revista rede yamaha news - 14º ed

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EDIÇÃO 14 - AGO/SET 2012 A REVISTA DA ABRACY - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS YAMAHA Produto: o Jet FX Cruiser SHO é uma inspiração náutica FAZER BLUE FLEX 2013 Consórcio: uma saída para melhorar a rentabilidade NEWS

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Page 1: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

EDIÇ

ÃO

14 - A

GO

/SET 2012

A REVISTA DA ABRACY - ASSOCIAÇÃO BRASILE IRA DOS CONCESS IONÁRIOS YAMAHA

Produto: o Jet FX Cruiser SHO é uma inspiração náutica

Segurança: ABS para motos de baixa cilindrada

FAZER BLUE FLEX 2013

Consórcio: uma saída para melhorar a rentabilidade

NEWS

Page 2: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

ÍNDICE

REVISTA REDE YAMAHA

14CONSÓRCIO

20TÉCNICA

O vencedor do Concurso de Melhor

Mecânico Yamaha do Brasil vai ao Japão

disputar o título de ‘o melhor do mundo’.

22VIAGEM

A última parte da aventura de pai e filho

até a Argentina, com motos Yamaha.

Foram dias e paisagens inesquecíveis!

26PRODUTO

O Jet FX Cruiser SHO tem muito luxo,

conforto e alto desempenho. Uma

verdadeira inspiração náutica.

As discussões do Congresso FenabraveEm tempos de mercado difícil, o consórcio é sempre uma saída para melhorar a rentabilidade dos negócios.

10

20 26

Page 3: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

EDITORIAL

ABRACY - ASSOCiAçãO BrASilEirA dOS COnCESSiOnáriOS YAMAHA - GEStãO 2011/2012. PRESIDENTE: CArlOS POrtO; VICE-PRESIDENTE: EnOir BUtzkE; DIR. ADM. FINANCEIRO: ASdrUBAl l. C. dE PAUlA. DIRETORES DE NYR´S: 1A, EnOir BUtzkE; 1B, riCArdO tEiXEirA; 1C, FErnAndO FiOriO; 2A, rOBErtO ESPErAnCinE; 2B, ArlindO F. PErEirA; 2C, ASdrUBAl l. C. dE PAUlA; 2E, JOSé A. MUrAd; 2F, CriStiAnO GUiMArãES; 3A, JOSé FrAnCiSCO dOS S. FilHO; 3B, FErnAndO A. S. HUnkA; 3C, OlAvO B. CrUz nEtO; 3d, SUEd S. dE vASCOnCElOS; 4A, SHirlEY l. O. lEAl; 4B, EliAS dO PrAdO; 5A, OlAvO r. dAS nEvES; E 5B, ClAUdiO n. HikAGUE. GERENTE ADMINISTRATIVO: SiMOnE riCArdi; GERENTE COMERCIAL: MAUrO SUCASAS REVISTA REDE YAMAHA: dirECiOnAdA AOS COnCESSiOnáriOS YAMAHA. PROjETO, CRIAÇÃO E EXECUÇÃO: FAttO COMUniCAçãO 360º - www.FAttOStAMPA.COM.Br - 11 5507-5590. DIRETOR DE CONTEÚDO/jORNALISTA RESPONSáVEL: rOGériO nOttOli - MtB: 20.959, E-MAil, [email protected]; ASSISTENTE COMERCIAL: GrACE viAnA, [email protected]; REDATORA: JUliAnA nOttOli; EDITOR DE ARTE: rEnAtO PrAdO; FOTOS: GEOrGE GArGiUlO, SHUttErStOCk E divUlGAçãO; ASSISTENTES DE ARTE: BrUnO nOttOli, GEOrGE GArGiUlO E CAiO PrAdO. O COntEúdO dE ArtiGOS E AnúnCiOS é dE rESPOnSABilidAdE EXClUSivA dE SEUS AUtOrES. A ABrACY E A rEviStA rEdE YAMAHA nãO SE rESPOnSABilizAM PElO COntEúdO dE AnúnCiOS E ArtiGOS ASSinAdOS.

EXPEDIENTE

Prezados leitores,Apresentamos a vocês a nova revista REDE YAMAHA !

Como poderá ver, mudamos a estrutura, visual e principalmente o conteúdo das matérias.

O objetivo é que as informações publicadas neste novo formato gere maior atratividade de leitura e seja instrumento de aproximação dos associados com a ABRACY.

Nesta edição apresentamos temas importantes, como a cobertura do Congresso Fenabrave, com destaque para as palestras que abordaram o segmento de 2 rodas, mostrando as dificuldades que vivemos e alternativas para melhorar nosso negócio. Além disso, temos matérias sobre Consórcio, Segurança e Tecnologia.

Falando de conhecimento e informações, é com muita satisfação que partilho nosso entusiasmo quanto aos resultados do Projeto Competitividade Yamaha.

