revista petmagazine edição 62

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Revista Petmagazine Edição 62

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Sumário

08EMPRESA

Empresário conta como deixou a representação de produ-tos médicos para se dedicar ao mercado veterinário

14ENTREVISTA

Gerente de Marketing mostra os fatores que levaram fabricante de ração a ganhar destaque em tão pouco tempo

26PET SHOP

Veterinário Mauro Sérgio Cavezzale conta como mantém por 10 anos o sucesso de seu empreendimento

Marco Antonio Gioso fala sobre ética nas empresas

12

Vininha F. Carvalho escla-rece pontos do comportamento dos rottweiler

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SEÇÕES

04 EDITORIAL

06 NOTAS

10 LANÇAMENTOS

24 LITERATURA

25 CURSOS

Breves notícias relacionadas ao segmento dos ani-mais de estimação

Novidades para o bem-estar dos pets

Algumas opções de leitura para profissionais e amantes de pets

Confira os principais cursos direcio-nados ao setor

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OEditorial

EditorOsmar [email protected]

RedaçãoPaulo Martinho (Mtb 35.109)Renato F.V. dos Santos FilhoRosangela Hilário (Mtb 46.219) ColaboradoresVininha F. Carvalho Dr. Marco Antonio Gioso

Arte e DiagramaçãoDiego Igor de [email protected]

FotosEquipe Luanda Editores

Diretor ComercialJosé Haroldo G. [email protected]

PublicidadeFernando Cesar R. [email protected]

Michele Aparecida da [email protected]

Skype: luandaeditores

AdministraçãoJuici Monteiro Fernanda Oliveira Bruno Ricardo M. dos [email protected]

Impressão

Northgraph

petmagazineRevista de negócios

Edição 62 Ano 2010

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - Cep 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401Fax + 55 (11) [email protected]

O 31º Congresso Brasileiro Anclivepa se apresenta como o grande evento do semestre, seja por sua agenda, seja pelas empresas e profissionais par-ticipantes e principalmente por ser realizado no Norte do País, mais preci-samente em Belém, Capital do Pará.Esta é uma demonstração do crescimento na utilização de produtos, serviços e me-dicamentos específicos para os pequenos animais. O cuidado que os proprietários dedicam aos seus fieis companheiros pets, hoje parte integrante das famílias, sem nenhum exagero. Vai longe o tempo em que os cães têm seu espaço limitado aos quintais e os gatos aos telhados das casas. Eles ocupam, em muitos casos, lugares privilegiados, e têm o carinho e atenção de todos. Da mesma forma, os profissionais veterinários cada vez mais se especializam para o atendimento às necessidades clínicas e de conforto aos pets. Isto não circunscrito aos estados do Sudeste e Sul ou aos grandes centros. As clinicas e pet shops se popularizam em todas as cidades deste imenso País. Daí a importância da realização desta edição do Congresso da Anclivepa no Pará.Belém é uma cidade bonita e com muitas atrações para quem estiver visitando, mesmo que seja nos pequenos períodos de folga dos compromissos profissionais. No âmbito internacional, a Interzoo 2010 é a grande realização para todos que participam do segmento. Grande no

sentido de seu tamanho, de seus par-ticipantes e de sua importância como informação avançada. A ida a Nurem-berg, na Alemanha, irá acrescentar muito no cabedal de conhecimentos dos profissionais que por lá estiverem.Falando em conhecimento, nesta edição publicamos a história de uma empresa que foi criada a partir da capacidade empreendedora de um profissional juntamente com a sua família. A Bras-med, de Juarez Freire da Silva, e de sua esposa e filhos, está no mercado há 22 anos em constante crescimento, fruto de seu trabalho sério e da disposição de ouvir sempre para atender aos seus inúmeros clientes. Em outra matéria, que apresenta um produto diferenciado para o mercado, ouvimos a gerente de marketing da empresa Quality Pet Food, Deborah Gomes, que produz a ração Ultra Dog. A jovem profissional, além de expor as qualidades de seu produto, fala com autoridade sobre as nuances deste mer-cado tão concorrido de rações Premium.Finalizando, os nossos habituais colu-nistas, Marco Antonio Gioso e Vininha F. Carvalho, colocam suas abalizadas opiniões sobre comportamento ético e a raça rottweiler, respectivamente.Desejamos que as viagens para os eventos sejam proveitosas e de mesma forma, a lei-tura de mais esta edição de Petmagazine.

Todos Nós.

A revista petmagazine aceita matérias técnicas como colaboração para divulgação de projetos, trabalhos, novos produtos, etc. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do autor. A petmagazine não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes.Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista petmagazine é uma publicação bimensal da Luanda Editores Associados LTDA e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.994.286

Foto da Capa:Cão em Quadrinhos: Fotografias de Estimação (www.caoemquadrinhos.com.br).

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NotasNotas

06 petmagazine

Com o objetivo de controlar a popula-ção de cães e gatos, e evitar que ainda mais animais sejam abandonados nas ruas, a Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos, Grande São Paulo, criou o programa de esterili-zação gratuito. Desde setembro de 2009, 2.600 bichinhos passaram pelo procedimento. Para ser castrado, o animal deve ser sadio e ter no míni-mo três meses de idade, além de estar em dia com a vacina V-8 ou V-10, que protegem respectivamente contra 8 e 10 doenças. As cirurgias são agen-dadas por telefone ou pessoalmente e são realizadas no próprio Centro de Controle de Zoonoses do município.

• Animais teriam preferência no dia dos namorados •Uma pesquisa realizada pela Ipsos/Rounters para o dia dos namorados, que na maioria dos países do hemisfé-rio norte acontece em 14 de fevereiro, revela que 21% dos cidadãos em todo mundo, se tives-

sem que escolhe-rem entre passar o Valentine’s Day com seu parceiro ou com o animal de estimação, optariam pela segunda opção. Participaram da amostra mais de 24 mil adultos de 23 países. O

país campeão de adeptos da idéia foi a Turquia, com 49% de pessoas dispos-tas a terem na data a compa-nhia de seus bichinhos. No Brasil esse nú-mero é de 18%.

• Mais de 2.500 cães esterilizados em Guarulhos •

• Parceria cultural •A superprodução da Boadway, Cats - composto por Andrew Lloyd Webber e que chegou aos palcos brasileiros no Teatro Abril, em São Paulo – contou com a Whiskas como co-patrocinado-ra. Misturando performances de balé, jazz, acrobacias e sapateados, a histó-

Sorvete “bom pra cachorro” •As altas temperaturas, assim como trazem incômodos aos humanos, causam desconforto também nos cães. Pensando nisso, o Hospital Veterinário Pet Care criou uma receita com o intuito de refrescar os bichinhos nessas situações. Trata-se do “sorve-tinho” para cães, preparado com gelo e caldo de frango. Entretanto, segundo a diretora Carla Alice Berl, o caldo de frango não pode ser industriali-zado e o ideal é ser preparado com carcaça ou partes de frango cozidas e temperadas. Essa mistura, além de manter a temperatura corporal mais baixa, atende ao paladar dos cães, pois muitos adoram mastigar cubos de gelo, porém outros não são atraídos devido a falta de cheiro.

• Calendário em prol do combate aos maus tratos •Com o apoio das empresas Vimo Vídeo Foto e WinMarket Branding&Design, a Pró Vita Even-tos – que há cin-co anos participa de campanhas a fim de arre-cadar fundos,

donativos e incentivar a adoção consciente –patrocinou a impressão de mil calendários de mesa no intuito de contribuir com a ONG Associação do Amigo Animal, de Curitiba, que assiste a 2.500 animais. No calendá-rio, que custa R$ 10,00, são expostas fotos de animais que sofreram maus tratos e hoje são bem são tratados com dignidade devido ao trabalho da associação, parceiros e voluntários.

ria, apresentada em todo mundo desde 1981, ga-nhou adaptação brasileira e con-tou com letras do compositor Toquinho e com a interpretação de Paula Lima, que dá vida à felina Grizabella.

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petmagazine 07

• Normas para raças perigosass •Entrou em vigor no dia 1 de janeiro em Portugal uma nova regulamentação para cães de raças consideradas peri-gosas. A medida so-luciona problemas como a ausência de registro, seguro e identificação desses

animais, além de normatizar a circu-lação, comerciali-zação e alojamento. Todo cachorro de raças como Pit-bull e Rottweiler, entre outros, deve possuir identifica-ção eletrônica, e os donos que maltra-

tarem ou promo-verem brigas com os animais podem pegar de dois a três anos de prisão.

