revista mÚsico! n.14

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www.tribunadomusico.com.br—Ano 5—nº 14—Distribuição Gratuita—janeiro 2014 - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - ArtStars

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Revista Músico! Veículo informativo da Ordem dos Músicos do Brasil - Conselho Regional do Estado de São Paulo www.tribunadomusico.com.br Diagramada por Claudia Souza Fada Celeste Produções www.fadaceleste.com.br

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Page 1: REVISTA MÚSICO! n.14

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nº 14

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- SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL -

A r t S t a r s

Page 2: REVISTA MÚSICO! n.14
Page 3: REVISTA MÚSICO! n.14

Estimados colegas,

No ano de 2014 o mundo

estará voltado para um

palco chamado Brasil.

O país sediará a copa do

mundo, com milhares de

turistas e uma grande

oportunidade de mostrar

nossa arte maior - a

música brasileira.

A grande estrela do carnaval, das viradas culturais,

festas populares, rodeios e aniversários de cidades.

Será também um ano político, com eleições para

presidente, governadores, deputados estaduais, fede-

rais e senadores, renovando a esperança do povo

brasileiro.

Enfim, a OMB-CRESP marcou o ano de 2013 com

muito trabalho, modernizamos a sede da OMB em SP

e algumas delegacias do interior, para dar maior

conforto aos músicos e atendimento personalizado,

várias homenagens e momentos inesquecíveis como

veremos a seguir no conteúdo da revista Músico!

Roberto Bueno

ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL – CRESP

Serviço Público Federal

www.ombsp.org.br

Presidente:

Roberto Bueno

Vice-Presidente:

Maria Cristina Barbato

Tesoureira:

Eulália Aparecida Santos Ramos

1º Secretária:

Vera Lúcia Davena Piro

2º Secretário:

Ricardo Rossetto Mielli

Av. Ipiranga, 318 – 6º andar – bloco A

Praça da República – SP – CEP 01046-010

11 3237 0777

músico! [03]

PRESERVAR O DIREITO DOS MÚSICOS

“A música, este bem maior da humanidade, precisa de quem a crie, de quem a toque e de quem a cante. Os músicos e cantadores, assim como os compositores, são seres humanos comuns, com necessidades comuns a todos os seus semelhantes.

Têm necessidade de ter seus direitos profissionais garantidos para que possam, com tranquilidade, exercer sua arte.

E essa é a finalidade da Ordem dos Músicos do Brasil, entidade que existe para criar condições para que o talento dos músicos que atuam no país possa ser desfrutado por todos. É o lugar de encontro, a referência de união. Quanto mais civilizada, educativa e atuante for a Ordem, melhores serão as condições para que a música brasileira prossiga em seu destino de encantar e seduzir o mundo.”

Fernando Brant

Foto

: Fernan

do

Qu

intin

o

Page 4: REVISTA MÚSICO! n.14

O governador Geraldo Alckmin destacou em 21 de maio 2013 a importância da

música na formação cultural dos jovens. Alckmin participou da cerimônia da entrega

dos diplomas e carteiras de habilitação de educadores musicais da Ordem dos Músicos

do Brasil, no Salão dos Pratos do Palácio dos Bandeirantes

O evento contou com a apresentação da Orquestra de Viola "Matutos da Mantiqueira". O governador ainda destacou a relevância que a música tem para as pessoas e que são trilhas nas várias fases da vida. "Faz bem para autoestima da criança, do jovem. A cultura tem um papel transformador e a música é ligada a nossa vida". Disse.

[04] músico!

Page 5: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [05]

"Formatura é sempre um dia alegre, um dia de conquista, e foram três anos de estudo. Eu sou um admirador da música porque música é arte e ciência. Arte porque é um dom e ciência porque é estudo e preparação".

Disse Alckmin em seu discurso.

Geraldo Alckmin também lembrou os investimentos do Governo na área

cultural. Citou o "Projeto Guri", que em 2012 atendeu a 50 mil alunos entre seis

e 18 anos, do Theatro São Pedro, do Festival de Inverno de Campos do

Jordão, da Escola de Música Tom Jobim e o Conservatório de Tatuí, da Banda

Sinfônica - Orquestra Jazz Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de SP.

A cantora Emily regeu o Coral da OMB e

cantou o Hino Nacional à capela.

Page 6: REVISTA MÚSICO! n.14

[06] músico!

Quem não conhece o César da OMB?

– O homem das missões impossíveis...kkkk

Quem mandou ser músico? Brincadeira amigo, dedico esta edição da

revista pra você de coração!

Quando um músico pergunta:

Quem é que resolve os pepinos na Ordem?

Ele canta: - “Esse cara sou eu” ...

Ribas Martins

Vanessa Falabela The Platters

Claudio Zoli na OMB

... tocando B.B.King sem parar

Padre Antonio Maria e Ribas Martins Waldir, Hosmyr e Paraná, músicos brasileiros que acompanham The Platters na América Latina.

Lanna Bittencourt com o guitarrista Mirabeaux Pinheiro

Show no Memorial da

America latina com

Jonas Baker, Monica

Alves e o casal Paulo

Nogueira e Vera Lúcia.

Evento do SINDDANÇA

– Comemoração do Dia

do Profissional da

Dança.

Page 7: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [07]

De acordo com o monitoramento feito pela empresa www.crowley.com.br nas principais rádios do Brasil, que fornece dados de músicas executadas para a revista Billboard e ECAD, a música ficou dividida no ano de 2013 em quatro segmentos.

Em primeiro lugar na lista do Top 100, aparece disparado o gênero Sertanejo com 41 artistas dominando 58 títulos de músicas, destacando-se entre os dez mais, Bruno & Marrone, Luan Santana com dois hits, Pollo, Michel Teló e Leonardo.

Bruno & Marrone

Luan Santana

Michel Teló

Leonardo

Gabriel Valim

Jads & Jadson

Thaeme & Thiago

Paula Fernandes

Victor & Léo

Fernando & Sorocaba

Page 8: REVISTA MÚSICO! n.14

Gustavo Lima Eduardo Costa George Henrique & Rodrigo Zé Ricardo & Thiago

João Neto & Frederico Marcos & Belutti João Bosco & Vinicius Zezé Di Camargo & Luciano

Cristiano Araújo Munhoz & Mariano Jorge & Mateus

Cesar Menotti & Fabiano

Daniel

João Carreiro & Capataz João Lucas e Marcelo

Henrique & Juliano João Lucas & Diogo Ricardo & João Fernando

[08] músico!

Page 9: REVISTA MÚSICO! n.14

O segundo gênero musical em destaque vem o Samba com o grupo Revelação em 17º, Sorriso Maroto em 23º, Thiaguinho em 24º que emplaca 3 hits no Top 100, Turma do Pagode em 71º, Belo em 73º e Péricles em 99º. De acordo com a pesquisa, o reduto do samba no país é Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Capital - São Paulo.

Turma do Pagode

Revelação Sorriso Maroto

Thiaguinho Péricles Belo

O terceiro gênero musical que envolve 10% da parada, ganha a turma do funk pop liderada pela Anitta em 3º lugar e 55º, em seguida o cantor Naldo Benny com dois hits, um em 5º e outro em 19º, Roberto Carlos em 18º no romântico.

O pop rock só não saiu da parada por causa do Charlie Brown Jr em 40º, O Rappa em 65º, Jota Quest em 77º e o axé da Bahia representado pela Ivete Sangalo em ultimo lugar. O curioso é que no estado da Bahia ela reina absoluta, juntamente com os grupos de samba e axé baianos.

