revista mural consciência jurídica

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Agosto e Setembro 2012 - Nº 93 Programa Consciência Jurídica IV: ADVOCACIA PLANO DE CARREIRA RELACIONAMENTO COM CLIENTES ORATÓRIA CONCURSOS MÉTODO, SUPERAÇÃO E ESFORÇO PARA ALCANÇAR A VITÓRIA

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Edição especial do Circuito vocacional entre os dias 27 de agosto e 17 de setembro de 2012.

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Agosto e Setembro 2012 - Nº 93

M U R A LM U R A LM U R A LDireito em MovimentoDireito em MovimentoDireito em MovimentoDireito em MovimentoDireito em MovimentoDireito em Movimento

Eista

Programa Consciência Jurídica IV:

ADVOCACIA

PLANO DE CARREIRA

RELACIONAMENTO COM CLIENTES

ORATÓRIA

CONCURSOS

MÉTODO, SUPERAÇÃO E ESFORÇO PARA ALCANÇAR A VITÓRIA

Diariamente, a mídia noticia crimes graves, e, como regra, os parentes das vítimas, ao serem entrevistados, clamam por justiça. Infelizmente, a população já não mais acredita que a justiça será feita, uma vez que, como quase sempre acontece, os ricos permanecem soltos, e os pobres, presos, mesmo que por fatos de pouca ou nenhuma signifi cância.O autor, atento a esses acontecimentos, traz ao público sua visão crítica, fazendo uma incursão perfeita sobre os mais interessantes e diversos temas envolvendo o “mundo do crime”, onde o leitor fará um passeio pelo sistema criminal brasileiro, respondendo às indagações de um público que não está acostumado com a linguagem juridiquês.

Diferenciais da obra:• Apesar de analisar profundamente diversos aspectos jurídicos do sistema criminal, o autor procura

expor as abordagens de forma didática, com linguagem clara e bem-humorada.

• É interessante e desenvolta, tanto para profi ssionais da seara jurídica quanto para pessoas sem essa formação.

• Material completo para quem deseja prati-car a redação jurídica de forma efi caz.

• Ensina técnicas de redação, apresenta mo-delos de textos específi cos da área jurídica e auxilia o leitor a elaborar seus próprios textos.

• Traz exercícios e vocabulário específi co com palavras e expressões latinas.

• Obra ideal para quem deseja aprender a falar em público.

• Os autores ensinam o leitor a enfrentar situações diversas: entrevista de emprego, provas orais, ministrar aulas ou palestras, defender teses acadêmicas entre outras.

• Ideal para profi ssionais em que a boa comu-nicação é imprescindível.

• Escrita por um autor de referência na área.

• Livro de refl exão acadêmica, que permitirá ao leitor ter argumentos plausíveis e con-sistentes, necessários para uma formação crítica dentro do Direito Econômico.

Agosto.indd 1 17/08/2012 11:55:13

PROGRAMA CONSCIÊNCIA JURÍDICA IV

Programa Consciência JurídicaEdição especial para o IV Circuito Consciência Jurídicarealizado pela Mídia Jurídica em parceria com aOAB/Niterói,UniverCidade/Gama Filho, UCAM/Tijuca, Universo, Universidade Moacyr Sreder Bastos, entre os dias 27 de agosto e 17 de setembro de 2012 Coordenação:Rossana Fisciletti/MURAL, Telson Pires/UniverCidade, Paulo Cruz/UCAM-Tijuca, Bruno Bastos/UniMSBLeandro Abud/OAB-NiteróiOrganização: Paulo Moretzsohn Reportagem: Mídia JurídicaCoordenação editorial: Rossana FiscilettiProjeto Gráfi co e diagramação: Jorge Raul de SouzaAssistente de produção: Raphael TrigueiroImagem da Capa: Dmitriy Shironosov

Conselho Editorial:Dr. Aurélio Wander Bastos

Dra. Cláudia Ribeiro Pereira NunesDr. Ivan Simões GarciaDr. Ricardo Lodi RibeiroDr. Nilton Cesar Flores Para falar com a redação: (21) 2215-7291e-mail: [email protected] Nossos sinceros agradecimentos aos:Apoiadores institucionais: OAB/Niterói, Universo, UniMSB, Ucam/Tijuca, UniverCidade/Gama Filho.Apoiadores/patrocinadores: FESUDEPERJ, FEMPERJ, Cej 11 de Agosto, Curso Toga, Alcance Concursos e Editora Impetus. Palestrantes e articulistas:Fábio Gonçalves, Robson Rodrigues, Pedro Moniz Freire, Marcos Castro, Andreia Gonçalves, Antônio Carlos Jardim de Barragan, Fábio Goulart Villela, Fernando Freitas, Fabio Dutra, André Ordacgy, Fabrízia Bittencourt Ordacgy, Leonardo Marques, Aurélio Wander Bastos, Claudia Barros Portocarrero, Claudia Ribeiro, Lúcia Helena Silva Barros de Oliveira, Vanessa Siqueira, Rodrigo Bello, Gabriel Habib, Allan Magalhães, Felippe Borring, Rogério Dultra, Alexandre Pinho Fadel, Sandro Caldeira e William Douglas. A Mídia Jurídica não se responsabiliza por informações e opiniões contidas nos artigos e entrevistas, bem como pelo teor dos anúncios publicitários.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

Plano de CarreiraCláudia Ribeiro ensina o passo-a-passo para elaboração .........................................................................14 a 12

MotivaçãoÁguia ou galinha: que tipo de concurseiro você é? Por William Douglas ........................................................................ 6 e 7

OratóriaFalar bem: a chave de todas as portas que levam ao sucesso ............................................................. 13 e 14

CONPEDIXXI Congresso Nacional .......................................................... 16 e 17

ConcursosSandro Caldeira fala dos concursos na área de segurança pública ............................................................... 14 e 15

OpiniãoUm novo pensamento, uma nova educação jurídica e a reconstrução da sociedade.............................................................. 18

A realização do PROGRAMA CONSCIÊNCIA JURÍDICA IV é bem o espelho de um grande empenho empreende-dor da Revista MURAL no mês que completa 9 anos de publicação.

Dizemos isso com uma ponta de orgulho, é verdade, mas conscientes de que esta realização é um serviço prestado em benefício do progresso da atividade jurídica em todos os seus aspectos, inclusive, do aprimoramento dos futuros operadores do Direito, a quem hoje nos dirigimos ainda nos bancos universitários.

O êxito das etapas anteriores, temos certeza, nos abri-ram as portas de novos “parceiros”, importantes instituições do universo jurídico. Estamos falando da OAB-Niterói, através do seu presidente Dr. Antônio José Barbosa da Silva e do Presidente da Comissão OAB-Debates desta institui-ção Dr. Leandro Abud, que nos dá seu apoio institucional. Também nos referimos às Faculdades de Direito Universo e Moacyr Sreder Bastos. Cabe-nos ainda dizer da satisfação de continuar com as parcerias fundamentais da UCAM (Tijuca), através do seu coordenador acadêmico Dr. Paulo Cruz, e da UniverCidade, pelo Dr. Telson Pires.