• Primeira delegacia de proteção animal no Estado de São Paulo •

Foi criada no município de Campinas (SP), por intermédio do deputado estadual Jonas Donizette (PSB), vice-líder de governo na Assembléia Legislativa de São Paulo, a Delega-cia de Proteção Animal. O intuito é levar à cidade um departamento para registrar boletins de ocorrên-cia referentes a maus tratos contra animais e combater de forma mais efetiva crimes desse porte. A inicia-tiva é inédita no Estado de São Paulo e funcionará no 4° DP, em Taqua-ral. Os cidadãos também poderão registrar queixas em outros distri-tos, que serão encaminhadas para a Delegacia de Proteção Animal.

• Empresa oferece treinamento técnico aos clientes •A Ferraz Máquinas, fabricante de equipamentos para ração animal, vem realizando desde o início do ano treinamento técnico para pessoas envolvidas na fabricação de rações extrusadas. Participam gerentes de produção, supervisores de manu-tenção, operadores de extrusadoras, moinhos e secadores, entre outros equipamentos. O treinamento é feito na própria planta de produção dos clientes da empresa. Para a direto-ria da Ferraz Máquinas, o objetivo é estreitar a parceria com os clientes..

• Volta ao mundo em seis meses •

Esse foi o tempo que um cão da raça Nanumi Kokorito, origi-nária do Nepal, passou viajando com sua dona – a sul-africana Joanne Lefson – pelos cinco continentes. Ao todo foram visitados 29 pa-íses e as viagens saíram ao custo de 250 mil libras (R$ 717,5 mil), bancada pela venda da casa de Joanne e por abrigos e centros de resgate de cães. A ligação entre a sul-africana e seu cachorro teve início quando Joanne o resgatou de um abrigo para cães. Em maio desse ano os dois deram início a aventura, com o objetivo de incentivar a adoção ao redor do mundo, finalizando, no mês de dezembro, no Rio de Janeiro.

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Empreendedorismo = EXPANSÃO E MODERNIDADESaiba como um representante de produtos médicos ganhou seu lugar ao sol no mercado veterinário com a Brasmed, fabricante de móveis, equipamentos e instrumentais cirúrgicos

Empresa - Brasmed

Texto e fotos: Paulo Martinho

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Quando Juarez Freire da Silva tinha como 'ganha pão' a vida de 'caixeiro viajante' vendendo

produtos para a área médica humana no interior de Minas Gerais, há mais de duas décadas, nem poderia imaginar até onde essas andanças o levariam. Ao vender fios de sutura para um veterinário na cidade de Patos de Minas, uma lâmpada acendeu na sua mente.

Ao sentir a carência de produtos especí-ficos para a medicina veterinária, decidiu então se especializar nesse segmento. A abertura inicial se deu com equipamen-tos para bovinos, como agulhas e pinças maiores, mas logo percebeu o potencial de mercado dos pequenos animais, após visitas na região de Ribeirão Preto (SP).

Assim nasceu a Brasmed, inicialmente em Uberaba (MG), fabricante de móveis, equipamentos e instrumental cirúrgico para veterinária. Hoje, 22 anos depois, Juarez tem um autêntico negócio de família, contando com o trabalho dos filhos Rodrigo e Leonardo, da filha Dora e de sua esposa Nete, que desde o prin-cípio trabalhou ao seu lado.

Há 15 anos, a família se mudou para Paulínia (SP), município na região de Campinas, com o objetivo estratégico de implantar uma logística mais econômica e eficiente. Hoje, a Brasmed emprega cerca de 100 pessoas, fabrica mais de 2 mil itens e possui duas fábricas em Paulínia, outra em Rio Claro (SP) para implantes ortopédicos, e mais outra em Serra (ES), dedicada aos aparelhos de anestesia, além de uma filial em Sal-vador (BA).

Em Paulínia, onde ficam as áreas ad-ministrativas e comercial da Brasmed, este empreendedor, que há cinco anos se empenha também na área de respon-sabilidade social, emprega mais de 50 detentos de baixa periculosidade, que mesmo dentro da prisão em Sumaré, fabricam toda a linha de móveis vete-rinários da empresa, recebem salário e aprendem uma profissão.

Qual é a sua visão sobre o mercado veterinário no País?

O mercado de veterinária é complicado. Não se pode agregar muito preço. Porque um médico da área humana compra um equipamento e certamente vai ganhar dinheiro com ele, mas o veterinário é ao mesmo tempo dentista, oftalmologista, ortopedista e outras especialidades mais, o que exige uma gama de equipamentos muito grande.

Com isso, ele acaba obrigado a montar uma mega clínica e se especializar em tudo. Hoje em dia estão começando a dividir as funções dentro das clínicas, mas mesmo assim precisa de investimento. O grande diferencial da nossa empresa é isso. Por exemplo, um aparelho de anes-tesia que na área humana custa 14 mil reais, nós conseguimos oferecer outro equipamento compatível por cerca de 4 mil reais. Nós precisamos nos adequar à situação econômica do mercado ve-terinário, para termos produtos com bom preço e qualidade ao mesmo tempo.

Como funciona a logística da Brasmed?Temos quatro veículos leves para

entregas dentro de SP, pois compensa mais fazer duas viagens do que esperar carregar um caminhão inteiro. E mais três caminhões, pequeno, médio e gran-de. Fazemos a logística de acordo com a situação. Entregas pequenas acima de 300 km de distância são feitas via transportadora, mas quando enchemos um caminhão em determinado setor até 150 km nós entregamos. Mesmo assim, se tem uma carga boa para um lugar a 2 mil km, também entregamos. Depende de carregar o caminhão inteiro. O prazo de

entrega é de imediato até 15 dias. Nosso produto é praticamente personalizado para a necessidade do cliente. Não existe uma regra de venda. O que vendo muito bem em determinado mês, posso não vender nada no mês seguinte.

De que forma a empresa sentiu o mercado durante a crise econômica do ano passado?Felizmente, nós registramos sempre

crescimento anual. No ano passado foi de 10% e neste ano a perspectiva é de 20%. Isso porque sinto que o mercado é bastante carente. O que você tiver de idéias sobre produtos novos, pode lançar que vai vender. Para se ter uma idéia, lancei uma nova máquina de lavar piso de canil e já na primeira semana vendi 12 unidades. Isso também acontece no segmento de secadores. É sinal de que as clínicas veterinárias, cada vez, se pro-fissionalizam e estão mudando a visão. Se dizem que não vão se equipar porque o movimento está fraco, digo que está fraco porque não estão se equipando. Hoje em dia, não é quem ganha dinheiro investe, mas quem investe é que ganha dinheiro. Para perceber isso basta se colocar no lugar do consumidor. Pegue seu cachorrinho e veja uma clínica suja e uma boa clínica do concorrente. Para onde ele leva? É preciso sempre se colo-car no papel consumidor e enxergar por esse ângulo, tudo de fora para dentro.

Existe algum tipo de consultoria na fabricação dos equipamentos?Minha consultoria são meus 25 mil

clientes cadastrados. Uma das coisas mais importantes numa empresa se chama feedback negativo, a crítica. Quando al-guém critica minha empresa, não tomo como ofensa. Vejo como uma maneira de corrigir determinado problema, porque eles podem existir, mas o importante é achar soluções. Toda vez que ouço uma reclamação condizente, faço mudan-ças no produto. Meu consultor é o meu cliente. Podem dizer que tenho 25 mil clientes, mas por que atendo apenas mil por mês? O fato é que nosso produto •

"Felizmente nós registramos sempre crescimento anual. No

ano passado foi de 10% e neste ano a perspectiva é de 20%. Isso

porque sinto que o mercado é bas-tante carente. O que você tiver de idéias sobre produtos novos, pode

lançar que irá vender. "

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Empresa

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• não é feito apenas para consumo ime-diato, é feito para durar. Depende muito do uso do cliente. Tem gente que utiliza produto nosso fabricado há 15 anos, quan-do comecei em Uberaba. Hoje atendo 900 pedidos em média por mês, com 12 mil itens entregues nesse período.

