revista quimera magazine - edição 01

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Quimera magazine Ano 1 - Edição 01 - Outubro de 2010 Decididamente, ele é um bon vivant! Exclusividade da Quimera Magazine Treinamentos alternativos para o ano todo Tudo sobre Pilates e Ginástica Funcional Os looks das celebridades podem ser seus também “Comprar sapatos é como comer chocolate. Não dá vontade de parar”

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A Revista Quimera Magazine foi lançada no dia 18 de outubro de 2010. Na capa da primeira edição, a Revista contou com o amante da gastronomia - Olivier Anquier

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Quimeramagazine

Ano 1 - Edição 01 - Outubro de 2010

Decididamente, ele é um bon vivant! Exclusividade da Quimera Magazine

Treinamentos alternativos para o ano todoTudo sobre Pilates e Ginástica Funcional

Os looks das celebridades podem

ser seus também

“Comprar sapatos é como comer chocolate. Não dá

vontade de parar”

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An Rev Quimera 42x28.indd 2-3 9/17/10 6:36 PM

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Av. Rouxinol, 115 | 5093-7503 | www.homasalon.comEstacionamento gratuito com manobrista

ENTREGUE-SE AOS ARTISTASDO HOMA ELITE SALON

cabelo - maquiagem - estética facial e corporalmãos e pés - depilação - dia da noiva

Lau MazzeoNo ano de 2000, aos seus 19 anos, seu No ano de 2000, aos seus 19 anos, seu talento já era reconhecido. Em busca de novas técnicas e aperfeiçoamento profissional, foi para a Inglaterra e passou a trabalhar diretamente com o professor da Academia Vidal Sassoon. Exerceu seu trabalho ao lado de diversos talentos europeus. Seu estilo sempre esteve em evidência em revistas e editoriais de moda. Participa constantemente de feiras internacionais, desfiles e eventos beneficentes.

Mari NicácioEspecialista em corte e cor, com cursos nos EUA, Europa, Austrália e

Japão, foi contemplada com o prêmio “Créateur de Mode”, concedido aos profissionais que realizam looks que são referência em

vários países. Valoriza a beleza individual.

Paulo DutraProfissional com sólida formação técnica. Atua como educador em cortes e tendências de moda para profissionais no Brasil e no exterior. Premiado

em corte e cor, em competições que o classificaram como “um dos 10 melhores cabeleireiros no circuito”, ministrou cursos em diversos países e

apresenta-se com freqüência em eventos de beleza.

Silvana MendesHá 17 anos trabalhando como hair stylist, passou por

grandes salões em São Paulo e Salvador. Especializada em Remodelagem Térmica, Escova Hidronutritiva e Escova

Definitiva Light. Já participou de vários campeonatos de corte e coloração, desfiles e editoriais de moda.

Rodrigo SallesDesde os sete anos já sabia que queria ser cabeleireiro e

maquiador. Esse escultor de madeixas, diz que ao preparar uma cliente, ele se projeta. Faz diversas viagens ao exterior

para ter contato profissional com grandes artistas de sua área, e se manter antenado às novidades e tendências.

Vagner MattosProfissional com sólida formação técnica em cor,

tratamentos e cortes. Como hair stylist, apresenta-se em diversos eventos. Constantemente especializa-se nas principais academias da Europa e América do Norte.

Traduz em suas criações a elegância da mulher brasileira.

Alexandre PinheiroNo mercado de cabelo há 16 anos, especializou-se nos melhores salões de beleza do Brasil. Possui grande experiência em corte técnico, colorimetria, atuando também em penteados e produção de noivas. Por este motivo, é intitulado como “realizador de sonhos”.

Alex AndradeComeçou sua carreira aos 18 anos de idade. Formado pela conceituada academia inglesa Tony Guy, passou também pelas escolas Vidal Sassoon e Longueras. Viajou pelo Brasil ministrando cursos e fez produção de desfiles para Ford e Elite. Sua especialidade é corte e cor, produzindo sempre um “total look”.

Carlos e Claudio BuarqueHá 25 anos, os Há 25 anos, os gêmeos Carlos e Claudio Buarque iniciavam a carreira em um salão de beleza da família. A partir daí, se aprimoraram em grandes academias no Brasil, França, Bélgica e Holanda e tornaram-se especialistas em diversos serviços: alisamento, penteados, cortes, luzes e visagismo. Nesse tempo de experiência, já fizeram capas para revistas, atendem diversas celebridades e participam de eventos e campeonatos. Atuam com esestilos que vão do chique ao minimalismo.

Henrique RibeiroA busca constante por informação o fez passar pelas melhores e

conceituadas academias do Brasil e do exterior. Sensibilidade e técnica, aliadas a toques de sofisticação, fazem com que seu estilo seja único. Como visagista, baseia seu trabalho na construção de imagem pessoal - a relação

de identidade com as diferentes linhas que compõem o rosto.

Celso CavicDesde os 17 anos de idade, atuou em grandes salões de São Paulo e especializou-se em noivas e madrinhas. Participou de congressos na Holanda, França, Londres e Barcelona. É formado por um dos melhores visagistas da Europa, Claude Julliard, e licenciado pelo mesmo para dar cursos e desenvolver o método de visagismo no Brasil.

Cristhofer GlöeCabeleireiro há 10 anos, participou de diversos cursos pelo Brasil e exterior. É reconhecido por sua criatividade e elegância em corte, homogeneidade na cor e naturalidade em reflexo. Trabalhou na produção de beleza para revistas e eventos de moda.

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Quimera MagazineDistribuição GratuitaTiragem: 10.000 exemplaresEditora e Diretora Responsável: Mariana PestanaMtb [email protected]

Diretor Executivo: Gabriel [email protected] Gráfico e Arte: Ailton de OliveiraFotografia: Felipe Marini, Gabriel Barreto e Samara AssiColaboradores: Juliana Sayão, Marcele Folgati, Danilo Fregonesi, Felipe Marini, Samara Assi, Lívia dos Santos e Fabíola Aguiar.Eventos: Bazza ProduçõesDistribuição: MDS Transportes e LogísticaAssessoria de Imprensa: MP ComunicaçõesAnuncie: [email protected](11)6875-7677 ou (11)8553-5255Acesse: www.quimeramagazine.com.brSugestão de pautas e comentários: [email protected] conteúdos dos anúncios publicados são de responsabilidade dos anunciantes

A produção da Revista Quimera Magazine foi um sonho do começo do projeto à escolha de um nome. Mais do que isso – foi uma união de conceitos, estilo, profissionais dedicados, ótimas reuniões de pauta e longos cafés. O re-sultado disso não poderia ser diferente, uma publicação com conteúdo, variedades e um visual incrível para um dos bairros mais nobres da cidade de São Paulo, Moema.

Confesso que nesse instante uma mistura de sentimen-tos alimenta meu texto. Vibração é uma palavra que cai como uma luva, agora. Também, não poderia ser diferen-te. Para edição de número 01, contamos com o Olivier Anquier falando sobre a gastronomia no Brasil, seu jeito bon vivant de ser e muito mais. Além da matéria de capa, uma incrível cobertura do evento “Televisão 60 anos – O Show”, uma festa que marcou a memória da TV, no país. Aos fanáticos por moda – tendências de 2011 dos pés à cabeça. Mas o conteúdo recheadíssimo não pára por aí.

Espero que vocês se deliciem com as nossas matérias, fo-tos, críticas e crônicas. Esse é apenas o começo do sonho de Quimera Magazine!

Na próxima edição, um especial de Natal incrível invadirá nossas páginas. Surprise, dear!

Superbeijo e até dezembro!

Chegou por aqui...Nº 01

Sumário

Nesta Edição

14 - Shoestock - A maior loja de sapatos de Moema conta os segredos do sucesso

18 - Viaje al Sentimento - Show de Tango no Brasil, no Memorial da América Latina

28 - Olivier Anquier - O bon vivant numa deliciosa entrevista em seu bistrô

34 - Tendências do verão dos pés à cabeça – Make, roupas e acessórios para 2011

38 - Beleza - Homa Salon conta as novidades de beleza das Hollywoodianas

40 - “Televisão 60 anos – O show”- Fotos exclusivas do evento que marcou a Televisão Brasileira

48 - Pilates e Ginástica Funcional – Os exercícios da moda que fazem muito bem!

50 - Garota do New Beetle Branco – Um espaço para se deliciar com as passagens de uma bonequinha de luxo.

Editorial

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Atualidade

Abra suas asas, solte suas feras: trecho de mú-sica que define bem essa geração que nasceu a partir do começo da década de 80, pratica o diálogo aberto com a família e com seus

chefes e escolhe onde quer trabalhar a partir dos valores da empresa. Pelo visto, é uma turma que chegou com for-ça total e tem provado, nesses 30 anos de atuação, que a maneira como eles enxergam as relações empresariais e o trabalho em geral inspiram mudanças.

