revista pixel tv

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Publicação digital especializado em televisão

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Page 1: Revista Pixel TV
Page 2: Revista Pixel TV
Page 3: Revista Pixel TV

Veronica Mars, um sonho que virou realidade

Ser ou não ser? Qual o perfil da industria audiovisual no Brasil?

Guto Aeraphe

O amor em How I Met Your Mother

Conheça Emily VanCamp

Dia Mundialda LutaContra o Câncer

A França em Les Revenants

Psi: O novo sucesso da HBO

MensagensAntenadosVitrinePixels

Ponto a PontoRory, a devoradora de livros de Gilmore Girls

Por que gostamos tanto de séries policiais?

Sabe o que é streaming? Conheça os mais variados catálogos

Capa

Seções Coluna

Pág.

20

Pág.

26

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34

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30

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10

Pág.

10

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24

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6Pá

g. 4

4

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48

Pág.

16

Entrevista

Telas

Perfil

Calendário

Pelo Mundo

Carimbo

TirinhasIn-DicasClique

Page 4: Revista Pixel TV

EditorialSonhos

Já era tarde e fui dormir com uma missão: escrever o editorial

da Edição Zero da Revista Pixel TV. Sim, zero! Estamos falando

do ponta pé inicial de um sonho que uniu um monte de

gente bacana, e que agora está aqui, sendo lançada ao vento para

ser tragada pelas traças virtuais. Um sonho. O sonho é o ponto de

partida para grandes realizações, disse alguém mais esperto do que

eu, que pensou nisso e se apropriou de um conceito tão óbvio. O

sonho nunca é o fim, é sempre o ponto inicial. Fica fácil definir a

“Pixel”, como a chamamos por aqui, de sonho. Já que por definição

do tal Michaelis: pixel pi.xel (cs) sm (ingl) É a menor unidade ou ponto

de um monitor de vídeo cuja cor ou brilho podem ser controlados;

elemento de imagem. Não sei bem se o Aurélio disse o mesmo, mas

para nós, pixel é um sonho em ondas longas que ultrapassam as

esferas do espaço e tempo. O pixel é um ponto de partida, divertido

e sério, versátil e duradouro. Mas todo sonho só se realiza quando

vira realidade, e foi assim que chegamos aqui. Pixel virou uma revista

que traz como destaque em sua edição especial de lançamento uma

matéria sobre o filme da série Veronica Mars. Um filme feito para os

fãs. O sonho de fazer um filme da série veio depois do cancelamento

repentino da história, e por anos, a ideia ficou suspensa no ar, restrita

aos murmúrios de grupos e comunidades na internet. Até que

alguém ouviu esse sonho e com a ajuda de milhares de fãs, o tornou

realidade. Então, vamos brindar a isso, aos

sonhos e às grandes realizações, por que

como diria Carl Sandburg: “Nada acontece

que não tenha sido antes um sonho”. E não

acontece mesmo.

Maria Clara LimaEditora Executiva

RedaçãoAna Flávia Miranda

Gabriela PaganoMaísa França

Maria Clara LimaMariela Assmann

Paulinha Alves

Redação OnlineAmanda Pioli

Jéssica NakamuraLarissa Lofuto

Chefe de Redação e Direção de Pauta

Gabriela Pagano

EditorasGabriela Pagano

Maísa FrançaMaria Clara Lima

Editora OnlineMirele Ribeiro

MarketingMaísa França

RevisãoRaquel Perez

Capa e IlustraçõesMarcos da Mata

Projeto Gráfico e DiagramaçãoWellington Pereti

ArteRayssa Bevilaqua

Diretora ExecutivaMaria Clara Lima

[email protected]

[email protected]

Redaçã[email protected]

Revista Pixel TV edição #0 - abril de 2014. Essa publicação é distribuída

via web para você carregar onde quer que for. Seja no celular, no Ipad, na

telinha do computador. Para isso, basta acessar o nosso Issuu!

http://issuu.com/revistapixeltv

Page 5: Revista Pixel TV

Mensagens

Bem vindos à origem da

origem. Ao pixel da pixel.

Está no ar a primeira

edição da Revista Pixel TV.

Logo, esse cantinho colorido e

sossegado ainda não mostrou a

que veio. Mas ele será o nosso

espaço de interação. Queremos

ouvir vocês, saber suas

opiniões sobre nossas seções,

textos, posts e aventuras. E

apesar de não sermos um

divã, esperamos que vocês

desabafem também: abram o

coraçãozinho para a Revista

Pixel TV! Ficaremos felizes em

esclarecer dúvidas ou corrigir

eventuais erros ou equívocos. E

e aqui que nos encontraremos

para esse gostoso bate-papo

todos os meses.

E como fazer isso? Manda

uma mensagem por e-mail,

e garantimos que vamos ler

todas elas.

Contato

Redação

Envie sua sugestão, comentários, dúvidas

(existenciais ou não), correio elegante e

contribuição para [email protected] - a

revista mais antenada da galáxia!

Anuncie

Moderna e charmosa, seu anúncio vai ficar lindo

nas páginas da revista.

Acesse o site revistapixel.com.br/anuncie ou

mande um email no [email protected]

Colabore

Se você quer escrever para a Revista Pixel TV ou

para o nosso blog precisa ter em mente uma

coisinha ou duas: a união faz de um pixel uma

obra de arte. Escreva para nós! Acesse o site e

saiba como! revistapixel.com.br/colabore

Cartas do LeitorMande uma mensagem para a gente com seu

nome completo, profissão, cidade e série preferida.

[email protected]

Outros Pixels issuu.com/revistapixeltv

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TWITTER - twitter.com/@RevistaPixelTV

PINTEREST - pinterest.com/pixeltv

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Page 6: Revista Pixel TV

CARIMBO

O novo drama da HBO Brasil acerta em criatividade e qualidade,

e transporta para as telas os fantasmas psicológico do cotidiano.

A história mostra a vida do Dr. Carlo Antonini (Emílio de Mello),

um “psi” em tempo integral, que é tragado pelos mistérios do ser,

pela cidade de São Paulo, e pelas pessoas que o cercam. Personagem

recorrente dos romances do psicanalista Contardo Calligaris, Dr.

Antonini é uma espécia de Dr. House brasileiro, e conquista a todos

com sua franqueza e paixão pela mente humana.

O primeiro episódio da série prova que as produções nacionais

da HBO tem a marca do canal. A excelência vai desde a fotografia

até a escolha do elenco, que traz nomes como Claudia Ohana, Raul

Barreto, Otávio Martins e Aida Leiner. Já a direção é assinada por

Marcus Baldini, o homem por trás das câmeras de Preamar e Bruna

Surfistinha, e responsável por trazer a tona uma sensibilidade incrível

para as cenas de Psi.

As locações também chamam bastante atenção. Não apenas

pelo fato da história se passar em São Paulo, não é isso. Mas sim

por você conseguir realmente se deslocar pela metrópole, como se o

cenário e a vida fossem parte de uma só peça. A cidade personagem

mais esquizofrênica do que um paciente do tal doutor.

Cada história é amarrada em um personagem central, uma

espécie de drama procedural psicológico, que tem como tema central

as loucuras do dia a dia. Tudo gira em torno de Carlo e como ele

lida com seu conhecimento, seja clínico ou variado. A interação com

os demais personagens é provocador. Uma ex-mulher que é muito

presente, enteados que são como filhos, uma amiga que mais podia

ser uma amante, e desconhecidos, que preenchem a vida de Antonini

mesmo sem ele querer. A dinâmica tem tudo para dar certo, e render

muitas temporadas no canal.

O episódio de estreia da série está disponível online no site da

HBO Brasil. Passa lá! hbomax.tv/psi/

Psi: De louco, todo mundo tem um pouco

Por Maria Clara Lima

Nota: 9,5

Ficha Técnica:

Título: Psi

Duração: 106

Gênero: Drama

Censura: 16

Direção: Marcus Baldini

Roteiro: Contardo

Calligaris e Thiago Dottori

Elenco: Emilio de Mello,

Aída Leiner, Igor Armucho,

Bianca Vedovato, Otávio

Martins, Victor Mendes,

Claudia Ohana, Camila

Leccioli.

Ano de produção: 2013

País de origem: Brasil

Imagens Divulgação

6 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 7: Revista Pixel TV

Pequenininhos, cabeçudos e com um olhar encantador. Você

com certeza já ouviu falar de um pop toy! Os bonequinhos

da Funko que encantam até os corações mais gelados e já

se tornaram itens obrigatórios nas prateleiras de quem gosta de

seriados ou coleciona coisas bacanas. É pensando nisso que a

empresa tem investido cada vez mais em coleções inspiradas em

seriados: The Walking Dead, Supernatural, Sons of Anarchy, Game

of Thrones e The Big Bang Theory são algumas das séries que já

tem uma coleção inteira para chamar de sua.

A maior delas é a de Game of Thrones, que além de já ter

mais de 20 pop toys, está em franca expansão. A Funko, inclusive,

observa a evolução dos personagens, e acaba fazendo mais de uma

versão deles. Tem o Tyrion com e sem a cicatriz, Daenerys com e sem

dragão, Jon Snow com o uniforme da Patrulha da Noite e uma outra

versão diferente. Até os White Walkers entraram na brincadeira –

assim como alguns personagens-zumbi de The Walking Dead.

É fácil se apaixonar pelos bonequinhos. Difícil é saciar esse

amor, já que aqui no Brasil ainda é complicado achar as figuras. Não

são muitas as lojas que comercializam o produto. Nas importadoras,

além dos poucos modelos, os preços são bem salgados. Enquanto

nos EUA se paga cerca de U$10 (em torno de R$ 25), aqui no Brasil

cada pop toy chega a custar R$ 60.

Mas se você se encantou com a versão pop toy do seu

personagem preferido e quer muito uma dessas fofuras, uma dica é

visitar as lojas virtuais ou sites gringos. Apesar do frete e impostos,

vale muito a pensa.

Pop toys: sempre cabe mais um

ANTENADOS

Por Mariela Assmann

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Uma caixinha de surpresas

Pensando na expansão da linha

dos colecionáveis de seriados, a

Funko está lançando os Mistery

Minis, bonequinhos ainda

menores, com cerca de 6 cm, e

que vem dentro de um envelope

lacrado. Ou seja: você só

descobre qual figura comprou

após abrir a embalagem. As

primeiras coleções Mistery Minis

chegam com 15 personagem

de Game of Thrones, 12

bonequinhos de The Walking

Dead (e 11 de The Big Bang

Theory. As figuras “surpresa”

serão vendidas ao preço médio

de U$7 cada. Logo, o espaço na

estante será pequeno demais

para tanta fofura.

