revista póvoa de varzim março 2015

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PóVOA DE VARZ IM mar2015 www.cm-pvarzim.pt AS NOVAS FESTAS DE S. PEDRO! O fenómeno Correntes d’ Escritas A Semana Santa e Páscoa Feliz!

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Revista Trimestral da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

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as novas festas de s. Pedro!O fenómeno Correntes d’ Escritas

A Semana Santa e Páscoa Feliz!

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Na Sessão Oficial de Abertura do 16º Correntes d’Escritas, a 26 de fevereiro de 2014, Carlos Quiroga, em representação dos escritores participantes no evento, referiu que “o Vaticano esta a considerar a organização dos santos e investigar o milagre Póvoa elevado aos altares”. Na verdade, já foram vários os escritores que definiram de “milagre” o evento literário que anualmente acontece na Póvoa de Varzim, em fevereiro. De facto, num país e que a cultura tem vindo a ser encarada com menor importância pelos seus go-vernantes, é surpreendente que o Município da Póvoa de Varzim continue a investir neste festival.

Correntes d’escritas A cultura é essencial para a criação de riqueza e para o desenvolvimento

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Aliás, o Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, reconheceu, publicamente, na abertura oficial do

certame, “a importância da cultura para o desenvolvimento e para a criação de riqueza: já há 16 anos, afirmávamos que a cultura é essencial para a criação de riqueza. E a prova de que estáva-mos certos é a crescente visibilidade que, também por essa via, a cidade conseguiu, o crescimento contínuo e acentuado dos indicadores de visitação e estadia”.Neste sentido, enfatizou que a “Póvoa de Varzim foi pioneira, quer nesta iniciativa concreta que em torno do livro reúne toda a fileira dos seus amigos, quer na potenciação da cultura ao serviço da economia”.Aires Pereira terminou dizendo que “economia e cultura terão, pois, graças ao mar e à língua que melhor o entende, a nova grande oportunidade que merecem e que este nosso Encontro, nesta terra de mar, prenuncia e abençoa”.Para além deste reconhecimento institucional, o Correntes d’Escritas adquiriu uma notoriedade incom-parável entre os amantes da literatura, sejam eles escritores, críticos literários, editores, jornalistas ou leitores.

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Como recordou Luís Diamantino, Vice-Presidente e Vereador da Cultura, na sessão de encerramento, a primeira edição do Encontro, em 2000, realizou-se no Auditório da Biblioteca Municipal e dos 70 lugares disponíveis ainda sobraram cadeiras. Nos anos seguintes, o evento realizou-se no Auditório Municipal e os cerca de 300 lugares passaram a ser insuficientes. Até que, o ano passado, os 600 lugares do auditório do Axis Vermar não foram suficientes para acomodar toda a gente. Neste sentido, teremos que concordar que o Correntes d’Escritas adquiriu, de facto, um estatuto sobrenatural e esta 16ª edição corroborou-o. Exemplo disso foram as Mesas 5 e 7, sexta-feira, 27, e sábado à tarde, 28, respetivamente, que lotaram os cerca de 500 lugares da sala principal do Cine-Teatro Garrett, e levaram as pessoas a acomodarem-se no chão. Recorde-se que esta multidão se forma para ouvir escritores. Sim, são eles os protagonistas do Correntes d’Escritas e foram eles que, ao longo de três dias, partilharam com o público as suas ideias, a sua experiência, o seu mundo…Mas o segredo deste evento está no facto de existir cumplici-dade entre o leitor e o escritor, não há barreiras:

“o Correntes d’Escritas é o encontro das pessoas, não dos escritores com os leitores, mas antes um encontro entre amigos”,transmitiu Luís Diamantino.

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1 Três Vozes Transeuntes 2 Correntes nas Escolas3 Almeida Faria, em destaque na Revista CE

4 Apresentação de livros na Sala de Atos

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Foram perto de 60 os participantes deste ano, sendo que 20 vie-ram pela primeira vez, como Ana Cássia Rebelo, Fausta Cardoso Pereira e Andréa Zamorano, e ou-tros que há 16 anos nos acompa-nharam como Manuel Rui, Vergílio Alberto Vieira, Ivo Machado, Nelson Saúte e Onésimo Teotónio de Almeida.Para além de participarem nas mesas, alguns escritores também lançaram no Correntes as suas mais recentes obras e outros houve que se encontraram com alunos de escolas do concelho e de concelhos limítrofes.A este propósito, o Vereador da Cultura transmitiu que

“o Correntes d’Escritas tem como um dos seus grandes objetivos a promoção do livro e da leitura”, constatando que este “tem sido atingido. Vê-se pelo número de crianças que participaram na sessão de encerramento (Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntesd’Escritas Porto Editora), vê-sepelo número de trabalhos a con-curso para o prémio juvenil

(Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus), e tam-bém as sessões nas escolas”. Desde o Jardim-de-infância ao Ensino Superior, o 16º Correntes d’Escritas promoveu 16 sessões de encontro entre escritores e alunos.Para Luís Diamantino,

“o contacto dos escri-tores com os alunos tem sido excecional. Há escritores que participam no evento só para irem às esco-las conversarem com alunos porque eles sabem que é ali que tudo se processa e se resolve. E se conseguirmos crias hábitos de leitura nos nossos jovens, eles (escritores) terão o futuro também assegurado. Aqui na sala também é notória a presença de mais jovens a assistir às mesas e fazem-no como um espaço de lazer porque o livro tem que dar prazer às pessoas que o leem”, transmitiu, concluindo que “tornar o futuro em Portugal mais alegre e mais elevado a nível intelectual só o podemos fazer desta forma, com muito trabalho, um trabalho de profundidade, não esperando que o resultado venha já amanhã”.

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Neste sentido, explicou que o Correntes d’Escritas é um “pro-cesso que surgiu há 16 anos e fomos crescendo, crescendo, e todos os anos queremos crescer mais. Possivelmente, para o próximo ano, como este foi tão bom e as pessoas querem mais, vamos voltar a ter quatro dias com mesas, ou seja, voltar a começar à quarta-feira, e arrastar um pouco até terça-feira o pré-arranque do evento, tal como acontecia até 2011”. Para além deste alargamento no tempo, o Vice-Presidente adiantou uma ampliação espacial: “vamos ter que conquistar espaço à rua, ou seja, vamos tentar prolongar o Correntes d’Escritas até ao Largo Dr. David Alves, vamos levar o certame mais para a rua, nem que para isso tenhamos que colocar uma tenda que abarque todo este espaço e as pessoas possam percorrer o espaço fora do Garrett e que os leve cada vez mais à rua, ao centro da cidade”.A este propósito, Luís Diamantinoassumiu que “não podemos esperar, por exemplo, que o facto de termos trazido o Correntes

d’Escritas para o centro da cidade signifique que os comerciantes, imediatamente, vejam resultados e considerem «espetacular». Não pode ser assim. Primeiro, a câmara faz a sua parte e os co-merciantes também têm que fazer a sua. Temos que dividir tarefas. Mas a Câmara está disposta a fazer sempre mais do que aquilo que deveria fazer”. Neste sentido, o Vice-Presidente

acrescentou que “trazer mais gente à Póvoa de Varzim, que planeia férias nesta altura e reserva aloja-mento, é também uma estratégia do Correntes d’Escritas, que acontece numa época baixa e atrai muita gente à cidade, permitindo que os hotéis possam receber bem e contribuin-do para o seu negócio. No en-tanto, o Vice-Presidente advertiu que “os hotéis também têm que promover o Correntes d’Escritas pois, desse modo, também estarão a promover-se a si próprios”.

Correntes d’Escritas 2016de 24 a 27 de fevereiro

Tome Nota!

escritores:Ana Cássia Rebelo | Fausta Cardoso Pereira

Andrea Zamorano | Afonso Cruz Gonçalo M. Tavares| Almeida Faria

Ana Paula Tavares | Valter Hugo MãeGuilerme Oliveira Martins

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Regressando à edição deste ano, recordemos, agora, os prémios que esta atribuiu.Fernando Echeverria, Vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa 2015, esteve presente na sessão em que foi anun-ciado como vencedor, precisamente no dia em que assinalou o seu 86º aniversário, a 26 de fevereiro. Agradeceu ao editor, Edições Afrontamento, pois “foi ele que concorreu”, acrescentando que “o prémio é dado ao livro, mas quem o embolsa é o fulano”.O júri, constituído por Afonso Cruz, Almeida Faria, Ana Paula Tavares, Maria Flor Pedroso e Valter Hugo Mãe, elegeu a sua obra Categorias e outras paisagens como vencedora do Prémio Literário no valor de 20 mil euros, atribuído no 16º Correntes d’Escritas.

