revista nº1 julho de 2010
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Edição 01 da Revista Unimed PaulistanaJulho de 2010TRANSCRIPT
Conquista do reconhecimento com a Certificação Nível 2 Pleno
Implantação de procedimentos internacionais para a prevenção de infecções
Humanização como princípio de atendimento e assistência
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Histórias que se cruzamMesmo tão pequeno, Heitor já registra sua vitória nestes
10 anos do Hospital Unimed Santa Helena
nº 1 /// julho de 2010
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julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 1
/// 10 anos de história
“O empenho, esforço e dedicação
são marcas que devem ser sempre
lembradas”
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É com muito orgulho que estamos comemorando os dez anos do Hospi-tal Unimed Santa Helena. Poderíamos ressaltar as muitas conquistas garantidas neste período como, por exemplo, as cirurgias de alta complexidade nas mais diversas especialidades; nossas UTIs Pediátricas e Neonatais; o Grupo de Alei-tamento Materno, que desenvolve um importante trabalho relacionado à va-lorização do vínculo mãe-filho; a Comissão de Controle Hospitalar, com resul-tados surpreendentes, não somente aos pacientes como aos familiares e visi-tantes, entre outros.
Ou seja, a busca constante pelo aprimoramento de processos e práticas, visan-do à melhoria contínua ao serviço prestado é o nosso foco em todos estes anos.
A integração entre as áreas e os grupos multidisciplinares são grandes rique-zas, em meio a tantas outras, mas que servem de exemplo ao atendimento humanizado que realizamos. Enxergar o paciente de forma completa, consi-derando os aspectos psicológicos, sua rotina de vida e os fatores clínicos é a forma com que trabalhamos.
Mas o que quero deixar registrado é muito mais do que uma lista dos de-safios que enfrentamos ou mesmo das vitórias alcançadas. Gostaria de ressal-tar meu agradecimento especial a todos os colaboradores, sejam eles médi-cos, enfermeiros, especialistas, recepcionistas, enfim, todos os que fazem ou fizeram parte desta importante história. O empenho, esforço e dedicação são marcas que devem ser sempre lembradas.
Parabéns por estes 10 anos.
Dr. David Serson, Diretor-Secretário Dr. Paulo de Barros, Diretor-Presidente
Dr. Mauricio Neves, CEODr. Valdemir da Silva, Diretor-Financeiro
Grandes vitórias sempre marcam
É com grande satisfação que apresen-tamos este material comemorativo do Hospital Unimed Santa Helena (HUSH). E por que grande satisfação? Porque estes 10 anos refletem uma trajetória de muito sucesso, trabalho e, principalmente, dedi-cação de todos os colaboradores. Vocês poderão identificar, ao longo da revista, uma série de fatos que marcaram cada ano especificamente. Mas estamos longe de delinear um registro oficial, já que o grande objetivo é mostrar ao leitor, seja ele cliente, colaborador, cooperado ou apenas um leitor interessado, somente algumas das conquistas.
Durante esta trajetória, é possível ob-servar uma importante evolução do nos-so hospital em relação à tecnologia dos equipamentos utilizados, à melhoria dos processos que resultam em mais qualida-de e segurança ao paciente, além da am-pliação e complexidades do atendimento. Tudo isso tem gerado grande diferencial na qualidade oferecida aos clientes da Unimed Paulistana.
Ao longo do tempo, o HUSH tem pro-curado ser uma referência para a Uni-med Paulistana, servindo como um bali-zador frente aos hospitais credenciados no que se refere à qualidade do atendi-mento médico e dos procedimentos aqui realizados, na prestação de serviços e na otimização de custos.
Estamos trabalhando para que novos serviços de alta complexidade possam ser incorporados, como a hemodinâmi-ca e unidades de transplantes de medu-la. Essa história está apenas começando... Boa leitura!
Dr. José Carlos de Almeida, Superintendente de
Recursos Próprios
Esta história está apenas começando
“O hospital tem procurado ser uma referência à
Unimed Paulistana, servindo como um balizador frente
aos hospitais credenciados”
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Há 10 anos a Unimed Paulistana optou por um caminho praticamente inevitá-vel para as Operadoras de Saúde: concentrar suas atividades assistenciais num hospital próprio. Assim nasceu a parceria de sucesso com a Fundação Antonio e Helena Zerrenner e o seu já conhecido Hospital Santa Helena.
Desde então, são marcantes o crescimento contínuo tanto da Unimed Pau-listana quanto do Hospital. Nos primeiros anos, o HUSH assistiu a expansão do espaço físico e do número de leitos, associados à modernização tecnológica. No entanto, o aspecto principal da assistência à saúde não é o espaço físico e nem a tecnologia, mas sim os seres humanos nela envolvidos. Assim, nos anos seguintes e até a atualidade, a principal característica da Instituição tem sido o crescimento e aprimoramento dos colaboradores e do Corpo Clínico, com crescente integração multiprofissional. Também chama a atenção a melhoria contínua dos processos internos da Instituição, fato confirmado pela conquista do selo de qualidade “Acreditado Pleno” da Organização Nacional de Acredi-tação – ONA.
O reconhecimento da Qualidade é uma conseqüência da adequação dos processos que buscam a excelência. Excelência que, como sabemos, só será atingida com o esforço de todos os envolvidos.
Assim, maiores do que as realizações do passado são os desafios do futuro, já que a eficiência, eficácia e efetividade da assistência à saúde podem sempre ser melhoradas.
Aos clientes da Unimed Paulistana, fica o agradecimento em nome de to-dos que trabalham neste Hospital, além de nosso compromisso com a melho-ria contínua.
Dr. Marcelo NunesDiretor Clínico do Hospital Unimed Santa Helena
Os desafios do futuro
“O aspecto principal da assistência à saúde não é o espaço físico
nem a tecnologia, mas sim os seres humanos
nela envolvidos”
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Alexandre Schneider
Coordenação Editorial Osmar Coelho
Analista de Marketing Sênior Elisa Luz e Souza
Jornalistas Responsáveis Flávia Travaglini MTb 35.741Michelle Ferrari
MTb 53.286
Projeto Gráfico Buono Disegno
Direção de Arte Renata Buono, Luciana Sugino e
Renata Lauletta
Impressão Gráfica Cart
Tiragem 3.000
Foto Capa Alexandre Schneider
Fotos Alexandre Schneider e Shutterstock
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06 Raio XNúmeros que refletem a grandiosidade da estrutura, serviços e performance
08 ApresentaçãoTrajetória que marcou a assistência hospitalar da capital paulista
48 DestaquesPráticas de sucesso são reconhecidas nacional e internacionalmente
2000 Atuação assistencial integrada somada a uma visão indivi-dualizada • Aliança de sucesso • Filho, o mais alto valor de afeto
2001 Compartilhar experiências • Segurança alimentar
2002 “Minha vida é o Santa Helena!”, José Augusto da Silva • Produção de alimentos: foco na excelência • A engenharia em favor da medicina
2003 O lúdico como estratégia clínica • Cuidados com um bem precioso
2004 Eficiência como prioridade • Com água não se brinca
2005 Luz, câmera... Beatriz! • Integrando conhecimento • Nova tor-re, novos atendimentos, novas perspectivas • Cuidados especiais da internação à alta • Maior foco nos grupos especializados
2006 Somente os melhores • Sinônimo de qualidade é melhoria contínua • Um olhar especial para momentos difíceis • Momentos que valem ouro
2007 Emergências são tratadas de forma prioritária • Reabilitação como objetivo essencial para o sucesso da assistência • Aplicando protocolos na prevenção de infecção hospitalar • Mãos que curam
2008 Diferentes olhares a uma mesma direção • Modernização do Sistema de Gestão de Recursos Próprios • É hora da visita • Aten-dimento além do balcão • Intercorrências críticas merecem atenção
2009 Heitor: uma das mais marcantes vitórias do HUSH • Auxílios que valem ouro • Momentos levados a sério • Agilidade aos proce-dimentos • Importância da primeira meia hora • De olho nesta im-portante causa
2010 Cultura voltada à melhoria contínua • A prevenção da in-fecção está em suas mãos • O bem-estar dos clientes é prioridade
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O Hospital conta com o atendimento das equipes multidisciplinares constituídas por fonoaudiólogos,
fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais,
médicos, enfermeiros dentre outros profissionais que
contribuem para a excelência na assistência ao paciente
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Raio
-XO Hospital Unimed Santa Helena foi fundado em 1945 por um casal de imigrantes alemães: Antonio e Helena Zerrenner. Ao longo dos anos, a instituição passou por uma série de transformações, que são avaliadas como melhorias, refletidas em todos os setores.
O corpo de
enfermagem, com
quase 700 colaboradores,
dos quais cerca de 140
são enfermeiros, garante
atenção 24 horas
a todos os pacientes.
O Serviço de
Gastronomia e Dietetica mantêm
um direcionamento tanto
nas necessidades clínicas
quanto no paladar
de cada cliente, sob a
supervisão de um chefe
de cozinha e profissionais
multidisciplinares
altamente qualificados.
O Centro Obstétrico é
independente do
Centro Cirúrgico
e exclusivo para partos
e procedimentos
ginecológicos.
A equipe de
fisioterapia é
formada por 40
profissionais, todos
com especialização
A autonomia das equipes de
Controle de Infecção Hospitalar e
do Escritório de Qualidade
demonstra o compromisso com a
segurança, eficiência e qualidade.
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Capacidade atual • 8 salas cirúrgicas e 4 salas de parto
• Clínica Médica e Cirurgia: 135 leitos
• Maternidade: 38 leitos
• Internação Pediátrica:12 leitos
• UTI Pediátrica: 8 leitos
• UTI Adulto: 28 leitos
• UTI Neonatal Interna: 7 leitos
• UTI Neonatal Externa: 7 leitos
• UTI Semi Neo Interna: 5 leitos
Atendimentos por mês • Mais de 9 mil atendimentos no Pronto Atendimento
• 1,5 mil internações
• Quase 900 cirurgias no Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico
• Cerca de 300 partos
• Mais de 400 quimioterapias ambulatoriais e de internados
• Quase 150 atendimentos nas UTIs Adulto, Pediátrica e Neonatal
• Mais de 42 mil exames laboratoriais
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HUSH :8 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
/// 10 anos de história
Não é fácil contar uma história. Alguns detalhes, percepções ou eventuais fei-tos podem ter significados diferentes caso esta mesma história pudesse ser contada em outra época ou por outro narrador, por exemplo. Mas como é bom contar uma história! Ainda mais quando se trata da comemoração dos 10 anos da gestão da Unimed Paulistana no Hospital Santa Helena. Mesmo cientes de que algumas con-quistas deixaram de ser registradas, fica aqui um pedaço de uma impor-tante trajetória que marcou a assistên-cia hospitalar da capital paulista e con-tinuará servindo de exemplo a todos os que valorizam o respeito, respon-sabilidade e dedicação.
HUSH : MAIS QUE UMA HISTÓRIA, EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE
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A virada do milênio
Milhões de usuários de computadores ficaram apreensivos com a
chegada do novo ano por conta do Bug do Milênio. Esse foi o termo
usado para se referir ao problema previsto para ocorrer em todos os
sistemas informatizados na passagem do ano de 1999 para 2000.
Bug é um jargão internacional usado por profissionais e conhece-
dores de programação – significa erro de lógica na programação de
um determinado software.
Roberto Carlos interrompe a carreira
O cantor e compositor Roberto Carlos cancelou sua turnê em
2000, entrou em reclusão e parou todas as suas atividades depois
da morte da mulher, Maria Rita Simões Braga, aos 38 anos, vítima de
um tumor maligno no útero. Enquanto Maria Rita esteve no hospital
o "rei" também adiou compromissos para dicar ao lado da mulher.
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Muitas são as práticas hos-pitalares que devem ser imple-mentadas e obrigatoriamente precisam seguir os direciona-mentos determinados pela legis-lação, como é o caso da EMTN – Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional. De acordo com a Resolução - RDC nº 63, de 2000, instituída pela Anvisa, esta equipe deve ser um grupo obrigatório nas instituições de saúde, necessitando contar com, pelo menos, um profissional de cada categoria, com treinamen-to específico para esta ativida-de, a saber: médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico, com o objetivo de garantir um apor-te calórico/protéico adequado ao estado nutricional e às con-
Terapia nutricional é motivo de orgulho, já que sua atuação reflete em importantes diferenciais
Atuação assistencial integrada somada a uma visão individualizada
dições clínicas de cada paciente.Desde 2000, a EMTN do
Hospital Unimed Santa Helena vem desenvolvendo um traba-lho intensivo junto aos pacien-tes críticos, que necessitam de cuidados nutricionais especiais. O grupo é formado por 2 mé-dicos, 4 nutricionistas, 2 fonoau-diólogos e 1 farmacêutico, além de contar com uma enfermeira exclusiva desta equipe, Fernanda Totti, que consegue gerenciar e controlar os resultados referentes à administração das dietas, orien-tando diariamente a equipe de enfermagem. “Além de ter uma enfermeira exclusiva para este trabalho, grande parte da equi-pe já está junta neste trabalho há muitos anos. Isso reflete em
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cia do Casal Zerrenner, o Hos-pital Santa Helena se destacou pelo seu pioneirismo e foco na qualidade. Nas décadas de 60 e 70, foi o primeiro a ter um Cen-tro Cirúrgico na cidade.
“O objetivo principal era aten-der os funcionários e seus de-pendentes da antiga Companhia Antarctica Paulista, cuja principal fábrica estava localizada no bair-ro da Mooca, em São Paulo. Em 1993, com a criação da moder-na fábrica de Jaguariúna, interior do Estado de São Paulo, a pro-dução da fábrica da Mooca foi gradualmente transferida para esta nova fábrica reduzindo a demanda de atendimentos re-alizados no Santa Helena”, conta Caetano Bianchi, Superintenden-te Geral da FAHZ.
