revista mineira de engenharia - 11ª edição

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Ano 2 | Edição 11 | Dezembro 2011 BOLSA DE ENERGIA NO BRASIL. Pág. 44 TRANSPORTE E MOBILIDADE O projeto do monorail é uma das soluções para a qualidade do trânsito na capital mineira. Pág.10 COPA DO MUNDO 2014 Obras em Minas dentro do cronograma Pág. 36 PRÊMIO SME DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA | R$ 25 mil em prêmios para projetos de pesquisa de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Pág. 26 Leia Mais IMPRESSO ESPECIAL 991 22 55 307- DR/MG SOC. MINEIRA DE ENGENHEIROS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELOS ECT Otávio Marques de Azevedo Engenheiro do Ano

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Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

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Page 1: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

Ano 2 | Edição 11 | Dezembro 2011

BOLSA DE

ENERGIA

NO BRASIL.

Pág. 44

TRANSPORTE E MOBILIDADE

O projeto do monorail é uma das soluções

para a qualidade do trânsito na capital mineira.

Pág.10

COPA DO MUNDO 2014

Obras em Minas dentro

do cronograma

Pág. 36

PRÊMIO SME DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA | R$ 25 mil em prêmios

para projetos de pesquisa de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Pág. 26Leia Mais

IMPRESSO ESPECIAL991 22 55 307- DR/MG

SOC. MINEIRA DE ENGENHEIROS

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS

CORREIOSIMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELOS ECT

Otávio Marques de Azevedo

Engenheiro do Ano

Page 2: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

IMAGINE CIDADES INTEIRAS ILUMINADAS PELO SOPRO DO VENTO.

Page 3: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

RENOVÁVEL É MELHOR.

Todos os dias, usamos a nossa imaginação para encontrar soluções de energia para o futuro. Hoje, já geramos energia eólica em três parques no Ceará. Em parceria com o Governo de Minas, editamos o Atlas Eólico que identificou um potencial de geração três vezes maior que a hidrelétrica de Itaipu, com o aproveitamento dos ventos do Estado. No novo Mineirão, a Cemig e o Governo de Minas estão instalando uma usina solar, projeto pioneiro em toda a América Latina. A Cemig ainda participa do projeto de desenvolvimento de um carro elétrico em parceria com a Fiat e a Itaipu.

A energia dos mineiros pode fazer esse sonho acontecer.

Page 4: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

4

PRESIDENTE Ailton Ricaldoni Lobo

VICE - PRESIDENTESRonaldo José Lima Gusmão

José Luiz Nobre Ribeiro

Victório Duque Semionato

Alexandre Francisco Maia Bueno

Délcio Antônio Duarte

DIRETORES

Luiz Felipe de Farias

Diogo de Souza Coimbra

Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz

Marcílio César de Andrade

Alessandro Fernandes Moreira

José Flávio Gomes

Fabiano Soares Panissi

Janaína Maria França dos Anjos

Normando Virgílio Borges Alves

Clemenceau Chiabi Saliba Júnior

CONSELHO DELIBERATIVOMarcos Villela Sant'Anna

Teodomiro Diniz Camargos

Jorge Pereira Raggi

Flávio Marques Lisbôa Campos

Rodrigo Octavio Coutinho Filho

Paulo Safady Simão

José Luiz Gattás Hallak

Alberto Enrique Dávila Bravo

Cláudia Teresa Pereira Pires

Márcio Tadeu Pedrosa

Sílvio Antônio Soares Nazaré

Felix Ricardo Gonçalves Moutinho

Levindo Eduardo Coelho Neto

Fernando Henrique Schuffner Neto

Ivan Ribeiro de Oliveira

CONSELHO FISCALJosé Andrade Neiva

Nilton Andrade Chaves

Carlos Gutemberg Junqueira Alvim

Alexandre Rocha Resende

Wanderley Alvarenga Bastos Junior

Coordenador EditorialJosé Ciro Mota

Projeto GráficoBlog Comunicação e Consultoria

Bento Simão 518 | São bento | BH | MG

(31) 3309 1036 | 9133 8590

[email protected]

Direção de Arte | DiagramaçãoMarcelo Fernandes Távora

Jornalista Resposável

Luciana Maria Sampaio Moreira | MG 05203 JP

Tiragem 6 mil exemplares

Distribuição GratuitaVia Correios

PublicaçãoSME - Sociedade Mineira de Engenheiros

Av. Álvares Cabral, 1600 | 3ºandar

Santo Agostinho | BH | MG | CEP:30170-001

Tel. (31) 3292-3962

Page 5: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

CREA/MG e SME

firmam com

promisso para

nova gestão

Monorail uma

Solução de

mobilidade

em BH

Potencial

hidroviário

brasileiro

22

Engenheiro do Ano,

Otávio Marques de

Azevedo

100 anos

Escola de

Engenharia

da UFMG

Intervenções

urbanas

Í N D I C E

Copa

2014

36

32

50

Bolsa de

energia no

Brasil

Curso de

especialização

em Energia

Eólica

Prêmio SME

de Ciência

e Tecnologia

26

10

52

40

44

16

Page 6: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

6

11 de dezembro, Dia do Engenheiro.

Meus caros associados este é um momento de comemora-

ção, mas também de reflexão. A SME, tradicionalmente, na co-

memoração do dia do Engenheiro, confere ao profissional que

tenha se destacado no exercício da Engenharia, a Medalha So-

ciedade Mineira de Engenheiros. O engenheiro do Ano de

2011 é o engenheiro eletricista Otávio Marques de Azevedo,

que recebe da comunidade da engenharia Mineira o reconhe-

cimento do seu trabalho, “o engenheiro técnico, gerente, exe-

cutivo, empresário, um líder responsável por utilizar a

engenharia para o desenvolvimento da sociedade Brasileira”.

O Brasil é o terceiro maior exportador de alimen-

tos do planeta, atrás apenas dos EUA e da União

Europeia. Apenas para exemplificar, somos o pri-

meiro exportador de carne bovina, de carne de

frango, de café, suco de laranja e açúcar; o segundo

maior exportador de soja e milho e um grande

exportador de amêndoas de cacau e carne suína.

Em outra frente, somos o maior exportador de

minérios de ferro e de diversos outros produtos

não elaborados.

Infelizmente não somos grandes exportadores de produtos

finais e elaborados. O Brasil é o maior produtor e exporta-

dor do produto em grãos. Mas os maiores exportadores do

produto final, industrializado, são Itália e Alemanha. Os ale-

mães são os maiores compradores do café brasileiro e, após

agregar valor, vendem o produto na Europa, Ásia e EUA.

Quanto mais tecnologia agregada a um produto, maior é

o seu preço e mais empregos são gerados na sua fabrica-

ção. Os chineses, europeus, americanos e indianos sabem

disso, e por este motivo investem na formação de enge-

nheiros, na pesquisa científica e tecnológica. Eles nos ven-

dem uma placa de computador que pesa 100g por US$

250 e para importarmos esta mesma plaquinha eletrônica

precisamos exportar 20 toneladas de minério de ferro.

A Coréia do Sul é um exemplo emblemático. Nos últimos

50 anos o país se transformou num player da economia mun-

dial. Sua população, de 49 milhões de habitantes, é quatro

vezes menor que a do Brasil. Porém, o país forma duas vezes

e meia mais engenheiros do que nós. Enquanto formamos

um engenheiro para cada 6,3 mil habitantes, os coreanos for-

mam 1 para cada 612,5 habitantes. Os EUA formam o dobro

de engenheiros do Brasil. A China forma por ano 400 mil en-

genheiros, enquanto que a Índia forma 250 mil. Em termos

de investimentos em pesquisa e tecnologia, o Brasil investe

1,11% do PIB (2008). Já os Estados Unidos investem 2,68%.

As Escolas de Engenharia no Brasil, com

todas as suas possíveis deficiências, formam

engenheiros capazes de desenvolver tecno-

logias. Para avançarmos, precisamos de co-

nhecimento e tecnologia, já que temos

abundância de recursos naturais e energia. E

quem desenvolve tecnologia somos nós, os

engenheiros, nas suas diversas modalidades.

É importante compreendermos que os paí-

ses “donos” do conhecimento científico e

tecnológico são os detentores das decisões

econômicas, do dinheiro, do poderio militar e das riquezas

do mundo.

Engenheiro que sou, presidente de uma sociedade quase cen-

tenária, formada por uma comunidade de engenheiros alta-

mente capazes, com tudo isso, temos que utilizar a nossa

capacidade de engenhar, para transformar o Brasil em uma

potencia de conhecimento e tecnologia. É chegada hora de

a engenharia nacional apontar as grandes questões que im-

pedem o avanço da produção tecnológica do Brasil. Final-

mente, gostaria de parabenizar a todos os profissionais de

Engenharia pela contribuição que oferecem a nossa socie-

dade no desenvolvimento técnico, cientifico, social e econô-

mico, pois neste dia importante de reconhecimento da nossa

profissão é fundamental reafirmarmos o nosso compromisso

com a Engenharia e com o Brasil.

Editorial | Palavra do Presidente

Ailton Ricaldoni LoboPresidente da SME

A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL.

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Page 8: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 9: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 10: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

Em 22 de novembro, a Comis-

são Técnica de Transportes

(CTT) da SME se reuniu para

discutir uma proposta de im-

plantação, em Belo Horizonte,

de transporte sobre vias eleva-

das (monorail-monotrilho). A

alternativa é considerada inte-

ressante pelos técnicos da área,

já que tais obras têm execução

menos onerosa (sem desapro-

priações caras), mais rápida em

prazo de execução e com capa-

cidade para atender a um nú-

mero elevado de passageiros

após instalação.

Segundo o presidente da CTT,

Geraldo Dirceu de Oliveira,

em geral, tem-se uma compo-

sição com quatro vagões que

podem transportar conforta-

velmente 500 pessoas.

O monorail, é indicado para

central de corredores de trans-

porte como as avenidas, por

exemplo, conta com rampas de

6% a 7%, usa o espaço aéreo

com a estrutura de concreto

sobre pilares com altura de 6

metros dependendo do projeto

e assim aliviando o trafego pe-

sado de veículos em avenidas

ou mesmo ruas. Em uma situa-

ção de pico, o sistema pode

conduzir a seus destinos 40 mil

passageiros por turno de até 8

horas.

PLANEJAMENTO URBANO | Integração

10

O projeto do monorail é uma das soluções para

Presidente da CTT, Geraldo Dirceu de Oliveira

Page 11: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

A CTT é uma das comissões cria-

das para assessorar a Presidência

da SME. O projeto do monorail

será uma das soluções que a en-

tidade vai apresentar ao poder

público para melhorar a qualidade

do trânsito na capital mineira.

“Trabalhamos sempre em equipe

estudamos e damos pareceres

técnicos sobre todos os modais

dos transportes”, explica o diri-

gente.

Atualmente, a CTT tem reali-

zado os seguintes trabalhos: Es-

tudos e analises sobre o PNLT

(Plano Nacional de Logística de

Transportes), no qual toda a

equipe colaborou durante cinco

meses para a confecção de um

relatório que foi entregue à Pre-

sidência para encaminhamento à

coordenadoria geral da PNLM,

aos cuidados do gestor respon-

sável, engenheiro Marcelo Perru-

pato. O trabalho também foi

enviado ao então vice-governa-

dor Antônio Augusto Anastasia.

Outra frente de projetos são os

estudos sobre a localização e

construção de estações metroviá-

rias, como a do Calafate, na região

Oeste da capital. Foi a CTT que

sugeriu, também, o aproveita-

mento da Estação São Gabriel, já

concluída. “Estudamos, ainda, o

programa ferroviário mineiro e

nacional, com ênfase ao cresci-

mento da malha ferroviária –

atualmente em torno de 30 mil

km . O PNTL incluiu uma rede de

20 mil km a ser construída até

2025, mas o PAC projeta cons-

truir 1,7 mil km ao custo de R$ 7

bilhões”, ressalta. Com esse acrés-

cimo, o modal ferroviário passaria

dos atuais 25% de cargas trans-

portadas para 35%.

Apesar da existência de outros

modais, o transporte rodoviário

11

a qualidade do trânsito na capital mineira.

Page 12: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

12

PLANEJAMENTO URBANO | Integração

ainda continua a ser um desafio

para o Brasil e para as grandes ci-

dades. O Bus Rapid Transport

(BRT), em construção na capital

mineira, é outro projeto que pas-

sou pela análise da CTT. De

acordo com o presidente, trata-

se de um importante sistema de

transporte que vai colaborar para

a melhoria do trânsito de Belo

Horizonte, nas regiões beneficia-

das. “Não é medida paliativa mas,

a meu ver, não supera o mono-

rail”, aponta.

O metrô, meio de transporte de

massa consagrado em diversas

capitais do mundo, ainda não teve

seu projeto concluído em Belo

Horizonte. Segundo Oliveira, o

sistema via subterrâneo resolve

muito o problema de circulação,

já que não interfere com ruas e

avenidas. “Subterrâneo, o metrô é

mais caro e a execução mais difí-

cil. Na análise da CTT, os sistemas

intermodais – metrô, BRT, mono-

rail e os VLT ( veículos leves sobre

trilhos ) , os quais usando os ca-

nais ferroviários desativados, com

bitola de 1 metro, só na grande

BH, permitem a ligação de deze-

nas de cidades onde passavam a

estrada de ferro, podendo chegar

, como um metro de superfície

ate Itaúna e Divinópolis”, analisa.