Em uma aula de pós-graduação na ESPM – Esco-la Superior de Propaganda e Marketing – a professora Fátima Motta explica aos seus alunos que a geração Y, apesar de ser relativamente nova, ganhou forças devido às características que ela possui. “Os profissionais atuais têm ânsia pela conquista da liderança ou de um lugar ao sol”, revela a professora. Por sinal, segundo pesquisas publicadas no Jornal O Estado de São Paulo em mar-ço desse ano, a maioria dos jovens sonham em subir de cargo num curto espaço de tempo e 18% desses mesmos

entrevistados já estão nos postos da liderança. Infelizmente, essa busca constante pela conquista pro-

fissional nem sempre é bem vista pelas empresas. Gestores de outras gerações acreditam que os novos funcionários não querem construir longas carreiras e criar seus vínculos nas corporações. A operação é do tipo descartável – caso não alcance o que querem, partem para o próximo.

Para Daniela Freitas (27), arquiteta, ser profis-sional da geração Y permitiu que ela desenvolvesse a mobilidade e jogo de cintura. “Trabalho com proje-tos e sei que a liberdade de expressão e de rotina de trabalho me fazem crescer profissionalmente. Analiso cada proposta e só aceito fazer aquelas que realmente me agregam valores”, se alegra a arquiteta. Provando que a geração Y tem muito que ensinar para as demais gerações profissionais.

Indicação de livro – Para se aprofundar e conhecer mais sobre o assunto - “Geração Y, Era das Conexões – Tempo dos Relacionamentos”, de Sidnei Oliveira.

As asas da Geração Y

Histórico das Gerações Profissionais

Qual é a sua? • BABY-BOOMERS (até 1964): São os filhos do pós-

guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais oti-mistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.

• GERAÇÃO X (1965 a 1977): Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.

• GERAÇÃO Y (a partir de 1978): Com o mundo rela-tivamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, com-putador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma.

Eles têm métodos inovadores de trabalho, são comunicativos ao extremo, querem tudo para ontem, pensam no crescimento profissional da noite para o dia e já participam de um quinto da chefia das empresas. Nas horas vagas, são politicamente corretos e consomem, muitas vezes, produtos

sustentáveis. Eles são tudo isso, e você ainda não sabe quem são eles?

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A seção de fotografia da Quimera Magazine seguirá um mote para cada publicação. Na primeira edição, em função do mês de outubro ser a época das crianças, os fotógrafos Samara Assi e Felipe Marini escolheram algumas fotos dos seus trabalhos para estampar nossas páginas e corações com muita alegria.

Em cada imagem publicada, uma citação do fotógrafo sobre a per-cepção do seu trabalho. Vale Conferir!

Click“Aprendi com o meu filho de dez anos que a poesia é

a descoberta das coisas que nunca vi”,

Oswald de Andrade

“Fotografia infantil exige muito esforço e paciência, mas com certeza você será recompensado com momentos inesquecíveis”. Felipe Marini

“Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la.”

(Marina Tsvetana)

“No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver.” (Cláudio Nucci)

Fernanda Batista

Ana Lydia

Luana MelloCLICK

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Samara Assi trabalha com diversos projetos – casting, fotolivros, impressões, álbuns impres-sos e digitais. Realizou trabalhos para Femsa, Via Gutemberg, Dona Moça, Ásia 70, entre outros. Para Samara o desafio é conseguir, por meio da tecnologia, transmitir em imagens o que o coração quer falar. Para conhecer mais, acesse - www.samaraassi.com

Há quase 10 anos no mercado fotográfico, hoje ele está mais focado em projetos em es-túdio, onde faz foto de gastronomia, moda e produtos. Além disso, Felipe é professor na escola Espaço da Fotografia. Para ele, a foto-grafia é a precisão e a instantaneidade do mo-mento em uma imagem. Para saber mais, aces-se - www.flickr.com/photos/felipemarini/

“Fotografar criança é algo único, dependemos delas. Tudo acontece quando elas querem e da

forma que elas querem”, Felipe Marini

“As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo.” (Giacomo Leopardi)

“A criança é, por natureza, um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor.” (Cris Griscon)

Camila Batista

Victor Anzeloti

CLICK

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Paixão por sapatos é tradição em Moema

país passaram a se deslocar para São Paulo, especialmente para desfrutar dessa experiência única.

Para facilitar o acesso ao seu universo incomparável, para quem mora fora da cidade, a Shoestock lançou a sua loja vir-tual, uma prática e eficiente ferramenta de e-commerce, que permite aos clientes examinarem detalhadamente cada pro-duto. Pioneira neste projeto, a marca é hoje um sucesso no ambiente online – www.shoestock.com.br.

Com este constante espírito inovador e sempre pensando

no melhor para a sua cliente, a marca inaugurou um novo espa-ço nas lojas de Moema e Vila Olímpia, o OUTLET, oferecen-do produtos de final de coleção com preços convidativos. Além do espaço físico, o projeto Outlet está disponível na versão e-commerce, no endereço www.outletshoestock.com.br.

Dentro desse cenário extremamente promissor, ao longo de 24 anos de tradição, a Shoestock tornou-se um ponto de referência em Moema, marcando presença na história e evo-lução do bairro.

“Comprar sapatos é como comer chocolate. Não dá vontade de parar.”Corina, dentista

I LOVE SHOEStock

Não é à toa que a Shoestock é consagrada nacio-nalmente como o paraíso dos sapatos. E pensar que tudo começou bem aqui, em Moema.

Em 17 de setembro de 1986, a Shoestock abriu as suas portas na Rua Bem-te-vi, não demorando muito para tornar-se um ícone no bairro. E não era para menos.

Proporcionando uma experiência única de compra, a Shoesto-ck criou um modelo de negócio inovador, trazendo às suas clientes o closet dos seus sonhos, com uma quantidade infinita de sapatos, para cada momento do dia, estilo e personalidade, separados por numeração. E tudo isso conceituou a identidade da marca: varie-dade imensa de produtos incríveis a preços imperdíveis.

Esse diferencial fez e ainda faz da Shoestock muito mais do que uma marca - um ponto de parada obrigatório para toda mulher que é louca por sapatos. Afinal, onde mais seria possível esbaldar-se de sapatos com tanta opção de modelos, cores e texturas?

O sucesso da loja foi tanto no bairro que até surgiram no-

vos comércios ao seu redor, explorando o grande fluxo de con-sumidoras que por ali transitavam, em busca da Shoestock.

Em constante evolução e ebulição, em 2004, a Shoestock deixa de ser uma multimarca e passa a criar e desenvolver todos os calçados e acessórios da loja. Nasce então a grife Shoestock.

Antenada com as tendências mais atuais e sempre preo-cupada com conforto e qualidade, a Shoestock cria calçados e acessórios com designs exclusivos, frutos de longas pesquisas, viagens e, especialmente, muita paixão.

Muito mais do que uma marca, a Shoestock divide e com-partilha com suas clientes a mesma loucura e fascínio por sapa-tos. A cada coleção, sua excepcional equipe de estilo dedica-se a desenvolver mais de mil e duzentos modelos encantadores. Exatamente por isso, quem entra na Shoestock não sai apenas com um par, mas com uma sacola recheada de novidades, sem contar com a equipe de consultores de moda em cada loja, que auxilia as clientes a montar o guarda-roupa da estação.

E foi assim que a fama expandiu-se e clientes de todo o

Shoestock, a queridinha de Moema, hoje é um

fenômeno de sucesso nacional

Mulheres são apaixonadas por sapato. Esta é uma máxima indiscutível.

Ele é o mais cobiçado objeto de desejo do universo femini-no. Afinal, para a mulher, todas as situações do dia são momen-tos especiais, que merecem um sapato capaz de acompanhar seus passos e refletir a sua personalidade, além do seu estilo.

Pensando nesta paixão unânime feminina, a Shoestock - consagrada nacionalmente como o verdadeiro paraíso dos sapatos – concentra, em um único local, uma diversidade de produtos e estilos, alinhados às principais tendências da moda e prontos para atender consumidoras antenadas, das mais descoladas às mais básicas.

Aliás, com tanta diversidade de produtos expostos nas prateleiras das lojas, a marca proporciona uma experiên-cia única para toda mulher que é louca por sapatos, pois ela encontra ali toda a liberdade de experimentar o que quiser, numa quantidade infinita de cores, modelos e texturas.

Para representar o universo multifacetado dessas consu-midoras, a marca convidou clientes reais para estrelarem a nova campanha I Love Shoestock.

A seleção foi realizada de forma espontânea, na própria loja, onde a agência responsável pela conta da Shoestock fi-cou de plantão, observando e abordando as clientes, até en-contrar as quatro selecionadas.

