revista minas em cena - abril de 2012

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1 CAPA 1 Cultura • Moda • Arte • Gastronomia Veículo • Turismo• Comportamento ESPECIALISTAS EM LIDERANÇA E CULTURA EMPRESARIAL PÃES Mais de 200 opções: simples, orgânicos ou mais elaborados Do acessório ao vestido, luxo e detalhe em ouro ESPECIAL NOIVAS Uma deliciosa receita com pitadas de açafrão GASTRONOMIA A consultoria Betania Tanure Associados destaca-se no desenvolvimento de líderes e transformação cultural de grandes empresas em todo o país Pedal de Salto Alto: grupo de bike só para mulheres ESPORTE Maio 2012 . Ano II . Nº 12 . www.minasemcena.com.br

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Revista Minas em Cena - abril de 2012

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CAPA 1

Cultura • Moda • Arte • Gastronomia Veículo • Turismo• Comportamento

ESPECIALISTAS EM LIDERANÇA E CULTURA EMPRESARIAL

PÃeSMais de 200 opções: simples, orgânicos ou mais elaborados

Do acessório ao vestido, luxo e detalhe em ouro

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Uma deliciosa receita com pitadas de açafrão

GaStronomia

A consultoria Betania Tanure Associados destaca-se no desenvolvimento de líderes e transformação cultural de grandes empresas em todo o país

Pedal de Salto Alto: grupo de bike só para mulheres

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L200 TriTonEnconTrE a sua

Em sETE Lagoas E pErca-sE por aí.

AKKAA Akka é a nova concessionária da Mitsubishi em Sete Lagoas. O lugar mais perto para você, morador da região, encontrar toda a linha de carros da marca, além dos melhores seminovos e os mais completos serviços, como o MIT4YOU.

Av. Marechal Castelo Branco, 3000 - Sete Lagoas / MG(31) 3697.2500 | www.akka.com.br

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L200 TriTonEnconTrE a sua

Em sETE Lagoas E pErca-sE por aí.

AKKAA Akka é a nova concessionária da Mitsubishi em Sete Lagoas. O lugar mais perto para você, morador da região, encontrar toda a linha de carros da marca, além dos melhores seminovos e os mais completos serviços, como o MIT4YOU.

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SUMÁRIO

10 Leitor em CenaO embondeiro, considerada pelos moçambicanos como a árvore sagra-da, é sinônimo de força e sustento. No passado, serviu para guardar água durante os longos períodos de seca.

12 em CenaA mostra De Chirico: O Sentimento da Arquitetura, de um dos maiores mestres da pintura metafísica, chega a Casa Fiat de Cultura neste mês.

40 eDitoriaL De moDaMinimalismo e geometria inspiram o editorial, contrapondo o clássico e o moderno - a alfaiataria encontra ele-mentos esportivos.

46 DeCoraÇÃoColoridos, confortáveis e cheios de estilo, os banheiros tornam-se um ambiente convidativo ao relaxamen-to e ao bem-estar.

LEIA TAMBÉM

A consultora Betania Tanure fala sobre equilíbrio entre vida pessoal e carreira. Revela ainda, segundo pesquisas, o comportamento e características co-muns aos grandes líderes.

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28 PerFiLO diretor comercial e de marketing da Record Minas, Wagner Espanha, fala dos desafios e das recentes conquis-tas da emissora. O próximo passo agora é buscar o primeiro lugar de audiência.

14 moDaA atriz Marilyn Monroe foi uma das mulheres mais desejadas do século XX e, quase 50 anos depois de sua morte ainda permanece o fascínio pelo mito.

22 SoniDoSNo país das cantoras, a jornalista Daniella Zupo comenta o lança-mento de trabalhos de três exce-lentes intérpretes: Céu, Roberta Sá e Déa Trancoso.

24 tUriSmoSantana dos Montes, uma pequena e hospitaleira vila de Minas, é rodeada por um mar de morros verdes. Daí a explicação para o nome que dá ori-gem à cidade.

18 emPreSaMarcas e patentes, você sabe a di-ferença? O diretor e agente da pro-priedade industrial da WSouza, em-presa especializada em propriedade intelectual, Welinton Souza, fala so-bre o tema.

Uma deliciosa receita de couscous marroquino com camarões tem em sua receita o uso do açafrão, uma das es-peciarias mais antigas do mundo.

Com o status de cosmético milagroso, os BB Creams prometem resolver qua-se todos os problemas faciais de uma vez só. Será?

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60 VinHoSA sommelier Viviana Oliveira aponta uma solução frente ao declínio dos valores éticos vinculados à produção da champanhe.

78 DiVinÓPoLiS em CenaVeja os destaques da sociedade divinopolitana sob o olhar do co-lunista social Giovani Lima.

82 CrÔniCaQuem tem fi lhos sabe quanto os pe-quenos nos surpreendem, seja pelas peraltices ou por comentários que, no mínimo, nos fazem parar para pensar. E às vezes, cheios de graça.

68 arteS PLÁStiCaSObras da artista plástica Nicia Braga têm como inspiração as curvas si-nuosas e rasgadas das montanhas, modifi cadas pela mão do homem com a extração e a construção su-bindo a serra.

50 CULtUraInaugurado recentemente, o Centro de Arte Popular (Cemig) é dedicado aos artistas populares de Minas e o oitavo equipamento do Circuito Cul-tural Praça da Liberdade.

Elas criaram o Pedal de Salto Alto, gru-po formado apenas por mulheres e que tem como proposta incentivar o maior uso das bikes.

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74 VeíCULoSInspirado na mecânica aeronáuti-ca, o novo modelo Azera 2012 na versão 2.0 promete revolucionar o mercado de veículo do tradicional segmento de sedãs grandes.

58 JaZZminFree Jazz, o que é isso? É mais um estilo do gênero que, por vá-rias gerações, influenciou e con-tinua influenciando tantas outras manifestações artísticas.

81 artiGoEmpresas podem fazer consulta aos órgãos SPC e Serasa antes de contratar um candidato a uma vaga de emprego. O procedimento é líci-to e não é fator de discriminação.

No mês das noivas, um especial mostra como os acessórios e vestidos estão cada vez mais sofi sticados. Com direi-to, inclusive, a placa de ouro.

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O charmoso ateliê do francês Nicolas Zabukovec produz cerca de 200 tipos de pães. Dos mais simples aos mais so-fi sticados, o cliente ainda tem a opção de pães orgânicos.

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EDITORIALCaro leitor,

Como de costume, preparamos com muito carinho a décima segunda edição da revista Minas em Cena para você. E para começar, nossa matéria de capa traz uma entrevista com a professora, escritora e consultora Betania Tanure, que há anos se dedica a estudar o ambiente corporativo.

Aproveitamos o mês das noivas e apresentamos um especial com acessórios da marca Cult Noivas e vestidos da estilista Danielle Benício. Ainda no universo feminino, os BB Creams aparecem como uma solução milagrosa para aqueles “defeitinhos” faciais.

Em ritmo de estreia, a coluna Sonidos da jornalista Daniella Zupo passa a integrar o conteúdo mensal da revista. Em pauta, a boa música popular brasileira. Outra estreante é Cau Werneck, que traz uma deliciosa receita de couscous marroquino. E que tal um pãozinho orgânico? É isso mesmo, e mais de 200 variedades oferecidas pela Panívoros.

Também ganharam destaque, o Centro de Arte Popular (Cemig) inaugurado recentemente e o trabalho da artista plástica Nicia Braga. Já na editoria de esporte, o grupo Pedal de Salto Alto, formado apenas por mulheres, quer incentivar o uso das bicicletas. Em Turismo, a dica é conhecer a pequena e hospitaleira Santana dos Montes com seus casarões e fazendas coloniais.

A edição traz, também, os desafios do diretor comercial e de marketing da Record Minas, Wagner Espanha; e uma matéria esclarecedora sobre marcas e patentes, entre outras editorias. Então, e só virar a página e começar a ler. Uma ótima leitura!

Um abraço,

Edgar Bessa

Diretor GeraLEdgar Bessa

Diretor ComerCiaLEdgar Bessa(31) 8700-1651

ConCePÇÃo eDitoriaLLuana Caldeira

ProJeto GrÁFiCo2 Pontos Comunicação

DireÇÃo De CriaÇÃoGustavo Rios

DeSiGn Bruno MartinsMarina Figueiredo

oPeraÇÕeSYara Tanure

FinaLiZaÇÃoJosé Carlos Saldanha

ProDUÇÃo GrÁFiCaKarla IanniniEvaldo Lacerda

FotoGraFiaDaniel Castelo BrancoDaniel MansurDênio Santiago

ProDUÇÃo e reDaÇÃoTrês Caravelas – Agência de ComunicaçãoJornalista: Helenna Dias – MTB 11.912- MG

Colaborou nessa edição, a jornalista Queila Ariadne

imPreSSÃoGráfica Página 12

tiraGem10 mil exemplares

Site2 Clicks

aSSeSSoria JUríDiCaGuilherme Mangia Cobra

A revista Minas em Cena é uma publicação mensal da Minas em Cena – MEAv. Raja Gabáglia, 4977, 4º andar - Santa Lúcia - CEP: 30360-663Contato: (31) 8700-1651 - Site: www.minasemcena.com.br

SUGeStÕeS e [email protected]

A revista Minas em Cena não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios.

Apoio:

EXPEDIENTE

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EXPEDIENTE

Bom gosto,cada um tem o seu.

Rua Sergipe, 1211 • Savassi • BH/MG www.bhar.com.br

Informações e reservas: 31 3082-9232 / 3582-3999

Confira a nossa programação e desCubra quais dias da semana o bhar é a sua Cara.

terçaTerça do Riso

Stand up comedy

QuintaQuintas do Samba

Samba de raiz

sáBado à tarde Vem SamBharSamba de raiz

QuartaBhar 80 Flashback

sexta Acústico Rock Bhar Show acústico de pop rock nacional e internacional

sáBado à noiteAcústico Rock Bhar Show acústico de pop rock nacional e internacional

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COLABORADORESEDIÇÃO 11

1. DANIEL CASTELO BRANCO é fotógrafo, jornalista e do-cumentarista. É assessor de comunicação parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e também cobre a área de política.

2. DANIEL MANSUR é fotógrafo e proprietário do Stúdio Pixel. Atua nas áreas de publicidade, moda, editorial e corporativa.

3. GUILhERME MANGIA COBRA é advogado especialista em direito de empresas e pós-graduado em direito empresarial.

4. GIOvANI LIMA é jornalista e colunista social do jornal Agora, de Divinópolis. É apresentador do programa Xeque Mate, que vai ao ar pela TV Alterosa Centro-Oeste e pela Mastercabo (canal 20).

5. vICENTE DUARTE é jornalista e diretor da Woll Agency. Atua como produtor de casting nas principais campanhas de moda e publicidade no Brasil e no exterior.

6. NIk PAyTON é um músico britânico, aluno do lendário Bob Wilber, e curador do Jazz Festival Brasil - o maior evento do genêro no Brasil.

7. LEO SOLTZ é gestor cultural, idealizador do Jazz Festival Brasil e diretor de Marketing e Projetos Especiais do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

8. ODyR BARREIRA é um dos profissionais mais concei-tuados de Belo Horizonte, é hair stylist e make up artistic. Entre os diferenciais do seu trabalho, é especialista em madeixas loiras.

9. vIvIANA DE OLIvEIRA é crítica de vinhos e sommelier do restaurante Outono 81. Ela assina o blog vintologias.com.