Como funciona a assistência téc-nica da empresa?Oferecemos garantia estendida para

os nossos produtos. Mas existem dife-rentes tipos de “defeitos”, muitos são ocasionados por mau uso, mas, em 90% dos casos, são resolvidos. E um detalhe importante: mantemos peças de produ-tos fabricados há muito tempo, que nós temos como consertar se for preciso. Mas o que tentamos explicar sempre ao cliente é a questão da tecnologia. Se o veterinário tem um produto, por exemplo, com 10 anos de uso, pode acontecer de o defeito ocorrer novamente, isso porque a tecnologia já está ultrapassada. Mui-tas vezes é recomendado adquirir um produto novo, mais recente. Mas isso varia muito também. Há clientes que utilizam secadores que fabricamos há 15 anos. Isso é uma questão de carinho, se a pessoa tem um secador que limpa constantemente ou ao invés de varrer a clínica e subir pêlos no ambiente utilizar um aspirador vai durar mais.

De que forma o senhor posiciona a participação da empresa nas feiras do setor?O maior investimento que fazemos em

publicidade é nas feiras. Nossos stands são grandes e o trabalho é zeloso nas

três maiores feiras do País (Pet South America, Rio Vet e Anclivepa). Focamos em fechamento de negócios na própria feira. Chego a vender o equivalente a 30 dias. Já chegou a 100% do faturamento, dobrando assim o que fazemos em um mês. Quando comecei a participar das feiras era proibido trabalhar com mate-rial de pronta entrega. Lutei muito para conseguir isso. Com a pronta entrega aumentou inclusive o público visitante.

Há planos de expansão para o mercado externo?Integramos um grupo de exportação

da Anfalpet, Fiesp e da Apex, que coloca produtos brasileiros em feiras no exte-rior. Entretanto é uma trabalho lento. A visão do cliente lá fora é diferente, tem que melhorar a maneira de transpor-tar o produto, que é muito volumoso e pesado, com frete muito caro. Estamos aprendendo a exportar, porque é bastante complexo. Contratamos uma pessoa para pesquisar isso a fundo, analisar custos. Queremos chegar com força no exterior. Existe procura por produtos nossos há cerca de três anos, mas a demanda no Brasil é grande. Estou começando a concretizar o avanço no mercado ex-terno neste ano. Fechamos agora com um distribuidor no Peru e estamos em negociações com Argentina e Uruguai. Também existe contato com os Estados Unidos, em breve haverá negócios.

A empresa participa em pesquisas científicas?Há produtos restritos apenas para

pesquisa, por isso não estão no catálogo,

como aparelhos de anestesia para ratos de laboratório. Hoje em dia existe a ética na pesquisa científica. Por exemplo, numa cirurgia com cobaia é preciso anestesiá-lo. Não pode sofrer como antes. Outro ponto importante para nós, e que fazemos muito, é ajudar ONG's que cuidam de animais, empresto equipamentos ou vendo ao preço de custo e eles testam os produtos. Também há outro tema que tratamos junto a alguns parceiros, que é incentivar a prática da cirurgia real durante as aulas de veterinária, com um animal que realmente precisa desse atendimento.

Qual é a importância e como é feito o trabalho de divulgação dos produtos nas faculdades de veterinária?Quando começamos nesta área, há

mais de 20 anos, nossos equipamen-tos para muitos ainda eram peças que o sujeito nunca tinha usado. Ao invés de uma agulha para suturar uma vaca, ele fazia com uma chave de fenda, ou, como presenciei uma vez, numa clínica veterinária no interior, a pessoa pegou uma placa de sinalização de uma rodovia, colocou sobre uma mesa de madeira e usava isso para atender os animais dos clientes, por exemplo. Em alguns luga-res isso é normal ainda, como suturar com nylon de pesca. Pino de cirurgia era ferro de solda. E, até hoje, utilizam muito equipamentos da área humana para animais. Desde o início, tínhamos também que ensinar a pessoa como usar nossos produtos. Mas, claro, que isso foi mudando. Nosso trabalho se desenvolveu

"Quando começamos nesta área, há mais de 20 anos, nossos equipamentos para muitos ainda eram peças que o sujeito nunca tinha usado. Ao invés de uma agulha para suturar uma vaca ele fazia com uma chave de fenda, ou como presenciei uma vez, numa clínica veterinária no interior a pessoa pegou uma placa de sina-lização de uma rodovia, colocou sobre uma mesa de madeira e usava isso para atender os animais dos clientes, por exemplo. "

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também junto às faculdades, apresen-tando aos professores os equipamentos certos, doando ou emprestando para uso nas aulas, com o intuito de conscienti-zar os futuros profissionais. A partir do momento que a faculdade abre as suas portas para mostrarmos nossos produ-tos aos professores e alunos, ela está se atualizando. Costumamos participar das semanas acadêmicas e montamos stands. Apesar de ser um pouco tumultuado, preferimos ir conversar direto com o coordenador do curso.

Como o senhor avalia o interesse dos estudantes?É muito grande. As pessoas que cursam

a faculdade de medicina veterinária e estão realmente interessadas, que adquirem suas caixas técnicas cirúrgicas e demais equipamentos para desenvolver seu es-tudo, serão aquelas que irão se destacar lá na frente dentro do mercado. Existe estudante que está há um ou dois anos da formatura que nos procura pedindo um plano de pagamento especial, para adquirir aos poucos e já ter sua clínica montada quando se formar.

Qual é o papel da sua loja virtual na internet?Nossa loja virtual representa 30%

do faturamento, que é bem distribuí-do. Cerca de 35% vêm do atendimento feito pelos nossos vendedores internos que atendem as ligações dos clientes. O restante vêm dos nossos vendedores externos. Mas, muitas vezes as vendas pelo telefone e pela internet são frutos do contato que o vendedor já fez na rua.

A internet é um mercado moderno, mas nada substitui o homem.

Existem perspectivas de novos negócios?Meu projeto visa abrir mais lojas no

Brasil. Em Salvador, por exemplo, tenho um parceiro muito bom e que trabalha comigo há anos. Na verdade, trata-se de uma franquia que temos nessa cidade. Estamos aprendendo com essa expe-riência para lançar alguns modelos de franquia, até o próximo ano. Estamos lançando agora uma opção chamada mini franquia: a pessoa trabalha com outros produtos e expõe o nosso pa-ralelamente, trabalho que é feito com alguns distribuidores no país que lidam com a área humana, por exemplo. Exis-te uma empresa específica nossa para isso, chamada Farmapet, que cuida de abrir caminho com esses distribuidores de ração ou medicamentos. Essa outra empresa lida com gestão de carteira de vendas. Somos representantes de alguns pequenos laboratórios. Desde que mon-tamos esse negócio surgiu também a procura pelos equipamentos fabricados pela Brasmed. É um complemento de linha. A idéia é criar dentro de outras empresas um distribuidor nosso.

Por que o senhor diz que a Brasmed é uma empresa moderna? Hoje estamos desenvolvendo um sis-

tema integrado com a fábrica, que em breve estará 100% em funcionamento. A partir do momento que o cliente clicar em algum produto na loja virtual e comprar, se houver a falta de um parafuso que seja,

o sistema irá avisar o departamento de compras para ir atrás desse parafuso. Já contamos com um sistema integrado de gestão. A nossa frota é toda rastreada por satélite, oferecemos atendimento online pelo site, a central de vendas, tudo isso está conectado através de um sistema automatizado.

Houve duas grandes mudanças na empresa. A primeira com a vinda do meu filho Leonardo para a área comercial, que melhorou bastante. A segunda é na área administrativa e financeira, com o trabalho do meu outro filho, o Rodrigo, que modernizou bem as nossas práticas. Atualmente, ampliamos as formas de pagamento, parcelando em até seis vezes, aceitando financiamentos e cartão BNDS. Porque eu sempre fui uma espécie de caixeiro viajante, um vendedor nato, e não um administrador. Meu estudo no início era pouco. Saí por aí carregando a pasta e as coisas foram acontecendo. Chega um ponto de a empresa crescer tanto que você corre o risco de perder o controle. Hoje decidi começar a estudar administração. Já estou no terceiro ano da faculdade. •

www.brasmed.com.br

"Meu projeto visa abrir mais lojas no Brasil. Em Salvador, por exemplo, tenho um parceiro muito bom e que traba-

lha comigo há anos. Na verdade, trata-se de uma franquia que temos nessa cidade. Estamos aprendendo com essa ex-

periência para lançar alguns modelos de franquia"

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Ética nas empresas. A sua tem?