Agradecer-lhes a confiança em nosso trabalho e pela cumplicidade seria bem pouco. Desta forma, cumpre-nos efetivos esforços pelo esmero na qualidade do evento e pela superação dos resultados anteriores.

Paulo MoretzsohnRossana Fisciletti

Revista MURAL – 9 anos

Advocacia e Modernidade, por Aurélio Wander Bastos ............ 4 e 5

CRMGerência de relacionamento com clientes ................................ 8 e 9

Artigo

ARTIGO

Os cursos de direito foram criados no Brasil em 1827, no dia 11 de agosto, quando,

imediatamente, foram instaladas as academias de Olinda, posteriormente transferida para Recife (1852), e a Academia de São Paulo, que, histo-ricamente, ficou conhecida como a Faculdade do Largo de São Francisco. Curiosamente, estas escolas foram instaladas em antigos conventos, sendo que em Olinda muitos foram os clérigos que se destacaram no ensino do Direito, muito fortalecendo o direito eclesiástico como disciplina curricular e, interessantemente, em São Paulo, independentemente da participação de magistrados como Professores, também ali estiveram militares da guarda imperial e os An-dradas da independência, sendo que, nesta escola, privilegiou-se o ensino do Direito Romano e do Direito Civil.

As academias de Direito foram essencialmente criadas com a preo-cupação de formar uma elite política no Brasil independente de Portugal, evitando a influência da Academia de Direito de Coimbra na formação dos quadros jurídicos que viriam a ocupar os poucos cargos de direção do Esta-do, tanto no Poder Legislativo, como no Poder Executivo e, principalmente, no Poder Judiciário. Por outro lado, apesar da embrionária sociedade civil brasileira e do modesto crescimento econômico, as academias brasileiras estavam preocupadas em formar ad-vogados que pudessem exercer com mais eficiência do que os antigos rábulas, que, aliás, sobreviveram até os anos finais da Primeira República com o objetivo de atender às deman-das privadas e proteger o Estado e a sociedade das ações criminais, ainda em grande volume, o que deu origem às escolas de Direito Penal no Brasil.

Neste sentido, dando prossegui-mento ao projeto originário da for-

ADVOCACIA E MODERNIDADE

Aurelio Wander Bastos

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smação jurídica, as nossas escolas de direito tradicional-mente, evoluíram na linha de forma-ção de quadros para o exercício da magistratura, para ocupação de cargos políticos, ou mesmo jur í -dicos dentro do Estado, inclusive nas áreas de rela-ções internacionais e a formação de bacharéis para o exercício privado da profissão. Ou-tro não foi o desti-no das faculdades livres do Rio de Janeiro que con-tribuíram para a criação, em 1920, da Universidade do Brasil onde a Faculdade Nacio-nal de Direito pro-curou melhor de-senvolver o Direito Constitucional e o Direito Penal.

Neste contexto, o fenômeno mais interessante da antiga advocacia brasileira foi o bacharelismo, um fenômeno que mesmo com as tantas restrições que foram impostas ao livre e cumulado exercício das pro-fissões jurídicas, onde o advogado trabalhava no estado e privadamente, prolongando-se mesmo até os tempos modernos, onde as restrições são altís-simas, podendo-se verificar a partir daí o crescimento volumoso de bacharéis proporcionalmente superior à quan-tidade de magistrados e advogados militantes. Neste quadro, não havia uma ordenação eficiente para presta-ção dos serviços jurídicos, muitas vezes

dependendo o advogado para exercer a profissão da autorização do Poder Judiciário, assim como acontecia com o rábula, deixando a advocacia de prestar um serviço transformativo da sociedade e remanescendo numa posição passiva e acomodada.

A criação da Ordem dos Advo-gados Brasileiros, posteriormente denominada, do Brasil – OAB, em 1930, contribuiu para reverter este quadro, com sucessiva edição de seus Estatutos, definindo-se padrões disci-plinares para o exercício da profissão, dispondo sobre os impedimentos e as incompatibilidades para o exercício

Advogado e Cientista Político, Professor Titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio

ARTIGO

MÓDULOS REGULARES DE DIREITO DO TRABALHO & PROCESSO DO TRABALHO (AOS SÁBADOS) – com base no programa dos concursos da Magistratura do Trabalho & MPT – INICIADO EM 04/08/2012CURSO REGULAR – TURNO DA NOITE – preparatório para os concursos da Magistratura do Trabalho & MPT – INÍCIO EM 27/08/2012 (2ª a 6ª feira, das 18h às 21h)GRUPO DE ESTUDOS PARA O MPT – estudo dirigido para o concurso do MPT (Corpo Docente: Professor Fábio Goulart Villela e convidados: membros do MPT) - INÍCIO EM 04/09/2012 (horário: 3ª e 5ª feiras, das 18h às 21h)TURMA DE EXERCÍCIOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO & EXECUÇÃO DE MANDADOS DO TRT – INÍCIO EM 10/09/2012 (horário: 2ª e 4ª feiras, das 18h às 21h)

CURSO CÍCLICO PRESENCIAL: INGRESSO IMEDIATO!SENTENÇA TRABALHISTA – às 5ª feiras, das 9h30 às 12h30 – Prof.

Marcelo Segal (uma sentença desenvolvida por aula, com correção individual)

CURSOS ONLINE (À DISTÂNCIA): INGRESSO IMEDIATO!MÓDULOS ONLINE (para a Magistratura do Trabalho e MPT)CURSO ONLINE PARA AS 2ª & 3ª FASES DO MPTCURSO ONLINE PARA SERVENTUÁRIOS DO TRT (Analista Judiciário e Oficial de Justiça)

Curso Especializado na Área Jurídica TrabalhistaO CURSO TOGA DIVULGA PRÓXIMAS TURMAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2012:

Praça Ana Amélia, nº 9/ 7º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ(próximo ao antigo TRT da Rua Santa Luzia) - Telefones: (21) 2220-7590 ou 2262-7203

Site: www.cursotoga.com.br // Email: [email protected]

Para mais informações consulte nosso site: www.cursotoga.com.br ou através de nossos telefones: (21) 2220-7590 ou

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da advocacia, resguardando-se, todavia, as prerrogativas de direitos do advogado. Este conjunto de provi-dências estatutárias definiu o universo ético dos direitos dos advogados, assim como as suas prerrogativas e a sua estrutura corporativa de orga-nização, principalmente na evolução do tempo em nível federal, seccional e sub-seccional.

Neste sentido, ficaram como ati-vidades privativas da advocacia a postulação em qualquer órgão do Poder Judiciário, mas, recentemente, inclusive, nos juizados especiais, as-sim como, o exercício de atividades de consultoria, assessoria e direção jurídica. A diversidade postulante reconhecida pelos estatutos da ca-tegoria não impediu, todavia, que o advogado viesse a interessar-se, modernamente, pelas tantas ativida-des jurídicas que evoluíram com a complexidade do Estado democrático moderno: a Magistratura, o Ministério Público, a Advocacia de Estado, a Defensoria Pública, todas estas ativi-

dades que se identificam como carrei-ras de Estado, exercidas em qualquer dos níveis federativos, demonstrando a importância do advogado para a União, para os Estados, para os Muni-cípios e para as entidades autárquicas e fundações.