10. DANIELLA ZUPO é jornalista, editora e apresentadora do Viamundo, revista diária de cultura que vai ao ar pela Rádio Inconfidência FM 100,9 de segunda à sexta-feira, de 12hs às 13hs; e apresentadora do Programa Entrevista da BHNEWS TV.

11. CAU WERNECk é personal chef e, desde 2007, dedica-se a dar aulas de culinária em sua própria escola – em um char-moso e convidativo espaço no bairro de Lourdes, em BH.

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Um eventoque foge

do comum deixa marcas

em você.

www.incomumeventos.com.br

A missão da Incomum é produzir eventos inesquecíveis: de ativação e fortalecimento de marcas a lançamento de

produtos e ações de guerrilha. Acreditamos que, para ser marcante, um evento precisa ser original. E a parte boa é

que toda essa criatividade está no nosso DNA.

31 3241.5902

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Um eventoque foge

do comum deixa marcas

em você.

www.incomumeventos.com.br

A missão da Incomum é produzir eventos inesquecíveis: de ativação e fortalecimento de marcas a lançamento de

produtos e ações de guerrilha. Acreditamos que, para ser marcante, um evento precisa ser original. E a parte boa é

que toda essa criatividade está no nosso DNA.

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Leitor em Cena

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EMBONDEIROTrabalhei recentemente na cidade de Tete (Moçambique) por mais de

dez meses. E, tal como aqui, lá, os contrastes sociais e as belezas na-turais saltam aos olhos. Porém, me chamou atenção a imponência do

embondeiro - árvore sagrada, sinônimo de força e sustento. Segundo relatos, era hábito dos moradores da zona rural fazer furos nas partes ocas da espécie com a finalidade de guardar água para o próprio consumo durante a seca. A ár-vore destaca-se pela capacidade de armazenamento dentro do tronco, podendo alcançar até 120 mil litros. Já á altura, de cinco a 25 m de altura (excepcional-mente 30 m) e até sete metros no diâmetro do tronco (excepcionalmente 11 m). O fruto, que é conhecido como malombe, é utilizado para fazer iogurtes e doces. Conhecida por baobabs ou baobás, nativas da ilha de Madagascar, apenas em Moçambique é conhecida por esse nome. Comparativamente, o embondeiro está para os moçambicanos assim como as montanhas estão para Minas Gerais.

Mauro Pires, professor e engenheiro mecânico.

Este espaço é para você, nosso leitor. Conte a sua experiência, envie a sua história para: [email protected]. E não se esqueça, as fotos devem estar em alta resolução.

ÁRVORE SAGRADA

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ÁRVORE SAGRADA

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Ele é um dos maiores mestres da pintura metafísica, considerado um precursor do Surrealismo. Com o tema De Chirico: O Sentimento da Arquitetura, a ex-

posição contará com mais de 120 obras do artista: sendo 11 esculturas, 45 pinturas e 66 desenhos. A mostra enfoca os cenários urbanos, para quem “o sentimento da arquitetura é, provavelmente, um dos primeiros que os homens experimen-taram. As moradias primitivas encravadas nas montanhas, reunidas no meio de pântanos, indubitavelmente originaram nos nossos antigos avós um sentimento confuso feito de mil outros e que desencadeou, no decorrer dos séculos, aquilo que nós chamamos sentimento da arquitetura”, dizia Giorgio De Chirico. Com curadoria italiana de Maddalena D`Alfonso,

a exibição é uma parceria da Casa Fiat de Cultura, Fundação Iberê Camargo, Masp, Fundação Giorgio e Isa De Chirico e a Base 7 Projetos Culturais.

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DA ARQUITETURA

Meninas a partir de 13 anos e acima de 1,68 de

altura, e rapazes a partir de 16 anos e acima de1,80 de

altura, compareçam na Woll Agency às terças-feiras

ou quintas-feiras, de 14h às 17h, levando uma foto

10x15 de rosto.

SEJA MODELO

CURTA WOLLf a c e b o o k . c o m / w o l l a g e n c yE CONCORRA A UM CURSO DE MODELO

O SENTIMENTO

Il figliuol pródigo (O Filho Pródigo)

1975 - óleo sobre tela 100 x 70 cm -

Fondazione Giorgio e Isa de Chirico, Roma

DE ChIRICO

Local: Casa Fiat de Cultura

Rua Jornalista Djalma Andrade, nº 1250 - Nova

Lima - MG

Data: 30 de maio a 29 de julho/2012

Horário: Terça à sexta-feira: 10h às 21h;

Sábados, domingos e feriados: 14h às 21h

Entrada e transporte gratuitos (ida e volta)

informações: (31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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DA ARQUITETURA

Meninas a partir de 13 anos e acima de 1,68 de

altura, e rapazes a partir de 16 anos e acima de1,80 de

altura, compareçam na Woll Agency às terças-feiras

ou quintas-feiras, de 14h às 17h, levando uma foto

10x15 de rosto.

SEJA MODELO

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Símbolo máximo da sensualidade, a atriz foi uma das mulheres mais desejadas do século XX

Cinco décadas depois de sua morte, ela ainda apresenta forte apelo na mídia, o que revela a magnitude da estrela que marcou – e continua marcando – toda uma geração. Símbolo máximo de sensualidade, a atriz Marilyn Monroe

aguçou a imaginação de homens e mulheres no mundo todo. Dona de uma beleza ímpar, e bela acima de qualquer concepção estética. Ela é a mulher de quase todos os homens nos últimos 50 anos, é a mulher dos irmãos Kennedy, a amante de Frank Sinatra e a esposa de Joe Di Maggio.

MARILyNPor Vicente Duarte

DE UMA LENDAA INFLUÊNCIA

“Não quero ser inatingível, quero ser

abraçada, quero ser amada como uma

garota comum”. Marilyn Monroe

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Para além das telas do cinema, Marilyn Monroe - ou melhor, Norma Jeane Mortensen - também sempre foi um ícone da moda e extremamente estratégica com o que usava. Atualmente, poucas celebridades têm apresentado tal genialidade para orquestrar cuidadosamente a própria imagem pessoal. Sozinha, ela criou um visual icônico: cabelo loiro platinado, batom vermelho convidativo e vestidos assassinos para acentuar sua figura de ampulheta perfeita. Suas medidas não deixam dúvidas: tinha 1,66 de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.

Monroe vestiu para os homens e suas roupas tiveram um único propósito: mostrar o próprio corpo que ela entendia ser a chave para seu sucesso. Enquanto sua imagem, de cabelos loiros e

batom vermelho, é frequentemente citada como elemento-chave de seu estilo, seu olhar era tão misterioso quanto a própria vida. Com inteligência completou sua criação e usou as vestimentas a seu favor.

Simplesmente como atriz ou a loura mais desejada do século XX, a história de Marilyn continua fascinante e povoa o coletivo imaginário de pessoas ditas comuns e de muitos artistas, entre eles, Andy Warhol, Madonna e Lady Gaga. Em suma, a influência e os mistérios do mito permanecem duradouros.

Madonna: inspiração para o clipe Give Me All Your Luvin

Imagem da atriz imortalizada pelo artista Andy Warhol

Lady Gaga com seu look a La Monroe

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O QUE É ISTO?Com o status de cosmético milagroso, o produto promete resolver quase todos os problemas faciais de uma vez só

Para muitas mulheres, sair de casa sem maquiagem é algo fora de questão. E o que não faltam são cosméticos, para realçar a beleza ou “esconder” peque-nas imperfeições na pele. A primeira revolução de produtos preparadores de

pele na maquiagem veio, sem dúvida, com o PRIMER. Agora, a grande novidade e queridinho dos maquiadores, é o BB CREAM ou Blemish Balm (Blemish, do inglês imperfeição, mancha, cicatriz; e B de Balm, pomada, bálsamo).

Desenvolvido na Europa, mas precisamente na Alemanha, inicialmente era usado para revitalizar e hidratar a pele de pacientes depois de intervenções à laser. So-mam-se a isso a consistência, a cor do produto e o fator de proteção solar, ideais para disfarçar as irregularidades e descamações após procedimentos cirúrgicos. Ou seja, sua recomendação era exclusivamente dermatológica. Mas, isso, até ser descoberto pelas japonesas e coreanas que passaram a usá-lo como cosmético. E ganhou força quando algumas celebridades declararam ser adeptas do BB Cream, como é o caso da atriz e modelo sul coreana Song Hye Kyo. Sabiamente, a indústria da beleza pegou carona no boom dos BB Creams e passou a vender as suas pró-prias versões. Hoje, a Coreia concentra a maioria das marcas.

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BB CREAMPor Odyr Barreira

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A nova geração de preparadores tem como conceito básico ser um produto multi-funções - primer, base, hidratante e protetor solar -, garantindo maior pra-ticidade na rotina diária das vaidosas de plantão. Garantem algumas marcas que o produto é um poderoso aliado na diminuição dos poros graças aos inú-meros ingredientes existentes em sua fórmula, entre eles: elementos naturais como aloe vera, extratos de camomila e alecrim, ceramidas, jojoba, chá verde, ginseng, centelha asiática, filtros mine-rais, cafeína e antioxidantes. Os bene-fícios podem variar de acordo com a proposta de cada fabricante, como por exemplo, para pele oleosa, pele seca, espinhas, rugas, cicatrizes e etc. Além de uma paleta diversificada de cores a fim de garantir um resultado mais natu-ral. Algumas marcas também oferecem linhas específicas para o público mas-culino.

Com o status de um cosmético mila-groso, aquele que promete resolver quase todos os problemas faciais de uma única vez, a má notícia é que o produto ainda não chegou ao Brasil. Por enquanto podem ser adquiridos em sites internacionais.

Peles negras com tom escuro podem ter choque de tonalidade (efeito máscara);

O efeito long lasting dos BB Creams é um dos benefícios. Ou seja, ele pode durar menos do que primer convencional, que costuma ter maior concen-tração de ativos para fixar a maquiagem;

Escolha com cuidado o produ-to de sua preferência e que vá atender às suas necessidades. Lembre-se que o mercado ofere-ce inúmeras versões;

Fique atento, algumas marcas não têm aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pois as mesmas não são comercializadas no Brasil;

Em caso de dúvida consulte o profissional, o qual lhe indicará a melhor opção.

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emPreSa

O assunto marcas e patentes certamente não é um dos mais comentados, bem como não é de fácil entendimento para os leigos. Entretanto, a falta de conheci-mento do tema é fundamental para o sucesso – ou insucesso - das empresas, independentemente do ramo em que atuam. Antes, porém, é preciso saber a dife-rença entre o que é marca e o que é patente. Por definição, marca é um sinal, nome ou figura, utilizados para identificar e diferenciar produtos e serviços de outros análogos e de procedência diversas. Ou “sinais visualmente perceptíveis” segun-do a Lei da Propriedade Industrial. Por exemplo, quase todo mundo sabe que a imagem do globo é a figura que identifica a TV Globo, ainda que o nome da orga-nização esteja implícito. E, tão forte quanto, é a alusão feita à marca da emissora – ‘Vênus Platinada’ – que, junto com a expressão, traz toda uma simbologia que agrega valor à imagem da empresa.

MARCAS E PATENTES

QUAL A DIFERENÇA?Registrar ou patentear um produto e/ou serviço são medidas indispensáveis para assegurar a credibilidade de uma empresa

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QUAL A DIFERENÇA?