Page 8: Revista Pixel TV

ANTENADOS

Decorando com estilo Quem disse que um hobby precisa, necessariamente, ser

apenas um hobby? Para as gaúchas Dierli Santos e a Roberta

Reis, a paixão por seriados virou um negócio lucrativo. A

dupla de jornalistas resolveu levar o que viam na tela da TV

para a parede do apartamento que dividem Porto Alegre.

Como? Criando quadros temáticos dos programas favoritos

das duas. Foi assim que surgiu Minha Série na Parede, uma

lojinha virtual que está dando o que falar.

“Todo mundo que nos visitava elogiava os quadros,

Foi assim que surgiu a ideia de comercializar as telas”, revelou

Dierli. E com um pouco de imaginação e algumas pitadas

de dedicação, as “gurias” criaram um um Tumblr para

disponibilizar as imagens e servir de catálogo - hoje com mais

de 80 fotos - para os futuros compradores. A ideia caiu no gosto dos amigos e amigos-de-amigos e

amigos-de-amigos-de-amigos… agora, muita gente já divide o espaço branco de suas paredes com

séries como Friends, Breaking Bad, entre outros suscessos.

Está pensando em decorar sua casa com essas divertidas telas? São dois tamanhos à venda: o

médio, de 21X29 cm, que custa R$30, e o grande, que mede 29X42 cm e custa R$40. E você ainda

pode escolher o que combina mais com sua decoração: moldura preta ou branca.

A boa novidade é o catálago de imagens está sempre em expansão e Dierli e Roberta estão

sempre pensando em novas imagens para pendurar na parede. Já pensou em qual quadrinho você

quer encomendar? Não perca tempo, dá uma passada na loja virtual das “gurias” antenadas, e leve um

pouco de estilo seriador para dentro de casa.

Minha Série na Parede, minhaserienaparede.tumblr.com

Roteiristas

A Oficina de Escrita Criativa é um lugar onde sonhos viram… roteiros! E depois, séries de TV. Já pensou

transformar aquela ideia genial em algo totalmente real? Essa é a proposta da escola que tem um

programa de estudos para iniciantes baseado em exercícios práticos, leitura de roteiros, discussão de

projetos e exibição de dezenas de trechos de séries, sitcoms e webséries. A escola existe desde 2010 e

está localizada em Pinheiros, na capital paulista. O curso é ministrado pelo André Rodrigues, roteirista,

criador e showrunner de Que Talento!, primeira série inédita produzida no Brasil para o Disney Channel.

oficinadeescritacriativa.com.br

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8 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 9: Revista Pixel TV

Beber na fonte (e com estilo) Canecas são uma unanimidade, não? Não!? Serve para qualquer

tipo de ocasião. Serve como presente para o chefe, como chamego

para um amigo querido ou até mesmo como objeto de decoração.

Afinal de contas, a variedade delas é o mais apelativo. Que fã de

Friends não quer tomar aquele café em uma caneca do Central

Perk? Ou que tal beber um chá bem inglês em uma caneca com

a Tardis? Ou, ainda, ler Arthur Conan Doyle bebericando em uma

caneca de Sherlock?

Os preços desse objeto tão útil e necessário são bem variados, vai

de R$15 a R$ 30 (sem frete). Tem pra todos os bolsos e gostos.

geekmania.com.br

cultbazar.com.br

redhotmug.com

Um certo dia um alfaiate disse

para o rei que ele poderia fazer

a roupa mais bela e mais cara,

mas que só o mais inteligentes

poderiam vê-la. O rei, vaiodoso,

aceitou a proposta e acabou

peladão perante seus súditos.

A famosa história do Rei Nú

é bem diferente do Chico Rei

lá das Minas Gerais. Por lá,

ninguém precisa fingir que está

dentro da moda. Há seis anos

no mercado virtual, a empresa

de Juiz de Fora começou com a

vontade de inovar. “Criávamos

camisetas que tínhamos vontade

de vestir, mas que dificilmente

encontrávamos em lojas”, revela

Tiago Vieira, parte da equipe

do rei Chico . A marca trabalha

com temas, cores e formas que

dialogam com um público muito

mais amplo. Fãs de cultura

pop em geral, o seriados são

temas constantes nas estampas

do reinado. “Felizmente

nosso público também pensa

assim, fazendo com que esta

categoria figure entre os 3

temas mais vendidos na Chico

Rei!”, disse. Os fãs de seriados

podem encontrar modelos

bacanérrimos e super exclusivos,

com preços que variam entre

R$ 45,00 e R$ 66,00. Curtiu?

Passa no site da loja e entre na

moda do Rei! Tem para todos

os gostos.

Imagens Chico Rei/Divulgação

Imagens Red Hot Mug/Divulgação

A nova roupa do Rei

Abril 2014 | PIXEL TV • 9

Page 10: Revista Pixel TV

CALENDÁRIO

Page 11: Revista Pixel TV

O Grande C da Questão

Por Maísa Fança

8 de abril é Dia do Combate Contra o Câncer, dia de lembrar daqueles

que superaram a doença ou que deixaram como legado a sua história de luta pela vida. E como dizem que a arte imita a vida – ou vice-versa – o tema é retratado

a cada dia mais nos programas de TV

Imagens Divulgação Abril 2014 | PIXEL TV • 11

Page 12: Revista Pixel TV

O vilão da história

pode atacar qualquer

um. Altos, magros,

rico e inteligentes. Ele mata

das mais diversas formas, e na

maioria das vezes, chega sem

ser notado. Não, não estamos

falando de um personagem de

ficção, esse malvado avassalador

é uma doença que segundo

um relatório da Organização

Mundial da Saúde (OMS), deve

tirar a vida de cerca de 13 milhões

até 2030. Apesar do medo que

ele causa, é importante lembrar

que a prevenção e o diagnóstico

avançado são uma arma

poderosa contra o câncer.

O estilo de vida atual,

repleto de consumos errôneos

e desenfreados, é o principal

responsável pelo surgimento

da doença. De 80% a 90%

dos casos diagnosticados estão

associados à fatores ambientais

e ao estilo de vida atual: abuso

de álcool e tabaco, dieta

inadequada e falta de atividades

físicas são uns dos principais

vilões e grandes responsáveis

pelo nível crescente da doença.

Roteiristas, produtores e

toda a equipe envolvida tentam

dar uma abordagem diferente

para cada tipo de diagnóstico

mostrando que, como na vida

real, os personagens nada

mais são do que humanos.

Geralmente, a aceitação do

diagnóstico é difícil e muito

turbulenta e isso faz com que as

reações à descoberta da doença

sejam as mais diversas possíveis.

Um exemplo disse é o

caso do Walter White (Brian

Cranston), da aclamada série

Breaking Bad, diagnosticado

com câncer de pulmão em um

estado avançado – curiosamente,

esse é o tipo de câncer que mais

mata no mundo. A doença

é o ponto de partida para o

desenvolvimento da trama, que

segue o protagonista professor

de química na produção e

venda de metanfetamina. O

lucro obtido com a venda da

droga era usado para pagar seu

tratamento e, também, garantir

que a família tivesse como se

sustentar por um tempo após a

sua morte. Sua vida ia de mal a

pior e o diagnóstico da doença

serviu como uma espécie de

recomeço para o personagem,

o obrigando a sair da inércia.

O diagnóstico de câncer

muda radicalmente a vida de

muitas pessoas, não só as com

a doença mas de todas ao seu

redor. A doença muitas vezes

é vista como um castigo mas,

para muitas, uma oportunidade

de dar valor ao que realmente

importa. Quando o caso é mais

delicado e o estágio avançado –

mas não só - a cura é, geralmente,

vista como uma segunda

chance, uma nova vida. É o que

aconteceu com Cathy (Laura

Personagens diagonisticados com a doença

Lynette (Desperate Housewives)

Samantha (Sex and the City)

Izzie (Grey’s Anatomy)

Kitty (Brothers & Sisters)

Naomi (Skins)

Wilson (House MD)

Kristina Braverman (Parenthood)

Michael Scofield (Prison Break)

Cece Rhodes (Gossip Girl)

Carol (Sessão de Terapia)

12 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 13: Revista Pixel TV

Linney), de The Big C. Assim

como em Breaking Bad, o ponto

de partida para a história de The

Big C é o diagnóstico de câncer

de pele em estágio avançado. A

série acompanha os estágios de

choque, aceitação e a renovação

da personagem, que até certo

ponto, não acreditava no

tratamento da doença. Quando

seus familiares descobrem sua

situação, a personagem começa

a experimentar um novo tipo

de sentimento: a esperança.

Esse que, talvez, seja um dos

únicos sentimento presente em

todos os diagnosticados com

a doença. Até mesmo aqueles

mais durões.

Se por um lado, a

doença muda a vida de muita

gente, por um outro há pessoas

que continuam tão ranzinzas

quanto antes. Um dos melhores

exemplos, nesse caso, é a

personagem Celia (Elizabeth

Perkins), de Weeds. Implicante

como só ela conseguia ser, dizem

que o diagnóstico da doença

veio para servir de lição para a

personagem. O único problema

é que, mesmo com a vitória

sobre a doença, a personagem

continuou pessimista e implicante

quanto antes.

Como todos estamos

propensos a desenvolver a

doença – sem pessimismo,

por favor – o melhor a fazer é

se prevenir.

Na vida real

Se o câncer é um dos grandes

vilões da humanidade, os

famosos – que nós tanto

idealizamos – também não

estão a salvos da doença.

Atores consagrados como Ian

McKellen (Vicious) e Michael

C. Hall (Dexter) venceram

o câncer de próstata e um

linfoma, respectivamente. Já o

ator Andy Whitfield (Spartacus)

foi vencido pela doença. Em

2010 foi diagnosticado com

um linfoma – tipo de câncer no

sistema linfático – e as gravações

de Spartacus foram suspensas.

Em 2011, dezoito meses após o

diagnóstico, o ator faleceu.

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Page 14: Revista Pixel TV

PELO MUNDOIm

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Page 15: Revista Pixel TV

Simon morreu no dia do

casamento com Adèle.

