revista on rn - edição 1 | abr/mai 2013

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O Empresário ABÍLIO FÉLIX conta a trajetória de um grupo que leva no nome um dos segredos do seu sucesso. AFINCO EMPREENDEDOR ON: “MUDAR É PRECISO” Conheça a história de Carlos Moura. MODERNIDADE QUE VAI AO MOTEL Aplicativo inusitado criado por empresa potiguar é destaque em desafios de startups. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA - EMPREENDER: NOVOS NEGÓCIOS, NOVO RIO GRANDE DO NORTE. ANO 1 | EDIÇÃO 1 | ABR/MAIO 2013

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EDIÇÃO 01 | Revista ON RN - Oportunidades & Negócios

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Page 1: Revista ON RN - Edição 1 | Abr/Mai 2013

O Empresário ABÍLIO FÉLIX conta a trajetória de um grupo que leva no nome um dos segredos do seu sucesso.

AFINCOEMPREENDEDOR ON: “MUDAR É PRECISO”Conheça a história de Carlos Moura.

MODERNIDADE QUE VAI AO MOTEL Aplicativo inusitado criado por empresa potiguar é destaque em desafios de startups.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA- V E N D A P R O I B I D A -

EMPREENDER: NOVOS NEGÓCIOS, NOVO RIO GRANDE DO NORTE.

A N O 1 | E D I Ç Ã O 1 | A B R / M A I O 2 0 1 3

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É com grande satisfação que publicamos nossa primeira edição. Chegamos ao mercado com o objetivo de mostrar o que movimenta a nossa economia e as oportunidades de negócio que temos, além de reconhecer grandes empreendedores potiguares e dar abertura a negócios promissores que ainda não tem visibilidade. O Rio Grande do Norte tem enorme potencial de crescimento e geração de riqueza que merecem ser mais explorados. Desta maneira, a Revista ON RN vem com a proposta de ser referência em economia e negócios no Estado.

NOSSA MISSÃO: mostrar oportunidades significativas de crescimento do Estado; contribuir positivamente com a gestão de empresas e incentivá-las a conquistar novos negócios; despertar o sonho de empreender e inspirar uma nova geração de empresários; promover marcas e reconhecer pessoas que

contribuem para o desenvolvimento empresarial e econômico do RN.

NOSSOS VALORES: ética, compromisso com os resultados, empreendedorismo, meritocracia, liderança, eficiência, eficácia e responsabilidade social.

FIQUE ON. Curta nossa Fanpage no fb.com/revistaonrn Siga-nos no twitter.com/revistaonrnAcompanhe nossas postagens no instagram.com/revistaonrn

DIRETOR-EXECUTIVO/COMERCIAL Daniel Motta DIREÇÃO DE ARTE Lucas Aquino REPORTAGEMGabriela Barreto

FOTOGRAFIA Rafael Caxina ILUSTRAÇÃO Lucas Costa ___________________________ www.revistaonrn.com.br ___________________________ ANUNCIE NA ON RN [email protected] +55 84 9107-0490

APRESENTAÇÃO

EXPEDIENTE

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06. TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES

14. CASE DE SUCESSO

20. GESTÃO

22. EMPREENDEDOR ON

28. EMPREENDEDORISMO SOCIAL

32. A IDEIA

36. TROFÉU ON

Empreender: Novos Negócios, novo Rio Grande do Norte.

Grupo Afiinco: 40 anos de paciência, visão e dedicação.

Analisando os Ambientes de Marketing.Análise SWOT.

“Mudar é preciso!” - Conheça Carlos Moura.

AMICO: empreendedorismo social que salva vidas.

Modernidade que vai ao motel.

Homenagem da Revista ON RN à trajetória dos empresários potiguares.

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EMPREENDER: NOVOS NEGÓCIOS, NOVO RIO GRANDE DO NORTE.

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TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

O Rio Grande do Norte tem algumas características em sua economia com alguns contrastes bastante “curiosos” mas, ao mesmo tempo, resultados de uma dinâmica econômica que a diferencia em alguns mercados produtivos: somos um Estado pequeno territorialmente, pequeno quando comparamos o nosso PIB ou nossas exportações, mas com grandes oportunidades em diferentes segmentos econômicos que apontam o Rio Grande do Norte como um espaço privilegiado para empreender, principalmente em novos negócios. A geografia privilegiou o Estado em condições inigualáveis no Brasil: da costa potiguar, com atividades como extração de sal e petróleo, ao semiárido produtivo com o plantio de frutas tropicais, sem esquecer a mineração no interior do Estado e o turismo com suas oportunidades muito além da faixa litorânea conhecida internacionalmente. Mas, somente a geografia não é suficiente para que a economia possa prosperar e os investimentos aconteçam. Sem a capacidade empreendedora, os recursos continuariam a existir em um grande “museu” a céu aberto, sem visitação e, mais grave, sem exploração e aproveitamento econômico. Esta capacidade empreendedora pode ser percebida com algumas histórias de sucesso que representam a economia produtiva do Estado, entre negócios tradicionais e adaptados continuamente, ao surgimento de novos negócios. Um dos exemplos clássicos desse contraste interno está na fruticultura, com o melão, e na energia eólica, com as torres de cata-vento que hoje mudam a paisagem em diversos municípios do Rio Grande do Norte. O melão, que já representou a liderança das exportações estaduais, tem um significado extremamente importante mas algumas vezes esquecido: como um Estado pequeno, que sofre com as dificuldades do clima e suas secas cíclicas, consegue

despontar e vencer todas as dificuldades para tornar-se um grande fornecedor de frutas frescas para a Europa? A Maísa, ícone dessa conquista empresarial, juntamente com a Frunorte e a Fazenda São João, tinham uma capacidade inovadora que marcou toda uma geração: investir em tecnologia, da semente ao cultivo, para obter o melhor produto no mercado internacional. Até hoje, mais de uma década do encerramento de suas atividades, o exemplo da Maísa permeia boa parte da economia da região de Mossoró-Baraúnas: é possível produzir, crescer e conquistar qualquer mercado, com a “ajuda” da geografia e da natureza, mas também com a ousadia e com investimento. Hoje, essa fronteira agrícola do RN vai muito além do melão, mas sempre seguindo o mesmo aprendizado, de buscar o mercado para produzir não o que se pretende vender, mas o que o se quer comprar, seja internamente, seja no mercado externo. Do melão, passamos para a melancia, o mamão, a manga, a banana, o coco verde, sem esquecer a castanha de caju e até a mesmo a abóbora butternot (uma variedade pouco consumida e pouco conhecida no Estado), toda ela produzida com destino ao mercado internacional. Ainda na região mossoroense e sua vizinha região produtora de sal (de Macau a Areia Branca), o benefício da extração e refino do sal responde por cerca de 70 mil empregos diretos e indiretos. A contribuição da indústria salineira vai muito além da própria matéria-prima, tendo em vista os inúmeros serviços gerados a partir da produção do sal. O petróleo, outro aliado da economia do Estado, com as instalações da Petrobras, atraiu outro importante investidor para o polo econômico de Guamaré, com a implantação da base de armazenagem e distribuição de combustíveis da Ale, um investimento da ordem de R$ 35 milhões.