O ultimo gênero musical é o internacional que con-quista 23 lugares no Top 100, representado por oito artistas no Top 50, Swedish House Máfia, Jason Mraz, Alicia Keys, Rihanna, Daft Punk, Bruno Mars, Pink e Justin Timberlake.

Em poucas palavras, os artistas brasileiros detêm 77 % da parada do Brasil, sendo 58% do gênero serta-nejo, 10% do samba, 4% Funk, 3% do Pop Rock, 2% do Popular e 23% da música internacional.

Anitta

Naldo Benny

músico! [09]

Page 10: REVISTA MÚSICO! n.14

[10] músico!

Page 11: REVISTA MÚSICO! n.14

A nova reforma transformou o ambiente mais acolhedor, proporcionando

transparência, atendimento personalizado e muito mais conforto para os músicos.

Além disso, o novo canal on-line aproxima ainda mais o profissional da sua casa,

através do site: www.ombsp.org.br—Acesse!

músico! [11]

Page 12: REVISTA MÚSICO! n.14

São duas festas por ano de grande sucesso, que o Club Homs abre suas portas para Antonio Aguillar trazer os bons momentos da Jovem Guarda, com os artistas da época ao vivo, na oportunidade Aguillar entrega o Prêmio da Rádio Capital do Programa Jovens tardes de Domingo, aos artistas com mais de 50 anos de carreira artística.

O professor Roberto Bueno, Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil / SP, aproveita este raro momento para homenagear os artistas com Diploma de Honra ao Mérito da OMB.

Afif Acras, Antonio Neaime, Roberto Bueno, Salomão Ésper, Sérgio Reis e Antonio Aguillar

Aguillar com Prini Lorez e Roberto Bueno Cyro Aguiar

A festa contou com o ritmo inconfundível de Prini Lorez, Cyro Aguiar, a cantora Edith Veiga, Nilton César e a escritora Roseli Bueno

[12] músico!

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Na foto Maestro Tadeu Arrais, Edith Veiga, Leila Silva, Silvana, Cláudio Roberto, Nilton César e o povo enlouquecido dançando e tirando fotos dos seus ídolos

Na segunda festa do ano 2013, Antonio Aguillar presenteou o público presente com um belíssimo show da cantora Wanderléa e vários artistas como; The Clevers, Silvio Brito, Joelma, Roberto Luna e a roqueira Enza Flori que deu um show a parte.

músico! [13]

Na foto o Maestro Adylson Godoy entrega o diploma de Honra ao Mérito da OMB para a cantora Wanderléa e recebe também das mãos do Antonio Aguillar o Troféu Rádio Capital – 50 anos.

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A banda THE CLEVERS como sempre deu um show maravilhoso, além das músicas de autoria, reviveram os

grandes sucessos dos Beatles, Creedence que marcaram a década de 60 e 70. Uma festa!

[14] músico!

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músico! [15]

O grande cantor Roberto Luna impecável na sua apresentação com Adylson Godoy e Roberto Bueno

Joelma cantou junto ao público Claudya deu um show de interpretação Enza Flori—a diva roqueira da noite!

Silvio Brito com Aguillar. Só alegria! O resultado desta festa é a multidão que lota o clube para ver seus ídolos de perto.

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[16] músico!

A Revista Músico está inaugurando nesta edição espaço para o Direito Autoral. Considerando que

o ECAD está sendo reestruturado pelas modificações implementadas pelo Congresso Nacional na Lei

9610 que entrou em vigor em 14/12/2013, o departamento de jornalismo da revista procurou de

todas as formas encontrar material para informar aos titulares de direitos autorais sobre a fundação

do ECAD e episódios importantes. Pouquíssimo material ou quase nada foi encontrado, nem nos

sites das associações nem do próprio ECAD. Ninguém se preocupou em contar a história. Em função

disso a revista resolveu fazer uma investigação por conta própria, chegando ao que essa reporta-

gem apurou como fatos verdadeiros. Vamos a eles, pois acreditamos que vale a pena conhecer,

principalmente para quem trafega na área como compositor, letrista, músico, editores, intérpretes e

afins. Perguntas como: Quem fundou o ECAD? O que aconteceu na época da ditadura, ocasião em

que a Lei 5988 foi publicada? Qual a constituição da primeira diretoria? Se vocês não sabem, então

procurem saber.

Um grande perigo ronda o Direito Autoral brasileiro

Em 14 de dezembro de 1973, em pleno gover-

no ditatorial, tendo o General Emilio Garrastazu

Médici como presidente, a Lei 5988 foi publicada,

sem surtir nenhum efeito eminente, pois carecia

de regulamentação o que veio a ocorrer apenas

três anos depois.

Antecedentes:

Um episódio lamentável motivado pela atitude

da Diretoria da SICAM (Sociedade Independente

de Compositores e Autores Musicais) no ano de

1972 causou uma revolta sem precedentes entre

os compositores da época. Alguns autores

descontentes e pertencentes ao quadro associa-

tivo da entidade formaram uma ala de oposição

à diretoria. A acusação era que a diretoria havia

violado o estatuto que proibia que diretores ou

familiares mantivessem editoras dentro da asso-

ciação, portanto resolveram ajuizar uma ação de

prestação de contas contra a diretoria da SICAM

por descumprimento estatutário e também por

descontentamento na área de distribuição.

O fundador e presidente na época era o

compositor Alberto Roitman (Alberto Roy), o

diretor financeiro era Nadir Bertevelo (Bob Juni-

or) e o secretario Jose Valdemar Costa, esta era

a diretoria executiva, o conselho fiscal era cons-

tituído de três membros, tendo como presidente

Domingos Paulo Mamone, Adylson Godoy como

secretário e Amílcar Cerri como relator.

Alberto Roitman respondeu à ação de presta-

ção de contas apresentando na justiça todos os

recibos assinados pelos reclamantes e também

documentação de que não tinha cometido

nenhuma violação estatutária, nem possuía

Page 17: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [17]

nenhuma editora em seu nome. O processo foi

arquivado por inépcia da inicial e posteriormente

extinto.

O presidente, por sua vez, por se sentir

injustiçado, reagiu violentamente pela campanha

difamatória sofrida, mesmo porque o reflexo

negativo da campanha havia atingido mortal-

mente a SICAM, com favorecimento instantâneo

do organismo arrecadador das associações

concorrentes. A campanha difamatória do Rio de

Janeiro tinha refletido negativamente nos escri-

tórios de arrecadação da SICAM espalhados pelo

País. A SICAM, desde a sua fundação arrecadava

e distribuía os direitos autorais com sua própria

máquina de representantes nos estados e mais

de mil agentes espalhados por vários municípios

do Brasil.

Como houve quebra de confiabilidade na

administração da associação, o presidente apre-

sentou em uma reunião extraordinária à direto-

ria e ao conselho fiscal, um pedido de liberação

de repertório de todos os autores que faziam

parte da ação e também a destituição da condi-

ção de sócios, apesar do voto contrário de dois

integrantes do conselho fiscal, de Adylson Godoy

e Amilcar Cerri, a proposta foi aprovada, o que

correspondia na prática a uma expulsão dos

compositores envolvidos no ato.

A diretoria não levou em consideração a im-

portância de nomes como Ivan Lins, Vitor Mar-

tins, João Bosco, Aldir Blanc, Sueli Costa e de

outros artistas importantes.

