revista profissional para gestÃo e administraÇÃo ... · e organizaÇÃo de eventos, unip. lda...

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Poupar nos edifícios ENERGIA Tecnologias eficientes ELEVADORES Alojamento de curta duração OPINIÃO Tintas para fachadas REABILITAÇÃO N.º 5 • Julho/Agosto 2018 • Bimestral • 3€ Condomínios REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

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Poupar nos edifícios

ENERGIATecnologias eficientes

ELEVADORESAlojamento de curta duração

OPINIÃOTintas para fachadas

REABILITAÇÃO

N.º 5 • Julho/Agosto 2018 • Bimestral • 3€

CondomíniosREVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

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22 OPINIÃO - LOCAÇÃO POR CURTA TEMPORADA EM CONDOMÍNIOO especialista brasileiro Márcio Spimpolo traz-nos a sua visão sobre o Alojamento Local

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ATUALIDADENotícias e iniciativas

ELEVADORES Consumo de energia em Elevadores

SERVIÇOS Apresentamos serviços de apoio ao condomínio

IMOBILIÁRIO Novos projetos imobiliários em comercialização no País

FICHA TÉCNICA

PROPRIEDADE

BLEED - SOCIEDADE EDITORIAL E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS, UNIP. LDA

ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃOAv. das Forças Armadas 4 - 8 B1600-082 LisboaTel.: 217 957 [email protected]

DIRETOR EDITORIALMiguel [email protected]

DIRETOR COMERCIALMário [email protected]

REDAÇÃOSofia Borges e David Espanca

EDITOR FOTOGRÁFICOSérgio Saavedra

DESIGN E PAGINAÇÃOJosé [email protected]

IMPRESSÃOGrafisol, Lda.Rua das MaçarocasAbrunheira Business Center n.º 3Abrunheira 2710-056 Sintra

PUBLICAÇÃO BIMESTRALTiragem: 10.000 exemplaresRegisto ERC nº 126914Registo Depósito Legal N. DL 416345/16

Todos os direitos reservados à BleedSócio com mais de 10% do capital: Miguel Alberto Cardoso da Cruz BoavidaCopyright © 2016

DESTAQUES 3

A aposta da Siemens para a sustentabilidade dos edifícios

Proposta da DECO sobre declaração de dívidas ao condomínio

Produtos Dyrup para proteção de fachadas

1210

1813REABILITAÇÃO URBANA

LEGISLAÇÃO ENERGIA

ENERGIA

Alargar intervenção e gestão dos condomínios para a sustentabilidadez

Agosto2018

ESTATUTO EDITORIAL

A Revista “CONDOMÍNIOS” é uma publicação dirigida ao universo profissional da Adminis-tração e Gestão de Condomínio residenciais e comerciais. A Revista “CONDOMÍNIOS” é totalmente inde-pendente e não está veiculada a qualquer cor-rente ideológica, política ou económica.A Revista “CONDOMÍNIOS” pretende contribuir para o desenvolvimento global da sua área de abordagem, procurando informar e formar os profissionais que operam nas várias vertentes que dizem respeito aos Condomínios.A Revista “CONDOMÍNIOS” pauta a sua con-duta editorial pelo rigor da informação e pela liberdade de opinião dos artigos que publica. A Revista “CONDOMÍNIOS” zela pelo cumpri-mento rigoroso das normas éticas e deontoló-gicas do jornalismo.A Revista “CONDOMÍNIOS” tem uma periodi-cidade bimestral.

PERFIL EDITORIAL

A Revista Condomínios desenvolve o seu conceito editorial através da diversificação de conteúdos, apresentando-os de forma prática, clara e informativa. O foco central da publicação é o quotidiano da Administração e Gestão de condomínios e aborda as seguintes grandes áreas temáticas:

• Perfis de Empresas de Condomínios e Administrações

• Artigos Técnicos de Gestão, Tecnologia, Serviços e Formação

• Legislação• Segurança

• Seguros e Financiamento• Construção e Reabilitação• Energia• Decoração e Equipamentos• Mercado imobiliário • Novidades em produtos e serviços

REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

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EDITORIAL4

Necessidade de clarificação

Numa altura em que se espera com alguma expecta-tiva o que a rentrée política nos trará em termos da Lei de Base da Habitação, que esteve em debate até junho passado, e em que a regulamentação do Alo-jamento Local de curta duração acaba de ser alvo de nova investida legislativa, vamos deixar para mais tarde a análise aos impactos destas novas medidas e vamos apenas resumir o que de novo trazem.Com assumido distanciamento, e tentando fugir ao pregão habitual em que tudo o que seja mexer na Lei é mau e tem uma agenda questionável, parece-nos que as recentes alterações que o Parlamento apro-vou para o Alojamento Local, estão em dissonância com as aspirações do setor. Em traços largos, pode dizer-se que o mercado ficou menos liberalizado e que as autarquias e os condóminos ficam com maior peso de reivindicação. Se os equilíbrios e o bom sen-so primarem, tais medidas até podem ter a sua lógi-ca, caso contrário é um retrocesso em toda a linha.Num contributo para o distanciamento que referi no início do texto, trazemos nesta edição a visão sobre o Alojamento Local de um especialista brasileiro e pu-blicamos um artigo de Márcio Spimpolo, jurista com vasta experiência na gestão imobiliária.Também como contributo para uma abordagem lato sensu ao tema, queremos deixar as principais mu-danças que a nova legislação traz ao setor para que seja o leitor a retirar as suas próprias conclusões. Eis um apanhado do que diz a nova Lei:As Câmaras Municipais passam a poder criar, por Regulamento, “Áreas de contenção”, ou seja, áreas onde podem impor limites relativos ao número de estabelecimentos de alojamento local. Até à entrada em vigor do referido Regulamento, as Câmaras Mu-nicipais podem suspender a autorização de novos registos de alojamento local. Nestas áreas de con-tenção, o mesmo proprietário só pode explorar um máximo de 7 estabelecimentos de AL;1. Nas modalidades de “moradias” e “apartamentos” situados nas áreas de contenção, o título de abertu-ra caduca quando haja transmissão da titularidade

do registo, cessação de exploração, arrendamento ou outra forma de alteração da titularidade, bem como nas situações em que se verifique transmissão do capital social da pessoa coletiva em percentagem superior a 50%;2. A Assembleia de Condóminos, por decisão de mais de metade da permilagem do edifício, invocando prática reiterada de atos que perturbem a normal utilização do prédio, causem incómodo ou afetem descanso dos condóminos, podem opor-se ao exercí-cio da atividade, pedindo à Autarquia competente o pedido de cancelamento da atividade;3. A instalação da modalidade hostel em edifícios em propriedade horizontal nos prédios em que coe-xista habitação passa a depender da autorização do respetivo condomínio;4. O condomínio vai passar a poder fixar o pagamen-to de uma contribuição adicional, aplicável ao AL, pela “utilização acrescida das partes comuns”, que pode ir até 30% do valor anual da quota respetiva;5. Passa a ser obrigatória a existência de seguro de responsabilidade civil que cubra riscos de incêndio e danos patrimoniais e não patrimoniais causados a hóspedes e a terceiros por sinistros ocorridos no exercício da atividade;6. Os estabelecimentos de AL passam a ser obrigados a disponibilizar um Livro de Informações, em Portu-guês, Inglês e mais duas línguas estrangeiras, sobre funcionamento do estabelecimento e regras de uti-lização internas;7. É criada uma nova modalidade de Alojamento Local (AL), denominada «quartos», quando a explo-ração é feita na residência do locador, e que corres-ponda ao seu domicílio fiscal. Nesta modalidade só é possível ter um máximo de 3 unidades;8. Prevê-se a publicação futura de regulamentação quanto às condições para o funcionamento e iden-tificação de cada uma das modalidades de estabele-cimentos de AL;9. Os estabelecimentos de AL já existentes dispõem de um prazo de 2 anos para se conformarem com os novos requisitos.

Por Miguel BoavidaDIRETOR EDITORIAL

Agosto2018

NOVA LEGISLAÇÃO

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AIL elege Órgãos Sociais

Fundada em 1924, a AIL – Associação dos Inquilinos de Lis-boa conta com mais de 20.000 associados e revê-se na qua-lidade de “parceiro social, o que apesar dos diversos poderes instituídos ao longo dos seus 85 anos, foi sendo conseguido. Este objetivo esteve sempre presente em todos os seus atos e intervenções, como prova a sua história em representação dos inquilinos e dos seus interesses e direitos, e mais recentemen-te, também, em representação dos condóminos”.A Associação elegeu, a 26 de junho último os seus órgãos sociais mara o mandato de 2018-2020, com a seguinte composição. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL: Presidente António Maria da Sil-va Freire, Vice-Presidente Carlos Alberto Pinto Pacheco, Secretá-rio Arlindo Vicente Vieira Gomes; CONSELHO FISCAL: Membros Efetivos Carlos Alberto Pires da Silva, Manuel Batista Figueiredo, Ramiro Nelson Cardoso da Silva, Membro Suplente Maria Vilar Guerreiro Diógenes; DIRECÇÃO: Membros Efetivos Presidente Romão da Conceição Batuca Lavadinho, Vice-Presidente Pedro Manuel Costa Ventura, Secretário-Geral António Fernando da Sil-veira Machado,Tesoureiro Hernâni Horácio Couto Jorge Oliveira, Vogais Maria do Carmo de Carvalho Tavares Ramos, Joana Gou-veia Braga,Luís Filipe Gonçalves Mendes, Membros Suplentes Catarina Beija Botelho e Michèle Boullier Faro.

Savills Aguirre Newman com profissional certificado em BREEAM AP

A consultora imobiliária Savills Aguirre Newman anunciou recen-temente que o Arqº Nuno Fideles recebeu a acreditação internacio-nal BREEAM (Building Research Establishment Environmental As-sessment Method), tornando-se no primeiro profissional com esta acreditação em Portugal.A empresa revela que, com a acre-ditação BREEAM AP (Accredited Professional) vai expandir a sua oferta de serviços, através de competências especializadas na consultadoria em sustentabilida-de e design ambienta. Os acreditados com a certificação BREEAM APs fornecem aos promotores e equipas de projeto, consultoria especializada em sustentabilidade do ambiente construído, projeto e avaliação am-biental, facilitando o trabalho das equipas no que se refere à pro-gramação do processo de projeto e obra, definição de prioridades e negociação das compensações necessárias para alcançar uma classificação BREEAM, salvo quando o projeto for formalmente avaliado.O BREEAM é um método de avaliação ambiental e sistema de classificação para edifícios mais importante do mundo, com 200.000 edifícios com classificações de avaliação BREEAM certi-ficadas e mais de um milhão registado para avaliação, desde que foi lançado pela primeira vez em 1990.