Otomar Lopes Cardoso [email protected]

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A MINERAÇÃO O setor mineral está em fase de ebulição. Pela primeira vez, em tão pouco tempo, o Estado recebeu tantos investidores interessados na riqueza mineral espalhadas em diferentes regiões e municípios. E com uma particularidade, nesses tempos de novos investimentos, a participação de capital estrangeiro que, resultante da crise internacional de 2008, veio buscar novas oportunidades de aplicação em setores produtivos: vantagem para o Rio Grande do Norte. A região mossoroense, privilegiada pela proximidade da maior reserva de calcário brasileiro, continuou a atrair novas cimenteiras que aproveitam a facilidade e os baixos custos de extração desta matéria-prima. Recentemente, a Mizu, em Baraúnas, iniciou seu projeto com investimentos da ordem de R$ 750 milhões. Mas, a novidade do setor também começa a despontar para a região do Seridó, com a proposta de início da primeira cimenteira para o final de 2013, em Currais Novos.

O Rio Grande do Norte já entrou, neste início de 2013, no cenário internacional com a produção e a exportação de ouro. Longe daquela imagem degradante de Serra Pelada e o formigueiro humano em desumana exploração, a produção de ouro no Estado, mesmo tímida, gera uma expectativa de um novo ciclo de mineração. O volume exportado do “legítimo” ouro foi de apenas 6 quilos (cerca de US 300 mil), mas poderá ter um crescimento bem maior para os próximos anos, com a expansão da exploração na mina em Lajes e na região de Currais Novos. Com os investimentos prometidos pelas duas empresas, o potencial do ouro potiguar deverá

reforçar o novo ciclo da mineração: investimentos e empregos no interior do Estado.

A scheelita ou tungstênio, que animou a economia seridoense por longas décadas até praticamente paralisar sua produção nos anos 1980, ressurge com intensidade nesses últimos anos, curiosamente, para atender à demanda da China, o mesmo país que contribui para a redução daquela atividade no passado. Mas, agora, o setor mineral do Seridó está bem mais fortalecido, do caulim ao ferro, passando pela exploração do ouro e outras pedras semipreciosas.

PRINCIPAIS REGIÕES:

“YES”, NÓS TEMOS OURO!

Região Assú-Mossoró e Região do Seridó.

TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

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A ECONOMIA DO MAR O nosso litoral é duplamente privilegiado, das belezas naturais às riquezas existentes que movimentam grande número de empresas em toda sua extensão. O turismo é, sem dúvida, o fator marcante dessa inigualável marca do Rio Grande do Norte. Desde os anos 1980 e, principalmente, com a abertura da Via Costeira, o turismo no Estado conseguiu captar novos investidores e investimentos que posicionam, por exemplo, Natal como uma das sedes privilegiadas para os jogos da Copa 2014, tendo em vista a capacidade hoteleira instalada suficiente em quantidade e qualidade: de pousadas a albergues, sem esquecer os hotéis qualidade no atendimento aos luxuosos resorts, principalmente em Pipa. O turismo imobiliário, também chamado de segunda residência, promoveu uma grande mudança no cenário local, com a implantação de vários projetos de condomínios no litoral potiguar. A crise de 2008 provocou uma adequação ao setor, que crescia a números impressionantes mas que, agora, procura adequar-se à nova realidade, principalmente na tentativa de atender aos turistas regional e nacional. O setor pesqueiro, industrialmente concentrado na Capital, mas artesanalmente mais privilegiado no Litoral Norte, abastece com plena capacidade o mercado interno e, cada vez mais, o mercado internacional. A recente parceria com o Japão na pesca oceânica do atum é mais uma demonstração de nossa capacidade empreendedora.

PRINCIPAIS REGIÕES:

O camarão produzido no Estado parece ter encontrado uma

outra estratégia de sobrevivência para assegurar o potencial promissor e a manutenção (ou retorno) de sua capacidade de produção: o foco, agora, é o mercado interno. Nos anos 2000 o camarão ressurgiu na economia norte-riograndense e despontava como um dos principais itens da pauta de exportação, com cerca de US 82,6 milhões em vendas para a Europa. Tempos áureos da carcinicultura que nasceu de uma ideia nos idos dos anos 1970 e que, reformulada e adaptada à nova realidade, parecia alcançar uma estabilidade promissora. Hoje, menos de uma década desse boom produtivo, o Estado já não exporta mais camarão, comercializando tudo para o mercado interno.

Ainda somos competitivos, mas internamente apenas. É a estratégia de redirecionamento, de novo foco.

Regiões litorâneas do Estado.

CAMARÃO: FOCO NO

MERCADO INTERNO.

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ECONOMIA TRADICIONAL E NOVOS NEGÓCIOS As oportunidades geradas pela economia tradicional até aqui mencionadas devem ser encaradas como tradicional apenas pelo seu aspecto histórico, isto é, produtos ou segmentos já explorados no Estado e que tiveram um importante impulso nesses últimos anos. Assim como os novos negócios devem ser prospectados a partir de uma nova realidade que se aproxima e que transformará o Rio Grande do Norte em uma grande vitrine: a Copa de 2014.

Para utilizar uma expressão tão comum quando se fala da Copa, um dos grandes legados deverá ser a oportunidade de novos negócios! O lado mais comum, mais visível, é o turismo e os serviços que dele dependem várias outras atividades. De acordo com os dados da última Copa, na África do Sul, o tempo de permanência do turista estrangeiro foi em média 10-13 dias, ou seja, a maior parte do tempo aproveitando para passear, conhecer a cultura local e... comprar. O menor tempo gasto foi, curiosamente, nos estádios! Então, a hora é esta de preparar-se para atender todo esse novo fluxo, de quem virá para os jogos, com ingresso comprado, ou daqueles que virão passear aproveitando ambiente Copa do Mundo. Mas, há outro campo de oportunidades para os empreendedores do Estado que se abre com a Copa, a da possibilidade de novos negócios em

DUNAS Tradicionais passeios de Buggy pelo

litoral do RN.

TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

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O turismo do Rio Grande do Norte sempre foi marcado pelo binômio “sol & mar”, características que enalteceram nossa capacidade de atendimento e que atraíram a curiosidade de milhões de turistas brasileiros e estrangeiros nestas últimas décadas. Mas, é possível ir além dessa fronteira natural do litoral, não somente pela demanda produzida pelos turistas, que querem conhecer mais de nossa cultura, mas pelo potencial e capacidade de criar novos polos turísticos. O exemplo mais recente é o turismo religioso, com a inauguração da estátua de Santa Rita de Cássia (maior até que o Cristo Redentor), em Santa Cruz, sem esquecer o turismo interno atraído pelo clima e eventos nas serras, em Martins, Portalegre ou Serra de São Bento. Mas, há mais: a cultura sertaneja do Seridó, as grutas em Felipe Guerra, o Parque Nacional da Furna Feia e etc. E

a promessa-expectativa de um novo turismo termal, aproveitando as águas quentes na região de

Mossoró.

PRINCIPAIS REGIÕES:

diferentes segmentos produtivos. Afinal, nesse ramo, empresário não tira férias nem se desliga totalmente de sua empresa, pois está sempre conhecendo e comparando a concorrência, em qualquer lugar que vai, em qualquer circunstância.

Essa é a grande vitrine para o Rio Grande do Norte, mostrar suas empresas e seus produtos, afinal, o cliente estará aqui, bem perto de nós.

FÉMaior imagem católica do mundo, a imagem de Santa Rita de Cássia é a principal atração do turismo religioso, no município de Santa Cruz/RN.

Principalmente na região metropolitana de Natal, podendo se extender a todas as outras regioões do RN.

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CASE DE SUCESSO

A HISTÓRIA DE UM EMPREENDEDOR

Saber aproveitar as oportunidades que a vida oferece é um dom que todos gostariam de ter. O senhor Abílio Félix, fundador e diretor do Grupo Afinco, acredita que nasceu com isso. “Eu digo que já nasci empreendedor. Venho de uma família que vivia da agricultura e da pecuária em Caicó e não tinha instrução cultural nenhuma. Então, meu pai investiu nos filhos e nos mandou para Recife para estudar. Mas eu não perdia tempo e fazia várias coisas de uma vez só”, conta o simpático senhor filho de Emídio Felix e Francisca Paulino de Oliveira. Hoje, aos 75 anos, ele comemora quatro décadas de sucesso. A visão de mercado, tão importante para qualquer empreendedor, sempre fez parte da vida de Abílio.

Ele lembrou, com alegria, que seu primeiro negócio que gerou retorno financeiro foi o aluguel da própria bicicleta, ainda na infância: “Meu pai me deu uma bicicleta para eu ir à escola e eu a alugava para os meus amigos. Com o dinheiro do aluguel, consegui comprar uma bicicleta nova”, narrou.

Enquanto cursava a faculdade de Direito em Recife, na qual ingressou aos 19 anos, Abílio concluiu um curso técnico em Contabilidade e serviu ao Exército. Ainda estudante, recebeu o convite para assumir o cargo de Promotor de Justiça Adjunto no município seridoense de Jucurutu, sendo transferido para sua cidade natal logo em seguida. O feeling empreendedor logo o fez perceber a necessidade de opções de entretenimento para a população caicoense. Então, em 1959 ele fundou o

40 anos de um grupo empresarial que leva no nome o segredo de sua trajetória.AFINCO

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Atlético Clube Coríntians de Caicó, sendo também o primeiro presidente do clube social. Nesse mesmo contexto, decidiu fundar o Cine Alvorada, o primeiro cinema da cidade. Ele conta que, na época, a televisão ainda não existia e a população sofria com sérios problemas na distribuição de energia. Por isso, o cinema foi um sucesso. “Era para onde toda a cidade ia durante a noite”, lembrou. Mas a instabilidade econômica foi o aviso para a necessidade de encerramento do negócio. Para Seu Abílio, um bom empreendedor tem que saber a hora de começar e a hora de parar.

O SURGIMENTO DO GRUPO AFINCO

Diante das dificuldades econômicas em consequência do início da Ditadura Militar em meados da década de 1960, Abílio decidiu tentar melhorar de vida se mudando para Natal. Ele já havia comandado um escritório de advocacia e uma loja de eletrodomésticos em Caicó, além de ter sido um dos fundadores de uma sociedade que atuava no ramo automobilístico na Paraíba. No entanto, todos os negócios tiveram que ser interrompidos por causa da crise. Na capital do estado, ele acreditava que teria mais oportunidades e, de fato as teve, sabendo aproveitá-las muito bem.

Logo ocupou o cargo de Chefe de Pessoal na Companhia Energética do Rio Grande do Norte – Cosern, mas a visão de futuro e o bom trato com as pessoas o levaram a ocupar também os cargos de Procurador e até Diretor de Eletrificação Rural da instituição. “Nesse ambiente, eu comecei a cultivar muitas amizades e verifiquei que se eu colocasse uma empresa construtora voltada para o setor da energia elétrica, eu poderia obter sucesso porque eu já conhecia o mercado e sabia que havia a necessidade dos serviços que eu pretendia oferecer”, disse. Para tornar o sonho possível, ele investiu alto: pediu exoneração do cargo e no dia 23 de março de 1973, junto com mais seis amigos, fundou a Construtora CivilNorte, que inicialmente funcionava como uma pequena fábrica de pré-moldados. No entanto, após cerca de dois anos de funcionamento, os sócios, que exerciam outras atividades profissionais, desistiram do negócio por falta de tempo. Convicto do sucesso que estava por vir, Abílio comprou a parte de cada um dos seis sócios e passou a tocar o barco sozinho.

Com a chegada da Petrobras no Rio Grande do Norte e a necessidade que a empresa tinha de construir sua rede elétrica, surgiu a primeira grande oportunidade para a construtora. Visionário, Abílio investiu nesse mercado e conquistou uma parceria com a petrolífera que durou 15 anos. Paralelo à fundação da construtora – e contrariando todas as orientações dos amigos –, ele passou a investir o lucro obtido na compra de pequenos terrenos e granjas na zona rural de Macaíba. Aos poucos, Abílio conseguiu reunir uma área que hoje abrange 100 hectares. E pensando na valorização dessa área foi que os outros negócios do Grupo Afinco começaram a surgir. “Eu digo que tudo começou com a compra dos terrenos. Muitas pessoas queriam se livrar de granjas e nós fomos comprando. Então, para valorizar essa área, decidimos fazer uma pousada. Também trouxemos para Macaíba a indústria de pré-moldados que funcionava em Natal. Aos poucos, fomos concentrando as atividades aqui. Até que um dia, apareceu um grupo interessado em montar uma termoelétrica nessa região e nós alugamos o terreno, o que também ajudou a valorizar as nossas terras”, explicou.

E assim, as atividades foram se expandindo e as empresas eram fundadas de acordo com as necessidades próprias. Hoje, o Grupo Afinco (formado pelas empresas AFINCO – Abílio Félix Incorporações e Construção Ltda., Construtora CivilNorte e Afinco Hotéis e Turismo Ldta.) comemora 40 anos no mercado atuando nos setores de construção civil, imóveis, logística e hotelaria.

