revista municipal 28

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bimestral edição 28 março 2010 pág. 7 Concelho não escapou à intempérie de Dezembro informar pág. 13 Inaugurado Campus Social do Olival apoiar pág. 10 Cadaval festejou 112 anos da Restauração do Concelho centrais em foco

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Março 2010

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Page 1: Revista Municipal 28

bimestral edição 28

março 2010

pág. 7

Concelho não escapou à intempérie de Dezembro

informar

pág. 13

Inaugurado Campus Social do Olival

apoiar

pág. 10

Cadaval festejou 112 anos da Restauração do Concelho

centrais

Folia fintou mau tempoem foco

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ce

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índice 2

em foco folia fintou mau tempo no cadaval 4

qualificar centro da vila vai ter nova face 6

informar cadaval não escapou à intempérie 7

animar biblioteca leva “uma leitura diferente” a idosos 8

centrais assinalados 112 anos da restauração do concelho 10

educar fornecimento de fruta arrancou nas escolas 12

apoiar inaugurado campus social do olival 13

preservar iniciativa “criar bosques“ planta em montejunto 14

praticar futsal esteve em destaque no feriado municipal 15

parar pr’a conversar o escutismo no concelho (parte II) 16

deliberar 18

contactar 19

REVISTA MUNICIPALEDIÇÃO N.º 28Março 2010Periodicidade bimestral

CapaCorso carnavalesco (Cadaval)

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DirecçãoAristides Lourenço Sécio (Presidente)

Coordenação GeralEugénia Correia de Sousa(Vice-Presidente)Vitor Pinto Lemos (Vereador)

Coordenação Editorial e RedacçãoBruno Fialho(Gab. de Informação e Relações Públicas)

Colaboraram nesta edição:Amândio Caetano, Ana Magueijo, Ricardo Coelho, Sofia Mendonça, Tânia Camilo e Teresa Rocha (CMC); Anabela Várzea (Esc. Sec. Montejunto)

FotografiaBruno Fialho, David Leiroz (GIRP/CMC)

Concepção e Composição GráficaPaulo Fialho

ImpressãoGRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.CADAVAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

ficha técnica

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Aristides Sécio, Â Presidente da Câmara

Eis-nos chegados ao segundo número da remodelada Revista Municipal, que prossegue com o intento de dar conta, em particular, aos nossos Munícipes, das principais actividades que a Câmara Municipal tem levado a efeito ou apoiado, sabendo que as demais autarquias locais bem como a nossa socie-dade civil têm, igualmente, feito um louvável esforço para, também elas, dina-mizarem as nossas associações, localidades e freguesias.

Por isso mesmo, a Revista Municipal esforçar-se-á sempre para, dentro das limitações físicas de espaço, espelhar o que tem sido feito por outros agentes, para além da acção da própria Câmara Municipal.

Estou convicto que este esforço de aumento da regularidade de saída da Re-vista Municipal reflecte a vontade da maior parte do público que a recebe, seja por assinatura, seja por recepção não endereçada.

O ano de 2010 trouxe-nos um Inverno rigoroso, com consequências desas-trosas um pouco por todo o país, um pouco por todo o mundo. Há quem procure respostas para tais calamidades que nos são dadas a conhecer via Co-municação Social. Há mesmo quem refira tratar-se de uma espécie de “Ajuste de Contas da Natureza”, face aos estragos ambientais que o Ser Humano tem imprimido ao Planeta. Em boa parte, acredito que quem pensa assim, não deverá andar longe da verdade.

É urgente assumirmos, individualmente, que algo tem de mudar em defini-tivo, para que este imenso espaço global onde estamos inseridos possa ter sustentabilidade para as nossas gerações e para as gerações vindouras.

Grandes Causas tais como a do “Projecto Criar Bosques”, que por seu turno já contribuiu com a plantação de alguns milhares de árvores na nossa Serra de Montejunto, contam com a participação de cada um de nós, seja mediante a adesão voluntária, seja modificando a nossa conduta quotidiana – separando os lixos em casa, mantendo limpos os nossos espaços públicos e preservando as nossas florestas, fontes essenciais de energia e de oxigénio. Também em Março decorre a “Semana da Floresta”, iniciativa municipal de sensibilização de crianças e jovens, que constitui anualmente uma forma de fazer com que, desde tenra idade, se aprenda a respeitar o Planeta. E a mensagem chega cada vez mais aos adultos através dos mais jovens, o que por si só demonstra o sucesso da iniciativa.

Uma palavra ainda para a recente Inauguração do Campus Social do Olival, a qual foi testemunhada e presidida pela Senhora Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Dra. Maria Helena André. Tratou-se, por certo, de um momento repleto de significado para a população concelhia em geral, e en-fim para todos os que gentilmente contribuíram para o efeito, mas um marco particularmente importante para a povoação murteirense que, anos a fio, se tem entregue e dedicado, com grande afinco, a esta nobre causa da Associa-ção Murteirense. Os idosos e as crianças do Concelho têm agora um espaço condigno de apoio social. Outras estruturas idênticas surgirão, a breve trecho no Concelho, que está, por isso, de parabéns!

A Primavera está aí, esperemos que chegue risonha, tranquila e que ajude rapidamente a sarar os graves danos a que o último Inverno nos subjugou e que, embora numa escala felizmente inferior, afectou também o nosso ama-do Concelho.

Da parte da Autarquia, continuaremos vigilantes activos da preservação do Ambiente e da nossa Floresta. Junte-se a nós nesta causa que é de todos nós!

Sempre ao serviço do Concelho.

«É urgente assumirmos, individualmente, que algo tem de mudar em definitivo, para

que este imenso espaço global onde estamos inseridos possa ter sustentabilidade para as nossas

gerações e para as gerações vindouras.»

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Rescaldo de Carnaval no Cadaval

Folia fintou mau tempo, no Cadaval

A intensidade do frio e da chuva fizeram cancelar muitos dos desfiles carnavalescos por todo o país.

No Cadaval, a folia só parou mesmo na terça-feira de Entrudo….

O Carnaval do Cadaval está para durar e a prova disso foi a resistência dos cerca de 350 figurantes que, distribuídos por 13 carros alegóricos e 13 grupos a pé, superaram a dura prova do frio e quiseram mesmo sair à rua no corso carnavalesco de domingo, 14 de Fevereiro.Uma vez mais, o espírito positivo e a diversão estiveram bem presentes nas diversas passagens que o corso reali-zou ao longo das artérias principais da vila. Também pa-tente esteve, mais uma vez, a criatividade dos diferentes grupos na execução de carros alegóricos e na escolha das máscaras, esforçando-se por, a cada ano, surpreender e divertir (ainda mais) o público assistente ao desfile.De igual modo, a sátira social e as incursões à vida políti-ca local também não faltaram, provocando a boa disposi-

ção aos que, apesar do frio, não hesitaram em sair de casa para assistir ao cortejo.Os festejos, que constituem uma organização do Municí-pio com a Associação de Bombeiros, continuaram na noi-te de segunda-feira, com o tradicional Baile de Máscaras, realizado no pavilhão dos Bombeiros.Os grupos a pé e os carros alegóricos previamente inscri-tos e que participaram no corso ou no baile de máscaras são, uma vez mais, subsidiados pela organização, de acor-do com os termos do regulamento.

Desfile infantil juntou 500 crianças

Cerca de 500 crianças do Concelho participaram, dia 12 de Fevereiro, no desfile infantil promovido pela Câmara Municipal. A chuva e o frio rigoroso não desarmaram a pequenada, que, uma vez impedida de percorrer as arté-rias centrais da vila, desfilou, dançou e brincou no pavi-lhão da Casa do Povo do Concelho do Cadaval.