“SE ALGUÉM INvENTA UM DETERMINADO PRODUTO, ESTE DEvE SER POSSÍvEL A SUA PRODUÇÃO EM SÉRIE”

Historicamente, boa parte dos empresá-rios brasileiros não valoriza o registro de marcas, falta inclusive uma maior disse-minação da cultura da propriedade in-dustrial, tanto pelo governo quanto dos interessados. Contudo, o diretor e agen-te da propriedade industrial da WSouza, empresa especializada em propriedade intelectual, Welinton Souza, enumera os ganhos: “ser dono e ter propriedade so-bre a marca; ter o direito de usá-la com exclusividade no segmento de mercado; ganho fi nanceiro e patrimonial, como por exemplo, abertura de franquias ou contratos de licenciamento”. Exemplifi -ca muito bem a importância do registro, o caso da Coca Cola. Não pode existir nenhum outro produto no mundo com o mesmo nome, são as chamadas marcas de alto renome.

Por outro lado, o empresário deve aten-tar para os possíveis riscos quando não opta pelo registro da marca ou mesmo pela escolha inadequada de um sinal ou imagem. Segundo Souza, não atender à legislação implica em “perda do direito de utilizar e/ou divulgar o seu produto ou serviço, a criação de outra marca e, consequentemente, perda fi nanceira e da identidade da empresa. E mais, o uso indevido da marca pode causar prejuí-zos à imagem da organização e, para a pessoa que causou o dano, essa, pode ser penalizada no âmbito cível e crimi-nal”, afi rma.

Quanto ao conceito de patente, são títu-los concedidos pelo governo a um autor ou inventor - ou vários autores e invento-res (cotitularidade) para que os mesmos excluam terceiros da utilização de seus inventos ou obras (venda, produção e/ou fabricação e etc.). Dessa forma, o in-ventor garante que sua criação não será

utilizada sem a sua permissão. Welin-ton acrescenta que, “se alguém inventa um determinado produto, este deve ser possível a sua produção em série. Como exemplos, o Post-it (bloco de recados), patente de tatuagem que vibra quando uma ligação é recebida (Nokia), freio de automóveis a disco, medicamentos, entre outros”, esclarece. Em que pese todas as considerações e recorrendo a um jargão jornalístico, ‘uma imagem vale mais que mil palavras’. Ou seja, todo cuidado ainda é pouco.

computador e computadores pesso-ais, se transformou na marca mundial de maior valor, segundo análise da Millward Brown, fi lial da agência de pro-paganda WPP.

O atual logotipo da Rede Globo é usado desde 2008. Segundo o designer aus-tríaco Hans Donner, criador de diversos logotipos da emissora desde 1975, a es-fera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o pró-prio mundo. Já o apelido ‘Vênus Platina-da’ é uma alusão ao prédio administra-tivo da emissora inaugurado em 1976, no Rio de Janeiro, que à época ganhou tal nome.

Um cavalo negro empinado num fundo amarelo e com as letras S F de Scuderia Ferrari, alimenta o sonho de consumo de milhões de pessoas. De preferência na cor vermelha, o automóvel – ou melhor, ‘a máquina’ – é um dos veículos mais cobiçados do mundo.

Símbolo do Internet Explorer: software para navegação na internet lançado em 1995 pela Microsoft é usado por cerca de 80% dos usuários em todo o mundo

A Apple, empresa multinacional norte-americana e referência em produtos eletrônicos de consumo, software de

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GaStronomia

Desde os primórdios as especiarias são apreciadas, tendo o seu uso as mais variadas utilidades

AÇAFRÃOIGUARIA DOS DEUSES

Entre as especiarias, o açafrão é, provavelmente, uma das mais antigas. O nome tem diversas origens etimológicas. Deriva da palavra árabe az-za’afran, da persa safra e da latina safranum. Todas com o mesmo significado: amarelo, em razão

da cor que a iguaria dá aos alimentos e tecidos. No Brasil, o açafrão da terra que to-dos conhecem, na verdade, é cúrcuma. Da família do gengibre é produzida por meio da moagem das raízes secas de outras plantas.

Cultuada pelos mais diferentes povos, seu uso nunca se limitou à gastronomia. Se-gundo a história, o Imperador Marco Aurélio tomava banho em água com açafrão para colorir a pele e aumentar a virilidade. A deusa romana do amor, Vênus, usava um manto amarelo. Os egípcios cultivavam-o como planta sagrada e ofertavam a Osíris,

Por Cau Werneck Fotos Daniel Mansur

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o Deus do Sol, em cerimônias religiosas. Os gregos, para fabricar tintura de ca-belo. E os assírios, para fi ns medicinais. Para pedir sorte no amor, os fenícios faziam bolo condimentado em homena-gem à deusa do amor. Os árabes utiliza-vam em bolos, pães e roscas.

Extraído da planta Crocus sativus, as fl ores têm coloração do violeta ao lilás e possuem três estigmas alaranjados e extremamente frágeis dos quais são re-tirados manualmente seus pistilos. São necessárias 150 mil fl ores para obter cinco quilos de estigmas que, depois de secos, resultam em apenas um qui-lo de açafrão, o que explica seu status de especiaria mais cara do mundo - o preço do grama pode alcançar o valor do grama do ouro. Apesar do alto cus-to, uma pequena quantidade é sufi cien-te para dar gosto, aroma e coloração a um prato. O sabor é acre, ligeiramente amargo, lembra mel, mas com notas de metal. É encontrado no mercado na forma de pistilos ou em pó. O primeiro é defi nitivamente a melhor opção. Isso porque o condimento em pó além de perder o cheiro mais rapidamente pode ser adulterado ao acrescentar outras es-peciarias. E, como tal, a minha dica pra você, leitor, leva açafrão.

CoUSCoUS marroQUino Com CamarÕeS

reCeita

MODO DE PREPARO

Em uma panela funda, ferva o cal-do de camarão. Acrescente o aça-frão e tempere com sal. Desligue o fogo e acrescente o couscous. Deixe hidratar por alguns minu-tos. Mexa para soltar os grumos. Adicione a manteiga e o azeite e misture bem. Reserve. Tempere os camarões com sal e pimenta moída na hora. Sateie em azeite e reserve. Na mesma frigideira, re-fogue a cebola e o alho em mais um pouco de azeite, junte o gen-gibre, pimenta, cenoura e abobri-nha. Mexa e junte os camarões. Acerte o sal e acrescente hortelã, salsinha, canela. Junte o refogado de legumes ao couscous e regue com mais azeite se necessário. Monte em um prato utilizando um aro enfeite com rodelas de limão e lascas de amêndoas.Rendimento: 6 porções

INGREDIENTES

- 500 g de couscous marroquino- 500 ml de caldo de camarão feito com a casca e a cabeça dos camarões- 750 g de camarões médios- 1 cenoura cortada em julienne- 2 abobrinhas cortadas em julienne- ½ cebola cortada em julienne- 4 dentes de alho picados- 1 colher (sopa) de hortelã picada- 1 colher (sopa) salsinha picada- 1 colher (sopa) gengibre picado- 2 pimentas dedo de moça picadas, sem as sementes- Açafrão em pistilos ou em pó a gosto- ½ colher (café) de canela em pó- 1 colher (sopa) de azeite extravirgem- 1 colher (sopa) de manteiga- sal e pimenta do reino a gosto- amêndoas laminadas e torradas- 1 limão siciliano cortado em rodelas fi nas

Açafrão em pistilos e açafrão da terra, o mais conhecido no Brasil

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SoniDoS

Tão interessantes e quanto diferentes elas merecem ser ouvidas

O Brasil é o país das cantoras. É o que dizem e o que uma rápida girada no dial pode comprovar. Já parou pra contar? Não tente. Iremos de Alaíde a Zélia, sem parar pra tomar fôlego. Pra começo de conversa, aqui neste espaço

selecionei, portanto, três lançamentos do início deste ano de cantoras tão interes-santes quanto diferentes e que merecem ser ouvidas com muita curiosidade.

Céu é uma daquelas cantoras que parecem que já nasceram prontas. Chegou com pinta de diva cool, com voz e indumentária, arranjos que flertam com o melhor da música eletrônica. Não surpreende que ela tenha ficado conhecida primeiro lá fora, pra depois ganhar espaço no Brasil. Com o primeiro disco, ela foi a primeira artista a cantar em outra língua que não o inglês a ser distribuída pelo selo da cafeteria Starbucks, assim chegando ao topo da parada World da prestigiosa revista Billbo-ard. Caravana Sereia Bloom é o terceiro álbum da cantora paulistana, bom pra tocar na estrada. Não por acaso a faixa que puxa o disco se chama Retrovisor. Produzi-

BRASILPor Daniella Zuppo

PAÍS DAS CANTORASFO

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PAÍS DAS CANTORASdo por Céu e Gui Amabis, marido dela, o CD traz novos rumos estéticos e uma pegada mais rocker. Com sua Caravana, a cantora comprova que é preciso cora-gem pra seguir viagem.

Pra quem curte uma MPB mais radio-fônica, a dica é ouvir o novo disco de Roberta Sá, uma voz que se destaca no país das cantoras. Com o primeiro disco, Braseiro, ela foi saudada como uma espécie de Marisa Monte da nova geração, embora o impacto desta última tenha sido muito maior do que qualquer uma das cantoras da nova safra. Agora, depois de um controverso mergulho na

obra do compositor Roque Ferreira com o apoio luxuoso do Trio Madeira Brasil, mas que não agradou ao homenageado, Roberta volta à sua praia, mais à vonta-de nesta Segunda Pele. O quinto álbum da cantora é uma produção bem-cuida-da, mais pop, com canções de composi-tores de sua geração e experientes par-ceiros como Lula Queiroga e Pedro Luís, este último, marido da cantora. Já deu pra perceber que a química entre músi-cos produtores e cantoras é boa, né?

E chegamos a Minas com o surpreenden-te Serendipity de Déa Trancoso. Mineira de Almenara, ela ficou conhecida nacional-

mente com seu mergulho na cultura popu-lar do Vale do Jequitinhonha no elogiado TUM TUM TUM, com o qual foi indicada a quatro prêmios TIM de música brasileira em 2007, incluindo o de melhor cantora regional. Em Serendipity, Déa buscou na palavra reinventada por Guimarães Rosa a trilha de uma viagem interior que fica mais bonita a cada audição. O disco tem direção musical e arranjos do excelente Rogério Delayon, que já tocou com Zeca Baleiro e meio mundo. Sertão e mundo se cruzando na palavra encantada que quer dizer a capacidade de escolhas felizes por acaso. Mas isso é assunto pra outro papo. Até nosso próximo encontro!

FOTO: Gui Paganini FOTO: Fernando Fiúza

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Uma pequena e hospitaleira vila de Minas, rodeada pelo mar de morros verdes que dá nome ao lugar

tUriSmo

Cercada pela Serra do Espinhaço, a cidade de Santana dos Montes está distante 130 km de Belo Horizonte e tem em seus casarões, fazendas co-loniais e belezas naturais os principais atrativos. Inicialmente habitada por

índios carijós e depois por portugueses, a área recebeu o aporte dos escravos africanos destinados às lavouras, cujos descendentes ainda mantêm viva a tradi-ção da Festa do Rosário, a Folia de Reis e o Congado. Conforto e tranquilidade são ingredientes de destaque nos hotéis-fazendas e pousadas do lugar que integram a Estrada Real.