“Certificar é Valorizar”

“Certificar é Valorizar” é a designação da nova campa-nha nacional da ADENE - Agência para a Energia, que pretende sensibilizar os portugueses para a certifica-ção energética dos edifícios. Um tema ainda desco-nhecido para muitos, mas cada vez mais relevante no contexto atual em que a sustentabilidade e a poupança são temas chave para a sociedade.Manuel Bóia, Administrador da ADENE afirma: “Quere-mos lembrar os portugueses que o certificado energé-tico é o primeiro passo para a reabilitação energética de uma casa, o que terá implicações diretas no con-forto, na saúde e, claro, nos gastos, através de uma redução nos consumos. Obter o certificado permite identificar as necessidades e medidas a implementar para viver numa casa energeticamente mais eficiente, com o objetivo de, poupando, valorizar também o imó-vel.” (www.certificarevalorizar.pt)O certificado é um documento em formato digital que avalia a eficiência energética de um imóvel numa esca-la pré-definida de 8 classes, em que F é muito pouco eficiente e A+ é muito eficiente. O documento contém informação sobre as características de uma casa: iso-lamentos janelas, ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias e o seu efeito no consumo de energia.O propósito do Certificado Energético é diagnosticar de forma detalhada o consumo e o desempenho ener-gético de cada imóvel. Nesta avaliação são também detetadas medidas personalizadas que podem ser efe-tuadas para reduzir o consumo, melhorar o conforto e a saúde. Por exemplo, a instalação de janelas eficien-tes CLASSE+ ou o reforço do isolamento exterior ou interior, entre outras. Os certificados energéticos são emitidos em platafor-ma informática, gerida pela ADENE, por profissionais independentes qualificados para o efeito e inscritos nas respetivas Ordens profissionais – Engenheiros, Enge-nheiros Técnicos e Arquitetos. Os chamados “Peritos Qualificados” tratam do processo de avaliação em al-guns dias.A certificação energética é um investimento para a qua-lidade de vida de qualquer cidadão. Para que possa va-lorizar a sua casa em termos de otimização do conforto, da sustentabilidade e das poupanças obtidas. Esta sen-sibilização é o objetivo desta campanha.

ATUALIDADE6

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ATUALIDADE 7

Preço das casas sobe em Porto e Lisboa

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2018 (últimos 12 meses), 40 muni-cípios, localizados maioritaria-mente no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa, apre-sentaram um preço mediano de venda de habitação supe-rior ao valor nacional.O município de Lisboa (2 581 €/m2) registou o preço mediano mais elevado do país e com valores acima de 1 500 €/m2 destacaram-se ainda os municípios de Cascais (2 004 €/m2), Loulé (1 806 €/m2), Oeiras (1 739 €/m2 ), Lagos (1 738 €/m2 ), Albufeira (1 613 €/m2 ) e Tavira (1 531 €/m2 ). Face ao pe-ríodo homólogo, entre as sete cidades do país com mais de 100 mil habitantes, Porto (+22,7%) e Lisboa (+20,4%) apre-sentaram as taxas de crescimento mais elevadas.A Área Metropolitana de Lisboa foi a sub-região onde se veri-ficou a maior amplitude de preços da habitação entre municí-pios (1 964 €/m2): o menor valor registou-se na Moita (617 €/m2) e o maior em Lisboa (2 581 €/m2). O Algarve e a Região de Coimbra apresentaram também um diferencial de preços entre municípios superior a 1 000 €/m2.

Bancos têm de refletir taxas negativas no crédito à habitação

O Governo já aprovou a Lei 32/2018, de 18 de julho, que ins-tituiu a obrigatoriedade para as instituições bancárias refletirem totalmente a descida da taxa Euribor nos contratos de crédito à habitação, alterando o Decreto-Lei 74-A/2017, de 23 de junho.Ou seja, quando for apurada a taxa de juro e resultar um valor negativo, este deve ser refletido nos contratos de crédito para aquisição ou construção de habitação própria permanente, se-cundária ou para arrendamento, sendo deduzido ao capital em dívida na prestação vincenda.Sem prejuízo, o banco mutuante pode optar pela constituição, a favor do cliente, de um crédito de montante idêntico aos valo-res negativos apurados, a deduzir aos juros vincendos, a partir do momento em que estes assumam valores positivos, sendo os juros vincendos abatidos ao crédito até à respetiva extinção, devendo o cliente ser integralmente ressarcido se no fim do pra-zo convencionado para o contrato de crédito ainda existir um crédito a seu favor.A Lei 32/2018 aplica-se às prestações vincendas dos contra-tos de crédito em curso à data da sua entrada em vigor (19 de julho), sem necessidade de alteração das respetivas cláusulas contratuais, dispondo os bancos de 10 dias para reverem, exce-cionalmente, o valor do indexante utilizado para calcular a taxa de juro.

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ATUALIDADE8

Agosto2018

Condução autónoma

A Bosch e a Daimler estão ultimar processos de de-senvolvimento da condução totalmente autónoma para veículos em cidade, sem intervenção de um con-dutor (nível SAE 4/5). Os dois parceiros escolheram a Califórnia como o local-piloto para a primeira frota de testes e no segundo semestre de 2019 vão oferecer um serviço “shuttle” de transporte com veículos autó-nomos, em rotas selecionadas.Este projeto-piloto irá demonstrar como os serviços de mobilidade, por exemplo, a partilha de veículos (car2go), viagens “a pedido” (mytaxi) e as plataformas multimodais (moovel) podem ser interligadas de forma inteligente. Por outro lado, ambos os parceiros opta-ram pela empresa de tecnologia norte-americana Nvi-dia para fornecer a plataforma de inteligência artificial como parte da sua rede de unidades de controlo.Para o desenvolvimento conjunto de um sistema de condução de veículos totalmente automatizado e sem condutor, a Bosch e a Daimler baseiam-se na sua ex-periência no ramo automóvel acumulada ao longo de muitas décadas para introduzir inovações “amadureci-das” e seguras no mercado. Um fator decisivo para a condução totalmente autó-noma e sem condutor em ambiente urbano é o re-conhecimento de confiança do que está em redor do veículo com o auxílio de diversos sensores. A análise e a interpretação de uma variedade de dados recebi-dos e a respetiva tradução em comandos de condu-ção do veículo, tudo num tempo muito reduzido re-quer um enorme poder de processamento - o veículo totalmente autónomo será um verdadeiro supercom-putador móvel. Ao mesmo tempo, a condução total-mente automatizada em ambiente citadino exige uma versatilidade em termos de arquitetura de sistemas e o mais elevado nível de segurança. Para se atingir este nível de segurança, as operações de processamento necessárias são realizadas em paralelo por circuitos diferentes. Isto significa que, quando necessário, o sis-tema tem acesso instantâneo a esses resultados de processamento paralelo.

CIN lança Lasur Super HD

A CIN, marca portugue-sa do mercado de tintas e vernizes, lançou a sua mais recente inovação em la-sures acrílicos decorativos para madeira em interior e exterior: o Lasur Super HD. O novo produto é um revestimento que protege profundamente a madeira, conferindo-lhe uma garan-tia de alta protecção até 10 anos, máxima resistência aos agentes atmosféricos e uma facilidade de manuten-ção das áreas de aplicação.A rapidez de secagem e considerável redução no impacto am-biental são características diferenciadoras que complementam a tecnologia UVPlus, com que foi desenvolvida esta nova refe-rência da marca. Esta tecnologia torna as madeiras altamente resistentes, protegendo e prolongando o seu aspecto natural.O novo Lasur Super HD da CIN origina uma película fina, mas flexível, que acompanha os movimentos naturais da madeira, tornando a área aplicada simultaneamente resistente à humi-dade e impermeável à água. Evita ainda a formação de fun-gos e o envelhecimento precoce da madeira, tornando-se na solução ideal para obter a máxima protecção da madeira em interior e exterior. Destinado a clientes finais e profissionais, o Lasur Super HD está disponível no acabamento acetinado em 11 cores, em todas as 76 lojas CIN ou revendedores oficiais.

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Parceria Melom e Leroy Merlin

A Melom, empresa nacional especializada na remodelação de imóveis, e a Leroy Merlin, multinacional francesa de venda de artigos de bricolage, construção, decoração e jardim, assina-ram um acordo de colaboração que se materializa na oferta de serviços Melom aos clientes da Leroy Merlin, seja de instala-ção de produtos adquiridos nas 13 lojas como de execução de obras de remodelação.Desta forma, a Melom passa a gerir os atuais instaladores e remodeladores da Leroy Merlin, cerca de 200 unidades profis-sionais, aos quais soma as suas 200 unidades presentes em todos os distritos do País. Além dos benefícios para os clien-tes, que passam a contar com o serviço de uma empresa re-putada neste setor, o protocolo envolve um acompanhamento diário de todos os atuais e futuros profissionais, por parte de equipas especializadas da Melom . Com este acordo, a insígnia assume três grandes compromis-sos ao nível da gestão de serviços prestados pela Leroy Merlin, nomeadamente: a seleção e o recrutamento de profissionais da área da construção para instalarem qualquer produto vendi-do nas lojas e executarem obras de remodelação; a formação e a dinamização da rede de profissionais no sentido de otimi-zar e melhorar a experiência do cliente; e, por fim, a gestão e monitorização integral de todos os processos de instalação ou remodelação.

EdifíciosFundo apoia eficiência energética

O Governo, através do Fundo de Eficiência Energética (FEE), aprovou uma linha de financiamento no valor de 3,1milhões de euros destinada a projetos direcionados para a melhoria do desempenho energético de edifícios existentes nos setores re-sidencial e de serviços de direito privado.Entre as medidas elegíveis a este financiamento - “Aviso 25 - Eficiência Energética nos Edifícios”, estão a requalificação de sistemas de aquecimento de águas quentes sanitárias, a ins-talação de janelas eficientes e a requalificação do isolamento térmico, segundo o Regulamento de Desempenho de Edifícios, envolvendo interior e exterior e iluminação eficiente.De acordo com o Ministério da Economia, a medida é dirigida a dois tipos de beneficiários:Pessoas singulares proprietárias de edifícios de habitação exis-tentes e ocupados, unifamiliares ou de frações autónomas em edifícios multifamiliares (beneficiários A), que contarão com uma dotação orçamental de 1,55 milhão de euros; ePessoas coletivas de direito privado, proprietárias de edifícios de serviços existentes e ocupados (beneficiários B), às quais está destinado o restante montante (1,55 milhão de euros).

