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Revista Reflexo 10, São Paulo da Cruz

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Page 1: Revista Reflexo 10
Page 2: Revista Reflexo 10

Colégio Passionista São Paulo da Cruz

@passiospdacruz

Blog do Educando

Colégio Passionista Santa Gema

Tel.: 2203.1544 - 2203.1276

www.passionista.com.br

Page 3: Revista Reflexo 10

Editorial

www.passionista.com.br

Esta é a 10ª edição da Revista Re-flexo. É um aniversário significativo, pois expressa a caminhada em bus-

ca do conhecimento da Comunidade Educativa Pas-sionista vivenciada por seus membros: Irmãs Pas-sionistas, Educadores, Educandos e suas famílias. Parabéns!

Estamos também inaugurando mais um ano letivo que se apresenta pleno de motivações anun-ciando esperanças e incentivos para uma vivência participativa e alegre para todos:

- Tema Gerador – Protagonismo e ação: se-mente de hoje, fruto do amanhã.

#EU ACREDITO- O ano da FÉ que teve início em outubro

passado ancora a ideia força de nossa Comunida-de Educativa, “#Eu acredito” alicerçando o que há de mais essencial em nossas vidas, nossa ligação com Deus. Queremos reforçar tam-bém a nossa crença no Projeto Educativo Passionista que sustenta todas as nossas ações em prol da educação libertadora de nossos educandos a fim de que possam as-sumir seu protagonismo nesse importantís-simo processo educacional no qual são os personagens mais importantes.

- A Jornada Mundial da Juventu-de, que será realizada em julho, é a outra motivação marcante do presente ano. A Campanha da Fraternidade nos favorecerá a vivência e a descoberta de respostas sig-nificativas para a existência dos jovens para que possam construir a sua vida, a sua his-tória, de modo consistente tendo em vista a sua felicidade nesta e na outra vida confor-me ensina a nossa Fundadora Maria Mada-lena Frescobaldi Capponi.

- O Ano Internacional da Coopera-ção pela Água, proclamado pela ONU tem como objetivo chamar a atenção da socie-dade e tentar melhorar os índices de acesso à água potável e ao saneamento básico no planeta .

Dessa forma os assuntos apresen-tados nesta edição expressam e prenun-ciam nossa atitude pedagógica ante todos esses acontecimentos.

Agradecemos a todos que colabo-

raram para a sua concretização produzindo um tra-balho científico deste porte. Parabenizamos também a Direção dos Colégios Passionistas São Paulo da Cruz e Santa Gema por esse maravilhoso trabalho e apresentamos os nossos melhores desejos de que continuem esta caminhada educativa que não visa tão somente a preparação dos educandos didatica-mente, mas também, em plena sintonia com nossa Proposta Pedagógica Passionista, prepara as crian-ças e jovens para uma vida mais coerente e mais feliz.

Ótima leitura para todos!

Dra. Ir. Mirtes CherobimGestora Institucional da Rede Passionista de Educação

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Artigo

Nos últimos anos do século XX e até os dias atuais, é muito comum ouvir, em diversos meios de comu-

nicação, sobre a importância da água, indicada por muitos como um “precioso bem” que mantêm a vida do planeta Terra, tal qual o conhecemos, uma vez que é fonte de vida para todos os seres vivos, indis-tintamente. No entanto, apesar de conhecermos sua importância, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes. Não só como recurso natural essencial à vida, a água, é também de fundamental importância no desenvolvimento de diversas ativida-des econômicas. Na produção agrícola ela é respon-sável por representar cerca de 90% da constituição física das plantas, sendo que sua falta nos períodos de crescimento pode inviabilizar a produção. Na indústria, diversos produtos são obtidos utilizando-se grandes quantidades de água que mui-tas vezes são superiores aos volumes gerados pelas estações de tratamento.

Sabe-se que a Terra possui cerca de 1,4 mi-lhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total, são de natureza doce. Os rios, la-gos e reservatórios subterrâneos de onde se retira o que a população mundial consome só correspon-dem a, aproximadamente, 0,26% desse percentual. Assim, fica clara a importância que devemos atribuir à preservação desse recurso, pois, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), até 2025, se os atuais padrões de consumo não se alterarem, duas

em cada três pessoas no mundo

vão sofrer escassez modera-da ou grave de água.

Diante desse panorama, várias tentativas foram sendo apresentadas para tentar as-segurar a preservação desse recurso tão importante. O Dia

Mundial da Água foi criado pela ONU, no dia 22 de março de 1992. Assim, no dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionados a esse impor-tante e essencial recurso natural. Porém, passados 20 anos após sua criação, percebe-se que pouca coisa mudou. A comunidade científica, após Assem-bleia realizada em 2010, declarou que 2013 será o Ano Internacional da Cooperação ao Acesso à Água, para chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para esse fato e, assim, tentar melhorar os índices de acesso à água potável e ao saneamen-to básico no planeta, reconhecendo a importância de se mudar esse panorama. O objetivo é conscientizar a população para uma maior cooperação quanto ao problema da falta de água de qualidade, bem como os desafios enfrentados em função de sua distribui-

ÁGUA:FONTE DE VIDA E DE MUDANÇA DE POSTURA

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ção adequada. A ideia é promover eventos e discus-sões, durante esses 12 meses, que ajudem a buscar soluções para combater os problemas apontados pela ONU, onde:

Diante dos dados apresentados pela ONU, fica claro que toda população deve se mobilizar para que os números acima diminuam. Devemos pensar no tema da Campanha de 2013 não apenas como mais uma iniciativa, mas como realmente um passo importante para cooperar e garantir que as gerações futuras continuem a desfrutar desse recurso tão es-sencial à vida.

Em 1968, o ecologista Garret Hardin publi-cou um ensaio com o título The Tragedy of the Com-mons (A Tragédia dos Recursos Comuns), que abor-da os problemas que somente podem ser resolvidos por meio de “uma mudança nos valores humanos ou nas ideias de moralidade”, naquelas situações em que a busca racional do interesse individual conduz à ruína coletiva. Enquanto nossas leis supõem um critério moral fixo, Hardin sustenta que a “moralidade de um ato é função da condição do sistema no mo-mento em que tal ato se realiza”.

Pensando na água, podemos lembrar que os cursos d’água antes pareciam tão abundantes que a noção de preservá-la podia ser considerada como algo sem sentido ou, até mesmo, bizarro. Mas tudo mudou. Inúmeros países estudam hoje seus sistemas aquáticos e redefinem os critérios de uso mais sensato. Muitos deles incluíram os direitos da natureza em sua Constituição, de modo que, rios e florestas, não seja simplesmente propriedade.

Portanto, para o Ano Internacional da Coo-peração ao Acesso a Água, façamos nossa parte e colaboremos, busquemos iniciativas para ajudar na divulgação do movimento, dentro de nossa comuni-dade, ou até mesmo em nossa casa. Mais do que simplesmente ler e ficar sensibilizado é necessário agir, pois, sabemos que o século XXI será decisivo quanto à adoção de manejos sustentáveis dos recur-sos hídricos. Se apenas imaginarmos que o aumento crescente da população irá contribuir para uma de-manda ainda maior de água e com a disponibilidade reduzida em função da sua má distribuição no plane-ta, o que se pode esperar é que ocorrerão conflitos e disputas na sociedade como a única saída para a sobrevivência.

Será que essa é nossa única saída?

