participaram do evento, comandado pelo contador e ad-vogado, especialista em Direito Empresarial, Marcio Ferraz de Oliveira.O evento aconteceu no auditório da Casa do Contabilista de Marília.

SESCON EM PAUTA . MÍDIA

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