Perto de 350 foliões resistiram ao frio e fizeram a festa Â

A descida da Avenida: o apogeu da festividade  A regular presença do bom-humor e da sátira Â

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Uma vez mais, diversos jardins-de-infância e algumas escolas do 1.º Ciclo do Concelho acederam à proposta do Município, quer preparando as respectivas máscaras, quer participando no desfile, nomeadamente: escolas de Cadaval e Chão-de-Sapo, jardins-de-infância públicos do Cadaval e de Chão de Sapo, “As Pintinhas” - Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Colégio da Vila e Campus Social do Olival. Como sempre, de registar a activa participação de professores, educadores, auxiliares e encarregados de educação, sem a qual não seria possível cumprir o desfile infantil.A temática central explorada, este ano, foi a “Europa e as suas gentes”, sendo que cada turma/sala de escolas e jar-dins públicos desfilou envergando as cores da bandeira de diversos países europeus ou mesmo da União Euro-peia. Outras máscaras marcaram presença, tais como “Soldadinhos de Chumbo e Bailarinas” (pelas “Pintinhas”), “Azeitonas” (pelo Campus do Olival) e “Índios” (pelo Colé-gio da Vila).

O desfile infantil decorreu, este ano, na Casa do Povo Â

A Europa foi o tema central do desfile infantil Â

Nova revista do Grupo Gente Gira é já um sucesso O Grupo Gente Gira (GGG) voltou a associar-se aos festejos carnavalescos do Cadaval, tendo estreado e exibido, no cine-auditório da Associação de Bombei-ros, mais uma hilariante revista-à-portuguesa, intitu-lada “A escuta que os pariu!”. A sua mais recente produção, apelidada de “popular e atrevida”, «procura», refere o grupo, «caricaturar o actual momento político e social do país mas não es-quecendo a realidade local.»O espectáculo, com duração de duas horas e meia, constitui a mais cara produção do GGG e aborda te-mas tais como as escutas telefónicas ou os trabalhos da Assembleia da República e conta com um elenco de cerca de 20 actores.Na equipa de autores de texto destacam-se consagra-dos nomes do teatro português, como sejam: Mário Rainho, Francisco Nicholson, Carlos Mendonça, Flávio Gil e Tiago Torres da Silva, enquanto que a parceria musical é composta por Carlos Dionísio, Nuno Abe-lha e Gilberto Pleno. Os figurinos ficaram a cargo de Carlos Mendonça, figurinista vencedor de inúmeras edições das Marchas de Lisboa. A Revista conta, uma vez mais, com a presença do corpo de Baile “ Os G’s da Revista”, dirigido, desta feita, por João Santos. A ence-nação e cenografia couberam, mais uma vez, a Vitor Nogueira, enquanto na execução de guarda-roupa esteve Natália Lopes.A nova produção do GGG tem o apoio da Câmara Mu-nicipal e da Associação Humanitária dos Bombeiros, entidade para a qual reverte parte significativa da bi-lheteira.No total das sete exibições realizadas no período do Carnaval o GGG totalizou mil presenças na assistên-cia.A peça estará em cena no cine-auditório cadavalense até dia 26 de Março. Informações e reservas de bilhe-tes deverão ser solicitadas para o telefone: 91 215 39 71.

O talento do GGG voltou a surpreender a plateia Â

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Calcetamento na Rua do Campo da Bola, Cadaval Â

Troço de Pluvial e Esgotos na R. Pe. Antonio Maria Oliveira, Vilar Â

Calcetamento na EN115 - Chão de Sapo Â

Está a decorrer o concurso público para a empreitada da 1ª Fase da Requalificação do Núcleo Central da Vila, no-meadamente Praça da República, Jardim Infante D. Hen-rique e Largo D. Nuno Álvares Pereira (Cadaval), inserido

na Operação “QualificaCadaval”, prevendo-se o avanço da obra a breve trecho. O projecto de execução encontra-se disponível na Câmara Municipal e na Junta de Freguesia do Cadaval para consulta pelo público interessado.

Empreitada encontra-se em fase de concurso

Centro da Vila do Cadaval vai ter nova face

Diversas intervenções pelo Concelho

Devido à Intempérie ocorrida no passado mês de Dezembro, os Ser-viços Municipais têm dirigido boa parte da sua actividade, no perí-odo a que respeita esta edição da RM, para a reparação de diversos prejuízos, pelo que, no período em questão, não foram iniciadas quaisquer obras de relevância, tendo sido limitada a mesma activi-dade a pequenas intervenções, das quais se ilustram alguns exem-plos com as fotos.

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Prejuízos estimados em 2,5 milhões de euros

Cadaval não escapou à intempérie

No passado dia 23 de Dezembro, o Concelho do Cadaval, bem como boa parte da Região Oeste,

foram assolados por uma intempérie da qual não há memória recente.

As fortes rajadas de vento, que terão rondado os cerca de 200 km/h nos pontos mais altos, associados a terrenos bastante encharcados, transformaram a paisagem conce-lhia num cenário de catástrofe em que a quase totalida-de de vias de circulação rodoviária ficaram intransitáveis, devido à queda de árvores, linhas eléctricas e telefónicas, telhas, chapas, etc.De imediato, equipas mistas de Protecção Civil estavam no terreno. Autarquia, Bombeiros e GNR empenharam-se em desobstruir as vias de comunicação como prioridade, de modo a poderem responder a eventuais pedidos de socorro da população, o que, felizmente, se verificou ape-nas ao nível material. Às equipas de homens e máquinas, juntaram-se, em certas localidades, alguns populares, que, com os seus próprios meios, contribuíram para a ra-pidez da resposta.A preocupação seguinte foi o restabelecimento da ener-gia eléctrica, em que os danos foram de tal monta, que houve localidades que só voltaram a ter energia eléctrica quase três dias depois da intempérie. Foi necessário, por parte da EDP, repor todas as linhas danificadas, desde a sub-estação de Figueiros até à restante rede, o que, as-sociado à dificuldade de acesso das viaturas com equipa-mento para a sua reparação, contribuiu para o desespero, quer das equipas em terreno, quer da população.Logo no Sábado seguinte, dia 26, Aristides Sécio, Presi-dente da Câmara Municipal, convocou todos os Presi-dentes de Junta de Freguesia para uma reunião de emer-

gência, com o objectivo de perceber a real dimensão da calamidade e adoptar medidas com vista à resolução de problemas ainda por resolver, como a falta de energia eléctrica em algumas localidades/habitações. Com base na reunião, foi elaborado um relatório prelimi-nar dos danos, no intuito de procurar respostas da parte do governo central, que foi entregue ao Governador Civil de Lisboa, António Galamba.De acordo com a estimativa feita pela Autarquia, os pre-juízos rondaram os 2,5 milhões de euros, em todo o Con-celho, em bens de domínio público e privado - quer de empresas, quer de particulares - desde telhados e outras coberturas, a muros, árvores, postes, entre muitos outros, inclusive danos indirectos decorrentes do temporal.

A queda de árvores foi uma das consequências do temporal Â

GNR do Cadaval reforçada com duas viaturasNuma iniciativa do Governo Civil de Lisboa, decorreu, a 29 de Ja-neiro, na Torre de Belém, em Lisboa, a entrega formal de 98 viaturas novas à GNR e PSP dos 16 Concelhos que integram o Distrito, a qual foi presidida pelo Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.O investimento realizado assume-se como o maior esforço financei-ro alguma vez feito pelo Governo Civil de Lisboa e pretende reforçar a capacidade de resposta das forças de segurança, uma das priorida-des do Governo Civil.O Posto Territorial da GNR do Cadaval foi, deste modo, contempla-do com uma viatura automóvel e um motociclo, que decerto muito contribuirão para a melhoria das condições de segurança da popu-lação do Cadaval.

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A animação de braço dado com a solidariedade

Natal preenchido com diversas actividades

Espectáculos infantis com distribuição de prendas, ateliers, exposições, festival de canções e uma campanha de solidariedade

– assim se celebrou o Natal no Cadaval.