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EDITORIAL .............................................................. 03ARTIGOÁgua: fonte de vida e de mudança de postura ......... 04OPINIÃO #Eu acredito ............................................................. 06OPINIÃOSustentabilidade na escola ....................................... 07OPINIÃOJovens solidários ...................................................... 08ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SPCQuem és deixa marca! .............................................. 10ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SGFraternidade e saúde pública ................................... 12ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SPCFinal de uma etapa, preparação para uma nova ...... 14ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SGCaminhos da leitura .................................................. 16CAPA / SAÚDEAs Passionistas no mundo ........................................18ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SPCPequenos grandes escritores ...................................20ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SGO caráter educativo dos jogos .................................. 22ENSINO MÉDIO - SPCConhecimento através da experiência ..................... 24ENSINO MÉDIO - SGTCC: uma nova experiência ..................................... 26ARTIGOPalavras ocas e afetos que falam ............................. 28PJP - FORMÃEUma pequena semente ............................................ 30EDUCOLÓGICOEcologia e humanização .......................................... 31ACONTECEU .......................................................... 32CULTURAJMJ - Rio 2013 .......................................................... 34PASSIONTEMPO .....................................................35

Publicação semestral da Comunidade Educativa Passionista - Unidades Tucuruvi e TremembéEndereço: Av. Tucuruvi, 470 - São Paulo - SP CEP 02304-001 - Tel.: 2991-3111

Site: www.passionista.com.brE-mail: [email protected]

Supervisão: Ir. Mercedes ScortegagnaCoordenação/Jornalista responsável: Ricardo Lopez (MTB 25.593)

Redação: Comunidade Educativa PassionistaOrganização e revisão de texto: Carina Palacio e Eliane Sabatine

Projeto gráfico: Carina Palacio e Ricardo LopezDiagramação: Carina Palacio e Carla Tricerri Mezalira

Os textos publicados nesta revista são de inteira responsabilidade de seus autores.

Sumário Opiniâo

E VOCÊ?

“(...) muito obrigada de coração pelo empenho, esforço e carinho com o Pedro Domingos. Percebemos a cada dia que ele amadurece (...) Aproveito ainda para lembrar que estaremos juntos, firmes e fortes nesta reta final do ano letivo, em favor do desenvolvimento do Pe-dro.”

Delian Souza Gomes, mãe do educando Pedro Domingues Souza Machado, do 2º ano A do Ensino Fun-damental, do Colégio Passionista Santa Gema.

“(...) Quem és, deixa marcas! Que grande proje-to! As crianças ADORARAM!!!

A cada dia, ficamos mais felizes por sabermos que fizemos a escolha certa quando decidimos dividir nosso pequeno com a família Passionista. Essa escolha foi baseada na confiança, segurança e carinho e tudo isso encontramos no Passionista. Obrigada!

Katia Eguti Sato, mãe do educando Matheus Sato, do Jardim B, do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

“Parabéns pelo excelente trabalho apresentado na Mostra Cultural!!! Tivemos a demonstração de todo um percurso de aprendizagem. Muito bem planejado e encaminhado, pudemos ver o quanto as crianças se de-senvolveram e principalmente, adquiriram não só novos conhecimentos, mas também novos hábitos!”

Com carinho e gratidão...Adriana e Fernando Correia, pais do educando

Fernando Paes de Jesus Correia do Jardim do Colégio Passionista Santa Gema.

(...) Tenho que deixar registrado o quanto me emocionei com as “estações” e “marcas” deixadas em nossas vidas. Parabéns pela manhã de Autógrafos! Pu-demos perceber o quanto a equipe é unida e competente nos trabalhos que envolveram a minha filha.

Andréa e Fabio de Moraes Salgado, pais da edu-canda Maria Clara de Moraes Salgado, do 5º ano D do Co-légio Passionista São Paulo da Cruz.

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Opiniâo Por Aline AntônioEducanda do 3º ano C do Ensino Médio do

Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

E VOCÊ?

Em 1987, a Comissão Mundial do Meio Ambiente que fora criada pela ONU em 1983, definiu o desenvolvi-

mento sustentável como a capacidade de satisfazer as necessidades das pessoas no presente, sem pôr em perigo a capacidade de as gerações futuras atenderem a suas pró-prias necessidades.

Com base nes-se conceito, é possí-vel compreender a razão pela qual debates sobre sustentabilida-de encontram-se constan-temente em evidência: a sociedade, mais especificamen-te o mercado de trabalho, busca in-divíduos capazes de reconhecer, aplicar e contribuir para a des-coberta de soluções que pro-movam o desenvolvimento sem, no entanto, implicar na destruição do meio.

Segundo Torres (2006), uma das funções sociais da escola é preparar o cidadão para o exer-cício pleno da cidadania vivendo como profissional e cidadão, sendo que, de acordo com o DEDIHC (Departamento de Direitos Humanos e Cidadania), cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia e exercer a cidadania plena é ter direitos

civis, políticos e sociais.Graças a esse conceito é importante que

a escola não só se envolva com questões relacio-nadas à sustentabilidade enquanto instituição e em-presa, mas também que seja imbuída da função de

instruir os educandos acerca do significado e da necessidade das práticas sus-

tentáveis. Embora haja o

reconhecimento des-ses ensinamentos

como parte de um processo de edu-cação ambiental eficaz, poucas vezes analisa-se seu caráter interdiscipl i-

nar. Apenas me-diante o empre-

go de habilidades desenvolvidas em

todas as áreas do conhecimento, torna-se

possível aplicar a susten-tabilidade em um formato

realista e adaptado à sociedade. Dessa forma, sustentabilidade e

escola não devem ser dissociadas em prol da forma-ção de indivíduos conscientes e preocupados com o meio em que vivem, sendo que, apenas através dessa combinação, obtém-se futuros profissionais altamente valorizados pelo mercado de trabalho e que realmente contribuam para o desenvolvimento e manutenção da vida.

SUSTENTABILIDADE NA ESCOLA

Page 8: Revista Reflexo 10

Artigo

Em 2013, a Campanha da Fraterni-dade tem como tema “Fraternidade e Juventude” e como lema “Eis-me

aqui, envia-me”( Is 6, 8). Tema esse muito pertinen-te ao momento vivido por nossa sociedade já que estamos acostumados desde muito cedo a sermos solidários. Participamos de campanhas durante o ano todo, seja de alimentos, brinquedos, roupas no período de inverno e até mesmo colaboramos com contribuições em dinheiro quando a comunidade ou alguém assim nos solicita. Mas em que momento nos doamos em tempo para ajudar àqueles que ne-cessitam de auxílio? Em que momento assumimos como nossa a missão de agir e assim ajudar o outro?

JOVENS SOLIDÁRIOS

Por Carlaile TornelliFormação em Direito, Filosofia

e Teologia. Educador de Ensino Religioso e Filisofia do

Colégio Passionista Santa Gema.

Por Karla RiquelmeFormação em Letras.

Educadora de Espanhol doColégio Passionista Santa Gema.

Em que momento vemos nos outros a possibilidade de colocarmos em prática os ensinamentos cristãos?

No Brasil e no mundo existem muitas enti-dades filantrópicas que nos incentivam a nos doar-mos, mas nossos jovens fazem parte desse tipo de ação? Com certeza muitos responderão à questão afirmativamente, embora saibamos que a ajuda po-deria ser em maior escala, haja vista que há uma diversidade de entidades onde podemos começar a nossa colaboração, como: o Abrigo Frederico Oza-nam e o Instituto Pivi, ambas localizadas bem perto de nós, aqui na Zona Norte. Porém, é importante res-saltar que muitas delas solicitam um cadastro onde o jovem será questionado em vários aspectos para

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“A educação sozinha não faz grandes mudanças, mas nenhuma grande mudança se faz sem educação.”

Bernardo Toro

poder, efetivamente, colaborar. Entre as muitas formas de colabo-

ração, podemos destacar, principalmente, aquelas de cunho educativo, tanto no sentido da educação propriamente dita como na recreação que é muito importante na infância. Podemos destacar também entidades que cuidam de idosos, nas quais a maior

necessidade é o “ouvir” já que os internos, infeliz-mente na sua grande maioria, foram abandonados pelos familiares.