A loja foi o cenário perfeito para as fotos e as clientes es-colheram pessoalmente os sapatos para acompanhar o look, de acordo com o seu estilo. A estudante universitária, Na-tália, identificou-se com produtos da linha mais arrojada; Jaqueline, gerente bancária, encontrou parceiros perfeitos para seu estilo clássico-chic; Corina, dentista, elegeu itens

contemporâneos para destacar sua personalidade forte; e Beatriz, bailarina, traduziu seu estilo doce e delicado com peças ultra-românticas.

As fotos do making of mostram a harmonia e descontra-ção dessas mulheres em frente às câmeras, num ambiente bem conhecido por elas.

Todas assinam a campanha com nome e profissão reais, assumindo ao mundo o quanto são apaixonadas por sapatos e fãs de carteirinha da Shoestock

Mais em www.iloveshoestock.com.br

Especial

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O Que Tem Hoje Nas Prateleiras Da Shoestock

Os meninos e meninas podem desfrutar do encantador universo Shoestock. Uma diversificada e charmosa coleção em texturas e formas reinterpretam o estilo adulto com a delicadeza infantil.

O masculino ganha modernidade na companhia de náuticos, birken, sapatênis, emprestando um ar contemporâneo, ideais para o intenso ritmo urbano.

A elegância é eternizada com refinados clássicos.

Para os momentos de lazer, chinelos, tênis, sandálias, drives, docksides e sneakers.

Coleção Alto Verão 2010/2011A Shoestock entra em clima de Verão e lança a coleção Alto Verão 2010 -2011.

A coleção feminina traz variadas formas e estilos, dos clássicos aos modernos, para atender suas clientes em todas as situações do seu dia.

Na coleção destacam-se as flats e rasteiras. Uma ampla cartela de cores vem, tanto em tons naturais como nas cores vibrantes e tons pastel. Detalhes marcantes como pedrarias, cristais, brilhos, flores, correntes e metais valorizam as peças.

As bolsas aparecem em diversas proporções e formatos como as doctors, baús, carteiras com alças e correntes, nas cores predominantes da estação.

Especial

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O musical que percorre a essência do tango por-tenho através de sua incomparável melodia, da sensualidade de sua refinada dança e poesia, se apresenta novamente em São Paulo, com baila-

rinos das famosas “Milongas” e “Casas de Shows” de Buenos Aires. O show promete encantar seu público com as suges-tivas coreografias preparadas especialmente para esta turnê, trazendo diferentes épocas do tango: o tradicional, o elegan-te tango de salão e do espiritualismo de Piazzolla.

Com um repertório que conta com a apresentação dos principais tangos: Por Una Cabeza, Uno, El Dia que me Quieras, El Choclo, Volver, Caminito, Adios Nonino, La Canción de Buenos Aires, Por Uma Cabeza (celebre no filme de Al Pacino) e La Cumparsita; e dos boleros “La Barca, Solamente Una Vez, Besame Mucho, No Se Tu e Somos. Nesse ano, a orquestra será composta por músicos de primeiro nível, oito dançarinos e dois cantores.

Um dos cantores dessa nova temporada portenha no Brasil é Abel Córdoba, nome conhecidíssimo na Argentina

onde, durante 30 anos, foi voz à frente da famosa Orquestra de Tango de Osvaldo Pugliese. Abél tem demonstrado seu talento em diferentes palcos do mundo como Japão, Fran-ça, Holanda, Bélgica, Finlândia, Espanha, Portugal, Esta-dos Unidos, China e Brasil além das inúmeras apresenta-ções nos espetáculos portenhos e no famoso Teatro Colón de Buenos Aires.

Mas seu sucesso não pára por aí, foi escolhido em Esto-colmo como a melhor versão do inolvidável tango “UNO” e também se apresentou para o Príncipe Rainiero e as Prin-cesas Carolina e Estefânia de Mônaco. Ao seu lado, também estará no palco o cantor convidado Carlos Bergesio,que emociona com sua excelente voz. Autor de boleros como “Pensamiento”, o cantor promete arrancar suspiros da pla-téia com a sua triunfal participação.

Além de todo esse show e talento, durante o espe-táculo, será homenageado o grande poeta brasileiro e letrista das inesquecíveis canções de Carlos Gardel, Al-fredo Le Pêra.

O autêntico tango argentino é a essência do espetáculo musical

Serviço:Data: 23 de outubro às 21h e no dia 24 às 19h. Local : Memorial da América Latina – Simón Bolívar

Valores dos ingressos :Inteira: R$ 60,00Meia: R$ 30,00Antecipada : R$ 50,00Promocional : com 25 % de desconto Classificação: Livre

Vendas: Na bilheteria do Memorial da América Latina Dias : 20 , 21 e 22 de outubro das 14:00 às 19:00h23 e 24 de outubro a partir das 14:00h.

Internet e call center - Vendas Inicadas www.compreingressos.comCall center : (11) 2626-9130

Tango

“Viaje al Sentimento”

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p

Por Marcele Folgati

Lorena e Nicolas em Por una Cabeza

Show

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Se o seu público é seleto e está na nobre região de Moema, nossa publicação é o seu lugar.

Se o seu foco é o cliente, o nosso também é.

Se você gosta de associar o seu produto com um alto padrão de design e texto, é isso que produzimos.

Se sua marca merece Quimera Magazine, nós temos o maior prazer de agregar o seu valor ao nosso.

Entre em contato para descobrir nosso mundo de puro quimerismo:(11)6875-7677

(11) 8553-5255

[email protected]

QuimeraQuimeramagazine

Ano 1 - Edição 01 - Outubro de 2010

Decididamente, ele é um bon vivant! Exclusividade da Quimera Magazine

Treinamentos alternativos para o ano todoTudo sobre Pilates e Ginástica Funcional

Os looks das celebridades podem

ser seus também

“Comprar sapatos é como comer chocolate. Não dá

vontade de parar”

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Toda mudança requer novos hábitos e costumes e com a minha família não poderia ser diferente. Minha avó e meu avô resolveram se mudar para uma pequenina cidade do interior de São Paulo,

em julho desse ano. Buscando qualidade de vida, ar puro e tranqüilidade, se instalaram em uma casa gostosa, com jardim de inverno, lugar para o bom e velho churrasco em família e um canil. Diga-se de passagem, um ótimo e espaçoso canil.

Meus avós têm cinco filhas, agregados, netos e um bisneto e, para uma de minhas tias, faltava ali um cachorro. Pensando no assunto, ela foi buscar em São Paulo uma vira-lata graciosa e cheia de charme. Depois de uma semana, a cadela adotada foi para o interior. Para nossa surpresa, meu avô adorou o pre-sente e a companhia. Catrina passou a ser o nome dela.

No final de semana seguinte, a família toda voltou para o interior para visitar o casal e a Catrina. A esperta cachorrinha já vinha receber as pessoas na porta, pulava e brincava com todos. Parecia até que ela morava naquela casa há anos. No entanto, foi nesse dia que descobrimos que a doação para meu avô foi algo completo: além da Catrina, mais alguns filhotes estavam por vir.

Após um mês, a cadela colocou no mundo cinco filho-tes. Todos bem parecidos e muito espertos. Durante 33 dias ela foi a melhor mãe no reino animal, mas como é comum, quando ela achou que era hora dos filhotes lutarem para so-breviver, ela esqueceu seu extinto materno. Bom, era hora de dividir a família e começar um novo processo de adoção. Tive cachorro quando criança, mas sempre gostei muito dos bichi-nhos. Por sinal, fazia algum tempo que eu vinha dizendo que queria ter um vira-lata e um bulldog. O primeiro passo eu dei – adotei um dos filhotes da Catrina.

Foram duas horas de estrada e o cachorrinho chorou uma única vez: quando precisou fazer sua arte no jornal. Oh, garo-tinho esperto! Na primeira noite na nova casa, o filhote não me deixou dormir – acordou de uma em uma hora, puxou o lençol, chorou até conseguir colo, mamadeira e muito confor-to. Realmente, cuidar de um bebê não é nada fácil. Quando ele conseguiu se acalmar, relaxou e dormiu, começou com um barulho descomunal. Meu Deus, meu cachorro ronca! Quem ouve desacredita que uma criaturinha daquele tamanho pode fazer um barulho tão forte e alto quanto faz. Não é exagero, ele parece ter uma turbina velha instalada na pequena barriga.

Depois da primeira noite com ele, o nome do filhote foi definido sabiamente – Ronco. Ronquinho completou uma semana em casa hoje. A convivência tem sido harmoniosa, na maioria das vezes. Ele ainda não começou a comer meus sa-patos, fios, meias e afins. Aguardo essas cenas para o próximo episódio. Por enquanto, estou me adaptando com os ensina-mentos caninos, lendo o livro Adestramento Inteligente de Alexandre Rossi e me programando para ir ao lançamento do próximo livro que precisarei ler, Adestramento Natural, que acontecerá no próximo final de semana, no Shopping Pátio Higienópolis.

Já aprendi que o malandrinho é rápido e que adora ga-nhar tudo o que quer abrindo o berreiro. O próprio manhoso. Quanto a sua mania noturna, o roncar dele tem me tirado boas noites de sono e horas de sossego. Coisas do ofício!