Na declaração de voto do júri pode ler-se: “obra revela um carácter monumental, impressionante pelo seu fôlego e constante equilíbrio de espessura poética”.Fernando Echeverria considerou a distinção “simpática” e esclareceu que “a minha carreira já começou há muitos anos, em 1956, com o primeiro livro e, por conseguinte, isso já lá vai. Comecei a ler aos 6 anos. Neste momento, tenho 80 de estudante e nem sequer fui bom estudante, com certeza”.Sobre Categorias e outras paisagens, obra distinguida, o poeta disse aquilo que diria para todos os livros de poesia: “a poesia é um género que exige muita atenção, muita leitura, e por isso, é que se lê tão pouco. Custa, mas tudo o que custa dá prazer”.Para além do Prémio Literário Casino da Póvoa, também foram reconhecidos os vencedores dos outros concursos literários. Cândida Filipa Oliveira de Sousa, que concorreu com o pseudónimo de Carmen de Oliveira, arrecadou o Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus, no valor de 1000 euros, com o poema Insone.

1 Prémio Literário Casino da Póvoa 2 Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus3 Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora 4 Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas

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Em relação ao Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora, o júri decidiu premiar os seguintes trabalhos: 1º lugar: “Uma Amizade Misteriosa”, do 4º A, do Externato Infantil e Primário “Paraíso dos Pequeninos”, de Lourosa; 2º lugar: “Uma Teia Especial”, do 4º D, da EB1 de Oliveira do Castelo, Guimarães; 3º lugar: “Uma Viagem Inesquecível”, do 4º D, da EB1 de Igreja-Meadela, Viana do Castelo. Foram, ainda, atribuídas as seguintes menções honrosas: Texto: “Afinal… a escola é Divertida!”, do 4º A, do Instituto de Promoção Social de Bustos Colégio Frei Gil, Bus-tos e “Porquê?”, do 4º ano do Colégio Académico, Lisboa; Ilustração: “Um Conto muito Louco”, da turma V4B, da EB1 de Torres Vedras.João José da Conceição Morgado, da Covilhã, foi o vence-dor do Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas, no valor de 1000 euros, com o trabalho “O Céu do Mar”. Foi ainda atribuída uma menção honrosa a António Azevedo Cunha e Silva, de Matosinhos, pelo trabalho “A car-reta do salva-vidas – folhas d’album”.Para além de distinguir os vencedores dos concursos literá-rios, o evento também homenageou Almeida Faria na edição deste ano da Revista Correntes d’Escritas. O homenageado confessou que a ideia de ser tema da publicação foi “ines-perada e à qual resiste bastante” porque “as celebrações deixam-me uma incógnita”.Apesar de ser um escritor premiado, Almeida Faria transmitiu que “não tenho propriamente carreira, vou escrevendo uns livros e fui professor durante muitos anos. Quando era profes-sor até esquecia que escrevia livros e os meus alunos nunca souberam. Nunca encarei escrever como uma carreira, mas mais como um vício, quase secreto”, confidenciou.Na sessão de abertura, o 16º Correntes d’Escritas contou com outro momento de homenagem a Luísa Dacosta, falecida no passado dia 15 de fevereiro, e que o Município reconheceu como cidadão poveira, em 2014. Luís Diamantino afirmou que “a literatura está mais pobre. Uma escritora que viveu muito tempo na Póvoa de Varzim e que, mesmo atualmente vivendo em Matosinhos, a Póvoa era o seu porto seguro. Vinha à Biblioteca Municipal como se fosse a sua «primeira casa». A Luísa Dacosta está, hoje, também aqui connosco”. Outra presença notória desta 16ª edição foi a de Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura e do Tribunal De Contas, que na Conferência de abertura respondeu à pergunta: “Quem tem medo da Cultura?”.O convidado do Correntes referiu-se ao medo da cultura como “conhecimento, como transformação da natureza, como letras, artes, ideias, como educação e ciência…” e, embora possa parecer estranho trazer a economia para esta conversa, o certo é que, “etimologicamente, não podemos esquecer que a «regra da casa», que vem do grego oikos e nomos, só tem sentido se puser as pessoas no centro dos acontecimentos e se entendermos que nem tudo tem preço, mas que tudo tem valor, até porque o que tem mais valor é o que não tem preço”.Em jeito de conclusão, Guilherme d’Oliveira Martins trans-mitiu: “Medo da cultura é, afinal, medo da liberdade e da democracia”.Para recordar esta Festa da Literatura, o Município coloca ao seu dispor fotogalerias, vídeos, reportagens e crónicas no portal municipal e no Facebook da Câmara e do Correntes. Reviva, connosco, o 16º Correntes d’Escritas.

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Reconhecendo a importância das Festas de São Pedro para a cidade, a Câmara Municipal, em colaboração com os bairros, está empenhada na programação deste ano e promete-lhe novidades.Para já, adiantamos que haverá uma expansão temporal das Festas da Cidade. Passo a explicar: à Noitada de S. Pedro, a 28 de junho, acresce outra Noitada, a 4 de julho.Para além disso, o habitual Espetáculo das Rusgas que enche o Estádio do Varzim de cor, ritmo e alegria, irá rea-lizar-se a 5 de julho, domingo, ou seja, precisamente uma semana depois do Dia de São Pedro (29 de junho). Duas semanas em festa…Esta nova estratégia surge no seguimento daquilo que já foi dito por Luís Diamantino, Vice-Presidente da Câ-mara Municipal, em relação ao investimento da autarquia nas Festas: “há um retorno muito grande para a Póvoa, enquanto promoção turística. É uma forma de termos a nossa cidade a ser olhada por toda a gente. Há retorno para os comerciantes e para o nosso orgulho poveiro

por recebermos tanta gente de fora com a hospitalidade que nos caracteriza. Há também retorno para aquilo que somos e queremos continuar a ser, uma cidade aberta e cosmopolita. Há igualmente retorno no que diz respeito ao Turismo, que pretendemos cada vez mais abrangente e nestas festas entrecruzam-se todas as classes sociais. É isso que nós queremos, uma cidade interclassista”.Assim sendo, a 28 de junho, haverá sardinhas assadas, prontas a serem partilhadas por quem passa na rua, fogueiras para saltar, música e muita animação, até ao amanhecer, por toda a cidade.No Dia de São Pedro, 29 de junho, irão cumprir-se as habituais manifestações religiosas, com a Missa, às 11h00, na Igreja da Lapa, e a Procissão, que às 17h00 sai da Igreja Matriz e recolhe na Igreja da Lapa.A 3 de julho, sexta-feira, a partir das 22h00, as Rusgas de Belém, Mariadeira, Regufe, Matriz, Norte e Sul vão desfilar à beira-mar, entre a Avenida dos Banhos e a Avenida dos Descobrimentos, enchendo de brilho a marginal poveira.

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As novas festasde s. Pedro, venha conhecer!

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No sábado, 4 de julho, haverá, novamente, noitada. Cada bairro fará uma festa mais localizada para os seus apoiantes. Apesar de ter um carater mais restrito, será preparada com o mesmo fulgor e empenho. À meia-noite, e em simultâneo nos diferentes bairros, haverá fogo--de-artifício a rechear o céu da Póvoa com as cores dos bairros. No domingo, 5 de julho, os poveiros rumam ao Estádio do Varzim para, fervorosamente, apoiarem o seu bairro. Às 22h00, terá início o Espetáculo das Rusgas, com a participação das Rusgas do MAPADI, Belém, Mariadeira, Regufe, Matriz, Norte e Sul. O espetáculo termina com a atuação da Rusga da Póvoa, formada por elementos de todos os bairros. O fogo-de-artifício volta a abrilhantar a noite poveira e, à meia-noite, o céu será de todas as cores, durante alguns minutos. Lançado junto às Piscinas Municipais, o Espetáculo Piromusical encerra os festejos de São Pedro 2015. Um momento único de magia, cor e fantasia a não perder...

Em breve, serão conhecidos mais pormenores da pro-gramação das Festas da Cidade, que contarão, como habitualmente, com a 27ª edição do Grande Prémio de Atletismo de São Pedro, que na manhã de 5 julho irá encher a marginal de atletas.Os pequeninos também não serão esquecidos e a inicia-tiva S. Pedrinho e a Pequenada, que reúne as crianças dos jardins-de-infância do concelho, continuará a marcar o arranque das Festas da Cidade. No Auditória da Lota, envergando os trajes tradicionais, as crianças cantam as músicas típicas e imitam as coreografias num ambiente festivo à beira-mar. Esta é uma forma encontrada pelo Município de envolver os mais novos nas Festas de São Pedro mas que também contribui para que as crianças respeitem e salvaguardem as tradições poveiras e, acima de tudo, as vivam desde a mais tenra idade. Para além disso, incentiva a que as Festas da Cidade sejam vividas por todas as freguesias e as envolva no espírito das mesmas.