Desenvolvido em conjunto pela ABRACY e a YAMAHA, tem sua base na análise das realidades e desafios que o mercado nos apresenta. A definição de objetivos comuns a partir do conhecimento está gerando uma nova perspectiva para o nosso negócio. E como resultado unindo e fortalecendo a Rede de Concessionárias e a Montadora. Venha trabalhar conosco. Envie sugestões, atenda os convites, responda às mensagens.

A YAMAHA que nós queremos, somos nós que fazemos.

Boa leitura e forte abraço.

momento do conteúdoO

4 Carlos PortoPresidente da Abracy

Av. PEdrO BUEnO, 1.328 – JABAqUArACEP: 04342-001 – SãO PAUlO – SPtEl./FAX: (11) [email protected]

REVISTA REDE YAMAHA

11ONONONNO

ONONONNO ONNONON

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5ONONONO

im nullamc onullamet la faccum dipsum-

sandit ing euis amcor illa cor am, consequ

atuero duis alitonon onon.

7ONONONNO

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faccum dipsu

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26

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Page 4: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

A Yamaha aca-ba de lançar nas redes sociais suas páginas oficiais no Facebook e no twitter. é um espaço para curtir informações sobre produtos, lança-mentos, vídeos, informações de competições, con-teúdos interativos e bem-humorados para os fãs e se-guidores da marca.

O piloto italiano valentino ros-si assinou com a Yamaha e irá disputar a MotoGP defendendo a mar-ca japonesa nas temporadas 2013 e 2014.

Aproveitando o lan-çamento da nova Fazer 250 BlueFlex, a Yamaha estreou no Facebook o ‘Concurso Cultural BlueFlex Experience’, em que os participantes deveriam completar a frase “Ser livre em um Fazer 250 BlueFlex é...” Os cinco autores das melhores frases partici-param de um test drive em interlagos, fizeram o curso de pilotagem de leandro Mello e ganha-ram um capacete.

Abraçado à bandeira do Brasil, Carlos Campano co-memorou o título da MX1 do Brasileiro de Motocross 2012. Ele disse: “Estou muito feliz, porque este título representa a consagração de todo o trabalho re-alizado pela equipe Yamaha”.

Aí está o resulta-do da campanha de incentivo ‘tô Podendo, tô Plugado’, criado pela Yamaha, com apoio da Abracy, para as regiões Sul e Sudeste. depois de participarem de um treinamento, os ven-dedores que comer-cializaram 10 cotas do consórcio Yamaha ganharam tablets e participaram do sorteio de 14 motos Crypton.

COnCESSiOnáriA tErrA MOtOrSdEvA MOtOSMOtOMAdiAMOtOrYAMAdiStACAndrEEnSE

COnCESSiOnáriA diStAC MOtOS

MOtO MUndi MOtO SUnMOtOlAkMOtOrYAMA

MOtOvAlE MUrAd MOtOSYAMAvAlE

COnCESSiOnáriA MOtOJEAnSMUrAd MOtOSMOtOMAdiAMOtOrYAMAYMOtOAndrEEnSE

DESEMPENHO

GANHADORES DA CRYPTON GANHADORES DOS TABLETS

SORTEIO

nOMEJUCiE dOS SAntOSFErnAndA MAiA MirOn AlvESSErGiO diAS dA SilvAniCOlE SilvEirA BArCEllOSdAniEl dA SilvA nUnESrEnAtO SAnCHES

nOMEAlEAndrO dA SilvAMAriA CriStinA rEiS dA COStAEliAnE dE SAlES liMAPABlO kAiPPEr PAlArinOCASSiAnO rOdriGO PAUlO EdErSOn liMA dE CArvAlHOAlEXSAndrO kUHn GOnçAlvESidiOnE dE AlMEidA MOrAESMArCOS irinEU dE AntOni BAndEirAwAndErlEY MAYrESSE FilHOvAGnEr rOBErtO BAirrOS dA rOSAJOnEl lEOnçO MACHAdO dE vArGASrAFAEl dA SilvA MAriAniCOlE SilvEirA BArCEllOSEliSAnGElA FErrEirA liMAFrAnCiSCO CArlOS dA SilvAJEFFErSOn rAMirES dOS SAntOSEvAndrO zArdinEllO

nOMEkACtUSkUE MAGGiOni dOS SAntOSiSABEl CAMilA BAtAlHAJAir MEndESMArCOS irinEU dE AntOni BAndEirAlUiz OtáviO PErEirA GUrGElAndErSOn PiMEntEl dA SilvA

Em uma entrevista a BBC, o piloto da Ya-maha Jorge lorenzo afastou qualquer tipo de preocupação em relação ao retorno de valentino rossi a equipe Yamaha. Ele disse: “Somos os dois pilotos vence-dores e nenhum quer perder. Só isso”.

A Yamaha na web

rossi está de volta

Complete a frase...