Este amplíssimo leque de oportuni-dades para o advogado, dentre tantas outras que são próprias do Estado, principalmente do Poder Judiciário, após a promulgação da Constituição de 1988, cresceram vertiginosamente, demonstrando a imprescindibilidade do advogado no exercício de funções privadas de grande expressão social, destinadas a garantir não apenas os interesses empresariais, onde os advo-gados podem estar também como em-pregados, mas também na defesa dos direitos de cidadania, cada vez mais amplos e importantes. Paralelamente, assim, na medida em que emergiram, além dos direitos civis tradicionais, com grande força reivindicatória, os novos direitos remarcaram a vida jurídica contemporânea: o direito

ambiental, os direitos de dimensão cibernética, os direitos reprodutivos, os direitos personalíssimos (inclusive de natureza existencial), os direitos difusos e coletivos e todos aqueles que crescem numa nova e típica di-mensão consequente dos processos de desenvolvimento tecnológico e da globalização econômica e social, muito embora se possa questionar a dinâmica evolutiva do direito proces-sual e a própria estrutura burocrática do Judiciário.

Finalmente, de qualquer forma, essa nova e moderna dimensão do exercício da advocacia tem exigido dos poderes públicos, sucessivas mo-dificações nas estruturas curriculares da educação jurídica, por um lado, preparando o advogado para uma visão aberta e pluralista do estado de direito, ampliando seus compro-missos com a defesa dos indivíduos e dos grupos sociais perante o Poder Judiciário, e por outro, com seu en-gajamento no processo democrático de desenvolvimento.

Mais que vencedores - William Douglas*

Águia ou Galinha:

*William Douglas, juiz federal, professor, escritor, pós-graduado em Políticas Públicas e Governo, Mestre em Direito pela Univer-sidade Gama Filho (UGF), autor de Como passar em provas e concursos e de outros 32 livros, com, ao todo, 750.000 exemplares vendidos. www.williamdouglas.com.br

Dois grandes teólogos escre-veram livros com o tema a águia e a galinha, cada qual com lições distintas e muito interessantes: Frei Leonardo Boff (Ed. Vozes) e o pastor Jorge Linhares (Ed. Get-sêmani). Vou me valer de textos do segundo (LINHARES, Jorge. Águia ou Galinha? 27ª Ed. Belo Horizonte: Editora Getsêmani, Ltda. 2005. pp. 38-52), e em se-guida comparar suas lições com o concurso público, convidando o leitor a descobrir-se “águia” ou “galinha”...

“Galinha é caça. Águia é ca-çadora.” Você olha a matéria, os livros, as provas como alguém que vai lhe destruir... ou como algo que você vai caçar e vencer? “Galinha tem olhos laterais. A águia, não. Seus olhos são frontais.” Animais que caçam (ao invés de serem caçados) olham para frente, para focar o que desejam.

Concursandos que fi cam olhan-do demais para os lados, para os prazeres excessivos, para os problemas... não focam. Águias e galinhas nascem com os olhos “prontos”... mas você pode esco-lher para que lado vai olhar: para

que tipo de concurseiro você é?o objetivo ou para os problemas, para o que traz resultados ou para o que atrapalha os resultados pretendidos.

“Galinha só enxerga de dia. Quando o sol se põe, vai para o galinheiro ou poleiro, condenada a virar canja de raposa, cachorro ou gambá. A águia enxerga tanto de dia quanto de noite.” E você, es-tuda de noite? Vira madrugadas? “Águia é vigorosa; galinha, frágil.” Para cuidar da vida atual, para se organizar e AINDA CONSEGUIR estudar, fazer cursos, simulados etc. é preciso vigor e disposição.

“Galinha é medrosa. Águia é destemida, corajosa.” Estamos voltando à questão de ser caça ou caçador, mas também ao fato de que um bom concursando não deve temer a quantidade de maté-ria, nem a relação candidato-vaga, nem coisa alguma que esteja en-tre sua situação atual e a situação pretendida.

“Quando adoece, a galinha fi ca de asas caídas, jururu, dependen-te de socorro. Ninguém jamais viu uma águia doente. Quando debi-litada, reúne todas as forças que tem para refugiar-se no alto. Não fi ca por aí à espera de piedade. Autocomiseração não combina bem com a águia.” E você, amigo, está esperando piedade alheia ou prefere reunir suas forçar para ir em busca do sonho?

“Galinha se alimenta de milho e restos. A águia, do alto, seleciona a presa, e desce como uma fl echa sobre ela.” Aqui vale o cuidado com a qualidade dos cursos que faz e dos livros ou apostilas que lê. Não se “alimente” de coisa ruim, pois faz mal! Isto também

vale para suas conversas e com-panhias, para os programas de TV que assiste e tudo o mais que infl uencie sua mente e sua pre-paração. O lazer é essencial, mas um bom lazer.

Se você se negar a ter uma visão e um comportamento limi-tados como os de uma galinha, pode ter certeza que terá o me-lhor desta terra. Mas ainda há mais: “O ninho de galinha é feito de pena e capim. Da águia tam-bém. Mas sob o capim e as penas, retiradas do próprio peito, a águia coloca uma camada de espinhos.”

Às vezes é preciso ter, ou ao menos se lembrar, dos “espinhos” para que não nos acomodemos e para que levantemos vôo. São os espinhos da vida, as necessi-dades, as contas, que algumas vezes nos impulsionam para a vitória. Não é raro ver pessoas com tudo a favor não passarem... talvez por falta de espinhos no ninho, e pessoas com “espinhos” conseguirem passar nos concur-sos. Não sei se os espinhos são as contas, doença, separação ou o que for, mas espinhos não são limitadores para as águias.

A galinha aceita fi car presa, a águia não. Algumas pessoas acei-tam uma situação de “prisão”, limitadora, enquanto outras ou-sam melhorar de vida. A galinha faz seu ninho ao nível do chão, sem pensar alto, coisa que uma águia não imagina. Ela voa, pensa e aninhase no alto, que é para onde se dirige sempre.

Enquanto há várias espécies de galinha, temos na águia uma espécie rara. Concursandos orga-nizados, estudiosos e que fazem

Mais que vencedores - William Douglas*

o que é o certo, são raros... e são os que passam, mais cedo ou mais tarde.

A diferença não é o que acon-tece com a águia ou com a gali-nha, mas como essas duas aves reagem ao que acontece com elas, como elas encaram sua existência e como lidam com ninhos, espinhos, alimentação, desafi os etc. Por isso elas são tão diferentes. O livro de Obadias, na Bíblia, diz “Se te remontares como a águia, e puseres o teu ni-nho entre as estrelas...” (Capítulo 1, verso 4.).

Este é o desafi o: não importa como você foi até hoje, mas sim que se “remonte” como águia, que é o que você já é ou pode vir a ser. Para ser um concurseiro-águia, basta pensar e agir como um, pois “somos o que pensamos e fazemos”.

Ponha seu “ninho” entre as estrelas: você merece.

Olly

RELACIONAMENTO COM CLIENTES: CONHEÇA O CRM

Fernando Freitas*

Toria

*Educador, administrador de marketing e comunicação, consultor de empresas, palestrante organizacional e universi-tário, professor universitário.