Esta atitude comprovadamente não só causou

um grande prejuízo para os autores que faziam

parte do processo, assim como moral e financei-

ramente para a própria SICAM.

Faziam ainda parte do cast da Sicam, mas que

não foram atingidos, Gilberto Gil, Caetano Velo-

so, Antonio Carlos e Jocafi, Originais do Samba,

Jair Rodrigues, Reginaldo Rossi, Os Novos Baia-

nos e muitos outros.

A Sicam era uma associação muito respeitada

pelos editores nacionais e internacionais e uma

grande opção para os jovens autores, 90% dos

grandes nomes da MPB pertencia ao quadro

social da associação. Em razão da repercussão

negativa e da campanha contra sua administra-

ção, o presidente, que estava há 15 anos no

comando, para não prejudicar ainda mais a

imagem da sociedade, resolveu não se candida-

tar à reeleição.

Adylson Godoy foi convidado pela diretoria

para se candidatar e concorrer à presidência da

SICAM no meio de uma crise política, o que veio

a ocorrer em Abril de 1975, em uma votação que

lhe coube 95% dos votos válidos.

Adilson Godoy, após ter sido eleito presidente

da SICAM, convocou uma assembleia Geral para

reformas dos Estatutos inserindo uma cláusula

que permitia que todos os autores que haviam

sido expulsos da SICAM, desde a fundação,

pudessem ser reintegrados ao quadro social.

Muitos autores expulsos pediram a sua volta,

inclusive todos que haviam entrado na ação judi-

cial de prestação de contas, colocando um fim a

Page 18: REVISTA MÚSICO! n.14

campanha difamatória sofrida.

Nesta época existia no Rio de Janeiro um

movimento denominado SOMBRÁS que reunia

grandes nomes da MPB, pertencentes às várias

associações existentes, que não só apoiou como

alimentou na imprensa toda a campanha

difamatória contra a SICAM.

A SOMBRÁS, aproveitando a regulamentação

da Lei, conseguiu iniciar um processo cuidadoso

e articulado para fazer com que o governo olhas-

se mais diretamente para o Direito Autoral,

apresentando em relatório ao Ministério da

Educação e Cultura os motivos pelos quais

desejavam uma total mudança nos critérios até

então colocados pelas associações incumbidas de

arrecadar e distribuir o direito autoral, mesmo

porque não existia um critério padronizado de

distribuição de Direito Autoral.

Foi desenvolvido um conceito estatizante de

sugestões, que começou a ser aceito pelos

representantes do MEC e dos técnicos do Serpro

- Serviço Federal de Processamento de Dados, o

objetivo era permitir através da instalação do

Conselho Nacional do Direito Autoral - CNDA,

órgão estatal, a criação de um escritório de arre-

cadação e distribuição, que escapasse das mãos

dos dirigentes das sociedades arrecadadoras e

fosse dirigido majoritariamente por órgãos do

governo.

O episodio da expulsão dos autores da SICAM

desencadeou uma revolta sem precedentes junto

à classe. Apesar dos reflexos negativos sofridos

na época, pela SICAM e pelos autores envolvi-

dos, este episódio contribui em muito para o

aceleramento do processo de mudança do Direi-

to Autoral no Brasil e a criação do organismo

arrecadador e distribuidor único de Direto Auto-

ral, que foi o ECAD (Escritório Central de Arreca-

dação e Distribuição de Direitos Autorais e os

que lhe são Conexos).

Instalação e formação do CNDA – Conselho

Nacional de Direito Autoral:

O CNDA foi instalado em 1976, no governo

Geisel, entregue ao Gen. Ney Braga, Ministro da

Educação e Cultura, que conseguiu com a

anuência do presidente Geisel, trazer o CNDA

para o MEC. O primeiro conselho vinculado ao

MEC foi presidido por Carlos Alberto Menezes

Direito, como representante do MEC a quem

coube a presidência, a Ary Santana Ávila como

representante do Ministério da Justiça, Adonias

Filho como representante do Ministério do Traba-

lho e Roberto Carlos e o compositor Fernando

Lobo como representantes dos compositores

dentro do Conselho Federal.

A primeira missão do conselho do CNDA era

estabelecer através de uma resolução todas as

normas para instalação do ECAD definitivo e que

pudesse atender as reivindicações dos que

propugnavam por uma mudança radical. Dentro

dessa linha o CNDA baixou a resolução n°1 que

no artigo 5° estatizava definitivamente o Direito

Autoral no Brasil, pois dizia dentro dos seus

quase trinta artigos que o ECAD deveria ser diri-

gido por três ministérios (Educação e Cultura,

Justiça e Trabalho) e representado apenas por 2

[18] músico!

Page 19: REVISTA MÚSICO! n.14

para as 10h00.

O oficio do CNDA endereçado à SICAM explici-

tava que o presidente deveria vir sem acompa-

nhantes, mas o consultor jurídico da SICAM, Dr.

Hercules Sanches foi o acompanhante indepen-

dente da intimação do CNDA.

A reunião começou por volta das 11h00 da

manhã. O presidente da SICAM ficou fechado

sozinho em uma sala com um documento coloca-

do em sua mesa previamente preparado para

que a SICAM desistisse do mandado de seguran-

ça. Por várias vezes esta sala foi visitada por

representantes do governo da ditadura para

pressionarem o presidente da SICAM para

assinar o documento. Depois de 6 horas de

tentativas, desistiram, pois o presidente só disse

uma frase o tempo todo: “desejo obter do poder

judiciário uma sentença que venha definir a vali-

dade dos atos jurídicos praticados pelo Conselho

Nacional de Direito Autoral”.

Associações reunidas na sede do SDDA toma-

ram conhecimento dessa reunião e quando o

presidente da SICAM chegou à reunião por volta

das 19h00 ouviu do Dr. Humberto Teixeira,

diretor da UBC “fique tranquilo menino, se você

capitulou, nós entendemos” e o presidente da

SICAM respondeu “não capitulei coisa nenhuma,

vamos em frente e vamos ganhar”.

O Julgamento do Mandado:

O mandado de segurança foi julgado pelo STJ em

meados de dezembro, seis meses depois da

associações sem explicitar quais seriam essas

associações. Além de ter estatizado, alijava a

SICAM de qualquer possibilidade de participar de

uma forma executiva do ECAD já que existiam

mais quatro associações disputando a vaga, sem

definir em seus artigos qual seria o critério de

escolha.

Tentativa de estatização do Direito Autoral:

Assim que tomou conhecimento dessa resolu-

ção o presidente da SICAM, Adylson Godoy

entrou em contato com os dirigentes autorais da

época marcando uma reunião na sede do SDDA

(Serviço de Defesa do Direito Autoral) que

congregava quatro associações nos serviços de

arrecadação, UBC, SBACEM, SADEMBRA E

SOCIMPRO. O SDDA era um terrível concorrente

da SICAM na área de arrecadação, mas isso não

impediu das associações se juntarem para tentar

através da justiça, impetrar um mandado de

segurança no STJ para impedir a estatização

iminente e em curso. Nessa reunião o presidente

da Sicam comunicou que através de uma circular

no dia seguinte estaria denunciando a estatiza-

ção do Direito Autoral no Brasil o que realmente

ocorreu.

