revista potência - edição 96 - outubro de 2013

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RACKS Avanços nas áreas de informática, TI e automação impulsionam os negócios no setor, que se manterá em crescimento. BRAZIL AUTOMATION Empresas e profissionais participam do principal evento de automação da América Latina. MULTIDISCIPLINARIDADE Trabalhos em áreas classificadas devem envolver especialistas de vários setores da empresa e não apenas o pessoal da elétrica. OUTUBRO’2013 ANO 10 – Nº 96 • POtêNciA ANO 10 96 CADERNO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Distribuidores e varejistas de material elétrico valorizam o trabalho de seus fornecedores. Principal premiação do setor chega a sua nona edição. ElétricA, ElEtrôNicA, ilumiNAçãO E ENErgiA

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Page 1: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

racksAvanços nas áreas de informática, TI e automação impulsionam os negócios no setor, que se manterá em crescimento.

brazil automationEmpresas e profissionais participam do principal evento de automação da América Latina.

multidisciplinaridade Trabalhos em áreas classificadas devem envolver especialistas de vários setores da empresa e não apenas o pessoal da elétrica.

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Distribuidores e varejistas de material elétrico valorizam o trabalho de seus fornecedores.

Principal premiação do setor chega a sua nona edição.

E l é t r i cA , E l E t rô N i cA , i l u m i N AçãO E E N E r g i A

Page 2: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

LÍDER GLOBAL EM CABOS E SISTEMA DE CABEAMENTO

Com experiência de mais de um século em seu DNA, a Nexans oferece soluções inovadoras e de alta performance.

Seja qual for a sua aplicação de infraestrutura conte com as soluções e a qualidade Nexans.

(11) 3084 - 1600www.nexans.com.br

Page 3: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

sumário

potência 3

14 Matéria de CapaLojistas de todo o País valorizam o trabalho de seus principais fornecedores no Prêmio Abreme 2013, que chega a sua nona edição.

46 Caderno exTrabalho em torno de áreas classificadas deve ser multidisciplinar, envolvendo colaboradores de vários departamentos da empresa e não apenas o pessoal da elétrica.

52 MerCadoFabricantes de racks comemoram o crescimento das vendas, que têm sido impulsionadas pelos avanços nas áreas de informática, TI e automação.

62 fóruMEvento organizado em São Paulo pela Project-Explo reúne mais de 300 profissionais para discutir o mercado de áreas classificadas.

67 pratiCando ideiasUniversidade de São Paulo investe em novo sistema de iluminação pública, que alia eficiência energética, qualidade luminotécnica e segurança.

70 eventobrazil autoMation 2013Empresas e profissionais de automação se encontram em São Paulo na Brazil Automation, principal evento brasileiro do setor.

04 › ponto de vista

06 › ao leitor

06 › Cartas

10 › Holofote

58 › espaço abreMe

75 › eConoMia

76 › Gtd

78 › vitrine

81 › link direto

82 › aGenda

outras seções

• Capa: Sérgio Ruiz

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62

LÍDER GLOBAL EM CABOS E SISTEMA DE CABEAMENTO

Com experiência de mais de um século em seu DNA, a Nexans oferece soluções inovadoras e de alta performance.

Seja qual for a sua aplicação de infraestrutura conte com as soluções e a qualidade Nexans.

(11) 3084 - 1600www.nexans.com.br

Page 4: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

betH brididiretora de redaçã[email protected]

Filiada ao

Circulação e t i ragem auditadas

E X P E D i E N T E

a n o X • n º 9 6 • o u t u b r o | 2 0 1 3

Circula no Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comuni-cações Ltda, com circulação nacional, diri gida a indús-trias, compradores corporativos, distribuidores, varejis-tas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta ladores que atuam nos segmentos elétrico, ele-trônico e de iluminação; geradoras, trans misso ras e dis-tribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Re vendedores e Distribuido-res de Materiais Elétricos.

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e co-laboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publi-citários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Abreme são de responsabilidade da Associação. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são re-servados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Edito-ra, assinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.

redaçã[email protected]

Diretora de redação: Beth BridiEditor: Marcos Orsolonrepórter: Paulo MartinsFotos: Ricardo BritoJornalista responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775)

ConselHo [email protected]

Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro.

[email protected]

Diretor Comercial: Edvar LopesCoord. de Atendimento: Cléia TelesContato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke

produção visual e Grá[email protected]

Chefe de Arte: Sérgio RuizDesigner Gráfico: Márcio Nami

atendiMento ao [email protected]

Coordenação: Paola Oliva

administraçã[email protected]

Gerente: Edina SilvaAssistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas

impressão

Prol Editora

redação, adMinistração e publiCidade

sede Própria:Rua Afonso Braz, 579 - 11º andarVila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SPPABX: (55) (11) 3896-7300Fax redação: (55) (11) 3896-7303Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307Site: www.grau10.com.br

Fechamento Editorial: 25/11/2013Circulação: 05/12/2013

Diretores: Habib S. Bridi (in memorian)

Elisabeth Lopes Bridi

ISSN 2177-1049

PoNTo DE visTA

potência4

Estamos, mais uma vez, diante dos indica-

dos ao Prêmio Abreme. Fruto de uma pesquisa

idônea, realizada junto a revendedores e distri-

buidores de material elétrico, o resultado deste

trabalho é a exposição das empresas cujo de-

sempenho foi avaliado e na noite da premia-

ção os três melhores do ano em cada categoria

serão conhecidos.

Mais do que premiar o vencedor, uma pes-

quisa tem como objetivo apontar o bom traba-

lho realizado pelas empresas que conseguem a

proeza de estar entre as sete indicadas ao prê-

mio. Não é fácil obter essa posição. Qualquer

uma destas empresas pode atingir a liderança.

A pesquisa indica, ainda, onde as empre-

sas mais se destacam e onde a pontuação foi

decisiva para a colocação. Isso abre a possibi-

lidade para análise dos pontos positivos e de

outros onde ainda é possível melhorar. Quem

ganha é o mercado. As relações entre indústria

e comércio se fortalecem e o amadurecimento

é o resultado final desta empreitada.

Não há vencedores e perdedores. Nesta

pesquisa, que apresentamos nesta edição com

exclusividade, destacam-se as empresas que

alcançaram a pontuação necessária para estar

entre as melhores de seu segmento de atua-

ção. Desde já, parabéns a todos os envolvidos.

Considerem-se, todos, vencedores!

É com muita honra que a revista Potên-

cia acompanha o crescimento desta pesquisa

e seu natural aperfeiçoamento. Parabéns à

Abreme pela iniciativa de contratar uma pes-

quisa, junto a um instituto de credibilidade,

para dar voz aos revendedores e distribuidores

e expor publicamente os dados levantados. É

com ações como esta que um setor se mos-

tra pronto para os novos desafios que certa-

mente serão lançados ao mercado. A revista

Potência, em seu décimo ano de atuação, só

poderia estar onde o setor está. Todos unidos

em torno de um objetivo comum: destacar

as relações indústria e comércio e valorizar

o desempenho das empresas que priorizam

o marketing, o atendimento aos lojistas e a

qualidade de seus serviços.

Uma indicação de peso

Page 5: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

©2013 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric and StruxureWare are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies.All other trademarks are property of their respective owners. Promoção válida de 17/09/2013 a 31/12/2013. Sorteio dia 19/02/2014. Certificado de Autorização Caixa/CEPCOnº 6-1556/2013 • www.schneider-electric.com • 998-1196839_BR_Galaxy

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Page 6: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

ao leitor

potência6

Marcos orsolon, editor

Mais uma vez destacamos em nossas páginas o

Prêmio Abreme Fornecedores, que é uma inicia-

tiva da Abreme, com total apoio da revista Potência. Mas

aí surge uma pergunta: qual a importância dessa premia-

ção para o setor eletroeletrônico nacional?

De uma forma bem objetiva, podemos afirmar que

o Prêmio Abreme, que chega à nona edição, é uma fer-

ramenta de reconhecimento do trabalho feito pelos

fornecedores com foco nos distribuidores e varejistas

ao longo do ano. Melhor dizendo, é uma oportunidade

para que os lojistas valorizem os parceiros da indústria.

E, nesse caso, é fundamental destacarmos a pala-

vra ‘parceria’, tão desgastada pelo seu mau uso por par-

te das empresas de todas as áreas. Ocorre que o bom

atendimento dos usuários de produtos elétricos, sejam

eles profissionais ou consumidores comuns, muitas ve-

zes depende dessa parceria entre fornecedor e lojista.

E, apesar de parecer ‘lugar comum’, o fato é que quanto

mais sólida for esta união, melhores serão os resultados,

visto que, de um lado, haverá aumento nas vendas e, de

outro, o cliente se sentirá bem atendido.

Ou seja, o objetivo do Prêmio é agregar valor e for-

talecer este relacionamento, aproximando cada vez mais

os fornecedores dos distribuidores e varejistas. Não se

trata de uma competição, mas de uma iniciativa que leva

todos a ganharem. Uma iniciativa que, todos os anos,

reúne em uma festa os principais players do setor para

comemorar mais um ano de trabalho árduo e em prol do

setor eletroeletrônico nacional. Boa leitura!

Parc

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Fort

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holofote

potência

notícias do setor

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ção

A Philips anunciou globalmente, na noite de 13 de novembro, o seu novo posicionamento de marca, que se baseia na história da companhia de criar inovações que fazem sentido para as pessoas. Como parte do seu novo posicionamento, a empresa apresentou a nova assinatura da marca “inovação e você”, enraizada na sua crença de que a inovação só faz sentido quando atende necessidades e desejos ainda não satisfeitos das pessoas.“A inovação está em nosso DNA desde que introduzimos no mercado a nossa primeira lâmpada, há mais de cento e vinte anos”, disse o CEO global da Philips, Frans van Houten, que acrescentou: “Acreditamos que o novo posicionamento da marca reflete a missão da Philips de melhorar a vida das pessoas por meio de inovações significativas. Como uma empresa de tecnologia, nos comprometemos em entregar a inovação que irá ajudar no nosso crescimento e fazer sentido na vida das pessoas. Nossas soluções em iluminação LED de eficiência energética irão melhorar o bem-estar das pessoas e contribuir para a sustentabilidade global. Os nossos produtos de consumo e serviços locais irão melhorar o estilo de vida, saúde e bem-estar das pessoas. Isto é o que nossa marca defende”.Acompanhando o anúncio do novo posicionamento, a empresa também lançou uma plataforma digital de histórias, apresentando uma ampla gama de inovações que têm um impacto positivo na vida das pessoas, como o sistema de iluminação wireless Hue Philips, desenvolvido por uma família londrina com o intuito de criar um horário de dormir suave para sua filha.A empresa também apresentou o novo design de seu escudo, um ícone visual conhecido mundialmente e usado pela primeira vez em 1934. Ele foi totalmente reprojetado para refletir um design do século 21, que é mais adequado para a mídia digital e canais móveis, e desempenhará um papel importante no novo sistema de identidade.

Simulador de produtos

Nov

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Visando facilitar a identificação do produto correto, a SIL acaba de lançar em seu site o Simulador de Produtos, que indica qual o fio ou cabo mais adequado a cada necessidade. Com a ferramenta, o usuário pode escolher entre duas opções de simulação: Residencial e Técnico.

Na Residencial encontrará, de forma ilustrativa, as recomendações para uma instalação segura para diversas aplicações, como iluminação, chuveiro, lavadora de roupa e aparelho de TV. Ao clicar em uma delas, surgem as recomendações sobre os fios e cabos e demais informações relevantes demonstradas em um quadro de distribuição.No Simulador Técnico, voltado a profissionais da área, é possível definir o fio ou cabo elétrico que irá garantir o melhor desempenho a partir de dados como seção nominal, método de instalação, tensão do circuito, isolação dos condutores, temperatura ambiente e número de circuitos simultâneos. Além do fio ou cabo mais indicado, a ferramenta apresenta, também, a capacidade de corrente do ambiente e a bitola.De acordo com o supervisor de

Marketing da SIL, Rodrigo Morelli, o novo serviço atende a uma solicitação dos clientes da empresa, que tinham dúvidas na hora de escolher o produto ideal. “É mais um serviço informativo ao consumidor e que vem ao encontro da filosofia da SIL, que trabalha em prol da segurança nas instalações elétricas, seja com a oferta de produtos de alta qualidade e excelente desempenho, seja com a orientação correta para a utilização dos mesmos”, afirma.

45 anos de históriaA festo, empresa de origem alemã que atua na área de automação industrial, está completando 45 anos de Brasil e, segundo sua direção, com a mesma paixão pelo detalhe na elaboração de tecnologias e soluções que visam ampliar a produtividade, que tem sido sua missão desde 1968, quando chegou ao País. Com aproximadamente 40 mil produtos em catálogo e meio milhão de variações possíveis, a Festo Brasil se consolidou como importante player no mercado nacional de automação industrial nos principais segmentos de manufatura e processo, como o automotivo, de alimentos e bebidas, embalagens, plásticos e eletroeletrônicos, além de participar do químico, petroquímico, tratamento de águas e efluentes e mineração.No Brasil, a empresa possui aproximadamente 450 profissionais capacitados para garantir a qualidade máxima dos produtos e em seus 45 anos no País já realizou mais de 50 mil projetos nas tecnologias pneumática e elétrica.A matriz brasileira, instalada em São Paulo, possui um moderno parque fabril de 43.000 m² e laboratórios tecnológicos de última geração.

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Foto: divulgação

Foto

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ção

Site reformuladoA SoB SChURteR + oKW Do BRASIl lança sua nova identidade visual na internet. Com mais conteúdo, produtos e informações, o novo site foi elaborado para ser uma importante fonte de consulta, onde o visitante, além de conhecer as soluções da empresa, também podem acompanhar as novidades da SOB.Mais moderno, o layout permite que os internautas conheçam um pouco mais sobre a empresa, sua área de atuação e certificações. Mais interativa, a página contém todas as informações de interesse dos clientes: produtos, calendário de feiras e eventos, vídeos, notícias e newsletters.Na página de Produtos, por exemplo, de uma forma fácil e ágil é possível conhecer mais sobre os produtos por empresa, aplicação ou mercado.

Solução aprovadao conector KBeX, produto desenvolvido pela KRJ, foi aprovado em testes realizados pelo ITEN (Instituto Tecnológico de Ensaios), laboratório acreditado pelo Inmetro para a realização de ensaios elétricos. Com os resultados obtidos, o KBEX se consolida como única solução para cabos extraflexíveis na rede de distribuição de energia, de acordo com as normas utilizadas pelas concessionárias de energia elétrica no Brasil e no exterior.Segundo Roberto Karam, diretor Comercial da KRJ, para reforçar a transparência durante a realização dos ensaios, a empresa convidou representantes de companhias de distribuição de energia, como AES Eletropaulo, CPFL Energia e EDP

Bandeirante, que acompanharam os testes. “Com essa iniciativa, além de reforçar a qualidade do produto KBEX, a KRJ tem como objetivo ressaltar seu compromisso não somente com a

inovação tecnológica, mas também com a ética em todos os seus processos”, destaca Karam.No ITEN, localizado na cidade de Osasco, foram realizados testes/ensaios relacionados a normas técnicas que abordam o ciclo térmico, curto-circuito,

corrosão por névoa salina, tração e resistência elétrica, entre outros aspectos, e o conector foi aprovado em todos os quesitos abordados. Os ensaios foram realizados em conformidade com as seguintes normas técnicas nacionais: NBR 9326, NBR 5370, NBR 8094, NBR 6814.

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potência14

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

DistribuiDores e varejistas De material

elétrico escolhem os melhores fabricantes

Do ano na principal premiação Do setor, que

chega à sua nona eDição.

reportagem: marcos orsolon

A proximidade entre fabricantes e lojistas sempre foi uma carac-terística marcante do setor ele-troeletrônico. nesta época do

ano é chegado o momento de coroar essa parceria através do prêmio abreme Fornece-dores, promovido pela associação brasileira dos revendedores e distribuidores de mate-riais elétricos.

o evento, que está em sua nona edi-ção, é uma forma encontrada pelos lojistas

para reconhecer publicamente o trabalho das indústrias que mais se destacaram du-rante o ano.

mais do que uma homenagem, a ceri-mônia significa a reafirmação, por ambas as partes, de que esse vínculo é importante para o desenvolvimento do setor e precisa continuar existindo.

a exemplo dos anos anteriores, a indica-ção dos fabricantes que concorrem ao prê-mio abreme 2013 saiu por meio de pesqui-

sa realizada junto aos revendedores e dis-tribuidores de material elétrico constantes no cadastro da associação.

nesta edição publicamos informações de cada uma das 28 empresas indicadas pelos lojistas (sete empresas em cada uma das quatro categorias). os vence-dores serão anunciados no dia 5 de de-zembro, em evento no esporte clube sírio, em são paulo (sp). a cobertura completa da premiação será publicada na próxima

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Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

Região de Atuação Comercial

Fonte: newsense

Perfil dos Entrevistados

1,0%

28,1%

22,0%13,1%

7,3%

28,4%

Só no MunicípioEm vários Municípios

No EstadoEm vários Estados

Em todo o BrasilNo Brasil e no Exterior

Tempo da Empresa no Mercado

Fonte: newsense

Perfil dos Entrevistados

20,4%24,2%

32,2%23,2%

Até 10 anosDe 11 a 20 anos

De 21 a 30 anosMais que 30 anos

edição da revista potência, que circula em janeiro.

a pesquisa do prêmio abreme 2013 procurou ouvir os responsáveis pela defi-nição ou pela compra de material elétrico

dentro dos distribuidores. os diversos grá-ficos dispostos ao longo desta matéria re-velam características que compõem o perfil dos 331 lojistas que contribuíram para o levantamento.

o trabalho foi feito entre os dias 29 de julho e 23 de setembro de 2013 em todo o território brasileiro, pela tradicional empre-sa de consultoria e pesquisa newsense. É válido ressaltar que os procedimentos ado-

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Page 17: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Hoje em um crescente número de aplicações, seja emplantas industriais ou em construção de máquinas, são necessárias soluções simples e baratas para controle de velocidade.

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Page 18: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

Número de Empregados

Fonte: newsense

Perfil dos Entrevistados

11,5%

19,4%

30,3%22,3%

16,6%

Até 45 a 1415 a 3031 a 100Mais que 100

Faturamento Mensal

Fonte: newsense

Perfil dos Entrevistados

6,7%

8,0%

13,7%

31,1%40,5%

Até 200 milMais 200 a 1 milhãoMais 1 a 2 milhõesMais 2 a 5 milhõesMais 5 milhões

tados obedeceram aos códigos de ética da abep (associação brasileira das empresas de pesquisa) e da esomar (sociedade euro-peia para pesquisa de opinião e mercado).