Então vamos! ARREGACE as man-gas e venha doar o seu tempo, que é muito impor-tante pra você mas pode ser tão ou mais importante para o outro.

Oração Oficial da Campanha da Fraternidade 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus, conduzido pelo Espírito e obediente à vossa vontade, aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo, tornai-nos missionários a serviço da juventude. Para anunciar o Evangelho como projeto de vida, enviai-nos,

Senhor; para ser presença geradora de fraternidade, enviai-nos, Senhor; para ser profetas em tempo de mudança, enviai-nos, Senhor; para promover a

sociedade da não violência, enviai-nos, Senhor; para salvar a quem perdeu a esperança, enviai-nos, Senhor.

Page 10: Revista Reflexo 10

Educação Infantil e 1º anodo Ensino Fundamental - SPC

tusiasmo...Convidados a ouvir uma deliciosa história,

em que permaneceram especialmente concentra-dos, pudemos ver nos seus olhinhos todo o brilho e magia do momento, e depois, a hora de subirem ao palco.

A cortina se fecha, o silêncio cala... e nossos pequenos, numa concentração tamanha, pois nem conseguíamos ouvir as suas vozinhas, muito menos perceber que nossos artistas estavam lá, esperando pelo tão sonhado momento.

Nossa coordenadora vai à frente, pega seu microfone e... lágrimas são apresentadas como re-sultado de um ano marcante de nossas vidas. Nos-

Essa frase permeou nossos pensa-mentos e fomos desafiados a viver este ano intensamente, em cada

instante com nossos queridos educandos. Impos-sível resumir um ano em poucas palavras, pois as marcas foram infinitas. Mas o dia que nos marcou profundamente foi a nossa tarde de autógrafos onde nossos pequenos, com seus preciosos livros e lindas telas, emocionados, aguardavam a chegada de seus pais.

Todos estavam ansiosos e curiosos para descobrir tudo o que aconteceria naquele dia...

Caneta na mão, pose para foto, lágrimas nos olhos.... superação, alegria, descontração e en-

“A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes.”

Oscar Wilde

QUEM ÉS, DEIXA MARCA

Por Natalia TassoniFormação em Propaganda e Marketing,

pós-graduação em Música Brasileira, mestranda em Música Sacra.

Educadora de Artes Musicais do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

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Page 11: Revista Reflexo 10

“Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo”.

Paulo Freire

sos queridos pais são convidados a assistir um vídeo em homenagem a nossos educandos.

Então, a cortina se abriu e vimos nossos educandos com o peito erguido e um lindo sorriso no rosto... Começou!!! Algo ainda atrás das cortinas nos surpreendeu: queridas educadoras sorrindo, com lá-grimas nos olhos, atentas a cada passo. Momento precioso.

Aprendemos diversas canções durante o ano. E nelas pudemos perceber a importância de cuidar do nosso planeta, do nosso corpo, de brincar muito, de cantar e, de principalmente, agradecer a Deus e aos amigos...

E então, de repente, sentimos uma mistu-ra de sensações, emoções... e a alegria nos invade. Alegria que nos contagiou em cada canção apresen-tada. Representando o mais puro sentimento que ti-

vemos nos nossos encontros em sala de aula. Alegria que transbordou em lágrimas!

Pensando em nossos educandinhos num futuro não muito distante, gravamos nossas marcas em um CD, para que, na sua juventude, nunca se esqueçam de como foi maravilhoso viver e saborear a Educação In-fantil e que com certeza, essas lembranças se tornarão inesquecíveis e permanecerão conosco para o resto de nossas vidas.

Parabéns aos nossos queridos educandos!!!

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Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental - SG

Apoiadas no grande e real proble-

ma da Campanha da Fraternidade

deste ano, as professoras da Edu-

cação Infantil do Colégio Passionista Santa Gema

realizaram um projeto muito significativo e que trans-

pôs os muros do colégio.

Foi um trabalho realizado durante o ano in-

teiro e que objetivou a mudança de comportamento

dos alunos, tornando-os mais conscientes dos pro-

blemas atuais de saúde e mais críticos ao que diz

respeito à alimentação saudável e aos cuidados do

corpo.

Os conteúdos que envolvem o corpo foram

contemplados com profundidade, buscando a con-

textualização dos problemas acarretados pela falta

de cuidados. E assim, todos trouxeram um conheci-

mento diferente. Alguns comentaram suas alergias

“Eu tenho alergia a leite. Isso tem leite?”, outros os

FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA

Por Kelly Kanae Yamanaka MendesFormação em Pedagogia,

pós-graduação em Psicopedagogia e Alfabetização e Letramento.

Educadora da Educação Infantil do Colégio Passionista Santa Gema.

problemas de saúde que conviviam em casa “Meu

pai está com dor de barriga e não pode vir na come-

moração do dia dos Pais.”, alguns deram soluções

para os problemas apresentados “É só dar Luftal que

passa a dor de barriga.”, sempre questionavam se o

lanche trazido era saudável. E assim, refletiram so-

bre os problemas de saúde conhecidos por eles.

O interesse demonstrado pelas crianças

foi muito grande e o desenvolvimento do projeto foi

natural e significativo, encantando a todos que, por

muitas vezes, tentaram superar desafios como “co-

mer algo verde”.

Após levantarem os conhecimentos das

crianças sobre o tema, as professoras organizaram

várias atividades coerentes com a idade e que bus-

cavam a troca de conhecimento entre todos. Essa

troca foi encantadora e eles mesmos, no dia a dia,

conversavam sobre acontecimentos que envolviam

Page 13: Revista Reflexo 10

a saúde e até mesmo, na

roda de entrada, fizeram ora-

ções para os parentes hospi-

talizados, doentes e também

agradeciam um nascimento

ou uma notícia boa de re-

cuperação. Essas orações

eram pedidas, pelas crian-

ças, espontaneamente.

As atividades pro-

postas por turma foram

variadas, mas por muitos

momentos trabalhadas cole-

tivamente.

Assistiram a um fil-

me sobre a importância da

Higiene Bucal, exercitaram a escovação com a ex-

plicação e orientação das professoras, buscando a

higienização correta.

Esse projeto foi interdisciplinar e possibilitou

o desenvolvimento de várias práticas esportivas, de

jogos cooperativos e regrados, de brincadeiras anti-

gas e atuais, até fizeram a reflexão sobre as obras

de Ricardo Ferrari que expressam a importância do

Brincar, das brincadeiras antigas que movimentam e

desenvolvem a coordenação motora geral.

E assim, percebeu-se que o objetivo foi al-

cançado e com sucesso.

Na Mostra Cultural, crianças do Maternal

I ao Pré apresentaram o que aprenderam, falando,

demostrando e explicando sobre a importância das

higienes corporal e bucal, a práticas de esportes, o

brincar e resgatar as brincadeiras antigas, oferecen-

do uma alimentação saudável feita por eles.

E com tudo isso, os pais elogiaram muito,

alguns até disseram “Ai, prô, esta alimentação sau-

dável está me tirando do sério! Tudo que ofereço,

ela pergunta se é saudável.”

É assim mesmo, resultado al-

cançado!!

Parabéns, crianças,

vocês nos deixam muito or-

gulhosas!!

Page 14: Revista Reflexo 10

2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SPC

Por Educadoras do 5º ano eCoordenação Pedagógica do

Ensino Fundamental I do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

Final de uma etapa, preparação para uma nova...

Momentos Inesquecíveis do 5º Ano que deixarão marcas...

PROERD

O Programa Educacional de Resis-tência às Drogas e à Violência (PROERD), é um projeto da Polí-

cia Militar que vem contribuir com nosso trabalho, tão importante para a formação acadêmica e social dos

nossos educandos, tendo como objetivo orientá-los, preveni-los, protegê-los do uso das drogas e da violência.