As associações contrataram o advogado e

ex-ministro Dr. Clóvis Ramalhete para propor a

ação contra a resolução n°1 o que aconteceu

dentro da mesma semana. A Circular assinada

pelo presidente da Sicam caiu nas mãos do

presidente do CNDA (Carlos Alberto Menezes

Direito), que solicitou a urgente presença de

Adylson Godoy no Min. da Educação no Rio de

Janeiro, para uma reunião que estava marcada

músico! [19]

Page 20: REVISTA MÚSICO! n.14

instalação do CNDA e num voto memorável do

ministro Rollemberg o STJ por unanimidade

derrubou o art. 5° de caráter estatizante, devol-

vendo o ECAD às associações com apenas 15 di-

as para entrar em funcionamento o que deveria

ocorrer em 01 de janeiro de 1977. Para que isso

fosse possível o CNDA editou uma nova resolu-

ção definindo as regras para que o ECAD pudes-

se iniciar a arrecadação, mas para tanto, o ECAD

deveria ser registrado como associação sem fins

lucrativos e somente pelas que estavam autori-

zadas pelo conselho a legalmente funcionar, pois

caso contrário, a vitória teria sido em vão, pois

fatalmente haveria uma intervenção para que a

arrecadação pudesse se iniciar na data prevista

na resolução n°1 cujo prazo o STJ não alterou.

(1977) Instalação e legalização jurídica do

ECAD – Escritório Central de Arrecadação de

Distribuição:

Para que o ECAD estivesse legalmente legali-

zado ele precisaria estar registrado em cartório

através de uma ata de fundação assinada por

mais de uma associação, isto só foi possível por-

que a SBACEM concordou em nomear o composi-

tor Nilton Teixeira para representa-la legalmente

na assembleia que deveria ser realizada em Bra-

sília. A ata de criação do ECAD foi assinada pelo

presidente da SICAM, Adylson Godoy e pelo

representante da SBACEM, Nilton Teixeira. Esses

dois compositores foram os fundadores do ECAD.

Para que a diretoria fosse constituída e começas-

se a trabalhar foi completada pela SOCIMPRO,

enviando como representante o senhor José Lou-

reiro e posteriormente Valdir Azevedo, represen-

tando a UBC. A presidência do ECAD foi oferecida

à SICAM, mas não foi aceita e a SICAM solicitou

à SBACEM que indicasse o primeiro presidente

do ECAD.

O escolhido pela diretoria da SBACEM para

formar a primeira diretoria com a SICAM e

SOCIMPRO foi Henrique de Almeida, ficando

assim constituída: presidente do ECAD Henrique

de Almeida (SBACEM), Vice-presidente José

Loureiro (SOCIMPRO), Secretario do conselho

diretor Adylson Godoy (SICAM) e Valdir Azevedo

(UBC). A SADEMBRA nesta fase não estava

autorizada a funcionar, pois não havia adequado

o seu estatuto conforme exigência do CNDA, o

que ocorreu posteriormente. A ASSIM também

passou a integrar o ECAD como a primeira asso-

ciação a representar o direito do músico.

A montagem da máquina arrecadadora:

O CNDA editou uma resolução definindo os

critérios para que o ECAD começasse a operar

na parte da arrecadação, para isso a resolução

considerava que só seria aceita a associação

que tivesse máquina arrecadadora de agentes

autônomos e que os contratos dessas agências

fossem apresentados em Brasília ao CNDA.

O SDDA tinha uma máquina arrecadadora que

exercia essa atividade através de empregados

registrados pela CLT. A máquina arrecadadora

da SICAM era constituída somente de agentes e

representantes autônomos em todo o Brasil, em

razão dessa forma de organização autônoma a

SICAM começou a arrecadar em nome do ECAD

em todos os seus escritórios nas capitais e nas

cidades do interior onde havia agente nomeado

[20] músico!

Page 21: REVISTA MÚSICO! n.14

sem vínculo com a CLT.

Os recibos de cobrança da SICAM e do SDDA

foram carimbados como ECAD, sendo deposita-

das as importâncias arrecadadas em uma conta

aberta na sede do ECAD em Brasília. O SDDA

mantinha um escritório bem montado em Brasí-

lia, onde o ECAD começou a operar. A sede da

Sicam em São Paulo foi cedida ao ECAD para

que a arrecadação pudesse ser iniciada em todos

os estados do Sul. No Rio de Janeiro a sede do

SDDA funcionou como sede do ECAD.

Para que a administração pudesse ser efetiva-

da o ECAD dividiu o Brasil em três pontos: a

sede em Brasília ficou sob a responsabilidade da

Sbacem, tendo Henrique de Almeida assumido a

função executiva e operacional da Capital Fede-

ral e do Estado de Goiás, além da presidência, o

Dr. Orlando Soares, administrador geral do

SDDA, assumiu a responsabilidade de responder

pela chefia do escritório de cobrança dos estados

do Norte e Nordeste e Adylson Godoy ficou com

a responsabilidade de administrar os estados de

São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande

do Sul, respondendo também pela secretaria do

conselho diretor do ECAD como presidente da

Sicam. Essa estrutura provisória de instalação

foi sendo alterada no curso do tempo.

Esta é a história da maneira como o ECAD

conseguiu se manter como uma associação livre

da interferência estatal. Foi necessário um tra-

balho árduo e de muita dedicação à causa.

É com prazer que a Revista Músico conta esta

história cujo objetivo único é esclarecer uma

matéria muito pouco divulgada de como este ór-

gão responsável pela arrecadação e distribuição

dos direitos autorais desde 1977 se instalou lu-

tando contra o governo da ditadura, usuários

que se negavam a pagar, emissoras de rádio e

televisão procurando de todas as formas negar a

existência do escritório nos primeiros anos de

vida.

Dos fundadores do ECAD apenas Adylson Godoy,

ainda resiste ao tempo e é com ele que vamos

falar sobre as recentes mudanças propostas ao

ECAD pela Lei 9610.

músico! [21]

Page 22: REVISTA MÚSICO! n.14

Entrevista

Adylson Godoy o que você acha das alterações propostas na Lei 9610 votada pelo Congresso Nacional e promulgada pela presidente Dilma Roussef e também apoiada por um grande número de autores de prestígio?

Em minha opinião, como advogado, esta lei fere os princípios constitucionais, tanto assim que as associações componentes do ECAD impetraram uma ação de inconsti-tucionalidade (ADIN).

As associações entendem que as alterações que passa-ram a vigorar na lei interferem na gestão coletiva de uma atividade de direito privado, deixando de seguir o que estabelece claramente a Constituição Federal no que se relaciona a liberdade de livre associação.

Acredito numa análise focada exclusivamente nos preceitos jurídicos sem interferência política de nenhuma natureza, repito o que eu disse na época da ditadura aos representantes do antigo CNDA quando quiseram me obrigar a desistir do mandado de segurança: “Quero obter do poder judiciário uma sentença que venha a definir a validade dos atos jurídicos praticados pelo Congresso Nacional”.

Estou aguardando o restante do regulamento que será feito pelo Ministério da Cultura e que na realidade vai definir o futuro dos compositores brasileiros desta e de outras gerações. Não vejo nada contra a criação de um órgão fiscalizador, isto já aconteceu no passado sem ne-nhum problema, pois o antigo CNDA depois de refor-

mado, fiscalizava as associações sem interferir na vida associativa, nos mandatos de diretoria, apenas exercen-do um direito que tem o estado de fiscalizar sem inter-vir.