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os contatos e as entrevistas foram reali-zados por equipes treinadas especificamen-te para o projeto, contando com supervisão direta. os questionários foram codificados

em suas perguntas abertas e digitados em computadores. os dados foram processados por pacotes estatísticos especialmente pro-jetados para este tipo de análise.

a pesquisa do prêmio abreme visa iden-tificar os fabricantes que mais se destaca-ram em quatro segmentos: iluminação, Fios e cabos, dispositivos elétricos e material de instalação - os entrevistados precisavam vo-tar nos três melhores fornecedores. também foram consideradas três categorias de ava-liação: apoio em marketing, apoio comer-cial e Qualidade.

assim, precisavam ser indicados os três melhores fornecedores para cada ‘segmento x categoria’. e ainda, independentemente de segmento e de categoria, foram indicados os três melhores fornecedores do ano, em ordem de preferência.

o processamento para cálculo dos ran-kings visando a concessão do prêmio abre-me obedeceu a dois tipos de ponderação: ponderação dos resultados por porte do es-tabelecimento participante, de acordo com a composição por faixas de sua abrangên-cia de atuação, número de empregados e número de lojas; e composição para avalia-ção geral por segmento da ponderação das avaliações por categoria (apoio em marke-ting, apoio comercial e Qualidade) com os pesos respectivos de 30%, 35% e 35%. os pontos obtidos através dessas ponderações perfazem um total máximo de 10.000, para efeito de ranking.

ao todo, a pesquisa aponta 17 premia-dos: o melhor fornecedor; os três primeiros colocados em cada um dos quatro segmen-tos e quatro empresas (uma de cada seg-mento) que receberão menção de destaque pelo desempenho excepcional em termos de evolução no ranking.

o segmento de ‘iluminação’ conside-rado na pesquisa do prêmio abreme reúne os fabricantes dos seguintes produtos: lâm-padas fluorescentes compactas e tubulares, de descarga e incandescentes, entre outras; luminárias; soquetes e receptáculos; reato-res eletrônicos e reatores eletromagnéticos.

Segmentos abordados

Page 19: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Número de Lojas

Fonte: newsense

Perfil dos Entrevistados

2,2%

12,1%

14,3%

71,4%

1 loja2 lojas3 a 10 lojas11 lojas ou mais

em ordem alfabética, as empresas indicadas pelos lojistas nessa categoria são: ecp, FLc, intral, osram, philips, sylvania e taschibra.

a categoria ‘Fios e cabos’ envolve in-dústrias que produzem os seguintes itens: fios e cabos elétricos para baixa tensão até 750V; cabos elétricos para baixa tensão até 1kV; cabos de comando, controle e instru-mentação; cabos de cobre nu e cabos es-peciais. os indicados neste ano foram: co-brecom, corfio, nambei, nexans, General cable, prysmian e siL.

o segmento ‘dispositivos elétricos’ é bem amplo, abrangendo fabricantes dos seguintes produtos: disjuntores, contatores, relés, fusíveis e chaves magnéticas; linhas de comando e sinalização (botões, sinaleiros, alarmes, etc); controles (sensores, chaves elétricas, chaves fim de curso, pedaleiras, etc); componentes para segurança de equi-pamentos (barras ópticas, cortina de luz, chaves e relés de segurança); instrumentos de medição; interruptores e seccionadores;

produtos para automação industrial; mo-tores elétricos; materiais de instalação em geral (bornes, réguas, marcadores, abraça-

deiras, fixadores, etc); interruptores, plu-gues e tomadas industriais e residenciais. as empresas indicadas pelos distribuidores são: eletromar, Ge, pial Legrand, schneider electric, siemens, steck e WeG.

por fim, a categoria ‘material de insta-lação’ reúne os fabricantes de eletrocalhas, leitos, rodapés e perfilados; eletrodutos metálicos rígidos e acessórios; eletrodu-tos metálicos flexíveis e acessórios; dutos, canaletas plásticas e acessórios rígidos e flexíveis; eletrodutos plásticos rígidos e fle-xíveis e acessórios; quadros e caixas de co-mando e distribuição metálicos; conduletes metálicos e acessórios; quadros e caixas de comando e distribuição plásticos; condule-tes plásticos e acessórios; conectores e ter-minais; hastes de aterramento, pararraio e acessórios; fitas isolantes e materiais para atmosferas explosivas. nesse segmento fo-ram indicadas as seguintes empresas: car-binox, cemar Legrand, daisa, elecon, tigre, tramontina e Wetzel.

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Matéria de capa

potência

prêmio abreme Fornecedores 2013

20

Iluminação Dispositivos Elétricos

Empresas Indicadas

Pesquisa nacional realizada pela abilux – associação brasileira da indústria de iluminação, em par-ceria com o sebrae-sp, indica que

atuam nessa área no país 604 empresas. des-se total, 58% das indústrias estão localizadas na Grande são paulo; 17% no interior do es-tado de são paulo e 25% estão distribuídas entre os estados do rio Grande do sul, san-ta catarina, paraná, rio de Janeiro, minas Gerais, bahia e pernambuco.

Quanto à área de atuação, 23% se dedicam à iluminação residencial; 18% à iluminação comercial; 13% à industrial; 8% à iluminação pública, luminotécnica e reatores; 6% a componentes e outros; 4% a lâmpadas; 3% à iluminação cênica e 3% publicitária.

de acordo com o levantamento, o fa-turamento bruto médio anual do setor está dividido da seguinte forma: 38% são de mi-cro e pequenas empresas; 27% são médias

empresas; 18% são grandes em-presas, e 17% das pesquisadas

não respondeu.Uma característica des-

se mercado é que, assim como tem ocorrido no resto do mundo, os equipamentos com

Leds têm ganhado espaço, prin-cipalmente em áreas comerciais, que primam pela economia de energia, e em ambientes que necessitam de iluminação de-corativa.Fotos: dreamstime

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potência 21

Material de InstalaçãoFios e Cabos

2009 Osram

2010 Osram

2011 Philips

2012 Philips

Últimos Vencedores

repetindo o desempenho do ano passado, mais uma vez a ecp foi indica-da por distribuidores e revendedores de material elétrico de todo o país como fi-nalista do prêmio abreme Fornecedores, que chega a sua nona edição.

em entrevista concedida à revista potência em 2012, a direção da compa-nhia ressaltou que o reconhecimento por parte dos lojistas deve-se a uma série de fatores que estão enraizados na própria história da companhia, que se caracteri-za por adotar práticas que visam anteci-par e atender as necessidades dos clien-tes, incluindo varejistas e distribuidores, e consumidores.

a ecp está presente com seus pro-

dutos em todo território nacional e expor-ta para países como Uruguai, paraguai, argentina, chile, peru e méxico.

a companhia trabalha com o objeti-vo de ser a melhor opção para os distri-buidores e varejistas no fornecimento de produtos e serviços que atendam às suas necessidades com agilidade, flexibilidade, quantidade e custos competitivos.

ela tem como missão fabricar produtos na área de eletroeletrônica que atendam as necessidades de qualidade, confiabilidade e preço exigido pelos clientes. com prin-cípios que passam por atender as deman-das por produtos e serviços em quantida-de e tempo requeridos tanto pelos lojistas, quanto pelos consumidores finais.

ECPpara atingir seus objetivos, a com-

panhia adota uma política que visa de-senvolver um contínuo processo de re-organização empresarial, acompanhan-do as principais transformações merca-dológicas.

entre suas principais atividades es-tão a fabricação de reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares reta, circular, compactas e dicróicas/ha-lógenas, a fabricação de relés eletrôni-cos monitores de tensão, controles de nível e temporizadores, e a confecção de luminárias eletrônicas, compactas e profissionais. sem contar as lâmpadas e luminárias Led, que cada vez ganham mais espaço no mercado.

em 2012, a osram recebeu o troféu prata e a FLc o bronze.

Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

Fonte: newsense

Iluminação

85,5%

14,5%

Sim Não

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potência22

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

“antes de mais nada, esta indicação nos deixa muito felizes e recompensados. a nossa presidente e fundadora, alcione albanesi, sempre afirma que 21 anos se passaram desde a nossa fundação, mas que ela ainda não perdeu a ‘emoção do primeiro pedido’. além do sentimento, que resulta em preocupação com a qualidade - que nos levou a ser a primeira lâmpada eletrônica certificada pelo inmetro ainda voluntariamente -, a preocupação em ter um estoque suficiente às necessidades de nossos clientes, não deixando ruptura. enfim, acredito que a definição correta é que somos uma empresa preocupada em fazer sempre o melhor”.

essas foram as palavras do diretor comercial roberto Gabrielli a respeito da indicação da FLc como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013. a empresa escoa 100% de seus produtos no merca-do interno através dos lojistas, contando com mais de 15.000 clientes entre dis-tribuidores, redes e lojas de varejo. além disso, a FLc exporta para a argentina, pa-raguai, chile, bolívia e Uruguai.

sobre o relacionamento com os clientes, Gabrielli cita a preocupação em manter a proximidade, o entendimento, o acompanhamento e, sobretudo, o re-conhecimento que a liderança na venda de lâmpadas eletrônicas compactas é um mérito dos clientes.

como pontos fortes da sua com-panhia no atendimento aos lojistas, o executivo cita a definição de uma polí-tica comercial clara e definida, o acom-panhamento de preços de mercado e o investimento nos pontos de venda e em mídia, que são as melhores ferramentas de apoio para as vendas dos clientes.

para edson d’arrigo, diretor-presi-dente da intral, a indicação como fina-lista do prêmio está diretamente ligada à trajetória da empresa, que sempre busca a satisfação do cliente, oferecen-do produtos inovadores, de qualidade e buscando a excelência no atendimento.

“também atribuímos à força e cre-dibilidade da nossa marca, que é reco-nhecida como provedora de soluções em iluminação, com 63 anos de tradição no mercado. com pioneirismo, inovação, in-teligência tecnológica e eficiência ener-gética, nós disponibilizamos um amplo portfólio de produtos para o setor de ilu-minação”, completa d’arrigo.

atualmente, os distribuidores e vare-jistas são responsáveis por 80% do total das vendas da empresa. a carteira da in-tral soma mais de 5.000 clientes ativos em todo o território nacional, incluindo revendas, casas de materiais elétricos, de materiais eletrônicos e home centers.

edson d’arrigo afirma que a intral se destaca no mercado pela agilidade na entrega, assistência técnica e trabalho de pós-venda. além disso, a companhia foca seu trabalho no treinamento para a equipe de vendas e no fortalecimento da marca no ponto de venda.

“a intral preza pelo atendimento aos clientes, com uma equipe de vendas especializada dando todo o suporte ne-cessário à solicitação dos lojistas. somos uma empresa atualizada no nosso mer-cado de atuação, com um histórico de credibilidade iniciado em 1950, e com-petência técnica e comercial para enten-der as mudanças tecnológicas em tempo hábil e manter-se na vanguarda do seg-mento”, completa o diretor-presidente.

Jean bazeto, gerente de Vendas do canal trade da osram, afirma que a em-presa sempre procura tratar a sua política comercial com seriedade e foco nos prin-cipais distribuidores e lojistas, que são considerados referências no segmento de materiais elétricos.

o gerente cita ainda que outro ponto importante é a alta qualidade dos produtos oferecidos e o portfólio completo que envol-ve lâmpadas, reatores, sistemas de ilumina-ção e, agora, luminárias de Led que aten-dem a todas as necessidades do mercado.

sobre a importância dos lojistas no dia a dia da empresa, ele comenta que as redes de distribuição e varejo são fundamentais para garantir um bom desempenho em to-dos os canais de venda. “só assim conse-guimos estar presentes na indústria, no co-mércio, no segmento corporativo e também nos canais de consumo para atender a todo o varejo. além de proporcionar essa dissi-pação da marca osram em todo o brasil, os distribuidores desempenham ainda um papel essencial para aproximar o consumi-dor da empresa e criar esse vínculo de rela-cionamento com o público final”, destaca.

bazeto comenta que o relaciona-mento com os lojistas é marcado pela presença da osram nas vendas por meio dos representantes comerciais e consul-tores de vendas distribuídos estrategi-camente em todo o território nacional.

“a osram preza por um atendimen-to diferenciado aos lojistas. por meio da prestação de serviços e da profissionali-zação da equipe de venda dos distribui-dores, através de treinamentos, conse-guimos aplicar no mercado todo o nosso portfólio de produtos de acordo com a característica de cada cliente”, finaliza.

FLC Intral Osram

IluminaçãoDispositivos

ElétricosMaterial de Instalação

Fios e Cabos

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Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

a philips se mostra orgulhosa ao ser apontada como finalista do prêmio abre-me Fornecedores 2013, principalmente pela área de iluminação ser um dos pilares estratégicos da companhia no mundo. “no caso do prêmio abreme esse sentimento é ainda mais forte, já que são os nossos clientes que fazem a indicação. esse é um grande reconhecimento dos nossos esfor-ços de inovação e por zelar por parcerias sólidas e duradouras. mais do que oferecer um portfólio completo de produtos e alta tecnologia Led, a philips cada vez mais é

assim como ocorreu no ano passado, mais uma vez a sylvania foi apontada como finalista do prêmio abreme Fornecedores. e o reconhecimento, como foi dito no último ano, decorre da busca pelo aprimoramento constante e pelo fornecimento de produtos e serviços com excelência na qualidade.

obviamente, também soma a favor o fato da empresa ser uma marca tradicional e consolidada no mercado de iluminação, estando presente no brasil desde 1947.

em 2007, a sylvania foi incorporada ao grupo indiano Havells, fabricante de produtos de iluminação e equipamentos elétricos para uso doméstico e industrial. as empresas concord e Lumian-ce também foram incorporadas à Havells agregando variedade no portfólio de luminárias utilizadas em projetos, algumas delas inclusive premiadas na europa.

o grupo Havells conta com vários centros de competência es-palhados pelo mundo. e a junção dessas companhias é um marco no posicionamento da empresa, oferecendo soluções completas em iluminação para os diversos segmentos.

com unidades nas américas, europa, Ásia, oriente médio e África, a Havells tem sua marca posicionada entre as principais do mundo. segundo a direção do grupo, este resultado deve-se à preocupação em oferecer produtos de qualidade a preços jus-tos, com excelência em tecnologia, além de aplicar estratégias de negócios que resultam na realização de aquisições com em-presas de destaque em suas áreas de atuação.

apontada como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013 no segmento iluminação, a taschibra acredita que um conjunto de fatores levou a este reconhecimento por parte dos distribuidores e varejistas, com destaque para a qualidade dos produtos; o forte trabalho de logística; a prestação de serviços, que inclui treinamen-tos e atendimento ao ponto de venda; o variado mix de produtos; a força da marca, e as boas condições de compra.

segundo a direção da empresa, o relacionando com os lojistas é excelente. “trabalhamos para nos tornar parceiros e para agre-gar valor ao negócio. de certa forma os lojistas são uma extensão da taschibra e a empresa tem a obrigação de ser atuante. assim, desde o promotor ou representante, até o diretor-presidente, a tra-tativa será a mesma frente nossos parceiros e clientes, pois nosso objetivo é promover o giro de nossos produtos no ponto de ven-da, fortalecendo essas parcerias”, afirma a direção da companhia.

ainda de acordo com a direção, a rede de distribuição e varejo tem grande importância para a taschibra. seja pela representativi-dade no faturamento, que é de aproximadamente 15%, seja pela ampliação do mix de produtos ou pelo potencial a ser explorado.

os pontos fortes da companhia no atendimento aos lojistas incluem o investimento em marketing esportivo nacional, a atu-ação no ponto de venda com promotores próprios, capacitação dos vendedores ou balconistas das revendas com relação aos seus produtos, além de investimentos em material de merchandising e expositores personalizados.

Philips

Sylvania Taschibra

uma empresa que oferece soluções para to-dos os clientes, pensando no melhor resulta-do para o consumidor final”, comenta aldo Landaeta, líder de marketing e produtos de iluminação da philips brasil.

a philips tem cerca de 400 clientes dis-tribuidores, responsáveis por mais de 50% dos resultados comerciais da área de ilu-minação. e uma das principais razões des-se sucesso, segundo Landaeta, é o fato da companhia considerá-los como parceiros de negócios e não apenas como um canal complementar de vendas.

“esse é um posicionamento global e no brasil isso não é diferente. a expectativa é que cada vez mais essas parcerias alcancem grandes resultados”, ressalta o executivo, que completa: “a philips acredita que a razão do seu sucesso é baseada no desenvolvimento de relações que transcendam a mera com-pra e venda de produtos. ao longo de muitos anos, a empresa pauta suas iniciativas pelo respeito ao cliente e trabalha a fim de ser rele-vante e essencial para o seu negócio, customi-zando soluções e continuamente se aperfei-çoando para oferecer os melhores serviços”.

IluminaçãoDispositivos

ElétricosMaterial de Instalação

Fios e Cabos

O seu jeito de iluminare aumentar as vendas• Alto retorno fi nanceiro

• Giro rápido do estoque

• Embalagens atrativas

• A menor troca por defeitos

• Mais de 500 produtos

Peças de apoio:

Display Expositor Tira Strip Mídia Impressa Testador Testeira, stoppers e faixas de gôndola

www.avantsp.com.br facebook.com/AvantLighting

Page 25: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

O seu jeito de iluminare aumentar as vendas• Alto retorno fi nanceiro

• Giro rápido do estoque

• Embalagens atrativas

• A menor troca por defeitos

• Mais de 500 produtos

Peças de apoio:

Display Expositor Tira Strip Mídia Impressa Testador Testeira, stoppers e faixas de gôndola

www.avantsp.com.br facebook.com/AvantLighting

Page 26: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Matéria de capa

potência

prêmio abreme Fornecedores 2013

26

Dispositivos ElétricosIluminação

S egmento que reúne uma ampla variedade de produtos e soluções, os dispositivos elétricos também incluem em seu escopo os equi-

pamentos de bens de automação industrial e os equipamentos industriais, que figuram entre as principais áreas cobertas pela as-sociação brasileira da indústria elétrica e eletrônica.

Fotos: dreamstime

segundo levantamento da entidade, no ano de 2012 o setor de automação industrial registrou faturamento da or-dem de r$ 3,92 bilhões no brasil, com as exportações somando Us$ 551 milhões.

a projeção para este ano é que este segmento feche com faturamento da or-dem de r$ 4,39 bilhões, com crescimen-to de 12% em relação ao ano passado.

de acordo com as estimativas da abinee, a área de equipamentos industriais tam-bém deverá apresentar avanço de 12% no faturamento desse ano, chegando a r$ 25 bilhões – contra r$ 22,32 bilhões registrados em 2012.

nesse setor, as exportações do ano passado chegaram a Us$ 1,43 bilhão e as importações somaram Us$ 3,8 bilhões.

Empresas Indicadas

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potência 27

Material de InstalaçãoFios e Cabos

indicada como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013 no segmen-to dispositivos elétricos, a eletromar credita o reconhecimento de distribui-dores e varejistas ao trabalho de anos, marcado pela adoção de uma política comercial coerente, aliada à excelência no nível de serviço.

como afirma renato p. boccuzzi, gerente de marketing para a américa Latina da empresa, estes são os fatores fundamentais para o sucesso da compa-nhia, e que têm sido reconhecidos pelos lojistas ao longo dos anos de atuação no mercado brasileiro.

de acordo com bocuzzi, a rede de lojistas é de fundamental importância

para a eletromar, uma vez que mais de 80% de suas vendas ocorrem por este canal, incluindo os varejistas e distribui-dores. atualmente, mais de 1.000 pontos de venda compram diretamente da em-presa, sendo que o número de varejistas atendidos através das compras indiretas, via atacadistas, passa de 10.000. “nos últimos anos o número de clientes tem aumentado na base de 5% ao ano”, afir-ma renato bocuzzi.

Quanto ao relacionamento com estes clientes, o executivo cita que a eletromar estimula a construção de uma relação de reciprocidade muito saudável, sem-pre visando o crescimento sustentável. e, obviamente, dando todo o suporte

Eletromar

2009 Siemens

2010 Siemens

2011 Siemens

2012 Schneider Electric

Últimos Vencedores

em 2012, a siemens recebeu o troféu prata e a steck o bronze.

necessário para que os lojistas acom-panhem a evolução da companhia em todo o território nacional.