Camille é a primeira a

retornar para a família.

Você provavelmente já deve ter ouvido falar da série Les

Revenants. Uma produção francesa do Canal Plus, exibida

no Brasil pelo HBO Max, e que virou sensação no mundo

inteiro desde que foi lançada, em 2012. Motivo? A morte é a estrela

da história.

A trama se passa em uma aconchegante cidade no interior da

França e os cenários fazem com que o espectador seja transportado

para um estonteante cenário, que dita um tom de mistério para a

história. É nesse quase vilarejo que os mortos voltam à vida.

Les Revenants, que em português quer dizer “aqueles que

voltaram”, foi criada por Fabrice Gobert (Simon Werner Desapareceu),

e tem no elenco alguns nomes conhecidos do cinema e da televisão

francesa. Dentre eles, estão os jovens Pierre Perrier (American

Translation) e Clotilde Hesme (Canções de Amor), além dos veteranos

Anne Consigny (O Escafandro e a Borboleta) e Frédéric Pierrot (Jovem

e Bela).

O personagens mortos-vivos aparecem ao longo de cada

episódio, que quase sempre é focado em um deles. Uma das histórias

mais comoventes é a de Simon, um rapaz que cometeu suicídio no

dia do casamento. Uma coisa é certa: o caminho de volta não é fácil

para ninguém, pois os entes queridos seguiram com a vida depois de

chorarem a morte daqueles que, presumidamente, se foram.

Difícil mesmo está o retorno do programa. Apesar de ainda

não haver uma data oficial, a segunda temporada deve estrear apenas

em 2015. É que filmagens, que deveriam ter começado em fevereiro

desse ano, foram adiadas para setembro por falta de roteiro.

Les Revenants ganhou o Emmy, em 2013, como melhor série

de drama. E a TV americana está de olhos bem abertos: o canal

A&E já anunciou uma versão própria do seriado francês e a ABC

desenvolveu uma produção com uma premissa bastante semelhante.

Resurrection, eles juram de pé juntos, não se trata de um remake…

Seriado francês conquista o mundo com temática existencialPor Gabriela Pagano

FRANÇA

Imagens Divulgação

Abril 2014 | PIXEL TV • 15

Page 16: Revista Pixel TV

Ser ou não ser?

Por Gabriela Pagano

A indústria audiovisual no Brasil está em

plena expensão. Por causa da

Lei da TV Paga, o mercado

aqueceu, agora as produtoras

estão em busca de profissionais com

qualidade

Page 17: Revista Pixel TV

É quase de um storytelling perfeito. Quando a Lei da TV

Paga foi aprovada – ela obriga que os canais por assinatura

dediquem 3h30 semanais de sua programação a conteúdos

nacionais –, profissionais do audiovisual comemoraram diante de

um iminente aquecimento de mercado. Afinal, as emissoras teriam

que investir em novas produções brasileiras para cumprir a cota

estabelecida. Mas, se a lei de fomento era a “mocinha” da história,

logo surgiu uma grande vilã: a falta de mão de obra qualificada.

É antiga a conversa de que brasileiro não tem experiência em

cinema ou televisão e de que falta maturidade às obras produzidas

aqui. Para Minom Pinho, sócio-diretora da Casa Redonda, organização

que busca entender e discutir as iniciativas culturais e as inovações

em rede no país, este é, sim, um fator a ser pensado. “A política

pública aponta os caminhos e fomenta, mas nós - mercado de TV,

sociedade civil, empresas e profissionais - também precisamos fazer

a nossa parte”, diz a pesquisadora, que vê nos cursos de formação

profissional um meio valioso rumo ao aperfeiçoamento.

Para quem deseja entrar na indústria, entretanto, a tarefa não

é simples. O mercado de cinema e TV é “fechado” no mundo inteiro

e networking ajuda a abrir portas. A boa notícia é que profissionais

com conhecimento, capacidade de inovação e articulação encontrarão

espaço mesmo em ambientes nem tão propícios.

Em contrapartida, o fato de as produções se centralizarem

em um polo (o eixo Rio-São Paulo) é tipicamente brasileiro. “Existe,

historicamente, uma concentração econômica e de know-how

nesta região”, avalia. “É importante ressaltar que a regulamentação

da Lei da TV Paga, bem como as novas linhas do Fundo Setorial do

Audiovisual, que amparam e auxiliam o atendimento aos critérios da

Lei, trazem oportunidades e regulamentações que tentam reverter

essa condição”, assegura Minom, que também colabora com a

formulação de políticas e debates nesta área.

Além disso, é necessário investir em cursos de formação e

empreendedorismo nas outras regiões. O surgimento de agências

de fomento estaduais, como a SPCine e a Riofilme - que possuem

atribuições parecidas com o que a Ancine (Agência Nacional do

Cinema) realiza em âmbitos nacionais - também contribuem com o

processo de democratização.

Já o barateamento de equipamentos de imagem e som e o

acesso à Internet impulsionam o mercado independente. Este é o

caso do Portas dos Fundos, que exibe na web um tipo de humor,

Abril 2014 | PIXEL TV • 17

Page 18: Revista Pixel TV

que provavelmente, não teria espaço na TV aberta. Mas não importa

em que plataforma a série é veiculada, é preciso pensar em narrativas

e conteúdos próprios para ela. “Embora existam séries que sejam

veiculadas em várias janelas, cada janela tem suas especificidades,

seus limites orçamentários e seus públicos. Compreender estas

limitações e exigências pode ser a chave para a viabilização de um

projeto”, ensina. Se o produto audiovisual não consegue estabelecer

esse diálogo, então, não há tecnologia capaz de vencer as barreiras.

Arte versus mercado Quando o dinheiro fala mais alto que a criatividade é a obra

que acaba por perder valor. Isso porque tendemos a pensar de forma

cartesiana, como se tivéssemos que escolher entre o mercado ou a

criação. “Não se trata de ser isso ou aquilo. É isso e aquilo. É preciso

equilibrar estes dois universos e convergir os sentidos da nossa

criação com os sentidos do público e dos parceiros envolvidos”,

aponta Minom, enaltecendo o “pensar coletivo”.

Um exemplo disso é a série Larica Total, do Canal Brasil. “A

produção é barata, os roteiros são muito interessantes, atende ao

novo modelo de séries character driven, é genuinamente brasileira,

remetendo ao anti-herói tupiniquim - tal qual o Macunaíma de

Mário de Andrade -, é inteligente, divertida e soube encontrar seu

público”, reconhece a produtora.

Estereótipos regionais Ainda assim, qualidades narrativas, técnicas e estéticas

devem prevalecer sobre as intenções políticas. “Sou nordestina, não

sou branca, não sou rica e atuo junto a diversas causas sociais e

culturais. Mas acho arriscada a politização intencional dos conteúdos

audiovisuais”, conta.

Minom acredita que a melhor militância é produzir conteúdos

definitivos ao invés de simplesmente criticar. E ela recorre ao cinema,

citando as produções pernambucanas premiadas internacionalmente

Amarelo Manga, O Som ao Redor e Baixio das Bestas, para ilustrar.

“A melhor resposta é sempre a qualidade da obra. Isso cria valor.”

NetLabTV Minom Pinho é, também, diretora-executiva do concurso

NetlabTV, uma parceria entre a Casa Redonda e a NET Serviços, que

premiou vários roteiristas no final de 2013. Apesar de o concurso

18 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 19: Revista Pixel TV

dar oportunidade à gente estreante, o resultado foi criticado por

parte dos usuários, nas redes sociais, ao contemplar profissionais já

com alguma bagagem. “Não havia promessa de premiar iniciantes.

Alguns possuíam experiência profissional, outros, não”, explica.

“Tivemos, entre os vencedores, uma série de autores da Paraíba

e outra de autores do Pernambuco. As demais séries vencedoras

eram de autores do eixo Rio-São Paulo, mas atribuímos em parte

à concentração de cursos, universidades e mercados nesta região”.

Além disso, a comissão de organizadores do concurso já estuda

soluções para a próxima edição do NetLabTV.

Para quem planeja tentar, Minom aconselha que o aspirante

a roteirista não confie apenas em dom natural e talento. Criatividade

e improviso, sozinhos, não são capazes de sustentar argumentos

consistentes e, por isso, é imprescindível investir em formação

com qualidade e pesquisa. Ah... “um pouco de teimosia, bastante

determinação e ampla capacidade de diálogo” também são de

valia, admite a diretora do projeto.

Nas mãos de quem? O presidente da Associação de Roteiristas, Newton Cannito,

concorda que a profissão exige treinamento diário e diz que não

faltam roteiristas no mercado do Brasil. “O que faltam são produtores

dispostos a pagar os roteiristas”, garante.

Segundo Cannito – responsável por séries consagradas,

como 9mm: São Paulo, da Fox, e Cidade de Homens, da TV Globo

-, o problema está no modelo de produção brasileiro. Enquanto,

em Hollywood, o cargo de showrunner – o “todo poderoso” de

uma série, que toma as decisões finais – foi criado para dar poder

ao roteirista, na indústria nacional acontece o aposto. “Nos Estados

Unidos, é o roteirista que vira produtor. No Brasil é o contrário. É o

produtor ou diretor que tem uma ideia qualquer e acha que aquilo

segura o projeto. O resultado é pífio.”

Mas, de tanto cometer erros, na tentativa de escrever séries

eles mesmos, os produtores se verão obrigados a dar liberdade aos

roteiristas – quem Cannito prefere chamar de autores. “Então, o

mercado vai realmente abrir”, prevê ele, que ainda critica a prática de

se contratar estagiários precarizados, sedentos por oportunidades.

“Hoje, dá para viver porcamente como roteirista no Brasil. Pessoas

experientes estão cansando e desistindo. Mas o mercado é real e

tem grana”, conclui.

Sucesso internacional

Num momento da indústria

em que produções de fora dos

Estados Unidos e Inglaterra

conquistam público no mundo

inteiro – é o caso da francesa

Les Revenants e da escandinava

The Killing -, Newton Cannito

acredita que o Brasil também

tenha potencial para lançar

sucessos internacionais. Mas,

para isso, precisa inovar. “As

series que mais exportam são

inovadoras. O Brasil ainda fica

preso ao que acha que vai

dar certo, pois as TVs pensam

apenas no mercado interno.”

Para ele, a indústria nacional

ainda privilegia as produções

de comédia. Os outros

gêneros, como terror, sci-fi,

suspense, erótico, deveriam ser

mais explorados.