Por ser o sistema de menor

custo, sem considerar as hidro-

vias, o modal ferroviário atinge lo-

cais estratégicos do país, levando

o progresso e o desenvolvimento,

como já é amplamente compro-

vado pela história de outros paí-

ses como os Estados Unidos da

América, por exemplo, que tem

260 mil km de ferrovias. A Rússia,

148 mil km com o mais longo

eixo ferroviário do mundo – a

Transiberiana – de 9 mil km. No

Canadá são 70 mil km cortados

por linhas férreas e na França

53,45 mil km, com 1742 túneis,

27,2 mil pontes e viadutos. Entre

os países em desenvolvimento, a

Índia conta com malha de 56 mil

km.

A inclusão de novas alternativas

de transporte no país é um desa-

fio para o setor público e uma

reivindicação constante dos ór-

gãos técnicos. Segundo Oliveira,

as empresas de transporte sabem

que com a interligação de todos

os modais de transporte - rodo-

viário, ferroviário, hidroviário e

aéreo – possibilita maior fluidez

ao sistema.

Page 13: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 14: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

14

Diretoria da SME reativa o Conselho Consultivo

da instituição, formado por ex-presidentes

SME | Conselho Consultivo

Em 2012, o Conselho será rea-

tivado para assessorar a atual

gestão na tomada de decisões e

discutir temas de relevância

para a sociedade

O presidente da Sociedade Mi-

neira de Engenheiros (SME), Ail-

ton Ricaldoni Lobo, vai reativar,

a partir de 2012, o Conselho

Consultivo da instituição, com-

posto pelos ex-presidentes. As

reuniões serão trimestrais e se-

mestrais ou convocadas de

forma extraordinária depen-

dendo do assunto em pauta.

A instituição fundada há 70

anos sempre foi referência para

empresas e governos no que se

refere a propostas de soluções

para problemas que, de alguma

forma, se relacionam com o

exercício da engenharia. “Não

vamos cansar os ex-presiden-

tes, mas queremos ouvi-los

sobre temas estratégicos já que

todos eles, em algum momento

de suas carreiras, ocuparam

cargos de gestão e tomaram

decisões que, ainda hoje, afe-

tam a sociedade mineira de al-

guma forma”, ressalta.

Ainda conforme o presidente, a

experiência desses profissionais

deve ser compatilhada, princi-

palmente em temas de maior

relevância para a Sociedade Mi-

neira de Engenharia. “É impor-

tante essa oportunidade de

ouvir os ex-presidentes para

construir o presente e o futuro

da SME”, enfatiza.

O convite aos ex-presidentes

será feito no início do próximo

ano para a reunião que vai rees-

tabelecer o Conselho Consul-

tivo. Temas como mobilidade

urbana, logística, infraestrutura e

transportes de pessoas e cargas

também estão entre os temas

que serão abordados durante os

encontros. “Vamos contar com

a experiência desses compa-

nheiros para propor soluções

para problemas contemporâ-

neos que continuam a afetar o

processo de desenvolvimento

do Estado”, explica.

Os convocados são:

Romeu Scarioli,

Heleni de Mello Fonseca,

José da Costa Carvalho Neto,

Rodrigo Octávio Coutinho Filho,

Flávio Marques Lisbôa Campos,

Otávio Marques de Azevedo

Antônio Geraldo Costa,

Adolpho Valladares Portella,

Paulo Newton de Paiva Ferreira,

Aloísio Marcos Vasconcelos Novais,

Tárcio Primo Belém Barbosa e

Antônio Augusto da Fonseca Júnior.

Page 15: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

Eleita a Melhor Operadora de Duty Free

das Américas em Aeroportos - 2011

Page 16: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

16

Foto: And

ré Ma

cieira

Neste ano, a Sociedade Mineira de Engenheiros

(SME) finaliza a sua programação anual de

eventos com a entrega do tradicional Prêmio

Engenheiro do Ano ao engenheiro Otávio Marques

de Azevedo, presidente da holding Andrade Gutierrez,

em cerimônia realizada no dia 13 de dezembro.

Apesar da experiência acumulada e do currículo

invejável, ele aprecia os desafios, bem como as

oportunidades de negócios. “Meu papel é gerir o

futuro”, projeta.

16

Page 17: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

1717

ENGENHEIRO DO ANO

O senhor já foi presidente da SME. Qual

a importância de participar da entidade?

Cheguei a SME pelas mãos do meu amigo Ivan

Libanio Viana e do meu querido professor Aloisio

Vasconcelos, que veio em seguida ser eleito Presi-

dente da SME.

Dediquei vários anos à SME, em vários cargos –

diretor social, presidente do conselho e presidente

executivo. Como presidente, montei um plano

estratégico que colocou a entidade em sintonia com

a discussão de temas relacionados à infraestrutura

da cidade e do estado. A SME ganhou credibilidade

e se tornou referência, inclusive na questão ambien-

tal. Nas eleições de 1990, instigamos o debate com

os candidatos, quando produzimos um plano montado

pelas 15 comissões técnicas. A entidade era ouvida

pela imprensa e pelo governo.

Lembro também que devido a SME fui indicado ao

Conselho do CREA-MG e, posteriormente, fui eleito

vice-presidente do engenheiro Tarso Primo Belém

Barbosa. E por alguns meses exerci a Presidência.

E o prêmio de Engenheiro do Ano?

É uma honra receber uma homenagem de uma en-

tidade que ajudei a construir e na cidade onde co-

mecei minha vida profissional.

O senhor já vivenciou diversos estágios da carreira

de engenheiro. Houve momentos de grande cresci-

mento e outros em que os profissionais literalmente

mudaram de ramo. Como o senhor analisa essa re-

tomada da carreira que está diretamente ligada ao

projeto de desenvolvimento do Brasil?

A engenharia voltou a ser um dos cursos mais pro-

ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

Otávio Marques de Azevedo

Page 18: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

18

curados pelos jovens. Hoje, precisamos muito desses

profissionais. Esta será a década da infraestrutura no

Brasil. Grandes eventos como a Copa do Mundo e

os Jogos Olímpicos, grandes projetos de hidroelétri-

cas, aeroportos, ferrovias e portos, além de impor-

tantes projetos industriais representam uma

oportunidade para transformações importantíssimas

nas cidades.

O senhor ocupa a presidência da AG em um

momento muito promissor para a indústria

da construção e, também, para os outros ne-

gócios da companhia. Qual é o seu maior de-

safio no cargo? Por quê?

Depois que consolidamos nossa atuação no setor

de telefonia, como líderes de mercado, nosso desafio

é a busca de novos negócios e oportunidades de

crescimento para o grupo. Hoje atuamos fortemente

no setor de energia. O grupo tem 14% da Cemig,

onde sou conselheiro, uma empresa onde tenho o

orgulho de ter trabalhado por mais de cinco anos e

que tem participação importante no nosso negócio.

Também estamos na área de defesa, em parceria

com uma empresa francesa. Atuamos na área de lo-

gística hospitalar, de concessões, e estamos voltados

para o setor de óleo e gás, na área de serviços. Hoje

realizamos, ainda, obras de infraestrutura em 32 paí-

ses. E sempre estamos em busca de novos mercados,

como a Índia, onde estive em novembro.

Há algum outro desafio que queira acrescen-

tar? Algum projeto importante além daque-

les que já estão em curso?

A busca por desafios é constante. Sou um fazedor

de negócios. Procuro e desenvolvo oportunidades.

O meu papel é gerir o futuro.

Além da indústria da construção civil, a em-

presa tem focado na expansão do setor de te-

lecom. Por quê?

ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

Page 19: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

19

Esse é um movimento da empresa que começou

antes mesmo da abertura do mercado. Desde o iní-

cio da década de 90 o grupo desenvolve projetos no

setor de telecomunicações. Criamos a AG Telecom,

em 1993. Em 1998, a companhia liderou o consórcio

que arrematou a Telemar, hoje Oi, no leilão de pri-

vatização da telefonia. Outro momento importante

foi criação da Contax, a maior empresa de call cen-

ter da América Latina, contando com 125.000 em-

pregados. Em 2008, compramos a Brasil Telecom. No

início deste ano, o grande negócio do setor foi a en-

trada da Portugal Telecom no capital da Oi. O pró-

ximo ano será importante para a consolidação da

liderança da empresa.

Como é estar à frente de uma multinacio-

nal de origem familiar como executivo de

mercado?

O grupo Andrade Gutierrez tem 63 anos de atuação.

Os sócios, hoje, integram um Conselho de Adminis-

tração, que aprova negócios e investimentos. Tam-

bém existe o Comitê Executivo, do qual fazem parte

três membros do Conselho que acompanham pari

passu o desenvolvimento do Plano Anual do Grupo

AG, bem como asseguram a perenidade da cultura

e dos seus valores. É um grupo que está em cons-

tante processo de modernização e profissionaliza-

ção. O papel do executivo é a busca e

desenvolvimento de profissionais de alta perfor-

mance. Construir um time campeão é a melhor

forma de olhar o futuro.

Sua família é composta por engenheiros.

Como é pertencer a uma família de enge-

nheiros? A vocação para seguir no mesmo

ramo vem do DNA? Por quê?

Quando era a época de decidir que profissão seguir,

fiquei entre a sociologia e a engenharia. Fiz os dois

vestibulares, passei em ambos e quase escolhi socio-

logia. Mas a engenharia era a opção mais natural, de-

vido ao meu ambiente. Quando minha avó Marieta

fez 100 anos, em 1982, a SME ofereceu uma bonita

homenagem a ela por ter entre seus descendentes

72 Engenheiros. Meu avô criou uma empresa de en-

genharia ainda no final do século 19.

Dentro de casa, a mulher e dois dos quatro filhos

também são engenheiros. Há, ainda, uma advogada e

uma profissional de marketing e propaganda.

Fale um pouco de sua experiência profis-

sional.

Comecei como corretor de seguros. Depois, já na

faculdade, trabalhei como fiscal do INSS por dois

anos. Escutei muitos impropérios nessa função! Na

engenharia comecei como estagiário numa fábrica

de esteira de trator, em Contagem. Antes mesmo da

formatura já era gerente de produção.

Decidi ir para outra empresa de engenharia. Em

1974, fiz concursos para a Vale, que era estatal, a

Cemig, a Acesita e a Petrobras. Passei em todos, mas

optei pela Cemig, onde fiquei seis anos. Fui para a

Telemig, onde comecei como assessor e cheguei à

Page 20: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

20

ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

presidência. Fui o primeiro presidente da empresa

civil e saído do quadro de funcionários. O passo se-

guinte foi a Telebrás, onde fui vice-presidente. Em

1992, a convite de Sérgio Andrade, fui para a An-

drade Gutierrez. Costumo dizer que fui “privati-

zado”. No grupo, passei a presidente em 2007.

Como o senhor avalia as novas gerações de

engenheiros que estão chegando ao mercado

brasileiro?

Os jovens engenheiros encontram um Brasil em ace-

lerado desenvolvimento. Terão a oportunidades

crescentes em áreas diversas, como construção, te-

lecomunicações, energia, portos, aeroportos, hidre-

létricas, metrôs, ferrovias, obras de saneamento; os

negócios da camada pré sal e a infraestrutura para

os megaeventos que o Brasil vai sediar. São empreen-

dimentos que vão mudar o país. E tudo isso ocorre

num mundo em que a revolução da internet supri-

miu as distâncias e ampliou a oferta da informação

e do conhecimento de forma nunca imaginada. Hoje

o ferramental disponível para os novos engenheiros

é fantástico no campo da Tecnologia da Informação.

Qual o conselho que daria a esses jovens pro-

fissionais?

Os novos profissionais estão entrando num mer-

cado que reflete o momento promissor do país.

Devem encarar esses desafios com espírito em-

preendedor, curiosidade, determinação e ousadia.

No grupo Andrade Gutierrez, criamos uma cultura

fundada em 12 princípios que podem ser seguidos

por todos os profissionais que querem se desenvol-

ver: dedicar-se às pessoas; ser meritocrático; ter es-

pírito de dono; pensar grande; buscar o

autodesenvolvimento; fazer bem feito e exigir quali-

dade; trabalhar duro; entender o cliente e transfor-

mar isso em valor; cultivar relacionamentos de longo

prazo; cultivar e proteger a reputação da empresa;

lutar incansavelmente por rentabilidade; defender e

disseminar esses princípios.

“Não tem erro; é só praticar que dá certo”.

Page 21: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

www.leme.com.br

Os frutos de um bom trabalho sempre chegam a quem é dotado de grande competência e habilidade para fazer acontecer. É por isso que, com grande entusiasmo, congratulamos Otávio Marques de Azevedo pela conquista do título de Engenheiro do ano da SME. Dono de uma trajetória impecável, Otávio, à frente do Grupo Andrade Gutierrez desde 2007, foi determinante para a consolidação de um dos maiores conglomerados de infraestrutura na América.

Através da AG Engenharia e Construção, trabalhamos juntos em diversos empreendimentos, como nos projetos da UHE Irapé, nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais e, mais recentemente, na UHE Belo Monte, maior empreendimento hidrelétrico em andamento no mundo.