É profundamente doloroso para mim, a essa altura da minha vida, depois de ter passado pela presidência da Sicam, ter fundado e dirigido o ECAD na primeira hora, ter criado e implantado no ECAD a tabela de preços por área sonorizada, hoje denominada de parâmetro físico. Ter criado e implantado a amostragem gravada no ECAD, ter criado a possibilidade de o compositor incluir no sistema de distribuição a obra com 100% nos resultados do direito autoral, sem precisar pagar o percentual de 25% ao editor e, ter sido presidente da Assim, assistir, como comentam, o prenúncio da formação de um órgão estatal para controlar “o meu sagrado direito autoral”. DE NOVO NÃO!!!

Adylson, considerando a sua participação no direito autoral, o que poderia sugerir aos composi-tores que conviveram com você na época em que atuou na liderança de Associações como: SICAM, ECAD e ASSIM?

Sinceramente, acho que os compositores, autores e músicos, com possibilidades e condições, ilustres amigos da minha geração que assim como eu, ainda estão na ativa e já passaram por este perigo no passado, procurassem urgentemente conversar com seus advoga-dos de confiança dentro ou fora das associações, sem interferências, para que obtivessem deles uma visão unicamente jurídica da lei 9.610. Devemos ficar muito atentos às alterações e regulamentos futuros que serão expedidos pelos órgãos do Governo incumbidos de legislarem sobre ECAD e Associações.

Este é um momento muito delicado. Qualquer ação que venha ferir a ordem jurídica terá sérias consequên-cias no presente e no futuro.

Acho que a classe deve se aprofundar numa reflexão sobre o momento atual para se posicionar de uma forma segura e realista, esquecendo o emocional.

As mudanças são sempre necessárias e saudáveis, já fazem parte da historia, mas essas mudanças devem estar estritamente ligadas aos limites da lei.

Se deixarmos as coisas correrem sem estarmos atentos talvez fique tarde demais.

Se o governo quiser fiscalizar, tudo bem é bom e saudável, dará mais credibilidade ao sistema, agora extrapolar.... não.

Maestro Adylson Godoy

[22] músico!

Page 23: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [23]

O Hearing Guardian V1 é um software desenvolvido

pela Earlogic, empresa coreana especializada em

desenvolvimento de softwares avançados para a

proteção e restauração da audição. O programa está

disponível no Brasil e foi criado com a intenção de

trazer benefícios a todos os profissionais da música

que estão constantemente exposto a altos decibéis.

Segundo dados concedidos pela Biosom, empresa

que representa a tecnologia no Brasil, o software já

foi testado por mais de 15 mil pessoas que trouxe-

ram feedbacks que possibilitaram a realização de

alterações no software, trazendo maior facilidade no

uso e maior eficiência do programa a curto prazo.

Os resultados têm sito muito positivos tanto para as

pessoas que sofrem de zumbido quanto para aqueles

que possuem algum grau de deficiência auditiva ou

pretendem apenas se prevenir de possíveis danos.

O funcionamento do Hearing Guardian V1 é muito

simples, feito para qualquer pessoa conseguir usar.

O software começa testando as condições auditivas

das nove frequências da cóclea, parte responsável

por transformar os sinais acústicos em sinais elétri-

cos, mandando a informação para o nosso cérebro.

Depois de testadas as frequências auditivas (233Hz

~ 12.912Hz), ele gera um sinal que é direcionado

apenas nas frequências que estão mais danificadas.

Dessa forma, por condicionamento de som, as

células ciliadas da cóclea são protegidas e fortaleci-

das.

A tecnologia Earlogic foi aprovada cientificamente

por instituições como KFDA e FDA, órgãos regulado-

res de alimentação e remédio dos governos da

Coreia e Estados Unidos, respectivamente. No

entanto, o Hearing Guardian V1 funciona como uma

vitamina, sendo assim, os resultados dependem da

disciplina do usuário. É preciso utilizar o software por

30 minutos, duas vezes ao dia, por no mínimo duas

semanas para começar a sentir os efeitos que o

programa pode trazer.

Diversos depoimentos de pessoas que já utilizaram

o Hearing Guardian V1 podem ser acessados no

site da Biosom (www.biosom.com.br). Além disso,

também são disponibilizados artigos da imprensa

sobre o software.

Para baixar o Hearing Guardian V1 de graça com

licença de um mês, basta você acessar o website

http://www.biosom.com.br/membros e inserir nome

do usuário OMB e senha MUSICOS.

Page 24: REVISTA MÚSICO! n.14

Sérgio Reis, batizado Sérgio Bavini, nasceu em São Paulo

em 23 de junho de 1940, no bairro de Santana. O cantor e

compositor sertanejo começou sua carreira com sucessos

da Jovem Guarda, como a autoral "Coração de Papel".

Em 1972, Reis gravou seu primeiro disco de música

sertaneja com a canção "Menino da Gaita". Seguiram-se os

sucessos "Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco

Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga ni Mim" e

várias outras canções. O disco "O Melhor de Sérgio Reis",

lançado em 1981, vendeu mais de um milhão de cópias.

Como ator, trabalhou em algumas novelas, como

"Pantanal" e "A História de Ana Raio e Zé Trovão", na

extinta TV Manchete, e "Paraíso" e "O Rei do Gado", na

Globo. Em "O Rei do Gado", o personagem de Sérgio

formava a dupla sertaneja Pirilampo & Saracura com o

personagem de Almir Sater, tendo gravado, inclusive,

músicas para a trilha sonora.

No ano de 2003, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD,

"Sérgio Reis e Filhos - Violas e Violeiros", e como o próprio

título diz, ele teve seus filhos como músicos na apresenta-

ção. Em março de 2009, Reis também foi homenageado

com a refilmagem do longa "O Menino da Porteira", prota-

gonizada agora pelo cantor sertanejo Daniel, no papel do

boiadeiro "Diogo". Em agosto do mesmo ano, a gravadora

Som Livre lançou uma coletânea de Sérgio Reis comemo-

rando seus 50 anos de carreira, "Cantando o Brasil", com

quatro volumes trazendo os melhores e mais marcantes

sucessos da carreira do músico.

Recentemente, Serjão recebeu sua sexta indicação para o

Grammy Latino, a maior premiação de música da América

Latina. E não deu outra: em novembro, o cantor levou mais

uma estatueta para casa na categoria "Melhor Álbum de

Música Sertaneja", com o disco "Coração Estradeiro" (o

primeiro prêmio veio em 2000). E vale lembrar: Sérgio Reis

é o artista brasileiro que mais vezes foi indicado ao prêmio.

"Estou surpreso e emocionado por mais uma estatueta de

um prêmio de tamanha importância, como é o Grammy."

Também a pouco tempo, Sérgio Reis gravou o CD e DVD

"Amizade Sincera", em parceria com o amigo Renato

Teixeira, que foi lançado pela Som Livre em agosto de

2010. O projeto contou com a participação de seu filho

Paulo e dos filhos de Renato, João e Chico, formando uma

família só de músicos. Em pouco tempo, o DVD atingiu

marca superior a 25 mil cópias vendidas e ganhou disco de

ouro, permanecendo entre os dez produtos mais vendidos

nas maiores lojas do país por semanas consecutivas.

www.sergioreis.com.br

[24] músico!

Page 25: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [25]

Page 26: REVISTA MÚSICO! n.14

TUPINIQUIM BRASIL

Rua Líbero Badaró, 293—30º andar—cj. B

Centro—CEP 01009-907 SP

[email protected]

Direção: CLAUDIONOR COSTA

TUPINIQUIM JAPÃO Tupiniquim Entertainment Co. Ltd.