Laranjinha e Acerola eram os

protagonistas de Cidade dos

Homens

Paulo Tiefenthaler vive

um cozinheiro peculiar em Larica Total

Abril 2014 | PIXEL TV • 19

Page 20: Revista Pixel TV

Muito tempo atrás, em

2007, a rede americana

The CW resolveu que seria

melhor encerrar a exibição da

história da jovem espiã. No dia 22

de maio daquele ano, Veronica

Mars estava oficialmente

cancelada, deixando fãs do

mundo todo desolados. Não foi

um fim qualquer, todos sentiam

que aqueles personagens ainda

tinham muito o que contar.

O final deixava em aberto um

infinito de possibilidades, o que

fez muita gente pedir para que

a série continuasse em um filme.

Sete anos depois, no dia

14 de março, Dora Micussi estava

sentada na poltrona vermelha do

AMC de Stony Brook, em Nova

York. Veronica Mars: O Filme ia

começar. “Cheguei ao cinema às

6:42 para o filme que começaria

às 7:05. Já estava com meu

ingresso em mãos, a espectativa

era grande”, disse a brasileira

meio novaiorquina, de 31 anos,

e fã de televisão.

Dora não é uma

marshmallow - como os fãs

da série são carinhosamente

A espiã, os marshmallows e uma história de amor

Por Maria Clara Lima

Como foi possível trazer a vida a Veronica Mars, e transformar a história em um exemplo de dedicação dos fãs e da equipe da série. Estivemos na estreia do filme e contamos como foi!

chamados - e, sim, uma curiosa

espectadora. Ela soube de

como o filme foi feito e resolveu

conferir de perto o que movia

tanta paixão. “Não sabia nada

sobre a série, então antes do ir

ao cinema, pesquisei um pouco

sobre a história”, contou.

O que levou Dorinha,

nossa agente infiltrada, ao

cinema fez muita gente ficar

boquiaberta ano passado. O

projeto colaborativo para o filme

de Veronica Mars ultrapassou

a marca de US$ 5 milhões

arrecadados em uma campanha

no site de financiamento coletivo

Kickstarter, ou “chute inicial”.

O pedido dos fãs havia sido

ouvido pelo criador da série Rob

Thomas, que se juntou com parte

do elenco, e tocou o projeto do

filme para frente. Com a ajuda

de parte do elenco, incluindo a

protagonista Kristen Bell e o ator

Jason Dohring, Rob fez um vídeo

para a internet e lançou um

desafio: se eles conseguissem

juntar 2 milhões de dólares, a

Warner Bros aceitaria produzir o

filme. E foi aí que a mágica dos

Imag

em D

ivu

lgaç

ão

Page 21: Revista Pixel TV

marshmallows aconteceu, em

apenas dez horas de campanha,

o valor já ultrapassava a meta,

e no final de 30 dias, o projeto

batia o recorde de mais bem

sucedido pelo site. No total,

91.585 doadores colaboraram

para tornar o sonho do filme em

realidade.

Então a pipoca deu lugar

ao doce branco e pegajoso que os

fãs da série tanto gostam. “Pela

atitude relaxada das pessoas no

cinema, não me parecia que elas

eram realmente devotas da série

até o filme começar e Veronica

anunciar-se como marshmallow.

Foi uma comoção geral”, revelou.

No fim do filme, Dora

conta que houve palmas e alguns

gritos de felicidade, ao sair da sala

de cinema, ela notou que muita

gente permaneceu no local. Os

sorrisos eram visíveis enquanto

as pessoas comentavam sobre

o filme. O clima parecia ser de

satisfação pela maneira que o

filme honrou a série que a plateia

tanto gostava. Ela perguntou ao

casal que estava ao seu lado o

que eles tinham achado do filme

e a resposta foi única: “Two

thumbs up”, disse a jovem.

Em seu final de semana

de estreia nos Estados Unidos,

o filme arrecadou 2 milhões

de dólares, até o fim do mês o

montante havia chegado aos

3.2 milhões de dólares. Segundo

o site americano Buzzfeed, o

Como funciona o KickStarter?

Dizem por aí que para algo se concretizar, é preciso dar apenas um primeiro passo. Certo? E se esse

chute inicial é dinheiro, o Kickstarter parece ser uma boa solução. O site funciona como uma espécie

de “vaquinha online”, juntando patrocinadores, fãs, entusiastas e produtores em uma só lugar

Lançado em 2009, o Kickstarter é considerado um sucesso, e qualquer

pessoa pode se cadastrar no site e ter um projeto financiado. As regras

são simples: deve-se publicar os dados do projeto, estipular um valor

mínimo para o “chute inicial” e o prazo para as arrecadações.

Em troca do investimento, as pessoas que auxiliarem financeiramente o

projeto vão receber recompensas de acordo com o valor fornecido. Em

muitos casos, a gratificação é uma cópia do produto anunciado, por

exemplo. No caso de Veronica Mars, camisetas, DVDs e até encontro

com os atores da série foram colocados como “prêmios”.

Mas antes de sair por aí fazendo campanhas no KickStarter, o site dá a dica: elabore bem o projeto,

prove para todos que ele é importante e que as pessoas precisam fazer parte dele.

filme teria que atingir a marca

do 12 milhões de dólares para

se tornar lucrativo, e quem sabe,

conquistar a possibilidade de

uma continuação.

Para você que acha que

terminou por aqui, Rob Thomas

ainda cogita a possibilidade da

série ganhar um spin-off ou

de continuar em serviços de

streaming como a Netflix e a

Amazon. Em uma entrevista

ao site The Wrap, o criador da

série falou sobre a possibilidade

e mandou um recado: “Somos

baratos, então acho que

poderíamos fazer filmes como

esse a cada dois ou três anos”.

Alguém aí encara mais um

desafio?

Imagem Reprodução

Abril 2014 | PIXEL TV • 21

Page 22: Revista Pixel TV

Logan Echols é um

personagem controverso.

De vilão a queridinho, ele

conquistou boa parte dos fãs

da série. O ator Jason Dohring,

interprete do “bad boy”,

conversou com a Revista Pixel

TV sobre o filme, seu papel e

ainda mandou um recadinho

para os fãs do Brasil.

Aquele que

amamos odiar

ENTREVISTA

Imagem Assessoria de Imprensa

22 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 23: Revista Pixel TV

Pixel TV - Você alguma vez sentiu como Veronica Mars fosse

um trabalho terminado?

>> Jason Dohring - Acho que eu estava esperando que não foi

completamente terminado. Era um papel tão divertido e eu sempre

gostei dos altos e baixos da minha personagem.

PTV - Qual foi a sua reação quando a campanha do Kickstarter

atingiu a meta? Foi muito rápido...

>> J.D. - Acho que todos nós estávamos completamente chocados!

Nós nunca pensamos que seríamos capaz de gerar esse tipo de

comoção, nem em um milhão de anos. Todo o elenco e eu estamos

verdadeiramente honrado por aquilo que os nossos fãs fizeram por

nós!

PTV - E o que te fez realmente querer estar no filme da série?

>> J.D. - Conseguir interpretar o Logan como um “ adulto “ era

algo que eu realmente estava ansioso para fazer!

PTV - E como foi a experiência?

>> J.D. - Eu gostava de interpretar o personagem! Foi provavelmente

um dos papéis mais divertidos que eu tive a oportunidade de

fazer, e compartilhar essa experiência com Rob e o resto do elenco

novamente foi um dos pontos altos da minha vida!

PTV - Na estréia do filme, você teve a oportunidade de

conhecer alguns dos fãs que apoiaram a campanha…

>> J.D. - Sim, foi incrível! Não esperávamos que as pessoas se

preocupassem tão profundamente para este “ showzinho “ que

filmamos em San Diego... e tê-los no filme com a gente foi incrível.

Os fãs fizeram este filme para nós. Estaremos sempre em dívida

para com eles!

PTV - Você tem sido a de “bad boy todo mundo adora odiar “ na

TV nos últimos anos. Você se considera como um garoto mal?

>> J.D. - É sempre mais divertido de fazer o “bad boy” e, claro , há

um pouco disso em mim! Eu tenho que dizer, no entanto, que foi

bom se concentrar na parte romântica da história também no filme,

especialmente - dois grandes momentos de um grande papel! Quero

continuar a interpretar estes personagens mais “envolvidos”... eles

dão mais liberdade para um ator.

PTV - Você está em The Squeeze, um filme

independente descrito como parte drama e

parte comédia, e também, muita jogatina.

Sabemos que você gosta de esportes…

>> J.D. - Meu personagem é um campeão de

golfe amador, e eu adoro de jogar golfe, então,

literalmente, agarrei a oportunidade! Tenho que

admitir que eu tentei dar uma fugidinha das

filmagens para jogar um pouco! O empresário

Steve Wynn teve a gentileza de nos deixar usar

um dos seus campos (The Wynn , em Las Vegas

), que nunca havia sido aberto a qualquer equipe

de filmagem antes.

O ator terminou a entrevista mandando um recado

para os fãs do Brasil. “Nós amamos vocês! Muito

obrigado por nos ajudar a tornar o nosso filme

uma realidade. E… Ronaldinho , Kaká , Pelé....

como é que vocês fazem isso? Estou ansioso pela

Copa do Mundo de 2014!”, disse.

Quem sabe não o veremos por aqui nos próximos

meses? Não custa sonhar.

Imagem Assessoria de Imprensa

Page 24: Revista Pixel TV

PONTO A PONTO

Para ser uma garota

Gilmore é preciso ter

muita referência sobre a

cultura pop. Gostar de junkie

food e música dos anos 80

também faz parte do cenário.

Lorelai e Rory são um prato

cheio para quem curte aprender

- e muito - sobre tudo e nada.

Todo mundo que

acompanhou Gilmore Girls,

- série transmitida aqui no

Brasil entre 2000 e 2007 pela

Warner - deve lembrar bem do

gosto pela leitura, característica

marcante da protagonista Rory

O desafio de leitura da Rory Gilmore

CO

LUN

A

Por Paulinha Alves

Gilmore, uma devoradora de

contos, romances, biografias e

artigos de jornais. Ao longo do

seriado, muitos autores foram

citados e muitas obras foram

lidas pela a menina, que, mais

tarde, estudou em Yale - uma

universidade prestigiada dos

Estados Unidos - e se tornou

jornalista! (Uma ótima escolha

de profissão)

Fato é que depois

que terminou, a série deixou

muitos fãs, e uma dessas almas

caridosas conseguiu compilar

todos os livros que apareceram

Imagem Divulgação

Page 25: Revista Pixel TV

nas sete temporadas de GG,

gerando, assim, uma lista

que virou o desafio literário,

conhecido por aí como The Rory

Gilmore Reading Challenge.