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O executivo municipal aprovou em 2 de março o apoio de 10000€ à Confraria do Santíssimo Sacramento para a organi-zação das cerimónias da Semana Santa (29 de março a 5 de abril). Regista-se um aumento no subsídio, já que em anos anteriores, a autarquia atribuía a verba de 7500€.Aires Pereira, o Presidente do município, justificou com o

facto de “a Semana Santa, na Póvoa de Var-zim, ter vindo a ter uma reputação cada vez maior” e a registar cada vez maior procura, em especial pelos espanhóis. Por isso, o Turismo da Póvoa de Varzim vai continuar, como em anos anteriores, a realizar ações de divulgação junto das unidades hoteleiras.As cerimónias religiosas incorporam eventos de índole cul-tural, como os concertos e intervenções musicais na pro-cissão do Enterro do Senhor, na sexta-feira Santa (3 de abril):

Capela Marta, Coral Ensaio, Grupo Coral da Misericórdia, Grupo Coral de Santa Maria da Estela, Coro dos Pequenos Cantores de Amorim e Laundos, Banda Musical da Póvoa de Varzim.No dia 1 de abril, às 21h30, há um concerto pelo Quarteto Verazin e pelo Coral Ensaio, na Igreja Matriz. No dia seguinte, realiza-se a Celebração da Ceia do Senhor, às 17h00, na Igreja Matriz. À noite, tem lugar a tradicional visita às igrejas e cape-las da cidade.A Celebração da Paixão do Senhor, acontece às 15h00, de Sexta-feira Santa. Às 21h30, começa o Sermão do Enterro, pelo Pe. Nuno Martins, seguindo-se a procissão.Às 22h00 de sábado, dia 4, tem lugar a Vigília Pascal e Missa da Ressurreição, na Igreja Matriz. No domingo de Páscoa, dia 5, destaca-se a Procissão da Ressurreição, às 11h00. A tradi-cional Visita Pascal, sai para a rua às 14h30. Pelas 19h00, há o cortejo festivo dos compassos pascais da Praça do Almada para a Igreja Matriz. As cerimónias serão presididas pelo Bis-po Auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho.

semana santa com maior apoio da autarquia

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Praça do Chocolate

abre dia 26 de março

O Pelouro do Turismo vai promover, em parceria com a RZEventos, a Praça do Chocolate e Derivados, que decorrerá

de 26 a 29 de março, na ala poente da Praça do Almada.O evento envolverá pastelarias e chocolatarias locais na pro-moção e venda de chocolate e produtos feitos à base deste alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada

do cacau. A origem do chocolate remonta às civilizações pré-colombianas da América Central.

O objetivo desta ação é criar mais um fator de animação num período prévio à Páscoa, altura em que a cidade regista maior

movimento turístico e que é tradicionalmente associado ao consumo de chocolate e de doçaria em geral.

A Praça do Chocolate funcionará no seguinte horário: dia 26, das 16h00 às 23h00; dias 27, 28 e 29, das 10h00 às 23h00.

Diariamente, o evento oferecerá à população e visitantes animação diversa, com atuações de escolas e grupos locais,

nas áreas da dança e música, bem como números dedicados aos mais novos.

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Está prestes a terminar a obra de re-qualificação da Rua José Malgueira, com vista a modernizar e projetar no futuro esta área fundamental do centro da cidade.Na reunião do executivo municipal de 2 de março de 2015, o Presidente da Câmara esclareceu que “houve uma prorrogação do prazo de execução de 30 dias. Prevê-se que esteja concluída no final do mês de março”. A obra arrancou a 27 de outubro e o valor de adjudicação é de 209.672,11€. Consiste na requalificação da pavimen-tação, substituição e retificação das in-fraestruturas existente, especialmente no que se refere à rede de drenagem de águas pluviais, abastecimento de água e reformulação da rede de iluminação pública.Está prevista a colocação de papeleiras ao longo de todo o arruamento assim

como a instalação de dois contentores enterrados. A presente intervenção visa o arranjo urbanístico da rua, numa extensão de 225m e uma área total de cerca de 1485 m2. O troço inicial da Rua José Malgueira integrou o arranjo urbanís-tico do Largo Dr. David Alves / Rua da Junqueira e passou a ser pedonal à semelhança da restante inter-venção.O parque de estacionamento exis-tente ao longo da Av. Mousinho de Albuquerque permite suprimir a faixa de estacionamento lateral existente ao longo da Rua José Malgueira tor-nando possível o alargamento dos seus passeios e por consequência uma circulação para todos. Resultado do alargamento dos passeios para o mí-nimo de 1,20m de largura, vai permitir estabelecer as condições necessárias à

circulação de pessoas com mobilidade condicionada, com um carrinho de bebé ou um carrinho de mão.A requalificação urbana da Rua José Malagueira tem como principal objetivo privilegiar o peão face à circulação au-tomóvel, tornando-a numa via apelativa como trajeto pedonal.Deste modo, pretende-se que a rua passe a ser uma alternativa convida-tiva para quem estaciona o automó-vel no parque subterrâneo da Ave-nida Mousinho de Albuquerque e se dirige para a Rua da Junqueira, Cine--Teatro Garrett ou simplesmente para quem passeia pela zona comercial da cidade. Com a presente intervenção os estabelecimentos comerciais existentes passam a ter uma maior visibilidade, o que poderá induzir uma maior dinâmica no comércio local.

“No próximo ano, iremos abrir o concurso para a Rua das Hortas e Rua San-tos Minho, para as quais já está a ser elaborado o res-petivo projeto. Queremos pedonalizar toda aquela zona. Devemos continuar a dar condições de residência às pessoas no centro da ci-dade”, adiantou Aires Pereira.

Câmara proporciona melhores condições de residência aos munícipes

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Decerto já todos repararam que começaram as obras na Fortaleza Nossa Senhora da Conceição. O estaleiro está instalado e aguça a curiosidade de quem passa sobre como ficará o castelo, após a intervenção.O Presidente do município informou, depois da primeira reunião do executivo do mês de março, que o prazo de execução destas obras era de seis meses. Portanto, “se tudo correr com normalidade, tendo em conta tratar--se de um imóvel classificado e de interesse nacional, deveremos ter a obra concluída no final de junho e início de julho”.A este propósito Aires Pereira revelou que, “durante o mês de abril, se procederá à abertura do concurso para a ocupação dos espaços, designadamente: três espaços de uso global, sem qualquer vocação especial; espaços destinados a restaurante, bar e snack-bar; ocupações sazonais para os outros espaços, ou seja, explorações pontuais para eventos ou algo do género”. O Presidente

da autarquia poveira declarou que gostaria muito que a Fortaleza fosse um polo de atratividade já este Verão.

Neste sentido, referiu-se à “estratégia definida, desde cedo, que aposta no Cine-Teatro Garrett, a Fortaleza e a antiga fábrica Povei-ra como todo um eixo dinamizador e que possa ser também impulsionador dos outros espaço comerciais que existem na cidade, uns fechados outros pouco dinamizados. Sou apologista de que a oferta gera procura e a Câmara tem aqui um papel de ir à frente e, de certa forma, atrair pessoas e criar pú-blico para estas áreas da cidade”. É uma forma de fomentar a economia local e reunir sinergias de desen-volvimento juntamente com os empresários locais.

Eixo dinamizador da cidade alarga-se ao

Castelo

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Foi publicado, no passado dia 26 de fevereiro, em Diário da República, o Aviso relativo à deliberação da Assembleia Municipal que aprovou a proposta de Revisão do Plano Diretor Municipal da Póvoa de Varzim, incluindo o regu-lamento.Recorde-se que a respetiva sessão de Assembleia Munici-pal decorreu a 11 de dezembro de 2014.Na altura, o Presidente da Câmara Municipal, Aires Perei-ra, transmitiu que “o Plano Diretor é um documento es-tratégico e orientador. E, este, dentro daquilo que são as nossas pretensões de desenvolvimento e de interligação com a rede de autoestradas que entretanto nasceu, é um Plano que tem uma política para resolver alguns proble-mas”.O edil exemplificou: “problemas de expansão industrial, de consolidação das nossas zonas agrícolas, quer a área pecuária no interior com a proposta de legalização das vacarias, quer na área hortícola que é uma coexistência difícil com o regime de reserva ecológica, quer do ponto de vista da nossa rede pedonal e da nossa rede de bici-cletas que está contida”.Aires Pereira considera que “o Plano dá resposta a todas

estas questões e ainda tem algumas áreas de reserva para um investimento estratégico que possa surgir. Quase que triplica as áreas industriais existentes. Tem uma área de mais de 400 hectares de solo expectável para projetos de interesse municipal, nomeadamente, de área industrial”, constatou.