AS DIFICULDADES

A crise financeira que atingia todo o Brasil pós Ditadura era um fator bastante dificultador para os negócios. Muitos empreendedores viram seus negócios nascer e morrer diante da instabilidade dos planos econômicos. Mas foi em 1992 que o Grupo Afinco enfrentou a mais grave crise financeira de sua história. “Estávamos na lona e quase fechamos as portas. O que nos salvou foi termos conseguido segurar o patrimônio imobiliário. Nosso advogado sempre nos aconselhava a vender os terrenos para pagar as dívidas. Mas nós vendemos tudo, até os

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veículos, mas deixamos os terrenos porque eu tinha muita convicção na valorização imobiliária. Isso é uma coisa extraordinária”, disse Abílio, que acredita que o sucesso econômico no Brasil está sempre relacionado às questões fundiária e imobiliária. O alívio veio a partir do ano de 2002, quando o quadro econômico do país começou a se estabilizar a valorização imobiliária aconteceu de forma bastante intensa.

O SEGREDO DO SUCESSO

Para Abílio Félix, o segredo do sucesso vem de uma combinação simples: paciência, visão e dedicação. E explica: “Paciência para saber esperar. Visão para saber que o que é bom hoje, pode não ser bom amanhã. E dedicação para trabalhar, para saber fazer as coisas darem certo”. Outra coisa que ele defende e garante que é fundamental para a conquista do sucesso é “nunca tentar tirar proveito dos outros”.

Os 40 anos de sucesso do Grupo Afinco servem de motivação para continuar trabalhando cada vez mais. Ele também sente um grande orgulho em poder gerar emprego e renda para os colaboradores de suas empresas – alguns, inclusive, trabalham com ele há mais de duas décadas. Como líder, Abílio sabe valorizar seus profissionais, estimulando-os e mantendo sempre uma boa relação com todos. A equipe é bem remunerada e altamente produtiva, características que ele considera determinantes para o sucesso de qualquer negócio.

A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

A sucessão familiar no Grupo Afinco aconteceu de forma natural. Hoje, os filhos e netos de Abílio Félix trabalham ao seu lado, dando continuidade ao legado construído ao longo de quatro décadas. O que, para ele, é motivo de muita alegria. “Graças a Deus eu consegui

concentrar a empresa em torno da família, o que nem sempre pode ser bom. Mas aqui deu certo porque eu penso que quando você tem um rio e uma vara, o certo é ensinar a pescar. Fiz isso e hoje minha família trabalha comigo. A minha esposa Eliene também teve um papel muito importante, pois sempre esteve ao meu lado me dando apoio. Dedico a ela esse sucesso. Estamos com 51 anos de casado, outra vitória, outra grande prova de paciência (risos)”, afirmou.

PRÓXIMOS PASSOS

Com mais de 1 milhão de metros quadrados construídos ao longo desses 40 anos de atuação no mercado, o Grupo Afinco foi responsável pela edificação de boa parte das redes elétricas do Rio Grande do Norte. Outras obras importantes também foram e continuam sendo realizadas, como a construção das Lojas Americanas no município de Parnamirim. Para acompanhar as novidades do mercado e as tendências mundiais, Abílio procura manter-se sempre atualizado, participando de feiras e eventos no Brasil e em outros países, como alguns

CASE DE SUCESSO

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da Europa, Estados Unidos e a China. Agora, ele se prepara para participar de uma grande feira na Alemanha ainda este ano. Ele acredita que o futuro do grupo é promissor. Os planos incluem o crescimento da oferta de serviços nos ramos da construção, hotelaria e logístico pensando na Copa do Mundo de 2014 e nas obras estruturantes que deverão acontecer no Rio Grande do Norte. A pousada, por exemplo, terá a capacidade ampliada. Mas a grande aposta do futuro é a construção de um condomínio industrial, com 400 galpões logísticos disponíveis para venda e locação e com um outlet para facilitar a comercialização das mercadorias, o que deverá ficar pronto em dois anos.

Ele, que foi um dos pioneiros no ramo de pré-moldados no estado, também enxerga um futuro próspero para a atividade. “O pré-moldado está entrando no mercado agora. Daqui a 10 anos, não vai existir a profissão de pedreiro e sim de montador”, comentou. Perguntado se pensa

em parar ou desacelerar o ritmo intenso de trabalho, Abílio é enfático: “Só quando eu entrar no caixão (risos). Lamento muito não ter mais 30 anos, pois não tenho mais tempo de realizar tudo que eu desejo. Mas a sucessão tem que seguir o caminho, o que hoje é bem mais fácil, mas também não é simples. Quando você atinge um certo patamar, talvez seja até mais difícil de conduzir do que se a coisa fosse pequena”, avaliou.

MENSAGEM AOS LEITORES Ao finalizar a entrevista, Abílio Félix fez questão de deixar uma mensagem aos leitores da Revista ON RN: “O Brasil é o país do futuro e se nós quisermos ter o mesmo nível de vida dos americanos antes da crise, basta nos dedicarmos. Quando viajamos para o exterior, nós percebemos que vivemos num lugar abençoado e os mais jovens tem que tirar proveito disso”.

“ “...Paciência, Visão e

Dedicação.

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Analisar o ambiente que situa sua empresa tornou-se algo fundamental diante do contexto mercadológico. Hoje, para que uma organização tenha sucesso, não basta apenas ter um bom produto ou bom serviço a ser oferecido. É preciso observar o mercado, planejar as ações e estar atento às novidades. Por isso, a análise dos ambientes de marketing é tão importante.

Esse estudo ajuda as empresas, através do fornecimento de informações importantes, a se planejarem e a preparar suas estratégias com mais competitividade. Em toda organização, estas complexas forças ambientais, que são chamadas de ambientes de marketing, influenciam direta e indiretamente na atuação mercadológica das empresas. Cada ambiente de marketing possui grandes variáveis que permeiam a organização. Destas, os gestores devem extrair oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos.

É através da análise dos ambientes que as organizações podem identificar riscos e oportunidades no presente e no futuro. Tais variáveis são capazes de influenciar as empresas na obtenção de suas metas, ou seja: o ambiente organizacional é a união de fatores internos e externos que, de alguma maneira, afetam a capacidade da empresa de atingir metas.

A análise estratégica de mercado é, portanto, muito relevante para o marketing, pois permite a adaptação da empresa que deseja continuar atuando.

ANALISANDO OS AMBIENTES DE MARKETING

GESTÃO

CENÁRIO MACRO AMBIENTAL

O macro ambiente ou ambiente externo é composto pelas variáveis que influenciam difusamente as empresas. Não há concretude que afete diretamente, mas uma porção de ações indiretas que contribuem de alguma maneira para o que ocorre dentro da empresa. Tal fato exige a adoção de estratégias especificas.