Tomada pelo espírito

Gilmore de leitura, comecei o

tal desafio há alguns meses,

e decidi vir aqui dividir com

vocês três dessas obras que

não apenas prometem histórias

incríveis, como também foram

muito importantes para a série.

The Portable Dorothy Parker Dorothy Parker A obra original é de

1944, mas mais de 60 anos

depois a Penguim relançou o

livro (ainda sem tradução para

o português) que traz uma série

de poesias, histórias, contos e

ensaios de Dorothy Parker. Em

Gilmore Girls, o livro aparece

no nono episódio da primeira

temporada (Rory’s Dance),

quando logo após voltar do

primeiro baile de Rory, Dean,

seu primeiro amor na série,

descobre um livro na bolsa da

menina. O tal livro é claro The

Portable Dorothy Parker, que

começa a ser lido pelos dois até

eles adormecerem.

Howl and other poems Allen Ginsberg Logo que foi lançado,

o livro teve suas vendas

impedidas devido a suas ideias

revolucionárias, mas acabou

sendo liberado da censura e

virou um sucesso de crítica e

vendas. Ele é hoje considerado

um dos maiores representantes

do movimento beat, ao lado de

“On the Road”, de Jack Keroauc.

Na série, o livro ganha destaque

no quinto episódio da segunda

temporada (“Nick & Nora/Sid

& Nancy”), quando Luke e seu

sobrinho que acabou de chegar

na cidade, Jess, vão até a casa

das garotas Gilmore para jantar.

Lá, Jess vê Rory pela primeira

vez, e olhando sua estante de

livros, ele comenta sobre a obra

de Allen Ginsberg. No final do

episódio o livro volta a ganhar

destaque, mas não vou contar o

que acontece para não estragar

a surpresa.

Anna Karenina Liev Tolstói Um clássico da literatura

e do cinema – foram cinco

filmes sobre sua história, sendo

o mais recente de 2012! –

Anna Karenina fala sobre a

aristocracia russa Czarista, com

destaque para a personagem

que dá título ao livro e que trai

o marido, um rico funcionário

do governo. Ao longo das sete

temporadas da série, são várias

as referências a esse livro, mas

uma das mais importantes talvez

seja a do episódio vinte e dois

da terceira temporada (“Those

are strings, Pinocchio”). É nele

que acontece a formatura do

colégio de Rory, e nele também

que ela faz um dos discursos

mais bonitos e emocionantes já

vistos em séries. Nele são vários

os autores e obras citadas, e

Ana Karenina, é claro, não

poderia ficar de fora.

Para quem ficou curioso

com o The Rory Gilmore

Reading Challenge e quer

aderir ao desafio, confira a

lista de livros no site da Pixel

TV (www.revistapixel.com.br).

Uma boa leitura para vocês e

até a próxima!Imagem Divulgação

Page 26: Revista Pixel TV

ENTREVISTA

Guto Aeraphe é aquele

tipo de pessoa que

sonha. Ajusta os sonhos

em possibilidades e faz da

fantasia algo real. Trabalhando

com audiovisual desde 1997, já

produziu diversos programas

para TV, documentários e

seriados. Mas foi na internet

que Guto encontrou o seu

lugar, produzindo webséries

vencedoras de prêmios

internacionais e reconhecidas

no mundo inteiro por sua

criatividade e qualidade. Mesmo

assim, o gênero ainda é pouco

conhecido no Brasil. Autor do

livro Webséries:

Criação e Desenvolvimento,

o diretor cinemtográfico fala

sobre os desafios desse tipo

de produção e do mercado,

que ainda assim, é bastante

promissor.

O Mestre da WebPor Maísa França

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ação

26 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 27: Revista Pixel TV

Pixel TV - Como está o cenário para quem faz

webséries no Brasil? Podemos dizer que agora é a hora desse

tipo de conteúdo?

>> Guto Aeraphe - Sem dúvida o mercado está cada vez mais

interessado neste novo formato, que permite um custo de produção

menor, com elementos narrativos mais ousados, o que possibilita

um engajamento maior dos espectadores. Vivemos uma fase de

transição, onde ainda há muito espaço para experimentações

e o espectador brasileiro ainda está se acostumando a consumir

conteúdos que vêm diretamente da internet. Um dos sinais mais

evidentes é que praticamente todas as linhas de TV estão saindo de

fábrica com a possibilidade de se conectar à rede mundial. As Smart

TV, junto com o conceito de segunda tela, estão suprindo aquela

antiga promessa da TV digital, que é a interatividade e a diversidade

de conteúdo.

PTV - O Brasil já tem uma identidade neste tipo de produção

ou os grandes exemplos acabam sendo as séries estrangeiras?

>> G.A. - Este é um tema difícil e a minha opinião é polêmica. O

cinema brasileiro sempre tentou buscar esta “identidade”, o que,

na minha opinião, é como se tentasse reinventar a roda. Cinema é

uma linguagem universal. O que vai dar o tom local são as histórias

que contamos. Meus trabalhos têm uma forte influência estrangeira

e não vejo mal algum nisso. Tento fazer com que eles sejam

artisticamente interessantes e acessíveis a todos. Isso fica muito claro

em Heróis e ApocalipZe. O primeiro por levantar questões como

racismo, a ditadura Vargas e o imperialismo dos EUA em várias falas

dos personagens. No segundo, colocando em pauta o Pré-Sal e a

política externa brasileira.

PTV - Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos

produtores no Brasil?

>> G.A. - Produzir audiovisual no Brasil é difícil, não importa o

suporte. Mas a internet sofre com preconceitos e ainda é vista pelo

mercado como algo menor - o que não é verdade. A questão é que

o formato de vídeos para internet não é reconhecido pela a Agência

Nacional do Cinema (Ancine), o que torna a prospecção através das

leis de incentivo um pouco mais complicada e a maioria das TVs

nos enxergam como “inimigos”, que podem tirar a todo momento

a audiência delas.

Abril 2014 | PIXEL TV • 27

Page 28: Revista Pixel TV

PTV - House of Cards, produção original da Netflix se tornou

a primeira série distribuída pela internet a ser indicada ao

Emmy de Melhor Drama. A internet pode substituir a TV ou

elas serão, cada vez mais, um complemento?

>> G.A. - Há uma grande confusão com o significado da palavra

TV. Ela pode ser tanto o aparelho como a forma de transmissão de

conteúdo. Por outro lado, temos que entender que a internet é um

meio e não um fim. Acredito que o futuro é o da TV conectada em

qualquer lugar. Vamos utilizar os dados transmitidos online para

veicular nossas produções em qualquer tela, a qualquer momento.

PTV - No futuro, TV e Cinema serão a mesma coisa?

>> G.A. - Definitivamente, não. São experiências distintas e que vão

sobreviver à internet. O que está acontecendo é que as produções

estão cada vez mais específicas para cada meio. Os produtos feitos

para cinema estão cada vez mais se tornando um espetáculo de

efeitos especiais que só fazem sentido dentro de uma sala com

uma tela gigantesca e um som poderoso. Já na TV, as produções

passaram a ter uma linguagem e um cuidado maior devido à

melhoria da qualidade da imagem, mas ainda assim, é um espaço

que precisa brigar pela atenção de quem vê.

PTV - Suas produções são conhecidas e premiadas

internacionalmente mas pouco conhecidas no Brasil. Como

você explica essa diferença?

>> G.A. - Já meditei muito sobre isso... Na verdade, me deixa um

pouco frustrado. Mas acredito que é por uma mistura de três fatores:

tecnológico, cultural e econômico. Isso porque nossa internet ainda

é lenta e cara e nossas vias públicas não são seguras. Por outro lado,

há também a questão das temáticas em que trabalho. No Brasil

impera o humor, principalmente o sem limites, onde vale tudo para

arrancar algumas risadas descartáveis. Eu trabalho com temas de

ação, suspense e drama, que também é muito consumido aqui no

Brasil, mas somente aquele em que é falado em inglês. Ainda há

muito preconceito com o audiovisual de gênero feito no nosso país.

PTV - Quais são as dicas para quem quer entrar no mundo

das webséries?

>> G.A. - Basicamente, são dois pontos fundamentais: preocupação

com a qualidade técnica, já que pode-se assistir tanto em telas

28 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 29: Revista Pixel TV

grandes como pequenas, e preocupação com o conteúdo,

buscando narrativas que cativem o público – que é sempre o ponto

fundamental. O maior erro de quem produz audiovisual é fazer

algo sem pensar em quem vai assistir. Em uma visita a uma grande

emissora, vi uma vez um quadro que dizia: Em qualquer lugar do

mundo onde houver 30% de drama, 24% de traição, 45% de

suspense e 1% de felicidade, você faz uma vida detestável ou uma

novela adorável! Fica a dica!

HERÓIS

Eles morreram em combate

na Itália, há 65 anos, em uma

batalha desigual com as tropas

alemãs e, devido à grande

bravura, foram reverenciados

até pelos inimigos…

APOCALIPZE

O Brasil é alvo de um ataque

bioterrorista por causa

do Pré-sal, mas algo de

errado aconteceu! Agora os

sobrevivientes são caçados

por agentes paramilitares que

estão na cidade para terminar

o serviço. Mas a verdade é

que nem todos que ali estão

realmente mortos...

VALE A PENA DAR UM CLIQUE

Imagem Divulgação

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ão

Abril 2014 | PIXEL TV • 29

Page 30: Revista Pixel TV

Emily VanCamp

Por Ana Flávia Miranda

Saiba tudo sobre a loirinha multitalentosa que vem conquistando fãs no mundo todo

PERFIL

Imag

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ão

30 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 31: Revista Pixel TV

Um sorriso doce e

um olhar marcante. A

atriz canadense Emily

VanCamp vem se destacando

em Hollywood por sua

versatilidade e talento precoce,

que já garantem 14 anos de

carreira. Agora, a protagonista

de Revenge está conquistando o

mundo no papel de Emily Thorne

- ou seria Amanda Clarke? - e

prometemos, ela também irá

conquistar você.