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LEGISLAÇÃO10

Proposta da DECO sobre declaração de dívidas ao condomínio em vias de implementação

Agosto2018

A obrigatoriedade em informar o futuro proprietário de um imóvel da existência e montante de dívidas ao condomínio pode vir a ser uma realidade. Uma medida há muito reivindicada pela DECO

Nos últimos anos, os administradores de condomínios têm vindo a deparar-se com um aumento elevado das chama-das dívidas incobráveis, isto é, aquelas em que o condomínio, por mais tenta-tivas que faça, não consegue recuperar os valores em falta.Uma das principais razões para esta si-tuação é o facto dos proprietários/con-dóminos venderem as suas frações sem pagar as quotas em atraso e, na maior parte dos casos, sem informar o novo proprietário da existência e montante dessas dívidas. Isto resulta em dívidas ao condomínio por parte de anteriores proprietários, que causam muitas vezes problemas aos condomínios.Tendo em conta que os tribunais têm en-tendido que, as dívidas do anterior pro-prietário de uma habitação não devem ser da responsabilidade do comprador, os administradores veem-se a braços com um problema: como reaver o montante em falta quando, na generalidade dos ca-sos, se perde o rasto do devedor ou este não apresenta meios para pagar?Numa tentativa de vir a travar este tipo de dívidas, a DECO propôs em janeiro

de 2016 à Assembleia da República, a obrigação de apresentar uma declara-ção de não dívida aquando da venda de imóveis.O intuito é que no momento de assi-natura da escritura de compra e ven-da dos imóveis passe a ser obrigatória a apresentação de uma declaração da administração do condomínio relativa às dívidas eventualmente existentes e o seu valor (dívidas essas por quotas em atraso ou até, por exemplo, por falta de pagamento da parte devida nas obras). Essa declaração poderá ser substituída por uma declaração do comprador a prescindir do documento e a aceitar as dívidas que possam existir.Na prática, esta declaração irá permi-tir que, no caso de existirem dívidas ao condomínio do antigo proprietário, ao preço a receber pelo mesmo seja des-contado o valor da dívida que reverte-ria, de imediato, para o condomínio.Este ano, a nossa reivindicação foi ouvi-da. A matéria das dívidas ao condomí-nio foi inserida como uma das princi-pais medidas do documento Pacto para a Justiça assinado entre diversos agen-

tes da justiça e a nossa medida contem-plada. A sua importância justifica-se por ter “impacto direto na economia, na vida das famílias, na situação dos imóveis e do mercado imobiliário e até na saúde das instituições financeiras”, pode ler-se no documento. A esta proposta, sugerimos ainda que, dado que as dívidas ao condomínio prescrevem no prazo de cinco anos, ou sejam, deixam de ser exigíveis ao fim desse tempo, a declaração terá sempre de se reportar a igual período. Na prá-tica, na declaração deverá constar que, nos últimos cinco anos, não existem dí-vidas a apontar àquela fração.Num sentido muito semelhante, os nossos vizinhos espanhóis já alteraram a lei e estabeleceram a obrigatoriedade da declaração de não dívida na compra e venda. Entre outros aspetos, a lei es-tabelece que o novo proprietário é res-ponsável pelas dívidas ao condomínio do anterior proprietário nos 3 anos an-teriores à compra. Dito de outra forma, se renunciar a esta declaração ou não a exigir, arrisca-se a pagar quotas em atraso dos últimos 3 anos.

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Agosto2018

ENERGIA12

Siemens aposta na sustentabilidade de edifíciosAumentar a eficiência dos edifícios, com o intuito de os tornar mais confortáveis e seguros, reduzindo simultaneamente o seu impacto ambiental, são os compromissos da Siemens na gestão dos espaços que frequentamos todos os dias e que levou à constituição de Building Technologies Centers, para desenvolver tecnologias de informação, automação, segurança e proteção contra incêndios

Como passamos grande parte do nosso tempo em edifícios, estes espaços re-presentam perto de 40% do consumo energético em todo o mundo e são res-ponsáveis por um terço das emissões de gases de efeito estufa, logo garantir a gestão e melhoria da eficiência dos edifícios passa a ser fundamental.Aumentar a eficiência dos edifícios, com o intuito de os tornar mais con-fortáveis e seguros, reduzindo simul-taneamente o seu impacto ambiental, são os compromissos da Siemens na gestão dos espaços que frequentamos todos os dias.Com este objetivo, a companhia criou em Portugal três centros para o desen-volvimento e implementação de solu-ções inteligentes de proteção contra incêndios, segurança, automação, efi-ciência energética, segurança da infor-mação e monitorização de edifícios.Estes três Building Technologies Cen-ters - Building Automation, Fire Safety & Security e Information Technologies, trabalham de forma coordenada para permitir o desenvolvimento e imple-mentação de soluções e projetos in-tegrados, através da aplicação de con-ceitos e plataformas que englobam todas as necessidades dos edifícios em estreito cumprimento com os mais elevados padrões de segurança infor-mática.

EDIFÍCIOS INTELIGENTES

As soluções apresentadas nestes centros são adequadas para infra--estruturas tão diversas como hospi-tais, datacenters, centros comerciais, infra-estruturas críticas, aeroportos, entre outros. Recorde-se que o por-tefólio da Siemens em Portugal já permitiu tornar 150 edifícios mais inteligentes e eficientes nos últimos três anos.Como refere Luís Mourato, respon-sável pela divisão, “nestes centros desenvolvemos aplicações específi-cas para os nossos clientes e temos soluções de raiz criadas pela BT Por-

tugal. Por exemplo o BIDS - Building Interactive Digital System – é uma plataforma que permite ao utilizador do edifício interagir com o mesmo. Ao desenvolver um modelo 3D, garanti-mos uma interação com todos os es-paços do edifício de forma eficaz”.Em Portugal, a Siemens tem inves-tido estrategicamente na criação de Laboratórios Aplicacionais e Centros de Experimentação, onde os seus pro-fissionais desenvolvem soluções tec-nológicas juntamente com clientes, parceiros e investigadores nas áreas da digitalização, da indústria 4.0 e das infra-estruturas para edifícios e mobi-lidade.

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Agosto2018

ENERGIA 13

Por Manuel PinheiroUNIVERSIDADE DE LISBOAAlargar a perspetiva

de intervenção e gestão dos condomínios para a sustentabilidade

Sobre o Autor: Manuel Duarte Pinheiro - Eng º do Ambiente, Doutorado em Engª do Ambiente, Professor do Técnico, Universidade de Lisboa, Responsável pelo LiderA Sustainable Lab (www.lidera.info).

A dimensão ambiental dos condo-mínios por exemplo na energia, efi-ciência energética para a iluminação (onde os sensores e lâmpadas leds têm vindo a contribuir), nos eleva-dores, ou quando existe o sistema de extração e climatização das partes comuns, são aspetos cada vez mais incontornáveis que a gestão procura otimizar, nomeadamente o desempe-nho e a sua dimensão dos custos.A perspetiva de sustentabilidade, isto é equilíbrio ambiental, social e eco-nómico, desafia as intervenções nos condomínios nas partes comuns a serem alargadas a diferentes pontos de vista. Essa procura de sustentabi-lidade pode ser enquadrada nos sis-temas de avaliação e certificação da sustentabilidade, entre os quais se encontra o sistema voluntário deno-minado LiderA. O sistema LiderA é um sistema, com-posto por quarenta critérios (versão atual 3) que permite a avaliação do grau de procura da sustentabilidade das soluções e modos existentes, bem como identifica as potenciais medidas e soluções a adotar.O LiderA tem vindo desde 2007 a ava-liar e certificar edifícios e zonas urba-nas quanto ao seu grau de procura do desempenho ambiental e de sustenta-bilidade, podendo evoluir com a me-lhoria das práticas usuais bem como através de soluções com desempenho que são duas vezes superiores (Clas-se A LiderA) à prática de referência usual, quatro vezes (Classe +A LiderA) ou dez vezes (Classe A++ LiderA).

O sistema permite o apoio à seleção e ao desenvolvimento de soluções e projetos de intervenção cirúrgica, de reabilitação ou novas construções, que com a sua escala de desempenho (Classe E a A++ LiderA) permite adotar medidas de melhorias incrementais até ao alcance da excelência.A procura de sustentabilidade segun-do o LiderA deve procurar melhorar o desempenho nas vertentes, que são possíveis de integração local (valori-zar o património e os ecossistemas); no uso racional dos recursos (ex.º energia, água, materiais e produtos, e produção local alimentar); na redu-ção e aproveitamento das cargas (ex.º efluentes, resíduos), na procura de serviços resilientes (ex.º qualidade do serviço, controlo dos riscos, redução de custos no ciclo de vida, preparação para alterações climáticas extremas); contribuir para as vivências socioeco-nómicas (ex.º espaços acessíveis e se-guros, flexibilidade, mobilidade ativa, amenidades amigáveis, economia cir-cular); uso sustentável (conectividade digital, gestão sustentável, inovação).A aplicação do LiderA aos condomí-nios cria uma visão alargada do de-sempenho e das oportunidades, por exemplo a implementação das ener-gias renováveis no edifício pode asse-gurar o autoconsumo e possivelmente assegurar a energia necessária para veículos elétricos e outros consumos que suportem por troca o pagamento de outros custos.Destacam-se as seguintes possibili-dades, entre elas substituição de lâm-

padas por leds; término de consumos fantasmas, por exemplo instalação de sensores; adoção de medidas de pou-pança de água, criação de zonas de armazenamento de água das chuvas; adoção de cores claras nas pinturas, uso de tintas, vernizes e colas sem compostos orgânicos voláteis; criação de zonas verdes mais ecológicas, in-clusão de plantas suculentas (menor consumo de água), ervas aromáticas e de fruto; prioridade em intervenções biológicas invés de produtos tóxicos; melhoria da ventilação, nomeada-mente passiva (por exemplo através da caixa de escadas); criação de zonas de segregação de resíduos (ou seja criação de recursos), promoção de so-luções de reutilização e reciclagem de materiais.Sem esquecer a governança, através da criação de zonas de Wi-Fi; fomen-tação do uso da informação digital (e menos papel na comunicação); aumento nos processos de partici-pação e envolvimento; aumento dos sistemas de apoio à mobilidade ativa (fomentar o uso da escada, sistemas comuns de bicicletas) e elétrica; ins-talação de equipamentos comuns de exercício que podem produzir energia.Os condomínios podem ser a base e ter um papel essencial na criação de ideias de bem-estar e apoio às ati-vidades sociais, podendo ser a base estruturada para a criação da lógica de comunidade que dá uma outra dimensão às zonas habitacionais e à procura de sustentabilidade e bem--estar que se deseja.

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Agosto2018

ENERGIA16

Plataforma Poupa EnergiaCom o objetivo de disponibilizar informação sobre as ofertas de comercialização de eletricidade e de gás natural no mercado liberalizado e fornecer dicas relevantes sobre eficiência energética, sobre a Tarifa Social e sobre outras questões importantes, este portal constitui uma boa ferramenta de apoio ao consumidor

A plataforma “Poupa Energia” – OLMC Operador Logístico de Mudança de Co-mercializador de Energia é uma plata-forma digital dirigida ao consumidor de energia onde é facultado o acesso a informação disponível sobre ofertas de comercialização de eletricidade e de gás natural no mercado liberaliza-do, permitindo assim ao consumidor proceder de uma forma esclarecida á mudança de comercializador.Visando servir um universo de 6.1 mi-lhões de consumidores de eletricidade e 1.5 milhões de consumidores de gás natural, o portal “Poupa Energia” dis-ponibiliza ainda informação relevante sobre eficiência energética na forma de dicas e artigos, possibilitando a pes-

quisa de perguntas frequentes e infor-mação sobre a Tarifa Social.Esta ferramenta pretende ajudar o consumidor, através de uma ou mais simulações, e verificar com maior exatidão o seu perfil de consumo de-terminando de uma forma rápida, es-clarecida e transparente os tarifários e respetivos comercializadores mais adequados, bem como iniciar de ime-diato o processo de mudança de co-mercializador.Em poupaenergia.pt para além dos consumidores domésticos também as pequenas e médias empresas abaste-cidas em BTN (Baixa Tensão Normal) podem escolher o tarifário que melhor se adequa à sua situação e proceder

ao pedido de mudança de comerciali-zador.