Páginas de um cãoEm princípio, era apenas um novo elemento na família. Em menos de um mês, eram

seis cachorros circulando pela casa da minha avó. Bateu paixão quando vi um

deles, mas não sabia que ele tiraria meu sono, por algum tempo.

Catrina e os filhotes: disputa por um espacinho

PET

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Pet Shop e Clínica VeterináriaAv. Moema, 365 – Moema – São PauloTel.: (11) 2935-5750

Tudo o que seu pet merece está na Pet Station.

Esperamos sua visita. Pet Station, a estação do seu Pet

• Pet Station, um conceito completo de serviços veterinários, com clínica geral e especialidades, moderno centro cirúrgico com monitoramento, anestesia inalatória e muito mais.

• Hotel amplo, seguro e confortável, próprio para uma estadia saudável e divertida.

• Pet Delivery: oferecemos o “leva e traz”, com total conforto comodidade e ar condicionado. Também oferecemos transporte clínico, tudo

planejado para que seu Pet sinta-se confortável.

• Centro estético climatizado, com produtos de alta qualidade e funcionários altamente gabaritados para cuidar de cães e gatos.

• Loja completa com acessórios e produtos exclusivos para cães, gatos, roedores, pássaros e peixes beta.

Dispomos de um amplo playground com área de lazer para cães no 2º andar.

Page 14: Revista Quimera Magazine - Edição 01

Segundo o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, o mercado de eventos é um dos que mais cresce no Brasil – são aproximada-mente 330 mil eventos como congressos, feiras, semi-

nários e workshops, por ano – e, nesse ritmo progressivo, uma tendência acompanha essa evolução: a sustentabilidade.

Garantindo credibilidade e prestígio, os produtos e servi-ços que respeitam o meio ambiente estão em forte expansão quando o assunto é evento. “Um dos princípios da sustenta-bilidade empresarial é a conscientização dos funcionários e, conseqüentemente, dos seus clientes e fornecedores. Com

eventos, as empresas conseguem mostrar, de uma forma des-contraída, suas ações sócio-ambientais para seus três tipos de público”, explica Fabiola Aguiar Dib de Souza, proprietária da Bazza Produções Sustentáveis.

Uma pesquisa do Instituto Akatu, instituição que luta pelo consumo consciente, revela que os impactos ambien-tais em eventos acontecem devido ao excesso de consumo de energia e da grande quantidade de lixo produzidos ao final de cada show, feira e afins. Dessa forma, para evitar tais desgas-tes, algumas medidas passaram a ser tomadas, criando assim o conceito de evento sustentável.

Mostrando as tendências sustentáveis do mundo moderno, a empresa

Bazza Produções Sustentáveis conta para Quimera Magazine como fazer um

evento sem causar muitos danos ao meio ambiente. Questões como brindes

reciclados, comidas orgânicas e reaproveitamento do lixo são alguns

pontos importantes em uma festa dos dias de hoje.

Festa politicamente correta

No entanto, é necessário saber definir o que é essa produção da moda. E, para isso, Fabiola Aguiar tem a resposta na ponta da língua: “Para ser sustentável é ne-cessário pensar nas questões socioambientais antes mesmo do evento começar a acontecer: quais os materiais de baixo impacto ambiental podemos utilizar, como brindes produzidos a partir de pneu, vidro ou sola de sapato reciclados ou mate-riais estruturais certificados; como reduzir a produção de lixo ou promover o seu reaproveitamento, dar a opção de um Buffet orgânico ou de aproveitamento total de alimentos, evitando o desperdício alimentar; e compensar as emissões de CO² das ações impactantes que não puderam ser evitadas, são algumas das característi-cas desses eventos”. Agora, é colocar em prática.

Por falar em execução, o Akatu cita, como projeto exemplo, um Stand do Banco Real elaborado para o São Paulo Fahion Week. Na montagem, a madei-ra foi substituída por MDF, o piso recebeu revestimento fabricado com plástico 100% reciclado e os tecidos e tapetes usados foram confeccionados com fios de origem vegetal. Marca registrada da sustentabilidade.

Conheça a Bazza Produções Sustentáveis Há 10 anos no mercado, a empresa levava o nome de Able até 2008. Contudo, em março de 2009, os proprietários resolveram mudar a forma de produzir da empresa, tornando-se primeiramente uma empresa sustentável, para depois focarem o nicho de eventos sustentáveis, apresentando-se como Bazza Produ-ções Sustentáveis.

Provindo de uma expressão italiana, Bazza significa sorte e sucesso, uma mes-cla de desejos bons que a empresa propõe aos seus clientes.

Em suas metas, a empresa destaca sua principal proposta: realizar eventos com menor dano ambiental possível e maior responsabilidade social.

Para conhecer mais sobre a Bazza, acesse – www.bazzaproducoes.com.br

Sustentabilidade

Formatura produzida pela Bazza

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CAPA

Horário de almoço, todas as mesas do bistrô ocu-padas, equipe da Revista em seus lugares, fotos e flashes. Pronto! Estava formado o cenário da nossa entrevista. Num primeiro momento, fi-

camos com a impressão de que nossa conversa seria rápida e que não conseguiríamos segurar nosso entrevistado para uma longa sessão de fotos – o que seria normal. Mas essa impressão primária se foi nos primeiros segundos. Olivier Anquier, com toda sua simpatia, sabe a fórmula certa de como atender as pessoas e ser atencioso nos mínimos detalhes.

Entre sorrisos e um cordial “até logo” aos seus fiéis clientes, Olivier deu início ao nosso encontro contando que chegou ao Brasil como turista e que ao passar os dias acabou percebendo que sua estadia no país apenas se estendia (típico de quem já se convenceu que não quer ir embora) e, quando se deu con-ta, já procurava formas de trabalho para se manter aqui. Não demorou muito para o amante da gastronomia optar pelo país tropical, cheio de charme e ombro amigo. “A maneira que o brasileiro vê a vida e a comunicação que o povo tem me fizeram escolher o Brasil como pátria, como vida”, revela o cozinheiro.

A declaração patriota dele veio seguida de um delicioso e

divertido – ao menos ele contando o fato realmente tem graça – episódio de sua vida: o dia em que tirou o título de eleitor brasileiro. Segundo ele, a data foi marcada por um questio-namento que praticamente o colocava na parede sobre toda a sua brasilidade e empenho bélico, caso o Brasil tivesse que enfrentar uma guerra nos próximos anos. No entanto, apesar dos bons sorrisos, para Olivier, o ato foi marcado por muito orgulho em sua vida.

Como nosso entrevistado é um típico amante da vida e tudo que ele fala tem boas vibrações e uma empolgação sem igual, não poderíamos deixar o tom apaixonante do nosso bate-papo cair. Foi com essa sintonia que já passa-mos a falar da gastronomia em sua vida e desse ótimo casa-mento que ele realizou, a união do fazer o que gosta com o sucesso profissional.

Começando esse segundo tempo, Olivier ressaltou seu gosto pela cozinha. Mais do que isso, seu amor pela filosofia que busca o prazer da boca e a sedução pela culinária. Falan-do na arte de divagar, ele consegue nos envolver com as suas palavras quando o assunto é a gastronomia. “O ato de comer é a vontade de reencontrar o primeiro prazer da vida. Depois

Olivier Anquier abre as portas do seu delicioso bistrô para Quimera Magazine e

num descontraído bate-papo conta sua trajetória, a importância da gastronomia

e o sucesso de seu negócio. Durante a entrevista posava para nosso fotógrafo e

recebia os seus clientes.

bon vivant et sympathique

“A maneira que o brasileiro vê a vida e a comunicação que o povo tem me fizeram escolher o Brasil como pátria, como vida”.

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dessa primeira impressão, vem a sensação do sentar em uma mesa e a emo-ção da companhia”, explica ele.

Além da exposição do conceito comer, ele conseguiu nos mostrar, com uma comparação totalmente fora do normal, a diferença entre chef e o amante da culinária.“Comparo o chef de cozinha ao carro de Fórmula 1 e o amante do prazer da boca ao Fusca. Eu sou um fusca”, brinca Olivier que consegue assimilar seu amor pela cozinha com outra de suas paixões, o carro da Volks. Deixando a brincadeira de lado, ele conta que não tem nenhum diploma universitário para exercer a profissão e que a culinária dele vem de casa – essa sim que é a diferença!

Juntando seus dois amores já revelados, o Brasil e a culinária, Oli-vier Anquier é questionado sobre as evoluções da culinária no país. O primeiro ponto que ele coloca sobre o assunto é o fato da gastrono-mia, assim como todas as demais vertentes da arte, se evoluir a partir do acúmulo de referências. O segundo fato que promove essa evolu-ção é o poder econômico, a possibilidade que o brasileiro tem hoje

E quando o assunto é... Você é o que você come: “E não é”? Futebol: Orgulho de ser brasileiro, triste por termos perdido a Copa 2010Um prato brasileiro: TacacáParis: Em casa com a famíliaBrasil: Em casa com a famíliaPerfume: Queijo BrieQueijo: Não posso ser injusto, Brie novamente.

de viajar e conhecer outras culturas. Para Olivier, a evolução no país é gritante.