Natural de Pont Perry em

Ontário, Emily Irene VanCamp

nasceu em maio de 1986. A irmã

do meio de uma família com três

irmãs Molly, Kate e Alison, desde

novinha a loirinha demonstrava

aptidão para as artes. Assim

como a multifacetada Emily

Thorne, sua personagem no

seriado da TV americana ABC,

VanCamp fala fluentemente

francês e espanhol, além de

praticar balé, fotografia e

montaria.

A estreia de VanCamp

nas telinhas aconteceu ainda

criança. Aos 13 anos, a atriz já

esbanjava desenvoltura na série

Are You Afraidof the Dark?

exibida pelo canal Nickelodeon

de 2002 a 2006. Também atuou

como Amy Abbott na série de

dramática Everwood e participou

rapidamente da série Law &

Order: Special Victims Unit.

O ano de 2007, marca

a estreia da canadense, agora

nas telonas. Atuou no filme The

Ring Two. A namorada de Josh

Bowman ganhou o seu primeiro

papel na ABC. Escalada para

atuar em Brothers & Sisters, foi

a segunda parceria dela com o

produtor executivo Greg Berlanti,

que a dirigiu em Everwood.

Em 2010, VanCamp apareceu

em três episódios na quinta

temporada da série para encerrar

a história de sua personagem.

No longa Carriers, Emily assume

um dos papeis de protagonista,

ao lado de Chris Pine e Piper

Perabo, onde começa a ganhar

cada vez mais notoriedade.

VanCamp também participou

ativamente de produções como

de Hallmark Hall of Fame e

Beyond the Blackboard.

A estreia em Revenge

Aos 13 anos, a atriz já esbanjava desenvoltura na

série Are You Afraid of the Dark?

Abril 2014 | PIXEL TV • 31

Page 32: Revista Pixel TV

acontece em 2011, na pele

da socialite Emily Thorne, que

busca incessantemente vingança

contra todos aqueles que

contribuíram para a condenação

injusta de seu pai David Clarke. O

sucesso da primeira temporada

foi tão grande que a série já

está na sua terceira temporada,

e com contrato renovado para a

quarto ano, para alívio e alegria

de todos os revengers. No Brasil,

a série exibida pela Rede Globo

tem alcançado altos índices de

audiência, arrematando cada

vez mais o público jovem.

Capa da revista canadense

ELLE de março, Emily VanCamp

revelou alguns detalhes da sua

vida pessoal e como tem se

tornado ícone de moda e beleza,

além de contar um pouquinho

sobre o seu relacionamento

com o ator Josh Bowsman, seu

parceiro em Revenge. “Estou no

meu momento mais confiante.

O meu namorado… É perfeito!

Ele não liga para grife e não

se importa quando estou sem

maquiagem… Ele sempre me

aceitou por tudo aquilo que eu

represento. Nós rimos muito,

pois estamos sempre na mesma

freqüência. É algo incrível”, conta

com o semblante apaixonado.

A atriz, adepta de

pilates, afirma que quando está

nos intervalos das gravações,

aproveita para comer e tirar uns

cochilos. Caseira, não dispensa a

companhia da família. “Quando

estou de férias, aproveito para

viajar, visitar a família. Adoro! É

quando consigo, finalmente, ter

tempo para mim. Sou só eu”,

conta ao risos.

Diferentemente do ar frio

e calculista de sua personagem

em Revenge, Emily VanCamp

esbanja simpatia e bom humor

por onde passa. A atriz se diverte

quando conta suas experiências

no hóquei e no momento em que

nadou com tubarões. A atriz que

completa 28 anos em maio é fã

assumida de The Walkind Dead

e The Bachelor, na qual assume

Nós rimos muito, pois estamos sempre na mesma

freqüência. É algo incrível

Imagem Divulgação

32 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 33: Revista Pixel TV

sua afeição por produções que

envolvam zumbis.

Eleita recentemente uma

das mulheres mais sexys do

mundo, estando em 61º lugar

pela revista Maxim, a atriz que

mede 1,73m se prepara para

colher os frutos de sua atuação

da seqüência do filme Capitão

América. Estrelado por Chris

Evans, Samuel L. Jackson e

Scarlett Johansson, Capitão

América 2 – O Soldado Invernal

tem estreia prevista no Brasil

para 11 de abril. VanCamp

teve a missão de interpretar

Sharon Carter “Agente 13”,

antigo interesse amoroso de

Steve Rogers (Capitão América)

e intitula como incrível a

oportunidade de contribuir com

a franquia. Sim, Emily, estamos

ansiosos pela produção!

Imag

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Imagem Divulgação

Page 34: Revista Pixel TV

Lugares Improváveis

Dizem que ele está no ar. Prefiro pensar que ele está em qualquer lugar. O amor, seja como aconteça,

pode se esconder nas esquinas da vida

Fotografia Daniel Von Atzingen

Texto Maria Clara Lima

TELAS

Page 35: Revista Pixel TV

Uma das esquinas mais charmosas de São Paulo abriga um misto de magia e simplicidade

Page 36: Revista Pixel TV

Pessoas sempre apressadas não se preocupam em observar ao redor

Page 37: Revista Pixel TV

Há 7 bilhões de pessoas na terra.

E mesmo assim a solidão ainda

assusta. Na cidade de São Paulo, o

montante de transeuntes é grande: dizem

que já é 11 milhões o montante somado.

E mesmo assim, não existe amor em SP. Se

o amor fosse uma equação matemática,

a vida seria uma eterna adição, mas a

conta não bate, diminui, subtrai. A busca

pelo amor torna-se, então, essencial

para o homem, mulher e adolescente

esperançoso, para o idoso nostálgico

ou para o adulto, que cansado de dar

desculpas, resolveu se apaixonar. Até que

um dia, você passa a prestar atenção aos

detalhes, às cores, ao sorriso, às esquinas

e seus habitantes. Numa dessas, quem

sabe você conhece alguém? Dizem que

o número de pessoas que escolhem ficar

sozinhas cresce, mas nunca confunda

amor com ausência da solidão. É preciso

amar a si, amar as pequenas coisas da

vida, para que um dia, as pequenas coisas

da vida sejam únicas, e te amem também.

Crédito do Ensaio: Daniel Von Atzingen

é fotografo freelancer, publicitário,

paulistano por opção e viajante de

coração. Ele fez um ensaio inspirado na

série How I Met Your Mother.

Abril 2014 | PIXEL TV • 37

Page 38: Revista Pixel TV

O guarda-chuva amarelo chama atenção quando aberto, mas quase desaparece quando se fecha

A proteção de vidro exprime um sentimento comum aos que tem medo de se expor. É a tal insegurança, quem impede muita gente de encontrar alguém

Page 39: Revista Pixel TV

Suspenso, alguém pode achar que é difícil de encontrar, e mesmo com um cenário propício, óbvio e “na cara”, o amor falha. Ou foge do nosso alcanse

Page 40: Revista Pixel TV
Page 41: Revista Pixel TV

Ou surge como esperança nos corações mais calejados. Como um sol fazendo reluzir até aquela nuvem mais cinza

Page 42: Revista Pixel TV

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Até que ele aparece. Com todas aquelas cores confusas e sem sentido. Mas não se engane, por mais bonito que seja, um arco-iris só dura o suficiente para ser contemplado

Page 43: Revista Pixel TV

IN-DICAS

Para ver: A Caça Quem acompanhou o Oscar, no início do mês, sabe que o filme

dinamarquês A Caça (The Hunt / Jagten) era um dos indicados

na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. O longa metragem,

estrelado por Mads Mikkelsen, o Dr. Lecter da série Hannibal, não

foi premiado pela Academia, mas, em 2012, consagrou Mikkelsen,

no Festival de Cannes, como Melhor Ator. Na história, ele vive

Lucas, um professor infantil que é acusado de pedofilia pela

filha de um dos amigos mais próximos. Mesmo inocente, ele vê

a cidadezinha em que vive condená-lo brutalmente pelo crime.

O longa é dirigido por Thomas Vinterberg, um dos nomes mais

importantes do cinema escandinavo e é, também, um dos maiores

sucessos cinematográficos da Dinamarca nos últimos anos. No

Brasil, ele já está disponível em DVD e blu-ray.

Para ouvir: Lea Michele, LouderNão é de hoje que o talento musical de Lea Michele é conhecido e admirado

pela enorme base de fãs da série Glee, da Fox. No ano passado, esses mesmos

espectadores se comoveram com a dor da atriz ao perder o namorado, Corey

Monteith, de 32 anos, que também trabalhava com ela na série. Agora, Michele

lança o álbum Louder, que não só marca a estreia dela como cantora, como

ainda traz a música If You Say So, que seriam as últimas palavras de Corey para

ela. O álbum, com 11 faixas e lançado no último dia 4 de março, coincidiu com

outra boa notícia: Michele revelou a uma fã brasileira, em Los Angeles, que vem

ao Brasil em junho. O motivo da visita ainda é desconhecido...

Na Estante: Quem Sabe Um Dia, de Lauren Graham Nas sete temporadas em que a série Gilmore Girls (Tal Mãe, Tal Filha, no Brasil) ficou

no ar, Lauren Graham encantou espectadores do mundo inteiro como a moderna e

atrapalhada Lorelai, a matriarca Gilmore. Agora, a atriz americana promete inspirar

ainda mais com o livro Quem Sabe Um Dia. A obra, de 368 páginas, chegou ao Brasil

em fevereiro pela Editora Record e conta uma história bem parecida com a de Graham,

na vida real. Franny Banks é uma jovem que sonha em ser atriz famosa, mas, até lá,

precisa passar por todos os perrengues típicos de qualquer longa jornada. Apesar de

não se tratar de uma autobiografia, a atriz-escritora admite que ela e a personagem

tenham algumas coisas em comum e quer adaptar o livro para uma série de TV.

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ão

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Abril 2014 | PIXEL TV • 43

Page 44: Revista Pixel TV

Paixão, emoção e

violência. A fórmula pouco

varia e parece sempre

dar certo. Com o cotidiano do

brasileiro como pano de fundo,

filmes como Tropa de Elite 1 e

2 e Cidade de Deus já levaram

grande público aos cinemas

nacionais e até fizeram

bonito em premiações

ao redor do planeta.