STANDBY CONSOME ENERGIAA plataforma apresenta um conjunto de dicas de poupança que constituem contributos para reduzir o consumo de energia e baixar o valor da fatura. Das várias soluções apresentadas no portal, selecionámos os consumos em standby, que representam cerca de 10% da fatu-ra de energia, e as máquinas de lavar roupa, que são provavelmente um dos eletrodomésticos com maior uso numa habitação e, por esse motivo, um dos que mais consome energia.No primeiro caso, verifica-se que o con-sumo em standby é a energia consumi-

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EXEMPLOS

MÁQUINA DE LAVAR COM 10 ANOSUm equipamento de classe B (adquirida antes de 2010) tem um consumo superior a 312 kWh, para uma utilização anual de 220 ciclos, o que equivale a um custo total a partir de 50€.

MÁQUINA DE LAVAR A+++Um equipamento de classe mais elevada tem um consumo inferior a 180 kWh, para uma utilização anual de 220 ciclos, o que equivale a um custo total a partir de 29€.Ao substituir a sua máquina de lavar roupa com 10 anos por uma de classe A+++, pode reduzir a sua fatura de energia em 21€/ano.

OUTRAS DICAS

1. Aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina e coloque-a em funcio-namento sempre com carga completa.2. Escolha um detergente que lhe permita obter bons resultados a baixas temperaturas.3. Utilize preferencialmente programas de baixa temperatura.4. Evite, sempre que possível, fazer o ciclo de pré-lavagem.5. Separe as roupas por tecido, cor e grau de sujidade e selecione o programa adequado ao tipo de roupa que vai lavar.6. Use produtos anticalcário para retirar as incrustações da resistência e limpe regularmente de impurezas o filtro da máquina. Assim, melhorará o seu de-sempenho, poupando energia.

Agosto2018

ENERGIA 17

DICAS

1. Existem no mercado tomadas inteligentes “Auto Power Off Plug”, que des-ligam automaticamente os equipamentos, quando estes não estão a desem-penhar a sua função principal.2. Evite comprar equipamentos com mostradores elétricos com funcionamen-to constante, como, por exemplo, micro-ondas ou forno de cozinha com re-lógios.3. Os equipamentos com o rótulo Energy Star apresentam inferiores consu-mos em standby.4. Utilize uma tomada com contador (ou um multímetro), de forma a confirmar quais os equipamentos que apresentam consumos de stand-by ou off-mode e verificar os respetivos valores.

da pelos vários equipamentos elétricos quando estes se encontram em modo de espera, ou seja, quando são desliga-dos através do comando remoto.Neste modo de funcionamento, os equipamentos não se encontram to-talmente desligados e aguardam por o comando que os “desperte” nova-mente . Estes consumos são conside-rados perdas de energia, uma vez que a energia que está a ser utilizada pelos equipamentos não está a ser utilizada para que o equipamento desempenhe a sua função principal, ficando o equi-pamento com um botão iluminado in-dicador do modo de standby.No entanto, existe também o off-mo-de ou consumo fantasma, em que o equipamento apresenta consumo de energia sem desempenhar a sua fun-ção principal função e sem indicação visível de algum consumo.Uma das soluções para monitorizar e controlar estes consumos, é a aquisi-ção de uma tomada com interruptor que representa um investimento de cerca de 15€ e permite anular o con-sumo em standby de todos os equipa-mentos que tem ligados. A instalação de tomadas com interruptor, numa fa-tura anual de 500€, pode reduzir a sua fatura de energia em 50€/ano.

TECNOLOGIA POUPAA outra dica de poupança que o por-tal divulga tem a ver com a redução do consumo associado à máquina de lavar. Com a evolução da tecnologia, as máquinas atuais possuem programas que permitem controlar a hora a que estes equipamentos são ligados, con-trolar a quantidade de detergente, a temperatura da água, a velocidade de rotação do tambor, a centrifugação e ainda determinar a quantidade de rou-pa nela contida. Existem modelos com tecnologia wireless incorporada que permitem controlar os equipamentos à distância permitindo ajustar a hora a que os equipamentos são ligados e como são ligados.Deve ter-se em atenção o facto de que grande parte da energia consumida por estes equipamentos se destinar ao aquecimento de água, pelo que é im-portante a seleção de programas com funcionamento mais curto a tempera-turas mais baixas.

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Agosto2018

Fachadas perfeitas por muito mais tempo

REABILITAÇÃO URBANA18

DYCRILFORCE

Quem lida todos os dias com o desafio de proteger casas e edifícios expostos às alterações ambientais e metereológicas, sabe como é importante ter um produto de qualidade superior que garanta resultados duradouros

A Dycrilforce é uma tinta inovadora, de qualidade ímpar, que permite uma fácil aplicação e uma enorme durabi-lidade no exterior, mesmo nas condi-ções mais extremas e adversas.A tinta para fachadas 100% acrílica da Dyrup apresenta proteção fungicida e algicida, que aliada à excelente repe-lência à água líquida, contribuí para a manutenção de superfícies limpas e protegidas por muito tempo.Dycrilforce oferece total satisfação no que toca à cor, pelo elevado número de cores disponíveis e pela durabilidade que apresentam.

GARANTIA DE SATISFAÇÃO E QUALIDADEDycrilforce distingue-se pela qualida-de e performance comprovada. Quem usa Dycrilforce confia e recomenda. Prova disso é o facto de ter sido ven-cedora do Prémio Cinco Estrelas no último ano e mais recentemente ter obtido o Documento de Aplicação (DA) emitido pelo LNEC.

O DA emitido pelo LNEC ao esquema de pintura Primário Aquoso Branco e Dycrilforce, para a pintura de facha-das e paredes exteriores, vem com-provar por entidade externa elevado grau de qualidade dos produtos Dyrup e o cumprimento rigoroso de normas e processos que tem pautado a mar-ca desde sempre. O DA é de carácter voluntário e fornece especificidades técnicas adicionais, garantindo que os produtos são cobertos por normas e outras especificações técnicas oficiais e que apresentam um desempenho adequado em obra.O esquema de pintura, Primário Aquo-so Branco e Dycrilforce, garante um poder de cobertura superior ao exigido pela NP 4505. Oferece uma boa resis-tência à fissuração a espessuras ele-vadas e à penetração de água, prote-gendo o suporte quanto à passagem de água da chuva, para além de uma boa permeabilidade ao vapor de água, não constituindo barreira à normal reali-zação das trocas higrométrica. Oferece

ainda uma boa resistência à difusão de dióxido de carbono, aos álcalis dos li-gantes hidráulicos do suporte, às ações de degradação climáticas, ao desenvol-vimento de algas e fungos, para além de boa aderência ao suporte.Com a garantia de 10 anos do Dycril-force e com os Documentos de Apli-cação do LNEC a PPG Dyrup garante transparência e credibilidade, assu-mindo-se como marca de referência no mercado e inspirando a confiança de quem escolhe os seus produtos.

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Agosto2018

As coberturas e telhados das casas em Portugal já podem diminuir na intensidade absorvida de calor em pelo menos 8 graus no pico do calor do Verão, graças a um produto inovador no segmento da impermeabilização contínua de coberturas, desenvolvido pela Sika Portugal e fabricado na sua unidade de Ovar

REABILITAÇÃO URBANA20

SIKA

Novo produto melhora conforto dos espaços interiores dos edifícios

O Sikagard®-570 W PELE ELÁSTICA® Térmico tem propriedades de reflec-tância e emitância, que melhora muito o conforto dos espaços interiores dos edifícios, diminuindo as necessidades de arrefecimento no verão, o que se traduz numa redução de custos para os proprietários.“Nesta gama de produtos, a Sika detém já 60% da quota de mercado, pelo que, com esta solução, pretendemos au-mentar 10% nos próximos dois anos, fortalecendo a nossa presença no mercado-alvo dos impermeabilizan-tes para coberturas, terraços e telha-dos”, salienta Patrícia Lopes, Gestora do mercado-alvo Coberturas da Sika Portugal.Para além de casas particulares, a nova solução Sika também está destinada a edifícios industriais, como fábricas, armazéns ou naves industriais, cujos gastos em arrefecimento durante o ve-rão são bastante elevados.Funcionando como uma membrana elástica liquida e contínua, dedicada à impermeabilização de coberturas inclinadas ou terraços não visitáveis, esta nova solução tem uma elevada reflexão solar.Quanto às vantagens do mesmo, a responsável afirma que “Consegue--se alcançar uma diferença de pelo menos 8ºC à superfície exterior da cobertura, comparando a cor branco do impermeabilizante Pele Elástica convencional com a cor branco do im-permeabilizante Pele Elástica Térmico, conseguindo-se nessa cor alcançar um elevado índice de reflexão solar de 110 SRI (solar reflectance index).”

O novo produto que agora é lançado aplica-se facilmente e é também com-patível com vários suportes e mate-riais, incluindo fibrocimento, tendo a vantagem de ser de base aquosa, o que lhe confere uma benefício em matéria de sustentabilidade face a produtos com solventes.

O produto pertence à já conhecida gama estrela - Sikagard®-570 W Pele Elástica® - e enquadra-se no segmen-to do "Faça Você Mesmo", sendo pos-sível encontra-lo à venda em toda a rede nacional de distribuidores Sika e no retalho das grandes superfícies de bricolagem.

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OPINIÃO 22

Locação por Curta Temporada em Condomínios

Desde 2012, no Brasil, os aplicativos de locação/hospedagem por curta tem-porada (1 dia ou mais), a exemplo dos aplicativos de táxis, estão ganhando cada vez mais adeptos. O que antes era inimaginável – pessoas se hospedarem na casa de estranhos e com estranhos, muitas vezes compar-tilhando os mesmos espaços com suas famílias (utilizando apenas um dos quartos da habitação, por exemplo) - já é uma realidade em boa parte do mun-do civilizado.Porém, esse tipo de locação ainda en-contra resistência e carece de regula-mentação adequada por parte dos le-gisladores de muitos países, inclusive do Brasil.No caso específico do Brasil, a grande discussão do momento é como regular essa situação nos condomínios, posto que essa modalidade de locação pa-rece ser um caminho sem volta e que certamente influenciará sobremaneira a forma de viver em condomínios pu-ramente residenciais.A Lei Brasileira que sistematiza as lo-cações residenciais (Lei 8.245/1991) prevê dois tipos de locações: a locação típica por mais de 90 dias, cujo prazo geral é de 30 meses (Art.46), e a locação por temporada, de até 90 dias (Art.48). Alguns operadores do direito têm bons argumentos para enquadrarem as lo-cações do tipo hospedagem nesta últi-

ma hipótese, e outros, com igual com-petência, rechaçam completamente essa possibilidade, entendendo não ser possível essa prática em condomínios destinados a fins residenciais. É certo que quando alguém adquire uma unidade num condomínio que fora planeado com destinação es-pecífica residencial, a ideia que este comprador ansiava - o ‘animus’ de adquirente, era que assim o fosse – es-tritamente residencial. E é assim que nasce a maioria dos condomínios até hoje, inclusive, constando da sua con-venção a finalidade para o qual ele se destina.É de se concordar que a rotativida-

de e a consequente mercantilização inerente às locações por hospedagem descaracterizam flagrantemente a fi-nalidade para a qual o prédio/condo-mínio se destinou, e, portanto, torna--se temerário, pelo menos de um ponto de vista conservador inicial, que haja a prática dessa ‘atípica’ locação nos condomínios, pelo menos até que uma regulamentação específica seja criada, sem que fira os direitos adquiridos de todos os proprietários.Diante dessa celeuma, quais são as principais questões que devem ser consideradas nesse tipo de locação?Podemos enumerar pelo menos quatro pontos que devem ser levados em con-

Numa altura em que se muito se discute a legislação a desenvolver para regular o Alojamento de Curta Duração e o seu impacto na administração de condomínios, optámos por distanciar um pouco o olhar e apresentar uma opinião oriunda do outro lado do Atlântico e publicar a visão do especialista brasileiro Márcio L. Spimpolo sobre esta temática, que tanta celeuma tem causado em Portugal

Uma visão brasileira

Por Márcio L. SpimpoloADVOGADO

Sobre o Autore:

Advogado Especialista em Direito Condominial; Pós-graduado em Direito Imobiliário, Direito Civil e Direito Processual Civil pela ESD (Escola Superior de Direito); Docente em Direito Condominial na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado); Palestrante formado pelo Instituto Roberto Shinyashiki; CEO na Directa Gestão de Condomínios; Sócio-Diretor do escritório Spimpolo & Advogados Associados; Articulista e idealizador do Blog EuMoroEmCondomínio; Colunista no quadro ‘Direito Condominial’ do programa ADVJUS.net.

