revista porta do sol - edição 158

13
REVISTA PORTA DO SOL | 1

Upload: apaps-porta-do-sol

Post on 29-Mar-2016

226 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

REVISTA PORTA DO SOL | 1

2 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 3

Editorial

EXPEDIENTE: A Revista Porta do Sol é uma publicação bimensal da APAPS - Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol. É enviada gratuitamente pelos Correios para os proprietários do Residencial Porta do Sol.A versão eletrônica da Revista está disponível no site da APAPS: www.portasol.com.br • APAPS - Rodovia Castelo Branco, Km 63,5 - Porta do Sol - 18120-000 - Mairinque (SP) - [email protected] - Fone: 11 4246-6464.Direção editorial: Diretoria de Marketing APAPS • Diretor responsável: Renzo Bernacchi Coordenação e produção editorial: Newww.comm Comunicação Integrada - 15 3011.4599 - www.newww.com.br Jornalista responsável: Andréa Cambuim • Edição: Glauciane Castro (Mtb 34.491)Editoração eletrônica: Daniel Guedes (Mtb 33.657) • Foto capa: Rita ValentePublicidade: Alan Carvalho (15) 3011.4599 / 9115.2126 • email: [email protected]

Este número da Revista Porta do Sol tem o ob-jetivo de mostrar a importância que damos a um dos nossos maiores desafios: fazer chegar água

potável e em quantidade suficiente em todas as chácaras do Residencial.

O crescimento no número de construções e a urbaniza-ção do entorno são fatores que aumentam as dificuldades desta tarefa.

Ao longo dos últimos três anos, temos gasto um percen-tual elevado da nossa arrecadação na transformação do sistema de água. Como resultado, conseguimos ganhos de eficiência na captação, tratamento e distribuição dentro do Residencial. O processo rendeu evolução e melhora de todo o nosso sistema de gestão de água.

A reportagem de capa mostra os esforços realizados nesse setor, o que conseguimos alcançar de melhorias e, principalmente, o que resta fazer. Além disso, ela ressalta a importância deste bem finito e o quanto cada um de nós devemos nos preocupar com ele.

Outro item que tem empenhado o nosso orçamento é a segurança. No mês de novembro, começamos a colher os resultados destes investimentos: a implantação da Central de Monitoramento de alarmes residenciais, o monitora-mento das vias do Residencial com câmeras e também a implantação de ramais de telefonia IP integrando todas as portarias já começaram a se tornar realidade.

Esta edição também revela um pouco mais sobre mo-radores da Porta do Sol, na seção “Gente da Porta”, além da animação que tomou conta do Residencial na Festa do Dia das Crianças.

Boa leitura para todos!

Renzo BernacchiPresidente da Diretoria Executiva da APAPS

Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol

Concretizando planos

/ Nesta edição

4 SEGURANÇAPABX IP gratuito eCentral de Câmeras garantem comodidade e segurança

CLUBE E SOCIALO evento do Dia das Crianças na Porta do Sol teve muita alegria e brincadeira

17

BICHO DA GENTEO carcará, por ser um predador não especializado, adapta-se aos mais diversos tipos de ambientes

5OBRASTodas as obras dentro da Porta do Sol são realizadas pensando no bem-estar coletivo 6GENTE DA PORTADomingo é dia de encontro com uma turma que ama futebol 9

CAPAÁgua é vida: a Porta do Solse preocupa com todos osassuntos que envolvem essa maravilha da natureza

10

4 | REVISTA PORTA DO SOL

tos até o lixo produzido pelos huma-nos. Suas estratégias para obtenção de alimento variam entre a caça de lagartos, cobras, sapinhos e cara-mujos. “É um competente caçador: avista suas presas do alto ou encon-tra outras revirando o solo”, explica o diretor.

É característica da espécie rou-bar filhotes de outras aves. Chega a reunir- se a mais carcarás para matar uma presa maior. Como também é uma ave comedora de carniça, é co-mum ser visto voando ou pousado junto a urubus, pacificamente.

Olhe para o alto e contemple mais este animal presente na Porta do Sol, uma ave que, como diz a canção, “num vai morrer de fome”.

SegurançaPOR ANDRÉA CAMBUIM POR ANDRÉA CAMBUIM

Bicho da Gente

A modernidade chegou PABX IP gratuito e Central de Câmeras garantem comodidade e segurança

As áreas de segurança e de tecnologia da Porta do Sol estão com novi-dades que deixarão os

moradores mais seguros e bem atendidos. A primeira é o PABX gra-tuito, que interligará todos os seto-

res do Residencial a cada morador. A tecnologia é chamada de VoIP

(Voice over Internet Protocol) e, para funcionar, converte a voz do inter-locutor em pacotes de dados para que trafegue pela rede IP e, logo em IP e, logo em IPseguida, possa ser ouvida do outro lado da linha. lado da linha.

Para usar o sistema, o morador Para usar o sistema, o morador precisa ter acesso à internet em sua precisa ter acesso à internet em sua residência. Caso não tenha, o serviresidência. Caso não tenha, o servi-ço poderá ser contratado juntamenço poderá ser contratado juntamen-te com o Ramal IP. “A empresa que . “A empresa que está responsável pela instalação dos está responsável pela instalação dos ramais comercializa o serviço de inramais comercializa o serviço de in-ternet dentro do Residencial”, expliternet dentro do Residencial”, expli-ca Kesler Ribeiro Borges, supervisor ca Kesler Ribeiro Borges, supervisor de Tecnologia de Informação. de Tecnologia de Informação.