Campano venceu vendeu, ganhou!

lorenzo recebe rossi

COMUNICAÇÃO

CONTRATO

CONCURSO

COMPETIÇÃO CONCURSO

FORA DAS PISTAS

O bom filho a casa torna

GIRO TOTAL

REVISTA REDE YAMAHA

6

7

O segmento de motocicletas continua registrando índices inferiores aos de 2011 em vendas no atacado e produção. de acordo com dados divulgados pela Abraciclo, foram pro-duzidas em agosto 178.084 unidades, ante 217.642 do mesmo mês do ano passado, queda de 18,2%. no período, as vendas no atacado somaram 170.868 unidades, retração de 16,1% na compara-ção com agosto de 2011. no acumulado de janeiro a agosto, a produção de motos totalizou 1.221.811, queda de 16,1% na comparação com os mesmos meses do ano passado.

Situação difícil

MERCADO

Valentino Rossi volta a equipe Yamaha

Page 5: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

GIRO TOTAL

Movimento da Abraciclo tem apoio da Yamaha

SEGURANÇA

Apenas 15% das fichas de crédito são aprovadas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Governo estuda me-didas para estimular o setor de motoci-cletas. “Está faltan-do financiamento”, explicou. “Os bancos reduziram os cré-ditos e têm receio, no caso das motos. Estamos trabalhando no sentido de voltar a estimular o crédi-to. E vamos estu-dar medidas para estimular a retomada de vendas”, garantiu Mantega.

O Governo responde

NEGÓCIOS

A Fenabrave está negociando com o governo federal incenti-vos para as vendas de motocicletas, já que os negócios vêm apresen-tando quedas cada vez mais profundas. Segun-do a entidade dos dis-tribuidores, o aumento da liberação de crédito é o caminho para reverter esse cenário.

Entre janeiro e agos-to os emplacamentos de motos sofreram queda de 10,4%, para 1,12 milhão de unidades. “Há um retrocesso para patamares de anos atrás”, avalia Flávio Me-neghetti, presidente da Fenabrave. O balanço da entidade aponta que a evolução da demanda é barrada nos bancos, que aprovam apenas 15% das fichas de crédito.

Foi realizado durante a ‘Semana nacional do trânsito’, em Brasília, o MotoChech-Up, que avaliou gratuitamente 21 itens mecânicos da motocicleta, além de ministrar palestras sobre pilotagem segura. O programa, uma iniciativa da Abraciclo, que contou com apoio da Ya-maha, reuniu cerca de 2.500 participantes. A palestra e a demonstração de condução segura foram destaques do evento: “Muitos motoci-clistas obtêm a habilitação e não recebem uma reciclagem periódica. A missão da Abraciclo foi orientar esse público de uma maneira rápida e eficiente”, afirmou José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo.

A Fenabrave pede

NEGÓCIOS

REVISTA REDE YAMAHA

Page 6: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

FENABRAVE

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Carlos Porto, Shigeo Hayakawa, Alarico Assumpção Jr. e Flávio Meneghetti.

O consultor Francisco Trivellatto

A inadim-plência tem que diminuir Marcos Zaven

“ “

previsão do presidente da Associação Brasileira dos

Fabricantes de Motocicletas, Ci-clomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos zaven Fermanian, durante o Congresso Fenabrave foi bastante otimista. Ele afirmou que o merca-do ainda está se recuperando da crise mundial de 2008 e há boas expectativas de chegar em 2022 com quatro milhões de motoci-cletas sendo vendidas anualmen-te, totalizando uma frota de 40 milhões. Para isso é necessário que o setor cresça de 7% a 8% ao ano.

A expectativa, segundo a entidade, é fechar 2012 com uma produção de 1.850 milhão de unidades de motos, já que nos

primeiros seis meses de 2012 foram produzidas 1.044 milhão de motocicletas. Hoje o País é o quinto maior produtor de motoci-cletas do mundo. “Estamos bem representados no Brasil inteiro, já que temos 2.576 concessioná-rias em pouco mais de cinco mil municípios. Além disso, geramos cerca de 20 mil empregos no setor, entre diretos e indiretos”, ressaltou Fermanian.

O presidente explicou que as vendas do primeiro semestre deste ano registraram queda de 16% na produção, comparado ao mesmo período do ano passado. Para ele, um dos grandes responsáveis foi a inadimplência no setor de veí-

culos – de quatro e duas rodas –, que aumentou de 3,8% para 6%, quando comparado com o ano passado. Fermarian destacou que inúmeras ações estão sendo rea-lizadas para consolidar as parce-rias com bancos e financiadoras, além de campanhas que orientam os vendedores de concessionárias para o momento da venda.

“Se daqui três meses esse índi-ce de inadimplentes estabilizar

Aítulo

da matériaA Abracy na Fenabrave

Prêmiodurante o Congresso Fena-brave, o presidente da Yama-nha Motors do Brasil, Shigeo Hayakawa, recebeu o prêmio de segunda marca mais dese-jada pelos consumidores de motocilcetas no Brasil.