Quando a empresa está atenta ao ambiente externo pode se antecipar às mudanças. Por exemplo a seara da tecnologia: muitas locadoras de vídeos da cidade faliram por não acompanhar a mudança tecnológica, ou seja, a facilidade de se gravar DVD’s e CD’s e ainda o barateamento das TV’s por assinatura e outros fatores como internet fizeram o público deixar o aluguel de filmes “de lado”. Demonstra ainda que a mudança na cultura, economia e demografia também afeta vários negócios. Demonstra da seguinte forma: a mulher hodiernamente tem um papel mais ativo no mercado de trabalho. Com mulheres mais independentes estas decidem se preocupar mais ainda com a carreira e por isso a maternidade fica, em regra geral, para segundo plano. Menos casamentos e famílias menores transformam o mercado de imóveis. Facilmente percebemos que o tamanho dos apartamentos hoje é bem menor que antigamente.

Somente se observam do cenário macro ambiental as oportunidades e ameaças, onde oportunidades são situações atuais ou futuras que, bem aproveitadas, influenciam positivamente a organização. Já as ameaças são momentos que, quando não eliminados, minimizados ou evitados, atingem negativamente a empresa.

André LemosConsultor de Negócios Internacionais

[email protected]

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ANÁLISE SWOT

CENÁRIO MICRO AMBIENTAL

O ambiente interno do marketing possibilita à empresa descobrir seus pontos fortes e fracos, potencializando o que tem de melhor e corrigindo seus problemas.

Na identificação dos fatores componentes deste ambiente, é comum perceber alguns erros de enquadramento. Isto ocorre pelo fato da nomenclatura “interno” ser aplicada. Os profissionais de marketing associam ao que tem dentro da empresa. No entanto, este ambiente é referente às forças que afetam diretamente a organização e elas podem estar situada fora da empresa e serem consideradas internas pelo fato da haver certa gerência sobre estas forças.

O SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats) é uma ferramenta que tem como objetivo auxiliar na análise do ambiente, extraindo informações importantes e facilitando a aplicação estratégica da empresa. A sistematização de utilização desta ferramenta consiste na combinação das forças e fraquezas da organização comparativamente com oportunidades e ameaças mercadológicas.

No aspecto prático, a análise do ambiente de marketing propicia “munição” para o abastecimento da matriz SWOT, que, por sua vez, organiza as informações com o objetivo de manter os pontos fortes extraídos do ambiente interno, reduzir a intensidade das fraquezas, aproveitar as oportunidades e se proteger das ameaças. É uma ferramenta estratégica que deixa a informação trabalhada e pronta para ser utilizada em conformidade com a estratégia empresarial.

Para utilizar a técnica SWOT é necessário, primeiramente, fazer um brainstorm com funcionários-chave e colher a opinião dos diretores para formar questões importantes para a organização. Após a catalogação, o enquadramento em pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças deve ser efetuado para a aplicação fundamentada das estratégias de marketing. Isto ajuda a empresa a conhecer melhor o mercado e a si mesma, gerando diferenciais competitivos.

PREPARAR, APONTAR, FOGO!

A análise SWOT é uma importante arma para o empresário definir as

melhores estratégias para seu negócio antes de entrar no mercado.

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EMPREENDEDOR ON

“Nasci para ser dono do meu próprio negócio”. Foi com esse pensamento desde a infância que o administrador Carlos Moura se tornou um grande empresário. Mas quem vê o sucesso desse empreendedor, que hoje atua no ramo de móveis, não imagina as dificuldades que ele enfrentou para manter seu sonho de ser autônomo.

Tudo começou na década de 80, quando Carlos era funcionário concursado da Petrobras e havia conquistado a estabilidade profissional que tantos sonham ter. Como trabalhou no comércio de familiares quando era criança, ele aprendeu a gostar da atividade. Sendo assim, para complementar a renda familiar, Carlos usou sua experiência como comerciante e passou a fazer viagens para comprar mercadorias diversas e vender para os colegas de trabalho da Petrobras. Em 1983, ele observou que havia um mercado promissor em Natal: o de venda e locação de filmes. Nesse mesmo ano, fundou a Yellow Vídeo, que funcionava como locadora e distribuidora, deixando o negócio sob a responsabilidade da esposa Diozete Barbalho. O negócio prosperou com rapidez, o que gerou a demanda de mais dedicação. Foi um momento crucial para Carlos, que decidiu sair do emprego e se dedicar ao negócio. “Todos me chamavam de louco. Quem deixaria um emprego público para se dedicar a um negócio? Essa foi, sem dúvida, a iniciativa mais empreendedora que tive na vida”, contou.

Durante cerca de 20 anos, a Yellow Vídeo foi um grande sucesso. Carlos chegou a ter 6 lojas, sendo 4 na capital potiguar, 1 em Pernambuco e 1 na Paraíba, e distribuía filmes para quase todas as locadoras de Natal. Mas a atividade não se restringia a isso. Para

MUDAR ÉPRECISO!

Quando criança, eu pensava em ser um empresário bem

sucedido. Mas me considero um empreendedor, pois não

olho para trás...

“ “Carlos B. Moura

Para driblar a falência, empresário muda de ramo e vira empreendedor de sucesso no mercado de móveis.

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atender à demanda da sua e de outras locadoras, ele montou uma pequena marcenaria e começou a fabricar móveis, especialmente as estantes onde os filmes ficavam expostos. Nascia, então, seu segundo grande negócio – e o que, mais tarde, seria sua “salvação” no mercado.

Por volta do ano de 2004, a pirataria chegou ao Rio Grande do Norte, afetando significativamente o mercado de comercialização de CD’s e DVD’s. Carlos conta que viu seu negócio falir aos poucos, assim como várias outras locadoras do estado que fecharam as portas durante esse período. No entanto, ele foi um dos mais afetados. “Como era distribuidor, tive um prejuízo maior porque muitos outros empresários faliram e não tiveram como quitar as dívidas que tinham comigo. E eu não tinha como cobrar, pois estávamos todos ‘quebrados’”, explicou. Os empresários do ramo se uniram e criaram uma associação dos proprietários de videolocadoras. Juntos, eles fizeram campanhas de conscientização junto à população e tentaram encontrar maneiras de acabar com o crime. Tudo em vão. Para se ter uma ideia do prejuízo, a Yellow Vídeo alugava, em média, 10 mil DVD’s durante os finais de semana. O número foi caindo rapidamente e assim como os outros empresários, Carlos ficou devendo aos seus fornecedores, mas fez questão de honrar todas as dívidas.