Por hora, serão realizados testes Por hora, serão realizados testes até que o serviço seja totalmente aliaté que o serviço seja totalmente ali-nhado, para só depois disponibilizar nhado, para só depois disponibilizar aos moradores. “Assim que o sisteaos moradores. “Assim que o siste-

ma estiver funcionando, serão feitas campanhas informativas orientando os interessados em como poderão obter o benefício”, ressalta Kesler.

Quando tudo estiver pronto, o PABX IP terá como principal função, IP terá como principal função, IPna Porta do Sol, o funcionamento como ramal entre Administração, Portarias, Hípica, Estação de Trata-mento de Água e proprietários. “Ha-verá suporte para ligações externas, mas serão tarifadas, com valores que ainda não foram definidos”, afirma o supervisor.

A partir do momento em que a comunicação entre os moradores, portarias e áreas administrativas se tornar possível, as solicitações, serviços e demais necessidades passarão a ter mais dinâmica. “Isso vai melhorar a comunicação entre todos”, completa.

Pega, mata e come

uem não se lembra da canção composta por João do Valle e José Cândido, que ficou fa-mosa na voz de Maria

Bethânia? A letra descreve o hábito da espécie de caçar em queimadas e, é claro, traz algumas mensagens ocultas aos repressores da ditadura.

O carcará ou caracará é uma grande ave da família dos falconíde-os, que possui, em média, 56 centí-metros da cabeça até a cauda e 123 centímetros de envergadura. Por ser um predador não especializado, adapta-se muito bem aos mais diver-sos tipos de ambientes, inclusive ur-banos. “É comum vê-los próximos às rodovias, em lugares descampados,

à procura de presas ou até carniças”, explica Gabriel Bitencourt, diretor de meio ambiente da APAPS.

A ave, de face vermelha, é reco-nhecida facilmente quando está em solo, pelo fato de possuir uma espé-cie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico encurvado e alto, assemelhado à lâmina de um cutelo. “Embora seja mais comum vermos o carrapateiro em voos altos pelo nosso Residencial, o carcará é, também, uma presença frequente”, comenta Bitencourt.

Na hora da alimentação, é opor-tunista e generalista como seu pa-rente próximo, o carrapateiro. Oní-voro, alimenta-se de quase tudo o que acha: de animais vivos ou mor-

Carcará

REVISTA PORTA DO SOL | 5

A outra novidade é que está sendo trazida para a Porta do Sol a tecnologia de uma Central de Monitoramento por Câme-ras. O projeto prevê, num pri-meiro momento, 10 câmeras operantes, sendo vigiadas 24 horas por dia, sete dias por se-mana. “Teremos, pelo menos, uma câmera em cada portaria e as demais serão distribuídas pelos pontos mais vulneráveis do Residencial”, salienta Gio-vanni Baccari Júnior, gerente de segurança.

Esse é o primeiro passo do processo, que contará com al-gumas fases de execução. “As

Monitoramento por câmerasinstalações serão feitas por etapas, a partir de novembro, e estimamos que o Residencial deva ter cerca de 60 câmeras instaladas ao término da implantação”, informa Renzo Bernacchi, presidente da APAPS.

O gerente de segurança chama a atenção para outro ponto que é de interesse dos moradores: a compra do kit de alarme, que já está dispo-nível. “Com a Central de Monitora-mento pronta e operante, todos os serviços serão sincronizados. Aque-les que aderirem ao kit de alarme terão uma resposta mais rápida aos chamados, inibindo, assim, as ações suspeitas dentro do Residencial”, alerta Giovanni.

Como a maioria dos moradores possui convênio com uma empresa terceirizada para a monitoração de alarmes, a dinâmica que ocorre da solicitação até a ronda, atualmente, demora cerca de 20 minutos. “Nas re-sidências que já possuem o kit de alarme, o tempo de respos-ta será reduzido para cinco mi-nutos, dificultando as ações de invasores”, diz o gerente.

Os interessados em obter mais informações sobre como adquirir o kit de alarme podem entrar em contato com a Administração do Residencial ou com o Departa-mento de Segurança.

GIOVANIBACCARI JÚNIOR,

gerente desegurança fala do

novo sistema de monitoramento

de câmeras do Residencial

se tornar possível, as solicitações, serviços e demais necessidades pas-sarão a ter mais dinâmica. “Isso vai melhorar a comunicação entre to-dos”, completa.

Como a maioria dos mora-dores possui convênio com uma empresa terceirizada para a mo-nitoração de alarmes, a dinâmi-ca que ocorre da solicitação até a ronda, atualmente, demora

Foto

: Rita

Val

ente

Foto

: Rita

Val

ente

Foto

: Gab

riel B

itenc

ourt

6 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 7

POR ANDRÉA CAMBUIM

Obras

Melhorias bem-vindas Todas as obras dentro da Porta do Sol são realizadas pensando no bem-estar coletivo

Viver em um local que pro-porciona tranquilidade, bem-estar e qualidade de vida não depende so-

mente do que a natureza ofere-ce de graça aqui no Residencial: o empenho do Departamento de Obras também tem o seu papel nes-ses quesitos.