É por sua brilhante carreira e por ter, como nós, paixão pela engenharia, que prestamos esta justa homenagem.

PARABÉNS A OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO

PELO TÍTULO DE ENGENHEIRO DO ANO DA SME

Presidente da LEME Engenharia e da Tractebel Engineering América latina

Flavio Marques Lisbôa Campos

A LEME Engenharia, parte integrante do Grupo Tractebel Enginering (GDF SUEZ),

é uma empresa com mais de 45 anos de experiência em engenharia consultiva

para projetos nos segmentos de energia e infraestrutura.

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g América latina

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A LEME Engenharia, parte

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ojetos nos segmentos de epara pr

ractebel Ee integrante do Grupo TTr

me.com.br

energia e infraestrutura.

Enginering (GDF SUEZ),

Page 22: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

22

As nações que souberam aproveitar o uso das estradas lí-

quidas que a natureza lhes deu, tiveram um lucro prepon-

derante nos transportes de seus produtos pelo baixo custo

originado pelas condições técnicas dos transportes de seus

produtos pelo baixo custo originado pelas condições téc-

nicas dos transportes em barcaças onde a navegação se re-

tornou possível em seus rios. Houve também o fator

geográfico e topográfico que tem total influência em um

sistema hidroviário.

No Brasil, estamos atrasados no aproveitamento de nossa

malha hidroviária e é importante para nós engenheiros em-

presários de todos os matizes quando podemos assistir a

um seminário sobre o tema na Fiemg, representando o

então presidente da SME, engenheiro Márcio Damazio Trin-

dade, com a presença do deputado Jaime Martins, criador

dessa iniciativa.

No seminário, recebemos informações ultra valiosas que

permitem-nos analisar e dar sugestões sobre o que fazer

para melhorar nossa navegação fluvial. Sabemos ter atual-

mente no Brasil uma malha navegável em nossos rios de

apenas 10 mil km e não há previsão de crescimento quando

o país tem o potencial de incorporar mais 18 mil km de

rios, para transportes de cargas.

Sabemos não ser fácil o estudo hidrológico de um rio para

navegação. Sabemos que principalmente em nossa terra,

Minas, a geografia e a topografia são em regiões importan-

tes do Estado, fatores que dificultam a navegação.

A IMPORTÂNCIA DAS HIDROVIAS

ARTIGO | Hidrovias

Por Geraldo Dirceu de Oliveira

divulg

ação

: //w

ww.tran

sportes

.gov.b

r/imp

rensa/

galer

ia

Page 23: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

23

Sabemos da necessidade de eclusas lâ-

minas d’água suficientes em rios repre-

sados pelas barragens de usinas

hidrelétricas. As eclusas tão importantes

para a navegação fluvial são, como tão bem

analisou o senador Eliseu Resende, fatores que prejudicam,

pela evasão necessária de água no sistema tipo elevador,

segundo o qual o que sobe e desce é água que baixa o ren-

dimento da geração elétrica de uma usina, um fator deses-

timulante, bem como o alto custo da construção de

eclusas.

O senador também sugeriu a cooperação do governo fe-

deral nas construções, manutenções e compensações da

perda energética de uma usina. Pensamos ser esta a solu-

ção primeira para a ampliação da navegação fluvial, princi-

palmente em Minas.

Sabemos termos problemas básicos para

serem resolvidos:

1) Ainda não temos uma lei específica para navegação

fluvial. Sabemos que os Ministérios dos Transportes, Meio

Ambiente, Justiça e In-

tegração Nacional de Assuntos Estraté-

gicos estão procurando regras para a administração de

hidrovias. Soubemos que houve um importante proce-

dimento técnico entre a Agência Nacional de Transpor-

tes – Aquaviários e a Agência Nacional das Águas, para

o uso múltiplo das águas, o que é elogiável, e bem como

o término da (eclusa de Tucuruí) que abrirá a navegação

importantíssima do Rio Tocantins, numa extensão de

350 km.

2) Como sempre em tudo na Engenharia Nacional

está havendo o entrave exagerado do IBAMA, provo-

cando batalhas judiciais entre Ministério Público, ONGs

e Administradores de Hidrovias.

Convenhamos: o que pode reduzir custo de nossos

transportes, melhorar nosso rendimento produtivo, au-

mentar o número de empregos, criar um sistema efi-

ciente, fácil de manter-se não é um problema

importante para nosso: Ambiente social?

O potencial hidroviário para esc

oar

as riquezas br

asileiras é imenso.

Dos 42 mil quilômetros d

e vias

navegáveis no país, ap

enas 8.500 km

são exploradas.

Apesar de apontadas como

alternativas de menor cust

o,

quando o assunto é tr

ansporte para

grandes volumes e gr

andes

distâncias, as hidrovias

são o sistema de menor particip

ação

no transporte d

e mercadorias -

somente 13%.

Page 24: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

24

Sabemos que um sério empecilho para a ampliação das

hidrovias está nos difíceis licenciamentos ambientais.

3) Como SOE acontecer no Brasil, os impostos tam-

bém são altos o que onera o sistema.

4) No PNLT encontramos progra-

mas bem feitos que sugerem eclusas

nos rios Madeira, Paranaíba e na Hi-

droelétrica de Itaipu.

Sugere também a recuperação de na-

vegabilidade do SISTEMA Solimões –

Amazonas, da Bacia do Tietê – Para-

naíba e na Hidrelétrica de Itaipu.

Sugere também a recuperação de navegabilidade do SIS-

TEMA Solimões – Amazonas, da Bacia do Tietê – Paraná

e a chegada a Minas pelo Rio Grande até Iturama, e a

ampliação da capacidade de transporte pela calha do Rio

São Francisco de real interesse para Minas.

5) Os números do Sistema Hidroviário atual são:

Extensão – 42 mil km

Em uso – 10 mil km, ou seja, 23,8% da malha

6) Quantidade de cargas transportadas em hidrovias

em 2007

Amazonas

14.668.277 toneladas

Solimões

2.714.975 toneladas

Madeira

2.062.909 toneladas

Tietê – Paraná

1.991.600 toneladas

Paraguai

1.632.521 toneladas

Jacuí | Lagoa dos Patos

638.796 toneladas

São Francisco

60.631 toneladas

divulg

ação

: //w

ww.tran

sportes

.gov.b

r/imp

rensa/

galer

iaARTIGO | Hidrovias

“Espera-se no São

Francisco significativo

aumento, com as me-

lhorias feitas pela FCA

inclusive no sistema fer-

roviário e portuário de

Pirapora”.

Page 25: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

2525

A Navegação Fluvial em Minas

A temos nos rios São Francisco e

parte do Rio Grande. Desejo apre-

sentar, embora que modestamente

uma ideia. Sabemos das dificuldades

topográficos de nossos rios, ca-

choeiras etc. Penso que podería-

mos aproveitar os lagos formados

pelas represas das grandes hidrelé-

tricas para uma navegação interna

entre cidades limítrofes das mar-

gens dos grandes lagos, construídos

piers de madeira que flutuariam

obedecendo aos NA das represas

o que evidentemente determinaria

calado das embarcações.

Isto se daria nos grandes lagos das

Usinas Hidrelétricas de nossa por-

tentosa Cemig. Assim teríamos

muitos “Mares de Minas” para na-

vegação.

Fica sujeita a sugestão para análise.

Cidades do Oeste de Minas e no

entorno de Furnas, que seriam in-

terligadas pela navegação:

Formiga,

Ponte Vila,

Pimenta,

Santo Hilário,

Piumí, Capitólio,

Carmo do Rio Claro,

Conceição da Aparecida,

Divina Espírito Santo,

Alterosa, Areado,

Fama,

Campos Gerais,

Três Pontas,

Boa Esperança,

Campo do Meio (17 cidades).

Rios de Minas que podem ser

utilizados para navegação

São Francisco

Da integração nacional

Rio Grande

Atende ao Mercosul e beneficia

Minas com o Porto de Iturama

Rio Urucuia

Fica só dentro de Minas

Rio Doce

Integração com o Oceano

Atlântico

Paranaíba do Sul

Interessa ao Mercosul

Rio Paraopeba

Interessa à Minas

Rio das Velhas

já existem providências para torná-lo

navegável em certos trechos.

Total dos rios provavelmente nave-

gáveis em Minas, desde que haja eclu-

sas: mais ou menos 5 mil km de rios.

Page 26: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

26

Prêmio | Ciência e Tecnologia

Os vencedores da 20ª edição do

Prêmio SME de Ciência e Tecnologia

foram conhecidos no último dois de

dezembro, em solenidade realizada

no Hotel Mercure Lourdes, em Belo

Horizonte. Foram inscritos 41 tra-

balhos. Desde o início do programa,

há 20 anos, foram inscritos 1,6 mil

trabalhos que obtiveram, além dos

prêmios, oportunidades de melho-

res trabalhos, estágios, bolsas nacio-

nais e internacionais, e também a

aplicação prática dos projetos.

O coordenador do projeto, enge-

nheiro eletricista e professor José

Henrique Diniz, destaca que o Prê-

mio SME de Ciência e Tecnologia é

uma iniciativa que visa incentivar a

pesquisa no ambiente acadêmico

dos cursos de Engenharia, com foco

na aplicabilidade das propostas, bem

como na sustentabilidade e no in-

centivo à criação.

Os trabalhos recebidos foram ava-

liados à luz do regulamento e cada

trabalho os pré-aprovado foi enca-

minhado a 3 juízes, com notório

saber e experiência, para avaliação e

nota. Posteriormente a Comissão

Julgadora do Prêmio, também com-

posta por juízes com conhecimento

e larga experiência nas áreas dos

trabalhos, de reuniu para o ranquea-

mento final, onde foram seleciona-

dos os 5 primeiros lugares, as

menções honrosas e identificada a

instituição de ensino com maior nú-

mero de trabalhos classificados para

a etapa final do concurso.

Além dos prêmios, houve uma

menção honrosa e a distribuição

de medalhas e diplomas para os

estudantes e universidades que

participaram do evento em 2011.

“Já inauguramos oficialmente o

início da 21ª edição do Prêmio.

Aproveitamos para convidar as

instituições de ensino superior

de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia de Minas Gerais e a

todos os graduandos, assim como

as empresas, para participar

desse programa que entra em

nova fase, incorporando a palavra

Inovação ao seu nome”, destaca

José Henrique Diniz

SME distribui R$ 25 mil em prêmios

para projetos de pesquisa de estudantes

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

José Henrique Diniz é coordenador do prêmio de ciência e

tecnologia da SME, engenheiro eletricista e professor

Universidade Vencedora | UNIFEIA UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá

foi a universidade premiada pela participação

com o maior número de trabalhos inscritos

e classificados.

Geovanni Rodrigues (Professor da UNIFEI)e Evaldo Ferreira Vilela (Secretário deEstado de Ciência , Tecnologia e EnsinoSuperior de Minas Gerais, em exercício).

Page 27: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

27

1° LUGAR | Juliane Soares de Souza UNIFEI - Engenharia ElétricaProjeto: Nanotecnologia aplicada na medicina:

Nanoesferas para o diagnóstico e terapia do câncer

2° LUGAR | Vagner Vinícius Miyazato UNIFEI - Engenharia da ComputaçãoProjeto: Sistema de produção de hidrogênio e

sua utilização como combustível complementar

em veículos à combustão

3° LUGAR | Danillo Borges RodriguesUFU - Engenharia ElétricaProjeto: Retificador híbrido trifásico de alta

potência e elevado fator de potência com

controle digital utilizando DSP

4° LUGAR | Magno Augusto Motta Macieira Drumond, Leandro de Souza Amancio e Vinícius Avelar Ribeiro Loura NEWTON PAIVA - Engenharia CivilProjeto: Análise da eficiência de resfriamento do ar em

painéis evaporativos de argila expandida com granulometria

referente à brita 2 para utilização em sistemas de ventilação

negativa em instalações para produção animal

5° LUGAR | Soraya Marx Bamberg e Caio Moreira Miquelino Eleto TorresFUMEC - Engenharia AmbientalProjeto: Planejamento urbano e aspectos

ambientais em empreendimentos habitacionais

MENÇÃO HONROSA | Fernando de Almeida Freitas UNIFEI - Engenharia de Controle e AutomaçãoProjeto: Babá eletrônica adaptada para surdos

Danillo Borges Rodrigues ePedro Andrade de OliveiraMelo (Coordenador de Projetos da Usiminas)

Vagner Vinícius Miyazato eJose Henrique Diniz (Coordenador do Prêmio)

Juliane Soares de Souza e Ailton Ricaldoni Lobo(Presidente da SME)

Magno Augusto Motta Macieira Drumond, Leandrode Souza Amancio, MarcosAntônio Borges (Executivode Relações Institucionaisda Oi) e Vinícius AvelarRibeiro Loura

Caio Moreira MiquelinoEleto Torres, Soraya MarxBamberg e Marcílio Césarde Andrade (Presidente doCETEC)

Fernando de Almeida Freitas e Rodrigo Antônio de Paiva(Presidente da Paiva Piovesan)

CONHEÇA OS ESTUDANTES VENCEDORES DA 20ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SME DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

PAT R O C Í N I O A P O I O

Page 28: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

28

Neste ano, em novembro, a Sociedade

Mineira de Engenheiros (SME) promoveu

a Campanha de Natal da SME, para re-

ceber doações de cestas básicas, fraldas

geriátricas, produtos de higiene pessoal

e de limpeza que foram enviadas para

instituições que atendem a pessoas ca-

rentes da capital e Região Metropolitana.