O antigo arraial do Morro do Chapéu originou-se no auge do Ciclo do Ouro, no início do século XVIII. Ao contrário da maioria das cidades ligadas a esse ciclo econômico, não foi a atividade mineradora que impulsionou seu povoamento, mas

SANTANADOS MONTES

Fotos Daniel Mansur / Geraldo Dutra / Kelly Juliane Dutra

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Ponte de Pedra no Parque Estadual do Ibitipoca

sim a agricultura e a pecuária. As far-tas águas do alto vale do Rio Piranga regavam terras férteis para a produção de alimentos que sustentavam a área de extração do ouro, com solos pobres. Essa produção deu origem a intenso tráfego de tropas, que tanto transpor-tavam os gêneros alimentícios como traziam os bens necessários aos mora-dores do lugar.

A Estrada Real, em suas diversas ramifi -cações, era o caminho usado pelos tro-peiros para chegar às fazendas, que já na metade do século XVIII dominavam a paisagem. Com suas casas grandes e

Alunos da escola de violeiros Chico Lobo durante apresentação

Igreja Matriz de Santana, uma construção de 1729 com pinturas de Francisco Xavier Carneiro, aluno do mestre Ataíde

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senzalas, engenhos, moinhos e outras estruturas produtivas, elas recebiam viajantes e tropeiros que ali negocia-vam, se alimentavam e hospedavam.

Em consequência do sucesso da ativi-dade rural é que se inicia a ocupação urbana no Morro do Chapéu. Até hoje a Igreja de Santana, de 1749, e os ca-sarões conservados e restaurados do belo Largo da Matriz são testemunhas desse passado colonial.

A decadência da produção aurífera repercutiu em toda a região, tornando estagnada o que chegou a ser uma área fl orescente. Resultado da mesma estagnação foi a conservação do patri-mônio edifi cado, tanto na vila quanto nas numerosas sedes de fazendas que até hoje sobrevivem.

Em 1840 o povoado foi promovido a distrito de Conselheiro Lafaiete, mas a emancipação política de Santana dos Montes somente ocorre em 1962. Com seus 1500 moradores urbanos, conti-nua sendo uma pequena e hospitalei-ra vila de Minas, rodeada pelo mar de morros verdes que lhe dá o nome.

Fazendas coloniais estão entre os atrativos turísticos

Via de acesso a uma das fazendas

onDe FiCar

Solar dos Montes

www.solardosmontes.com.br

Fazenda do Tanque Hotel

www.fazendadotanque.com.br

Fazenda Fonte Limpa Hotel

www.fazendafontelimpa.com.br

Fazenda Santa Marina

www.fazendasantamarina.com.br

inFo

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A melhor impressão de vocêmesma.

Um lugar

para deixá-la

linda, feliz

e única.

Rua Sergipe, Nº 1221 Savassi - Belo Horizonte/MG

Telefone: 3223-6014

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Estratégia, essa seja talvez a palavra-chave a nortear o trabalho do diretor co-mercial e de marketing da Record Minas, Wagner Espanha. A seu favor, uma série de ações e um vasto conhecimento do mercado publicitário e da di-

nâmica dos veículos de comunicação. Particularmente, da grande mídia de Minas Gerais. Contratado há dois anos e meio, à época, ele recebeu uma missão no mí-nimo ousada, provocadora: colocar a Record Minas na vice-liderança. “O grande desafio, entre outras atribuições, era fazer com que a emissora se tornasse vice--líder na preferência dos mineiros”, justifica Wagner. Missão dada, dever cumprido.

Mas, para atingir o objetivo, o diretor conta que a empresa investiu em pesquisas quantitativas e qualitativas; buscou uma aproximação mais estreita com o teles-pectador e, com isso, procurar entender e atender as suas demandas; priorizou a programação local, além de garantir a contratação de renomados profissionais, entre eles, o jornalista Eduardo Costa e a dupla Caju e Totonho.

PerFiL

EM BUSCAFotos Marcelo Quintanilha

DA LIDERANÇAÀ frente do departamento comercial e de marketing da Record Minas, o novo desafio de Wagner Espanha é conquistar o primeiro lugar na audiência

“hOjE, A RETENÇÃO DE NOSSOS CLIENTES É DA ORDEM DE 90%, ISSO MOSTRA qUE ESTAMOS NO CAMINhO CERTO”

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Como conta Wagner, os números justi-ficam o sucesso das iniciativas. “É claro que os resultados fazem parte do meu trabalho, mas não se consegue nada sozinho. Juntos, triplicamos o fatura-mento, o que corresponde a um cresci-mento de mais 200%”, explica. Na dis-puta pela audiência ganha todo mundo – a emissora que, além da vice-lideran-ça, viu o seu faturamento aumentar em três vezes; o público, que passa a ter um conteúdo diversificado; e o anun-ciante, que passa a ter uma visibilida-de maior de seus produtos e serviços. “Hoje, a retenção de nossos clientes é da ordem de 90%, isso mostra que es-tamos no caminho certo”.

noVoS CLienteS

Outro fato comentado por Espanha diz respeito à concepção de projetos dire-cionados para a prospecção de novos clientes, em especial os de menor por-te. “Procuramos adequar o produto do cliente de acordo com o orçamento da empresa, ou seja, dentro das suas con-dições de pagamento”, afirma. Seguin-do esse novo posicionamento, o diretor revela que apenas no ano passado a TV conquistou 78 anunciantes, “o que mostra que há espaço no mercado pu-blicitário de Minas e o quanto nossa emissora é factível”.

Ainda de acordo com Wagner, a pro-gramação nacional contribuiu para alavancar os negócios da afiliada, cujo crescimento também se estende para a audiência. Como exemplo, cita que somente durante a transmissão dos jo-gos panamericanos de 2011 a emissora registrou um aumento de mais de 30% nas classes A e B. (Fonte: Ibope Media Workstation – GRD BH ADH - setembro e outubro 2011 na faixa horária de 7h às

24h). Otimista, o diretor declara: “pela primeira vez a TV irá transmitir, nos últi-mos 30 anos, um grande evento como as Olimpíadas (julho 2012-Londres). E ainda, os jogos panamericanos de 2017 e as Olimpíadas de Inverno desse mesmo ano. Consolidamos a vice-lide-rança, a busca agora é pelo primeiro

lugar”, finaliza.

“CONSOLIDAMOS A vICE-LIDERANÇA, A BUSCA AGORA É PELO PRIMEIRO LUGAR”

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CaPa

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Ela adora o que faz, e vive o desafio que todas as mulheres que são intensas vivem – com muita energia, disposição e vontade de fazer sempre melhor. É casada, filha e mãe de dois filhos: “maravilhosos e que iluminam a minha vida, Luisa e Guilherme”. Mas esse é

apenas um lado de Betania Tanure, que vive com a mesma intensidade as várias atividades profissionais que desempenha: professora da PUC Minas, colunista do jornal Valor Econômi-co, escritora, consultora em empresas nacionais e multinacionais e conselheira de grandes organizações brasileiras. Psicóloga e doutora em Administração pela Universidade de Brunel (Inglaterra), é também professora convidada de renomadas escolas de negócios no mundo, como o INSEAD (França), London Business School (Inglaterra) e o Programa TRIUM (New York University, London School of Economics, HEC). E ainda: é diretora da Betania Tanure Associa-dos (BTA), onde coordena uma equipe formada por 42 mulheres e 11 homens. Com quase 30 anos dedicados ao mercado corporativo brasileiro, Betania declara: “tenho enorme orgulho da equipe da BTA e estou convicta de que criamos condições para realizar nossa ambição empresarial: ser a melhor escolha para todos aqueles com quem nos relacionamos; contribuir para que as pessoas, as organizações e a sociedade sejam melhores. Isso faz os meus olhos brilharem e enxergo brilho nos olhos de cada colega da BTA”.

Por Helenna Dias

‘‘AZEDO, DOCE OU AGRIDOCE’’

QUE LIDER É VOCÊ?

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minas em Cena - até que ponto o autoconhecimento interfere na busca do equilíbrio entre sucesso e felicidade?

Betania tanure - O autoconhe-cimento é fundamental, pois sem ele você não tem condições de fa-zer suas escolhas com a necessária consciência dos potenciais ganhos e perdas. É impossível ganhar em tudo sempre, temos de fazer algumas re-núncias. O autoconhecimento nos ajuda a calibrar adequadamente nos-sas escolhas, de forma a atingirmos um razoável equilíbrio entre suces-so e felicidade. Veja que eu falei em equilíbrio razoável.

mC - Com base nas suas pesquisas, a que se atribui o alto índice de insatisfação dos executivos entre vida pessoal e vida profissional?

Bt - São cinco os principais pontos de estresse, que sempre tem duas faces, o desprazer e o prazer. O pri-meiro ponto é o tempo. As pessoas trabalham 12 a 14 horas diárias e estendem suas atividades profissio-nais aos finais de semana. Afinal, o avanço tecnológico nos colocou dis-poníveis 24 horas por dia, sete dias por semana. As mulheres com filhos de até dez anos são mais fortemente atingidas por essa fonte de estresse, por razões óbvias. Mas, de maneira geral, o tempo não é o fator mais im-portante de insatisfação. O segundo ponto relaciona-se às competências: “Tenho ou não a competência ade-quada para os novos tempos, para o futuro?” Essa dúvida atormenta mais os homens, especialmente aqueles com mais de 40 anos. O terceiro pon-

to são as mudanças radicais frequen-tes. Fusões, aquisições, mudanças de estrutura, de empresa, de chefe. Essas situações interferem inclusi-ve na disposição física das pessoas, produzindo ou agravando sintomas como taquicardia, insônia, falta ou excesso de apetite. O quarto fator de estresse é facilmente identificado

por meio de duas perguntas: “Tenho orgulho da empresa onde trabalho?” “Gosto do que faço?” Os que têm res-posta positiva apresentam brilho nos olhos, mostrando que seu trabalho é uma fonte de prazer. Mas aqueles que dizem se sentir como se estivessem “vendendo sua alma ao diabo” certa-mente sentirão os efeitos do estresse.

“Tenho enorme orgulho da equipe da BTA e estou convicta de que criamos condições para

realizar nossa ambição empresarial (...)”

“A DIMENSÃO DO AUTORITARISMO NÃO SUSTENTA MAIS A COMPETITIvIDADE DAS EMPRESAS”

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Por fim, o último, mas não menos im-portante motivo de estresse é o que chamamos de teatro organizacional, aquele ambiente onde não existe con-fiança, onde se quer dizer uma coisa e se fala o oposto, onde se represen-ta uma falsa realidade o tempo todo. Estes dois últimos são na maioria das vezes os aspectos mais graves do de-sequilíbrio.

mC - as empresas também não precisam passar por uma mudança de cultura organizacional?

Bt - Em alguns casos sim, sem dúvi-da – e, aliás, algumas empresas têm feito esse movimento. Temos uma he-rança da cultura do nosso país, que é autoritária, relacional e flexível. Cada um desses traços tem o seu “lado sol” e seu “lado sombra”, que devem ser considerados. A dimensão do autori-tarismo não sustenta mais a competi-tividade das empresas. Além disso, as mudanças de estratégia, de modelo de negócio, de estrutura, ou mesmo de processos são cada vez mais for-

tes. E não acontecerão de forma ade-quada sem um ajuste na cultura das organizações – ou seja, no seu jeito de ser e de fazer. mC - nos dias atuais, aumentou a participação das mulheres em car-gos de alta direção? ou esse uni-verso ainda é predominantemente masculino?