Marketing • Marco Antonio GiosoArtigo

Vamos logo perguntando: você é ético 100% do tempo? Para responder, pense antes:

Acha certo dar gorjeta a um atendente?Considera correto pagar um policial

para que ele não o multe?Acredita ser correto pagar a um fiscal

que iria multá-lo?Você faz alguma coisa de concreto

quando vê uma injustiça, mesmo pe-quena, sendo cometida? Você denuncia?

É certo sonegar o imposto de renda?Se, numa loja, alguém devolve a mais

o troco, você fica quieto ou devolve o excedente?

Se você respondeu em apenas uma delas que acha correto, você não é ético. É como estar grávida: ou se está ou não. Não há meio termo. Criamos a cultura no Brasil de se aproveitar, especialmente se for do governo, tudo pode, pois eles roubam, nós apenas estamos pegando de volta o que nos pertence. Pais ensinam aos filhos, com palavras ou com exem-plo. E assim caminhamos, para um país onde ser honesto virou sinônimo de “ser trouxa”, onde o “jeitinho brasileiro” é tido como uma virtude.

Todos sabem disso e a maioria não se preocupa. Não crê que sonegar ou não registrar funcionários seja algo tão ruim. O que é então uma empresa ética? Não creio que este tema seja discutido no meio veterinário tanto quanto se discute nos altos meios corporativos. Sempre ouvi discussões sobre ética, mas da conduta dos profissionais e raramente das empresas. E aqui chamo de empresas as clínicas, hospitais, petshops, distribuidoras, as companhias nacionais e multinacionais e entidades de classe.

Segundo Joaquim Manhães Moreira, em seu livro “A Ética Empresarial no Brasil”, pela editora Pioneira (1999),

ética empresarial é "o comportamento da empresa entendida lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas)". Percebe-se o conceito de moral, dentro da ética. Há várias definições, mas o profissional sabe quando está sendo antiético em muitas situações e nega o fato.

Todavia, muitos não enxergam e não percebem como é antiético sonegar informações ao colega, ao cliente, ao fornecedor, ou não registrar seus co-laboradores, ou levar embora da firma algum item para seu uso pessoal. Sim, tudo isto é antiético. Muitos dirão que é impossível ter lucro neste país sendo ético. Eu diria que é possível sim. Mas, para isso, a mentalidade do empresariado deve mudar, assim como seu caráter e suas atitudes. É outra maneira de ver os negócios, que exige estudar o assunto, ver tudo por outro ângulo. O normal parece ser agir de forma anti-ética. Para alguns, o lucro está acima de qualquer coisa, a sua promoção idem, mesmo que passe por cima de um colega.

A forma de mudar é criar um “código de ética” dentro das empresas. Muito complicado para a maioria, pois elas nem tem bem definidas sua missão, valores, visão, e objetivos. Caro leitor, saiba que existem pessoas qualificadas para ajudá-lo a criar este código, bem como as outras premissas. Tente pensar que existe uma nova maneira de gerir seu negócio, de maneira justa a seus co-laboradores, fornecedores e clientes. Quais os valores para sua empresa ou para sua vida? Proponho a você pensar nisto e nos acompanhar de 26 a 30 (ver Cursos) de maio, quando abordaremos mais sobre o assunto. •

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Com a experiência adquirida por meio da observação das neces-sidades do setor veterinário em

soros e vacinas, mostrando que para os animais terem boa imunidade às doenças é preciso ter alimentação regulada e de qualidade, nasceu a idéia de fabricar um produto calcado em muita tecnologia de nutrição. Essa é a proposta da ração Ultradog.

Com sede comercial e de marketing no município de Indaiatuba (SP) e fábrica em Mandaguari (PR), a fabricante conta com capacidade produtiva de 1.500 to-neladas por mês e tem hoje forte atuação em São Paulo (capital e interior), Rio de janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em entrevista exclusiva para a Pet-magazine, a gerente de marketing De-borah Gomes fala sobre os diferenciais de qualidade da Ultradog, estratégias de marketing e relacionamento com os clien-tes, assim como analisa a participação da marca no segmento de rações para cães.

Quais são as linhas de produtos existentes atualmente e suas prin-cipais qualidades?Hoje o mercado conta com a Ultra-

dog Premium Plus para cães adultos de todas as raças, Ultradog Premium Plus para cães em crescimento e também para os cães adultos de raças pequenas. Usamos um critério baseado na AFCO, um conceito de nutrição Ótima e ain-da colocamos alguns elementos que é o nosso segredo que deixa o produto numa nutrição melhor, com uma tec-

Crescimento ULTRA RÁPIDOHá 5 anos no mercado brasileiro, a linha de rações premium plus da Ultradog, marca da empresa Quality Pet Food, vem aumentando sua participação no mercado com o diferencial da tecnologia Ultravit

nologia avançada em relação aos nossos concorrentes. Nutricionalmente, com certeza a linha de produtos Ultradog é a mais avançada no mercado.

A sua composição conta com a mais alta tecnologia num conjunto de com-ponentes que diferencia os produtos da linha, oferecendo ao cão um alimento que proporciona longevidade e bem estar com a melhor relação custo benefício. Este conjunto de componentes é nomeado de Ultravit, tecnologia patenteada pela Ultradog, que traz uma combinação dos aminoácidos essenciais que proporcio-nam mais saúde para o cão.

Entre os benefícios da nossa linha de rações podemos destacar o uso de proteína de origem animal (frango); o correto balanceamento de Ômega 3 e 6; minerais orgânicos; a L Carnitina, que acelera a queima de gordura e auxilia a manutenção do peso; a Condroitina e a Glicosamina, que protege e fortalece cartilagens e articulações; Mos e Fos, prebióticos e probióticos que estimulam o sistema imunológico; Yucca Schidigera, que promove uma alteração benéfica e seletiva da microflora intestinal, redu-zindo odores das fezes e facilitando a convivência em ambientes internos; e maior digestibilidade. O conjunto disso tudo dispensa outra suplementação mi-neral ou vitamínica para os cachorros.

Quais são os diferenciais de mer-cado da empresa?Quanto ao segmento de distribuição

e varejo oferecemos a melhor relação de negócios, proporcionando rentabilidade

e segurança aos nossos colaboradores. A política comercial respeita as carac-terísticas de cada região atendendo as necessidades locais, com uma política flexível de parceria.

A resposta que temos obtido do mer-cado quanto à qualidade do produto pode ser avalizada pelos níveis inexpressíveis de rejeição e o constate crescimento de nossa participação, o que também nos certifica quanto à qualidade de nosso trabalho junto aos nossos colaboradores.

De que forma é possível encurtar distâncias entre distribuidores, clientes e consumidor final, apro-ximando todos os envolvidos nos negócios ?Por meio de um trabalho diferenciado,

efetuado por profissionais com larga experiência no ramo, que dispõem de grande conhecimento e relacionamento.

Esses profissionais têm como rotina o acompanhamento junto às equipes de vendas de seus distribuidores em campo, fazendo com que todas as informações sejam trazidas à empresa de maneira rápida e correta. Isso facilita e agiliza a tomada de decisões para um melhor atendimento das necessidades e anseios que o mercado apresenta. Desta forma, o setor responde com muito mais satisfa-ção e segurança, o que vêm alavancando continuamente nosso crescimento.

Quais seriam o papel e a impor-tância da motivação junto à sua equipe de vendas? É de vital importância para a Ultradog

Entrevista Entrevista Entrevista - Deborah Gomes- Deborah Gomes- Deborah Gomes

Texto: Paulo Martinho Fotos: divulgação

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petmagazine 15

que seus colaboradores sejam compro-metidos e que estejam satisfeitos. Desta maneira, elaboramos periodicamente campanhas para todos que nos auxiliam, pois assim, a cada dia aumentaremos nossa participação no mercado, com determinação e vontade de todos, a fim de fazer da Ultradog uma marca cada vez mais significativa na área pet. Para nós, o profissional de vendas é o principal responsável pelo sucesso da marca, para tanto, além da garantia de sustentabi-lidade e crescimento, oferecemos um pacote de benefícios que proporciona capacitação, desenvolvimento e cresci-mento dentro das distribuidoras.