É por isso que o trabalho não para e, atualmente, foi concluído o asfalto na subida da rua Francisco Alves. “No local, foi realizado quase 300 metros li-neares no pior trecho de subida da rua. Era neste ponto que vivíamos fazendo manutenção com equipamentos pesa-dos e gastávamos muito material para tentar solucionar o problema”, informa Thiago Botti, engenheiro responsável pelas obras na Porta do Sol.

Segundo ele, essa foi somente a primeira etapa para solucionar o problema por completo. Seguindo o exemplo do que foi realizado com a implantação de guias e sarjetas de

concreto usinado em ambos os lados, o mesmo deverá ser feito em outros pontos da região, resolvendo comple-tamente a demanda.

Atendendo à solicitação dos mo-radores do setor da Portaria 4, que reclamavam que a rua José Alencar tinha um ponto crítico em relação à segurança, foi realizada a construção de uma rotatória. “Como os motoris-tas corriam muito nesse trecho, mui-tas vezes ‘cortando’ a curva e causan-

do situações perigosas e inesperadas, fizemos uma pequena rotatória es-tratégica, que obriga os motoristas a contorná-la e, por consequência, a re-duzir a velocidade”, comenta Thiago.

O engenheiro observa, contudo, que a questão vai mais além, pois é neces-sária uma maior conscientização dos condutores sobre a existência de um regulamento interno do estatuto do Residencial, que impõe uma velocidade máxima de 40 km/h nas vias.

COMO OS MOTORISTASCORRIAM MUITO NESTE PONTODA JOSÉ DE ALENCAR, FIZEMOS

UMA PEQUENA ROTATÓRIA ESTRATÉGICA, QUEOBRIGA OS MOTORISTAS A CONTORNÁ-LA E,POR CONSEQUÊNCIA, A REDUZIR A VELOCIDADE

FOI CONCLUÍDO o asfalto na subida

da rua Francisco Alves

Thiago Botti, engenheiro responsável pelas obras na Porta do Sol

Foto

: Rita

Val

ente

8 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 9

Sala do Conselho e Salão Social, ao lado do novo banheiro da Administração. “Será uma sala bem ampla, de 60 m², somente destinada aos conselheiros e aos eventos locais”, salienta Thiago.

Como há previsão de 55 dias úteis de obra, a inauguração deve ocorrer em dezembro, juntamente com uma bela reforma no jardim do Clube.

FOI DADA A LARGADA NA OBRA DA NOVA SALA DO CONSELHO E SALÃO SOCIAL, AO LADO DO NOVO BANHEIRO DA ADMINISTRAÇÃO

Além disso, foi realizada a reforma completa do banheiro feminino que fica na academia do Clube. “Demos uma repaginada geral, trocando bacias sanitárias, pisos, azulejos, espelhos, torneiras, deixando-o moderno e mui-to funcional”, informa o engenheiro.

Na segunda quinzena do mês de ou-tubro, foi dada a largada na obra da nova

Outro simpático jogador do clu-be da Porta do Sol é o contador João Almeida Fogaça, 63 anos. A jovial e animada voz do morador do Re-sidencial não entrega a sua idade. Desde o colégio, ele conta que a paixão pelos esportes em geral era nítida, pois participava de todos os campeonatos que a escola disputa-va. “Eu me lembro que quando era moleque, nos finais de semana eu saía de manhã e só voltava à noite. Nem para almoçar eu aparecia em casa”, confessa Fogaça.

Conciliar a vida profissional, como contador, com a vida esportis-ta não foi muito difícil. Como traba-lhou ao longo dos anos em grandes empresas, sempre era designado a ser o responsável pelas equipes. “Nos campeonatos do SESI 1º de Maio, as equipes que eu liderava chegaram a ser campeãs e vices no futsal e no vôlei”, orgulha-se.

A verdade é que o time de vete-ranos da Porta do Sol, além de ta-lento nos pés, possui muitas histó-rias boas para contar e vale muito a pena conferir as partidas, todos os domingos.

8 | REVISTA PORTA DO SOL

Gente da Porta

uem passeia pelo Clu-be da Porta do Sol aos domingos de manhã pode apreciar o anima-do bate bola de um grupo

já conhecido no pedaço. Se a sua imaginação fluiu para uma turma de meninos ou jovens, se enganou! Nesse time, a maioria já passou dos 50 anos, mas, com certeza, tem fô-lego de 20!

O que as pessoas não sabem é que no meio dos animados jogado-res existem veteranos do futebol. Dentre os entrevistados, o morador Ovídio Boneto, 67, foi o que seguiu mais adiante com o jogo profissio-nal durante a sua juventude. “O meu histórico no futebol começou no Clube Atlético Oriense, na cida-de de Ourinhos, no Paraná”, relata. “A pressão sobre os gastos do clube com jogadores profissionais fez com que eu fosse dispensado, em 1963”, comenta Ovídio.

Mesmo com a dispensa, ele não desanimou e continuou participan-do dos jogos abertos do interior. Quando foi transferido para a cida-de de Santos, pela empresa onde trabalhava, continuou jogando, só que pelo Esporte Clube Banespa. “Pelo Banespa, fui campeão nas modalidades campo, salão, society e showbol ”, conta, orgulhoso.