Buscando maior racionalida-de, em julho de 2000, a Funda-ção Zerrenner firmou uma par-ceria com a Unimed Paulistana, posicionando o Santa Helena como Hospital de referência
Desde então a Fundação Zer-renner tem investido em refor-mas, adequações e construído novas áreas, enquanto a Uni-med Paulistana tem aplicado recursos em equipamentos ne-cessários, sempre com o pro-pósito de modernizar e man-ter atualizado o Hospital Santa Helena.
Mapeado o genoma humano
O genoma humano foi mapeado e sua sequência estabelecida pela primeira vez na história da
humanidade. O genoma é a coleção de genes contendo as instruções que irão produzir o ser
humano. Para os cientistas, o mapeamento e sequenciamento têm impacto no conhecimento
equivalente à descoberta da América, em 1492 e a chegada do homem à Lua, em 1969.
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Mais do que uma simples
parceria, FAHZ e Unimed Paulistana
concretizam um grande passo
rumo a excelência em atendimento
Aliança de sucessoA Fundação Antonio e Hele-na Zerrenner foi instituída em 1936 por Dona Helena Zerren-ner como única e universal her-deira de seu marido, o Comen-dador Antonio Zerrenner. Como pessoa jurídica de direito priva-do, beneficente e sem fins lu-crativos, goza de imunidade tri-butária e está submetida ao ve-lamento do Ministério Público. Presta assistência médica, hos-pitalar e educacional a empre-gados e dependentes da Com-panhia de Bebidas das Améri-cas-AmBev, sendo proprietária do Hospital Santa Helena.
Fundado em 1938, inicialmen-te como um ambulatório médi-co, construído na antiga residên-
grande harmonia entre todos”, analisa Fernanda.
Os pacientes internados rece-bem a visita dos nutricionistas, que realizam a triagem nutricio-nal, que classifica o nível de assis-tência. Posteriormente, é aplicada a avaliação nutricional completa, para definição de dieta individu-alizada que contemple as neces-sidades nutricionais dos pacien-tes de acordo com as suas enfer-midades e exames bioquímicos.
Outro ponto importante a ser mencionado é a padronização da nutrição parenteral industrializada, realizada a partir de 2009. Este é um diferencial muito importante, já que oferece maior segurança microbiológica e contribui para a introdução precoce da dieta aos pacientes internados.
Todos os pacientes assistidos pela EMTN são visitados diaria-mente por estes profissionais e mensalmente, a equipe tam-bém promove uma reunião, onde cada participante da equi-pe apresenta os dados estatísti-cos da sua atuação e indicadores que são mensurados e acompa-nhados como a eficácia da fono-terapia, a evolução do estado nu-tricional (manutenção/melhora/piora) e a porcentagem de volu-me de dieta prescrita x adminis-trada, tanto para adultos e idosos como para a pediatria.
Gisele é eleita a mais bonita do mundo
A super top model Gisele Bündchen parou a nona edição do Morumbi Fashion, realizada entre
junho e julho em São Paulo – que depois dessa edição passará a chamar "São Paulo Fashion
Week". Com apenas duas aparições na passarela, Gisele roubou a cena no evento e mobilizou
toda a imprensa, inclusive a internacional.
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Há dez anos, o hospital oferece uma atenção especial a pais, mães e filhos, estreitando vínculos e estimulando a qualidade de vida desde cedo
A vinda de um filho é, sem dúvida, um dos principais acon-tecimentos na vida. Os planos mudam, os valores se intensifi-cam, sentimentos de amor, pro-teção e carinho se afloram, ou seja, homens e mulheres deixam de ser personagens apenas de suas próprias vidas e passam a ser pais e mães.
Muita ansiedade faz parte de todo este momento, se intensifi-cando ainda mais quando a mãe se prepara para recebê-lo. O hos-pital precisa então, estar prepara-do não só física e tecnologica-mente, mas deve oferecer um atendimento compatível com as expectativas deste dia.
Dentre os diferenciais está o Alojamento Conjunto, ou seja, mãe e filho permanecem juntos após o parto, durante as 24 horas do dia, conforme orienta a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Filho, o mais alto valor de afeto
Neuza KiNa e o pequeNo Noah↳
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mês são atendidos na UTI Ne-onatal Externa e lá, podem ficar acompanhados 24 horas pelos pais. A equipe de atendimento ao recém-nascido é de médicos especialistas em neonatologia e conta com o apoio de todas as Equipes Multiprofissionais.
Associado à Humanização te-mos todos os recursos tecnoló-gicos disponíveis para o paciente gravemente enfermo.
O Hospital Unimed Santa He-lena também conta com pron-to-socorro e ala de internação infantil, sendo reconhecido pelo tratamento de pacientes de alto risco nas várias especialidades pediátricas.
Agito cultural em São Paulo
O mês de outubro trouxe à São Paulo a 24ª Mostra Internacional de Cinema, o Free Jazz
Festival e a mostra Freud - Conflito e Cultura. A exposição de Freud no Masp revelou
sua história, seus mais importantes objetos pessoais e de trabalho e a arte com base
no pensamento.
Guga é o número um do mundo
Ao conquistar o seu segundo título em
Paris, Guga, pela primeira vez na carreira,
assumiu a liderança do ranking mundial. Agora
ele faz parte do seleto clube dos tenistas que
acabam o ano como o primeiro do ranking
- feito alcançado anteriormente apenas por
americanos e europeus.
dezembro
Uma doença, seja ela qual for, geralmente implica em sen-timentos que estão associados ao medo, ansiedade, dúvida, nervosismo e até mesmo tristeza. Por isso, o hospital, necessita oferecer sempre, em qualquer ocasião, aquilo que se deno-minou de “atendimento humanizado”. Ou seja, mais do que chamar o paciente pelo nome, ter sempre um sorriso nos lá-bios e informá-lo detalhadamente sobre os procedimentos realizados. É fundamental que todos os médicos, enfermeiros e atendentes possam entender os medos, angústias, respei-tar o modo e a qualidade de vida, além de uma atenção que compreenda as queixas do paciente.O HUSH se preocupa e aplica este tipo de atendimento des-de 2000, buscando ainda um aprimoramento contínuo ao longo dos anos, a fim de minimizar os possíveis anseios.
Humanização como princípioO hospital oferece esta prática durante período integral. Assim, o vínculo entre mãe e filho, tão im-portante nas primeiras horas de vida, é fortalecido. “Todas as dúvi-das sobre banhos, trocas de rou-pas e fraldas, aleitamento, ou mes-mo choros, tão característicos das madrugadas, são esclarecidas pe-los médicos e enfermeiros na prá-tica”, explica Dra. Teresa Uras Be-lém, médica responsável pelo Alo-jamento Conjunto e UTI Neonatal.
Outra prática aplicada, e que está diretamente ligada ao forta-lecimento do vínculo entre mãe e filho, é o estímulo ao aleitamento. Para isso, o hospital conta, há mais de dez anos, com uma Comissão de Aleitamento Materno, que au-xilia as mamães, antes, durante e após o período de internação, so-bre os cuidados na amamentação, os benefícios e as eventuais dúvi-das que possam surgir.
Após a internação, a comissão marca um retorno com algumas pacientes, verificando a evolução de cada caso. “Para o sucesso da amamentação, é preciso que a mãe tenha firme desejo e este-ja segura de si. É importante tam-bém que os profissionais de saú-de estejam preparados para de-tectar e poder intervir em emo-ções ocultas”, analisa Dra. Teresa Uras Belém.
O hospital aplicou um questio-
instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, em que ava-lia até quatro doenças (fenilceto-núria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose císti-ca). O teste realizado é ampliado para várias outras doenças.
Em todos recém-nascidos é re-alizado o Exame do Reflexo Ver-melho para a prevenção do Glau-coma e outras patologias oculares.
Internação moderna e segura Outro importante diferencial é a estrutura oferecida nas três Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo uma Pediátrica e duas Neonatais.
Os bebês com mais de um
nário a 256 mamães, obtido após a alta hospitalar. Dentre os princi-pais resultados, observou-se que o aleitamento materno se man-teve até o sexto mês de vida a 64% das entrevistadas. Outro re-sultado bastante significativo es-teve relacionado ao alojamento conjunto. Nestes primeiros cinco meses de 2010, dos 1.500 re-cém-nascidos alojados somente 1,5% recebeu fórmula láctea.
Saúde garantida desde cedo O Hospital Unimed Santa Hele-na foi um dos primeiros a cum-prir a Portaria nº 1.602 de 17 de julho de 2006, a qual exige que a primeira dose da vacina con-tra a Hepatite B deva ser admi-nistrada na maternidade durante as primeiras 12 horas de vida do recém-nascido.
Além disso, o hospital oferece gratuitamente o então conheci-do “teste da orelhinha”, ou Tria-gem Auditiva Neonatal. O exa-me é imprescindível logo após o nascimento, sendo realizado no hospital em 100% dos bebês (triagem auditiva universal). Estu-dos indicam que o diagnóstico e a intervenção precoce poderão desenvolver uma audição muito próxima ao normal.
Outro exame oferecido inte-gralmente é o “teste do pezinho”. O Sistema Único de Saúde (SUS)
Altos e baixos nos esportes
Para o futebol, o carro-chefe do esporte nacional, o ano de 2001 poderia ser esquecido. A seleção brasileira fez a pior campanha da história nas
Eliminatórias para a Copa do Mundo se classificando no sufoco.
Em compensação, Daniele Hypólito, conquistou a medalha de prata no Mundial de ginástica artística, protagonizando a maior façanha do ano no
esporte brasileiro. O Vôlei masculino levantou a taça da Liga Mundial. Nas pistas, Gil de Ferran conseguiu o melhor resultado do ano para o Brasil no
automobilismo. Na Fórmula 1, Rubinho Barrichello amargou mais uma temporada à sombra de Michael Schumacher.
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1Estimular a pesquisa médica sempre esteve ligado à história do Hospital Santa Helena. Antes mesmo do ano 2000, a institui-ção apresentava um corpo clíni-co de excelência com médicos renomados e vários dedicados ao ensino nas melhores escolas médicas de São Paulo. Em 2001, o HUSH buscou o aprimoramen-to à educação médica continua-da, somado ao desejo de desen-volver o ensino e pesquisa não só a classe médica mas também das equipes multidisciplinares que atuavam no HUSH.
Em 2003, foi estruturado o então Centro de Estudos e Pes-quisa (CEP), sob a responsabilida-de de Dr. Clystenes Odyr Soares Silva e Dr. Marco Aurélio Lipay. Durante aproximadamente qua-tro anos, aulas, palestras, cursos, simpósios e dois congressos fo-ram elaborados e executados de forma brilhante. Vários trabalhos, ali desenvolvidos, puderam ser apresentados em congressos no
Hospital Unimed Santa Helena se destaca por meio do incentivo aos estudos e pesquisas científicas
Brasil e exterior, sob os mais dife-rentes temas, o que demonstra-va a excelência dos profissionais que faziam parte do corpo clíni-co do HUSH. Deve-se destacar a excelência em ética e pesquisa dos estudos que eram autoriza-dos e fiscalizados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão que está direta-mente ligado ao Conselho Na-cional de Saúde (CNS).
Naturalmente, com o cres-cimento do CEP, foi criado, em 2003, o boletim Informed, pe-riódico trimestral, distribuído a todos os médicos cooperados da Unimed Paulistana, que visa-va motivá-los, além de divulgar entrevistas, notas e artigos mé-dicos. Ao longo de dois anos, fo-ram editadas sete edições.
Em função do grande suces-so, o boletim se transformou em revista, que tinha como objeti-vo torna-se uma publicação in-dexada e respeitada nos meios acadêmicos. “O centro de estu-dos era o espelho da qualida-de, dos profissionais que ali atu-avam e do próprio HUSH, que tinha como essência a troca de experiências e conhecimen-tos entre médicos e as equipes multidisciplinares, objetivando os melhores resultados para a
Compartilhar experiências
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Dia mundial sem carro
Com o objetivo de debater o uso de meios de transportes alternativos e menos poluentes, por
meio de eventos em toda a cidade, que acontecem pela primeira vez no Brasil, o Dia Mundial sem
Carro. Segundo Oded Grajew, um dos idealizadores do Movimento Nossa São Paulo, que organiza
a manifestação junto a outras 20 Ongs, a iniciativa pretende atingir um grande número de pessoas.
preparação dos pratos para distribuição nas copas↳
Qualidade aliada à agilidade no
atendimento são os grandes
pilares na produção dos alimentos
O objetivo de todo e qualquer hospital é primar pelo restabe-lecimento de seus pacientes, de forma realmente efetiva. Neste sentido, a nutrição tem um papel de real importância, já que contri-bui diretamente, não só na evo-lução clínica, como também na satisfação de aspectos emocio-nais, psicológicos e motivacionais dos internados, tão importantes a todo este processo.
Por isso, é indispensável que os alimentos sejam nutritivos, de
Segurança alimentarboa aparência e sabor, prepara-dos sob o mais alto grau de hi-giene. Além disso, é fundamen-tal controlar a qualidade micro-biológica dos alimentos. Para isso, em 2001 foram inaugura-das duas copas nas unidades de internação, e em 2004 mais quatro copas foram construídas.
Anteriormente a esta época, o hospital contava com ape-nas uma copa central, de onde saiam todas as refeições, cau-sando grande dificuldade na distribuição das mesmas. Até os dias atuais, estes locais desen-volvem um atendimento mis-to: centralizado para o almoço e jantar e descentralizado para o café da manhã, lanche e ceia. Ou seja, o almoço e o jantar são
preparados na cozinha e enca-minhados às copas, que fazem a distribuição nos andares. Já as demais refeições são prepara-das na própria copa.
“Esta implantação trouxe grande agilidade no atendi-mento, aprimorando a logística de distribuição e fazendo com que os horários pudessem ser cumpridos fielmente”, explica Sheila Mittelstaedt, gerente de Nutrição e Dietética.