A habitual Festa de Natal das Crianças do Concelho aconteceu nos dias 17 e 18 de Dezembro, como sempre, no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários. Repartida por seis sessões, a iniciativa destinou-se a alunos das escolas do 1.º Ciclo e às crianças dos Jardins-de-Infância do Con-celho. A animação consistiu num espectáculo de canções infantis e de contos de Natal, terminando com a sempre tão aguardada entrega de prendas.Idêntica animação coube, no dia seguinte, aos filhos dos colaborado-res e funcionários da Câmara Municipal, momentos antes do tradicional jantar dos trabalhadores municipais.Durante a quadra natalícia, a Edilidade promoveu ainda, no átrio dos Paços do Concelho, uma Exposição de Presépios e Esculturas de Natal, um desafio lançado aos diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao 3.º Ciclo, tendo por base o uso de materiais recicláveis.Também a Biblioteca Municipal do Cadaval dinamizou, no período de interrupção lectiva, o atelier de expressão artística “Vamos desenhar um livro”. As crianças participantes recriaram, em desenho, um conto de Natal previamente narrado, trabalhos que ficaram expostos no átrio da Biblioteca.O Museu Municipal promoveu, por seu turno, um atelier de trabalhos manuais, onde os mais jovens tiveram a possibilidade de construir pre-sépios a partir de materiais recicláveis.Durante esta quadra, decorreu, também, a distribuição de cabazes de Natal pelas famílias mais desfavorecidas, fruto da campanha de angaria-ção “Cadaval Amigo”, uma iniciativa do Município em colaboração com diversas instituições concelhias. (Ver pág. 13)

De referir ainda a realização do “V Festival de Canções de Natal”, a 8 de Dezembro, no pavilhão junto ao Campo da Feira do Cadaval, numa par-ceria da Edilidade com as paróquias do Concelho.

O tão ansiado momento da distribuição das prendas Â

“Feira dos Pinhões”: tradição mantém-se

Uma vez mais, a tradicional Feira dos Pinhões, também conhecida por Feira de 8 de Dezembro ou ainda por Feira de N. Sra. da Conceição, trouxe à vila cadavalense muitos visitantes, de dentro e de fora do Concelho, que reconhecem nela uma oportunidade para se abastecerem para a ocasião festiva do Natal ou ainda para a estação do Inver-no.Apesar da instabilidade climatérica, o recinto do Campo da Feira voltou a encher não apenas a ní-vel de visitantes, mas também a nível dos feirantes presentes, provindos dos mais diversos pontos do país, para participar nesta que já sabem ser a prin-cipal feira do Cadaval.Tal como manda a tradição, os frutos secos, com destaque para o típico pinhão, foram um dos pon-tos de atracção da feira.

Igreja foi ao encontro da comunidade

As paróquias do Concelho aproveitaram a ocasião da Feira dos Pinhões para levarem a Igreja ao en-contro da comunidade, através da organização do designado “Dia das Paróquias”, numa data nacio-nalmente consagrada à Imaculada N. Sra. da Con-ceição (8 de Dezembro).O evento teve lugar no pavilhão junto ao Campo da Feira e englobou a realização de uma eucaristia, stands de exposição de grupos paroquiais conce-lhios, para além de uma livraria católica e de uma tenda de oração.Contemplou, ainda, uma pequena palestra com o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Anacleto, a que se se-guiu a realização, em colaboração com a Câmara Municipal, do V Festival de Canções de Natal, onde participaram o Grupo da Catequese da Paróquia de Lamas, o Grupo “ALPHA” (grupo de amigos de diversas paróquias do Concelho) e ainda o Grupo Coral do Cadaval.

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Na busca da partilha de experiências

Biblioteca leva “Uma leitura diferente” a idosos

“Uma leitura diferente” – Assim se chama o novo projecto itinerante da Biblioteca Municipal do Cadaval, que visa ir ao

encontro da população sénior institucionalizada.

A vida não termina num lar, a idade traz sabedoria e nada melhor do que explorá-la através da interacção com os mais velhos. Foi deste pres-suposto que nasceu um projecto diferente na Biblioteca Municipal do Cadaval (BMC), direccionado para a população institucionalizada do Concelho, estando a BMC a percorrer cada uma das instituições sociais concelhias com utentes da terceira idade.A iniciativa arrancou, a 10 de Fevereiro, no Centro Social e Paroquial de Lamas (Rocha Forte), onde uma plateia sénior foi brindada com a nar-ração do conto “O macaco do rabo cortado”, da autoria de António Tor-rado, momento que foi bem acolhido pela audiência. No final do conto, uma das utentes interpretou, espontaneamente, um fado, como gesto de gratidão pela iniciativa. Segundo Tânia Camilo, bibliotecária, «é mes-mo este o objectivo da actividade, gerar interacção com os idosos».

Cumpriu-se, na noite de 5 para 6 de Janeiro, nas localida-des de Pereiro e Avenal, a ancestral celebração “Cantar e Pintar dos Reis”, organizada pelas respectivas associações locais. Fazendo jus à tradição, um vasto grupo de populares fintou o frio da noite e tornou a percorrer cada uma das aldeias, cantando versos alusivos ao novo ano e aos pro-prietários das casas por onde passavam. Atrás, um outro grupo – munido fosse de lanternas ou candeias, fosse de pincéis e latas de tintas ou mesmo usando sprays – ia pintando, nas casas, os símbolos tradi-cionais, que representam votos de bom ano e de prospe-ridade aos respectivos habitantes. Elementos do grupo tradicional “Aguarela Cadavalense” juntaram-se, este ano, à festa, acompanhando musical-mente o grupo do Avenal.Com maior ou menor improviso, o gracejo marcou, inva-

riavelmente, presença nos versos cantados aos proprietá-rios das casas. E foram muitos os moradores que abriram generosamente a porta para que a vasta multidão pudes-se desfrutar de uma paragem para comer e beber.

Hora do Conto chega “Na mala do viajante”Em Abril, a Biblioteca Municipal arranca com mais uma edição da “Hora do Conto”, que vem inaugu-rar a sala de interpretação das suas novas instala-ções. “Na mala do viajante” é o tema da actividade, este ano.Um viajante, que percorre o mundo de lés-a-lés, chega ao Cadaval e, ao ver a biblioteca, decide en-trar, pois sabe que é lá que pode encontrar outros mundos de sonho. Traz com ele a sua velha mala e, ao pousá-la no chão, solta-se uma nuvem de poei-ra e, ao abrir-se, escapam-se-lhe contos e histórias que ele próprio viveu: viagens, aventuras, sonhos possíveis e impossíveis de realizar... soltam-se pa-lavras, cheiros, emoções e novas personagens de fazer encantar...Apesar da actividade se dirigir, em particular, à po-pulação estudantil, toda a população está convida-da para vir sonhar com a Biblioteca Municipal…

Biblioteca arranca com Serviço EducativoAinda durante este ano lectivo, a Biblioteca Muni-cipal arrancará com uma das suas novas valências, que se centra no apoio aos estabelecimentos de ensino do Concelho – o designado Serviço Educa-tivo.Este serviço pretende apoiar o professor, oferecen-do um espaço próprio e uma vasta carta de activi-dades, de forma a levar os alunos a sair da sala de aula e extravasar o conteúdo pedagógico, através de jogos e actividades diferentes do habitual.Este serviço poderá ser requisitado por Jardins-de-Infância e Escolas de 1.º Ciclo, sendo que algumas actividades poderão ser adaptadas ao 2.º Ciclo. Futuramente, a BMC tenciona alargar este serviço aos restantes ciclos de ensino e secundário, com actividades centradas na vertente lúdica da leitura e da interpretação da mesma. O apoio da BMC às escolas pode também fazer-se nos períodos de in-terrupção lectiva.