A policial Andréia, em seus en-contros, proporcio-

nou momentos de discussões e re-flexões, apresen-tando o modelo de tomada de de-cisões, para que o educando saiba definir, analisar, atuar e avaliar os perigos que enfrentarão no decorrer de sua história.

O Colégio e a Polícia Militar, através des-sa parceria, desenvolveram um trabalho onde o foco principal é a valorização da vida e a construção de uma sociedade mais saudável e extremamente feliz.

Para fechar com chave de ouro, fize-mos nossa tradicional pernoite no Recanto São Paulo da Cruz.

Momento que vai além de divertimento e curtição!!! Lá percebem-se os sinais de que os edu-candos estão em busca de autonomia e independên-cia longe dos pais.

Foi a oportunidade de compartilhar mo-mentos incríveis com os colegas. Teve pé no chão, piscina, brincadeira de bexiga d’água, brincadeira noturna, gincana... muita bagunça na hora de dor-mir... Momentos que, com certeza,...deixaram mar-cas...

PERNOITE

Page 15: Revista Reflexo 10

POLÍTICA / ELEIÇÕES

Visando preparar os educandos para o exercício da cidadania, os 5° anos participaram de uma palestra minis-

trada pelo educador de História do Ensino Funda-mental II, Djalma.

Os educandos as-sistiram a vídeos e se envolveram num gostoso bate-papo com o edu-cador, que mostrou às crianças que política faz parte do nosso dia-a-dia e que a praticamos em pequenas ações, desmistificando o conceito de que só os políticos a exercem.

Corrupção e eleições também foram assuntos abordados e nossos educandos fizeram excelentes comentários e perguntas pertinentes ao educador, que respondeu a todas, esclarecendo dú-vidas.

No último dia 25 de setembro, o 5º ano vivenciou um momento muito especial, pois tivemos um encontro

com a ex-jogadora profissional de vôlei Tais Julio, irmã da educanda Juliana Julio do 5º ano D.

Foi uma conversa em que os educandos ampliaram os conhecimentos sobre como é a vida de um atleta, suas dificuldades, medos, frustrações, desejos, sonhos e o que é necessário e importante para se tornar um atleta profissional.

Muitas vivências que a atleta relatou dei-xaram nossos educandos empolgadíssimos. E algo que marcou, foi a fala dela sobre a importância da família na formação do cidadão, o amor pelo que es-

colhemos fazer e o empenho e dedicação que são pontos cha-ves para qualquer profissional que queira atingir o sucesso.

Foi um momento em que contemplamos a interdisci-plinaridade entre duas áreas de conhecimento, primeiro a Língua Portuguesa, onde o gênero textual explorado foi a entrevista e em se-gundo a Educação Física, abordando a modalidade esportiva vôlei.

Agradecemos a disponibilidade da Tais, em compartilhar conosco suas vivências tão ricas e que com certeza tocou o coração de cada educando.

ESPORTE É VIDA!

Page 16: Revista Reflexo 10

2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SG

Por Edeli Patricia GarciaFormação em Pedagogia.

Monitora da sala de leitura do Colégio Passionista Santa Gema

Assim como beber, comer, escovar os dentes, tomar banho, a leitura deve tornar-se um hábito, pois se

desde pequenos aprendemos o que é necessário para saciar as necessidades físicas, por que não to-marmos como hábito a leitura, já que esse sacia as necessidades da alma, diriam alguns?

As crianças são sábias, aprendem tudo o que ocorre ao seu redor: o que é bom e o que, muitas vezes, também não é. Ao lermos perto de um criança sabemos que logo, por instinto, ela vai se aproximar

e perguntar “o que você está fazendo” e é aí que um mundo novo há de se abrir, a ela que inicia uma nova fase, a descoberta de um mundo novo (talvez como o fez a personagem Doroty em “O mágico de Oz”) através da leitura e a nossa que somos os respon-sáveis por abrir “essa nova janela” para um ser tão ingênuo e inteligentíssimo.

E assim na tentativa de abrirmos essa nova janela é que na Sala de Leitura do Colégio Passio-nista Santa Gema, desenvolvemos um trabalho diá-rio de estímulo junto aos educandos. As turmas da

Leite, leituraletras, literatura,

tudo o que passa,tudo o que dura

tudo o que duramente passatudo o que passageiramente dura

tudo, tudo, tudonão passa de caricatura

de você, minha amargurade ver que viver não tem cura

Paulo Leminski

Ah! A leitura!

Page 17: Revista Reflexo 10

“O processo de leitura possibilita essa operação maravilhosa que é o encontro do que

está dentro do livro com o que está guardado na nossa cabeça.”

Ruth Rocha

Educação Infantil (Maternal I ao Pré) e do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), têm um horário fixo na semana, onde proporcionamos um momento lúdico, através do contar histórias. Os educandos aprovei-tam esse horário para fazerem empréstimo de livros, usando a carteirinha da Sala de Leitura e para de-volver o livro que já leram em casa (na companhia de seus familiares), exercitando assim, a prática da leitura.

A hora do lanche também se tornou um mo-mento muito proveitoso. Assim que terminam de lan-char, os educandos vêm à Sala de Leitura, alguns já sabendo o que querem ler, outros pedindo suges-

tões. Tudo isso é de grande importância, pois com a prática, os educandos ampliam o seu conhecimento, enriquecendo o vocabulário e interpretando textos.

Além disso, usam a imaginação, viajando para lugares incríveis, com seres fantásticos e vi-venciando situações inesperadas, assustadoras ou encantadoras.

Eu, como Monitora da Sala de Leitu-ra, acredito que podemos fazer a diferença, mostran-do aos nossos pequenos o quanto aprendemos e nos divertimos, explorando o mundo fascinante dos livros.

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Page 18: Revista Reflexo 10

Artigo / Capa Por Ir. Claudia Naves dos ReisFormação em Pedagogia, Assistencia Social,

especialista em Ensino Religioso.Vice-diretora doColégio Passionista Santa Gema.

A obra da Serva de Deus, Maria Madalena Frescobaldi Capponi, nasceu e se desenvolveu em um

ambiente influenciado pelas ideias iluministas e pelo domínio da Revolução Francesa.

No final do século XVIII, com a invasão de Napoleão, Ferdinando III, que reinava na Toscana, foi obrigado a exiliar-se. Roberto Capponi, que fora nomeado seu mordomo, considerou seu dever se-guir o Grão-duque, e partiram para Viena. Maria Ma-dalena ficou sozinha em Florença.

Com a aparente derrota dos franceses, Ro-berto Capponi decidiu retornar a Florença e Madale-na foi ao seu encontro. Em Viena Madalena conhe-ceu o Movimento Amizade Cristã do qual começou a fazer parte. Junto com os membros da Amizade Cristã, Maria Madalena, assumiu visitar os doentes incuráveis do Hospital Bonifácio para servir e ajudar as mulheres enfermas.

O contato com as mulheres, acolhidas no hospital, revelava-lhe a gravidade das doenças do corpo, mas, sobretudo a gravidade da ignorância e de uma vida explorada. Madalena encontra a tris-te realidade da prostituição e suas consequências; compreende que a raiz de tal miséria está na igno-

rância e na absoluta falta de pessoas disponíveis para ensinar, para indicar os valores e as noções es-senciais de uma vida digna. Ela entende que quanto maior a ignorância, mais exposta aos perigos está a mulher.

Percebendo o desejo das mulheres, que se encontravam em situação de prostituição, de saírem daquela situação, em outubro de 1811, na via São Gallo, Maria Madalena abre uma casa para acolher as jovens mulheres que descobriram ser amadas por um Deus Apaixonado. Trata-se de uma decisão amadurecida depois de um longo e atento discerni-mento. Sente-se envolvida pessoalmente no drama dessas mulheres.