Outra grande iniciativa realiza-da em 2004 foi a aquisição de oito carros térmicos para a dis-tribuição das refeições, a fim de garantir uma temperatura ade-quada aos alimentos. O hospi-tal obedece à Portaria CVS-6/99, de 10.03.99, a qual orienta que os alimentos quentes devem ser mantidos a 65°C ou mais até o momento da distribuição. Estes carros trouxeram maior qualida-de, fazendo com que todos os alimentos ficassem acondiciona-dos adequadamente até o mo-mento de consumo.
Todas estas iniciativas con-tribuíram para otimizar o aten-dimento aos nossos clientes e garantia da qualidade das refei-ções servidas, o que para o ser-viço de nutrição foi uma con-quista expressiva.
instituição, profissionais e prin-cipalmente ao paciente”, afir-ma Dr. Marco Lipay.
Dr. Marco ainda lembra que o CEP sempre mereceu con-ceito honroso e de destaque nas visitas da ONA (Organiza-ção Nacional de Acreditação). A partir de 2007, o centro de estudos foi desativado, na sua forma plena, quando estava em fase final a conclusão do livro de normas e condutas do HUSH. A publicação acabou sendo lançada eletronicamen-te. A função e encargos edu-cacionais foram então delega-dos ao IGC (Integração e Ges-tão do Conhecimento), sediado na casa do cooperado.
A primeira e grande incum-bência do IGC foi a integração do CEP, até então atividade exclusiva do Hospital Unimed Santa Helena, para dentro da Unimed Paulistana.
Com o intuito de fortalecer a produção e disseminação de conhecimento, principal-mente no HUSH, o IGC terá o seu espaço novamente nesse ambiente, a partir de julho de 2010, e contará com o apoio de um médico cooperado para as atividades científicas, médi-cas e multidisciplinares.
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O Euro, um projeto inédito
No primeiro dia de 2002, o Euro se tornou a nova moeda comum européia. Três anos depois
de ter sido introduzido no mercado financeiro como moeda abstrata, o Euro chegou ao bolso
dos consumidores e circula agora por 12 países da União Européia. A moeda é resultado de
um longo processo de integração política e econômica da Europa.
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Seu AuguSto, que conSiderA o Hu SAntA HelenA SuA SegundA cASA↳
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Brasil Penta
Apesar de ter chegado à Copa do Japão e da Coréia do Sul desacreditada pelo péssimo
desempenho nas eliminatórias, a seleção brasileira, comandada por Luiz Felipe Scolari,
conquistou o mundial. O talento do trio Ronaldo Rivaldo Ronaldinho ajudou a seleção a
vencer todos os adversários. Na final contra a Alemanha, os gols de Ronaldo garantiram
os 2 a O e o penta.
Paulo Coelho eleito para cadeira na ABL
O escritor Paulo Coelho foi eleito para ocu-
par a cadeira de número 21 na Academia
Brasileira de Letras, no dia 25 de julho. A
posição pertencia ao economista Roberto
Campos, morto em outubro de 2001. Com
22 votos, o “mago” se tornou o mais jovem
integrante da Academia.
Depois de tanto tempo, seu Augusto não sabe como será quando a aposentadoria chegar
“Minha vida é o Santa Helena!”, José Augusto da Silva
julho
O sonho de dona Hercília era que o filho José Augusto traba-lhasse em farmácia. Nessa épo-ca, quando a família veio de Garça, na região Centro-Oeste do Estado (415 km distante da capital), para São Paulo, ela não poderia imaginar o que o desti-no havia reservado a ele.
Mais de 44 anos depois, com um ar saudosista, seu Augus-to relembra seus 38 anos de Hospital Santa Helena. Sim, isso mesmo, são 38 anos vividos dentro deste hospital, quatro fi-lhos nascidos aqui e muita his-tória para contar.
Começou, em 1972, traba-lhando como auxiliar de farmá-cia. Experiência ele já tinha das duas outras farmácias em que havia trabalhado por mais de oito anos na Vila Carrão, zona leste de São Paulo, onde mora-va com a família. E em uma rede de drogarias, onde teve uma rá-pida passagem.
“O gerente da drogaria na época, gostava muito de mim e dizia: ‘Augusto, isso não é para você, tente achar outro lugar’. Desde então, todos os dias, na hora do almoço, seu Augusto pe-gava o jornal, abria no caderno de empregos e começava a cir-cular com uma caneta o que lhe interessava. “Um belo dia, achei lá: ‘Precisa-se de auxiliar de far-mácia no Hospital Santa Helena’”, lembra. “Eu corri na mesa do ge-rente. E ele me disse: ‘Vai lá!’”. Seu Augusto não teve dúvida, foi di-reto ao Santa Helena. Seu salá-rio passaria de 200 mil Cruzei-ros (moeda da época) para 800 mil Cruzeiros. Mas ele não tinha registro no Conselho Regional de Farmácia. “E na época só regis-trava no Rio de Janeiro”, conta o almoxarife. Ele não desistiu. E, al-guns dias depois, graças a experi-ência acumulada e ao registro de oficial de farmácia, conseguiu ser registrado no Conselho. Quan-
do chegou o primeiro salário do Santa Helena, a surpresa: um mi-lhão de Cruzeiros, duzentos mil a mais do que havia sido combina-do. “Pensei: tô rico!”, exclama ele.
Três meses depois, seu an-tigo patrão, dono da primeira farmácia em que havia traba-lhado, ainda tentou que ele vol-tasse para o bairro. “Ele me ofe-receu o mesmo salário e eu re-cusei. Trabalhava numa empresa grande, com todos os direitos, eu não pagava consulta médi-ca e tinha outras vantagens que ele não me oferecia.”
A mudança Quase 28 anos de-pois, felicíssimo com sua vida no Santa Helena, seu Augusto co-meçou a ouvir pelos corredores que “o hospital iria terminar e uma empresa iria assumir”. Para ele, foi como se o chão se abris-se sob seus pés. “Eu ia comple-tar 50 anos de idade, com filhos. O que eu ia fazer?”, se pergun-tava. “Quando se falou em Uni-med Paulistana bateu um sonho na cabeça”, lembra. Mas, com as adequações que foram neces-sárias para a nova administração, seu Augusto pensou que seria dispensado. Até que, conta ele, o gerente o chamou e o convi-dou a permanecer. “Não segurei o choro! Fiquei deslumbrado!”
Em 2002, seu Augusto foi
para o Almoxarifado do Hospi-tal Unimed Santa Helena onde está até hoje, “com muito orgu-lho”. Antes, passou pelo recebi-mento de medicamento e ma-teriais, manutenção, compras. “Vim para organizar o Almoxa-rifado. Na época, era tudo ma-nual, não tinha nem computa-dor”, detalha.
Ele já está na quarta chefia do Almoxarifado. Todos os itens fi-cam absolutamente organizados e controlados pelo olhar atento de seu Augusto. “Hoje, trabalhar aqui é estar no céu!”, comemo-ra. “Eu sempre tive equipes ba-canas. Mas, eu sou muito cha-to para trabalhar. Em termos de organização, sou até exagerado. Eles sabem disso.” E não pode-ria ser diferente. Para atender às farmácias do Pronto Socorro, do Centro Cirúrgico e Obstétri-co, a UTI, a farmácia central e os dois Centros de Procedimentos e Apoio, o Almoxarifado conta com cinco profissionais durante 24 horas, administrando mais de três mil itens por dia.
“Essa é minha vida no Santa Helena”, declara o experiente colaborador. “Uma hora eu te-nho que parar, faço 60 anos em agosto. Mas, se eu parar de tra-balhar e levantar de manhã, eu não sei o que eu vou fazer... Mi-nha vida é o Santa Helena.”
A cozinHA AlimentA tAmbém oS mAiS de mil colAborAdoreS↳
Lula vence eleição após 13 anos e anuncia luta contra a fome
Em 27 de outubro de 2002, depois de quatro candidaturas consecutivas e 13 anos de espera, Luiz
Inácio Lula da Silva, conquistou as urnas nas eleições presidenciais brasileiras. Lula foi eleito aos 57
anos. E não venceu no primeiro turno por pouco. Ele obteve 46.4% dos válidos. No segundo turno,
com o tucano José Serra, o petista teve o melhor desempenho: 61,3% dos válidos. O presidente
eleito adotou o combate à fome e geração de renda como metas para os próximos quatro anos.
200
2Aprimoramento
constante é um dos principais
pilares na busca pela qualidade
Durante o ano de 2002, a co-zinha do Hospital Unimed Santa Helena passou por uma série de mudanças, todas com a finalida-de de aperfeiçoar os processos de produção dos alimentos.
Nesta época, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) instituiu a resolução RDC n°275 para proteger a saúde da popu-lação contra doenças provoca-das pelo consumo de alimentos contaminados. Ou melhor, todos os serviços de alimentação como padarias, lanchonetes, ou mesmo locais que dispõem de cozinhas industriais e institucionais, como é o caso do hospital, se adequa-ram à determinadas práticas.
O hospital sempre esteve de acordo com os processos de produção de alimentos, sendo desde o início, considerado re-ferência neste quesito. Mas com esta normativa, constatou-se a necessidade de aprimorar, ain-da mais, todas as questões rela-cionadas ao fluxo de produção.
Desta forma, a área física pas-sou por algumas modificações, sendo elas:
Produção de alimentos: foco na excelência
outubro
18 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
• Criação de uma área específica de açougue, climatizada, para a manipulação e armazenamento destes alimentos;
• Espaço reservado para a mani-pulação de hortifrutis, também climatizado;
• Criação de uma área reservada à confeitaria;
• Local reservado para o estoque de descartáveis;
• Construção de um corredor para otimizar o trânsito dos ali-mentos no interior da cozinha, separando totalmente o conta-to com possíveis resíduos, evi-tando a contaminação cruzada. Nesta época, o serviço de
Nutrição também implantou os POP’s (Procedimentos Opera-cionais Padronizados), confor-me indicação da Anvisa. Todos são monitorados, o que garante a confiabilidade de todo o pro-cesso. Outra iniciativa que foi re-alizada se refere à identificação de pontos críticos para contami-nação alimentar, sendo possível avaliar e controlar diretamente e frequentemente todas as práticas na manipulação de alimentos.
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/// 10 anos de história
Os 100 anos do nascimento de Carlos Drummond
O ano de 2002 foi marcado pelas comemorações do centenário do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Nascido em 31 de outubro de 1902 em Itabira, Minas Gerais, o escritor morreu em 17 de agosto de 1987 aos
85 anos. Modestíssimo, Drummond chegou a dizer que, depois de dez anos de sua morte, ninguém mais
se lembraria dele.
outubro
O cuidado com a saúde e qua-lidade de vida dos pacientes do Hospital Unimed Santa Helena passa por uma equipe multidis-ciplinar composta por médicos, enfermeiros, cirurgiões, fisiotera-peutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, além de todo o pessoal da recepção, segurança, higienização e limpeza. Mas, não são só esses profissionais que ze-lam por todos os que circulam no HUSH diariamente. Existem pesso-as que trabalham por trás disso tudo controlando os equipamen-
O trabalho da equipe visa manter todos os equipamentos funcionando plenamente
tos, atentos para que tudo corra bem em qualquer procedimen-to realizado no hospital. Eles tra-balham no Departamento de En-genharia Clínica, e são responsá-veis por manter todos os equipa-mentos funcionando plenamente. “Nós fazemos a manutenção pre-ventiva dos equipamentos e ga-rantimos que todos estarão sem-pre em perfeito estado”, explica o engenheiro Allan Andrade, co-ordenador do DEC.
Desde o início de suas ativida-des, o HUSH está equipado para realizar diversos tipos de cirurgias. A partir de 2008, houve um pro-cesso de modernização do par-que de equipamentos, transferin-do o foco do hospital para alta
A engenharia em favor da medicina
complexidade. Foram adquiridos alguns novos equipamentos: Me-sas Cirúrgicas, Focos Cirúrgicos, Carros de Anestesia e Rack’s de Vídeo-cirurgia. “Todos esses equi-pamentos proporcionam mais se-gurança tanto ao cirurgião quanto ao paciente. Além disso, há maior conforto para o cirurgião ao ter uma boa iluminação no sitio cirúr-gico e segurança nos movimen-tos da mesa”, assegura.
As Unidades Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica possuem os melhores e mais modernos equipamentos de São Paulo. São ventiladores pulmonares, incuba-doras, sistema de monitoração, tratamento de bebês com óxi-do nítrico e ventiladores de alta frequência. Esses ventiladores fo-ram adquiridos em 2002 – e o HUSH foi um dos primeiros hos-pitais a obtê-los.
“Todos esses equipamentos
oferecem aos pais, bebês e toda equipe multidisciplinar, segurança e conforto durante o tratamento”, garante Allan Andrade. “Nossa UTI Adulto oferece aos pacientes o que há de mais moderno no tra-to intensivo. Possuímos ventilado-res pulmonares, sistema de moni-toração integrado a uma central e equipamentos de hemodiálise de última geração.”
Tecnologia As unidades de Cli-nica Médica são equipadas com oxímetros portáteis, para ofere-cer maior segurança e agilida-de no atendimento ao pacien-te. “Ainda nesse setor iniciamos o processo de substituição das camas por camas elétricas de última geração, equipadas com sistema de descompressão dor-sal, evitando que o equipamen-to exerça compressão nos qua-dris do paciente durante a mo-vimentação superior do equi-pamento”, revela. “Além disso, pensando na garantia e no res-tabelecimento dos pacientes, iniciamos a troca dos cardiover-sores comuns por equipamen-tos bifásicos equipados com marca-passo externo.”
O Hospital Unimed Santa He-lena investe constantemente em tecnologia e equipes especializa-das pensando no bem-estar dos milhares de pacientes que pas-sam todos os meses por aqui.
reunidoS, AlgunS doS equipAmentoS diSponíveiS no HuSH
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Jogos Panamericanos
Marcados pelos atrasos nas obras e problemas de organização, os Jogos de Santo Domingo
acabaram se destacando pela empolgação dos dominicanos. A delegação brasileira foi
composta por 467 atletas, entre os 5.500 participantes. A 14ª edição dos jogos foi a segunda
vez do evento na cidade.