A partir dessa mudança de cenário no assunto gastronômico brasileiro, se tem também uma nova formação na sociedade e nas relações familiares. Se-gundo Olivier, as famílias brasileiras freqüentam mais restaurantes, bares e demais estabelecimentos do ramo. “Hoje, temos bairros como Moema, Jardins, Perdizes e Higienópolis, que são palcos de muitos al-moços familiares. Essa relação com a paixão e evolu-ção da gastronomia pode ser reparada ao olhar para a rotina desses bairros e restaurantes que lá estão”, ana-lisa o amante da gastronomia.

Levantando um problema do mundo atual, as do-enças ocasionadas pelo excesso de gordura, Olivier é

bem catedrático sobre o assunto. Para ele, o prazer de comer pode ser compatível à saúde. Ou seja: tudo que é controlado ou medido não acarreta problemas. “O prazer da boca não é o prazer da pança”, afirma Olivier finalizando o assunto.

Sobre seu estilo bon vivant de ser, Olivier conse-guiu reunir o que gostava na sua vida pessoal no pro-fissional. Atualmente, ele tem um delicioso e acon-chegante restaurante, L’Entrecôte de Ma Tante. Em seu restaurante, um prato único: bife com batata frita e mousse de chocolate à vontade. Sua teoria é sim-ples: ”Todo mundo sempre come a mesma coisa em um determinado restaurante e bife com batata frita é universal, até chinês gosta”, finaliza o cozinheiro nos convidando para o almoço.

“Comparo o chef de cozinha ao carro de Fórmula 1 e o amante do prazer da boca ao Fusca. Eu sou um fusca”

“Bife com batata frita é universal, até chinês gosta”

“Hoje, temos bairros como Moema, Jardins e Higienópolis, que são palcos

de muitos almoços familiares”

CAPA

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Nesta primeira edição, a Quimera Magazine trouxe uma matéria fantástica para integrar à seção de business da Revista: uma entrevista exclusiva com o advogado Luciano Pimenta,

formado desde 1998, especialista em direito empresarial e tributário e que, por pura e deliciosa opção, trabalha atu-almente em seu aconchegante escritório em casa.

Depois de ter trabalhado para grandes empresas e ser sócio de uma banca de advocacia, optou pela forma autônoma de trabalho e vida. Exercendo sua advocacia preventiva e contenciosa e executando suas tarefas do co-tidiano jurídico em seu home-office, Luciano afirma que o formato atual de escritório impactou positivamente nos seus resultados e conquistas de clientes.

“Em primeiro lugar, evito a perda de tempo com congestionamentos, cada vez maiores nesta megalópole. Além disso, consegui aliar o trabalho ao prazer: num am-biente totalmente confortável, aconchegante e, principal-mente tranqüilo, consigo obter melhores resultados em meus trabalhos”, revela o Dr. Luciano Pimenta.

Arquitetos, administradores, engenheiros, conta-dores, advogados, jornalistas, além de outras muitas ati-vidades profissionais já estão optando pelo home office, fazendo sua carteira de clientes e o melhor – ganhando dinheiro também. “Acredito que o amparo e satisfação necessários para atuar em suas áreas específicas, nesses moldes de hoje, vêm crescendo com o passar dos tempos. Visamos principalmente a otimização de tempo para ela-borarmos projetos”, conta o advogado Luciano Pimenta.

Mostrando que o sucesso profissional não depende de um escritório físico tradicional, o Dr. Luciano ainda en-contra tempo e clientes, entre suas consultorias preventivas e contenciosas, para ministrar palestras para empresários, seus diretores, gerentes e controlers, aumentando suas rela-

ções interpessoais e, é claro, executando o networking. “As pessoas ainda acreditam que o suporte jurídico é

encontrado em grandes escritórios, o que não é verdade. Com minha experiência, consegui levar às pessoas, espe-cialmente aos micros, pequenos e médios empresários, a fórmula do sucesso, baseada totalmente no amparo jurí-dico que cada um - empresa - merece receber. Em minhas palestras, ofereço a oportunidade aos participantes de identificarem imediatamente em suas empresas, as falhas cometidas e, com isto, as conseqüências jurídicas de deter-minados atos”, conta o Dr. Pimenta.

Para o advogado, o retorno das palestras têm sido positivo. Como feedback ele sempre recebe ligações e e-mails de profissionais que estão aplicando alguns con-ceitos e soluções mostradas pelo advogado, nos encontros que ele realiza.

Mas é claro que depois da palestra, muitos empresá-rios ficam com um gostinho de quero mais: “Por diversas vezes, ocorreu a minha contratação como profissional direto, para fornecer o suporte jurídico necessário para determinada empresa, em função dessa minha reunião e bate-papo jurídico. Enfim, parece que a fórmula está cer-ta”, finaliza o advogado.

As palestras ministradas pelo advogado Luciano Pi-menta são gratuitas aos participantes. No mês de outubro, haverá mais um dos seus encontros: no dia 27 às 19h30, próximo à região da Avenida Paulista. Para participar, basta entrar em contato com o próprio Dr. Luciano para fazer sua reserva e já identificar alguns dos prováveis mo-tivos que estão impedindo seu sucesso.

Para mais esclarecimentos e contato: Doutor Luciano Pimenta – (11) 8585.6039E-mail: [email protected]

O advogado Luciano Pimenta conta sua experiência trabalhando em casa e

seguindo as novas tendências do mercado profissional. Acreditem se quiserem: até

palestras para empresas e grandes executivos ele organiza de seu home-office.

Até os advogados entraram na moda

Business

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As vitrines que invadirão o país nessa estação, abusarão das rendas, trans-parências, saias godês que destacam a silhueta e demais marcas que retomam

aos anos 50 e 60. Quanto às cores, os fashionistas de plantão apostam, para o verão 2011, tons como: branco, o laranja e suas variações, azul turquesa e dégradés de azuis e verdes.

Mas, para entenderem ainda mais sobre a moda do Verão, suas vertentes e estilos, a Quimera Maga-zine entrevistou a estilista Pry Olyver que analisou as tendências da estação – do esmalte aos acessó-rios do veraneio. Completando ainda o visual, a maquiadora Roberta Pires dá idéias de looks incrí-veis para a estação que se inicia.

Abrindo nosso bate-papo, a estilista falou de uma onda que começou em 2010, os esmaltes. Pry Olyver contou que já se foi o tempo que os tons das unhas ficavam entre as variações de vermelho, apenas. Exatamente por essa razão que a escolha do esmalte também passou a fazer parte, fortemen-te, do visual da moda. Em 2011, o mundo fashion diz que o grande “boom” será a coleção de esmaltes da Risque Reinaldo Lourenço. São oito esmaltes entre foscos e cremosos. Além do rosa, e do amare-lo apagado, a coleção tem um cinza claro, um azul pastel e os vermelhos alaranjados e tomate. Tons que combinam com um verão alegre e suave, duas características marcantes da Primavera Verão 2011.

Paris Hilton no SPFW - Triton 2011

Dos pés à cabeça

A Primavera Verão 2011 chega com muitas novidades ao país tropical e ensolarado.

Nas próximas páginas, Quimera Magazine dá as melhores dicas da moda para a

próxima estação. Sabe o que é melhor? O guia é completo – esmalte, roupa, acessório,

sapato e make. Sigam as dicas e curtam a estação mais alegre do ano!Falando em alegria, uma tendência forte internacional

será o amarelo. No Brasil, com um pouco mais de modera-ção, a cor também virá como hits da estação. “Nos acessórios, o amarelo aparece em combinações inusitadas e alegres com-binando com lilás, roxo, preto, branco e pink. No vestuário, aparece em estampas”, diz a estilista paulistana que está ven-dendo suas peças em eventos em Paris.

Largando o visual Dark, mas aproveitando algumas peças

O inverno de 2010 foi muito dark: uma influência dos anos 80 e do rock. O verão chega com novo astral, marcando bem esse clima quente. Assim, os estilistas já dizem que é hora de largar as tachas e afins e substituir por algo mais român-tico. Por sinal, segundo o desfile de Primavera da Chanel, o queijo com goiabada dessa estação são as peças em crochê.

Como essa tendência já se iniciou na estação anterior (mais precisamente no final do inverno), é hora de aproveitar algumas peças do guarda-roupa também. “Qualquer peça em crochê será muito bem-vinda nessa estação. E o rústico, arte-sanal, manual é a cara do nordeste brasileiro! Quer mais verão que isso?”, brinca Pry Olyver.