Yokoami 2-6-2 3F, Sumida—Ku—Tokyo 130-0015—JAPAN

Phone: +81 (0) 3-5637-5469—Fax: +81 (0) 3-5637-5481

Direção: EDSON MINEKI and MARQUINHOS RAMOS

Page 27: REVISTA MÚSICO! n.14

I ENCONTRO DOS ALUNOS DA OMB/SP – REVELANDO TALENTOS O primeiro encontro com os alunos no dia 27 de maio, realizado no auditório da sede OMB/SP, sob coordenação da Cida Macedo teve grande repercussão, apadrinhados pelo Grupo Katinguelê, prestigiaram os alunos, cantaram seu maior sucesso e também foram homenageados com o Diploma de Honra ao Mérito pelo Presidente Roberto Bueno.

II ENCONTRO DOS ALUNOS DA OMB/SP – REVELANTO TALENTOS O segundo encontro em 16 de Setembro os alunos tiveram a oportunidade de mostrarem seus trabalhos como composito-res, tiveram como padrinho o cantor Raimundo José, que fez as honras da casa, cantou e agradou o público presente. O grande homenageado foi o Prof. Roberto Bueno, que agradeceu e desejou boa sorte a todos. Neste encontro surgiu o projeto do Cd Antologia Musical—Compositores.

músico! [27]

Page 28: REVISTA MÚSICO! n.14

Este projeto idealizado pela produtora Cida Macedo, deu oportunidade aos alunos da OMB, de conhecerem como funciona o universo da música entre os compositores na pratica.

Com apoio do produtor Ribas Martins, os alunos aprenderam sobre a importân-cia do registro da sua musica na Biblioteca Nacional – Funarte, como funciona a escolha de repertório, arranjo, músicos, gravação, fotografia, produção, duplica-ção de CD, como filiar-se a uma associação de compositores e intérpretes vincu-ladas ao ECAD, sobre edição musical, produtora fonográfica (gravadora) e todo procedimento técnico de uma gravação.

Depois veio a parte do lançamento do CD, escolha do teatro, patrocínio, sonori-zação, iluminação, ensaios, filmagem, divulgação, interação com o público e obtenção de apoio cultural.

Para descontrair foram convidados os artistas Jonas Baker cantando Tom Jobim, a cantora Mônica Alves com o show Sucessos da Jovem Guarda no ritmo da Bossa Nova e o cantor

Sérgio da Banda Império Social cantando rock de autoria do grupo.

Jonas Baker Mônica Alves Sérgio—Banda Império Social

Foi lançado no dia 7 de dezembro no Teatro Paiol, o CD “Compositores – Antologia Musical 2013”

com vários artistas, que durante o ano estudaram teoria e canto na OMB.

[28] músico!

Page 29: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [29]

Adriana Jr & Nilsinho Barrem

Neide Cristiano

Oscar Rodrigues

Vera Fashion

Miranda

Maura Fernandes

Luiza Nascimento

Coquinho do Cavaco

Nanci Rowlands

Sifico Silva

Senhorinha da Paz

Vitor Mello Juliana Galdeano

Edson Jorge

Constante

Lula

Sérgio Pironato

OMB - Ordem dos Músicos do Brasil – CRESP— Presidente Roberto Bueno SINDMUSSP - Sindicato dos Músicos no Estado de SP Presidente Gerson Tajes SINAPREM – Sindicato dos Empresários Artísticos Presidente Claudionor Costa REVISTA MÚSICO! - Ribas Martins www.tribunadomusico.com.br

ESTÚDIO CAJU & CASTANHA - Marcos e Tiago LUCK – www.luckproducoes.com.br – Valter & Marcia TEATRO PAIOL – Marcelo Mendes ARTSTARS - Produção Executiva – Cida Macedo

Apoio Cultural no Show de lançamento do CD – Antologia Musical 2013 no Teatro Paiol

Page 30: REVISTA MÚSICO! n.14

[30] músico!

Page 31: REVISTA MÚSICO! n.14

Nasceu no agradável município de Guararema, a 60 km de São Paulo. Ambiente típico rural onde cresceu, ouvindo e apreciando musica sertaneja.

Começou a cantar ainda na infância e hoje aos 21 anos, está pronto para prosseguir sua trajetória rumo ao sucesso.

Como intérprete, seu repertório supera uma centena de músicas e continua crescendo a cada dia.

Bruno Fernandes também compõe, tendo gravado algumas de suas canções no estúdio Atmosphera sob a direção do consagrado produtor Ed Junior.

Presença marcante no megashow do Dia do Trabalho com vários artistas, na Praça Campos de Bagatele – SP, foi aplaudido por milhares de pessoas, assim como em Ribeirão Preto onde abriu o show da dupla Xitãozinho & Xororó.

SERTANEJO UNIVERSITÁRIO

Qual a diferença do gênero musical sertanejo com o universitário?

A diferença está na nova geração de cantores univer-sitários.

Qual a sua música de trabalho?

Vou te pegar – de minha autoria com arranjo e pro-dução do Ed Junior, uma música alegre no estilo country universitário, contagiante e sensual.

Projeto futuro?

Hoje no show “Vou te Pegar” levamos muita alegria, descontração e muito amor.

Estamos trabalhando um novo cd, um videoclip e ensaindo muito com a nossa banda formada por baterista, sanfoneiro, contrabaixista, tecladista e guitarrista.

[email protected]

11 99445 6863

Facebook – Cantor Bruno Fernandes

músico! [31]

Page 32: REVISTA MÚSICO! n.14

[32] músico!

Maestro Adylson Godoy, o que

levou você a apresentar para a

classe musical um projeto musical

sênior?

Há algum tempo venho acompanhando

a programação musical do Estado de

São Paulo e seus projetos denomina-

dos de Virada Cultural, não só realiza-

dos em São Paulo mas também em

varias cidades do interior do Estado.

O que você observou em suas

pesquisas sobre os artistas pro-

gramados?

Observei pouco aproveitamento na

programação oferecida pelos organis-

mos públicos a artistas que consegui-

ram consolidar uma carreira de pelo

menos 35 anos de trabalho e outros

ainda com mais de 50 anos de carreira

que lutam para conseguirem ser lem-

brados pelos produtores musicais. O

Brasil possui grandes músicos com

idade igual ou superior a 50 anos, que

construíram uma notável carreira co-

mo solistas e improvisadores que en-

contram pouco espaço nestes organis-

mos governamentais. Justiça seja feita

ao SESC que ainda olha com carinho

para esta faixa etária como o projeto

que participei como pianista numa ho-

menagem ao grande saxofonista Casé,

onde músicos com mais de 40 anos de

carreira no mínimo participaram.

O que você acha que a UPARS po-

derá fazer?

A UPARS trabalhará junto a organis-

mos públicos e privados para obter

recursos. Os recursos serão transferi-

dos a músicos e compositores que de-

verão participar de shows em apresen-

tações públicas em palcos abertos ou

fechados.

Maestro Adylson Godoy fala sobre o projeto que resgatará artistas da terceira idade:

Já existe alguma ação em práti-

ca?

Já entrei em contato com vários

artistas que aprovaram a ideia e

querem participar.

Você está sozinho nesta emprei-

tada?

Levei três anos para encontrar

alguém que apoiasse o projeto.

De onde veio o apoio?