200
3É frequente observarmos algu-mas percepções em relação aos hospitais, que os relacionam à ambientes desprovidos de afe-tividade, presença constante de dor, além de profissionais frios e distantes. Talvez esta visão te-nha sido já concretizada durante muito tempo, pois grande parte
A humanização em Unidades Pediátricas
tem proporcionado importantes ganhos
na evolução dos tratamentos
das instituições não desenvolve ações efetivas nesse sentido, que possam minimizar este fato.
O Hospital Unimed Santa He-lena tem caminhado cada vez mais no sentido contrário, prin-cipalmente quando se trata de internações pediátricas.
Em 2003, foi inaugurado um espaço destinado ao desenvol-vimento de atividades lúdicas, denominado brinquedoteca. O grande objetivo é desenvolver atividades em que as crianças possam se expressar e recriar a realidade vivenciada, tendo pos-
O lúdico como estratégia clínica
janeiro
20 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
sibilidade de lidar melhor com a doença e seu tratamento, tor-nando o processo de internação menos traumático.
“O desenho livre, o contar his-tórias, utilização de massa de modelar, brincadeiras com bone-cos, por exemplo, facilitam para a criança a assimilação da realidade externa à realidade interna, auxi-liando no desenvolvimento de es-tratégias de enfrentamento diante da doença e internação hospita-lar”, analisa Dra. Teresa Uras Belém.
Outro quesito importante de ser mencionado é que as ativi-dades também proporcionam maior integração entre a equipe multiprofissional, a criança e seus pais, o que é fundamental para o sucesso de todo o tratamento.
De acordo com a equipe mul-tidisciplinar, após a inauguração da brinquedoteca pôde-se ob-servar que o processo de inter-nação se tornou menos trau-mático, pois, ao brincar, a crian-ça consegue expressar indireta-mente seus medos e angústias relacionadas à doença, o que possibilitou a realização de tra-balhos mais focados, não so-mente junto ao setor de psico-logia, como também aos outros profissionais.Brinquedoteca: tornando o processo de internação menos traumático↳
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/// 10 anos de história
China em órbita
O primeiro vôo tripulado da China entrou em órbita em outubro de 2003. A bordo, o tenente-coronel Yang Liwei, de 38 anos, natural do nordeste
da China. A espaçonave deve circundar o planeta 14 vezes em 21 horas, antes de retornar à Terra.
A nave foi lançada com o auxílio de um foguete Long March 2F a partir da base Jiuquan, no deserto de Góbi. Com o sucesso da expedição, a China
se tornou o terceiro país, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética, a levar homens ao espaço. O lançamento deveria ter sido transmitido
em cadeia nacional para toda a China, mas o presidente chinês, Hu Jintao, decidiu mostrá-lo só mais tarde.
Quando pensamos na alimen-tação de um filho, algumas pre-ocupações vêm à mente: qual é a qualidade do alimento, ele foi preparado de forma adequada, ele contém todos os nutrientes que a criança precisa, entre ou-tras. E quando se trata da nutri-ção de um recém-nascido, os questionamentos são os mes-mos, mas possivelmente de uma forma mais intensa.
Qualidade total na preparação de
fórmulas lácteas e manipulação
do leite materno
Ao nascer, o bebê precisa re-ceber todos os cuidados em re-lação à amamentação, sendo o leite materno o alimento ideal nesta fase. Quando, por exem-plo, o recém-nascido é prema-turo ou precisa de cuidados es-peciais, pois não consegue ser amamentado, ou mesmo a mãe possui dificuldades neste proces-so, é fundamental que o hospi-tal conte com um Lactário equi-pado, que consiga não somente preparar e distribuir fórmulas lác-teas, como também manipular o leite materno com toda a segu-rança necessária.
Em 2003, o Lactário do HUSH
Cuidados com um bem precioso
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julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 21
a redução do tempo de validade do leite materno para dez horas, a contar do horário de ordenha, garantindo desta forma maior segurança e qualidade do leite ofertado aos bebês.
Já em 2008, o Hospital adqui-riu um novo equipamento para esterilização dos materiais e fór-mulas lácteas distribuídos aos nossos pequenos clientes: um autoclave . Os leites são submeti-dos a uma temperatura de 110ºC por cinco minutos e os utensílios à 121º C por 12 minutos, garantin-do a eliminação total dos micro-organismos e a qualidade do lei-te oferecido aos bebês.
lactário passou por modernizações↳
finalizou sua modernização, pas-sando a contar com área espe-cífica para ordenha de leite ma-terno para atendimento às mães dos neonatos, além da aquisição de duas bombas de última ge-ração para extração mecânica. Nesta época, também foi elabo-rado o Manual do Lactário, que informa passo a passo sobre os cuidados necessários para a or-denha do leite. Além disso, tam-bém foram implantados contro-les de temperatura da área de preparo de fórmulas lácteas, ma-nipulação de leite humano e pre-paro da nutrição enteral.
Outra importante iniciativa foi a
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São Paulo 450 anos
Uma pesquisa do Datafolha mostra que São Paulo chega aos 450 anos com a autoestima dos
paulistanos em alta. Apesar de problemas como a violência, a maior parte dos cidadãos da capital
paulista está satisfeita em morar na cidade.
200
4Muitos são os quesitos que tor-nam um hospital excelente, seja na qualidade dos serviços médicos prestados, seja na segurança, tec-nologia, modernização de proces-sos, entre outros. Um dos aspec-tos, que é pouco enxergado, mas
Mais do que controlar e monitorar os
medicamentos, o hospital passou a ter mais agilidade
no abastecimento
Eficiência como
prioridade
Diariamente são DistribuíDos mais De 19, 5 mil materiais e meDicamentos↳
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22 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
tribuídas em locais estratégicos, como: UTI Adulto, Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, Centro Obstétri-co, CPA’s (Centro de Procedimen-tos e Apoio) Zona Norte e Leste. A farmácia central, que já existia anteriormente, foi transformada em satélite e hoje é responsável pelo maior volume de abasteci-mento: Clínica Médica Cirúrgica, UTI’s Neonatal e Pediátrica.
Anteriormente, o hospital con-tava apenas com a farmácia cen-tral, que fazia o abastecimento di-ário nos postos de enfermagem. Eles ficavam responsáveis pelo es-toque e armazenagem, data de vencimento dos medicamentos, além de toda a reposição. “Além de sobrecarregar os enfermei-ros, não existia um controle exa-to, apresentando perdas, muitas vezes”, explica Denise Rossi, res-ponsável pelo setor de Farmácia.
Hoje, após a prescrição do mé-dico, o enfermeiro já é encami-nhado à satélite, onde deixa a prescrição no local e já retira o produto. Diariamente são distribu-ídos mais de 19, 5 mil materiais e medicamentos, o que correspon-de a mais de R$ 54 mil. Desta for-ma, a logística pôde ser otimizada e o paciente é atendido pronta-mente. “A distribuição dos produ-tos em todo o hospital se tornou muito mais assertiva. Os pacientes podem ser atendidos com mais agilidade”, afirma Denise Rossi.
que pode gerar grandes impactos caso exista um pequeno erro está relacionado ao fornecimento de materiais e medicamentos.
Por este motivo, o HUSH ini-ciou a implantação em 2003, sendo finalizada em 2004, as chamadas “Farmácias Satélites”, ou seja, locais destinados a libe-rar materiais e medicamentos, que são utilizados nos diversos procedimentos realizados em pacientes de urgência e emer-gência. Elas elaboram pedidos e programam compras, monitoram o nível de estoque e controlam o fluxo dos medicamentos sujeitos a controles especiais.
Atualmente, o hospital conta com sete farmácias satélites, dis-
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/// 10 anos de história
Estatuto do idoso
Entra em vigor, em 1o de janeiro, o Es-
tatuto do Idoso. Sancionado em outu-
bro de 2003, o estatuto garante direi-
tos e estipula deveres para melhorar
a vida de pessoas com mais de 60
anos no país.
Água em Marte
Agências espaciais anunciaram a descoberta de presença de água no planeta Marte. O primeiro
anúncio veio por parte dos europeus que descobriram gelo eterno no planeta vermelho. Em
seguida, as sondas da americana Nasa também confirmaram que a água chegou ser abundante
em Marte onde puderam existir condições favoráveis à vida.
HUSH desenvolve projeto de
potabilidade da água, garantindo nível
máximo em excelência
A água pode ser considerada hoje um recurso importantíssi-mo com valor econômico, estra-tégico e social, sendo essencial à existência e bem-estar do ho-mem, e à manutenção dos ecos-sistemas do planeta. E quando o assunto envolve o controle e a vigilância da qualidade da água nos serviços de saúde, as discus-sões são ainda maiores.
Com o objetivo de controlar a água que é fornecida aos clien-tes externos e internos do hos-pital, garantindo sua potabilidade, o Hospital Unimed Santa Helena iniciou em 2004 o Projeto de Gerenciamento de Potabilidade da Água dos Recursos Próprios da Unimed Paulistana.
O programa, que é aplicado até os dias atuais, tem como ob-jetivo monitorar a qualidade mi-crobiológica da água dos reser-vatórios e pontos críticos do hos-
Com água não se brinca
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julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 23
pital, e elaborar um programa de controle personalizado para suas instalações, definindo sua abran-gência, frequência de coletas, metodologia de análise e os cri-térios para a adoção de medidas preventivas ou corretivas.
Mensalmente a água é cole-tada e analisada nos pontos de pós osmose reversa da hemodi-álise na UTI Adulto, e semestral-mente este trabalho é feito em outras unidades críticas, como: UTI Adulto, Neonatal e Pediátri-ca; Serviço de Nutrição e Dieté-tica; Central de Materiais; Lactá-rio; Cavalete, Reservatórios e He-modiálise.
Atualmente, os laudos de cole-ta são primeiramente analisados e validados pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospita-lar) e posteriormente encaminha-dos para o Serviço de Nutrição e Dietética e Engenharia Clínica e Manutenção para uma análise crítica e validação.
Com todo este trabalho o pro-jeto foi certificado em Nível 3 – Excelência, índice máximo avalia-do pela ONA (Organização Na-cional de Acreditação).
200
5 Os pais buscavam um lugar especial
para o parto da filha, encontraram o HUSH
De uma família recheada de ar-tistas, Beatriz não poderia ter vin-do ao mundo de outra forma. O parto foi registrado por câmeras de televisão, ao vivo em rede na-cional, em 6 de outubro de 2005.
Beatriz, filha de Andréa e Mauri
Luz, câmera... Beatriz!
24 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
Lima – da dupla sertaneja Maurí-cio e Mauri – nasceu no Hospital Unimed Santa Helena por esco-lha dos pais. “Antes do nascimen-to, procuramos muitos hospitais. E o Hospital Unimed Santa Hele-na ficou acima do que nós espe-
A pequenA BeAtriz já nAsceu soB As câmerAs de tV↳
Um novo planeta?
Um astrônomo americano afirmou ter descoberto o "décimo planeta do sistema solar", no
dia em 8 de janeiro. O “planeta”, batizado provisoriamente de 2003-UB313, fica a cerca de
15 bilhões de quilômetros da Terra. É o corpo celeste mais distante já descoberto gravitando
em torno do Sol.
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/// 10 anos de história
Em 2005, uma grande iniciativa marcou tanto o Hospital Unimed Santa Helena quanto a Unimed Paulistana – o II Congresso Médi-co e o I Congresso de Enferma-gem – realizados concomitante-mente no hotel Renaissance.
Organizado pelo Centro de Estudo e Pesquisa do HUSH, o evento reuniu mais de 400 pes-soas, entre médicos e enfermei-ros. Foi destinado, não somente aos profissionais da Unimed Pau-listana, como também abriu as portas aos médicos residentes, ou mesmo os que atuavam em outros hospitais.
O objetivo era oferecer uma rica programação científica, com
Sinergia entre médicos e enfermeiros garante importante encontro em São Paulo
os mais importantes especialistas das áreas de Clínica Médica, Ci-rurgia Geral, Pediatria, Ginecolo-gia e Obstetrícia e Enfermagem. Dentre os destaques, estavam “Terapia Gênica”, “Biotecnologia” e “Responsabilidade Civil, Crimi-nal e Ética do Médico”.
O encontro, que teve duração de dois dias, contou com presen-ças ilustres de dois importantes profissionais: o Prof. Dr. Joseph Y. Woo, da Universidade da Filadél-fia, que abordou o tema Biotec-nologia e Carlos Hilsdorf, com a Conferência sobre Marketing de Relacionamento no Consultório.
"Além das palestras, também foram organizados apresenta-ções de trabalhos científicos, co-quetéis, jantar dançante, além de uma área de exposição, com acesso livre a todos os partici-pantes", afirma a enfermeira Mar-tha Augusto.
Integrandoconhecimento
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 25
rávamos”, lembra o cantor. Para Andréa, “além do hospi-
tal ser bastante aconchegante, o atendimento foi muito bom. As pessoas que nos receberam fo-ram muito atenciosas, logo me levaram para conhecer tudo”, destaca a mãe. E revela: “Eu senti uma paz muito grande aqui. Eu sou muito intuitiva e me senti muito bem.”
Segundo ela, a chegada de Beatriz foi muito planejada, por isso o casal queria que o mo-mento fosse em um lugar espe-cial, com pessoas que tivessem o mesmo carinho que eles para recebê-la. “E aqui foi assim!”
A família acabou se tornando amiga de muitos dos profissio-nais do HUSH. “A equipe toda se emocionou, viveu o momento comigo. Todos festejaram comi-go como se fossem da minha fa-mília. Esse é o diferencial do HU Santa Helena”, recorda a mãe.