Bt - Em cargos de alta direção em grandes empresas, a participação da mulher se elevou muito nos últimos 20 anos, de aproximadamente 0,5% para perto de 5%. É um aumento absolu-tamente relevante do ponto de vista percentual, mas em um universo ain-da predominantemente masculino. Na média gerência, as mulheres já são 30%. Alguns acreditam que é só ques-tão de tempo para esses percentuais se igualarem aos dos homens. Não creio que isso ocorra tão facilmente a curto ou médio prazo. Certamente mais mulheres chegam ao topo hoje, porém em determinado momento da vida profissional a maternidade muda

a inclinação da carreira de algumas delas, que optam conscientemente por isso – e nem sempre conseguem retomar o caminho.

mC - Um líder já nasce pronto, ou ele pode ser formado?

Bt - Essa é uma enorme discussão entre os teóricos. Minhas pesquisas e prática indicam que existem caracterís-ticas inatas, que se desenvolvem até os sete anos de idade e depois disso se aperfeiçoam. Mas é muito difícil sair do zero quando adulto e se transformar em um grande líder.

“NINGUÉM É PERFEITO, MAS UMA EqUIPE PODE SER qUANDO BEM COMPOSTA E BEM ORqUESTRADA”

As consultoras Helvia, Eliana e Marina compõem a equipe de 42 mulheres e 11 homens da BTA

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mC - É possível traçar as caracterís-ticas de um grande líder?

Bt - Fizemos uma pesquisa com um grupo da Wharton University e da Lon-don Business School sobre liderança em diversas partes do mundo. Os re-sultados da pesquisa apontam alguns traços frequentes em muitos países: a visão de futuro, junto com a capaci-dade de compartilhar sonhos e criar significado para as pessoas; a credi-bilidade, que o líder obtém ao agir ins-pirado em valores como justiça e ao gerar confiança; o relacionamento mo-bilizador, ou seja, ao relacionar-se ele tem a capacidade de mobilizar o cora-ção e a alma das pessoas (para obter isso, um dos principais requisitos é a comunicação competente); o com-portamento “agridoce”, daquele que gera “dor”, mas ajuda a cuidar dele (atenção: não é o bate-sopra típico das culturas paternalistas); o alto grau de autoconhecimento, típico daquele que ouve sua voz interior, conhece e

reconhece seus pontos fracos e for-tes. Além dessas características fo-ram identificadas como importantes a ambição e o sucesso. Afinal, ninguém gosta de seguir gente malsucedida.

mC - em parceria com o professor

roberto Patrus, a senhora acaba

de lançar uma trilogia que anali-

sa o perfil de três presidentes de

grandes e bem-sucedidas empre-

sas brasileiras. o que esses líderes

têm em comum? Bt - Luis Seabra, Cledorvino Beli-ni e Fábio Barbosa estão ajudando a construir um jeito brasileiro de ser e de fazer negócios sustentáveis e bem-sucedidos. Alteraram o curso natural de suas empresas com co-ragem, competência e a capacidade de construir “equipes dirigentes”, conceito que construí junto com meu colega Roberto Patrus. Trata-se de executivos que têm o estilo “agrido-

A consultora Amyra Sarsur integra a equipe

ce” de liderança, aquele que integra o racional e o emocional. Os aspectos “azedos” desse tipo de líder são ra-cionalizações e reduções de custos, por exemplo, e os “doces” são re-vitalizações. Os três conhecem a si mesmos e foram inteligentes em for-mar equipes com pessoas cujas ca-racterísticas complementam as suas. Ninguém é perfeito, mas uma equipe pode ser quando bem composta e bem orquestrada. Todos os três foram excelentes maestros de suas equi-pes. Ainda que apresentem caracte-rísticas fundamentais comuns, têm estilos pessoais muito diferentes. Se-abra tem uma forma muito filosófica e espiritual de ver o mundo e aplica isso à gestão de seus negócios. Be-lini se destaca pelo tempero agridoce e pela velocidade (não confunda com pressa!) que empreende nas ativida-des. Já o diferencial de Fábio é sua capacidade de olhar além dos limites da companhia, pensando no bem da sociedade e da comunidade.

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Assista, em primeira mão, às notícias da noite

e às principais informações de Minas e do Brasil.

Reportagens, entrevistas, além de diversão

e entretenimento com os pesos-pesados

do jornalismo brasileiro.

BRASIL URGENTE

COM JOSÉ LUIZ DATENA E MARCOS MARACANÃ

DE SEGUNDA A SEXTA - DAS 16H50 ÀS 19H20

PORQUE A REALIDADE

NÃO PEGA LEVE.

JORNALISMO

PESO-PESADO.

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ESPECIALISTASEM NOIVAS

eSPeCiaL noiVaS

Dos acessórios aos vestidos, luxo e delicadeza nos detalhes de cada peça

Aos quatro anos de idade, o fas-cínio pelo universo das noivas já era presente em seus desenhos.

A mãe, empresária da moda, sempre foi a maior incentivadora. E, se na infância os rabiscos eram apenas uma brinca-deira de criança, hoje, fez deles o seu ofício. No ano passado ela vestiu 150 noivas, em média três por semana.

Autodidata, a estilista Danielle Benício é espe-cializada em moulage: técnica de modelagem feita em bonecas e muito utilizada na alta cos-tura. Ensinamentos que ela foi buscar na escola francesa Promode Paris. Já pela Ecole Interna-tionale de Broderie aprendeu a arte dos corse-lets e bordados Lesage. Formada em Direito, declara: “não saberia fazer outra coisa, estou exatamente onde deveria estar”.

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Aliado aos estudos, ela faz questão de trabalhar com matérias-primas de qualidade. Os aviamentos, como fitas e pedrarias, são japoneses. Os cristais da marca swarovski são austríacos, as rendas são francesas e os tecidos de seda pura vêm da Itália. Com poucos bordados, os detalhes enriquecem o acabamento, o que confere exclusivi-dade às peças. E para arrematar um charmoso toque final, todos os vesti-dos levam a assinatura da estilista e o nome da noiva, gravados à mão, em uma delicada placa de ouro.

Uma delicada placa de ouro leva a assinatura da estilista e o nome da noiva

www.daniellebenicio.com.br

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aCeSSÓrioS

Há dois anos a estilista e designer Celma Lage Caldeira confecciona ar-ranjos e acessórios para noivas. Tudo começou quando ela decidiu presen-tear a nora com um arranjo de cabelo e o bouquet para a daminha. O suces-so foi tanto que no dia do casamento ela já teve encomendas das futuras nubentes.

A matéria-prima empregada é rica e diversificada - tafetá, organza, tule, cetim, gripie, rendas, penas, plumas, cristais e pérolas -, o que garante pe-ças exclusivas e uma infinidade de modelos. “Costumo dizer que tudo é possível quando se trabalha com cria-ção”, comenta Celma. E como preza a tradição, as peças clássicas são as mais pedidas, a flor única e de tama-nho médio é a preferida. Para não er-rar na escolha, a estilista conta que o tratamento único dado a cada noiva é essencial, é preciso trabalhar o esti-lo de cada cliente e não se esquecer, nunca, que “o sonho é da noiva”.

www.cultnoivas.com.br

inFo

Fotos Daniel Mansur

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eDitoriaL De moDa

Vestido Apartamento 03

Pulseiras Cláudia Marisguia

Minimalismo e geometria inspiram o editorial, contrapondo o clássico e o moderno - a alfaiataria encontra elementos esportivos.

Formas amplas e mais ajustadas equilibram o jogo da roupa, que cobre o corpo revelando cores primárias e tons invernais. O excesso é contido e as peças formam no corpo esculturas. A imagem proposta busca inspiração no design e nas artes visuais. Poucos elementos formam os looks, seguindo o lema de que “menos é mais”.

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Casacos sobrepostos Patachou

Anel Cláudia Marisguia

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Vestido Mabel Magalhães

Colar Cláudia Marisguia

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Vestido Mabel Magalhães

Pulseiras Cláudia Marisguia

Pelerine e blusa Jardin

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Colete Jardin

Casaco Quimono

Saia e sandália Patachou

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Vestido Jardin

Pulseiras Cláudia Marisguia

Óculos acervo

FICHA TÉCNICA

Fotografia

Julia Lego

Stylist

Thiago Leão

Beauty

Marcela Faria/Sá Bonita

Designer

Rafa Borges

Concepção

Leandro Ribeiro

Coordenação Geral

Vicente Duarte

Modelos

Josy Costa e

Bianca Annoni (Woll Agency)

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DeCoraÇÃo

Comodidade, praticidade e conforto são itens importantes para quem quer mais que um simples banheiro. E, como qualquer outro cômo-do da casa ou apartamento, eles estão cada vez mais sofisticados e

cheios de estilo – um convite, sobretudo, ao relaxamento e ao bem-estar após um exaustivo dia de trabalho.

BANhEIROSFotos Daniel Mansur / Gustavo Xavier

ESTILO E REQUINTE

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ESTILO E REQUINTE

Para isso, o mercado oferece uma infinidade de possibilidades, desde as cubas com designers arrojados, louças, metais à diversidade de ma-teriais, cores e objetos decorativos. Para os mais exagerados – ou exigen-tes -, equipamentos de som, televiso-res, puffs, revisteiros e etc. De forma harmoniosa, deixam para trás a ideia do tradicional espaço apenas para o banho. Nos ambientes a seguir, pro-jetos assinados por renomados ar-quitetos dão a dimensão de como os banheiros podem se transformar em espaços de bom gosto e requinte.

Assinado pelo arquiteto Luis Fábio Rezende, o ambiente (foto ao lado) é um convite irrecusável ao relaxamento. No box, duas duchas e, no piso acima, a banheira em estilo vitoriana dá um toque charmoso ao espaço. Ao fundo o jardim vertical cobre parte da parede, integrada por uma janela de vidro que se estende até parte do teto. Assim, à noite é possível curtir o banho e as estrelas ao mesmo tempo. Destaque também para o revestimento em vidro cerâmico e em alto relevo. Com bancada em mármore, os armários receberam acabamento gofratto. Já o piso é de porcelanato.

De autoria da designer de interiores, Andréa Ker Bacha, o banheiro (foto acima) foi criado para o uso residencial. Utilizando os recursos da cromoterapia, a tonalidade da luz desejada para o banho pode ser escolhida por um interruptor. E para não interferir na iluminação, a cor branca está presente em todo o ambiente, dos revestimentos ao mobiliário. No piso, rodapés, rodabancada, rodateto e bancada, destaque para o mármore champagne veiado. Já nas paredes, atenção para as pastilhas. O momento de relaxamento pode ser curtido com DVD escolhido especialmente para o ocasião.

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Assinado pela arquiteta Ângela Roldão, o projeto (foto ao lado) possui toques orientais e segue o conceito aplicado no apartamento como um todo. As cores predominantes são o dourado, proporcionado pela madeira peroba, que contrasta com o limestone cinza escolhido para as bancadas, piso e paredes. A iluminação também remete aos tons dourados, e a integração do quarto com o banheiro se dá por meio do vidro acima da bancada.

Assinado pela arquiteta Myrna Porcaro, o projeto foi norteado pela praticidade e conforto. A presença da banheira e de duas duchas demonstra que o espaço possui um conceito de SPA. Os materiais empregados visam potencializar a sensação de bem-estar e, para tal, o uso do mármore branco no piso, bancadas e paredes. Na parte interna do box e na parede acima do banheira, o emprego do revestimento de pedras filetadas, com destaque para os dois nichos iluminados. A iluminação adequada gerou duas cenas diversas, uma para momentos de relaxamento e outra para situações que exigem maior incidência de luz, como por exemplo, na hora de fazer a barba ou escovar os dentes.