Há estratégias práticas em relação às ações de marketing no PDV para reforçar a identidade da empre-sa, ampliando sua visibilidade e

lembrança junto ao consumidor?A Ultradog tem como princípio respei-

tar as características e as necessidades de cada cliente, desta maneira elabora ações específicas que trazem resultados muito mais positivos do que campanhas macros, que somente visam o reconhe-cimento da marca. Cada cliente deve ser tratado como único e devemos superar suas expectativas, sendo que as ações pontuais dependem do seu volume de compras. Fazemos treinamento técnico mensal com a equipe de vendas, distribui-ção de amostras, prescrição veterinária, incentivo ao balconista e panfletagem direcionada.

Vocês possuem loja virtual? Na sua avaliação quais são as van-tagens dessa prática comercial e de que maneira percebem a inter-

net como ferramenta de negócios, inclusive com a participação em redes sociais?Ainda não possuímos uma loja na

internet, entretanto, acreditamos que esta é uma tendência mundial e que em breve, se fará necessária em quase todos os segmentos. A Ultradog está presente em várias redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter. Com o surgimento da web 2.0, temos que estar cada vez mais por dentro dessa interatividade que a internet proporciona e ligados com o que acontece no mundo. Com a tecno-logia conseguimos alcançar mais do que poderíamos imaginar. As redes sociais, assim como outras ferramentas virtuais encurtam a distância entre consumidor e empresa, o que facilita a relação entre os públicos, possibilitando manter um relacionamento de mão dupla, no qual praticamente todos têm espaço e voz para se posicionar, conhecer, aprender e questionar.

De que forma são implementadas as parcerias e quais são as ações e resultados já obtidos com elas?Nossas parcerias são implementadas

respeitando o perfil de cada cliente e cada região, o que nos obriga a estudar cada mercado de maneira particular e específica para oferecermos ações e campanhas que atendam às necessi-dades, minimizando a ocorrência de falhas. Nossos resultados são percebidos pela concorrência que, a cada dia, nos identifica como concorrentes de grande potencial. •

"Usamos critério base-ado na AFCO. Conceito de nutrição Ótima e ainda colocamos al-guns elementos que é o nosso segredo que deixa o produto com nutrição melhor e tec-nologia avançada"

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Entrevista

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• Existem planos de expansão para o mercado externo? Sim, claro. Como já dissemos ante-

riormente, com o avanço tecnológico, estamos vivendo praticamente sem limites e barreiras territoriais. Pessoas de todo o mundo podem conhecer a Ultradog por meio do site e das redes sociais. Então, por que não explorarmos outros países também? Estamos estudando regiões, inicialmente, na América do Sul, para darmos início às exportações.

Na sua avaliação como está o mercado pet hoje em dia no Brasil, de uma forma geral? Quais são os pontos positivos e negativos? O mercado Pet hoje é muito pro-

missor, porém necessita de um grau de profissionalismo maior e que seja feito de maneira mais rápida devido às constantes mudanças, novidades e atualizações no mundo moderno. Nós, como marca, somos os principais res-ponsáveis pela profissionalização do mercado e temos obrigação de ofere-cer a cada colaborador um projeto de evolução para alcançarmos juntos um ótimo nível de formação destes nossos

colaboradores, que são fundamentais para nosso sucesso.

Como percebem o setor específico de rações? Dentro desse prisma, como a Ultra Dog busca posicionar a marca?O segmento de alimentos sem dúvida

nenhuma, é a grande mola mestra do mercado, responsável pela maior fatia do faturamento. Porém, esse volume é composto por uma mescla de produ-tos dos mais variados valores e posi-cionamentos, que vai do produto mais barato aos de maior valor agregado, e, portanto com um conceito nutricional mais avançado. Todavia, a maior parte desses produtos, independentemente

de seu posicionamento, oferece níveis de rentabilidade muito aquém da neces-sidade do mercado. Isso desmotiva os lojistas a desenvolverem um trabalho direcionado e focado, ficando à mercê da vontade de seus clientes. Apesar desta visão pragmática, a Ultradog visualiza um universo de oportunidades que o oferecem graças ao posicionamento de sua linha. Por se posicionar dentro do segmento premium plus, a Ultradog tra-balha com um novo conceito comercial, que proporciona aos seus colaboradores vantagens que motivam a todos a voltarem a desenvolver um trabalho que oferece ao público consumidor um pacote de benefícios que supera sua expectativa.

Quais são as perspectivas para este ano de 2010?São as melhores possíveis. Nossas metas

são bastante arrojadas e neste início de ano já conseguimos crescimento, tanto volumétrico quanto conceitual dentro do mercado graças ao nosso trabalho, planejamento e estratégias, desenvol-vidas respeitando as particularidades e suprindo as deficiências do mercado pet. •

www.ultradog.com.br

É de vital importância para a Ultradog que seus colabora-dores sejam comprometidos

e que estejam satisfeitos. Desta maneira, elaboramos periodicamente campanhas para todos que nos auxiliam

Box promocional em loja

Carro adesivado

Promoção em parceria

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Entrevista

16 petmagazine

• Existem planos de expansão para o mercado externo? Sim, claro. Como já dissemos ante-

riormente, com o avanço tecnológico, estamos vivendo praticamente sem limites e barreiras territoriais. Pessoas de todo o mundo podem conhecer a Ultradog por meio do site e das redes sociais. Então, por que não explorarmos outros países também? Estamos estudando regiões, inicialmente, na América do Sul, para darmos início às exportações.

Na sua avaliação como está o mercado pet hoje em dia no Brasil, de uma forma geral? Quais são os pontos positivos e negativos? O mercado Pet hoje é muito pro-

missor, porém necessita de um grau de profissionalismo maior e que seja feito de maneira mais rápida devido às constantes mudanças, novidades e atualizações no mundo moderno. Nós, como marca, somos os principais res-ponsáveis pela profissionalização do mercado e temos obrigação de ofere-cer a cada colaborador um projeto de evolução para alcançarmos juntos um ótimo nível de formação destes nossos

colaboradores, que são fundamentais para nosso sucesso.

Como percebem o setor específico de rações? Dentro desse prisma, como a Ultra Dog busca posicionar a marca?O segmento de alimentos sem dúvida

nenhuma, é a grande mola mestra do mercado, responsável pela maior fatia do faturamento. Porém, esse volume é composto por uma mescla de produ-tos dos mais variados valores e posi-cionamentos, que vai do produto mais barato aos de maior valor agregado, e, portanto com um conceito nutricional mais avançado. Todavia, a maior parte desses produtos, independentemente

de seu posicionamento, oferece níveis de rentabilidade muito aquém da neces-sidade do mercado. Isso desmotiva os lojistas a desenvolverem um trabalho direcionado e focado, ficando à mercê da vontade de seus clientes. Apesar desta visão pragmática, a Ultradog visualiza um universo de oportunidades que o oferecem graças ao posicionamento de sua linha. Por se posicionar dentro do segmento premium plus, a Ultradog tra-balha com um novo conceito comercial, que proporciona aos seus colaboradores vantagens que motivam a todos a voltarem a desenvolver um trabalho que oferece ao público consumidor um pacote de benefícios que supera sua expectativa.

Quais são as perspectivas para este ano de 2010?São as melhores possíveis. Nossas metas

são bastante arrojadas e neste início de ano já conseguimos crescimento, tanto volumétrico quanto conceitual dentro do mercado graças ao nosso trabalho, planejamento e estratégias, desenvol-vidas respeitando as particularidades e suprindo as deficiências do mercado pet. •

www.ultradog.com.br

É de vital importância para a Ultradog que seus colabora-dores sejam comprometidos

e que estejam satisfeitos. Desta maneira, elaboramos periodicamente campanhas para todos que nos auxiliam

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LançamentosLANÇAMENTOS

ARRANHADOR PARA GATOS

O modelo Rio de Janeiro é o novo arranhador criado pela Sekhmet Design. Con-feccionado para proteger o braço de sofás, cadeiras e poltronas contra danos causados pelas unhas dos gatos, o arranhador Rio de Janeiro também pode servir de acessório e aju-da o felino a desenvolver o hábito de afiar as unhas brincando. É fabricado apenas por encomenda, de acordo com as medidas do sofá, cadeira ou poltrona do proprietário do animal.www.sekhmetprodu-tosfelinos.com.br

SUPLEMENTO PARA CONTROLE DE PESODesenvolvido com o objetivo de auxiliar o ema-grecimento dos pets, o Emagripet é a novidade

da Vetnil no combate à obesidade. Trata-se de um suplemento que favorece a queima de

energia e age melhorando o trânsito intestinal, diminuindo a sensação de fome do animal. O

produto pode ser usado por cães e gatos, e deve ser utilizado em conjunto com uma alimenta-