Domingo é dia de... Encontro com uma turma que ama futebol

POR ANDRÉA CAMBUIM

Outra figura que se destaca no time da Porta do Sol é o engenhei-ro mecânico José Francisco Foryan. No auge dos seus 73 anos, o seu Zé, como é mais conhecido na turma, desde a mocidade usava o futebol como distração.

“Na época em que eu era mais jovem, tinha um Ford 42 onde eu colocava, praticamente, o time todo e levava ao jogo”, confidencia.

O futebol, sem dúvida, é uma paixão antiga para esse veterano. Descendente de húngaros, seu Zé chegou até a ser presidente do “Clu-be União Cultural XV de Março” - as-sociação de húngaros de São Paulo. “Nessa época, eu carregava os meus filhos pequenos para os campos e quem não gostava muito era a mi-nha mulher, porque ficava sozinha (risos)”, confessa o engenheiro.

Hoje, seu Zé se divide entre o time de veteranos na Porta do Sol, aos domingos, e sua turma de quar-ta-feira no Tênis Clube Alphaville. “O futebol não me larga (risos) e a melhor parte vem depois que o jogo acaba e rola um churrasco e uma cervejinha”, relata, animado.

Obras a todo vaporO planejamento de obras está seguindo o esperado e algumas já estão concluídas

Em 12 de outubro, a Admi-nistração da Porta do Sol entregou mais uma obra: os banheiros masculino, femi-

nino e para pessoas com necessida-des especiais já estão funcionando. “Fizemos um esforço enorme, mas graças ao empenho de todos, entre-gamos banheiros grandes, bem locali-zados e muito higiênicos, para uso dos que chegam à recepção, como visitas, fornecedores, proprietários e fun-cionários”, comemora o engenheiro Thiago Botti, responsável pela obra.

POR ANDRÉA CAMBUIM

Obras

JOÃO ALMEIDA FOGAÇA, OVÍDIO

BONETO E JOSÉ FRANCISCO FORYAN

(SEU ZÉ): futebol é paixão antiga

REVISTA PORTA DO SOL | 9

Foto

s: R

ita V

alen

te

Foto

: Rita

Val

ente

BANHEIRO feminino

ao lado da academia do

Clube também está pronto

JÁ ESTÁfuncionando o banheiro para

pessoas com necessidades

especiais

ualquer ser vivo morreria em menos de uma semana se não consu-misse água. Algumas pes-quisas apon-

tam que uma pessoa pode ficar sem comer por mais tempo, mas sem água as chances de vida são reduzidas drastica-mente. Se pensarmos na fisio-logia do corpo, chegamos a essa conclusão sem precisar ter aces-so a muita informação, pois é fá-cil perceber que ele é constituído por mais de 70% de líquido.

Pensando na importância des-se artigo, devemos nos colocar em alerta sobre a preservação da água - o mais precioso bem da humanidade. As nascentes, la-

AS MATAS AO REDOR DESSAS ÁGUAS DEVEM SER PROTEGIDAS, JÁ QUE SÃO AS GUARDIÃS DE SUA EXISTÊNCIA

Gabriel Bitencourt,diretor de Meio Ambienteda APAPS

CapaPOR ANDRÉA CAMBUIM / FOTOS: RITA VALENTE

10 | REVISTA PORTA DO SOL

A Porta do Sol se preocupa com todos os assuntos que envolvem essa maravilha da natureza

ÁGUA gos, mananciais etc. devem ser pre-servados no ambiente mais natural possível e, sobretudo, respeitados. “As matas ao redor dessas águas devem ser protegidas, já que são as guardiãs de sua existência”, alerta Gabriel Bitencourt, diretor de Meio Ambiente da APAPS.

É fato que a região que abrange a Porta do Sol possui muitas nascen-tes. A quantidade ainda não é preci-sa, mas são comprovadamente im-portantes para o abastecimento de água dentro do Residencial. “Temos um projeto, que gerou uma foto aé-rea muito bem produzida, que visa mapear a região do Residencial. Com isso, será possível contabilizar todas as fontes existentes no local, além de outras ações ambientais”, informa Gabriel.

Além de identificar as nascentes e protegê-las, o projeto tem mais

É VIDA

objetivos. “O trabalho servirá como um inventário ambiental e também será base para outros estudos”, afir-ma Marcelo Caricol, especialista am-biental e morador da Porta do Sol.

Importância das nascentes

A grande preocupação com as nascentes é a sua extinção. Sabe-mos que a água sempre acha um lugar para se manifestar, mas, infe-lizmente, muitos mananciais sofrem com a interferência humana.

Essa intromissão é dada de vá-rias formas: desmatamento, uso in-correto de agrotóxicos, aterros mal planejados etc. “As pessoas saem de São Paulo em busca de uma vida próxima à natureza, mas quando chegam aqui, querem modificar tudo sem se importar com o que já existe”, explica o morador Walmir

REVISTA PORTA DO SOL | 11

12 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 13

Capa

Para que seja confe-rida a boa qualidade da água que chega às torneiras das resi-dências, além de um tratamento adequado

nos reservatórios é necessário, pri-meiramente, manter o ciclo natural da água em segurança. “Executa-mos um trabalho de fiscalização das nascentes, lagos, mananciais etc. aqui no Residencial”, informa Paulo Henrique Silva, encarregado de pro-dução na Estação de Tratamento de Água (ETA). “Temos um funcionário que adentra a mata, controla e ali-menta os animais próximos desses reservatórios naturais, para garantir que a água tenha uma boa condi-ção”, explica.