“a eletromar tem como principal meta o escoamento de suas mercado-rias através dos distribuidores. estoque parado é ruim para todas as partes e atrapalha o relacionamento. por isso sempre estamos abertos a negociar e acompanhar o andamento do giro das mercadorias, que são fornecidas com condições competitivas”, destaca o gerente de marketing da eletromar. “nosso principal ponto forte é o nível de serviço, que ajuda muito o distribui-dor a administrar o nível de estoque”, finaliza renato bocuzzi.

Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

Fonte: newsense

Dispositivos Elétricos

81,9%

18,1%

Sim Não

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potência28

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

para márcio rigato Hernandes, geren-te Geral da Ge industrial solutions, o reco-nhecimento dos lojistas no prêmio abreme Fornecedores é fruto de alguns fatores que sempre são priorizados pela empresa: qua-lidade do produto, o trabalho de trade mar-keting e o contato direto com a maioria dos lojistas que trabalham com a companhia.

“o reconhecimento é extremamente importante para a Ge industrial solutions, que está se transformando para participar de forma mais contundente e efetiva no mercado industrial e comercial brasileiro.

para Francisco Filleti neto, gerente nacional de Vendas do Grupo Legrand, a indicação da pial Legrand como finalista do prêmio abreme 2013 é uma decorrência natural do trabalho re-alizado pela empresa ao longo dos últimos anos. Um trabalho totalmente orientado para a satisfação dos lojistas e clientes.

“a distribuição de material elétrico no brasil é o nosso prin-cipal, para não dizer único parceiro. nosso respeito pela cadeia de distribuição é total e a única forma dos consumidores terem acesso aos materiais produzidos pela Legrand é através da sua rede de distribuição”, afirma Filleti neto, que completa: “na es-sência, o nosso negocio é produzir materiais elétricos de alta qualidade e disponibilizá-los ao mercado através dessa rede”.

a estimativa da empresa é que, de forma direta e indireta, seus produtos estejam disponíveis em aproximadamente 30.000 pontos de venda em todo o brasil. “nosso desejo é aumentar constantemente o acesso à maior quantidade possível de consu-midores de todas as classes econômicas por meio de nossa rede de distribuidores. novidades em nossa forma de atuar buscarão garantir cada vez mais a capilaridade da nossa rede de distribuição e o acesso aos produtos fabricados por nós”, comenta o gerente.

“nosso sucesso depende integralmente do sucesso dos nossos distribuidores e lutamos para que esse relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado possível. Fazemos constantemente os ajustes necessários para nos adequarmos às necessidades e dinâmicas de um mercado em permanente evolução”, completa.

indicada como finalista do prêmio abreme Fornecedores, a schneider electric entende que a parceria com os distribuidores e varejistas é fundamental para o atendimento de todos os seus públicos de forma eficiente e com tecnologia de ponta.

segundo oney schliesing, vice-presidente da área de negócios retail da schneider electric, a empresa mantém um canal aber-to de comunicação com os lojistas e realiza pesquisas e visitas como forma de avaliar suas ações junto a este público, adequar processos e intensificar treinamentos.

“essa parceria se traduz no reconhecimento de estarmos entre as empresas finalistas em uma categoria tão importante”, des-taca o executivo, acrescentando que “este é um grande diferen-cial que se traduz no reconhecimento e qualidade dos produtos. nosso propósito é ser uma companhia vertical, com uma série de soluções para os mais variados mercados sem perder agilidade. nossa expertise e ampla gama de soluções em eficiência ener-gética nos garantem o reconhecimento e liderança nos principais mercados que atuamos”, comenta schliesing.

ele cita ainda que o trabalho é orientado para desenvolver soluções que atendam os clientes e a dinâmica do varejo. “para isso investimos em ferramentas para nossa central de atendi-mentos, onde identificamos de forma automática nosso cliente e colaborador, tornando mais pessoal e rápido este processo, bem como temos pessoas dedicadas para atender nossos represen-tantes, com um atendimento ágil e personalizado”.

GE

Pial Legrand Schneider Electric

e nossa ponte para o sucesso é o trabalho em conjunto com nossos parceiros de negó-cios”, comenta Hernandes.

e ele completa: “o objetivo da Ge é am-pliar a participação de mercado por meio da rede de distribuidores e varejistas. neste pro-cesso de transformação, um dos nossos obje-tivos é gerar ferramentas de trabalho que pos-sam nortear e conduzir a Ge junto aos seus parceiros de negócios, fazendo que com que eles conquistem cada vez mais negócios”. em termos percentuais, considerando o total de vendas da empresa e o portfólio de produtos,

a rede de distribuição e varejo representa 50% para a companhia.

o executivo explica que um dos focos desta etapa de renovação é buscar maneiras de reforçar ainda mais a rede de distribuição, com uma interação mais próxima com os lo-jistas e suas equipes. “o objetivo é propor-cionar mais oportunidades de negócios e possibilitar que o lojista encontre na Ge um fornecedor interessado em trabalhar de ma-neira conjunta. o brasil é um país de opor-tunidades e o modelo distribuição e varejo tem papel decisivo neste mercado”, destaca.

DispositivosElétricos

Iluminação Material de InstalaçãoFios e Cabos

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Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

novamente a siemens foi indicada pelos lojistas de material elétrico como finalista do prêmio abreme Fornecedo-res. e, seguramente, este reconhecimento tem muita a ver com sua historia cente-nária. a siemens está presente no brasil há mais de cem anos e é, atualmente, um dos principais conglomerados de enge-nharia elétrica e eletrônica do país, com suas atividades agrupadas em quatro setores: industry, energy, Healthcare e infrastructure & cities.

as primeiras atividades da empresa no brasil datam de 1867, com a insta-lação da linha telegráfica pioneira entre o rio de Janeiro e o rio Grande do sul. em 1895, no rio de Janeiro, era aberto o primeiro escritório e, dez anos mais tarde, ocorria a fundação da empresa no país.

ao longo do século XX a siemens contribuiu ativamente para a construção e modernização da infraestrutura do bra-sil. Hoje, os equipamentos e sistemas da companhia são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada no país, 30% dos diagnósticos digitais por imagem realiza-dos no brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasi-leiras projetadas nos últimos oito anos.

no brasil, o Grupo siemens conta com 10.106 colaboradores, 14 fábricas e 7 centros de pesquisa e desenvolvimento espalhados por todo o país.

o setor infrastructure & cities da empresa oferece tecnologias sustentá-veis para áreas metropolitanas e suas infraestruturas, que incluem soluções integradas de mobilidade, tecnologia predial e de segurança, distribuição de energia, aplicativos para redes inteligen-tes e produtos de baixa e média tensão.

a steck foi outra empresa apontada como finalista do prêmio abreme For-necedores 2013 no segmento disposi-tivos elétricos. e, segundo Luis Valente, presidente da empresa, a companhia se destaca por privilegiar a qualidade de atendimento ao cliente, embora tam-bém existam vários outros fatores igual-mente fundamentais, como a qualidade dos produtos, a força da marca steck no mercado brasileiro e o vasto portfólio de oferta com constantes novidades.

desde o seu nascimento, há 38 anos, a steck enxerga a rede de distribuição e varejo como parceiros de extrema impor-tância para o sucesso de seus negócios. tanto que, atualmente, essa rede repre-senta mais de 65% do total de vendas da empresa, sendo o seu canal predomi-nante. estima-se que, em 2012, a compa-nhia contava com cerca de 3.600 pontos de vendas ativos. a projeção para 2013 é que esse número some 4.500 clientes.

Quanto ao relacionamento com os lojistas, Luis Valente é enfático: “ele é excelente! a steck se sente parte da sua rede de distribuição”. como pontos for-tes no atendimento aos distribuidores e varejistas, o executivo aponta a disponi-bilidade e o pronto atendimento.

“apesar do forte sistema integrado da steck, existe uma personalização no atendimento ao cliente através de uma força comercial presente em todo o bra-sil, que fornece argumentos aos lojistas em relação à qualidade e potencial dos nossos produtos. além da constante pre-sença da empresa nas mídias, que faz com que a nossa marca seja reconhecida em todo o país, ajudando o cliente final a optar por um produto steck”, completa.

segundo a direção da WeG, a em-presa não seria o sucesso que é hoje sem os seus parceiros. e este é o sentimento da companhia ao ser mais uma vez in-dicada como finalista do prêmio abreme Fornecedores.

para a WeG, a rede de distribuição proporciona ao consumidor um atendi-mento diferenciado em relação a mui-tos concorrentes. por isso a empresa se preocupa em prestar consultorias às re-vendas, oferecer palestras e fomentar a venda de soluções ao mercado.

“a WeG cresce com números expres-sivos porque sua marca ganhou a con-fiança dos consumidores. toda esta força se deve à pulverização do nome WeG em nosso país, tarefa que seria muito difícil sem nossos distribuidores. desde a re-venda de pequenos componentes até o grande distribuidor que mantêm estoque numeroso de nossos produtos, todos têm importância para a empresa. É no balcão da revenda e da boca do vendedor que conseguimos demonstrar ao público que temos a melhor solução em todos os seg-mentos”, afirma a direção da empresa.

para facilitar o relacionamento com os lojistas, cada unidade da WeG possui a sua seção de marketing, responsável por eventos, materiais de divulgação e listas de preços. no departamento de vendas há pessoas que trabalham ex-clusivamente para a rede de distribui-ção, sendo responsáveis pela resposta ágil em consultas técnicas à engenharia e, principalmente, pelo controle de to-das as revendas, através de indicadores, análise de mercado, metas, bonificação, assim como cadastramento e manuten-ção das condições comerciais.

Siemens Steck WEG

DispositivosElétricos

Iluminação Material de InstalaçãoFios e Cabos

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Transformando energia em soluções.

Confiabilidade em Serviços Garanta a segurança de sua planta industrial e evite danos irreversíveis.

A WEG possui a maior e mais qualificada Rede de Assistentes Técnicos Credenciados Atmosferas Explosivas, em conformidade com a norma NBR 60079-19, portaria do INMETRO Nº 179.

Estamos prontos para atendê-lo.

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Page 31: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

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Page 32: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Matéria de capa

potência

prêmio abreme Fornecedores 2013

32

Empresas Indicadas

Fotos: dreamstime

Iluminação Dispositivos Elétricos

O setor de fios e cabos elétricos tem registrado bom desempe-nho de vendas nos últimos anos, principalmente em função dos

vultuosos investimentos na área da constru-ção civil e na transmissão e distribuição de energia.

de acordo com os dados levantados pelo sindicel – sindicato da indústria de condutores elétricos, trefilação e Lamina-ção de metais não Ferrosos do estado de são paulo, a produção efetiva de conduto-res elétricos de cobre foi da ordem de 247 milhões de toneladas no ano de 2012, com um faturamento de cerca de r$ 5,5 bilhões.

no período, segundo o levantamen-to do sindicato, as exportações fica-

ram na casa de Us$ 270 milhões, e a capacidade produtiva das

empresas instaladas no bra-sil estava em 510 milhões de toneladas, ou seja, ainda há bastante espaço para que os fabricantes avancem no volume de produção.

os condutores elétricos de alumínio também regis-tram números expressivos em 2012, quando a produ-ção chegou a 125 milhões

de toneladas e o faturamen-to chegou a r$ 970 milhões

– com exportações de Us$ 23 milhões. nessa fatia do mercado,

a capacidade produtiva é de cerca de 206 milhões de toneladas.

Page 33: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

potência 33

2009 Prysmian

2010 Prysmian

2011 Sil

2012 Sil

Últimos Vencedores

para paulo alessandro delgado, geren-te de marketing da cobrecom, a indicação como finalista do prêmio abreme Fornece-dores 2013 é fruto do investimento para prestar o melhor atendimento possível aos clientes e mostra que a empresa tem tra-balhado no caminho correto.

este ano, o número de clientes aten-didos pela companhia chegou à marca de 6.000 lojistas espalhados por todo o país, incluindo varejistas de material elétrico, grandes home centers e atacadistas. essa rede é fundamental para a distribuição dos produtos de forma pulverizada em todo território nacional. para se ter uma ideia, 80% das vendas são realizadas por distribuidores e varejistas.

“assim como no ano passado, em 2013 também focamos principalmente os mer-cados distribuidor e varejista de material elétrico, priorizando a oferta de produtos e serviços de qualidade, sempre pensando no melhor custo-benefício”, afirma paulo delgado, destacando que o relacionamen-to com os lojistas é marcado pelo respeito, aliado ao pronto-atendimento. “com isso, construímos parcerias cada vez mais sólidas e duradouras com os clientes”, completa.

entre os pontos fortes nesse relaciona-mento, o gerente de marketing cita a compe-tência e a experiência da equipe de vendas da cobrecom, que está preparada para explicar as funções e a qualidade dos produtos e for-necer serviços agregados como treinamen-

Cobrecomtos e materiais promocionais, entre outros.

para auxiliar os revendedores, este ano a empresa lançou o display metrocom, que é um armazenador e expositor de carretéis que facilita a venda fracionada em lojas, pois possui máquina de medir fios e cabos aferi-da pelo inmetro. outra novidade foi a apre-sentação da Linha de encartelados em blis-ter bolha, ideal para lojas de autosserviço.

o suporte aos lojistas é feito por uma equipe de supervisores comerciais que re-aliza visitas constantes para dar apoio téc-nico e estreitar relacionamentos. também há a central de relacionamento cobrecom (crc), na qual o lojista, através de uma linha gratuita de 0800, esclarece dúvidas técnicas e características dos produtos.

em 2012, a prysmian recebeu o troféu prata e a nexans o bronze.

Fios e Cabos Material de InstalaçãoDispositivos Elétricos

Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

Fonte: newsense

Fios e Cabos

83,1%

16,9%

Sim Não

Page 34: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

potência34

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

a direção da corfio acredita que a indicação da empresa como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013 se deve a alguns aspectos importantes construídos ao longo dos anos, princi-palmente no que tange à qualidade e à segurança dos produtos oferecidos e dos serviços que envolvem toda a operação.

sem dúvida, o principal foco de atu-ação da empresa são os varejistas e dis-tribuidores, responsáveis por cerca de 95% das vendas. a ideia é, sempre que possível, respeitar estes dois segmentos e não atuar no cliente final.

“o primordial para a corfio é a trans-parência e o respeito pelo cliente, não apenas no discurso, mas nas atitudes do dia a dia. nós só nos comprometemos com o que podemos cumprir”, garante a direção da empresa, destacando que o principal canal de contato com os lojis-tas é a equipe de representantes, embora também seja oferecido suporte pela fábri-ca. sem contar o trabalho de marketing personalizado, que visa atender a neces-sidade de cada cliente.

como principais pontos fortes em re-lação aos lojistas, destaca-se o respeito ao cliente e ao mercado, o cuidado em sempre cumprir com o que foi prometido e a administração através da transparên-cia e seriedade - não só com o cliente, mas com a sociedade como um todo.

segundo a direção da companhia, através dos pontos fortes é possível dar o suporte necessário para o lojista, pois ele sabe que pode confiar e contar com a corfio no momento em que precisar, gerando uma relação de confiança que demanda tempo e cuidados constantes.

“trabalhamos para proporcionar um relacionamento bastante próximo com nossos clientes e buscamos relações de longo prazo. estimulamos nossa equipe de vendas a estar presente no cliente, buscar oportunidades de negócios em conjunto, contribuir na qualificação técnica da sua equipe e proporcionar um atendimento com transparência e agilidade”.

segundo Luiz Fernando rodriguez, diretor comercial e de marketing da General cable, esta postura explica a indicação da companhia como finalista do prêmio abreme Fornecedores deste ano. o executivo comenta ainda que a filosofia da empresa através dos cola-boradores é oferecer aos clientes toda a força e valor de uma grande compa-nhia e a velocidade e agilidade de uma pequena empresa, com amplo portfólio de produtos, presença comercial e polí-ticas comerciais bem definidas por canal.

rodriguez comenta que o canal de distribuidores é parte fundamental da estratégia da empresa para atingir os di-versos segmentos de mercado que con-somem seus produtos. nesse contexto, o percentual de participação do canal distribuição varia muito de acordo com o produto, mas, na média, representa mais de 35% das vendas.

“Quando a General cable adquiriu a phelps dodge, em 2007, na fase inicial aumentamos a base de clientes com o ob-jetivo de melhorar nossa cobertura em ní-vel nacional. Hoje, atingimos mais de 100 distribuidores e, através deles, atingimos os revendedores de menor porte. nosso compromisso é a qualidade de serviço neste canal e o aumento das vendas atra-vés da base já desenvolvida”, completa.

mais uma vez indicada como finalista do prêmio abreme Fornecedores, a nam-bei se diz honrada pelo reconhecimento. e, segundo a direção da empresa, esta in-dicação é fruto de um trabalho construído ao longo de seus 42 anos de existência, onde o compromisso com a qualidade dos produtos oferecidos e dos serviços pres-tados é fundamental. assim como o de-senvolvimento de ações de marketing e a valorização dos pontos-de-venda.

de acordo com a empresa, o relacio-namento com distribuidores e varejistas em geral está totalmente baseado na confiança, na qualidade e na criação de mecanismos que permitam o crescimen-to mútuo. mais que isso, a percepção é que, a partir do foco na qualidade total, é possível oferecer aos lojistas diversas ações para contribuir para o giro dos pro-dutos nos pontos-de-venda.

entre as iniciativas, destaque para os estoques regulados, serviço diferenciado de entregas, linha de produtos diversifi-cada, treinamento da força de vendas e as ações voltadas ao crescimento das vendas com qualidade.

conforme ressalta a direção da com-panhia, a vocação da nambei é produzir, inovar e lançar produtos que complemen-tem o seu portfólio de soluções. no en-tanto, de nada adianta fazer este trabalho sem aproximar os produtos do consumi-dor final. “precisamos de uma ampla e competente rede de distribuidores, reven-das e varejistas em todo o brasil, que são os responsáveis por colocar os produtos no consumo. esta rede tem fundamental importância e é o principal canal de liga-ção entre a indústria e o consumidor”, destaca a direção da nambei.

Corfio General Cable Nambei

Fios e CabosIluminação Material de Instalação

Dispositivos Elétricos

A PHELPS DODGE PASSA POR RESIDÊNCIAS,EMPRESAS, CIDADES E PAÍSES DO MUNDO TODO.

E AGORA PASSA A CHAMAR-SE

GENERAL CABLE.

Um dos maiores fabricantes de condutores elétricos presentes no Brasil agora passa a apresentar-se com a marca General Cable, um dos maiores fabricantes mundiais, com 57 fábricas em 26 países, 165 anos de experiência e mais de 14.000 colaboradores. A fi losofi a da General Cable, através dos seus colaboradores, é oferecer a seus clientes, a agilidade de uma pequena empresa com toda força e valor de uma

grande companhia. No Brasil, servimos nossos clientes através de nossas duas fábricas e de um Centro de Distribuição no Nordeste, com produtos destinados a:

construção civil; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; indústrias; energias renováveis; óleo, gás e petróleo; setor naval; setor ferroviário (metrôs e ferrovias); telecomunicações; mineração.