ARTIGO

• Por que adotar um programa de ge-rência de relacionamento com clientes?• Como medir resultados?• Como desenhar uma estratégia de re-lacionamento e executá-la com sucesso?• Qual o custo deste investimento?• Qual o retorno esperado?

CRM (customer relationships ma-nagement) ou Gerência de Re-lacionamento com Clientes, fer-

ramenta de marketing e comunicação adotada por empresas de qualquer porte em todo mundo que tem por ob-jetivo principal a retenção e captação de clientes lucrativos. O CRM pode ser usado no marketing de produtos como também no marketing de serviços. Ori-ginalmente foi criada para ser utilizada pelo varejo e por prestadores de serviços na área comercial, mas com o tempo, profissionais liberais competitivos des-cobriram e desmistificaram o marketing e começaram a adotar esta ferramenta para se relacionar de forma proativa com seus clientes e parceiros.

Em um cenário brutalmente com-petitivo, acelerado tecnologicamente, com demanda integrada, motivado por parcerias e dirigido pelo poder de escolha do consumidor, ter foco nos clientes é cada vez menos uma questão de decisão estratégica: é um imperativo dos negócios.

Advogados, médicos, arquitetos, etc. e sociedades compostas por estes profissionais, necessitam aprimorar seus métodos de gestão utilizando ferramen-tas de marketing como o CRM a fim de aperfeiçoar suas relações com clientes e maximizar lucros.

IMPLANTAÇÃOVia de regra, estes profissionais de

serviços desconhecem métodos admi-nistrativos para tocar seus negócios com mais eficiência, por não terem em seus currículos esta formação. O marketing

é um tabu para eles por puro desconhe-cimento e outros confundem marketing com comunicação.

Implantar um programa básico de CRM em um escritório de advocacia, ou uma clínica médica é de baixo investimento financeiro, mas de alto investimento pessoal.

Que entendimento os prestadores de serviços profissionais têm do conceito de CRM?

• Estratégia/filosofia/tática;• Gerenciar relacionamento com clien-tes;• Estreitar o relacionamento;• Fidelizar e aumentar a satisfação dos clientes;• Customizar serviços.

Poucas respostas trouxeram expres-sões como lucratividade, retorno ou rentabilidade. A percepção mais genera-lizada de CRM vincula essa ferramenta às táticas de relacionamento com os clien-tes, em vez de estratégias de aumento de rentabilidade e valor da base de clientes.

Atualmente poucas empresas de ser-viços profissionais possuem um progra-ma formal de CRM. Profissionais liberais e ou sociedades de profissionais liberais dificilmente adotam programas formais de CRM com o objetivo de aumentar a rentabilidade. As que possuem, focam somente no relacionamento.

A coleta precisa de informações sobre os clientes é passo crucial para a implementação de programas de CRM. A alimentação de um banco de dados tem de ser disciplinada e constante.

OBJETIVOS DE CRM• Reter clientes mais rentáveis;• Captar novos clientes;• Aumentar a lucratividade;• Agregar valor a capacidade de prestar serviço ao cliente;• Investir na imagem positiva do negócio e do prestador de serviço;• Criar um diferencial e posicionamento competitivo;• Aperfeiçoar a customização por cliente.

ARTIGO

CUSTO, BENEFÍCIO, ROI E BARREIRAS ENCONTRADAS

Qual é o retorno sobre o investimento (ROI) de sua estratégia de relacionamen-to com clientes, ou seja, do investimento que você está fazendo para aumentar o valor de sua base de clientes? Essen-cialmente, há dois tipos de retorno a se levar em consideração: o tangível e o intangível.

Os grandes avanços muito frequente-mente vêm de estratégias que lidam com o intangível.

Uma estratégia de clientes correta, bem executada, com as ferramentas certas resulta em retorno tangível hoje em dia.

Mas, e quanto ao retorno futuro? E a capacidade de “estocar” a confiança dos clientes? E ao valor de ter as melhores informações dos clientes para desenvolvi-mento de novos serviços? E a durabilidade dos relacionamentos construídos sobre o feedback do cliente e a pronta resposta do prestador de serviço? Nesta sequência de

questões, quais os principais indicadores de resultados de programas de gerência de relacionamento com clientes utilizados pelos prestadores de serviço profissionais?

OS VERDADEIROS RESULTADOS DO CRM

Tornar o prestador de serviço profis-sional focado no cliente é um esforço de transformação que exige persistên-cia. Iniciativa planejada, coordenada, executada e validada de forma eficaz e disciplinada leva o prestador de serviço profissional a seus objetivos com mais agilidade e segurança.

Cada iniciativa tem de ser avaliada por critérios claramente mensuráveis. O retorno tangível e em prazo definido viabiliza a inovação, a manutenção e o desenvolvimento de programas de rela-cionamento lucrativos.

Por outro lado, ao longo do tempo, o prestador de serviço profissional deve saber valorizar os ganhos intangíveis:

quanto vale o desenvolvimento de um serviço vencedor surgido a partir da interação com o cliente?

Gerir clientes, em vez de apenas ser-viços, exige novas percepções. A maioria dos prestadores de serviço sabe calcular com precisão o custo de cada serviço, mas não quanto custa, por exemplo, atender um cliente.

As organizações já estão percebendo que satisfação e fidelização dos clientes não são o suficiente. As palavras chaves, daqui para frente, para prestadores de serviços profissionais são:

• Acolhimento; • Responsividade;• Evangelização;• Lucratividade.

Em próxima oportunidade explicare-mos cada uma destas palavras mágicas e também como montar o seu primeiro CRM.

Arq

uivo

pes

soal

Doutora em Direito, professora da FGV e do IBMEC, consultora e advogada.

CARREIRA

Cláudia Ribeiro Pereira Nunes

O QUE É UM PLANO DE CARREIRA?

Você já conhece as suas poten-cialidades? E sabe o que deseja realizar para você e para a so-

ciedade? Qual o seu projeto de vida?As respostas são negativas... E isso

ocorre pela falta de uma adequada in-formação sobre quem é você dentro de um contexto onde há o acesso indiscri-minado das tecnologias de informação e comunicação, a intensificação do comércio entre os países, o surgimento de novos atores econômicos no cenário internacional ao mesmo tempo em que os desafios do desenvolvimento sustentável e as incertezas da economia mundial podem ser considerados tanto ameaças como oportunidades, dependendo do conhecimento que tiver de si mesmo.

Este ambiente turbulento de negócios traz a necessidade de desenvolvimento de novas carreiras e o desenvolvimen-to de novos modelos. Em face destas preocupações, tornou-se essencial que o estudante elabore o seu PLANO DE CARREIRA (PC).

Planejar uma carreira é estabele-cer um plano que mostre não só os objetivos como também as estratégias mais adequadas para alcançá-los. Algumas carreiras possuem clara competência para serem alcançadas enquanto outras não. Para algumas carreiras basta alguns anos de estudo entre graduação e pós-graduação e um emprego aguardando na outra ponta. Outras profissões não são simples assim e exigem do profissional mais atenção a sua adequação para a função.