O Presidente da autarquia poveira afirmou que “este Plano pretende responder aos novos de-safios que nos são colocados, muitas vezes, quase de um dia para o outro.Hoje, a competitividade entre os concelhos também se faz muito pela sua dinâmica de poder dar resposta em tempo útil às questões que nos são colocadas. Dentro disto e da estratégia de desenvolvimento que temos para a nossa ci-dade e de consolidação da própria estrutura dos núcleos urbanos, dos centros das nossas freguesias, é um Plano que mereceu a aprovação unânime por parte do executivo e, nesse sentido, é um Plano no qual me revejo”, revelou.O portal municipal disponibiliza as plantas de ordenamen-to e condicionantes, bem como outros documentos úteis para consulta.

O “novo” Planodiretor municipalda Póvoa de Varzim

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Na Reunião de Câmara de 19 de janeiro, o executivo pro-cedeu à aprovação dos subsídios regulares quer para atividade desportiva quer para atividade cultural e social para o ano de 2015. O Presidente informou quais as verbas atribuídas às dife-rentes associações: “o Clube Desportivo da Póvoa tem um aumento importante no seu subsídio pelo facto de ter a equipa de hóquei na 1ª divisão que passará de 120 mil para 170 mil euros, anual; o Clube Naval Povoense, que no ano 2014 não tinha obtido nenhum subsídio, vai receber o referente a 2014 e 2015 no montante de 60 mil euros, no total; o Atlético Clube da Póvoa, para a manutenção das suas instalações, cerca de 3 mil euros; o Centro Desportivo e Cultural de Navais, para o ciclis-mo, no montante de 15 mil euros; o Varzim Sport Club tem também aqui a aprovação do seu subsídio anual para a promoção da atividade desportiva no nosso con-celho no montante de 200 mil euros; a Associação de Futebol Popular da Póvoa de Varzim, responsável pela organização do Campeonato Interfreguesias, o mesmo montante dos anos anteriores, 140 mil euros; o Póvoa Futsal Clube, 25 mil euros; a Associação Desportiva e Cultural de Balasar, 25 mil euros; a Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim, 17 mil euros; o Octopus, que terá atividade muito mais intensa com início do cinema, no Cine-Teatro Garrett, 5 mil euros; o Varazim Teatro, por tudo o que tem feito pelo teatro, na Póvoa de Varzim, 20 mil euros; A Beneficente, para aquilo que é a sua Cantina Social decidimos, este ano, aumentar em 10% o montante que vínhamos atribuindo anterior-mente, passa de 50 para 55 mil euros. Todos os meses, a Câmara faz a transferência da verba correspondente a estas associações, dividindo por 12 os montantes, de modo a que mantenham a sua atividade regular, não

só desportiva mas também social e de inte-gração dos nossos jovens, enfim, aquilo que faz de nós um concelho incluído a todos os níveis na Área Metropolitana do Porto”, esclareceu Aires Pereira, revelando que “o montante dos subsídios hoje atribuídos é de cerca de 700 mil euros”.

Município atribuiu cerca de 700 mil euros a associa-ções do concelho

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A edição deste ano, tal como a anterior, irá reali-zar-se no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim e área envolvente, com atividades no Auditório Mu-nicipal, Escolas E.B. 2/3 e Secundárias do concelho da Póvoa de Varzim, Colégio de Amorim e insta-lações de outras entidades parceiras.O evento destina-se à população jovem do concelho (do 9º ao 12º ano de escolaridade), nomeadamente a que frequenta as Escolas E.B. 2/3, Secundárias e outras entidades formadoras do concelho da Póvoa de Varzim, as respetivas famílias, alunos da formação profissional e população em geral. Tem como objetivo apresentar o mais variado leque de possibilidades aos estudantes do concelho, no que respeita a opções profissionais, de ensino e for-mação.Do programa deste ano, podemos adiantar: a mostra informativa sobre a temática “Formação e Opções Profissionais ao longo da vida”; uma ex-posição dos alunos de Artes Visuais da Escola Se-cundária Rocha Peixoto; demonstração do Grupo Cinotécnico da Polícia de Segurança Pública; demonstração do Grupo Cinotécnico da Guarda Nacional Republicana; mesas redondas a decor-rer nas Escolas E.B. 2/3 e Secundárias, bem como noutros estabelecimentos de ensino do concelho da Póvoa de Varzim; sessões de Esclarecimento/Informação (abertas à participação de pais/encar-regados de educação e população em geral de to-das as escolas do concelho), entre outros.

Uma iniciativa com destaque neste Fórum será o seminário “engenharia e tecnologias: Presente e futuro”, que se irá realizar no dia 29 de abril, no auditório municipal.A propósito deste certame, está a decorrer, até 24 de março, o concurso escolar para a criação do cartaz deste 12º fórum formação e opções Profissionais, organizado pela Câmara Munici-pal da Póvoa de Varzim em parceria com a Escola Profissional de Esposende. Podem participar neste concurso todos os alunos do ensino secundário a frequentar as escolas e outras entidades parceiras do Fórum.Os principais objetivos do concurso são contribuir para o desenvolvimento de competências ao exer-cício pleno de cidadania, estimulando simultanea-mente a sensibilidade estética e o aperfeiçoamento da comunicação visual e envolver os alunos nas dinâmicas do Fórum Formação e Opções Profis-sionais para melhor identificarem o seu futuro.A divulgação do vencedor será feita a 26 de março, sendo que o vencedor receberá um prémio em ma-terial didático oferecido pela Papelaria Locus. A entrega do prémio Papelaria Locus será no dia 7 de maio, na sessão de abertura da Mostra Informa-tiva.No portal municipal estão disponíveis o Regula-mento e o Formulário de candidatura, entre outros (http://www.cm-pvarzim.pt/areas-de-atividade/comunicacao/concurso-12o-forum-fop/)

18 de abril a 15 de maio 12º fórum formação

e opções Profissionais

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De 5 a 10 de junho, o Parque da Cidade irá reviver todo o entusiasmo e espírito de solidariedade tão próprios da iniciativa “Uns dias no Parque”. Nesta edição, a organiza-ção – a cargo da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e contando com o apoio de empresas, academias e associa-ções locais – decidiu alargar os dias do evento e, desta feita, serão seis dias e cinco noites dedicados à família, ao convívio, à natureza e, essencialmente, a um dos principais objetivos da iniciativa: colaborar na realização de receita para as associações locais. O movimento associativo na Póvoa de Varzim é grande e bastante vasto no seu campo de ação. É conhecido – e reconhecido pela autarquia – o empenho das associações locais na ocupação dos tempos livres dos jovens poveiros contribuindo, assim, para que a Póvoa de Varzim seja o concelho, da Área Metropolitana do Porto, com a menor taxa de toxicodependência entre os jovens. Como forma de colaborar na continuidade deste fantástico trabalho das associações poveiras, a Câmara Municipal convida a população a conhecer o trabalho por elas desenvolvido e a contribuir para o seu desenvolvi-mento. Bolos, doces, salgados, café, pizas e sandes são apenas alguns dos exemplos daquela que é a oferta nas barracas das associações. Quanto ao programa para estes dias, asseguramos que diversão não irá faltar. Como já é habitual, os artistas po-veiros vão marcar presença, bem como as academias de dança locais. Este ano, “Uns dias no Parque” vão também contar com a atuação de nomes da música reconhecidos nacionalmente. Esteja atento ao Portal Municipal para ficar a saber todas as novidades.

Para já, adiantamos que deve reservar no seu calendário as noites de sábado, 6, e terça, 9. Muitas surpresas e muita diversão.

Uns dias no Parque de 5 a 10 de junho

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No passado mês de julho, a Câmara Municipal aprovou a candi-datura a fundos de apoio europeus para colocação de relvados sintéticos. Durante o próximo mês, os campos de Terroso, Beiriz e Estela estarão prontos a serem utilizados. Quanto aos campos de Amorim, Argivai, Rates e Navais, as suas candidaturas foram admitidas mas ainda não têm contrato de financiamento.O Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, afirmou

que “dentro das nossas disponibilidades financeiras, vamos continuar a melhorar as instalações das instituições”. Com o propósito de criar condições excecionais para a prática do futebol, após terem sido aprovadas as respetivas candidaturas a fundos europeus, submetidas no Verão, as intervenções em Terroso, Beiriz e Estela foram os primeiros passos.Aires Pereira garantiu que, além destas primeiras empreitadas, “decorrem os trabalhos de candidatura para os restantes cinco campos - Argivai, Amorim, Navais e Rates”, sendo que em breve também haverá novidades sobre o financiamento destas intervenções.Aires Pereira, efetuando um balanço sobre o ano que passou, referiu ainda que, através dos Fundos Comunitários e respe-tivos financiamentos será possível, quase na totalidade, durante o próximo ano, efetuar o arrelvamento dos campos sintéticos, o que, de outra forma, iríamos fazer ao longo de quatro anos”.