As sandalboots, modelos que fizeram sucesso no inverno, também estarão em alta nesse verão. Os saltos permanecerão mais pesados e as aberturas e amarrações continuarão sendo marcas fortes nesse tipo de calçado. Ótimo para quem quer abusar de modelos um pouco mais curtos e chamativos (tudo com elegância, é claro!). Colcci abusando do amarelo no SPFW 2011

“Nos acessórios, o amarelo aparece em combinações inusitadas e alegres combinando com lilás, roxo, preto, branco e pink. No vestuário, aparece em estampas”

MODA

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Colares, pulseiras e braceletes chegam em tamanhos maiores, nesse verão, chamando a atenção para os pulsos e pescoços femininos. Palhas e tecidos são combinados para o desenvolvimento de peças mais naturais. As misturas de cores, texturas e dimensões são grandes e quando presente em uma mesma peça, o sucesso é ainda maior!

“Lino Villaventura fez pulseiras nascidas no próprio ate-lier (com retalhos, cristais e bordados) para o SPFW. Simples-mente um luxo! Aposto nesse tipo de colares, pulseiras e nas bolsinhas de mão retangulares”, finaliza a estilista Olyver que além de expor suas peças em eventos dentro e fora do país, também tem um espaço na Loja Ninui - www.ninui.com/loja/pryolyver

Com tema “Borbulhante”, alusão às bolhinhas de sabão, a coleção 2011 de Pry Olyver é inspirada no calor do deserto e nas influências tribais da África. Uma forma de abusar das cores, retalhos e imaginação.

“Qualquer peça em crochê será muito bem-vinda nessa estação. E o rústico, artesanal, manual é a cara do nordeste brasileiro! Quer mais verão que isso?”

Make Primavera Verão 2011 Já não é novidade, mas a maquiadora Roberta Pires co-

meça a entrevista para a Quimera Magazine enfatizando a importância do uso do pó bronzant no rosto, no Verão. “É muito bacana você conseguir iluminar seu rosto e dar aquele look de verão, de quem tomou sol”, conta a especialista em maquiagens.

A segunda dica que ela deu para as mulheres que que-rem arrasar no tom e aparência da pele, é o cuidado com a oleosidade. No verão, é normal o rosto ficar com marcas de óleo. Para evitar esses detalhes desagradáveis, Roberta diz que o ideal é usar bases do tipo oil free (sem óleo) e produtos minerais, maquiagens que são elaboradas a partir de pedras como safira, ametista e turmalina e que não contém conser-vantes ou corantes.

Depois que Roberta contou os segredos da maquiagem para a pele, ela brincou – “Essa é a real tendência da ma-quiagem Primavera Verão 2011”. Após alguns segundos, ela explicou o que a afirmação dela queria dizer: “Na realidade, a make do Verão vai abusar de tons nude e o que realmente deve se destacar é a pele e a luminosidade do blush”.

Uma marca que apareceu muito no SPFW Primavera Verão, foram os tons de batom alaranjados. “Cores cítricas sempre combinam com a estação. Claro, usando de forma certa”, comenta Roberta Pires ao ver fotos de divulgação do maior desfile de moda da cidade de São Paulo.

Por sinal, as hollywoodianas já estão sabendo como usar essa marca cítrica 2011. A atriz Camilla Belle está abusando no tom alaranjado, nesse final de ano. Belíssima! Para as meninas que gos-tam do visual, a MAC já lançou um tom de batom bem parecido – Lady Danger. Com certeza será um perigo nesse verão!

Se preferem os olhos com um visual black, uma ótima notícia: os olhos esfumados é combinado com a boca nude, nesse Verão. Por sinal, para nossa entrevistada é sempre uma ótima aposta quando o assunto é uma make sexy.

“Cores cítricas sempre combinam com a estação.

Claro, usando de forma certa”

MODA

Lady Danger – MAC

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T er o Homa como fonte dessa matéria não foi à toa: o estabelecimento tem uma proposta inovadora, a qual promove serviços exclusivos e profissionais renomados. Foi pensando na

qualidade que esse espaço da beleza tem que a Quimera Magazine pediu aos profissionais Carlos Buarque e Mari Nicacio uma participação especial e cheia de glamour na análise das nossas super celebridades.

Pedimos aos profissionais do Homa Elite Salon analisarem seus looks e contarem todos os segredos dos cabelos das celebridades mais produzidos do mundo. Os resultados disso foram dicas muito bacanas para

você. Fergie, Jennifer Aniston e Sarah Jessica Parker na Quimera Magazine com o Homa Salon.

O visual de Hollywood

FergieO profissional do Homa Salon, Carlos Buarque, começa nossa análise de beleza contando tudo sobre a Fergie. “Este look combina bem com a modelo que tem traços modernos. A sobrancelha e o cabelo dividido ao meio reforçam sua personalidade: um certo veneno”, diz o hair sytlist.

Com esse visual, a star consegue evidenciar seus traços fortes e geométricos. Segundo Carlos Buarque, ela faz o tipo nada a esconder. ”Fergie mostra todos os traços do seu rosto”, conta o especialista do Homa.

No entanto, tem algo no visual da Fergie que não agradou muito o Buarque: “Já na cor do cabelo ela poderia explorar mais os tons de marrom para dar mais vida a sua pele, que é do tipo inverno, meio fria”, indica ele.

Jennifer Aniston “O Cabelo da Jennifer é o mais copiado da temporada”, afirma Mari Nicacio. Segundo Mari, o look da hollywoodiana transmite sensualidade e descontração ao mesmo tempo. Um luxo! O melhor disso tudo é pensar que o tipo de mechas que a atriz usa, diversos tons de cores, pode ser aplicado nas loiras e morenas. Mais um motivo de ser o cabelo mais benquisto dos últimos dias. Para finalizar o estilo de Jennifer, a hair stylist deixa uma dica – “abuse do baby liss e pronto”.

Sarah Jessica ParkerContinuando nossa análise de looks hollywoodianos, Mari Nacacio fala de todas as tendências de Sarah Jessica Parker. Com um cabelo muito sofisticado, mas que também tem um toque de descontração, a atriz inspira muitas mulheres por aí. “É impressionante, mas a mulherada de hoje quer se pro-duzir sem muito compromisso com o impecável, parece que buscam um visual bem pessoal”, conta a estilista de cabelos do Homa. Mas é claro que montar seu próprio look sozinha é bem difícil. Em função disso, Mari já deixa um alerta: “Por mais que o visual seja mais despojado é muito difícil obter este resultado sem a ajuda de um expert”, conta ela.

Para as meninas que gostaram das dicas, os profissionais do Homa Elite Salon deixam mais um conselho – independen-temente de qual visual for sua escolha, o que vale mesmo saber é qual opção combina com você. “Antes de aplicar qualquer coloração, fazer algum corte de cabelo ou uma mu-dança generalizada nos cabelos, aqui no Homa, nós temos o costume de analisar o formato do rosto da pessoa, bem como o tom de pele para saber o que combina com o quê”, revela Carlos Buaque.

Para saber mais e conhecer o Homa Elite Salon acesse: www.homasalon.com.brAv. Rouxinol, 115 – Moema – tel: (11)5093-7503

Celebridade

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Começar a cobertura de imprensa de um evento des-se porte nos ensaios finais que antecedem a hora H é para poucos. Mas, a Quimera Magazine estava lá e com uma credencial que dava acesso aos bastido-

res, camarins e muito mais. Assim que a nossa equipe chegou, nos deparamos com o Caçulinha e sua banda. Aliás, o músico mostrou seu fôlego e talento tocando durante umas oito horas, entre as últimas passadas de som e todo o show, sem parar.

Nesse clima contagiante de festa, “Televisão 60 anos – O show”, uma festa para 1400 pessoas que aconteceu no Memorial da América Latina no mês passado, contou com uma abertura de cerimônia fantástica do Lima Duarte. “Eu estava lá. A televisão nasceu pequena. Eu vi. Era o dia 18 de setembro de 1950. Era um botão. Uma flor. Mas cresceu e se espalhou. De São Paulo para o Rio e para todo o Brasil”, iniciou o ator.

Na festa, apresentações musicais de Aguinaldo Rayol, Tiê, Claudya, Wilma Bentivegna, Wanderleia, Sidney Mora-les, Rolando Boldrin, Inezita Barroso, Caçulinha e sua banda, entre outros. Além da boa música, um espetáculo do grupo de

dança da Maria Pia Finocchio invadiu o palco do Memorial, emocionando o público. Falando em emoção, Wilma Benti-vegna foi aplaudida de pé ao cantar Hino ao Amor. No meio de tantas atrações, Nilton Travesso, diretor do evento-show, programou homenagens inesquecíveis aos artistas presentes.