Para a coleta de água dentro da Porta do Sol são criadas barragens com comportas de controle de va-zão, gerando o ponto de captação de água bruta dentro do Residencial. “Isso é feito em um vale onde alguns mananciais da região passam”, co-menta Paulo Henrique.

Depois, é realizado o bombea-

Água potável: um desafioExistem várias etapas antes que a água jorre nas torneiras das casas da Porta do Sol eos investimentos são constantes

mento da água bruta para as esta-ções de tratamento do Residencial. “Após a compra de uma potente bomba e de modernizarmos o sis-tema das outras que já possuíamos, aumentamos a capacidade de bom-beamento para, aproximadamente, 340 mil metros cúbicos por hora para a estação de tratamento”, es-clarece o encarregado.

Fogliene, engenheiro mecânico e esFogliene, engenheiro mecânico e es-pecialista em tanques de armazena-gem de água, óleo e petróleo.

O cuidado com as Áreas de Preser-vação Permanente está previsto no artigo 2º da Lei 4.771/65, do Código Florestal. Uma das cláusulas consiste na preservação das nascentes, olhos d’água, leitos regulares etc.

A preocupação com as fontes de água deve ser levada a sério pela população. No caso específico da Porta do Sol, os empreendimentos que estão sendo instalados na re-gião também têm uma parcela de culpa na destruição dos recursos hídricos naturais. “Alguns empreen-dimentos matam as nascentes, por isso o desmatamento e aterros de-veriam ser fiscalizados de perto por profissionais qualificados”, defende o ambientalista Miron Rodrigues da

O perigo dos agrotóxicos

Outro assunto que requer atenção é o uso de agrotóxicos nos terrenos dentro do Residencial. “Sabemos que é bem mais fácil usar ‘mata mato’ nos gramados do que fazer um trabalho manual de corte ou aparo. A questão é que a região da Porta do Sol é muito rica em fauna e flora, então além de prejudicar as nascentes, o uso incor-reto ou excessivo pode provocar um prejuízo enorme para o solo, aves, animais e lençóis d’águas”, explica Luís Camargo, engenheiro agrônomo da Camargo Agropecuária.

Manipular corretamente os agro-tóxicos faz a diferença, pois eles não são totalmente vilões, mas a aplica-ção excessiva sim. “Em primeiro lu-gar, quem for manusear o produto deve estar trajado com uma roupa de proteção apropriada, comprada em lojas especializadas - não bastam roupas comuns de manga comprida, por exemplo”, alerta Camargo.

O engenheiro agrônomo também chama a atenção para o intervalo de aplicação, que deve ser de três me-ses, no mínimo, para não prejudicar o solo e os animais que compartilham o ambiente. “A pulverização também não deve ser realizada a menos de 100 metros de qualquer nascente ou olho d’água, pois pode comprometer gravemente esses locais”, afirma. No Residencial, essa preocupação é des-cartada por Luiz Camargo. “Pelo o que eu acompanho, os moradores são controlados nesse aspecto”, comenta.

Um ponto importante a ser lem-brado é o descarte de produtos ven-cidos e suas respectivas embalagens. “O recipiente deve ser devolvido para a loja, pois o produto vencido não pode, em hipótese alguma, ser derramado no solo”, salienta Camar-go. “Ele também pode ser entregue em pontos de recolhimento indica-dos pelos fornecedores”, esclarece.

Realizando o descarte correto, o usuário protege o meio ambiente e, principalmente, as nossas nascentes. “Infelizmente, as pessoas que têm nascentes em sua propriedade ou nas proximidades, não se dão conta de sua importância e acabam reali-zando intervenções que podem com-prometer-lhes irremediavelmente a qualidade”, confirma Gabriel, diretor de Meio Ambiente da APAPS.

A QUANTIDADEde nascentes ainda não é precisa, mas são comprovadamente importantes para o abastecimento de água dentro do Residencial

REVISTA PORTA DO SOL | 13

Hoje, a capacidade de tratamento da ETA é de 180 mil metros cúbicos por hora. Como é possível bombear uma quantidade maior, surgiu a ne-cessidade da construção de novos reservatórios. “Com isso, será pos-sível aproveitar toda a potência das cinco bombas que possuímos”, justi-fica Paulo Henrique.

Com a duplicação desse bom-

PAULO HENRIQUE SILVA, encarregado de produção na Estação de Tratamento de Água (ETA)

MARCELO CARICOL, especialista ambiental e morador da Porta do Sol

Cunha, vice-presidente da Comissão Cunha, vice-presidente da Comissão de Defesa e Preservação da Espécie e do Meio Ambiente (CDPEMA).