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Page 7: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

FENABRAVE

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O mercado só deve voltar

ao nível de 2011 em 2014

“ou, ao menos, reduzir um pouco, talvez tenhamos mais êxito nas negociações para conquistarmos mais vantagens e facilidades na liberação de créditos”, garantiu o presidente da entidade, expli-cando: “Já que no setor o índice de aprovação tem sido inferior a 20%. Uma das principais justi-ficativas dos bancos para esse cenário é que o vendedor, muitas vezes, força o cliente a levar uma motocicleta que ele não pode pagar. E isso resulta no aumento da inadimplência lá na frente e, consequentemente, das reprovações de financiamen-tos”, explicou.

O presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, também refor-çou a necessidade de medidas para auxiliar o setor de motos,

e fez previsões para os próximos anos: “O mercado só deve voltar ao nível de 2011 em 2014”, garantiu.

no ano passado, 1.940.564 motocicletas zero-quilômetro foram emplacadas. no acumulado de janeiro a julho, o licenciamento de motos novas caiu 8,5% na com-paração com o mesmo período de 2011. no fim do ano passado, projetava-se crescimento de 6%. Hoje se acredita em retração de

9,2% até o fim do ano. Para enfrentar os próximos

anos, trivellato aconselha decisões firmes: “quem tem quatro revendas, por exemplo, deve manter só aquelas que são rentáveis. Se não for, fecha”. Ele concorda com o presiden-te da Abraciclo, Marcos zaven Fermanian, que a queda nas vendas deste ano é resultado da dificuldade que os motociclistas enfrentam para financiar os ve-ículos: “Houve uma redução na concessão de crédito de cerca de 20%”, diz o consultor e proprie-tário da Autoanálise.

A venda por consórcio é outra saída apontada pelo consultor. A modalidade cresceu em 2009 como alternativa às vendas a crédi-to, pois naquele ano as financeiras

também aumentaram o rigor na aprovação das propostas de finan-ciamento. naquele ano, o consór-cio respondeu por 23% das vendas do setor. Este ano, estima-se em

24% a participação da modalida-de. “Consórcio é um complemento, mas não duvido que ele responda atualmente por 50% das vendas em algumas concessionárias.”

como a liberação de compulsó-rios para tornar os financiamen-tos mais baratos aos bancos, além da destacada emergência para a renovação da frota.

A Abraciclo já iniciou um mo-vimento também junto ao governo para verificar as viabilidades e destravar a questão do crédito, mas ainda não há resultados concretos. “Estamos investindo nisso agora para colher bons fru-tos nos próximos anos”, concluiu.

Recordes só em 2014!O professor de Economia e

consultor Francisco trivellato foi menos otimista e mais realista ao analisar o setor de motocicleta, durante o Congresso Fenabrave. Ele analisou a queda de vendas que o mercado vem enfrentando

foi a redução do crédito

no mercado de motocicletas

20%

Presença de diretores da Abracy

Francisco Trivellato

Marcos Zanen Fermanian, da Abraciclo.

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Page 8: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

CONSÓRCIO

antagensdo consórcioV

dos negócios é o que pode representar as vendas de consórcio

50%

m tempos de mercado difícil, o consórcio é sempre uma saída

para melhorar a rentabilidade dos negócios. é a melhor alternativa para dias em que o crédito através de financiamento está difícil. Cláudio norio Hikague, da Bingool Motos e náutica de Porto velho (rO), explica porque: “O consórcio tem a garantia de entrega da fábrica, prestações baixas, facilidade no cadastro e é isento de juros bancários”.

Cláudio garante que em sua concessionária cerca de 50% das vendas são feitas através do consórcio. “Com a política de restrição ao crédito, que deve se estender por muito tempo e voltar com mais critérios e exigências, o consórcio pode ser um instrumento de expansão e, porque não dizer, de sobrevivência para o setor de duas rodas”, diz.

Já para Adenauer Augusto de

Alencar, da vereda de Juazeiro do norte (CE), “o consórcio evita situações como a que estamos vivendo agora, pois uma carteira bem feita pode trazer a segurança de bancar todos os custos fixos da concessionária”.

Os dealers concordam que para se ter sucesso vendendo consórcio é necessária uma equipe com muito foco. “Além disso, é preciso muita determinação, com equipes externas e muito treinamento”, afirma Cláudio, explicando que é importante participar de “eventos de grande vulto, além do tradicional porta a porta. As pessoas compram consórcio na emoção, dificilmente saem de suas casas para comprar uma cota”.

Adenauer concorda e acrescenta: “Os treinamentos ajudam os vendedores a identificar o público alvo, evitando um cancelamento ou a frustração do cliente. Uma boa equipe de pós-venda tem a possibilidade de diminuir a inadimplência gerada pela insatisfação dos que têm a expectativa de retirar o bem nos primeiros meses”.

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Aazer Blueflex 2013F

LANÇAMENTO

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REVISTA REDE YAMAHA

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Page 11: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

TÉCNICA

ulio Cesar Alves Pereira, da concessionária rode Motos

de São José do rio Preto, é o Melhor Mecânico Yamaha do Brasil. Ele irá nos dias 23 e 24 de outubro disputar o título de melhor mecânico do mundo, no “world technician Grand Prix”, no Centro de treinamento Yamaha, na cidade de iwata, no Japão.