Com essa iniciativa a SME pretende con-

tribuir para que os associados se unam

em torno de causas coletivas

e, também, incentivar a prática

da solidariedade e responsa-

bilidade social durante outros

períodos do ano.

As entidades beneficia-das pelas doações foram:Creche Virgílio Pedro deAlmeida (112 crianças) - Rua

45, nº 43 - Novo Aarão Reis; AsiloNAEPT (33 idosos) - Rua Amélia Afei-

tos, 806 - Novo Guarujá – Betim;

Projeto "Thalita Kum" que acolhe

idosos acamados do Morro do Papagaio

- Asilo "Lar da Vovó" que acolhe em

média 60 idosas no aglomerado Santa

Lúcia e Morro do Papagaio, a maioria com

fragilidades físicas e mentais - e, ainda, a

Creche São Francisco de Assis que

acolhe em média 60 crianças, de 2 a 9

anos, fica na Vila Fátima, no Aglomerado

da Serra - Todas entidades foram benefi-

ciadas através do SEMAN e da Pastoral

Social da Paróquia Nossa Senhora Rainha

(Belvedere) - mais informações pelo site

www.pastoralsocialnsr.blogspot.com.

A SME em nome de seus voluntá-rios e funcionários que se empe-nharam para esta campanhaacontecer, agradecem as inúmerasdoações recebidas e que muito aju-darão a melhorar à qualidade devida das comunidades atendidas.

Ana Elisa Freire Lobo, coordena-dora do projeto, lembra que“sempre que produzimos para obem, os recursos em nossas mãos,são promovidos à instrumentosvaliosos”.

Campanha de Natal | SME SOLIDÁRIA

Page 29: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

29

“Nós somos o que fazemos repetidas vezes,

repetidamente. A excelência portanto

não é um feito, mas um hábito.”

Aristóteles - FilósofoGrego

Competição

“Uma empresa se rendeaos negócios do amanhãquando se aprimora sem

tornar-se diferente.”

C.K Prahalad - Autor deCompetindo pelo Futuro.

Sucesso

“O sucesso nunca édefinitivo e o fra-casso nunca é fatal.É a coragem que

conta.”

George F. Tiltonood

“Quando todospensam da mesmaforma, alguém não

está pensando.”

George Patton

“Como gerente você é pago para estar

desconfortável. Se você está confortável, é umsinal seguro de que vocêestá fazendo as coisas

erradas.”

Peter Drucker

Compromisso com Você!

A Sociedade Mineira de Engenheiros, por

meio da sua equipe, tem desenvolvido uma

série de trabalhos para atender cada vez

mais e melhor a cada um dos associados.

Em seus 80 anos de existência, a SME tra-

balha para integrar, desenvolver e valorizar

a Engenharia, a Arquitetura, a Agronomia

e seus profissionais, contribuindo para o

aprimoramento tecnológico, científico,

sócio-cultural e econômico.

Produtos e Serviços

Em nosso site há uma série de produtos e serviços como

cursos, palestras, seminários, eventos e uma extensa gama

de convênios que você poderá desfrutar.

São descontos de até 20% em academias, empresas automoti-

vas, de artigos de decoração, buffets, clubes, consultórios, cursos

de idiomas, empresas de turismo, faculdades, flo-

riculturas, gráficas, informática, laboratórios, óti-

cas, planejamento financeiro, seguros, serviços

fotográficos, hotéis, beleza e estética, dentre ou-

tros.

Compromisso com o futuro

Aprimoramento profissional e inovação

tecnológica também têm sido uma das

grandes bandeiras da SME na busca em

oferecer os melhores produtos e serviços

para você e sua família.

Por meio do nosso site: newsletters, revistas,

eventos e participação nas redes sociais, a SME tem se

tornado, cada vez mais, um canal aberto para ouvir suas

sugestões e para representar seu interesse. Aproveita-

mos para nos colocar à disposição para outras informa-

ções e demandas. Acesse: www. sme.org.br.

SME | Seja um associado

Frases

Page 30: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 31: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 32: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

32

CENTENÁRIO | Escola de Engenharia da UFMG

Diversos eventos

marcaram, em 2011, as comemora-

ções do Centenário da Escola de

Engenharia da Universidade Federal

de Minas Gerais (EEUFMGP), com

direito a homenagens, prêmios e

festas, como o baile promovido no

dia oito de dezembro que encerrou

o ano festivo.

Nenhuma delas, no entanto, se

compara à campanha “Sou Parte

Dessa História”, iniciativa que pre-

tende construir a memória coletiva

da instituição. Para tanto, foi criado

um blog na página comemorativa

dos 100 anos da Escola, na internet

- www.eng.ufmg.br/centenario -

que permite a ex-alunos, professo-

res e funcionários administrativos

registrar experiências e lembranças

da história da Escola a partir do

compartilhamento de textos, fotos

ou vídeos

A proposta, afirma o diretor da

EEUFMG, professor Benjamin Ro-

drigues de Menezes, é dar voz às

lembranças, “causos” e histórias

dos mais de 21 mil engenheiros já

formados pela instituição, aos cerca

de 1.000 alunos que ingressam nos

cursos de graduação a cada ano e,

ainda, aos atuais e antigos professo-

res e funcionários para registrar a

trajetória da instituição a partir das

pessoas que passaram por lá.

Além do passado, há planos para o

futuro da instituição. A Escola de

Engenharia é a escola pública que

mais forma engenheiros na América

Latina, cerca de 800 por ano. E a ex-

pectativa é que esse número che-

gue à casa dos mil engenheiros

Projeto pedagógico garante que os engenheiros tenham

Escola de Engenharia da

UFMG tem a proposta de

formar mil profissionais

até 2014

Page 33: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

33

formados por ano até 2014, como

aponta o diretor.

É uma área que depende muito do

desenvolvimento do país. Hoje há

imensa procura por engenheiros

formados, cenário bem diferente da

década de 80, por exemplo. Mas o

Brasil alcançou hoje um padrão de

desenvolvimento em que não há

como voltar atrás. E agora esse

mercado demanda engenheiros de

alta capacitação, porque as empre-

sas brasileiras competem tanto

dentro do país como internacional-

mente”, ressalta.

Para tanto, a EEUFMG tem um mo-

delo pedagógico diferenciado na

área de Ciências Exatas, tanto que

a parte dos cursos tem cinco anos

de duração. Nos EUA, os cursos

dessa área costumam durar quatro

anos. “Também damos oportunida-

des a todos os alunos que queiram

participar de projetos de natureza

científica ou tecnológica. Os alunos

também podem optar pelos está-

gios para ter convívio com a reali-

dade das empresas. E contamos

com empresas juniores, bastante

sólidas, e que garantem um ensina-

mento qualificado na área da ges-

tão, um de nossos diferenciais”,

enumera o diretor.

A formação oferecida pela institui-

ção não é apenas profissional, mas

científica. Menezes ressalta que,

Fundação da

EEUFMG se

confunde com a

construção de

Belo Horizonte

“maior tempo de vida” no mercado e no setor científico

Page 34: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

34

quando o aluno é preparado somente para o presente

não consegue acompanhar as transformações tecnoló-

gicas, o que garante “maior tempo de vida” no mercado

e na sociedade científica.

A produção científica da EEUFMG também comprova a

tradição da instituição. Hoje, são 105 pesquisadores se-

niores de nível nacional (105 bolsis-

tas de Produtividade em Pesquisa do

CNPq) e internacional. Há 10 pro-

gramas de pós-graduação stricto

sensu, oito com mestrado e douto-

rado; um deles recebeu nota 7 e ou-

tros dois nota 6 (de 1 a 7) na última

avaliação da Capes. “Temos, tam-

bém, um histórico de parceria com

o setor industrial, o que faz com que

todo conhecimento aqui gerado

seja rapidamente transferido para a

sociedade por meio de convênios

com as empresas de Minas Gerais e

do Brasil”, conclui.

A criação da Escola de Engenharia da UFMG

(EEUFMG) está diretamente relacionada ao nasci-

mento de Belo Horizonte. A nova capital de Minas Ge-

rais, inaugurada em 1897, trouxe da antiga, capital

Ouro Preto, a necessidade de estabelecer centros de

formação de profissionais. Por se tratar de uma cidade

em construção, investir em novos engenheiros era

uma das prioridades. Assim, no dia 21 de maio de

1911, o prédio da Sociedade Mineira de Agricultura foi

o palco de um encontro que definiria os rumos da for-

mação acadêmica dos engenheiros em Minas Gerais e

no Brasil.

Coube ao então Secretário de Agricultura do Estado,

o advogado José Gonçalves de Souza, presidir uma

reunião com 14 engenheiros, a maioria formada pela

Escola de Minas de Ouro Preto.

Este encontro marcou a criação

da Escola Livre de Engenharia de

Belo Horizonte, que elegeu José

Gonçalves de Souza seu primeiro

Diretor e, junto com os demais

fundadores, formou também a 1ª

Congregação da Escola de Enge-

nharia da UFMG.

Em 1927, a Universidade em

Minas Gerais (UMG) surge a par-

tir da união das quatro escolas

de nível superior existentes em

Belo Horizonte: a Faculdade de Direito, a Escola Livre

de Odontologia, a Faculdade de Medicina e a então Es-

cola Livre de Engenharia de Belo Horizonte, fundada

em 1911. Em 1949, a universidade é federalizada. No

entanto, só passa a se chamar Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG) a partir de 1965.

Quando fundada, a Escola de Engenharia funcionava na

então Avenida do Comércio, agora Avenida Santos Du-

mont, no primeiro edifício do hipercentro de Belo Ho-

rizonte. O prédio hoje atende pelo nome de Edifício

CENTENÁRIO | Escola de Engenharia da UFMG

Diretor da EEUFMG, professor

Benjamin Rodrigues de Menezes

Page 35: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

Alcindo da Silva Vieira – em menção a um antigo dire-

tor da Escola e reitor da então UMG – e abriga o Cen-

tro Cultural UFMG.

Em 1952, a Congregação da Escola de Engenharia

aprovou um projeto para a construção de uma nova

sede na Rua Espírito Santo, também na região central

de Belo Horizonte. Assim, é inaugurado em 1959, o

Edifício Arthur Guimarães.

Já em 1998, o Projeto Campus 2000 estabeleceu a cons-

trução, ampliação e reforma de sete unidades da UFMG.

Entre elas, a edificação do prédio da Escola de Engenha-

ria no campus Pampulha. Em 2004, a nova e atual sede

começou a ser erguida e, em 2010, o processo de trans-

ferência da EEUFMG para o campus foi concluído. Hoje,

a nova sede da EEUFMG a torna a maior instituição de

ensino em engenharia da América Latina, com uma área

aproximada de 65.000 m2.

A comunidade acadêmica da EEUFMG é formada

atualmente por cerca de 5 mil alunos somente nos

11 cursos de graduação (diurno e noturno), além de

300 professores, 160 funcionários, que se dividem em

uma estrutura composta por 13 Departamentos

Administrativos. Além dos onze cursos de graduação,

a EEUFMG também oferece 10 Programas de

Pós-Graduação stricto sensu e 11

Cursos de Especialização.

Com um patrimônio que acompanha sua história, a

Instituição possui uma Biblioteca com um acervo de

40 mil volumes, entre livros, teses, memórias e nor-

mas técnicas, e também cerca de 1.6 mil títulos de

periódicos. Mais de 21 mil alunos já passaram pelos

cursos de graduação ao longo destes 100 anos, e já

foram defendidas 3,258 mil dissertações de

Mestrado e 521 teses de Doutorado. A Escola de En-

genharia participa de mais de 400 projetos de exten-

são da universidade e desenvolve cerca de 90 grupos

de pesquisa, além de já ter depositado mais de 100

patentes e contar com 107 Bolsistas de Produtivi-

dade e Pesquisa (PQ).

Page 36: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

COPA | 2014

Nem de longe, a decisão de que

Belo Horizonte não sediará o

jogo de abertura da Copa do

Mundo de 2014 afetou o cro-

nograma de obras na capital

mineira. Essa “perda” só agu-

çou ainda mais a vontade de

fazer do Estado a melhor sede

para a competição e, depois,

local apropriado para a realiza-

ção de eventos de grande

porte.

Embora participe de forma indi-

reta em todos os projetos, o go-

verno do Estado assumiu o

compromisso de entregar prontos

os dois estádios de futebol da ci-

dade até o final de 2012. O pri-

meiro a ficar pronto será o

Estádio Raimundo Sampaio, já em

dezembro, como garante o secre-

tário Extraordinário da Copa do

Mundo em Belo Horizonte, Sérgio

Barroso.

O projeto de modernização de-

mandou aporte de R$ 120 milhões

e as obras estão bastante adianta-

das. As coberturas já estão adian-

tadas, o gramado plantado e com

drenagem pronta, as arquibancadas

estão prontas e começam a rece-

ber as cadeiras. O estacionamento

para 422 vagas e os vestiários são

intervenções mais rápidas que

darão mais conforto a um público

de 25 mil pessoas.