O lar de Rocha Forte acolheu o arranque da iniciativa Â

“Cantar e Pintar dos Reis”, no Pereiro e Avenal

Tradicional celebração voltou a cumprir-se

Aguarela Cadavalense acompanhou o Cantar dos Reis do Avenal Â

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Exposição de Pintura esteve em evidência nas comemorações

Assinalados 112 anos da Restauração do Concelho

O Município comemorou, a 13 de Janeiro, os 112 anos da Restauração do Concelho, com a solenidade

que se impõe numa data histórica para o Cadaval.

A jornada comemorativa iniciou-se pela manhã, com o Hastear da Bandeira, junto aos Paços do Concelho, que foi acompanhado musicalmente pela Banda Filarmónica de Pragança e que reuniu representantes dos órgãos do município e demais instituições locais bem como a espe-cial presença do deputado da Assembleia da República, Duarte Pacheco.A comitiva seguiu, depois, para a Biblioteca Municipal, onde decorreu a inauguração da exposição de pintura

“Ingenuismo”, que mostrou, até dia 23 de Janeiro, traba-lhos da autoria de Joaquim Gonçalves Pires, com residên-cia em Pêro Moniz (Ver caixa). Pelo meio-dia, realizou-se a Missa em honra dos Bene-méritos do Concelho, que teve lugar na Igreja Matriz do Cadaval.Para a tarde, estava agendada a Inauguração da Valori-zação da Real Fábrica do Gelo, na Serra de Montejunto, no entanto, devido a condições climatéricas adversas, a Câmara Municipal, numa decisão concertada com o IGES-PAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e com o Ministério da Cultura, optaria por cancelar este acontecimento, que constituiria o grande destaque do programa comemorativo.

O hastear da bandeira marcou o início das comemorações Â

Diversas entidades presentes no Feriado Municipal  Sessão inaugural da exposição ‘Ingenuismo’ Â

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A celebração do Feriado Municipal do Cadaval retomou-se na tarde do dia 16 de Janeiro, com a realização do Torneio Quadrangular de Futsal – Escalão Escolas (Ver pág. 15).

Diversidade estilística patente nos quadros de Joaquim Pires

A inauguração oficial da exposição “Ingenuismo”, da autoria de Joaquim Pires (Pêro Moniz), acabaria por ser, de facto, o momento alto das comemorações, de-vido ao adiamento “forçado” da inauguração da Real Fábrica do Gelo.Se, de início, o fazia ocasionalmente, como hobby ou terapia de relaxamento, o autor passou, desde 2002, a dedicar-se à pintura a tempo inteiro, dispondo, pre-sentemente, de um acervo de cerca de 60 obras, al-gumas das quais já vendidas. Joaquim Pires conta já com diversas exposições no seu currículo. Possuindo o curso de técnicas de pintura, encontra-se, actual-mente, a frequentar um atelier de aperfeiçoamento de técnicas. O experimentalismo e a busca de um caminho próprio estão bem patentes nos trabalhos do pintor, a julgar pela diversidade estilística patente nas telas que es-tiveram expostas, até dia 23 de Janeiro, na Biblioteca Municipal. O Ingenuismo é para si uma corrente, ain-da incipiente, de pintura dita ingénua, simples, sem grandes estilos, composições ou complexidades. Terminada a exposição, Joaquim Pires manifestou-se bastante satisfeito não apenas por ter feito parte do cartaz festivo das comemorações, como também por considerar ter tido uma boa afluência de visitantes à exposição, mais do que em mostras anteriores. O que representa um estímulo a que, no futuro, possa aperfeiçoar-se e trabalhar mais activamente na área da pintura.

13 de Janeiro: razão de ser

A 26 de Setembro de 1895, por decreto do Governo, era extinto o Concelho do Cadaval e as então nove freguesias (Painho só mais tarde passa a Freguesia) que o compunham, anexadas aos quatro concelhos limítrofes: Alenquer, Azambuja, Óbidos e Rio Maior.O povo manifestou-se contra a extinção do Concelho, formando uma comissão para a sua restauração.Após muitas disputas, algumas acções populares e di-versos actos políticos, o Concelho do Cadaval foi final-mente restabelecido a 13 de Janeiro de 1898.

Presente no Feriado, Duarte Pacheco visitou Biblioteca Â

Feriado Municipal incluiu Torneio de Futsal - Escolas Â

Muitos fiéis na missa pelos beneméritos Â

A busca de um caminho próprio, nas telas do pintor Â

A exposição contou com muitos visitantes Â

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A Escola Secundária de Montejunto acolheu, a 19 de Dezembro, a apresentação oficial de um livro de

poesia, da autoria de um grupo de ex-alunos.

A publicação, que teve o apoio do Município do Cadaval, resultou da iniciativa do professor de português, Décio Barardo, que, ao desenvolver a unidade didáctica “Poesia do Século XX”, notou que alguns dos poemas escritos pe-los alunos tinham qualidade superior à média.Assim nasceu “Voo Experimental”, título inspirado na ilus-tração da capa, assinada por Anette, pseudónimo de Ana-bela Romão Costa, e por Fernando Palhim Pereira, profes-sores de Educação Visual naquela escola. A cerimónia de apresentação do livro contou com a pre-sença do Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas do Oeste, Victor Vieira, da Vice-Presidente da Câmara Muni-cipal, Eugénia Correia, entre outros convidados. Intervie-ram a professora Anabela Várzea, Directora da escola, e o professor Décio Barardo. A sessão de lançamento incluiu a leitura de alguns dos textos, pelos autores, uma sessão de autógrafos, acompanhada de um momento musical, e um beberete-convívio.Como explica Anabela Várzea, «por dificuldades de or-dem financeira e burocrática, incluindo muita dificuldade de gestão de tempo, só agora, quase três anos volvidos, foi possível editar e apresentar este volume, graças à con-tribuição de diversos patrocinadores.»

Quanto aos textos, têm a assinatura de cerca de 30 alunos, que compunham as turmas A e B de 10.º Ano, no ano lec-tivo de 2006/2007. Os autores são os seguintes: Adriana Marques, Alberto Carvalho, Ana Ferreira, Ana Rodrigues, Ana Santos, Briana Santos, Carla Bento, Carla Pascoal, Cé-sar Sousa, Cristiana Garcia, Daniel Gaspar, Denise Melo, Diana Santos, Diana Higino, Emanuel Conde, Gastão Sio-pa, Gil Nunes, Helena Domingues, Hugo Domingos, Inês Romão, Inês Silva, Joana Silva, João Ribeiro, Mariana Nu-nes, Michelle Nobre, Nicole Vieira, Pedro Leandro, Sara Ramos, Sílvia Borrego e Vanessa Ulpiano.

Arrancou, a 2 de Fevereiro, o fornecimento de fruta às escolas de 1.º ciclo do ensino básico do Concelho,

vindo promover hábitos de vida saudáveis.

O “Regime de Fruta Escolar” trata-se de uma medida do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pes-cas, em estreita parceria com os Ministérios da Educação e da Saúde, envolvendo activamente os Municípios e os Agrupamentos de Escolas.Assim, um total de 563 alunos do Concelho do Cadaval - que representam o universo estudantil em frequência do 1.º ciclo do ensino básico -, estão a ser abrangidos por este programa, que decorre até ao final do ano lectivo.