Mesmo diante da impossibilidade de continuar nesse ramo, ele soube contornar a situação e até arrecadou uma boa quantia de dinheiro com

o fechamento das lojas, vendendo os móveis e o acervo de filmes para clientes e pequenas locadoras de bairro que sobreviviam à crise. Mas estava na hora de mudar.

Com a experiência da pequena marcenaria, Carlos decidiu investir na fabricação de móveis e pesquisou atentamente o mercado. Então, em 2006 ele fundou a Movec e passou a participar de licitações para vender móveis a instituições públicas federais, mas a qualidade das peças fabricadas chamou a atenção também de compradores particulares. Em parceria com empresas do Sul e Sudeste, que fornecem a matéria prima (madeira de reflorestamento) e máquinas, o negócio deu tão certo que hoje, apenas 7 anos depois, a empresa conta com uma fábrica no bairro de Felipe Camarão e emprega 40 pessoas. E os planos são de

LOJAFachada da principal loja da Yellow Vídeo em Natal. Com 600m2, era a maior locadora do RN.

CARROCarro adesivado

com identidade visual da primeira

empresa.

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EMPREENDEDOR ON

INVESTIMENTO EM QUALIDADE

crescer cada vez mais. “Estou totalmente focado e, em breve, vou construir a sede própria da minha empresa, com uma fábrica moderna, como eu sempre sonhei”, revelou.

Com o sucesso da Movec no segmento de móveis para repartições, instituições de ensino e escritórios, Carlos atentou para a brecha que ainda existe no mercado de móveis voltados para um público mais exigente. Para atender essa demanda, ele se prepara para a abertura da loja Yellow Design, que vem muito bem preparada para competir com empresas já tradicionais. Seu diferencial, segundo ele, estará na qualidade do acabamento de seus produtos e no atendimento.

Mudar de ramo foi, portanto, crucial para a sobrevivência do sonho de “não ter patrão”. A formação em Administração também ajudou bastante durante o processo de encerramento de uma atividade e abertura de outra empresa. Mas o feeling empreendedor foi o mais importante para que Carlos pudesse observar o contexto e fazer as escolhas certas nos momentos mais adequados. Por isso, podemos perfeitamente defini-lo como um empreendedor ON.

Questionado sobre qual lição ele aprendeu ao longo dos anos como empresário, Carlos foi enfático: “A lição que aprendi com tudo isso é de que nunca se pode desistir. Temos que ter um objetivo na vida e correr atrás dele. Quando criança, eu pensava em ser um empresário bem sucedido. Mas me considero um empreendedor, pois não olho para trás”, destacou.

Se os negócios vão continuar no ramo de móveis, Carlos não sabe. A única certeza que ele tem é de que estará sempre pronto para driblar as desventuras.

Para aumentar sua produtividade e qualidade dos seus produtos, Carlos buscou parcerias com empresas do Sul e Sudeste, que fornecem a matéria prima (madeira de reflorestamento) e máquinas.

FÁBRICA Durante entrevista na fábrica da MOVEC, o empresário mostra alguns diferenciais da sua linha de produção.

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ASSEMBLEIA NA COPA É “UM GOL DE PLACA”

“Um gol de placa”. É assim que o comandante da Academia de Polícia, tenente coronel Zacarias Mendonça considera a iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta (PMN) ao criar o programa Assembleia na Copa, que iniciou agora a sua segunda fase de cursos de línguas – Inglês e Espanhol - e de informática promovidos por meio do Instituto do Legislativo Potiguar-ILP.

Na Academia, um dos parceiros nessa nova fase, estão funcionando duas turmas de Inglês, cada uma com 30 alunos e três de Informática, com 20 alunos em cada, destinadas aos policiais militares. “Essa foi uma ideia muito importante para a capacitação profissional, para a inserção no mercado de trabalho em condições de prestar serviços a quem vem de fora durante a Copa do Mundo 2014. A sociedade sempre espera que alguém faça alguma coisa. O deputado Ricardo Motta teve a sensibilidade de promover esses cursos que vão ficar como um legado da Copa”, afirmou.

REPORTAGEM

O tenente coronel Mendonça diz que a Assembleia Legislativa conseguiu agregar segmentos da sociedade que prestam serviços essenciais, como a Polícia Militar e o hospital central da PM, possibilitando melhor qualidade no aprendizado entro das próprias unidades. “Ninguém pode ficar parado nesses eventos, como a Copa do Mundo. O presidente Ricardo Motta deu o ponta pé inicial dando exemplo para que outras entidades”, assegurou.

Para um dos alunos do curso de Inglês, o soldado Noel Pereira, “essa foi uma iniciativa inteligente que deve ser seguida por outras instituições. Só vem enriquecer o credenciamento do Policial para um bom atendimento”. Formado em Turismo, o soldado diz que não teve tempo de concluir um curso de Inglês que havia iniciado, porque não conseguia conciliar com o trabalho de policial. Agora o objetivo dele é fazer concurso para oficial.

SALA DE AULA Turma do curso de informática

Ten. Cel. Zacarias Mendonça

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HOSPITAL

A coordenadora de Recursos Humanos do hospital central Coronel Pedro Germano, da Polícia Militar, capitã Adriana Dias, que também é aluna de inglês de uma turma que funciona naquela unidade, afirma que os profissionais estão se sentindo extremamente valorizados, com esse programa da Assembleia Legislativa.

“Profissionalmente isso é muito bom. Gera até status. A nossa turma tem 50 alunos e tem muita gente que não se inscreveu que já está procurando vaga . Outra grande vantagem é a socialização proporcionada pelos cursos, que são realizados dentro da instituição. Aqui são alunos do setor administrativo, técnicos de enfermagem, enfermeiras e pessoal de recepção. Está todo mundo no mesmo nível em sala de aula”, diz a capitã Adriana. Ela diz ainda que o material distribuído é de boa qualidade, focado na saúde e só tem a agradecer à Assembleia Legislativa em fazer parceria com a Policia Militar, abrindo essa oportunidade de crescimento para os profissionais. O Projeto “Assembleia na Copa” tem como objetivo promover a inserção da Assembleia Legislativa na mobilização da sociedade em apoio à realização da Copa do Mundo de 2014, com a oferta de cursos de inglês para profissionais do turismo e áreas afins. Teve início em 2012, com a participação de quatro parceiros: Casa do Bem (Mãe Luíza); UERN/ Complexo Cultural de Natal (Zona Norte); Conselho Comunitário de Candelária–Conacan e Associação dos Moradores de Ponta Negra e Alagamar – AMPA.

No segundo semestre de 2012, três novos parceiros aderiram ao projeto: Hospital Walfredo Gurgel, EE Luís Gonzaga (Bairro de Nazaré) e EE Imperial Marinheiro (Bairro Nordeste). Em 2013, a adesão ao projeto foi ampliada, com o ingresso do Hospital e da Academia da Polícia Militar, e da Arquidiocese de Natal/Seminário São Pedro.