O Concurso de Melhor Mecânico Yamaha do Brasil, e conseqüente participação da final no Japão, tem por objetivo levar motivação aos reparadores da rede de Concessionárias Autorizadas Yamaha, além de elevar, cada vez mais, o nível técnico desses profissionais. Os cinco primeiros

quatro categorias: teoria, prática, recepção técnica e metrologia. Os mecânicos da região norte realizaram as provas na capital do Pará, Belém, já os finalistas do nordeste foram escolhidos em recife, Pernambuco e Fortaleza, Ceará. A prova que decidiu os melhores do Centro-Oeste ocorreu em Brasília, e da região Sul em Curitiba, Paraná. A seletiva do Sudeste, rio de Janeiro, Guarulhos, Belo Horizonte, assim como a grande final que aconteceu na sede da Yamaha Motor do Brasil, em São Paulo.

colocados receberam um troféu e as concessionárias a que representam uma placa cada.

nesta 4ª edição do Concurso, participaram os mecânicos que completaram o currículo YtA Prata (Yamaha tecnnical Academy – treinamento técnico aplicado a toda a rede de Concessionários Autorizados Yamaha) - e venceram as seletivas regionais, realizadas em todo País.

Esta fase elegeu os 24 finalistas para a etapa derradeira em Guarulhos. Para ser um dos finalistas, o competidor passou por uma avaliação elaborada pela equipe do departamento de Suporte ao Cliente (dSC). dentro do leque de análise estão inclusas

j

O CONCURSO DE MELHOR MECâNICO YAMAHA

DO BRASIL JÁ TEM SEU VENCEDOR, DEPOIS DE UMA

SELETIVA COM 100 OUTROS MECâNICOS, A GRANDE

FINAL FOI A SEDE DA YAMAHA MOTOR

Jeferson Caetano de ArantesJet Balbek/Sorocaba/SP

Henrique Ambrósio de SouzaFeltrin Aeroporto/São Paulo/SP

Rodrigo de Callais GaldiViamar/São Paulo/SP

MelhorMecânicodo BrasilO

Julio Cesar Alves PereiraRode Motos - São José do Rio Preto, SP

Do Brasil para o Japão: agora, Júlio Cesar

quer ser o melhor do mundo.

Fábio José PietrucciAndreense/São Caetano do Sul/SP

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Page 12: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

VIAGEM

aí de São Paulo dia 31/03, um sábado. Com a minha

namorada na garupa da moto, fomos até Curitiba, onde passamos a noite. no dia seguinte, ela voltou para a capital paulista e eu continuei rumo a Joaçaba, no oeste catarinense, onde meu pai (e companheiro nesta viagem) mora e seria o nosso ponto de partida.

tudo pronto, moto revisada, partimos. A cidade de Joaçaba fica nas serras catarinenses, por isso o trecho que percorremos até dionizio Cerqueira, divisa com a Argentina, foi repleto de paisagens lindíssimas. Atravessamos a fronteira no mesmo dia e passamos a noite do lado argentino, em Bernando Yrigoyen, Misiones. na manhã do dia seguinte seguimos viagem rumo à Posadas, onde também pernoitamos. no outro dia, pegamos a estrada de novo, desta vez nosso destino era Corrientes. no meio do caminho, porém, fomos surpreendidos por uma forte tormenta, a mesma que destelhou muitas casas e galpões um dia antes em Buenos

Aires. no começo parecia ser só uma ventania, mas quando começamos a perder o controle das motos, buscamos abrigo em um posto policial. Uma hora depois decidimos continuar viagem. A chuva estava forte, mas pelo menos não tinha mais vento. Cansados e ensopados (principalmente meu pai, que esqueceu a capa de chuva em casa), resolvemos pernoitar num hotel bem aconchegante, às

divertir juntos. domingo foi dia de

churrasco na casa de alguns amigos em tucuman e na segunda partimos para tafí del valle, nos valles Calchaquíes. tafí fica no comecinho da serra, então subimos. Passamos pelo infiernillo, a 3.200 metros de altitude e entramos no vale para valer. A paisagem de lá de cima é impressionante. Gigantesco, cordões de montanhas altíssimas e no meio um rio, ou melhor, as marcas de um rio, que parecia estar seco. Chegamos em Amaicha del valle, onde ficamos. na manhã seguinte partimos cedinho, o destino era Cafayate, na Província de Salta. Como de costume, fomos seguindo as orientações dos moradores locais, neste caso, do dono da pousada onde dormimos. Ele sugeriu que fôssemos pela “falda da montanha” - isso quer dizer, pelo pé da montanha.

no caminho, visitamos uma vinícola, onde tivemos oportunidade de apreciar algumas uvas com as quais se prepara o vinho torrentes. Uvas doces, das mais doces que já experimentamos.