O evento foi registrado por grandes nomes da telinha - Vi-cente Sesso, Tatiana Belinky, Georges Henry, Eva Wilma, Laura Cardoso, Lolita Rodrigues, Regina Duarte, Silvio de Abreu, Ana Rosa, Elias Gleiser, Ione Borges, Carlos Nascimento, Ronnie Von, Antonio Abujamra, Hebe Camargo, Goulart de Andrade, Fernando Mitre, Silvia Poppovic, Leão Lobo e muito mais. E as atrações não pararam por aí, o grande maestro João Carlos Martins e o cantor Toquinho também não poderiam faltar nesse evento. Apesar de outros compromissos na mesma data, ambos estiveram presentes através de vídeos maravilhosos, marcando mais um grande momento na festa.

“A comemoração dos 60 anos da televisão brasileira é muito importante para a história da comunicação do país. E comemorar é estar junto”, disse a atriz Eva Wilma, ao sair do palco, na noite maravilhosa que ficou na memória.

60 anos Grande festa no Memorial da América Latina reuniu 160 artistas da telinha num maravilhoso

evento-show. É claro que a Quimera Magazine não poderia perder Hebe Camargo, Lima Duarte e

Eva Wilma reunidos num só palco. Momento histórico e delicioso de se ver.

com muito glamour

Inauguração da TV em 1950

1400 pessoas no Memorial da América Latina

“É um presente ver que a televisão não só deu certo, mas cresceu tanto, que hoje é um produto de exportação “do Brasil”. O maior veículo de

comunicação deste país”, Vida Alves, Presidente da Pró – TV.

Televisão

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Voltando no tempoFoi no dia 18 de setembro de 1950 que Assis Cha-

teubriand, o fundador e jornalista responsável pela inicialização da TV no Brasil, adquiriu 20 aparelhos receptores nos EUA e espalhou pela cidade de São Paulo, inaugurando, em 1950, a primeira emissora de televisão: a TV Tupi. Atualmente, há mais de 60 mi-lhões de televisores espalhados por todo o Brasil e o veículo passou a fazer parte da família brasileira.

“É um presente ver que a televisão não só deu certo, mas cresceu tanto, que hoje é um produto de exportação “do Brasil”. O maior veículo de comuni-cação deste país”, comenta Vida Alves, Presidente da Pró – TV.

Breve histórico sobre as primeiras transmissões até o primeiro beijo televisivo, em 1951

“A comemoração dos 60 anos da televisão brasileira é muito importante para a história da

comunicação do país. E comemorar é estar junto”, Eva Wilma.

“Eu estava lá. A televisão nasceu pequena. Eu vi. Era o dia 18 de setembro de 1950. Era um botão. Uma flor. Mas cresceu e se espalhou. De São Paulo para o Rio e para todo o Brasil”Lima Duarte

“É um presente ver que a televisão não só deu certo, mas cresceu tanto, que hoje é um produto de exportação “do Brasil”. O maior veículo de

comunicação deste país”, Vida Alves, Presidente da Pró – TV.

A TV Tupi foi a quarta emissora de TV do mundo, sendo a primeira emissora brasileira.• 3/4/1950 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) - 1ª pré-estréia: Frei José

Mojica se apresentou em transmissão em circuito-fechado realizada à Rua 7 de Abril.

• 25/3/1950 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) – Desembarcaram no Porto de Santos os equipamentos de televisão da RCA, comprados por Chateaubriand.

• 20/7/1950 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) – Novas transmissões em circuito-fechado foram realizadas. Foi apresentado o “Vídeo Educativo”. A abertura foi feita pelas irmãs Miriam Simone e Marly Bueno, num espetáculo dirigido por Carlos Thiré.

• 10/9/1950 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) – Houve a transmissão em sinal aberto de um filme onde Getúlio Vargas falou que iria concorrer novamente à presidência do Brasil.

• 18/9/1950 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) - Inauguração da TV, canal 3: Mestre de cerimônias: Homero Silva Presença, entre outros, de: Lia de Aguiar, Maurício Loureiro Gama,

Pagano Sobrinho, Paulo Leblon, Rayto Del Sol, Wilma Bentivegna, Sidney Moraes, Yara Lins, Lia de Aguiar, Mirian Simone, Walter Forster, Georges Henry, Walter Avancini, etc.

• 21/12/1951 – PRF-3 TV Tupy-Difusora (SP) - 1ª novela brasileira: “Sua Vida Me Pertence” (duas vezes por semana), onde aconteceu o 1º beijo da televisão, entre Walter Forster e Vida Alves .

Fonte de informação – Pró-TV, Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira.

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Ensaio - Momento Exclusivo da Quimera Magazine

Mariana Pestana, Raul Gil e Eva Wilma

Hebe Camargo e Lima Duarte

Mariana Pestana e Elias Gleizer - minutos antes do ator entrar no palco

Pelé e Ana Maria Numman em Os Estranhos

Sonia Maria Dorce, início da TV Tupi

Televisão

Vida Alves – 1º beijo da TV Brasileira

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Tratar sobre o tema do artista, na literatura, traz a tona discussões interessantes em torno do valor de uma obra de arte, da forma como o artista conce-be um projeto e como o público a recebe. Em A

Obra Prima Ignorada, o escritor do realismo francês, Honoré de Balzac, retrata a relação entre um mestre da pintura e o que ele acredita ser sua obra prima. Feita por encomenda e publicada pela primeira vez em 1831, em um periódico cha-mado L’Artiste, a novela veio à integrar a Trilogia do Artista presente na Comédia Humana. No Brasil, também existe uma edição de A Obra-Prima Ignorada publicada em 2003 pela Comunique Ficção, com posfácio do jornalista Teixeira Coelho, denominado “Entre a vida e a arte”.

Uma das personagens centrais da novela é Nicolas Poussin, um jovem artista que busca conselhos de Porbus, um grande pintor da época. Ao chegar ao atêlie de Porbus, Poussin se encontra com outro senhor, apreciador das artes e grande mestre de pintura, Freinhofer. Retocando os quadros de Porbus, Freinhofer vai deixando o jovem artista impres-sionado com o seu talento. Cada pincelada parecia dar vida nova aos quadros. O interesse do jovem pelo estranho mestre cresce a medida em que Porbus lhe conta as histórias de Frei-nhofer. Único discípulo de Mabuse, ele está há anos obcecado com um quadro que considerava ser sua grande obra-prima.

Escondida no atêlie de Freinhofer, a obra é mantida em segredo, longe dos olhares de artistas ou críticos de arte. Pous-sin, no ímpeto pelo amor à arte, convence sua amada Gillette a posar para o grande mestre, em troca da possibilidade de vislumbrar, junto com Porbus, a tão comentada tela.

A história encerra o grande dilema artístico da obsessão pela obra. A busca pela perfeição e a necessidade de inovar acabam se tornando o ópio do artista, perdido em devaneios. Fechado em seu atêlie, porém mantendo a postura crítica em relação aos outros artistas, Freinhofer personaliza a du-alidade entre o amor pela arte e a incapacidade de atingir o ideal imaginado, ansiado. Prenunciando, assim, um espírito consonante com as preocupações de pintores vanguardistas, como Cézanne e Picasso. Ambos acreditavam que a história da novela representava o seu próprio processo criativo. Picas-so, inclusive, alugou o atêlie que ficava no endereço citado na novela balzaquiana, demonstrando a importância desse texto em sua vida.

Por Juliana Sayão

Balzac e a obsessão pela composição artística em A Obra-Prima Ignorada

Crítica Cultural

Outro escritor francês preocupado com o processo criativo foi Paul Valéry, já no século XX. Algumas dessas idéias estão elaboradas em Variedades, livro de ensaios cuja edição foi organizada, no Brasil, por João Alexandre Bar-bosa, publicado pela Iluminuras. Poeta simbolista, Valéry manteve diários ao longo da sua vida, no qual tentava tra-duzir e discutir livremente suas idéias de poemas e livros, além de reflexões acerca da consciência humana, da lingua-gem e da arte. Tudo que era escrito nesses diários poderia se transformar em material para palestras, livros e outros tipos de texto. Em um dos ensaios de Variedades, “Primeira aula do curso de poética”, o poeta defende que a obra de arte é uma ação, um processo complexo de comunicação de idéias traduzidas em linguagem pelo sujeito, por sua consciência e experiência. O excesso de racionalidade era tido como um dos empecilhos do fazer artístico, porque impedia o escritor de se comunicar e colocar em prática a produção de uma obra. Da mesma forma, a interpretação de cada um dos leitores é individual e intransferível, já que cada um lê a partir de sua experiência. Isso só acontece, no entanto, quando estamos destituídos de olhares pré-confi-gurados, como aqueles dados pela crítica literária.

O que está em jogo, tanto para Balzac quanto para Va-léry, é a forma como uma obsessão pela perfeição formal pode levar à inatividade ou ao fracasso e como, na verdade, essa obsessão pode ser reflexo de uma paixão pela arte, o que não deixa de ser contraditório. Há um debate muito interessante sobre o valor de uma obra de arte e a recepção que os outros têm dessa mesma obra, que fazia sentido para os dois. Mas será que hoje em dia a discussão é a mesma? Fica a pergunta no ar, para quem quiser refletir sobre o assunto, escrever em um diário ou buscar as respostas na Bienal.