É importante salientar que a adesão do Hospital da Polícia Militar veio também pela indicação dessa instituição como referência para o atendimento da equipe responsável pela Copa 2014. Nesse período, o ILP recebeu uma demanda de 1.038 alunos nos 26 cursos oferecidos. O interesse pelos cursos por parte da sociedade natalense, refletido na ampliação da demanda pelo Projeto por diversos segmentos profissionais, atesta o êxito da iniciativa da Assembléia, via ILP e, por consequência, o fortalecimento da interação do Poder Legislativo Estadual com a comunidade.

Soldado Noel Pereira

2º Sgt.Laércio Costa

CapitãAdriana Dias

O segundo sargento Laércio Costa, outro aluno de uma das turmas de Inglês, considera louvável a iniciativa da Assembleia Legislativa, “até porque os cursos de inglês e de outras línguas não estão acessíveis, principalmente por causa dos custos. Essa é uma oportunidade única. Sinto-me privilegiado por estar aqui”.

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EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Um case de sucesso nem sempre está relacionado ao retorno financeiro da organização. Com o crescimento do Terceiro Setor (termo utilizado para definir organizações com origem na sociedade civil) no Brasil, é cada vez maior o número de instituições sem fins lucrativos que realizam trabalhos com fins públicos – seja nas áreas de saúde, educação, esporte e etc. Um desses exemplos é a Associação dos Amigos do Coração da Criança, a AMICO.

A entidade foi criada em outubro de 2004 por um grupo de médicos que assistiam diariamente a luta de crianças cardiopatas pela sobrevivência. Provenientes de famílias carentes, elas não teriam condições de receber um tratamento adequado se dependessem apenas do sistema público de saúde, já que as cardiopatias congênitas exigem um acompanhamento especial em relação a medicações, alimentação, exames específicos e consultas regulares. O tratamento demanda ainda o acompanhamento de profissionais de Serviço

Social e Psicologia, tanto para as crianças como para os familiares. O que começou como um simples gesto de colaboração se transformou num grande exemplo de dedicação e amor ao próximo.

A princípio, a AMICO funcionava nas instalações do Incor (Instituto do Coração de Natal), contando com a colaboração voluntária de médicos para a realização de consultas e exames. A parceria se estendia também ao Hospital e Maternidade Promater, onde os procedimentos cirúrgicos são realizados até hoje. A Instituição foi constituída por ata de fundação e registrada em cartório em março de 2006, através de seu Estatuto Social, registrada como Associação Amigos do Coração da Criança – ACOCRI e posteriormente, para efeitos logísticos, registrada como AMICO.

Em junho de 2011, graças à perseverança e atitude empreendedora dos voluntários, foi dado um grande passo para o crescimento da instituição: a instalação da sede própria. Localizada

AMICO: empreendedorismo social que salva vidas

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na Avenida Amintas Barros, nº 2935, Lagoa Nova, a casa da AMICO tem capacidade para receber até 10 crianças com acompanhante e conta com a assistência de médicos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos, além de disponibilizar todo o suporte para a marcação de consultas, realização de exames, encaminhamento aos serviços de reabilitação infantil, distribuição de medicamentos e fraldas descartáveis e doação de roupas e suplementos alimentares. Desde que a casa da AMICO foi inaugurada, já foram realizados mais de 1500 atendimentos.

Mas para manter toda a estrutura da casa e arcar com os caros tratamentos de saúde das crianças, somente as doações não são suficientes. Por isso, a AMICO mantém um bazar e organiza vários eventos durante o ano com o objetivo de arrecadar recursos que ajudem no custeio das despesas mensais. Sob o comando do médico anestesiologista José Madson Vidal, um dos fundadores e que hoje preside a instituição, já foram realizadas várias ações em prol da entidade, como a Feijoada Amiga da Criança, São João Bom pro Coração, Torcida do Coração (sorteio de camisas doadas pelos clubes locais), Caminhada do Bom Coração e o Dia do Vinho.

O excelente trabalho foi reconhecido pelo projeto Criança Esperança, uma parceria da Rede Globo com a Unesco. Em 2012, a entidade recebeu R$ 104.000,00 para a construção de uma sala de informática que também funcionará como call center para a captação de mais doadores. Mas para Dr. Madson, o maior reconhecimento está na cura de crianças como Maria Clara, de 5 anos, portadora da Síndrome de Down e atendida pela AMICO desde seu nascimento, quando foi diagnosticada com graves problemas cardíacos e respiratórios.

A AMICO também foi responsável por viabilizar o primeiro transplante de valva cardíaca no Rio Grande do Norte. A cirurgia foi realizada em setembro do ano passado e durou 5 horas. Dudu, o paciente de 12 anos que mora em Baía Formosa, sofria de dores no peito e sentia falta de ar ao realizar qualquer mínimo esforço. Graças à instituição, Dudu foi diagnosticado, cirurgiado e recebeu total assistência no pós-operatório.

Assim como Maria Clara e Dudu, várias outras crianças encontraram na AMICO muito mais do que um tratamento: encontraram amor, carinho e dedicação.

COMO AJUDAR? Para que esse trabalho possa continuar, a colaboração da sociedade é imprescindível. Existem muitas formas de ajudar a AMICO; uma delas é se tornando um doador mensal, com qualquer quantia. A instituição também recebe donativos para serem vendidos no bazar, além de recolher notas fiscais para cadastro no programa Cidadão Nota Dez, do Governo do Estado. Os interessados em colaborar podem entrar em contato através do telefone 9659-4445.

EMPREENDEDORISMO SOCIAL

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A IDEIA

A tecnologia trouxe comodidade ao mundo moderno. Hoje, de posse de um smartphone ou tablet com internet, podemos pagar contas, realizar transações bancárias, comprar ingressos para o cinema, entre outras coisas. Mas quem imaginou que um dia fosse possível aproveitar descontos e realizar a reserva de um quarto de motel através do celular? Numa noite inspirada, Samuel Gondim pensou exatamente nisso. Ele e seu sócio Ítalo Andrade são os criadores do Cama Certa, um aplicativo gratuito que possibilitará ao usuário encontrar um motel com disponibilidade de quartos, além de apresentar ofertas de última hora.

Samuel e Ítalo são engenheiros de produção e proprietários de uma empresa de consultoria criada para atender o mercado potiguar, a SGS Soluções em Gestão. Foi durante uma auditoria realizada pela empresa num motel de Natal que eles coletaram informações importantes que ajudaram a construir o aplicativo. “Nós observamos que havia uma queda na movimentação do motel de segunda a quarta. Daí surgiu a ideia de criar uma ferramenta que pudesse dar aos motéis a oportunidade de oferecer preços dinâmicos nesses dias de menor fluxo. Uma boa alternativa para o estabelecimento e melhor ainda para os clientes”, explicou Samuel.