A distribuição de fruta pelas escolas concelhias está a cargo da estação fruteira “Frutus” (Sobrena), entidade que semanalmente procede à entrega, a cada escola, da seguinte tipologia de frutas – pêra, maçã, tangerina, cle-mentina e também banana, para consumo pelas crianças no período de lanches da manhã ou da tarde.Esta iniciativa governamental, acolhida pelo Município mediante candidatura, visa aumentar o consumo de fruta entre a população jovem, como forma de promover uma alimentação mais saudável por parte da comunidade.O Agrupamento de Escolas do Concelho do Cadaval fica, por seu turno, responsável pela recepção e distribuição da fruta pelas salas de aula de cada escola. Este programa prevê ainda medidas de acompanhamen-to por parte do referido Agrupamento, a quem, por seu turno, caberá decidir as formas de que o mesmo se reves-tirá, e que poderão ser: organização de visitas a quintas, mercados e centrais hortofrutícolas, bem como insta-lação de canteiros nas escolas, de modo a que se esta-beleça, por parte das crianças, uma ligação à origem do produto. Esse acompanhamento pode ainda assumir a forma de fornecimento de materiais didácticos diversos ou de sacos de sementes, para a criação da “sementeira da criança”; realização de actividades lúdicas variadas ou ainda iniciativas que visem potenciar o “Regime de Fruta Escolar” junto dos agregados familiares dos alunos.

Incutir novos hábitos alimentares é a meta do projecto Â

Parte dos autores do livro de poesia, na apresentação Â

Município adere a “Regime de Fruta Escolar”

Fornecimento de fruta arrancou nas escolas

Editada compilação de poesia de ex-alunos

Escola Secundária lança «Voo Experimental»

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Novas respostas sociais para o Concelho

Inaugurado Campus Social do Olival, na Murteira

Inaugurou, a 16 de Janeiro, o Campus Social do Olival, sediado na Murteira, cerimónia que foi presidida pela Ministra do Trabalho e

da Solidariedade Social, Maria Helena André.

Compareceram ao acto inaugural, para além da supracitada Ministra, o Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, o Governador Civil do Distrito de Lisboa, António Galamba, o Presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho, a Directora do Centro Distri-tal de Segurança Social de Lisboa, Rosa Araújo, o Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, entre outras individualidades.O programa inaugural incluiu descerrar de placa, bênção do novo equi-pamento, visita às instalações e um momento solene de discursos.Após rasgados agradecimentos, em particular, à população murtei-rense, Luís Jerónimo, Presidente da Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social, adiantou que, a breve trecho, outros projectos verão luz do dia naquele Complexo, como sejam o centro de actividades ocupacionais/lar residencial para cidadãos portadores de deficiência ou ainda um parque de lazer.Aristides Sécio saudou não só o empenho da população local mas tam-bém a Administração Central, por ter percebido a importância e a ne-cessidade deste equipamento. O edil informou, ainda, que outras três infra-estruturas congéneres abrirão, a breve trecho, nas localidades de Dagorda, Pragança e Rocha Forte.Para Maria Helena André, o novo equipamento representa «aquilo que são os grandes objectivos do governo: a qualidade da infra-estrutura e dos serviços prestados, a proximidade das necessidades das pessoas e a contribuição para o desenvolvimento do território onde se encon-tra inserido». Para a Ministra «nada disto seria possível se não houvesse uma parceria forte e inequívoca entre o Estado, as autarquias locais e a sociedade civil». Helena André adiantou ainda que o governo continua-rá, mediante acordo de cooperação, a apoiar o funcionamento do novo equipamento.

A visível satisfação no rosto dos promotores do projecto Â

Campus do Olival: Dos maiores do distrito

O “Campus Social do Olival”, projecto da Associa-ção Murteirense, foi referenciado, pela Adminis-tração Central, como um dos maiores investimen-tos, no distrito, do Programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), tendo sido financiado em cerca de 1,3 milhões de euros de um investimento total de 3 milhões de euros. O novo equipamento social contempla um lar com capacidade para 60 idosos, um centro de dia também para 60 utentes, apoio domiciliário para 100 famílias e uma creche para 64 crianças.A infra-estrutura iniciou actividade em Dezembro, contando com 25 trabalhadores e tendo já a fun-cionar a creche e o lar da terceira idade. A Associa-ção conta avançar também, a breve trecho, com as valências de Centro de Dia e Apoio Domiciliário e prevê que o Campus Social, estando a funcionar na plenitude, venha a empregar cerca de 60 traba-lhadores e a servir uma comunidade envolvente de 20 mil habitantes.

“Cadaval Amigo” gerou 100 cabazes de Natal

No intuito de proporcionar uma quadra natalícia mais agradável às famílias mais carenciadas do Concelho, a Câmara Municipal organizou, em co-laboração com o Agrupamento de Escuteiros de Alguber e Vilar, o Banco Local de Voluntariado, as Paróquias e as Instituições Particulares de Solida-riedade Social do Concelho, de 9 de Novembro a 6 de Dezembro, a iniciativa “Cadaval Amigo” – campanha de angariação de géneros alimentares, brinquedos e produtos de higiene para distribui-ção por famílias desfavorecidas do Concelho.No âmbito da campanha, procedeu-se, no dia 21 de Novembro, à angariação de dádivas junto de alguns estabelecimentos comerciais locais.Posteriormente, efectuou-se a elaboração dos ca-bazes de Natal e respectiva distribuição. No total, foram elaborados cerca de 100 cabazes de Natal, que abrangeram mais de 250 pessoas.

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A preparação do próximo período crítico de incêndios já começou, através da realização, a 3 de

Fevereiro, da primeira reunião de 2010 da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

O principal assunto apresentado foi o “Balanço dos Incên-dios no ano de 2009”, importante na medida em que só assim é possível avaliar e fazer o planeamento da fiscali-zação e vigilância para 2010. Verificou-se, em 2009, uma redução do número de ocor-rências durante os meses de Junho a Setembro, no entan-to, ainda se verificam, em Setembro e Outubro, algumas ocorrências, daí que o período crítico seja sistematica-mente definido até 30 de Setembro ou 15 de Outubro, datas estas que deverão ser incontornáveis no que res-peita ao início das queimas de sobrantes e realização de queimadas.Foram ainda apresentadas as medidas preventivas execu-tadas em 2009, quanto à realização das faixas de gestão de combustíveis. Trata-se de limpezas que resultam das notificações dos proprietários cujos terrenos se encon-tram com grande quantidade de matos, colocando em risco as propriedades, habitações e outras edificações e infra-estruturas vizinhas, bem como as limpezas executa-das nas linhas de transporte de energia da REN e da EDP. Estas limpezas totalizaram uma área de 47 hectares.

Foram ainda adiantadas algumas medidas preventivas a tomar para preparação do próximo período crítico, no-meadamente a realização de limpezas numa faixa de 10 metros, ao longo das estradas municipais que atravessam a floresta do nosso Concelho e, finalmente, apresentados valores estimativos referentes à perda de rendimento e prejuízos nas propriedades/explorações florestais priva-das, em consequência da intempérie da madrugada do dia 23 de Dezembro de 2009.

A iniciativa “Criar Bosques” prosseguiu com mais duas acções de reflorestação, através das quais mais

1800 árvores foram plantadas na Serra.

Este projecto da QUERCUS pretende associar um leque variado de empresas que, dada a sua dimensão e logísti-ca, têm elevada responsabilidade ambiental, necessitan-do de compensar as suas emissões de dióxido de carbo-no através da plantação de árvores.À semelhança da acção realizada a 21 de Dezembro, nas Fontainhas, através do projecto “Floresta Caixa”, da Cai-

xa Geral de Depósitos, também nos dias 23 de Janeiro e 6 de Fevereiro deste ano decorreram duas acções de plantação, desta vez promovidas, respectivamente, pela REFER e CTT, tendo ambas decorrido na Mata da Quinta da Serra, tendo sido plantadas 1800 árvores de espécies autóctones.Com efeito, a Serra de Montejunto foi uma das Áreas Protegidas contempladas pela iniciativa “Criar Bosques”, projecto que visa criar e cuidar de bosques de espécies autóctones - árvores e arbustos originais da flora portu-guesa. A Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, em co-laboração com os Municípios de Cadaval e Alenquer e a AFN – Autoridade Florestal Nacional colaboraram nesta iniciativa, através da identificação das áreas e do apoio à preparação do terreno e à própria plantação.Prevista para 20 de Fevereiro (já depois do fecho desta edição), estava mais uma acção de plantação, desta feita junto ao Moinho do Céu, onde se previa a instalação de mais 1000 árvores na Serra, através da empresa SELPLUS.O projecto “Criar Bosques” precisa da colaboração de par-ticulares e entidades publicas e privadas, podendo as ins-crições ser feitas via Internet em:

http://criarbosques.wordpress.com.