Condições excelentes para a prática de futebol

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O Plano de Promoção de BTT teve início no passado dia 1 de março, em Aguçadoura.As próximas jornadas vão realizar-se nos dias 22 de março, em Criaz, 29 de março, em Laúndos, 12 de abril, em Navais, 10 de maio, em Beiriz, e 17 de maio, na Estela.O Plano de Promoção BTT é cons-tituído por seis provas e é uma com-petição reconhecida oficialmente pela UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo e pela Associação de Ciclis-mo do Porto.Organizado pelo Centro Desportivo e Cultural de Navais com o apoio do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, esta é uma competição que visa a promoção da modalidade no concelho, cheio de potencial para a prática do BTT.

Tal como o Plano de Desenvolvimen-to do Ténis de Mesa ou o Plano de Promoção do Atletismo, também o Plano de Promoção do BTT tem

como principal objetivo pro-porcionar aos jovens po-veiros oportunidades para ocuparem o seu tempo livre de forma saudável. São sobejamente conhecidos os benefícios da prática desportiva no combate a vícios e maus hábitos e é essa a finalidade da Câmara Munici-pal da Póvoa de Varzim ao investir nestes três planos. O objetivo tem sido alcançado, uma vez que este é o concelho da Área Metropolitana do Porto com menor taxa de toxicode-pendência.

Plano de Promoção do Btt já arrancou e está mais forte

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O Meeting de Natação regressou à Póvoa de Varzim nos dias 14 e 15 de fevereiro. Ao longo dos dois dias de provas foi notório o interesse do público. As bancadas da piscina olímpica da Var-zim Lazer registaram lotação esgotada, demonstrando que a natação é um dos desportos mais apreciados na cidade e na região.

O VI Meeting Internacional da Póvoa de Varzim foi organi-zado pela Associação de Natação do Norte de Portugal, em parceria com o município da Póvoa de Varzim e a Varzim Lazer, e contou com a participação de 439 atletas (232 masculinos e 207 femininos) em representação de 42 equipas.O VI Meeting reconheceu como referência no evento a na-dadora natural da Póvoa de Varzim Ana Catarina Monteiro. A nadadora, que representa o Clube Fluvial Vilacondense (CFV), foi a mais medalhada da prova com sete medalhasem sete provas em que competiu: quatro medalhas de ouro, uma medalha de prata (na estafeta 4x50m estilos) e duas medalhas de bronze (uma delas em estafeta 4x50m livres). Ana Catarina Monteiro conseguiu ainda o tempo, na prova de 200 mariposa, de acesso aos Jogos Olímpicos de 2016-Rio de Janeiro. Em equipas, o FC Porto venceu coletivamente o VI Mee-ting Internacional da Póvoa de Varzim, com um total de 629 pontos, seguido do Famalicão com 577 e Sporting de Braga com 517.Uma das figuras principais do evento acabou por ser Tamila Holub (Sp. Braga). A nadadora bracarense, depois de na véspera ter garantido os mínimos para os Mundiais de Juniores nos 400 livres (4.21,25), fixou um novo máximo nacional júnior (16 anos) nos 800 livres com o registo de 8.56,74, superando o anterior recorde de 8.57,14 que pertencia a Marta Ferreira desde 2002.Mário Pereira (CNAc/Urgice), com 744 pontos nos 400 livres (4.02,78), e Tamila Holub (Sp. Braga), com 778 pon-tos nos 800 livres (8.56,74), foram os nadadores com melhor performance.

ana monteiro, nadadora poveira, apurada para os Jogos Olímpicos 2016

Meeting Internacional de Natação

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A Póvoa de Varzim perdeu, a 6 de março de 2015, um dos seus ilustres

que muito contribuiu para o desenvolvi-mento da nossa terra.

Recorde-se que, recentemente, no âmbito do Correntes d’Escritas, o Professor Doutor João Marques participou na apresentação da Obra Completa do Padre António

Vieira por ser um dos seus organizadores. Em 1995, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

deliberou atribuir ao Professor Doutor João Francisco Marques a Medalha de Reconhecimento Poveiro, de

grau prata, “traduzindo a gratidão pelos múltiplos serviços que, como Professor e Investigador, tem pres-

tado à Póvoa de Varzim e ao seu concelho”.É notável o legado que nos deixa e uma grande perda

para a cultura portuguesa.João Francisco Marques era natural da Póvoa de Varzim

(1929), Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi titular da cadeira

da Teoria da História, dirigiu seminários de Parenética Portuguesa dos Séculos XVI-XVIII, Invasões Francesas e de Minorias Religiosas na Idade Moderna e Contem-

porânea. A área das suas investigações situa-se no cam-po da oratória sagrada, da piedade popular, da cultura e mentalidade religiosa da época moderna – temas sobre

os quais tem numerosos estudos. Membro da Academia Portuguesa da História, dos Centros de História Religiosa

da U.C.P., de História da Espiritualidade e de História Moderna da FLUP, é autor das seguintes obras: José da Silva Tavares e a Actividade Contra-Revolucionária no

período do Liberalismo (1975); A Parenética Portuguesa e a Dominação Filipina (1986); A Parenética Portuguesa

e a Restauração (1989); O Clero Nortenho e as Invasões Francesas (1991); Humanismos e Reformas, direção do

vol. II da História da Vida Religiosa de Portugal (2001); A Arquidiocese de Braga na Evangelização do Além-Mar

(2002), galardoada com o Prémio da Fundação Calouste Gulbenkian “Os Portugueses no Mundo”, da Academia Portuguesa da História; A acção da Igreja no Terramoto

de Lisboa de 1755: Ministério Espiritual e Pregação (2006).A Oratória Fúnebre de Vieira (2008), A Utopia do Quinto Império e os Pregadores da Restauração (2007),

galardoada com o prémio Gama Caeiro da Academia Portuguesa da História.

Colaborou como assessor histórico em vários filmes do realizador Manoel de Oliveira, particularmente em Pa-

lavra e Utopia, concebido a partir dos sermões e cartas do Padre António Vieira, de que foi aturado estudioso,

e, recentemente, o coordenador da obra Parenética do grande pregador, Vieira Global, em publicação pelo

Círculo de Leitores.

João Francisco MarquesProfessor, investigador (1929-2015)

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Daqui a poucos dias, Vitalie Certan irá representar Portugal no Campeonato da Europa de Karaté, em Istambul, Turquia. O atleta do Centro de Karaté Aguçadourense (CKA) é um dos doze portugueses selecionados para competir entre os dias 19 e 22 de março.Para enfrentar mais esta importante etapa no seu percurso desportivo, Vitalie está a preparar-se intensamente. Para estar na sua melhor forma física, o karateca treina três horas por dia e não tem um fim de semana de descanso há seis meses. Entre torneios e estágios da Seleção Nacional, todos os sábados e domingos são passados a pensar, treinar e respirar Karaté. Nos últimos dois meses, por exemplo, Vi-talie viajou até Paris, França, e Almere, Holanda, para partici-par, respetivamente, na primeira e segunda ronda do Karaté I Premier League, provas essenciais para a preparação para o Campeonato da Europa, uma vez que enfrentou os me-lhores e mais medalhados adversários. Vitalie Certan confidencia que, até hoje, conseguiu fazer tudo aquilo a que se propôs. Lutou para ser Campeão Na-cional e conseguiu. Lutou para conseguir transformar cada combate num espetáculo e conseguiu. Lutou para ser uma

referência no país. E é. Trazer uma medalha do Campeonato da Europa e do Campeonato do Mundo, no entanto, tem sido o maior combate da sua vida. Não é segredo que a participação do atleta nas competições internacionais é financiada pelo clube e, muitas vezes, pelo próprio Vitalie Certan. A constante procura de patrocínios e subsídios tem desgastado psicologicamente o atleta e o seu treinador, Vítor Poças. “O Vitalie é um Ferrari, mas nós não temos dinheiro para colocar combustível. Ele tem imenso potencial, está ao nível dos melhores do mundo. Todos os dias penso em formas de conseguir as verbas necessárias para que ele possa competir e, finalmente, conquistar a medalha que tanto deseja e que também seria um sonho realizado para todos os membros do CKA”.Apesar das contrariedades, Vitalie Certan continua focado no seu objetivo. A faculdade ficou adiada para que possa dedicar-se inteiramente à sua paixão e desistir não faz parte do seu vocabulário.Sempre simpático e disposto a ajudar, Vitalie conquistou a amizade de todos e é um exemplo para os mais jovens. “Só ganhaste porque o Vitalie te emprestou as luvas dele”, diz um dos mais pequenos para um colega. Vitalie Certan pode ainda não se ter tornado Campeão Mundial, mas no mundo dos atletas do CKA ele é o verdadeiro vencedor.