ção regrada, acompanhada por profissionais. www.vetnil.com.br

GRANULADO FINO SANITÁRIO PARA GATOS

Com exclusividade no Brasil, a PetMais lança o G-Premium, granulado fino sanitário para gatos, fabricado com mineral micro esponjado, que remove odores e não gera resíduos no meio ambiente. O mineral micro esponjado, oriundo da Patagônia, é leve e permite a absorção total da uri-na, além de não apresentar partículas pontiagudas, o que evita a agressão às mucosas respiratórias dos bichinhos. O Granulado não deixa pegadas no piso, pois absorve de dentro para fora, além de mudar de cor quando saturado, fazendo com que a necessidade de troca possa ser percebida. www.petmais.net

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ARRANHADOR PARA GATOS

ALIMENTO PARA CÃES COM TECNOLOGIA BIO COMPLEX

Foi desenvolvida pela Adimax a linha high premium Magnus Fór-mula Natural, rações para cães que trazem a tecnologia de nutrição Bio Complex. Trata-se de um conjunto exclusivo de ingredientes que man-tém o equilíbrio da flora intestinal, reduz o odor das fezes e contribui para a saúde do pêlo e da pele. Outra novidade está nas embala-gens, que apresentam o sistema Pet Zip, cuja abertura e fechamento do pacote são feitos por meio de um zí-per, que mantém o alimento fresco. A linha Magnum Fórmula Natural está disponível nas versões Cães Adultos, Raças Pequenas e Filhotes.

Já está disponível no mercado brasileiro o siste-ma Back Home Biotec, lançamento da Virbac. O sistema de identificação eletrônica em animais é feito por meio de um microchip implantado sem dor na pele do bichi-nho, nas proximidades da nuca. A novidade oferece também o armazenamen-to de um banco de dados e suporte de atendimento para o usuário. O sistema possui microchip bio-

polímero PMMA, que é inquebrável e biocompa-tível, e, comparado com os de vidro, tem 80% menos de chance de migrar para outras partes do corpo; e leitora ISO com memória para cerca de 1000 códi-gos, que pode ser ligada a um computador, além de outros conteúdos. O cadastramento do usuário é feito por meio do site www.backhome.com.br

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO ELETRÔNICA

MAIS DE 80% DE CARNE

A Whiskas traz para o mercado a ração para gatos Whiskas Supreme, feita com pedaços reais de filezinho de carne ou frango. O produto apresenta in-gredientes balanceados, que agradam o paladar dos felinos, além do exclu-sivo sistema Triplo Controle, responsável pela prevenção de doenças do trato urinário e que garante a saúde da pele e pêlo, além do fornecimento de antioxidantes para o fortalecimento do sistema imunológico. Em emba-lagens de design diferenciado, a Whiskas Supreme está disponível em duas opções de tamanhos: 450 gramas e 900 gramas. www.whiskas.com.br

ETIQUETAS E TAGS PARA O SEGMENTO PETA Newcolor Etiquetas, conhecida pela fabricação de etiquetas e tags para renomadas confecções brasilei-ras, como Mormaii, Carmim e Zapping, entre outras, passou a investir no segmento pet, criando etique-tas e tags para roupinhas e acessórios de animais de estimação. Vários modelos foram criados, nos quais foram utilizados matérias-primas ecologicamente corretas, provenientes de materiais reciclados. www.newcoloretiquetas.com.br

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LANÇAMENTOS

VESTIDINHO EM PLUSH ESTAMPADOA Bichinho Chic traz para sua coleção Outono/ Inverno o vestido para

cães Charme, fabricado em plush estampado, tecido macio que apre-senta maior durabilidade e proporciona conforto ao animal. Pos-

sui detalhe rosa e pode ser encontrado nas medidas 00:24 cm, 01:27 cm, 02:32 cm, 03:33 cm, 04:36 cm, 05:40 cm, 06:45 cm e 07:49 e nas

cores preto camuflado, rosa camuflado e marrom camuflado.www.bichinhochic.com.br

NOVIDADES EM LINHA DE RAÇÕESA Guabi traz três novos produtos para a linha Sabor & Vida.

São eles: Sabor & Vida Cães Sênior, voltado para cães com idade avançada (a partir dos sete anos); Sabor & Vida Ga-

tos Filhotes, disponível no sabor carne e leite para animais com até um ano; e Sabor & Vida Gatos Lights, sabor frango e cereais, direcionado para gatos com estilo de vida seden-

tário ou para gatos e gatas castrados, que têm tendência a ganhar peso. No segmento para gatos adultos, a novidade é o acréscimo da ração sabor peixe, além do incremento, em

todos os sabores, de nuggets recheados - partículas crocan-tes que agradam o paladar dos bichanos. As embalagens de toda linha Sabor & Vida também foram repaginadas.

www.guabi.com.br

MEDICAMENTO CONTRA SÍNDROMES OTOLÓGICAS EXTERNASPara o combate de otites agudas e crônicas, causadas por bactérias e fungos, a Ouro Fino desenvolveu o Auritop, medicamento feito a base de lidocaína, fluocinolona, ciprofloxacina e cetoconazol, que com-bate a inflamação e a infecção ao mesmo tempo. Elimina sintomas como dor, prurido e edema, sendo indicado tanto para cães quan-to para gatos, podendo ser encontrado em frasco plástico de 30g. www.ourofino.com

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24 petmagazine

Cachorro magro

O livro da jorna-lista Rachel Ru-bin traz dicas de especialistas em nutrição sobre como manter o animal de esti-mação magro e

saudável. Publi-cado pela editora

Panda Books, a obra de 92

páginas também esclarece pontos como a diferença

entre os vários tipos de rações disponíveis no

mercado e qual a melhor maneira

de alimentar corretamente os bichinhos,

para que estejam sempre bem

dispostos e com mais qualida-

de de vida.Preço sugeri-do: R$ 14,90

Dewey: um gato entre os livros•

Como um gato abandonado conquistou a pacata cidade

de Spencer, em Yowa, nos EUA- em especial a bi-blioteca pública, onde foi deixa-

do? Essa história real é contada

por Vicki Myron, diretora da

biblioteca, que relata desde a chegada do

gatinho Dewey, que foi encon-trado com as quatro patas

feridas pelo frio. Ele se tornou

figura ilustre e conquistou os

freqüentadores do local.A obra de 72 páginas é uma publicação

da editora Globo.Preço sugeri-do: R$ 24,90

Comportamento de animais exóticos de companhia

Elaborada pelos especialistas

Teresa Bradley Brays, Teresa

Lightfoot e Jörg Maye, o livro explica com-portamentos sensoriais, de comunicação,

sociais e anti-so-ciais de animais

exóticos de com-panhia, como

répteis, ferrets e pequenos roedo-res, entre outros. Ao todo são 322 páginas de dicas sobre a melhor

maneira de conviver com bi-chinhos de dife-rentes espécies.Preço sugerido:

R$ 155,00

O mundo de Wally•

A editora Best Seller traz mais este livro, que conta o elo de amizade entre um Bull Ter-

rier e a família Boulton. Juntos,

Wally, Marsha Boulton – autora

do livro – e seu marido, Stephen, fizeram viagens inesquecíveis e conservaram a forte amizade

durante muitos momentos difí-ceis. Em 352 pá-ginas, os leitores podem conhecer

um pouco das habilidades des-te cachorro, que

trazia alegria du-rante as árduas rotinas diárias.

Preço sugeri-do: R$ 29,90

Espiritualidade dos animais•

Existe vida espiritual no

mundo animal? Esse assunto

é abordado pelo brasileiro

Marcel Benede-ti, seguidor da

doutrina espírita e médico vete-rinário. Autor

de várias obras sobre o tema,

Benedeti, em A Espiritualidade

dos Animais, difundida pela editora Mundo Maior, apresen-ta, em 192 pági-nas, explicações

sobre a inteli-gência, reencar-nação e evolução desses seres tão

especiais na vida do ser humano.