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CULtUra

A entrega de mais um museu, o Centro de Arte Popular Cemig (CAP), à po-pulação mineira revela, a passos largos, como o Circuito Cultural Praça da Liberdade vem se consolidando na sua proposta – ser o maior complexo

de arte, cultura e conhecimento a céu aberto do país. Instalado no antigo prédio do Hospital São Tarcísio, a poucos metros da Praça da Liberdade, o espaço foi projetado inicialmente para uso residencial pelo arquiteto Luiz Signorelli, em 1928, em estilo eclético. O edifício, que passou por uma ampla reforma, leva a assinatura da dupla dos renomados arquitetos Acácio Gil Borsoy e Janete Ferreira da Costa (falecida em 2009). E, além das obras de restauro, a implantação de uma estrutura moderna e adequada à instalação de obras de arte.

ARTE POPULARFotos Daniel Mansur

DE MINAS E DO BRASILDedicado aos artistas populares, o Centro de Arte Popular (Cemig) é o oitavo espaço do Circuito Cultural da Praça da Liberdade

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Com quatro pavimentos, o museu dispõe de ateliês para oficinas, sala de exposições tem-porárias, um auditório multiuso, um café, uma loja, um centro de informação (biblioteca, vide-oteca e computadores para consulta) e quatro salas de exposições de longa duração. Para o gerente-executivo do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Carlos Gradim, a inauguração do oitavo equipamento reforça a missão de to-dos os envolvidos no projeto como um todo, de um trabalho colaborativo e compartilhado no sentido de criar um conceito de arte, cultura e conhecimento. “Falo com orgulho do CAP, o museu ficou extramente bonito, atrativo e com um apelo muito forte para a sociedade. E nos proporciona outra grande alegria, ter ali a arte popular representada. Pois, a maioria dos ar-tistas não tem um espaço para dar visibilida-de às suas obras. E isso inclui a sobrevivência dos mesmos e de várias gerações”, enfatiza. No Centro serão expostas diversas obras de artistas populares de diferentes regiões de Mi-nas Gerais e do Brasil.

“FIqUEI MUITO SURPRESA COM A vISITA DO LÉO BAhIA, qUE DEU UM vALOR TÃO GRANDE AO MEU TRABALhO”

Sala de Exposição Temporária - ATOS DE FÉ

Sala da Religiosidade

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“O MUSEU vEM PARA vALORIZAR A PRODUÇÃO FEITA EM MINAS GERAIS (...)”

VaLoriZanDo o artiSta

Residente em Sabará, a artesã Dirléia Con-ceição Neves Peixoto revela que o feitio das palmas barrocas é uma tradição familiar e que o município é o único a cultivar esse tipo de arte, trazida pelo então Dom João VI na época da colonização. Mas, para ela, o ofício só veio há 15 anos quando aprendeu a técnica em um curso de museus. Sobre o Centro, Dirléia destaca a sua importância: “O CAP veio para valorizar e engrandecer o nos-so trabalho, já que será visitado por pessoas do Brasil e de outros países. O artista popu-lar fi ca isolado no seu canto, sem um lugar para expor as suas obras. Agora muita gente poderá conhecer e dá valor à arte popular”, afi rma. O sentimento de pouco valor pode ser sentido na fala da artesã, que, durante a en-

Sala Arte de Morar

Da artista Dirléia Peixoto, as palmas barrocas simbolizam sucesso, riqueza e prosperidade

Sala Grandes Mestres  

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trevista disse: “fiquei muito surpresa com a visita do Léo Bahia, que deu um valor tão grande ao meu trabalho”, acrescenta.

Para o superintendente da Superinten-dência de Museu e Artes Visuais (Suma-se), Léo Bahia, pela primeira vez estará reunido, num mesmo lugar, toda a ma-nifestação popular da arte mineira. De cidades como Araxá, Jequitinhonha, Ca-choeira do Brumado e Ouro Preto, e dos principais mestres em cada um de seus ofícios. “O museu vem para valorizar a produção feita em Minas Gerais, além do reconhecimento, por parte do estado, ao trabalho da nossa gente. Falo tam-bém da questão econômica, um lugar em que as pessoas possam reconhecer a importância das mais diversas formas de manifestação artística e também em consumir a arte feita aqui”, conclui.

eXPoSiÇÃo temPorÁria

O acervo total do Centro de Arte Popular (Cemig) tem cerca de 800 peças, grande parte de-las pertencente ao estado, mas também oriundas de emprésti-mo, através de comodato, de acervo de colecionadores priva-dos e de outras instituições mu-seais. Noemisa, GTO, Artur Pe-reira, Maria Lira Marques, Dona Isabel, Dirléia Conceição Neves Peixoto, Ulisses Pereira, Loren-zatto e Dona Tonica estão entre os artistas que têm seus traba-lhos expostos no novo museu do Circuito.

Local: Rua Gonçalves Dias, nº 1608 -

Funcionários – BH

Horários: terças, quartas e sextas-feiras,

das 10h às 19h. Na quinta-feira funciona

das 12h às 21h e, aos sábados e domingos,

das 12h às 19h.

entrada gratuita!

inFo

Sala Arte de Morar

Léo Bahia: Num mesmo lugar, toda a manifestação popular da arte mineira

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PaníVoroS

O tradicional pãozinho de sal é apenas uma opção entre as 200 variedades disponíveis

Sua história profissional começa na Europa, com passagens pela Alemanha, Itália, Bél-gica e Ilha de Réunion, em Madagascar. Ao todo, foram 11 anos de trabalhos dedi-cados à entidade de ensino Companheiros do Dever (em francês, Compagnons du

Devoir). Porém, no ano de 2005 o especialista em panificação, Nicolas Zabukovec, deixou Paris, a terra natal, a convite do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG) para atuar em um projeto de qualificação para trabalhadores do setor de panificação desen-volvido pela instituição. Para trás ficou o projeto de abrir uma padaria.

Por Helenna Dias Fotos Daniel Mansur

ESPECIALIDADE DA CASAPÃO

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Já radicado no Brasil, o sonho ganhou forma exatamente há oito meses, quando abriu o charmoso ateliê Panívoros (que significa, aquele que se alimenta de pão). Nicolas queria fazer um projeto diferente, foi então quando criou o conceito de uma padaria franco-brasileira. “Como parte do processo da produção uso as técnicas francesas, porém com matérias-primas brasileiras como farinhas de trigo orgâ-nicas e sem aditivos químicos”, explica. Na prática são os chamados pães orgâ-nicos, feitos com cereais cultivados sem agrotóxicos. Já os produtos sem aditivos não levam conservantes, oxidantes e co-rantes, diferentemente da indústria da pa-nificação. Soma-se a isso a técnica, que é toda artesanal e pode ser acompanhada de perto pelo cliente. Isso porque a produ-ção fica toda à vista.

Pão italiano decorativo

Chocolatine, feito com a mesma massa do croissant

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O início, conta Nicolas, foi muito difícil porque os consumidores consideravam os pães muito duros e pesados. E é cla-ro, as opiniões mudaram com o tempo: “antes não gostavam, agora viraram pa-nívoros”. A variedade também impres-siona, o cardápio inclui mais de 200 va-riedades de pães. Por dia, o consumidor pode fi car à vontade para fazer a sua escolha entre as 30 qualidades ofere-cidas. Entre as criações próprias estão os pães mestiço (parmesão com ervas), baguete indiana (com curry e damasco seco), Maria Bonita (com polvilho aze-do) e o Panívoros. E, entre os mais ven-didos, a baguete francesa, o brioche, o croissant e o pão de queijo. Algumas receitas, segundo o padeiro, foram adaptadas ao gosto dos brasileiros.

Em pouco tempo e apesar da resistên-cia ao novo, o ateliê já tem uma clien-tela cativa. Instalada no bairro Vila da Serra em Nova Lima (próximo do trevo da Seis Pistas), a loja está no caminho dos condomínios e em uma área co-mercial. “Meus clientes são moradores dos condomínios e aqueles que traba-lham nas empresas próximas. Tenho também consumidores muito simples, percebo nesse público um paladar mais apurado do que os ditos “sofi s-ticados”. Acredito que o gosto não é uma questão de renda e sim de educa-ção alimentar, valores que os pais pas-sam para os fi lhos”, fi naliza.

Local: Rua Ministro Orozimbo Nonato,

nº 215 - loja 12, Vila da Serra - Nova Lima

Horários: segunda à sexta-feira, das 7h

às 21h; sábado, das 8h às 21h.

site: www.panivoros.com.br

inFo

Colomba Pascal leva raspas de limão, suco natural de laranja, uvas passas e vinho tinto

Toda a produção é artesanal e à vista do cliente

olho no esporte.olho na band.

Nem miNeirão,Nem iNdepeNdêNcia.

A novA cAsA dofutebol mineiro é Aqui.

assista ao Golasô. Um programa de esportes como você nunca viu.Letícia Renna, Éder Aleixo, Mário Brito e Tino Gomes.De segunda a sexta, das 12h30 às 13h15.

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57olho no esporte.

olho na band.

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“Uma coisa nova”, assim anunciaram John Coltrane e Ornette Coleman, rejeitando a lógica da harmonia ocidental em contraponto a um jazz liberado com tons livres, nova concepção rítmica e uma aproximação

com a música produzida na Índia e na África. Na métrica mais aberta e menos tonal, essa revolução buscava apoiar as lutas do movimento negro e a causa de Martin Luther King e Malcom X, entre outros. Na Europa não foi diferente, as buscas objetivavam outras inferências, estas ligadas ao folclore e à musica contemporânea. Tudo em nome de uma criatividade que permaneceu ativa por mais de 20 anos e pode aproximar o jazz de outros tantos estilos musicais, prin-cipalmente o rock.

JaZZmin

FREE jAZZPor Leo Soltz e Nik Payton

O QUE É ISSO?Em nossa saga, um pouco da historia do gênero que influenciou e continua influenciando outras tantas manifestações musicais

Miles Davis

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E Miles Davis foi ainda mais longe combinando o improviso do jazz, o ritmo do rock com os ins-trumentos eletrônicos – nascia o Jazz Rock. De lá pra cá não paramos com as experimentações. Ritmos africanos, asiáticos, indianos, folclore eu-ropeu e até mesmo com o rap, o gênero flertou. Livre de amarras e barreiras, o estilo Free Jazz avançou e continua a retratar um grande con-tingente de músicos que se apoia nas lições de Charlie Mingus, Coltrane, Francois Jeanneaux, Miles Davis, Egberto Gismonti e tantos outros desbravadores do conservadorismo.

Se é difícil decifrar essa “coisa nova” e colocar tudo em um único caldeirão, para os puristas, os outros tantos veneram os baluartes do estilo Free. O que importa é que o jazz continua livre, não morreu. E creio, terá vida eterna. O motivo: como uma fênix, ele se renova.

O QUE É ISSO?E para se deleitar com um pouco dessa nova música, se-lecionamos alguns temas de nossa preferência. Confira:

Anthony Braxton http://www.youtube.com/watch?v=0o0AYFRFX7g

Albert Ayler (http://www.youtube.com/watch?v=2HShu-cIDwg)

Cecil Taylor (http://www.youtube.com/watch?v=cP5L8tjnB6w

Free Jazz - Ornette ColemanAscension - John ColtraneFanfare For The Warriors - The Art Ensemble of ChicagoKarma - Pharaoh SandersThe Ear of the Behearer - Dewey Redman.