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OPINIÃO 23

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ta nessa problemática chamada ‘loca-ção por temporada em condomínios’:

1) SEGURANÇA

No Brasil, devido ao alto índice de vio-lência, em especial nas grandes cida-des, o motivo principal da migração dos habitantes das casas de rua para os condomínios fechados é a busca de maior segurança. Logo em seguida vem o desejo de se obter mais espaço de lazer para si e para a família. So-mente no Estado de São Paulo, estima--se que existam aproximadamente 70 mil condomínios regularizados. Den-tre eles, o tipo que mais cresce é o de condomínios-clube, onde pode chegar a 1.500 unidades residenciais num só complexo (com média de 4.500 mora-dores), contemplando piscinas, qua-dras poliesportivas, academias, sau-nas, salões de festas etc. Assim, os que são contra prática desse tipo de locação ‘relâmpago’, invaria-velmente evocam os Direitos de Pro-priedade e de Vizinhança contidos nos artigos 1277 e 1336, IV, ambos do CCB (Código Civil Brasileiro).

Art. 1.277. O proprietário ou o possui-dor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utiliza-ção de propriedade vizinha.Parágrafo único. Proíbem-se as inter-ferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordi-nários de tolerância dos moradores da vizinhança.Art. 1.336. São deveres do condômino:IV - dar às suas partes a mesma des-tinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sos-sego, salubridade e segurança dos pos-suidores, ou aos bons costumes.

A alegação é que a alta rotatividade colocaria em risco a segurança e o sossego dos demais condôminos, e o condomínio necessitaria de uma es-trutura de controle de acesso do tipo da existente em hotéis, mesmo que o próprio anfitrião esteja presente pra recepcionar o seu hóspede. Além dis-

so, a utilização das áreas comuns seria muito maior, e, consequentemente ha-veriam manutenções mais frequentes, demandando maior investimento em câmeras de segurança, softwares de gestão, mão-de-obra especializada etc, onerando consideravelmente a taxa condominial.Como já dissemos, dificilmente os condomínios conseguirão bloquear esses aplicativos por muito tempo, visto que este movimento - o do com-partilhamento de espaços – cada dia ganha mais força. Dessa forma, há a necessidade de se buscar uma solução plausível pra a maioria, e que todas as partes envolvidas nessa questão deba-tam o assunto à exaustão. Esse papel cabe às entidades que representam os condomínios, os operadores do direito, o judiciário e o legislador.

2) A LEI X SOCIEDADE

Muito se discute sobre qual é o direito maior - o Direito da Propriedade Indivi-dual ou o Direito Coletivo.Em linhas gerais, aquele que defende o ingresso da sua propriedade em sites de hospedagens, busca a sua justifica-tiva no Direito de Propriedade indivi-dual, acreditando ter apenas direitos e quase nenhum dever. ‘Adquiri a mi-nha propriedade e faço dela o que eu quiser’, dizem muitos desses. Isso, em parte, está correto, desde que ele esteja num local onde não tenha de conviver com outro proprietário em iguais con-dições. Mesmo assim, esse direito de proprie-dade acaba sofrendo uma ou outra li-mitação legal, independentemente do isolamento do seu imóvel (como por exemplo Leis ambientais e urbanísti-cas).Já o do outro lado – o do Direito Coletivo – a fim de defender a sua tese contrária de tal modelo de locação, buscam miti-gar o direito de propriedade individual e obstar a qualquer tentativa de diálo-go no sentido de se encontrar uma via comum a todas as partes.Essa discussão, embora muitas vezes bem alicerçada em teorias de renoma-dos juristas brasileiros, tanto de um lado quanto do outro, me parece bas-tante inócua num momento em que o mundo caminha para buscar alterna-

tivas rápidas às mudanças abruptas da sociedade, seja no campo da tecnologia ou no modo de viver e conviver. Como já dissemos, quem imaginaria (princi-palmente os hotéis) pouco mais de dez anos atrás, que um estranho contrata-ria um quarto na residência de outro através de uma simples aplicação de celular e compartilhariam o mesmo ambiente? Ou que os táxis tradicionais licenciados concorreriam com mo-toristas comuns? A sociedade e seus costumes, devido à chamada globali-zação, têm mudado numa velocidade jamais vista. As informações surgem e se multiplicam em escala geométrica. Por isso, é hora daqueles que pensam e têm o poder de decisão em suas mãos, pensarem e decidirem na mesma ve-locidade das mudanças e irem mais além – prevendo o imprevisto.É sabido que a Lei é posta, na maioria das vezes, depois do fato ter surgido, ou seja, a lei sucede ou pospõe-se ao acontecimento fático no mundo real. Assim, não é tão simples, e nem pru-dente, dizer que essa forma atípica de locação do tipo hospedagens não se enquadra no ordenamento jurídico somente porque a Lei atual não con-templa expressamente esse modelo em condomínios ou porque o entendi-mento sistemático de toda a legislação sugere tal exclusão.Cabe aqui, no entanto, um parágrafo de advertência: Não é porque a socie-dade muda na velocidade da luz que tudo que é feito está correto do ponto de vista do ser humano médio. Portan-to, equilíbrio é a chave-mestra para esse momento que estamos vivendo. Muitas informações são produzidas mas nem todas são proveitosas. A so-ciedade deve sempre buscar o equi-líbrio entre o novo e o velho, entre o moderno e o tradicional e entre a ex-periência e a inexperiência.

3) CRITÉRIOS DE EQUILÍBRIO X FLEXIBILI-ZAÇÃO DA LEI

Sempre que surgem temas novos a serem discutidos nos condomínios, os mais tradicionalistas rechaçam ime-diatamente as mudanças. Eles têm ao lado deles a Lei e uma convenção mui-tas vezes ultrapassada e engessada. A Lei, guardiã da sociedade, invariavel-

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mente no afã de proteger o indivíduo na sua totalidade, acaba por prejudi-car ou dificultar a vida coletiva. Dou como exemplo disso a estipulação do quorum para as deliberações nos con-domínios.O Artigo 1.351, do CCB (Código Civil Brasileiro) preceitua que a convenção do condomínio poderá ser alterada por 2/3 (dois terços) dos votos dos condô-minos. Prescreve, ainda, a necessidade da unanimidade dos condôminos para a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária. Daí, tem-se por óbvio, somente pela leitura seca deste dispositivo, que aqueles que defendem que há a ne-cessidade de se alterar a destinação do edifício pra se contemplar a moda-lidade da locação atípica chamada de hospedagem por curta temporada (por hora ou por dia) de um imóvel inteiro ou apenas fração dele, seria necessário que 100% dos proprietários assentis-sem com a mudança. Isto, certamen-te, seria impossível em condomínios cujas unidades ultrapassem a 100.Diante dessa problemática, seria viável uma flexibilização da Lei? Certamente que sim! Como dissemos anteriormen-te, a lei deve acompanhar as mudan-ças da sociedade e o judiciário tem um papel fundamental através das suas decisões, que se tornam jurisprudên-cias, e que, por fim, se tornam leis. Cabe ao judiciário, então, a maior tare-fa em equilibrar o novo com o velho e o tradicional com o moderno.

Como se daria essa flexibilização da lei, em especial quanto ao quorum de-finido no CCB (Código Civil Brasileiro)? Alguns cuidados preventivos devem ser tomados para se garantir a todos o direito de participarem do processo. É importante ressaltar, neste momen-to, que a participação do proprietário é fundamental nessa discussão. E é na assembleia do edifício que as questões são postas e resolvidas. Enumeramos a seguir alguns desses cuidados:

a) Marcação de uma assembleia com pauta única e específica com a finali-dade de discutirem o assunto;b) Encaminhamento de Edital de Con-vocação discriminando, além das exi-gências de praxe (local, dia, hora etc), como a assembleia será conduzida e qual será o quorum exigido para a aprovação da pauta;c) Certificar-se de que todos recebam a convocação (correios, e-mails, publica-ção em jornais etc).Importante fazer constar, em letras garrafais no edital, que, ‘o não com-parecimento do proprietário ou de seu procurador implicará na aceitação tá-cita da decisão tomada pela maioria dos presentes’. É certo que ainda assim muitos que não estiverem presentes poderão ten-tar impugnar a assembleia judicial-mente. Porém, o próprio judiciário bra-sileiro tem começado a entender que é praticamente impossível de se con-seguir unanimidade dos condôminos

ou mesmo 2/3 deles em uma assem-bleia. Tem-se considerado, inclusive, assembleias do tipo ‘abertas’, ou seja, aquela que inicia num dia e se encerra dias depois. Também, as assembleias chamadas ‘virtuais’ onde o voto é fei-to através do site do condomínio ou da administradora. Tudo isso pra se dar mais oportunidade para os condômi-nos participarem com sua opinião e voto.Independentemente do tipo de assem-bleia, o mais importante é que todos sejam convocados e bem esclarecidos sobre o que será tratado na assem-bleia, e que o edital seja bem elabora-do.

4) A LEI X CONVENÇÃO/REGULAMENTO

Após as ponderações acima, resta ape-nas pontuarmos algumas questões da prática sobre quem deve legislar sobre o assunto e de que forma. Entendemos que não é somente porque a moderni-dade galopa velozmente que não deve haver limitações de uso pra que todos tenham benefícios com essa modali-dade de negócio.Os portugueses sabiamente criaram a figura do Alojamento Local (AL) para buscarem uma solução para esse tipo de locação que já era comum no país, conseguindo, inclusive, formalizar a atividade comercial de muitos que estavam na economia paralela, arre-cadando mais divisas. Penso que seria um grande avanço se o Brasil se de-bruçasse nesse ‘case de sucesso’ por-tuguês e tirasse dele boas lições. De uma forma ou de outra isso deve-rá passar, certamente, pelo Poder Le-gislativo Federal Brasileiro. E algumas considerações importantes devem ser feitas. Por exemplo:

O LEGISLADOR DEVE CRIAR UMA LEI QUE REGULE NA TOTALIDADE ESSA MODALIDADE DE LOCAÇÃO, OU ELE DEVE DAR À CONVENÇÃO E AO REGU-LAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO AS PRERROGATIVAS PARA TANTO?