Copa do Mundo 2014Obras em Minas dentro do cronograma

Sérgio Barroso é secretário

Extraordinário da Copa do

Mundo em Belo Horizonte

36

Page 37: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

O estádio terá, ainda, duas torres

de serviços com 32 bares e lan-

chonetes, centro de comando,

Polícia Militar e Corpo de Bom-

beiros. A iluminação vai melhorar

a qualidade da transmissão dos

jogos noturnos. Há, ainda, duas

lojas e, para a imprensa, 18 cabi-

nes de rádio e TV e 72 postos de

trabalho para redação. Os 32 ca-

marotes e áreas VIP terão capa-

cidade para 2.225 pessoas. No

canteiro há 600 funcionários tra-

balhando.

A abertura oficial será em 2012,

com um jogo da Seleção Brasi-

leira. Mas o que realmente inte-

ressa ao governo do Estado,

nessa história toda, é que o

“novo Independência”, cedido

pelo América Esporte Clube à

gestão pública pelos próximos 28

anos, passará a integrar o calen-

dário de jogos de competições

importantes como o Campeo-

nato Mineiro, o Brasileiro e a Sul-

Americana.

“O que pretendemos é atrair fa-

mílias com crianças, mulheres e

pessoas de todas as idades para ir

ao estádio com conforto e segu-

rança. Jogo de futebol não é só

para homens, mas para todos”,

frisa o secretário.

37

As obras do Estádio Independência (Estádio Raimundo Sampaio) devem terminar neste mês

O Mineirão

deve ficar

pronto em 21

de dezembro

de 2012.

Page 38: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

38

Depois do projeto de modernização,

o Estádio Governador Magalhães

Pinto, mais conhecido como Minei-

rão, vai “tremer” apenas 5% quando

as torcidas vibrarem com seus ídolos

dentro do campo de futebol ou du-

rante shows artísticos internacionais

de grande porte. Tudo isso graças à

instalação de 166 amortecedores.

“Sempre havia essa preocupação

porque qualquer obra, por melhor

que seja, sempre sofre desgaste na-

tural”, reconhece o secretário.

Com custo de R$ 228,1 milhões, o

empreendimento que é realizado

por meio de Parceria Púbico-Privada

(PPP) deve ficar pronto em 21 de de-

zembro de 2012. “Estamos 100%

com o cronograma das obras em dia.

São 1,5 mil pessoas trabalhando no

local para reconstruir o estádio mais

moderno e, tecnologicamente, o

mais perfeito do Brasil, com capaci-

dade para 64,5 mil pessoas”, enfatiza.

O objetivo do projeto de moderni-

zação do Mineirão não se restringe

à Copa do Mundo de 2014. O

espaço que será explorado pelo

consórcio responsável pela obra du-

rante 27 anos, vai receber grandes

shows internacionais, clássicos dos

campeonatos mineiro e brasileiro,

amistosos nacionais e internacionais

e, ainda, cultos ecumênicos.

Para Barroso, com essa obra, Belo

Horizonte se insere, de forma defi-

nitiva, no grande circuito internacio-

nal de eventos. “Para 2012 e 2013, há

diversas bandas internacionais que

querem vi ao Brasil e se apresentar

na capital mineira”, aponta. Para a

Copa das Confederações, o Mineiri-

nho será modernizado para receber

o Centro de Mídia. O restante das

intervenções do projeto inicial não

estão confirmadas.

A Copa do Mundo de 2014 será

uma grande oportunidade de negó-

cios que Minas Gerais não vai dei-

xar passar em branco. O Estado

que tem nas commodities a grande

força econômica está apostando na

diversificação do portfólio de pro-

COPA | 2014

Minas Gerais aproveita as intervenções propostas para a competição para investir em competitividade

Luiz Antônio Athaíde é subsecretário de

Investimentos Estratégicos do Governo Estadual

Page 39: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

39

dutos e serviços de maior valor agregado para ganhar

competitividade frente aos mercados nacional e mundial

e, “dentro de casa”, gerar empregos de alta qualificação.

O subsecretário de Investimentos Estratégicos, Luiz An-

tônio Athaíde, representa a participação do governo do

Estado nas obras do Aeroporto Indústria, um dos pro-

jetos que está sendo conduzido “no vácuo” da Copa do

Mundo de 2014.

“Essa é uma iniciativa que vem de alguns anos. Para ga-

nhar tempo, o Estado se prontificou a fazer as obras de

infraestrutura da primeira fase do terreno de jurisdição

federal, no caso da Infraero”, explica. A intervenção no

valor de R$ 19 milhões inclui o prédio da alfândega,

oferta de gás, energia e água para atrair empresas inte-

ressadas em se instalarem no Aeroporto Indústria, onde

funciona um regime aduaneiro diferenciado.

Inicialmente foram abertos nove lotes. As empresas

podem se candidatar a um ou mais, dependendo da sua

necessidade e respondem pela construção de suas

plantas. Em contrapartida, não pagam qualquer tributo

enquanto a produção estiver sendo processada, indus-

trializada ou embalada.

No momento, a Infraero iniciou processo de licitação para

identificar o operador logístico do Aeroporto Indústria na

primeira fase. “Para Minas Gerais, essa é uma oportuni-

dade de diversificar a economia. Precisamos de setores

que têm produtos de maior valor agregado e que depen-

dem de logística avançada mais eficiente”, destaca.

O custo orçado do

empreendimento

realizado por meio

de Parceria

Púbico-Privada (PPP),

foi de R$ 228,1 milhões

Page 40: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) já está

finalizando a grade curricular e pedagógica do curso

de especialização em Energia Eólica, que será ofe-

recido em 2012 pela Sociedade Mineira de Enge-

nheiros (SME) para engenheiros associados e

funcionários de empresas que atuam especifica-

mente nesse segmento e fabricantes de equipa-

mento do setor, considerado um dos mais

promissores da área de energias renováveis.

De acordo com o professor titular do Instituto de

Recursos Naturais da Unifei e secretário executivo

do Centro Nacional de Referências em Pequenas

Centrais Hidrelétricas, Geraldo Lúcio Tiago Filho,

além do corpo docente da instituição, que é refe-

rência na área de energia eólica, o programa pro-

posto vai demandar a participação de técnicos da

Associação Brasileira de Energia Eólica e também

da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

ENERGIA | Qualificação profissional

40

SME faz parceria com a Unifei para oferecerEmpresa s da c ade i a p rodu t i v a do se tor de energ i a s renováve i s

Page 41: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

“É uma tecnologia muito nova no Brasil, por isso

há a necessidade de formar mão de obra espe-

cializada para atuar nessa área que tem grande

potencial de crescimento”, explica.

O processo de construção do curso ainda

está sendo analisado entre a Unifei e a SME,

como ressalta o professor. A proposta inicial

é de que o programa tenha nove módulos

mais um curso específico de construção de sí-

tios eólicos, com duração de 10 meses. Cada

título terá 45 horas/aula, das quais 32 presen-

ciais e 13 de atividades à distância.

O vice-presidente da SME e superintendente de

tecnologia e alternativas energéticas da Cemig,

Alexandre Francisco Maia Bueno, explica que

esse formato vai permitir que os engenheiros

inscritos possam se dedicar ao curso sem ter

que abandonar, por longos períodos, o ambiente

de trabalho. A primeira turma deve abrir 30 vagas

para participantes.

41

Geraldo Lúcio Tiago Filho é professor titular do Instituto de

Recursos Naturais da Unifei e secretário executivo do Centro

Nacional de Referências em Pequenas Centrais Hidrelétricas,

curso de especialização em Energia Eólica poderão inscrever seus funcionários para participar do programa

Page 42: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

ENERGIA | Qualificação profissional

O vice-presidente da SME e superintendente

de tecnologia e alternativas energéticas da

Cemig, Alexandre Francisco Maia Bueno

A importância

do curso, para

o dirigente,

está na possibi-

lidade de quali-

ficar mão de obra para construir e gerenciar

pequenas centrais hidrelétricas. “O programa vai

cobrir o tema energia eólica desde a escolha do

sítio eólico até a comercialização da energia ge-

rada”, define. Com esses conteúdos, o profissional

terá plena capacidade para construir um sítio eólico

sustentável.

Embora o país tenha várias empresas especializadas

na exploração de energias renováveis, a tecnologia

dos parques eólicos ainda é semi-utilizada. Segundo

Bueno, o crescimento dessa área ainda é tímido se

comparado com o potencial já identificado de

40GW, o que equivale à produção de três Usinas

de Itaipu.

Embora a exploração da energia eólica esteja loca-

lizada basicamente no litoral do Nordeste e no Sul

do país – a Cemig tem participação em dois par-

ques eólicos no Ceará – Minas Gerais também tem

potencial energético de 100 MW/h a ser aprovei-

tado, como ressalta o dirigente. Para tanto, basta

desenvolver tecnologia específica para o Estado.

“A necessidade de aumentar o fornecimento de

energia tem esbarrado na construção de hidrelétri-

cas porque a sociedade tem dificuldade em aceitar

usinas como as que estão projetadas para a Ama-

zônia, por exemplo”, aponta.

Além dos custos dos projetos, os impactos ambien-

tais para se fazer um grande lago para garantir bom

potencial hidrelétrico são considerados muito gran-

des, principalmente devido às inundações de gran-

des áreas.

Por isso, uma alternativa são as usinas com lagos

pequenos, como as do Rio Madeira. “A própria Belo

Monte, que tem recebido tantas críticas, terá um

lago de menor porte, com 600 quilômetros de

áreas inundadas”, exemplifica.

Mas nada se compara à tecnologia dos sítios eólios

que interferem muito pouco com o meio ambiente.

As torres instaladas em locais pré-determinados

têm entre 80 e 100 metros de altura e o terreno

pode ser usado para a agricultura sem qualquer

prejuízo para a atividade. O valor dos projetos tam-

bém é mais competitivo que o das usinas hidrelé-

tricas e exploração do gás natural.

42

Page 43: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

43

Page 44: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

44

BRIX | Energia no Brasil

A evolução do Ambiente de Con-

tratação Livre brasileiro é uma

oportunidade de negócios que a

BRIX, primeira plataforma eletrô-

nica de negociação multilateral de

eletricidade – www.brix.com.br -

não pretende perder.

Resultado da sociedade entre a

americana Intercontinental Ex-

change (ICE) e os brasileiros Ro-

berto Teixeira da Costa

(economista), Eike Batista (CEO

da EBX Holding), Josué Gomes da

Silva (CEO da Coteminas), Mar-

celo Parodi (CEO da Compass

Energia) e a própria ICE, líder

global de negociação eletrônica

em diversos mercados como

energia elétrica, petróleo e

commodities agrícolas, a empresa

entrou em operação a partir de

julho este ano, em horário comer-

cial, para atender aos mais de 1,4

mil agentes que atuam no

Ambiente de Contratação Livre

(ACL), também chamado mercado

livre, que representa cerca de 25%

da energia consumida no País.

A plataforma proporciona uma

série de inovações e representa a

primeira etapa para implementa-

ção de uma bolsa de energia no

Brasil. A perspectiva é triplicar o

volume de negócios nos próximos

três a cinco anos, um salto dos R$

25 bilhões investidos em 2011

para R$ 75 bilhões. Entre as novi-

dades, o mercado terá à disposi-

ção o índice BRIX Spot para

medir a evolução de preços a par-

tir das negociações efetivadas.

A BRIX possibilita acesso ime-

diato a centenas de agentes como

um leilão permanente. Conta com

a tecnologia de ponta e com a ex-

pertise em ambientes de negocia-

Minas Gerais é mercado de interesse

para a BRIX, plataforma eletrônica de

negociação multilateral de eletricidade

Bolsa de energia no Brasil

Page 45: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

ção, compensação e liquidação da

norte-americana Intercontinenta-

lExchange (ICE), líder global de

negociação eletrônica em diversos

mercados como energia elétrica,

petróleo e commodities agrícolas.

De acordo com o CEO da compa-

nhia, Marcelo Melo, na prática, a

BRIX vai atender à demanda da

maioria das indústrias de médio e

grande porte compra energia elé-

trica por meio do mercado livre,

no ACL. Shoppings, grandes edifí-

cios, supermercados e bancos vêm

sendo incorporados a este mer-

cado. “O Brasil é uma referência

mundial em termos de energia e,

atendendo a demanda do setor, a

BRIX pretende oferecer um am-

biente e mecanismos modernos

que facilitem a negociação de

energia elétrica no mercado livre,

com aumento da liquidez, transpa-

rência, segurança operacional, efi-

ciência na formação de preço e

redução de custo”, ressalta.

Com a evolução para o modelo

de bolsa de energia elétrica, ha-

verá, ainda, o desenvolvimento

de contratos financeiros que fa-

cilitam o gerenciamento de

risco de preço e servem como

ativo para investimento em

energia elétrica. “A indústria mi-

neira é pujante em segmentos

eletros-intensivos e, por tanto,

com grande potencial para se

beneficiar do uso da BRIX. Já

estamos presentes em Minas

Gerais junto a geradores, consu-

midores e comercializadores”,

ressalta.