Um PLANO DE CARREIRA normal-mente é dinâmico e não deve ser visto como algo imutável. Pelo contrário, o PC deve ter o mesmo dinamismo e velocidade da carreira escolhida.

Para facilitar e tornar didático o processo de construção do PLANO DE CARREIRA o interessado precisa preencher os quadros exemplificativos, de acordo com os seguintes itens:

1. Auto-análise. Reflete valores, habilidades, gostos

pessoais, idéias e tendências. Tente responder com franqueza as seguintes perguntas:

2. Análise da situação atualÉ a análise do contexto atual. Qual é o seu grau de satisfação atual

frente aos seus projetos? Está feliz com a faculdade ou escola e com o curso? Está satisfeito com o seu trabalho? Está se sentindo “em dia” com você mesmo? Descreva com suas próprias palavras.

3. Estabelecimento de objetivos Descreve metas específicas, a síntese

das competências desejáveis. Quais são os seus sonhos? Quais-

quer que sejam, mesmo aqueles que julgar “inatingíveis”... Se você anda “sem sonhos”, isso é preocupante. Dê uma vasculhada em sua memória e se lembre dos seus desejos mais profundos.

Imagine agora que você está dois

anos à frente do momento atual e res-ponda as questões abaixo. Ao fazer este exercício, seja sincero, imagine a tendên-cia e não o sonho isolado.

Como estarei no ano de 2____?

VIDA FAMILIAR:

SAÚDE:

VIDA PROFISSIONAL:

VIDA SOCIAL E LAZER:

VIDA FINANCEIRA:

O que você gosta de fazer?

O que você detesta fazer?

Qual o tempo que disponibiliza para o que gosta de fazer e o que detesta?

Faça um resumo da sua situação atual, uma breve descrição narran-do as suas ocupações profi ssionais atuais, tais como trabalho, estudos, cursos, etc

M U R A LM U R A LM U R A LDireito em MovimentoDireito em MovimentoDireito em Movimento 9 anos

VEM AÍ A NOVAREVISTA MURAL

MÍDIA JURÍDICAAS LEIS MUDAM E SE TORNAM MAIS MODERNAS,

NÓS TAMBÉM!

NOVO PROJETO GRÁFICO

NOVAS COLUNAS, ARTIGOS E ENTREVISTAS

NOVO SITE

NOVAS PROMOÇÕES, EVENTOS E CURSOS

SERVIÇOS E MUITO MAIS...

SEGREDO

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USTIÇA

CARREIRA

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4. Defi nição de metas e estraté-

gias.Este é o momento crucial. Esta etapa

deve ser feita por meta, por atividade, conforme o quadro abaixo.

Este é o momento em que o sonho distante se transforma em um objetivo concreto.

Independentemente das respostas dadas, pa-rabéns!

Lembre-se de usar toda a energia, toda a sua vontade para estudar muito e investir em sua carreira! Seja um grande e requisitado profissional! Aprenda o que se fizer ne-cessário para sua carreira, seja multidisciplinar. Por exemplo, um advogado que elabora operações societárias necessita saber de Finanças, Estatística, Contabilidade, Marketing,

OBJETIVO:

ESTRATÉGIAS POSSÍVEL DIFICULDADE PRAZO

OBJETIVO:

ESTRATÉGIAS POSSÍVEL DIFICULDADE PRAZO

OBJETIVO:

ESTRATÉGIAS POSSÍVEL DIFICULDADE PRAZO

OBJETIVO:

ESTRATÉGIAS POSSÍVEL DIFICULDADE PRAZO

Para cada objetivo identifi cado anteriormente, vamos estabelecer metas específi cas, desdobrando cada item em sub-itens de menor escala:

Estratégia e todas as disciplinas corre-latas que farão com que se destaque na carreira que escolheu.

Faça escolhas que o agradem, trabalhe em áreas que o façam se

sentir bem e realizado, afinal o tra-balho ocupa grande parte de nossas vidas. Sinta prazer naquilo que faz, pois esse é, sem dúvidas, o caminho do sucesso profissional.

CARREIRA

*Mestre em Direito (UGF), professor do Instituto Presbiteriano Mackenzie, da UNIGRANRIO, da UNESA, da UniverCidade, do CEPED/UERJ, do CEPAD, e de pós-graduação da UFF, UNESA, UNIGRANRIO e UGF. Advogado, membro de Comissão da OAB/RJ, da Sociedade Brasileira de Direito Internacional (SBDI), e da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDi). Coordenador de vários cursos de pós-graduação no Brasil. Professor de cursos livres de Oratória e Argumentação

Versa o Antigo Testamento que no princípio era o Verbo, e o Ver-bo era Deus. Desde os tempos

insondáveis a importância da palavra é revelada ao homem. Também Jesus fez uso dela para disseminar virtudes e arrebatar multidões. E tão vigorosa foi a palavra do Filho, que ultrapassou os corredores do tempo, para ainda hoje exercer o seu poder magnífico por todos os cantos da Terra.

A História mostra que a palavra hu-manizou o homem embrutecido, abrindo espaço para o desenvolvimento das civilizações. Assim como ontem, falar bem, fazer o verbo penetrar a alma, ou, minimamente, convencer sobre um ponto de vista numa roda de amigos, é fazer uso da sublime magia sonora que as palavras continuam proporcionando.

Nascuntur poetae, fiunt oratores, disse Quintilianus, professor de retórica,

FALAR BEM: A CHAVE DE TODASAS PORTAS QUE LEVAM AO SUCESSO

ORATÓRIA

Telson Pires * na antiga Roma. Os poetas nascem fei-tos, ao passo que os oradores precisam fazer-se. Noutras palavras, os poetas possuem o dom de penetrar a alma humana, metamorfoseando seus pensa-mentos através de palavras impregnadas de sentimento. Já os oradores precisam ser forjados através do enfrentamento do método, isto é, do aprendizado de técnicas de oratória e de argumenta-ção. A história do grego Demóstenes ilustra bem como um homem gago e com dificuldades respiratórias conseguiu superar as adversidades e se tornar um dos mais importantes oradores da velha e gloriosa tribuna helênica, e de toda a humanidade.

O fato é que a boa retórica se irmana a todas as carreiras que o homem abra-ça. Para ser mais preciso, profissionais preparados e com boa fluência verbal estão mais propensos ao sucesso, ao passo que se reservam tarefas mais

inglórias aos que se acovardam diante da simples tarefa de passar um recado a uma platéia.

Segundo o escritor Osmar Barbosa, falar bem não é elevar a voz como se fossem trovões, nem gesticular à moda dos cataventos (e eu acrescento: nem falar pelos “cotovelos”). É preciso saber as técnicas da persuasão e dominar os gestos que sabem ritmar o verbo.

Ao leitor deste texto fica um convite ao desafio: enfrente seus temores e aperfeiçoe a retórica, pois no mundo competitivo hodierno, a qualidade de um profissional é medida por diferenciais. E falar bem é um diferencial determinante e irremediável.