Para viabilizar o projeto, eles tiveram que buscar parcerias, mas não foi tão difícil encontrar empresas que, assim como eles, acreditaram no negócio. A primeira foi uma empresa de Tecnologia da Informação de Goiás que viabilizou R$ 20 mil para a sociedade. Em seguida, os engenheiros conquistaram outra importante parceria com uma desenvolvedora de sistemas de São Paulo, que também entrou como

sócia com o aporte de R$ 40 mil. O Cama Certa também recebeu de uma empresa que realiza agendamentos de consultas médicas via internet, além de um empresário mineiro, que investiu R$ 50 mil em troca de 10% de participação.

A ideia é tão boa que o Cama Certa já conquistou dois importantes prêmios: o D14, realizado em Natal e o D17, realizado no Rio de Janeiro, que são, respectivamente, desafios de startups (pequenas empresas com grande potencial) a nível estadual e nacional. Tais conquistas funcionaram como uma vitrine e o aplicativo foi destaque em diversos veículos de comunicação. “Os prêmios foram muito importantes, mas, para nós, os investimentos que conquistamos são o maior reconhecimento do nosso trabalho”, ressaltou. Outro fato que deu grande destaque ao projeto foi a participação no CeBIT, um dos maiores

Aplicativo Cama Certa possibilita que usuários façam reservas em quartos de motel e usufruam de promoções de última hora através de smartphones e tablets.

MODERNIDADE QUE VAI AO MOTEL

Samuel Gondim

Você sabe que um anúncio é bom quando sua mensagem permanece após virar a página.

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eventos de alta tecnologia do mundo realizado no dia 7 de março em Hannover, na Alemanha, quando investidores do Chile e da Argentina demonstraram grande interesse em implantar o aplicativo em seus países.

A previsão de lançamento é para o dia 15 de maio durante uma grande feira de tecnologia que acontecerá em Porto Alegre (RS). A princípio, a ferramenta funcionará em seis capitais além de Natal: Curitiba (PR), Salvador (BA), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Goiania (GO) e Belo Horizonte (MG), com lançamento posterior nas cidades de Brasília (DF), Ribeirão Preto (SP), São Carlos (SP), Campinas (SP) e Anápolis (GO). Mas os jovens do Cama Certa querem mais. Segundo Samuel, a meta é chegar ao dia 31 de dezembro de 2013 estando presente em 20 estados, 100 cidades e com 600 estabelecimentos cadastrados. A ação de marketing para a divulgação do aplicativo será intensa, com campanhas nos diversos veículos de mídia. O objetivo financeiro também é alto: a expectativa é de faturamento de R$ 500 mil até o final desse ano, com rendimento mensal, a partir de dezembro, de, no mínimo, R$ 150 mil.

Atualmente, os idealizadores do aplicativo se dedicam à fase de cadastramento dos estabelecimentos (através do portal www.camacerta.com.br), que tem recebido a ideia com bastante simpatia. Mas como será possível obter lucro se o aplicativo será gratuito para os usuários e para os motéis cadastrados? “O Cama Certa receberá 10% do valor das reservas que forem feitas através do aplicativo. Nossa intenção é oferecer promoções para atrair os usuários, especialmente nos dias de menor fluxo. Trabalharemos com uma margem de desconto que torna a promoção totalmente possível para os motéis”, respondeu Samuel. O sistema de cadastro dos motéis será de fácil acesso para que os próprios donos possam abastecer o sistema com informações sobre seu estabelecimento. Naturalmente, a ferramenta deverá se tornar um meio de avaliação da qualidade dos motéis, pois permitirá ao usuário realizar a classificação do estabelecimento de acordo com a sua satisfação. A aceitação popular também é bastante previsível, já que a página do aplicativo no Facebook recebeu 10 mil “curtidas” em apenas 48 horas.

Futuramente, o aplicativo deverá oferecer outros serviços, como um programa de fidelidade onde o próprio Cama Certa realizará promoções para estimular o uso do aplicativo. Existe também a possibilidade de parcerias com lojas para a venda de produtos complementares. Samuel acredita que pelo fato do setor erótico ainda ser tratado por algumas pessoas como um tabu, existe um mercado com diversas opções inexploradas.

Empresário de sucesso aos 24 anos, Samuel destacou que receber a ajuda do SEBRAE-RN foi de grande importância. Por isso, ele costuma retribuir o apoio que recebeu ajudando outras pessoas. “Nosso exemplo acabou inspirando pessoas e empresas. Sempre recebo e-mails com dúvidas e levo bastante tempo tentando ajudar quem nos procura. Acredito que cheguei até aqui porque gosto de ajudar as pessoas”, comentou. Hoje, ele divide a sua rotina entre a empresa e o Cama Certa, que se tornou um produto do grupo. O sócio Ítalo, de 27 anos, acompanha atentamente o processo, mas se dedica principalmente à SGS Soluções, já que eles pretendem aumentar também a presença e atuação no ramo de consultoria voltada para o mercado potiguar. Não é difícil deduzir que o futuro para estes jovens, cheios de vontade de trabalhar e criatividade, é promissor.

A IDEIA

RESUMO DA IDEIAMERCADO Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e o Distrito Federal.

PREVISÃO DE FATURAMENTOR$ 500.000,00 até o final de 2013.

INVESTIMENTO INICIAL R$ 110.000,00.

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TROFÉU ON

ABÍLIO FÉLIX

Mesmo com 40 anos de atuação no mercado, o Grupo Afinco tem um futuro promissor graças à paciência, visão e dedicação de seu fundador Abílio Félix, detentor de todas as características de um verdadeiro empreendedor. Aos 75 anos, ele sequer pensa em parar de trabalhar e motiva todos que estão à sua volta. Abílio também sabe reconhecer o valor de cada um que o ajudou a traçar essa trajetória de sucesso. O Troféu Empreendedor ON, por exemplo, é dedicado à esposa Eliene, com quem constrói, há 51 anos, uma bela história de vida.

CARLOS MOURA

Empresário bem sucedido, Carlos Moura dedica o Troféu Empreendedor ON ao pai José Moura, que sempre o incentivou a empreender. Hoje, ele observa o filho Carlos Henrique, de apenas 14 anos, se dedicar aos negócios da família. Já o filho Henrickson decidiu traçar outro caminho – o que não é problema, pois Carlos gosta de deixar os filhos livres para fazerem suas escolhas, assim como teve que fazer as suas ao longo dos 53 anos de vida. Para esse empreendedor, é preciso estar sempre atento, pois a melhor oportunidade pode surgir

diante das piores crises.

TROFÉU ON Homenagem da Revista ON RN à trajetória dos empresários potiguares.

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