A marca mudou. A qualidade e credibilidade da Phelps Dodge que você conhece continuam as mesmas.

www.generalcablebrasil.com

CONSTRUÇÃO CIVIL

ÓLEO, GÁSE PETRÓLEO

GERAÇÃO,TRANSMISSÃOE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Page 35: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

A PHELPS DODGE PASSA POR RESIDÊNCIAS,EMPRESAS, CIDADES E PAÍSES DO MUNDO TODO.

E AGORA PASSA A CHAMAR-SE

GENERAL CABLE.

Um dos maiores fabricantes de condutores elétricos presentes no Brasil agora passa a apresentar-se com a marca General Cable, um dos maiores fabricantes mundiais, com 57 fábricas em 26 países, 165 anos de experiência e mais de 14.000 colaboradores. A fi losofi a da General Cable, através dos seus colaboradores, é oferecer a seus clientes, a agilidade de uma pequena empresa com toda força e valor de uma

grande companhia. No Brasil, servimos nossos clientes através de nossas duas fábricas e de um Centro de Distribuição no Nordeste, com produtos destinados a:

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Page 36: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

potência36

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

para paschoal Guglielmi, diretor de Vendas da nexans brasil, a indicação como finalista do prêmio abreme 2013 se deve, em grande parte, ao relacionamen-to com os parceiros lojistas, que permite que a nexans se mantenha próxima dos clientes. “além disso, trabalhando junto a este importante canal com respeito e éti-ca, oferecemos apoio técnico, tecnologia e inovação, que são fatores importantes de uma empresa como a nexans. acreditamos que é essa a base do importante reconhe-cimento que conquistamos junto aos dis-

na opinião de Humberto duplat paiva, diretor de Vendas e ma-rketing da prysmian, vários fatores justificam a indicação da empresa como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013. entre eles, ele destaca que a companhia trabalha com o fornecimento de produtos de excelente qualidade, além de oferecer uma grande rede de assistên-cias técnicas com estrutura para atender qualquer tipo de problema.

segundo o executivo, também faz parte do sucesso da empre-sa o trabalho de aproximação entre os distribuidores e os lojistas, por meio de campanhas e atividades que tornam os parceiros um time de profissionais altamente qualificados.

no contato da empresa com os lojistas, paiva ressalta que a prys-mianGroup valoriza o bom relacionamento entre todos os profissio-nais e realiza visitas em revendas para dar apoio técnico aos enge-nheiros. a empresa também realiza eventos especiais junto à equipe de marketing. Quanto aos pontos fortes no atendimento aos lojistas, ele cita que a prysmian trabalha basicamente com os 4 “p’s” do ma-rketing: produto de qualidade, preço adequado, promoção no ponto de venda e multiplicação dos esforços da revenda via campanhas de marketing e treinamento técnico da força de vendas. a atenção dispensada aos lojistas ocorre porque, hoje, a rede de distribuição é o principal canal de vendas para o mercado geral da companhia, devido à sua grande presença no território nacional”. esse canal re-presenta para a unidade de energia da prysmian cerca de 70% dos negócios”, revela paiva, acrescentando que, atualmente, entre dis-tribuidores e varejistas a prysmian conta com cerca de 1.500 lojas.

Vencedora do prêmio no ano passado, a siL também se des-taca no mercado por valorizar os parceiros lojistas. “sabemos o quanto os revendedores são importantes para nosso negócio. o sucesso da nossa distribuição e a difusão de nossa marca não existiriam sem a atuação eficiente de distribuidores e varejistas. para a siL, a integração entre os dois polos do negócio acontece porque ela tem como base a parceria, o respeito e a adoção de políticas comerciais consistentes, de forma que todos ganham”, afirma rodrigo morelli, supervisor de marketing da empresa.

atualmente, 70% das vendas da siL são realizadas por meio de lojas de material de construção, home centers e atacadistas, e 30% referem-se a revendas de material elétrico. os produtos que levam a marca siL podem ser encontrados em mais de 6.500 pontos de venda, de todo o brasil.

“trabalhamos continuamente para ampliar este número e chegar aos locais mais remotos do país. para isso intensificamos o relacionamento com revendedores, com o reforço de ações de fidelização, de campanhas de incentivo e políticas comerciais transparentes, que beneficiam a todos”, destaca morelli.

“acreditamos que somente o trabalho conjunto pode favore-cer o desenvolvimento de ações adequadas às necessidades da indústria, dos revendedores e dos próprios consumidores. pro-curamos manter uma relação respeitosa, ética, aberta a troca de informações e possibilidades de ações conjuntas, além de investir muito na qualidade de nossos produtos”, completa.

Nexans

Prysmian Sil

tribuidores”, declara o executivo.a nexans brasil possui uma equipe co-

mercial dedicada a este segmento de mer-cado, tanto externa quando internamente, a fim de dar o melhor atendimento ao cliente, fornecendo informações e auxiliando na reso-lução de problemas. “constantemente dispo-nibilizamos informações técnicas, seja através do apoio de nossa equipe de engenheiros, seja em treinamentos ou visitas em conjunto no cliente final. somos focados em buscar a excelência no nosso serviço de entrega para auxiliá-los o máximo possível na gestão de

seus estoques”, destaca Guglielmi.o diretor observa ainda que a rede de

distribuição tem uma característica pecu-liar em relação aos fabricantes: a capilari-dade e a abrangência de seu atendimento. por isso a opção em utilizar este canal para levar os produtos para todo o país. para a nexans brasil, esse canal representa cerca de 30% dos negócios.

“nosso objetivo é fortalecer e refor-çar as parcerias existentes. notamos que com esse trabalho de parceria nós temos crescido junto com nossos distribuidores”.

Fios e CabosIluminação Material de Instalação

Dispositivos Elétricos

Page 37: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013
Page 38: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

Matéria de capa

potência

prêmio abreme Fornecedores 2013

38

Fotos: dreamstime

Empresas Indicadas

A opção segura para suas instalações

Iluminação Dispositivos Elétricos

Puxado principalmente pelos inves-timentos na construção civil, que apresenta forte demanda de pro-dutos como eletrocalhas, condu-

letes e caixas de comando e de distribuição, o setor de materiais elétricos de instalação deverá encerrar o ano de 2013 com cresci-mento nas vendas.

segundo as projeções da associação brasileira da indústria elétrica e eletrôni-ca (abinee) o incremento deverá chegar a cerca de 4% sobre os resultados de 2012, com o faturamento atingindo a marca de r$ 9,38 bilhões.

o desempenho, apesar de modesto, anima os fabricantes que atuam neste seg-mento, visto que no ano de 2012 houve queda no faturamento em relação a 2011. no ano passado, o faturamento ficou em r$ 9,01 bilhões.

ainda em relação aos números do ano passado, as exportações de materiais elé-tricos de instalação somaram Us$ 86 mi-lhões. Já as importações totalizaram Us$ 872 milhões.

para os próximos anos, a expectativa dos fabricantes é que a construção civil permaneça aquecida, inclusive com um número maior de lançamentos. se isso se confirmar, a tendência é de mais crescimen-to no setor, mas não em níveis muito elevados. a expectativa é que o in-cremento anual não fuja muito da marca de 5%.

Page 39: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

potência 39

para ettore di pieri Filho, diretor da divisão elétrica e Hidráulica da car-binox, entre os fatores que levaram a empresa a ser indicada como finalista no prêmio abreme Fornecedores 2013 está o constante esforço para oferecer produtos de qualidade comprovada, preços competitivos e honestos, força de vendas dedicada à total satisfação do cliente e orientação técnica acurada, visando atender às necessidades dos consumidores e garantir bons resulta-dos em vendas para seus distribuidores e revendedores.

segundo o executivo, a carbinox conta hoje com aproximadamente 500 parceiros, entre distribuidores e reven-

dedores, número que vem crescendo dia a dia, pois, como ele explica, a rede de lojistas representa um canal estratégico para a companhia.

“sua principal vantagem é a de aten-der com nossos produtos a maioria dos consumidores finais, propiciando que a empresa concentre seu foco na fabrica-ção de eletrodutos e conexões, que é o core business da divisão elétrica e Hi-dráulica da carbinox”, ressalta ettore di pieri, revelando que, atualmente, 65% do seu volume de vendas é direcionado à rede de distribuição e revenda.

o diretor comenta que o relacio-namento com este canal está baseado na confiança e que a carbinox sempre

Carbinox

2009 Cemar Legrand

2010 Cemar Legrand

2011 Cemar Legrand

2012 Cemar Legrand

Últimos Vencedores

em 2012, a daisa recebeu o troféu prata e a Wetzel o bronze.

primou pela personalização do aten-dimento aos clientes e na confiança mútua, colocando-se, a qualquer mo-mento, à disposição deles na solução dos problemas surgidos no dia a dia.

entre os pontos fortes nessa rela-ção, ele cita o know-how, a agilidade, honestidade, o bom atendimento ao cliente, a qualificação dos colabora-dores, a gestão das tarefas e tempo do colaboradores, o departamento de ti (tecnologia da informação) interno e a equipe de treinamento disponível para formação das equipes de venda dos clientes, bem como da formação dos estoquistas, visando o adequado armazenamento dos produtos.

Material de InstalaçãoFios e Cabos

Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

Fonte: newsense

Material de Instalação

59,2%

40,8%

Sim Não

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Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

conhecida no mercado pelo bom re-lacionamento com os lojistas, a cemar Le-grand mais uma vez é finalista do prêmio abreme Fornecedores. e, segundo Francis-co Filleti neto, gerente nacional de Vendas do Grupo Legrand, este reconhecimento resulta do próprio foco da empresa, que é totalmente orientado para a satisfação dos consumidores e distribuidores.

“a Legrand anualmente investe parte significativa do seu faturamento no desen-volvimento de novas soluções e produtos voltados ao aprimoramento da instalação

para a direção da daisa, um dos fatores que levaram a empresa a ser indicada como finalista do prêmio abreme des-se ano foi o fato dela ter conseguido elevar rapidamente sua capacidade produtiva para atender a enorme demanda pelos seus produtos.

também no último ano, a companhia retomou fortemente o trabalho técnico de especificação dos produtos, abrangendo desde projetistas e engenharias, até o eletricista da obra. com isso, houve uma grande contribuição para gerar demanda pelos produtos na cadeia de distribuição.

“com o enorme crescimento que tivemos no último ano, para evitarmos conflitos entre os canais de vendas tivemos que aprimorar e redefinir toda nossa política comercial, que tem pri-vilegiado o canal de distribuição”, ressalta a direção da empresa.

com o intuito de fortalecer o relacionamento com distribui-dores e varejistas, a equipe de vendas da empresa rotineiramente acompanha os lojistas, visando sempre entender melhor as ne-cessidades de cada cliente, monitorando o estoque e evitando a ruptura na distribuição, indicando potenciais clientes finais e, ainda, desenvolvendo em parceria com os distribuidores um trabalho técnico com foco nos clientes finais.

atualmente, a daisa tem uma carteira de aproximadamente 800 clientes ativos com compras mensais. Hoje, a rede de distri-buição e varejo é o principal canal para comercialização dos pro-dutos, correspondendo a mais de 85% das vendas da companhia.

assim como ocorreu em 2012, mais uma vez a elecon foi apon-tada por distribuidores e varejistas de todo o brasil como finalista do prêmio abreme Fornecedores. Já na indicação do ano passado, a direção da empresa destacou que o reconhecimento é fruto de um trabalho de mais de trinta anos nesse mercado.

na ocasião, a direção da companhia ressaltou a parceria du-radoura estabelecida com os parceiros das principais revendas do país. Uma parceria que permitiu à elecon crescer com um plane-jamento estratégico de longo prazo.

os números da empresa refletem bem a importância da rede de distribuição em seu dia a dia e, obviamente, em seu fatura-mento. segundo os dados passados em 2012, cerca de 70% dos produtos comercializados pela companhia são voltados para as revendas de material elétrico. e a sua carteira de clientes é for-mada por aproximadamente 12.000 lojas.

Quanto aos pontos fortes da empresa citados em 2012, des-taque para o pronto-atendimento, com orçamento rápido, os pra-zos oferecidos e a qualidade dos produtos ofertados.

em termos de apoio, ou suporte, normalmente dado aos par-ceiros distribuidores e varejistas, a direção da elecon comentou que muitos lojistas trabalham com o seu estoque (na indústria), já que o tipo de produto comercializado (eletrodutos e eletroca-lhas) possui três metros e tem um valor agregado menor do que o de componentes menores de outras linhas. ou seja, um produ-to que “não vale a pena” ter no estoque em grande quantidade.

Cemar Legrand

Daisa Elecon

elétrica no brasil. nosso objetivo é evoluir permanentemente atendendo as novas de-mandas e disponibilizar sempre produtos da mais alta qualidade, através da melhor e maior rede de distribuição de material elétri-co do brasil”, destaca o executivo.

de forma direta e indireta os produtos da empresa estão disponíveis em aproxi-madamente 30.000 lojas em todo o brasil. “temos na distribuição nossa única forma de contato com o mercado consumidor, por isso nosso sucesso depende integralmente do sucesso dos nossos distribuidores e lu-

tamos para que esse relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado pos-sível. Fazemos constantemente os ajustes necessários para nos adequarmos às ne-cessidades e dinâmicas de um mercado em permanente evolução”, afirma o gerente.

Quanto aos pontos fortes da compa-nhia, Filleti neto destaca o empenho em apoiar os distribuidores, seja por meio da formação de suas equipes, ações de sell out, renovação constante da oferta ou, ain-da, através da especificação dos produtos junto aos consumidores finais.

Material de Instalação

Iluminação Fios e CabosDispositivos Elétricos

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potência42

Matéria de capa prêmio abreme Fornecedores 2013

maurício cagnato, gerente de servi-ços de marketing da tigre, ressalta que a indicação da empresa como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013 re-sulta do trabalho que a companhia tem feito ao longo de sua história, com o de-senvolvimento de uma relação de parce-ria com distribuidores e revendedores.

para estreitar o relacionamento, a ti-gre oferece um atendimento personaliza-do através de profissionais especializados de vendas, que auxiliam na definição do mix de produtos para cada especialidade do lojista. “apoiamos também na gestão de categoria procurando garantir as me-lhores condições para ampliar os negó-cios do cliente e incrementar resultados. as equipes de engenheiros de assistência técnica e instrutores técnicos apoiam tec-nicamente, ampliando o relacionamento com profissionais da construção civil e re-vendedores”, destaca cagnato.

Hoje, a tigre está presente em 65 mil pontos de venda pelo brasil. e essa rede de parceiros é de extrema importância, já que 100% dos produtos da companhia são comercializados por meio de distri-buidores e varejistas.

para atender bem este pessoal, a empresa oferece um portfolio de servi-ços aos lojistas. “mantemos há 10 anos o mundo tigre, programa de relaciona-mento com 300 mil profissionais cadas-trados. e temos a central do pdV, uma área dedicada a dar auxílio aos lojistas na organização e gerenciamento do pdV através de uma gama de materiais de comunicação e serviços da equipe tigre móvel, promotores de merchandising responsáveis por dar um banho de loja nas revendas”, comenta cagnato.

para roberto aimi, diretor da For-jasul eletrik, empresa de materiais elé-tricos da tramontina, a indicação como finalista do prêmio abreme é o reconhe-cimento do trabalho da companhia que, nos últimos anos, tem procurado forta-lecer o relacionamento com distribuido-res e varejistas atuando em três frentes: promoção técnica, que é um trabalho de especificação no cliente do cliente; ponto de Venda, que visa melhorar o ponto de venda, chamando a atenção para os pro-dutos; e os treinamentos, principalmente para eletricistas e funcionários do cliente.

segundo o executivo, este é o canal escolhido pela empresa para fazer com que os seus produtos cheguem ao merca-do. “os distribuidores são os responsáveis pela colocação dos produtos no mercado, pela proximidade com os consumidores e pela captação das impressões e necessi-dades dos consumidores. o bom funcio-namento da distribuição tem efeito direto no abastecimento do mercado. por isso, sem a evolução desta atividade o merca-do não se mantém”, ressalta aimi, citando que, hoje, 8.500 clientes comercializam os produtos elétricos da tramontina.

e ele completa: “somos uma indús-tria tradicional no segmento elétrico e atuamos de forma pulverizada em todo o brasil, condição impossível sem o tra-balho de distribuição”.

em sua política comercial, a empresa oferece atenção aos revendedores, agili-dade, garantia de entrega do pedido na sua totalidade e dentro do prazo con-tratado, total suporte aos lojistas para a comunicação visual de seus produtos nas lojas e uma linha completa de material de merchandising.

apontada como finalista do prêmio abreme Fornecedores 2013, a Wetzel entende o lojista como a grande porta de entrada de seus produtos no mercado. e, para Gerson Gil Fischer, gerente comercial da empresa, a indicação está diretamente associada à dedicação da companhia em atender as reivindicações dos clientes, sem contar a confiança da marca e a qualida-de dos produtos.

o gerente não se arrisca a precisar o número de lojistas que trabalham com a marca Wetzel. no entanto, afirma que a rede de distribuição é, atualmente, a prin-cipal fonte de escoamento dos produtos da companhia para o mercado, sendo responsável por 80% das vendas totais.

“o número específico de lojas é di-fícil de precisar, visto que muitos de nos-sos distribuidores são os fornecedores de lojistas que adquirem nossos produ-tos. a certeza que temos é que estamos avançando, inclusive com mais lojistas que nos chegam diretamente, em novos mercados brasil afora”, destaca Fischer.

o executivo da Wetzel observa que o relacionamento com os lojistas no dia a dia é amigável e profissional, inclusive com a proposição de desenvolvimento de negócios e mercados em conjunto.os pon-tos fortes nesse relacionamento passam pelo compromisso e dedicação da equi-pe comercial, da área de marketing e da equipe de assistência técnica. “o que irá refletir numa boa estocagem é a geração de demanda de nossos produtos. por isso trabalhamos forte nesse sentido e infor-mamos nossos clientes constantemente. em paralelo, acompanhamos a evolução dos nossos estoques nos distribuidores e varejistas”, completa Fischer.

Tigre Tramontina Wetzel

Material de Instalação

Iluminação Fios e CabosDispositivos Elétricos

Av. Ibirapuera, 2033 – 14º andar – CEP 04029-100 - São Paulo, SP • Tel (11) 5056.8900 | Fax (11) 5051.0067 / 5051.4122 • VENDAS 0800 161819 | [email protected]

Experiência, tradição e presença nos principais setores da economia.Uma empresa 100% brasileira, que acredita que o futuro é agora.Por isso a Nambei investe constantemente em tecnologia de ponta, produzindo uma completa linha de fi os e cabos elétricos para qualquer tipo de instalação: comercial, industrial ou residencial, com a mais alta qualidade e segurança para sua obra.

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Page 43: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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Page 44: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

terça a sexta das 11h às 20hsábado das 9h às 17h

www.facebook.com/feiconbatimat

www.twitter.com/feiconbatimat

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Para mais informações entre em contato com a nossa equipe comercial:

11 3060-4911 | [email protected]

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Page 46: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Multidisciplinaridade

cad

ern

o e

x

trabalho

ações em torno de áreas

classificadas devem envolver

especialistas de vários setores

da empresa, e não apenas o

pessoal da elétrica.

reportagem: paulo martins

conjunto

O trabalho multidisciplinar é uma estratégia empregada com sucesso nos mais diver-sos campos profissionais. na medicina, por exemplo, a somatória do conhecimento de

especialistas variados tem sido fundamental para a ma-nutenção ou melhoria da qualidade de vida e até mesmo para a cura das pessoas.