Parece-me que o mais acertado, devido aos multi tipos de condomínios exis-tentes, que o legislador deixe ao encar-go da convenção/regulamento do con-domínio dispor sobre o assunto.

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Cada condomínio tem a sua necessi-dade e a sua forma de administração. Pode ser que, mesmo sendo aprovado pela maioria dos condôminos, poucos se utilizem dessa prática de locação devido ao número de moradores fixos. Ou, devido à região, que a maioria dos proprietários sejam apenas investi-dores e concordarão em adequar o condomínio para tal modalidade de negócio. Enfim, o mais acertado será que o legislador encaminhe algumas regras gerais e deixe que os proprietá-rios de cada edifício decidam o que é melhor fazer em sua própria comuni-dade, em seu próprio espaço. Ninguém mais capacitada do que aquela micro sociedade para resolver suas próprias questões.

EM CASO DE APROVAÇÃO POR PARTE DOS CONDÔMINOS, TODOS PAGA-RIAM A MESMA COTA DE CONDOMÍ-NIO, OU AQUELES QUE FIZEREM USO DAS APLICAÇÕES PAGARIAM UMA TAXA MAIOR DEVIDO AO ALTO FLUXO DE PESSOAS NA SUA UNIDADE E NAS ÁREAS COMUNS?

Mais uma vez aqui é essencial que seja feito um regulamento específico para cada um dos condomínios, e não haja interferência do legislador, visto que um condomínio difere do outro em es-trutura e em serviços. Pode ser que um condomínio não tenha porteiro, ou te-nha apenas porteiro durante o dia, ou ainda, tenha porteiro durante o dia e a noite; que não tenha nenhuma área de lazer, ou que tenha piscina, academia, quadras, saunas etc.Os próprios condôminos, numa assem-bleia com quorum de maioria simples é quem poderão aferir a necessidade de se pagar uma taxa extraordinária para a administração do condomínio, e também dizer mais acertadamente, se essa taxa será de 10%, 20%, 30% ou mais sobre o valor das despesas ordi-nárias. Além disso, cada condomínio decidirá quais são as adequações/in-vestimentos necessários para adequar o edifício a essa modalidade de loca-ção. Uma intromissão do legislador, neste caso, seria no mínimo temorosa, e poderia resultar num engessamento desnecessário e perigoso para a prática do negócio.

COMO SERIAM TRATADOS OS CASOS DA ALTA ROTATIVIDADE DENTRO DO CONDOMÍNIO?

Dependendo do número de unidades dentro do condomínio que adotar a prática desse tipo de locação, o condo-mínio precisará, necessariamente, se estruturar para que principalmente a segurança não seja comprometida. De novo, o melhor é que o regulamento interno contemple todas as situações, delimitando o que o ‘inquilino-hóspe-de’ pode ou não pode fazer. Sempre é bom lembrar que em todas as ocasiões, o responsável principal e direto será o proprietário da unidade. Assim, se hou-ver qualquer tipo de perturbação na unidade ou nas áreas comuns, o pro-prietário poderá ser advertido e mesmo multado pelo comportamento do seu ‘inquilino-hóspede’. Além disso, a título de exemplo, pode-se estipular que, em caso do proprietário ser multado por mais de três vezes pelo mesmo motivo, poderão ser suspensas as suas ativida-des mercantilizadoras de locação no condomínio pelo prazo de até um ano, ou, conforme o caso, indefinidamente.

PODERIA O CONDOMÍNIO EXIGIR UM SEGURO DO PROPRIETÁRIO?

Sim, esta é uma garantia importante que o proprietário deve fornecer ao condomínio – uma apólice com vali-dade de pelo menos um ano quitada antecipadamente, tendo como benefi-ciário o condomínio. Essa apólice deve ter as coberturas básicas como previ-são para acidentes em garagens, coli-são com veículos e com o prédio, danos materiais para reposição de itens dani-ficados nas áreas comuns (academia, salão de festas, piscinas etc), danos morais e responsabilidade civil do pro-prietário. Esse seguro é indispensável!

PARA QUEM SERIA EMITIDA A LICEN-ÇA – PARA O PROPRIETÁRIO OU O CONDOMÍNIO?

Nesse ponto, é coerente que o poder público local, após o registro da Ata da Assembleia Extraordinária onde se ob-teve a aprovação dos condôminos, con-fira ao condomínio e não ao condômino individual, a licença para que o edifício

pratique essa modalidade de locação. É natural essa dedução, posto que é o condomínio quem terá de se estruturar como um todo para recepcionar esses serviços. De início, talvez seja bastante complicado o regramento dessa licen-ça, devido aos entraves burocráticos brasileiros, mas o governo buscará meios para rapidamente sanar as difi-culdades e, inclusive, arrecadar impos-tos com essa prática. Não me parece razoável, ainda, que o legislador inter-fira na quantidade de condomínios por zona/bairro que poderão praticar esse tipo de locação. Isso, de certa forma, poderia configurar restrição de direitos de uns em benefício de outros.Diante de tudo isso, podemos dizer que essa modalidade de locação por aplicações, no Brasil, é embrionária e ainda tem muito caminho a percorrer. Porém, por ser fonte de economia e co-modidade, afirmamos que é um cami-nho sem volta.A demora na regulamentação ou a má regulamentação desses serviços pode fazer com que outros condôminos se achem no direito de alterarem a desti-nação da sua fração/unidade para de-senvolverem outros tipos de negócios como lojas, restaurantes, padarias, es-critórios etc.Por isso, é cada vez mais premente que as partes envolvidas – Associações de condomínios, advogados especialis-tas, parlamentares, membros do mi-nistérios público e da magistratura, e, principalmente os representantes da classe consumidora desses serviços, se sentem à mesa juntos e debatam o fu-turo desses serviços.Oportuno dizer, ainda, que cada vez mais as transformações da sociedade exigirão muita efetividade dos profis-sionais que atuam na área condomi-nial. Não é possível mais ser um ‘clínico geral’, vivemos na era da especialidade.Para dar conta da velocidade das transformações, os profissionais do direito terão de se debruçar cada vez mais na busca de soluções jurídicas que acompanhem e atendam a socie-dade moderna. Um mundo novo está a surgir a cada segundo e a cada virada de esquina com ideias e ferramentas novas. Caberá a cada um de nós inter-pretar essas mudanças e apresentar as melhores soluções.

OPINIÃO 25

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Consumo de energia em Elevadores

Eficiência energética gera poupança no CondomínioIndispensáveis para acessibilidade e conforto de qualquer prédio, os elevadores requerem uma atenção muito focalizada na gestão do Condomínio. Seja porque são equipamentos que incorporam tecnologia e precisam de manutenção, quer pelo consumo de energia e peso na fatura mensal. O caminho é a eficiência energética e a legislação já está aí a exigir boas práticas

ELEVADORES26

Num projeto denominado “Carbono Zero”, que visa reduzir ao máximo o consumo energético e tentar o máxi-mo de eficiência no seu consumo, a Comissão Europeia tem o objetivo de criar condições para que, a partir de 2020, todos os edifícios novos tenham necessidades energéticas próximas do zero. Esta medida realça significativa-mente importância da eficiência ener-gética e tem um impacto assinalável em equipamentos como os elevadores, os quais são responsáveis por consu-

mos elevados de energia nos edifícios.A nova legislação da Comissão Euro-peia pretende assegurar que no pró-ximo ano todos os edifícios públicos garantam necessidades de energia praticamente nulas, obrigatoriedade que passará a vigorar em 2020 para os edifícios privados. A meta é que os novos edifícios sejam construídos com processos que permi-tam um desempenho energético que maximize o balanço entre o consumo e a produção em torno do zero, sendo

esta uma das medidas que está entre um pacote alargado de iniciáticas para promover a eficiência energética dos edifícios.

ETIQUETAGEM ENERGÉTICASe analisarmos concretamente o que se passa em termos dos elevadores, verifica-se que desde 2013 é obrigató-rio que se calcule o seu desempenho energético. Atualmemte, a legislação já determina que se proceda à Eti-quetagem Energética, num processo

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ELEVADORES 27

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que começou pela obrigatoriedade de cumprimento como requisito mínimo na Classe C; critério que, posterior-mente, se estendeu à Classe B. Ora, como a normativa tem tendência para ir afunilando os critérios de aplica-ção, é fundamental que as empresas e as administrações de condomínios vão preparando a sua implementação noutras classes de equipamentos.É óbvio que, enquanto máquina eletro-mecânica, o elevador terá sempre as-sociado um consumo de energia e tem de ser disponibilizada uma quantidade de energia elétrica suficiente para ga-rantir o seu funcionamento em boas condições e em segurança.Todos os profissionais da área se recor-dam bem dos problemas que surgiam com a falta de disponibilidade de po-tência quando procediam à instalação de elevadores. Normalmente, estas dificuldades eram causadas pela falta de coordenação entre as partes envol-vidas e também pelas potências ele-vadas dos motores. Na atualidade há muito maior coordenação no desenho e implementação destes projetos e o desenvolvimento tecnológico também possibilitou a criação de elevadores com motores que funcional com po-tências muito mais baixas.

ALTERAR HÁBITOSÉ fundamental ter em conta que há muitos fatores que têm impacto quan-do se fala em eficiência energética. O que se pretende é obter a energia de que precisamos, gastando o menos pos-sível e sem perda de conforto. Ora, além dos equipamentos e tecnologias, isto também requer uma mudança de há-bitos e processos. Será benéfico para o meu condomínio que invista num equi-pamento mais dispendioso, mas que proporciona maior poupança? É fazer as contas e planear antes de investir. Saliente-se também que ao nível dos elevadores a legislação, que referimos no início do artigo, é muito recente em Portugal, mas acredita-se que vai con-tinuar aprofundar-se, pelo que as em-presas já estão a apresentar soluções em conformidade, quer nos equipa-mentos que instalam quer nas garan-tias de cumprimento legal da certifica-ção energética.Também é certo que a eficiência de

uma instalação pode obter-se pela al-terações de hábitos de utilização (cla-ro que tendo em conta as capacidades técnicas de cada equipamento), por exemplo ter a opção de chamar ape-nas um elevador quando existem mais ou conseguir levar o maior número pessoas após seleccionado um sentido para a viagem.Também pode optar-se por uma inter-venção mais profunda, por exemplo substituindo o sistema de iluminação por métodos de maior eficácia e pou-pança, ou através de alterações no tempo de abertura e fecho de portas, ou ainda utilizando ferramentas que gerem a velocidade tendo em conta os períodos de maior frequência.Pode até equacionar-se a substituição global da máquina por outra mais eficiente, existindo muitas soluções e variantes que podem promover a efi-ciência energética na utilização de ele-vadores. Sublinhamos mais uma vez: é uma questão de fazer as contas.