vitalie Certan é um Ferrari

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Adriano Niz está no Top 5 dos melhores nadadores nacionais de sempre. Ao lon-go da sua carreira, o jovem conquistou mais de 100 títulos de campeão nacional e figura assim em 5º lugar por entre os melhores na história da natação portu-guesa, que começou com o primeiro campeonato nacional em 1906.O estudo sobre os campeonatos nacio-nais está a ser elaborado para a Federa-ção Portuguesa de Natação por Vítor Ra-poso e Jorge Torres, inserindo-se numa obra mais vasta em curso há mais de uma década, sobre a História da Natação Portuguesa, cuja conclusão se prevê para 2017.Adriano Niz aparece no top com 174 pódios (medalhas de ouro, prata e bronze). Mas os pódios são apenas um dos aspetos de entrada no ranking, que é

enriquecido consoante o “medalheiro”, particularmente, as medalhas de ouro conquistadas.Adriano Niz contabiliza 100 medalhas de ouro, contra as 207 do 1º do ranking; tem 47 medalhas de prata, as mesmas que o 1º e 2º classificados; no bronze, Adriano Niz conta 27, próximo do 1º e do 3º do ranking, que têm ambos 29, embora es-teja à frente do 2º classificado, que ape-nas conquistou 14 medalhas de bronze.Para o atleta, com 29 anos, o estudo é

“inédito” colocando-o na “elite da na-tação nacional”, o que é “uma grande satisfação”, pois Niz “sabia que tinha sido um dos melhores nadadores da minha geração por todos os meus re-sultados, mas agora saber que estou no top 5 em 108 anos de natação é um orgulho imenso”.A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim já havia reconhecido, em novembro do ano passado, este talento desportivo, aquando da Gala Desportiva da Póvoa.

adriano niz, nadador com história

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Ana Catarina Ramos, com 25 anos, é atleta do CDP (Clube Desportivo da Póvoa) e do MAPADI e tem vindo a colecio-nar títulos no Atletismo, fruto de uma dedicação de alma e

coração ao Desporto. O mais recente título alcançado foi em Braga, nos Campeo-

natos Nacionais de Pista Coberta da ANNDI (Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual), em

janeiro, onde a atleta se sagrou campeã nacional de 1500 metros em marcha e vice-campeã nacional de 60 metros

barreiras e salto em altura.Ana Catarina Ramos, natural da Póvoa de Varzim, foi desco-

berta na escola como potência para o Atletismo, tendo o seu professor encaminhado a aluna para o treino despor-tivo, através do CDP e do MAPADI, onde tem vindo a ser

orientada por Natércia Branco.A atleta começou por fazer velocidade, depois salto em comprimento, para além de competir em várias provas

combinadas. Neste momento, a aposta passa um pouco mais pela marcha, disciplina que Ana Catarina Ramos

abraçou há apenas um ano. Mas já é detentora do título de campeã europeia.

A jovem recorda que foi na escola que nasceu o gosto pelo desporto, que foi evoluindo e que o gosto pela competição foi crescendo à medida que foi conquistando prémios. “O

objetivo é continuar a melhorar e a ganhar títulos”, admitiu.

ana Catarina

ramosé campeã europeia

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Rui Nova comemorou 30 anos de carreira como comunicador e cantor. Realizou a 24 de janeiro um espetáculo no Casino da Póvoa, acompanhado da Orquestra Ritmos Ligeiros. Sala cheia e duas horas de concerto…muitos consideraram a noite “memorável”,

“Um verdadeiro embaixa-dor da música e da Póvoa no Mundo” – assim o definiu o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, que foi chamado ao palco para receber uma lembrança do cantor. Rui Nova prestou agradecimentos a entidades e personalidades, que ao longo dos 30 anos da sua carreira como cantor e animador de rádio, com ele colaboraram e trabalharam. Com a Orquestra Ritmos Ligeiros, Rui Nova in-terpretou as canções do seu repertório e alguns dos sucessos musicais que foi passando na rádio, como locutor. Ao palco convidou alguns amigos e cole-gas da música, como Cristiana, Nelo Silva, Paco Bandeira, Manuel Moura, Dulcídio Marques e Tiago Pereira.Em jeito de balanço de 30 anos, Rui Nova recorda que há “acontecimentos que marcam para sempre a nossa vida. É o caso da primeira viagem interna-cional (ao Canadá) onde fui recebido no Parlamento de Manitoba, em Winnipeg, e onde assinei o Livro de

Honra da Rainha Isabel II de Inglaterra; cantar em algumas das salas mais emblemáticas de Portugal como os Ca-sinos da Póvoa, Espinho e Figueira da Foz, o Teatro Maria Matos, o Coliseu do Porto, o Teatro Rivoli, ou Sá da Ban-deira. Participar no Despertar ao Vivo de António Sala e Olga Cardoso, foi extraordinário. E participar no Festival RTP da Canção, candidato a represen-tar Portugal no Festival da Eurovisão, foi dos momentos mais altos da minha carreira”.

rui nova e o orgulho de cantar a Póvoa

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O Carnaval na Póvoa de Varzim reuniu milhares de pessoas junto ao palco do Passeio Alegre durante dois dias.A festa, organizada conjuntamente pela Paróquia da Matriz e pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, contou com a colaboração de várias empre-sas e de dezenas de voluntários. No âmbito da angariação de fundos a propósito da aquisição do Sagrado Colégio Coração de Jesus e dos fes-tejos do Carnaval, a autarquia reuniu um conjunto de artistas que animou, tanto a noite de segunda-feira, como a tarde de terça.

A noite de segunda-feira foi animada pelo DJ Nuno Cardoso e pelo Padre Guilherme e Renato Neiva - DJ do Espaço Ar de Rock Laúndos. Música, dança e milhares de pessoas mas-caradas divertiram-se contribuindo, também, para a iniciativa solidária.A maior atração de terça-feira à tarde, altura em que subiram ao palco vários cantores e artistas poveiros, foi o can-tor Zé Amaro, conhecido por animar festas populares, com milhares de pessoas a concentrarem-se durante a tarde para ouvir os convidados.Álvaro Maio, Batucada Radical,

Ciliana Oliveira, Corpore Sano, Dance Project, Domingos Moça, Nuno Por-tugal e Renata Braga tornaram a tarde de ontem muito especial, uma festa para as famílias.Além da música, tanto na segunda-fei-ra à noite como na terça-feira à tarde decorreu um concurso de máscaras, com os mais de 150 participantes a desfilarem no palco do Passeio Ale-gre, sob o olhar do júri e do público. Os três vencedores de cada desfile receberam sessões fotográficas e jantares em restaurantes da cidade.

A Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro assinalou, no mês de janeiro, 85 anos e o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, fez questão de estar presente nas comemorações. Antes de partir para o Rio de Janeiro, o edil constatou que “esta visita é muito importante porque vai encerrar defini-tivamente um ciclo de um conjunto de pessoas que fez muito pela Póvoa e deixou um património muito assinalável, como é a Casa dos Poveiros do Rio”. Em relação a esta infraestrutura revelou que “a autarquia poveira tem ajudado e eu mesmo serei portador de mais uma ajuda para a manutenção da Casa dos Poveiros. Este é um sinal de que estamos interes-sados em manter o nosso património e a nossa presença no Brasil”.