Representantes mineiros dos três

segmentos já negociam na BRIX, e

vários estão em processo de ade-

45

Na fase seguinte, a empresa deve se tornar uma bolsa de energia nacional, podendo atender também ao setor financeiro

Page 46: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

46

são. A indústria mineira está dando

sua contribuição, e se beneficiará

dela, na evolução do Ambiente de

Contratação Livre brasileiro. Futu-

ramente, o acesso à plataforma será

ampliado às instituições financeiras

através do lançamento de contra-

tos com liquidação financeira.

A operação é toda feita por meio

de ambiente em plataforma web

no site www.brix.com.br e não

requer hardware ou software es-

pecíficos. Os agentes assinam um

acordo de participação na BRIX,

comprometendo-se a respeitar

regras e procedimentos da nego-

ciação online. Em seguida, cada

participante estabelece limites de

crédito bilateral, em megawatt

(MW), para negociação com cada

um dos demais.

Essa medida define limite máximo

de risco aceitável com as outras

contrapartes. Feito isso, por meio

de login e senha, os agentes en-

tram na plataforma de negociação

e têm acesso imediato a ofertas

de compra e/ou venda dos parti-

cipantes que hoje já representam

mais de uma centena de agentes.

A BRIX é o único ambiente multi-

lateral de negociação existente no

Brasil. De acordo com o empre-

sário, a plataforma é fruto de 11

anos de investimentos já tendo fa-

cilitado bilhões de dólares em ne-

gociações de energia e diversas

commodities. Todo o investimento

em desenvolvimento tornou o

processo de negociação extrema-

mente simples, deixando a comple-

xidade para os 600 desenvolvedores

que trabalham continuamente na

plataforma.

Outro aspecto que merece des-

taque é a capacidade de investi-

mento e alinhamento entre os

sócios BRIX. A visão do grupo é

ampla no sentido de propiciar o

desenvolvimento de um mercado

financeiro associado ao setor ofe-

recendo ferramentas de gerencia-

mento de riscos de preço

(contratos financeiros) e de cré-

dito (câmara de compensação).

A plataforma entrou em operação

com cerca de 30 participantes de

vários setores e perfis como:

CESP, Eletronorte, Quanta,

Bunge, White Martins, Rexam, Eu-

catex, Ibrame Laminação, Cote-

minas, MPX, Seal Energy, Agroe-

nergia Comercializadora e Com-

pass. Juntas, as geradoras que já

aderiram à plataforma têm uma

capacidade instalada de 18 mil

MW médios, ou seja, o suficiente

para atender quase duas vezes a

carga do Mercado Livre.

Além disso, mais de 100 outras em-

presas estão em processo de análise

da documentação de adesão à BRIX

(Acordo de Participação e Contrato

de Compra e Venda de Energia Elé-

trica – CCVEE). “Tivemos adesões

importantes e estamos confiantes

de que outras empresas também

serão atraídas pelas vantagens de

negociar energia por meio da

BRIX”, afirma Mello.

Desde o início, serão comercializa-

dos na BRIX diversos produtos:

“Energia Convencional” (a preço

fixo e a PLD + Prêmio) e “Energia

Incentivada” (a preço fixo), por

meio de contratos com vencimen-

tos mensais, trimestrais, semestrais

e anuais, até 2013, e com entrega

nos 4 submercados brasileiros (Su-

deste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste

e Norte).

BRIX | Energia no Brasil

Page 47: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

47

A BRIX já planeja, contudo, agre-

gar novos produtos à plataforma,

tais como: contratos de energia

incentivada sem desconto e com

100% de desconto na TUSD (Ta-

rifa de Uso do Sistema de Distri-

buição), bem como contratos de

energia incentivada com entrega

durante o período de safra su-

croalcooleira. “Eventualmente, se

identificarmos outras demandas,

teremos todo o interesse em

agregar novos produtos e venci-

mentos à plataforma”, confirma.

Numa segunda etapa, com o lan-

çamento de contratos bilaterais

de derivativos de energia com li-

quidação financeira, o acesso à

plataforma será ampliado permi-

tindo a participação de institui-

ções financeiras.

Em uma terceira fase, a BRIX lan-

çará contratos de derivativos

com liquidação financeira e risco

multilateral suportados pela cria-

ção de uma “clearing house”, e

que eliminarão os riscos de cré-

dito entre as contrapartes. “Cada

uma das fases será implementada

conforme a evolução do mer-

cado, mas, já nessa primeira etapa

os agentes poderão usufruir dos

benefícios da plataforma: au-

mento da liquidez, mais transpa-

rência e segurança nas

operações, eficiência na formação

de preço e redução de custo

transacional”, destaca o CEO da

BRIX.

Os agentes participantes da BRIX

terão acesso a preços de todos

os contratos negociados, sem in-

correr em custo algum. Os emo-

lumentos (fees) só são devidos

quando uma operação é fechada.

“A plataforma vai beneficiar o

setor elétrico brasileiro e a eco-

nomia como um todo”, afirma.

Marcelo Melo é o

presidente da BRIX

Page 48: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

48

CREA-MG | Gestão 2012 -2014

Após recebermos o voto de confiança de 3.673 pro-

fissionais, que nos elegeram para presidir o Crea-

Minas durante o triênio 2012/2014, reafirmamos aqui

o nosso compromisso de ressaltar ainda mais a im-

portância das nossas profissões num cenário em que

nos consolidamos como grande economia mundial

que investe na construção de um novo país. Daí a im-

portância de ampliarmos a representatividade e au-

mentarmos a participação qualificada dos profissionais

da área tecnológica e do nosso Conselho na discussão

e definição das ações das áreas de nossa competência

que impulsionam o desenvolvimento de Minas e do

Brasil.

Além de investirmos em ações que favoreçam a dis-

cussão de todas essas questões com a sociedade, pre-

cisamos garantir a eficiência do Conselho, que deve

estar sempre atento às inovações tecnológicas e à sim-

plificação dos processos internos para uma prestação

de serviços cada vez melhor aos profissionais, às em-

presas e à sociedade. Faremos uma gestão compro-

metida com a qualidade e a agilidade dos serviços,

primando pela diminuição de custos através de inves-

timentos em tecnologia, planejamento e controle.

Com isso, pretendemos melhorar o acesso dos pro-

fissionais aos serviços do Crea-Minas, tais como os

procedimentos de registros de A.R.T, Acervo Técnico,

fiscalização e tramitação de processos.

No que diz respeito às ações de fiscalização, vamos mo-

dernizar a atuação do Conselho, aproximando o objeto

da fiscalização dos anseios sociais, fazendo com que o

modelo atual avance para além das atribuições legais,

como espera a sociedade. Trabalharemos para especia-

lizar a fiscalização para que ela possa atuar por modali-

dade de empreendimentos como nas cadeias produtivas

de alimento, mineração, energia, eletromecânica e side-

rurgia, construção civil e informática dentre outras.

Por um CREA-Minas eficiente,democrático e participativo

Page 49: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

49

Vamos investir na aproximação do Crea-Minas com as

instituições de ensino, priorizando a formação e a qua-

lificação, para ampliarmos o número de profissionais pre-

parados para enfrentar os desafios do futuro. Para isso,

promoveremos alianças com escolas técnicas e univer-

sidades, para desenvolvermos conjuntamente programas

de qualidade específicos para o setor, com o apoio da

iniciativa privada para o intercâmbio de conhecimentos

mútuos. Apoiaremos iniciativas como a do Crea-Minas

Júnior, estimulando a participação dos estudantes nos

debates de interesse da categoria. Promoveremos a in-

tegração e a articulação dos profissionais em todo es-

tado, ampliando o papel das entidades de classe, dando

a elas total apoio nas ações afins da categoria profissional

em defesa dos interesses da sociedade.

As eleições municipais de 2012 serão uma boa opor-

tunidade para retomarmos o debate da necessidade de

um poder público forte, dotado de uma engenharia

qualificada, treinada pela máquina pública e em

constante evolução. Nesse sentido, o

Crea-Minas vai investir em tecnologia e

na qualificação dos profissionais que

fazem a gestão dos proces-

sos que interferem dire-

tamente na nossa vida.

Principalmente nas

nossas cidades que de-

mandam ações voltadas

para a mobilidade urbana,

a acessibilidade, o sanea-

mento urbano e ambiental, a criação e revitalização de

parques e jardins, dentre outras, contribuindo para que

as elas cumpram a sua função social.

A implementação de todas essas ações, no entanto, só

será possível com a participação das entidades de

classe. Por isso estamos comprometidos com a pauta

apresentada pela Sociedade Mineira dos Engenheiros

e com a consolidação das entidades de nossa classe

profissional junto à sociedade.

Mais uma vez, agradeço o apoio de todos os profis-

sionais que nos deram o seu voto de confiança no

dia 8 de novembro, e convido a todos para que jun-

tos possamos fazer um Conselho cada vez mais efi-

ciente, aberto e participativo. Cada vez mais atuante

na valorização das nossas profissões, dos nossos

profissionais e na defesa da sociedade. Desejo a

todos um próspero 2012.

Jobson Andrade – Candidato eleito

para a presidência do Crea-Minas

Page 50: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

50

ARTIGO | URBANISMO

As intervenções em curso em

várias capitais brasileiras sob o

pretexto da Copa do Mundo de

2014 reacendem a questão do

planejamento urbano. Mais uma

vez percebemos que a maioria

de nossas cidades se organiza ou

reorganiza menos a partir de um

plano estratégico e mais em fun-

ção de demandas políticas e inte-

resses econômicos específicos.

As reformas e propostas costu-

mam ser menos sistêmicas e

mais paliativas e até emocionais,

como no reparo dos efeitos de

desastres naturais ou de proble-

mas decorrentes exatamente da

falta de planejamento da urbe. O

que dizer então, dos “orçamen-

tos participativos”, que têm

menos a ver com a democracia e

muito mais com uma espécie de

transferência de responsabili-

dade? Na prática, expõe-se o ci-

dadão à difícil tarefa de ter ele

mesmo que planejar sua cidade -

ou pelo menos tentar – esco-

lhendo, por exemplo, entre segu-

rança ou esgoto. Ou entre uma

área verde ou um posto de

saúde. Para este cidadão, é muita

responsabilidade. Para nós todos,

enquanto comunidade, é falta de

planejamento estratégico.

Belo Horizonte não foge à regra.

Percebemos que diversas reformas

empreendidas na cidade têm sido

realizadas fora de um contexto

mais amplo. Vemos grandes obras

sendo realizadas em um ano, com

forte impacto (negativo) na quali-

dade de vida dos cidadãos para, no

ano seguinte, serem total ou par-

cialmente desfeitas e refeitas. À

parte do doloroso desperdício de

recursos que de outra maneira po-

deriam ser aplicados em tantas

áreas onde somos carentes, a falta

de planejamento contínuo, mais

científico e menos ideológico, re-

vela tanto um desleixo para com a

Por Alberto Dávila

A estratégia das intervenções urbanas

Urba

n Cit

y |

by call

mesora

Page 51: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

51

Alberto Dávila é engenheiro e

arquiteto da Dávila Arquitetura

coisa pública quanto falta de garra

em brigar por soluções estratégi-

cas, planejadas, com caráter mais

definitivo.

No final, parece que todos nos

contentamos com adaptações,

com simplificações, com o faz e

refaz, com a gestão ineficiente,

com as escolhas erradas em mo-

mentos errados. É possível que

tal conformismo seja apenas o

reflexo de situações semelhan-

tes que vivenciamos na iniciativa

privada ou em nossas vidas pri-

vadas. Será que também em nos-

sas empresas e lares agimos im-

pulsivamente, com semelhante

falta de carinho em relação a

nossas verdadeiras e essenciais

necessidades? Será sacrificamos

nossos recursos privilegiando

benefícios momentâneos em de-

trimento das soluções mais du-

radouras e consistentes? Será

que em nosso dia a dia nos con-

tentamos somente com as so-

bras, com o “que dá pra fazer”?

O momento, de fato, é de refle-

xão. Não devemos nos deixar

enganar por supostos benefícios

temporários que só arremessa-

rão o problema para um pouco

mais adiante. Devemos estar

conscientes de que se não virar-

mos a mesa, o planejamento es-

tratégico jamais acontecerá e

continuaremos sendo um rico

país pobre. A esperança é que a

inteligência acumulada em nosso

setor construtivo possa contri-

buir de maneira decisiva: após

uma autoanálise sobre nossas

próprias práticas, estaremos

aptos a colaborar na definição de

uma sociedade mais eficiente e

eficaz na administração de seu

talento e de seus recursos.

Page 52: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

Antes mesmo de assumir a presidência do Con-

selho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-

nomia de Minas Gerais (CREA-MG) para a gestão

2012/2014, o engenheiro civil e gerente de proje-

tos Jobson Nogueira de Andrade, assinou uma

carta compromisso para a gestão CREA-

MG/CONFEA com a Sociedade Mineira de Enge-

nheiros (SME), que propôs a iniciativa.

Na última gestão ele foi, por dois anos, vice-presi-

dente do segundo mandato de Gilson Queiroz

que apostou na aproximação efetiva com as enti-

dades que representam os profissionais, entre elas

a SME. E esse compromisso terá continuidade nos

próximos três anos. “O CREA-MG nasceu na dé-

cada de 30, a partir da SME, que tem abrangência

estadual. Nós estamos comprometidos, por esse

processo eleitoral, com a retomada da autoridade

técnica do engenheiro e ampliação do espaço de

interlocução do profissional com a sociedade. O

meio é através das associações, então, a minha ges-

tão será fortemente embasada na parceira com a

SME”, ressalta.