Hoje com cinco anos, Beatriz começa a dar os primeiros passos na carreira artística – seguindo os ensinamentos do pai, que com-pleta em 2010 vinte anos de car-reira ao lado do irmão Maurício; dos tios Chitãozinho e Xororó, há 40 anos na estrada; dos primos Sandy e Junior; e agora do irmão Maury, que em breve apresentará nova fase da carreira musical em dupla com Rafaela.
mAuri limA, A mulher AndréA e os Filhos, mAury e BeAtriz – Ao nAscer e hoje, Aos cinco Anos
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10 anos da Internet comercial
A Internet brasileira completou 10 anos de sua fase comercial, no dia 30 de abril. Ao longo do ano,
os brasileiros quebraram sucessivos recordes mundiais de navegação. Em março, por exemplo,
a média mensal já havia atingido 14 horas e 57 minutos, de acordo com o Ibope/NetRatings.
No último relatório, divulgado no final de novembro, a marca chegou a 18 horas e 18 minutos.
Os 32,1 milhões de internautas brasileiros superaram países como o Japão que tem 17 horas e
23 minutos de navegação e Estados Unidos, com 16 horas e 46 minutos.
Brinquedos em xeque
Mais de 26,6 milhões de brinquedos pas-
saram por processos de recalls no mundo.
Mais de 120 mil eram comercializados no
Brasil. No ano, empresas como Mattel e
Gulliver viram seus produtos serem reti-
rados das prateleiras por colocarem em
risco a saúde das crianças.
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Primeiro clone de cahorro
Cientistas sul-coreanos clonaram, pela primeira, vez um cachorro. Com uma célula obtida
da orelha do pai genético, eles criaram o animal, da raça Afghan, que recebeu o nome de
"Snuppy", numa referência às iniciais em inglês do centro em trabalham os pesquisadores
(Seoul National University). A gestação durou 60 dias.
Discovery pousa na Califórnia
A volta do ônibus espacial Discovery
à base de Edwards, na Califórnia, EUA,
marcou o sucesso da missão de 15 dias
no espaço. O lançamento foi cercado
de suspense e adiado várias vezes – por
conta da experiência anterior que resul-
tou explosão do Columbia em 2003.
agosto agosto
26 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
A noVA torre possiBilitou o Aumento de internAções↳
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5Em 2005, o Hospital Unimed Santa Helena já contava com crescentes mudanças: o núme-ro de atendimentos, cirurgias, partos, exames ou mesmo pro-cedimentos simples como cura-tivos, que chegaram a números bem expressivos. Era visível, nes-ta época, todo o avanço em re-lação à infra-estrutura e gestão, sempre com um grande objeti-vo: atendimento de excelência.
Desta forma, viu-se a necessi-dade de construir mais um pré-dio, que pudesse ampliar o nú-mero atendimentos, recebendo a crescente demanda.
Assim, neste ano, iniciou-se esta nova obra, que foi finaliza-da totalmente em 2006. Sob in-vestimento da Fundação Anto-nio e Helena Zerrenner, a nova torre está localizada na Avenida Vergueiro, dentro do complexo hospitalar e possui 11 pavimen-
Com a criação do novo prédio, o HUSH conseguiu atender a crescente demanda de internações
tos e 4.560 m de área total. “Com este novo prédio, foi
possível ampliar, de forma ex-pressiva, o número de interna-ções realizadas. Foi um gran-de ganho de eficiência a todo o hospital”, explica César Tadeu dos Reis Andrade, gerente de en-fermagem.
Outros importantes investi-mentos foram realizados pela Fundação: as obras de combate a incêndio, sistema viário, sistema de alimentação de energia elé-trica e reforma nos elevadores.
Para os próximos anos, já está sendo planejada a construção de outro prédio para servir de Centro de Diagnóstico. O es-tudo de viabilidade está sendo feito pela Unimed Paulistana, a quem também irá investir em equipamentos, móveis e uten-sílios, bem como toda a gestão do novo empreendimento.
Nova torre, novos atendimentos, novas perspectivas
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/// 10 anos de história
Planeta Marte chega bem pertinho de nós
Exatamente às 23h25, do dia 29 de outubro, Marte e a Terra atingiram cerca de 69 milhões de
quilômetros um do outro. Isso não significa quase nada perto da distância média que os separa
normalmente: 225 milhões de quilômetros. O fenômeno ocorreu pela segunda vez em 60 mil
anos e só voltará a se repetir em 2018.
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Enfermeiro desde 2005, Juve-nal Souza começou a trabalhar no Hospital Santa Helena em 1992, como atendente de enfer-magem. Hoje é enfermeiro es-pecial e gerencia uma equipe da Clínica Cirúrgica, recebendo os pacientes de pré-operatório, acompanhando o pós-operatório e trabalhando para que esses pa-cientes tenham um pós-operató-rio de alta igualmente satisfatório.
Juvenal acredita na educação dos pacientes – que são orien-tados pelo enfermeiro e sua equipe desde a internação so-bre todos os procedimentos pe-
O paciente é sempre preparado para se sentir bem, independente do procedimento
los quais irão passar até a alta. “Como enfermeiros, nós temos a obrigação social, ética e legal, de mobilizar as pessoas a se cui-dar”, declara.
Apaixonado pela profissão e pelo dinamismo que um pacien-te cirúrgico requer, o enfermei-ro acredita que se toda a equi-pe estiver bem, e bem prepara-da, conseguirá dar uma maior e melhor assistência ao paciente. “Se você é da área da saúde e não se fortalece, seja fisicamen-te, culturalmente, espiritualmente, nunca estará pronto para cuidar plenamente de alguém.”
Cuidados especiaisda internação à alta
A busca constante por oferecer ao paciente não somente trata-mentos adequados, bem como, diferenciais que sejam realmen-te positivos ao longo de toda a evolução clínica é um conceito fundamental para qualquer insti-tuição hospitalar.
Pensando desta forma, o HUSH desenvolve um trabalho de extre-ma relevância relacionado à pre-venção e ao tratamento de lesões diversas tais como: queimaduras, úlceras dos membros inferiores, úlceras por pressão (decúbito) e lesões traumáticas.
Tendo como objetivo propor-cionar um atendimento diferen-ciado e individualizado aos pa-cientes foi formada em 2005 a Comissão de Curativos. Este gru-po é composto por enfermeiros e técnicos de enfermagem, distribu-ídos entre UTI adulto, Clínica Mé-dica e Cirúrgica, Pronto-Socorro, Unidades Neonatal, Pediátricas e
A importância de uma equipe especializada
na Prevenção e tratamento de
pacientes portadores de lesões de pele
atendimento ambulatorial. Sendo estes responsáveis pela avaliação, pelo tratamento e acompanha-mento de todos os pacientes até alta hospitalar ou ambulatorial.
“O grande diferencial é que o hospital conta com um grupo fo-cado exclusivamente para este tipo de trabalho, o que garante uma assistência com qualidade”, afirma Clodine Pepes, enfermeira responsável pela Comissão.
A profissional ainda ressalta que um dos importantes ganhos é o trabalho que envolve a preven-ção de úlceras por pressão. Se-gundo ela, ao longo do tempo, alguns materiais e procedimentos foram substituídos, pois observou que medidas simples com rigoro-sos acompanhamentos surtiam melhores resultados.
As medidas adotadas como a avaliação da pele do paciente re-alizada por toda a equipe de en-fermagem, as mudanças de de-cúbito, as trocas frequentes de fraldas, a hidratação corporal e a atuação das equipes de fisiotera-pia e nutrição nos pacientes com alto risco de adquirir úlceras dimi-nuem de forma efetivas possíveis danos ao paciente.
Maior foco nos grupos especializados
juVenAl AcreditA nA educAção e cidAdAniA dos pAcientes↳
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ão
/// 10 anos de história
200
6 Fornecedores passam por um processo
rigoroso para avaliação do nível
de qualidade
Como deve ser a qualidade dos alimentos oferecidos em um hospital? E dos equipamen-tos, que não podem parar e co-
Somente os melhores
28 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
seus fornecedores, que é apli-cado em praticamente todas as áreas do hospital. Iniciado em 2006, o projeto conseguiu ga-rantir a aquisição de produtos somente de boas empresas.
Os fornecedores são avalia-dos sob três grandes aspectos: competitividade, recebimento e qualidade das visitas técnicas. Ou melhor, o hospital analisa a repre-sentatividade da empresa diante de seus concorrentes; os prazos de entrega, que devem ser sem-pre cumpridos; além dos pontos observados nas visitas feitas às indústrias ou fábricas.
Assim, as empresas são classi-ficadas em:• Qualificação com Excelência: Fornecedor que mantém um sistema de qualidade bem fun-damentado;
• Qualificação Plena: Fornecedor que apresenta resultados con-fiáveis no que se refere à qua-lidade;
• Qualificação com Restrição: Fornecedor que está qualifica-do, porém fará um trabalho op-cional.É importante ressaltar que,
quando o assunto se refere aos produtos hospitalares, o HU Santa Helena apenas adquire os que seguem os requisitos da Anvisa (Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária).
Brasileiro no espaço
Marcos Pontes se tornou, em 2006, o primeiro astronauta brasileiro. Sua missão teve início no
Cazaquistão, na manhã de 30 de março, exatamente às 8h30m18s (23h30m18s em Brasília). A
nave Soyuz TMA-8 partiu da base de lançamento de Baikonur com o brasileiro e outros dois
astronautas como tripulantes.
março
locar a vida de um paciente em risco ou mesmo materiais que precisam ser seguros? Com cer-teza, a resposta deve ser: quali-dade excelente.
Para que isso ocorra, existe um projeto chamado Qualifi-cação de Fornecedores, ou seja, um trabalho criterioso de valo-rização e desenvolvimento de
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 29
Google compra o You Tube
O Google anunciou a compra do site de vídeos YouTube pelo equivalente a R$ 3,6 bilhões. As
duas companhias vão continuar operando independentemente. Lançado em 2005, o YouTube
cresceu rapidamente e tornou-se um dos sites mais populares da Internet. O site tem 100 milhões
de vídeos acessados por dia. Mensalmente, são cerca de 20 milhões.
País fora da Copa
Na final da Copa da Alemanha, Zinedi-
ne Zidane deu uma cabeçada no za-
gueiro italiano Marco Materazzi e aca-
bou sendo expulso do jogo. O quadra-
do mágico brasileiro não funcionou e
a Seleção foi desclassificada pela Fran-
ça nas quartas-de-final por 1 a 0.
junho outubro
O ano de 2006 pode ser con-siderado como um grande mar-co para o HUSH. Durante este período, o hospital decidiu ini-ciar o processo de acreditação visando aprimorar a qualidade dos seus serviços.
Para isso, no segundo se-mestre de 2006, o IQG (Ins-tituto Qualisa de Gestão), rea-lizou uma visita de diagnostico no HU Santa Helena que em-bora não possua finalidade de certificação, resultou em um re-
latório detalhado contendo os pontos fortes, as não confor-midades e as observações da equipe de avaliadores.
Após meses de trabalho com foco no relatório da visi-ta de diagnóstico, em Março de 2007, o hospital recebeu nova-mente a equipe de avaliadores para uma auditoria de certifi-cação. “Os processos, a intera-ção entre as áreas, a segurança hospitalar, os indicadores, enfim, tudo foi observado e avaliado”, explicou Camila Nickel, Coorde-nadora do Escritório de Qualida-de do HUSH.
Como resultado desta audi-toria, o Hospital Unimed San-ta Helena foi Acreditado Ní-
Desenvolver ações que contribuam para a troca de experiências entre seus profissionais sempre foi um dos importantes objetivos do HU Santa Helena.Neste ano, mais uma im-portante iniciativa foi pro-movida: Semana da Nu-trição. Este evento tinha como objetivo fomentar o conhecimento entre nu-tricionistas, enfermeiros e médicos.Realizado no próprio hospi-tal, o encontro contou com a presença de mais de 80 profissionais, muitos perten-centes a outras instituições, mas todos interessados em aprender os sobre os proje-tos do HUSH. Dentre os palestrantes de maior renome estavam a nutricionista Luciana Cop-pini, ministrando a pales-tra sobre “Manejo Nutricio-nal em Cirurgia Bariátrica”, a nutricionista Maria Isa-bel de Vasconcelos com o tema “Uso de Probióticos em Nutrição Clínica”, além de outros temas de grande interesse assistencial.
Gestão alimentar em foco
Sinônimo de qualidadeé melhoria contínua
Os prOcessOs, práticas e a
integraçãO entre as áreas fOram
avaliadOs
↳
Hospital dá um importante
passo rumo à consolidação do reconhecimento
vel 2 – Pleno conseqüência do empenho de todos envolvidos bem como da excelente qua-lidade e segurança dos servi-ços prestados. “O processo de acreditação é voluntário. O hos-pital se sentiu seguro em bus-car essa certificação, pois confia no comprometimento da equi-pe e no trabalho desenvolvido”, afirma Camila Nickel.
Dentre os pontos fortes res-saltados na visita de certificação estão: comissão médica, atuação da EMTN, Equipe Técnica Médi-ca e de Enfermagem, Triagem e acompanhamento nutricional dos pacientes da pediatria, Pro-grama de Formação Incentivada, entre outros.
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O Hospital Unimed Santa He-lena desenvolve um acompa-nhamento especial dos pa-cientes internados há mais de 15 dias com objetivo de diag-nosticar os motivos que o man-tém no hospital. Mensalmente é feita uma reunião multidiscipli-nar com o serviço social, psico-logia, enfermagem, clínica mé-dica e fisioterapia para discutir as possíveis causas dessa longa permanência, além do monito-ramento diário.
“Para nós, o importante é não só a melhora do paciente, mas também sua qualidade de vida. Não queremos que haja uma permanência, simplesmente por questões burocráticas”, explica
Equipes buscam minimizar a permanência hospitalar, garantindo mais qualidade de vida
Um olhar especial paramomentos difíceis
Lula é reeleito e afirma que "os pobres terão preferência"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito, no segundo turno, para mais quatro anos de
mandato. O petista conquistou 60,83% dos votos válidos. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin,
conseguiu 39,17%. O tucano obteve menos votos no segundo turno do que no primeiro. Lula disse
que "os pobres terão preferência" no segundo mandato.