E, ao que parece,

agora é a vez dos

fãs do gênero serem

transportados para o

universo da televisão

- que, até então, era

t r ad i c i o na lm ente

dominado pela

comédia. É que, nos

últimos anos, as

séries policiais caíram

no gosto do povo

e ninguém ousa

discordar... Mãos ao alto! Mas é

para se render à nova tendência

da televisão brasileira.

Disponibilizadas tanto

na TV aberta como nos canais

fechados de televisão, as séries

policiais têm dado certo tanto

Por Ana Flávia Miranda

Polícia para quem precisa! Reflexões sobre o cotidiano e fatores psicológicos explicam o sucesso de séries policias no Brasil - e no mundo

no quesito audiência quanto em

sua repercussão. Emissoras como

a Rede Globo, Rede Record,

Band e SBT têm ou já tiveram

em sua grade de programação

alguma série do gênero. Na

Record, por exemplo, a franquia

americana de CSI, exibida desde

2001 pela emissora brasileira, foi

considerada um dos programas

de maior audiência do canal,

em 2011, e uma das mais

populares no país. Mas não são

só produções estrangeiras que

angariam os fanáticos por séries.

Desde muito tempo que o Brasil

investe em ação nos estúdios

nacionais. Quem nunca viu

ou ouviu falar de A Justiceira,

série estrelada por Malu Mader

em 1997?

Na última década,

tivemos vários outros programas

com essa temática, só para

citar alguns: A Lei e o Crime, da

Record; Na Forma da Lei e Força

Tarefa, ambas da TV Globo,

além de 9MM: São Paulo, da

Fox. Em janeiro desse ano, a

Globo estreou A Teia, uma série

policial centrada no cotidiano

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44 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 45: Revista Pixel TV

do delegado Jorge Macedo

(João Miguel) e sua tentativa

de capturar o criminoso sedutor

vivido por Paulo Vilhena. O

programa, bastante antecipado

pela emissora carioca,

surpreendeu já no episódio

piloto, quando apresentou uma

produção complexa, envolvendo

desde perseguições eletrizantes

de carro e até o uso de

helicópteros.

Mas por que as séries

policiais caíram no gosto do

povo nos últimos tempos?

A explicação parece bem

mais psicológica do que uma

simples questão de gosto. Para

o coordenador de Rádio e TV

da Fundação Armando Alvares

Penteado (FAAP), Vagner

Anselmo Matrone, as séries

policiais fazem sucesso por

vários motivos. “A identificação

do público com a violência nas

ruas que influi no cotidiano de

cada um é um dos fatores do

aumento de público quando

se fala no gênero policial. Não

podemos mais evitar olhar para

a violência”, analisa. “Outro

fator é a necessidade que o

ser humano tem de saber que

existe alguém em pior situação

do que ele. Por essa razão

os programas policiais da TV

dão audiência. Nos sentimos

confortáveis em saber que

não fomos a vítima daquele

sequestro ou de um roubo

explorado pela mídia”, afirma.

Então se você já sentiu

vontade de dar um soco em

alguém ou cometer alguma

espécie de crime… Ou até

mesmo ser um herói e prender

alguns bandidos, isso pode ser

mais normal do que parece.

Segundo Matrone, outro

contexto benéfico para os

amantes dos seriados policiais

é o tal fator videogame.

“Assistindo às séries policiais,

podemos extravasar os próprios

sentimentos reprimidos pela

nossa conduta social. Através da

série policial punimos o bandido

e nos sentimos vingados das

armadilhas do nosso dia a dia,

além de extravasarmos a nossa

própria violência”, ressalta. Isso

é o que muita gente faz quando

joga videogames.

O especialista enfatiza

que, apesar do gênero vir

agradando, o espectador é

exigente com aquilo que assiste.

Por isso mesmo, o professor

se mostra confiante quanto as

produções nacionais. “O público

gosta de bons trabalhos com

boa direção, boa montagem,

bons roteiros e sobre tudo boa

atuação. Temos tudo para nos

tornarmos um grande polo

produtor de séries de todos os

gêneros”, salienta.

Já o escritor e crítico

de cinema, Matheus Ferraz,

argumenta que a perspectiva

nas produções é positiva quando

o contexto apresentado é

acertado. “Deve-se pensar que

projetos diferentes requerem

produções diferentes. Em

muitos casos, uma série ou filme

pode se beneficiar com pouco

dinheiro ou atores amadores.

Uma série policial precisa mais

de investigação do que de ação

e isso requer mais talento do que

dinheiro”, diz.

Ferraz destaca o papel

das produtoras brasileiras

na missão de conceber um

produto de qualidade e critica

os estereótipos sobre o país.

“Atualmente, o nível artístico das

séries estrangeiras - e não apenas

americanas - supera, e muito, o

do cinema pipoca. Os roteiristas

são mais comprometidos, e há

uma vontade maior de criar

tramas inteligentes, ao invés de

apenas jogar explosões e diálogos

‘espertos’.”, observa, para, logo

em seguida, fazer uma crítica.

“O maior problema da indústria

do entretenimento brasileira é

querer refletir demais a realidade

do país, seja a nível de denúncia,

seja para fazer um cartão postal

para os estrangeiros. Isso acaba

prejudicando os roteiros”, finaliza.

Será que a “polícia”

realmente pega por aqui? A

Pixel TV quer saber: o genêro

policial virou febre no Brasil?

Acesse o site da revista e

responda a enquete.

revistapixel.com.br/o-genero-policial-virou-febre-no-brasil

Abril 2014 | PIXEL TV • 45

Page 46: Revista Pixel TV

Sarcástico, elegante,

simpático e divertido.

Assim poderia ser descrito

Mark Gatiss. Mas apenas esses

quatro adjetivos não fazem jus

ao britânico, que mostrou o

porquê de ser considerado uma

das maiores mentes da televisão

da Inglaterra - e do mundo.

Gatiss veio ao Brasil para

participar do RioContentMarket,

em março. E aproveitando a

deixa, a Livraria Cultura e a BBC

Worldwide promoveram dois

encontros de fãs com Mark, um

no Rio de Janeiro

e outro em São

Paulo. O público

e n s a n d e c i d o

dava mostras

claras - e bem

audíveis - do

sucesso que

os seriados

britânicos tem

feito por aqui. E

foi na pauliceia

desvairada que

c o n v e r s a m o s

com o roteirista,

ator e produtor.

Conexão BrasilMark Gatiss, co-criador de Sherlock, visitou o Brasil para contar suas experiências como roteirista, ator e produtor de séries

TECLA SAP

De fã de Doctor Who à

roteirista da série. Uma jornada

percorrida graças ao grande

poder criativo do britânico. Ele

começou publicando histórias

que corrigiam os problemas

de roteiro da série original, o

que que acabou acarretando

no cancelamento de Doctor

Who, lá em 1989. A estratégia

funcionou tão bem, que Gatiss

está no time de roteiristas dessa

nova fase do seriado britânico

desde a primeira temporada. A

recompensa? Receber o retorno

dos fãs no mundo inteiro.

Gatiss confessou que seu

processo criativo é baseado em

três coisas: história, imaginação e

ciência. Além de muita pesquisa,

é claro! “Não costumo conduzir

as histórias para atender aos fãs”,

disse. Mesmo assim, ele agrada

a muitos. Uma de suas marcas

registradas é abordar grandes

eventos da historia britânica em

seus roteiros. Segundo ele, essa

predileção surgiu justamente

com a serie, ainda na era clássica.

Os episódios que Gatiss mais

gostava de assistir, ainda quando

criança, acabaram por inspirar

os que ele escreve. Seu favorito?

The Crimson Horror, passado na

Era Vitoriana.

A historia e a cultura da

Inglaterra também estão muito

presentes também em Sherlock.

Segundo Mark, o fato da série

se basear na obra de Arthur

Conan Doyle, o maior escritor

britânico de todos os tempos,

torna o processo de roteirização

um pouco diferente: tem que

se preservar o legado. E sua

mente entra, assim, na jornada

de adaptar um clássico para

os tempos modernos, sendo

fiel a essência da trama e dos

personagens sem deixar de

dar seu toque pessoal para a

coisa toda.

E desse processo

intrigante nascem episódios

como A Scandal in Belgravia,

o favorito do showrunner, e

o responsável por colocar fim

em uma espera dos fãs que já

durava quase um ano e meio. E

cá entre nos, quantos roteiristas

conseguem criar um fandom tão

leal e paciente?

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46 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 47: Revista Pixel TV

Dancin’ Days está de volta

para embalar, não só as

noites de sábado, mas o

coração dos mais nostálgicos e

daqueles que têm curiosidade

de ver um dos maiores sucessos

da TV nos anos de 1970, em

plena era da discoteca. A partir

de 7 de abril, o VIVA passará

a exibir a novela de segunda a

sábado, à meia-noite.

A trama de Gilberto

Braga, exibida em 1978 na TV

Globo, traz atuações memoráveis

como as de Sônia Braga, Joana

Fomm, Antônio Fagundes,

Reginaldo Faria, entre outros.

Gloria Pires e Lauro Corona,

que contracenam como o jovem

casal Marisa e Beto, também

são destaques no folhetim que

marcou época. Daniel Filho,

Gonzaga Blota, Dennis Carvalho,

Marcos Paulo e José Carlos Pieri

assinam a direção.

A rivalidade entre as

irmãs Júlia Matos (Sônia Braga)

e Yolanda Pratini (Joana Fomm)

é o grande argumento da trama.

Acusada pelo atropelamento e

morte de um guarda-noturno,

‘Dancin’ Days’ estreia em abril no VIVA

Júlia é condenada a vinte e dois

anos de prisão. A protagonista

cumpre metade da pena e, ao

conquistar liberdade condicional,

vai em busca da reconciliação

com sua filha, Marisa, criada

por Yolanda. A socialite sempre

mimou a adolescente, que

herdou o temperamento rebelde

da mãe. Com receio de perder

a sobrinha, a vilã faz tudo para

dificultar a aproximação das

duas. Mas a ex-presidiária dribla

as armações e torna-se amiga da

menina usando outra identidade.

Decidida a mudar de vida, Júlia

se casa com Ubirajara (Ary

Fontoura), um homem rico

e apaixonado por ela. Mas o

grande amor de sua vida é

Cacá (Antônio Fagundes), um

diplomata insatisfeito com a

profissão. A reviravolta na história

acontece quando a protagonista

retorna ao Brasil, depois uma

viagem à Europa, totalmente

mudada. Ela se transforma em

uma mulher elegante e moderna,

despertando a inveja de sua irmã.