COMO POUPAR ENERGIA•Luzes: é com a racionalização do uso das luzes que se tem a melhor relação custo-benefício na economia de ener-gia elétrica. A introdução de sistemas inteligentes, que incluem monitores e sensores de presença, não requer um investimento muito volumoso.•Lâmpadas Fluorescentes gastam me-nos energia, principalmente se tiverem reflectores. Têm maior vida útil do que as incandescentes. É também conve-niente verificar se as lâmpadas têm voltagem apropriada para o local onde se colocam.•Rotatividade de elevadores: Se pos-sível, pode equacionar-se desligar um dos elevadores entre as 22 e as 6 horas.

Mesmo parado, o equipamento gasta energia com a iluminação.

ELEVADORESContrato de manutenção: Não é fácil para o cidadão comum identificar se o contrato do condomínio está com con-trato é superior às necessidades.

Alguns pontos a reter:•Elevadores de prédios novos não pre-cisam necessariamente de contratos de manutenção. Como não haverá muitas substituições de peças, um contrato de conservação é o mais in-dicado.•A manutenção pode ser uma boa op-ção para prédios mais antigos, claro que deve ser analisado se o valor co-brado é compatível com as peças de reposição incluídas.•No caso de elevadores mais antigos, a modernização do equipamento, apesar de exigir investimento elevado, pode gerar uma economia considerável. O grande desafio é saber se realmente o elevador necessita ou não desta inter-venção.• Deve procurar comparar-se os custos da manutenção e conservação com prédios vizinhos.•Deve pedir-se uma revisão anual dos contratos.•Deve solicitar-se a empresas concor-rentes orçamentos sem compromisso para poder comparar.• Deve obter-se equipamentos que consigam economia de energia e pos-suam sistemas contra o desgaste das máquinas, como o sinalizador contra chamadas múltiplas. Devem conhecer--se soluções de modernização de equi-pamentos antigos por forma e evitar uma futura substituição total.

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ELEVADORES28

ELEVADORES HIDRÁULICOS EFICIENTES STANNAH

Poupe 50% na fatura de eletricidade!

Os elevadores hidráulicos Stannah alimentam-se através de uma conven-cional tomada doméstica 220V/ fonte monofásica e utilizam energia apenas para subir. Nos movimentos descentes, o peso da cabine é suportado pelo sistema de pistões a óleo, garantido uma descida suave e sem recurso a eletricidade, per-mitindo assim uma poupança na ordem dos 50% do consumo de energia elétrica. Um elevador Midilift pode consumir tão pouco como 89€*/ano. Sim, ao ano.Mas não é só na eletricidade que pode poupar com um elevador hidráulico efi-ciente da Stannah:• Sem contratos de manutenção ou ins-peções obrigatóriasAo abrigo da Diretiva Máquinas 2006/42/CE, os elevadores hidráulicos Stannah beneficiam dos privilégios legais de uma plataforma. A Lei reconhece que, ao contrário dos sistemas utilizados nos ascensores, os elevadores hidráulicos apresentam maior resistente ao desgas-te e durabilidade e, como tal, não estão obrigados à manutenção mensal ou ins-peções, permitindo assim poupar nos onerosos contratos de manutenção.• Sem casa de máquinas, poço ou caixa de elevadorOs elevadores hidráulicos eficientes Stannah circulam por estrutura própria, autossustentada. Podem instalar-se num espaço vazio, sem necessidade de caixa de betão ou, aproveitar uma caixa de ele-vador existente. O poço pode ser substi-tuído por uma rampa de baixo perfil, evi-tando dispendiosos trabalhes de corte à laje. Já o motor independente, que pode distar até 10m da cabine (consoante o modelo), reduzindo muitíssimo o ruído

de utilização. A ausência de mecanismos de tração no topo, faz dispensar comple-tamente a necessidade de uma casa de máquinas, ocupando muito menos espa-ço que um elevador tradicional.

Mais de 150 anos de experiência em engenharia de elevaçãoCom mais de 700.000 instalações em todo mundo e acumulando patentes tecnológicas exclusivas, a Stannah é lí-der e referência de mercado mundial, nas tecnologias de elevação. Com equipa própria de engenheiros e ins-taladores, a Stannah consegue dar respos-ta a qualquer projeto de reabilitação ou nova edificação, em qualquer parte do país.

Pretende substituir o elevador do seu prédio ou instalar onde ainda não existe? Contacte a Stannah!

• Ligue 808 913 193, consulte o nosso site www.stannahpro.com ou envie um email para [email protected] e escla-reça todas as dúvidas com técnicos de-vidamente formados.• Temos uma equipa de engenheiros civis para assessorar o estudo de via-bilidade, levantamento de medidas e fornecer um orçamento, gratuito e sem compromisso, em tão pouco quanto 48h• A nossa equipa técnica própria, devi-damente formada, assegura a instala-ção em qualquer parte do país, incluin-do formação de utilização• Garantia 3x3**, exclusiva da Stannah: 3 anos sem preocupações, sem custos de peças e contratos de manutenção! Cobertura para defeitos de fabrico, Co-bertura para peças de desgaste, Cober-tura de conservação com até 4 visitas incluídas.

NOTAS *Estimativa baseada em 5 viagens ida/volta por dia.**Consulte um dos nossos especialistas sobre as mais-valias desta oferta Stannah. Mencione esta publicação.

Nos relatórios de contas o consumo de eletricidade ocupa, geralmente, uma grande parcela do orçamento e, dentro desta, os elevadores são apontados como os principais vilões da história. E se fosse possível poupar até 50% na conta de eletricidade, sem privar os condóminos do uso normal deste equipamento? É possível! E a Stannah explica como

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SERVIÇOS A CONDOMÍNIOS30

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A Earth Consulters, empresa de formação profissional, é um projeto que tem como principal fito a capacitação de pessoas, promovendo e realizando planos de formação e intervenção inovadores, marcando a diferença num mercado cada vez mais competitivo

A educação e formação terão, nos próxi-mos anos, um crescimento exponencial. Todos vamos aproveitar os 10 minutos da viagem de casa para o trabalho para abrir uma APP e aperfeiçoar uma área de estu-do, esses pedaços mini com vídeos edu-cacionais serão o futuro. Com as constan-tes alterações que o mercado de trabalho tem vindo a ter, teremos de habituar-nos a aprender coisas novas constantemente. Será a tecnologia a fonte principal de no-vos conhecimentos, pelo que se prevê um aumento de cerca de 20% nos empregos relacionados com as tecnologias e desen-volvimento de software.A globalização, diluição de fronteiras, o desenvolvimento de tecnologias e a emergência de uma sociedade baseada no conhecimento, impõem assim novas formas de entender o mundo e novos desafios para ultrapassar. O conceito de aprendizagem ao longo da vida é inerente ao processo de atualiza-ção e desenvolvimento de Pessoas, quer na sua vida pessoal, social e profissio-nal. Este conceito está intrínseco à nos-sa atividade e ao objetivo de promover a melhoria contínua das competências profissionais e sociais dos formandos, contribuindo assim, para a melhoria das suas condições de vida e de trabalho. Não obstante a missão e os objetivos, as entidades formadoras têm de promover ambientes proporcionadores de apren-dizagem, independentemente da profis-são e setor de atividade dos formandos.Assim, a Earth Consulters, a par da glo-balização, tem estado na vanguarda destas inovações tecnológicas, tendo previsto a médio prazo a criação de uma plataforma e- learning, com conteúdos dinâmicos que permitam a qualquer um dos nossos formandos aceder, em qualquer lugar à aprendizagem. Cada vez mais as Pessoas pretendem apos-tar na sua capacitação, não obstante o pouco tempo que lhes sobra entre a

vida profissional, social e familiar e por isso acreditamos que a criação de uma plataforma e- learning que esteja dis-ponível para sistemas Android e IOS, fomentará a aprendizagem ao longo da vida. Acreditamos que no futuro todas as aprendizagens irão estar à distância de um clique nos telemóveis e facilmen-te os formandos partilharão informação através das mais diversas redes. Para além disso e como todos utilizam as novas tecnologias, temos apostado cada vez mais no contacto com os forman-dos através das nossas redes sociais, partilhando conteúdos de informação de extrema importância para o nosso público-alvo.Contudo, a Earth Consulters tem apos-tado, cada vez mais, em projetos de formação inovadores, onde o formando não se limita a estar sentado numa se-cretária mas sim a trabalhar no seu nor-mal contexto e a receber formação espe-cializada e qualificada. A nossa área de atuação prende-se essencialmente com ações de formação obrigatórias para o desempenho das mais variadas ativi-

dade profissionais e por isso mesmo o contexto prático, simulado em contexto de trabalho é essencial para resultados serem efetivos no local de trabalho.Apesar de apostarmos na criação da plataforma e- learning, de considerar-mos essencial para que as entidades formadoras proporcionem as melhores condições para o desenvolvimento das ações, não nos podemos esquecer de que para áreas, como a Produção Agrí-cola e Animal, Segurança e Higiene no Trabalho, Serviços de Transporte, entre outras, o ideal será a aliança perfeita en-tre os conteúdos teóricos estarem dispo-níveis em qualquer hora e qualquer lu-gar, e uma componente prática para que os resultados sejam visíveis e reduzam, no local de trabalho, nomeadamente no que a acidentes de trabalho e taxa de absentismo diz respeito.O nosso slogan “Earth Consulters, por Si e para Si, estamos em todo o lado!” será efetivamente concretizado, quando con-seguirmos de facto acompanhar o ritmo alucinante a que as tecnologias prolife-ram por todo o Mundo.

Earth Consulters

Projetos de formação inovadores

David Magalhães, CEO da Earth Consulters

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TRULY NOLEN

Especialistas no controlo de Pragas

Regemo-nos pelos mais altos padrões de controlo dos nossos produtos, pro-jetando no ambiente o menor impac-to possível. Somos certificados pelas Normas ISO 9001: Sistemas de Ges-tão de Qualidade e EN 16636: Servi-ços de Gestão de Pragas, normas com grande impacto na nossa organiza-ção, na medida em que nos ajudam a construir uma melhor relação com o cliente e a tratar procedimentos es-pecíficos que vão de encontro às suas necessidades.O controlo de pragas a nível indus-trial, assume cada vez mais um pa-pel de extrema relevância, sobretudo na indústria alimentar onde a ado-ção de ações preventivas é tida como uma prioridade, permitindo que os alimentos não sejam contaminados, bem como os equipamentos e todo o circuito interno.A nossa nova estratégia comercial vem reforçar este posicionamento onde nos queremos focar, as grandes indústrias. Contrariamente ao que se pensa, as habitações particulares são um recurso abundante para as pragas. Recebemos diariamente dezenas de chamadas urgentes para efetivar o serviço por praga ativa.Muitas pessoas recorrem a soluções caseiras que podem ser perigosas e trazer danos à saúde, principalmente quando existe a presença de crianças ou animais domésticos.A nossa intervenção tem como obje-tivo ajudar a melhorar os padrões de higiene e saúde pública de forma sus-tentável, promovendo ambientes de

vida saudáveis, suportado num siste-ma de gestão de inovação contínua, podendo servir os nossos clientes e o ambiente através dos melhores pro-dutos, métodos e procedimentos.

A nossa imagem profissional, fala por si, o nosso marketing vagueia nas ruas todos os dias sob quatro rodas, com orelhas e dentes, uma aposta forte que veio para ficar.