Cafayate: destino turístico de aventureiros do mundo todo. As paisagens ali são impressionantes. Formações rochosas de tamanhos monumentais. Montanhas coloridas, cada uma com uma cor. vermelha,

margens do imenso rio Paraná. Bem cedo seguimos viagem. destino: Corrientes.

que linda cidade! Charmosa, com pessoas nas ruas, praticando esportes, caminhando ou apenas dando uma voltinha para curtir a brisa do rio Paraná. E bastou atravessar um ponte andar alguns quilômetros e chegamos a resistencia, capital da Província del Chaco. Uma rápida olhada na paisagem e seguimos. nosso objetivo era chegar a Santiago del Estero no mesmo dia; ou seja, tínhamos pela frente quase 1.000 km. Foi prazeroso, mas a longa distância cansa. Chegamos por volta da meia noite e, após uma longa busca por uma cama, pernoitamos numa pensão, no centro da cidade. Pouco ou quase nenhum conforto. Meu pai reclamou muito.

de Santiago para tucuman foi um ‘pulo’. O trecho é curto e gastamos poucas horas. Era sábado, dia de uma apresentação da banda de rock argentina la renga. não perdemos, fomos nos

laranja, verde, verde mais escuro e por ai vai. Fomos até “la Garganta del diablo” e voltamos para dormir na cidade. dormimos em uma pousada Colonial, como o próprio nome o indicava. realmente era colonial, com pelo menos uns 200 anos de existência, pena que muito mal conservada.

A parti daqui começaríamos um dos trechos mais divertidos da viagem. A estrada até a cidade de Cachi. Este trajeto é feito pela famosa ruta 40, a mais extensa rodovia argentina. vai de norte a Sul, de Jujuy a Santa Cruz, sempre paralela à Cordilheira dos Andres, chegando a 5.000 metros de altitude em algumas partes.

A distância entre Cafayate e Cachi é de 170 km, percorridos por estrada de terra, ou melhor, areia. O visual é algo fora do comum. Parecia que não estamos na terra, mas em algum outro planeta. Muita areia, muitas pedras e as paisagens fantásticas. Controlar a moto neste tipo de caminho é algo que merece destaque. Como o solo é rochoso e com muitos bolsões de areia por cima, tudo muito seco, andar torna-se uma prova de habilidade e concentração o tempo inteiro. Um vacilo e chão. Por sorte, não caímos. Cada um de nós teve a sensação de já estar no chão pelo menos umas dez vezes, mas sempre aquela última manobra, uma acelerada, uma virada de guidão, um suspiro, nos salvou de umas boas raladas.

Após cerca de 5 horas, chegamos a Cachi, uma pequena e simpática cidadezinha, com uns 2.000 habitantes. no dia seguinte partimos rumo a El Carril, ainda na província de Salta, do outro lado dos valles. A travessia até esta cidade

S

também foi algo inesquecível. Estava chovendo e o frio dos 3.300 metros de altitude congelava até pensamento. A estrada sem asfalto. E eu com uma ressaca terrível, a cabeça explodindo, o estômago virado e ainda por cima sentindo os efeitos da altitude. Mas tudo bem, nada que muito cuidado e atenção não pudessem resolver.

Chegamos a El Carril,

Valter Branco Jr.

e seu pai tem

lembrançasde 8.500 km que ficarão guardadas

para sempre.

SEGUNDA E ÚLTIMA PARTE

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Aventura até a Argentina

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anuncio syonete

e como sempre, ao invés de pegarmos a estrada convencional até a ruta 9, que nos levaria até tucuman, resolvemos pegar uma estradinha de terra às margens da represa (ou dique, como eles chamam) Cabra Corral.

novamente muita terra, pedras e sustos pelo caminho, quase inabitado, por sinal. Algumas horas depois, lá estávamos nós, na ruta 9, rumo à tucuman, satisfeitos e cansados pelo esforço do caminho, mas tristes, com uma tristeza que carrego até hoje, por ter deixado para atrás esse lugar mágico chamado ‘valles Calchaquíes”. voltarei lá em breve, se tudo der certo, desta vez, para conhecer mais lugares e passar mais tempo com os habitantes locais.

Falando das motos, até este ponto da viagem, com mais ou menos 4.000 km rodados, elas se comportaram perfeitamente, tanto nas estradas de asfalto quanto nas de terra, onde foram muito exigidas. Apenas sentiram um pouco a altitude, principalmente a Xtzinha, por ser carburada. A mais de 3.000 metros, ficava bem fraquinha, sem fôlego, igual a nós, humanos.

decidimos pernoitar em Metan, perto já da Província de tucuman. no dia seguinte passamos por tucuman (cidade) e chegamos a Ojo de Agua. no

SEGURANÇA

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dia seguinte chegamos a Córdoba, nosso destino final e ponto de retorno.

Ficamos uma semana em Córdoba, passeamos bastante pelas Sierras Córdobesas e conhecemos lugares lindos, como villa General Belgrano e la Cumbrecita, cidadezinhas de descendentes alemães, muito tranquilas e pitorescas. Em villa General Belgrano é onde acontece a festa nacional da cerveja todos os anos. Pena que não foi nesta mesma época.