O Presidente aproveitou ainda para fazer uma apresentação, na Casa dos Poveiros, a mais de 500 pessoas, “daquilo que é a Póvoa de hoje e a do século XXI que estamos a preparar”, focalizando-se no “futuro porque é importante que a nova geração tenha esta ideia de modernidade de Portugal e da Póvoa de Varzim, em particular”.Ainda no âmbito desta viagem, Aires Pereira, em representação do Município poveiro prestou uma homenagem ao

Monsenhor Abílio da Nova, enterrado no Brasil, com a colocação de uma placa na sua campa. Para o Presidente, trata-se de “uma justa homenagem a quem tanto trabalhou e dedicou à Póvoa. O Município tem obrigação de não deixar esquecer o Monsenhor Abílio da Nova”.O Rancho Poveiro participou nas come-morações do 85º aniversário da Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro levando um pouco do cheirinho da nossa terra do mar a esta comunidade distante.

a Casa dos Poveiros do rio de Janeiro celebrou 85 anos

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Mais uma edição das Olimpíadas da Escrita reuniu, no dia 6 de março, no Diana Bar, as atenções de cerca de uma

centena de jovens alunos das escolas básicas (2º e 3º ciclos) e secundárias do concelho da Póvoa de Varzim.O desafio era apenas e só escrever. E foi dinamizado pelo escritor convidado deste ano, António Mota.Inserida no Projeto Escola da Minha Vida, a Casa de Juventude promoveu a iniciativa, que contou com a presença do Vice-Presidente e Vereador da Edu-cação, Luís Diamantino, na sessão de abertura.Luís Diamantino referiu a importância de treinar a escrita para adquirir competên-cias nesta área.O escritor convidado teve por missão apresentar aos jovens novos conheci-mentos e métodos de escrita.Os melhores trabalhos das Olimpíadas da Escrita, no âmbito do Projeto Escola da Minha Vida, serão premiados na Festa de encerramento do projeto, no dia 16 de abril, no Pavilhão Municipal.

Até 28 de março, o Leo Clube da Póvoa de Varzim está a promover a Cam-panha do Saco, que consiste na recolha de bens de 1ª necessidade por todo o concelho.O Leo Clube pretende recolher ali-mentos, produtos de higiene pessoal, roupa, calçado e brinquedos, que depois vão distribuir pelas seguintes Instituições de Solidariedade Social: Instituto Madre Matilde, Instituto Maria da Paz Varzim, A Beneficente, Obra de Santa Zita e Casa do Regaço. Para além disso, também vão ajudar famílias carenciadas, sinalizadas pelas Juntas de Freguesia.Para além de terem previstas campa-nhas de recolha em alguns eventos, também vão percorrer a cidade, en-tregando sacas às pessoas que, depois, devem entregá-las nos vários pontos de recolha espalhados pela Póvoa

de Varzim (ESEIG; Escola Secundária Rocha Peixoto; Escola Secundária Eça de Queirós; Escola E.B. 2/3 Dr. Flávio Gonçalves; Escola E.B. 2/3 Cego do Maio; Miúdos e Graúdos; Pastelaria Riba-Mar; Mercado Municipal; Con-tinente da Póvoa de Varzim; Ringue da Matriz; Igreja São José de Ribamar; Igreja da Lapa; Supermercado Preços Baixos - Av. Vasco da Gama).O Leo Clube da Póvoa de Varzim é um movimento de solidariedade social, composto por jovens dos 12 aos 30 anos, designados de “Leos”. Fundado há praticamente quatro anos, tem tido desde sempre uma preocupação especial com instituições de solida-riedade social que lidam diretamente com crianças e idosos e que, por isso, têm sempre necessidades a nível de bens alimentícios, de higiene pessoal, de vestuário e de brinquedos. Daí, a Campanha do Saco.A iniciativa conta com o apoio da Câ-mara Municipal da Póvoa de Varzim.

Campanha do saco

A empresa poveira A.C. Toldes comemorou, a 28 de fevereiro, o seu 15º aniversário e inaugurou no-vas instalações no Parque Industrial de Laundos.O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, esteve presente na cerimónia que contou também com a presença do Presidente da Junta de Laundos, António Pontes, e do Padre Nuno Rocha, que benzeu as novas insta-lações.A.C. Toldes – Indústria e Comércio de Capotas, Lda, é uma empresa familiar com o seu início de atividade no ano 2000. Criada por Amaro Castro, gerente, com mais de 40 anos de experiencia em todo tipo de toldes. Possui total conhecimento em lonas de camiões e reboques.A empresa foi distinguida pela quali-dade do seu desempenho, como PME Líder, no âmbito do Programa Fincresce. Na expectativa de evoluir no futuro, a A.C. Toldes aposta sempre na inovação, qualidade e perfeição de todos os nossos trabalhos, tendo como principal objetivo a realização de todo o tipo de toldes, a fim de poder servir todos os clientes.

a.C. toldes: empresa poveira comemorou 15 anos e inaugurou novas instalações

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O VI Concurso de Trompete irá decorrer de 26 a 28 de março, no Auditório Municipal. Este é or-ganizado pela Escola de Música da Póvoa de Varzim e é destinado a todos os estudantes de trompete que preencham os requisitos regulamentares, contemplando cinco categorias etárias (dos 9 aos 25 anos). Os prémios a atribuir

oscilam entre os 50€ e os 300€.O certame pretende proporcionar a cada aluno novas oportunidades para o domínio do conhecimento e da performance musical; contribuir para a dinamização da atividade cultural e musical na comunidade educativa beneficiando simulta-neamente a aprendizagem e o nível de formação de todos os partici-pantes; conjugar a carreira musical enquanto realidade profissional

futura, promovendo o mérito artís-tico e a excelência como objetivos de sucesso e realização pessoal.O júri será constituído pelos pro-fessores: Kevin Wauldron, Vasco Silva de Faria, Manuel Luís Azeve-do, Hélder Fernandes e Ruben Castro. Os prémios serão entregues no Concerto dos Laureados, a realizar no dia 28 de Março, às 18h00, no Auditório Municipal.

Junta de freGuesia

Concurso de trompete

A propósito do Dia Internacional da Mulher, o sábado, dia 7, foi esco-lhido pela UPK - União Poveira de Karaté – para uma festa e convívio no feminino.A reunião de mulheres aconteceu no Pavilhão Municipal, com o apoio do município poveiro e da Varzim Lazer, celebrando a festividade do Dia

Internacional da Mulher e assina-lando ainda os valores da Igualdade e da Solidariedade. Foi uma ocasião aproveitada para dar largas à alegria, expressão cor-poral, enfim uma animação sem bar-reiras de género, com: dança; aula de Zumba; demonstração de Yoga; e uma aula de Defesa Pessoal,

pensada especialmente para as senhoras.As mulheres foram ainda bastante generosas e responderam ao apelo da UPK, que pediu para levar um bem alimentar para oferecer a uma instituição de solidariedade. Em troca, as senhoras receberam uma flor.

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A Missão Reciclar veio à Póvoa de Var-zim, esclareceu os poveiros, distribuiu material de sensibilização e ecobags para a reciclagem de resíduos de em-balagens, contribuindo para uma popu-lação mais motivada para a reciclagem.Nos dias 18 e 19 de fevereiro, numa parceria entre a Lipor e a Sociedade Ponto Verde, os técnicos da Missão Re-ciclar abordaram os munícipes da Póvoa de Varzim em suas casas, perguntando se já separavam o lixo e deixando con-selhos úteis. As embalagens usadas nas nossas casas não são lixo! São feitas de materiais recicláveis que, quando devidamente separados e colocados no ecoponto, podem ter novas vidas.Desta forma, protegemos os recursos

naturais, poupamos energia e diminuí-mos a quantidade de resíduos deposita-dos nos aterros sanitários!Para isso, é preciso a colaboração de todos os munícipes na separação, em suas casas, das embalagens usadas por tipo de material: plástico; papel e cartão; vidro.A Missão Reciclar é a maior ação de sensibilização no terreno, lançada pela Sociedade Ponto Verde. Através desta iniciativa, a Sociedade Ponto Verde vai bater à porta dos Portugueses, entregando ecobags para a reciclagem de resíduos de embalagens, clarificando as regras de reciclagem a todos os que já reciclam e recolhendo dados sobre os hábitos e atitudes de reciclagem por parte das famílias do Município.O objetivo da SPV é levar a reciclagem a casa daqueles que não separam, su-primir mitos de separação e incentivar todos a separar cada vez mais e melhor.

missão reciclar bateu à porta dos poveiros

A Sede do Clube Naval Povoense conta, desde finais do mês de janeiro, com um novo espaço: Sailorman and Friends – bar desportivo e restaurante, decorado com temas e apetrechos alusivos ao mar.

Aires Pereira, Presidente da Câmara Mu-nicipal da Póvoa de Varzim, esteve pre-sente na abertura do espaço transmitin-do que “a partir deste local, e estando próximo da Fortaleza e da antiga Fábrica Poveira, locais para onde há projetos de

dinamização da gastronomia local, seja um ponto do início da ‘movida’ poveira, de forma a atrair cada vez mais gente ao centro da cidade”. O edil felicitou os proprietários e deixou-lhes uma palavra de apoio por parte da autarquia poveira.Estevão e Silvério Liberal avançaram com este projeto que promete dar mais cor e mais alegria à zona central da cidade. Para os gerentes do estabeleci-mento, o espaço de gastronomia estará sempre aberto e disponível para todos os que queiram visitar o local.Para Paulo Neves, Presidente do Clube Naval Povoense, este “será um local de aproximação do clube com os seus atletas, após o sucesso alcançado no hostel”.