Há mais de 70 anos no mercado, somos especialistas no controlo de pragas, efetuando serviços de desratização, desbaratização, desinfestação, desinsetização e controlo de aves. Atuamos nos mercados empresarial e particular, tendo equipas formadas e altamente especializadas nos diferentes setores de atuação

“A Truly Nolen é uma empresa na qual po-demos confiar, sempre com atenção a cada pormenor” Márcio Lopes da Apuramento Home

Por Dalila CasanovaMARKETING & SALES MANAGER

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A equipa de Capital Markets da JLL fechou duas operações de venda de ativos de escritórios na zona do Parque das Nações. A Torre Zen e o edifício ExpoFinanças são os mais recentes imóveis a mudar de proprietário, através de dois processos autónomos liderados pela JLL que, em ambos os casos, atuou em representação do vende-dor.A Torre Zen foi vendida à Merlin Properties e totaliza 10.515 m² de Área Bruta Locável distribuídos por 14 pisos acima do solo, além de cinco pisos subterrâneos com 331 lugares de estacionamento, tendo como inquilinos a Danone, a Padaria Portuguesa, a Upstar Comunicações ou a Avigilon. Já o

edifício ExpoFinanças foi alienado a um investidor institucional inter-nacional representado em Portugal pela FS Capital e tem como inqui-lino a Autoridade Tributária, cujas instalações se estendem ao longo de cinco pisos e dos 11.453 m² de área construída deste edifício, que conta ainda com 289 lugares de estacionamento em dois pisos subterrâneo.

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Estoril Praia Residence

Para quem combinar perto de si o mar e a serra, o golfe e os des-portos náuticos, o maior casino da Europa e a segurança que o Esto-ril oferece, a construtora Salvaria desenvolveu o condomínio Estoril Praia Residence. Com projeto de arquitetura a cargo do Gabinete Gas2, o empreendimento oferece

seis apartamentos de tipologia, T1, T2 ou no T3 duplex, nos quais os acabamen-tos de luxo primam pelo bom gosto, o isolamento acústico garante tranquilidade e a climatização permite criar o ambiente que mais se desejar.

166 Liberdade

A sede do “Diário de Notícias”, na Ave-nida da Liberdade, em Lisboa, vai dar lugar ao condomínio de habitação 266 Liberdade. Num investimento estimando em 45 milhões de euros, o empreendi-mento vai disponibilizar 34 apartamentos e um espaço comercial no piso 0.Com valores de venda a partir dos 430.000 euros, o imóvel terá cinco pisos e oferecerá tipologias de Estúdio (T0) a T5, em além do espaço comercial no piso térreo, terá um estacionamento pri-vativo com 47 lugares.

The Nest Lisbon

A Louvre Properties acaba de lançar projeto The Nest Lisbon, um condomí-nio residencial de prestígio localizado na rua Rodrigo da Fonseca 11, em lis-boa, e com a assinatura da FVA, Frede-rico Valsassina Arquitectos. O imóvel é constituído por 13 apartamentos e duas penthouses, oferecendo soluções de T1 a T3 Duplex, com áreas entre os 95 a 425 m2”.O projeto, que consiste na adaptação de um edifício de escritórios, no centro de Lisboa, representa um investimento superior a 8 milhões de euros, que de-verá estar concluído no último trimestre de 2019.

Montevideu Six Villas

O Montevideu Six Villas está a ser construído no Porto e situa-se na primeira linha de mar. É um con-domínio privado composto por 6 moradias e uma reconversão do “Casarão”. Conta com áreas am-plas e iluminadas e acabamentos de luxo, pontuando pelo conforto e segurança. As moradias têm clas-

sificação energética A, alarme de intrusão, cofre, porta blindada e wifi. Já os pavimentos são em soalho de madeira maciça e rodapés embutidos em ma-deira lacada a branco, paredes e tetos falsos lisos pintados a branco e portas interiores em madeira lacada a branco. Existe Lareira com queimador de etanol na sala, louças sanitárias suspensas e pavimentos em quartzo tecnológico. As seis moradias têm, tipologias T4 e T5+1, com áreas entre os 387m2 e os 560m2, com área exterior, vista Rio e garagem.

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Escritórios no Parque das Nações

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IMOBILIÁRIO 33

Autoria de Renzo Piano

Com assinatura do Arqº italiano Renzo Piano, o Prata living Concept possui uma ampla frente ribeirinha e localiza-se perto do Parque das Na-ções, em Lisboa. Já na 2ª fase de construção, inicia-se agora a comer-cialização de mais um lote com 32 apartamentos e estacionamento. O projeto é inovador e moderno e dis-põe de jardins interiores e exteriores, varandas e solarengos terraços, oferecendo tipologias de T2 a T5, com valores a começarem nos 735.000 euros.

Ouro Residence

O Ouro Residence é um novo projeto re-sidencial localizado na primeira linha de frente para o rio Douro, junto à ponte da Arrábida. Trata-se de um edifício de ar-quitetura contemporânea composto por 14 Apartamentos – todos com varandas e terraços - que apresentam uma exce-lente exposição solar. Dispõe de tipolo-gias T2 a T4 Duplex e áreas que variam entre os 127 e os 254 m2 e os preços começam nos 485.000 euros. No último piso deste edifício existe ainda um du-plex com piscina privativa, zona de lazer e vista de 360º.

Palácio vista mar

A JLL está a comercializar um edifício de características únicas, com uma ex-traordinária localização sobre a baía de Cascais. Construído nos finais do século XIX, é um Palácio de grande nobreza ao estilo inglês e tem 4 pisos, inserindo-se numa propriedade de 3.000 m2 com uma área de construção de 1.500 m2, virada a sul e com uma extraordinária vista sobre a vila e o Atlântico. As gran-des salas com tetos altos em madeira, excelentes acabamentos, azulejos do séc. XVIII e XIX, a Capela e a riqueza dos elementos decorativos, fazem des-te Palácio uma oferta absolutamente singular.

Pátio das Letras a Sul

Desenvolvido pela construtora ACM Sousa, o novo condomínio Pátio das Letras surge na margem sul, a 1500 metros da estação de com-boios da Fertagus e insere-se no complexo residencial Parque Luso e oferece um vasto leque de facili-dades e serviços. Como mais-valias do empreendimento, destacam-se as piscinas para adultos e crianças, um lago panorâmico, um jardim interior, um parque infantil, um campo de jogos, sala de festas e box privada.

Primrose no Porto

Localizado no centro do porto, entre a Avenida da Boavista, Aliados e Pa-lácio de Cristal. O condomínio Primro-se é composto por 19 apartamentos e apresenta um amplo jardim comum, com relvado e árvores de fruto. Alguns dos apartamentos possuem área ex-terior e outros estacionamento próprio e estão disponíveis tipologias de T0 a T3, de 35 aos 158 m2 e valores que começam nos 160.000 euros.

Sky Restelo

Localizado num imóvel de distinção, este apartamento de tipologia T4 é comercializado pela Quintela e Pe-nalva e possui 292.50 m2. Em plena encosta do Alto do Restelo, o Sky Restelo é um edifício inovador, dota-do das mais sofisticadas tecnologias de controlo térmico, acústico, venti-lação, comunicação e segurança. Construído com uma fachada exterior anti en-velhecimento, o condomínio tem um terraço no último piso, equipado com duas piscinas, balneários, sauna romana, ginásio e zona de estar.

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EVENTO34

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SIL

Salão Imobiliário de Portugal mostra na FIL o bom momento do setor imobiliário em Portugal

O SIL é o grande salão representativo do setor imobiliário no nosso país, de norte a sul e ilhas, apresentando as melhores oportunidades de investi-mento na habitação, escritórios, co-mércio ou logística. Portugal é hoje um dos países mais atractivos para o investimento estran-geiro, fruto de vários factores como; a qualidade de projecto e construção, o clima, beleza natural, a segurança, a qualidade do ensino e da saúde, a gas-tronomia e a nossa simpatia, que tem cativado um numero cada vez maior de estrangeiros que optam por fixar residência no nosso país, contribuindo para o crescimento do setor.O setor imobiliário em Portugal cres-ceu em 2017 acima dos 20%, quer por via de investimento interno quer por via de investimento estrangeiro. O primeiro trimestre de 2018 assumiu--se como um dos mais dinâmicos de sempre do mercado imobiliário nacio-nal como o demonstra por exemplo, o volume de negócios no setor comercial (onde se incluem edifícios de escritório e centros comerciais), com um inves-timento de 850 milhões de euros em apenas três meses. O SIL oferece uma ampla gama de so-luções e alternativas ao nível da com-pra e arrendamento de imóveis pro-porcionando aos pequenos e grandes investidores um espaço de excelência

que é uma verdadeira plataforma ace-leradora de negócios. Esta edição do SIL espera um aumento de 25% no número de investidores es-trangeiros presentes, sobretudo oriundos dos mercados denominados top 5; Fran-ça, Brasil, Reino Unido, China e Angola.Porque é imperativo inovar, o SIL apre-senta novidades na sua 21ª edição que vão de encontro às tendências e neces-sidades do setor, criando, assim, mais oportunidades de negócio e networking. O “SIL Investments Pro” é um side event só para profissionais, que de-corre no primeiro dia (3 de Outubro), de manhã, onde serão apresentados e debatidos temas como: “Investimen-to em Grandes Projetos Imobiliários” e “Investimento no Turismo Residen-cial”, com a presença de dezenas de investidores e fundos de investimento, nacionais e estrangeiros, sendo Espa-nha um dos países mais representado.O SIL Cidades é outra das novidades deste ano. Sabendo-se que as cidades são o motor dos projetos imobiliários, o SIL Cidades é uma oportunidade única para promover e captar mais investimento para os seus projetos imobiliários. Este ano o Seixal é a ci-dade convidada, que não deixará de no SIL apresentar alguns dos seus proje-tos emblemáticos como o Eco Resort da Ponta dos Corvos e o futuro porto de recreio do Seixal, entre outros. So-

bre esta participação, o Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, à margem da conferência de imprensa de antevisão do SIL realizada a 18 de Abril na Fundação AIP, confi-denciou: “O Seixal é uma terra com um mar de oportunidades, e temos traba-lhado para dar a conhecer as nossas potencialidades dentro e fora de por-tas. É por isso que temos participado em vários salões imobiliários, como o de Paris, o de Lisboa ou o de Cannes, de forma a dar a conhecer os nossos pro-jetos e captar investimentos que tra-rão benefícios para o concelho e para a nossa população”.Outra das grandes novidades é a bolsa de emprego e recrutamento, sabendo--se que o setor imobiliário tem hoje também uma importância enorme para o país , na criação de emprego.Para além destas novidades que se re-vestem de extrema importância para os investidores presentes no salão, realiza-se igualmente, e como já vem sendo hábito, os prémios SIL do Imo-biliário, onde a organização premeia o que de melhor se faz no setor e as personalidades que se distinguem pelo seu contributo de relevo na área. Nos cinco dias de SIL realizar-se-ão conferências e workshops onde serão debatidos e refletidos temas atuais e relevantes que contribuem para o de-senvolvimento estratégico do setor.

De 3 a 7 de Outubro, na FIL, a 21ª edição do SIL – Salão Imobiliário de Portugal constitui-se como o palco para os muitos investidores com interesse no mercado imobiliário e de investimento em Portugal

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