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30 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
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6/// 10 anos de história
ço reservado ao descanso dos acompanhantes, localizado no 6º andar. O local conta com TV, revistas, gavetas para guardar pertences, além de um sanitá-rio, que também pode ser utili-zado para banho.
Esta sala, mesmo estando no andar da Pediatria, não é reser-vada apenas às mamães. Todos os acompanhantes que irão permanecer no hospital por um longo período de tempo ou preferem ficar em um local tranquilo, podem utilizá-la.
Proporcionar conforto aos pa-cientes é fundamental, já que é um dos aspectos que contribui para a melhora de seu estado clínico. Mas e o conforto dos fa-miliares que acompanham dia-riamente seus filhos, pais, irmãos ou netos?
Pensando nisso, o hospital construiu em 2006, um espa-
Hospital reserva uma sala específica aos acompanhantes e visitantes
Tânia Mara Mazurok, assistente social do hospital.
Por isso, o acompanhamento diário dos casos e as reuniões multidisciplinares são importan-tes, já que cada profissional con-segue avaliar, de acordo com sua especialidade, a necessidade de mudanças no tratamento, inclu-são de outros procedimentos, etc. “Todos nós chegamos a um consenso”, diz.
A assistente social também afirma que as reuniões consegui-ram agregar valor à cultura do hospital. “Na maioria dos casos, quando o paciente é encaminha-do ao home care, as melhoras que já estavam sendo observa-das no hospital se intensificam ainda mais. Nada é melhor do que estarmos em nossa própria casa, em nossa cama e com a companhia de todos os familia-res”, analisa Tânia.
Mas não basta apenas encami-nhá-lo ao home care. O serviço social, juntamente com a psico-logia, desenvolve um importan-te trabalho de preparação para a alta hospitalar de pacientes crô-nicos. Não somente o paciente como os familiares mais próxi-mos são analisados e prepara-dos sob o ponto de vista bio-psico-social para que o retorno do paciente à casa possa ser o mais adequado possível.
Momentos que valem ouro
Paulista comemora 115 anos
A Paulista foi inaugurada em 8 de dezembro de 1891 para ser observatório de paisagens naturais da alta sociedade paulistana. Era conhecida como
a vitrine da maior cidade do país. Naquela época, a Avenida Paulista não tinha uma única construção. Ali circulavam bondes puxados a burro,
cavaleiros e carruagens. Hoje, passam por ali mais de 800 mil pessoas em um dia. De tempos em tempos, o tráfego cede espaço às multidões.
São torcedores de futebol, eleitores, fiéis, sem-teto, servidores públicos desgostosos. Nos dias 31 de dezembro, como ocorre há 82 anos, é a vez da
Corrida de São Silvestre. Depois, do Réveillon.
dezembro
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 31
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O SiStema de acOlhimentO OtimiSa O cadaStrO e O atendimentO↳
Aquecimento global
Graças ao relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, a luta contra o
aquecimento global esteve no topo da agenda mundial. Criado pela ONU, o IPCC é uma
espécie de consenso mundial dos especialistas sobre mudanças climáticas. O documento
culpou a ação do homem pelas mudanças do clima.
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7Pensar em diferenciais que re-almente aprimorem os serviços prestados nos prontos-socor-ros são difíceis, já que o fluxo de atendimento é muito gran-de. Em muitos momentos, os ca-
Pronto-Socorro se destaca pela
otimização e agilidade no atendimento por meio do sistema de
acolhimento
risco apresentado. Assim, antes de receber a con-
sulta do médico, a enfermagem já os encaminha de acordo com o grau de urgência, podendo ser dirigido à sala de emergência, repouso, ou mesmo aguardar o atendimento de um médico es-pecializado no que foi priorizado.
“Essa iniciativa exigiu a contra-tação e o treinamento, não só dos enfermeiros, como das re-cepcionistas, seguranças e médi-cos, que tiveram que se adaptar à nova estrutura”, conta o geren-te de enfermagem César Andra-de. Ele também ressalta que foi necessário adaptar a área física, já que o sistema foi implantado próximo à recepção e aos con-sultórios.
"Hoje é possível otimizar o cadastro e o atendimento, além de ter a possibilidade de traba-lhar a partir de indicadores de tempo e de quantidade para cada uma das especialidades oferecidas", afirma Dr. João Edu-ardo Piccirillo. Dentre os princi-pais indicadores, está o que se refere à assertividade da tria-gem, que em 2009 apresentou uma média de 89%.
Emergências são tratadas de forma prioritária
32 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
sos precisam ser resolvidos ime-diatamente, ou melhor, é preci-so diagnosticar prontamente o que ocorre com cada paciente, fazendo com que assim os aten-dimentos possam ser otimizados.
E mais uma vez o HUSH ino-va, implantando em 2007 o sis-tema de acolhimento, ou seja, uma triagem, realizada por en-fermeiros especializados, que buscam fazer um primeiro aten-dimento, verificando o nível de
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/// 10 anos de história
fevereiro
reira máxima estéril durante a in-serção do cateter venoso central, entre outros.
A maioria dos protocolos faz parte da campanha “5 Milhões de Vidas”, liderada pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), que visa melhorar a qualidade da assistência à saúde através da implementação de medidas de prevenção baseadas em evidên-cias científicas.
“Após esta implantação, o HUSH apresentou resultados surpreen-dentes em todas as unidades”, analisa Dr. Eduardo Medeiros, mé-dico responsável pela CCIH.
Fila por iPhone
O tão esperado telefone celular da Apple, o iPhone,
chegou às prateleiras dos Estados Unidos provocando
gigantescas filasem frente às lojas em Nova York e em
outras cidades do país, três dias antes. Mesmo assim, a
Apple já anunciou que cada pessoa pode comprar, no
máximo, dois aparelhos.
Um dos importantes aspec-tos que deve ser avaliado em um hospital é o trabalho da Co-missão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
No HUSH este serviço desen-
Infecção hospitalar é tratada como
prioridade obedecendo às exigências
legais e protocolos internacionais
Abranger o paciente em
toda sua complexidade é uma
das propostas da Fonoaudiologia
mentados individualmente.A CCIH gerencia o “bundle” de
prevenção de infecção de corren-te sanguínea (ICS) e participa do gerenciamento da prevenção de pneumonia associada à ventila-ção mecânica com a fisioterapia e a unidade de terapia intensiva.
Especificamente o “bundle” de prevenção de ICS refere-se a um pacote de medidas que inclui a higiene das mãos ao manipular ou inserir o cateter, o uso de bar-
julho
volve iniciativas muito importan-tes, atendendo as exigências le-gais, identificando riscos e desen-volvendo medidas preventivas em cada unidade.
Uma grande ação a ser desta-cada é a implantação dos “bun-dles”. “Bundle” é um grupo de intervenções relacionadas a um processo de cuidado, que quan-do executados em conjunto, re-sultam num desfecho clínico mui-to melhor do que quando imple-
Aplicando protocolos na prevenção de infecção hospitalar
Reabilitação como objetivo essencial para o sucesso da assistência
Em muitos hospitais o trabalho da Fonoaudiologia ocorre de for-ma pontual, distante das ativida-des multiprofissionais. No HUSH o aspecto diferencial da Fono-audiologia consiste no trabalho
integrado com todos os profis-sionais envolvidos na assistên-cia, melhorando sua qualidade. A partir de 2007, após a efeti-vação das fonoaudiólogas, que deixaram de ser terceirizadas, al-guns processos foram aprimo-rados, como a avaliação e a re-abilitação da deglutição (ato de engolir o alimento) em pacien-tes com risco de broncoaspira-ção, inclusive os traqueostomi-zados. O retorno da função de
amamentação nos bebês prema-turos passou a ser também uma das prioridades.
“As dificuldades de deglutição podem causar sérios problemas como desnutrição, desidratação e pneumonia. Por isso, a parceria com a Nutrição é fundamental, já que adequamos a consistên-cia das dietas aos casos especí-ficos”, afirma a Fonoaudióloga Patrícia Mattos.
Muitos são os resultados con-
quistados ao longo dos anos, como a redução do tempo mé-dio de permanência da sonda nasoenteral, além dos Protoco-los de Fonoaudiologia para pre-venção de broncoaspiração e da parceria com a EMTN (Equi-pe Multidisciplinar de Terapia Nutricional) na reintrodução da dieta via oral.
Trata-se, sem dúvida, de um dos pontos fortes da atuação multiprofissional no HUSH.
Rio sedia Jogos Pan-Americanos
O Rio sediou os Jogos Pan-Americanos mes-
mo com toda a polêmica sobre o que a ci-
dade teria investido no evento: mais de qua-
tro vezes o orçamento. Durante as competi-
ções, dois cubanos fugiram da concentração,
mas acabaram voltando para Cuba. Outro
atleta pediu asilo político e ficou no Brasil.
junho
Brasil 2014
Depois de 64 anos, em 2014 o Brasil irá sediar uma Copa do Mundo. O anúncio foi feito pela Fifa
na Suíça no dia 30, na presença de uma numerosa delegação brasileira. O país tem pouco mais de
seis anos para reformar e construir estádios, além de investir em infraestrutura. A Seleção começou
bem ganhando a Copa América com uma goleada na Argentina.
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7
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34 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
A busca pelo ideal é sempre es-timulada em todas as áreas no Hospital Unimed Santa Helena. E na fisioterapia não podia ser di-ferente. Um dos principais fato-res que comprovam esta máxima é o acompanhamento aos pa-cientes realizado antes, durante e após a internação.
Formada por 40 profissionais, todos contratados e pós-gra-duados, a fisioterapia do HUSH desenvolve uma atuação com-pleta nas internações, receben-do os pacientes duas semanas antes da cirurgia para receber o plano terapêutico com to-dos os exercícios necessários ao pós-cirurgia. Durante o pe-ríodo de internação, os profis-sionais já aplicam os exercícios no próprio hospital e sinalizam
Com atendimento 24 horas em todo o hospital, fisioterapia é sinônimo de alívio, conforto ou mesmo renovação
caso haja necessidade de con-tinuar os exercícios após a alta hospitalar.
“Nosso acompanhamento am- bulatorial se inicia em até 48h após a alta hospitalar, o que nos ajuda a avaliar a evolução ou mesmo sugerir novos procedi-mentos”, explica a fisioterapeuta Keli Betto.
Outro grande destaque fica por conta da atuação específica com os bebês prematuros, de-senvolvendo o que se chama de estimulação precoce. “Estes be-bês têm maior risco de atrasos no desenvolvimento. Mas isso não deve ocorrer por falta de estimulação”, ressalta Keli.
Diante deste quadro, os resul-tados só poderiam ser expressi-vos: Menos de 20% dos pacien-tes acompanhados pela fisiote-rapia, apresentaram re-interna-ção pelo mesmo motivo em 6 meses de acompanhamento, e estas internações tiveram queda significativa do número de dias de permanência hospitalar.
Mãos que curam
/// 10 anos de história
Operada menina com 8 membros
Uma menina de 2 anos, que nasceu com quatro pernas e quatro braços e que alguns indianos con-
sideravam divina, foi operada com sucesso no sul da Índia. O trabalho dos médicos durou 27 horas.
novembro
Células-tronco
Em 2007, nenhum tema dividiu tanto
as opiniões quanto às células-tronco.
Cientistas internacionais conseguiram
"reprogramar" células de pele humana
para com propriedades características
de células-tronco embrionárias.
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julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 35
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8Em grande parte dos setores do hospital, os profissionais realizam um trabalho integrado, forman-do, o que se chama de equipes multidisciplinares. Somente assim, é possível reconhecer o paciente como um ser completo, em que cada órgão e cada detalhe de seu
As visitas multidisciplinares
apresentam avanços significativos na UTI
Diferentes olhares a uma mesma direção
janeiro
36 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
Lei seca
Governo Federal sanciona a lei que pretende punir com mais rigor o motorista que for flagrado
dirigindo depois de ingerir bebidas alcoólicas. No primeiro mês da chamada Lei Seca, o número
de atendimentos realizados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já caíram e
os hospitais estaduais da Grande São Paulo já apontam economia de R$ 4,5 milhões neste mês.
UTI AdUlTo do HospITAl UnImed sAnTA HelenA↳
histórico de saúde se relacionam e interagem. Na UTI, esta atuação também ocorre, o que tem pro-porcionado uma série de resulta-dos favoráveis aos pacientes que lá precisam permanecer.
A partir de 2008, Dr. Silvio Pantaleão, coordenador Médi-
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/// 10 anos de história
O gerenciamento do Hospital Unimed Santa Helena passou por uma reformulação bastante positiva há dois anos com a im-plantação do Tasy – um sistema de gestão hospitalar que propor-ciona alto desempenho nas ati-vidades operacionais e estratégi-cas, auxilia na tomada de decisão e contribui com as melhores prá-ticas de gestão.
Com o novo sistema, diversos
Uma solução completa que promove
visão global e integrada do HUSH
ção dos medicamentos nos ho-rários determinados.
Os gestores podem contar com o módulo de indicadores do Tasy para auxiliá-los nas tomadas de decisões. De acordo com o analista de sistemas João Cláudio de Jesus, “agora é possível saber o número de atendimentos, censo ocupacional do hospital, número de cirurgias e de agendamentos, faturamento, consumo de mate-riais e medicamentos.”
O sistema ainda permite me-lhorias que estão sendo implan-tadas aos poucos de acordo com a rotina do HUSH.
co da UTI Adulto e Dr. Marce-lo Nunes, diretor Clínico, insti-tuíram a visita multidisciplinar na UTI Adulto, sendo realiza-da diariamente, a todos os pa-cientes pelo médico respon-sável pela UTI, médico diarista, plantonistas, enfermeiros da unidade, fisioterapeutas, fono-audióloga, farmacêutico, nutri-cionista, enfermeira da CCIH e enfermeira nutróloga. Pon-tualmente às 9h, todos se re-únem e visitam juntos todos os leitos.