Veio da Ordem dos Músicos do

Brasil. Apresentei o projeto ao presi-

dente da OMB, professor Roberto

Bueno que disponibilizou uma sala e

auxiliares para que eu pudesse agir

de uma forma objetiva para trans-

formar o projeto em realidade e já

tenho a adesão de quase 100 artis-

tas com trabalhos consolidados em

sua vida artística que pretendem

fazer parte do projeto e ajudar nos-

sa equipe para entrar nesse jogo

com nosso talento para melhorar

este segmento de cultura tão relega-

do a segundo plano. Nós não temos

um projeto político musical, nossa

ação é proteger a cultura que cons-

truiu a base do que hoje existe não

só no campo da composição mas

também no campo instrumental.

Em quantas portas você preten-

de bater?

Em todas as portas que nosso grupo

possa ter acesso, sejam estas portas

públicas ou privadas.

Você pretende elaborar um pac-

to de adesão?

O pacto já está escrito e o estatuto

da UPARS também, estou concluindo

as consultas para formar a primeira

chapa da associação e registrar o

estatuto como uma associação sem

fins lucrativos cujos recursos serão

captados através de doações empre-

sariais, leis de incentivo de toda natu-

reza ou qualquer outro meio de capta-

ção de recursos.

Quando a UPARS pretende entrar

em ação?

Juridicamente até fevereiro de 2014,

porque no “boca a boca” ela já está

bem longe e com todo apoio.

A UPARS já foi lançada?

Foi, em outubro do ano passado no

Clube Homs, no aniversario do radia-

lista Antonio Aguilar. A associação é

irreversível, nos vamos a luta e vamos

conseguir o que queremos.

Por que você acha que vai conse-

guir?

Já consegui muita coisa nesta área,

tem muita gente boa me apoiando, e

porque somos do ramo.

Page 33: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [31]

CONTATO: 11 7737-5416 ID 11*23185

WWW.ARTSTARS.WEBNODE.COM

Page 34: REVISTA MÚSICO! n.14

Vera Lúcia Davene e Lú Alckmin

Odete Moralez, Vera Lúcia e Emily

Lú Alckmin, Odete Moralez e

Marlene Campos Machado

Vera Lúcia Davena - pianista e a professora de canto e coral Emily,

ambas da OMB, prestigiaram o evento da Associação Brasileira dos Clubes da

Melhor Idade de São Paulo, no Encontro de Corais no Memorial da América

Latina, entregando o Diploma de Honra ao Mérito para a organizadora do evento

Odete Moralez.

[34] músico!

Page 35: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [35]

Luis Sanches começou a tocar bateria em 1983

como autodidata. Estudou bateria na Universidade

Livre de Música e iniciou suas atividades musicais

tocando em clubes, bailes, casas noturnas e bares

na capital paulistana.

Tem como influencia a música instrumental brasi-

leira; Hermeto Paschoal, Grupo Medusa e Paul Brasil.

Na música internacional aprecia o Jazz com os mes-

tres Herbie Hancock, Chick Corea, Jack Dejhonette,

Tony Williams, Steve Gadd e Billy Cobham.

Atualmente é integrante do Grupo Café Concerto

especializado em jazz, blues, fusion e ritmos brasilei-

ros, formado pelos amigos Eduardo Garcia (teclados)

e Anderson Brasil (contrabaixo) e no Grupo de MPB

com Amauri Catai e Samir Latif.

www.instrumentalcafeconcerto.com.br

www.luizsanchesbatera.blogspot.com

Page 36: REVISTA MÚSICO! n.14

Barry White, Elton John, Ray Charles e Bibi Ferreira. O SINAPREM comemora sua inclusão no Conselho da FECOMERCIO/SP. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no estado, o Servi-ço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Comercial (Senac), repre-senta um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro -gerando em torno de 5 milhões de empregos.

Nova revista do SINAPREM—Sindicato Nacional de Empresas de Agenciamento e Produções e Eventos Artísticos e Musicais Para receber a revista, favor enviar seu pedido para o e-mail: [email protected] 11 3208 1779 / 11 7809 8621 Rua Marconi, 124 – conj. 1002 Centro – SP - CEP 01047-909 Entrevista exclusiva com Carlos Konrath, proprie-tário da Opus Promoções que administra os melhores teatros do país – Teatro Bradesco SP e RJ, Teatro Riachuelo RN, Teatro Oi Araujo Vianna, Teatro Feevale e Teatro Bourbon Country no RS. Prezando pela qualidade, conta com 140 profissionais e contabilizando 4433 apresenta-ções e 1892 espetáculos. Destaque para grandes artistas como Ivete Sangalo, Roberto Carlos,

THÉO VITOR - Chanson´s D´amour - Paris

Visita a Ordem dos Músicos do Brasil e fala de sua carreira como compositor e cantor.

Théo Vitor lançou seu ultimo cd gravado em russo em Istanbul, além de cantar em vários idiomas

é um grande gentleman e amigo dos artistas.

O aniversário da cantora Emily no Salão da Igreja Matriz de Diadema,

reuniu vários artistas e personalidades

Destaque para a Vice-Prefeita Silvana Guarnieri, a Presidente do PTB Mulher do Estado de SP – Marlene Campos Machado e a Vice-Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil / SP – Maria Cristina Barbato, que aproveitou a ocasião para entregar o Troféu e Diploma de Honra ao Mérito para Emily e o músico e editor da revista Músico! – Ribas Martins. O evento foi seguido de um belíssimo jantar e show.

MÁRCIA & MACIEL—”SONHOS”

A dupla Márcia & Maciel, são naturais da comunidade Noiva do Cordeiro, Belo Vale MG, povoado reconhecido pela forma de vida peculiar e coletiva.

O primeiro CD da dupla “Sonhos” traz 10 faixas inéditas, compostas por Márcia e Maciel, que refletem muito da história e da vida dos moradores do povoado. Canções que falam de amor, de família e de união.

www.marciaemaciel.com.br—11 99688-8359/ 31 9320-2100 / [email protected]

A sessão solene de entrega de carteiras do mês de

Novembro teve como "Paraninfo" da turma Adylson Godoy,

um grande Mestre da música, que com muito carinho entre-

gou as carteiras aos músicos e foi homenageado pela Clas-

se Musical. O evento também contou com a presença dos

músicos Maestro Aloísio Pontes, Maestro Marco Pontes

“CAIXOTE”, e a diretoria do Sindicato dos Músicos que

também foram homenageados com o e com o Diploma de

Honra ao Mérito.

Durante a solenidade Robson Miguel brindou a todos, com o

brilhantismo de sempre, executando músicas do seu reper-

tório.

ADYLSON GODOY REÚNE A NATA DA MPB NO DIA DO MÚSICO

[36] músico!

Page 37: REVISTA MÚSICO! n.14
Page 38: REVISTA MÚSICO! n.14

[38] músico!