O mar que se apresentará à travessia é tortuoso, mas será possível singrá-lo longe das tempestades. Bastará deter-minação no aprendizado dos métodos, persistência nos treinos, e, ao sobrevir o entusiasmo do progresso, renovar-se

ORATÓRIA / CONCURSOS

CONCURSOS NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Sandro Caldeira

Cada vez mais a sociedade se depara com o aumento da crimi-nalidade e da violência e, muitas

vezes, acaba encarando como “normal” essa realidade. Entretanto, não podemos aceitar essa situação como “algo que não tem solução”.

O processo de conscientização de direitos e deveres faz com que os mem-bros de nossa sociedade, considerando a evolução social, econômica e cultural vivenciada no Mundo e em especial no

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ceem motivação para prepara-se ainda mais e melhor.

A convivência com o renomado escri-tor José Carlos Leal, professor inesquecível da disciplina Retórica Clássica, nos saudo-sos tempos de faculdade, propiciou o meu despertar para o mundo da oratória. Foi como o toque de mágica que transformou o gago Demóstenes. Poucos anos depois lá estava eu iniciando o sacerdócio do magistério superior (e já se vão 11 anos). E foi a vontade de proporcionar crescimento aos meus alunos que me fez quedar à docência da retórica, com muito menos qualidades que o mestre que me ensi-nou, mas com bagagem suficiente para proporcionar a transformação de muitas pessoas, dentre tantas que participaram do curso de Oratória e Argumentação, no Rio de Janeiro e em outros estados. Até hoje é comum manter contato com ex-alunos, que me contam suas façanhas. Caso interessante, e que serve para ilustrar este escrito, ocorreu recentemente. Uma ex-aluna ligou dizendo que só passou a ocupar um importante cargo numa renomada empresa nacional porque um detalhe em seu currículo chamou a aten-ção do gestor que conduziu o processo seletivo: a sua participação em um curso de retórica.

Não se cogite, porém, que um curso de oratória, qualquer que seja, possa operar milagres. A questão decisiva no processo é a determinação de quem se

propõe a falar melhor. Os cursos de oratória apenas apresentam os caminhos e proporcionam as ferra-mentas. Mas, técnica sem prática é perda de tempo e de dinheiro.

Também não basta a facilidade para verbalizar ou a ausência de timidez se o problema for a falta de domínio do idioma. Isto é básico, e não ad-mite tergiversações. Se o idioma é deficiente, a fala será sofrível e cons-trangedora.

Quanto ao temor pelas apresenta-ções em público (questão corriqueira), convém esclarecer que o medo é uma reação psicofísica do organismo, que lança adrenalina na corrente sanguínea sempre que nos encontramos em situação que foge à normalidade, notadamente quando nos sentimos ameaçados. Todos nós temos medo de falar em público, só que em maior ou menor intensidade. Tão exato como a aritmética, quanto maior for o domínio do assunto, do idioma e dos recursos retóricos, menores serão os efeitos adversos gerados pela adrenalina (portanto, o medo), como os esquecimen-tos momentâneos (o famoso “branco”), tremores, palpitações, frio na barriga, falta de ar, tonteiras, suores etc.

Já se sabia que as linhas apertadas deste texto não propiciariam uma abor-dagem profunda sobre a arte de falar. Porém, estará cumprido o seu desiderato se for possível acordar quem ainda dorme na fantasia de que o bom uso da palavra não é imperativo categórico. Vai longe a época em que a força era sinal de supe-rioridade. O tempo é outro, e encontra nas palavras do escritor José de Alencar sua melhor tradução: “A palavra, esse dom celeste que Deus deu ao homem e recusou ao animal, é a mais sublime expressão da natureza”.

OBS: Receba a agenda de cursos e palestras ministrados pelo professor Telson Pires encaminhando e-mail para: [email protected]

Brasil, exijam a mudança de paradigmas na atuação do Estado, de seus poderes e de seus órgãos.

Para que se possa extirpar ou pelo me-nos reduzir essa sensação de insegurança que permeia toda sociedade, o papel do Estado é primordial em diversos aspectos, entre eles o da ampliação de pessoal na área de segurança pública. Os grandes eventos que o Brasil sediará como Copa do Mundo, Olimpíadas e outros, trouxe-ram um cenário positivo de crescimento socioeconômico, mas que exigem um

pensamento voltado para garantir a se-gurança da população.

Neste contexto, resta claro que a área de segurança pública deverá estar forte-mente presente, como escudo protetor da sociedade para essa realidade.

Entretanto, para que sua atuação seja apta a produzir os efeitos esperados pelo cidadão, faz-se necessária uma prestação de serviço público adequada, eficiente e em consonância com direitos e garantias fundamentais, propulsores da dignidade da pessoa humana.

ORATÓRIA / CONCURSOS

Especialista em Direito Penal e Processo Penal; Professor em cursos de graduação e pós graduação em Direito Penal e Processo Penal; Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior; Articulista e palestrante, com vários trabalhos publicados na imprensa especializada; Membro do Instituto Panamericano de Política Criminal; Professor Especializado em Cursos Preparatórios para Concursos e Exame de Ordem na Área Penal; Professor do Vega Cursos Jurídicos em cursos para OAB e coordenador da área de concursos públicos da área de Segurança Pública (Polícia Civil e Federal), Delegado de Polícia integrante da Assessoria Jurídica da Polícia Civil/RJ.

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soalNessa onda, pautando-se na necessi-

dade de uma reestruturação da área de Se-gurança Pública, os Governos dos diversos Estados estão investindo na contratação de novos profissionais da área de segurança através de concursos públicos.

Aqui no Estado do Rio de Janeiro, tanto a Polícia Civil, quanto a Polícia Militar, estão abrindo novos concursos públicos para a contratação de mais pessoal, exigindo desde nível médio a superior.

O aumento salarial, as melhores condi-ções de trabalho, além é claro, da vocação para atuação na área policial, fizeram com que a procura por esses cargos nos últimos concursos crescesse exponencialmente.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro reali-zará cinco concursos para preencher quase 7 mil vagas no Estado no ano que vem. De acordo com informações do site do gover-no do Rio de Janeiro, as seleções já foram autorizadas pela Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e a previsão é de que o primeiro edital seja publicado em janeiro de 2013.

Serão oferecidas 6 mil oportunidades para soldados, 690 para cabos auxiliares de enfermagem, 135 para sargentos músicos, 60 para oficiais combatentes (todas exigem ensino médio completo), além de 80 para oficiais de saúde (nível superior). Os salários variam entre R$ 2.382 e R$ 6.057.

A Polícia Militar consiste em polícia ostensiva, que visa inibir a ocorrência de crimes. Atua tanto no policiamento de rua, quanto nas comunidades pacificadas. Nes-te último caso, através das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras).

Já a Polícia Civil também está com diversos concursos em andamento e ainda vai abrir vários outros para preenchimento de novas vagas para seus cargos, entre eles, Inspetor de Polícia, Oficial de Cartório Policial, Investigador Policial, Piloto Policial e Delegado de Polícia. Estão em anda-mento os concursos de inspetor de Polícia e Piloto Policial (piloto de helicóptero) e o de Delegado de Polícia, com salários iniciais variando entre R$3.293,79 e R$ 15.210,00. É a grande chance de adquirir estabilidade e a tranquilidade do cargo público.