DiCa

Egberto Gismonti Charlie Mingus

François JeanneruaxJohn Coltrane

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NOvA ChANCEPor Viviana de Oliveira

AO CHAMPANHEFrente ao declínio de valores éticos vinculados à produção da bebida, a sommelier aponta uma solução: o importante fenômeno das novas vanguardas

VinHoS

Na região de Champagne, 80% dos vinhos fabricados são de cooperativas e grandes maisons comerciais. Basta sondar os rótulos para entender a estatística. A maioria desses empreendimentos compra suas uvas de um

número ilimitado de viticultores, executando a prensagem em vários lugares, o que acaba prejudicando a qualidade da bebida. E mais: Champagne tem hoje o maior problema da França com desperdícios, superprodução e corrosão de terra.

A solução para os champenois não é tão fácil. A falta de iniciativa da região em adotar um projeto mais sustentável e em menor escala contribui para um ciclo

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vinhos autênticos e menos desperdícios com garrafas ao longo da produção.

Os personagens da Maison Drap-pier possuem um caráter ético em falta na região. Seus investimentos, que poderiam ser revertidos em pu-blicidade, se desdobram em tempo e dedicação aos vinhedos, à famí-lia e aos clientes, muitos deles fiéis à Drappier, como o lendário general De Gaulle. Com outras casas seguin-do os mesmos passos, tudo indica que a atual decadência será paula-tinamente substituída pela visão de sustentabilidade da vanguarda, que sonha com um champanhe artesa-nal, modesto, de qualidade superior e menos suscetível aos ventos seduto-res e efêmeros da marca, da moda e do marketing.

vicioso de produção, consumo e supre-macia das grandes marcas. Estas, por sua vez, preferem ignorar a situação e continuam a jazer silenciosamente no lucro.

Mas crises são também oportunidades. De fato, existem produtores conscien-tes da necessidade de mudança, dando atenção especial a cada etapa da pro-dução, desde a mão de obra emprega-da até o número de garrafas fabricadas. É o caso da Maison Drappier, que des-de 1808 elabora um champanhe intran-sigente oriundo de seus 40 hectares de vinhedos ao sul da região.

Longe da badalação que impulsiona as grandes casas, André Drappier e seu filho Michel, representando a oitava e nona geração de champagnólogos da

família, optam por um vinho sem artifí-cios. Uma distinção da família é o seu amor imoderado pela uva difficile – a Pinot Noir – introduzida pelo avô de Mi-chel nos anos 30. Igualmente notável é o cultivo das varietais Arbane, Pinot Blanc e Petit Meslier, “esquecidas” de-pois da tomada imperialista das castas tradicionais sobre as selvagens.

Nos vinhedos, a filosofia é de laisez-fai-re, buscando a não intervenção e privi-legiando pequenas produções. O uso restrito de conservantes confere maior palatividade ao vinho, e o resultado é uma bebida que expressa de forma ho-nesta o seu terroir. Incrivelmente, essa é a única maison do mundo a realizar a dupla fermentação do espumante na garrafa original, um processo mais complexo e delicado, mas que resulta em

Garrafas em processo de fermentação

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eSPorte

Quem disse que salto alto não combina com andar de bike? Seja qual for o olhar sobre a cena, as meninas do grupo Pedal de Salto Alto mostram que é perfeita-mente possível sair por aí pedalando. E de salto alto! O nome é uma alusão ao

universo feminino, mas as praticantes não precisam estar necessariamente com sapa-tos no modelo Luis XV. E sim no estilo cycle chic, ‘toda bonitinha’.

A ideia de criar o grupo, que é formado por oito mulheres, é explicada por Marcela Abreu, uma das fundadoras. “Começamos a tratar do assunto por meio de e-mails e notamos um interesse muito grande dos participantes das nossas listas de amigos. A partir daí criamos o blog que leva o mesmo nome. Para nossa surpresa, somente no primeiro dia foram registrados quase mil acessos”.

E DE SALTO ALTOPEDALANDONo estilo cycle chic, elas enfeitam suas ‘magrelas’ e passeiam pelas ciclovias de Beagá

Por Helenna Dias Fotos Bruno Senna e Fred Muzzi

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Para o segundo passo, as amigas coloca-ram a mão na massa - ou melhor, os pés nos pedais - e fizeram o primeiro passeio em no-vembro de 2010. O que elas não contavam era fazer o percurso debaixo de muita chu-va. Mas tudo bem, afinal, em dia de estreia era preciso começar de ‘salto alto’. Ao todo, seis eventos já foram realizados e cada cir-cuito é pensado para iniciantes e pessoas de todas as idades: em lugares mais planos, com trajetos curtos e leves, sempre consi-derando o grau de dificuldade dos integran-tes. “O projeto não é para atletas ciclistas, nossa proposta é incentivar o uso das bi-cicletas pelo público feminino, seja como meio de transporte ou pelo simples prazer de pedalar. Enfim, trazer essa cultura para a cidade”, diz Marcela.

A ciclista foi de salto alto, literalmente

Crianças também participam da brincadeira

Primeiro passeio feito debaixo de muita chuva

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Independentemente do objetivo de cada um, a falta e a utilização inadequada das ciclovias são fatores que desestimulam a utilização das bikes. “As pistas são usadas para caminhadas e até mesmo como pontos de estacionamento. Os moto-ristas também precisam respeitar mais os ciclistas. É uma questão de educação”.

O próximo passeio está agendado para o dia 12 de maio (sábado, véspera do Dia das Mães) e, por questão de segurança o trajeto é informado apenas na data. O ponto de encontro é na Praça da Liberdade. E, antes que alguém diga que é o clube da Luluzinha e longe de qualquer preconceito, “os homens podem até parti-cipar, mas vão lá atrás (risos)”. Se precisa ir de salto alto e ‘toda bonitinha’? Não, a instrução é ir da maneira mais confortável. E dá lhe pedaladas!

Marcela Abreu, umas das fundadoras do grupoAs meninas enfeitam suas “magrelas”

inFo

www.pedaldesaltoalto.com.br

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CASAMENTOS

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arteS PLÁStiCaS

Como diz o poema do escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade: “Os ca-cos da vida, colados, formam uma estranha xícara. Sem uso, Ela nos espia do aparador”. E, tal qual o seu ofício, os versos contextualizam a escolha da artista

plástica Nicia Braga ao trocar a capital mineira pela tranquila Tiradentes – cidade onde se respira arte, cultura, cinema e tantas outras manifestações culturais. A decisão foi pensada sob os mais variados aspectos, feito isso a designer chegou à conclusão de que sua “missão” por aqui já estava cumprida. “Vários fatores me levaram a tomar essa atitude, entre eles: uma melhor qualidade vida; os altos custos com a manutenção do ateliê; e também porque acreditava que já havia dado a minha contribuição e que na-quele momento deveria pensar mais em mim”, revela. Nicia conta que, com a mudança, pode se dedicar mais ao próprio trabalho e à pesquisa de novos materiais.

CURvAS E FORMAS

“TRABALhANDO O BARRO, MODELO IDEIAS E CRIO FORMAS”

Fotos Eugênio Sávio

SINUOSAS

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www.niciabragaceramica.com

inFo

Quanto às características de sua arte, as montanhas se torna-ram o limite do seu olhar durante muitos anos. No princípio, si-nuosas ainda originais e intactas, depois rasgadas, modificadas pela mão do homem com a extração e a construção subindo a serra. “Suas curvas ficaram muito fortes na minha lembrança e, quando defini a minha linha de utilitários trouxe, por meio das bordas rasgadas, esse horizonte irregular outrora mágico. Tra-balhando o barro, modelo ideias e crio formas”, explica.

A modelagem manual, o acabamento, o lento processo de se-cagem e queima particularizam cada trabalho da artista. Mate-riais reciclados, rejeitos minerais, cinza de madeira e pigmentos naturais, dão às suas massas características ao mesmo tempo pessoais e regionais. Os brancos, os crus e as cores emergem de formas irrepetidas e nada convencionais, num perpétuo ges-to do criar. O acabamento irregular, uma borda que não é corta-da e um acabamento despojado, porém sofisticado, são marcas que identificam as peças da designer. O formato irregular, pode--se dizer, é um contraponto com o jeito de ser da ceramista que se declara “uma pessoa muito organizada”.

Quadros em porcelana

Artista Nicia Braga

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Linha decorativa

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71Utilitários em porcelana

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VeíCULoS

O novo modelo Azera 2012, na versão 2.0, promete revolucionar o mercado brasileiro de automóveis. O sexto veículo a adotar o design de “Escultu-ra Fluída”, assinatura de estilo da marca, representa uma interpretação

moderna do tradicional segmento de sedãs grandes, utilizando um trem de força avançado, design emocionante e equipamentos de luxo, oferecidos com a pro-posta de valor tradicional da Hyundai.

Inspirado na mecânica aeronáutica, o exterior do Azera é longo, leve e baixo. A exclusiva linha de cintura ondulada permitiu criar uma linha de teto longa e es-guia, impressão reforçada pela terceira janela lateral e as lanternas traseiras en-volventes em LEDs. O perfil lateral inclui linhas fluídas. A dianteira conta com uma imponente grade cromada e faróis HID, com detalhamento minucioso, e rodas multi-raiadas de 18 polegadas.

NOvO hyUNDAIFotos Divulgação Hyundai

AZERAInspirado na mecânica aeronáutica, o veículo apresenta design de “Escultura Fluída” e tecnologia de segurança avançada

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interior aConCHeGante O veículo oferece um espaçoso habitá-culo, com mais de 1140 mm de espaço para as pernas e 1010 mm de espaço para a cabeça para os passageiros da frente; teto panorâmico (versão top), que permite entrar mais luz natural no am-biente e os insertos internos decorativos em 3D Carbon (fibra de carbono tridi-mensional); espelho eletrocrômico auto--escurecido com HomeLink e persiana traseira motorizada na versão top. As persianas laterais podem ser recolhidas de forma invisível quando fora de uso e não são oferecidas em nenhum outro automóvel do segmento. A forração dos bancos, em couro, é de série. O banco do motorista, com dez regulagens elétricas e o do passageiro da frente, com oito, são equipamentos de série. O assento do motorista tem uma extensão acolchoada (versão top) e sistema de memória integrada para o posicionamento do banco, volante e espelhos retrovisores externos. Os con-troles de climatização e da temperatura dos assentos garantem total conforto aos ocupantes do carro.

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motor LamBDa 3.0 mPi Equipado com o novo motor Lambda II 3.0 l DOHC V6, 24 válvulas, MPI, que está em sua segunda geração, foi cons-truído totalmente em alumínio. Possui quatro válvulas por cilindro; jatos de resfriamento para os pistões; corrente roletada; revestimento do sulco do anel superior com Níquel-Cromo por depo-sição física de vapor (Physical Vapor Deposition - PVD); e válvulas com du-pla variação contínua de abertura (Dual Continuously Variable Valve Timing - D--CVVT), para uma distribuição mais ampla de potência. Um sistema de ad-missão variável de três estágios amplia ainda mais a curva de potência para melhorar a aceleração do veículo e seu desempenho nas ultrapassagens. A corrente foi redesenhada e é mais silenciosa, exigindo menos manuten-ção do que a versão anterior. A ado-ção de resfriamento dos pistões por meio de jatos de óleo melhora a lu-brificação das paredes dos cilindros, reduz a fricção e o calor, melhorando o consumo de combustível. tranSmiSSÃo O motor é acoplado à transmissão au-tomática Hyundai de seis marchas com controle manual SHIFTRONIC. Assim, proporciona trocas suaves e um amplo campo de variação que se adapta de forma ideal às características do motor.