O contributo dos voluntários na reflorestação de Montejunto Â

A Comissão Municipal, empenhada em prevenir os incêndios Â

Iniciativa “Criar Bosques” soma e segue

Mais 1800 árvores plantadas em Montejunto

Primeira reunião da Comissão Municipal em 2010

Prevenção de incêndios já começou

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O Clube de Praticantes de Montanhismo Azimute, de Vale Canada, fechou o ano de 2009 com mais

uma actividade em Espanha. Mas um novo ano de aventuras já arrancou, entretanto…

Durante os quatro dias da sua estadia em Espanha, de 5 a 8 de Dezembro, foram realizadas, pelo Azimute, cami-nhadas por entre os castanheiros e carvalhos dos Picos de Aroche, e visitada a histórica localidade de Aracena, assim como a famosa Gruta das Maravilhas, com os seus 2.100 metros de galerias e várias salas e lagos. Foi efectuada, também, uma visita, em todo-o-terreno, ao Parque Natu-ral de Doñana, onde puderam observar, em liberdade, ja-valis, veados, flamingos e muitas outras aves migratórias.Os membros do Azimute experimentaram, também, a sensação de ser mineiros por um dia, no complexo das minas de Rio Tinto, que inclui uma viagem de 22 km, numa velha locomotiva a diesel, que percorre as crateras e «paisagens dignas de um documentário sobre Marte», tal como referem.O Clube Azimute já iniciou, entretanto, a temporada 2010,

que teve início na Roliça (Bombarral) com a “Rota das In-vasões Francesas” e juntou 15 montanhistas. As próximas aventuras, para o presente ano, podem ser consultadas em www.clubeazimute.com.pt.

O Pavilhão Municipal acolheu, a 16 de Janeiro, um Torneio Quadrangular de Futsal (escalão escolas), que ficou inserido nas comemorações do Feriado

Municipal. O torneio tratou-se de uma parceria da Câmara Munici-pal com o Projecto de Futsal do Concelho do Cadaval, liderado pelo Grupo Desportivo Vilarense, e envolveu a participação das equipas do Grupo Desportivo Vilarense, Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber, Sporting Clube Escolar Bombarralense e Sporting Clube da Estrada (Peniche).Perante uma bancada repleta de público, a festa abriu com um aperitivo jogo de escolinhas (crianças dos 4 aos 7 anos), entre as formações do Bombarralense e Vilarense, que terminou num empate sem golos.O Torneio propriamente dito iniciou-se com os seguintes jogos e respectivos resultados: Vilarense (3) / Alguber (2) e Bombarralense (3) / Estrada (2). Para o 3.º e 4.º classifi-cados jogaram Estrada (6) / Alguber (3) e para o 1.º e 2.º classificados jogaram Bombarralense (6) / Vilarense (3).A competição viria a ser ganha, portanto, pela equipa do Bombarralense, posicionando-se o Vilarense em segundo lugar, o Estrada em terceiro e o Alguber na quarta posi-ção.Os jogos foram excelentemente apitados pela dupla An-tónio Rodrigues e Jorge Nobre, ambos ligados ao projec-to de futsal no Concelho.Finalmente, após distribuição de um pequeno lanche a

todos os jogadores e dirigentes, coube ao Vereador do Desporto da Autarquia, Vitor Pinto, e ao Presidente da Direcção do Grupo Desportivo Vilarense, Sérgio Faria, a entrega de troféus às equipas participantes.

O pavilhão municipal acolheu um bom espectáculo de futsal Â

Clube Azimute no interior de mina, em Rio Tinto Â

Numa parceria da CMC com o Projecto de Futsal concelhio

Futsal em destaque, no Feriado Municipal

Clube de Montanhismo de Vale Canada

“Azimute” promoveu actividade em EspanhaFo

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O Escutismo no Concelho – Parte IIRui Faria, Chefe do Agrupamento 601 - Vilar

«O escutismo é uma forma saudável de estar na vida»

Rui Faria tem 33 anos de idade e 27 de escutismo, sendo o actual chefe do Agrupamento de Escuteiros 601 do Vilar, ocupação que concilia com a profissão

de instrutor de condução automóvel.

Para além de chefe do Agrupamento, Rui Faria é dirigente da 3.ª secção do mesmo. «O escutismo», como explica, «é dividido em quatro secções: a primeira, dos 6 aos 10 anos, que é a dos Lobitos, a segunda, dos 10 aos 14, a dos ex-ploradores, a terceira, dos 14 aos 18, a dos pioneiros, e a dos 18 aos 24, que é a dos caminheiros.»O escutismo representa, para si, um movimento que visa dar preparação e formação a crianças e jovens. «Através do jogo e das actividades lúdicas, vamos passando a mensagem e vamos formando os jovens para, um dia, se tornarem homens e mulheres com um papel na socieda-de e possam contribuir para uma sociedade melhor.»O escutismo chega ao Vilar, há 33 anos, pela mão do Pa-dre Tito, natural do Vilar, que, em conjunto com alguns jovens da localidade, decidiu criar um agrupamento de escuteiros naquela aldeia, o qual teve como tutor o Agru-pamento 122 de Torres Vedras.Como revela o chefe escutista, quando surge o Agrupa-mento do Vilar já existia o Núcleo do Oeste, mas o 601 do Vilar foi o primeiro Agrupamento do Oeste a ter uma patrulha feminina.Se, no início, começou com um grupo de jovens da loca-lidade, o Agrupamento tem vindo a crescer ao longo dos anos e, actualmente, alberga muitos escuteiros de fora do Vilar, nomeadamente de outros pontos do Concelho e até de concelhos limítrofes, como Torres Vedras e Alenquer,

totalizando 97 elementos.Privilegiando a vida ao ar livre e o contacto com a Nature-za, o escutismo passa por uma série de actividades-base regulares, como é o caso das reuniões semanais, as ac-tividades por secção, actividades de Núcleo, actividades regionais e actividades de Agrupamento.

Nova sede: o passo que tinha de ser dado

O Grupo encontra-se sediado, provisoriamente, na Casa Paroquial do Vilar, em espaço cedido pelo Padre Dionísio, na altura pároco local. «Aproveitámos o quintal, onde fi-zemos um pavilhão pré-fabricado. Da garagem, fizemos uma sala de reuniões e nas arrecadações aproveitámos para guardar o material, que é imenso! É que um agrupa-mento com 97 pessoas já envolve uma logística grande! Aproveitámos ainda uma pequena casa-de-banho que havia». No entanto, a Casa Paroquial não foi a primeira sede do grupo. «Tivemos antes numa casa particular, que era um espaço excelente, dentro do Vilar. Aproveito para deixar aqui o nosso agradecimento à Irmã Maria Inês, por nos ter cedido o espaço durante 20 anos, sem ter de pagar.»Seguiu-se, depois, um período de «indefinição», em que cada secção reunia num local diferente. «Também tivemos um projecto para fazer uma sede, mas depois chegámos à conclusão que não era viável e foi então que o Padre Dio-nísio nos cedeu as actuais instalações. Entretanto, o Pre-sidente da Câmara cedeu-nos a Escola Primária do Vilar. Assim que a nova estiver pronta, nós mudamos. É o passo que tinha de ser dado!... Tem um espaço exterior excelen-

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te, vamos ter as salas de aula… e este pavilhão virá con-nosco também para fazer de arrecadação, e depois temos o parque da escola para trabalharmos… Sinceramente, o agrupamento já merecia um espaço assim!»Invariavelmente, os maiores obstáculos que o grupo encontra são de origem financeira. «O Agrupamento sobrevive de uma quotização anual de cada elemento e de fundos esporádicos que nós pedimos aos órgãos autárquicos, à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, que sempre nos acolhem de bom grado.» As actividades esporádicas para angariação de fundos, como venda de rifas ou de calendários e promoção de eventos, represen-tam uma ajuda, embora sempre insuficiente.