A ela se juntam outras figuras de mulheres que a ajudam: a condessa Clementina Corsini Mario-ni, Lucrécia Ricasoli, Luísa Rigogle e outras famílias que a apoiam economicamente.

Desejosas de ir além, as mulheres pedem à Serva de Deus para se consagrarem ao Senhor Cru-cificado a quem elas aprenderam a amar e a quem elas desejavam servir. Para tanto, com a permissão do bispo e a bênção do Papa Pio VII, a 17 de mar-ço de 1815 surge, em Florença, a comunidade das Ancillas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo,

AS PASSIONISTAS NO MUNDO

Por Ir. Rosana BertachiFormação em Pedagogia, especialista em Gestão

Educacional. Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II, Orientadora da PJP e Formãe do

Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

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Page 19: Revista Reflexo 10

primeiro título das Irmãs Passionistas. O lugar, cha-mado de Retiro, é dedicado à Santa Maria Madalena Penitente, aquela a quem Jesus disse: “Mulher, nin-guém te condenou? Vá em paz!”

No ano de 1817, pede ao Padre Geral dos Passionistas, Pe. Tomás Albesano, para afiliar a pe-quena comunidade à Família Passionista.

Observando a realidade em torno de si, Ma-dalena percebe a ociosidade da juventude e num ato de prevenção em 1832, em São Romano de Pisa, abre uma escola para meninas ociosas com o obje-tivo de educá-las e prepará-las para se tornarem as futuras educadoras de seus filhos.

Por convite dos Padres Passionistas, em 1919, as irmãs partem para o Brasil para dedi-car-se a uma obra destinada às crianças órfãs. Foi o primeiro convite para a expansão da Congregação das Irmãs Passionistas. A missão no Brasil cresceu e hoje além de estar presente em vários Estados, também se expande para países próximos.

Estamos presente nos cinco continentes: Europa, América, África, Ásia, Oceania, atuando em 27 países.

No continente africano estamos pre-sentes desde 1968, através da fusão da nossa Con-gregação com as Irmãs Missionárias da Santa Cruz (Bélgica), as quais vieram juntar-se a nós por um pe-dido da Santa Sé. Nesse continente, as Irmãs estão atentas ao grito de tantas mulheres que lutam por respeito e justiça. Atuam também junto às crianças, aos jovens e às famílias, integrando a riqueza de sua cultura e a vivência da Palavra de Deus.

As Irmãs Passionistas chegaram à Ásia, Filipinas, em 1974, semeando o carisma, pri-meiramente, na Indonésia. Nessa missão atuam nas escolas e nas pastorais, anunciando e testemunhan-

do os valores Passio-nistas, fazendo me-mória do sofrimento de Cristo crucificado, acolhendo o sofrimento humano e defendendo a digni-dade da pessoa. Foi a partir desse continente que a presença Passio-nista chegou até a Austrália, na Oce-ania.

A Congregação das Irmãs Passionistas tem sua ori-gem na Itália em 1815, mas sua expansão no continente Europeu aconteceu a partir de 1959, pri-meiramente para a Espanha, depois Portugal, Polônia... Seguindo as pegadas deixadas por Maria Madalena, numa realidade marcada pela diversidade.

No Continente Americano, além do Brasil, o carisma de Maria Madalena, se expandiu para a Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Cuba, Panamá, Porto Rico e Canadá. Nas diferentes realidades que envolvem esses países e nas quais atuamos, buscamos uma ação educativa que vise a construção e reconstrução da pessoa, despertando para o sentido e a importância da vida, para dar con-tinuidade ao ensinamento de Maria Madalena: “De-vemos ser felizes nesta e na outra vida!”

As sementes do carisma Passionista, que em 2015 celebra 200 anos de fundação, conti-nuam sendo espalhadas com a presença, o testemu-nho e a ação de cada Irmã Passionista, não somente nas realidades onde estão, mas nos novos projetos que Deus nos enviar.

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Page 20: Revista Reflexo 10

6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - CSPC

Por Sueli SantosFormação em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa.

Educadora de OPT e Língua Portuguesa doColégio Passionista São Paulo da Cruz.

Ver a realização e a conclusão de um projeto nos dá muito prazer, um prazer inimaginável. A sensação de

dever cumprido e o orgulho em mostrar o resultado de nosso esforço, nos faz sentir mais confiantes e capazes.

Temos uma força interna que nos torna ap-tos a resolver tudo, mas nem sempre acreditamos nela — este é o problema. Quando a vislumbramos em pequenos milagres, entretanto, nunca mais a es-queceremos.

Foi possível ver nos olhos dos educandos

PEQUENOS GRANDES ESCRITORES

Projeto do livro “Quem és deixa marcas” – 6º, 7º e 8º anos

Page 21: Revista Reflexo 10

Quem és deixa marcas!

o brilho que se acendeu e os fizeram vibrar com os poemas, narrativas e crônicas produzidas para o projeto do livro.

Esse projeto procurou democraticamente, respeitando isoladamente cada segmento, a inser-ção em uma obra literária: poemas dos 6ºs anos, narrativas produzidas pelos educandos dos 7ºs anos e crônicas criadas pelos alunos dos 8ºs anos.

Toda essa atividade movimentou de forma espetacular a energia criativa destes estudantes e canalizou para um objetivo comum, conseguindo assim, a materialização do projeto o qual todos os alunos puderam contribuir e se sentir parcialmente, responsável em parte pela obra.

“O grande segredo da educação reside em direcionar a vaidade para objetos apropriados.” Adam Smith (1759)

Foi difícil contê-los com tamanha ansiedade para verem o “livro publicado”, apalpar o resultado de todo esse processo. A tradução mais fiel da situ-ação de ter que esperar é similar ao de uma criança que não vê a hora de ganhar um presente inusitado.

Esta é uma oportunidade que todos nós ti-vemos, para ver que podemos desenvolver, produzir e materializar nossos sonhados projetos.

Com outras palavras, mas com a mesma in-

tenção, sempre procuramos passar a eles que: “Seu futuro é hoje, assim como foi seu passado. Então, faça o seu melhor no presente, que já estará auto-maticamente garantindo seu futuro”. (Livro: Livro ao meu filho – Renato Schmekel)

Page 22: Revista Reflexo 10

6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - SG

Por Alessandra Maria Ramos SilvérioFormação em Ciências Econômicas, licenciatura em Matemática,

pós-graduação em metodologia do Ensino de matemática e Psicopedagogia e Docência no Ensino Superior.

Educadora de Matemática, Desenho Geométrico e Mente Inovadoradora do

Colégio Passionista Santa Gema

Atualmente, frente às necessidades sociais, os educadores acreditam serem imprescindíveis que os edu-

candos se tornem capazes de propor e resolver pro-blemas, conhecer técnicas diversas, compreender as implicações de uma situação, trabalhar em grupo para resolvê-la, acreditar na importância da apren-dizagem para a vida cotidiana, assim o caráter edu-cativo, antes duvidoso dos jogos, se torna essencial para o desenvolvimento global do educando.

A importância atribuída aos jogos data de séculos. O jogo se faz fonte de estímulo em tudo, pois o educando que joga encontra nesse ato o pra-zer que buscava e ao repetir o jogo, encontra nele à confirmação ou a negação de suas estratégias e hipóteses que vão se despertando.

Os jogos têm responsabilidade na forma-ção e no enriquecimento da personalidade humana, agindo de modo eficiente na vida cooperativa do gru-po e ajudando a criar uma ordem social plena de vida

abundante e feliz.Ao jogar, o educando percebe a necessida-

de do outro para dar sentido a si mesmo, pois ao jo-gar não estamos sozinhos, vencemos ou perdemos com a cumplicidade do outro. Mesmo com regras firmemente estabelecidas e observadas, o mesmo jogo, outrora fácil, se torna desafiador e capaz de exigir infinitas estratégias ao trocarmos de oponente.