Foi recolocado, a 28 de janeiro de 2015, o busto de António Nobre que havia sido roubado do Largo com o nome do poeta português, no mês de dezembro de 2014.Recuperada cerca de uma semana depois de ter sido roubada, a escultura foi alvo de limpeza e reparação e hoje voltou ao Largo António Nobre, junto à Igreja da Lapa.Rui Anahory, autor desta réplica, e Luís Diamantino, Vice-Presidente da Câmara Municipal, acompanharam o processo de recolocação do busto. Recorde-se que a escultura tinha sido ofe-recida pelo Rotary Club da Póvoa de Var-zim em 1980 e a homenagem deveu-se aos poemas dedicados pelo escritor português ao “mar da Póvoa” e aos seus pescadores. Na Praça Luís de Camões desde 11 de janeiro de 1980, o busto de António Nobre foi transferido para a zona da Lapa no ano 2000. O busto do escritor, da autoria de Tomás Costa, passou, assim, a fazer parte de um novo monumento concebido por Rui Anahory, em que o bronze e o granito combinavam no suporte do rosto do escri-tor que olhava para o porto de onde um dia viu “as lanchas dos poveiros/ A saírem da barra,/ Entre ondas de gaivota!”.

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O Cine-Teatro Garrett apresenta uma vasta variedade de espetáculos para março e abril.De 9 a 18 de março, a companhia Et-cetera volta a subir ao palco do Gar-rett, desta feita com “os maias”. Esta história intemporal caracteriza, através da escrita inteligente de Eça de Queirós, a sociedade lisboeta do fim do século XIX através da narrativa da vida de Car-los da Maia. Os alunos vão conhecer melhor uma das maiores obras portu-guesas através da companhia Etcetera.No dia 13, às 21h30, tiago Bettencourt irá, com certeza, encantar o público com a sua voz e a sua música. O músico português, que coleciona êxitos desde que fez parte da banda Toranja, como a canção “Aquilo que eu não fiz”, estará na Póvoa de Varzim para uma atuação única.Nos dias 15 e 16, há mais uma sessão de “Teatrices em família”, com “eu é que conto”, com Neuza Fangueiro.

Não deixe de conhecer a belíssima voz de Cati freitas e as suas músicas origi-nais e não menos belas, no dia 20 de março, às 21h30. No mesmo dia, mas às 18h30, na sala de atos, Sofia Lisboa (vocalista dos Silence 4), com Natália Heleno Pereira, apresenta o livro “nun-ca desistas de viver”. O dia 27 de março é Dia Mundial do Teatro, pelo que estão previstos espe-táculos pelo Varazim Teatro, na sala de ensaios, com “d. Quixote” (sessões às 10h30 e 14h30), e na sala principal, com “os irmãos machado”.Para 28 de março, às 21h30, está progra-mado o concerto com emmy Curl. Quanto a cinema, que está de volta à sala do Garrett, com a programação do Cine-clube Octopus, poderá ver no dia 12 de março, às 21h45, o premiado com 4 ós-cares “Grand Budapest Hotel” de Wes Anderson. Não perca ainda os próximos filmes: “o Jogo da imitação” (dia 19) e “dois dias, Uma noite” (dia 26).

No dia 8 de abril, em Teatrices com histórias, é apresentado o livro “mão no Chão e Pé no ar” de José Fanha e Daniel Completo.A 11 de abril, pelas 22h00, a Tempo-rada Teatral do Varazim Teatro tem agendada a peça monstros s.a. por FC Produções Teatrais. Trata-se de uma readaptação de alguns clássicos já representados, como o “sketch” de Os Monstros Sagrados, que deu nome ao primeiro espetáculo, aos quais se acrescentam novos diálo-gos do autor, inéditos em Portugal. Desta vez os Monstros estão Sem Abri-go, vítimas da crise, e vivem debaixo da Ponte 25 de Abril. O espetáculo é para maiores de 12 e custa 5€ (com desconto, para menores de 25 anos; maiores de 65 anos; estu-dantes; reformados; desempregados; pessoas portadoras de deficiência e grupos de 8 ou mais pessoas) ou 3,50€ (para sócios do Varazim Teatro).

O Garrett saúda a primavera e o Teatro

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A 17 e 19 de abril, as portas abrem-se para a Revista Poveira: “Há festa no Bairro sul”. O espetáculo é promovido pelo Leões da Lapa FC e insere-se nas comemorações do 53º Aniversário da coletividade. Ainda para promover o seu aniversário, os Leões da Lapa vão levar a efeito outro espetáculo, desta vez a 24 de maio, pelas 16h30, com a Escola de Dança m4m (grupo resi-dente da associação).O dia 18 de abril é reservado ao con-certo de scott mathew, às 21h30, que apresenta o novo álbum “This Here Defeat”. Teatrices em família, voltam às 16h00 do dia 19 de abril com “tio fontaine” pelo ETCetera Teatro, na sala de en-saios. A entrada custa 3€.O Teatro Escolar anima o Garrett de 20 a 30 de abril, com sessões às 10h30 e às 14h30, em que será apresentado o “auto da Barca do inferno” pelo Varazim Teatro, na sala principal.

Tendo sido estreado em janeiro de 2013, o Varazim Teatro iniciou com o espetáculo Auto da Barca do Inferno um novo projeto que visa a colo-cação em cena de Obras que fazem parte dos currículos escolares, com-plementando assim a aprendizagem dos alunos. Mantendo a estrutura e linguagem original desta obra emble-mática do pai do teatro português, Gil Vicente, o Varazim Teatro propõe um espetáculo em que o jogo dramático é realizado a partir da interação com o público.

Uma oportunidade para os alunos assistirem a este espetáculo com condições especiais para os grupos escolares.

No dia 24 de abril, realiza-se o

espetáculo musical come-morativo do Centenário do Orfeão Povoense. É a partir das 21h30, na sala principal. É uma organização do Coral ensaio, cujo resultado da bilheteira (custo 5 ma-cas) reverterá a favor dos Bombei-ros da Póvoa de Varzim.O 25 de abril traz à Póvoa de Varzim um cantor emblemático do pano-rama nacional, Pedro Barroso. O concerto “Regresso”, organizado pelo Clube de Caçadores da Estela, começa às 21h30, tendo um valor de 16 tiros (plateia) e 14 tiros (balcão e camarote).Convém lembrar que as escolas con-tinuam a ter um programa de visitas e atividades no Cine-Teatro Garrett com o teatrices: dias 10, 13, 14, 15, 16, 20, 21, 24 e 28 de abril.

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No âmbito do 53º aniversário o Leões da Lapa FC tem programada uma série de iniciativas, que incluirão atividades desportivas, culturais e recreativas. A exemplo do que tem acontecido desde as comemorações dos 50 anos, e uma vez que a sede se encontra renovada, a coletividade do Bairro Sul resolveu dar uma dignidade acrescida ao pro-grama, tornando-o bem preenchido e variado. Assim, tenta congregar toda a comunidade sulista em torno da mis-são da associação.No dia 4 de abril, pelas 23h30,

realiza-se a tradicional leitura e queima do Judas. A 11 de abril, o dia oficial do aniversário, às 18h30, há o hastear da bandeira, a que se segue uma missa solene. Depois, às 20h30, a sede rece-berá o jantar festivo. No dia 12, pelas 10h30, tem lugar o Jogo de Futebol de Veteranos, e às 16h00, um espetáculo de ranchos.A associação preparou também para o palco do Cine-Teatro Garrett um es-petáculo de Revista Poveira intitulado “Há Festa no Bairro Sul”, que se rea-liza dias 17 (21h30) e 19 (17h30).

Já a 26 de abril, às 17h30, a festa es-tende-se ao pavilhão Municipal, com o concerto por Zé Amaro.Em maio, volta a haver animação no Garrett, com a atuação às 16h30 da Es-cola de Dança M4M Leões da Lapa. E os Leões da Lapa prometem estender o aniversário até ao S. Pedro. Pedro Casanova, presidente da coleti-vidade, admite que “é uma tarefa árdua apostar num programa tão vasto, mas vale a pena dignificar o espírito asso-ciativo desta comunidade do Bairro Sul com um trabalho intenso e válido”.

53º aniversário do

Leões da Lapa

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