A fé: o grande pilar da actividade escutista

O acampamento de todos os elementos do Agrupamen-to constitui, segundo o chefe escutista, a actividade anu-al mais importante. «A data varia, já que nós, dirigentes, somos todos voluntários, temos de conjugar a actividade com o nosso trabalho, temos de abdicar até das nossas fé-rias para estar no escutismo. Mas nós tentamos conciliar sempre esta actividade com um feriado que calhe num fim-de-semana prolongado.»Guardados na retina ficaram os acampamentos efectua-dos na Lousã, há quinze anos, e em Dornes (Ferreira do Zêzere), há dez. «Dornes marcou-nos pela excelência do local e por existir água perto, o que permitiu fazer activi-dades de rio, como canoagem, e assim variar um pouco.» Para além do acampamento de Agrupamento, as pro-messas anuais constituem, como refere Rui, «o momento de excelência para qualquer escuteiro! Porque é quando ele completa o seu sistema de progresso.»Regra geral, não se verificam abandonos do escutismo. «Só quando chega a altura de ir para a Universidade, de começar a trabalhar, aí sim existe uma grande taxa de abandono, mas isso é natural». A fé move montanhas, é certo, mas move também o Es-cutismo. «O nosso fundador, Baden-Powell, diz que todo o homem tem de ter uma orientação, uma orientação re-ligiosa, por achar que algo nos transcende. Todos os es-cuteiros, no fundo, têm de fazer parte de uma religião.» Como explica, «em Portugal, há três instituições de escu-teiros – Associação dos Escoteiros de Portugal, Associa-ção Guias de Portugal e Corpo Nacional de Escutas [CNE]. Nós, o CNE, fomos fundados através do Bispo de Braga e seguimos sempre a linha católica. Qualquer pessoa pode vir para o escutismo, desde que tenha mais de seis anos. Mas tem, pelo menos, de ser baptizado, ter a 1.ª comu-nhão e depois deve frequentar a catequese. Nós, todos os últimos domingos de cada mês, estamos presentes na missa.»

Escutismo: aberto a miúdos e graúdos

Com efeito, o escutismo não é só para crianças. Também os adultos podem ingressar nesta actividade. «Não exis-te escutismo sem adultos, e o escutismo, no fundo, é um convívio de experiências e a pessoa não tem obrigatoria-mente de ter sido escuteiro para ser um bom dirigente! Até porque a pessoa pode vir de fora e trazer experiências óptimas ao escutismo! E as pessoas, quando entram, vão para o escalão condizente com a idade que têm.»

Para Rui Faria o escutismo está de boa saúde, «até pela evolução que sofreu nos últimos cem anos. Tem tido uma taxa de adesão estrondosa, a nível mundial! O escutismo seja a nível concelhio, nacional ou mundial tem todo o futuro, apoiado e aplaudido por toda a gente!»A informação sobre as actividades que são feitas a nível europeu ou mundial chega regularmente ao Agrupamen-to através da Junta Nacional. Chega-nos, por exemplo, através da Internet ou até da “Flor-de-Lis” - a nossa revista nacional. Soubemos, por exemplo, que este ano vai haver o “Jamboree da Madeira”, que é quando se encontram os escuteiros de todo o mundo e há um projecto para a 3.ª Secção participar. Quando se deslocam para longe, é aos pais que cabe custear a viagem dos mais jovens. «Esse custo engloba viagem, alimentação, actividades e estadia. Também po-demos fazer actividades de angariação de fundos para aquele fim.»Todas as actividades do escutismo englobam, desde logo, um trabalho de preparação, «para não chegarmos lá e cairmos de pára-quedas. Geralmente há sempre um acampamento de preparação, altura em que nos vão di-zer o que será necessário, porque todas as actividades do escutismo têm um “imaginário”. E há muitos adereços que nós levamos que têm a ver com esse imaginário. Por exemplo, no último acampamento de núcleo, o imaginá-rio da 3ª secção era “as tribos antigas” e houve escuteiros que disfarçaram a sua tenda como se fosse a tenda dos índios.»

Para Rui Faria, a sua já vasta experiência de escuteiro aju-dou-o enquanto ser humano e até na própria vida profis-sional. «Porque nós, no escutismo, aprendemos a traba-lhar em equipa. Aprendemos a respeitar uma hierarquia. Somos levados a solucionar problemas. Por isso, quando fui trabalhar, não tive aquele choque.» Não foi à tropa, mas sabe de colegas que foram militares e dizem que o escutismo facilita muito a vida militar, ou não tivesse sido fundado por um oficial do Exército inglês, Baden-Powell. Daí que tenha ido buscar, à actividade militar, princípios tais como o da exploração, camaradagem, robustez física, pioneirismo, orientação e formação da pessoa.Como defende o chefe escutista, «Ser escuteiro é um modo de estar na vida. E todos os jovens que quiserem experimentar, acho que podem e devem fazê-lo. Ser es-cuteiro é uma forma saudável de estar na vida.»

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Assembleia Municipal

O órgão deliberativo do Município realizou, no período compreendido entre De-zembro de 2009 e 2 de Fevereiro de 2010, a seguinte sessão pública:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009

- Aprovação, por 16 votos a favor (16 PSD), 15 votos contra (14 PS, 1 CDU), da pro-posta do orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano 2010, pelo valor glo-bal de 16.717.373,00 €;- Aprovação, por unanimidade, da Moção (Intempérie de 23 de Dezembro no Con-celho do Cadaval e Região Oeste), apresentada pelo grupo municipal do PSD.

Câmara Municipal

No período de reuniões compreendido entre 09 de Dezembro de 2009 e 02 de Fevereiro de 2010, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão exe-cutivo do Município:

LOTEAMENTOSNeste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:

Processo n.º 07/2007, de Pascoal Pinto Construções Lda. – Loteamento Urbano a ser edificado no sítio da Serventia, na Freguesia e Concelho do Cadaval – Demo-lição de edifício;

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS:- À ANP - Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha, no valor de € 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à actividade desenvolvida por esta Associação; - À Capela da Igreja Paroquial S. Vicente do Cercal – Capela de S. Salvador, no valor de € 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à realização de obras de melhoramentos nesta Capela;- À Associação Mutualista da Freguesia de Vilar, no valor de € 2.000,00 (dois mil euros), como forma de apoio à realização de obras de melhoramentos das instala-ções da referida Associação;- À Fábrica da Igreja Paroquial de S. Tomé de Lamas, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às obras de conservação da Igreja Paroquial;- À Fábrica da Igreja N. Sr.ª da Conceição de Figueiros, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às obras de melhoramento das salas de catequese;- À Fábrica da Igreja do Peral, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às obras de melhoramento da Igreja do Peral;- Isenção do pagamento do serviço de refeições bem com do prolongamento de horário do aluno Gilberto Soares Martinho, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento do serviço de refeições bem com do prolongamento de horário dos alunos Bruna Alexandra Loureiro Libâneo e Bernardo Alexandre Lou-reiro Libâneo, para o corrente ano lectivo;- Pagamento do passe social da aluna Joana Marisa Domingos Anastácio, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento do serviço de refeições dos alunos Nelson José Santos Marques e Tiago João Santos Marques, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento do serviço de refeições bem com do prolongamento de horário do aluno Rodrigo Soares Martinho, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento total dos transportes escolares do aluno Alexandre Mi-guel da Silva Martins, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento de 50% dos transportes escolares da aluna Joana Oliveira da Costa, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento total dos transportes escolares da aluna Tânia Isidro Go-mes, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento do serviço de refeições do aluno Pedro Cristiano Oliveira, para o corrente ano lectivo;- Isenção do pagamento do Contrato de Fornecimento de Água a Domingos Con-ceição Barardo e Maria Isabel Couto Duarte; - Atribuição de subsídios durante o ano económico de 2010 (ver quadro ao fundo);