E é num dos principais

cenários da novela que Júlia

reaparece e vira o centro das

atenções: a “Frenetic Dancin’

Days”. Gilberto Braga se inspirou

na discoteca do compositor,

produtor e escritor Nelson

Motta, e levou o estabelecimento

para sua trama. As roupas e

acessórios adotados por Júlia

e frequentadoras da casa de

eventos lançaram modismos,

como as meias de lurex coloridas,

que eram usadas com sandálias

de salto alto fino. O visual

consagrou a trama e era o ícone

da geração dos anos 70.

Imagem Divulgação

Abril 2014 | PIXEL TV • 47

Page 48: Revista Pixel TV

Por Paulinha Alves

Plugue-se: A TV está sempre com você

Fundada em 1997 nos EUA, a Netflix está

disponível em mais de 40 países ao redor do mundo

e, segundo seu site oficial, conta atualmente com

mais de 44 milhões de membros. No Brasil, a

empresa chegou em 05 de setembro de 2011

trazendo um serviço de streaming de séries, filmes,

documentários, programas de TV, etc pelo preço de

R$14,99/mensal (hoje o valor é de R$16,99/mensal),

com o primeiro mês gratuito. Além do computador, o

serviço também pode ser visto em alguns videogames

(PS3, Wii U, Wii e Xbox 360), smartphones e tablets

(Android, IOS, Windows Phone e Ipad), aparelhos

de blu-ray (LG, Panasonic, Philips, Samsung e Sony),

HDTVs (LG, Panasonic, Philips, Samsung, Sharp e

Sony) e decodificadores de sinal (Apple Tv e WD

TV Live). Ele ainda traz opções para controle dos

pais sobre conteúdos vistos pelos filhos, além da

configuração da qualidade de reprodução dos vídeos

e reprodução de legendas. O catálogo impressiona

pela quantidade e, recentemente, lançamentos vem

chegando à lista de reproduções do Netflix. Um de

seus maiores diferenciais, no entanto, fica por conta

das produções criadas pela própria empresa, como as

séries “Orange is the new black”, “House of Cards”

e o documentário “The Square” - primeira produção

exclusiva do Netflix a ser indicada a um Oscar.

O Crackle nasceu no começo de 2007 na

Califórnia, e quem está por trás do serviço é a Sony

Pictures Entertainment, o que, logicamente, reduz

o catálogo do site a filmes apenas da empresa.

No entanto, seu maior diferencial em relação a

qualquer outro serviço aqui listados é que o Crackle

é totalmente de graça para qualquer pessoa, não

precisando nem de cadastro no site. Se você optar

por ele, no entanto, o site oferece alguns diferenciais

como compartilhamento dos links dos filmes em

redes sociais e organização dos vídeos que você

deseja assistir em uma lista. O site ainda oferece

filmes dublados e legendados, mas o catálogo não

é muito extenso e os filmes e séries contam com

algumas propagandas ao longo de sua exibição.

Além de funcionar como uma locadora

online de DVDs e Blu-rays, sem multas, sem prazo de

devolução e com mais de 35 mil títulos disponíveis, o

Nemovies oferece também serviço de streaming com

um catálogo de mais de 5 mil filmes - que podem ser

assistidos em várias plataformas como computador,

smart TV (LG, Samsung, Sony) tablet e smartphones

(Android e IOS). Ele foi um dos primeiros sites

brasileiros a disponibilizar esse serviço de streaming,

mas esse catálogo, no entanto, não costuma trazer

títulos muito recentes. Sua assinatura é também a

mais cara de todas: a partir de R$18,90 ao mês.

Restrito aos assinantes de todos os canais da

rede Telecine (sim, é preciso ser assinante dos seis

canais: Telecine Premium, Telecine Pipoca, Telecine

Action, Telecine Fun, Telecine Touch e Telecine Cult),

o serviço de streaming é de graça e reúne o acervo

online dos filmes que estão na programação do canal.

O catálogo tem mais de 1.500 filmes e é dividido

em gêneros, atores e diretores, lançamentos, filmes

cultuados e categorias especiais como “Vencedores

do Oscar”. O Telecine Play pode ser assistido pelo

desktop, notebook, Ipad, Iphone e Ipod Touch, além

de tablets e smartphones do sistema Android.

Net

flix

Net

mov

ies

Cra

ckle

Tele

cine

Pla

y

Cra

ckle

48 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 49: Revista Pixel TV

Já faz um tempo que os serviços de streaming de filmes e séries vem fazendo sucesso, especialmente lá fora.

Aqui, apesar da prática nem ser assim tão recente, a impressão que se tem é que finalmente o brasileiro vem

cultivando o hábito de ver vídeos online, em serviços pagos ou gratuitos. A evolução tecnológica desse tipo de

serviço permite que você assista filmes e séries em alta definição onde quer que você esteja, basta conectar-se a

internet e você terá acesso a uma vasta programação.

A Pixel TV listou oito desses serviços que mais têm feito sucesso no país e pelo mundo a fora.

Assim como o Telecine Play, o HBO GO é

restrito apenas aos assinantes do seu canal, porém

só tem acesso aqueles com “determinados pacotes

HBO e dependendo da disponibilidade da sua

operadora. Podem existir outras restrições”, diz o

site. Ele conta com mais de 1.500 títulos do acervo da

HBO, entre filmes, séries, documentários, especiais

e programação infantil e adulta. Assim como em

outros serviços de streaming, ele disponibiliza um

sistema de “lista de interesses”, mas só pode ser

assistido através do computador, Ipad ou Iphone.

Além dos serviços aqui citados, ainda vale lembrar

do Vivo Play, que apesar de não ter nenhum vínculo

com a operadora, - podendo assim ser assinado por

qualquer pessoa - custa R$15,90 ao mês e possui

alguns filmes cobrados à parte; e o Claro Vídeo, que

também não depende de vínculo com a Claro, mas

além dos R$13,00 mensais também possui alguns

filmes cobrados à parte.

Se você é um NET, ou assinante da CTBC

que tenha ao menos um canal Globosat no plano,

vai gostar bastante do Muu. O serviço prioriza o

conteúdo nacional, e se você gosta de esportes,

programas de variedade, séries e culinária, o Muu

é um prato cheio. Ele disponibiliza programas dos

canais GNT, Multishow, Combate, SporTV, entre

outros. A maioria dos programas estão em alta

definição, mas o serviço ainda peca um pouco pela

interface, já que não permite ao usuário um controle

maior: como fazer listas do que quer ver, ou proibir

a exibição de conteúdo adulto para as crianças.

O Sundaytv é um locadora completa, loja e

serviço de streaming. O que transforma a plataforma

em um verdadeiro paraíso de comodidade. Sem sair

de casa, ou até na rua, o assinante terá um catálogo

razoável de filmes, séries, documentários e shows.

Os preços dos aluguéis estão em torno de R$ 6,90,

um preço acessível. Para quem curte a programação

adulta, o serviço tem uma área chamada Nightclub,

que permite alugar títulos para maiores de 18 anos.

O ponto fraco do Sunday TV ainda é a qualidade

do streaming, em épocas de Smart Tvs fica difícil

ter esse tipo de serviço em uma tela de mais de 30

polegadas se a qualidade não é no mínimo muito

boa. Além de travar um pouco, pode ocorrer falta

de sincronia em uma conexão de 10 Mbps, a mais

popular entre os usuários.

O Itunes talvez seja um dos mais antigos

catálogos de música, filmes e séries da intetnet. A

loja virtual da Apple vende e aluga filmes desde os

tempos que as pessoas realmente iam em locadoras,

e que ser sócio da Blockbuster era quase necessário.

O conteúdo do ITunes é bem atualizado, sendo

uma boa opção para aqueles que querem ter

acesso primeiro aos títulos que acabaram de ser

lançados. O conteúdo conta com versões em SD

(480p) e em alta definição (720p e 1 080p). Além

de computador, notebook e outros dispositivos,

o serviço roda perfeitamente em aplicativos da

Apple para iMacs, iPhones ou iPads. Os preços são

acessíveis. Uma música, por exemplo, custa cerca de

R$ 2, já a assinatura do Itunes Match (Serviço de

compartilhamento de dados) está saindo por US$

24,90 por ano (cerca de R$ 50).

HBO

GO

Muu

Sund

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VItu

nes

Abril 2014 | PIXEL TV • 49

Page 50: Revista Pixel TV

Produtos indispensáveis para quem gosta de TVA Vitrine da Pixel escolheu seis produtos que vão cair super bem na sua prateleira.

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*Os preços podem variar

50 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 51: Revista Pixel TV

TRAÇADOS

PIXELS

“Tomando café como uma garota Gilmore”Gabi Guimarães - Curitiba/PR - Fã de Gilmore Girls

Anteriormente em...

Mande sua foto para seção Pixels!

[email protected]

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Local:

Legenda:

Page 52: Revista Pixel TV

CLIQUE

Control C + Control V A atriz Lucélia Santos chamou a atenção

na web, em março, após ser ser flagrada

andando de ônibus na capital carioca. Os

vários comentários - alguns em tom de espanto,

outros apoiando a decisão da atriz em usar

o transporte público da cidade - casou uma

certa irritação em Lucélia. Afinal, não é mais

sustentável pegar um ônibus do que andar

de carro por aí? Isso não deveria causar tanta

euforia, certo? A verdade é que a foto de Lucélia

rodou a internet e fez com que mais artistas

reproduzissem a postura da atriz e passassem

a circular por aí de busão! Bom exemplo é para

ser copiado!

Gente como a gente Pegando carona na onda de bons exemplos. As celebridades gringas mostram que a moda do

transporte público já é antiga, e deveria ser encarada apenas como hábito. O Tumblr “Celebridades

no Metrô” captura a simplicidade do dia a dia dos artistas mais badalados do cinema e da TV.

Nele, é possível ver cliques super espontâneos de celebridades como Sarah Jessica Parker (Sex and the

City), Katherine McPhee (Smash) e Olivia Wilde (House), entre muitas, muitas outras. Já pensou um dia

sentar ao lado do seu ídolo? Prepare-se e tenha sempre uma câmera em mãos!

Imagem Reprodução/Instagram

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52 • PIXEL TV | Abril 2014

Page 53: Revista Pixel TV
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