Preço sugeri-do: R$ 20,48

Literatura

como manter o Yowa, nos EUA- Brays, Teresa um Bull Ter- é abordado

Cachorro magro

O livro da jornaO livro da jorna-lista Rachel Ru-bin traz dicas de especialistas em nutrição sobre

•Cachorro magroDewey: um gato Dewey: um gato entre os livrosentre os livrosentre os livrosentre os livros•

Como um gato Como um gato abandonado conquistou a pacata cidade

de Spencer, em

Dewey: um gato Comportamento Comportamento de animais de animais exóticos de companhia

Elaborada pelos especialistas

Teresa Bradley

Comportamento O mundo de WallyO mundo de Wally•

A editora Best Seller traz mais este livro, que conta o elo de amizade entre

dos animais•

Existe vida espiritual no

mundo animal? Esse assunto

LiteraturaLiteratura

O mundo de Wally Espiritualidade Espiritualidade dos animais

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Profissionais que queiram se aprimorar no mundo dos negócios e adquirir con-ceitos de marketing pessoal já têm uma opção. Trata-se do CD-ROM com o curso de etiqueta profissional, que apresen-ta conceitos de como se comportar de modo adequado em diversas ocasiões, como reuniões e jantares de negócios. Traz temas como: apresentação pessoal, cartões de visita e modo de falar, entre outros. É adquirido pelo valor de R$ 40,00 pelo site: www.supervendasonline.com.br...................................................................

•Etiqueta profissional

O hospital veterinário Cães e Gatos 24 h, localizado em Osasco, na Gran-de São Paulo, traz a segunda edição do Curso de Artropatias e Cirurgias Ar-ticulares. Ministradas pelo renomado profº Dr.Paulo Lamaguti, as aulas são divididas em quatro módulos (29 e 30 de maio/ 24 e 25 de julho/ 16 e 17 de outubro /4 e 5 de dezembro), sempre aos sábados – datas das aulas teóricas –e aos domingos, quando são dadas as aulas práticas, das 8h às 12h e das 13h às 18h. Entre os temas abordados estão: Fazer Torácico Membro Avançado, Fazer Pélvico Membro Avançado, Fraturas e Luxações Articulares e Artropatias em Tópico Avançado. O preço total do curso não foi divulgado até o fechamen-to dessa edição, porém, haverá valores promocionais e parcelamento em até 8 vezes, se realizado até o dia 24 de abril. www.caesegatos24h.com.br

•Artropatias e Cirurgias Articulares

De 1 a 2 de maio acontece no Hotel Onda Mar, em Recife, capital pernam-bucana, o I Encontro Medvep, Laservet e Abfel Nordeste de Medicina Veterinária. O evento terá palestras sobre variados temas, entre eles, Princípios Básicos de Reabilitação Animal, Laserterapia, Onde e Quando Aplicar?, Manejo e Contenção de Felinos, e Doenças do Trato Urinário Inferior dos Felinos, entre outros. Os interessados podem garantir sua vaga até uma semana antes do encontro.www.laservet.com.br...................................................................

•Encontro de Medicina Veterinária

• CraniotomiaEstão abertas as inscrições para o II Curso Teórico-Prático de Craniotomia, oferecido nos dias 22 e 23 de maio pelo Instituto Bioethicus. Direcionadas aos médicos veterinários graduados na área, as aulas abordarão técnicas cirúrgicas de craniotomia e drenagem ventrículo peritonial- para os casos de hidroce-falia- entre outras. Por R$ 800,00, que podem ser parcelados em duas vezes, os alunos (máximo 12) terão material de apoio, cadáveres para as aulas práticas e materiais cirúrgicos específicos. As inscrições podem ser feitas até 10 de maio e as vagas são limitadas.www.bioethicus.com.br.....................................................................

• Gestão e MarketingSerá realizado de 26 a 30 de maio, no Instituto Saint Paul, no bairro Jardins, em São Paulo, o Curso de Gestão e Ma-rketing Aplicado a Clínicas e Petshops, ministrado pelo Prof.Dr. Marco Antô-nio Gioso e sua equipe. Direcionadas a médicos veterinários, administradores, enfermeiros e atendentes, as aulas ensi-nam como gerenciar e eliminar conflitos internos dentro das empresas, como aumentar o faturamento, tanto com os atuais quanto com os novos clientes, e mostram o poder das estratégias e do diferencial competitivo de mercado, entre outras técnicas. Os interessados irão desembolsar o valor de R$ 1.300,00 à

Cursosvista ou R$ 1.500,00 divididos em 3 vezes. Não há prazo limite para as inscrições, considerando que serão encerradas após o fechamento de 40 alunos. O dia 29 será reservado às consultorias. www.gioso.com.br......................................................................

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Como um pet shop consegue se manter vivo em meio à competitividade do mercado? Conheça a experiência de uma loja na zona leste de São Paulo que encontrou o jeito certo de se manter no azul há mais de 10 anos

Pet shop

Casa Lisboa: a força do conjunto

Texto e fotos: Paulo Martinho

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Quando o veterinário Mauro Sérgio Cavezzale Curia firmou parceria com o antigo proprietário do pet

shop Casa Lisboa, ele nem imaginava que um dia seria ele próprio um lojista. Formado em medicina veterinária em Marília, no ano 2000, o jovem doutor entrou como responsável por um con-sultório veterinário dentro da loja. Antes disso, trabalhava com animais de grande porte no setor de pecuária orgânica, mas, após cursar especialização em pequenos animais, sua mente mudou de rumo.

Nesse ano, iniciou o trabalho com pro-cedimentos de emergência e vacinação, aproveitando também para observar e aprender com a convivência as muitas facetas do mercado pet sob o ponto de vista empresarial, trazendo na baga-gem tudo que vivenciou anteriormente, ainda como estagiário, na loja de um amigo. Em 2004, surgiu a oportunidade de comprar a Casa Lisboa, onde era até então apenas veterinário.

Localizado no bairro de Vila Diva, mais precisamente na conhecida ave-nida Sapopemba, zona leste da capital paulista, o pet shop passou por uma reformulação e tanto. Com a filosofia de prestar serviço completo de ponta a ponta, o Dr. Mauro Curia ampliou o consultório veterinário e reforçou seções importantes da loja, dando mais estrutura para banho e tosa, rações, acessórios e medicamentos, assim como nos setores de pássaros, aquarismo e pesca esportiva, também comercializando pequenos ani-mais, como cães, gatos, pássaros, peixes e animais exóticos. “Existe muita procura por papagaios, cacatuas, iguanas e co-bras, por exemplo, mas trabalho apenas com o que é lícito. Quando surge alguém interessado, entro em contato com cria-dores registrados no Ibama. Apesar do preço ser elevado, faço o possível para não estimular o comércio ilegal desses animais”, comenta Mauro.

Hoje, com 10 pessoas trabalhando na loja, o lojista e veterinário recorda bem os sacrifícios que enfrentou no começo.

Mentalidade do consumidor

“Os primeiros três anos foram os mais difíceis. Trabalhava das 7 da manhã às 7 da noite, de domingo a domingo. Temos que ser empreendedores, mas a minha prioridade sempre foi o consultório, apesar de mantermos o foco em agregar valor na diversidade de produtos e prestação de serviços”, explica.

Nessa toada de trabalho dedicado, Mauro conta com a preciosa participação de sua irmã Luciana Cavezalle Curia, que assume a posição de gerente com muita atenção. “São os meus olhos lá fora, enquanto estou no consultório. Ela cuida de tudo na loja, faz os pagamentos e as compras também. Nessa parte de receber os representantes comerciais cuido apenas da parte de medicamentos, porque sei o que receito aos bichinhos que atendo e já tenho para oferecer aos clientes na loja mesmo”.

Na opinião de Mauro Curia, a velo-cidade na evolução do mercado pet nos últimos anos é acompanhada de perto pelos seus clientes, que se tornam mais exigentes em meio à tamanha diversi-dade de itens e quanto à qualidade dos produtos. São vendidos desde chocolate até sapatinhos. A evolução na qualidade das rações também é visível, com mui-tas delas medicamentosas para animais cardíacos ou com problemas renais, por exemplo. “Existem aquelas pessoas que ainda são do tempo de dar arroz para o cachorro, mas em geral existe uma gran-de procura por produtos bons. Querem qualidade em tudo”, comenta, anun-ciando também que está estudando a possibilidade de lançar uma loja virtual na internet, ainda em fase de pesquisa.