Começamos a voltar. Primeiro fomos visitar

alguns parentes em Suardi, Província de Santa Fé, onde um tio nos deu umas peles de cordeiro para que colocássemos no banco das motos e que mais adiante nos salvaria do frio cortante que enfrentamos no Uruguai. Ficamos um dia nos deliciando com “los asaditos” preparados por quem conhece do assunto. Para eos parentes, receber visita é algo alegria, festa e dedicação. Fizeram de tudo para que nos sentíssemos bem e, principalmente, bem alimentados.

no dia seguinte partimos para o Sul. Chegamos a Buenos Aires e ficamos rodando por esta charmosa cidade durante 3 dias. tive a oportunidade de conhecer os escritórios da Yamaha Argentina. no sábado (28/04) pegamos a estrada com o sentimento de que tudo estava acabando, o coração cada vez mais

apertado, os sorrisos mais espaçados, já entrando no clima de “obrigação” de ter que voltar para casa.

voltamos pela Província de Entre rios, sempre às margens do rio Uruguai, até que não agüentamos a tentação e entramos na república Oriental del Uruguay. Já tinha passado pelo Uruguai quando criança e tive a mesma sensação. O tempo aqui não passa, não existem tantos carros, tantas pessoas, tanto movimento. tudo é mais tranqüilo, mais humano.

Adios Hermanos! Entramos no Brasil pelo rio

Grande do Sul, dormimos em Santa Maria e no dia seguinte seguimos até Joaçaba, onde me despedi do meu pai - depois desta viagem mais do que isso: amigo, companheiro, parceiro, cúmplice. na manhã seguinte me mandei para percorrer os 1.000 km finais da viagem, para chegar a São Paulo.

Como disse minha mãe antes da minha partida, foi “uma viagem memorável”. Como pôde estar tão certa.

Foram 30 dias na estrada. A Yamaha

Ténéré 250 e a XT 225

provaram sua valentia: nenhum

problema.

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mar vai mudando de cor, do verde ao azul, do azul ao

verde, água cristalina, luz da natu-reza refletida nas pequenas marolas formadas pela força do Jet. O vento refresca. Oferece profunda sensação de liberdade. Para abrir caminho ao adorável universo dos oceanos, o Yamaha FX Cruiser SHO é o melhor modelo do mercado no segmento desempenho/luxo.

Para se conectar com os con-sumidores, a Yamaha está focada na inovação permanente. E a linha ‘waverunners’ proporciona tecno-logia, conforto, flexibilidade, segu-rança e extrema eficiência. Céu azul, nenhuma nuvem. ligado, ronco inconfundível do motor, cheiro de gasolina, quilômetros e quilômetros de mar, um sonho em movimento. Agora, o FX Cruiser SHO chega até você, caro leitor

O jet passou por uma série de evoluções técnicas e de design para garantir a excelência na condução deste ‘Príncipe das Mares’. Muita simplicidade para o piloto, conforto para os passageiros, diversão e extremo prazer ao navegar. O FX

Cruiser SHO é um mundo à parte. Uma experiência única, mais do que isso: um estilo de vida. Sua singu-laridade é capaz de transformá-lo num ‘companheiro’, criando um vínculo até emocional capaz de fidelizar os clientes Yamanha. não é um Jet qualquer. é uma verdadeira inspiração.

A combinação do motor 1.8 l (4 cilindros com turbo compressor), sistemas controlados eletronica-mente e um casco de pouco peso fazem desta máquina um símbolo espetacular de aventura e desejo realizado. Além disso, o guidão é regulável em quatro posições para facilitar a pilotagem. O banco cruiser também oferece um nível de confor-to superior para longos ou pequenos passeios. Para completar, o painel de instrumentos multifunções, com velocímetro, tacômetro, nível de combustível, temperatura do ar e da água, voltagem da bateria e horas de utilização.

definitivamente, prezado leitor, o waverunner da linha FX está pronto para se tornar o melhor amigo da sua família!

O

PRODUTO

O JET FX CRUISER SHO

TEM MUITO LUXO E ALTO

DESEMPENHO. UMA

VERDADEIRA INSPIRAÇÃO

príncipe das marésO

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Page 15: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

uando em 1891 o pintor francês Paul

Gauguin decidiu fugir da sociedade europeia e viver num paraíso terrestre afas-tado de tudo e de todos não teve dúvidas: embar-cou ao taiti.

E até hoje Bora Bora é a ilha mais bela da região, famosa também pelos seus visitantes descolados. rodeada de arrecifes e pe-quenas ilhotas chamadas Motu, Bora Bora destaca-se pela variação de cores das águas.

O HOTEL - Perfeito para uma viagem românti-ca, com luxo, mordomia e paisagens de tirar o fôlego, o resort & Spa já ganhou inúmeros prêmios da ins-dústria hoteleira. Oferece, além de praia particular, atividades como snorkeling e remo/canoagem.