Se no setor da saúde o objetivo dessa metodolo-gia é entender e tratar o indivíduo como um todo, em outros ramos, a integração de várias áreas do conhe-cimento também visa analisar uma situação sob diver-sas óticas para que se chegue a um consenso sobre a melhor solução para cada problema.

a indústria é outro ambiente onde a abordagem multidisciplinar pode fazer diferença. na área de at-mosferas explosivas, particularmente, existe até nor-ma contendo a recomendação. a propagação dessa cultura é bastante oportuna, pois contribui para cor-rigir um equívoco histórico: o de que a responsabili-

Page 47: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

potência 47

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Apoio Institucional:Apoiador:

Consenso somatória das expertises tende a produzir um trabalho com mais qualidade e precisão.

Page 48: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Multidisciplinaridade

cad

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esse é um trabalho

de responsabilidade

compartilhada, onde

se buscará o consenso

entre todas as partes

envolvidas. de qualquer

forma, é preciso

estabelecer um líder.

dade por esse estudo é exclusivamente da área elétrica.

Grosso modo, a crença é a seguinte: como os riscos de acidentes em atmosferas explosivas normalmente envolvem fontes elétricas, como motores, luminárias, fios e tomadas, que a área elétrica se vire com o problema. “Essa é a cultura que foi de-senvolvida ao longo dos últimos 70 anos”, lamenta nelson López, presidente da asso-ciação Brasileira para prevenção de Explo-sões (aBpEx).

Especula-se que essa história teve ori-gem no começo do século 20, quando uma explosão na mina de carvão de Senghenydd, no Reino Unido, deixou um grande número de mortos. nesse caso, concluiu-se que o rústico sistema de campainha que avisava que os vagões estavam cheios pode ter sido a fonte de ignição que gerou o acidente.

a partir daí começaram a surgir diver-sos estudos envolvendo essas variáveis, e o tema classificação de áreas caminhou cada vez mais próximo das normas elétricas.

Mas a questão é que os profissionais de elétrica não têm a obrigação de conhecer as particularidades do mundo da química,

e vice-versa. “a classificação de área é um assunto que não pode ser tratado somente pela área elétrica, pois com certeza será um trabalho sem todas as informações necessá-rias”, alerta ivo Rausch, gerente de projetos

da project-Explo, empresa espe-cializada em soluções para pre-venção, proteção, controle e eli-minação de riscos de explosões.

o lado positivo dessa histó-ria é que as normas de classifica-ção de áreas seguiram evoluindo e em determinado momento a

nBR iEc 600.79-10 cravou que esse tipo de estudo precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar.

primeiramente, é fundamental que o time inclua profissionais da área de seguran-ça do trabalho da empresa, pois cabe a eles conhecer os riscos envolvidos naquela plan-ta e também o gerenciamento necessário.

também é preciso contar com especia-listas das áreas de projeto e de processos, que dominem tudo que se refira às caracte-rísticas dos produtos e à manipulação dos mesmos. claro, é fundamental que tenha alguém da elétrica nesse trabalho, assim como o pessoal da manutenção.

por fim recomenda-se procurar o apoio de uma consultoria ou profissional que tenha experiência e conhecimento suficiente para interpretar todas as informações geradas e elaborar o que se chama de de-senho de classificação de áreas.

Esse é um trabalho de res-ponsabilidade compartilhada, onde se buscará o consenso en-tre todas as partes envolvidas. De qualquer forma, é preciso estabelecer um líder. ou seja, o trabalho é multidisciplinar, mas a equipe deve progredir sob o man-to de um coordenador, que assinará como responsável principal. além da participação obrigatória do time de especialistas, o en-volvimento do alto escalão da empresa no processo é muito bem-vindo.

ivo Rausch cita um estudo de classifica-ção de área no qual trabalhou e que contou com a participação do diretor industrial da companhia em questão, ajudando a gerar bons resultados. presente na apresentação do estudo, o executivo quis saber detalhes, propôs mudanças e delegou funções. “a par-ticipação dele na classificação já começou a gerar um plano de ação. a gente percebeu, nesse trabalho, a influência positiva de ter um diretor ali”, comenta Rausch.

sempre predominou a ideia de que a área elétrica é responsável por tudo.nelson lópezAbpex

envolvimento dos diversos setores nos

projetos gerou ganho à

empresa.IvAnI Mendes

gIvAudAn

Apoio Institucional:Apoiador:

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• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Multidisciplinaridade

cad

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Benefícios do trabalho em grupo

Mais do que atender à legislação, o tra-balho multidisciplinar é importante para que se tenha um diagnóstico preciso da situa-ção de uma empresa, evitando tanto o sub quanto o superdimensionamento dos siste-mas de proteção. afinal, quando os rumos são direcionados pelo ‘achismo’, sempre se corre o risco de cometer exageros, para mais ou para menos.

não são raros os casos em que uma indústria entende - equivocadamente -, que toda a planta precisa ser considerada como área classificada, sendo que o pro-duto por ela manipulado sequer gera risco de explosão.

Vale lembrar que uma vez que a empre-sa considere determinada área como classi-ficada, precisará providenciar a instalação de equipamentos especiais e estabelecer os de-vidos programas de gerenciamento de risco, o que naturalmente irá gerar altos gastos - isso sem falar no reflexo que provavelmente haverá nos contratos de seguro.

“Brincando, costumo dizer que qualquer um pode fazer o trabalho de classificação de

área. Basta definir que tudo será área clas-sificada. Mas as implicações serão grandes. os valores a serem gastos podem inviabilizar um projeto”, alerta nelson López, da aBpEx.

ivo Rausch reforça que em certos ca-sos é possível economizar dinheiro tratan-

do não as fontes elétricas, mas sim outros aspectos envolven-do a manipulação do produto. Basta prevenir eventuais vaza-mentos, otimizar os sistemas de ventilação e implantar um pla-no eficiente de limpeza da área - providências simples que po-

dem ajudar a reduzir a quantidade de áreas classificadas em uma planta. “controlar a atmosfera não é assunto da área elétrica, é das áreas de processos, de operação, etc”, cita Rausch.

De acordo com o engenheiro, há casos em que 80% das ações para reduzir uma área classificada resumem-se a tarefas de manutenção de baixo custo, como trocar uma tampa amassada ou repor uma junta de vedação. ou seja, ao excluir um departa-mento-chave de um estudo de classificação de área, deixa-se de considerar a expertise acumulada por esse setor e as possíveis so-luções que ele pode apresentar.

apesar de ainda haver certo desconheci-mento do mercado em geral, a multidiscipli-naridade é praticada e já tem seus benefícios reconhecidos por tradicionais empresas do setor químico, por exemplo.

É o caso da Givaudan, que participou no mês de outubro da segunda edição do Fórum nacional sobre Riscos de Explosões, realizado pela project-Explo.

Segundo depoimento feito no evento pela engenheira ivani Mendes, coordena-dora de EHS da Givaudan, em determinado momento, prevalecia na empresa a ideia de que o conhecimento sobre áreas classifica-das deveria ser inerente à EHS, ou seja, a área de segurança e meio ambiente.

Mas tudo mudou neste ano, com a mon-tagem de um comitê composto tanto por pessoas da referida área quanto pelo pes-soal de processos e de projetos, entre outros setores. “o fato de todos estarem envolvidos na mesma causa e no mesmo conhecimento proporcionou um grande ganho para nós”, comemora ivani.

tadeu trallese, coordenador dos setores de Energia, Utilidades e infraestrutura e res-ponsável pelas instalações e definição das áreas classificadas da Basf, destacou que o número de pessoas que têm conhecimento e participam mais ativamente dessas dis-cussões é muito maior do que no passado.

“temos um grupo de trabalho e quando realizamos esses estudos todos participam e entendem o que está acontecendo. na validação do trabalho todo mundo tem de estar consciente do que foi feito, o porquê de cada equipamento ter sido classificado daquela maneira”, comenta.

na validação do trabalho, todos têm de estar conscientes do que foi feito e por que.TAdeu TrAllesebAsf

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Apoio Institucional:Apoiador:

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mercado

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A evolução da informática e da automação nas áreas industrial, comercial e até residencial, tem gerado oportunidades em diver-

sos mercados. ocorre que esses segmentos apresentam demandas novas e, com elas, alguns equipamentos são privilegiados ou, melhor dizendo, se tornam fundamentais para que as instalações sejam mais funcio-nais e seguras.

Entre as soluções favorecidas nesse contexto, surgem os racks, que são desen-volvidos com o propósito principal de per-mitir que se faça uma instalação mais orga-nizada, onde, além da segurança, também seja possível proteger e controlar sistemas de cabeamento elétrico e de Voz, Dados e imagens (VDi).

acompanhando a evolução do mercado, os racks são destinados a clientes variados, onde se incluem empresas de call center, bancos, escolas, hotéis, empresas públicas

Proteção e organizaçãoImPulsIonado Pelos avanços

nas áreas de InformátIca, tI e

automação, setor de racks regIstra

crescImento contínuo. Projeção é

de maIs aquecImento.

rePortagem: marcos orsolon

e redes comerciais e industriais em geral, apenas para citar alguns exemplos.

as vendas desse tipo de produto tam-bém podem ser divididas em três grupos principais. Um deles é o da construção, formado por novos edifícios, principal-mente comerciais, que precisam dos ra-cks em suas instalações de comunicação. outro é o da indústria, envolvendo a au-tomação de processos, que necessita de racks especiais, com Índices de proteção (ip) específicos, para serem instalados em

processos fabris. E, obviamente, há o nicho de informática, que é um dos que mais se atrelam a essa área. Geralmente, quando há investimentos em informática, também há aportes em racks, seja qual for o per-fil do empreendimento, seu porte ou seg-mento de atuação.

Um aspecto que chama a atenção é que, como se trata de um produto de alta durabi-lidade, é comum encontrar racks com mais de 15 anos operando de forma segura. ou seja, o mercado de reposição não é tão sig-

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nificativo, embora ele seja responsável por uma parte menor das vendas.

“contudo, com o amadurecimento do mercado, já identificamos algumas opor-tunidades de substituição, principalmente para melhorar a operação e a eficiência energética da instalação”, declara Rogé-rio Bombonatti, diretor comercial da Mul-tiway, que completa: “Este é um mercado com mais de 20 anos de existência. pode- se dizer que, hoje, quase toda a instalação de rede cabeada utiliza racks como ponto

de manobra ou acomodação dos equipa-mentos”.

com ou sem grandes volumes de re-posição, o fato é que este segmento tem se mantido bastante aquecido. Depois de passar por um período de oscilações nas vendas, com picos de altos e baixos de um ano para outro, as empresas do setor têm vivenciado uma fase de crescimento cons-tante, que tende a se manter.

até porque, a tendência natural é que os clientes, de todas as áreas, continuem in-

vestindo em setores como informática, auto-mação e ti. também é esperado o aumento de vendas para usuários de menor porte, como pequenos e médios escritórios e con-sultórios médicos e de dentistas, que cada vez mais necessitam interligar computado-res e redes internas de comunicação. Hoje, estima-se que o setor movimente algo em torno de US$ 35 milhões no Brasil.

“Desde que a Multiway entrou neste seg-mento, há seis anos, temos acompanhando um crescimento anual do mercado da ordem

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mercado

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de 8% a 12%. Em 2013, nosso resultado foi 28% maior que o registrado em 2012 na linha de racks”, revela Bombonatti. Diogo avelino,

carga mecânica, estética, facilidade e aces-sórios disponíveis. ou seja, a evolução do mercado de racks no Brasil não ocorre ape-nas em termos quantitativos, mas também quanto aos aspectos qualitativos.

“Muitos clientes, especialmente Data centers, começam a distinguir produtos de qualidade, que terão uma vida útil maior e, no caso de gabinetes (ra-cks fechados), proporcio-nar um melhor gerencia-mento térmico que os de menor qualidade”, comen-ta Diogo avelino, da pan-duit, que completa: “no mercado de Data centers é patente a necessidade de um produto de qualidade, devido às demandas por soluções que pro-piciem melhor eficiência energética e que suportem a alta densidade exigida pela virtualização, consolidação e plataformas novas, como a computação em nuvem”.

a própria evolução das áreas consumi-doras deste tipo de equipamento também exige que os racks se modernizem cons-

tantemente, se adequando às demandas que vão surgindo. como comenta Marce-lo Rossetti, coordenador de Marketing do Grupo Legrand, que atua nessa área com as marcas cemar e ortronics, as redes de tele-comunicações, por exemplo, não param de evoluir e, por isso, exigem que os produtos destinados a tornar a rede segura e rápida acompanhem esta evolução.

Rogério Bombonatti, da Multiway, cita que os avanços nos produtos começam no aspecto construtivo, através da utilização de perfis estruturais que permitem maior capacidade de carga mecânica, com redu-zido aumento no peso dos racks. além dis-so, também há a utilização de acessórios bastante específicos, como medidores de temperatura, umidade e controle de aces-so. “não posso deixar de mencionar a cres-cente preocupação com o resfriamento da carga, que exige do fabricante estudos de cFD (Dinâmica dos Fluidos computacional) no desenvolvimento do produto e sistemas de apoio”, completa.

Hoje, quase toda a instalação de rede

cabeada utiliza racks como ponto

de manobra ou acomodação dos

equipamentos.RogéRio BomBonatti

multiway

engenheiro de Soluções da panduit do Brasil, confirma que as vendas nesse segmento têm se mantido em alta e, na sua visão, a boa per-

formance é explicada pelos avanços no merca-do de ti e, principalmente, pelo maior volume de investimentos em Data centers.

consumidor tem se tornado mais exigenteEm qualquer mercado, à medida que o

usuário se habitua a utilizar um determinado produto, entendendo suas vantagens e fun-cionalidades, ele também se torna mais exi-gente. Em outras palavras, ele quer cada vez mais. E é este movimento que identificamos no segmento de racks, com um cliente cada vez mais informado, especialmente quando falamos de empresas de grande porte.

a percepção é que o mercado se apre-senta mais maduro quando se tratam de empresas médias e grandes. no caso das companhias menores, a maioria ainda não usa racks por não entender o benefício da sua utilização ou por motivos financeiros. porém, como a área de ti tem se tornado cada vez mais vital para elas, os especialis-tas acreditam que este panorama tende a se transformar no médio prazo.

a evolução da percepção dos clientes é facilmente notada em situações de altos in-vestimentos em Data centers, onde o nível de exigência técnica dos racks aumentou significativamente. nessa situação, entre outros aspectos, os clientes levam em conta os critérios de modularidade, capacidade de

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escolher a melhor opção para cada situação. E, nesse processo de escolha, uma das pri-meiras dúvidas que surgem é a opção entre os produtos abertos e os fechados.

De acordo com Diogo avelino, em ter-mos mercadológicos, há um predomínio dos fabricantes locais nas vendas de racks abertos. porém, nos equipamentos fechados para servidores e equipamentos críticos de redes os fabricantes maiores predominam.

Via de regra, os racks abertos são utili-zados em locais com acesso restrito e para sistemas que demandam operação constan-te, como é o caso das salas de telecomuni-cações. Eles também podem ser aplicados em Data centers que sejam monousuário e que tenham segurança confiável.

os racks fechados, por sua vez, são re-comendados para áreas abertas, sem res-trição de acesso ou para a acomodação de servidores em Data centers. Em geral eles

Infelizmente, em muitas

situações a compra do

rack ocorre em função do

preço e não da qualidade.

Diogo avelinoPanDuit

É preciso ter cuidado na hora da comprao aquecimento do mercado não fez

com que apenas a oferta de produtos se tornasse maior e mais variada no mercado brasileiro. a con-corrência também não para de crescer no setor e, hoje, é possível encontrar fabricantes de diversos perfis, como gran-des multinacionais, empresas nacionais bem estruturadas e também pequenas empresas, geralmente regionais, com fa-bricação quase artesanal dos produtos. Sem contar os importadores.

Segundo Rogério Bombonatti, como o frete é um elemento importante na compo-sição do preço do produto, empresas locais com fabricação artesanal conseguem van-tagem competitiva quando se trata de pro-dutos de menor valor agregado e de fácil fabricação. contudo, para racks mais sofis-

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ção

ticados, com mais tecnologia embarcada e para clientes mais exigentes e preocupados com a qualidade, há produtos nacionais e importados de bom nível como opção.

obviamente, diante da diversidade de fabricantes e de produtos é preciso saber

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mercado

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são utilizados em locais onde há maior pre-ocupação com segurança, já que podem ser trancados, em Data centers multiusuário e em Data centers onde a questão do geren-ciamento térmico é endereçada. Eles tam-bém possuem acessórios que os tornam mais adequados para o uso com alguns tipos de switches e servidores e suportam equipamentos mais robustos.

Quanto à variedade das peças, o merca-do brasileiro está bem coberto, com opções de racks fechados e abertos, refrigerados, de parede, selados e com diversas caracte-rísticas construtivas. a largura padrão é de 19” e a altura, em Us (ou RU, unidades de rack), pode variar de 13 a 52Us, sendo a al-tura mais comum a de 45Us.

Em relação aos materiais utilizados para a construção, em geral é usado o aço e, em alguns casos, o alumínio. os racks abertos podem ser de dois ou quatro postes e os fechados podem apresentar diferentes ca-racterísticas construtivas para suportar equi-pamentos robustos.

avelino explica que, no caso de projetos de gabinetes mais avançados, são realizados estudos de termologia que analisam o fluxo do ar quente dissipado pelos equipamentos dentro do rack e, principalmente, como dire-cionálo adequadamente. “para isso uma série de acessórios, como dutos internos e de teto

são oferecidos, visando maximizar a eficiên-cia energética. também há a possibilidade de utilizar-se uma solução de enclausuramento do corredor, quando o Data center utiliza o conceito de corredor quente e corredor frio em sua concepção”, ex-plica o especialista.

Mas quais cuidados o cliente deve ter ao escolher e utilizar um rack?

Em linhas gerais Marcelo Rossetti, do Grupo Legrand, orienta que o cliente sempre deve solicitar um projeto detalhado para a instalação do equipamento. além disso, ele cita que a es-colha entre um rack e um gabinete depende de uma relação de motivos, como a carga ad-missível, o tipo de material e alta densidade.

Diogo avelino cita ainda que é impor-tante que o usuário tenha amplo conheci-mento do seu ambiente computacional, sa-bendo diferenciar os cenários e ativos exis-tentes. De posse desses dados a topologia e disposição dos racks é determinada. “Só a partir disso é que a melhor escolha para os racks deve ser tomada, levando em conta, além da topologia, a localização e o tipo de ambiente onde serão instalados”.

o engenheiro da panduit comenta ain-da que uma ferramenta essencial para apoiar essa análise é o plano de face, ou “bayface” dos racks contidos no ambiente. “nesse pla-

no de face, estão contidos quais são os equipamentos, quantos são e onde cada um está posicionado, além de quantas unidades de rack são con-sumidas pelos mesmos”, detalha.

toda essa análise do ambien-te é importante porque, conforme alerta Rogério Bombonatti, os ra-cks para aplicação em cabeamento estruturado, telecom, servidores ou

para aplicações indus-triais podem ser visual-mente bastante pareci-dos, contudo, possuem características específicas distintas que fazem toda a diferença no dia a dia.

Um ponto importante nesse contexto é que a opção por um ou outro modelo deve levar em conta os aspectos técnicos da insta-lação. até porque, uma escolha equivocada pode gerar alguns problemas. Mas, infeliz-mente, nem sempre isso ocorre. Em muitos casos, a compra do rack ainda é regida pelo preço e não pela qualidade.