Em outra frente, analisa Andrade, o CREA-MG

também assumiu o compromisso de auxiliar o

projeto de expansão da SME “pela história, repre-

sentatividade e abrangência. Precisamos ajudar a

Sociedade a cumprir seus objetivos e, assim, colo-

car o profissional novamente em posição de des-

taque na sociedade”, pontua.

No documento, a SME fez diversas propostas,

entre as quais destacam-se o compromisso e ação

efetiva do CREA/CONFEA para contribuir para a

melhoria da qualificação técnica dos engenheiros,

bem como a representação ativa nos Conselhos

Nacional e Estadual de Educação.

ASSOCIATIVISMO | SME

CREA/MG E SME ASSINAM CARTA

COMPROMISSO PARA A PRÓXIMA

GESTÃO, ENTRE 2012 E 2014

52

Page 53: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

53

Page 54: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

54

Outra preocupação da SME é quanto ao con-

trole do mercado de trabalho, através do aper-

feiçoamento da fiscalização, sobretudo em

relação a pessoas não-habilitadas e quanto ao

uso da mão de obra estrangeira. Temas como

gestão e desenvolvimento sustentável também

devem nortear o trabalho da nova diretoria do

CREA/MG.

No mesmo documento, a SME defende a amplia-

ção do apoio institucional e financeiro às enti-

dades de classe, bem como o desenvolvimento

de ações voltadas para a valorização profissio-

nal, o que inclui a fiscalização do cumprimento

do salário mínimo da categoria.

A SME acredita, ainda, que é imprescindível fazer

o resgate da participação das instituições de en-

sino que perderam sua representação no Con-

selho e que é preciso buscar a integração entre

as categorias profissionais abrangidas pelo Con-

selho, para evitar conflitos.

Jobson Andrade

Eleito a presidência

do Crea-MG

Page 55: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição
Page 56: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

56

CARTA COMPROMISSO

PARA GESTÃO SISTEMA CREA/CONFEA

Atenta aos movimentos que afetam a Engenharia Mineira e Nacional, a Sociedade Mineira de En-

genheiros vê com atenção a proximidade das eleições para renovação da Presidência do CREA/MG

e do CONFEA. Tal renovação fruto de instrumentos democráticos já consolidados no Sistema

Confea/Creas, é sempre uma oportunidade para a discussão de idéias e amadurecimento de pro-

postas, por parte dos profissionais, das entidades de classe e instituições de ensino, visando o ob-

jetivo maior de valorização profissional em benefício do bem estar social da população brasileira.

No atual contexto, o país apresenta um desenvolvimento econômico rico e dinâmico, que exige

dos profissionais e empresas crescente qualificação técnica e operacional, somando-se a isso a ne-

cessidade de as profissões abrigadas pelo referido Sistema serem capazes de estar oferecendo, no

dia a dia, às populações submetidas historicamente às condições mais adversas, respostas para as

suas necessidades de moradia, saneamento básico, acesso a serviços e à tecnologia.

Tendo como referência os aspectos supramencionados, a SME

propõe para as novas gestões à frente do CONFEA/CREAS:

• Compromisso e ação efetiva de forma a

contribuir para a crescente qualificação

técnica dos profissionais abrigados pelos

Conselhos, criando condições para que as

entidades de classe ligadas ao Sistema pos-

sam exercer este papel.

• Propugnar-se por ocupar vaga de repre-

sentação nos Conselhos Nacional e Esta-

dual de Educação;

• Empenho no controle do mercado de

trabalho, através do aperfeiçoamento da fis-

calização, sobretudo com relação a pessoas

não-habilitadas e o uso de mão de obra es-

trangeira;

• Ação junto aos governos federal, esta-

duais e municipais, visando ampliar e conso-

lidar a oferta de apoio e orientação técnica

às populações de baixa renda;

• Desenvolvimento de ações orientadas

para a integração dos sistemas profissional

e de formação;

• Desenvolvimento de ações de educação

corporativa no âmbito do Sistema, com a

implantação do Modelo de Excelência em

Gestão;

• Promover a discussão nacional, estaduais

e municipais das questões referentes ao de-

senvolvimento sustentável;

• Introdução de mecanismos modernos,

como a internet, para garantir a maior par-

ticipação dos profissionais nas eleições do

Sistema Confea/Creas;

Page 57: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

57

NO PLANO INTERNO DO

CREA-MG, A SME DEFENDE:

• Ampliação substancial do apoio institucional e financeiro às entidades de classe, para

que estas possam cumprir competentemente as finalidades para as quais foram criadas

e contemplar os anseios dos seus associados;

• Desenvolvimento de ações voltadas à valorização profissional, que inclui a efetiva

fiscalização do cumprimento do salário mínimo profissional;

• Garantia de uma gestão democrática, de forma a serem tratadas com equilíbrio as

entidades de classe conveniadas com o Conselho;

• Resgate da participação das instituições de ensino que perderam sua representação

no Conselho, pelo importante papel que representam na cadeia profissional do Sis-

tema;

• Busca da integração efetiva entre as diversas categorias / modalidades profissionais

abrangidas pelo Conselho, de forma a evitar conflitos ao estabelecer com clareza os li-

mites de atuação de cada uma delas de forma ética e em estrita obediência à legisla-

ção;

• Propugnar-se junto ao Confea, na defesa das alterações de Resoluções que melhor

atendam os anseios da classe, face às mudanças no sistema de ensino, do mercado de

trabalho e desenvolvimento científico e tecnológico, com respeito à fatia de mercado

de cada categoria profissional;

• Maior interação do Conselheiro Federal de Minas Gerais com o Conselho, de forma

que nossa representação no Confea se torne mais efetiva;

• desenvolvimento de esforços redobrados visando reduzir drasticamente os prazos

para a prestação de serviços, a tramitação e julgamento de processos.

Belo Horizonte, 26 de outubro de 2011

Page 58: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

58

C O N V Ê N

ACADEMIAS

Academia Samurai’s

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 3309-4200

Rua: Araguari, 1.692

Santo Agostinho - BH/MG

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Academia Wall Street Fitness

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 3335-7227

Av.: Contorno, 8.000, 1º Andar

Lourdes – BH/MG

www.wallstreetfitness.com.br

Fórmula Academia BH

Desconto de 5%

Tel.: (31)3262-1111

Rua: Pernambuco, 618

Funcionários - BH/MG

www.formulaacademia.com.br

Academia Focus

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Tel.: (31) 3375-9430 (31) 2526-9430

R. Coração Eucarístico de Jesus, 230

Coração Eucarístico - BH/MG

www.academiafocus.com

Sattva Pilates

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3291-8495

Rua: Araguari, 1.541, sala 401

Santo Agostino - BH/MG

sattvapilates.blogspot.com

ARTIGOS DE DECORAÇÃO

Sagrado Maison

Desconto de 5 a 10%

Tel.: (31) 3291-0082 / (31) 3291-8561

Rua: Santa Catarina, 1.481

Lourdes - BH/MG

www.sagradomaison.com.br

Tempori Presentes e Adornos

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Tel.: (31) 3296-9700

Av.: Prudente de Morais, 275

Cidade Jardim - BH/MG

www.sagradomaison.com.br

AUTOMOTIVOS

Jardel Auto Peças

Desconto de 5 a 10%

Tel.: (31) 3487-1.000

Rua: Itaituba, 70

São Geraldo - BH/MG

Garra Automóveis

Desconto de 15 a 20%

Tel.: (31) 3429-5000

Av.: Cristiano Machado, 5.055

Palmares - BH/MG

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Fênix Empreendimentos Automotivos

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Tel.: (31) 3245-3640

Rua: Do Ouro, 340

Serra - BH/MG

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Estacionamento JSS

Desconto de 20%

Tel.: (31) 3261-0630

Rua: Dos Inconfidentes, 1.011

Funcionários - BH/MG

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Posto Antônio Massud Ltda

Posto Cristina

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3291-6230

Rua: Araguari, 1.140

Santo Agostinho - BH/MG

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BELEZA E ESTÉTICA

Adelaide Canuto - Cuidados de SPA

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3292-7198

Rua: Tomaz Gonzaga, 802 SL. 1.002

Lourdes – BH/MG

www.adelaidecanuto.com

Salão Socila

Desconto de 5 a 10%

Fernão Dias - Tel.: (31) 3486-2746

Santa Efigênia - Tel.: (31) 3222-7536

Floresta - Tel.: (31) 3227-4793

Bairro da Graça -Tel.: (31) 3055-3700

Planalto -Tel.: (31) 3494-4662

Savassi -Tel.: (31) 3284-1900

www.salaosocila.com.br

Office Hair Cabelo e Maquilagem

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3335-2802

Rua: Curitiba, 1.991

Lourdes – BH/MG

BUFFETS

Gardinus Restaurante e Buffet

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3335-5111

Rua: Araguari, 1.541

Santo Agostinho - BH/MG

Buffet Trivial com Sabor.com

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3223-0195

Rua: São João Nepomuceno, 595

Santo Agostinho – BH/MG

www.trivialcomsabor.com

Casa Moretzsohn

Desconto de 5 a 10%

Tel.: (31) 3224-1561 / (31) 8895-0803

Rua: Guajajáras, 410, 16º andar

Centro - BH/MG

Chopp Germana

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3227.0801 / (31) 2512.3999

Av.: Raja Gabaglia, 2.708 - Sl. 315

Estoril - BH/MG

www.choppgermana.com.br

CONSULTÓRIOS, LABORATÓRIOS E FARMÁCIAS

Mais Odonto

Desconto especial

Tel.: (31) 3271-1355

Av.: Afonso Pena, 748, sala 311

Centro - BH/MG

www.maisodonto.com.br

Grupo Lapron e Onco Lens

Desconto especial para

associados e dependentes

Tel.: (31) 3429-8000

Av.: Silviano Brandão, 765

Sagrada Família - BH/MG

www.oncolens.com.br

Esthetic Care

Desconto de 15%

Tel.: (31) 3291-4704

Rua: Aimorés, 2.480

Santo Agostinho - BH/MG

www.estheticcare.com

Núcleo Personna: Psicoterapia

e Saúde Integrada

Desconto 30%

Tel.: (31) 8802-3282 (31) 8442-3075

Av.: Dr. Mário Magalhães, 204

Itapoã – BH/MG

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Cirurgiã Dentista - Maria de

Fátima Silveira Campos Soares

Desconto 10%

Tel.: (31) 3261-8717 (31) 8845-0023

Rua: Rio Grande do Norte, 726,

Sl. 501Funcionários

BH/MG

Psicanalista Dra. Maria de Fátima

Silveira Campos Soares

Desconto especial para

associados e dependentes

Tel.: (31) 3261-8717 (31) 8845-0023

Rua: Rio Grande do Norte, 726, Sl. 501

Funcionários - BH/MG

Laboratório São Marcos

Utilização da Tabela Vivo e Saudável

Geral: Tel.: (31) 2104-0156 / 0140

Alípio de Melo, Barreiro, Betânia,

Caiçara, Centro, Cidade Jardim,

Cidade Nova, Eldorado,

Floresta, Guarani e Gutierrez.

Farmácia Debonne

Desconto de 10 a 15%

Tel.: (31) 2555-4001

Unidade Mangabeiras

Unidade Savassi

www.debonne.com.br

CONSULTORIA EMGESTÃO DE PROCESSOS(exclusivo para empresas)

Desconto especial para

associados e dependentes

Tel.: (31) 8848-3004 / 3287-3150

Rua: Antonio de Albuquerque,

1288/700 - Lourdes

BH/MG

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CONSULTORIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSDE INFORMÁTICA

Loot Oliveira e Braga

& Advogados Associados

Desconto de 20%

Tel.: (31) 3272 - 0777

Av.: Augusto de Lima, 1376 /SL 808

Barro Preto - BH/MG

www.lottbraga.com.br

Assertiva Consultoria em

Recursos Humanos

Desconto de 10%

Tel.: (31) 2555-5466

Av.: Do Contorno, 6656 – Lj. 04

Santo Antônio - BH/MG

www.assertivarh.com.br

CLÍNICA VETERINÁRIA

Provet

Desconto de 5 a 10%

Unidade Ipiranga

Tel.: (31) 3426-9394

Unidade União

Tel.: (31) 3486.0206

CLUBES

Mackenzie Esporte Clube

Desconto de 20 a 50% + cotas

Tel.: (31) 3223-2611

Rua: Benvinda de Carvalho s/nº

Santo Antônio - BH/MG

www.mackenziebh.com.br

EMPRESAS DE TURISMO

Ouro Preto Turismo

Desconto especial para

associados da SME e dependentes.