Os 122 bangalôs apre-

sentam varandas ou pátios mobiliados com vista para o mar e piscina privativa. Assistir o pôr do sol do terraço é simplesmente mágico. inigualável, mais que isso: inesquecível.

Mimos, regalias, comi-da boa, drinques diferen-

tes, piscina de borda infi-nita, academia, spa, muito entretenimento e diversão noturna. E uma grande certeza: Paul Gauguin foi uma grande pintor, mas - sobretudo - um tremendo ‘bon vivant’.

Q

DIVIRTA-SE

ofisticaçãosobre as águas S

O CENÁRIO INESqUECÍVEL DO HILTON BORA

BORA NUI RESORT AND SPA, LOCALIZADO

ENTRE AS ÁGUAS CRISTALINAS E CÉU AZUL DA

POLINÉSIA FRANCESA, NO TAITI, É O DESTINO

DOS SONHOS DE 10 ENTRE 10 TURISTAS!

O Resort & Spa já ganhou

inúmeros prêmios da indústria hoteleira

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Page 16: Revista Rede Yamaha News - 14º ed

ual é a cara da sua empresa?

Ubiratan Ferrari Bonino

Qmuito comum o pensamento

dos funcionários da empresa não ser nada parecido com o pensa-mento do dono. não é preciso uma pesquisa com profundidade para ter essa certeza, basta conversar com meia dúzia de funcionários de setores e cargos diferentes para tirar essa conclusão. Em qualquer manual de administração escrito por mestres especialistas no assunto se encontra a informação clara de que a cultura da empresa deve refletir o pensamento do dono, no entanto, nem sempre isso acontece. Mas será que é tão difícil as pessoas entenderem o que o dono quer? Será que a empresa que o dono fez com suas ideias, com a sua visão, com todo o seu conhecimento não é compartilhada por aqueles que têm a missão de tocá-la? Será que o cliente quando escolhe aquela empresa para se relacionar consegue enxergar qual a missão e os valores éticos dela ou não estão nem aí para isso? na verdade muitas empresas vivem dois univer-sos: um é aquele que o dono acredita estar passando, e o outro é como seus funcionários e o cliente o enxergam. no fundo, no fundo, você não é aquilo que pensa que é, você é aquilo que os outros pensam que você é. isso põe em check o sucesso ou o fracasso do

seu negócio. O primeiro cliente da sua empresa é o seu funcionário, e se ele não comprar a ideia, ele não vende! Podemos avaliar no dia a dia quantos conflitos influenciam diretamente os resultados em razão de as pessoas não estarem preparadas para tocar a empresa de forma mais harmoniosa. São ordens passadas às pressas, são cobranças feitas em alguém que sequer recebeu treinamento para fazer aquele trabalho, são processos jogados nas pessoas sem uma prévia comunicação de como fazê-lo, são produtos lançados sem o conhecimento da equipe e assim vai. Eu mesmo já vivi situações de desconforto. Há um ano estive numa concessionária da renault para conhecer o carro - modelo Fluence, e para minha surpresa, as informações colhidas antes, por mim, na internet, eram bem superiores às do vendedor que no final da visita me agradeceu “pela aula”. qualquer que seja o motivo, aquele vendedor não devia estar ali até que estivesse prepa-rado adequadamente, e certamente, ele não estava focado no pensamento do dono. Para qualquer negócio evoluir, é necessário sincronismo, organização de ideias e métodos. O foco estratégico deve estar alinhado desde o presiden-te até o funcionário mais modesto da organização, e acredite, isso não é pedir muito. A empresa que não tiver seu foco bem disseminado vai sofrer o impacto

da concorrência. Eu conheço um empresário do ramo de varejo que deixa muito claro para todos os seus mais de 300 empregados que o cliente é o personagem mais im-portante da organização, tanto que se ele chegar com um produto para trocar alegando que tem problemas, ele troca na hora. A surpresa está por vir, algumas vezes é um produto que sequer ele comercializa. Mas o gerente sabe e já constatou que aquele cliente volta e tende a se fide-lizar à loja. Muitas outras empresas do mesmo ramo tentaram a sorte se instalando em área próxima e não perpetuaram. quem não se lembra do tapete vermelho da tAM? Ele era apenas a simbologia do pensamen-to do Comandante rolim. Ele era a mensagem que representava a

estrutura do seu pensamento. não há como negar que

a coisa funciona, mas para isso é preci-so inteligência e muito trabalho. você quer uma dica de como fazer essa coisa funcionar? Crie

um símbolo que pode até ser uma

mensagem curta que represente o que você quer

atingir. dê importância à comunica-ção divulgando aquilo que mais lhe interessa. Aliás, mantenha sempre sua equipe bem informada. Elogie quem merece. Procure ser correto com as pessoas e fiel aos seus pensamentos. Cumpra o que pro-mete. lembre-se de que a ética é o caminho mais curto para o sucesso. Finalmente, tenha atitude sempre, as pessoas esperam isso do empreen-dedor-líder.

É

ARTIGO

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