“isso implica, muitas vezes, em degradar a vida útil de equipamentos ativos e causar entraves na expansão de seu parque com-putacional, visto que muitos racks não su-portam uma quantidade significativa de car-ga. além disso, tarefas do dia-a-dia, como a organização do cabeamento, são seriamente comprometidas em virtude de racks mal pro-visionados para a quantidade de cabos re-querida, ou que não possuam os acessórios necessários”, alerta Diogo avelino.

outro problema encontrado no setor é a presença de produtos importados e nacio-nais de qualidade duvidosa, que não seguem as normas em sua plenitude e que utilizam material de baixa qualidade.

para combater o problema, algumas em-presas apostam na disseminação de informa-ção. “temos investido na conscientização dos clientes e na disseminação de informações por meio da internet, feiras, catálogos e pales-tras, direcionando nossos esforços comerciais para clientes que primam pela qualidade dos produtos e atendimento pré e pós venda”, comenta Rogério Bombonatti.

escolha de um rack deve

levar em conta aspectos como

carga admissível, tipo de material e

densidade.maRcelo Rossetti

legRanD

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ção

meRcaDo Setor movimenta cerca de US$ 35 milhões por ano no Brasil.

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Apoio Institucional: Organização e Promoção:

Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo acompanhados. O evento, exclusivo para pro� ssionais do setor, é gratuito para aqueles que � zerem seu pré-credenciamento pelo site ou apresentarem o convite no local. Dos demais será cobrado o valor de R$ 55,00 pela entrada, a ser adquirida no balcão de atendimento.

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Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

espaço abreme

potência

Editorial

58

Nemias de Souza NoiaDiretor Colegiado [email protected]

Nível de serviçogos ou engenheiros – com amplo conhe-

cimento técnico, objetivando atender sa-

tisfatoriamente às necessidades de nossos

clientes no pré e no pós-venda perseguindo,

assim, a excelência no atendimento dos ser-

viços prestados.

neste mercado competitivo, resta ao

distribuidor, cada vez mais, se preparar para

prestar o melhor serviço possível no sentido

amplo da palavra. isto, sem dúvida envolve

conhecer bem os produtos que comercializa;

a estrutura disponível na empresa, o concor-

rente, passando pela capacitação do pessoal

de vendas e, principalmente, conhecer bem

cada cliente em suas peculiaridades e aten-

der aos seus anseios.

a procura por melhores resultados é

algo imprescindível para que as empresas se

mantenham competitivas, tanto num cenário

guiado por regras advindas dos processos

de globalização, quanto pelo crescente nível

de exigência pertencente a um novo perfil

de consumidores.

E, para alcançarmos esse objetivo, não

podemos abrir mãos de um planejamento

estratégico com objetivos claros e progra-

mas de ação para sua execução, levando

em conta as condições internas e externas

à empresa e a evolução esperada dentro

desse planejamento.

para que o planejamento estratégico

tenha sucesso, precisamos ter bem defini-

dos os conceitos de visão, missão e valores.

a missão é tida como o detalhamento

da razão de ser de uma empresa, ou seja, é

o motivo de sua existência, o que ela pro-

duz e o que deseja conquistar para o futuro.

a visão pode ser percebida como a di-

reção desejada, o caminho que se pretende

percorrer, uma proposta do que a empresa

deseja ser a médio e longo prazo e, ainda,

de como ela espera ser vista e reconheci-

da por todos.

os valores podem ser definidos como

princípios que guiam a vida da empresa, ten-

do um papel tanto de atender seus objetivos

quanto de atender às necessidades de todos

aqueles à sua volta como, por exemplo, va-

lorização e respeito aos colaboradores, por-

que são eles o grande diferencial que tornam

tudo possível; responsabilidade social, a úni-

ca forma justa de crescer numa sociedade

mais justa; respeito ao meio ambiente, é o

que nos dá a perspectiva do amanhã; esses

são apenas alguns exemplos, entre tantos

que poderia citar.

ressalto ainda que o maior desafio da

gestão estratégica - após implementação -

consiste em mantê-la, pois, como toda fun-

ção de gestão, pressupõe uma dinâmica per-

manente de planejamento, execução, moni-

toramento, avaliação, ajustes e reajustes.

por tudo isso, caro leitor, alcançar a ex-

celência na prestação de qualquer bom ser-

viço é um exercício constante de fé, paciên-

cia, perseverança e muito trabalho.

O relacionamento com os clientes

é, por si só, tarefa árdua, quan-

do pensamos em fidelizá-los. a

abordagem inicial, a comunica-

ção, o atendimento, os preços, a eficácia

das informações e a manutenção do padrão

de atendimento são detalhes quase imper-

ceptíveis em um relacionamento comercial

que se pretenda que seja duradouro. É, sem

dúvida, necessário dosar cada item e ab-

solutamente não tentar classificá-los por

uma pretensa importância.

a evolução tecnológica está tornan-

do o mundo dos negócios cada vez mais

“público”. os preços são tabulados em si-

tes, possibilitando ao comprador pesquisar

instantaneamente estas informações. as

negociações de preços são acessíveis a to-

dos, existem sites especializados em buscar

o produto desejado pelo melhor preço, que

informam, inclusive, o nome e endereço do

fornecedor.

portanto, já está muito longe a época

em que se fazia “shopping” de preços com

os principais distribuidores e logo se estabe-

lecia o preço de venda. atualmente, esta é a

variável sobre a qual menos se pode influir.

outro fator a ser considerado é a gran-

de variedade e sofisticação dos produtos

comercializados que chegam às nossas lo-

jas todos os dias. também alavancados pela

evolução tecnológica, exigiram a contrata-

ção de profissionais capacitados – tecnólo-

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espaço abreme

potência

pErfil do associado

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Eletrostar foi fundada em 1985. a empresa nasceu com a missão e o desafio de atender aos seus clientes com excelente serviço,

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até os dias de hoje a Eletrostar vem se destacando no espírito de contínua melhoria em seu desafio inicial, buscando inovações, empenho e compromisso no diferenciado atendimento aos seus clientes. É o que nos move em uma busca permanente.

nos últimos anos, com uma administra-

ção agressiva a Eletrostar vem apresentan-do forte crescimento nas vendas, batendo seus recordes e superando metas de for-ma contínua.

para este crescimento contínuo a Ele-trostar conta com a parceria dos maiores e melhores fabricantes do mercado no ramo de material elétrico e automação industrial. para receber e manter o título de distribui-dora é seu dever manter sua equipe sempre bem preparada, apta a dar todo suporte aos seus clientes.

representamos a indústria e é assim que o cliente deve se sentir ao tratar co-

nosco: falando com a própria indústria! Esta capacitação é feita em conjunto com os próprios fornecedores, onde nossos ven-dedores recebem diversos treinamentos especializados e visitam as fábricas para entender todo o processo de fabricação e controle de qualidade dos produtos.

isso é fundamental para que possamos oferecer o suporte investido da segurança necessária para a correta especificação  dos produtos. É nesta formação que se adquire autoridade e confiança, elementos neces-sários para um bom atendimento. 

É assim que criamos e mantemos o vín-

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Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

potência 61

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Membros do Colegiado Roberto Said Payaro

Nortel Suprimentos Industriais S/A Francisco Simon

Portal Comercial Elétrica Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro

Comercial Elétrica PJ Ltda. José Jorge Felismino Parente

Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo

Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto

Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos

Meta Materiais Elétricos Ltda.

Conselho do Colegiado Carlos Soares Peixinho

Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini

Sonepar Nemias de Souza Nóia

Elétrica Itaipu Ltda.

Secretária Executiva Nellifer Obradovic

Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

fUndada EM 07/06/1988

culo com nossos clientes: know-how téc-nico no atendimento e produtos que agre-gam a mais alta qualidade, confiabilidade e segurança para os nossos clientes.

atualmente, a Eletros-tar atende clientes de todo o território brasileiro, ten-do em seu portfólio empre-sas de diversos portes nos segmentos: petroquímico e Químico, Mineração, siderurgia, sanea-mento, papel e celulose, automobilístico, Energia, alimentício e telecomunicações. além de um especializado e diferenciado atendimento às revendas. para tanto, man-tém um estoque nas seguintes localidades: são paulo (matriz), salvador (Ba) (filial) e campinas (sp) (afiliada).

as unidades da Eletrostar possuem es-toques descentralizados e independentes, profissionais treinados e entrega própria, (carro, caminhão e moto) para atender às necessidades específicas de seus clientes com agilidade, respeito e ética. Estes são

os ingredientes essenciais para uma receita que garanta o bom atendimento e a satis-fação dos seus clientes.

a confiança é o elemento que promo-ve sinergia entre o bom atendimento e o produto de qualidade. E graças ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos, os clientes demonstram total confiança na Eletrostar.

Princípios e tradiçãoa empresa também se destaca por

manter seus princípios. Este é o diapasão que norteia os passos da Eletrostar e que dá a direção adequada para a empresa. são valores que nortearam as mudanças necessárias nestes quase 30 anos de atu-

ação. por estes valores foram necessárias adequações às necessidades apresentadas, mudanças para o nosso pró-prio e constante crescimento e também de um mercado cada vez mais globalizado, compe-titivo e exigente. a Eletrostar segue firme, acompanhando

com criatividade e ousadia o crescimen-to do país, com o qual contribui e segue confiante.

produtos as unidades da eletrostar possuem estoques descentralizados e independentes.

parceria a confiança é o elemento que promove sinergia entre o bom atendimento e o produto de qualidade.

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EvEnto

organizado pEla

projEct-Explo, Em São paulo,

rEúnE maiS dE 300 pESSoaS

para diScutir o mErcado dE

árEaS claSSificadaS.

rEportagEm: marcoS orSolon

Áreas classifica das em debate

Mais uma vez o teatro Renais-sance, em São paulo, foi o local escolhido para abrigar um dos principais eventos

nacionais do setor de áreas classificadas: o ii Fórum nacional Sobre Riscos de Explosões, que ocorreu em 16 de outubro. o encontro é uma realização da project-Explo e este ano contou com o apoio da Revista potência, da

associação Brasileira para prevenção de Ex-plosões (aBpEx) e da associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e inspeção (abendi), além do patrocínio das empresas ESD anties-táticos, Fratex, MSa e proex.

assim como ocorreu na edição de 2012, as apresentações desse ano abordaram di-versos temas relacionados ao mundo das áreas classificadas. E, durante os debates

promovidos após cada palestra, ficou claro o interesse e a qualificação do público pre-sente, que foi composto por mais de 300 profissionais da indústria de diversos seg-mentos, além de representantes de usinas sucroalcooleiras e companhias químicas e petroquímicas.

Entre os tópicos abordados, um ponto que chamou a atenção foi o cuidado de-

EvEnto FóRuM nacionaL SoBRE RiScoS DE EXpLoSÕES

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Áreas classifica das em debate

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público Mais de 300 pessoas estiveram presentes no evento.

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monstrado por parte dos palestrantes ao tentar definir com clareza o que é uma área classificada, e destacar quais são os seus riscos e qual a importância em se fazer um trabalho adequado de classificação.

Em sua apresentação, o engenheiro eletricista Joaquim Gomes pereira, que é membro atuante de diversas comissões do Ministério do trabalho e Emprego, enfati-zou que o estudo de classificação de áreas é de fundamental importância para a segu-rança das plantas fabris. primeiro, porque é este estudo que indica se uma área é ou não inflamável. Segundo, porque apenas uma análise detalhada permite que se faça a graduação do risco encontrado, ou seja, que se defina o grau da probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva no ambiente. E é com base nesse risco que são adotadas medidas especiais de segurança para que não ocorram explosões.

“Este é o maior objetivo da classificação de área, e não simplesmente atender à legis-lação. classificar área é uma responsabilida-de empresarial, mostra a gestão operacional

do risco”, comentou pereira, explicando que a classificação é um ponto básico para se aplicar os dispositivos e equipamentos cor-retos em cada área e para a elaboração de procedimentos de trabalho que, muitas ve-zes, podem até mitigar os riscos ou levar à desclassificação de um ambiente.

“uma área classificada delimitada, gradu-

ada e com os componentes de proteção de-monstra que a empresa tem uma gestão res-ponsável perante o risco. E como auditor eu me sinto seguro com isso. Eu posso confiar que a

empresa está trabalhando no sentido de atender às normas e, mais que isso, prevenir o risco”, afirmou Joaquim pe-reira, que atuou por mais de 25 anos como auditor fiscal.

um ponto ressaltado por vários dos participan-

tes é que o estudo de classificação de área deve envolver diversos profissionais dentro da empresa. ou seja, trata-se de um trabalho multidisciplinar. “É importante reiterar que um bom trabalho de definição de riscos tem de ser sempre feito por uma equipe multi-disciplinar, constituída pela turma da segu-rança, pelo responsável pelo processo, pelo pessoal da elétrica, da manutenção, do pro-jeto, enfim, este tipo de trabalho tem de ser feito efetivamente por uma equipe e nunca apenas pelo pessoal da elétrica”, enfatizou nelson López, presidente da aBpEx.

Classificar área é uma responsabilidade empresarial, mostra a gestão operacional do risco.JoaquiM GoMes pereiraMinistério do trabalho

Projetos devem ser concebidos

para que, sempre que possível, não

tenhamos áreas classificadas.nelson lópez

abpex

Estudo feito, momento de agirobviamente, ter o estudo em mãos não

basta. com base nele é preciso agir para re-duzir os riscos. Mas, nesse momento, muitas vezes surgem dúvidas, como, por exemplo, por onde começar o trabalho. E essa ques-tão também foi respondida por nelson López: “temos três tipos de riscos: 0, 1 e 2, sendo que 0 é o mais perigoso. por isso, quando re-alizamos um trabalho de inspeção e de regu-larização de sistemas e entregamos um rela-tório para nosso cliente, sempre priorizamos as áreas entendidas como 0, que são as mais perigosas, passando pelas áreas 1 e termi-

nando com as áreas 2. Este é o procedimen-to habitual e até recomendado pela norma”.

a engenheira ivani Mendes, da Givaudan, complementou a resposta do presidente da aBpEx ci-tando um exemplo prático que ocorreu recentemente em sua empresa. “Quando recebemos o relatório com mais de 60 páginas sobre o que fazer, nos perguntamos por onde começar. E uma premissa que adotamos foi de não gerar mais

cargas estáticasEntre os temas mais técnicos abordados durante o fórum, um dos destaques ficou por conta das preocupações com as chama-

das cargas estáticas. como explicou jeferson vale Barcelos, proprietário da ESd antiestáticos, este não chega a ser um assunto tão recente, mas ele se tornou mais notório após a publicação da nr-10 e da nr-20.

“trata-se de uma fonte de ignição que pode ser ocasionada durante a transferência, transbordo de líquidos, movimentação de material, quer dizer, refere-se a uma fonte de ignição que precisa ser estudada, tendo em foco o layout que envolve o processo, o manuseio do material, enfim, em cada indústria esse risco pode aparecer de uma forma diferente”, comentou Barcelos.

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áreas classificadas, ou seja, trabalhar nos pro-jetos. Hoje, todos os nossos projetos já são trabalhados previamente para que, ao máxi-mo, eles nasçam sem áreas classificadas. E, num segundo momento, nos questionamos: o que dá para fazer de procedimento que não requer recursos financeiros e ter uma ação mais rápida? Essa foi a prática que utilizamos quando recebemos nosso relatório de áreas classificadas”, destacou ivani.

a importância de ter projetos bem-fei-tos, aliás, foi um tema recorrente durante o evento. Mais que isso, todos os especialistas em áreas classificadas, sem exceção, são ca-

tegóricos ao afirmar que, sempre que possí-vel, o projeto deve ser desenvolvido para que não se tenha áreas classificadas na planta. ou seja, quando bem-feito o projeto se tor-na uma importante ferramenta para mitigar e até mesmo eliminar os riscos.

“na fase de projeto vale a pena contra-tar profissionais específicos de classificação de área. Vale gastar um pouco mais com este pessoal. um profissional legalmente habili-tado que tenha o saber disso”, aconselhou Joaquim Gomes pereira.

outra vantagem de se investir no projeto é que, através dele, pode-se obter economia expressiva na hora de comprar equipamen-tos. “os investimentos necessários em caso de haver áreas classificadas são infinitamen-te maiores do que no caso de não termos essas áreas, pois os equipamentos (Ex) são caros, as ações para gerenciar os riscos são elevadas e a gestão da segurança depende de pessoas. Então, é melhor que um projeto seja concebido sem ter áreas classificadas”, explicou nelson López.

Detecção de gases

Empresas precisam se preparar para questionar as seguradoras.ricardo serpaitseMap

A falta de informação no mercado pode

gerar custos no momento de

fazer um seguro.Jean carlos

barbosaMarÍtiMa seGuros

Seguro entra no foco dos especialistasuma boa parte do Fórum desse ano foi de-

dicada ao tema “seguro”. na verdade, alguns especialistas em áreas classificadas entendem que é preciso aproximar cada vez mais as seguradoras desse mer-cado, uma vez que, em tese, elas também estão interessadas em trabalhar com empresas que te-nham seus riscos “sob controle”.

como destacou nelson Ló-pez durante o evento, muitas companhias têm trabalhado na definição dos riscos e, mais que isso, em ações para tentar minimizá-los e eliminá-los. E, com

este trabalho, tornam suas plantas mais segu-ras, o que poderia se refletir em valores mais baixos no momento de contratar um seguro. Fato que, em geral, ainda não ocorre.

no entanto, segundo o presidente da aBpEx, a situação começa a mudar a partir das alterações recentes no sistema resse-gurador que atua no país. com a abertura de mercado para este pessoal, um número maior de resseguradores passou a atuar no Brasil, sendo que vários deles têm grande co-nhecimento de causa, inclusive com inspeto-res bem treinados para fazer as avaliações.

Ricardo Serpa, da itSEMap do Brasil,

o setor de detecção de gases tam-bém marcou presença no evento. E, na opinião de vitor Kiem, gerente de pro-dutos de Sistemas fixos de detecção de chama e gases da mSa, a chegada de normas como a nr-20 tem colaborado para a evolução do mercado.

“Entendemos que a nr-20 é uma grande oportunidade para nós, que trabalha-mos no mercado de de-tecção. temos feito este trabalho há muito tem-po, não é algo novo no Brasil, mas enxergamos que é um momento que re-almente pode mudar daqui para

frente”, destacou Kiem.o executivo também citou que não

basta captar as informações através dos detectores. É preciso usar adequa-damente estes dados. “os sistemas de detecção que serão usados agora têm o intuito de agir trazendo a informa-

ção da avaliação do risco, mas sempre associados ao con-

trole. mas o que será feito com essa informação, se ela será usada de forma adequada para desclas-sificar uma área, também

é muito importante. isso é que vai trazer um sistema

eficiente”, ressaltou Kiem.

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EvEnto FóRuM nacionaL SoBRE RiScoS DE EXpLoSÕES

Mão de obraa dificuldade em se encontrar mão

de obra especializada no mercado de áreas classificadas também esteve em pauta. para ilustrar o problema, ivo rausch (foto), gerente de projetos da project-Explo, citou uma situação real que vivenciou recentemente.