Don Sanches é cantor, guitarrista, compositor e produtor musical. Dotado de uma experiência artística internacional nas suas andanças pelo mundo, Don Sanches faz anualmente, tour por toda América Latina, USA, Japão e as 19 Ilhas do Caribe. O sucesso do seu trabalho está no se-leto repertório onde o gênero musical é uma mistura de ritmos latinos (fusion-jazz, salsa, merengue) com a riqueza dos ritmos brasileiros (samba, forró, bossa nova, vanerão e MPB). Don Sanches viveu durante anos no Japão levando nossa música para o povo do oriente, por causa disso, na sua volta ao Brasil, foi agraciado pelo Governo do Estado de São Paulo com o Certificado de Intercambio Brasil-Japão, por sua capacidade, talento e por ter representado tão bem nossa cultura na terra do Sol Nascente. Don Sanches mantém seus músicos com a Salada Tropical Band, formada por 12 músicos de altíssimo nível e bailarinos. Diretor-Presidente da Tropical World Music, já consta em cast de artistas grandes talentos, e anuncia para 2014, seu novo trabalho “Tributo ao Sindico” - uma linda canção de sua autoria em homenagem ao grande Tim Maia. Contato para shows: Tropical World Music Produções e Eventos www.donsanches.com.br 11 96427 8043 / 99668 3855 / 3447 2955

CURSO DE FISIOLOGIA VOCAL E SAÚDE AUDITIVA PARA MÚSICOS

Raquel Malara Dell´Acqua

Cantora, Fonoaudióloga e

Mestre em Bioengenharia pela USP

Marina Costa CRP 06/102852

PSICOTERAPIA NA OMB/CRESP

Page 39: REVISTA MÚSICO! n.14

A Ordem dos Músicos do Brasil - CRESP Instituiu o selo de qualidade objeti-

vando dar maior credibilidade aos estabelecimentos ligados à área musical,

orientando-os aos meios cabíveis para sua regularização junto aos órgãos

competentes.

Aldo Landi, sem dúvida um dos mais atuantes professor de Jazz do Brasil

foi homenageado por seus feitos na área do ensino, e sendo-lhe concedido o

Selo de Qualidade OMB-QUALITY, para sua Faculdade e pelas mãos do

Deputado Cel. Edson Ferrarini.

Valéria Giesbrecht Forte (Diretora

Executiva da Editora SOM – Revista

NO TOM / CAEM) foi homenageada

pela OMB.

ESCOLA SOL Prof. Janilson Pimenta de

Figueiredo – Prof. Pimenta, trompe-

tista e professor de Teoria musi-

cal na Escola SOL, que recebeu o

Selo de Qualidade OMB-Quality, na

festa de 10 anos da escola.

Leonardo Garcia representante

legal da escola e também professor

recebeu o certificado de pessoa

jurídica e um certificado de honra

ao mérito da Ordem dos Músicos do

Brasil por seus feitos pelo ensino

musical nos últimos dez anos.

Por: Marcos Neves

[email protected]

músico! [39]

Page 40: REVISTA MÚSICO! n.14

Na comemoração os artistas Maestro Adylson Godoy, Maestro Tadeu Arrais, cantora Emily, cantores

Raimundo José e Patrick Dimon fizeram um pocket show para os amigos do Dr. Haddad.

Patrick Dimon e Prof. Roberto Bueno Raimundo José, Tadeu Arrais, Emily e Adylson Godoy

Momento de confraternização entre colegas

[40] músico!

Page 41: REVISTA MÚSICO! n.14

Rua Tereza Polone, 23 b – Portão

ATIBAIA—SP

músico! [41]

Page 42: REVISTA MÚSICO! n.14

[42] músico!

No dia 14 de Outubro 2013, a sede da OMB/SP foi palco para receber grandes artistas do gênero musical “FADO” e lançamento de mais um livro da autora Thais Matarazzo Cantero - Fado no Brasil – Artistas e Memórias.

A Confraria do Fado da Freguesia do Ó, em São Paulo – Capital, concedeu a autora o titulo de “Pesquisadora do Fado”, por toda a sua dedicação em pesquisar, com amor e afinco, a história do nosso fado. O sucesso desse livro atra-

Thais Matarazzo—autora do livro Terezinha Alves

vessou fronteiras, e Thais Matarazzo foi convidada a ir até Portugal onde foi homenageada com grande honraria. O livro foi lançado nas cidades de Lisboa, Coimbra e Porto.

Os diplomas de Honra ao Mérito da OMB foram entregues durante o congresso “ Encontro Mundial da Mulher Migrante – Expressões Femininas da Cidadania” no Palácio das Necessidades em Lisboa.

Adélia Pedrosa Maria de Lourdes

Ciça Marinho Dr. David da Fonte Violonista Sérgio Borges

Marly Gonçalves

Page 43: REVISTA MÚSICO! n.14

No “Dia do Professor” a grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo na Liberdade, homenageou com

“Certificado para Mestre” os professores da Ordem dos Músicos do Brasil, atuantes no Conselho Regional do

Estado de São Paulo.

O grande homenageado da noite

foi o Presidente da OMB Prof.

Roberto Bueno, em seguida a Vice-

presidente Maria Cristina Barbato,

Ribas Martins, Raquel Malara

Dell´Acqua. Kharina Monteiro,

Wellington, entre outros.

O público presente foi recebido

com pompa e honraria e agraciados

com a Orquestra Carlos Gomes

regida pelo Maestro Ricardo Rosset-

to Mielli.

O evento também ficou marcado

pelo cantor internacional Patrick

Dimon e o maestro Adylson Godoy

que encantaram a plateia com suas

genialidades.

músico! [43]

Page 44: REVISTA MÚSICO! n.14

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Vestidos de Noiva

Damas

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Festa

Debutantes

Formatura.

[44] músico!

Page 45: REVISTA MÚSICO! n.14

músico! [45]

No gênero musical gospel, a gravadora MK segue vitorio-

sa com 14 hits no Top 50, da revista Billboard nacional com

um cast de artistas como; Cristina Mel, Michelle

Nascimento, Arianne, Regis Danese, Kleber Lucas, Bruna

Karla, Anderson Freire, Aline Barros, Fernand Brum,

Beatriz e a banda Oficina G3.

A gravadora Sony Music também investe no mercado

gospel com 13 Hits no Top 50, Gui Rebustini, Damares,

Renascer Praise, Ministério Além do Véu, André & Felipe,

Gabriel Rocha, Cassiane e Aline Barros.

A Graça Music também detém 4 hits com Jô 42, Thalles,

Disco Praise e Leandro Marques e a Som Livre (Globo)

também não fica atrás com André Valadão e Mauricio Paes.

Várias gravadoras investem nessa fatia de mercado, entre

elas a Central Gospel Music com Nani Azevedo em 1º lugar,

Alpha, Oni Music, Visão Music, e várias independentes

conquistam o mercado nacional. Interessante que das 10

músicas TOP da parada – 7 são mulheres.

Nani Azevedo Gui Rebustini Giselli Cristina Cristina Mel Michelle Nascimento

Arianne Damares Daisy Houston Rachel Malafaia André Valadão

músico! [45]

Page 46: REVISTA MÚSICO! n.14

Apresentação: Eduardo Roz e Claudia Souza

Editor: RIBAS MARTINS MTB 60.893/SP [email protected] Nextel: 11 7737-5416 id 11*23185

Jornalista Responsável: CLAUDIA SOUZA MTB 50.644/SP [email protected] Vivo: 11 99803-3384

Diretor Comercial: WILLIAM FERNANDO [email protected] Nextel: 11 9801-0813—ID 11*56366

Edição, Assessoria de Imprensa e Representante Autorizado:

FADA CELESTE PRODUÇÕES

www.fadaceleste.com.br

Claro: 11 4371-9831—Tim: 98723-9903—Oi: 96218-9688

Impressão:

GRÁFICA IGIL

www.igil.com.br

Tel: 11 4813-8696

Realização:

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