Jogar é uma maneira de perceber a rela-ção entre o equilíbrio e a desordem, entre ganhar ou perder, segundo H. Wallon (1966) é nos movimentos dos outros que o educando elabora as suas primei-ras atitudes. Com os jogos conseguimos transformar competições de “vida ou morte” em momentos sau-dáveis para o nosso desenvolvimento intelectual e físico.

A capacidade de estabelecer conexões en-tre os diferentes aspectos do pensamento favorece o desenvolvimento de capacidades básicas do edu-cando de forma autônoma e crítica.

O CARÁTER EDUCATIVO DOS JOGOS

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Educando do 2º ano do Ensino Médio

Média Geral no ENEM - 792,0

Aprovado na FUVEST - Biologia

Page 23: Revista Reflexo 10

O CARÁTER EDUCATIVO DOS JOGOS

O jogo estimula o pensamento, uma vez que para participar não basta estar presente, mas estar atento às situações que se renovam e a cada momento se faz necessário rever estratégias e até recuar em certas ocasiões.

A partir das regras, mesmo as mais sim-ples, o jogo promove a socialização, uma vez que essas geram nos educandos as limitações para o desempenho e ao mesmo tempo a igualdade tão desejada pela sociedade atual.

Durante os jogos, o educando tem a opor-tunidade de acertar e errar por tantas vezes que o torna capaz de criar estratégias para atingir os seus objetivos de acordo com a dimensão do desafio. Ao conseguir novas configurações para o jogo, a cada

partida, a cada oponente uma nova história é cons-truída e contada, muitas vezes com o mesmo cená-rio, mas jamais com os mesmos personagens, pois a cada peça movida o educando se transforma e dá um novo significado a ele e a tudo que até então existia.

Você pode descobrir mais a respeito de uma pessoa numa hora de jogo do

que num ano de conversação.

Platão

Nickolas Benjamim Sperandio e Freitas Macedo de Carvalho

Resultado ENEMCiências Humanas e suas Tecnologias 697.0Ciências da natureza e suas Tecnologias 586.3Linguagens, Códigos e suas tecnologias 713.0Matemática e suas Tecnologias 740.0Redação 900.0

Educando do 2º ano do Ensino Médio

Parabéns Nick!

Média Geral no ENEM - 792,0

Aprovado na FUVEST - Biologia

Page 24: Revista Reflexo 10

Ensino Médio - SPC

Projeto realizado porAndré Luis Sanchez Cesaretto,

Eliane Sabatine, Iracema Pompilio Hauck da Silva. Educadores do

Colégio Passionista São Paulo da Cruz

CONHECIMENTO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA

Os Projetos Pedagógicos de nosso Colégio têm como objetivos princi-pais viabilizar a prática, a vivência

de experiências acerca de temas previamente sele-cionados e a transformação desses em CONHECI-MENTO.

Os temas que permeiam esses projetos são discutidos a partir da leitura de uma obra, que faça a abordagem generalizante de um assunto e, a partir daí, parte-se para o estudo de campo a fim de deli-mitar as discussões.

No 1º ano do Ensino Médio as discussões tiveram início com a obra O meio ambiente em de-bate, do autor Samuel Murgel Branco, e após essas, o trabalho de campo partiu para uma análise de res-quícios de Mata Atlântica na Cidade de São Paulo e seus arredores, fazendo uma análise do comporta-mento do ser humano e sua relação com as poucas áreas verdes que ainda resistem à urbanização da Cidade. Esse trabalho, que envolveu as disciplinas de Português, Laboratório de texto, Espanhol, Inglês e Física, culminou em vídeos onde há entrevistas

com os frequentadores de Parques distribuídos e selecionados pelos educandos pela Cidade e seus arredores, como é o caso do Bosque Maia em Gua-rulhos, onde há a história de formação do Parque e suas funções no que diz respeito à saúde do guaru-lhense e sua relação de bem-estar com essa área. Todos os vídeos, depoimentos e textos produzidos pelos educandos podem ser visualizados no blog http://projetopassionista.blogspot.com.br.

Já o projeto do 2º ano foi elaborado pelos educadores de História, Geografia, Química, Língua Inglesa e Matemática e desenvolveu-se ao longo do ano de 2012. O objetivo foi aprofundar os conheci-mentos dos educandos, sob um olhar interdisciplinar, para uma das regiões mais importantes do Estado de São Paulo e do país. A partir de uma múltipla abordagem, foram desenvolvidas as atividades: lei-tura do livro Ecologia e Cidadania, de Carlos Minc, estudos do meio (Baixada Santista), avaliação sobre o livro (Integrado), pesquisas para a realização dos documentários e sua apresentação, que ocorreu em novembro.

Page 25: Revista Reflexo 10

Foram quatro documen-tários, sendo que cada uma das turmas do 2º abordou um deles: Modos de Vida dos habitantes do litoral, Industrialização da Baixada e seus impactos sócio-ambientais, História da Baixa-da- da colônia à exportação do café, Economia da pesca e vida marinha. O estudo do meio, além dos conteúdos apresentados de forma diferenciada, também es-timulou o trabalho em grupo, a autonomia de pesquisa e a cria-tividade dos educandos.

No que se refere ao Pro-jeto do 3º ano, as discussões tiveram início com a lei-tura da obra Ética globalizada e sociedade de consu-mo, do autor Júlio José Chiavenato, e tinham como finalização a apresentação do TCC (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO), sendo esse um traba-lho ao mesmo tempo teórico e prático, visto que a pesquisa de campo parte de visitação às cidades de Angra (RJ), Paraty (RJ) e Ubatuba (SP) .

Teoricamente, o TCC é uma dissertação cujo objetivo é demonstrar, mediante argumentos, uma tese que é uma proposta de solução para um problema relativo a determinado tema. É uma opor-tunidade para o educando exercitar sua criatividade, aprender a organizar suas próprias ideias e a orde-nar dados, adquirindo ou desenvolvendo habilidades fundamentais para o êxito na universidade e futura-mente no mercado de trabalho, sendo, dessa manei-

ra, uma experiência de trabalho com planejamento e método.

Ressalta-se que se trata de um preparo para a GRADUAÇÃO onde o grupo desenvolve várias habilidades, não só METODÓLÓGICAS e CIENTÍ-FICAS, mas também, COMPORTAMENTAIS, já que durante os três anos de ENSINO Médio são prepara-dos para essa apresentação e, também, a lidar com as diferenças, a respeitar as opiniões diversas, su-perando todas as dificuldades que um trabalho em grupo pode gerar.

Portanto, fica claro, que ler, analisar, buscar, criar, inserir, interagir são habilidades desenvolvidas em todos os projetos e esses buscam apenas prepa-rar os educandos para a vida, não só a acadêmica mas, principalmente, para a VIDA em si, deixando suas marcas ao atingirem as Competências exigidas pelos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais).

Page 26: Revista Reflexo 10

Ensino Médio - SG

Num mundo como o atual, extremamente competitivo e individualista, preparar-se

para o mercado de trabalho é algo impres-cindível e é justamente por conta disso que o corpo docente do Ensino Médio vê como

Por Sandra Regina Agostini da SilvaFormação em Química Industrial e pós-

graduação em Esterilização de Enlatados. Educadora de Ciências, Química

e Metodologia Científica do Colégio Passionista Santa Gema.TCC: UMA NOVA EXPERIÊNCIA

desafio auxiliar os educando em suas esco-lhas para o ensino superior. Não só no que-sito profissão, mas também no que se refere ao processo diferenciado que ocorre nessa fase da vida dos estudantes.