14 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 15

Capa

beamento, foram necessários albeamento, foram necessários al-guns investimentos como a constru-ção de uma cabine primária e uma infraestrutura elétrica. “Com isso, acabamos com o problema de abas-tecimento de energia que ocorria na nossa estação de tratamento”, expli-ca Eduardo Messias, gerente geral da APAPS. “Essa modernização pro-porcionou uma economia de quase R$ 5 mil por mês na conta de luz, desde que foi instalada”, informa.

O uso de recursos hídricos pela ETA é assegurado por meio de uma outorga do DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica. A APAPS tem direito de acessar os recursos hí-dricos de poços profundos e também de captar águas superficiais dentro da Porta do Sol. “Temos o direito de ter prioridade no uso da água, mas o dever de proteger o poço e o aquífe-ro, tomando cuidados para que não haja infiltrações de qualquer tipo, enxurradas ou outras causas para dentro deles”, esclarece Eduardo.

A renovação dessa licença é reali-zada a cada cinco anos e toda outor-ga de poço da cidade de Mairinque passa por aprovação da empresa que regula o saneamento no Muni-cípio. “A captação dentro da Porta do Sol é de 10% de poços e 90% de águas superficiais”, salienta Paulo Henrique, encarregado da ETA.

Tratamento

Foi em 1994 que as mudanças na forma de tratamento de água deram um salto de qualidade dentro da Porta do Sol. Antes, o processo era realizado em duas etapas: na pri-meira, a água era captada por meio de barramentos e seguia um curso de decantação natural até o tanque de captação, sendo bombeada para a ETA. “A segunda etapa acontecia quando a água ainda estava no seu estado bruto e era submetida a um processo composto por três filtros de ferro que tinham em seu interior pedra, areia e carvão ativo. Por fim, era adicionado hipoclorito”, explica Paulo Henrique Silva, da ETA.

Hoje, o processo de tratamento realizado nos reservatórios do Re-sidencial é químico, atendendo a todos os padrões estabelecidos por agências regulamentadoras, e tam-bém físico, já que depois de neutrali-zada a água passa por um sistema de

filtragem. “Antes, usávamos sulfato de alumínio em pó para realizarmos o tratamento da água, mas o proble-ma é que esse composto gerava ga-ses que corroíam os equipamentos e causavam sua degradação”, comenta Paulo Henrique. “Trocamos o uso do sulfato de alumínio pelo policloreto de alumínio, que não emite gases, é de fácil diluição e reduz praticamen-te a zero a manutenção dos maqui-nários”, completa o supervisor.

A água tratada é submetida a vá-rios testes diários e semanais, den-tro da Porta do Sol, para garantir a qualidade no fim de todo o processo de tratamento. “Além disso, amos-tras de água são analisadas sema-nalmente pela Vigilância Sanitária da região e, após todas as análises externas, são protocoladas no órgão pelo responsável técnico da ETA”, es-clarece Paulo Henrique.

em nossa estação, diminuindo as perdas”, aponta Paulo Henrique.

Gestão da água

A gestão do fornecimento de água dentro do Residencial é um compromisso levado a sério. Com o aumento populacional significati-vo no Setor Verde, em especial na Portaria 2, as dificuldades de for-necimento começaram a aparecer. “Antes, o uso de água nesse setor era somente em finais de semana, ocasionados por chácaras de vera-neio, mas agora o consumo elevado é diário, em todos os horários”, ex-plica Paulo Henrique Silva.

Alguns estudos estão sendo ana-lisados pela diretoria para a solução desse problema. Um deles prevê a instalação de uma caixa de maior coluna na ETA, possibilitando uma pressão de vazão para o local. Ou-tro, a construção de uma caixa de abastecimento em posição favorável para a distribuição. “O nível topo-gráfico deste setor é o mesmo da nossa estação de tratamento, o que dificulta termos água com quantida-de de atendimento igual aos demais setores”, explica Eduardo Messias, gerente geral da APAPS.

O fornecimento de água dentro do Residencial sofre, eventualmente, interrupções não pela falta bruta ou pela capacidade técnica de captação e tratamento de água. “As perdas físicas e comerciais são as maiores responsáveis pela falha na distribui-ção de água dentro da Porta do Sol”, comenta Eder Rede, biólogo e ex-di-retor de Meio Ambiente da APAPS.

No ano passado, ele apresentou

um estudo para o conselho da APAPS, no qual analisou todas as contas de água entre 2009 e 2012, com exce-ção de 2011. “Com a pesquisa, che-gamos a uma média ‘ideal’ para con-sumo por lote de 50 mil litros cúbicos por mês. Isso foi realizado com base nas particularidades que o Residen-cial possui”, informa Eder.

O estudo aponta que 12% dos mo-radores estão acima desse consumo, causando, com isso, um desfalque na distribuição para os demais. “Ti-vemos casos analisados que, em um único mês, o consumo da residência chegou a sete milhões de litros de água - isso equivale a quase quatro caixas d’água da ETA!”, alerta.

A cada 10 litros que a ETA trata num pico, até quatro se perdem por

EDUARDO MESSIAS, gerente geral da APAPS: “Acabamos com o problema de abastecimento de energia que ocorria na nossa estação de tratamento”

As mudanças no tratamento da água que já estão sendo aplicadas reduzem os custos e aumentam a produção. “Após a implantação completa dessa modernização, te-remos um tratamento com menos perda de material e matéria prima, o que deve gerar aumento de pro-dução no sistema como um todo”, revela Paulo Henrique.