O lojista também é um freqüentador assíduo de feiras de negócios do setor, como a Pet South America, realizada anualmente em São Paulo. Nesse assunto, Mauro Curia guarda suas considerações pessoais. Em relação ao conteúdo •

“Existe uma idéia de que na zona leste, da cidade de São

Paulo, não existe mentalidade de mercado, que o poder aquisitivo

dos consumidores é baixo. Isso é um grande desconhecimento

de mercado, pois é uma região enorme e com muito potencial a ser explorado. "

Mauro Curia

Mauro Sérgio Cavezzale Curia e sua irmã Luciana Cavezalle Curia

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• dos congressos, a avaliação é excelente, sempre com novidades e bons palestran-tes. Por outro lado, o contato com novos produtos também é muito bem-vindo, pois se queixa que muitos vendedores de diversas marcas simplesmente não visitam a sua loja. O motivo, para ele, é uma espécie de preconceito de um mercado que considera ‘bairrista’.

“Existe uma idéia de que na zona les-te , da cidade de São Paulo, não existe mentalidade de mercado, que o poder aquisitivo dos consumidores é baixo. Isso é um grande desconhecimento de mercado, pois é uma região enorme e com muito potencial a ser explorado. Muitos produtos nem chegam até nós, não os das grandes marcas, mas os de fabricantes da própria zona leste, por exemplo, que só vendem na zona sul”, argumenta, lembrando que a sua loja fica muito próxima de bairros mais privilegiados, como Mooca, Tatuapé e Jardim Anália Franco. Outro ponto a ser aperfeiçoado nas feiras é que a parte comercial deveria ser restrita aos lo-jistas. “Dizem que não, mas você sabe que 70% de quem estão lá não é dono de pet shop. Os eventos deveriam ter um período maior, acrescentando uns dois ou três dias somente para visitação de lojistas ou mesmo um horário específico, somente pra nós”, completa.

Realidade do mercado pet

De acordo com o empreendedor, um ponto negativo do setor é que muita gente pensa que basta dispor de 30 mil reais no banco ou fazer um financiamento, montar uma loja e ela automaticamente irá encher de clientes. Para ele, faltam bons profissionais, porque este é um segmento de muita responsabilidade. “Cuidamos praticamente dos filhos dos consumidores, pois os animais de estimação são considerados membros da família e não são apenas bichos que estão no fundo do quintal. É uma área de muita concorrência. Costumo dizer que hoje existe mais pet shop do que farmácia”.

As rações, por exemplo, se tornaram artigo de primeira necessidade. “Ofe-recer ração de qualidade é o que existe de melhor que o dono possa dar ao seu bichinho. Dizer isso pode parecer que até jogo contra a minha profissão de ve-terinário, porque existe gente pensando que,o que mais queremos é que o animal fique doente. Muito pelo contrário, o veterinário é um profissional que deve vender saúde”, diz.

Para Mauro, é muito fácil algumas pessoas apenas venderem produtos, virar as costas e ir para casa. “Não importa se o animal é de raça ou não. O melhor

cachorro que a pessoa pode ter é o dela mesma. Isso também vale para pássaros e outros pequenos animais. Tem pesso-as que pagam 14 reais num periquito, por exemplo, e gastam 40 depois numa consulta com o veterinário”.

De uma forma geral, a avaliação do lojista é que o setor pet é imprevisível, sendo difícil encontrar parâmetros para saber se um mês será melhor que o ou-tro. Isso torna o pet shop um comércio muito diferente de outras modalidades, que requer atenção redobrada. “Não adianta abrir um ‘pet garagem’, porque é necessário trabalhar corretamente, com emissão de nota fiscal, garantia de qualidade nos produtos, nos serviços e no atendimento. Do mesmo jeito que abrem 40 lojas por mês, por exemplo, acredito que fechem outras 40 no mesmo período”, conta Mauro Cúria, afirmando que é preciso ter uma estrutura bastante eficiente. “O conjunto das seções numa loja é como time de futebol: não adianta fazer muitos gols no ataque e ao mesmo tempo tomar muitos gols na defesa. O trabalho deve ser equilibrado e isso leva tempo”, finaliza.

Serviço:Pet Shop Casa LisboaAv. Sapopemba, 3582Vila DivaSão Paulo – SP(11) 2211-0963Aberta de segunda a sábado, das 9 às 19hs

“Aqui na loja, há muita pro-cura por papagaios, cacatuas, iguanas e cobras, por exemplo, mas trabalho apenas com o que é lícito. Quando surge alguém interessado, entro em contato com criadores registrados no Ibama. Apesar do preço ser elevado, faço o possível para não estimular o comércio ilegal desses animais" Mauro Curia

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Mauro Sérgio Cavezzale Curia e a veterinária Regina Canada

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A raça rottweiler é genéticamente equilibrada

Medicina veterinária • Vininha F. CarvalhoArtigo

O rottweiler tem um temperamento especial, que facilita muito o seu

adestramento. A raça foi desenvolvida há aproximadamente 2000 anos, mas, passou a ser mais divulgada nos anos 70, quando teve um papel relevante no filme "A Profe-cia", onde foi apresentado na forma de cão, como o protetor do "Anticristo". Alguns anos depois, a Rede Globo levou ao ar a novela "Vamp", na qual o rottweiler era também apresentado sob o estigma da violência, sob a forma animal do vampiro "Vlad". A raça ficou associada ao comportamento agressivo. É lastimável que pessoas pouco esclarecidas, se baseando na ficção, sem buscar o devido embasamento científico e conhecimentos técnicos, passaram a promover uma imagem muito negativa, que não faz jus a estes animais, que tantos benefícios oferecem aos huma-nos, como seus protetores, companheiros ou simplesmente amigos, quando tratados com amor e respeito. O rottweiler tem um temperamento firme e forte, que precisa ser trabalhado através do adestramento para um perfeito convívio. Comportamentos inadequados como liderança mal estabe-lecida e tratamento agressivo, são alguns dos problemas que muitos animais enfrentam. Muitas vezes, esses incômodos são gerados por uma conduta inadequada dos donos que descaracterizam o animal. O animal sente e reage de acordo com os estímulos dados por seu dono.O processo de treinamento do animal está diretamente relacionado a dedicação empregada na sua educação.

O rottweiler é considerado adulto, isto é, amadurecido em seu instinto, por volta dos 28 a 36 meses. Ele deverá saber que está submisso ao dono, sendo assim, o dono é quem o controla. Estes cães têm uma enorme necessidade de ter e ver todas as posições hierárquicas claramente definidas e ocupadas. A função do líder da matilha abrange as mais diversas atividades, que vão desde a demar-cação, vigilância do território, segurança, guarda e proteção de toda a matilha, bem como a manutenção de cada participante dentro da sua posição hierárquica. O líder não aceita ameaça, desafio e insubordina-ção. Se não for treinado adequamente, as conseqüências serão imprevisíveis.

Sob o ponto de vista dos cães, nós huma-nos, somos vistos também como caninos.Formamos uma só matilha. O cão na realidade é um reflexo do dono, portanto, é influencia-do pelo meio em que vive e pela forma com que é direcionado. Para obter um resultado positivo, é preciso mais do que controlar o instinto dos cães. Deve-se preparar e educar quem quer ter um animal. Animais têm vida, sentimentos e necessidades físicas. Por isso é muito importante realizar o adestramento na época correta, enquanto filhote, visando ter um cão equilibrado.

Os proprietários devem ser responsabili-zados pelo comportamento dos seus animais, pois as condutas e adestramentos absoluta-mente inadequados que esses proprietários aplicam nesses animais, é que os tornam violentos e agressivos. Um cão adestrado é

uma companhia muito agradável. A natureza não produz animais maus. Os animais não atacam por prazer, e sim quando se sentem ameaçados.

A característica mais marcante no com-portamento destes cães é afeição pelo seu dono. Dispondo de tempo e recursos, procure participar de competições como agility e obediência, o que transformará você e seu cão numa dupla inseparável.Lembre-se de que na proteção e na guarda você estará esti-mulando o cão a fazer o que gosta: proteger você e seu território. Animais só atacam seus donos quando são maltratados ou ignorados.

Dicas de convívio:• Aprenda a ter controle sobre o seu cão;• Treine-o para identificar os seus co-

mandos;•Ele precisa ser socializado, permita que

ele conheça outros cães e pessoas diferentes; •Desenvolva a cumplicidade e a amizade

entre você e seu cão;• O ideal é que o dono seja maior de 18

anos e condições de realizar o manejo, o tra-tamento e custear as despesas para garantir sua alimentação e visitas ao veterinário.

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