Pensando na vida acadêmica temos

Page 27: Revista Reflexo 10

hoje a elaboração do TCC (Trabalho de Con-clusão de Curso), que tenta simular o que ocorre na finalização dos cursos superiores, levando nossos educandos a vivenciarem uma experiência única no Ensino Médio, já que é uma maneira de explorar diferentes tipos de textos, fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpre-tação; reunir-se em grupo, aprender a res-peitar a opinião dos colegas, saber se impor mediante argumentos e, por fim, caminhar para a escrita enriquecida pelos conheci-

mentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais e filmes.

Os alunos, do Colégio Passionista Santa Gema, no dia 10 de novembro, tive-ram a oportunidade de apresentarem seus trabalhos, e pudemos, então, constatar que conseguiram fazer interações com ideias alheias, estudá-las e apreendê-las.

A equipe do Colégio Passionista San-ta Gema agradece pela força de vontade e pelo empenho dos alunos.

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‘Amor em ação, para construir o amanhã!”

Page 28: Revista Reflexo 10

Artigo

determinará certas linhas evolutivas da personalida-de em formação.

Dessa maneira, nossas crianças “conhe-cem” o tipo de cuidadores que somos, não pelas be-las palavras que proferimos, tentando assim influen-ciá-las pedagogicamente, mas sim, pela verdade afetiva que transmitimos através de nossas atitudes emocionais mais íntimas, sendo essas, estados afe-tivos sutis, os quais, muitas vezes, são totalmente ignorados pelos pais e educadores.

Por isso, coisas que nem mesmo foram fa-ladas, de forma direta, são refletidas na criança. A discordância oculta entre os pais, a falta de dispo-sição afetiva em relação aos filhos (falta essa que é sentida muitas vezes como uma r e j e i ç ã o pela criança), desejos reprimidos oriundos de uma sexualidade mal resolvida do casal, entre

outras dificulda-des relacionais,

a c a b a m

Desde os primórdios da psicanálise, a relação afetiva entre os primei-ros cuidadores (pais) e a criança,

fenômeno esse considerado a base da formação do caráter, tem sido exaustivamente estudado e, Freud, o fundador dessa ciência, desde seus primeiro traba-lhos, salientou que existe uma estreita relação entre a sanidade mental e o tipo de relação afetiva viven-ciada pela criança em formação.

A transferência afetiva mútua entre pais e filhos representa para a vida psíquica da criança o mesmo que o alimento representa para o corpo, as-sim, da mesma forma que a desnutrição coloca em risco o desenvolvimento do organismo debilitado, a vida mental sem a doação afetiva morre.

Mas afinal, em que consistiria essa enigmá-tica e tão vital “doação afetiva”?

Em sentido básico, doar-se afetivamente significa, a grosso modo, estar genuinamente inte-ressado. Ao nos relacionarmos com nossos filhos, é fundamental uma integração emocional plena de nossa parte.

No início da vida mental, existe uma re-lação emocional peculiar entre o infante e os que dele cuidam, chamamos tal estado de integração emocional de “empatia”, fenômeno que pode ser descrito como um tipo de “contágio emo-cional”.

Assim, o ambiente primário de forma-ção modela o infante a partir de uma espécie de “comunicação emocional silenciosa”, por isso, tanto uma atitude favorável de acolhimento, como seu oposto, uma atitude desfavorável de desamparo,

PALAVRAS OCAS E AFETOS QUE FALAM

Por Marcos de OliveiraFormação em Filosofia e mestre em

Ciência da Religião. Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise Holística.

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Page 29: Revista Reflexo 10

por produzir, na criança, um estado afetivo deletério, estado emocional negativo, que às vezes se mani-festa por sinais objetivos de depressão e ansiedade.

Por outras palavras, grande parte da mo-delagem ambiental que a criança sofre é executada inconscientemente.

Sem que nos apercebamos, nossas muitas incertezas e instabilidade emocional se transferem para os nossos filhos. Em grande parte das vezes, os distúrbios da infância são reflexos distorcidos de conflitos familiares mais amplos, de certa maneira, os filhos sempre serão “sintomas”, do que os pais foram afetivamente para eles.

A escola, por ser o ambiente de formação funcionalmente mais próximo do lar, é normalmen-te o palco de inúmeras manifestações sintomáticas; não é raro que educandos, afetados por uma dinâmi-ca familiar inadequada, manifestem diversas dificul-dades interpessoais. Alguns desenvolvem, por cau-sa de uma forte insegurança interna, normalmente originada de uma instabilidade familiar, uma atitude

introvertida em relação aos pro-fessores e demais colegas.

Como esses introvertidos perderam a confiança em seus cuidadores primários

e a sua crença na estabilidade dos vínculos afetivos encontra-se abalada, essa desconfiança latente aca-ba por se deslocar para os outros. Infelizmente esta postura “subjetivamente fechada“ habitualmente cul-mina num ruidoso isolamento relacional.

Na linha oposta aos introvertidos, outras crianças afetadas tornam-se agressivas e, em al-guns casos, até mesmo sádicas. Normalmente tal modelo é a repetição de um modelo familiar agres-sivo, mas em outros casos, os cuidadores primários não são propriamente agressivos, mas sim permissi-vos. Nesse caso, tais pais superprotegem mimando seus pequenos “anjinhos”. Por serem fracos, os pais permissivos tornam-se incapazes de reprimir positi-vamente uma certa quantidade de agressividade ina-ta de seus filhos. Essas crianças super protegidas habitualmente encontram uma grande dificuldade em lidar com suas reais limitações e, como desloca-mento defensivo, acabam por não reconhecer como positiva nenhuma autoridade limitadora de seus “su-per poderes”.

Poderíamos continuar a enumerar as infini-tas possibilidades sintomáticas que nascem de uma dinâmica familiar enferma, porém, acreditamos que os aspectos abordados no presente artigo, são su-ficientes para ilustrar o quanto os distúrbios infantis estão imbricados aos inúmeros “conflitos ocultos” dos pais. Às vezes o silêncio afetivo, que é sentido no núcleo familiar e, que causa dor psíquica ao afe-tado, é sintomaticamente substituído pela sonorida-de despersonalizante das neuroses. Daí o princípio: onde o amor cala, a doença fala.

É certo que essa nova consciência aumenta muitissimamente a nossa responsabilidade afetiva em relação aos nossos filhos, afinal, cobrar equilíbrio de nossos filhos, sem exigir o mesmo para nossas vidas, é uma forma de repetir inconsequentemente a quadra de Fernando Pessoa que diz:

“Se eu pudesse te dizerAquilo que nunca te direi

Tu poderias entenderAquilo que nem eu sei”.

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Page 30: Revista Reflexo 10

Por Marlene Bondi de LaetFormação em História e pós-graduação em História, So-

ciedade, Cultura e 3º Setor. Orientadora de Pastoral Social do

Colégio Passionista São Paulo da Cruz

A Pastoral tem como missão, além de se de-

dicar ao ensinamento da Pa-lavra de Deus, uma maior: fazer com que os ensinamentos cris-tãos sejam colocados em prática diariamente, mesmo que passe-mos pelas provações que a vida nos impõe. Assim tomamos o cuidado para que o próprio parti-cipante seja um agente transfor-mador e construtor de sua própria história.

Sabemos que o protagonista dessa história, somos nós mesmos. Por isso precisamos arregaçar as mangas e doar um pouco do nosso tempo a ensi-nar aquilo que sabemos fazer aos que precisam de ajuda, não olhar o outro como se fôssemos melho-res e passarmos a ter consciência de que estamos construindo uma sociedade mais justa e solidária.