Tel.: (31) 3223-7484

Rua: Alagoas, 1.314 - loja 9c - Shop-

ping 5ª Avenida

Savassi - BH/MG

www.ouropretotur.com.br

Agência de Viagens Life Tour

Desconto de 1 a 2%

Tel./Fax: (31) 3287-2244

Av.: Do Contorno, 4.747 – Lj. 15

Funcionários - BH/MG

[email protected]

www.lifetour.com.br

Megatour Transportes e Locação

Desconto de 15%

Tel.: (31) 3426-2626

(31) 2515-2400

Av.: Artur Guimarães, 390

Santa Cruz - BH/MG

[email protected]

www.megatour.com.br

FLORICULTURA

Mercado das Flores

Desconto de 8 a 15%

Tel.: (31) 3291-9278

Av.: Álvares Cabral, 1.328

Lourdes - BH/MG

Sempre Verde Floricultura

Desconto de 10 a 15%

Tel.: (31) 3424-4345 / (31) 3082-4093

Av.: Bernardo Vasconcelos, 1.425

Cachoerinha - BH/MG

HOTÉIS

Via Contorno Hotel

Tarifa especial

Tel.: (31) 3349-4100

Av.: Do Contorno, 9.661

Prado - BH/MG

www.viacontorno.com.br

Royal Savassi Hotel

Tarifa especial

Tel.: (31) 3247-6999

Linha Gratuita: 0800 704 00 22

Rua: Alagoas, 701

Savassi – BH/MG

www.royalsavassi.com.br

Praça da Liberdade Hotel

Tarifa especial

Tel.: (31) 3261-1711

(31) 3261-4696

Av.: Brasil, 1.912

Funcionários – BH/MG

www.pracadaliberdade.com.br

Cheverny Apart Hotel

Desconto de 30%

Tel.: (31) 3218-2800

Fax: (31) 3222-5601

Rua: Timbiras, 1.492

Lourdes – BH/MG

www.cheverny.com.br

Ouro Minas Palace Hotel

Tarifa especial

Tel.: (31) 3429-4001

Central de Reservas:

0800 031 4000 ou (31) 3429-4000

Av.: Cristiano Machado, 4.001

Ipiranga – BH/MG

www.ourominas.com.br

IMOBILIÁRIAS

Utilbrás Empreendimentos

Imobiliários

Desconto de 20%

Tel.: (31) 3482.8870

(31) 8427.4601 (31) 8427.4934

Rua: Conselheiro Lafaiete, 694

Sagrada Família – BH/MG

www.utilbras.com.br

INFORMÁTICA

By Tech / Intermedium

Sistemas Ltda

Parcela em até 3x s/ juros

Tel.: (31) 3262-0773

Rua: Sergipe, 779

Funcionários - BH/MG

www.bytech.com.br

Portabile Notebooks

Desconto de 5 a 10%

Tel.: (31) 3273-0555

Rua: Dos Otoni, 909 – Sl. 1.910

Santa Efigênia - BH/MG

www.portabile.com.br

Alexandre Batista da Silva

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 9787-6391

[email protected]

INSTITUIÇÕES DE ENSINO

IETEC

Instituto de Educação Tecnológica

Desconto de 15%

Tel.: (31) 3116-1000

Av.: Tomé de Souza, 1.065

Savassi - BH/MG

www.ietec.com.br

S E J A U M A S S O C I A D O E G A N H E D E S C O N T O S E C O N D I Ç Õ E S

Page 59: Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

I O S S M E

Fead - Sistema Integrado de ensino de

Minas Gerais (SIEMG)

Desconto de 12 a 20%

Tel.: (31) 4009-0900

Rua: Cláudio Manoel, 1.162

Funcionários - BH/MG

www.fead.br

INAP - Centro de Arte e Projeto

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 3271-1355

Av.: Afonso Pena, 748 conj. 1.311

Centro - BH/MG

www.maisodonto.com.br

Una Centro Universitário

Desconto de 25%

Tel.: (31) 3290-8900

Rua: Aimorés 1.451 A

Lourdes - BH/MG

www.unabh.com.br

Faculdade Arnaldo

Desconto de 10%

Tel.: 0800 606 3535 / (31) 3524-5001

Praça João Pessoa, 200

Funcionários - BH/MG

www.faculdadearnaldo.edu.br

GS Educacional Ltda

Desconto de 3%

Tel.: (31) 3225-9504 / (31) 3327-7779

Av.: Contorno 6.594 - 17º Andar

Lourdes (Savassi) – BH/MG

www.gseducacionalbh.com.br

Infochoice

Desconto de 10%

Tel.: (31) 9305-4525

Rua: Mato Grosso, 219 – Sl.102

Barro Preto - BH/MG

www.infochoice.com.br

Saletto Engenharia de Serviços

Desconto de 15%

Belo Horizonte – Escritório Opera-

cional

Tel.: (31) 9405-1104

Bom Despacho

Tel.: (37) 9958-6521

[email protected]

Luiz Fernando Mendonça Schvartzman

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 8848-3004 (31) 3287-3150

Rua: Antônio de Albuquerque,

1.288/700

Lourdes – BH/MG

[email protected]

CCAA

Desconto de 10%

Tel.: (31) 2555-0855

Av.: Amazonas, 2464

Santo Agostinho - BH/MG

www.ccaabh.com.br

Tallen't Idiomas e Traduções

Desconto de 25%

Tel.: (31) 3889-6313

Av.: Nossa Senhora do Carmo, 1.275 –

Sl. 302

Sion – BH/MG

www.tallent.com.br

LIVRARIA, REVISTARIAE GRÁFICA

Via Ápia

Desconto de 5 a 10%

Unidade Extra – Minas Shopping

Tel.: (31)3426.1221

Unidade Shopping Del Rey

Tel.: (31)3415.6174

www.viaapiarevistas.com.br

Dia de Ler – Livraria e Revistaria

Desconto de 10%

Unidade Prudente de Morais

Tel.: (31) 3296-7900

Unidade Savassi

Tel.: (31) 2514-2520

www.diadeler.com.br

Copiadora Celta

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3224-3488

Rua: dos Goitacazes, 165

Centro – BH/MG

Gráfica Mundial

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3424-6999

Rua: Manoel Passos, 324

Santa Cruz – BH/MG

www.grafmundial.com.br

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

L&C - Casa Lar & Construção

Desconto de 15%

Anel Rodoviário - Tel.: (31) 3115-9001

Minas Shopping - Tel.: (31) 3014-4963

Shopping Norte - Tel.: (31) 3116-2600

Makro Contagem - Tel.: (31) 3396-

8384

Ipatinga - Tel.: (31) 3826-2483

Montes Claros - Tel.: (38) 3216-1214

www.lareconstrucao.com.br

Serralheria Vinhal

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3424.3108/ (31) 9901-6862

Rua: Aroeira, 925 B

Santa Cruz – BH/MG

[email protected]

Polisol

Desconto de 7%

Tel.: (31) 3311-4000

Rua: Av. Portugal, 3.899

Itapoã – BH/MG

www.polisol.com.br

Tijolos Quinta das Palmeiras

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3664.1071 (31) 9773-9301

Via Local G, 77

Quinta das Palmeiras - Pedro Leo-

poldo/MG

[email protected]

MATERIAL ESPORTIVO E LOCAÇÃO

Trilhas de Minas

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3225-0384

Av.: Contorno, 6.236

Savassi – BH/MG

www.trilhasdeminas.esp.br

Paraíso Diversões

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3355-1570

Rua: Buganvile, 1.774

Eldorado - Contagem/MG

www.paraisodiversoes.com.br

MODA

Sampa - Brazil Outlet Confecções

Desconto de 10%

Tel.: (31) 2535-6312 / (31) 2535-6886

Rua: Ubá, 694

Floresta – BH/MG

www.sampabrazil.com

Horrara

Desconto de 15%

Tel.: (31) 3377-9071

Rua: Rubi, 515

Prado – BH/MG

www.zwzbrasil.com.br www.geor-

gesxavier.com.br

MOTEIS

Snob Motel

Desconto de 15 a 30%

Tel.: (31) 3388-0300

Rod. BR 040, Km 2,5, s/n - sentido Bra-

sília

Jardim Filadélfia – BH/MG

www.snobmotel.com.br

ÓTICAS

Ótica Rochester Ltda

Desconto de 5 a 50%

Tel.: (31) 3273-2428 / (31) 3272-0899

Av.: Afonso Pena, 942

Centro - BH/MG

www.oticasrochester.com.br

Optica Occhio Bello

Desconto de 5 a 10%

Tel.: (31) 3377-1870

Av.: Professor Mário Werneck, 1.762

Buritis - BH/MG

Optical Express

Desconto de 10 a 15%

Contato Geral: (31) 3286-1533

BH Shopping

3º Piso – Loja OP81

Tel.: (31) 3286-6194

(31) 3286-1533

Diamond Mall - 1º Piso – Loja BG53

Tel.: (31) 3291-3092

(31) 3292-9203

Shopping Del Rey – 3º Piso

Tel.: (31) 3415-8643

(31) 3415-8847

Shopping Paragem Buritis

Ljs 129/130

Tel.: (31) 3378 3427

(31) 3378-3475

Shopping Cidade – Loja T14 P. Tupis

Tel.: (31) 3274 8339

(31) 3274-8341

www.opticalexpress.com.br

Óptica Lust - HQZ Comércio de Ma-

terial Óptico ltda

Desconto de 10 a 15%

Tel.: (31) 3261-8713

Rua: Tomé de Souza, 890

Funcionários - BH/MG

PLANEJAMENTOFINANCEIRO

Advisors

Desconto especial para associados e

dependentes

Tel.: (31) 2511-1115

Av.: Do Contorno, 9.636 – Sl. 1.201

Barro Preto – BH/MG

www.advisorspd.com.br

Aporte BH

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3269-8100

Av.: Getúlio Vargas, 1.300/ 1.801

Funcionários – BH/MG

www.aportebhdtvm.com.br

RESTAURANTES, BARES,BUFFETS E BOATES

Bem Natural

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3224-1385

Bem Natural Barro Preto (Bem Natu-

ral Gourmet)

Tel.: (31) 3295-5995

Bem Natural Mangabeiras

Tel.: (31) 3284-6680

Bem Natural Savassi

Tel.: (31) 3261-5676

www.bemnatural.net

Subway

O dobro de recheio para o sanduíche

comprado

Unidade Savassi

Tel.: (31) 2127-4049

Unidade Funcionários

Tel.: (31) 3317-4049

subwaybrasil.vilabol.uol.com.br

Momo Confeitaria

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3421-5020

Unidade Floresta

Unidade Savassi

Unidade Prudente

Unidade de Buritis (Shopping Para-

gem)

www.momoconfeitaria.com.br

Artesanato do Japa

Desconto de 5%

Tel.: (31) 3286-2825

Rod. MG - Km 2, 16

Vila da Serra - Nova Lima/MG

www.artesanatodojapa.com.br

Restaurante e Choperia Almanaque

Desconto de 10 a 20%

Tel.: (31) 3425-7233

Minas Shpping - Ljs. 421, 422, 423 –

BH/MG

[email protected]

www.choperiaalmanaque.com.br

Alambique Butiquim Mineiro

Desconto de 20%

Tel.: (31) 3227-0801

Rua: Pium-í, 726

Anchieta – BH/MG

www.butiquimmineiro.com.br

Cachaçaria Alambique

Desconto de 20%

Tel.: (31) 3296.7188

Av.: Raja Gabaglia, 3.200

Estoril - BH/MG

[email protected]

www.alambique.com.br

Fogo de Chão Churrascaria

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3227.2730

Rua: Sergipe, 1.208

Savassi – BH/MG

www.fogodechao.com.br

Pizzaria Mangabeiras

Cartão prata 6% de desconto

Contato Geral: (31) 3211-1777

Mangabeiras -Serra -Contagem/Eldo-

rado - Belvedere - Buritis - Cachoeiri-

nha Floresta - Gutierrez

Nova Lima -Padre Eustáquio

Angola/Betim Telefone: 0800-311777

Site: www.mangabeiras.com.br

Mundo Di Chocolate

Desconto de 10%

Tel.: (31) 3426-2613

Av.: Cristiano Machado, 4.000 – Lj.AD

Cidade Nova - BH/MG

www.mundodichocolate.com.br

Café da Praça Confeitaria e Restau-

rante

Desconto de 5%

Tel.: (31) 2526-0524

Rua: Nelson Soares de Faria, 455

Cidade Nova - BH/MG

SERVIÇOS FOTOGRÁFICOS

Colori Com

Desconto DE 10%

Tel.: (31) 3277-0772

Rua: Fernandes Tourinho, 45, loja 02

Savassi – BH/MG

SUPERMERCADOS

Sam’s Club

Desconto de 20%

Tel.: (31) 2103-6219

Av.: General David Sarnoff, 5.100

Cidade Industrial - Contagem/MG

www.samsclub.com.br

TRANSPORTE E LOCAÇÃO

Localiza Rent a Car

Desconto de 10%

Agência Aeroporto Pampulha

Telefone: (31) 3491-5145

Agência Centro de Belo Horizonte

Telefone: (31) 3247-7956

Agência Centro Cristiano Machado

Tel.: (31) 3426-1880

Agência Centro Pampulha

Tel.: (31) 3492-8307

Agência Centro Raja Gabaglia

Tel.: (31) 3291 1100

www.localiza.com

Megatour Transporte e Locação

Desconto de 15%

Tel.: (31) 3426-2626/ (31) 2515-2400

Av.: Arthur Guimarães, 390

Santa Cruz – BH/MG

www.megatour.com.br

E S P E C I A I S N A S C O M P R A S D E P R O D U T O S E S E R V I Ç O S

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WWW.SME.ORG.BR

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