A Polícia Civil está se reestruturando, com diversos projetos em andamento. En-tre eles, a Cidade da Polícia, onde ficarão concentradas todas as Delegacias Especia-lizadas em modernas instalações, contando ainda com uma cidade cenográfica para

treino dos Policiais em ambiente que simula uma favela. Além disso, um estande de tiro com simulador virtual e muitos outros recursos também estão sendo implementados pela Polícia Civil através do Governo do Estado. Tudo isso objetivando um reflexo imediato no melhor atendimento da população.

Para preencher um cargo na área da Segurança Pública, é necessário que o candidato se prepare com afinco, pois todo concurso exige muita dedicação e abdicação, além de paixão pelo cargo que busca ocupar. Ser policial é uma missão. Não é somente saber usar uma arma, mas principalmente ser mediador e agir com a cautela que a função exige. É ser o herói nas horas em que a sociedade busca por um, e ao mesmo tem-po saber que é um ser humano, com suas limitações.

Muitas pessoas me per-guntam sobre a função de Delegado de Polícia, cargo que ocupo com muito orgulho, e acho importante fazer algumas colocações para que entendam como funciona.

O concurso de Delegado de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro é composto por prova preliminar de múltipla escolha, prova discursiva e prova oral, tendo como matérias cobradas: Direito Penal, Processo Penal, Direito Constitucio-nal, Direito Administrativo, Direito Civil e Medicina Legal.

Após ser aprovado e investido na fun-ção, ingressa-se no cargo como Delegado de 3ª Classe, com um salário inicial de R$15.210,00. É lotado normalmente em uma central de flagrantes, como Delegado Adjunto, trabalhando em uma escala de 24h por 72h, e cabendo ao mesmo a determinação sobre as situações flagran-ciais que lhe forem apresentadas em sua circunscrição. O Delegado também pode atuar como Delegado Assistente, ficando responsável pelas investigações, pelos Inquéritos Policiais, e trabalhando, neste caso, em horário de expediente. Por fim, temos os Delegados Titulares, que são os responsáveis por todo o funcionamento da Delegacia e coordenam a atuação dos

demais Delegados que integram aquela Delegacia de Polícia. Normalmente, dentro da estrutura funcional de uma Delegacia de Polícia temos: 01 Delegado Titular, 01 Delegado Assistente e 04 Delegados Adjuntos. Entretanto, nem sempre se con-segue preencher todas as vagas, tendo em vista a falta de Autoridades Policiais para ocupá-las, razão pela qual novos concur-sos serão abertos.

O Delegado de Polícia, como Auto-ridade Policial, cargo máximo da Polícia Judiciária, tem entre suas funções zelar pela segurança do Estado e da população, concorrendo para a manutenção da ordem pública e realizando atividade investigativa.

Para aqueles que sempre sonharam em se tornar um Policial, ou que durante a leitura desse artigo se reconheceram nesta relevante e envolvente função, é preciso saber, antes de tudo, que o mais importante é ter um estudo direcionado e que só não passa aquele que desiste. Portanto, mãos à obra e bons estudos!

No ano do Centenário da Faculdade de Direito da UFF o Programa de Pós-

Graduação em Direito Constitucional (PPGDC) da UFF, que já se faz notório no cenário da pesquisa científica em Direito no Brasil, tem a oportunida-de de sediar o XXI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI que é o maior evento de pós-graduação em direito do país, atingindo um público diferenciado pela qualificação técni-ca, intelectual e influência na área.

Cabe ressaltar que o Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Gra-duação em Direito – CONPEDI – é uma associação de personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, fundamentalmente voltada para apoiar os estudos jurídicos e o desenvolvimento da pós-graduação em Direito no Brasil.

Nesta oportunidade, além dos tradicionais artigos apresentados por professores e pós-graduandos, tam-bém debater-se-ão importantes temas da pós-graduação em Direito, como indexação de periódicos, mestrado profissional, medidas de fomento entre agências nacionais como a CAPES e CNPq e demais instituições estaduais envolvidas com pesquisa, dentre outros.

Assim, nos dias 31 de outubro a 3 de novembro será realizado em Niterói-RJ, na Universidade Federal Fluminense o XXI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI que terá

XXI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI – CONSELHO NACIONAL DE PESQUISA E

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

como tema o Novo Constituciona-lismo Latino-Americano: desafios da sustentabilidade.

O PPGDC/ UFF se diferencia de outros programas da área por reco-locar, no centro da discussão jurídi-ca e constitucional, os pensadores clássicos e as teorias fundacionais do direito e da política. O núcleo do Programa afirma a relevância da trajetória teórico-histórica na for-

mação do Direito Constitucional e a interação necessária que a ordem jurídica estatal mantém com a supra-estatal. Com esta perspectiva bem nucleada, o Programa distancia-se daqueles que privilegiam o aspecto técnico dos institutos constitucionais e dos que promovem uma visão pós-moderna e/ou interdisciplinar, prescindindo dos textos clássicos em favor do estudo conexo do Direito

CONPEDI

Uff

A Faculdade de Direito da UFF sediará o Congresso

com a psicanálise, a literatura, as artes, ou áreas afins.

A oportunidade de sediar o XXI Encontro Nacional do CONPEDI e organizá-lo oferece ao PPGDC visi-bilidade e demonstração de capaci-dade de mobilização da comunidade para a produção e disseminação de conhecimentos na área jurídica. O Coordenador do PPGDC/UFF, pro-fessor Rogerio Dultra dos Santos, or-ganizador do evento, comemora essa vitória: “Houve uma movimentação de todos os coordenadores dos Pro-gramas de Direito do Rio de Janeiro em prol da realização do CONPEDI na UFF, assim, não só os programas de Sociologia e Direito e Justiça Ad-ministrativa da UFF, mas também dos Programas de Direito da PUC-Rio, da UGF, da Estácio, da UFRJ e da UERJ, apoiaram a iniciativa do PPGDC de sediar tão importante evento”.

O CONPEDI é um congresso anu-al que marca a agenda de pesquisas e atividades de toda a pós-graduação em Direito do Brasil durante todo o ano seguinte. Assim, os frutos da re-alização do evento em Niterói serão colhidos em pesquisas, apresentação de trabalhos, publicações, inovação temática e técnica em processos de ensino-aprendizagem na graduação e na pós-graduação em Direito, serviços qualificados de profissionais da área e, principalmente, a sensi-bilização de instituições envolvidas com a temática da sustentabilidade e da constitucionalização, como é o caso dos Poderes da República (em especial, o Poder Judiciário).

Participar do CONPEDI no Rio de Janeiro é uma oportunidade ímpar, como assegura o professor Rogerio Dultra: “Fazer parte de um Congresso dessa envergadura é fundamental na formação intelectual e política não só dos alunos que cursam o mestrado, mas igualmente a todos os alunos que cursam a graduação em Direito nas mais diversas instituições do Rio de Janeiro e demais estados do país”.

Para se inscrever no Congresso acesse: www.conpedi.org.br.

Uff

A cerimônia de abertura do evento será no Teatro Popular de Niterói

A todo momento é noticiado na impren-sa que o Brasil possui atualmente um número alarmante de Cursos de

Direito (aproximadamente 1.200). Pois bem, a intenção da minha reflexão não é criticar os mais variados aspectos que dizem respeito aos cursos de Direito. O escopo é perquirir qual a ratio que estas novas gerações estão levando ao seu mercado de trabalho.