Durante o ano, após muitos trabalhos reali-zados, ficam as cenas marcantes de crianças com o

UMA PEQUENA SEMENTE

rostinho transfigurado pela alegria de receber, atra-vés de nossas mãos, como presente de Natal, aque-la boneca que, sem dúvida alguma, nunca teriam oportunidade de receber. Aquela criança que vem mostrar sua roupinha nova, com tanto carinho, que mesmo sendo, nós, adultos, ficamos muitas vezes sem ação.

Quantos e quantos rostos de mulhe-res, ainda novas em idade, mas velhas na aparên-cia, saem das Palestras, por nós administradas, com

um sorriso tão lindo em seus rostos, e sabem por quê? Porque tiveram a oportunidade de simplesmente serem ouvidas, algo que para muitas é im-possível, pois não há quem faça isso por elas.

Sendo assim, ouvir, preparar, ajudar, conscientizar, res-gatar, cristianizar é apenas uma parte do trabalho realizado pela PJP / FOR-MÃE a qual é vista como uma peque-na semente em meio a uma cidade, como a nossa, essa grande São Pau-lo, pois tenta através de seu trabalho, também, colocar em prática os ensi-namentos de Cristo.

Page 31: Revista Reflexo 10

Hoje o individualismo e a preocu-pação com o sucesso econômico estão presentes em qualquer so-

ciedade e tendo esse fato para discutir, o EDUCO-LÓGICO tem como objetivo principal res-gatar o SER que há muito parece ter ador-mecido em nossa so-ciedade e, dessa ma-neira, tentamos, com nossos projetos, mos-trar a todas as faixas etárias, que o verda-deiro problema não está no próximo mas no próprio indivíduo.

Assim, ano após ano, conhecemos novos rostos e até revemos alguns, que doam seu tempo para a Organização, acreditando que farão parte de algo melhor, que trará mudanças e ,aos poucos, vão entendendo que eles mesmos são as mudanças que desejam ver no mun-do.

Equipe Educológico

ECOLOGIA E HUMANIZAÇÃO

Alguns rostos já não são mais tão novos. Cresceram, ama-dureceram. Em cada reunião, em cada projeto, em cada atividade,

em cada erro e acerto aprenderam que o meio ecoló-gico não trata ape-nas de problemas e tragédias, mas sim, a enxergar além dos problemas, a recuperar o que de tempos em tempos a sociedade vem perdendo: a sua hu-manização.

Todos vão e vem e deixam suas ideias, suas verdades, suas marcas, pois en-tendem que ser ecológico é ser HUMANO e pensando assim pode-remos garantir um mundo diferente para nossos filhos e netos.

As reuniões do Educológico ocorrem todas as sextas-feiras

às 14h30min no Colégio Passionista São Paulo da Cruz.

Page 32: Revista Reflexo 10

PASSIONISTAMissa de Formatura

Festa de encerramento

Romaria

Passion Fashion

Sonhar, Viver e Sorrir

Mostra cultural

Olimpiada de astronomia

Missa ação de graças formandos

Aconteceu

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PASSIONISTAMissa de Formatura

Festa de encerramento

Romaria

Passion Fashion

Sonhar, Viver e Sorrir

Mostra cultural

Olimpiada de astronomia

Missa ação de graças formandos

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Page 34: Revista Reflexo 10

Cultura

Acontecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013, a Jornada Mundial da Juventude. Esse evento

é organizado pela Igreja Católica com o propósito de reunir e celebrar a fé da Igreja com os jovens. A JMJ Rio 2013 acontecerá na sua 13º edição e tem como lema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

Segundo o Beato João Paulo II, idealiza-dor desse encontro (o primeiro aconteceu em 1985 – Roma), A JMJ tem o objetivo de “fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem”. A Jornada é celebrada todos os anos, pelas dioceses, no Dia Mundial da Juventude e, de maneira solene, a cada 2 ou 3 anos numa cidade escolhida pela Santa Sé. A convocação é feita pelo Santo Padre (papa), sempre com uma temática de reflexão pro-posta aos jovens, como caminho seguro de experiência de fé e encontro com a pessoa de Jesus e seu Evangelho.

Foi na missa de encerramento da JMJ – Madri, 2011, que o papa Bento XVI anunciou o Rio como sede do próximo evento. Desde então, a Igreja do Brasil vem se preparando para acolher os jovens do mundo inteiro. E para melhor celebrar esse encontro dos jovens com o Papa ,acontecerá, na semana que antece-de a JMJ, a Semana Missionária, que consiste numa vivência de fé, cultura e solidariedade. Na Ar-

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDERIO 2013

Por Antonio Wardison C. SilvaFormação em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Filosofia, Psicopedagogia e Catequese e mestrando

em Filosofia. Educador de Ensino Religioso do Colégio passionista São Paulo da Cruz.

quidiocese de São Paulo essa Semana acontecerá de 17 a 21 de julho, 2013.

A peregrinação com a Cruz dos jovens e o ícone de Nossa Senhora marcou o início dessa pre-paração espiritual para a JMJ Rio 2013, que aconte-ceu na Arquidiocese de São Paulo em 18 de setem-bro de 2011, na festa chamada “Bote Fé”. Depois, a peregrinação se dirigiu para todas as dioceses do Brasil.

A Cruz da JMJ é conhecida como a “Cruz dos Jovens” porque fora entregue aos jovens pelo papa João Paulo II em 1984, com as seguintes pala-vras: “carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. Desde

então, a Cruz da JMJ vem percorrendo todas as Jornadas Mundiais da Juventude.

Nossa escola, movida pela espirituali-dade passionista, marcará presença nessa grande expressão de fé e vivência juvenil no Rio de Janeiro. E esperamos que nossos jovens sintam-se motivados

a também participar desse grande evento católico em

âmbito mundial.F u n d a m e n -

talmente, a Jornada Mundial da Juven-tude consiste numa profunda experiência

juvenil de fé e vida, na busca incessante de Cristo.

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Page 35: Revista Reflexo 10

Passiontempo

VAMOS TESTAR OS SEUS CONHECIMENTOS???

Descubra o nome de um rei famoso por meio desta charada:“Com quinhentos começa.No meio está o cinco;O primeiro número e a primeira letraOcupam as demais posições.Junte tudo e o nome do grande reiNa sua frente surgirá”

Desafio do Rei

Na época em que os bichos falavam, em uma floresta viviam Dona Onça e Dona Hiena, comadres insepa-ráveis, com características peculiares. Dona Hiena mente às segundas, terças e quartas-feiras. Dona Onça mente às quintas, sextas e sábados. Nos dias que não mentem, elas dizem a verdade.Certa vez, em um encontro, Dona Hiena e Dona Onça conversaram:- Olá, Dona Onça! Ontem eu menti – disse a Dona Hiena.- Olá, Dona Hiena! Eu também menti ontem – retrucou Dona Onça.Em que dia aconteceu esse encontro?

Desafio da Mentira

Você é o comandante de um navio. Cinco marinheiros colocam-se a sua frente para receber suas ordens. Tente nomeá-los, da esquerda para a direita, de acordo com as informações:- Anderson está entre Jorge e Cláudio;- Humberto está à esquerda de Claúdio;- Jorge não está ao lado de Humberto;- Humberto não está ao lado de Rafael.

Desafio dos Marinheiros

Desafio do Rei- Em algarismos romanos 500 é D;- A primeira de todas as letras é A;- O primeiro número romano é I;- No meio está o cinco, que em algarismo romanos é V.Juntando tudo, encontramos o nome do rei DAVI.

Desafio da MentiraO encontro aconteceu na quinta-feira. Já que era dia da Dona Onça mentir, ela es-tava mentindo que havia mentido no dia anterior e Dona Hiena falava a verdade.

Desafio dos MarinheirosA sequência correta é:Humberto, Cláudio, Anderson, Jorge e Rafael

Respostas

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