A polêmica relação entre obra e artista

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Consumo

AQuimera Magazine listou oito produtos de luxo que estão na lista ou nos sonhos de muitos con-sumidores brasileiros. Vinho, Ipad, charuto e relógio de valores imensuráveis. Afinal, caber no

bolso é o de menos quando o assunto é marca, raridade ou o puro glamour do status. Seja para presentear alguém ou para consumo próprio, vale conhecer alguns itens que encabeçam a lista dos “mais mais” – mais caros, sonhados e desejados.

Tem que ter

iPad - 12 a 64gb - WI-Fi - Tela Multi Touch Widescreen - R$ 2.800,00

Louis Vuitton Monograma Transpassada R$6.000 a 36.000,00.

Cadeira Chaise Vermelha – Duval Group – R$ 4.000,00

Cohiba Maduro Genios - Caixa com 10 - R$1.000,00

Caneta tinteira Mont Blanc - Clip e Anéis folheados a ouro R$ 2.500,00

Relógio H stern com função cronógrafo,em aço. - R$ 2,700.00

Vinho Château Margaux 1900 - França Considerado Melhor

vinho do século passado. Existem menos de 1.000

garrafas por aí - R$ 27.000,00

Bugattis Veyron - Conhecido por ser um dos carros mais rápidos do mundo - atingindo até 430 Km/h – R$ 4 Milhões

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Levando em consideração que o Pilates tem uma ques-tão histórica relevante – a atividade foi criada por Joseph Humbertus Pilates, na Alemanha em 1914, e aplicada, primeiramente, nos homens machucados e

mutilados na Primeira Guerra Mundial – já é de se esperar que essa atividade física traga inúmeros benefícios para as pessoas. Quando então pensamos que esses exercícios são praticados por adolescentes, adultos, idosos, gestantes e até mesmo por pessoas que tenham restrições por doenças neurológicas, podemos per-ceber que o Pilates além de ser um exercício físico (ele realmente faz com que a mulherada fique com uma barriguinha fantásti-ca!), ele é muito útil na reabilitação motora e também na preven-ção de problemas musculares e ósseos.

Considerado caminho da calma pelos orientais, a atividade em questão promove a concentração, a percepção de si mesmo como um todo, o alongamento e a flexibilidade. “A base do exercício de Pilates é ter ou desenvolver a consciência corporal. A partir dela, o aluno começa a perder o medo e aumentar suas amplitudes no movimento”, afirma Rafael Y. Publio, educador físico e professor de Pilates e Ginástica Funcional.

Esse conhecer o corpo promove um trabalho integrado, o qual diversos grupos musculares trabalham juntos. “A ideia é você poder trabalhar o corpo todo. Não há o isolamento de um grupo muscular. Além disso, há o ganho de força, a evolução do equilíbrio corpóreo e da coordenação motora, ao mesmo tempo”, revela o professor. Melhor do que todos es-

Foi-se o tempo em que as mulheres (e até mesmo os homens) pensavam em musculação apenas. Atualmente, exercícios como Pilates e Ginástica Funcional têm agradado os praticantes e apresentado ótimos resultados. Rafael Y. Publio, educador físico e professor dessas duas modalidades, conta a importância dessas atividades físicas e revela muitos segredos sobre elas.

Alternativas que dão certo

ses ganhos é pensar que os exercícios podem ser aplicados em diferentes intensidades. Isso mesmo, 100% dos exercícios de Pilates têm diversas variações na prática. Um iniciante pode fazer a mesma série que um praticante expert – cada um no seu limite. “Respeitar o que o corpo quer, precisa e agüenta, é essencial para a modalidade”, completa Rafael ao falar dos limites do corpo.

Agora, quando o assunto é gasto de caloria, o professor afirma que a atividade não é aeróbica (tipo de desempenho que requer muita energia e alto grau de respiração, gerando a perda calórica). No entanto, Rafael Publio afirma que apesar da respiração do Pilates ser comparada à respiração da Yoga, a prática da atividade também faz com que algumas calorias se percam por aí. “Até dormindo perdemos calorias. Isso é muito relativo. Prefiro analisar o Pilates como uma fonte de diversos valores agregadores ao corpo humano, tendo o gasto calórico como apenas um deles”, analisa Publio.

Completando o leque dessas alternativas físicas que dão resultado, surge a Ginástica Funcional – a última bolacha do pacote nas academias de São Paulo e Rio de Janeiro. O Fun-cional foi criado para os atletas e de um tempo para cá foi adaptado para os praticantes de musculação e ginástica loca-lizada. Em função das origens desse tipo de prática serem ba-seadas em funções atléticas, é comum encontrarmos séries de exercícios que simulam tacadas de golf, um “peixinho” bem típico das quadras de vôlei e o clássico aquecimento do fute-bol. “Adoro colocar os alunos correndo e pulando numa esca-da própria para aula. Na seqüência, aplico variados saques de vôlei, estimulando a mobilidade e agilidade em sala de aula”, mostra o professor.

Como a Ginástica Funcional trabalha com movimen-tos rápidos, o praticante depende fortemente da respiração em aula (o que provoca um gasto calórico maior). Além de uma inspiração mais elevada, o Funcional também tem como função promover uma movimentação potencializada, a qual produz agilidade, força, coordenação motora e muito mais. Juntando Pilates e Funcional temos a fórmula certa de uma vida saudável e ativa fisicamente.

“Mais do que a prática e minha evolução corporal, as duas modalidade fizeram com que meu horizonte se abrisse. Eu também só tinha olhos para musculação, antigamente”, ter-mina Rafael.

Saúde

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A Garota do New Beetle BrancoEstrelando

Poderia estrear essa coluna dizendo que sou uma típica figura blasé, amante da moda, das mais di-versas novidades, do Chandon em plena tarde de veraneio e do encontro ao acaso com as amigas

em um delicioso bistrô. No entanto, isso é tão pouco para um pontapé inicial. Nada inovador e incompatível com o pseu-dônimo que criei ao assumir esse espaço na Revista. Enfim, achei que era preciso mais. Típico de estrelas que gostam de estréias triunfais.

Então, a redundância deveria reinar, nesse momento – co-meçaria exatamente pelo começo. A Garota do New Beetle Branco. A ideia de um apelido não veio apenas da questão do anonimato – para tal coisa, não precisava ser tão inovador. Mas como a proposta da coluna é debater moda, costumes, restaurantes, pontos de cultura, entretenimento, lazer e ame-nidades de um cotidiano, achei que o pseudônimo deveria retratar uma classe. Ou seja – tente você também se ver nessa Garota do New Beetle Branco que desfila pelos melhores lu-gares da cidade de São Paulo. Nem que seja para não gostar do que essa menina representa. Seja como for, mas seja.

Além da tentativa de fazer com que essa coluna se perso-nifique em Marcelas, Renatas e Robertas, achei que também era fundamental a escolha do elemento figurativo: um New Beetle Branco. Minha mãe gostava de um Dodge Rosa e eu gosto do New Beetle Branco. Fora isso, ele tem um design inovador e eu vejo a Barbie dentro dele, facilmente. Por sinal, o fabricante até fez uma edição especial do veículo: o New Beetle Rosa da boneca mais vendida do mundo. Mas o meu é branco e ponto final.

Estreando ou estrelando – escolha como quiser – vale re-velar mais um segredo da Garota do New Beetle Branco. Sim, a coluna tem um pitaque de Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, primeiro romance da escritora inglesa Sophie Kinsella, que conta a história de uma jornalista fanática por moda que sonha em trabalhar numa revista especializada no ramo, mas acaba parando na redação de uma revista de economia.

Falando em delírios de consumo, no meu primeiro episó-dio eu não poderia deixar de ilustrar o número um da Garota do New Beetle Branco: sapatos. Mais precisamente (e, deta-lhe, sem precisão alguma), sandálias, scarpins e botas. Tudo com salto. De preferência, o agulha. Gosto de me sentir ele-gante e sensual ao mesmo tempo. [Nesse instante a escritora já encarou seu papel de A Garota] Mais do que isso, amo o sono-ro toc-toc dos saltos altos enquanto caminho. Um dia desses, entrei no site do Christian Louboutin e fiquei me deliciando com o som dos maravilhosos saltos altos que o espaço virtual tem. A mistura de sensações foi fantástica - enquanto você admira um sapato e passa o cursor do mouse em cima dele, o toc-toc acompanha sua visita no site. Que delícia! Para con-ferir, vale acessar - http://www.christianlouboutin.com/#/home. Melhor do que isso é fechar os olhos e imaginar que é você quem está caminhando com o Louboutin nos pés.

Bonequinha de luxo? Isso é para um próximo episódio. Agora, Möet & Chandon, sivuplé.

The End

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