Além de aumentar a capacidade do tratamento, a construção de no-vos reservatórios terá outro proble-ma sanado: o desperdício de água gerado na lavagem dos filtros da ETA. “A limpeza desses filtros é rea-lizada duas vezes por dia e descarta cerca de 60 mil litros de água”, co-menta o supervisor. “Com a implan-tação de um novo tanque de reuso, será possível armazenar esse líqui-do em nosso sistema e, através do bombeamento, tratá-lo novamente

diversas razões. Entre elas estão fa-lhas no sistema, mau uso e furto. “A água é um bem universal, mas a par-tir do momento em que é realizado um trabalho por trás do fornecimen-to, passa a ser tarifada e isso deve ser respeitado”, explica Paulo Henrique.

A manutenção da água custa caro: existe um grandioso investimento por traz do líquido que escorre pe-las torneiras das casas e, por isso, deve ser usado de maneira correta e consciente. “Lavar calçadas e tentar baixar a poeira da rua com a nossa água é, literalmente, jogar dinheiro fora”, diz Paulo Henrique.

Equipamentos demicro e macromedição

Outra ação para prevenir perda de água dentro da rede é a fiscali-zação periódica de todos os equi-pamentos de micromedição, junta-mente com os de macromedição. Esse trabalho é realizado diariamen-te para evitar perdas referentes a vazamentos e violações de equipa-mentos. Como ainda existem apa-relhos em uso com mais de 18 anos de trabalho, ocorre uma deterio-ração natural. “Estamos trocando, sem custo algum ao proprietário, os equipamentos nessa situação, mas os que forem danificados ou viola-dos, serão cobrados do responsável pelo lote”, salienta Eduardo.

No segundo semestre deste

COM A PESQUISA, COM A PESQUISA, CHEGAMOSCHEGAMOSA UMA MÉDIA A UMA MÉDIA

‘IDEAL’ PARA CONSUMO POR ‘IDEAL’ PARA CONSUMO POR LOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOSLOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOSPOR MÊS. ISSO FOIPOR MÊS. ISSO FOILOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOSPOR MÊS. ISSO FOILOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOSLOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOSPOR MÊS. ISSO FOILOTE DE 50 MIL LITROS CÚBICOS

REALIZADO COM BASEREALIZADO COM BASENAS PARTICULARIDADESNAS PARTICULARIDADESQUE O RESIDENCIALQUE O RESIDENCIALPOSSUIEder Rede, biólogo e ex-diretor de Meio Ambiente da APAPS

REVISTA PORTA DO SOL | 15

16 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 17

vos de vazamentos de rede e de liga-ções de água de consumidor. “Essa melhoria vai além da APAPS; ela é repassada para o proprietário que tem sua ligação de água sempre em bom estado e a tubulação interna de sua propriedade protegida contra os golpes de rede”, finaliza Eduardo.

Agora você sabe de todo o empe-nho e compromisso da APAPS com a qualidade das nossas águas. A sua participação é fundamental! Infor-me-se e procure uma orientação correta antes de construir ou intervir no meio ambiente.

ção da festa, além das maquiagens, pi-pocas e algodões doces que eram distri-buídos por funcionárias do Residencial.

Entre as atrações musicais, alunos da professora Kétilyn Medeiros deram um show à parte. Houve a apresenta-ção de um número de zumba, que é uma aula que mistura dança e ginás-tica. As meninas Júlia, Larissa, Larissa Nunes, Luísa, Giovanna, Sabrina, Ingrid e Vitória encantaram a todos com a sua coreografia, assim como o casal de adolescentes Gabriela e Joel, que dan-çou ao som de Summer Night - músi-ca que integra a trilha sonora do filme “Grease - Nos tempos da brilhantina”.

Na área dos esportes, os atletas mi-rins demonstraram o que aprenderam na aula de capoeira do professor Cícero e ainda se arriscaram na Clínica de Tê-nis, com o professor Luiz Carlos Nenê. A festa não poderia acabar melhor: a criançada pôde se encantar com um bom show do mágico Matheus, para a alegria geral!

Clube e Social

Comemoração doDia das CriançasO evento teve muita alegria e brincadeira, afinal, todo mundo tem uma criança dentro de si

POR ANDRÉA CAMBUIM / FOTOS: RITA VALENTE

O dia começou colorido e a festa das crianças da Porta do Sol rolou solta enquanto havia energia dos

pequeninos. E olha que isso é o que eles mais têm!

Em meio a muitas atividades duran-te o dia inteiro, o evento de 12 de outu-bro reuniu mais de 720 pessoas.

A abertura da exposição “Meus primeiros passos” não poderia ser em melhor data. Com orientação de Clei-de Vieira, o evento trouxe peças de

cerâmica feitas por alunos da Escola Municipal Felipe Lutfalla, localizada na Porta do Sol, que ficaram expostas até 25 de outubro. Durante a festa, a pro-fessora também dirigiu um workshop sobre o tema.