“teve a inspeção de uma planta petroquímica em que estávamos ob-servando vários equipamentos, como caixas, botoeiras, luminárias, a questão dos parafusos, seladoras, prensa-cabos adequados, e o pessoal da elétrica estava orgulhoso em mostrar que substituíram todas as botoeiras de partida de motores antigas e sem certificação, por botoeiras novas. mas observando as instalações, notamos que as novas botoeiras à pro-va de explosão vinham com a tubulação, a seladora, mas embaixo estavam aber-tas. isso em quase todas as botoeiras

espalhadas em um ambiente com grande quantidade de inflamáveis manipulados e pressões e temperaturas perigosas. Quer dizer, a pessoa não faz isso porque quer ver tudo explodir. É falta de conhecimen-to”, relatou rausch.

“infelizmente é com este tipo de situa-ção que a gente se depara. Hoje, apesar de estarmos com normas e exigências, ainda

vemos que a falta de conhecimento é um problema grande e, mesmo para quem investe em equipamentos adequados, às vezes falta mão de obra qualificada que garanta a segurança nas instalações”, completou o especialista.

Segundo o consultor marcelo anan, o próprio mercado aquecido dificulta a situação. “como o mercado está aque-cido é difícil acharmos profissional qua-lificado para atender às necessidades. o que nós adotamos na empresa que esta-mos hoje é tentar fazer o crivo do forne-cedor que fará o trabalho para nós. Sa-bemos que a conta será um pouco maior, mas estamos selecionando fornecedores com profissionais mais capacitados. isso nos dá a certeza da qualidade na monta-gem e que não teremos acidentes. Está nas nossas mãos tomar este tipo de de-cisão”, afirmou o executivo.

citou que o setor vem mudando para os grandes riscos nos últimos cinco anos, com a abertura do mercado ressegurador. E isso deverá trazer uma mudança cultural ao longo do tempo, já que este pessoal chega com critérios que, às vezes, são até mais rí-gidos que as próprias normas. “porque eles é que vão bancar o risco. E tudo o que não

se quer é o risco ruim. nem a seguradora e nem a empresa querem um sinistro. isso está mudando positivamente”, comentou Serpa.

Ricardo Serpa também acredita que as indústrias precisam se preparar melhor para receber as seguradoras. “os senhores têm de começar a questionar um pouco as ava-liações, tanto dos consultores que prestam

parceria Revista Potência foi uma das apoiadoras do evento.

serviços, como eu, quanto do próprio segu-rador. E isso requer preparo. Se eu fosse um corretor ou segurador, eu gostaria de taxar o seu prêmio como o maior, pois sou conser-vador e isso me dá tranquilidade, pois sou o homem que está com o dinheiro atrás para não pagar esse sinistro. por isso as empre-sas devem avançar no sentido de questio-nar os inspetores de risco e as seguradoras”, destacou Serpa.

Jean carlos Barbosa, coordenador de riscos especiais da Marítima Seguros, seguiu a mesma linha de raciocínio: “São raros os

casos em que somos questiona-dos. E são poucos os corretores capacitados para determinados seguros. E deveria partir deles a premissa de orientar o segurado a fazer determinada segurança para que a taxação do segu-ro fosse mais baixa, com uma

franquia mais adequada. Mas a realidade é o contrário. o que temos é pouca informa-ção. E se falta informação o mercado tem um custo, pois ele se protege”.

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Praticando ideiasQualidade de vida

Referência internacional no ensi-no, pesquisa e desenvolvimento, a universidade de São paulo (uSp) concentra uma infraestrutura ur-

bana comparável à de muitas cidades. Manter os diversos campi da instituição em funcio-namento envolve a coordenação de uma sé-rie de sistemas, que vão desde o suprimento básico de água e energia elétrica até a ma-nutenção de uma ampla rede de telecomu-nicações, passando pela gestão do trânsito.

a iluminação é uma das benfeitorias que exigem atenção integral, uma vez que influencia diretamente na saúde e no bem- estar das pessoas durante o desempenho das atividades cotidianas, além de refletir no consumo de eletricidade.

atenta a essa necessidade, a uSp vem

Sistema modernizadoUniverSidade de

São PaUlo inveSte

em SiStema de

ilUminação Pública

qUe alia eficiência

energética,

qUalidade

lUminotécnica e

aUmenta nível de

SegUrança em SeUS

camPi.rePortagem: PaUlo martinS

promovendo um amplo trabalho de substi-tuição do sistema de iluminação pública nos campi da capital e do interior de São paulo. os projetos, que se destacam por utilizar equipamentos modernos e eficientes, foram elaborados por duas empresas de engenha-ria com larga experiência em iluminação pública. uma delas é a conestoga Rovers e associados engenharia (cRa), que é a res-ponsável pelo projeto do campus da capital. a outra é a arcadis logos, responsável pelo trabalho nos demais campi da universidade.

um dos objetivos a serem atingidos com essa medida – e que norteou o desenvol-vimento dos projetos – é a ampliação da segurança dos milhares de frequentadores diários da instituição. também era preciso adotar um sistema mais moderno e eficiente,

pois as instalações existentes estavam ob-soletas, inclusive com níveis luminotécnicos inferiores aos estabelecidos pelas normas.

Somente na cidade universitária arman-do de Salles oliveira (cuaSo), na capital pau-lista, o número de luminárias passará para 7 mil. uma grande inovação do novo sistema de iluminação pública dos campi da uSp será

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Praticando ideias Qualidade de vida

✔ Substituição integral dos atuais sis-temas de iluminação pública em todos os campi, com a utilização de tecnologias de ponta, tanto de qualidade da luz, como de eficiência energética, durabilidade e con-trole operacional em tempo real;

✔ Uso de luz branca com intensida-de suficiente para ampliar a sensação de segurança, permitindo a percepção do entorno e de fisionomias, e favorecer a detecção de imagens por câmeras de segurança;

✔ Priorização à segurança dos pe-destres, enfatizando a iluminação de ca-minhos, estacionamentos, pontos de ôni-bus e outras centralidades;

✔ adoção de soluções que minimi-zem as interferências com arborização, integrando a vegetação à iluminação, principalmente pelo uso de postes bai-xos e braços longos para sustentação das luminárias;

✔ todo o cabeamento será subterrâneo e nas obras de infraestrutura já serão insta-lados eletrodutos reserva para utilização de sistemas de telecomunicação e segurança;

✔ valorização arquitetônica noturna de edificações, monumentos e praças, de forma sóbria e elegante;

✔ Padronização e identidade visual noturna em todos os campi;

✔ controle total da operação à dis-tância para acionamento e variação de intensidade de luz em função de horário e do uso, objetivando o uso racional de energia elétrica e preservando-se a segu-rança e o conforto visual. também haverá medição contínua das grandezas elétricas para detectar possíveis anomalias, moni-torar consumo e vida útil.

critérios que balizaram o novo sistema de iluminação da UsP

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a utilização do led como fonte de luz, o que garantirá ganhos de economia e sustenta-bilidade. a vida útil estimada desse tipo de lâmpada chega a ser três vezes superior aos produtos convencionais, o que ajuda a redu-zir os custos de manutenção.

também será feita a substituição de to-dos os postes. as novas estruturas têm altu-ras menores e braços longos para atender os limites luminotécnicos. a ideia é priorizar os caminhos de pedestres, pontos de ônibus e estacionamentos, minimizando a interferên-cia provocada pelas árvores, mas ao mesmo tempo integrando a vegetação à iluminação.

todo o cabeamento de energia será subterrâneo. conforme destaca a uSp, ou-tra grande inovação nesse projeto é a tele-gestão, que permitirá o monitoramento e a operação do novo sistema de iluminação de forma precisa e à distância.

Será possível fazer o acionamento e a variação de intensidade de luz em função do horário e da demanda, garantindo assim o consumo racional de energia elétrica e man-

tendo o nível adequado do serviço. a tele-gestão permitirá ainda detectar possíveis anomalias, monitorar o consumo e a vida útil dos equipamentos. esta tecnologia também dá partida ao projeto “cidade inteligente” da universidade, configurando-se no maior laboratório a céu aberto de luminotecnia e soluções de automação para cidades.

led tecnologia proporcionará melhor iluminação, com redução de consumo de energia.

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PRojeto ideia é valorizar monumentos, aumentar segurança e integrar a vegetação à iluminação.

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Cabos de Alumínio Multiplexado, Duplex 10mm2 até o Quadruplex 120mm2, isolados em PE/XLPE.Cabos de Alumínio Multiplexado, Duplex 10mm2 até o Quadruplex 120mm2, isolados em PE/XLPE.

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Anil Metais, qualidade e serviço iluminando o nosso futuro.

Mais segurança, menor consumoentre os benefícios proporcionados

pelo novo sistema de iluminação, sem dú-vida merece destaque a maior segurança. o projeto permitirá que os frequentadores tenham maior percepção do entorno como um todo e das fisionomias e também favo-recerá a detecção de imagens pelas câme-ras de vigilância.

além do maior conforto visual, a nova iluminação vai contribuir ainda para o em-belezamento dos campi, atuando na valori-zação arquitetônica noturna de edificações, monumentos e praças. o sistema fará ainda

com que todas as unidades da uSp tenham uma identidade visual noturna única.

outro resultado importante será a redução do uso de energia. novamente usando o campus da capital paulista como exemplo, graças à moderna tecnologia do led, é esperado um consumo bem menor de eletricidade, mesmo estando prevista a instalação do dobro de luminárias. o pró-prio sistema de telegestão ajudará a redu-zir o consumo, uma vez que será possível fazer o controle da iluminação em função da utilização exigida em cada momento. Segundo a uSp, a moderna tecnologia em-pregada no projeto poderá fazer com que a economia de energia chegue a 50% em relação às tecnologias convencionais.

implantar um projeto deste porte em uma universidade de ponta, como a uSp,

enriquece o currículo de qualquer um que participe do trabalho. entretanto, as difi-culdades foram proporcionais ao tama-nho do plano.

a própria grandiosidade do campus da capital paulista e dos demais campi cons-titui em desafio e tanto. a universidade de São paulo abriga hoje 90 mil alunos, 5,8 mil docentes e 16 mil funcionários. as unidades de Bauru, lorena, piracicaba, pirassununga, Ribeirão preto, Santos, São carlos e São paulo (cidade universitária, uSp leste e Quadrilátero da Saúde) ocu-pam uma área territorial de 76 milhões de metros quadrados.

É preciso tomar todos os cuidados para não causar transtornos ao andamento das atividades cotidianas da universidade e dos usuários. outro diferencial deste projeto é que foi feito um contrato de gerenciamento com a empresa responsável pela realização das obras para solucionar dúvidas de exe-cução e subsidiar a fiscalização da própria uSp. o objetivo é que as soluções eventu-almente necessárias sejam colocadas em prática rapidamente.

a expectativa é que as obras em todos os campi estejam concluídas até o final do primeiro trimestre de 2014. o custo total da substituição da iluminação dos campi da uSp é de aproximadamente R$ 97 milhões.

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Brazil automation

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Brazil automation reúne empresas do setor de automação em feira e

congresso realizados na cidade de são paulo.

tecnologia emautomaçãoreportagem: paulo martins

A 17ª edição da Brazil automation iSa 2013 - congresso internacio-nal e Exposição de automação, Sistemas e instrumentação foi

marcada pela presença de público altamente qualificado e pela apresentação de palestras com relevante conteúdo técnico.

realizado entre 5 e 7 de novembro pela associação Sul-americana de automação (iSa Distrito 4), o evento ganhou uma casa nova este ano: o transamérica Expo center,

em São paulo (Sp). a organização e a promo-ção do encontro também mudaram, ficando a cargo da clarion Events Brasil.

maior evento do setor na américa do Sul, a Brazil automation constitui um impor-tante veículo de aproximação entre as indús-trias, distribuidoras e prestadoras de serviços e seu público-alvo. Este ano a mostra contou com mais de 50 expositores, que procuraram apresentar as últimas tendências tecnoló-gicas envolvendo produtos e soluções para

automação. Já o congresso internacional foi marcado pela apresentação de 78 trabalhos técnicos e pela realização de seis cursos de capacitação. o número de conferencistas chegou a 300. o tema do congresso neste ano foi “os desafios da próxima década: eficiência, produtividade, sustentabilidade e competitividade”.

Enio Viana, presidente da iSa Distrito 4, falou sobre a importância da feira para o se-tor: “É um espaço único que temos em nosso

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país, onde os profissionais da área se sen-tem à vontade, trocam ideias, experiências e fecham negócios. isso sem falar no alto índice de informação gerado no congresso e nos cursos durante os três dias”, aponta.

nayara Queiróz, do departamento de marketing da turck do Brasil automação ltda., disse que o evento é fundamental para

a consolidação da empresa no país, onde che-gou há apenas dois anos. “participamos no ano passado e percebemos que a Brazil au-tomation colaborou para aumentar nossa vi-sibilidade”, avalia. para marcelo pasqualucci, do departamento de comunicação da Festo, a Brazil automation é uma feira da qual não se pode ficar de fora. “Ela nos possibilita apre-

sentar diversas soluções e mostrar o nos-so portfólio de forma ampla”, sintetiza.

a Wika está iniciando a produção local de equipamentos para medição e considera a Brazil automation a fei-ra mais importante para apresentar ao mercado essa e outras novidades insti-tucionais e de produtos. “todo mundo que está aqui é voltado para o nosso

setor”, observa o gerente de marketing e Vendas paulo Bachir.

a próxima edição da Brazil automa-tion está marcada para os dias 4, 5 e 6 de novembro de 2014. o local será o mesmo deste ano: o transamérica Expo center, em São paulo. confira a seguir alguns lança-mentos apresentados pelas empresas na edição deste ano.

FeirA e congresso visitantes tiveram acesso às últimas novidades do setor de automação industrial.

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Aselcoos produtos e soluções para sistemas de proteção contra descarga atmosférica (spda) da marca alemã dehn incluem itens como captação aérea, condutores de descida, ligação equipotencial estrutural e aterramento. segundo a empresa, as soluções atendem à norma iec 62305 e destacam-se pela alta qualidade, capacidade de condução de corrente e resistência à corrosão. os produtos são indicados para aplicação na proteção externa de prédios residenciais, comerciais e indústria em geral.

Murrelektronik do Brasila fonte chaveada emparro destaca-se pela eficiência de até 95% (carga 75%) e baixa perda de potência (12W). possui contato de alarme, que indica sobrecarga, curto-circuito e temperatura, e entrada ac/dc (ac 85V ac...265V ac; dc 90V dc...250V dc). outro destaque é o design compacto, que faz com que o produto seja muito menor, em comparação às fontes concorrentes - a profundidade é de 137mm.

Beldenfabricante de cabos e soluções industriais, o grupo norte-americano apresentou diversas soluções Belden e de suas brands - de cabos e switches a segurança de redes industriais. um dos destaques foram os cabos Vfd, que desde outubro estão sendo produzidos no Brasil. a empresa alerta que muitos usuários do segmento industrial não conhecem a importância da instalação dos cabos Vfd nos inversores de frequência, colocando outro tipo de produto no lugar. essa ação pode ocasionar o chamado “efeito corona” - rachadura nos cabos, além de grande oscilação de energia no motor, o que leva a grandes investimentos em manutenção, devido aos constantes defeitos dos sistemas.

DLG Automaçãoo HuB profibus dp Hdp-210 possibilita a expansão e consequentemente

regeneração do sinal de comunicação rs-485, amplificando os sinais de dados e acoplando segmentos de rede profibus dp de forma ramificada. suas principais

aplicações são isolar canais com ruídos e segmentar o barramento profibus, permitindo melhor layout da estrutura de rede. destaque para as seguintes

características: cinco canais isolados galvanicamente do mestre; amplificação do sinal de dados e filtro anti-glitch para o sinal de transmissão.

Metaltexo software supervisório e de aquisição de dados pcVue é um produto da arc informatique (frança), parceira da metaltex, e foi originariamente desenhado para controlar processos industriais de manufatura. também atende a aplicações de infraestrutura (túneis e rodovias), água (tratamento e distribuição), transporte (trens, aeroportos, etc), automação predial e geração e distribuição de energia. o pcVue atende desde aplicações simples, com poucos pontos de monitoramento, até aplicações com vários pcs em rede e com milhões de pontos de controle.

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Festoo atuador eletromecânico de fuso de esferas epco é o primeiro da oms (optimized motion series), uma linha de eixos e acionamentos eletromecânicos de fácil especificação, montagem, parametrização e operação para aplicações de posicionamento. o epco é fornecido com motor integrado, o que dispensa acoplamentos, flanges e kits de montagem. o motor pode ser adquirido com ou sem freio e o encoder é opcional. pode deslocar cargas de até 650n e atingir velocidades de até 500mm/s. a parametrização é simples e rápida, e pode ser feita via web browser ou software (fct - festo configuration tool).

Fluke Calibration o calibrador multifunção 5730a é a mais nova ferramenta da família 5700a. o modelo possui a mesma credibilidade dos já consagrados 5700a/5720a, porém, com maior precisão e novos componentes digitais. a nova tela, grande, colorida e touchscreen, traz todas as configurações do calibrador em um único local, o que possibilita que a operação esteja acessível com um simples toque de dedo. para laboratórios que utilizam o calibrador 57XX por controle remoto, o 5730a pode ser configurado para ser executado no modo de emulação 5700a/5720a, eliminando a necessidade de reinstalar software ou novos procedimentos. o novo calibrador também apresenta um desempenho mais avançado, nas funções de corrente alternada, tensão ac e resistência, comparado com o antecessor 5720a.

Aselcoo protetor de surto para alimentação elétrica da marca alemã dehn foi projetado para integrar a proteção interna de edifícios e estruturas contra raios (onda 10/350µs) e sobretensões (onda 8/20µs) elétricas, de forma a garantir a ligação equipotencial entre as linhas de alimentação de energia e aterramento gerados por descargas atmosféricas e comutações. estão disponíveis os seguintes modelos: dps tipo 1 - proteção contra corrente de raio; dps tipo 2 - proteção contra sobretensão; dps combinado tipo 1 + tipo 2 e dps tipo 3 para equipamentos elétricos/eletrônicos sensíveis ou fim de linha. o produto conta com certificações Kema, Vde e ul.

Datalinko cabo para automação profibus dp possui condutor em cobre eletrolítico mole, nu,

22aWg-0,34mm², encordoamento classe 1; isolação em polietileno termoplástico expanso (pec); veias nas cores verde e vermelha; passo de torção do par de 70mm

(máximo); blindagem de fita alumínio/poliéster e tranças de fios de cobre estanhado em contato com a face aluminizada da fita, com cobertura mínima de 60% e cobertura de

policloreto de vinila pVc/st1 (70ºc) na cor violeta.

Turck do Brasilo encoder sem contato mede um posicionamento rotativo de um eixo/motor. as vantagens do produto sem contato são a facilidade e a redução de problemas mecânicos durante a instalação e operação da solução.

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EvEnto

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Brazil automation

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Festodfpi é um atuador linear com posicionador integrado para válvulas de processo, sendo indicado para o controle proporcional de válvulas lineares e comportas, entre outros sistemas, pois possui tudo integrado num único produto: régua potenciométrica, válvulas pneumáticas rápidas e posicionador eletrônico, o que proporciona mais precisão e robustez do que os sistemas convencionais. o controle funcional do dfpi possui velocidades de avanço e retorno do pistão, que podem ser controladas separadamente ou independentemente. além disso, o dpfi possui um retransmissor da posição analógico (4 a 20ma), permitindo a visualização do status real da posição do conjunto válvula e atuador.