Neste encontro são analisa-dos exames, histórico clínico do paciente, os remédios re-ceitados, verificando minucio-samente a evolução de cada um. Cada profissional apre-senta um parecer e a equipe decide sobre a alteração ou não de cada tratamento ou a necessidade de incluir deter-minado procedimento.
“A média de permanên-cia em uma UTI gira em tor-no de 3 a 5 dias. Com estas visitas conseguimos reduzir este tempo, fazendo com o que o paciente não interne novamente. É possível verifi-car avanços significativos em grande parte dos quadros, re-fletindo diretamente em bai-xo índice de mortalidade”, ex-plica Dr. Silvio Pantaleão.
Modernização do Sistemade Gestão de Recursos Próprios
fevereiro
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 37
Imigração japonesa
Os cem anos da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil é marcada por uma série
de comemorações, principalmente em São Paulo, onde está a maior parte da comunidade de
descendentes no país. O calendário de comemorações foi aberto oficialmente em fevereiro, no
Rio. O príncipe herdeiro do trono do Japão, Naruhito, visitou o país para a celebração.
benefícios foram incorporados ao dia a dia do HUSH. “A ficha dos pacientes, por exemplo, está muito mais completa, dando mais agilidade ao atendimento, temos agora a prescrição médica eletrô-nica nos andares de internação e, na UTI, foi implantado o prontu-ário eletrônico”, explica a analista de sistemas Heloisa Sobreira.
Para os médicos, o sistema trouxe mais agilidade e seguran-ça. O Tasy é capaz de gerenciar as prescrições, que são digitadas no próprio sistema pelo médico, e enviá-las à impressora da far-mácia responsável pela dispensa-
Pequim
A capital chinesa sediou os Jogos Olímpicos de 2008. A própria China foi a grande vitoriosa no
quadro de medalhas – com 51 ouros, contra 36 dos Estados Unidos. Também foram registradas
marcas históricas nos jogos, como a do jamaicano Usain Bolt, com o recorde mundial nos 100 m
rasos, e da russa Yelena Isinbayeva, que bateu o recorde mundial de salto com vara.
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8O nascimento de um filho é realmente um momento muito importante, onde a mãe preci-sa estar segura, principalmente
Hospital abre suas portas às futuras
mamães que desejam optar pela melhor
maternidade
responsável pelos partos, etc, e ficam sabendo sobre todos os procedimentos necessários para a cirurgia ou parto normal. É um momento muito impor-tante, onde as parturientes po-dem tirar todas as dúvidas, tão normais deste período.
Ao final, elas ainda recebem um kit com as principais infor-mações sobre o hospital e do-cumentos necessários para a internação.
É hora da visita
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38 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
em relação ao hospital escolhi-do. Por isso, o HUSH organiza, duas vezes por semana, grupos com futuras mamães que ainda não escolheram o hospital res-ponsável pelo parto.
Estes grupos visitam todo o complexo, passando pelo Cen-tro Obstétrico, sala de prepara-ção, conhecem a enfermeira
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/// 10 anos de história
Declaração dos Direitos Humanos
Há 60 anos, a Assembleia Geral das Na-
ções Unidas aprovava, em Paris, a Declara-
ção Universal dos Direitos Humanos. Para
muitos especialistas, o documento continua
atual e é considerado um dos mais impor-
tantes, completos e necessários, contribuin-
do com a paz e a justiça social.
Eleição norte-americana
Barack Hussein Obama, 47 anos, foi eleito o 44º presidente da história dos Estados Unidos. Ele
será o primeiro negro a chefiar a nação mais rica do planeta.
No discurso da vitória, o senador democrata disse que a "hora da mudança chegou à América".
Obama derrota o também senador John McCain, de 72 anos, do partido Republicano.
Nunca é excessivo afirmar que o atendimento em um hospital, seja ele feito por médicos, enfer-meiros ou mesmo por recepcio-nistas deve ser considerado ex-celente. A informação dita precisa ser correta, a simpatia é necessá-ria em todos os momentos e a calma na resolução de eventuais problemas deve ser priorizada.
É desta forma, que as recepcio-nistas do HUSH são orientadas, o que pode ser percebido pelos pacientes e familiares, durante as 24 horas em que a assistência é prestada. E para que o momento de uma eventual internação pos-sa ocorrer de forma natural, tran-quila e sem intercorrências, o ser-viço de atendimento desenvolve um importante trabalho, 24 horas antes da cirurgia.
Manter um corpo clínico e a en-fermagem altamente especializa-dos e treinados não é uma tare-fa fácil. E quando o assunto se refere às emergências, é funda-mental que as equipes estejam preparadas para uma assistência específica e de sucesso.
Como pode ocorrer, por exemplo, em paradas cardior-respiratórias (PCR). Para isso, em 2008 foram realizados trei-namentos para todo corpo cli-nico (enfermagem e médicos), terceirizada e própria, realiza-da pelo Dr. Silvio Pantaleão, res-
Medidas simples de serem praticadas refletem em segurança e tranquilidade ao paciente
Preparo para a assistência às emergências é tema de treinamento
O paciente ou o familiar re-cebe uma ligação com a finali-dade de iniciar o cadastro, usu-almente feito no próprio hos-pital, momentos antes da cirur-gia. Algumas informações são confirmadas, outras são solici-tadas e desta forma, os proces-sos do dia seguinte podem ser agilizados.
“Com esta ligação, o familiar pode também tirar certas dúvi-das sobre a cirurgia, jejum, além de otimizar todo o registro, que deve ser feito para a cirurgia. No dia seguinte, o paciente chega ao hospital mais tranquilo, segu-ro, ciente de todos os procedi-mentos e com grande parte do cadastro preenchido”, afirma San-dra Raya, responsável pelo servi-ço de Atendimento.
ponsável pela UTI.Realizados no próprio hospital,
os encontros tinham como obje-tivo deixar as equipes alinhadas sobre o que deve ser feito diante deste tipo de ocorrência. Assun-tos como sintomas que devem ser observados para se evitar a PCR, detalhes do primeiro aten-dimento após a parada, medica-mentos utilizados, acionamento do Time de Resposta Rápido, en-tre outros, foram apresentados nos encontros, que contaram com a adesão de mais de 120 profissionais.
“Em 2010 os profissionais se-rão atualizados novamente, pois teremos algumas mudanças nas diretrizes mundiais”, afirma Dr. Sil-vio Pantaleão.
Atendimento além do balcão
Intercorrências críticas merecem atenção
novembro dezembro
Área mais profunda dos oceanos
A área mais profunda o oceano conseguiu ser alcançada por um submarino-robô
desenvolvido nos Estados Unidos - o chamado Challenger Deep, na Fossa das Marianas, no
Pacífico. O local é o maior abismo da Terra, com 11 mil metros de profundidade – mais de
2km maior que a altura do Monte Everest.
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40 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
ElEn E HEitor: amor incondicional↳
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/// 10 anos de história
Chegada à Lua completa 40 anos
Há exatos quarenta anos, o astronauta americano Neil Armstrong marcou definitivamente
a história da humanidade ao pisar na Lua pela primeira vez. Junto com ele, estavam Buzz
Aldrin e Michael Collins. Os três astronautas foram recebidos pelo presidente americano
Barack Obama para discutir o futuro da NASA.
julho
As sessões de fisioterapia no ambulatório do Hospital Unimed Santa Helena já viraram rotina na vida do pequeno Heitor. São duas vezes por semana de exer-cícios de fortalecimento, alonga-mento e modulação do tônus muscular, mobilizações articula-res e estimulação do desenvol-vimento motor, além do traba-lho respiratório para evitar com-plicações pulmonares e prevenir possíveis internações. Todo esse trabalho da fisioterapia engloba tanto a parte cognitiva [senti-dos] quanto a parte motora, fa-vorecendo a interação da criança com o meio ambiente.
Mas, quem encontra com esse bravo guerreiro pelos cor-redores, não imagina que me-tade da vida dele – os primei-ro quatro meses – foram vivi-dos dentro da UTI Neonatal do
Desenganado diversas vezes, ele continuou lutando com a ajuda da equipe médica e dos pais, todos tão guerreiros quanto ele
HUSH. E que ele talvez não es-tivesse aqui hoje se não fosse o empenho, a competência e a coragem da equipe do hospital.
Heitor nasceu no dia 14 de ou-tubro de 2009, com 1.250 kg e apenas 28 centímetros. Já era a quinta gestação de Elen – todas as outras resultaram em abortos espontâneos. “Eu já tinha desis-tido, entrado para a fila da ado-ção”, conta a mãe emocionada. “Quando estava no meio do pro-cesso, engravidei do Heitor.”
Nascimento Para controlar a gravidez, Elen tomava muitos medicamentos e tudo corria aparentemente bem até o quin-to mês. “Minha pressão come-çou a desandar e ele [o bebê] não estava mais se desenvol-vendo”, lembra. “Fui internada e nada fazia com que minha pressão baixasse.” Na 31ª sema-na, ela teve um choque anafilá-tico e Heitor nasceu. Ele foi dire-to para a UTI Neonatal e a mãe para a UTI Adulto. Só depois de dez dias eles se conheceram. “A primeira coisa que perguntei
Heitor: uma das mais marcantes vitórias do HUSH
para o meu marido quando abri o olho foi sobre o Heitor”, conta.
Depois de alguns dias interna-do, detectou-se, entre outras in-tercorrências, uma enterocolite necrosante [infecção no intesti-no] que obrigou a equipe mé-dica a retirar 70% do intestino da criança.
Luta O quadro do Heitor era bas-tante complexo. Só depois da ter-ceira e última cirurgia ele conse-guiu respirar sozinho, “dando si-nais de que era mesmo um luta-dor”, comemora a fisioterapeuta Juliana Pardal, que acompanhou a criança desde o nascimento.
Para a mãe, “se o Heitor não estivesse no HU Santa Hele-na, teria morrido”. Ela lembra de todo o trabalho da equipe médi-ca – enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e cirurgiões – para cui-dar do pequeno Heitor. “Eles de-ram o melhor deles como pro-fissionais, deram o melhor deles como seres humanos. Nos de-ram todo o apoio que podiam dar. A Dra. Solange Paiva Bueno e a Dra. Luciana de Carvalho [mé-
dicas neonatologistas] não me deixavam ir sequer ao banheiro sozinha, preocupadas comigo. Eu só pensava em morrer.”
Foram quatro meses de UTI e uma série de intercorrências que fizeram todos acreditar que o Heitor nunca iria para casa com os pais. Ele sofreu muito com o baixo peso no início, e com a sín-drome do desconforto respirató-rio do recém-nascido. Elen acredi-ta que em nenhum outro lugar o filho teria tido o mesmo cuidado, a mesma dedicação e compro-metimento da equipe do HUSH. “Todos os recursos e remédios fo-ram usados com o Heitor”, afirma. “A equipe é fantástica. Não posso ver uma mulher grávida que indi-co o Santa Helena.” E ela têm ra-zão. Na época HUSH era um dos únicos hospitais da capital que possuíam um dos equipamentos utilizados para salvar a vida de Heitor, a ventilação de alta frequ-ência oscilatória. Graças à infraes-trutura do HUSH, da equipe e da fé inabalável dos pais, Heitor hoje é uma criança sorridente e ainda muito lutadora.
Olimpíadas 2016
O Rio de Janeiro é confirmado como cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Será a primeira vez na história que as competições serão realizadas em terras sul-americanas. A
confirmação aconteceu em Copenhague, na Dinamarca, quando o Rio bateu as concorrentes
Chicago, Tóquio e Madri.
outubro
42 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
Em muitas doenças, o fator psicológico representa um as-pecto de suma importância, que pode contribuir ou piorar deter-minado estado. Por isso, o Hos-pital Unimed Santa Helena con-tratou, em março de 2009, uma psicóloga para atuar diretamen-te nos doentes e seus familiares,
A contribuição do trabalho
psicológico para uma evolução clínica
realmente efetiva
Auxílios que valem ourodiagnosticando os aspectos psí-quicos que estão influenciando todo o quadro.
Tanto a enfermagem, quan-to o paciente ou família podem acionar este trabalho, que é feito dentro do hospital, em média, de duas a três vezes por semana. No primeiro dia, por meio de uma conversa, a profissional identifica determinados aspectos a serem trabalhados e propõe um tipo de tratamento. Pode ser jogos, dese-nhos ou mesmo escuta terapêu-tica (espécie de bate-papo espe-
cífico), que buscam auxiliar tanto na aceitação da doença, quanto na preparação para uma alta hos-pitalar, por exemplo.
“Temos procurado uma pre-venção, ou seja, antes mesmo do paciente apresentar sintomas de tristeza, revolta ou angústia, já desenvolvemos um atendimento focado no que ele precisa”, expli-ca a psicóloga Flávia Telles.
Emocionada, a psicóloga se re-corda de uma querida paciente, com seus mais de 80 anos, que se sentia muito triste, pois acre-ditava que não conseguiria ir ao casamento de sua neta, já que não havia previsão de alta. “Resol-vi então propor que elaborásse-mos um presente de casamento à neta e que se não fosse possí-vel levar, que a neta ficaria muito feliz em recebê-lo”. Flávia conta que no mesmo instante, a pa-ciente pensou em produzir uma caixa, que pudesse levar as alian-ças ao altar. Durante toda a sema-na ela se empenhou tanto que conseguiu concluir a tempo uma linda caixinha. “O mais emocio-nante foi ela me dizer estas lin-das palavras com olhar de puro agradecimento: ‘Estou indo levar a caixa à minha neta pessoalmen-te. Muito obrigada por tudo’”.
200
9/// 10 anos de história
Apagão
Por volta das 22h30, do dia 10 de novembro, 18 Estados sofreram com um apagão elétrico.