O sistema propulsor tem um modo econômico ativo (Active Eco Mode) de funcionamento, que modifi ca o geren-ciamento do motor e da transmissão para melhorar a economia de combus-tível, o que resulta numa redução de consumo de mais de 5% em condições de utilização real. Com um conversor de torque ultra-plano, a nova transmis-são de seis marchas tem dimensões extremamente compactas e é muito leve. O diferencial com quatro pinhões aumenta a durabilidade, enquanto vál-vulas solenóides garantem trocas pre-cisas por toda a vida útil do veículo.

aeroDinÂmiCa Amplos testes em túnel de vento aero--acústico resultaram na redução da tur-bulência do ar e do arrasto aerodinâ-mico, acima e abaixo da carroceria do Azera. O menor arrasto aerodinâmico leva à melhoria da efi ciência no con-sumo de combustível. É equipado com suspensão dianteira tipo MacPherson, molas helicoidais e uma barra estabi-lizadora dianteira com 24 mm de diâ-metro. A sofi sticada suspensão tra-seira Multi-Link com braços múltiplos garante uma geometria precisa, para uma rodagem superior e dirigibilidade efi ciente e empolgante. A capacidade

das avançadas suspensões dianteira e traseira é maximizada pelo uso de amortecedores Sachs com amplitude seletiva (ASD), que permitem a ma-nutenção do máximo de flexibilida-de nos menores deslocamentos dos amortecedores.

ConForto

O Azera vem equipado com uma ampla lista de itens de série que proporciona aos ocupantes mais conforto e como-didade, como ar-condicionado digital Dual Zone, piloto automático, compu-tador de bordo com tela LCD (hodô-metro parcial) A e B, consumo instan-

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tâneo, autonomia e velocidade, volante revestido em couro com aquecimento, banco do condutor e passageiro com regulagens de altura e profundidade, faróis de neblina, além de sensores de estacionamento nos parachoques dian-teiros e traseiros. teCnoLoGia De SeGUranÇa aVanÇaDa A versão top de linha do Azera possui Controle Eletrônico de Estabilidade (ESP), esse sistema trabalha para con-trolar dois efeitos. O primeiro ocorre quando o motorista acelera numa su-

geração. O conjunto inclui quatro dis-cos de freios (12,6 polegadas na frente e 11,2 polegadas na traseira) e siste-ma antibloqueio das rodas (ABS), com Brake Assist (versão top), que garante o máximo de força quando uma frenagem de pânico é detectada, e distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD), para ajustar automaticamente a força dirigida aos eixos dianteiro e traseiro, de acordo com as condições de carga do veículo. Completam o pacote, dis-positivos de segurança passiva, incluin-do sistema de fi xação para assentos de crianças (LATCH) e cintos de três pon-tos para todos os passageiros.

perfície com aderência diferente em cada lado do carro e o veículo tende a desviar numa direção. O ESP também detecta essa condição e controla o veículo através da atuação do ABS, e compensa o desvio e automaticamente aplicando 8 Nm de força contra-ester-çante. O sistema reage da mesma for-ma durante trocas de faixa de rodagem súbitas ou curvas rápidas.

Todas as versões contam com airbags frontais, laterais na frente, cortinas de janela dianteiras e traseiras e prote-ção para os joelhos do motorista, e um avançado sistema de freios de última

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DiVinÓPoLiS em Cena

Fotos Divulgação / Luiz Fotógrafo / Nando Oliveira

NOMEADO

No último encontro empresarial em Divinópolis, realizado na Fiemg Regional, participaram presidentes de sindicatos e asso-ciações comerciais da região. A secretária do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck, ouviu depoi-mentos sobre os principais problemas dos setores produtivos do Centro-Oeste. Werneck classificou as reivindicações como “solucionáveis” dentro da estrutura administrativa do estado, que inclui o Instituto Desenvolvimento Integrado (INDI), Cemig e BDMG. Vários temas foram discutidos, como lojista para o varejo, infraestrutura para os setores de confecções e calçados, além do Porto Seco de Divinópolis. Na ocasião, Dorothea nomeou Afon-so Gonzaga como principal interlocutor entre a Secretaria e os diferentes setores produtivos da região Centro-Oeste. Segundo a secretária, “a parceria entre estado e municípios é fundamen-tal para identificar as principais características de cada região e promover a vinda de novas empresas ou a expansão daquelas já instaladas em Minas”.O presidente regional da Fiemg, Afonso Gonzaga, e a secretária do Desen-volvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck

GIOvANI

moDa DiVinoPoLitana

O FashionMix, promoção do Sindicato da Indústria do Vestuário de Divinópolis (SINVED) é o portal de entrada do polo de moda de Divinópolis, sendo considerado o maior no segmento em Minas Gerais. O evento foi a combinação de feira, desfiles, e palestras em torno de uma grande mesa de negociação entre confeccionistas e compradores: lojistas, representantes, sacoleiras, corretores e guias, além de fornecedores, designers, estilistas e profissionais da área, o que atraiu a atenção de editores de moda, jornalistas e blogueiras de todo país. O encontro foi um sucesso e para o mês de agosto já está confirmado o lançamento de verão.

LIMA

reCiCLaGem Visando transformar a preocupação com o meio ambiente em uma grande campanha de conscientização, com foco no público infantil, o Shopping Pátio Divinópolis em parceria com a TV Integração e a Indústria de Laticínios Karinho, apoiou a realização do projeto Criança Consciente. A campanha foi um grande sucesso, um dos objetivos é ensinar as crianças sobre a importância da reciclagem. inaUGUra Agora sim, foi inaugurado o novo espaço em Divinópolis no quesito gastronomia, entretenimento e lazer - tudo em um só

ambiente. O Deck Beer é o novo cartão postal da cidade, a iluminação ficou um show. Tudo isso na esquina mais antiga da cidade quando o assunto é badalação. Bonito e charmoso, todos que passam próximo a Savassinha ficam impressionados. Agora é esperar e conferir o que irá acontecer nos próximos dias. ComemoroU

Cínthia Saliba Nogueira brindou com amigas seu aniversário. Com detalhes finos, ela preparou o menu e recebeu algumas convidadas em seu apartamento. O marido Guilherme estava em Miami e tão logo retornou providen-ciou a comemoração a dois, é claro.

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Eliane Paulinelli (ao centro) apresenta novo cardápio do Buffet Paulinelli em noite de degus-tação e harmonização de vinhos Dayane e Daniel Demattos prestigiam evento de carros

Marcos Machado com Gustavo Bicalho e o empresário Herwig GanglMariana Jardim (1ª da direita) com as amigas na inauguração do Anel Auto Shopping em Divinópolis

O casal Vítor e Vera Gontijo, cercado pela família, inaugura mais um empreendimento em Divinópolis

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Rádio Minas, desde 1946, crescendo com Divinópolis.Parabéns a nossa cidade pelos 100 anos de história.

Uma homenagem do maior grupo de comunicação da região, Sistema MPA.

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Rádio Minas, desde 1946, crescendo com Divinópolis.Parabéns a nossa cidade pelos 100 anos de história.

Uma homenagem do maior grupo de comunicação da região, Sistema MPA.

Recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu por unanimidade que as empresas podem realizar consultas no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), no Serasa, em órgãos policiais e do Poder Judiciário antes de contra-

tar candidatos a uma vaga de emprego. Referida prática não é fator de discrimina-ção, e sim critério de seleção de pessoal que leva em conta a conduta individual e, se justifi cada, em decorrência do cargo a ser ocupado.

A propósito, para participar de um processo seletivo junto aos órgãos públicos, mediante concurso, também há rigorosa exigência na contratação dos candidatos. Além do conhecimento técnico específi co, exigem inúmeros comprovantes de boa conduta e reputação.

Bem da verdade, são públicos os cadastros de pesquisas em questão e podem ser analisados por qualquer pessoa e empresa. O acesso é irrestrito e não se pode admitir que tal conduta viola a intimidade, a vida privada, a honra e a ima-gem das pessoas.

Não há proibição legal à existência de serviços de proteção ao crédito, de regis-tros policiais e judiciais. Muito menos à vedação de qualquer interessado pes-quisar esses dados. Não há como impedir ao empregador, o acesso aos cadas-tros públicos como mais um método de melhor selecionar pretendentes às suas vagas de emprego.

Não restam dúvidas quanto à legalidade da consulta dos antecedentes de concor-rentes a uma vaga de emprego, pelos empregadores, com o fi m de garantir que está fazendo a escolha certa. É direito do empresário de eleger o candidato que possui melhor qualidade técnica ao cargo a ser ocupado e cuja conduta pessoal não se desvia da normalidade.

SERASA E SPCÉ LÍCITA A CONSULTA

Por Guilherme Mangia Cobra

“REFERIDA PRÁTICA NÃO É FATOR DE DISCRIMINAÇÃO, E SIM CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE PESSOAL qUE LEvA EM CONTA A CONDUTA INDIvIDUAL (...)”

Empresas podem fazer consultas aos órgãos antes de contratar candidato a uma vaga de emprego

artiGo

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“Quando a gente anda, a lua vua”. Atrás dessa frase, existem muitas outras que en-chem o mundo de poesia, pelo menos o meu. O autor não é conhecido, ainda. Mas, há quatro anos, é sem sombras de dúvidas o meu preferido. E essa frase, em espe-

cial, foi dita do alto do 1,53 m do meu colo de mãe, numa noite de lua muito cheia, enquanto eu o carregava da garagem para a casa, pensando só em dormir para esquecer um dia longo de trabalho. Sinceramente, não precisei do sono para esquecer, nem para lembrar do quanto esse pequeno autor, que acaba de completar quatro anos, me faz lembrar, todos os dias, que só tenho motivos para ser feliz.

Outro dia ele me perguntou se eu ainda estava com raiva de um episódio que tinha acontecido no dia anterior. Eu respondi, secamente, que não. Então ele me perguntou: “por que sua cara tá fechada? Ela tem que fi car ‘abrida’”. Uma constatação cheia de razão. Por que motivo eu teria que fi car de cara fechada por algo que já estava resolvido? Vamos todo mundo manter nossas caras ‘abridas’.

Jamais me esquecerei de um dia triste, ano passado, em que eu segurava minhas lágrimas, enquanto o fazia dormir. Achei que ele não percebia minha tristeza. Mas não só percebeu, como teve a sensibilidade de me fazer sorrir. “Mãe, você sabe por que a manga cai do pé? Sem enten-der nada, eu respondi que não. Porque não tem escada para ela descer”.

Outro dia, saindo de um exame de radiografi a da face – que para convencê-lo a fazer eu disse que era uma foto – ele me pediu para ver. E tamanho foi o susto, que veio seguido de um choro: “Mãe, mas eu não sou assim”, disse, olhando a imagem de esqueleto. Morri de rir, o que o inco-modou. “Isso não tem graça nenhuma”.

Mas para mim tem. Tem graça demais quando ele diz que não pode guardar os brinquedos por-que o “cérebro tá pesado”. Ou quando me deixa beber do suco dele, desde que eu não babe. Meu mundo tem muito mais graça. E no meio de várias dúvidas da maternidade, uma certeza: é toda essa graça que faz minha coragem ser infi nitamente maior do que meus medos.

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