Metaltexa metaltex firmou uma parceria com a nexcom para oferecer uma linha de computadores para uso industrial, veicular, multimídia e aplicações diversas. uma das opções é o panel pc série appc, que adota um conceito de alta integração com computador, display led e tela sensível ao toque em um só produto. o equipamento utiliza tecnologia fanless (sem ventilação) e frontal com proteção ip65. destaque também para outras soluções, como os painéis multimídia, o computador fanless série nise e os modelos para aplicações móveis.

Murrelektronika empresa destacou durante o evento

o miro gsm, um dispositivo de diagnóstico global via mensagem de

texto. o equipamento foi desenvolvido para que o usuário possa monitorar e

controlar máquinas e sistemas à distância, utilizando uma simples mensagem de

texto da rede gsm de seu smart phone. entre outras ações, o dispositivo permite

ligar e desligar máquinas, acender luzes, além de relatar a ocorrência de

temperaturas críticas durante a operação.

Omnia cognex corporation, especialista mundial no fornecimento de sistema de visão mecânica, teve suas novidades nas linhas de câmeras, sensores de visão e leitores de códigos de barras expostas pela omni, uma de suas distribuidoras no Brasil. entre os destaques, a linha de câmeras in-sight 7000, que conta com o lançamento deste ano, a in-sight 7010c, um sistema de visão de cores de nível de entrada que consegue distinguir as peças pelas cores e apresenta resolução de cores de 24 bits que identifica precisamente 16 milhões de variações de cores, mais do que o olho humano pode detectar.

Turck do Brasildestaque para o módulo de distribuição de i/o´s (compact i/o) multiprocolo (sendo os protocolos: ethernet ip, profinet e modBus tcp). neste módulo é possível a conexão de sinais de entradas e saídas, como por exemplo, válvulas, sensores, etc.

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economia

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finanças e investimentos

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Investimento de R$ 5 milhões

aumentaDados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apontam que, de

janeiro a setembro de 2013, o déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos atingiu a marca de US$ 27,17 bilhões, valor 11% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 24,56 bilhões).

O resultado é fruto de exportações que alcançaram o montante de US$ 5,5 bilhões (queda de 5,9% em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2012) e importações que cresceram 7,4%, atingindo US$ 32,6 bilhões.

No que diz respeito à origem das importações, destacou-se o crescimento de 16,3% das compras dos Esta-dos Unidos, que somaram US$ 4,1 bilhões. A principal origem dos produtos importados continuou sendo a Chi-na, com o montante de US$ 12 bilhões, valor 7,6% acima do mesmo período do ano passado.

vendas estáveisSegundo levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux),

as vendas no varejo de produtos do setor de iluminação em outubro de 2013 mantiveram-se estáveis quando comparadas às do mês de setembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior (2012) foi registrado incremento de 1%.

Ainda de acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Anamaco, a maioria dos lojistas estima que o volume de vendas do setor, em novembro, irá apresentar crescimento.

Ao todo, 530 revendedores das cinco regiões do Brasil participaram da pesquisa.

A Intral anunciou que está investindo R$ 5 milhões na renovação do seu parque fabril, sediado em Caxias do Sul (RS). Com objetivo de comprovar na prática e tirar proveito de to-das as vantagens que a tecnologia LED propor-ciona, a empresa substituiu a iluminação com lâmpadas fluorescentes da sua unidade indus-trial por luminárias LED, que reúnem benefícios como maior vida útil e eficiência energética.

A nova tecnologia, que passa a ser a gran-de aposta da Intral e do mercado de ilumina-ção, irá proporcionar uma economia de 40% no consumo mensal da companhia. A primeira fase da mudança do sistema de iluminação da fábrica contempla a instalação de cerca de 160 luminárias LED. A área externa do parque fabril também recebeu 30 novas luminárias com esta tecnologia, em substituição às lâmpadas vapor de sódio, que exigem mais manutenção e apre-sentam menor eficiência no consumo de energia.

O investimento inclui ainda obras de ade-quação na estrutura física da unidade fabril, ins-talação de climatização (já que a nova tecnolo-gia LED requer temperatura e umidade contro-ladas) e a aquisição de um novo equipamento de montagem SMT (Surface Mount Tecnology), que moderniza o processo e amplia a capaci-dade de produção das placas eletrônicas e mó-dulos de LED para 110 mil componentes/hora.

Dotada de tecnologia japonesa, a má-quina, já em operação, destina-se à aplica-ção de componentes nos módulos de LED e nas placas eletrônicas, utilizando o moderno processo SMT.

Com a entrada no mercado em substi-tuição às lâmpadas halógenas ou dicróicas, utilizadas em projetos de iluminação decora-tiva, o LED vem se consolidando como uma alternativa mais econômica e de maior efici-ência energética na iluminação residencial, comercial, industrial e pública.

A tecnologia oferece inúmeras vanta-gens como alta durabilidade, alto número de acendimentos e baixo consumo de energia, sem aquecer o ambiente e emitir raios UV e infravermelho.

Bom desempenho

A ABB anunciou em outubro que obteve maiores receitas, lucros e fluxos de caixa no terceiro trimestre de 2013, com a melhoria do desempenho de todas as suas divisões. Segun-do a companhia, os pedidos de curto ciclo, im-pulsionados principalmente por investimentos do cliente na melhoria da produtividade e da eficiência, cresceram em relação ao mesmo trimestre de 2012.

“Foi um trimestre sólido no qual trabalha-mos bem, aumentando as receitas, os lucros, o caixa e o lucro líquido, apesar do constante clima contraditório dos negócios”, disse Ulri-ch Spiesshofer, CEO da ABB, que acrescentou: “Atingimos um bom crescimento nos pedidos em vários dos principais mercados, inclusive na China e na Alemanha e nossa base de en-comendas voltou a crescer. A apresentação de projetos em concorrências em setores como transmissão de energia, petróleo e gás conti-nua a aumentar, mas grandes pedidos conti-nuam baixos”. O crescimento registrado foi liderado pela demanda tanto de clientes indus-triais como de concessionárias por produtos e soluções que os ajudem a aumentar a produti-vidade e a confiabilidade dos ativos existentes

O EBITDA operacional no terceiro tri-mestre de 2013 totalizou US$1,6 bilhões, um aumento de 10% em relação ao mesmo perí-odo do ano anterior. O resultado operacional totalizou aproximadamente US$1,3 bilhões, 16% superior ao mesmo trimestre em 2012. E o lucro líquido do trimestre aumentou 10%, para US$ 835 milhões.

foto: Dreamstime

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geração, transmissão e distribuição

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Leilão de energia a-3

Instituto global de energia

Smart gridA Companhia Energética de Pernambuco

(CELPE) está concluindo mais uma fase no processo de modernização de sua rede de comunicações que visa preparar a migração para o modelo de rede Smart Grid. A empresa acaba de concluir a extensão de seu núcleo de rede digital até o município de Serra Talhada, distante 415 km de Recife, onde está localizada a sede.

Para tanto, a CELPE adquiriu e implantou um lote de 14 plataformas multisserviços Megaplex 4100, da RAD, que passaram a integrar os 12 sites da empresa (incluindo 11 subestações), com o núcleo da rede principal, instalado no COI (Centro de Operações Integradas) na Capital Pernambucana.

Através dessa nova estrutura, com tecnologia IP Ethernet, a CELPE consegue implementar o modelo de acesso com garantia de serviços (SAA - Service Assured Access) para os sistemas críticos de produção, como é o caso do tráfego de informações provenientes do sistema SCADA (Sistema de Aquisição e Supervisão de Dados de Processo), e dos canais de telemedição, que quantificam a energia que entra e sai das subestações conectadas à rede.

Por meio da rede Ethernet, a CELPE controla também as aplicações de qualimetria (que monitoram a qualidade da energia elétrica) e todos os serviços de dados e PABX, incluindo as comunicações , de voz analógica ou via IP.

De acordo com Maurício Moraes Lobo Santos, gerente de Telecomunicações da CELPE, a tecnologia multisserviços da RAD está garantindo uma migração sem sobressalto das redes SDH para o novo modelo de rede inteligente com total aproveitamento dos antigos circuitos seriais como TDM e RS232. “O Megaplex também nos torna aptos a aderir aos novos protocolos de segurança e automação de serviços do setor elétrico”, afirma Lobo.

A importância que o setor de energia tem ganhado nos últimos anos levou a KPMG a reformular a atuação do Instituto Global de Energia, que agora terá como foco a América Latina. Além disso, a empresa criou dois novos institutos: Mineração e de Produtos Químicos.

O Instituto de Energia KPMG Latam é dedicado a ajudar as organizações e partes interessadas a identificar e compreender as novas tendências, riscos e oportunidades do setor de energia na América Latina. Isso é feito por meio da criação de fóruns exclusivos para troca de ideias, compartilhamento de práticas de liderança e informação sobre os

principais acontecimentos.Como resultado, diretores executivos,

gerentes de empresas, líderes setoriais, funcionários do governo e acadêmicos, entre outros, têm acesso a conteúdos especializados do setor disponíveis em pesquisas, webcasts, conferências e eventos regionais.

Nessa plataforma mundial de compartilhamento de informações, estão

disponibilizadas questões relacionadas à energia alternativa e renovável,

à sustentabilidade, impactos na regulação, práticas de liderança e gestão de oportunidade no setor de Energia (Óleo e gás e Energia elétrica) na América Latina.

O Leilão de Energia A-3/2013, promovido no dia 18 de novembro pelo governo federal, teve 39 empreendimentos eólicos contratados, somando capacidade instalada de 867,6MW. O objetivo da iniciativa é suprir a demanda de eletricidade do País em 2016. O preço médio ao final do leilão ficou em R$ 124,43/MWh – um deságio de 1,25% em relação ao preço inicial.

A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 3,3 bilhões na construção dos parques eólicos, situados nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul.

Participaram do leilão 28 concessionárias de distribuição, que assinarão junto aos empreendedores dos projetos vencedores contratos de compra e venda de energia com

duração de 25 anos, válidos a partir de 1º de janeiro de 2016. A demanda apresentada pelas distribuidoras foi integralmente atendida com o leilão, cujo volume financeiro chegará a R$ 7,253 bilhões ao final do prazo de vigência dos contratos.

Além da fonte eólica, participaram do leilão projetos de geração solar fotovoltaicos, termelétricos a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

Em entrevista coletiva concedida após o certame, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, destacou o excelente momento pelo qual passa do segmento de geração de energia eólica no Brasil.

Como exemplo, Tolmasquim destacou que os primeiros parques eólicos no País foram contratados a R$ 300,00 o MWh, valor muito acima dos R$ 124,00 fixados nesse último leilão. Ele frisou que essa evolução de preço e de participação da fonte eólica na matriz elétrica brasileira deverá ser percebida em breve com a fonte solar.

“Este é o momento da eólica, não há dúvidas, mas em um cenário de médio prazo a solar terá o seu espaço. O preço está caindo e o Brasil possui uma ótima insolação, então a tendência é a solar fotovoltaica ficar naturalmente mais competitiva”, afirmou o presidente da EPE.

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potência 77

termelétrica a gás natural

transmissão no madeira

A ABB realizou, no final de outubro, a primeira transmissão experimental de energia entre as duas pontas do complexo Rio Madeira, entre Porto Velho (RO) e Araraquara (SP). Os testes comprovaram o pleno funcionamento do linhão e das conversoras fornecidas pela empresa.

Com cerca de 2.500km de extensão, o complexo Rio Madeira é a maior rede de corrente contínua do mundo. A transmissão é feita em altíssima tensão, a 600kV CC, mesma tensão do sistema de corrente contínua de Itaipu. No futuro, quando a produção das usinas que alimentam o sistema estiver funcionando plenamente, a transmissão deste bipolo será de 3.150MW.

A ABB foi responsável pelo fornecimento da tecnologia, dos equipamentos, supervisão de montagem e realização dos testes. Neste primeiro momento, a energia transmitida chegou a 250MW, o máximo produzido pelas usinas atualmente. Essa potência foi o suficiente para demonstrar a eficiência do sistema e verificar que os controles internos funcionam conforme o esperado.

O complexo será responsável pelo abastecimento de cerca de 10% da demanda atual da região Sudeste.

células fotovoltaicasMinas Gerais poderá receber

uma unidade industrial para a produção de placas e células fotovoltaicas. As tratativas foram intensificadas com a presença de autoridades, empresários e técnicos durante visita à França, numa comitiva que contou com a presença do vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, que destacou que a viagem marca e intensifica as relações econômicas do estado de Minas Gerais com aquele País.

“Saímos daqui com a expectativa de ser instalada em Minas uma unidade industrial, com transformação de tecnologia, que irá fabricar placas e células fotovoltaicas. A fábrica será, ainda, capaz de beneficiar silício. Este será um enorme salto para  a economia mineira”, enfatizou Alberto Pinto Coelho.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que integrou a comitiva, caso o

investimento se concretize, Minas Gerais entrará na condição de protagonismo nessa área.

Durante três dias autoridades mineiras e nacionais, empresários e técnicos visitam centros de pesquisas, inovação e laboratórios de energia renovável nas cidades de Chamberry e Grenoble, como o Instituto Nacional de Energia Solar (INES), centro de referência no domínio da energia solar e primeiro instituto para este fim na França, se tornando uma instituição pioneira na Europa. Os trabalhos desenvolvidos no instituto abrangem a inovação em tecnologias de energia solar, armazenamento de energia,

mobilidade solar e edifícios energeticamente eficientes.

Foram visitados também o Laboratório de Inovação para tecnologias de novas energias e nanomateriais (Liten) e o Laboratório de Eletrônica e Tecnologia da Informação (Leti). O primeiro trabalha para apoiar os esforços da França na diversificação da sua matriz energética através do uso mais eficiente das energias renováveis. O segundo foca sua atividade em micro e nanotecnologias e suas aplicações, sistemas e componentes de comunicação sem fio, biologia e saúde, imagem e Micro-Nano Systems (MNS).

A Eneva inaugurou em novembro o Complexo Parnaíba, um dos maiores complexos de geração de energia termelétrica a gás natural do Brasil, localizado em Santo Antônio dos Lopes (MA). O empreendimento, pioneiro por integrar a produção de gás natural à geração de energia, já opera com capacidade instalada de 845MW.

“Este Complexo representa a garantia de energia para todo o Maranhão e também para o Brasil”, declarou o ministro de Minas e

Energia Edison Lobão durante o evento. Para a Governadora Roseana Sarney, o empreendimento faz do estado um novo polo de gás e energia. “No próximo ano, com a entrada das demais usinas em operação, este será o maior complexo de geração de energia a gás natural do País”, afirmou.

Integram o complexo as usinas termelétricas Parnaíba I, Parnaíba II, Parnaíba III e Parnaíba IV. Atualmente, já estão em operação as usinas Parnaíba I (676MW) e Parnaíba III (169MW), fornecendo energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Nos próximos meses, com a entrada em operação das demais usinas, o Complexo deverá alcançar a marca de mais de 1.400MW operacionais.

“O Complexo Parnaíba é um projeto exitoso, e o Brasil precisa de outros projetos como este. Além de gerar energia firme ao País, gerou emprego e oportunidade para a região”, destacou Eduardo Karrer, diretor-presidente da Eneva.

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produtos e soluções

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TesTador de tensãoa Instrutherm acaba de apresentar um novo modelo de testador de tensão: o TV-600. o apare-

lho é indicado para eletricistas comerciais e residenciais que necessitam obter análise de parâme-tros elétricos e detectar possíveis falhas que possam comprometer as instalações. ele tem escala de detecção de tensão de 90 a 1.000VaC, fonte de luz a base de Led, opera em temperaturas de -10°C a 50°C, além de umidade de operação de 0% a 95% (0°C a 30°C).

LInha modernizadaa linha nema IP44 da Voges Motores chega ao mercado com novos padrões de rendimento

e design que proporciona a melhor circulação de ar, deixando-os mais refrigerados. os motores monofásicos e trifásicos têm grau de proteção IP44, são fechados com circulação externa, blinda-dos e protegidos contra penetração de pequenas partículas sólidas e respingos de água. a versão monofásica conta com dois capacitores que proporcionam um melhor rendimento e correntes me-nores. outro ponto forte da linha é a forma construtiva, que passa a ter uma caixa de ligações de topo fabricada em nylon industrial.

substituta Para InCandesCenTes de aLTa PoTênCIa

a osram disponibiliza ao mercado a fluorescente dULUX Compacta ho de 45 e 60W, que pode substituir as incandescentes de 200 e 250W, respectivamente, e as lâm-padas de luz mista de 160W ou seu equiva-lente a 190W. Mais econômicas, as peças são indicadas para situações que exigem aplicações de alta potência das lâmpadas e oferecem até 10 mil horas de vida útil, com fluxo luminoso de 3.000lm para o mo-delo de 45W e de 4.200lm para o de 65W. o consumidor ainda encontra esta lâmpada na temperatura de cor de 6.500K.

tecnologia PorTáTILa Fluke anuncia três novos equipamentos em sua linha de varejo: o Multímetro digital 106, Multímetro digital 107

e o Termômetro Infravermelho 59MaX. a iniciativa visa ampliar ainda mais a participação da companhia no segmento de empresas de pequeno porte que prestam serviços para o mercado industrial e eletricistras autônomos. a proposta, implementada há três anos, tem por objetivo tornar acessíveis os produtos e a qualidade Fluke a todos os clientes e profissionais com preferência pela marca. hoje, a linha de produtos do varejo da Fluke é composta por itens como os multímetros digitais 117, 115, 114 e 15B, os alicates amperímetros modelos 325, 324, 323, 305, 303 e 302+, o termô-metro visual VT02, e os termômetros infravermelho modelos 62Max+ e 62Max, apenas para citar algumas soluções.

Page 79: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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Page 80: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

agenda

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dezembro 2013/janeiro 2014

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EvEntosConferência novos Produtos e Cadeia de valor sustentável

Data/Local: 10 e 11/12/2013 – São Paulo - SP

informações: [email protected]

3º seminário nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética

Data/Local: 18 e 19/12/2013 – Rio de Janeiro – RJ

informações: inscriçã[email protected]

CuRsosnR-10 - Módulo sEP - sistemas Elétricos de Potência - segurança em instalações e serviços em

eletricidade

Data/Local: 09 a 13/12/2013 – Itajubá - MG

informações: [email protected]

Auditor Líder Iso 50001 - sistemas de Gestão da Eficiência Energética

Data/Local: 09 a 13/12/2013 – São Paulo - SP

informações: [email protected]

Iluminação natural e Integração com a Luz Artificial

Data/Local: 09/12/2013 – São Paulo – SP

informações: www.expersolution.com.br

Proteção de sistemas elétricos industriais

Data/Local: 09 a 13/12/2013 – Itajubá - MG

informações: [email protected]

LED Performance

Data/Local: 10/12/2013 – São Paulo – SP

informações: [email protected]

Estratégias e Ferramentas utilizadas pelo Lighting Designer na Prática Profissional

Data/Local: 11/12/2013 – São Paulo – SP

informações: (11) 4704-3540

Fontes Luminosas

Data/Local: 21/01/2014 – São Paulo – SP

informações: (11) 4704-3540

tecnologia LED

Data/Local: 22/01/2014 – São Paulo – SP

informações: www.expersolution.com.br

Design de Produto Aplicado e Luminárias

Data/Local: 24/01/2014

informações: (11) 4704-3540

Page 81: Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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