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul ficaram completamente às
escuras, gerando caos nas maiores cidades do País. Outros Estados foram parcialmente
atingidos pela falta de luz.
novembro
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 43
Após a cirurgia, é preciso informar
o estado do paciente para garantir
maior segurança
Momentos levados a sério
Não são apenas os pacientes que merecem cuidados espe-ciais pelo HUSH. Os acompa-nhantes, sendo eles mães, pais, irmãos, ou mesmo amigos tam-bém merecem esta atenção. Quando existe uma internação/cirurgia, por exemplo, muitas dúvidas e receios tomam con-ta dos sentimentos dos familia-res, e é papel do hospital primar sempre pela informação correta, no momento certo.
Para isso, desde 2009, o Cen-tro Cirúrgico conta com uma
profissional responsável por pro-mover a interface médico-pa-ciente, fazendo com que após a cirurgia ambos se encontrem e o médico responsável possa infor-mar o estado do paciente.
“Este trabalho é muito impor-tante, pois conseguimos tran-quilizar a família e o médico, que muitas vezes quer informar sobre determinada situação e não encontra os acompanhan-tes pelo hospital”, afirma Sandra Raya, responsável pelo serviço de Atendimento.
Logo no momento da inter-nação, os familiares já são infor-mados sobre a existência deste serviço, fazendo com que este encontro pós-cirurgia seja feito rapidamente.
Foco na qualidade das internações é uma das
prioridades do HUSH
Agilidade aos procedimentos
Com objetivo de manter um maior controle dos pacientes in-ternados, assim como agilizar pro-cessos, em 2009 o hospital ini-
médicos e equipes responsáveis pelos pacientes. Os processos de encaminhamento ao Home Care e Hospitais de Apoio ocor-rem de forma mais rápida, bem como as altas hospitalares.
Aqueles que, por necessidade, permanecem internados, tam-
bém têm suas pendências solu-cionadas o mais rápido possível.
“Este trabalho contribui para o uso mais eficiente e eficaz dos recursos hospitalares e para me-lhor qualidade da assistência”, afirma Dr. Marcelo Nunes, dire-tor Clínico do HUSH.
ciou um trabalho de visitas diretas às unidades de internação, feitas pelo Diretor Clínico, Coordenação de Enfermagem e Serviço Social.
Nestas visitas, estes profissio-nais conseguem avaliar, caso a caso, os detalhes de cada in-ternação, em conjunto com os
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H1N1 contaminou 22 milhões nos EUA
A gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, matou cerca de 3.900 norte-americanos entre
abril e outubro deste ano – mais de 500 crianças. Dados revelam que a pandemia contaminou
cerca de 22 milhões de norte-americanos e obrigou à internação de 98 mil.
dezembronovembro
44 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
200
9/// 10 anos de história
Queridinho
O Brasil entrou no noticiário mundial como o país emergente queridinho dos analistas internacionais. O jornal francês "Le Monde", por exemplo, avaliou
que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava certo quando disse, ainda em 2008, que a crise econômica provocaria apenas uma "marolinha" no Brasil.
A revista norte-americana "Newsweek” afirmou que o Brasil vem se transformando na última década em uma "potência regional única". A britânica
"The Economist" elogiou o desempenho brasileiro e dedicou a capa de novembro para o Brasil. A revista chamou o Brasil de "a maior história de
sucesso na América Latina".
Como deve ser a primeira ama-mentação de um bebê? Qual é o momento certo e de que for-ma deve ser feito? No HU Santa Helena, o aleitamento é levado a sério. Por isso, as mães já são
HUSH incentiva o aleitamento nos primeiros momentos de vida
síveis hipoglicemias ou outras complicações clínicas”, afirma Solange Ribeiro, coordenadora de Enfermagem do Centro Obs-tétrico e Maternidade.
Solange ainda afirma que mes-mo a mãe estando cansada é fundamental sensibilizá-la sobre o vínculo precoce entre mãe-filho. Com ele, observa-se uma melhor adaptação da vida extra uterina.
Importância da primeira meia hora
julho de 2010 /// revista Unimed Paulistana /// 45
Do dia 01 ao dia 07 de agosto, comemora-se a Semana Mun-dial de Aleitamento Materno. Por isso, a Unimed Paulistana patrocinou, em 2009 a I Cami-nhada de Aleitamento Materno,
Unimed Paulistana e HUSH promovem ações para incentivar o Aleitamento Materno
De olho nesta importante causarealizada no Parque da Aclima-ção, em São Paulo. O evento foi realizado em parceria com a Sociedade de Pediatria de São Paulo e com o Rotary Club, to-talizando a participação de mais de 2.000 pessoas.
Além da caminhada, também foram realizados no local a aferi-ção de Pressão Arterial, I.M.C (Ín-dice de Massa Corporal). Médicos cooperados e enfermeiros tam-
bém estiveram presentes, pres-tigiando esta importante causa.
No Hospital Unimed Santa Helena também foram promo-vidas diversas ações. Durante a semana, as mães que reali-zaram seus partos neste perí-odo ganharam uma camiseta e foram orientadas em relação a esta importante prática. Esta causa ficará marcada aos pa-cientes e colaboradores.
preparadas antes do parto sobre a importância deste momento.
Com o objetivo de garantir uma maior aceitação e adapta-ção do leite, a primeira amamen-tação ocorre quando a mãe ainda se encontra no Centro Obstétri-co, dentro da sala de recuperação.
“É na primeira meia hora de vida, que a criança deve ser ali-mentada, evitando assim pos-
2010
A conquista da acreditação é muito importante a qualquer hospital. Com ele, é possível identificar pontos de melhorias e aspectos que devem ser man-tidos. Tudo em busca do apri-
“O mais importante é saber que o HUSH
está constantemente preocupado em seu
aprimoramento”
moramento contínuo.Em 2007, o HUSH foi certifica-
do pela primeira vez, conquistan-do o nível 2 Pleno, que é carac-terizado pela qualidade e plane-jamento observados. A partir daí, de dois em dois anos o hospital deve ser certificado novamen-te, o que pode gerar o aumento, diminuição ou a manutenção do nível em que se encontra. Entre este intervalo, a instituição tam-
Cultura voltadaà melhoria contínua
46 /// revista Unimed Paulistana /// julho de 2010
Importante motivo de orgulho
O Hospital Unimed Santa Helena recebeu um importante prêmio: Selo SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos) categoria Ouro,
relacionado à qualidade das informações sobre os nascidos vivos na capital. O SINASC coleta e produz informações sobre a ocorrência dos
nascimentos, dados da mãe, gestação, parto e recém-nascido, permitindo conhecer o perfil dos nascidos vivos.
abril
bém recebe uma visita do órgão certificador, denominada “visita de manutenção”, onde é feita uma orientação sobre alguns pontos específicos.
Assim, em 2009, o hospital conseguiu manter o patamar que estava, garantindo novamen-te o nível 2 – Acreditado Pleno. De acordo com o IQG (Institu-to Qualisa de Gestão), os aspec-tos que mais se destacaram fo-ram: política de gestão de tecno-logia da informação, campanha de vacinação e avaliação auditi-va de recém-nascidos, aplicação dos bundles de prevenção, atua-ção ambulatorial da comissão de curativos, além da equipe multi-profissional de terapia nutricional.
Em 2010, após a visita de ma-nutenção, o hospital já demons-tra preparação para o nível 3, caracterizado pelos padrões de excelência e a utilização de in-dicadores para avaliação de re-sultados.
“Mais do que garantir qual-quer tipo de certificação, o mais importante é saber que o HU Santa Helena está constan-temente preocupado com seu aprimoramento, buscando ofe-recer sempre uma assistência de qualidade a todos os seus pacientes”, analisa Camila Saller-mo, responsável pelo Escritório de Qualidade.
/// 10 anos de história
Roupas de cama impecáveis, ambientes limpos e bem higie-nizados, resíduos administrado sob os mais rígidos controles. Essas são apenas algumas das atribuições da equipe da Hote-laria do Hospital Unimed San-ta Helena.
São 21 profissionais, coorde-nados por Lilian Nogueira Lima, que trabalham “nos bastidores” da rotina do hospital para ga-rantir a segurança e bem estar de pacientes, acompanhantes e visitantes. “Trabalhamos com um mínimo de 80% de satis-fação do cliente”, destaca a co-ordenadora.
Talvez, os pacientes do HUSH nem imaginem que eles estão ali, controlando tudo bem de perto. Mas, pelos números, dá para se ter uma ideia do traba-lho da Hotelaria. São mais de 72 toneladas de roupas pro-
Em 2010, o Serviço de Contro-le de Infecção Hospitalar (SCIH) desenvolveu uma importante ati-vidade com o objetivo de orien-tar, não somente pacientes como também familiares e visitantes sobre a prevenção de infecção no ambiente hospitalar.
Foram criados folhetos infor-mativos com o objetivo de orien-tar este público sobre cuidados como higienização das mãos, precauções e isolamento, além
O trabalho pode não aparecer, mas, certamente, em todas as áreas do HUSH existe um cuidado especial da Hotelaria
Não somente pacientes, mas familiares e visitantes também devem estar alertas a prevenção das infecções
cessadas por mês, para uma média de 1.400 internações – aproximadamente 2.400kg en-tregues pela rouparia por dia. Cada acomodação deve ser hi-gienizada em aproximadamen-te 40 minutos, que são contro-lados por um dos sistemas in-tegrados de gestão hospitalar de que dispõe o hospital – o Health Care.
Além disso, a Hotelaria tam-bém é responsável pelo geren-ciamento dos resíduos produ-zidos pelo hospital. São mais de 74 toneladas por mês. Os resíduos são separados, arma-zenados e recebem a destina-ção correta de acordo com as mais rígidas normas de contro-le e segurança para esse tipo de descarte.
Tudo isso, pensando na como-didade, bem estar e, principal-mente, na segurança das milha-res de pessoas que circulam pelo hospital todos os meses. À dis-posição, a equipe tem uma série de ferramentas de qualidade e monitoramento, capazes de de-tectar a satisfação dos clientes, a limpeza das áreas e manutenção de todos os processos.
da vigilância após a alta. Este folheto contém informa-
ções sobre os principais cuida-dos que devem ser adotados nos quartos identificados com as placas coloridas (amarela, azul e vermelha), que são instituídas pelo SCIH quando o paciente possui doença potencialmente transmitida, sendo elas:• Amarela: suspeita ou diagnósti-co de infecção transmitida por contato direto ou indireto;
• Azul: suspeita ou diagnóstico de doença transmitida por go-tícula respiratória;
• Vermelha: suspeita ou diag nós tico de doença transmi ti da por partículas suspensas no ar (ae-rossóis).
O bem-estardos clientes é prioridade
A prevenção da infecção está em suas mãos
Transplante total de face
O Hospital Vall d'Hebron de Barcelona, na Espanha, divulga imagens de um procedimento
cirúrgico inédito no mundo: o primeiro transplante total de face – que durou 22 horas
e contou com uma equipe de 30 especialistas. O paciente teve toda a pele e músculos
do rosto, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, os ossos da maçã do rosto e da
mandíbula transplantados.
abril
Célula controlada
por um genoma sintético
Foi anunciado o desenvolvimento da
primeira célula controlada por um geno-
ma sintético. Os especialistas esperam
que a técnica possa criar bactérias pro-
gramadas para resolver problemas am-
bientais e energéticos, entre outros fins.
maio
dest
aque
sDurante estes dez anos, os profissionais que trabalham no Hospital Unimed Santa Helena apresentaram suas práticas de sucesso aplicadas no hospital em importantes congressos nacionais e internacionais. Confira abaixo apenas alguns destes trabalhos:
O reconhecimento que faz parte desta história
Otimização da terapia nutricional em um hospital privado, após a implantação de Metodologia de Triagem Nutricional.
XI Congresso de la Federación Latinoamericana de Terapia Nutricional, Nutrición Clínica y metabolismo (FELANPE) y el XVI Congreso Nacional de la Asociación Mexicana de Nutrición Clínica y Terapia Nutricional (AMAEE). México - Cancún.
Avaliação da Eficácia da Terapia Nutricional Enteral em Unidade de Terapia Intensiva.
XIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva – Adulto-Pediátrico-Neonatal, I International Symposium of the World Federation of Intensive and Critical Care Medicine, V Congresso Internacional dos Associados do LABIC. Bahia.
Gerenciamento de Processos para a Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
XIº Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Rio de Janeiro.
2005 2007 2008 2009 2010Atuação Interdisciplinar a Paciente Vitima de Trauma do membro Inferior – Diminuição do tempo de Internação e Preparo do Leito Enxertia.
II Jornada de Recursos Próprios – FESP. São Paulo.
Reprocessamento de Materiais - Reprocessar ou descartar? Material de uso único é descartável? Visão sobre o Reprocessamento – Aspectos Polêmicos
4º Congresso Nacional Unimed de Auditoria em Saúde. Bahia.
Sistematização da Assistência de Enfermagem no pós-operatório imediato de pacientes submetidos à correção de aneurisma toraco-abdominal.
II Congresso Médico e I Congresso de Enfermagem Unimed Paulistana - Hospital Santa Helena. São Paulo-SP.
Avaliação do Volume Prescrito versus Infundido da Terapia Nutricional Enteral em Unidade de Terapia Intensiva após a implantação do protocolo de otimização da EMTN.
XVII Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral e o V Congresso Brasileiro de Nutrição Clínica. Florianópolis.
Avaliação do processo de melhoria do conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde
XV Congresso Brasileiro de Infectologia. Curitiba.
Epidermólise Bolhosa: Os desafios do tratamento das feridas e direcionamentos para o cuidar.
XXI Congresso Mundial de dermatologia – Argentina.
Gestão de Risco de Pacientes Crônicos de uma Operadora de Saúde: atuação do nutricionista na prevenção de reinternação hospitalar;
IV Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer (CBNC), Ganepão e II International Conference of Nutritional Oncology (ICNO) São Paulo-SP.
Polihexanida em úlcera venosa associada à infecção fungica: relato de caso.
20th Conference of European Wound Management Association. Genebra.
Subcomitê de enfermagem do Conselho Nacional das Unimeds.
Aplicação de um protocolo de boas práticas na prevenção de infecção de corrente sanguinea. São Paulo.
/// 10 anos de história
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