Há dez anos ministro aulas em cursos de Direito e digo aos alunos de primeiro a quinto período que “em breve vocês terão poder”. Muitos se entreolham assustados com a afirmação, mas ela reflete apenas um fato, qual seja: o Poder Judiciário e as várias instituições consideradas essenciais à Justiça têm suas carreiras fins (ou de Estado) ocupadas apenas por bacharéis em Direito. Estariam estas gerações preparadas para lidar com o poder, conscientes da necessidade de mudar o seu fim?

O cenário que nos é retratado nos meios midiáticos é tenebroso! Ainda pode servir como hino, infelizmente, a clássica música de 1984 de Chico Buarque/Francis Hime, Vai Passar, em especial na parte: “Dormia [dorme!] a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que era [é!] subtraída / Em tenebrosas transações”.

O que precisamos é criar um novo ar-cabouço ético da sociedade brasileira. Não é mais possível convivermos com práticas centenárias de malversação da coisa pública, de “patrimonialismo” e do “sabe com quem está falando”, principalmente advindas de uma elite econômica e intelectual que oprime e luta para a manutenção do status quo.

Sem receio de ser taxado de radical, afir-mo que riqueza e conhecimento concentrados valem muito pouco, quase nada. Sem querer desviar do nosso foco, mas apenas para re-forçar a argumentação, do que vale ter um elevado Produto Interno Bruto (PIB) se ao lado dele convivemos com uma 84ª colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)?!

Esta semana recebi a lição do ex aluno da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodrigo de Alcantara Zi-

OPINIÃO

UM NOVO PENSAMENTO, UMA NOVA EDUCAÇÃO JURÍDICA

E A (RE)CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE

Mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional (PUC-Rio). Leciona as disciplinas Teoria do Estado e Direito Constitucional na Universidade Candido Mendes e é professor da Pós-Graduação lato sensu em Direito Público (CPGD-UCAM), além de compor o quadro de professores de cursos preparatórios no Rio de Janeiro.

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soalAlexandre Pinho Fadel

mermann, que no discurso proferido durante a sua colação de grau (2008) disse:

“Justiça nós faremos quando dissermos a verdade, calarmos a mentira e findarmos todo abuso. Justiça nós faremos quando em frente à corrupção formos além da indig-nação e exigirmos condenação. Justiça nós faremos quando as mãos dermos aos probos para acabar com a tirania e desinfetar nossa República de toda esta anarquia.

Justiça nós faremos quando abraçarmos a tolerância e negarmos a ignorância, quando beijarmos sem vergonha e batermos com pudor, sentindo toda dor. Justiça nós faremos, (...), quandos olhos dermos aos cegos, aos surdos, ouvidos e aos mudos, nossas bocas... E ao órfão, uma mãe, um lar ao destelhado, um sorriso ao desgraçado, alfabeto ao iletra-do, alegria ao infeliz, esperança aos muitos honestos nesta terra de homens vis”.

É isto! Precisamos de jovens que sejam instados a pensar desta maneira. A lição é: Indignem-se! Não se deixar quedar pelas faci-lidades e “jeitinhos” é vital para a construção

de um novo ethos social. Não custa lembrar algo que sempre repito em minhas aulas: a conduta errada não é certa, por mais natural que possa parecer! A pior corrupção que uma sociedade pode ter é a de princípios.

Devemos convencer nossos jovens que façam suas vidas valerem a pena. Que tenham esmero, comprometimento e amor por toda e qualquer atividade que desempenhem. Esta é a fórmula do sucesso (pessoal e de uma socie-dade!). Que se sintam importantes não porque ganharam algo, mas sim porque se doaram profundamente ao objetivo pretendido. O resultado não pode ser visto como um fim em si mesmo. A conquista do sucesso ‘custe o que custar, doa a quem doer,’ é prejudicial a uma sociedade. Ainda que a mensagem que a todo momento nos seja passada reflita tal conduta, esta não é a forma adequada, razoável, de se empreender o sucesso.

Precisamos praticar novas condutas, caso queiramos alcançar uma realidade nova e melhor para todos os cidadãos brasileiros, e não para uma “meia dúzia”.

Veja abaixo o calendário de palestras do PROGRAMA CONSCIÊNCIA JURÍDICA IV. Lembramos que são pales-tras vocacionais, inteiramente gratuitas, abertas a todos os estudantes de Direito, advogados e demais interessados. O horário de início das palestras será sempre às 19h e no intervalo estaremos sorteando livros jurídicos de autores consagrados, todos da Editora Impetus, e assinaturas da Revista MURAL.

PROGRAMA CONSCIÊNCIA JURÍDICA IV

InstItuIção Data Palestrante/tema

UCAM TIJUCA 27/08 Fábio Gonçalves – “Como passar em provas e concursos públicos” Robson Rodrigues – “Concursos na área de Segurança Pública”

UCAM TIJUCA 28/08 Pedro Moniz Freire – “A militância na advocacia privada” Marcos Castro – “A militância do Magistrado”

UCAM TIJUCA 29/08 Andreia Gonçalves – “O papel institucional da Defensoria Pública e a militância do defensor”. Antônio Carlos Jardim de Barragan – “A militância do advogado tributarista”. Fábio Goulart Villela - “Os concursos públicos na área da Justiça do Trabalho”.

OAB NITERÓI 31/08 Fernando Freitas – “Marketing Jurídico”. Fabio Dutra – “A magistratura e a militância do magistrado”. OAB NITERÓI 03/09 André Ordacgy e Fabrízia Bittencourt Ordacgy - “O papel institu cional da Defensoria Pública e a militância do defensor”. Leonardo Marques – “O papel institucional do Ministério Público”. Aurélio Wander Bastos – “Advocacia e Democracia”

MSB Campo Grande 04/09 Cláudia Barros – “O papel institucional do Ministério Público e a militância do Promotor de Justiça”. Fernando Freitas – “Marketing Jurídico”

MSB Campo Grande 05/09 Cláudia Ribeiro – Como elaborar seu Plano de carreira Rossana Fisciletti

UniverCidade Centro 11/09 Cláudia Barros – “O papel institucional do Ministério Público e a militância do Promotor de Justiça” Lúcia Helena Silva Barros de Oliveira – “O papel institucional da Defensoria Pública e a militância do Defensor Público”. Vanessa Siqueira – “O papel institucional das Procuradorias e a militância do Procurador”.

UniverCidade Méier 12/09 Rodrigo Bello / Gabriel Habib / Allan Magalhães – “Roteiro de aprovação no Exame da OAB”. Leonardo Marques – “O papel institucional do Ministério Público”. Telson Pires – “Oratória e Argumentação Jurídica”

UniverCidade Jacarepaguá 13/09 Felippe Borring – “O papel institucional da Defensoria Pública e a militância do Defensor Público”. Fernando Freitas – “Marketing Jurídico” Sandro Caldeira - “Concursos na área de Segurança Pública”

Universo Niterói 17/09 William Douglas – “Os 4 pilares do sucesso na carreira jurídica”.