A veia artística das crianças conti-nuou sendo estimulada com uma ofici-na de escultura de bexigas. Brincadeiras antigas foram revividas, como uma ama-relinha pintada no chão e que fez a ga-rotada aproveitar pra valer. A nova cama elástica também foi uma grande sensa-

Capa

ano, a APAPS também aderiu ao paano, a APAPS também aderiu ao pa-drão de ligação de água que é adota-do por todos os municípios da região e pela agência que regulamenta o sa-neamento da cidade de Mairinque. “A mudança de padrão de ligação de água resguarda o equipamento de medição, diminui sua manutenção, previne o vandalismo e as violações”, descreve Paulo Henrique. “Mas é importante ressaltar que o proce-dimento só será aplicado de acordo com essas necessidades e não é obri-gatório enquanto o hidrômetro não apresentar problemas”, destaca.

Os investimentos na macromedi-ção, juntamente com a micromedi-ção, conferem um melhor serviço no abastecimento e cálculos mais pre-cisos de perdas dentro da ETA. Por meio desses equipamentos é pos-sível realizar uma correção na pres-são da água, primeiramente com a macromedição e, depois, afinar o processo através dos micromedido-res. “Desde o início deste ano, esta-mos implantando o sistema de água composto por hidrômetro e válvula redutora de pressão, que são divi-didos pelas ruas que abastecem al-guns pontos críticos do Residencial”, informa o encarregado.

O processo aponta os vazamen-tos de rede e indica onde devem ser realizados os consertos das vias da-nificadas, bem como contribui com a redução da hora-homem, que é revertida em melhorias no sistema de tratamento e abastecimento de água. “A economia que estamos ganhando possibilita realizarmos outros investimentos que trarão, sem dúvida, benefícios para a po-pulação da Porta do Sol”, confirma Paulo Henrique.

Comparar os resultados dessas duas etapas traz dados precisos so-bre a pressão que cada setor deve receber. “Com a realização do ma-peamento de rede foi possível iden-tificarmos onde havia necessidade de micromedidores e onde deve-mos aplicar outros”, explica o super-visor da ETA.

Essa pressão é definida de acordo com a Norma Brasileira de Regu-lamentação de Pressão de Água e Consumidor, que deve ficar entre 10 metros de coluna d’água (mc.a.) e 50 mc.a. “Controlamos individualmen-te a pressão, através das válvulas de micromedição, fazendo com que

todos os setores recebam, simulta-neamente, a mesma quantidade de água”, completa Paulo Henrique.

Hoje, a ETA possui seis equipa-mentos de macromedição e até o ano que vem haverá, no mínimo, mais quatro válvulas iguais a estas distribuídas pela rede. Isto possibi-lita, além da regulagem primária de pressão, a medição exata da quanti-dade de água que sai para cada setor. “Conforme os técnicos forem identi-ficando os setores onde ainda há a necessidade de controle de pressão, serão instalados mais micromedi-dores”, explica Paulo Henrique. “Os dois medidores juntos, o macro e o micro, auxiliam na descoberta das perdas físicas e comerciais dentro do sistema”, completa o supervisor.

Realizando um comparativo entre os meses de agosto do ano passado e deste ano, confirmou-se uma dimi-nuição de 50% nos serviços correti-

ALÉM DE AUMENTAR a capacidade do tratamento, a construção de novos reservatórios terá outro problema sanado: o desperdício de água gerado na lavagem dos filtros da ETA

18 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 19

Telefones úteis■ Polícia Florestal de Sorocaba(15) 3228-2525■ Posto da Polícia Rodoviária km 25 (11) 4136-4425■ Posto da Polícia Rodoviária km 46 (11) 4163-7221/4163-7224■ Posto da Polícia Rodoviária km 74 (11) 4026-9010■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo Tavares km 45(11) 4158-3910(11) 4158-3910■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo tavares km 77(11) 4715-1161■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo Tavares km 110(15) 3221-1609/3221-1590■ Delegacia de Mairinque(11) 4708-2011■ Polícia Militar de São Roque(11) 4712-3322■ DEPRN (Proteção de Recursos Naturais) - (15) 3244-2778■ CET - 194 CET - 194 CET

Energia Elétrica■ Cerim - 0800-7706280■ Cerim/SOS Energia - 0800-7708220■ CPFL - 800-102570 CPFL - 800-102570 CPFL

Emergências■ Bombeiros de São Roque(11) 4712-3386■ Hospital de Mairinque(11) 4718-1500■ Hospital de Sorocaba(15) 3332-9100■ Santa Casa São Roque(11) 47123-5400■ UnimedSão Roque(11) 4784-8484(11) 4784-8484

Diversos ■ Prefeitura de Mairinque(11) 4718-8644

Telefones da APAPS■ APAPS - (11) 4246-6464Atendimento da Administração:Segunda a sábado: 8h às 17hAtendimento da Recepção:Domingo e Segunda - 8h às 17hTerça à Sexta - 7h às 21hSábado - 8h às 21h

SAP - Serviços deAtendimento ao Proprietário

[email protected](11) 4246-6464

Central de Segurança 24 [email protected](11) 4708-1364/4246-6463

■ Clube de Campo - (11) 4246-6461■ Escola - (11) 4708-1556■ Hípica - (11) 4708-1831■ Restaurante - (11) 4246-1255

Clube e Social

Atividades do Clube

20 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 21

22 | REVISTA PORTA DO SOL REVISTA PORTA DO SOL | 23

24 | REVISTA PORTA DO SOL