- À Associação Recreativa Cultural Desportiva de Melhoramentos do Pereiro, no valor de € 750,00 (setecentos e cinquentas euros), como forma de apoio aos tradi-cionais festejos dos Bons Reis Magos; - Às seguintes entidades, para fazer face aos custos com o fornecimento de be-beretes e refeições, no certame VIII Festa das Adiafas e VIII Festival Nacional do Vinho Leve:

Associação Cultural e Desportiva da Palhoça 155,00€

Montejunto Rally Clube 403,00€

Clube Atlético do Cadaval 375,00€

Núcleo Sportinguista do Cadaval 762,00€

Casa do Povo do Concelho do Cadaval 455,50€

Centro Social e Paroquial de Lamas 75,00€

Associação para o Desenv.º Social e Cultural do Concelho do Cadaval 540,90€

Sociedade Cultural, Desportiva e Recreativa de Figueiros 690,00€

Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social 258,00€

TOTAL 3.715,40€

- Ao Centro Social e Paroquial de Lamas, no valor de € 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à construção do novo edifício de Apoio a Idosos “Bem-Estar XXI”;- À Associação dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, no valor de € 5.000,00 (cin-co mil euros) a fim de custear a atribuição de subsídios aos participantes nos desfi-les de Carnaval e o apoio à organização das actividades do Carnaval 2010;- Ao BAO – Banco Alimentar Contra a Fome do Oeste, no valor de € 500,00 (qui-nhentos euros), como forma de apoio.

EDUCAÇÃO- Aprovação das competências e respectivos montantes a transferir para as Jun-tas de Freguesia, no âmbito do “Protocolo de Transferências de Competências no âmbito da Educação para as Juntas de Freguesia”, a vigorar para o ano lectivo 2009/2010.

DIVERSOS- Aprovação do Programa Base e Estudo Prévio para a reabilitação da Piscina Mu-nicipal;- Aprovação do procedimento de arrematação em Hasta Pública para a Concessão de Autorização de Ocupação de Loja do Mercado Municipal;- Aprovação do documento “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas”.

MOVIMENTOS DE PESSOAL(Dezembro 2009 a Janeiro de 2010)

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOAna Adelaide Matos Sequeira Pinteus - Técnico SuperiorAna Sofia Casquilho Vidigal Frade Simões - Assistente OperacionalVitor Manuel Dias Semedo Pereira - Assistente OperacionalLuís António Silva Ribeiro - Assistente OperacionalMário Jorge da Conceição Ferreira - Assistente OperacionalMarco Filipe Silva Santos - Assistente Operacional

Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal (2010)• 13 de Abril / 11 de MaioInício das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horasTodas as reuniões decorrem no Auditório da CMC

Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal (2010)• 23 de AbrilSexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC

Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)

NOME DA ENTIDADE / ORGANISMO SEDE NATUREZA DA ACTIVIDADE SUBSÍDIO ANUAL (€)

DUODÉCIMO JAN.a FEV.(€)

DUODÉCIMO DEZEMBRO

(€)

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval Cadaval Social 20 000 1 667 1 663

Ass. Hum. dos Bombeiros Voluntários da Cadaval (Protecção Civil) Cadaval Protecção Civil 11 000 917 913

Câmara Cadaval Clube – Sector de Acção Social Cadaval Benef. sociais a func. mun. e fam. 16 000 1 334 1 326

Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval Cadaval Cultural 6 000 500 500

Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro Pragança Cultural 6000 500 500

Grupo Gente Gira Cadaval Cultural 3000 250 250

Grupo Coral do Cadaval Cadaval Cultural 3600 300 300

Associação Musical Vilarense Vilar Cultural 3000 250 250

Associação Mutualista do Vilar Vilar Cultural 6 000 500 500

Ventosa Atlético Clube Ventosa Cultural 1800 150 130

Casa do Povo do Concelho do Cadaval Cadaval Desportivo 6000 500 500

Agrupamento de Escuteiros de Alguber Alguber Actividade Cívicas e Religiosas 1 800 150 150

Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 601 - Vilar Vilar Actividades Cívicas e Religiosas 1 800 150 150

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Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691137Associação Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262084691Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696155Bombeiros Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699110Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690171 Águas - Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . .800208118 Águas - Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .916172194Cartório Notarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698456Centro de Interpretação Ambiental . . . . . . . . . . . . . .262777888Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696400Extensões de Saúde Barreiras (Peral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Chão de Sapo (Lamas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696788 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744216 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741023 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696321 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777733Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262605440Com. Prot. Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . .912232070Conservatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691470CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698340Cruz Vermelha - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262083536 EDP Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505506 Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505505Escolas Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699081 E.B 2,3 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699080 Sec. Montejunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230Farmácias Central (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696176 Ferreira (Figueiros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744152 Leomar (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696178

Luso (Vilar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777153 Misericórdia (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696220 Montejunto (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698209Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696104GNR - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690010Inst. Particulares de Solidariedade Social Santa Casa Misericórdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696147 C. S. Paroquial de Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744140 C. S. Paroquial de Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695444 Cáritas Paroquial do Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777982Juntas de Freguesia Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744000 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696841 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741139 Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695421 Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744011 Peral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691098 Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695058 Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262771060LeaderOeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691545Museu Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691690Parque de Campismo Rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777888Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691680Posto de Atend. ao Cidadão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690128Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263730500 Estremadura (T.Vedras) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .261334150 Tejo (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .967449860Segurança Social (local) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696326Telefones – P.T. Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208Tribunal Judicial do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699010GIP - Emprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690187Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .917568406

Café “Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691115Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval . . . . . . . . . . . . .262691313Churrasqueira do Leal - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696542“Pit-Stop” Fast Food - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696599Pizzaria “Refúgio I” - C. Sapo . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698037Rest. “A Brilhante” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696121Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696119Rest. “Casa do Pão” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . .262691633Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . .262695572Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744738Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . .262695153Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .961054714Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . .262771080Rest. “O Intervalo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691315Rest. “O Jardim” – Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691331Rest. “O Ninho do Rato” – C. Cabreiro . . . . . . . . . . . . .262695098Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . .262696655

Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . .262744264Rest. “Quinta do Castro” - Pragança . . . . . . . . . . . . . .262771117Rest. “A Telha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262082223Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262282332Snack-Bar “Chama do Oeste“ - Cadaval . . . . . . . . . . .915258557Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262691339Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . .262695606Snack-Bar “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696282Snack-Bar “Girassol” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696844Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262283122Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval . . . . . . . .262691303Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262081811Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696846Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . .262186795Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . .963008594Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . .918091178

Presidente - Sr. Aristides Sécio4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia)4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico

Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia5ª feira todo o dia - por marcação prévia

Vereador - Sr. Vítor Pinto4ª feira de tarde - por marcação prévia

E-mail do executivo [email protected]

Procuradora das ComunidadesElo entre quem está longe e a Câmara Municipaltel.: 262 690 100 - mail: [email protected]

Balcão Único Municipal2ª a 6ª feira - 08h30 - 16h00

Serviço de Acção Social3ª e 5ª feira - por marcação prévia

Arquitectos (DOPGU)4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia

Engenheiro (DOPMU)2ª a 6ª feira - sem marcação

Gabinete de Inserção Profissional2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira: 09h00-12h30 / 14h00-16h00

Para alterações e/ou novos números: telef.: 262 690 119 ou e-mail: [email protected]

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Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro

Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270 [email protected]